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INTRODUÇÃO AO
ESTUDO DE
ESTUDO DE
INCERTEZA NA
MEDIÇÃO
INCERTEZA
Todos os resultados de medição estão afetados por erros que devem ser
tratados convenientemente. Considerando que os erros não podem ser
perfeitamente conhecidos, podemos afirmar que os resultados estão
afetados por uma dúvida (incerteza).
Mesmo sabendo que o resultado da medição não é perfeito, é possível
obter informações confiáveis, desde que o resultado da medição venha
acompanhado da respectiva incerteza.
acompanhado da respectiva incerteza.
Rm = (20,00 ± 0,05)
O resultado exato não é conhecido, porém podemos
afirmar com 95% de probabilidade que se encontra no
intervalo de 19,95 mm até 20,05mm.
INCERTEZA
A palavra “incerteza” significa dúvida. De forma
geral “incerteza de medição” significa a dúvida
sobre o resultado da medição. Formalmente, define-se
incerteza como sendo um parâmetro associado ao
resultado de uma medição, que caracteriza a
dispersão dos valores fundamentalmente atribuídos
dispersão dos valores fundamentalmente atribuídos
ao mensurando.
INCERTEZA
 Especificação do mensurando
 Identificação das fontes de incerteza
 Quantificação dos componentes
 Cálculo da incerteza combinada
 Cálculo da incerteza expandida
 Análise das contribuições
BASES DO CÁLCULO DE INCERTEZAS
 A média dos valores medidos representa o valor
mais provável;
 Os resultados em condições de repetitividade
apresentam uma distribuição normal.
apresentam uma distribuição normal.
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
CURVA NORMAL
pontos de inflexão
  média
  desvio padrão

  assíntota
assíntota
EFEITO DO DESVIO PADRÃO
 >  > 
 >  > 

INCERTEZA PADRÃO (U)
 medida da intensidade da componente aleatória do erro
de medição.
 corresponde à estimativa do desvio padrão da
distribuição dos erros de medição.
ÁREA SOBRE A CURVA NORMAL
2 2
95,45%

ESTIMATIVA DA REPETITIVIDADE
(PARA 95,45 % DE PROBABILDIADE)
A repetitividade define a faixa dentro da qual,
para uma dada probabilidade, o erro aleatório é
esperado.
Para amostras infinitas:
Re = 2 . 
Para amostras finitas:
Re = t . u
Sendo “t” o coeficiente de Student para  = n - 1
graus de liberdade.
EXEMPLO DE ESTIMATIVA DA
REPETITIVIDADE
(1000,00 ± 0,01) g
1014 g
1012 g
1015 g
1015 g
1017 g
1
12
)
1015
(
u
12
1
2





i
i
I
1014
g
0 g
1014 g
1
1
1015 g
1018 g
1014 g
1015 g
1016 g
1013 g
1016 g
1015 g
1
12 
média: 1015 g
u = 1,65 g
 = 12 - 1 = 11
t = 2,255
Re = 2,255 . 1,65
Re = 3,72 g
EXEMPLO DE ESTIMATIVA DA
REPETITIVIDADE
+3,72
-3,72 1015
1015 1020
1010
EFEITOS DA MÉDIA DE MEDIÇÕES
REPETIDAS SOBRE O ERRO DE MEDIÇÃO
 Efeito sobre os erros sistemáticos:
 Como o erro sistemático já é o erro médio, nenhum
efeito é observado.
EFEITOS DA MÉDIA DE MEDIÇÕES
REPETIDAS SOBRE O ERRO DE MEDIÇÃO
 Efeitos sobre os erros aleatórios
 A média reduz a intensidade dos erros aleatórios, a
repetitividade e a incerteza padrão na seguinte
proporção:
n
Re
Re I
I

n
u
u I
I

sendo:
n o número de medições utilizadas para calcular a média
3.6
Curva de erros e erro
máximo
CURVA DE ERROS
erro
Td
Td + Re
Td - Re
Emáx
indicação
1015
15
- Emáx
ALGUMAS DEFINIÇÕES
 Curva de erros:
 É o gráfico que representa a distribuição dos erros
sistemáticos e aleatórios ao longo da faixa de
medição.
 Erro máximo:
 Erro máximo:
 É o maior valor em módulo do erro que pode ser
cometido pelo sistema de medição nas condições em
que foi avaliado.
3.7
Representação gráfica
Representação gráfica
dos erros de medição
SISTEMA DE MEDIÇÃO “PERFEITO”
(INDICAÇÃO = VV)
1000 1020 1040
960 980
indicação
1000 1020 1040
960 980
mensurando
SISTEMA DE MEDIÇÃO COM ERRO
SISTEMÁTICO APENAS
1000 1020 1040
960 980
indicação
1000 1020 1040
960 980
mensurando
+Es
SISTEMA DE MEDIÇÃO COM ERROS
ALEATÓRIOS APENAS
1000 1020 1040
960 980
indicação
Re
1000 1020 1040
960 980
mensurando
INCERTEZAS COMBINADAS
 A repetitividade combinada corresponde à
contribuição resultante de todas as fontes de
erros aleatórios que agem simultaneamente no
processo de medição.
 A correção combinada compensa os erros
 A correção combinada compensa os erros
sistemáticos de todas as fontes de erros
sistemáticos que agem simultaneamente no
processo de medição.
TRÊS CASOS
Caso
1
Caso
2
Caso
3
Número de medições repetidas:
Compensa erros sistemáticos:
n=1
sim
n>1
sim
n ≥ 1
não
CASO 1
Mensurando invariável
n = 1
n = 1
Corrigindo erros sistemáticos
Caso 1
indicação
sistema de
medição
mensurando
RB
+ C
± Re
Caso 1
indicação
+ C
+ Re
- Re
RM = I + C ± Re
1
1
(1000,00 ± 0,01) g
Caso 1 - Exemplo
RM = I + C ± Re
1014
g
0 g
1014 g
Re = 3,72 g
C = -15,0 g
RM = 1014 + (-15,0) ± 3,72
RM = 999,0 ± 3,72
RM = (999,0 ± 3,7) g
CASO 2
Mensurando invariável
n > 1
n > 1
Corrigindo erros
sistemáticos
Caso 2
Indicação média
sistema de
medição
mensurando
RB
+ C
± Re/√n
indicação média
+ C
Caso 2
+ Re/n
- Re /n
RM = I + C ± Re /n
Caso 2 - Exemplo
RM = 1015 -15,0 ± 3,72 /12
1
1
(1000,00 ± 0,01) g
1
1
(1000,00 ± 0,01) g
1
1
(1000,00 ± 0,01) g
1014 g
1012 g
1015 g
1015 g
1017 g RM = I + C ± Re/n
Re = 3,72 g
C = -15,0 g
RM = 1000,0 ± 1,07
RM = (1000,0 ± 1,1) g
1014
g
0 g
1014 g
1
11
11
1 1015 g
1018 g
1014 g
1015 g
1016 g
1013 g
1016 g
1015 g
1015 g
1017 g
I = 1015 g
CASO 3
Mensurando invariável
n ≥ 1
Não corrigindo erros sistemáticos
Caso 3 - Erro máximo conhecido -
mensurando invariável
indicação ou média
sistema de
medição
mensurando
RB
- Emáx + Emáx
Indicação ou média
Caso 3 - Erro máximo conhecido -
mensurando invariável
+ Emáx
- Emáx
RM = I ± Emáx
1
1
(1000,00 ± 0,01) g
Caso 3 - Exemplo
RM = I ± Emáx
1014
g
0 g
1014 g
Emáx = 18 g
RM = 1014 ± 18
RM = (1014 ± 18) g
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRÊS
RESULTADOS
RM = (999,0 ± 3,7) g
RM = (1000,0 ± 1,1) g
1000 1020 1040
960 980
mensurando [g]
RM = (1000,0 ± 1,1) g
RM = (1014 ± 18) g
6.5
A Grafia Correta do Resultado da Medição
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS (AS)
 Exemplos:
 12
 1,2
 0,012
0,000012
tem dois AS
tem dois AS
tem dois AS
 0,000012
 0,01200
 Número de AS:
 conta-se da esquerda para a direita a partir do primeiro
algarismo não nulo
tem dois AS
tem dois AS
tem quatro AS
Regras de Grafia
• Regra 1:
– A incerteza da medição é escrita com até
dois algarismos significativos.
dois algarismos significativos.
• Regra 2:
– O resultado base é escrito com o mesmo
número de casas decimais com que é
escrita a incerteza da medição.
A grafia do resultado da
medição
Exemplo 1:
RM = (319,213 ± 11,4) mm
RM = (319,213 ± 11) mm
REGRA 1
RM = (319 ± 11) mm
REGRA 2
A grafia do resultado da
medição
Exemplo 2:
RM = (18,4217423 ± 0,04280437) mm
RM = (18,4217423 ± 0,043) mm
REGRA 1
RM = (18,422 ± 0,043) mm
REGRA 2
6.6
O resultado da medição de um
mensurando variável quando a
incerteza e correção combinadas
são conhecidas
incerteza e correção combinadas
são conhecidas
QUAL A ALTURA DO MURO?
h
h2
h3
h4
h5
h6
h7
h8
h
h10
h11
h12 h13
h14
h = média entre h7 a h14?
h1
c/2 c/2
h9
h10
Qual seria uma resposta honesta?
Respostas honestas:
Varia.
h
h2
Varia entre um mínimo de h1 e um máximo de h2.
Faixa
de
variação
h1
A faixa de variação de um mensurando variável
deve fazer parte do resultado da medição.
Faixa
de
variação
MEDIÇÃO DE MENSURANDO VARIÁVEL
 Deve sempre ser medido muitas vezes, em locais
e/ou momentos distintos, para que aumentem as
chances de que toda a sua faixa de variação seja
varrida.
CASO 4
Mensurando variável
n > 1
Corrigindo erros
sistemáticos
Caso 4
sistema de
medição
faixa de variação das
indicações
mensurando
RB
± t . u
+ C
Caso 4
indicação média
+ C
+ t . u
- t . u
u = incerteza padrão
determinada a partir
das várias indicações
RM = I + C ± t . u
CASO 4 - EXEMPLO
TEMPERATURA NO REFRIGERADOR
A
As temperaturas foram medidas
durante duas horas, uma vez por
minuto, por cada sensor.
A
B
C
D
C = - 0,80°C
Dos 480 pontos medidos, foi calculada
a média e incerteza padrão:
u = 1,90°C
Da curva de calibração dos sensores
determina-se a correção a ser aplicada:
I = 5,82°C
Caso 4 - Exemplo
Temperatura no refrigerador
RM = I + C ± t . u
RM = 5,82 + (-0,80) ± 2,00 . 1,90
RM = 5,02 ± 3,80
RM = (5,0 ± 3,8)°C
4 6 8
0 2
CASO 5
Mensurando variável
n > 1
Não corrigindo erros
sistemáticos
Caso 5
sistema de
medição
faixa de variação das
indicações
± t . u
mensurando
RB
- Emáx + Emáx
indicação média
+ Emáx
- Emáx
Caso 5 - Erro máximo conhecido e
mensurando variável
+ t . u
- t . u
RM = I ± (Emáx + t . u)
Caso 5 - Exemplo
Velocidade do vento
A velocidade do vento foi
medida durante 10 minutos
uma vez a cada 10 segundos.
Dos 60 pontos medidos, foi
Emáx = 0,20 m/s
Dos 60 pontos medidos, foi
calculada a média e a
incerteza padrão:
u = 1,9 m/s
I = 15,8 m/s
RM = I ± (Emáx + t . u)
RM = 15,8 ± (0,2 + 2,0*1,9)
Caso 5 - Exemplo
Velocidade do vento
RM = (15,8 ± 4,0) m/s
15 17 19
11 13
INCERTEZA TIPO A: BASEADA EM
PARÂMETROS ESTATÍSTICOS
Ocorrem principalmente devido a erros aleatórios
dos instrumentos.
É calculada para a base de confiança de 95,4 %
pois para obter um nível de confiança de 100%
seria necessário infinitas medições.
seria necessário infinitas medições.
Método de avaliação da incerteza por outros meios
que não análise estatística de uma série de
observações.
 Resolução do instrumento;
 Dados técnicos de fabricantes;
Especificações dos padrões;
Avaliação da Incerteza Padrão Tipo B
 Especificações dos padrões;
 Certificados de calibração
 Estimativas baseadas em experiências.
O erro corresponde a ½ resolução
ou 0,5 mm
INCERTEZA DO PADRÃO
A incerteza extraída de um certificado de é a
incerteza combinada e deverá ser convertida em
incerteza padrão dividindo-se pelo fato K.
INCERTEZA PADRÃO COMBINADA
Combinação de diversa fontes de incerteza. É
obtida pela raiz quadrada positiva uma soma de
termos.
(Uc)
INCERTEZA EXPANDIDA (U)
 A incerteza combinada reflete a influência da
ação combinada das várias fontes de erro Uc,
com uma probabilidade de 68% obedecendo uma
distribuição Normal.
 Como na engenharia trabalha-se com níveis de
confiança de 95%, a incerteza combinada deve
confiança de 95%, a incerteza combinada deve
ser multiplicada por um “fator de abrangência”,
determinando-se assim a incerteza expandida.
;
);
(
%
95
;
%
95
exp
.
95
95
95
95
combinada
incerteza
u
student
t
ão
distribuiç
tabelas
de
obtido
para
a
abrangênci
de
fator
k
a
abrangênci
de
para
andida
incerteza
U
u
k
U
c
c




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Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 

Medição ou mensuração é o processo de determinar experimentalmente um valor de grandeza numéric

  • 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ESTUDO DE INCERTEZA NA MEDIÇÃO
  • 2. INCERTEZA Todos os resultados de medição estão afetados por erros que devem ser tratados convenientemente. Considerando que os erros não podem ser perfeitamente conhecidos, podemos afirmar que os resultados estão afetados por uma dúvida (incerteza). Mesmo sabendo que o resultado da medição não é perfeito, é possível obter informações confiáveis, desde que o resultado da medição venha acompanhado da respectiva incerteza. acompanhado da respectiva incerteza. Rm = (20,00 ± 0,05) O resultado exato não é conhecido, porém podemos afirmar com 95% de probabilidade que se encontra no intervalo de 19,95 mm até 20,05mm.
  • 3. INCERTEZA A palavra “incerteza” significa dúvida. De forma geral “incerteza de medição” significa a dúvida sobre o resultado da medição. Formalmente, define-se incerteza como sendo um parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão dos valores fundamentalmente atribuídos dispersão dos valores fundamentalmente atribuídos ao mensurando.
  • 4. INCERTEZA  Especificação do mensurando  Identificação das fontes de incerteza  Quantificação dos componentes  Cálculo da incerteza combinada  Cálculo da incerteza expandida  Análise das contribuições
  • 5. BASES DO CÁLCULO DE INCERTEZAS  A média dos valores medidos representa o valor mais provável;  Os resultados em condições de repetitividade apresentam uma distribuição normal. apresentam uma distribuição normal.
  • 7. CURVA NORMAL pontos de inflexão   média   desvio padrão    assíntota assíntota
  • 8. EFEITO DO DESVIO PADRÃO  >  >   >  >  
  • 9. INCERTEZA PADRÃO (U)  medida da intensidade da componente aleatória do erro de medição.  corresponde à estimativa do desvio padrão da distribuição dos erros de medição.
  • 10. ÁREA SOBRE A CURVA NORMAL 2 2 95,45% 
  • 11. ESTIMATIVA DA REPETITIVIDADE (PARA 95,45 % DE PROBABILDIADE) A repetitividade define a faixa dentro da qual, para uma dada probabilidade, o erro aleatório é esperado. Para amostras infinitas: Re = 2 .  Para amostras finitas: Re = t . u Sendo “t” o coeficiente de Student para  = n - 1 graus de liberdade.
  • 12. EXEMPLO DE ESTIMATIVA DA REPETITIVIDADE (1000,00 ± 0,01) g 1014 g 1012 g 1015 g 1015 g 1017 g 1 12 ) 1015 ( u 12 1 2      i i I 1014 g 0 g 1014 g 1 1 1015 g 1018 g 1014 g 1015 g 1016 g 1013 g 1016 g 1015 g 1 12  média: 1015 g u = 1,65 g  = 12 - 1 = 11 t = 2,255 Re = 2,255 . 1,65 Re = 3,72 g
  • 13. EXEMPLO DE ESTIMATIVA DA REPETITIVIDADE +3,72 -3,72 1015 1015 1020 1010
  • 14. EFEITOS DA MÉDIA DE MEDIÇÕES REPETIDAS SOBRE O ERRO DE MEDIÇÃO  Efeito sobre os erros sistemáticos:  Como o erro sistemático já é o erro médio, nenhum efeito é observado.
  • 15. EFEITOS DA MÉDIA DE MEDIÇÕES REPETIDAS SOBRE O ERRO DE MEDIÇÃO  Efeitos sobre os erros aleatórios  A média reduz a intensidade dos erros aleatórios, a repetitividade e a incerteza padrão na seguinte proporção: n Re Re I I  n u u I I  sendo: n o número de medições utilizadas para calcular a média
  • 16. 3.6 Curva de erros e erro máximo
  • 17. CURVA DE ERROS erro Td Td + Re Td - Re Emáx indicação 1015 15 - Emáx
  • 18. ALGUMAS DEFINIÇÕES  Curva de erros:  É o gráfico que representa a distribuição dos erros sistemáticos e aleatórios ao longo da faixa de medição.  Erro máximo:  Erro máximo:  É o maior valor em módulo do erro que pode ser cometido pelo sistema de medição nas condições em que foi avaliado.
  • 20. SISTEMA DE MEDIÇÃO “PERFEITO” (INDICAÇÃO = VV) 1000 1020 1040 960 980 indicação 1000 1020 1040 960 980 mensurando
  • 21. SISTEMA DE MEDIÇÃO COM ERRO SISTEMÁTICO APENAS 1000 1020 1040 960 980 indicação 1000 1020 1040 960 980 mensurando +Es
  • 22. SISTEMA DE MEDIÇÃO COM ERROS ALEATÓRIOS APENAS 1000 1020 1040 960 980 indicação Re 1000 1020 1040 960 980 mensurando
  • 23. INCERTEZAS COMBINADAS  A repetitividade combinada corresponde à contribuição resultante de todas as fontes de erros aleatórios que agem simultaneamente no processo de medição.  A correção combinada compensa os erros  A correção combinada compensa os erros sistemáticos de todas as fontes de erros sistemáticos que agem simultaneamente no processo de medição.
  • 24. TRÊS CASOS Caso 1 Caso 2 Caso 3 Número de medições repetidas: Compensa erros sistemáticos: n=1 sim n>1 sim n ≥ 1 não
  • 25. CASO 1 Mensurando invariável n = 1 n = 1 Corrigindo erros sistemáticos
  • 27. Caso 1 indicação + C + Re - Re RM = I + C ± Re
  • 28. 1 1 (1000,00 ± 0,01) g Caso 1 - Exemplo RM = I + C ± Re 1014 g 0 g 1014 g Re = 3,72 g C = -15,0 g RM = 1014 + (-15,0) ± 3,72 RM = 999,0 ± 3,72 RM = (999,0 ± 3,7) g
  • 29. CASO 2 Mensurando invariável n > 1 n > 1 Corrigindo erros sistemáticos
  • 30. Caso 2 Indicação média sistema de medição mensurando RB + C ± Re/√n
  • 31. indicação média + C Caso 2 + Re/n - Re /n RM = I + C ± Re /n
  • 32. Caso 2 - Exemplo RM = 1015 -15,0 ± 3,72 /12 1 1 (1000,00 ± 0,01) g 1 1 (1000,00 ± 0,01) g 1 1 (1000,00 ± 0,01) g 1014 g 1012 g 1015 g 1015 g 1017 g RM = I + C ± Re/n Re = 3,72 g C = -15,0 g RM = 1000,0 ± 1,07 RM = (1000,0 ± 1,1) g 1014 g 0 g 1014 g 1 11 11 1 1015 g 1018 g 1014 g 1015 g 1016 g 1013 g 1016 g 1015 g 1015 g 1017 g I = 1015 g
  • 33. CASO 3 Mensurando invariável n ≥ 1 Não corrigindo erros sistemáticos
  • 34. Caso 3 - Erro máximo conhecido - mensurando invariável indicação ou média sistema de medição mensurando RB - Emáx + Emáx
  • 35. Indicação ou média Caso 3 - Erro máximo conhecido - mensurando invariável + Emáx - Emáx RM = I ± Emáx
  • 36. 1 1 (1000,00 ± 0,01) g Caso 3 - Exemplo RM = I ± Emáx 1014 g 0 g 1014 g Emáx = 18 g RM = 1014 ± 18 RM = (1014 ± 18) g
  • 37. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRÊS RESULTADOS RM = (999,0 ± 3,7) g RM = (1000,0 ± 1,1) g 1000 1020 1040 960 980 mensurando [g] RM = (1000,0 ± 1,1) g RM = (1014 ± 18) g
  • 38. 6.5 A Grafia Correta do Resultado da Medição
  • 39. ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS (AS)  Exemplos:  12  1,2  0,012 0,000012 tem dois AS tem dois AS tem dois AS  0,000012  0,01200  Número de AS:  conta-se da esquerda para a direita a partir do primeiro algarismo não nulo tem dois AS tem dois AS tem quatro AS
  • 40. Regras de Grafia • Regra 1: – A incerteza da medição é escrita com até dois algarismos significativos. dois algarismos significativos. • Regra 2: – O resultado base é escrito com o mesmo número de casas decimais com que é escrita a incerteza da medição.
  • 41. A grafia do resultado da medição Exemplo 1: RM = (319,213 ± 11,4) mm RM = (319,213 ± 11) mm REGRA 1 RM = (319 ± 11) mm REGRA 2
  • 42. A grafia do resultado da medição Exemplo 2: RM = (18,4217423 ± 0,04280437) mm RM = (18,4217423 ± 0,043) mm REGRA 1 RM = (18,422 ± 0,043) mm REGRA 2
  • 43. 6.6 O resultado da medição de um mensurando variável quando a incerteza e correção combinadas são conhecidas incerteza e correção combinadas são conhecidas
  • 44. QUAL A ALTURA DO MURO? h h2 h3 h4 h5 h6 h7 h8 h h10 h11 h12 h13 h14 h = média entre h7 a h14? h1 c/2 c/2 h9 h10 Qual seria uma resposta honesta?
  • 45. Respostas honestas: Varia. h h2 Varia entre um mínimo de h1 e um máximo de h2. Faixa de variação h1 A faixa de variação de um mensurando variável deve fazer parte do resultado da medição. Faixa de variação
  • 46. MEDIÇÃO DE MENSURANDO VARIÁVEL  Deve sempre ser medido muitas vezes, em locais e/ou momentos distintos, para que aumentem as chances de que toda a sua faixa de variação seja varrida.
  • 47. CASO 4 Mensurando variável n > 1 Corrigindo erros sistemáticos
  • 48. Caso 4 sistema de medição faixa de variação das indicações mensurando RB ± t . u + C
  • 49. Caso 4 indicação média + C + t . u - t . u u = incerteza padrão determinada a partir das várias indicações RM = I + C ± t . u
  • 50. CASO 4 - EXEMPLO TEMPERATURA NO REFRIGERADOR A As temperaturas foram medidas durante duas horas, uma vez por minuto, por cada sensor. A B C D C = - 0,80°C Dos 480 pontos medidos, foi calculada a média e incerteza padrão: u = 1,90°C Da curva de calibração dos sensores determina-se a correção a ser aplicada: I = 5,82°C
  • 51. Caso 4 - Exemplo Temperatura no refrigerador RM = I + C ± t . u RM = 5,82 + (-0,80) ± 2,00 . 1,90 RM = 5,02 ± 3,80 RM = (5,0 ± 3,8)°C 4 6 8 0 2
  • 52. CASO 5 Mensurando variável n > 1 Não corrigindo erros sistemáticos
  • 53. Caso 5 sistema de medição faixa de variação das indicações ± t . u mensurando RB - Emáx + Emáx
  • 54. indicação média + Emáx - Emáx Caso 5 - Erro máximo conhecido e mensurando variável + t . u - t . u RM = I ± (Emáx + t . u)
  • 55. Caso 5 - Exemplo Velocidade do vento A velocidade do vento foi medida durante 10 minutos uma vez a cada 10 segundos. Dos 60 pontos medidos, foi Emáx = 0,20 m/s Dos 60 pontos medidos, foi calculada a média e a incerteza padrão: u = 1,9 m/s I = 15,8 m/s
  • 56. RM = I ± (Emáx + t . u) RM = 15,8 ± (0,2 + 2,0*1,9) Caso 5 - Exemplo Velocidade do vento RM = (15,8 ± 4,0) m/s 15 17 19 11 13
  • 57. INCERTEZA TIPO A: BASEADA EM PARÂMETROS ESTATÍSTICOS Ocorrem principalmente devido a erros aleatórios dos instrumentos. É calculada para a base de confiança de 95,4 % pois para obter um nível de confiança de 100% seria necessário infinitas medições. seria necessário infinitas medições.
  • 58. Método de avaliação da incerteza por outros meios que não análise estatística de uma série de observações.  Resolução do instrumento;  Dados técnicos de fabricantes; Especificações dos padrões; Avaliação da Incerteza Padrão Tipo B  Especificações dos padrões;  Certificados de calibração  Estimativas baseadas em experiências.
  • 59. O erro corresponde a ½ resolução ou 0,5 mm
  • 60. INCERTEZA DO PADRÃO A incerteza extraída de um certificado de é a incerteza combinada e deverá ser convertida em incerteza padrão dividindo-se pelo fato K.
  • 61. INCERTEZA PADRÃO COMBINADA Combinação de diversa fontes de incerteza. É obtida pela raiz quadrada positiva uma soma de termos. (Uc)
  • 62. INCERTEZA EXPANDIDA (U)  A incerteza combinada reflete a influência da ação combinada das várias fontes de erro Uc, com uma probabilidade de 68% obedecendo uma distribuição Normal.  Como na engenharia trabalha-se com níveis de confiança de 95%, a incerteza combinada deve confiança de 95%, a incerteza combinada deve ser multiplicada por um “fator de abrangência”, determinando-se assim a incerteza expandida. ; ); ( % 95 ; % 95 exp . 95 95 95 95 combinada incerteza u student t ão distribuiç tabelas de obtido para a abrangênci de fator k a abrangênci de para andida incerteza U u k U c c   