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Faculdade Madre Tereza
Enfermagem em Média e
Alta Complexidade.
Medidas de Precaução.
Santana-AP
2024
Profº Esp. Jorge Rocha
DEFINIÇÃO DOS TERMOS
Prof° Esp. Jorge Rocha
Higiene das mãos
Termo geral que se refere a qualquer ação de limpeza das mãos. Envolve a
fricção das mãos com preparação alcoólica ou higiene das mãos com água e
sabonete (líquido ou espuma) para reduzir ou inibir o crescimento de
microorganismos nas mãos.
Oportunidade de higiene das mãos
É a ação de higiene das mãos necessária, durante as atividades assistenciais,
para interromper a transmissão de micro-organismos pelas mãos. Constitui o
denominador para o cálculo da adesão à higiene das mãos, ou seja, a
proporção de vezes que os profissionais de saúde higienizam as mãos de todas
as oportunidades observadas em que a higiene das mãos era necessária.
Manual De Referência Técnica - ANVISA 2009
DEFINIÇÃO DOS TERMOS
Prof° Esp. Jorge Rocha
Preparação alcoólica para a higiene das mãos
Preparação alcoólica (líquida, gel ou espuma) destinada à aplicação nas
mãos que tem o objetivo de inativar micro-organismos e/ou
temporariamente suprimir sua multiplicação. Essas preparações podem
conter um ou mais tipos de álcool, outros elementos ativos com
excipientes, e umectantes.
Procedimento limpo/asséptico
Qualquer atividade de cuidado que implique contato direto ou indireto com
a membrana mucosa, pele não intacta ou dispositivo para a saúde invasivo.
Nenhum micro-organismo deve ser transmitido durante esse procedimento.
Manual De Referência Técnica - ANVISA 2009
DEFINIÇÃO DOS TERMOS
Prof° Esp. Jorge Rocha
Fricção das mãos
Aplicação de uma preparação antisséptica para a higiene das mãos para
reduzir ou inibir o crescimento de microorganismos sem a necessidade de
uma fonte exógena de água e que não exige enxague ou secagem com
toalhas ou outros dispositivos.
Manual De Referência Técnica - ANVISA 2009
DEFINIÇÃO DOS TERMOS
Prof° Esp. Jorge Rocha
Contaminação
A presença de um microorganismo sobre a superfície epitelial sem invasão
tecidual, reação fisiológica e dependência metabólica com o hospedeiro é
chamada de contaminação.
Colonização
é a presença de microrganismos sem que ocorram alterações nas funções
normais do órgão/tecido ou resposta imune inflamatória.
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DEFINIÇÃO DOS TERMOS
Prof° Esp. Jorge Rocha
Infecção
Onde os microrganismos estão se multiplicando em grande quantidade e
provocam alterações orgânicas.
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INTRODUÇÃO
COMO PRATICAR A HIGIENE DAS MÃOS?
A higiene das mãos pode ser realizada friccionando as
mãos com preparação alcoólica ou higienizando com
água e sabonete, o que deixa as mãos livres de
contaminação microbiana potencialmente prejudicial e
também seguras para o atendimento ao paciente
Prof° Esp. Jorge Rocha
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Medidas de Precaução.
As precauções específicas podem ser combinadas para as doenças que
apresentam múltiplas vias de transmissão. Quando adotadas, seja
isoladamente ou combinadas, devem ser usadas associadas às Precauções
Padrão. Elas ainda são aplicadas para pacientes nos quais há suspeita ou
confirmação de colonização ou infecção por patógenos transmissíveis e
epidemiologicamente importantes, que requerem medidas de controle
adicionais baseadas na forma de transmissão deste patógeno.
Prof° Esp. Jorge Rocha
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Medidas de Precaução.
PRECAUÇÃO PADRÃO
São medidas que devem ser instituídas para todos os pacientes,
independente dos fatores de riscos, da idade ou da doença de base. Sua
utilização repercute no impacto significativo na redução da transmissão
cruzada de microrganismos.
Prof° Esp. Jorge Rocha
Medidas de Precaução.
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Medidas de Precaução.
PRECAUÇÃO POR CONTATO
São preconizadas para as doenças e microrganismos transmitidos por
contato direto ou indireto com a pessoa colonizada ou infectada. Os
pacientes podem ser agrupados (coorte) de acordo o microrganismo
causador da doença.
Prof° Esp. Jorge Rocha
Medidas de Precaução.
Prof° Esp. Jorge Rocha
Prof° Esp. Jorge Rocha
Exemplos De Doenças Que Requerem Precauções De Contato.
INFECÇÃO/CONDIÇÃO/ MICROORGANISMO PERIODO DE PRECAUÇÕES
Abscesso com drenagem não contida pelo curativo Durante a doença
Bactérias multirresistentes – Colonização / infecção:
solicitar avaliação da SCIH (Serviço de controle de
infecção hospitalar)
Até o tratamento da infecção e/ou após dois swabs
retais negativos
Clostridium difficile (Colite (diarreia) associada
antibiótico)
Durante a doença
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Escabiose e Pediculose Após 24 horas da terapia eficaz
Herpes simples neonatal Durante a doença
Infecção de Ferida Cirúrgica: com secreção não
contida
Durante a doença
Rubéola Congênita Do início do Rush cutâneo até 7 dias
Herpes Zoster e Varicela Até todas as lesões tornarem-se crostas
Prof° Esp. Jorge Rocha
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PRECAUÇÃO PARA GOTÍCULAS
Utilizadas para pacientes com doenças conhecidas ou suspeitas,
transmitidas por gotículas maiores que 5 µm.
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Exemplos De Doenças Que Requerem Precauções De Contato.
INFECÇÃO/CONDIÇÃO/ MICROORGANISMO PERIODO DE PRECAUÇÕES
Caxumba Até 9 dias após o início do edema de parótida
Coqueluche Com terapêutica eficaz, após 5 dias do inicio
Influenza A, B e C (COVID) Durante todo o período da doença
Meningite Após 24 horas se houver terapia eficaz
Rubéola Do início do Rush até 7 dias
Prof° Esp. Jorge Rocha
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Medidas de Precaução.
PRECAUÇÃO PARAAEROSSOL
Devem ser utilizadas para pacientes com doenças transmitidas por
partículas menores que 5 µm com capacidade de suspensão no ar.
Prof° Esp. Jorge Rocha
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INFECÇÃO/CONDIÇÃO/ MICROORGANISMO PERIODO DE PRECAUÇÕES
Sarampo Durante a doença
Tuberculose Laríngea (suspeita ou confirmada) Resultados de 2 exames de BAAR (Bacilos Álcool-
Ácido Resistentes) mais terapêutica eficaz
Tuberculose Pulmonar (suspeita ou confirmada) 3 BAAR + terapêutica eficaz
Herpes Zoster e Varicela Até todas as lesões tornarem-se crostas
 Nos casos de pacientes com as primeiras baciloscopias positivas, manter paciente em isolamento por uma
semana e reiniciar a coleta.
 Para pacientes com cultura positiva para Mycobaterium tuberculosis mesmo com baciloscopia negativa
manter em isolamento por 2 semanas em tratamento.
“A incapacidade de viver de
forma autorresponsável nos faz
reviver as mesmas circunstâncias
de dor ao longo da vida”.
Paulo Vieira
Prof° Esp. Jorge Rocha
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Apresenta normatizações para o controle de transmissão de
micro-organismos e temas correlacionados. Disponível em: ˂ http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home ˃.
Acesso em: 19 maio 2017.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à
Assistência à Saúde - 2013. Disponível em:
˂http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/images/documentos/livros/Livro4
MedidasPrevencaoIRASaude.pdf˃. Acesso em: 19 maio 2017.
Protocolo Unidade de Vigilância em Saúde e Qualidade Hospitalar/09/2017. Precauções e Isolamento. Versão 1.0.
Hospital de Cl
PROTOCOLO: – Hospital Universitário Professor Alberto Antunes – Maceió: Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares, 2019.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Prevenção de Infecções por Microrganismos Multirresistentes em
Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – Brasília. 2021.

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  • 1. Faculdade Madre Tereza Enfermagem em Média e Alta Complexidade. Medidas de Precaução. Santana-AP 2024 Profº Esp. Jorge Rocha
  • 2. DEFINIÇÃO DOS TERMOS Prof° Esp. Jorge Rocha Higiene das mãos Termo geral que se refere a qualquer ação de limpeza das mãos. Envolve a fricção das mãos com preparação alcoólica ou higiene das mãos com água e sabonete (líquido ou espuma) para reduzir ou inibir o crescimento de microorganismos nas mãos. Oportunidade de higiene das mãos É a ação de higiene das mãos necessária, durante as atividades assistenciais, para interromper a transmissão de micro-organismos pelas mãos. Constitui o denominador para o cálculo da adesão à higiene das mãos, ou seja, a proporção de vezes que os profissionais de saúde higienizam as mãos de todas as oportunidades observadas em que a higiene das mãos era necessária. Manual De Referência Técnica - ANVISA 2009
  • 3. DEFINIÇÃO DOS TERMOS Prof° Esp. Jorge Rocha Preparação alcoólica para a higiene das mãos Preparação alcoólica (líquida, gel ou espuma) destinada à aplicação nas mãos que tem o objetivo de inativar micro-organismos e/ou temporariamente suprimir sua multiplicação. Essas preparações podem conter um ou mais tipos de álcool, outros elementos ativos com excipientes, e umectantes. Procedimento limpo/asséptico Qualquer atividade de cuidado que implique contato direto ou indireto com a membrana mucosa, pele não intacta ou dispositivo para a saúde invasivo. Nenhum micro-organismo deve ser transmitido durante esse procedimento. Manual De Referência Técnica - ANVISA 2009
  • 4. DEFINIÇÃO DOS TERMOS Prof° Esp. Jorge Rocha Fricção das mãos Aplicação de uma preparação antisséptica para a higiene das mãos para reduzir ou inibir o crescimento de microorganismos sem a necessidade de uma fonte exógena de água e que não exige enxague ou secagem com toalhas ou outros dispositivos. Manual De Referência Técnica - ANVISA 2009
  • 5. DEFINIÇÃO DOS TERMOS Prof° Esp. Jorge Rocha Contaminação A presença de um microorganismo sobre a superfície epitelial sem invasão tecidual, reação fisiológica e dependência metabólica com o hospedeiro é chamada de contaminação. Colonização é a presença de microrganismos sem que ocorram alterações nas funções normais do órgão/tecido ou resposta imune inflamatória. Manual De Referência Técnica - ANVISA 2021
  • 6. DEFINIÇÃO DOS TERMOS Prof° Esp. Jorge Rocha Infecção Onde os microrganismos estão se multiplicando em grande quantidade e provocam alterações orgânicas. Manual De Referência Técnica - ANVISA 2021
  • 7. Prof° Esp. Jorge Rocha INTRODUÇÃO COMO PRATICAR A HIGIENE DAS MÃOS? A higiene das mãos pode ser realizada friccionando as mãos com preparação alcoólica ou higienizando com água e sabonete, o que deixa as mãos livres de contaminação microbiana potencialmente prejudicial e também seguras para o atendimento ao paciente
  • 12. Prof° Esp. Jorge Rocha Prof° Esp. Jorge Rocha Medidas de Precaução. As precauções específicas podem ser combinadas para as doenças que apresentam múltiplas vias de transmissão. Quando adotadas, seja isoladamente ou combinadas, devem ser usadas associadas às Precauções Padrão. Elas ainda são aplicadas para pacientes nos quais há suspeita ou confirmação de colonização ou infecção por patógenos transmissíveis e epidemiologicamente importantes, que requerem medidas de controle adicionais baseadas na forma de transmissão deste patógeno.
  • 13. Prof° Esp. Jorge Rocha Prof° Esp. Jorge Rocha Medidas de Precaução. PRECAUÇÃO PADRÃO São medidas que devem ser instituídas para todos os pacientes, independente dos fatores de riscos, da idade ou da doença de base. Sua utilização repercute no impacto significativo na redução da transmissão cruzada de microrganismos.
  • 14. Prof° Esp. Jorge Rocha Medidas de Precaução.
  • 15. Prof° Esp. Jorge Rocha Prof° Esp. Jorge Rocha Medidas de Precaução. PRECAUÇÃO POR CONTATO São preconizadas para as doenças e microrganismos transmitidos por contato direto ou indireto com a pessoa colonizada ou infectada. Os pacientes podem ser agrupados (coorte) de acordo o microrganismo causador da doença.
  • 16. Prof° Esp. Jorge Rocha Medidas de Precaução.
  • 17. Prof° Esp. Jorge Rocha Prof° Esp. Jorge Rocha Exemplos De Doenças Que Requerem Precauções De Contato. INFECÇÃO/CONDIÇÃO/ MICROORGANISMO PERIODO DE PRECAUÇÕES Abscesso com drenagem não contida pelo curativo Durante a doença Bactérias multirresistentes – Colonização / infecção: solicitar avaliação da SCIH (Serviço de controle de infecção hospitalar) Até o tratamento da infecção e/ou após dois swabs retais negativos Clostridium difficile (Colite (diarreia) associada antibiótico) Durante a doença Conjuntivite viral aguda Durante a doença Escabiose e Pediculose Após 24 horas da terapia eficaz Herpes simples neonatal Durante a doença Infecção de Ferida Cirúrgica: com secreção não contida Durante a doença Rubéola Congênita Do início do Rush cutâneo até 7 dias Herpes Zoster e Varicela Até todas as lesões tornarem-se crostas
  • 18. Prof° Esp. Jorge Rocha Prof° Esp. Jorge Rocha Medidas de Precaução. PRECAUÇÃO PARA GOTÍCULAS Utilizadas para pacientes com doenças conhecidas ou suspeitas, transmitidas por gotículas maiores que 5 µm.
  • 19. Prof° Esp. Jorge Rocha Medidas de Precaução.
  • 20. Prof° Esp. Jorge Rocha Prof° Esp. Jorge Rocha Exemplos De Doenças Que Requerem Precauções De Contato. INFECÇÃO/CONDIÇÃO/ MICROORGANISMO PERIODO DE PRECAUÇÕES Caxumba Até 9 dias após o início do edema de parótida Coqueluche Com terapêutica eficaz, após 5 dias do inicio Influenza A, B e C (COVID) Durante todo o período da doença Meningite Após 24 horas se houver terapia eficaz Rubéola Do início do Rush até 7 dias
  • 21. Prof° Esp. Jorge Rocha Prof° Esp. Jorge Rocha Medidas de Precaução. PRECAUÇÃO PARAAEROSSOL Devem ser utilizadas para pacientes com doenças transmitidas por partículas menores que 5 µm com capacidade de suspensão no ar.
  • 22.
  • 23. Prof° Esp. Jorge Rocha Prof° Esp. Jorge Rocha Exemplos De Doenças Que Requerem Precauções De Contato. INFECÇÃO/CONDIÇÃO/ MICROORGANISMO PERIODO DE PRECAUÇÕES Sarampo Durante a doença Tuberculose Laríngea (suspeita ou confirmada) Resultados de 2 exames de BAAR (Bacilos Álcool- Ácido Resistentes) mais terapêutica eficaz Tuberculose Pulmonar (suspeita ou confirmada) 3 BAAR + terapêutica eficaz Herpes Zoster e Varicela Até todas as lesões tornarem-se crostas  Nos casos de pacientes com as primeiras baciloscopias positivas, manter paciente em isolamento por uma semana e reiniciar a coleta.  Para pacientes com cultura positiva para Mycobaterium tuberculosis mesmo com baciloscopia negativa manter em isolamento por 2 semanas em tratamento.
  • 24. “A incapacidade de viver de forma autorresponsável nos faz reviver as mesmas circunstâncias de dor ao longo da vida”. Paulo Vieira Prof° Esp. Jorge Rocha
  • 25. REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Apresenta normatizações para o controle de transmissão de micro-organismos e temas correlacionados. Disponível em: ˂ http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home ˃. Acesso em: 19 maio 2017. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde - 2013. Disponível em: ˂http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/images/documentos/livros/Livro4 MedidasPrevencaoIRASaude.pdf˃. Acesso em: 19 maio 2017. Protocolo Unidade de Vigilância em Saúde e Qualidade Hospitalar/09/2017. Precauções e Isolamento. Versão 1.0. Hospital de Cl PROTOCOLO: – Hospital Universitário Professor Alberto Antunes – Maceió: Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2019. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Prevenção de Infecções por Microrganismos Multirresistentes em Serviços de Saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília. 2021.