1. A capa não é contada na numeração.
FACULDADES DE TAQUARA
FACULDADE DE _______________________________________
CURSO DE __________________________________
Modelo de Estrutura de um Projeto de Pesquisa
Os textos/exemplos são de autoria do
Prof. Ms. Sérgio Antonio Nikolay. Assim, esses dados
foram conservados na capa deste documento.
Ressalta-se que este modelo pode ser adaptado
conforme a especificidade da monografia, não
devendo, no entanto, se afastar das
regras de formatação
– conforme a ABNT –
propostas pela FACCAT.
ESTRATÉGIAS DE POLÍTICAS DE CRÉDITO:
ESTUDO DE CASO
SÉRGIO ANTONIO NIKOLAY
Taquara
Modelo de Estrutura de um Projeto de Pesquisa – março 2007
3. JOÃO PEDRO DA SILVA COSTA GONÇALVES
Esta Folha de Rosto já começa a contar na numeração de
páginas, mas o número não aparece (é a página 1).
TÍTULO DO TRABALHO:
SUBTÍTULO DO TRABALHO
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso
de _____________________________ da
Faculdade de ______________________,
das Faculdades de Taquara, sob
orientação do(a) Prof./Prof(a). [colocar a
titulação e nome completo, sem
abreviatura]
_________________________________.
Taquara
5. No Sumário será empregado o espaço 1,5, com uma linha em branco
entre os capítulos. Observe o recuo e o alinhamento.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3
2 TEMA E SUA DELIMITAÇÃO .......................................................................... 4
2.1 Tema ................................................................................................................ 4
2.2 Delimitação do tema ...................................................................................... 4
3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ................................................................... 5
4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 6
5 HIPÓTESES/QUESTÕES NORTEADORAS................................................... 7
6 OBJETIVOS ..................................................................................................... 8
6.1 Objetivo geral .................................................................................................. 8
6.2 Objetivos específicos .................................................................................... 8
7 ESTRUTURA DO TRABALHO......................................................................... 9
8 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................... 10
9 METODOLOGIA .............................................................................................. 11
10 CRONOGRAMA ................................................................................................ 12
11 RECURSOS ..................................................................................................... 12
11.1 Recursos humanos ....................................................................................... 13
11.1 Recursos materiais e financeiros ................................................................. 13
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 14
6. A numeração inicia após a capa (que não é considerada) e
aparecerá somente a partir da Introdução (inclusive), na parte
superior, à direita (mesmo no início de cada capítulo).
1 INTRODUÇÃO
4
De 1 a 2 páginas. Expor, por exemplo, a situação
macro do setor, vindo de cima para baixo, seja em
nível internacional, nacional, estadual e regional.
As mudanças e o rápido avanço tecnológico, praticamente em todos os níveis
e segmentos da sociedade, têm proporcionado grandes desafios à humanidade. A
constante busca da competitividade passou a ser um desafio permanente. O
crescente número de fusões e incorporações ocorridas nos últimos anos é o
resultado da expansão e reflexo da globalização.
Fato verificado e mais acentuado nas atividades financeiras, já no que tange
as organizações comerciais verifica-se certas concentrações de redes regionais e
nacionais, com dificuldades na manutenção de suas operações próprias de vendas a
crédito.
Quando se questiona sobre crédito, se busca a sua origem e conceituação
calcado nas definições de diversos autores, que conceituam crédito de forma
[continuar o texto].
7. 2 TEMA E SUA DELIMITAÇÃO
2.1 Tema
Estratégias de Políticas de Crédito.
2.2 Delimitação do tema
Estratégias de Políticas de Crédito em Empresas Comerciais Varejistas
do Vale do Paranhana
– Estudo de Caso –
5
É o assunto escolhido
sobre o qual versará o
trabalho.
É a definição de qual ou quais
enfoques do tema serão explicitados
no decorrer do trabalho.
8. 3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Como este trabalho tem a finalidade de identificar questões relacionadas com
a análise, concessão e risco de crédito em empresas comerciais varejistas, pode-se
questionar o seguinte:
Quais as relações entre as políticas de análise, concessão de crédito e o risco
de crédito assumido pelas empresas comerciais varejistas?
Mediante a abordagem e tentativa de respostas desse questionamento,
busca-se a identificação dos problemas que [continuar o texto].
6
Segundo Furasté (2004, p. 32), “[...] é a formulação da problemática que
será explorada a partir da delimitação do tema.” Devem ser formulados
questionamentos ou dúvidas a que o trabalho se proporá a responder. Deve
apresentar 1 página, no máximo. Expor o Problema em forma de pergunta.
9. 4 JUSTIFICATIVA
7
Trata-se da apresentação dos motivos que levaram à
decisão de se abordar esse tema dentro do universo
acadêmico. Como enfatizam Rauber e Soares (2003,
p. 19), “[...] justificar nada mais é do que dar razões,
dizer os porquês da pesquisa, mostrar sua
importância para que e para quem.” Redigir de 1 a 2
páginas. Expor a Importância e o porquê do Estudo.
As políticas de crédito são grandes desafios dentro das organizações
comerciais, que encontram, de um lado, a agressividade de marketing,
impulsionando as práticas de vendas para o desempenho e sucesso nos ambientes
competitivos, enfrentados pela maioria dos mercados, e, por outro lado, defrontam-se
com a resistência da análise e concessão de crédito. (SILVA, 2000)
As oportunidades de negócio surgem e crescem mediante novas fontes de
capital através da competitividade e da busca da melhoria da qualidade e padrão de
vida. Concomitantemente novos desafios aparecem em função do uso desse capital
e as transações são efetuadas de inúmeras formas. E, em muitos casos, o risco de
crédito é analisado com escassas informações ou sem qualquer histórico de crédito;
isso significa que a análise e a concessão de crédito tornaram-se mais complexas.
No entanto, hoje com a tecnologia da informação, através da computação, é
possível reunir, compilar, renovar e recuperar dados existentes e projetados para
qualquer região, proporcionando novos modelos e base de dados que levam a uma
melhor compreensão do perfil do consumidor e do cliente. As técnicas desenvolvidas
são ferramentas analíticas [continuar o texto].
10. 5 HIPÓTESES/QUESTÕES NORTEADORAS
O processo de concessão de crédito baseado em modelos próprios é o mais
adequado às empresas comerciais [continuar o texto].
8
Segundo Jung (2004), hipótese é um conjunto estruturado
de argumentos em forma de proposições que
possivelmente justificam informações ou dados, no
entanto, ainda não confirmados ou desconfirmados por
observação ou experimentação. O modo mais comum de
formular hipóteses, incluindo aí já a correlação de variáveis
é: “se x, então y”.
O pesquisador também pode trabalhar com questões
norteadoras, guias do caminho da pesquisa, pontos de
partida na construção de um roteiro de pesquisa. No
entanto, não podem “engessar” o pesquisador, que deve
estar aberto às reformulações que se fizerem necessárias
ao longo da trajetória. As questões norteadoras estão em
sintonia direta com os objetivos específicos.
Redigir 1 página, no máximo.
11. 6 OBJETIVOS
6.1 Objetivo geral
9
São as indicações, precisas e claras das metas,
propósitos e resultados concretos a que se pretende
chegar. São as respostas do problema exposto. Podem
ser subdivididos em Objetivo Geral (constitui a visão
panorâmica, única, ou seja, o que se pretende no
desenvolvimento do assunto) e Objetivos Específicos,
que fornecem uma visão embasadora para o tema,
conforme Furasté (2004). Norteiam, por assim dizer, a
pesquisa. Redigir 1 página, no máximo.
Identificar e analisar os critérios de concessão de crédito das empresas
comerciais varejistas do setor de móveis e eletrodomésticos e apresentar propostas
de políticas de crédito às mesmas.
6.2 Objetivos específicos
- Levantar os critérios técnicos para a concessão de crédito;
- Verificar e analisar a aplicação dos critérios técnicos de concessão de
crédito utilizados nos pontos de vendas das empresas comerciais;
- Propor políticas de crédito às empresas comerciais [apresentar outros
objetivos, se for o caso].
12. 7 ESTRUTURA DO TRABALHO
10
Apresentou-se, inicialmente, uma Introdução geral, Tema, Delimitação do
Tema, Problema, Justificativa, Hipóteses ou Questões Norteadoras, Objetivo Geral,
Objetivos Específicos, em que se delineia a investigação a que se propõe a
monografia.
E para maior compreensão da dimensão e construção do trabalho,
apresenta-se a seguir o roteiro de abordagem da Fundamentação Teórica (ou
Referencial Teórico ou Revisão da Literatura) em forma de sumário, ou seja, os
pontos a serem abordados:
8 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................ XX
8.1 Estratégias globais das organizações comerciais ..................................... XX
8.2 Modelos de crédito ao consumidor ............................................................. XX
8.2.1 Cultura de crédito financeiro ........................................................................... XX
8.2.2 Cultura de crédito comercial ............................................................................ XX
8.2.3 ............................ [continuar] .......................................................................... XX
Este item, normalmente não expresso em modelos de projetos, serve
como reforço para organizar o trabalho de pesquisa. No momento em
que o pesquisador organiza um roteiro, que pode ser em forma de
sumário (como este), ou de esquema, ou ainda utilizando-se de
quadros, há uma estruturação que serve como uma “espinha dorsal”.
Porém, mais uma vez ressalta-se que deve haver flexibilidade, pois a
pesquisa está apenas se delineando. Redigir 1 página, no máximo.
Com a apresentação do sumário, a pesquisa está mapeada, demarcada em
seus contornos. O problema se encontra definido da maneira mais simples, no
equilíbrio do todo e das partes, naquilo que lhe é essencial: a consistência e a
coerência internas. Trata-se agora de trabalhá-lo por partes, internamente, de
recheá-lo com a consciência de que mexer nas partes é mexer no todo. Muita
coisa se há de modificar, mesmo tudo, senão não seria uma pesquisa. Mas,
jamais podemos descuidar dessa unidade, coerência e consistência.
Acrescentar não é amontoar, é reorganizar. Suprimir não é simplesmente tirar
algo, é dar configuração mais precisa. Todo o fruto de longo esforço pode que
tenhamos de deixá-lo à parte, porque não cabe aqui e agora. Sacrifícios que se
exigem em nome dos valores maiores da coerência e consistência. (MARQUES,
2001, p. 97).
13. Capítulo 1 8 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Independentemente da posição e porte de cada empresa, as estratégias
adotadas em cada organização são um conjunto de planos de ações deliberadas
para desenvolver e ajustar a sua própria vantagem competitiva.
Para obter um excelente desempenho na estratégia competitiva, a empresa
necessita vencer a sua concorrência. O problema é que os concorrentes também
obtêm informações e sabem que precisam ser competitivos para conquistar o
mercado.
Segundo Henderson, apud Montgomery e Porter (1998), os elementos
básicos da competição estratégica são os seguintes:
1. ter a capacidade de compreender o comportamento competitivo como um
sistema no qual competidores, clientes, dinheiro, pessoas e recursos
interagem permanentemente;
2. ter a capacidade de utilizar essa compreensão para estabelecer como um
dado movimento estratégico vai alterar o equilíbrio competitivo;
3. ter recursos que possam continuamente ser investidos em novos usos,
mesmo que os efeitos só apareçam a longo prazo;
4. ter a capacidade de prever riscos e lucros que justifiquem os investimentos
correspondentes;
5. . . . [continuar o texto].
11
Item também denominado de
Referencial Teórico ou Revisão de
Literatura ou Embasamento Teórico.
É o alicerce teórico do trabalho em
que o pesquisador amplia e aprofunda
o conhecimento sobre o assunto
escolhido e apresenta-o ao leitor.
14. 9 METODOLOGIA
12 Como indica Furasté (2004, p. 33), “[...] constitui a
definição dos procedimentos técnicos, das moda-lidades
de atividades, dos métodos que serão
utilizados. Vai depender da natureza do trabalho, do
tipo da pesquisa e dos objetivos propostos.”
A abordagem do estudo de caso dessa monografia estará fundamentada na
pesquisa qualitativa, em que se busca a compreensão interpretativa das coisas, sem
a preocupação do entendimento pelas leis científicas.
De acordo com Godoy (1995, p. 25):
O estudo de caso se caracteriza como um tipo de pesquisa cujo objetivo é
uma unidade que se analisa profundamente. Visa ao exame detalhado de
um ambiente, de um simples sujeito ou de uma situação em particular. O
propósito fundamental do estudo de caso, como tipo de pesquisa, é analisar
intensivamente uma dada unidade social.
O estudo de caso tem se tornado a estratégia preferida quando os
pesquisadores procuram responder às questões “como” e “por quê” certos
fenômenos ocorrem, quando há pouca possibilidade de controle sobre os
eventos estudados e quando o foco de interesse é sobre fenômenos atuais,
que só poderão ser analisados dentro de algum contexto de vida real.
Como a pesquisa qualitativa, com o delineamento para o estudo de caso,
busca mais a análise investigativa sem maiores evidências das questões
quantitativas, a preocupação nessa monografia será retratar as realidades existentes
em duas empresas comerciais (sem identificação das mesmas), [continuar o texto].
OBS: É importante prever o(s) instrumento(s) para a coleta de dados e a
metodologia para a análise dos mesmos.
Na Metodologia, deverão ser expressos o universo a ser
pesquisado, a forma de coletar as informações, os instrumentos
usados, as atividades e a forma como serão analisados os
dados.
É importante definir se a pesquisa será qualitativa, quantitativa
ou quali/quanti. A escolha definirá o tipo de pesquisa
(etnográfica, estudo de caso, narrativa, fenomenológica,
pesquisa-ação, pesquisa participante, etc.). De 2 a 4 páginas.
15. Momento em que se define a distribuição das
atividades ao longo do período disponível para a
realização do Projeto. Com apoio em Jung (2000),
Inácio Filho (2004) e PUCRS (2004), indicam-se as
seguintes atividades, que podem ser dimensionadas
de acordo com a pesquisa a ser realizada.
Capítulo 2 10 CRONOGRAMA
13
Com o objetivo de atingir todas as etapas previstas neste Projeto, de forma
satisfatória, criou-se um quadro demonstrativo das etapas e suas respectivas
datas/períodos:
PROJETO DE PESQUISA Ano 200_
Etapas do Projeto Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Escolha - Delimitação do tema
Formulação do problema
-Justificativa
Estabelecimento dos objetivos
Estabelecimento das
hipóteses/questões norteadoras
Fundamentação teórica
Determinação da metodologia,
instrumentos de pesquisa, tipo
de análise dos dados
Previsão dos recursos
Redação provisória do Projeto
de Pesquisa
Revisão lingüística e
formatação
Redação Final do Projeto de
Pesquisa
Entrega do Projeto de Pesquisa
Desenvolvimento da
monografia
Pré-Qualificação
Ajustes na monografia
Entrega da monografia
Apresentação da monografia
16. 11 RECURSOS
11.1 Recursos humanos
O projeto de Monografia será orientado pelo Prof(a). [Ms. ou Dr.] XYZX e
alicerçado no contato com professores da Faccat de outras instituições, amigos,
profissionais da área, executivos e diretores de empresas, além da participação em
palestras, congressos, cursos e etc. Além do próprio pesquisador (acadêmico) pode
estar previsto a contratação de terceiros para, por exemplo, registro fotográfico,
elaboração e plotagem de gráficos, etc.
11.1 Recursos materiais e financeiros
No transcorrer da elaboração da Monografia serão utilizados diversos
materiais, como livros, revistas, artigos, computador, editores de texto, planilhas de
computador [continuar o texto]. Os gastos financeiros totais previstos para realização
da Monografia serão expressos num quadro:
Descrição Valores Estimados
Participação em Cursos, Palestras, Congressos R$ 200,00
Compra de livros, periódicos R$ 100,00
Encadernação da Monografia com cópias R$ 150,00
[Outros itens] R$ .....,00
Total: (..................................) R$ .....,00
14
De 1 a 2 páginas. Expor como e de que
forma serão conseguidos os Recursos
Humanos e os Recursos Materiais e
Financeiros para a realização da Pesquisa.
17. REFERÊNCIAS1
Registra-se aqui todas
as fontes que foram
empregadas no
Projeto de Pesquisa e
que foram apontadas
ao longo do
documento.
Utiliza-se espaço
simples, com
alinhamento à
esquerda. Entre uma
fonte e outra dá-se um
espaçamento de 1,5
FACCAT. Manual para a elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos.
Versão 2. Taquara: Faccat, 2006. Disponível em: <http://paginas.faccat.br/tc>.
Acesso em: 16 mar. 2006.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico – Nova
ABNT, 13. ed. Porto Alegre: [s.n.], 2004.
INÁCIO FILHO, Geraldo. A monografia na Universidade. 7. ed. Campinas:
Papirus, 2004.
15
JUNG, Carlos Fernando. Metodologia para pesquisa e desenvolvimento.
Aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Books do
Brasil, 2004.
MARQUES, Mario Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Ijuí: Unijuí,
2001.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL. PUCRS.
Biblioteca Central Ir. José Otão. Modelo de referências elaborado pela Biblioteca
Central Irmão José Otão. Disponível em:
<http://www.pucrs.br/biblioteca/modelo.htm>. Acesso em: 2 out. 2004.
RAUBER, Jaime José; SOARES, Marcio (Orgs.). Apresentação de trabalhos
científicos: normas e orientações práticas. 3. ed. Passo Fundo: UPF, 2003.
Obs:
Este Modelo não suprime a consulta ao Manual para a elaboração e formatação
de Projetos de Pesquisa e Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC, que
detalha as diversas indicações aqui apresentadas.
1 Os autores citados no corpo do trabalho pelo Prof. Sérgio Antonio Nikolay não foram aqui apostos
por se tratarem de exemplos.