milho, resistencia adquirida é muito bom ver quanto há de interçao enterre o meio em que vivemos e o quençao consideramos c omo coerrente no mundo em que mais publicamos
Este documento descreve um estudo sobre o controle biológico do fungo patogênico Fusarium oxysporum na planta de feijão usando isolados do fungo Trichoderma roningil. O estudo será realizado em três condições: laboratório, estufa e campo, para analisar o efeito antagônico de Trichoderma roningil contra Fusarium oxysporum e suas variações sob diferentes condições.
Este documento resume um estudo que avaliou a reação de sete cultivares de soja recomendadas para Mato Grosso ao nematóide Meloidogyne javanica. Todas as cultivares foram suscetíveis, porém Conquista, Curió, Tucano, Paiaguás e EMBRAPA 20 mostraram menor reprodução do nematóide e número de ovos por grama de raiz. Essas cultivares podem ser preferidas para áreas infestadas.
O documento discute os riscos à saúde humana associados ao consumo de alimentos transgênicos. Aponta que as modificações genéticas podem levar a características inesperadas como proteínas alergênicas ou toxinas, e aumentar toxinas naturais em plantas, causando doenças ou novas alergias. Também levanta preocupações sobre a resistência a antibióticos e a redução de valores nutricionais em alimentos geneticamente modificados.
1) O estudo analisou 837 amostras de leite humano ordenhado e identificou coliformes em 71 amostras (8,48%), sendo as espécies mais comuns Enterobacter cloacae e Klebsiella pneumoniae.
2) A maioria das cepas de coliformes isoladas (95,8%) eram resistentes à ampicilina e muitas também apresentavam resistência a outros antibióticos testados.
3) A presença de coliformes no leite humano ordenhado indica contaminação e pode reduzir os fat
O documento discute os riscos dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) para a saúde humana e meio ambiente. Aponta que OGMs podem contaminar a cadeia alimentar humana e causar alergias e problemas de saúde. Também destaca os impactos ambientais como diminuição da biodiversidade e surgimento de superpragas resistentes a agrotóxicos.
Este estudo avaliou a resistência antimicrobiana de cepas de Listeria monocytogenes isoladas de carnes bovinas moídas. Todas as 6 cepas testadas foram resistentes a vários antimicrobianos, incluindo ampicilina que é indicada para tratamento de listeriose. A maioria das cepas também foi resistente à rifampicina, outro fármaco usado no tratamento. Isso representa um problema para a saúde pública, especialmente para grupos de risco da listeriose.
Este documento discute os alimentos transgênicos, incluindo: 1) O que são alimentos transgênicos e como são criados; 2) Aspectos positivos como aumento na produção e resistência, e negativos como riscos à saúde e meio ambiente; 3) Como a engenharia genética é aplicada aos alimentos. A conclusão é que mais pesquisas são necessárias para entender totalmente os impactos dos alimentos transgênicos.
Este documento descreve um estudo sobre o controle biológico do fungo patogênico Fusarium oxysporum na planta de feijão usando isolados do fungo Trichoderma roningil. O estudo será realizado em três condições: laboratório, estufa e campo, para analisar o efeito antagônico de Trichoderma roningil contra Fusarium oxysporum e suas variações sob diferentes condições.
Este documento resume um estudo que avaliou a reação de sete cultivares de soja recomendadas para Mato Grosso ao nematóide Meloidogyne javanica. Todas as cultivares foram suscetíveis, porém Conquista, Curió, Tucano, Paiaguás e EMBRAPA 20 mostraram menor reprodução do nematóide e número de ovos por grama de raiz. Essas cultivares podem ser preferidas para áreas infestadas.
O documento discute os riscos à saúde humana associados ao consumo de alimentos transgênicos. Aponta que as modificações genéticas podem levar a características inesperadas como proteínas alergênicas ou toxinas, e aumentar toxinas naturais em plantas, causando doenças ou novas alergias. Também levanta preocupações sobre a resistência a antibióticos e a redução de valores nutricionais em alimentos geneticamente modificados.
1) O estudo analisou 837 amostras de leite humano ordenhado e identificou coliformes em 71 amostras (8,48%), sendo as espécies mais comuns Enterobacter cloacae e Klebsiella pneumoniae.
2) A maioria das cepas de coliformes isoladas (95,8%) eram resistentes à ampicilina e muitas também apresentavam resistência a outros antibióticos testados.
3) A presença de coliformes no leite humano ordenhado indica contaminação e pode reduzir os fat
O documento discute os riscos dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) para a saúde humana e meio ambiente. Aponta que OGMs podem contaminar a cadeia alimentar humana e causar alergias e problemas de saúde. Também destaca os impactos ambientais como diminuição da biodiversidade e surgimento de superpragas resistentes a agrotóxicos.
Este estudo avaliou a resistência antimicrobiana de cepas de Listeria monocytogenes isoladas de carnes bovinas moídas. Todas as 6 cepas testadas foram resistentes a vários antimicrobianos, incluindo ampicilina que é indicada para tratamento de listeriose. A maioria das cepas também foi resistente à rifampicina, outro fármaco usado no tratamento. Isso representa um problema para a saúde pública, especialmente para grupos de risco da listeriose.
Este documento discute os alimentos transgênicos, incluindo: 1) O que são alimentos transgênicos e como são criados; 2) Aspectos positivos como aumento na produção e resistência, e negativos como riscos à saúde e meio ambiente; 3) Como a engenharia genética é aplicada aos alimentos. A conclusão é que mais pesquisas são necessárias para entender totalmente os impactos dos alimentos transgênicos.
O documento discute alimentos transgênicos, explicando que são organismos geneticamente modificados que possuem genes transferidos de outras espécies. Detalha como a engenharia genética permite introduzir genes de diferentes organismos em plantas e animais. Também aborda os riscos e benefícios potenciais destes alimentos e como a biossegurança é avaliada no Brasil.
Trabalho apresentado ao Professor Manoel Araújo na disciplina de Bioética no Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli, da Universidade do Vale do Sapucaí.
Acadêmicos: Cibele Almeida, Claudiane Pedro, Conceição Á. B. Nascimento, Michael Souza.
O documento discute a evolução histórica da tecnologia de alimentos, desde a pasteurização do leite na década de 1870 até as plantas geneticamente modificadas nos anos 1990. Também aborda os primeiros organismos transgênicos construídos e a distinção entre organismos geneticamente modificados e transgênicos.
O documento discute os alimentos transgénicos ou organismos geneticamente modificados. Apresenta os riscos potenciais dos OGMs, incluindo contaminação genética, aumento da resistência a antibióticos, poluição ambiental e extinção de espécies. Também discute as vantagens alegadas dos OGMs, como aumentar a produção de alimentos a baixo custo e combater a fome mundial. No entanto, conclui que é necessário informar o público sobre os potenciais riscos ambientais e à saúde humana dos
Este documento discute alimentos transgénicos, definindo-os como organismos geneticamente modificados através da introdução de genes de outras espécies. Apresenta aspectos positivos como aumento da produção de alimentos, mas também negativos como riscos à saúde humana e ao meio ambiente devido aos efeitos a longo prazo ainda desconhecidos. A pesquisa mostra que a maioria dos portugueses tem conhecimento vago sobre o tema e acredita ser importante uma legislação sobre esses alimentos.
Controle Alternativo na Patologia de SementesDavid Vitor
O documento discute controles alternativos para patógenos associados a sementes, incluindo controles preventivos, biológicos e físicos. Aborda patógenos como fungos, bactérias, vírus e nematoides, além de danos causados e medidas para reduzir a disseminação de doenças.
1) A engenharia genética envolve a manipulação de genes entre organismos diferentes para criar novas combinações.
2) Alimentos transgênicos são geneticamente modificados, com propriedades de bactérias introduzidas em plantas.
3) Há riscos potenciais para a saúde humana e meio ambiente, mas também benefícios como vacinas e melhores cultivos. Uma análise criteriosa dos fatores é necessária.
Este documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs), focando no algodão transgênico. Explica como os OGMs são criados através da engenharia genética, listando vantagens e desvantagens. Discute também questões éticas e religiosas relacionadas. Fornece detalhes sobre a variedade de algodão transgênico "Bollgard", que contém genes que conferem resistência a insetos.
Artropodes capturados em ambiente hospitalar rj,brSid Siqueira
Este estudo analisou a fauna de artrópodes em dois hospitais no Rio de Janeiro, Brasil. Foram coletadas 144 amostras de poeira em seis setores de cada hospital entre outubro de 2000 e março de 2001. No total, foram encontrados 402 artrópodes de 12 ordens, sendo formigas a espécie dominante. A cozinha foi o setor com maior infestação. Apesar de diferenças na quantidade de artrópodes entre os hospitais, as espécies encontradas foram similares, indicando
Avaliação da resistência à murcha-bacteriana em genótipos de tomateMmauricio
Avaliação do banco de germoplasma da universidade, na busca de um genótipo resistente à murcha-bacteriana para ser usado em programas de melhoramento da Embrapa Hortaliças
O documento discute antimicrobianos, especificamente as fluoroquinolonas. Apresenta uma revisão sobre os diferentes tipos de antimicrobianos, incluindo antibióticos naturais e sintéticos. Detalha as gerações de fluoroquinolonas, seus mecanismos de ação, propriedades farmacocinéticas e possíveis efeitos adversos. Enfatiza a importância do uso correto dos antimicrobianos para evitar a resistência bacteriana.
O documento discute alimentos transgênicos, explicando que são alimentos geneticamente modificados em laboratório com genes de diferentes espécies para melhorar qualidade e produção. Apresenta pontos positivos como aumento de produção e resistência, e negativos como impacto ambiental. Também aborda a segurança e rotulagem destes alimentos.
Perfil de extrato de plantas sobre pseudomonas aeruginosa isolado sobr1Amanda Oliveira
Este documento resume um estudo sobre a atividade antimicrobiana de extratos de seis plantas medicinais (aroeira, cajueiro, melão de São Caetano, goiabeira, jabuticabeira e taioba) contra Pseudomonas aeruginosa isoladas de leite bovino. Os extratos de aroeira e cajueiro mostraram alguma atividade, mas nenhum extrato foi tão eficaz quanto o antibiótico amicacina usado como controle positivo. Os resultados sugerem que esses extratos podem não ser efet
O documento discute antibióticos e problemas relacionados a seu uso. Apresenta glossário de termos como agente etiológico, hospedeiro e parasita. Também descreve conceitos como antibiose, amensalismo e relações ecológicas. Aborda ainda resistência bacteriana, mecanismos como conjugação e formas de preveni-la.
Alimentos geneticamente modificados ou Alimentos transgénicossuzana patricia
Este documento discute os alimentos transgénicos, apresentando seus pontos positivos e negativos. Entre os pontos positivos estão o aumento da produção e resistência, mas entre os negativos estão possíveis efeitos à saúde humana e meio ambiente a longo prazo. O documento conclui que esses alimentos foram criados para beneficiar o agronegócio, sem pesquisas suficientes sobre seus impactos.
Este documento descreve um estudo sobre o efeito antagônico de isolados de Trichoderma roningil contra o fungo patogênico Fusarium oxysporum em plantas de feijão sob diferentes condições. O estudo avaliou o crescimento e reprodução de esporos de F. oxysporum quando em contato com isolados de T. roningil em laboratório, estufa e campo para encontrar um controle biológico para esta praga que afeta os agricultores da Colômbia.
Seleção de linhagens de soja da Embrapa para resistência a doenças: histórico...Rural Pecuária
Para compartilhar os resultados do desenvolvimento de cultivares resistentes a doenças, a Embrapa está lançando a publicação Seleção de linhagens de soja da Embrapa para resistência a doenças: histórico de 2008 a 2014. Nesse período, a equipe de fitopatologia da Embrapa Soja participou da geração e do lançamento de 97 cultivares de soja, sendo todas com boa sanidade.
A resistência genética de plantas é um dos principais métodos de controle que se pode dispor contra doenças em culturas agrícolas comerciais, por isso, uma das importantes etapas do desenvolvimento de cultivares. No caso da soja, esse trabalho vem possibilitando que a Embrapa gere cultivares com altos níveis de resistência a diversas doenças, o que melhora o potencial produtivo e diminui o custo de produção com a redução de produtos químicos.
A publicação objetiva disponibilizar informações sobre: algumas doenças, como os testes para resistência a doenças foram realizados pela Embrapa entre 2008 a 2014 e de que forma esses testes têm favorecido o melhoramento de cultivares. "Esperamos que esse documento seja uma fonte de consulta a quem busca informações sobre o papel das doenças dentro de um programa de melhoramento e de como realizar os testes para seleção de plantas resistentes", indica o pesquisador Rafael Soares, um dos autores da publicação.
1) O documento fornece informações sobre monitoramento e manejo de plantas daninhas, pragas e doenças no feijoeiro com o objetivo de produzir feijão de forma mais eficiente e sustentável.
2) É descrito o ciclo fenológico do feijoeiro e os períodos críticos para controle de plantas daninhas e ocorrência de pragas e doenças.
3) São fornecidos detalhes sobre a amostragem dessas pragas, doenças e plantas daninhas em diferentes estágios do
O documento discute alimentos transgênicos, explicando que são organismos geneticamente modificados que possuem genes transferidos de outras espécies. Detalha como a engenharia genética permite introduzir genes de diferentes organismos em plantas e animais. Também aborda os riscos e benefícios potenciais destes alimentos e como a biossegurança é avaliada no Brasil.
Trabalho apresentado ao Professor Manoel Araújo na disciplina de Bioética no Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli, da Universidade do Vale do Sapucaí.
Acadêmicos: Cibele Almeida, Claudiane Pedro, Conceição Á. B. Nascimento, Michael Souza.
O documento discute a evolução histórica da tecnologia de alimentos, desde a pasteurização do leite na década de 1870 até as plantas geneticamente modificadas nos anos 1990. Também aborda os primeiros organismos transgênicos construídos e a distinção entre organismos geneticamente modificados e transgênicos.
O documento discute os alimentos transgénicos ou organismos geneticamente modificados. Apresenta os riscos potenciais dos OGMs, incluindo contaminação genética, aumento da resistência a antibióticos, poluição ambiental e extinção de espécies. Também discute as vantagens alegadas dos OGMs, como aumentar a produção de alimentos a baixo custo e combater a fome mundial. No entanto, conclui que é necessário informar o público sobre os potenciais riscos ambientais e à saúde humana dos
Este documento discute alimentos transgénicos, definindo-os como organismos geneticamente modificados através da introdução de genes de outras espécies. Apresenta aspectos positivos como aumento da produção de alimentos, mas também negativos como riscos à saúde humana e ao meio ambiente devido aos efeitos a longo prazo ainda desconhecidos. A pesquisa mostra que a maioria dos portugueses tem conhecimento vago sobre o tema e acredita ser importante uma legislação sobre esses alimentos.
Controle Alternativo na Patologia de SementesDavid Vitor
O documento discute controles alternativos para patógenos associados a sementes, incluindo controles preventivos, biológicos e físicos. Aborda patógenos como fungos, bactérias, vírus e nematoides, além de danos causados e medidas para reduzir a disseminação de doenças.
1) A engenharia genética envolve a manipulação de genes entre organismos diferentes para criar novas combinações.
2) Alimentos transgênicos são geneticamente modificados, com propriedades de bactérias introduzidas em plantas.
3) Há riscos potenciais para a saúde humana e meio ambiente, mas também benefícios como vacinas e melhores cultivos. Uma análise criteriosa dos fatores é necessária.
Este documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs), focando no algodão transgênico. Explica como os OGMs são criados através da engenharia genética, listando vantagens e desvantagens. Discute também questões éticas e religiosas relacionadas. Fornece detalhes sobre a variedade de algodão transgênico "Bollgard", que contém genes que conferem resistência a insetos.
Artropodes capturados em ambiente hospitalar rj,brSid Siqueira
Este estudo analisou a fauna de artrópodes em dois hospitais no Rio de Janeiro, Brasil. Foram coletadas 144 amostras de poeira em seis setores de cada hospital entre outubro de 2000 e março de 2001. No total, foram encontrados 402 artrópodes de 12 ordens, sendo formigas a espécie dominante. A cozinha foi o setor com maior infestação. Apesar de diferenças na quantidade de artrópodes entre os hospitais, as espécies encontradas foram similares, indicando
Avaliação da resistência à murcha-bacteriana em genótipos de tomateMmauricio
Avaliação do banco de germoplasma da universidade, na busca de um genótipo resistente à murcha-bacteriana para ser usado em programas de melhoramento da Embrapa Hortaliças
O documento discute antimicrobianos, especificamente as fluoroquinolonas. Apresenta uma revisão sobre os diferentes tipos de antimicrobianos, incluindo antibióticos naturais e sintéticos. Detalha as gerações de fluoroquinolonas, seus mecanismos de ação, propriedades farmacocinéticas e possíveis efeitos adversos. Enfatiza a importância do uso correto dos antimicrobianos para evitar a resistência bacteriana.
O documento discute alimentos transgênicos, explicando que são alimentos geneticamente modificados em laboratório com genes de diferentes espécies para melhorar qualidade e produção. Apresenta pontos positivos como aumento de produção e resistência, e negativos como impacto ambiental. Também aborda a segurança e rotulagem destes alimentos.
Perfil de extrato de plantas sobre pseudomonas aeruginosa isolado sobr1Amanda Oliveira
Este documento resume um estudo sobre a atividade antimicrobiana de extratos de seis plantas medicinais (aroeira, cajueiro, melão de São Caetano, goiabeira, jabuticabeira e taioba) contra Pseudomonas aeruginosa isoladas de leite bovino. Os extratos de aroeira e cajueiro mostraram alguma atividade, mas nenhum extrato foi tão eficaz quanto o antibiótico amicacina usado como controle positivo. Os resultados sugerem que esses extratos podem não ser efet
O documento discute antibióticos e problemas relacionados a seu uso. Apresenta glossário de termos como agente etiológico, hospedeiro e parasita. Também descreve conceitos como antibiose, amensalismo e relações ecológicas. Aborda ainda resistência bacteriana, mecanismos como conjugação e formas de preveni-la.
Alimentos geneticamente modificados ou Alimentos transgénicossuzana patricia
Este documento discute os alimentos transgénicos, apresentando seus pontos positivos e negativos. Entre os pontos positivos estão o aumento da produção e resistência, mas entre os negativos estão possíveis efeitos à saúde humana e meio ambiente a longo prazo. O documento conclui que esses alimentos foram criados para beneficiar o agronegócio, sem pesquisas suficientes sobre seus impactos.
Este documento descreve um estudo sobre o efeito antagônico de isolados de Trichoderma roningil contra o fungo patogênico Fusarium oxysporum em plantas de feijão sob diferentes condições. O estudo avaliou o crescimento e reprodução de esporos de F. oxysporum quando em contato com isolados de T. roningil em laboratório, estufa e campo para encontrar um controle biológico para esta praga que afeta os agricultores da Colômbia.
Seleção de linhagens de soja da Embrapa para resistência a doenças: histórico...Rural Pecuária
Para compartilhar os resultados do desenvolvimento de cultivares resistentes a doenças, a Embrapa está lançando a publicação Seleção de linhagens de soja da Embrapa para resistência a doenças: histórico de 2008 a 2014. Nesse período, a equipe de fitopatologia da Embrapa Soja participou da geração e do lançamento de 97 cultivares de soja, sendo todas com boa sanidade.
A resistência genética de plantas é um dos principais métodos de controle que se pode dispor contra doenças em culturas agrícolas comerciais, por isso, uma das importantes etapas do desenvolvimento de cultivares. No caso da soja, esse trabalho vem possibilitando que a Embrapa gere cultivares com altos níveis de resistência a diversas doenças, o que melhora o potencial produtivo e diminui o custo de produção com a redução de produtos químicos.
A publicação objetiva disponibilizar informações sobre: algumas doenças, como os testes para resistência a doenças foram realizados pela Embrapa entre 2008 a 2014 e de que forma esses testes têm favorecido o melhoramento de cultivares. "Esperamos que esse documento seja uma fonte de consulta a quem busca informações sobre o papel das doenças dentro de um programa de melhoramento e de como realizar os testes para seleção de plantas resistentes", indica o pesquisador Rafael Soares, um dos autores da publicação.
1) O documento fornece informações sobre monitoramento e manejo de plantas daninhas, pragas e doenças no feijoeiro com o objetivo de produzir feijão de forma mais eficiente e sustentável.
2) É descrito o ciclo fenológico do feijoeiro e os períodos críticos para controle de plantas daninhas e ocorrência de pragas e doenças.
3) São fornecidos detalhes sobre a amostragem dessas pragas, doenças e plantas daninhas em diferentes estágios do
Este documento discute a situação atual do controle de nematóides no café no Brasil. Os nematóides Meloidogyne incognita, M. paranaensis e M. exigua causam os maiores danos às lavouras de café. O documento descreve os sintomas causados por cada espécie e estratégias de controle integrado, incluindo químico, cultural e resistência genética.
O documento descreve um estudo sobre o monitoramento de pulgões e parasitóides na cultura do trigo sob diferentes manejos de inseticidas. Foram identificadas quatro espécies de pulgões, sendo Sipha maidis o mais comum. A produtividade foi baixa devido à baixa população de pulgões, necessitando nova realização do experimento.
O documento discute princípios agroecológicos de manejo de doenças de plantas, enfatizando tratar a planta e não a doença. Apresenta métodos culturais e defensivos naturais para controle preventivo de doenças. Realizou visitas a sistemas agroecológicos e observou práticas de manejo do solo, culturas e incidência de fitopatologias. Conclui que métodos culturais e alternativos baseados na agroecologia são mais viáveis do que métodos convencionais.
Erradicação de fungos em germoplasma vegetal importadoCristiane Assis
O documento descreve os métodos utilizados pela Embrapa para detectar, identificar e erradicar fungos em germoplasma vegetal importado, visando proteger o Brasil de pragas quarentenárias e exóticas. Entre 1977-2013, 300.000 acessos de 90 países foram analisados, interceptando 37 fungos. Os principais métodos incluem plaqueamento, lavagem de sementes, tratamento químico e observação em quarentenário. Essas ações permitem o enriquecimento seguro dos programas de melhoramento genético brasileiros.
Este documento discute quatro plantas daninhas de grande importância (Buva, Capim-pé-de-galinha, Capim-amargoso e Corda-de-viola), mecanismos de tolerância e resistência a herbicidas, e alternativas de controle sem o uso de glifosato e paraquat.
O documento fornece informações sobre antimicrobianos, incluindo sua classificação, mecanismos de ação, espectro de atividade e usos. Dois antimicrobianos são descritos em detalhe: azitromicina e claritromicina, ambos macrolídeos usados para tratar infecções bacterianas.
O documento discute organismos geneticamente modificados (OGM) como milho e soja. Apresenta vantagens dos OGM como prevenção de pragas e doenças, mas também riscos à biodiversidade. Há debates sobre os impactos dos OGM na saúde e no meio ambiente.
DETERMINAÇÃO DE PERDA DE PRODUTIVIDADE DE GRÃOS NA CULTURA DA SOJA CAUSADA PO...Henrique Eggers
Este estudo avaliou a redução da produtividade de grãos em soja causada por uma falha na aplicação de fungicida para o controle da ferrugem asiática. A falha resultou em uma redução de 40% na produtividade e 18,8% no peso de mil sementes, comprovando que mesmo uma única aplicação perdida pode comprometer seriamente a lavoura.
O documento discute estratégias para controlar pragas e doenças em sistemas agroecológicos, enfatizando a importância de entender as interações ecológicas. Ele explica que a abordagem agroecológica é baseada no equilíbrio dos organismos através da biodiversidade, ao invés do uso de produtos químicos. Diversas técnicas são apresentadas, como a policultura, épocas de floração e controles naturais ou de baixo impacto apenas quando necessário.
Espécies silvestres como fontes de resistência a pragas e doenças do amendoimRural Pecuária
1) O documento discute o potencial de espécies silvestres de amendoim como fontes de resistência a pragas e doenças que afetam a cultura no Brasil. 2) As principais pragas e doenças que limitam a produção de amendoim no país são descritas, incluindo a busca de resistência nessas espécies silvestres. 3) O texto conclui que a resistência dessas espécies silvestres poderá ser incorporada aos cultivares brasileiros, resultando em ganhos para o melhoramento genético da cultura.
Este documento resume um programa de monitoramento da susceptibilidade de Aedes aegypti aos inseticidas no Estado de São Paulo entre 1996-2019, com três pontos principais:
1) A detecção de resistência a diferentes inseticidas através de bioensaios e acompanhamento de sua frequência ao longo do tempo.
2) A identificação dos mecanismos de resistência presentes por meio de provas bioquímicas.
3) A avaliação do impacto da resistência no controle vetorial por simulações de campo e testes de eficácia.
Os fungos representam 68% dos fitopatógenos, podendo ser saprófitas ou parasitas, estes microrganismos são muito importantes no sistema agrícola. KIMATI (2011), diz que é impossível explorar comercialmente diversos cultivos sem o emprego de fungicidas em locais ou épocas sujeitas a doenças fúngicas.
Os fungicidas podem ser classificados como preventivos, evitando a penetração do fungo na planta, estes forMam uma barreira protetora antes que o fungo se instale ou se desenvolva no tecido vegetal. Os curativos, podem penetrar na planta e impedir que o fungo atinja outros tecidos da planta, enquanto os erradicantes, impedem o desenvolvimento da doença, e é recomendado a aplicação quando a planta já desenvolveu os sintomas.
Os fungicidas também são classificados de acordo com seu grupo químico. Os Triazóis atuam na inibição da síntese de ergosterol, é o grupo mais difundido, possui ação curativa e não controla o filo Oomycota.
As Carboxamidas possuem ação na mitocôndria, inibindo a respiração celular e diminuindo a produção de ATP; possuem ação preventiva e são muito suscetíveis a resistência. Normalmente, as carboxamidas são posicionadas em conjunto com fungicidas multisítio.
As Estrobilurinas também são posicionadas de maneira preventiva, inibem a respiração celular, mas diferente das carboxamidas, inibem o complexo III.
O documento discute as principais verminoses em caprinos e ovinos, incluindo os parasitos causadores, seu ciclo de vida e epidemiologia. Ele também aborda o diagnóstico e controle das verminoses, enfatizando a importância do controle estratégico através da rotatividade de pastagens e da vermifugação periódica dos rebanhos. As verminoses causam grandes prejuízos à produção pecuária devido a redução no crescimento, custos com medicação e aumento na morbidade e mortalidade.
O documento discute a história e importância do tratamento de sementes para controle de doenças. Ele descreve como o tratamento de sementes é uma das medidas mais antigas e efetivas para preservar a qualidade e potencial genético das culturas ao eliminar patógenos transportados nas sementes. O documento também fornece detalhes sobre o crescimento do mercado de produtos para tratamento de sementes no Brasil.
O documento discute estratégias de controle da ferrugem da soja, incluindo resistência genética, monitoramento da lavoura, e controle químico. Cultivares resistentes e o escalonamento da época de semeadura podem reduzir a incidência da doença. O monitoramento deve ser realizado desde a emergência das plantas até a floração, coletando folhas para análise em laboratório. O controle químico deve ser aplicado com base nos sintomas observados e considerando a capacidade operacional e condições
1) O documento discute estratégias de controle de parasitas gastrointestinais em caprinos no semiárido nordestino do Brasil.
2) Caprinos são mais suscetíveis a infecções por parasitas do que ovinos devido a diferenças evolutivas.
3) É necessário um controle integrado dos parasitas para contornar a crescente resistência aos anti-helmínticos, incluindo alternativas como pastoreio rotativo e uso seletivo de medicamentos.
Este estudo avaliou o efeito de diferentes concentrações de extratos aquosos de alho, canela e cravo-da-índia no crescimento in vitro de quatro fitopatógenos. Os resultados mostraram que o extrato de canela inibiu o crescimento de todos os patógenos testados, enquanto o extrato de alho inibiu F. solani, Colletotrichum sp. e Phomopsis sp. O extrato de cravo-da-índia foi o mais eficaz, suprimindo totalmente o crescimento de Collet
1. Molicutes em milho: variabilidade, resistência e controle Previous Top Next
Elizabeth de Oliveira
Desde que foi reconhecido o valor da resistência genética para o controle de doenças de
plantas, no início do o século passado, muitos melhoristas têm concentrado esforços na
obtenção de cultivares resistentes. Recentemente, face às vantagens evidentes do uso de
cultivares resistentes a doenças, que incluem eficácia do controle, redução em custos e,
principalmente, redução no uso de produtos químicos, que podem direta, ou
indiretamente, contribuir para a poluição ambiental, essa tecnologia tem sido, algumas
vezes, referida como "tecnologia limpa".
De forma geral, a resistência das plantas a doenças, tem sido classificada em dois tipos
distintos: "resistência vertical" (monogênica ou oligogênica ou qualitativa) e "resistência
horizontal "(poligênica, ou quantitativa). Embora uma determinada variedade, linhagem
ou cultivar, possa ser identificada por possuir um desses tipos de resistência, em relação a
uma doença específica, na maioria das vezes, esses dois tipos de resistência ocorrem
simultaneamente naquele genótipo, porém com predominância dos efeitos de um tipo,
em relação ao outro.
Enquanto uma planta com resistência vertical, pode ser totalmente resistente a um
patógeno, uma planta com resistência horizontal nunca é totalmente resistente, ou
totalmente susceptível. A resistência vertical é direcionada contra determinadas raças do
patógeno, e por isso, pode ser "quebrada", enquanto a resistência horizontal, embora
incompleta, pode ser considerada mais durável. Assim, dependendo da raça do patógeno
utilizada para infectar uma determinada variedade de planta com resistência vertical, ela
será resistente a uma raça e susceptível a outra. No caso da resistência horizontal,
diferentes variedades podem ter um certo, mas não o mesmo nível de resistência ao
patógeno.
Por outro lado, a população de um patógeno também possui variabilidade genética,
quanto aos mecanismos de patogenicidade, podendo, algumas variantes, vencer a
resistência da variedade. Muitas vezes, uma determinada raça de um patógeno existe em
baixa incidência na população do patógeno, podendo aumentar, em decorrência da
pressão de seleção que pode ser exercida por uma determinada cultivar resistente a
determinadas raças e não àquela raça específica.
O conhecimento de características da resistência de uma determinada espécie vegetal, a
um determinado patógeno, bem como, sobre a variabilidade desse patógeno, é
importante, não só para o desenvolvimento de cultivares resistentes, mas também para o
estabelecimento de estratégias para o uso dessas cultivares, para controle da doença, de
forma a preservar a resistência.
2. Entre as doenças do milho que necessitam mais estudos sobre características da
resistência, destacam-se os enfezamentos causados por molicutes. O Enfezamento Pálido
(Figura 1) é causado por espiroplasma (Spiroplasma kunkelii), e o Enfezamento vermelho
(Figura 2) é causado por um fitoplasma. Ambos patógenos são disseminados por um
inseto-vetor, a cigarrinha Dalbulus maidis (Figura 3).
Na literatura internacional, há poucas informações disponíveis sobre o tipo de resistência
do milho a cada um desses patógenos, sendo conhecido um relato com evidências de que
a resistência ao espiroplasma é do tipo horizontal (Grogan et al., 1968), e nenhum relato
sobre a resistência ao fitoplasma.
Em estudo sobre o controle genético da resistência do milho aos enfezamentos, sob
condições de campo, cinco cultivares de milho, previamente selecionadas por possuirem
diferentes níveis de resistência aos enfezamentos, foram cruzadas entri si, em esquema
dialélico, obtendo-se as combinações híbridas e recíprocas, que foram cultivadas em
Viçosa e em Sete Lagoas. Utilizando-se o teste de PCR (polimerase chain reaction) para
detecção dos molicutes em amostras coletadas ao acaso, em ambos os experimentos, foi
comprovada a predominância de espiroplasma, em relação ao fitoplasma, considerando-se
então os resultados obtidos, referentes ao Enfezamento Pálido. A avaliação da incidência
de enfezamentos, nesses experimentos, foi feita através da determinação do percentual de
plantas com sintomas (incidência), e através da atribuição de notas de 1 a 6, para
determinação da severidade dos sintomas. A comparação entre os níveis de incidência
permitiu melhor discriminação entre os níveis de resistência, em relação aos níveis de
severidade. As combinações híbridas e recíprocas, entre os genitores resistentes,
tornaram-se mais resistentes que os próprios genitores, indicando aumento na freqüência
de alelos favoráveis distintos, porém, de efeito aditivo. Analisando-se também os
resultados dos outros cruzamentos, de forma geral, foi possível inferir que, os efeitos
aditivos são predominantes na expressão da menor incidência dos sintomas de
enfezamento. Pode-se considerar, portanto, que esses resultados, também confirmam a
resistência do milho ao Enfezamento Pálido, sendo predominantemente de efeitos
aditivos.
Recentemente, foi conduzido um experimento em casa de vegetação, em que 30 linhagens
endogâmicas de milho (S6 e S8) foram submetidas ou não à inoculação, isoladamente,
com espiroplasma ou com fitoplasma. As plantas foram conduzidas até o florescimento,
quando foram cortadas para determinação da produção de matéria seca, após avaliação
da incidência de sintomas dessas doenças. A presença dos molicutes, nas plantas que
apresentaram sintomas, e a ausência naquelas sem sintomas, foi confirmada através de
teste de PCR (polimerase chain reaction) específicos para a detecção desses patógenos.
De forma geral, os resultados sugerem que a resistência ao espiroplasma é do tipo
horizontal, e a resistência ao fitoplasma é do tipo vertical, havendo ainda necessidade de
mais estudos para confirmação, particularmente com referência ao fitoplasma. Nesse
experimento, após calculada a média de produção de matéria seca das plantas sadias,
determinou-se o percentual de redução na matéria seca, causado pela doença, em cada
planta infectada, em relação a essa média, para cada linhagem. Obtidas as médias de
redução causadas pela infecção por espiroplasma, e pela infecção por fitoplasma, para
cada linhagem, fez-se uma distribuição de freqüência relativa das linhagens, dentro de
classes representadas pelos níveis de redução em matéria seca, sendo: 0 – 20%; 20,1 –
40%; 40,1 – 60%; 60,1 – 80%; 80,1 – 100%. Verificou-se que a maioria das linhagens
infectadas por espiroplasma apresentaram níveis de redução em matéria seca, superiores a
50%. Por outro lado, a maioria das linhagens submetidas à inoculação com fitoplasma
3. apresentou resistência completa a esse patógeno. As linhagens consideradas com maior
nível de resistência ao Enfezamento Pálido, apresentaram cerca de 80% das plantas com
sintomas da doença e, em média, menos de 10% em redução da matéria seca, em relação
às plantas sadias. As linhagens consideradas resistentes ao fitoplasma, apresentaram, em
geral, 100% das plantas sem sintomas, e 0% de redução em matéria seca, em relação às
plantas sadias.
Quatro linhagens consideradas resistentes ao espiroplasma, e quatro susceptíveis,
selecionadas nesse experimento, foram submetidas ou não à inoculação com três isolados
de espiroplasma, provenientes de plantas de milho cultivadas nos municípios de
Uberlândia (MG), Dourados (MS) e Sete Lagoas (MG), cultivadas em vasos, sob
condições de viveiro telado, protegido contra insetos. Aos 70 dias, após a semeadura, as
plantas foram avaliadas quanto à incidência e severidade de sintomas do Enfezamento
Pálido, e cortadas para determinação do peso seco e cálculo do percentual de redução
causada pela inoculação, em relação às testemunhas sadias. A análise estatística mostrou
significância para diferenças entre as linhagens, com relação ao percentual de redução na
produção de matéria seca, e para a interação com os isolados. A comparação estatística
entre os dois grupos, susceptíveis e resistentes, confirmou essa diferença em
comportamento. A comparação entre as médias de percentual de redução causada pela
inoculação, considerando-se linhagens e isolados, evidenciou maior estabilidade de
comportamento daquelas do grupo resistente. As linhagens susceptíveis mostraram maior
ou menor nível de resistência dependendo do isolado em questão. Foi detectada maior
incidência de plantas com sintomas de Enfezamento Pálido entre as linhagens
susceptíveis, em relação às resistentes.
A redução no crescimento de híbridos de milho, causada pelo Enfezamento Pálido é
menor que a redução causada pela doença em linhagens utilizadas para a produção desses
híbridos, o que evidencia efeito benéfico do vigor híbrido na resistência. Esse efeito foi
verificado em experimento em que quatro isolados de espiroplasma foram inoculados, ou
não, em quatro linhagens e em quatro híbridos de milho. As diferenças entre efeitos de
redução em crescimento, causadas pelos diferentes isolados, embora não significativas,
quando submetidas à análise estatística de variância, foi da ordem de 10%.
De forma geral, os resultados já obtidos nesses experimentos, podem contribuir para o
estabelecimento de métodos efetivos para a seleção de materiais de milho com resistência
a essas doenças, envolvendo, em determinada etapa, a inoculação, sob condições
controladas. Até o momento, a seleção para a resistência aos enfezamentos, tem sido
realizada de forma relativamente empírica, em campo, dependente da ocorrência errática
dessas doenças, sem discriminação entre seus agentes causais e, muitas vezes, com
limitações para a realização do diagnóstico.
Atualmente, a medida de controle mais eficiente, recomendável para o controle dos
enfezamentos, é a diversificação e uso de cultivares resistentes. Essa medida, além de
minimizar possíveis perdas, que possam ser causadas pelos enfezamentos, particularmente
quando ocorrem em surtos epidêmicos, também contribui para evitar a adaptação de
variantes do agente causal, naturalmente existentes na população, que podem se adaptar,
ao longo do tempo, quebrando a resistência, quando uma única cultivar permanece
exercendo pressão de seleção nessa população.
4. O controle dos enfezamentos através do controle do vetor, pode não ser efetivo,
dependendo da quantidade e da continuidade do fluxo de entrada de cigarrinhas
infectivas na lavoura. Em experimentos sob condições controladas, foi demonstrado que
os inseticidas tiamethoxan e imidacloprid, matam cerca de 70% das cigarrinhas D.
maidis, até 30 dias após a semeadura de sementes tratadas com esses produtos. Porém,
quando se utilizaram cigarrinhas infectivas nesses experimentos, embora as cigarrinhas
sejam controladas pelos inseticidas, 100% das plantas tornaram-se infectadas pelos
molicutes, que são transmitidos para a planta, no momento em que a cigarrinha ingere a
seiva com o inseticida, e não são sensíveis a esses produtos. Por isso, embora o uso
desses inseticidas possa, em princípio, reduzir a quantidade de inóculo presente na área,
em função da morte das cigarrinhas infectivas, a efetividade do controle dos
enfezamentos, pode não ser satisfatória, em função do fluxo de entrada de outras
cigarrinhas infectivas.
Por outro lado, o escape dessas doenças, em função da época de plantio, pode ser
dependente do acúmulo de inóculo nas imediações do local de plantio, em função das
variações em datas de plantio de outras lavouras, que podem servir de fonte de inóculo.
As cigarrinhas sempre migram das lavouras doentes, particularmente no momento da
colheita, para as lavouras recem-estabelecidas, com plântulas sadias.
Referências Bibliográficas
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