Este resumo descreve um livro sobre fonética e fonologia da língua portuguesa. O livro apresenta os conceitos de forma repetitiva e desorganizada, com muitas referências sem contexto, dificultando a compreensão. Além disso, as atividades propostas são complexas demais para o conteúdo confuso apresentado. Em suma, o livro não traz contribuições significativas para o campo acadêmico e não é recomendado para estudantes ou como primeira leitura sobre o tema.
1. O documento analisa a abordagem do ensino de gramática em um livro didático para o ensino médio, observando como os conceitos de colocação pronominal são apresentados.
2. A análise indica que a apresentação dos conceitos se baseia em frases isoladas sem contexto e não leva em conta abordagens linguísticas modernas.
3. Também há controvérsias conceituais entre a forma como a gramática normativa e descritiva tratam os conceitos de ordem e colocação pronominal.
Paráfrases em conversações digitais: marcas da oralidade em interações mediad...Letícia J. Storto
Paráfrases em conversações digitais: marcas da oralidade em interações mediadas por computador
Letícia Jovelina Storto
Paulo de Tarso Galembeck
DOMÍNIOS DE LINGU@GEM
v. 7, n. 2 (jul./dez. 2013) - ISSN 1980-5799
(http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem)
Os estudos de língua falada são interessantes àqueles que buscam verificar a língua em uso. Assim, este trabalho objetiva apresentar um recurso muito corrente na fala: a paráfrase, a qual é um elemento do processo de reativação do texto falado. A paráfrase é a retomada do já dito com uma mudança enunciativa, na qual um enunciado anterior é recuperado em um posterior com algumas distinções, sejam elas semânticas ou distribucionais. Fundamentado na Análise da Conversação, este trabalho verifica a ocorrência de paráfrase em conversações digitais. A análise mostrou que, em comunicações virtuais, as paráfrases têm as funções de: determinar, indicar ou esclarecer algo; acrescentar ou retificar uma ou mais informações; modificar o texto anterior, esclarecendo-o. Além disso, observa que a paráfrase característica desse contexto é a autoparáfrase adjacente, autoiniciada, expansiva, com função concretizadora.
1. O documento analisa três dicionários bilíngues espanhol-português/português-espanhol como ferramentas pedagógicas para o ensino de línguas.
2. Apresenta a estrutura de cada dicionário e compara os recursos fornecidos, como divisão silábica, sílaba tônica, classes gramaticais e conjugação verbal.
3. Discute a importância da orientação do professor no uso adequado dos dicionários pelos alunos para evitar erros de interpretação e aplicação do
Este documento analisa a sobreposição de vozes em uma reunião empresarial, identificando momentos de duetos harmoniosos e dissonantes. A autora observa como os participantes constroem monólogos compartilhados ou contestam a voz do outro através da sobreposição, negociando o direito de falar de acordo com regras sociais implícitas.
Este documento descreve os principais sinais de pontuação em português como a vírgula, ponto, ponto e vírgula, dois pontos, ponto de interrogação, ponto de exclamação e reticências. Também explica sinais auxiliares como aspas, parênteses, til, cedilha, hífen e apóstrofo e seus usos na escrita.
Este documento discute alomorfias latinas no léxico português. Primeiramente, define alomorfia como a ocorrência de variações de formas que remetem ao mesmo conceito. Em seguida, destaca a importância de se compreender melhor os constituintes das palavras e analisar diversos casos de alomorfia para ampliar o entendimento sobre o significado das palavras e suas relações. Por fim, ressalta que o conhecimento das alomorfias traz maior consistência à análise lexical e mostra como falantes circulam naturalmente entre form
PRÁTICAS DISCURSIVAS E EXERCÍCIO PROFISSIONAL: o trabalho do professor de ing...Carlos Fabiano de Souza
O documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre o trabalho de professores de inglês em cursos livres à luz da ergologia e da concepção dialógica de linguagem. A pesquisa utilizará entrevistas e grupos de discussão com professores para investigar como a linguagem é usada no trabalho docente e como o trabalho docente influencia o uso da linguagem. O objetivo é compreender a complexidade do trabalho dos professores nesse contexto e dar visibilidade ao seu trabalho.
1. O documento analisa a abordagem do ensino de gramática em um livro didático para o ensino médio, observando como os conceitos de colocação pronominal são apresentados.
2. A análise indica que a apresentação dos conceitos se baseia em frases isoladas sem contexto e não leva em conta abordagens linguísticas modernas.
3. Também há controvérsias conceituais entre a forma como a gramática normativa e descritiva tratam os conceitos de ordem e colocação pronominal.
Paráfrases em conversações digitais: marcas da oralidade em interações mediad...Letícia J. Storto
Paráfrases em conversações digitais: marcas da oralidade em interações mediadas por computador
Letícia Jovelina Storto
Paulo de Tarso Galembeck
DOMÍNIOS DE LINGU@GEM
v. 7, n. 2 (jul./dez. 2013) - ISSN 1980-5799
(http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem)
Os estudos de língua falada são interessantes àqueles que buscam verificar a língua em uso. Assim, este trabalho objetiva apresentar um recurso muito corrente na fala: a paráfrase, a qual é um elemento do processo de reativação do texto falado. A paráfrase é a retomada do já dito com uma mudança enunciativa, na qual um enunciado anterior é recuperado em um posterior com algumas distinções, sejam elas semânticas ou distribucionais. Fundamentado na Análise da Conversação, este trabalho verifica a ocorrência de paráfrase em conversações digitais. A análise mostrou que, em comunicações virtuais, as paráfrases têm as funções de: determinar, indicar ou esclarecer algo; acrescentar ou retificar uma ou mais informações; modificar o texto anterior, esclarecendo-o. Além disso, observa que a paráfrase característica desse contexto é a autoparáfrase adjacente, autoiniciada, expansiva, com função concretizadora.
1. O documento analisa três dicionários bilíngues espanhol-português/português-espanhol como ferramentas pedagógicas para o ensino de línguas.
2. Apresenta a estrutura de cada dicionário e compara os recursos fornecidos, como divisão silábica, sílaba tônica, classes gramaticais e conjugação verbal.
3. Discute a importância da orientação do professor no uso adequado dos dicionários pelos alunos para evitar erros de interpretação e aplicação do
Este documento analisa a sobreposição de vozes em uma reunião empresarial, identificando momentos de duetos harmoniosos e dissonantes. A autora observa como os participantes constroem monólogos compartilhados ou contestam a voz do outro através da sobreposição, negociando o direito de falar de acordo com regras sociais implícitas.
Este documento descreve os principais sinais de pontuação em português como a vírgula, ponto, ponto e vírgula, dois pontos, ponto de interrogação, ponto de exclamação e reticências. Também explica sinais auxiliares como aspas, parênteses, til, cedilha, hífen e apóstrofo e seus usos na escrita.
Este documento discute alomorfias latinas no léxico português. Primeiramente, define alomorfia como a ocorrência de variações de formas que remetem ao mesmo conceito. Em seguida, destaca a importância de se compreender melhor os constituintes das palavras e analisar diversos casos de alomorfia para ampliar o entendimento sobre o significado das palavras e suas relações. Por fim, ressalta que o conhecimento das alomorfias traz maior consistência à análise lexical e mostra como falantes circulam naturalmente entre form
PRÁTICAS DISCURSIVAS E EXERCÍCIO PROFISSIONAL: o trabalho do professor de ing...Carlos Fabiano de Souza
O documento apresenta um resumo de uma pesquisa sobre o trabalho de professores de inglês em cursos livres à luz da ergologia e da concepção dialógica de linguagem. A pesquisa utilizará entrevistas e grupos de discussão com professores para investigar como a linguagem é usada no trabalho docente e como o trabalho docente influencia o uso da linguagem. O objetivo é compreender a complexidade do trabalho dos professores nesse contexto e dar visibilidade ao seu trabalho.
O documento descreve os principais conceitos de fonética, incluindo a classificação dos fonemas em vogais, semivogais e consoantes. Também explica os encontros vocálicos de ditongos, tritongos e hiato, além de conceitos como sílaba, tonicidade e encontros consonantais.
No capítulo sobre sintaxe e discurso, Azeredo apresenta três categorias discursivas: modalidade, referência e polifonia. Ele explica como esses aspectos são expressos gramaticalmente e afetam a enunciação. Azeredo também discute a coesão textual e como recursos gramaticais e léxicos conferem continuidade ao discurso.
Este documento apresenta um resumo de uma dissertação de mestrado sobre a posição do sujeito em português. A dissertação começa definindo os conceitos fundamentais para uma análise sintático-informativa do sujeito e distingue os diferentes planos de análise linguística. A autora analisa as definições tradicionais da função sujeito e propõe uma definição baseada em critérios sintáticos. Por fim, descreve o corpus utilizado no estudo, composto por textos escritos e orais da dé
A palavra parque como oxítona; fogo como dissilábica, fogos como monossilábic...Leandro m
Leandro Aparecido Meneghin Gomes Araras/SP
Este artigo visa a analisar a perda e o ganho de sílabas do léxico da língua portuguesa em comportamento sintático e em modificação morfológica. Têm-se dissecado a estrutura das sílabas na língua portuguesa e a atuação das vogais dentro delas a fim de posteriormente alcançar a depreensão do processo de paragoge e apócope, responsáveis por alterar o número de sílabas mesmo na língua padrão.
Este capítulo trata do sujeito como função sintática na língua portuguesa. Discute-se se o sujeito deve ser considerado um termo "essencial" da oração e apresentam-se definições de sujeito encontradas em gramáticas. Explica-se que nem todos os autores concordam em classificar o sujeito como essencial e sugere-se que ele seja visto como central ou básico. Por fim, descrevem-se os principais tipos de sujeito.
Este documento fornece informações sobre um curso de formação sobre gramática no ensino básico. Apresenta referências bibliográficas e competências específicas relacionadas aos planos linguísticos da morfologia, sintaxe, léxico e ortografia. Inclui conteúdos gramaticais para cada ciclo do ensino básico de acordo com os programas oficiais.
Gramática da língua portuguesa pasquale cipro netoprof.aldemir2010
(1) A nota informa que os exercícios do livro substituem lacunas por parênteses e destacam palavras também com parênteses; (2) As notas da leitora visam transformar informações visuais em complementos para o leitor, sempre precedidas de "nota da leitora"; (3) A leitora pede atenção a palavras grafadas erradas nos exercícios, que podem diferir da grafia correta por apenas uma letra.
USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIOJobenemar Carvalho
Artigo das professoras Maria José Morais Honório (UERN) E Crígina Cibelle Pereira (UERN), apresentado no II SIMPÓSIO NACIONAL DE TEXTO E ENSINO (II SINATE) -
Pau dos Ferros, 12 a 14 de dezembro de 2012.
Este documento resume um livro de Mário Perini chamado "Gramática do Português Brasileiro". O livro descreve a língua portuguesa falada no Brasil com base em dados empíricos ao invés de normas gramaticais. Ele aborda tópicos como sintaxe, semântica e valência verbal de uma perspectiva descritiva. O livro destina-se a estudantes e professores interessados em entender melhor a estrutura do português brasileiro.
O documento discute as regras ortográficas da língua portuguesa, incluindo o significado de ortografia, os sistemas ortográficos, as letras do alfabeto, as notações léxicas como acentos e o uso do hífen em palavras compostas e prefixadas.
O documento discute conceitos fundamentais de fonética em português, incluindo a classificação de vogais e consoantes e os tipos de encontros vocálicos e consonantais. Apresenta as cinco vogais do português e classifica-as quanto a timbre, papel das cavidades bucal e nasal e intensidade. Também define e exemplifica ditongos, hiatos e tritongos. Classifica as consoantes quanto a modo de articulação, ponto de articulação e papel das cordas vocais, e discute encontros consonant
Este documento discute as dicotomias que cercam a noção de gramática e sua avaliação no contexto escolar. Apresenta as tensões entre uso e norma-padrão, modalidade falada e escrita, e descrição versus prescrição como ingredientes naturais das línguas, mas argumenta que a dicotomia certo versus errado é improdutiva para a gramática escolar.
O documento discute como o verbo é ensinado nas escolas brasileiras. Analisa um estudo que mostra que o ensino se concentra principalmente nas formas verbais ao invés da significação. Também lista tópicos sobre o verbo que poderiam ser abordados em atividades de ensino/aprendizagem, como tipos de verbos, tempos, modalidades, voz e aspectos.
Este documento resume os principais pontos da morfossintaxe da língua portuguesa em três frases: (1) Aborda a diferença entre gramática formal e funcional e as classes fundamentais de palavras; (2) Detalha as funções sintáticas, classes de sintagmas e estrutura frasal do português; (3) Discutem processos como coordenação, subordinação e as marcas que os indicam.
Este documento discute a variação e a natureza dos ditongos no português brasileiro. A autora argumenta que os ditongos fonológicos são ditongos lexicais cíclicos formados no léxico, enquanto os ditongos fonéticos são pós-lexicais formados por processos como segmentação de vogais. Além disso, a história da ditongação no português ajuda a explicar seu comportamento sincrônico, e uma gramática completa deve considerar a interação entre fonologia e outras regras.
Este documento discute a aplicação da semântica de cenários e contextos para o ensino de produção textual em língua materna, com foco na anáfora. Propõe atividades sobre anáfora para conscientizar os alunos sobre problemas de referenciação textual. Também aborda exemplos de anáforas diretas e indiretas em textos, e sugestões para atividades de leitura e produção textual trabalhando esses conceitos.
Este capítulo define sintaxe como um nível da gramática que trata da ordenação dos constituintes das frases para produzi-las e interpretá-las. A unidade básica da sintaxe é o sintagma. O capítulo discute o conceito de sintaxe, delimita seu objeto no sintagma e apresenta os tipos e características desse elemento sintático fundamental.
O documento apresenta um resumo sobre fonologia, semântica, estilística e morfologia. Aborda definições, índices e subtemas dessas áreas da linguística, incluindo classificações de sons, significados, figuras de linguagem e estrutura e formação de palavras.
O documento discute conceitos fundamentais da fonética e ortografia da língua portuguesa, como fonemas, encontros vocálicos, dígrafos e divisão silábica. Aborda a classificação dos sons da língua em vogais, semivogais e consoantes, e explica como esses sons se combinam para formar sílabas e palavras. Também trata da representação gráfica dos fonemas por meio do alfabeto e de regras ortográficas.
O documento discute os principais conceitos e abordagens da morfologia. Apresenta definições de palavra, morfema e as abordagens estruturalista, gerativa e da teoria da otimalidade/otimidade para o estudo da morfologia. Também destaca a morfologia derivacional e flexional e os desenvolvimentos recentes como a gramaticalização e a crítica à gramática tradicional.
Paráfrases em conversações digitais: marcas da oralidade em interações mediad...UENP
O documento discute a ocorrência de paráfrases em conversações digitais. A análise mostrou que as paráfrases em comunicações virtuais têm as funções de determinar, indicar ou esclarecer algo; acrescentar ou retificar informações; e modificar o texto anterior para esclarecê-lo. Além disso, a paráfrase característica desse contexto é a autoparáfrase adjacente, autoiniciada e expansiva, com função concretizadora.
Um esforço de pensar a revisão textual dentro dos domínios da ciência que requer considerar uma multiplicidade conceitual relativa à prática em foco e lidar com um amplo espectro de preceitos e leis formulados na e pela tradição gramatical.
Keimelion - revisão de textos: teses, dissertações, monografias, artigos científicos, relatórios técnicos. Já são mais de dez anos de experiência em revisar e formatar trabalhos acadêmicos. Nossos compromissos são com ética profissional, qualidade dos serviços e pontualidade. Revisamos também obras literárias e outros tipos de textos. http://www.keimelion.com
O documento descreve os principais conceitos de fonética, incluindo a classificação dos fonemas em vogais, semivogais e consoantes. Também explica os encontros vocálicos de ditongos, tritongos e hiato, além de conceitos como sílaba, tonicidade e encontros consonantais.
No capítulo sobre sintaxe e discurso, Azeredo apresenta três categorias discursivas: modalidade, referência e polifonia. Ele explica como esses aspectos são expressos gramaticalmente e afetam a enunciação. Azeredo também discute a coesão textual e como recursos gramaticais e léxicos conferem continuidade ao discurso.
Este documento apresenta um resumo de uma dissertação de mestrado sobre a posição do sujeito em português. A dissertação começa definindo os conceitos fundamentais para uma análise sintático-informativa do sujeito e distingue os diferentes planos de análise linguística. A autora analisa as definições tradicionais da função sujeito e propõe uma definição baseada em critérios sintáticos. Por fim, descreve o corpus utilizado no estudo, composto por textos escritos e orais da dé
A palavra parque como oxítona; fogo como dissilábica, fogos como monossilábic...Leandro m
Leandro Aparecido Meneghin Gomes Araras/SP
Este artigo visa a analisar a perda e o ganho de sílabas do léxico da língua portuguesa em comportamento sintático e em modificação morfológica. Têm-se dissecado a estrutura das sílabas na língua portuguesa e a atuação das vogais dentro delas a fim de posteriormente alcançar a depreensão do processo de paragoge e apócope, responsáveis por alterar o número de sílabas mesmo na língua padrão.
Este capítulo trata do sujeito como função sintática na língua portuguesa. Discute-se se o sujeito deve ser considerado um termo "essencial" da oração e apresentam-se definições de sujeito encontradas em gramáticas. Explica-se que nem todos os autores concordam em classificar o sujeito como essencial e sugere-se que ele seja visto como central ou básico. Por fim, descrevem-se os principais tipos de sujeito.
Este documento fornece informações sobre um curso de formação sobre gramática no ensino básico. Apresenta referências bibliográficas e competências específicas relacionadas aos planos linguísticos da morfologia, sintaxe, léxico e ortografia. Inclui conteúdos gramaticais para cada ciclo do ensino básico de acordo com os programas oficiais.
Gramática da língua portuguesa pasquale cipro netoprof.aldemir2010
(1) A nota informa que os exercícios do livro substituem lacunas por parênteses e destacam palavras também com parênteses; (2) As notas da leitora visam transformar informações visuais em complementos para o leitor, sempre precedidas de "nota da leitora"; (3) A leitora pede atenção a palavras grafadas erradas nos exercícios, que podem diferir da grafia correta por apenas uma letra.
USO DE ANÁFORAS EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIOJobenemar Carvalho
Artigo das professoras Maria José Morais Honório (UERN) E Crígina Cibelle Pereira (UERN), apresentado no II SIMPÓSIO NACIONAL DE TEXTO E ENSINO (II SINATE) -
Pau dos Ferros, 12 a 14 de dezembro de 2012.
Este documento resume um livro de Mário Perini chamado "Gramática do Português Brasileiro". O livro descreve a língua portuguesa falada no Brasil com base em dados empíricos ao invés de normas gramaticais. Ele aborda tópicos como sintaxe, semântica e valência verbal de uma perspectiva descritiva. O livro destina-se a estudantes e professores interessados em entender melhor a estrutura do português brasileiro.
O documento discute as regras ortográficas da língua portuguesa, incluindo o significado de ortografia, os sistemas ortográficos, as letras do alfabeto, as notações léxicas como acentos e o uso do hífen em palavras compostas e prefixadas.
O documento discute conceitos fundamentais de fonética em português, incluindo a classificação de vogais e consoantes e os tipos de encontros vocálicos e consonantais. Apresenta as cinco vogais do português e classifica-as quanto a timbre, papel das cavidades bucal e nasal e intensidade. Também define e exemplifica ditongos, hiatos e tritongos. Classifica as consoantes quanto a modo de articulação, ponto de articulação e papel das cordas vocais, e discute encontros consonant
Este documento discute as dicotomias que cercam a noção de gramática e sua avaliação no contexto escolar. Apresenta as tensões entre uso e norma-padrão, modalidade falada e escrita, e descrição versus prescrição como ingredientes naturais das línguas, mas argumenta que a dicotomia certo versus errado é improdutiva para a gramática escolar.
O documento discute como o verbo é ensinado nas escolas brasileiras. Analisa um estudo que mostra que o ensino se concentra principalmente nas formas verbais ao invés da significação. Também lista tópicos sobre o verbo que poderiam ser abordados em atividades de ensino/aprendizagem, como tipos de verbos, tempos, modalidades, voz e aspectos.
Este documento resume os principais pontos da morfossintaxe da língua portuguesa em três frases: (1) Aborda a diferença entre gramática formal e funcional e as classes fundamentais de palavras; (2) Detalha as funções sintáticas, classes de sintagmas e estrutura frasal do português; (3) Discutem processos como coordenação, subordinação e as marcas que os indicam.
Este documento discute a variação e a natureza dos ditongos no português brasileiro. A autora argumenta que os ditongos fonológicos são ditongos lexicais cíclicos formados no léxico, enquanto os ditongos fonéticos são pós-lexicais formados por processos como segmentação de vogais. Além disso, a história da ditongação no português ajuda a explicar seu comportamento sincrônico, e uma gramática completa deve considerar a interação entre fonologia e outras regras.
Este documento discute a aplicação da semântica de cenários e contextos para o ensino de produção textual em língua materna, com foco na anáfora. Propõe atividades sobre anáfora para conscientizar os alunos sobre problemas de referenciação textual. Também aborda exemplos de anáforas diretas e indiretas em textos, e sugestões para atividades de leitura e produção textual trabalhando esses conceitos.
Este capítulo define sintaxe como um nível da gramática que trata da ordenação dos constituintes das frases para produzi-las e interpretá-las. A unidade básica da sintaxe é o sintagma. O capítulo discute o conceito de sintaxe, delimita seu objeto no sintagma e apresenta os tipos e características desse elemento sintático fundamental.
O documento apresenta um resumo sobre fonologia, semântica, estilística e morfologia. Aborda definições, índices e subtemas dessas áreas da linguística, incluindo classificações de sons, significados, figuras de linguagem e estrutura e formação de palavras.
O documento discute conceitos fundamentais da fonética e ortografia da língua portuguesa, como fonemas, encontros vocálicos, dígrafos e divisão silábica. Aborda a classificação dos sons da língua em vogais, semivogais e consoantes, e explica como esses sons se combinam para formar sílabas e palavras. Também trata da representação gráfica dos fonemas por meio do alfabeto e de regras ortográficas.
O documento discute os principais conceitos e abordagens da morfologia. Apresenta definições de palavra, morfema e as abordagens estruturalista, gerativa e da teoria da otimalidade/otimidade para o estudo da morfologia. Também destaca a morfologia derivacional e flexional e os desenvolvimentos recentes como a gramaticalização e a crítica à gramática tradicional.
Paráfrases em conversações digitais: marcas da oralidade em interações mediad...UENP
O documento discute a ocorrência de paráfrases em conversações digitais. A análise mostrou que as paráfrases em comunicações virtuais têm as funções de determinar, indicar ou esclarecer algo; acrescentar ou retificar informações; e modificar o texto anterior para esclarecê-lo. Além disso, a paráfrase característica desse contexto é a autoparáfrase adjacente, autoiniciada e expansiva, com função concretizadora.
Um esforço de pensar a revisão textual dentro dos domínios da ciência que requer considerar uma multiplicidade conceitual relativa à prática em foco e lidar com um amplo espectro de preceitos e leis formulados na e pela tradição gramatical.
Keimelion - revisão de textos: teses, dissertações, monografias, artigos científicos, relatórios técnicos. Já são mais de dez anos de experiência em revisar e formatar trabalhos acadêmicos. Nossos compromissos são com ética profissional, qualidade dos serviços e pontualidade. Revisamos também obras literárias e outros tipos de textos. http://www.keimelion.com
Este documento fornece instruções para a realização de um processo seletivo para o 1o ano do ensino médio. Ele contém 13 itens que orientam os candidatos sobre como preencher a ficha de identificação, o tempo de duração da prova, as regras de preenchimento da folha de respostas e o que fazer ao final da prova.
1) A Lingüística Textual surgiu como uma reação à Lingüística Estrutural, que se limitava à análise da frase. 2) Os primeiros estudos se concentraram na análise transfrástica, observando fenômenos como a co-referenciação. 3) Posteriormente, surgiram propostas de gramáticas textuais para descrever a competência textual dos falantes.
(1) A nota do leitor fornece informações úteis sobre o livro, como lacunas substituídas por parênteses e palavras grifadas ou destacadas também entre parênteses; (2) a nota do leitor visa transformar informações visuais em complementos de informação para o leitor; (3) a leitora pede atenção especial para possíveis erros de grafia nos exercícios, embora a fonética seja parecida.
Este documento discute os estudos de sintaxe realizados por J. Mattoso Câmara Jr. Apesar de sua obra se concentrar principalmente em fonologia e morfologia, Mattoso Câmara também abordou importantes questões sintáticas. Sua distinção entre morfologia e sintaxe baseou-se nas noções saussurianas de eixo paradigmático e sintagmático. Ele classificou frases em emotivas, requisitivas e assertivas e analisou termos oracionais como o período simples e composto.
1. O documento resume um trabalho de pesquisa que analisa os conteúdos sobre fala e escrita no Capítulo I de um livro didático de Português do Ensino Médio.
2. A análise está fundamentada na perspectiva dicotômica de Marcuschi e tem o objetivo de investigar como o tema é abordado nos conteúdos e atividades propostas.
3. O autor apresenta brevemente três perspectivas teóricas para analisar a relação entre fala e escrita - dicotômica, variacionista e
1) O funcionalismo vê a linguagem como um instrumento de interação social e estuda a relação entre estrutura gramatical e contextos comunicativos.
2) Os funcionalistas concebem que as funções comunicativas influenciam a organização interna da língua.
3) A Escola de Praga foi pioneira no funcionalismo, enfatizando a função das unidades linguísticas na fonologia e na estrutura da sentença.
I. O documento discute a relação entre linguística e outras áreas como antropologia cultural e teoria da comunicação, mostrando como a linguística estrutural antecipou formulações dessas áreas.
II. Aborda dois tipos de afasia de acordo com a capacidade de combinação e seleção de unidades linguísticas e os polos metafórico e metonímico.
III. Apresenta três tipos de tradução - intralingual, interlingual e intersemiótica - e aspectos linguísticos relevantes.
1) O documento discute os exercícios de compreensão de texto em livros didáticos de língua portuguesa, apontando problemas como visão de língua como transparente e descontextualizada, e questões que não levam o aluno a reflexões críticas.
2) A noção de língua subjacente aos livros é de uma língua clara e uniforme, quando na verdade as línguas são heterogêneas e historicamente situadas.
3) Poucos livros exploram adequadamente a compreensão, tratando
SINTAXE DO PERÍDO SIMPLES AULA DE LÍNGUA PORTUGUESAfabio11915
O documento discute a sintaxe do período simples, abordando conceitos como frase, oração, sujeito e predicado. Introduz os tipos de frase - nominal e verbal - e explica a estrutura básica da oração, focando nos elementos do sujeito e do predicado e suas variações.
Diana luz pessoa de barros teoria semiotica do texto[1]SimoneOrlando4
O documento apresenta os fundamentos da teoria semiótica desenvolvida por Greimas e o Grupo de Investigações Sêmio-lingüísticas da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais. Discorre sobre:
1) A noção de texto e sua definição como objeto de significação e comunicação;
2) O percurso gerativo do sentido como método para construção do sentido do texto, composto por três níveis - estruturas fundamentais, narrativas e discursivas;
3) Exemplos iniciais de análise dos textos "Hist
O documento discute o que é linguística, suas principais divisões e abordagens. A linguística é o estudo científico da linguagem e inclui áreas como fonética, fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática. Linguistas podem estudar indivíduos, comunidades linguísticas ou propriedades universais das linguagens humanas. A linguagem oral e escrita, assim como diferentes níveis de linguagem também são discutidos.
1) O documento introduz os conceitos básicos da língua portuguesa necessários para o estudo do latim, como classes de palavras e funções sintáticas.
2) A metodologia do curso é apresentada, com aulas semestrais cumulativas para desenvolver os temas.
3) O objetivo é que os alunos sejam capazes de identificar formas nominais e verbais em latim e organizá-las em expressões compreensíveis.
Este documento apresenta os objetivos e conteúdos de uma disciplina sobre produção textual, incluindo conceitos como linguagem, língua, discurso e gêneros textuais. Também descreve as três avaliações que incluem provas individuais e trabalhos em grupo, além de instruções sobre acesso à plataforma online e solicitação de apoio.
Qual a ordem correta para estudar português_ - Português Prático.docxMarildeAlvesdaSilva
1. A ordem correta para estudar português segundo a gramática é: fonética e fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e estilística. Cada parte estuda um aspecto diferente da língua, desde os sons até a expressividade.
2. A fonética e fonologia estudam os sons das palavras. A morfologia estuda a estrutura, formação e classificação de palavras. A sintaxe analisa a função das palavras em frases. A semântica trata do significado de palavras em
Este artigo apresenta uma pesquisa sobre os processos de formação de palavras na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A pesquisa descreve como os parâmetros da Libras, incluindo configuração de mão, direcionalidade e expressões faciais, compõem sistemas de desinências flexivas e afixos que formam novas palavras. Assim, a Libras usa tanto processos aglutinantes quanto flexivos na formação de palavras.
Este artigo apresenta os processos de formação de palavras na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A Libras usa modificações nos parâmetros de configuração de mão, direcionalidade, ponto de articulação e movimento para formar palavras através de processos como modificação de raiz, derivação zero e composição. A Libras é tanto uma língua flexional quanto aglutinante na formação de palavras.
Este documento discute a evolução da Semântica como disciplina nos cursos de Letras, desde sua origem no estruturalismo até as tendências atuais influenciadas pela Pragmática, Análise do Discurso e estudos cognitivos. O documento analisa cinco programas de Semântica com foco nas ementas, objetivos, conteúdos e bibliografias à luz das publicações dos respectivos autores, visando identificar as tendências atuais nos estudos semânticos e suas implicações para o ensino.
1. 1
RESENHA
MORAES, Rozangela. Fonética e fonologia da língua portuguesa. Rio de Janeiro: SESES,
2015.
Resenhado por Stefanie Magalhães Madeira
(Nome da instituição - Curso)
Palavras-chave: Fonética; Fonologia; Ortografia; Aplicação.
O livro Fonética e fonologia da língua portuguesa tem como base central a construção
de conhecimento estrutural sob uma ótica didática e generalista referente aos conceitos de
fonêmica e fonética, diversidade linguística no plano fonológico, interferências fonológicas no
registro escrito e após uma estruturação devidamente formada, apresentar a ortografia da língua
portuguesa, incluindo-a nesta visão ampliada, no intuito de desenvolver estratégias de ensino
de ortografia. Destina-se principalmente a um público docente, abrindo discussões sobre o
ensino-aprendizagem e ampliando perspectivas da própria língua para um ensino de maior
qualidade. Constitui-se de cinco capítulos nomeados, “O processo de fonação e a representação
dos sons da fala”, “A análise fonética e fonológica”, “Classificação articulatória das vogais e
das consoantes; transcrição fonológica – processos fonológicos”, “O estudo da sílaba e noções
de prosódia: acento, ritmo e entoação” e “Letra e fonema; fonologia e ensino de ortografia”.
A análise parte da disposição do livro, cada capítulo obtendo uma seção inicial intitulada
“objetivos” que narram o conhecimento que o leitor supostamente deverá adquirir ao final do
capítulo, nesse, apresentando mais três seções padrões: “Atividades”, “Reflexão” e
“Referências Bibliográficas”. Esse arranjo didático que retoma os objetivos depois de uma
fixação do conteúdo através de exercícios e divide as referências por assunto, é muito amigável
para um estudante de um conteúdo tão complexo como a área de fonética. O que não podemos
deixar de avaliar, no entanto, é se esses objetivos determinados foram alcançados de forma
satisfatória durante o desenvolvimento da obra.
O primeiro capítulo [nome do capítulo], dividido como todos os outros em diversos
subcapítulos, procura primeiramente esclarecer as divergências entre fonética e fonologia em
2. 2
um breve resumo histórico das duas áreas científicas. Em seguida, continua uma espécie de
introdução ao dedicar um subcapítulo às aplicações da fonética em diversas áreas de atuação.
Pode-se destacar pela primeira vez o uso excessivo de referências, descontextualizadas e
esquecidas sem um comentário ou um desenvolvimento que pudesse de fato enriquecer o texto.
Esse abuso é visto várias vezes no decorrer do livro, tornando-se um fator negativo grave nesta
análise.
Na continuação desta primeira parte, a autora apresenta o aparelho fonador e seus
respectivos sistemas. A explicação novamente contém muitas referências, que tornaram a
compreensão geral do aparelho fonador mais complicada, ainda que vaga. Considerando-o
como um material de primeira leitura, pode-se aceitar como um defeito relevante, já que a não
compreensão do aparelho fonador não oferecerá a base desejada para os assuntos posteriores.
No mesmo sub-capítulo são abordadas diversas classificações do processo de fonação, tais
como os mecanismos de corrente de ar, articuladores passivos e ativos, modos e lugares de
articulação. Percebe-se um acúmulo de conteúdo, um após o outro, não dando oportunidade
para a digestão do que foi lido, com poucos exemplos, esses ainda desenvolvidos de maneira
pouco clara. O uso de tabelas é corrente, o que ajuda a visualização da matéria extensa, apesar
disso, há pouco interesse que o leitor entenda o pronunciamento dos fonemas, centrando-se
principalmente na classificação.
Encerra-se o capítulo um, culminando as ideias anteriores em explicitações sobre os
alfabetos fonéticos, quais existem e por que existem; diferenças entre transcrição restrita e
ampla; e finalmente o funcionamento dos alfabetos, seus elementos e os símbolos usados no
português em todas as suas variantes. Exige-se, porém, um olhar para além do conteúdo
apresentado, atentando-se para a repetição que há nos títulos dos últimos subtítulos, ambos
denominados como “Transcrição Fonética”. Este erro não afeta só a organização da obra como
um todo, mas dificulta também a busca do leitor por um dado específico dentro de uma enorme
quantidade de informações, função primária da separação de textos em capítulos e subcapítulos,
agravando-se ainda mais pela consecutividade de ambos.
Após as atividades propostas ao fim do capítulo anterior, é retomada a discussão das
distinções no que tange às áreas de fonética e fonologia. O discurso no entanto, alonga-se e
torna-se redundante, com repetições desnecessárias e muitas conceituações dos mesmos objetos
em referências distintas, que se mostram confusas pois não há interação ou desenvolvimento
entre elas.
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Nas páginas seguintes, apresenta-se as três principais áreas da fonética: fonética
articulatória, fonética auditiva e fonética acústica, citando também a fonética instrumental e
algumas outras classificações. Depois da exposição a nível puramente demonstrativo, é dado
início a outra bateria de explicações, dedicando-se primeiramente aos segmentos vocálicos,
situando-os quanto a zona de articulação, intensidade, timbre, nasalidade e elevação, expondo
também os encontros vocálicos, suas especificações e modalidades.
Retoma-se então a identificação dos segmentos consonantais, finalmente dando
esclarecimentos às identificações mostradas no capítulo anterior no que diz respeito às
classificações quanto ao modo de articulação, zona de articulação, nasalidade e vozeamento, já
citadas quando o assunto se dedicava aos alfabetos fonéticos. Por último, tem-se a
conceitualização de fones, fonemas e alofones, com uma breve explicação de como ocorrem
essas diferenciações através da comutação, seguido dos exercícios finais de cada capítulo.
Os principais apontamentos em relação ao capítulo dois, se referem à recapitulação de
informações já ditas de forma quase idêntica, que não acrescentam qualquer riqueza ao texto, e
principalmente exemplos complicados e abertos a muitas dúvidas, inclusive dentro dos
exercícios propostos, o que prejudica o entendimento também pela grande quantidade de
informações, entregues sem a clareza necessária sobre os sons produzidos, elemento
imprescindível no estudo fonético e fonológico.
O capítulo três, inicia-se novamente com o assunto de transcrição fonética, destacando
agora a transcrição fonológica e suas diferenças. Há uma grande repetição de assuntos
contemplados anteriormente, mudando nada ou muito pouco da perspectiva. Os dados são
importantes e relevantes, contudo, há uma desorganização na exibição e ordenação desses
conhecimentos. Aquele que ler pela primeira vez, provavelmente precisará de mais de uma
releitura para acompanhar a ordem crescente e até mesmo um pouco caótica de informações,
em um nível acelerado e vago.
A seguir, os alfabetos fonéticos novamente tomam foco agora enfatizados pela sua
importância, ao compará-los com o alfabeto ortográfico. Aqui, é onde realmente se entende
com clareza a necessidade de um alfabeto fonético. A autora então volta para um assunto
pendente citado pela primeira vez ao final do capítulo um, sem explicações devidas,
aprofundando a pequena noção de variantes, exibindo os motivos para sua existência, utilizando
a comutação dos fonemas como fonte da explanação, e afirmando ao fim que a variação é
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inerente ao sistema linguístico, mesmo que suas determinações sejam, em sua maioria,
extralinguísticas.
É buscada a conceitualização de neutralização no subcapítulo seguinte, processo
especialmente confuso devido a todas as pontuações feitas até então sobre a construção da obra.
Essa conceitualização introduz nos subcapítulos seguintes os processos fonológicos, dividido
em processos de inserção, supressão e permuta. A inserção divide-se em prótese, epêntese e
paragoge. A supressão, em aférese, síncope e apócope. Já a permuta divide-se em assimilação,
dissimilação, sonorização, labialização, metátese, vocalização, nasalização, desnasalização,
palatização, crase, ditongação e redução vocálica, todos exemplificados com mudanças práticas
que atuam e atuaram na língua portuguesa.
O capítulo quatro nos traz em sua abertura, um outro aspecto dos assuntos fonéticos, a
prosódia, classificada em intensidade, curva de pitch (f0) e entonação, resumida no que a autora
chama no título de uma “noção” sobre o conteúdo. O capítulo segue para a abordagem e
conceitualização de sílabas, com diversas definições de autores distintos, mas construções que
se assemelham em vários aspectos. Prossegue-se às possibilidades e impossibilidades de um
onset simples e complexo dentro da língua portuguesa, fazendo o mesmo com a coda silábica
no subcapítulo subsequente, além das classificações de palavras pela sua quantidade silábica.
Posteriormente, chega-se a especificação da sílaba quanto a sua tonicidade, na qual a discussão
se dá tanto nas sílabas átonas, tônicas e subtônicas, quanto na classificação das palavras pela
sílaba tônica: oxítona, paroxítona e proparoxítona.
Retoma-se então para um assunto já tratado mais cedo na obra (capítulo dois), os
encontros vocálicos, ditongo, tritongo e hiato, a fim de situá-lo junto aos encontros consonantais
abordados logo em seguida, classificados como próprios ou impróprio, dando espaço também
para o dígrafo e a letra diacrítica.
O último capítulo inicia-se com o conceito e reflexão sobre o que é ortografia. A discussão
muito enfatizada no decorrer do capítulo sobre o novo acordo ortográfico tem foco logo após,
apresentando as dificuldades e discussões no processo de aceitação e ratificação dos países da
língua portuguesa para com o novo acordo ortográfico.
Após essa breve reflexão, o livro passa por uma extensa demonstração de regras
ortográficas, primeiramente de letras e dígrafos: o uso das vogais átonas “e” e do “i”; uso da
vogal “e”; uso da vogal “i”; uso da letra G; uso da letra J; emprego da letra S; uso de SS;
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emprego da letra Z; uso da letra X e do dígrafo CH. Seguido pelas regras de acentuação dos
monossílabos tônicos, das palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas e hiatos. Também é
disposta regras dos outros sinais gráficos da língua, como o desaparecimento do trema, o uso
da crase, o emprego do hífen, encerrando com a demonstração da pronunciação correta
conforme a tonicidade das palavras.
Percebe-se que a discussão e reflexão do tema foi deixado para o fim, pois os subcapítulos
anteriores tratam a ortografia de forma simples e direta, resumindo-se a descrição da regra, crua
e pura. A discussão se volta para o aprofundamento da noção de ortografia e da importância da
padronização da língua portuguesa, seguida por um histórico de acordos ortográficos anteriores
aceitos, negados, mudados e esquecidos, assim como reflexões sobre a relevância de se adotar
este acordo no momento que foi adotado, quando haveria outras questões mais importantes a
serem tratadas.
No entanto, a discussão acaba aqui, junto ao livro, mostrando-se mais como uma parte
extra do que seria supostamente o principal foco da obra. Muito pouco há, sob uma visão
integral, quaisquer discussões no que se refere a ensino-aprendizagem. Vê-se no livro uma
proposta que condiz com sua estruturação geral: uma fala didática, direta e de fácil
compreensão, junto a elementos educativos, citados anteriormente, como a existência de
objetivos traçados ao início de cada capítulo, com reflexões ao fim, somados a dicas de leitura
e ainda atividades. Contudo, sob um olhar mais atento, nota-se que os objetivos propostos, são
realizados com dificuldades ou nem mesmo isso. As reflexões se tratam de um parágrafo apenas
e as atividades muitas vezes são complicadas demais para o conteúdo confuso e desorganizado
que é tratado no capítulo em questão, pois o discurso sucinto sofre em assuntos mais
aprofundados conforme o livro se debruça na complexidade delicada da fonética e fonologia,
aumentando a confusão ainda mais pelo exagero de referências utilizadas em todos os
momentos, por vezes, tomando subcapítulos inteiros, sem a contextualização da autora.
Em síntese, o livro Fonética e fonologia da língua portuguesa, ao meu ver, não traz
contribuições marcantes para o universo acadêmico, e dificilmente poderia servir também como
um livro para consultas rápidas, mesmo com o seu caráter direto e descritivo, supostamente
adequado para checagem de muitas regras de ortografias e classificações tabeladas, pois há uma
carência de organização generalizada, de títulos de subcapítulos repetidos, até a distribuição
picotada de alguns assuntos e a repetição de outros. Por fim, considero uma obra descartável da
prateleira dos estudantes e estudiosos de Letras e fonologia, e uma péssima escolha para uma
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primeira leitura do tema, podendo enganar pela sua facilidade, confundir e até limitar visões
mais produtivas dos assuntos dispostos.