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Armando S. B. Austregésilo
Massagem e Sensibilidade
Desenhos
João Carlos Favoretto
Fotos
Augusto Siqueira
Agradecimentos:
Deixo aqui uma recordação aos meus amigos, que de si deram horas de
trabalho para a realização desta obra; a Lucio de Souza, Roberto Gama
Garcia; Lucia Gracie e Osvaldo Celso Soares Marques, minha eterna
gratidão.
Armando S. B. Austregésilo
Comentário
Este trabalho vem nos brindar com uma interpretação diferente para o
termo "massagem". Durante muito tempo, no Ocidente, entendemos por
massagem aquele conjunto de manobras manuais, eventualmente apoiadas
por um vibrador, forçosamente aplicadas sobre uma mesa e com o auxílio
de talco ou óleo. A figura do massagista geralmente nos sugeria força física.
E o massageado sempre esperava receber uns amassamentos, fricções,
percussões etc. Suas divisões mais conhecidas eram a massagem estética, a
desportiva e a terapêutica. Entretanto, nunca se associou a esta ultima, a
possibilidade de atuar diretamente sobre o funcionamento de praticamente
todos os órgãos do corpo, inclusive sobre o psiquismo, de uma forma
imediata e bem objetiva. Então, durante os últimos anos, diferentes
pesquisadores e escritores dos Estados Unidos e Europa, relataram,
compilaram, montaram estatísticas, realizaram testes de laboratório e
praticaram a experimentação prática de vários métodos chineses e
japoneses, conhecidos hoje pelos nomes de shiatsu, tui-na, kuatsu, do-in
etc., assim como seus primos mais próximos, a moxabustão, acupuntura,
acupressura e outros. Então ocorreu uma fusão algo eclética e muito
positiva entre Oriente e Ocidente. Por exemplo: a mesa de massagem
tornou-se facultativa graças a um melhor preparo físico do massagista. O
talco e os óleos passaram a ser usados em alguns casos e em outros não. O
massagista desta nova geração tornou-se mais informado, flexível, capaz de
aplicar com as mãos, não apenas os toques, mas também a energia (ki ou
prana), elemento essencial em caso de tratamento de saúde. Além disso,
com a inclusão de uma filosofia milenar, oriental, à massagem
contemporânea, o massagista passou a ser também um orientador alimentar
e psicológico. Logo, quando aqui dizemos "massagem" a palavra tem um
sentido absolutamente novo, distantemente aparentada com o que se
conhece (e pratica) comumente sob o mesmo nome. Portanto, uma lacuna
foi preenchida, com a publicação deste livro. E por que eu escrevo esta
apresentação ou comentário: porque a Yoga, minha especialidade, é, em
princípio, técnica irmã do assunto abordado; Yoga que também é citada no
texto do livro e principalmente por ter sido escrito pelo Prof. Armando
Austregésilo, antigo aluno de nossa escola, economista, que tendo
trabalhado em computadores, optou por outra ciência igualmente exata, a
massagem psico-orgânica. Pessoalmente conheço muitos casos de sua bem-
sucedida utilização e desejo que outras pessoas possam contar com uma
terapia de apoio, terapia natural, profilática e sem efeitos colaterais. Por
isso, aqui fica o meu aval e o meu respeito por esse trabalho.
Prof. De Rose
Introdução
A idéia central de Massageamento teria surgido no momento em que o
Homem, ainda na fase primitiva da Humanidade, ao se acidentar em luta,
corrida ou salto, levou a mão instintivamente ao lugar da dor e descobriu que
um grande alívio advinha daqueles toques.
A própria arqueologia mostra que em templos e palácios das antigas
civilizações - Hindu, Chinesa, Egípcia, Persa - havia alusões a figuras
humanas que praticavam exercícios corporais em si próprios ou em outros.
Em nossa História, consta uma infinidade de povos que cultuavam a forma
física - Helênicos em Esparta ou os Romanos - que difundiram no Ocidente
a idéia do massageamento do corpo através dos toques e da hidroterapia.
Através dos tempos, a Massagem tem tido sempre um papel consciente nas
mais diversas formas do desenvolvimento humano.
Hoje, em todo o mundo, os estudiosos da matéria insistem para o fato da
Massagem servir como importante ponto de apoio aos esportes, terapias e
finalmente para o dia-a-dia tão sofisticado do homem atual.
O trabalho que ora desenvolvemos em nosso centro, no Rio de Janeiro, se
orienta pelas diversas correntes em curso nos mais distantes pontos do
planeta, tendo franco parentesco com a filosofia reichiana. Muito embora,
por vezes tenha sido necessário sutilizar e aprimorar os conceitos éticos
vigentes, a Massagem no Brasil começa agora a tomar um novo rumo, com o
árduo trabalho de informar que o fato de tocar ou ser tocado no corpo, não
impõe, necessariamente, nenhum obstáculo e princípios morais ou religiosos
de qualquer espécie. Muito ao contrário, a forma a que nos propomos
praticar e difundir, se assemelha mais a um diálogo espontâneo de
comunicação espiritual (já que o corpo é o templo do espírito) e não um
recurso de uma gratificação meramente sensorial.
Fica aqui firmado o propósito cultural do nosso trabalho - Um Diálogo com
o Corpo.
Armando Austregesilo
1ª Parte
1. Técnica Ocidental
a) O Toque
Para aquele que nunca praticou massagem, o ponto mais difícil é a forma de
tocar o corpo da outra pessoa.
Como num diálogo de palavras, quando ainda não conhecemos o
interlocutor ou acabamos de ser apresentados formalmente, faltam-nos
palavras e as conversas costumam se constituir de perguntas e respostas
rápidas e frias.
No nosso caso, o diálogo é composto de tato, que por ser muito mais ativo
do que o sentido da audição, requer de ambas as partes muito mais empenho.
Um conselho que deixamos aos que se iniciam nas sendas da massagem é
que antes de mais nada, procure relaxar todos os seus músculos, esvaziar
completamente seu campo de atenção, afastando os pensamentos
relacionados com o mundo exterior ao momento da massagem e aguçar ao
máximo a sua visão tátil.
Aconselhamos que o massageador atrite bem suas mãos (já de olhos
fechados), procurando perceber cada milímetro destas partes de seu próprio
corpo. Ao iniciar o toque procure transmitir sentimentos como os seguintes:
- afeto - respeito - harmonia - sensibilidade - interesse mútuo.
Muito importante também é o fato de que durante toda a prática da
massagem, ambos (massageador e massageado) não devem se abstrair da
prática, pois seria o mesmo que abandonar um interlocutor em meio a uma
conversa, transformando-a em monólogo.
Consultando um famoso livro norte-americano de massagem, pude reter
estes conselhos que enumerarei a seguir:
1. Utilize as várias pressões que suas mãos podem imprimir sobre o corpo do
massageado.
2. Porém, o mais importante é que suas mãos estejam transmitindo relaxa -
mento, e para isso, é necessário que todo o seu corpo esteja realmente
relaxado.
3. Deixe suas mãos amoldarem-se aos contornos das partes do corpo sobre
as quais estão passando.
4. Mantenha velocidade e pressão uniforme sobre cada parte. Isto não
significa que tenham que ser iguais do início ao fim da massagem - variar
é necessário e útil.
5. Use o peso e mobilidade do seu corpo para aplicar a massagem - não
abuse de sua força!
6. Busque não interromper o contato com o corpo do massageado, e se o
fizer, procure cobrir o "buraco" com sua voz.
7. Massageie com todo seu corpo, a massagem deve favorecer a ambos.
8. Lembre-se que a massagem é sobre um corpo vivo e não sobre um
intrincado mecanismo inerte.
b) Técnicas e Efeitos de Massageamento
Deslizamentos
Uma sessão de Massagem terá bom começo se iniciamos com a aposição de
ambas as mãos sobre o segmento a ser trabalhado; não sem antes esfregá-las
e senti-las como parte integrante da dinâmica do nosso ser.
Em seguida, devemos nos lembrar que estes primeiros toques constituem a
apresentação entre as duas pessoas. Inicia-se o deslizamento sempre pelo
toque suave e superficial, com o paulatino aprofundamento durante o
trabalho.
A técnica:
Tocar a área a ser trabalhada com toda a palma das mãos e superfície dos
dedos, buscando abranger a maior porção possível. Deslocar ambas as mãos,
simultaneamente ou alternadas, no sentido longitudinal, seguindo a
topografia da região. Lembrar de tomar, em massagem, a totalidade do
segmento, variando a pressão desde a mais suave até a mais profunda.
Óleo: no deslizamento, as mãos devem estar com boa quantidade de óleo,
bem como é necessário untar levemente todo o segmento, permitindo
assim, o perfeito deslize.
Efeitos: atua sobre as terminações nervosas sensitivas da pele.
Lento e prolongado: tem efeito calmante, pois diminui a sensibilidade e a
dor.
Ligeiro e breve: pode ter efeito tonificante.
* O Deslizamento Neuro-Tátil
Praticado por grupos de pessoas afins (estudiosos ou praticantes com
experiência), esta forma de deslizamento a várias mãos, é eficiente como
restaurador do equilíbrio físico-emocional-mental, tendo seu efeito
principalmente representado pela agradável sensação de afeto percebida pelo
massageado. Sua técnica difere do deslizamento somente pelo fato de que
existem várias mãos em ação simultânea e por empregar obrigatoriamente o
sentimento de afeto, representado pelos toques em forma de carícia
respeitosa. É necessário o conhecimento do emprego de cores, manas kriya e
pránáyáma.
Fricção
Esta manobra dá seqüência aos deslizamentos. Para seu emprego, deve-se
passar a atenção, que estava em toda a superfície da mão, às extremidades
dos dedos, região que tocará agora o corpo do massageado.
A técnica:
Deslocar lentamente as extremidades dos dedos, em pequenos círculos, ou
de forma retilínea alternada, sob pressão média ou profunda. Seguir com
toda a atenção os contornos do segmento a ser trabalhado, com cuidados
especiais sobre órgãos e articulações.
Óleo: ter apenas as extremidades dos dedos molhadas de óleo.
Efeitos: quando profunda, exerce ação direta sobre os tecidos e vasos.
Drena a circulação de retorno (linfa e sangue venoso).
Rápida, é excitante.
Amassamento ou Amassadura
Existem várias formas de amassamentos, que consistem em segurar o
músculo ou grupo de músculos, deslocando no sentido de afastamento do
osso.
A atenção do massageador, de acordo com o tipo de amassadura, permanece
nas extremidades dos dedos (como na fricção), ou expande-se para toda
superfície da mão.
As técnicas:
Reptante; rolante; pinçamento; compressão óssea.
• Reptante
Com as extremidades dos dedos unidas (em alicate), segurar o músculo
formando uma prega. Alternar o movimento retilíneo entre as duas mãos
(uma vai e a outra volta). Soltar a primeira prega e tomar outra logo a seguir
àquela; repetir tantas vezes quanto necessário ao englobamento de toda a
área a trabalhar.
• Rolante
Mãos esticadas, paralelas, transversais ao osso. Geralmente aplicado sobre
braços e pernas. Com movimento alternado e com pressão, como que
formando um rolo compressor contra a massa muscular.
• Pinçamento
Os dedos em forma de pinças seguram parte da massa muscular e com ágeis
golpes separam-na do osso, soltando em seguida e tomando outra parte
próxima a ser trabalhada. As mãos podem agir em conjunto ou
alternadamente.
• Compressão Óssea
Principalmente para os membros, esta maneira de massagear constitui-se na
tomada do segmento (do braço, por exemplo), com as duas mãos em forma
cilíndrica, e na compressão de ambas e da massa muscular contra o osso.
O ciclo (10 movimentos podem ser assim descritos: as mãos comprimem,
soltam, deslocam-se longitudinalmente e tornam a comprimir,
sucessivamente até completar a área).
Óleo: nos amassamentos deve-se distinguir as mãos do massageado e a pele
do massageado. A superfície da área a ser trabalhada em seguida deve estar
bem untada, para que em nenhum instante haja agressão a seus tecidos; as
mãos devem estar com pouco óleo para facilitar a apreensão da massa
muscular.
Efeitos: o amassamento atinge em profundidade a região tocada. Move a
linfa intersticial e o sangue no local.
Se executado lento, remove os produtos tóxicos acumulados no músculo
pelo trabalho, diminuindo a fadiga e as contrações musculares.
Se executado rápido, é estimulante, melhora o tônus e a nutrição muscular,
através da aceleração da circulação sangüínea. Indicado para atrofia por
desuso.
Percussão
Sendo um massageamento intermitente, requer do massageador toda a
atenção e criatividade para manter o diálogo com o massageado. Consiste no
golpeamento ritmado de determinada área, preferivelmente sobre as regiões
dos grandes ossos.
As técnicas:
Palmar, Ulnar; Tomborilamento.
• Palmar
Formar conchas com as mãos, afastá-las alguns centímetros da superfície da
pele: com movimentos alternados martelar, delicada e firmemente, a região
de trabalho. É indicada para regiões de maior sensibilidade. Ex: região
ventral.
• Ulnar
Colocar as mãos em faca, com os dedos ligeiramente afastados, pois no
toque, eles se unirão, doando maior energia ao golpe. Afastar as mãos alguns
centímetros e então iniciar o ciclo de golpes alternados, seguros e de
profundidade média. Atenção para o fato de que somente o dedo mínimo
deve tocar o corpo do massageado.
• Tamborilamento
Utilizar as extremidades dos dedos, mais precisamente a polpa das
extremidades. Percutir com todos os dedos, alternados entre si, com
movimentos suaves e relaxados.
Óleo: dispensável untar as mãos e mesmo a pele do massageado; deve ser
aproveitado o óleo já existente, ou untar levemente.
Efeitos: tonificante e estimulante dos músculos. Melhora a circulação e
nutrição muscular. Excita as terminações nervosas sensitivas e motoras
superficiais, atuando também sobre centros nervosos, o que produz uma
estimulação geral.
Vibração
Utiliza os efeitos das ondas vibratórias produzidas pelo movimento de
balanço, conseguido pelos braços, transferido às mãos, que atuam direto
sobre a pele do massageado.
A técnica:
Principalmente utilizada para os membros, as vibrações têm, em geral,
as mãos colocadas na extremidade do membro, quando se inicia o
movimento de balanço, produzido pelos braços.
Óleo: suficiente que a área trabalhada esteja úmida.
Efeitos: tem efeitos calmantes, analgésicos e antiespasmódicos. Atua sobre
as terminações nervosas, diminuindo a superexcitabilidade.
Executada plana e deslizante tem efeitos calmantes. Se penetrante, é
ligeiramente excitante.
c) Manobras
Quando nos propomos a massagear, a primeira atitude a ser tomada é a
concentração de nossas melhores energias. Sua canalização para nossas
mãos (atritando-as), volta todo o nosso interesse para o diálogo que se inicia.
Em seguida, passamos aos toques de abertura, responsáveis pelos primeiros
sentimentos do ato da massagem, após os quais voltamos nossa atenção para
a seqüência previamente escolhida.
O entrosamento entre os vários tempos de uma massagem é denominado
manobra. De maneira geral, as manobras iniciais são lentas e superficiais e
aos poucos vão se tornando rápidas e profundas. O sentido de uma
manobra é o da periferia para o centro (do segmento massageado),
acompanhando a circulação de retorno.
As manobras dividem-se em três partes: entrada ou preparação, parte
principal, saída ou transformação.
Entrada ou Preparação: é o momento em que começamos a executar uma
nova manobra, onde os primeiros movimentos,
ainda leves, sugerem ao massageado a nova
sensação que será experimentada. Por exemplo: o
início de uma percussão, onde as cuteladas são
apenas carícias superficiais.
Parte Principal: é representada pela execução pura de uma técnica, com
objetivo determinado. Exemplo: uma vibração.
Saída ou Transformação: é o momento da decisão de alteração da técnica e
a preparação para a nova técnica.
Podemos classificar as manobras, quanto ao tempo de execução, em:
Lentas
São manobras executadas com toda atenção ao diálogo, onde
preferivelmente devemos executar as mentalizações. Aguçam a sensibilidade
do tato.
Efeitos: calmante, antiespasmódico e analgésico.
Rápidas
São manobras que se executam em ritmo acelerado, onde a cadência deve
estar conjugada à respiração do massageador. Em geral, requerem
deslizamentos, que separam estas manobras das antecedentes e posteriores.
Efeitos: estimulante, ativador circulatório e desintoxicante.
d) Criatividade em Manobras
Leia com atenção a descrição das técnicas e das manobras. Pratique-as na
ordem aconselhada, em um amigo. Depois, convide-o para outra prática no
dia seguinte. E deixe suas mãos criarem. Não fuja completamente da nossa
ordem, mas, atenção crie a sua forma.
e) Movimentações e Exercícios
Movimentações: feitas pelo massageador no como do massageado; são
também chamadas de exercícios passivos.
Flexão: movimento que segue as articulações. Exemplo: dobrar a perna à
altura do joelho. Tombar a cabeça para frente.
Extensão: movimento contrário ao das articulações. Exemplo: como flexão
da perna entendemos o movimento feito quando deitados em
decúbito frontal, dobra-se as pernas no sentido do joelho. A
extensão pode ser exemplificada com o movimento de
esticamento das pernas.
Inclinação Lateral: movimento da coluna e cabeça para os lados.
Exemplo: cabeça tombada à esquerda.
Rotação: movimento em torno de um eixo. Exemplo: girar a cabeça elevada
para a direita ou esquerda.
Adução: afastamento de membros da linha central do corpo.
Exemplo: abertura dos braços.
Adução: aproximação de membros da linha central do copo.
Exemplo: fechamento das pernas.
Circundução movimentação circular em torno de um ponto.
Exemplo: girar a cabeça e pescoço em torno da vértebra
proeminente, 360º em ambos os sentidos.
Levantamento ou Tração: movimento de esticamento da parte trabalhada.
Exemplo: esticamento da coluna vertebral.
Abaixamento: movimento de retorno do segmento à posição inicial.
Exemplo: pressão sobre a cabeça.
Os Meridianos que compõem a grande Circulação
2. Técnica Oriental
(J.Borsarello)
O que caracteriza a terapêutica asiática é a sua unidade ligada às grandes
leis da Natureza.
As leis tradicionais descrevem os fenômenos físicos-cíclicos que ocorrem
em relação ao copo humano e a seu próprio Universo; evidenciados pelos
ritmos e suas combinações, a saber: vigília e sono; inspiração e expiração;
sístole-diástole; noite-dia.
a) As Cinco Grandes Leis
- Circulação no corpo de uma energia cíclica.
- Existência de uma polaridade Yin-Yang (positiva-negativa) sobre
todos os seres viventes.
- Projeções cutâneas dos órgãos profundos sobre a pele.
- Circulação de energia ao nível da pele sobre trajetos precisos.
- Existência sobre esses trajetos de pontos nos quais a massagem
suaviza a dor em local particular.
Essas leis procuram criar raciocínios lógicos baseados na Lei da Dor, as
relações da dor com pontos cutâneos a massagear, os trajetos de energia por
analogia à zona dolorosa, enfim, às características próprias da dor como
venha a ser percebida: linear, difusa, fixa e errática.
Circulação de Energia
Os chineses partiram do princípio que, para haver vida no organismo, era
necessária a existência de uma energia cíclica. Esta energia sulca os corpos
de forma regular e se distribui harmoniosamente pelo corpo. E que cada
parte, cada órgão, recebe na sua hora, sua cota de energia.
Não nos referimos aos órgãos mas sim às suas projeções ao nível da pele
(meridianos).
A energia circula normalmente de órgão a órgão, ou seja, de meridiano a
meridiano como a agulha de um relógio em um esquema de meridianos
onde, a qualquer desequilíbrio de energia nesta circulação, causará retenções
e faltas energéticas, sensíveis na forma de dor (espontânea ou às palpações).
A Polaridade Yin-Yang ou Negativa-Positiva
A evidência de uma polaridade universal é semelhante às oposições que
durante muito tempo passaram despercebidas. Frio-quente; repouso-
movimento; direita-esquerda; energia elétrica bipolar; polaridade atômica;
equilíbrio ácido-base nos líquidos orgânicos.
Equilíbrio Yin-Yang
Os chineses deram grande importância a esta oposição, e regularam sua
filosofia e medicina nesta polaridade. Saúde significa equilíbrio de
polaridade. E os desequilíbrios podem ser observados da seguinte forma:
Yang: músculo contraído; câimbra; espasmo; pele seca.
Yin: músculo flácido, que não contrai; parte úmida.
Como Yang, entendemos tonificar; e como Yin, dispersar. Toda uma série
de sinais forma um repertório, capaz de determinar a polaridade da aflição.
Esta dualidade foi simbolizada pelo "tao".
Os chineses, muito observadores das leis naturais e de suas alternâncias
permanentes que nos rodeiam, levaram esta noção a todos os fenômenos
naturais, como a própria ciência moderna está se apercebendo.
Noções Básicas de Polaridade Yin-
Yang
Yin (-) Yang (+)
Noite Dia
Lua Sol
Feminino Masculino
Ascendente Descendente
Expansão Contração
Frio Quente
Emoção Físico
Caminho Aparente do Sol
As Fontes de Energia Ki (Ch'l)
1) macrocósmica
2) materna-paterna
3) respiração (prana)
4) alimentação (anna)
5) pessoa a pessoa
As Projeções Cutâneas dos Órgãos Profundos
É comum a perplexidade do homem ocidental diante do fato de um órgão
profundo ter sua projeção eletiva sobre um território cutâneo (Intestino
grosso - Índex - Espádua - Face).
Embora sejam conhecidos no Ocidente diversos sintomas e até pontos
sintomáticos tidos como sinal de "problema profundo" iriscopia; exame de
língua; sintomas de sarampo; rubéola; catapora...
Circulação da Energia Sobre Trajetos Cutâneos Precisos
Uma vez determinadas às zonas lineares cutâneas representantes dos órgãos
profundos, os chineses se aperceberam que onde terminava um meridiano
começava outro, formando assim, uma rede fechada de circulação. Tendo-se,
para comparar, os fios envolvendo um solenóide.
Os chineses representaram 12 linhas no corpo humano: longitudinais,
bilaterais simétricas ao eixo central-vertical e as batizaram com o nome do
órgão representado. Como idéia geral:
- De pé, braços elevados - face central - podemos ver no alto (parte
superior), os meridianos do coração, pulmão e circulação-sexualidade
(este último representa de uma só vez o pericárdio, a sexualidade e a
circulação do sangue).
- Embaixo: o fígado, os rins e o baço-pâncreas. A energia destes
meridianos é ascendente (Yin).
- De dorso, vemos os meridianos descendentes articulados aos
anteriores. No alto, vemos o IG; ID e o TA (representando este, a
respiração digestão e regulação térmica). Embaixo, se articulando com
os precedentes ao nível da cabeça, vêem-se: E; VB e B.
A Grande Circulação tem como previsão natural, desvios constituídos por
vias secundárias. Desta forma, quando temos excesso de energia numa
região, podemos transferi-la para outro meridiano através das vias
secundárias. Desta forma, para os orientais, existem relações entre
meridianos ainda não conhecidas no Ocidente, como por exemplo:
A Grande Circulação de Energia
Horário Meridiano Símbolo Final
3-5 Pulmões (P) (Yin)
5-7 lntestino Grosso (IG) (Yang)
7-9 Estômago (E) (Yang)
1º Ciclo
9-11 Baço-pâncreas (BP) (Yin)
11-13 Coração (C) (Yin)
13-15 Intestino Delgado (ID) (Yang)
15-17 Bexiga (B) (Yang)
2º Ciclo
17-19 Rins (R) (Yin)
19-21 Circulação-sexualidade (CS) (Yin)
21-23 Triplo Aquecedor (TA) (Yang)
23-1 Vesícula Biliar (VB) (Yang)
3º Ciclo
1-3 Fígado (F) (Yin)
Oposição dos Meridianos Dia X Noite
Pulmões x Bexiga
Intestino grosso x Rins
Estômago x Circulação sexo
Baço-pâncreas x Triplo aquecedor
Coração x Vesícula biliar
Intestino delgado x Fígado
Os Cinco Elementos
Assim:
Madeira cria Fogo e destrói Terra
Fogo cria Terra e destrói Metal
Terra cria Metal e destrói Água
Metal cria Água e destrói Madeira
Água cria Madeira e destrói Fogo
Lei da Geração
Na seqüência externa, vemos os elementos dando origem ao próximo
elemento; por transformação dizemos que cada elemento é "mãe" de seu
próximo.
Lei de Dominância
Na seqüência interna, vemos a dominância de cada elemento sobre o
elemento gerado pelo próximo elemento. Dizemos que a "avó" (mãe da
mãe), domina o neto (filho do filho).
Principais Relações Entre os Meridianos
- Acoplados (Passagem-Lo): C-ID, B-R, CS-TA, VB-F, P-IG, E-BP
- Esposo-Esposa (pulsos): C-P, BP-F, E-VB, ID-IG, B-TA, R-CS
- Meio-dia - Meia-noite: P-B, C-VB, ID-F, R-IG, CS-E, TA-BP
- Pequena Circulação:
Yang: TA - E - IG
ID - VB - B
Yin: CS - BP - P
C-F-R
- Vasos Maravilhosos: é um grande sistema geral de derivação que
compreende um conjunto de condutos, sem função quando o fluxo
energético é normal, e são ativados no momento em que um desequilíbrio de
energia perturba a ordem em uma zona. No homem normal, existe uma
forma de chave que se abre no momento de uma afecção, automaticamente,
levando o excesso de energia para um vaso maravilhoso.
No homem em desequilíbrio, este sistema não se abre espontaneamente,
sendo necessária à pressão do ponto cutâneo correspondente (chave do vaso
maravilhoso). Existem vasos maravilhosos ligados a meridianos Yang e a
meridianos Yin (separadamente).
- Vasos Mistos: Jenn Mo – concepção
Ascendentes
Tou Mo - sistema nervoso
Podemos crer que a energia de um se liga à origem de outro por vias
secundárias. São meridianos por possuírem pontos próprios; e são vasos
maravilhosos por servirem de "ladrão" para os meridianos nobres. Não têm
pontos de comando embora seus pontos primeiros sirvam de ponto Lo.
Os Pontos de Comando
• Ponto de Alarme - é utilizado para verificar a intensidade de energia
no meridiano. Estão geralmente localizados sobre os órgãos com
quem se relacionam. Abreviatura: PA
• Ponto de Tonificação - usado para aumentar a quantidade de energia
no meridiano. Abreviatura: PT
• Ponto de Sedação - ao contrário do anterior, presta-se para diminuir a
quantidade de energia no meridiano. Abreviatura: PS
• Ponto Fonte - ponto ambivalente, usado para reforçar a tonificação
ou a sedação da energia no meridiano. Seu nome corresponde à
ligação do ponto com o órgão ou função. Abreviatura: PF
• Ponto de Assentamento - de utilização menos freqüente, está
geralmente localizado sobre a ramificação interna do meridiano da
bexiga, na altura correspondente ao órgão a que se relaciona. É usado
para casos de sintomas crônicos. Efeito geral tonificante. Abreviatura:
PAs
• Ponto Geki - ponto japonês, utilizado para sintomas agudos. Efeito
geral sedante. Abreviatura: PG
• Ponto Horário - ponto a ser usado no intervalo de tempo
correspondente à maior energia no meridiano. Ponto de tratamento.
Abreviatura: PH
1. Meridiano do Pulmão
N º Abreviatura
Código no
Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 PA P1 Estúdio Central Tchong-Fou
2 PT P9 Abismo Supremo Trae-luann
3 PS P5
Pântano do Pé
(Cotovelo)
Tchre-Tsre
4 PF P9 Abismo Supremo Trae-luann
5 PAs B13
Assentamento dos
Pulmões
Fei-lu
6 PG P6 Oco Máximo Krong-Tsoé
7 PH P8 Conduto do Meridiano Tsing-Tsiu
• PA - P1 - Estúdio Central - Tchong-Fou -
Loc.: No segundo espaço intercostal, sobre a linha para-axilar, a qual se
encontra a duas distâncias, por fora, da linha mamilar.Sobre o
tórax, no espaço intercostal, na margem lateral superior da terceira
costela, 6 tsun da linha média.
• PT e PF - P9 - Abismo Supremo - Trae-luann -
Loc.: Sobre a artéria radial, ao nível da articulação da mão.
• PS - P5 - Pântano do Pé (Cotovelo) - Tchre-Tsre
Loc.: Na articulação do cotovelo, imediatamente por fora do tendão do
bíceps. Para achá-lo flexionar o cotovelo.
• PG - P6 - Oco Máximo - Krong-Tsoé -
Loc. : Sobre a linha que une o Ponto P5 e o Ponto P7, a cinco distâncias
abaixo da articulação do cotovelo.
• PAs - B13 - Assentamento dos Pulmões - Fei-lu -
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da
terceira vértebra torácica.
• PH - P8 - Conduto do Meridiano - Tsing-Tsiu -
Loc.: Sobre a artéria radial, na altura da apófise do rádio.
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yin (-)
Pulmão: (Yin - Radial - Do alto) - 3-5 -
Excesso Falta
Tosse ( ) Espádua, Dorso frio ( )
Dorso dolorido/Lado ( ) Insônia ( )
Transpiração/Poliúria ( ) Mudança de pele ( )
Bocejos/Espirros ( ) Dor clavicular ( )
2. Meridiano do Intestino Grosso
N º Abreviatura
Código no
Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 PA E25 Eixo Celeste Tienn-Tchrou
2 PT IG11 Pântano Curvo Tsiou-Tchre
3 PS IG2 Segundo Intervalo El-Tsienn
4 PF IG4 Fundo do Vale Ro-Kou
5 PAs B25
Assentamento do Int.
Grosso
Ta-Tchrang-lu
6 PG IG7 Escoamento Tépido Oenn-Leou
7 PH IG1 Iang dos Mercadores Chang-lang
• PA - E25 - Eixo Celeste Tienn-Tchou -
Loc.: Sobre a horizontal do umbigo, a duas distâncias da linha
média.Sobre a linha horizontal que passa pelo umbigo, a 2 cun da
lateral ao umbigo.
• PT - IG11 - Pântano Curvo - Tsiou-Tchre -
Loc.: Cotovelo flexionado na extremidade externa da prega de flexão,
em um oco.
• PS - IG2 - Segundo Intervalo - El-Tsienn -
Loc.: Sobre o bordo externo do indicador, lado do polegar, distal da
articulação metacarpofalângica.Situa-se numa concavidade distal à
articulação metacarpofalangiana, na margem radial, fechar a mão
para localizar. Situa-se no prolongamento da dobra de flexão
metacarpofalangiana.
• PF - IG4 - Fundo do Vale - Ro-Kou -
Loc.: No ângulo formado pelos extremos proximais do primeiro e
segundo metacarpianos, em um oco. Entre o primeiro e o segundo
ossos metacarpianos ou saliência muscular, quando se faz a
abdução do polegar.
• PAs - B25 - Assentamento do Intestino Grosso - Ta-Tchrang-lu
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da
quarta vértebra lombar.
• PG - IG7 - Escoamento Tépido - Oenn-Leou -
Loc.: Bordo externo do antebraço, a cinco distâncias acima da
articulação da mão. Situa-se a 2 cun proximal ao IG6, na linha
traçada entre o IG5e o IG11. .
• PH - IG1 - lang dos Mercadores - Chang-lang –
Loc.: Sobre a extremidade do dedo indicador, a dois milímetros de trás e
por fora do ângulo ungueal, lado do polegar.
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yang (+)
Intestino Grosso: (Yang - Radial - Do alto) - 5-7 -
Excesso Falta
Constipação ( ) Diarréia ( )
Boca seca ( ) Erupções/Prurido ( )
Corpo quente ( ) Corpo frio ( )
Melhora pelo calor ( ) Agrava com calor ( )
3. Meridiano do Estômago
N º Abreviatura
Código
no Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 PA VC12 Estômago Central Tchong-Koann
2 PT E41 Vale do Alargamento Tsie-Tsri
3 PS E45 Pagamento Cruel Li-Toé
4 PF E42 Assalto do Yang Tchrong-lang
5 Pas B21
Assentamento do
Estômago
Oe-lu
6 PG E34 Colina das Vigas Leang-Tsiou
7 PH E36 Terceira Distância Sann-Li
• PA - VC12 - Estômago Central - Tchong-Koann
Loc.: Linha média anterior, a quatro distâncias acima do umbigo, ou ponto médio da linha que liga o umbigo à ponta do
esterno.No abdome, na linha mediana, entre o processo xifóide do osso esterno e a cicatriz umbilical.
• PT - E41 - Vale do Alagamento - Tsie-Tsri -
Loc.: Garganta do pé, debaixo do bordo inferior da tíbia, a meia
distância entre os maléolos, por dentro do extensor comum.
• PS - E45 - Pagamento Cruel - Li-Toé -
Loc.: Ângulo ungueal lateral do segundo artelho, a dois milímetros por
trás e por fora.
• PF - E42 - Assalto do Yang - Tchrong-lang -
Loc.: Na extremidade proximal do segundo metatarsiano, a três
distâncias do espaço interdigital do segundo e terceiro artelhos.
• PAs - B21 - Assentamento do estômago - Oe-lu –
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da
décima segunda vértebra torácica.
• PG - E34 - Colina das Vigas - Leang-Tsiou -
Loc.: A duas distâncias acima do bordo superior da rótula, entre o vasto
lateral e o reto da coxa.
• PH - E36 - Terceira Distância - Sann-Li -
Loc.: A três distâncias por baixo da ponta da rótula, entre o tibial
anterior e o extensor comum dos artelhos.
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yang (+)
Estômago: (Yang - Anterior - De baixo) - 7-9 -
Excesso Falta
Câimbras de estômago ( ) Digestão lenta ( )
Acidez ( ) Vômito de água após as refeições ( )
Boca rachada ( ) Rosto vermelho ( )
Lábios rachados ( ) Emotividade/Lágrimas ( )
Pesadelos ( ) Pés frios ( )
Erupções ( )
4. Meridiano do Baço-Pâncreas
N º Abreviatura
Código
no Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 PA F13 Porta Grande Tchang-Menn
2 PT BP2 Grande Capital Ta-Tou
3 PS BP5 Cerro dos Mercadores Tchang-Tsiou
4 PF BP3 Suprema Claridade Trae-Po
5 PAs B20
Assentamento do Baço-
Pâncreas Pi-lu
6 PG BP8 Força Celeste Ti-Tsi
7 PH BP3 Grande Capital Ta-tou
• PA - F13 - Porta Grande - Tchang-Menn -
Loc.: Na extremidade livre da décima primeira costela.
• PT - BP2 - Grande Capital - Ta-Tou -
Loc.: Bordo interno do pé, adiante da articulação metatarsofalângica do
hálux, em um oco, debaixo da linha articular, na linha da mudança
da coloração da pele, entre a pele das regiões plantar e dorsal.
,
• PS - BP5 Cerro dos Mercadores - Tchang-Tsiou -
Loc.: Garganta do pé, adiante e debaixo do maléolo interno, em um oco,
por dentro do tendão do extensor do hálux.
• PF e PH - BP3 - Suprema Claridade - Trae-Po -
Loc.: Bordo interno do pé, detrás da articulação metatarsofalângica do
hálux, em um oco , na linha de mudança de cor da pele, entre a
pele da região plantar e do dorso do pé.
• PAs - B20 - Assentamento do Baço-Pâncreas - Pi-lu -
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da
décima primeira vértebra torácica.
• PG - BP8 - Força Celeste - Ti-Tsi -
Loc.: Bordo posterior da tíbia, a três distâncias, por baixo da interlinha
articular do joelho.
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yin (-)
Baço-Pâncreas: (Yin - Meridiano - De baixo) - 9-11 -
Excesso Falta
Ventre mole ( ) Eliminações abundantes ( )
Poucas eliminações ( ) Fadiga desde a manhã até 17:00h ( )
Articulações dolorosas ( ) Aerogastria ( )
Suspiros/Pesadelos ( ) Frio e moleza nos pés ( )
Obsessão ( )
5. Meridiano do Coração
N º Abreviatura
Código
no Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 PA VC14 Grande Barreira Tsiu-Koann
2 PT C9 Assalto Menor Chao-Tchrong
3 PS C7 Porta da Evolução Chenn-Menn
4 PF C7 Porta da Evolução Chenn-Menn
5 PAs B15 Assent. do Coração Sinn-lu
6 PG C6 Pequeno Vale do Yin Inn-Tsri
7 PH C8 Oficina Menor Chao-Fou
• PA - VC14 - Grande Barreira - Tsiu-Koann -
Loc.: Linha média anterior, a meia distância, por baixo da ponta do
apêndice xifóide. A 6 cun acima da borda da cicatriz umbilical, ou
a 2 cun do ponto VC12, na sua linha média.
• PT - C9 - Assalto Menor - Chao-Tchrong
Loc.: Lado dorsal do dedo mínimo, dois milímetros por trás e por fora
do angulo ungueal interno (lado do polegar). No ângulo ungueal
radial do quinto dedo da mão, no canto radial da unha.
• FS a PF - C7 - Porta da Evolução - Chenn-Menn -
Loc.: Bordo interno do osso pisciforme, sobre a Prega de Flexão da mão
com o pulso, sobre a artéria ulnar. Na face ulnar, sede distal do
antebraço, sobre a borda posterior do osso do punho, (psiforme),
medialmente ao tendão do músculo flexor do carpo.
• PAs - B15 - Assentamento do Coração - Sinn-lu -
Loc.: A duas distâncias da linha média por baixo da apófise espinhosa
da quinta vértebra torácica.
• PG - C6 - Pequeno Vale do Yin - Inn-Tsri -
Loc.: Meia distância proximal da prega da munheca, sobre a artéria
ulnar. Na face ulnar, sede distal do antebraço, medialmente ao
tendão do músculo flexor do carpo, a o,5 cun da borda posterior
do osso do punho (psiforme).
• PH - C8 - Oficina Menor - Chao-Fou -
Loc.: Palma da mão, sobre o bordo interno, (lado polegar), do quinto
metacarpiano, perto de sua extremidade distal; flexionando o
dedo, o ponto está onde cai a extremidade do dedo mínimo, sobre
a palma da mão. Onde o dedo anular toca a palma da mão, quando
os dedos da mão são fletidos.
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yin (-)
Coração: (Yin - Cubital - Do alto) - 11-13 -
Excesso Falta
Riso fácil e soluços ( ) Tristeza ( )
Desordenado/Rosto vermelho ( ) Rosto pálido ( )
Superexcitação ( ) Pavor e angústia ( )
Dor no coração e braços ( ) Esfalfamento por esforço ( )
6. Meridiano do Intestino Delgado
N º Abreviatura
Código
no Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 PA VC4 Origem da Barreira Koann-luann
2 PT ID3 Pequeno Vale Posterior Reou-Tsri
3 PS ID8 Pequeno Mar Siao-Rae
4 PF ID4 Osso da Munheca Oann-Kou
5 PAs B27 Assent. do Int. Delgado Siao-Tcharang-lu
6 PG ID6 Auxílio aos Velhos Iang-Lao
7 PH ID5 Vale do Yang Iang-Kou
• PA - VC4 - Origem da Barreira - Koann-luann -
Loc.: Linha média anterior, três distâncias abaixo do umbigo. A 3 cun
abaixo da borda da cicatriz umbilical ou, a 2 cun sobre a
margem superior do púbis.
• PT - ID3 - Pequeno Vale Posterior - Reou-Tsri -
Loc.: Bordo ulnar da mão, imediatamente proximal da articulação
metacarpofalângica do dedo mínimo. Fechando a mão, em um oco que se
forma na extremidade da Prega. Na face ulnar, em uma depressão
proximamente à articulação metacarpofalangiana do quinto dedo da mão,
quando se fecha a mão, e onde ocorre a mudança da cor da pele entre a
região palmar e dorsal da mão.
• PS - ID8 - Pequeno Mar - Siao-Rae -
Loc.: Parte póstero-interna do cotovelo, em um oco, estando o antebraço
em flexão, sobre o nervo ulnar. Na face posterior da articulação
do cotovelo, na incisura do nervo cubital, em uma depressão entre
o olécrano e o (epitróclea ) do úmero. Evidencia-se bem com
braço flexionado.
• PF - ID4 - Osso da Munheca - Oann-Kou -
Loc.: Bordo ulnar da mão, em uma depressão que forma a articulação do
quinto metacarpiano e o osso hamato.
• PAs - B27 - Assentamento do Intestino Delgado - Siao-Tchrang-lu –
Loc.: A duas distâncias da linha média posterior, ao nível da primeira
vértebra sacral.
• PG - ID6 - Auxílio aos Velhos - lang-Lao –
Loc.: Lado posterior do antebraço, a uma distância proximal do estilóide
ulnar, em um oco. Fletindo-se o cotovelo e a mão encontra-se o
ponto no sulco formado pela margem radial do osso ulna, 1 cun
proximal ao processo estilóide da ulna.
• PH - ID5 - Vale do Yang - lang-Kou -
Loc.: Bordo ulnar da mão, imediatamente distal da apófise estilóide, ao
nível da prega de flexão da munheca. Na face ulnar em uma
depressão formada pelo processo estilóide da ulna com o osso do
punho (psiforme).
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yang (+)
Intestino Delgado: (Yang - Cubital - Do alto) - 13-15 -
Excesso Falta
Rosto vermelho/Boca seca ( ) Lábios azuis/Bordas brancas ( )
Abscessos da boca ( ) Magreza ( )
Urinas raras ( ) Urinas freqüentes ( )
Alegre/Risonho ( ) Transpirações abundantes ( )
7. Meridiano da Bexiga
N º Abreviatura
Código
no Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 PA VC3 Eixo Central Tchong-Tsi
2 PT B67 Yin Extremo Tche-Inn
3 PS B65 Ligadura Óssea Chou-Kou
4 PF B64 Osso Capital Tsing-Kou
5 PAs B28 Assentamento da Bexiga Prang-Koang-lu
6 PG B63 Porta de Ouro Tsinn-Menn
7 PH B66 Vale Comunicante Trong-Kou
-
• PA - VC3 - Eixo Central - Tchong-Tsi -
Loc.: Linha média anterior, a uma distância, por cima do bordo superior
do púbis (entre o bordo superior do púbis e o umbigo há cinco
distâncias). A 1 cun acima do ponto VC2, a 4 cuns abaixo da
borda cicatriz umbilical, sobre a margem superior do púbis.
• PT - B67 - Yin Extremo - Tche-Inn -
Loc.: Ângulo ungueal externo do quinto artelho, dois milímetros por fora
e por trás.
• PS - B65 - Ligadura Óssea - Chou-Kou -
Loc.: Extremidade distal do quinto metatarsiano, atrás da articulação
metatarsofalângica, em um oco.
• PF - B64 - Osso Capital - Assentamento da Bexiga - Tsing Kou -
Loc.: Extremidade proximal do quinto metatarsiano, sobre seu rebordo
póstero-inferior.
• PAs - B28 - Assentamento da Bexiga - Prang-Koang-lu -
Loc.: A duas distâncias da linha média posterior, ao nível da segunda
vértebra sacral.
• PG - B63 - Porta de Ouro - Tsinn-Menn -
Loc.: A uma e meia distâncias à frente e abaixo à ponta do maléolo
lateral.
• PH - B64 - Vale Comunicante - Trong-Kou -
Loc.: Sobre o bordo externo do pé, adiante (distal) da articulação
metatarsofalângica do quinto artelho.
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yang (+)
Bexiga: (Yang - Posterior - De baixo) - 15-17 -
Excesso Falta
Agitação/Prostatite ( ) Cérebro com problemas ( )
Retenção da urina ( ) Urinas abundantes ( )
Pollakyrie ( ) Incontinência ( )
Cefaléia na evacuação intestinal ( )
8. Meridiano dos Rins
N º Abreviatura
Código
no Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 PA VB25 Porta da Capital Tsing-Menn
2 PT R7 Corrente Posterior Fou-Leou
3 PS R1 Fonte Borbulhante Iong-Tsiuann
4 PF R3 Pequeno Vale Supremo Trae-Tsri
5 PAs B23 Assentamento dos Rins Chenn-Iu
6 PG R5 Fonte de Água Choe-Tsiuann
7 PH R10 Vale do Yin Inn-Kou
• PA - VB 25 - Porta da Capital - Tsing-Menn -
Loc.: Na extremidade livre da décima segunda costela. Na lateral da
cintura, na extremidade da décima Segunda costela.
• PT - R7 - Corrente Posterior - Fou-Leou -
Loc.: Parte interna da perna, a duas distâncias acima do maléolo interno,
a uma distância atrás do bordo posterior da tíbia, sobre a artéria
tibial posterior.
• PS - R1 - Fonte Borbulhante - Iong-Tsiuann -
Loc.: Planta do pé, estando os dedos em flexão, em um oco que se forma
na parte anterior.
• PF - R3 - Pequeno Vale Supremo - Trae-Tsri
Loc.: Parte interna do pé, meia distância atrás do maléolo interno, em
cima do calcâneo, sobre a artéria tibial posterior.
• - PAs - B23 - Assentamento dos Rins - Chenn-lu
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da
segunda vértebra lombar.
• PG - R5 - Fonte de Água - Choe-Tsiuann -
Loc.: Na vertical do ponto R3, a uma distância para baixo.
• PH - R10 - Vale do Yin - Inn-Kou -
Loc.: Na extremidade interna da dobra da flexão do joelho (flexionar o
joelho para localizar) ao mesmo nível dos pontos B54 e F8.
Quanto Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yin (-)
Rins: (Yin - Posterior - De baixo) - 17-19 –
Excesso Falta
Excesso de decisão ( ) Indecisão/Palavra confusa ( )
Urina rara/Colorida ( ) Urinas freqüentes/ Odor especial ( )
Pés pesados/Quentes ( ) Pés e pernas frias ( )
Língua seca/Cefaléia ( ) Transpiração abundante ( )
9. Meridiano da Circulação-Sexualidade
N º Abreviatura
Código
no Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 (Circ.)PA CS1 Lago Celeste Tienn-Tchre
2 (Sex.)PA R11 Osso Transverso (Púbis) Rong-Kou
3 PT CS9 Assalto Central Tchong-Tchrong
4 PS CS7 Grande Platô Ta-Ling
5 PF CS7 Grande Platô Ta-Ling
6 PAs B14 Assent. Circ. Sex. Tsiue-Inn-lu
7 PG CS4 Porta do Limite Tsri-Menn
8 PH CS8 Palácio das Fadigas Lao-Kong
• PA - (Circulação) - CS1 - Lago Celeste - Tienn-Tchre –
Loc.: No quarto espaço intercostal, a uma distância, por fora do mamilo.
Sobre a linha axilar anterior, no quarto espaço intercostal, 1 cun
lateral do mamilo.
• PA - (Sexualidade) - R11 - Osso Transverso: Púbis - Rong-Kou –
Loc.: Bordo superior do púbis, a meia distância da linha média.
• PT - CS9 - Assalto Central - Tchong-Tchrong -
Loc.: Extremidade do dedo médio, a dois milímetros detrás do ângulo ungueal interno, lado polegar.
• PF e PS - CS7 - Grande Platô - Ta-Ling -
Loc.: Na metade da dobra de flexão da munheca.
• PAs - B14 - Assentamento da Circulação-sexualidade - Tsiue-Inn-Iu
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da
quarta vértebra torácica.
• PG - CS4 - Porta do Limite - Tsri-Menn -
Loc.: A sete distâncias por baixo da prega do cotovelo; a cinco
distâncias por cima da prega de flexão da munheca, entre o rádio e
a ulna. A 10 cm (5 cun) da prega de flexão do punho entre o
tendão do músculo longo palmar e o tendão do músculo flexor
radial do carpo.
• PH - CS8 - Palácio das Fadigas - Lao-Kong -
Loc.: Na metade da dobra transversal média da palma da mão;
flexionando os dedos sobre o oco da mão, o ponto fica entre os
dedos anular e médio. Sobre a palma da mão, no centro da mesma,
junto à borda, entre os terceiro e quarto dedos.
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yin (-)
Circulação-sexualidade: (Yin - Mediano - Do alto) - 19-21 -
Excesso Falta
Opressão/Cólera ( ) Depressão moral ( )
Coração agitado/Dores
surdas/Arquejo para rir ( )
Fadiga/Sem alegria ( )
Alegria/Cefaléias congestivas/Mau
hálito ( )
Rigidez na laringe ( )
10. Meridiano do Triplo Aquecedor
N º Abreviatura
Código
no Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 (Geral)PA VC5 Porta da Pedra Che-Menn
2 (Resp.)PA VC17 Meio do Peito Trann-Tchong
3 (Digest.)PA VC12 Estômago Central Tchong-Koann
4
(Gen.Urin.)
PA
C7 Cruzamento dos Yin Inn-Tsiao
5 PT TA3 Ilhota Central Tchong-Tchou
6 PS TA10 Poço Celeste Tienn-Tsing
7 PF TA4 Mar de Yang Iang-Tchre
8 PAS B22 Assent.Triplo Aquecedor Sann-Tsiao-lu
9 PG TA7 Reunião com os Ancestrais Roe-Tsong
10 PH TA6 Fosso em Forquilha Tche-Keou
• - PA - (Geral) - VC5 - Porta da Pedra - Che-Menn –
Loc.: Linha média anterior, duas distâncias abaixo do umbigo. Também
conhecido por: Hara - centro energético do corpo. A 2 cun abaixo
da borda da cicatriz umbilical ou a 3 cun sobre a margem superior
do púbis.
• PA - (Respiração) - VC17 - Meio do Peito - Trann-Tchong –
Loc.: Linha média anterior, a uma distância e meia da ponta do esterno,
ao nível da horizontal que passa pelos mamilos, no quarto espaço
intercostal. Na altura do quarto espaço intercostal, na linha medial
do esterno na altura do mamilo.
• PA - (Digestão) - VC12 - Estômago Central - Tchong-Koann –
Loc.: Linha média anterior, a quatro distâncias acima do umbigo, ou
ponto médio da linha que liga o umbigo à ponta do esterno. No
abdome na linha mediana, entre o processo xifóide do osso esterno
e a cicatriz umbilical.
• PA - (Gênito-Urinário) - VC7 - Cruzamento dos Yin - Inn-Tsiao –
Loc.: Linha média anterior, a meia distância, por baixo, do umbigo. A 1
cun abaixo da borda da cicatriz umbilical.
• PT - TA3 - Ilhota Central - Tchong-Tchou -
Loc.: Lado dorsal da mão, entre o quarto e o quinto metacarpiano, a uma
distância do ponto TA2, na horizontal do ponto ID3.
• PS - TA10 - Poço Celeste - Tienn-Tsing -
Loc.: A uma distância, por cima da fossa olecraniana; pegar com o
braço flexionado. No tendão do músculo tríceps braquial.
• PF - TA4 - Mar de Yang - Iang-Tchre -
Loc.: Dorso da mão, no prolongamento do espaço formado pelo terceiro
e quarto metacarpianos, num oco formado pela articulação do
rádio e da munheca. Sobre o dorso da mão, ao nível da prega de
extensão do punho, entre o tendão músculo extensor comum dos
dedos e o tendão músculo próprio do quinto dedo, entre a ulna, e o
semilunar e o piramidal.
• PAs - B22 - Assentamento do Triplo Aquecedor - Sann-Tsiao-lu -
Loc.: A duas distâncias da linha média, abaixo da apófise espinhosa da
primeira vértebra lombar.
• PG - TA7 - Reunião com os Ancestrais - Roe-Tsong –
Loc.: A três distâncias da dobra posterior da munheca, a uma distância,
para o lado ulnar, do eixo do braço. Sobre o dorso do antebraço,
junto à borda interna da ulna, a (3 cun) da prega dorsal do punho,
à altura do TA6.
• PH - TA6 - Fosso em Forquilha - Tche-Keou -
Loc.: A três distâncias, por cima, da dobra dorsal da munheca, em um oco,
entre o rádio e a ulna. Sobre o dorso do antebraço junto a borda interna do
rádio, a (3 cun) da prega dorsal do punho, 1 cun acima do TA5 (entre os
ossos rádioe ulna.)
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yang (+)
Triplo Aquecedor: (Yang - Mediano - Do alto) - 21-23 -
Excesso Falta
Triste/lrritável ( ) "Tudo é esforço" ( )
Insônia com desejo de dormir ( ) Fraqueza moral e física/Tristeza
/Aborrecimentos/Os membros não
obedecem ( )
Dor revelada por vento/Respiração
curta/Inapetência ( )
Insuficiência Urinária ( )
Poliúria ( ) Frio ( )
11. Meridiano da Vesícula Biliar
N º Abreviatura
Código
no Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 PA VB23 Músculos Bruscos Tchre-Tsinn
2 PT VB43 Vale Estreito Sie-Tsri
3 PS VB38 Apoio de Yang Iang-lou
4 PF VB40 Mercado da Colina Tsiou-Siu
5 PAs B19
Assentamento da Vesícula
Biliar
Tann-lu
6 PG VB36 Curva Pelo Exterior Oae-Tsiou
7 PH VB41 Descedouro das Lágrimas Linn-Tsri
• PA - VB23 - Músculos Bruscos - Tchre-Tsinn -
Loc.: No quarto espaço intercostal, a uma distância, para o centro, da
linha axilar.
• PT - VB43 - Vale Estreito - Sie-Tsri -
Loc.: No espaço interdigital do quarto e quinto artelhos, sobre a primeira
falange do quarto artelho. Na face dorso lateral do pé, entre as
cabeças do quarto e quinto ossos metatársicos.
• PS - VB38 - Apoio do Yang - Iang-lou -
Loc.: A quatro distâncias, por cima, do maléolo externo, sobre o bordo
anterior da fíbula, pouco abaixo do ponto onde o osso se cobre de
músculos. A 8 cm (4 cun) sobre a vertical que sobe da ponta do
maléolo lateral, na borda anterior da fíbula.
• PF - VB40 - Mercado da Colina - Tsiou Siu –
Loc.: À frente e abaixo do maléolo externo, sobre a articulação
calcâneo-cubóide. Anteriormente e inferiormente ao maléolo
lateral, em uma depressão que se encontra no lado externo do
tndão do músculo extensor comum dos dedos.
• PAs - B19 - Assentamento da Vesícula Biliar - Tann-lu -
Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da
décima vértebra torácica.
• PG - VB36 - Curva Pelo Exterior - Oae-Tsiou -
Loc.: A sete distâncias, por cima, do maléolo externo. A 14 cm (7 cuns)
sobre a vertical que sobe da ponta do maléolo lateral, na borda
posterior da fíbula, ao nível do ponto VB35.
• PH - VB41 - Descedouro das Lágrimas - Linn-Tsri -
Loc.: No espaço formado entre o quarto e o quinto metacarpiano, em
seu extremo proximal. Na face dorso lateral do pé, em uma
depressão interóssea localizada na base do quarto e quinto ossos
metatársicos, medial ao tendão do músculo extensor comum dos
dedos, do quinto dedo.
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yang (+)
Vesícula Biliar: (Yang - Mediano - De baixo)
Excesso Falta
Sonolência ( ) Insônia ( )
Grandes suspiros ( ) Dores erráticas ( )
Boca amarga pela manhã ( ) Dores do busto e clavícula ( )
Articulações dolorosas ( ) Inchação da bochecha e queixo ( )
Inchação abaixo dos joelhos ( ) Inchação dos seios ( )
12. Meridiano do Fígado
N º Abreviatura
Código
no Mapa
Nome Brasileiro Nome Chinês
1 PA F14 Porta da Época Tsri-Menn
2 PT F8 Fonte da Curva Tsiou-Tsiuann
3 PS F2 Intervalo Ativo Sing-Tsienn
4 PF F3 Assalto Supremo Trae-Tchrong
5 PAs B18 Assent. do Fígado Kann-lu
6 PG F6 Capital Central Tchong-Tou
7 PH F1 Grande Abundância Ta-Toun
• PA - F14 - Porta da Época - Tsri-Menn -
Loc.: No sexto espaço intercostal, sobre a linha mamilar.
• PT - F8 - Fonte da Curva - Tsiou- Tsiuann -
Loc.: Na extremidade interna da dobra de flexão do joelho, contra a
tuberosidade da tíbia, atrás do tendão do sartório.
• PS - F2 - Intervalo Ativo - Sing-Tsienn -
Loc.: No espaço interdigital do primeiro e segundo artelhos, sobre a
base do hálux. No dorso do pé, no espaço localizado entre as
cabeças do primeiro e segundo ossos metatársicos, ou posterior a
articulação metatarsofalangiana.
• PF - F3 - Assalto Supremo - Trae-Tchrong -
Loc.: No extremo proximal do espaço interósseo, formado pelo primeiro
e segundo metatarsiano, sobre o primeiro metatarsiano.No dorso
do pé, no espaço interósseo entre o primeiro e o segundo ossos
metatársicos e a 1,5 cun acima do ponto F2.
• PAs - B18 - Assentamento do Fígado - Kann-lu -
Loc.: A duas distâncias da linha média, abaixo da apófise espinhosa na
nona vértebra dorsal.
• PG - F6 - Capital Central - Tchong-Tsou -
Loc.: Face interna da tíbia, próximo ao seu bordo posterior, a sete
distâncias, por cima, do maléolo interno.A 14 cm (7 cun) sobre a
ponta do maleolo medial, na borda posterior da tíbia.
• PH - F1 - Grande Abundância - Ta-Toun -
Loc.: Ângulo ungueal externo do hálux, a dois milímetros por trás do
mesmo.
Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano
Yin (-)
Fígado: (Yin - Anterior - De baixo)
Excesso Falta
Cólera ( ) Pavor ( )
Pele amarela ( ) Pele branca ( )
Micções difíceis/dolorosas ( ) Constipações/Evacuações cinza e
amarela ( )
Problemas com regras ( ) Frigidez/Impotência ( )
Dores lombares ( ) Dores/coxas e pq. bacia ( )
Dores no aparelho genital ( ) Sangue coagula lentamente ( )
Priapismos ( ) Admirações constantes ( )
Meridiano - Vaso da Concepção Central Anterior
Meridiano - Sistema Nervoso Central Posterior
Tabela de Meridianos e Pontos Principais
• Meridianos Yin do Alto
Trajetos: Espádua - Dedos
Zona Radial: Pulmão
Zona Ulnar: Coração
Entre Eles: Circulação-sexualidade
• Meridianos Yang do Alto
Trajetos: Dedos - Braço - Espádua - Face
Zona Radial: Intestino Grosso
Zona Ulnar: Intestino Delgado
Entre Eles: Triplo Aquecedor
• Meridianos Yin de Baixo
Trajetos: Artelhos - Membros Inferiores - Abdômen -
Peito
Zona Interna: Posterior - Rins - Anterior - Fígado
Entre Eles: BP
• Meridianos Yang de Baixo
Trajetos: Cabeça - Pescoço - Dorso - Membros Inferiores
- Artelhos
Zona Anterior: Estômago
Zona Lateral: Vesícula Biliar
Zona Posterior: Bexiga
Pontos Chaves dos Vasos Maravilhosos
Yang: B62 - VB41 (embaixo); TA5 - ID3 (em cima)
Yin: BP4 - R6 (embaixo); P7 - CS6 (em cima)
Determinação da Polaridade (positiva - negativa)
Como na acupuntura, a massagem oriental utiliza os pontos, porém com
fricção suave ou forte ("Formas de Massagem Chinesa" - Stephan Palos,
pág. 144). Ela necessita da determinação a priori do sinal do desequilíbrio,
que podemos obter observando uma série de características, através de
interrogatórios e observações: tátil, visual precisa.
Classificações (Yin x Yang)
Sobre a Pessoa
Yin (-) Yang (+)
Obesidade ( ) Magreza ( )
Calmo/Silencioso ( ) Falante/Excitado ( )
Olhos Fixos/Ternos/Meio fechados( ) Olhos vivos/Móveis ( )
Apático/Rosto pálido ( ) Esportivo/Rosto corado ( )
Rara pilosidade/Cabelos abundantes ( ) Calvo/pilosidade em excesso ( )
Amam o açúcar ( ) Amam o sal ( )
Hipersalivação ( ) Boca seca ( )
Sono profundo ( ) Sono leve ( )
Olhos e cabelos claros ( ) Olhos e cabelos escuros ( )
Fotofobos ( ) Amam a luz ( )
Flacidez muscular ( ) Câimbras freqüentes ( )
Inativo/Tímido ( ) Ativo/Intrépido ( )
Amam cores mortas ( ) Amam cores vivas ( )
Frios/Depressões contínuas ( ) Não Frios/Alegres ( )
Regras longas e abundantes ( ) Ciclo curto ( )
Quanto a Dores
Yin (-) Yang (+)
Crônica/Antiga/Permanente ( ) Aguda/Recente/lntermitente ( )
Noturna/Melhora com movimento ( ) Diurna/Agrava com movimento ( )
Melhora pelo calor e pressão ( ) Agrava pelo calor e pressão ( )
Pele descorada/Úmida/Edema ( ) Pele vermelha/Seca/Escamada ( )
Suor ( ) Tipo torção/Fulgurante ( )
Profunda/Difusa/Óssea ( ) Corrente elétrica/Em descarga ( )
Pesada/Visível ( ) Em picada/Superficial localizada ( )
Ardente/Contusão ( ) Em batimento ( )
Fixa ( ) Localização móvel ( )
Piora com frio ( ) Melhora com frio ( )
Flacidez/Moleza/Cansaço ( ) Formigamento/Contraturas ( )
Sono profundo ( ) Espasmos/Prurido ( )
3. Yoga e Sensibilidade
Falaremos agora de técnicas yoguis que nos auxiliam numa prática de
massagem, e que com o uso, sentiremos o perfeito entrosamento e
benefícios.
Para o melhor entendimento deste capítulo, recomendamos um estudo em
livros específicos. Consultar Bibliografia.
a) Yoga Nidra
(Relaxamento com Sugestão)
Yoga Nidra, um método milenar hindu, compõe-se de duas partes: o relax
(induzido no nosso caso, pelo massageador ao massageado), descritivo, onde
com voz pausada, ritmada, sugere-se o afrouxamento de toda musculatura do
corpo, parte por parte, de forma consciente-passiva.
E as sugestões, que se constituem em desejos conscientes de se obter este ou
aquele efeito sobre a nossa saúde psicofísica.
Executado com o massageado em posição de shavásana (em qualquer das
suas variações).
b) Pránáyáma
São exercícios respiratórios, onde objetivamos harmonizar o fluxo
energético do nosso corpo. Sem nos esquecermos que o ato de respirar,
conscientemente, constitui por si só uma forma ampla de massageamento do
corpo.
A respiração é um processo vegetativo, automático e inconsciente, porém, se
a tornamos consciente, através dos exercícios yoguis, estaremos
beneficiando todo o corpo, criando momentos de concentração da nossa
mente e tornando voluntário um ato tão importante do nosso metabolismo.
Podemos classificar os respiratórios da seguinte forma:
1. Área de Atividade
- clavicular ou parte alta dos pulmões
- costal ou parte baixa pulmonar - diafragmática
- completa ou em todas as partes
2. Volume Pulmonar Utilizado
- superficial
- profundo
3. Freqüência de Movimentos
- rápida
- lenta
- irregular
- rítmica
4. Tempos da Respiração
- inspiração - puraka
- retenção com ar - kumbhaka
- expiração - rechaka
- retenção sem ar – sunyaka
5. Quanto à Polaridade
- positiva ou solar (narina direita para os homens - esquerda para
mulheres)
- negativa ou lunar (narina esquerda para os homens - direita para
mulheres)
Descrição dos exercícios mais freqüentes de Pránáyáma
- Todos os exercícios descritos aqui, deverão ser praticados na posição
sentada, pernas cruzadas, coluna ereta e olhos fechados. Em caso de
impossibilidade desta posição, escolher o decúbito dorsal, com pernas e
braços afastados, também com os olhos fechados.
- A respiração yogui é puramente nasal, lenta, tranqüila, profunda ou superficial (de acordo com o exercício), silenciosa,
tornando-se pouco a pouco ritmada.
- O fluxo de ar obedece à movimentação diafragmática, ou seja:
. Quando o ar é inspirado o abdômen se expande, possibilitando o total enchimento dos pulmões.
. Quando o ar é expirado o abdômen se contrai, lançando a total
expulsão do ar pelos pulmões.
- A prática constante desses exercícios, nos aproxima, gradualmente, de
nosso biorritmo, ou seja, da forma ideal-individual do ato de respirar.
Nota: Executar depois de ter feito uma desobstrução parcial das narinas com
água.
Os exercícios:
a) BHÁSTRIKA ou respiração do fole.
Inspiramos e expiramos bem aceleradamente por ambas as narinas, em
correspondência com a expansão e contração do abdômen.
Inicialmente durante 30/60 segundos, aumentar lentamente com o
passar das semanas.
b) VAMAH KRAMA ou respiração alternada sem ritmo
Obstruímos a narina direita (com o dedo polegar da mão
correspondente), e inspiramos pela narina oposta. Com os pulmões
cheios, retemos o fluxo e alternamos as narinas (obstruindo agora a
narina esquerda e liberando a oposta).
Expiramos pela narina esquerda, tomando o cuidado de reter o fluxo
com os pulmões completamente vazios. Aí não alternamos as narinas.
Inspiramos pela mesma narina que havia expirado, até encher
totalmente os pulmões, retemos o fluxo e alternamos as narinas.
Expiramos pela narina oposta, completando um ciclo, que deverá ser
repetido algumas vezes.
c) KUMBHAKA BANDHA ou respiração ritmada com contrações
Inspiramos lentamente, pelas duas narinas, tombando a cabeça para
trás. Retemos o fluxo, comprimindo a língua contra o céu da boca
(aquela região macia perto da garganta).
Permaneçamos com a respiração suspensa, durante o tempo que for
possível, sem exageros; depois começamos a expirar, soltando a língua,
elevando a cabeça e tombando-a para frente até que o queixo toque o
peito, quando já estaremos sem ar nos pulmões. Retemos assim sem ar,
abdômen contraído, aproveitando para comprimir os esfíncteres do
ânus e da uretra. Deste ponto, reiniciamos o exercício, inspirando
novamente...
Repetir o mesmo ciclo durante 30/60 segundos no início, aumentando
lentamente, este tempo, com o passar das semanas.
4. Emprego de Cores
Para aumentar nossa capacidade de concentração, autodoação e ampla troca
de energias, utilizamos a mentalização (canalização de sentimentos
exteriorizáveis) empregando algumas cores, assim:
AZUL-CELESTE - Sempre que pretendermos acalmar o massageado, ou o
ambiente da prática e até a nós mesmos, devemos visualizar a emanação de
energia sutil da cor Azul-Celeste, que tem sua origem em forma de facho
luminoso e aos poucos se espalha, envolvendo todo o local, o corpo ou parte,
trazendo um gradual aumento de tranqüilização, facilmente perceptível.
Efeito geral: sedação.
ALARANJADO - Devemos visualizar a energia alaranjada, quando nosso
objetivo for o aumento da saúde física, ou a vitalização do nosso paciente.
Efeito Geral: tonificação.
VERDE - Por sugerir a idéia de Natureza Vegetal, o Verde age como
restaurador do Equilíbrio Emocional, sendo recomendado para crises de
nervos.
Efeito Geral: sedação.
VIOLETA/LILAS - Para enfocar esta cor, será necessário citar o Conceito
de Karma, somatório de nossas ações e conseqüentes reações.
É uma noção mais ampla que o Destino, já que este preconiza a
imutabilidade consciente dos fatos de nossa vida.
O uso do Violeta ou Lilás, visa a sutilização consciente dos efeitos de atos
passados.
Efeito geral: sedação.
PRATEADO - A mentalização de uma redoma de energia Prateada, à volta
do nosso alvo, tornará possível a concentração e isolamento do mesmo, em
relação ao meio que o cerca.
Efeito geral: tonificação.
DOURADO - A utilização desta cor será feita quando for notada falta de
disposição, cansaço ou queda de energia na prática.
Efeito geral: tonificação.
ROSA - A cor Rosa amplia nossos sentimentos de Afeto, Amizade,
Compreensão, Ternura e possibilita a obtenção da Harmonia Universal.
Efeito geral: sedação.
AMARELO - Estimulante de nossa capacidade intelectual. Bem empregado
para aumentos de memória. Dinamismo.
Efeito geral: tonificante.
5. O Zodíaco e o Corpo Humano
- Áries cabeça, face e principalmente a boca.
- Touro pescoço e nuca (voz).
- Gêmeos ombros e pulmões.
- Câncer estômago, aparelho digestivo e seios.
- Leão coração, circulação sangüínea, parte dorsal da coluna.
- Virgem mãos, ventre e intestinos.
- Libra nádegas, rins e bexiga.
- Escorpião órgãos genitais internos e externos.
- Sagitário coxas e quadris.
- Capricórnio ossos, articulações e principalmente os joelhos.
- Aquário tornozelo, veia safena e energia nervosa.
- Peixes pés, sistema linfático e brônquios.
2.a Parte
1. Técnica de Acupuntura e Moxabustão
• Acupuntura e moxabustão são dois diferentes métodos terapêuticos.
• Acupuntura trata enfermidades pela punção de pontos "determinados" no
corpo humano, com agulhas metálicas que induzem estimulação, pelos
vários métodos de manipulação. As agulhas são de vários tamanhos e
formas.
• Moxabustão trata as enfermidades através da estimulação térmica, pela
aplicação do calor produzido pela ignição do bastão de moxa, ou "certas
outras substâncias", sobre áreas específicas da superfície da pele.
A Manipulação das Agulhas Filiformes
• Conhecimentos Gerais:
Existem muitas espécies de agulhas filiformes de diferentes tamanhos, de
uso clínico. O comprimento das agulhas filiformes, atualmente em uso,
alcança de 0,5 a 5 polegadas (1,27cm a 12,70cm), assim: 0,5, 1, 1,5, 2, 3, 4 e
5 polegadas. Vide a Tabela:
Calibre - 26 - 28 - 30 - 32
Diâmetro(mm) - 0,45 - 0,38 - 0,32 - 0,26
• Uma rigorosa inspeção das agulhas precisa ser feita antes do uso. Estar
certo de que não há ferrugem, secção torta ou ganchos, para que não haja
acidentes ou sofrimento por parte do paciente durante o tratamento.
Cuidados Prévios com o Paciente
• Colocá-lo em posição de fácil acesso aos pontos selecionados. Se o
paciente estiver em posição desajeitada, onde fadiga ou desmaio possa
ocorrer, facilitará para que haja dobra ou quebra da agulha, na hora da
troca de posição.
• O decúbito frontal é aconselhado para:
- região frontal e facial.
- tórax e abdômen.
- parte anterior das extremidades inferiores.
• O decúbito dorsal é aconselhado para:
- occipital, nuca, lombo-dorsal.
- parte posterior das extremidades inferiores.
- virar de lado para tratamento dos pontos laterais.
• A posição sentado, confortável, é aconselhado para:
- a cabeça e alto das costas.
- extremidades superiores.
• Antes de iniciar o tratamento, esterilize a pele do paciente, sobre e à volta
dos pontos, com álcool 75º.
• Selecione as agulhas de comprimento correspondente à formação do
corpo do paciente e harmoniosa com a tolerância do corpo, assim como a
localização dos pontos.
Método de Inserção das Agulhas
Existem muitos modos de inserir a agulha, porém os mais freqüentes e que
trazem menor pena para o paciente são:
a) Método de Inserir a Agulha
Auxiliada Pela Pressão com o Dedo
Pressionar ao lado do ponto de acupuntura, com a unha do polegar ou
indicador da mão esquerda. Segure o cabo da agulha com o polegar e o
índice da mão direita. Quando a atenção do paciente se voltar para a pressão
do dedo, inserir a agulha rapidamente, bem próximo da unha sobre o ponto
desejado. Este método é indicado para pequenas agulhas (até 1,5 polegada).
b) Método Para Inserir Agulhas Grandes
Segure a extremidade da agulha entre o polegar e indicador da mão
esquerda, deixando 0,2 ou 0,3 polegadas da agulha exposta. Segure o cabo
da agulha com o polegar e indicador da mão direita. Assim que a
extremidade da agulha se aproxima da superfície da pele, um ágil
movimento dos dedos da mão esquerda fazem penetrar a agulha, ao mesmo
tempo em que os dedos da mão direita movem-se para baixo,
coordenadamente. Agora, com o corpo da agulha suportado pela mão
esquerda, inicia-se o movimento giratório com os dedos da mão direita,
para alcançar camadas mais profundas. Este método é aconselhado para
agulhas maiores que 3 polegadas.
c) Método de Rápida Inserção da Agulha
Segure o corpo da agulha com o polegar e o indicador da mão direita, com
0,2 ou 0,3 polegadas, da ponta exposta, e fixe-a cuidadosamente ao ponto. A
agulha é feita penetrar rapidamente na pele. Assim, segurando a parte baixa
do corpo da agulha com o polegar e indicador da mão esquerda, aplica-se
pressão para baixo, com movimentos coordenados dos dedos
correspondentes da mão direita. O cabo da agulha é girado e pressionado, até
fazer penetrar a ponta ao nível desejado. Este método é usado tanto para
agulhas longas ou curtas.
d) Método de Inserir a Agulha com Pinçamento
Para Cima da Pele
Pinçar para cima a pele em volta do ponto, com o polegar e indicador da
mão esquerda; então, insere-se a agulha no ponto, com a mão direita.
Este método é apropriado para localizações onde o músculo é fino.
Exemplo: ponto 4 do meridiano do estômago.
e) Método de Inserir a Agulha com os Dedos
Esticando a Pele
Esticar a pele em volta do ponto, com o polegar e indicador (ou médio) da
mão esquerda; então, introduza rapidamente a agulha com a mão direita,
até a profundidade desejada e na direção correta. Este método é indicado
para regiões onde a pele é folgada, com rugas e pregas. Exemplo: região do
abdômen.
Técnica de Moxabustão
Esta técnica trata as enfermidades com o calor produzido por um bastão
ígneo de moxa, aplicado sobre os pontos ou regiões do corpo.
O bastão de moxa é feito com folhas secas de Artemísia Vulgaris reduzidas a
pó fino e retirando o grosso dos resíduos.
Ela utiliza a propriedade de aquecimento e desobstrução dos acúmulos
energéticos em pontos do meridiano, eliminando o frio e depósitos
prejudiciais, promovendo assim o perfeito funcionamento dos órgãos.
O bastão de moxa pode ser feito como um longo e grosso cigarro,
enrolando-se o pó previamente preparado, em um pedaço de papel fino.
Moxabustão Direto
É usado com a aplicação direta do pó de Artemísia em forma de cone, ao
ponto desejado.
Queima-se o cone de pó, de cima para baixo, até que o paciente perceba com
clareza o calor em sua pele. Pode-se repetir o método de 3 a 5 vezes.
Neste método, é comum o uso de alho ou gengibre, entre a base do cone e a
pele.
2- Do-In - Técnica Oriental
de Automassageamento
Esta técnica, a mais difundida entre nós das acupunturas digitais, utiliza-se
dos mesmos meridianos e pontos chineses, já citados neste trabalho.
Como particularidade, temos os toques de forte pressão, efetuados no
próprio corpo com as extremidades dos dedos.
Em seu desenvolvimento e conseqüente divulgação, foram estabelecidos
muitos procedimentos, coerentes com a filosofia oriental (a um estímulo
localizado, corresponde uma região benéfica restabelecedora do fluxo
energético da região).
Há também dois graus distintos de tratamento:
- o primeiro - que observa sinais de desequilíbrio por verificação apurada
dos pontos de alarme e pulsos chineses, e que estabelece todo
um procedimento de estímulo aos pontos de comando, e que,
por sua complexidade aparente, restringe-se aos estudiosos e
profissionais de massagem.
- o segundo - mais popular, que se utiliza do estímulo cadenciado de pontos
específicos, previamente experimentados com êxito em casos
freqüentes de desequilíbrio energético. Conhecido este último
como primeiros socorros.
Prática Característica de Massagem e Sensibilidade
Preparativos:
Local - Deve ser amplo e acolhedor. Limpo, calmo, gostoso e com
temperatura próxima dos 25ºC. Será bom ter música instrumental suave, em
volume que permita ouvir mudanças eventuais na respiração do (da)
massageado (a). A queima de incenso será feita antes da chegada da pessoa,
permanecendo somente o perfume durante a massagem. As roupas do (a)
massageador (a) devem ser leves, claras e folgadas, de forma a facilitar os
movimentos e o contato livre como a corpo. As roupas do(a) massageado(a)
devem ser as mínimas possíveis, respeitando, entretanto, os costumes da
pessoa.
Recepção - Receba a pessoa com calma, com atenção, carinho e curiosidade
sobre o máximo de detalhes dos hábitos diários da pessoa.
Questione sobre as horas de sono, vontade e capacidade de dormir. Sobre a
forma de alimentação, vícios, funcionamento do intestino e bexiga,
disposição, medicação, ciclos, humores, exercícios físicos, cirurgias.
Além do nome, endereço e telefone - anote tudo, inclusive sobre o trabalho
executado nesta massagem, bem como, atualize a cada nova massagem.
Peça para que a pessoa se sinta bem à vontade e que avise de qualquer
sensação dolorosa durante a massagem, ou qualquer outra sensação, como
também, entre uma massagem e outra.
A Massagem - Deite o(a) massageado(a) em decúbito frontal, em mesa ou
preferencialmente no chão, sobre colchonete fino e resistente, em lençóis
limpos, com os olhos fechados, cabeça de lado (alternando o lado
regularmente), e braços ao longo do corpo, pernas ligeiramente afastadas.
Inicio - Coloque-se sobre o paciente (de pé, de joelhos, com um pé e um
joelho no chão, ou de cócoras), mas sem forçar o seu corpo.
Inicie pelo cóccix e região sacra da coluna, tocando com a polpa dos
polegares, de tal forma que o centro de gravidade de seu corpo caia sobre os
polegares e aumente a pressão graduando maior ou menor peso aplicado
pelos polegares. Peça ao(a) massageado(a) que informe sobre dores ou
desconfortos percebidos pelo toque nas diversas regiões do corpo.
Atenção: Não deixe o seu corpo cansar, bem como, mantenha sua respiração
ritmada e lenta. Troque constantemente de posição para não ter chance de
cansar!
• Friccione todas as vértebras da coluna desde o sacro até a 1ª torácica,
repita umas três vezes este massageamento. Toque sobre a apófise
(processo espinhoso) de cada vértebra, graduando com máxima
atenção a pressão mais conveniente durante este toque. Para
massagear a coluna cervical será necessário que o(a) massageado(a)
coloque suas mãos sobrepostas, sob a testa, de forma a deixar a nuca
pronta para ser tocada.
Toque também três vezes cada vértebra da região cervical, conforme
fez antes nas colunas torácica e lombar.
• Pressione a seguir com as polpas dos polegares pontos que você
determinará ao longo de uma linha paralela à coluna, e que tocará dos
ombros até o final da caixa torácica (evitando pressionar a região
lombar).
Repetir três vezes a manobra e depois eleger outra linha mais afastada
da coluna, até trabalhar toda a caixa torácica.
• Deslize as mãos (tocando as eminências tênar e hipotênar) pela região
lombar da coluna, deslocando as mãos do centro (coluna) para as
laterais do corpo, de forma a deixar o peso do corpo ser transferido
para as mãos, com cuidado, pois se trata de parte sensível (região
renal) do corpo.
Repetir as passadas algumas vezes até perceber que a região está bem
trabalhada. Para pessoas sensíveis podemos substituir as eminências
pelos polegares.
• Pressione com o dorso dos dedos a região dos glúteos que os orientais
denominam "Nanikosh" (depressão natural, lateral dos glúteos, junto à
articulação coxofemoral), região esta freqüentemente dolorosa em
pessoas que sofrem de ciatalgia. Repita o movimento colocando o
peso de seu como, progressivamente, sobre suas mãos, desde que seja
suportável pela pessoa que recebe a massagem.
Dê atenção especial ao ponto VB30 (que aparece no desenho a
seguir), trabalhando cuidadosamente com os polegares. Pessoas que
sofrem de dores ciáticas, terão este ponto e região muito sensíveis,
portanto, respeite a sensibilidade da pessoa e aplique a pressão
moderadamente, de forma progressiva e não agressiva.
• Termine o trabalho das costas com o amassamento lento e continuado
das regiões musculares, tais como ombros, nuca e glúteos, trabalhando
com as "mãos cheias" de músculos, utilizando o processo de
"amassamento de pão" semelhante ao processo de modelagem de uma
massa amorfa. Faça todo este trabalho com os olhos fechados, dando
toda a sua atenção ao movimento executado, respeitando o seu próprio
corpo, bem como, o corpo e a sensibilidade do(a) massageado(a),
seguindo o ritmo do fluxo respiratório (que deve ser harmonioso entre
você e a pessoa), de tal forma que você não se canse, ao contrário,
termine toda a massagem tão descansada como começou.
• Passe agora para a sola dos pés da pessoa, colocando-se entre os pés
do(a) massageado(a), e apoiando os pés sobre as suas pernas.
Pressione com a polpa de seus polegares ponto a ponto da sola dos pés
e observe a sensibilidade da pessoa e procure identificar pontos
dolorosos na sola dos pés. Quando encontrar um ponto doloroso,
detenha-se por alguns instantes no local, variando a pressão de mais
suave até pressão forte, respeitando o limite de resistência da pessoa, e
desta forma, aumentando a atenção da consciência da pessoa para o
local da dor (esse processo de conscientização desencadeará uma
reação do próprio corpo da pessoa, que por si só, já constitui todo um
tratamento). Use também outras partes de sua mão neste trabalho, tais
como, o "nó dos dedos" e as eminências tênar e hipotênar.
• Trabalhe cada um dos artelhos com rolamento tomando o artelho entre
seus dedos - polegar, indicador e médio, desde a articulação
metatarso-falângica até a extremidade do artelho. Quando estiver
terminando este artelho, faça uma pressão lateral ao lado da unha do
artelho.
Termine o trabalho dos artelhos, cuidando dos espaços entre os
mesmos e depois girando todos os artelhos juntos.
• Faça agora o giro do pé em torno do tornozelo e pressione, com o
polegar e o dedo indicador, o tendão de Aquiles, estimulando desta
forma os meridianos da bexiga e do rim.
• Para massagear as pernas, posicione-se entre os pés da pessoa e com
os polegares faça pressões ritmadas seguindo o tendão de Aquiles e o
seu prolongamento até a altura dos joelhos. Repita estas pressões
calmamente várias vezes aumentando a força dos dedos
progressivamente, e de tal forma que não chegue a agredir com o
toque.
Depois pegue a massa muscular da perna, ainda de baixo para cima
(do tornozelo até o joelho) e amasse esta musculatura com cuidado e
determinação, atuando sobre a circulação sangüínea e proporcionando
à pessoa uma sensação agradável de descanso e prazer. Detenha-se
por algum tempo nesta manobra.
• Para as coxas o trabalho é bem semelhante ao das pernas, porém como
a massa muscular é mais consistente, trabalhe uma coxa de cada vez.
Você fará pressão com os polegares ou com o dorso da mão na parte
central da coxa, colocando o peso do seu tronco sobre as mãos para
conseguir maior força e depois fará os amassamentos com ambas as
mãos, sempre no sentido joelho-quadril. Detenha-se com
determinação nesta parte de músculos grandes do corpo.
• Agora vire o(a) seu(sua) massageado(a) para o decúbito dorsal e dobre
as suas pernas, de forma que, a coluna lombar fique apoiada no solo.
Os braços ficam ao longo do corpo e você orienta verbalmente que a
pessoa deve relaxar a musculatura do ventre e do abdômen que será
trabalhada. Com a palma das mãos, faça um deslizamento circular
amplo em toda a região do ventre, aumentando suavemente a pressão
das suas mãos de forma que a pessoa não sinta cócegas. O movimento
deve ser feito no sentido horário para pessoas que têm o
funcionamento normal do intestino ou no caso de prisões de ventre. Já
para as pessoas que estão com o intestino solto, faça o movimento no
sentido anti-horário.
Com a polpa dos dedos siga o caminho do intestino grosso, iniciando
do lado direito da pessoa, na borda do reto abdominal, massageando
com cuidado e com precisão o trajeto do intestino até o final. Tome
cuidado de não usar pressão excessiva, pois se trata de região sensível
do corpo.
Faça agora uma pressão repetida ao longo da linha central anterior do
corpo, desde o púbis até o esterno, altura da clavícula. Esse toque
também deve ser cuidadoso e não exagerado.
• O trabalho da caixa torácica difere do homem para a mulher pelo fato
de as mulheres possuírem mamas que se constituem em partes
sensíveis do corpo e que devem ser tocadas apenas com deslizamentos
suaves e sensoriais, sem pressão forte e sem produzir excitação de
ordem sensual.
Para evitar constrangimentos, caso você não tenha intimidade com a
paciente, apenas diga para ela que toque por si mesma as mamas. No
caso de pessoa mais descontraída, faça um movimento suave
envolvendo a mama com toda a sua mão e aplique o deslizamento.
Já em um homem nós daremos atenção ao trabalho de fricção com a
polpa dos dedos, trabalhando entre as costelas, do centro (esterno) até
os flancos, repetidamente.
• Os ombros, os braços e os antebraços formam um prolongamento do
tronco e são massageados entre as nossas duas mãos, com um trabalho
de amassamentos contínuos onde envolvemos a massa de músculos
pressionando e buscando pontos mais sensíveis.
Fazemos também fricções detalhadas com polpas de dedos nas
articulações do cotovelo e do punho.
• As mãos serão massageadas como os pés, com pressões dos polegares
em toda a palma, bem como, com rolamento. Nós trabalhamos cada
um dos dedos, desde a articulação metacarpo-falângica até a
extremidade do dedo. Pressionando com polegar e indicador, ao lado
da unha, num estímulo nos pontos extremos dos Meridianos. Trabalhe
sem pressa pois a massagem das mãos é uma das mais agradáveis do
corpo.
• Para trabalhar o rosto e a cabeça, sente-se acima da cabeça da pessoa e
de frente para ela, que permanece deitada em decúbito dorsal.
Com os polegares e demais dedos trabalhe com fricção a mandíbula
como se estivesse "escovando" as gengivas. E repita da mesma forma
nos maxilares, desde a articulação com a mandíbula até a linha
central. A face (zigomático) é friccionada de forma circular, e as
vertentes do nariz são deslizadas com pressão média desde o alto até
as narinas.
1. Os olhos são massageados fechados e com fricção suave de
toda a borda óssea da cavidade ocular. Com a polpa do dedo
indicador ou polegar você fará uma leve pressão sobre as
pálpebras deslizando esta sobre o globo ocular. (Não faça
massagem nos olhos se a pessoa estiver de lente de contato).
2. A testa é massageada com o deslizamento lateral dos polegares,
do centro para as têmporas, onde fazemos um círculo ao final
do deslizamento.
3. Um tamborilamento com todos os dedos, desde a testa até a
mandíbula pode ser aplicado no final do trabalho.
• O couro cabeludo é trabalhado com fricção ativa de todos os dedos,
entre os cabelos e de forma progressiva aumentamos a pressão. Este
exercício se assemelha ao "cafuné" e completa a massagem.
O Tato e o Nosso Tempo
No momento em que os meios de comunicação atacam em massa os
problemas da nossa gente, onde se ouvem os gritos voltados à abertura
político-social e maior participação popular na vida comum nacional,
retoma-se, em vários pontos do território, os protestos aos alarmantes níveis
de poluição do meio.
As águas recebem atenção pelo altíssimo grau de contaminação, desde os
rios até a nossa costa, principalmente a do Sul do país; o ar torna-se a cada
dia mais visível a olho nu, com sua carga de gases residuais, proveniente em
maior parte da indústria e concentração habitacional; a poluição sonora já se
destaca, fechando aeroportos à noite e limitando a utilização de máquinas
em determinadas áreas; a poluição visual, que se manifesta em grande parte
pela procura crescente de aparelhos oculares e que de tempos em tempos
retira anúncios das estradas, onde estão ocultas colinas e vales, nem sempre
tão verdes.
Não conseguiríamos, porém, relacionar em tão pouco espaço, os níveis já
alcançados e nem é de nosso interesse criar um clima de terror, mas apenas
conscientizar.
Enfoquemos por exemplo um campo bem ao nosso alcance: a poluição tátil,
causada pelo comportamento social, onde o cidadão está sujeito ao uso de
roupas padronizadas, produzidas em grande escala, obedecendo mais aos
usos e costumes morais e menos às necessidades do próprio corpo.
Vestidos em uniformes rotineiros, da manhã até à noite, de segunda à sexta-
feira, de janeiro a dezembro, dos cabelos aos pés - caminhamos lado a lado
sem permitir o toque alheio, até mesmo em meio a um aglomerado.
Todos, absolutamente todos nós, convivemos sem nos tocar, além das nossas
mãos, em cumprimentos rápidos ou em grupos reservados, quando nos
permitimos abraçar e beijar apenas nos entra-e-sai ou em festividades.
Pois é; não estarão os nossos poros clamando pela luz solar? Ou, ao menos,
pelo tato afetivo dos nossos companheiros? Estudos estatísticos europeus
mostram os norte-americanos retraídos no contato físico-social, em
comparação aos cidadãos do Velho Continente.
Perguntamos: e nós, "latinos sul-americanos", cheios de ranços coloniais
ibéricos que reforçam tanto o "machismo" responsável por regras impostas
ao vestuário e ao comportamento entre nós? Como seria bom se nos
desnudássemos, sempre que o sol permitisse, sem os chamados "equívocos".
Pudéssemos nos tocar e ser tocados em toda a superfície do corpo, em afeto,
sem macular a moral reinante.
Porém, afastando-nos das situações utópicas, partamos para um chamado de
alerta. Tenhamos em mente que o tato também é responsável pelo equilíbrio
emocional.
Sugerimos as trocas freqüentes de massagens, em todas as suas formas,
como arma eficaz ao combate à poluição tátil. Deixemos que mãos amigas,
partidárias de trocas constantes, nos toquem o corpo e façam circular com
maior intensidade nossas energias, em afeto e compreensão.
Este é um pedido dos poros de nossa pele.
Há três anos, um grupo de alunos do Instituto Brasileiro de Yoga, do Rio de
Janeiro, uniu-se para pesquisar as diversas formas de tratamento por
massagem, utilizadas nos quatro cantos do planeta. Deste estudo, e através
de práticas experimentais, constituímos, por composição sistemática, um
novo método de transmissão dos conhecimentos sobre esta arte, que
denominamos "massagem e sensibilidade".
Constituiu-se principalmente de um diálogo tátil, na forma de manipulação
dos meridianos chineses e sus pontos de comando, utilizando a concentração
de nossas energias e a conseqüente transmissão aos setores necessitados de
nosso corpo. Empregamos também a alimentação vegetariana, as
compressas vegetais, os recursos yoguis - músico e cromoterápicos - que
ampliam o potencial de cada prática.
Voltamos os nossos interesses para o infindável universo de situações
humano-sociais, que se nos apresentam a cada passo, cuidando com atenção
a cada indivíduo e respectivo enfoque da vida. Guardando distância das
terapias médico-psicológicas, nos dispomos a reintegrar cada ser humano,
são ou não, ao seu movimento natural.
O Autor
3. Bibliografia Indicada
Massagem
1. BORSARELLO. J. - A Acupuntura e o Ocidente
2. BORSARELLO, J. - La Massage dans la Médecine Chinoise
3. CANÇADO, Juracy L. - Do-In
4. DOWNING, George - O Livro de Massagem
5. GUNTHER, Bernard - Sensibilidade e Relaxamento
6. LEBOYER, Frédérick - Shantala - Un Art Traditionnel: le Massage
des Enfants
7. MORANT, George Soulié de - L'Acuponture Chinoise
8. SUSSMANN, David J. - Acupuntura, Teoria e Prática
9. SUSSMANN, David J. - Que é Acupuntura
Alimentação
1. BALBACH, A. - As Curas do Limão e da Laranja
2. BALBACH, A. - As Frutas na Medicina Doméstica
3. BALBACH, A. - As Hortaliças na Medicina Doméstica
4. BRANDT, Drª Johanna - O Valor Medicinal da Uva
5. CASTANHO, Dieno - Como Ter Boa Saúde e Prolongar a Mocidade
6. WAERLAND, Ebba - Alimentação Waerland
Outros
1. BEAN, Orson - O Milagre da Orgonoterapia
2. BLAY, A. - Hotha Yoga
3. DE ROSE, Prof, - Prontuário de Svásthya Yoga
4. REICH, Wilhelm - A Função do Orgasmo
5. YESUDIAN - Yoga e Saúde

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Massagem e Sensibilidade - Armando S. B. Austregesilo

  • 1. Armando S. B. Austregésilo Massagem e Sensibilidade Desenhos João Carlos Favoretto Fotos Augusto Siqueira Agradecimentos: Deixo aqui uma recordação aos meus amigos, que de si deram horas de trabalho para a realização desta obra; a Lucio de Souza, Roberto Gama Garcia; Lucia Gracie e Osvaldo Celso Soares Marques, minha eterna gratidão. Armando S. B. Austregésilo
  • 2. Comentário Este trabalho vem nos brindar com uma interpretação diferente para o termo "massagem". Durante muito tempo, no Ocidente, entendemos por massagem aquele conjunto de manobras manuais, eventualmente apoiadas por um vibrador, forçosamente aplicadas sobre uma mesa e com o auxílio de talco ou óleo. A figura do massagista geralmente nos sugeria força física. E o massageado sempre esperava receber uns amassamentos, fricções, percussões etc. Suas divisões mais conhecidas eram a massagem estética, a desportiva e a terapêutica. Entretanto, nunca se associou a esta ultima, a possibilidade de atuar diretamente sobre o funcionamento de praticamente todos os órgãos do corpo, inclusive sobre o psiquismo, de uma forma imediata e bem objetiva. Então, durante os últimos anos, diferentes pesquisadores e escritores dos Estados Unidos e Europa, relataram, compilaram, montaram estatísticas, realizaram testes de laboratório e praticaram a experimentação prática de vários métodos chineses e japoneses, conhecidos hoje pelos nomes de shiatsu, tui-na, kuatsu, do-in etc., assim como seus primos mais próximos, a moxabustão, acupuntura, acupressura e outros. Então ocorreu uma fusão algo eclética e muito positiva entre Oriente e Ocidente. Por exemplo: a mesa de massagem tornou-se facultativa graças a um melhor preparo físico do massagista. O talco e os óleos passaram a ser usados em alguns casos e em outros não. O massagista desta nova geração tornou-se mais informado, flexível, capaz de aplicar com as mãos, não apenas os toques, mas também a energia (ki ou prana), elemento essencial em caso de tratamento de saúde. Além disso, com a inclusão de uma filosofia milenar, oriental, à massagem contemporânea, o massagista passou a ser também um orientador alimentar e psicológico. Logo, quando aqui dizemos "massagem" a palavra tem um sentido absolutamente novo, distantemente aparentada com o que se conhece (e pratica) comumente sob o mesmo nome. Portanto, uma lacuna foi preenchida, com a publicação deste livro. E por que eu escrevo esta apresentação ou comentário: porque a Yoga, minha especialidade, é, em princípio, técnica irmã do assunto abordado; Yoga que também é citada no texto do livro e principalmente por ter sido escrito pelo Prof. Armando Austregésilo, antigo aluno de nossa escola, economista, que tendo trabalhado em computadores, optou por outra ciência igualmente exata, a massagem psico-orgânica. Pessoalmente conheço muitos casos de sua bem- sucedida utilização e desejo que outras pessoas possam contar com uma terapia de apoio, terapia natural, profilática e sem efeitos colaterais. Por isso, aqui fica o meu aval e o meu respeito por esse trabalho. Prof. De Rose
  • 3. Introdução A idéia central de Massageamento teria surgido no momento em que o Homem, ainda na fase primitiva da Humanidade, ao se acidentar em luta, corrida ou salto, levou a mão instintivamente ao lugar da dor e descobriu que um grande alívio advinha daqueles toques. A própria arqueologia mostra que em templos e palácios das antigas civilizações - Hindu, Chinesa, Egípcia, Persa - havia alusões a figuras humanas que praticavam exercícios corporais em si próprios ou em outros. Em nossa História, consta uma infinidade de povos que cultuavam a forma física - Helênicos em Esparta ou os Romanos - que difundiram no Ocidente a idéia do massageamento do corpo através dos toques e da hidroterapia. Através dos tempos, a Massagem tem tido sempre um papel consciente nas mais diversas formas do desenvolvimento humano. Hoje, em todo o mundo, os estudiosos da matéria insistem para o fato da Massagem servir como importante ponto de apoio aos esportes, terapias e finalmente para o dia-a-dia tão sofisticado do homem atual. O trabalho que ora desenvolvemos em nosso centro, no Rio de Janeiro, se orienta pelas diversas correntes em curso nos mais distantes pontos do planeta, tendo franco parentesco com a filosofia reichiana. Muito embora, por vezes tenha sido necessário sutilizar e aprimorar os conceitos éticos vigentes, a Massagem no Brasil começa agora a tomar um novo rumo, com o árduo trabalho de informar que o fato de tocar ou ser tocado no corpo, não impõe, necessariamente, nenhum obstáculo e princípios morais ou religiosos de qualquer espécie. Muito ao contrário, a forma a que nos propomos praticar e difundir, se assemelha mais a um diálogo espontâneo de comunicação espiritual (já que o corpo é o templo do espírito) e não um recurso de uma gratificação meramente sensorial. Fica aqui firmado o propósito cultural do nosso trabalho - Um Diálogo com o Corpo. Armando Austregesilo
  • 4. 1ª Parte 1. Técnica Ocidental a) O Toque Para aquele que nunca praticou massagem, o ponto mais difícil é a forma de tocar o corpo da outra pessoa. Como num diálogo de palavras, quando ainda não conhecemos o interlocutor ou acabamos de ser apresentados formalmente, faltam-nos palavras e as conversas costumam se constituir de perguntas e respostas rápidas e frias. No nosso caso, o diálogo é composto de tato, que por ser muito mais ativo do que o sentido da audição, requer de ambas as partes muito mais empenho. Um conselho que deixamos aos que se iniciam nas sendas da massagem é que antes de mais nada, procure relaxar todos os seus músculos, esvaziar completamente seu campo de atenção, afastando os pensamentos relacionados com o mundo exterior ao momento da massagem e aguçar ao máximo a sua visão tátil. Aconselhamos que o massageador atrite bem suas mãos (já de olhos fechados), procurando perceber cada milímetro destas partes de seu próprio corpo. Ao iniciar o toque procure transmitir sentimentos como os seguintes: - afeto - respeito - harmonia - sensibilidade - interesse mútuo. Muito importante também é o fato de que durante toda a prática da massagem, ambos (massageador e massageado) não devem se abstrair da prática, pois seria o mesmo que abandonar um interlocutor em meio a uma conversa, transformando-a em monólogo. Consultando um famoso livro norte-americano de massagem, pude reter estes conselhos que enumerarei a seguir: 1. Utilize as várias pressões que suas mãos podem imprimir sobre o corpo do massageado. 2. Porém, o mais importante é que suas mãos estejam transmitindo relaxa - mento, e para isso, é necessário que todo o seu corpo esteja realmente relaxado. 3. Deixe suas mãos amoldarem-se aos contornos das partes do corpo sobre as quais estão passando. 4. Mantenha velocidade e pressão uniforme sobre cada parte. Isto não significa que tenham que ser iguais do início ao fim da massagem - variar é necessário e útil.
  • 5. 5. Use o peso e mobilidade do seu corpo para aplicar a massagem - não abuse de sua força! 6. Busque não interromper o contato com o corpo do massageado, e se o fizer, procure cobrir o "buraco" com sua voz. 7. Massageie com todo seu corpo, a massagem deve favorecer a ambos. 8. Lembre-se que a massagem é sobre um corpo vivo e não sobre um intrincado mecanismo inerte. b) Técnicas e Efeitos de Massageamento Deslizamentos Uma sessão de Massagem terá bom começo se iniciamos com a aposição de ambas as mãos sobre o segmento a ser trabalhado; não sem antes esfregá-las e senti-las como parte integrante da dinâmica do nosso ser. Em seguida, devemos nos lembrar que estes primeiros toques constituem a apresentação entre as duas pessoas. Inicia-se o deslizamento sempre pelo toque suave e superficial, com o paulatino aprofundamento durante o trabalho.
  • 6. A técnica: Tocar a área a ser trabalhada com toda a palma das mãos e superfície dos dedos, buscando abranger a maior porção possível. Deslocar ambas as mãos, simultaneamente ou alternadas, no sentido longitudinal, seguindo a topografia da região. Lembrar de tomar, em massagem, a totalidade do segmento, variando a pressão desde a mais suave até a mais profunda. Óleo: no deslizamento, as mãos devem estar com boa quantidade de óleo, bem como é necessário untar levemente todo o segmento, permitindo assim, o perfeito deslize. Efeitos: atua sobre as terminações nervosas sensitivas da pele. Lento e prolongado: tem efeito calmante, pois diminui a sensibilidade e a dor. Ligeiro e breve: pode ter efeito tonificante. * O Deslizamento Neuro-Tátil Praticado por grupos de pessoas afins (estudiosos ou praticantes com experiência), esta forma de deslizamento a várias mãos, é eficiente como restaurador do equilíbrio físico-emocional-mental, tendo seu efeito principalmente representado pela agradável sensação de afeto percebida pelo massageado. Sua técnica difere do deslizamento somente pelo fato de que
  • 7. existem várias mãos em ação simultânea e por empregar obrigatoriamente o sentimento de afeto, representado pelos toques em forma de carícia respeitosa. É necessário o conhecimento do emprego de cores, manas kriya e pránáyáma. Fricção Esta manobra dá seqüência aos deslizamentos. Para seu emprego, deve-se passar a atenção, que estava em toda a superfície da mão, às extremidades dos dedos, região que tocará agora o corpo do massageado. A técnica: Deslocar lentamente as extremidades dos dedos, em pequenos círculos, ou de forma retilínea alternada, sob pressão média ou profunda. Seguir com toda a atenção os contornos do segmento a ser trabalhado, com cuidados especiais sobre órgãos e articulações. Óleo: ter apenas as extremidades dos dedos molhadas de óleo. Efeitos: quando profunda, exerce ação direta sobre os tecidos e vasos. Drena a circulação de retorno (linfa e sangue venoso). Rápida, é excitante.
  • 8. Amassamento ou Amassadura Existem várias formas de amassamentos, que consistem em segurar o músculo ou grupo de músculos, deslocando no sentido de afastamento do osso. A atenção do massageador, de acordo com o tipo de amassadura, permanece nas extremidades dos dedos (como na fricção), ou expande-se para toda superfície da mão. As técnicas: Reptante; rolante; pinçamento; compressão óssea. • Reptante Com as extremidades dos dedos unidas (em alicate), segurar o músculo formando uma prega. Alternar o movimento retilíneo entre as duas mãos (uma vai e a outra volta). Soltar a primeira prega e tomar outra logo a seguir àquela; repetir tantas vezes quanto necessário ao englobamento de toda a área a trabalhar.
  • 9.
  • 10. • Rolante Mãos esticadas, paralelas, transversais ao osso. Geralmente aplicado sobre braços e pernas. Com movimento alternado e com pressão, como que formando um rolo compressor contra a massa muscular. • Pinçamento Os dedos em forma de pinças seguram parte da massa muscular e com ágeis golpes separam-na do osso, soltando em seguida e tomando outra parte próxima a ser trabalhada. As mãos podem agir em conjunto ou alternadamente. • Compressão Óssea Principalmente para os membros, esta maneira de massagear constitui-se na tomada do segmento (do braço, por exemplo), com as duas mãos em forma cilíndrica, e na compressão de ambas e da massa muscular contra o osso.
  • 11. O ciclo (10 movimentos podem ser assim descritos: as mãos comprimem, soltam, deslocam-se longitudinalmente e tornam a comprimir, sucessivamente até completar a área). Óleo: nos amassamentos deve-se distinguir as mãos do massageado e a pele do massageado. A superfície da área a ser trabalhada em seguida deve estar bem untada, para que em nenhum instante haja agressão a seus tecidos; as mãos devem estar com pouco óleo para facilitar a apreensão da massa muscular. Efeitos: o amassamento atinge em profundidade a região tocada. Move a linfa intersticial e o sangue no local. Se executado lento, remove os produtos tóxicos acumulados no músculo pelo trabalho, diminuindo a fadiga e as contrações musculares. Se executado rápido, é estimulante, melhora o tônus e a nutrição muscular, através da aceleração da circulação sangüínea. Indicado para atrofia por desuso. Percussão Sendo um massageamento intermitente, requer do massageador toda a atenção e criatividade para manter o diálogo com o massageado. Consiste no golpeamento ritmado de determinada área, preferivelmente sobre as regiões dos grandes ossos. As técnicas: Palmar, Ulnar; Tomborilamento. • Palmar
  • 12. Formar conchas com as mãos, afastá-las alguns centímetros da superfície da pele: com movimentos alternados martelar, delicada e firmemente, a região de trabalho. É indicada para regiões de maior sensibilidade. Ex: região ventral. • Ulnar Colocar as mãos em faca, com os dedos ligeiramente afastados, pois no toque, eles se unirão, doando maior energia ao golpe. Afastar as mãos alguns centímetros e então iniciar o ciclo de golpes alternados, seguros e de profundidade média. Atenção para o fato de que somente o dedo mínimo deve tocar o corpo do massageado.
  • 13. • Tamborilamento Utilizar as extremidades dos dedos, mais precisamente a polpa das extremidades. Percutir com todos os dedos, alternados entre si, com movimentos suaves e relaxados. Óleo: dispensável untar as mãos e mesmo a pele do massageado; deve ser aproveitado o óleo já existente, ou untar levemente. Efeitos: tonificante e estimulante dos músculos. Melhora a circulação e nutrição muscular. Excita as terminações nervosas sensitivas e motoras superficiais, atuando também sobre centros nervosos, o que produz uma estimulação geral.
  • 14. Vibração Utiliza os efeitos das ondas vibratórias produzidas pelo movimento de balanço, conseguido pelos braços, transferido às mãos, que atuam direto sobre a pele do massageado. A técnica: Principalmente utilizada para os membros, as vibrações têm, em geral, as mãos colocadas na extremidade do membro, quando se inicia o movimento de balanço, produzido pelos braços. Óleo: suficiente que a área trabalhada esteja úmida. Efeitos: tem efeitos calmantes, analgésicos e antiespasmódicos. Atua sobre as terminações nervosas, diminuindo a superexcitabilidade. Executada plana e deslizante tem efeitos calmantes. Se penetrante, é ligeiramente excitante.
  • 15. c) Manobras Quando nos propomos a massagear, a primeira atitude a ser tomada é a concentração de nossas melhores energias. Sua canalização para nossas mãos (atritando-as), volta todo o nosso interesse para o diálogo que se inicia. Em seguida, passamos aos toques de abertura, responsáveis pelos primeiros sentimentos do ato da massagem, após os quais voltamos nossa atenção para a seqüência previamente escolhida. O entrosamento entre os vários tempos de uma massagem é denominado manobra. De maneira geral, as manobras iniciais são lentas e superficiais e aos poucos vão se tornando rápidas e profundas. O sentido de uma manobra é o da periferia para o centro (do segmento massageado), acompanhando a circulação de retorno. As manobras dividem-se em três partes: entrada ou preparação, parte principal, saída ou transformação. Entrada ou Preparação: é o momento em que começamos a executar uma nova manobra, onde os primeiros movimentos, ainda leves, sugerem ao massageado a nova sensação que será experimentada. Por exemplo: o início de uma percussão, onde as cuteladas são apenas carícias superficiais. Parte Principal: é representada pela execução pura de uma técnica, com objetivo determinado. Exemplo: uma vibração. Saída ou Transformação: é o momento da decisão de alteração da técnica e
  • 16. a preparação para a nova técnica. Podemos classificar as manobras, quanto ao tempo de execução, em: Lentas São manobras executadas com toda atenção ao diálogo, onde preferivelmente devemos executar as mentalizações. Aguçam a sensibilidade do tato. Efeitos: calmante, antiespasmódico e analgésico. Rápidas São manobras que se executam em ritmo acelerado, onde a cadência deve estar conjugada à respiração do massageador. Em geral, requerem deslizamentos, que separam estas manobras das antecedentes e posteriores. Efeitos: estimulante, ativador circulatório e desintoxicante. d) Criatividade em Manobras Leia com atenção a descrição das técnicas e das manobras. Pratique-as na ordem aconselhada, em um amigo. Depois, convide-o para outra prática no dia seguinte. E deixe suas mãos criarem. Não fuja completamente da nossa ordem, mas, atenção crie a sua forma. e) Movimentações e Exercícios Movimentações: feitas pelo massageador no como do massageado; são também chamadas de exercícios passivos. Flexão: movimento que segue as articulações. Exemplo: dobrar a perna à altura do joelho. Tombar a cabeça para frente.
  • 17. Extensão: movimento contrário ao das articulações. Exemplo: como flexão da perna entendemos o movimento feito quando deitados em decúbito frontal, dobra-se as pernas no sentido do joelho. A extensão pode ser exemplificada com o movimento de esticamento das pernas.
  • 18. Inclinação Lateral: movimento da coluna e cabeça para os lados. Exemplo: cabeça tombada à esquerda. Rotação: movimento em torno de um eixo. Exemplo: girar a cabeça elevada para a direita ou esquerda.
  • 19. Adução: afastamento de membros da linha central do corpo. Exemplo: abertura dos braços. Adução: aproximação de membros da linha central do copo. Exemplo: fechamento das pernas.
  • 20. Circundução movimentação circular em torno de um ponto. Exemplo: girar a cabeça e pescoço em torno da vértebra proeminente, 360º em ambos os sentidos. Levantamento ou Tração: movimento de esticamento da parte trabalhada. Exemplo: esticamento da coluna vertebral.
  • 21. Abaixamento: movimento de retorno do segmento à posição inicial. Exemplo: pressão sobre a cabeça.
  • 22.
  • 23. Os Meridianos que compõem a grande Circulação 2. Técnica Oriental (J.Borsarello) O que caracteriza a terapêutica asiática é a sua unidade ligada às grandes leis da Natureza. As leis tradicionais descrevem os fenômenos físicos-cíclicos que ocorrem em relação ao copo humano e a seu próprio Universo; evidenciados pelos ritmos e suas combinações, a saber: vigília e sono; inspiração e expiração; sístole-diástole; noite-dia. a) As Cinco Grandes Leis
  • 24. - Circulação no corpo de uma energia cíclica. - Existência de uma polaridade Yin-Yang (positiva-negativa) sobre todos os seres viventes. - Projeções cutâneas dos órgãos profundos sobre a pele. - Circulação de energia ao nível da pele sobre trajetos precisos. - Existência sobre esses trajetos de pontos nos quais a massagem suaviza a dor em local particular. Essas leis procuram criar raciocínios lógicos baseados na Lei da Dor, as relações da dor com pontos cutâneos a massagear, os trajetos de energia por analogia à zona dolorosa, enfim, às características próprias da dor como venha a ser percebida: linear, difusa, fixa e errática. Circulação de Energia Os chineses partiram do princípio que, para haver vida no organismo, era necessária a existência de uma energia cíclica. Esta energia sulca os corpos de forma regular e se distribui harmoniosamente pelo corpo. E que cada parte, cada órgão, recebe na sua hora, sua cota de energia. Não nos referimos aos órgãos mas sim às suas projeções ao nível da pele (meridianos). A energia circula normalmente de órgão a órgão, ou seja, de meridiano a meridiano como a agulha de um relógio em um esquema de meridianos onde, a qualquer desequilíbrio de energia nesta circulação, causará retenções e faltas energéticas, sensíveis na forma de dor (espontânea ou às palpações). A Polaridade Yin-Yang ou Negativa-Positiva A evidência de uma polaridade universal é semelhante às oposições que durante muito tempo passaram despercebidas. Frio-quente; repouso- movimento; direita-esquerda; energia elétrica bipolar; polaridade atômica; equilíbrio ácido-base nos líquidos orgânicos.
  • 25. Equilíbrio Yin-Yang Os chineses deram grande importância a esta oposição, e regularam sua filosofia e medicina nesta polaridade. Saúde significa equilíbrio de polaridade. E os desequilíbrios podem ser observados da seguinte forma: Yang: músculo contraído; câimbra; espasmo; pele seca. Yin: músculo flácido, que não contrai; parte úmida. Como Yang, entendemos tonificar; e como Yin, dispersar. Toda uma série de sinais forma um repertório, capaz de determinar a polaridade da aflição. Esta dualidade foi simbolizada pelo "tao". Os chineses, muito observadores das leis naturais e de suas alternâncias permanentes que nos rodeiam, levaram esta noção a todos os fenômenos naturais, como a própria ciência moderna está se apercebendo.
  • 26. Noções Básicas de Polaridade Yin- Yang Yin (-) Yang (+) Noite Dia Lua Sol Feminino Masculino Ascendente Descendente Expansão Contração Frio Quente Emoção Físico Caminho Aparente do Sol As Fontes de Energia Ki (Ch'l) 1) macrocósmica 2) materna-paterna 3) respiração (prana) 4) alimentação (anna)
  • 27. 5) pessoa a pessoa As Projeções Cutâneas dos Órgãos Profundos É comum a perplexidade do homem ocidental diante do fato de um órgão profundo ter sua projeção eletiva sobre um território cutâneo (Intestino grosso - Índex - Espádua - Face). Embora sejam conhecidos no Ocidente diversos sintomas e até pontos sintomáticos tidos como sinal de "problema profundo" iriscopia; exame de língua; sintomas de sarampo; rubéola; catapora... Circulação da Energia Sobre Trajetos Cutâneos Precisos Uma vez determinadas às zonas lineares cutâneas representantes dos órgãos profundos, os chineses se aperceberam que onde terminava um meridiano começava outro, formando assim, uma rede fechada de circulação. Tendo-se, para comparar, os fios envolvendo um solenóide. Os chineses representaram 12 linhas no corpo humano: longitudinais, bilaterais simétricas ao eixo central-vertical e as batizaram com o nome do órgão representado. Como idéia geral: - De pé, braços elevados - face central - podemos ver no alto (parte superior), os meridianos do coração, pulmão e circulação-sexualidade (este último representa de uma só vez o pericárdio, a sexualidade e a circulação do sangue). - Embaixo: o fígado, os rins e o baço-pâncreas. A energia destes meridianos é ascendente (Yin). - De dorso, vemos os meridianos descendentes articulados aos anteriores. No alto, vemos o IG; ID e o TA (representando este, a respiração digestão e regulação térmica). Embaixo, se articulando com os precedentes ao nível da cabeça, vêem-se: E; VB e B. A Grande Circulação tem como previsão natural, desvios constituídos por vias secundárias. Desta forma, quando temos excesso de energia numa região, podemos transferi-la para outro meridiano através das vias secundárias. Desta forma, para os orientais, existem relações entre meridianos ainda não conhecidas no Ocidente, como por exemplo:
  • 28. A Grande Circulação de Energia Horário Meridiano Símbolo Final 3-5 Pulmões (P) (Yin) 5-7 lntestino Grosso (IG) (Yang) 7-9 Estômago (E) (Yang) 1º Ciclo 9-11 Baço-pâncreas (BP) (Yin) 11-13 Coração (C) (Yin) 13-15 Intestino Delgado (ID) (Yang) 15-17 Bexiga (B) (Yang) 2º Ciclo 17-19 Rins (R) (Yin) 19-21 Circulação-sexualidade (CS) (Yin) 21-23 Triplo Aquecedor (TA) (Yang) 23-1 Vesícula Biliar (VB) (Yang) 3º Ciclo 1-3 Fígado (F) (Yin) Oposição dos Meridianos Dia X Noite Pulmões x Bexiga Intestino grosso x Rins Estômago x Circulação sexo Baço-pâncreas x Triplo aquecedor Coração x Vesícula biliar Intestino delgado x Fígado
  • 29. Os Cinco Elementos Assim: Madeira cria Fogo e destrói Terra Fogo cria Terra e destrói Metal Terra cria Metal e destrói Água Metal cria Água e destrói Madeira Água cria Madeira e destrói Fogo Lei da Geração Na seqüência externa, vemos os elementos dando origem ao próximo elemento; por transformação dizemos que cada elemento é "mãe" de seu próximo. Lei de Dominância Na seqüência interna, vemos a dominância de cada elemento sobre o elemento gerado pelo próximo elemento. Dizemos que a "avó" (mãe da mãe), domina o neto (filho do filho).
  • 30. Principais Relações Entre os Meridianos - Acoplados (Passagem-Lo): C-ID, B-R, CS-TA, VB-F, P-IG, E-BP - Esposo-Esposa (pulsos): C-P, BP-F, E-VB, ID-IG, B-TA, R-CS - Meio-dia - Meia-noite: P-B, C-VB, ID-F, R-IG, CS-E, TA-BP - Pequena Circulação: Yang: TA - E - IG ID - VB - B Yin: CS - BP - P C-F-R - Vasos Maravilhosos: é um grande sistema geral de derivação que compreende um conjunto de condutos, sem função quando o fluxo energético é normal, e são ativados no momento em que um desequilíbrio de energia perturba a ordem em uma zona. No homem normal, existe uma forma de chave que se abre no momento de uma afecção, automaticamente, levando o excesso de energia para um vaso maravilhoso. No homem em desequilíbrio, este sistema não se abre espontaneamente, sendo necessária à pressão do ponto cutâneo correspondente (chave do vaso maravilhoso). Existem vasos maravilhosos ligados a meridianos Yang e a meridianos Yin (separadamente). - Vasos Mistos: Jenn Mo – concepção Ascendentes Tou Mo - sistema nervoso Podemos crer que a energia de um se liga à origem de outro por vias secundárias. São meridianos por possuírem pontos próprios; e são vasos maravilhosos por servirem de "ladrão" para os meridianos nobres. Não têm pontos de comando embora seus pontos primeiros sirvam de ponto Lo. Os Pontos de Comando • Ponto de Alarme - é utilizado para verificar a intensidade de energia no meridiano. Estão geralmente localizados sobre os órgãos com quem se relacionam. Abreviatura: PA • Ponto de Tonificação - usado para aumentar a quantidade de energia no meridiano. Abreviatura: PT • Ponto de Sedação - ao contrário do anterior, presta-se para diminuir a quantidade de energia no meridiano. Abreviatura: PS • Ponto Fonte - ponto ambivalente, usado para reforçar a tonificação ou a sedação da energia no meridiano. Seu nome corresponde à
  • 31. ligação do ponto com o órgão ou função. Abreviatura: PF • Ponto de Assentamento - de utilização menos freqüente, está geralmente localizado sobre a ramificação interna do meridiano da bexiga, na altura correspondente ao órgão a que se relaciona. É usado para casos de sintomas crônicos. Efeito geral tonificante. Abreviatura: PAs • Ponto Geki - ponto japonês, utilizado para sintomas agudos. Efeito geral sedante. Abreviatura: PG • Ponto Horário - ponto a ser usado no intervalo de tempo correspondente à maior energia no meridiano. Ponto de tratamento. Abreviatura: PH 1. Meridiano do Pulmão N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 PA P1 Estúdio Central Tchong-Fou 2 PT P9 Abismo Supremo Trae-luann 3 PS P5 Pântano do Pé (Cotovelo) Tchre-Tsre 4 PF P9 Abismo Supremo Trae-luann 5 PAs B13 Assentamento dos Pulmões Fei-lu 6 PG P6 Oco Máximo Krong-Tsoé 7 PH P8 Conduto do Meridiano Tsing-Tsiu
  • 32.
  • 33. • PA - P1 - Estúdio Central - Tchong-Fou - Loc.: No segundo espaço intercostal, sobre a linha para-axilar, a qual se encontra a duas distâncias, por fora, da linha mamilar.Sobre o tórax, no espaço intercostal, na margem lateral superior da terceira costela, 6 tsun da linha média.
  • 34. • PT e PF - P9 - Abismo Supremo - Trae-luann - Loc.: Sobre a artéria radial, ao nível da articulação da mão. • PS - P5 - Pântano do Pé (Cotovelo) - Tchre-Tsre Loc.: Na articulação do cotovelo, imediatamente por fora do tendão do bíceps. Para achá-lo flexionar o cotovelo.
  • 35. • PG - P6 - Oco Máximo - Krong-Tsoé - Loc. : Sobre a linha que une o Ponto P5 e o Ponto P7, a cinco distâncias abaixo da articulação do cotovelo. • PAs - B13 - Assentamento dos Pulmões - Fei-lu - Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da terceira vértebra torácica.
  • 36. • PH - P8 - Conduto do Meridiano - Tsing-Tsiu - Loc.: Sobre a artéria radial, na altura da apófise do rádio. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Pulmão: (Yin - Radial - Do alto) - 3-5 - Excesso Falta Tosse ( ) Espádua, Dorso frio ( ) Dorso dolorido/Lado ( ) Insônia ( ) Transpiração/Poliúria ( ) Mudança de pele ( ) Bocejos/Espirros ( ) Dor clavicular ( )
  • 37. 2. Meridiano do Intestino Grosso N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 PA E25 Eixo Celeste Tienn-Tchrou 2 PT IG11 Pântano Curvo Tsiou-Tchre 3 PS IG2 Segundo Intervalo El-Tsienn 4 PF IG4 Fundo do Vale Ro-Kou 5 PAs B25 Assentamento do Int. Grosso Ta-Tchrang-lu 6 PG IG7 Escoamento Tépido Oenn-Leou 7 PH IG1 Iang dos Mercadores Chang-lang
  • 38. • PA - E25 - Eixo Celeste Tienn-Tchou - Loc.: Sobre a horizontal do umbigo, a duas distâncias da linha média.Sobre a linha horizontal que passa pelo umbigo, a 2 cun da lateral ao umbigo. • PT - IG11 - Pântano Curvo - Tsiou-Tchre - Loc.: Cotovelo flexionado na extremidade externa da prega de flexão, em um oco.
  • 39. • PS - IG2 - Segundo Intervalo - El-Tsienn - Loc.: Sobre o bordo externo do indicador, lado do polegar, distal da articulação metacarpofalângica.Situa-se numa concavidade distal à articulação metacarpofalangiana, na margem radial, fechar a mão para localizar. Situa-se no prolongamento da dobra de flexão metacarpofalangiana. • PF - IG4 - Fundo do Vale - Ro-Kou - Loc.: No ângulo formado pelos extremos proximais do primeiro e segundo metacarpianos, em um oco. Entre o primeiro e o segundo ossos metacarpianos ou saliência muscular, quando se faz a abdução do polegar.
  • 40. • PAs - B25 - Assentamento do Intestino Grosso - Ta-Tchrang-lu Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da quarta vértebra lombar. • PG - IG7 - Escoamento Tépido - Oenn-Leou - Loc.: Bordo externo do antebraço, a cinco distâncias acima da articulação da mão. Situa-se a 2 cun proximal ao IG6, na linha traçada entre o IG5e o IG11. .
  • 41. • PH - IG1 - lang dos Mercadores - Chang-lang – Loc.: Sobre a extremidade do dedo indicador, a dois milímetros de trás e por fora do ângulo ungueal, lado do polegar. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Intestino Grosso: (Yang - Radial - Do alto) - 5-7 - Excesso Falta Constipação ( ) Diarréia ( ) Boca seca ( ) Erupções/Prurido ( ) Corpo quente ( ) Corpo frio ( ) Melhora pelo calor ( ) Agrava com calor ( )
  • 42. 3. Meridiano do Estômago N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 PA VC12 Estômago Central Tchong-Koann 2 PT E41 Vale do Alargamento Tsie-Tsri 3 PS E45 Pagamento Cruel Li-Toé 4 PF E42 Assalto do Yang Tchrong-lang 5 Pas B21 Assentamento do Estômago Oe-lu 6 PG E34 Colina das Vigas Leang-Tsiou 7 PH E36 Terceira Distância Sann-Li
  • 43. • PA - VC12 - Estômago Central - Tchong-Koann Loc.: Linha média anterior, a quatro distâncias acima do umbigo, ou ponto médio da linha que liga o umbigo à ponta do esterno.No abdome, na linha mediana, entre o processo xifóide do osso esterno e a cicatriz umbilical. • PT - E41 - Vale do Alagamento - Tsie-Tsri - Loc.: Garganta do pé, debaixo do bordo inferior da tíbia, a meia distância entre os maléolos, por dentro do extensor comum.
  • 44. • PS - E45 - Pagamento Cruel - Li-Toé - Loc.: Ângulo ungueal lateral do segundo artelho, a dois milímetros por trás e por fora. • PF - E42 - Assalto do Yang - Tchrong-lang - Loc.: Na extremidade proximal do segundo metatarsiano, a três distâncias do espaço interdigital do segundo e terceiro artelhos.
  • 45. • PAs - B21 - Assentamento do estômago - Oe-lu – Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da décima segunda vértebra torácica. • PG - E34 - Colina das Vigas - Leang-Tsiou - Loc.: A duas distâncias acima do bordo superior da rótula, entre o vasto lateral e o reto da coxa.
  • 46. • PH - E36 - Terceira Distância - Sann-Li - Loc.: A três distâncias por baixo da ponta da rótula, entre o tibial anterior e o extensor comum dos artelhos. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Estômago: (Yang - Anterior - De baixo) - 7-9 - Excesso Falta Câimbras de estômago ( ) Digestão lenta ( ) Acidez ( ) Vômito de água após as refeições ( ) Boca rachada ( ) Rosto vermelho ( ) Lábios rachados ( ) Emotividade/Lágrimas ( ) Pesadelos ( ) Pés frios ( ) Erupções ( )
  • 47. 4. Meridiano do Baço-Pâncreas N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 PA F13 Porta Grande Tchang-Menn 2 PT BP2 Grande Capital Ta-Tou 3 PS BP5 Cerro dos Mercadores Tchang-Tsiou 4 PF BP3 Suprema Claridade Trae-Po 5 PAs B20 Assentamento do Baço- Pâncreas Pi-lu 6 PG BP8 Força Celeste Ti-Tsi 7 PH BP3 Grande Capital Ta-tou
  • 48. • PA - F13 - Porta Grande - Tchang-Menn - Loc.: Na extremidade livre da décima primeira costela. • PT - BP2 - Grande Capital - Ta-Tou - Loc.: Bordo interno do pé, adiante da articulação metatarsofalângica do hálux, em um oco, debaixo da linha articular, na linha da mudança da coloração da pele, entre a pele das regiões plantar e dorsal. ,
  • 49. • PS - BP5 Cerro dos Mercadores - Tchang-Tsiou - Loc.: Garganta do pé, adiante e debaixo do maléolo interno, em um oco, por dentro do tendão do extensor do hálux. • PF e PH - BP3 - Suprema Claridade - Trae-Po - Loc.: Bordo interno do pé, detrás da articulação metatarsofalângica do hálux, em um oco , na linha de mudança de cor da pele, entre a pele da região plantar e do dorso do pé.
  • 50. • PAs - B20 - Assentamento do Baço-Pâncreas - Pi-lu - Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da décima primeira vértebra torácica. • PG - BP8 - Força Celeste - Ti-Tsi - Loc.: Bordo posterior da tíbia, a três distâncias, por baixo da interlinha articular do joelho.
  • 51. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Baço-Pâncreas: (Yin - Meridiano - De baixo) - 9-11 - Excesso Falta Ventre mole ( ) Eliminações abundantes ( ) Poucas eliminações ( ) Fadiga desde a manhã até 17:00h ( ) Articulações dolorosas ( ) Aerogastria ( ) Suspiros/Pesadelos ( ) Frio e moleza nos pés ( ) Obsessão ( ) 5. Meridiano do Coração N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 PA VC14 Grande Barreira Tsiu-Koann 2 PT C9 Assalto Menor Chao-Tchrong 3 PS C7 Porta da Evolução Chenn-Menn 4 PF C7 Porta da Evolução Chenn-Menn 5 PAs B15 Assent. do Coração Sinn-lu 6 PG C6 Pequeno Vale do Yin Inn-Tsri 7 PH C8 Oficina Menor Chao-Fou
  • 52. • PA - VC14 - Grande Barreira - Tsiu-Koann - Loc.: Linha média anterior, a meia distância, por baixo da ponta do apêndice xifóide. A 6 cun acima da borda da cicatriz umbilical, ou a 2 cun do ponto VC12, na sua linha média.
  • 53. • PT - C9 - Assalto Menor - Chao-Tchrong Loc.: Lado dorsal do dedo mínimo, dois milímetros por trás e por fora do angulo ungueal interno (lado do polegar). No ângulo ungueal radial do quinto dedo da mão, no canto radial da unha. • FS a PF - C7 - Porta da Evolução - Chenn-Menn - Loc.: Bordo interno do osso pisciforme, sobre a Prega de Flexão da mão com o pulso, sobre a artéria ulnar. Na face ulnar, sede distal do antebraço, sobre a borda posterior do osso do punho, (psiforme), medialmente ao tendão do músculo flexor do carpo.
  • 54. • PAs - B15 - Assentamento do Coração - Sinn-lu - Loc.: A duas distâncias da linha média por baixo da apófise espinhosa da quinta vértebra torácica. • PG - C6 - Pequeno Vale do Yin - Inn-Tsri - Loc.: Meia distância proximal da prega da munheca, sobre a artéria ulnar. Na face ulnar, sede distal do antebraço, medialmente ao tendão do músculo flexor do carpo, a o,5 cun da borda posterior do osso do punho (psiforme).
  • 55. • PH - C8 - Oficina Menor - Chao-Fou - Loc.: Palma da mão, sobre o bordo interno, (lado polegar), do quinto metacarpiano, perto de sua extremidade distal; flexionando o dedo, o ponto está onde cai a extremidade do dedo mínimo, sobre a palma da mão. Onde o dedo anular toca a palma da mão, quando os dedos da mão são fletidos. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Coração: (Yin - Cubital - Do alto) - 11-13 - Excesso Falta Riso fácil e soluços ( ) Tristeza ( ) Desordenado/Rosto vermelho ( ) Rosto pálido ( ) Superexcitação ( ) Pavor e angústia ( ) Dor no coração e braços ( ) Esfalfamento por esforço ( ) 6. Meridiano do Intestino Delgado N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 PA VC4 Origem da Barreira Koann-luann 2 PT ID3 Pequeno Vale Posterior Reou-Tsri 3 PS ID8 Pequeno Mar Siao-Rae 4 PF ID4 Osso da Munheca Oann-Kou 5 PAs B27 Assent. do Int. Delgado Siao-Tcharang-lu 6 PG ID6 Auxílio aos Velhos Iang-Lao 7 PH ID5 Vale do Yang Iang-Kou
  • 56.
  • 57. • PA - VC4 - Origem da Barreira - Koann-luann - Loc.: Linha média anterior, três distâncias abaixo do umbigo. A 3 cun abaixo da borda da cicatriz umbilical ou, a 2 cun sobre a margem superior do púbis. • PT - ID3 - Pequeno Vale Posterior - Reou-Tsri - Loc.: Bordo ulnar da mão, imediatamente proximal da articulação metacarpofalângica do dedo mínimo. Fechando a mão, em um oco que se forma na extremidade da Prega. Na face ulnar, em uma depressão proximamente à articulação metacarpofalangiana do quinto dedo da mão, quando se fecha a mão, e onde ocorre a mudança da cor da pele entre a região palmar e dorsal da mão.
  • 58. • PS - ID8 - Pequeno Mar - Siao-Rae - Loc.: Parte póstero-interna do cotovelo, em um oco, estando o antebraço em flexão, sobre o nervo ulnar. Na face posterior da articulação do cotovelo, na incisura do nervo cubital, em uma depressão entre o olécrano e o (epitróclea ) do úmero. Evidencia-se bem com braço flexionado. • PF - ID4 - Osso da Munheca - Oann-Kou - Loc.: Bordo ulnar da mão, em uma depressão que forma a articulação do quinto metacarpiano e o osso hamato.
  • 59. • PAs - B27 - Assentamento do Intestino Delgado - Siao-Tchrang-lu – Loc.: A duas distâncias da linha média posterior, ao nível da primeira vértebra sacral. • PG - ID6 - Auxílio aos Velhos - lang-Lao – Loc.: Lado posterior do antebraço, a uma distância proximal do estilóide ulnar, em um oco. Fletindo-se o cotovelo e a mão encontra-se o ponto no sulco formado pela margem radial do osso ulna, 1 cun proximal ao processo estilóide da ulna.
  • 60. • PH - ID5 - Vale do Yang - lang-Kou - Loc.: Bordo ulnar da mão, imediatamente distal da apófise estilóide, ao nível da prega de flexão da munheca. Na face ulnar em uma depressão formada pelo processo estilóide da ulna com o osso do punho (psiforme). Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Intestino Delgado: (Yang - Cubital - Do alto) - 13-15 - Excesso Falta Rosto vermelho/Boca seca ( ) Lábios azuis/Bordas brancas ( ) Abscessos da boca ( ) Magreza ( ) Urinas raras ( ) Urinas freqüentes ( ) Alegre/Risonho ( ) Transpirações abundantes ( )
  • 61. 7. Meridiano da Bexiga N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 PA VC3 Eixo Central Tchong-Tsi 2 PT B67 Yin Extremo Tche-Inn 3 PS B65 Ligadura Óssea Chou-Kou 4 PF B64 Osso Capital Tsing-Kou 5 PAs B28 Assentamento da Bexiga Prang-Koang-lu 6 PG B63 Porta de Ouro Tsinn-Menn 7 PH B66 Vale Comunicante Trong-Kou
  • 62. - • PA - VC3 - Eixo Central - Tchong-Tsi - Loc.: Linha média anterior, a uma distância, por cima do bordo superior do púbis (entre o bordo superior do púbis e o umbigo há cinco distâncias). A 1 cun acima do ponto VC2, a 4 cuns abaixo da borda cicatriz umbilical, sobre a margem superior do púbis.
  • 63. • PT - B67 - Yin Extremo - Tche-Inn - Loc.: Ângulo ungueal externo do quinto artelho, dois milímetros por fora e por trás. • PS - B65 - Ligadura Óssea - Chou-Kou - Loc.: Extremidade distal do quinto metatarsiano, atrás da articulação metatarsofalângica, em um oco.
  • 64. • PF - B64 - Osso Capital - Assentamento da Bexiga - Tsing Kou - Loc.: Extremidade proximal do quinto metatarsiano, sobre seu rebordo póstero-inferior. • PAs - B28 - Assentamento da Bexiga - Prang-Koang-lu - Loc.: A duas distâncias da linha média posterior, ao nível da segunda vértebra sacral.
  • 65. • PG - B63 - Porta de Ouro - Tsinn-Menn - Loc.: A uma e meia distâncias à frente e abaixo à ponta do maléolo lateral. • PH - B64 - Vale Comunicante - Trong-Kou - Loc.: Sobre o bordo externo do pé, adiante (distal) da articulação metatarsofalângica do quinto artelho. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Bexiga: (Yang - Posterior - De baixo) - 15-17 -
  • 66. Excesso Falta Agitação/Prostatite ( ) Cérebro com problemas ( ) Retenção da urina ( ) Urinas abundantes ( ) Pollakyrie ( ) Incontinência ( ) Cefaléia na evacuação intestinal ( ) 8. Meridiano dos Rins N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 PA VB25 Porta da Capital Tsing-Menn 2 PT R7 Corrente Posterior Fou-Leou 3 PS R1 Fonte Borbulhante Iong-Tsiuann 4 PF R3 Pequeno Vale Supremo Trae-Tsri 5 PAs B23 Assentamento dos Rins Chenn-Iu 6 PG R5 Fonte de Água Choe-Tsiuann 7 PH R10 Vale do Yin Inn-Kou
  • 67.
  • 68. • PA - VB 25 - Porta da Capital - Tsing-Menn - Loc.: Na extremidade livre da décima segunda costela. Na lateral da cintura, na extremidade da décima Segunda costela. • PT - R7 - Corrente Posterior - Fou-Leou - Loc.: Parte interna da perna, a duas distâncias acima do maléolo interno, a uma distância atrás do bordo posterior da tíbia, sobre a artéria tibial posterior.
  • 69. • PS - R1 - Fonte Borbulhante - Iong-Tsiuann - Loc.: Planta do pé, estando os dedos em flexão, em um oco que se forma na parte anterior. • PF - R3 - Pequeno Vale Supremo - Trae-Tsri Loc.: Parte interna do pé, meia distância atrás do maléolo interno, em cima do calcâneo, sobre a artéria tibial posterior.
  • 70. • - PAs - B23 - Assentamento dos Rins - Chenn-lu Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da segunda vértebra lombar. • PG - R5 - Fonte de Água - Choe-Tsiuann - Loc.: Na vertical do ponto R3, a uma distância para baixo.
  • 71. • PH - R10 - Vale do Yin - Inn-Kou - Loc.: Na extremidade interna da dobra da flexão do joelho (flexionar o joelho para localizar) ao mesmo nível dos pontos B54 e F8. Quanto Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Rins: (Yin - Posterior - De baixo) - 17-19 – Excesso Falta Excesso de decisão ( ) Indecisão/Palavra confusa ( ) Urina rara/Colorida ( ) Urinas freqüentes/ Odor especial ( ) Pés pesados/Quentes ( ) Pés e pernas frias ( ) Língua seca/Cefaléia ( ) Transpiração abundante ( )
  • 72. 9. Meridiano da Circulação-Sexualidade N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 (Circ.)PA CS1 Lago Celeste Tienn-Tchre 2 (Sex.)PA R11 Osso Transverso (Púbis) Rong-Kou 3 PT CS9 Assalto Central Tchong-Tchrong 4 PS CS7 Grande Platô Ta-Ling 5 PF CS7 Grande Platô Ta-Ling 6 PAs B14 Assent. Circ. Sex. Tsiue-Inn-lu 7 PG CS4 Porta do Limite Tsri-Menn 8 PH CS8 Palácio das Fadigas Lao-Kong
  • 73. • PA - (Circulação) - CS1 - Lago Celeste - Tienn-Tchre – Loc.: No quarto espaço intercostal, a uma distância, por fora do mamilo. Sobre a linha axilar anterior, no quarto espaço intercostal, 1 cun lateral do mamilo. • PA - (Sexualidade) - R11 - Osso Transverso: Púbis - Rong-Kou – Loc.: Bordo superior do púbis, a meia distância da linha média. • PT - CS9 - Assalto Central - Tchong-Tchrong - Loc.: Extremidade do dedo médio, a dois milímetros detrás do ângulo ungueal interno, lado polegar.
  • 74. • PF e PS - CS7 - Grande Platô - Ta-Ling - Loc.: Na metade da dobra de flexão da munheca. • PAs - B14 - Assentamento da Circulação-sexualidade - Tsiue-Inn-Iu Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da quarta vértebra torácica.
  • 75.
  • 76. • PG - CS4 - Porta do Limite - Tsri-Menn - Loc.: A sete distâncias por baixo da prega do cotovelo; a cinco distâncias por cima da prega de flexão da munheca, entre o rádio e a ulna. A 10 cm (5 cun) da prega de flexão do punho entre o tendão do músculo longo palmar e o tendão do músculo flexor radial do carpo. • PH - CS8 - Palácio das Fadigas - Lao-Kong - Loc.: Na metade da dobra transversal média da palma da mão; flexionando os dedos sobre o oco da mão, o ponto fica entre os dedos anular e médio. Sobre a palma da mão, no centro da mesma, junto à borda, entre os terceiro e quarto dedos. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Circulação-sexualidade: (Yin - Mediano - Do alto) - 19-21 - Excesso Falta Opressão/Cólera ( ) Depressão moral ( ) Coração agitado/Dores surdas/Arquejo para rir ( ) Fadiga/Sem alegria ( )
  • 77. Alegria/Cefaléias congestivas/Mau hálito ( ) Rigidez na laringe ( ) 10. Meridiano do Triplo Aquecedor N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 (Geral)PA VC5 Porta da Pedra Che-Menn 2 (Resp.)PA VC17 Meio do Peito Trann-Tchong 3 (Digest.)PA VC12 Estômago Central Tchong-Koann 4 (Gen.Urin.) PA C7 Cruzamento dos Yin Inn-Tsiao 5 PT TA3 Ilhota Central Tchong-Tchou 6 PS TA10 Poço Celeste Tienn-Tsing 7 PF TA4 Mar de Yang Iang-Tchre 8 PAS B22 Assent.Triplo Aquecedor Sann-Tsiao-lu 9 PG TA7 Reunião com os Ancestrais Roe-Tsong 10 PH TA6 Fosso em Forquilha Tche-Keou
  • 78. • - PA - (Geral) - VC5 - Porta da Pedra - Che-Menn – Loc.: Linha média anterior, duas distâncias abaixo do umbigo. Também conhecido por: Hara - centro energético do corpo. A 2 cun abaixo da borda da cicatriz umbilical ou a 3 cun sobre a margem superior do púbis.
  • 79. • PA - (Respiração) - VC17 - Meio do Peito - Trann-Tchong – Loc.: Linha média anterior, a uma distância e meia da ponta do esterno, ao nível da horizontal que passa pelos mamilos, no quarto espaço intercostal. Na altura do quarto espaço intercostal, na linha medial do esterno na altura do mamilo. • PA - (Digestão) - VC12 - Estômago Central - Tchong-Koann – Loc.: Linha média anterior, a quatro distâncias acima do umbigo, ou ponto médio da linha que liga o umbigo à ponta do esterno. No abdome na linha mediana, entre o processo xifóide do osso esterno e a cicatriz umbilical.
  • 80. • PA - (Gênito-Urinário) - VC7 - Cruzamento dos Yin - Inn-Tsiao – Loc.: Linha média anterior, a meia distância, por baixo, do umbigo. A 1 cun abaixo da borda da cicatriz umbilical. • PT - TA3 - Ilhota Central - Tchong-Tchou - Loc.: Lado dorsal da mão, entre o quarto e o quinto metacarpiano, a uma distância do ponto TA2, na horizontal do ponto ID3.
  • 81. • PS - TA10 - Poço Celeste - Tienn-Tsing - Loc.: A uma distância, por cima da fossa olecraniana; pegar com o braço flexionado. No tendão do músculo tríceps braquial. • PF - TA4 - Mar de Yang - Iang-Tchre - Loc.: Dorso da mão, no prolongamento do espaço formado pelo terceiro e quarto metacarpianos, num oco formado pela articulação do rádio e da munheca. Sobre o dorso da mão, ao nível da prega de extensão do punho, entre o tendão músculo extensor comum dos dedos e o tendão músculo próprio do quinto dedo, entre a ulna, e o semilunar e o piramidal.
  • 82. • PAs - B22 - Assentamento do Triplo Aquecedor - Sann-Tsiao-lu - Loc.: A duas distâncias da linha média, abaixo da apófise espinhosa da primeira vértebra lombar. • PG - TA7 - Reunião com os Ancestrais - Roe-Tsong – Loc.: A três distâncias da dobra posterior da munheca, a uma distância, para o lado ulnar, do eixo do braço. Sobre o dorso do antebraço, junto à borda interna da ulna, a (3 cun) da prega dorsal do punho, à altura do TA6. • PH - TA6 - Fosso em Forquilha - Tche-Keou - Loc.: A três distâncias, por cima, da dobra dorsal da munheca, em um oco, entre o rádio e a ulna. Sobre o dorso do antebraço junto a borda interna do rádio, a (3 cun) da prega dorsal do punho, 1 cun acima do TA5 (entre os ossos rádioe ulna.)
  • 83. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Triplo Aquecedor: (Yang - Mediano - Do alto) - 21-23 - Excesso Falta Triste/lrritável ( ) "Tudo é esforço" ( ) Insônia com desejo de dormir ( ) Fraqueza moral e física/Tristeza /Aborrecimentos/Os membros não obedecem ( ) Dor revelada por vento/Respiração curta/Inapetência ( ) Insuficiência Urinária ( ) Poliúria ( ) Frio ( )
  • 84. 11. Meridiano da Vesícula Biliar N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 PA VB23 Músculos Bruscos Tchre-Tsinn 2 PT VB43 Vale Estreito Sie-Tsri 3 PS VB38 Apoio de Yang Iang-lou 4 PF VB40 Mercado da Colina Tsiou-Siu 5 PAs B19 Assentamento da Vesícula Biliar Tann-lu 6 PG VB36 Curva Pelo Exterior Oae-Tsiou 7 PH VB41 Descedouro das Lágrimas Linn-Tsri
  • 85. • PA - VB23 - Músculos Bruscos - Tchre-Tsinn - Loc.: No quarto espaço intercostal, a uma distância, para o centro, da linha axilar. • PT - VB43 - Vale Estreito - Sie-Tsri - Loc.: No espaço interdigital do quarto e quinto artelhos, sobre a primeira falange do quarto artelho. Na face dorso lateral do pé, entre as cabeças do quarto e quinto ossos metatársicos.
  • 86. • PS - VB38 - Apoio do Yang - Iang-lou - Loc.: A quatro distâncias, por cima, do maléolo externo, sobre o bordo anterior da fíbula, pouco abaixo do ponto onde o osso se cobre de músculos. A 8 cm (4 cun) sobre a vertical que sobe da ponta do maléolo lateral, na borda anterior da fíbula. • PF - VB40 - Mercado da Colina - Tsiou Siu – Loc.: À frente e abaixo do maléolo externo, sobre a articulação calcâneo-cubóide. Anteriormente e inferiormente ao maléolo lateral, em uma depressão que se encontra no lado externo do tndão do músculo extensor comum dos dedos.
  • 87. • PAs - B19 - Assentamento da Vesícula Biliar - Tann-lu - Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da décima vértebra torácica. • PG - VB36 - Curva Pelo Exterior - Oae-Tsiou - Loc.: A sete distâncias, por cima, do maléolo externo. A 14 cm (7 cuns) sobre a vertical que sobe da ponta do maléolo lateral, na borda posterior da fíbula, ao nível do ponto VB35.
  • 88. • PH - VB41 - Descedouro das Lágrimas - Linn-Tsri - Loc.: No espaço formado entre o quarto e o quinto metacarpiano, em seu extremo proximal. Na face dorso lateral do pé, em uma depressão interóssea localizada na base do quarto e quinto ossos metatársicos, medial ao tendão do músculo extensor comum dos dedos, do quinto dedo. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Vesícula Biliar: (Yang - Mediano - De baixo) Excesso Falta Sonolência ( ) Insônia ( ) Grandes suspiros ( ) Dores erráticas ( ) Boca amarga pela manhã ( ) Dores do busto e clavícula ( ) Articulações dolorosas ( ) Inchação da bochecha e queixo ( ) Inchação abaixo dos joelhos ( ) Inchação dos seios ( )
  • 89. 12. Meridiano do Fígado N º Abreviatura Código no Mapa Nome Brasileiro Nome Chinês 1 PA F14 Porta da Época Tsri-Menn 2 PT F8 Fonte da Curva Tsiou-Tsiuann 3 PS F2 Intervalo Ativo Sing-Tsienn 4 PF F3 Assalto Supremo Trae-Tchrong 5 PAs B18 Assent. do Fígado Kann-lu 6 PG F6 Capital Central Tchong-Tou 7 PH F1 Grande Abundância Ta-Toun • PA - F14 - Porta da Época - Tsri-Menn - Loc.: No sexto espaço intercostal, sobre a linha mamilar.
  • 90. • PT - F8 - Fonte da Curva - Tsiou- Tsiuann - Loc.: Na extremidade interna da dobra de flexão do joelho, contra a tuberosidade da tíbia, atrás do tendão do sartório. • PS - F2 - Intervalo Ativo - Sing-Tsienn - Loc.: No espaço interdigital do primeiro e segundo artelhos, sobre a base do hálux. No dorso do pé, no espaço localizado entre as cabeças do primeiro e segundo ossos metatársicos, ou posterior a articulação metatarsofalangiana.
  • 91. • PF - F3 - Assalto Supremo - Trae-Tchrong - Loc.: No extremo proximal do espaço interósseo, formado pelo primeiro e segundo metatarsiano, sobre o primeiro metatarsiano.No dorso do pé, no espaço interósseo entre o primeiro e o segundo ossos metatársicos e a 1,5 cun acima do ponto F2. • PAs - B18 - Assentamento do Fígado - Kann-lu - Loc.: A duas distâncias da linha média, abaixo da apófise espinhosa na nona vértebra dorsal.
  • 92. • PG - F6 - Capital Central - Tchong-Tsou - Loc.: Face interna da tíbia, próximo ao seu bordo posterior, a sete distâncias, por cima, do maléolo interno.A 14 cm (7 cun) sobre a ponta do maleolo medial, na borda posterior da tíbia. • PH - F1 - Grande Abundância - Ta-Toun - Loc.: Ângulo ungueal externo do hálux, a dois milímetros por trás do mesmo. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Fígado: (Yin - Anterior - De baixo)
  • 93. Excesso Falta Cólera ( ) Pavor ( ) Pele amarela ( ) Pele branca ( ) Micções difíceis/dolorosas ( ) Constipações/Evacuações cinza e amarela ( ) Problemas com regras ( ) Frigidez/Impotência ( ) Dores lombares ( ) Dores/coxas e pq. bacia ( ) Dores no aparelho genital ( ) Sangue coagula lentamente ( ) Priapismos ( ) Admirações constantes ( ) Meridiano - Vaso da Concepção Central Anterior
  • 94. Meridiano - Sistema Nervoso Central Posterior
  • 95. Tabela de Meridianos e Pontos Principais • Meridianos Yin do Alto Trajetos: Espádua - Dedos Zona Radial: Pulmão Zona Ulnar: Coração Entre Eles: Circulação-sexualidade • Meridianos Yang do Alto Trajetos: Dedos - Braço - Espádua - Face Zona Radial: Intestino Grosso Zona Ulnar: Intestino Delgado Entre Eles: Triplo Aquecedor • Meridianos Yin de Baixo Trajetos: Artelhos - Membros Inferiores - Abdômen - Peito Zona Interna: Posterior - Rins - Anterior - Fígado Entre Eles: BP • Meridianos Yang de Baixo Trajetos: Cabeça - Pescoço - Dorso - Membros Inferiores - Artelhos Zona Anterior: Estômago Zona Lateral: Vesícula Biliar Zona Posterior: Bexiga Pontos Chaves dos Vasos Maravilhosos Yang: B62 - VB41 (embaixo); TA5 - ID3 (em cima) Yin: BP4 - R6 (embaixo); P7 - CS6 (em cima) Determinação da Polaridade (positiva - negativa)
  • 96. Como na acupuntura, a massagem oriental utiliza os pontos, porém com fricção suave ou forte ("Formas de Massagem Chinesa" - Stephan Palos, pág. 144). Ela necessita da determinação a priori do sinal do desequilíbrio, que podemos obter observando uma série de características, através de interrogatórios e observações: tátil, visual precisa. Classificações (Yin x Yang) Sobre a Pessoa Yin (-) Yang (+) Obesidade ( ) Magreza ( ) Calmo/Silencioso ( ) Falante/Excitado ( ) Olhos Fixos/Ternos/Meio fechados( ) Olhos vivos/Móveis ( ) Apático/Rosto pálido ( ) Esportivo/Rosto corado ( ) Rara pilosidade/Cabelos abundantes ( ) Calvo/pilosidade em excesso ( ) Amam o açúcar ( ) Amam o sal ( ) Hipersalivação ( ) Boca seca ( ) Sono profundo ( ) Sono leve ( ) Olhos e cabelos claros ( ) Olhos e cabelos escuros ( ) Fotofobos ( ) Amam a luz ( ) Flacidez muscular ( ) Câimbras freqüentes ( ) Inativo/Tímido ( ) Ativo/Intrépido ( ) Amam cores mortas ( ) Amam cores vivas ( ) Frios/Depressões contínuas ( ) Não Frios/Alegres ( ) Regras longas e abundantes ( ) Ciclo curto ( ) Quanto a Dores Yin (-) Yang (+) Crônica/Antiga/Permanente ( ) Aguda/Recente/lntermitente ( ) Noturna/Melhora com movimento ( ) Diurna/Agrava com movimento ( ) Melhora pelo calor e pressão ( ) Agrava pelo calor e pressão ( ) Pele descorada/Úmida/Edema ( ) Pele vermelha/Seca/Escamada ( ) Suor ( ) Tipo torção/Fulgurante ( ) Profunda/Difusa/Óssea ( ) Corrente elétrica/Em descarga ( ) Pesada/Visível ( ) Em picada/Superficial localizada ( ) Ardente/Contusão ( ) Em batimento ( ) Fixa ( ) Localização móvel ( ) Piora com frio ( ) Melhora com frio ( ) Flacidez/Moleza/Cansaço ( ) Formigamento/Contraturas ( )
  • 97. Sono profundo ( ) Espasmos/Prurido ( ) 3. Yoga e Sensibilidade Falaremos agora de técnicas yoguis que nos auxiliam numa prática de massagem, e que com o uso, sentiremos o perfeito entrosamento e benefícios. Para o melhor entendimento deste capítulo, recomendamos um estudo em livros específicos. Consultar Bibliografia. a) Yoga Nidra (Relaxamento com Sugestão) Yoga Nidra, um método milenar hindu, compõe-se de duas partes: o relax (induzido no nosso caso, pelo massageador ao massageado), descritivo, onde com voz pausada, ritmada, sugere-se o afrouxamento de toda musculatura do corpo, parte por parte, de forma consciente-passiva. E as sugestões, que se constituem em desejos conscientes de se obter este ou aquele efeito sobre a nossa saúde psicofísica. Executado com o massageado em posição de shavásana (em qualquer das suas variações). b) Pránáyáma São exercícios respiratórios, onde objetivamos harmonizar o fluxo energético do nosso corpo. Sem nos esquecermos que o ato de respirar, conscientemente, constitui por si só uma forma ampla de massageamento do corpo. A respiração é um processo vegetativo, automático e inconsciente, porém, se a tornamos consciente, através dos exercícios yoguis, estaremos beneficiando todo o corpo, criando momentos de concentração da nossa mente e tornando voluntário um ato tão importante do nosso metabolismo. Podemos classificar os respiratórios da seguinte forma: 1. Área de Atividade - clavicular ou parte alta dos pulmões - costal ou parte baixa pulmonar - diafragmática - completa ou em todas as partes 2. Volume Pulmonar Utilizado - superficial - profundo
  • 98. 3. Freqüência de Movimentos - rápida - lenta - irregular - rítmica 4. Tempos da Respiração - inspiração - puraka - retenção com ar - kumbhaka - expiração - rechaka - retenção sem ar – sunyaka 5. Quanto à Polaridade - positiva ou solar (narina direita para os homens - esquerda para mulheres) - negativa ou lunar (narina esquerda para os homens - direita para mulheres) Descrição dos exercícios mais freqüentes de Pránáyáma - Todos os exercícios descritos aqui, deverão ser praticados na posição sentada, pernas cruzadas, coluna ereta e olhos fechados. Em caso de impossibilidade desta posição, escolher o decúbito dorsal, com pernas e braços afastados, também com os olhos fechados. - A respiração yogui é puramente nasal, lenta, tranqüila, profunda ou superficial (de acordo com o exercício), silenciosa, tornando-se pouco a pouco ritmada. - O fluxo de ar obedece à movimentação diafragmática, ou seja: . Quando o ar é inspirado o abdômen se expande, possibilitando o total enchimento dos pulmões. . Quando o ar é expirado o abdômen se contrai, lançando a total expulsão do ar pelos pulmões. - A prática constante desses exercícios, nos aproxima, gradualmente, de nosso biorritmo, ou seja, da forma ideal-individual do ato de respirar. Nota: Executar depois de ter feito uma desobstrução parcial das narinas com água. Os exercícios:
  • 99. a) BHÁSTRIKA ou respiração do fole. Inspiramos e expiramos bem aceleradamente por ambas as narinas, em correspondência com a expansão e contração do abdômen. Inicialmente durante 30/60 segundos, aumentar lentamente com o passar das semanas. b) VAMAH KRAMA ou respiração alternada sem ritmo Obstruímos a narina direita (com o dedo polegar da mão correspondente), e inspiramos pela narina oposta. Com os pulmões cheios, retemos o fluxo e alternamos as narinas (obstruindo agora a narina esquerda e liberando a oposta). Expiramos pela narina esquerda, tomando o cuidado de reter o fluxo com os pulmões completamente vazios. Aí não alternamos as narinas. Inspiramos pela mesma narina que havia expirado, até encher totalmente os pulmões, retemos o fluxo e alternamos as narinas. Expiramos pela narina oposta, completando um ciclo, que deverá ser repetido algumas vezes. c) KUMBHAKA BANDHA ou respiração ritmada com contrações Inspiramos lentamente, pelas duas narinas, tombando a cabeça para trás. Retemos o fluxo, comprimindo a língua contra o céu da boca (aquela região macia perto da garganta). Permaneçamos com a respiração suspensa, durante o tempo que for possível, sem exageros; depois começamos a expirar, soltando a língua, elevando a cabeça e tombando-a para frente até que o queixo toque o peito, quando já estaremos sem ar nos pulmões. Retemos assim sem ar, abdômen contraído, aproveitando para comprimir os esfíncteres do ânus e da uretra. Deste ponto, reiniciamos o exercício, inspirando novamente... Repetir o mesmo ciclo durante 30/60 segundos no início, aumentando lentamente, este tempo, com o passar das semanas. 4. Emprego de Cores Para aumentar nossa capacidade de concentração, autodoação e ampla troca de energias, utilizamos a mentalização (canalização de sentimentos exteriorizáveis) empregando algumas cores, assim: AZUL-CELESTE - Sempre que pretendermos acalmar o massageado, ou o
  • 100. ambiente da prática e até a nós mesmos, devemos visualizar a emanação de energia sutil da cor Azul-Celeste, que tem sua origem em forma de facho luminoso e aos poucos se espalha, envolvendo todo o local, o corpo ou parte, trazendo um gradual aumento de tranqüilização, facilmente perceptível. Efeito geral: sedação. ALARANJADO - Devemos visualizar a energia alaranjada, quando nosso objetivo for o aumento da saúde física, ou a vitalização do nosso paciente. Efeito Geral: tonificação. VERDE - Por sugerir a idéia de Natureza Vegetal, o Verde age como restaurador do Equilíbrio Emocional, sendo recomendado para crises de nervos. Efeito Geral: sedação. VIOLETA/LILAS - Para enfocar esta cor, será necessário citar o Conceito de Karma, somatório de nossas ações e conseqüentes reações. É uma noção mais ampla que o Destino, já que este preconiza a imutabilidade consciente dos fatos de nossa vida. O uso do Violeta ou Lilás, visa a sutilização consciente dos efeitos de atos passados. Efeito geral: sedação. PRATEADO - A mentalização de uma redoma de energia Prateada, à volta do nosso alvo, tornará possível a concentração e isolamento do mesmo, em relação ao meio que o cerca. Efeito geral: tonificação. DOURADO - A utilização desta cor será feita quando for notada falta de disposição, cansaço ou queda de energia na prática. Efeito geral: tonificação. ROSA - A cor Rosa amplia nossos sentimentos de Afeto, Amizade, Compreensão, Ternura e possibilita a obtenção da Harmonia Universal. Efeito geral: sedação. AMARELO - Estimulante de nossa capacidade intelectual. Bem empregado para aumentos de memória. Dinamismo. Efeito geral: tonificante. 5. O Zodíaco e o Corpo Humano
  • 101. - Áries cabeça, face e principalmente a boca. - Touro pescoço e nuca (voz). - Gêmeos ombros e pulmões. - Câncer estômago, aparelho digestivo e seios. - Leão coração, circulação sangüínea, parte dorsal da coluna. - Virgem mãos, ventre e intestinos. - Libra nádegas, rins e bexiga. - Escorpião órgãos genitais internos e externos. - Sagitário coxas e quadris. - Capricórnio ossos, articulações e principalmente os joelhos. - Aquário tornozelo, veia safena e energia nervosa. - Peixes pés, sistema linfático e brônquios. 2.a Parte
  • 102. 1. Técnica de Acupuntura e Moxabustão • Acupuntura e moxabustão são dois diferentes métodos terapêuticos. • Acupuntura trata enfermidades pela punção de pontos "determinados" no corpo humano, com agulhas metálicas que induzem estimulação, pelos vários métodos de manipulação. As agulhas são de vários tamanhos e formas. • Moxabustão trata as enfermidades através da estimulação térmica, pela aplicação do calor produzido pela ignição do bastão de moxa, ou "certas outras substâncias", sobre áreas específicas da superfície da pele. A Manipulação das Agulhas Filiformes • Conhecimentos Gerais: Existem muitas espécies de agulhas filiformes de diferentes tamanhos, de uso clínico. O comprimento das agulhas filiformes, atualmente em uso, alcança de 0,5 a 5 polegadas (1,27cm a 12,70cm), assim: 0,5, 1, 1,5, 2, 3, 4 e 5 polegadas. Vide a Tabela: Calibre - 26 - 28 - 30 - 32 Diâmetro(mm) - 0,45 - 0,38 - 0,32 - 0,26 • Uma rigorosa inspeção das agulhas precisa ser feita antes do uso. Estar certo de que não há ferrugem, secção torta ou ganchos, para que não haja acidentes ou sofrimento por parte do paciente durante o tratamento. Cuidados Prévios com o Paciente • Colocá-lo em posição de fácil acesso aos pontos selecionados. Se o paciente estiver em posição desajeitada, onde fadiga ou desmaio possa ocorrer, facilitará para que haja dobra ou quebra da agulha, na hora da troca de posição. • O decúbito frontal é aconselhado para: - região frontal e facial. - tórax e abdômen. - parte anterior das extremidades inferiores. • O decúbito dorsal é aconselhado para:
  • 103. - occipital, nuca, lombo-dorsal. - parte posterior das extremidades inferiores. - virar de lado para tratamento dos pontos laterais. • A posição sentado, confortável, é aconselhado para: - a cabeça e alto das costas. - extremidades superiores. • Antes de iniciar o tratamento, esterilize a pele do paciente, sobre e à volta dos pontos, com álcool 75º. • Selecione as agulhas de comprimento correspondente à formação do corpo do paciente e harmoniosa com a tolerância do corpo, assim como a localização dos pontos. Método de Inserção das Agulhas Existem muitos modos de inserir a agulha, porém os mais freqüentes e que trazem menor pena para o paciente são: a) Método de Inserir a Agulha Auxiliada Pela Pressão com o Dedo Pressionar ao lado do ponto de acupuntura, com a unha do polegar ou indicador da mão esquerda. Segure o cabo da agulha com o polegar e o índice da mão direita. Quando a atenção do paciente se voltar para a pressão do dedo, inserir a agulha rapidamente, bem próximo da unha sobre o ponto desejado. Este método é indicado para pequenas agulhas (até 1,5 polegada).
  • 104. b) Método Para Inserir Agulhas Grandes Segure a extremidade da agulha entre o polegar e indicador da mão esquerda, deixando 0,2 ou 0,3 polegadas da agulha exposta. Segure o cabo da agulha com o polegar e indicador da mão direita. Assim que a extremidade da agulha se aproxima da superfície da pele, um ágil movimento dos dedos da mão esquerda fazem penetrar a agulha, ao mesmo tempo em que os dedos da mão direita movem-se para baixo, coordenadamente. Agora, com o corpo da agulha suportado pela mão esquerda, inicia-se o movimento giratório com os dedos da mão direita, para alcançar camadas mais profundas. Este método é aconselhado para agulhas maiores que 3 polegadas. c) Método de Rápida Inserção da Agulha Segure o corpo da agulha com o polegar e o indicador da mão direita, com 0,2 ou 0,3 polegadas, da ponta exposta, e fixe-a cuidadosamente ao ponto. A agulha é feita penetrar rapidamente na pele. Assim, segurando a parte baixa do corpo da agulha com o polegar e indicador da mão esquerda, aplica-se pressão para baixo, com movimentos coordenados dos dedos correspondentes da mão direita. O cabo da agulha é girado e pressionado, até fazer penetrar a ponta ao nível desejado. Este método é usado tanto para agulhas longas ou curtas.
  • 105. d) Método de Inserir a Agulha com Pinçamento Para Cima da Pele Pinçar para cima a pele em volta do ponto, com o polegar e indicador da mão esquerda; então, insere-se a agulha no ponto, com a mão direita. Este método é apropriado para localizações onde o músculo é fino. Exemplo: ponto 4 do meridiano do estômago. e) Método de Inserir a Agulha com os Dedos Esticando a Pele Esticar a pele em volta do ponto, com o polegar e indicador (ou médio) da mão esquerda; então, introduza rapidamente a agulha com a mão direita, até a profundidade desejada e na direção correta. Este método é indicado para regiões onde a pele é folgada, com rugas e pregas. Exemplo: região do abdômen.
  • 106. Técnica de Moxabustão Esta técnica trata as enfermidades com o calor produzido por um bastão ígneo de moxa, aplicado sobre os pontos ou regiões do corpo. O bastão de moxa é feito com folhas secas de Artemísia Vulgaris reduzidas a pó fino e retirando o grosso dos resíduos. Ela utiliza a propriedade de aquecimento e desobstrução dos acúmulos energéticos em pontos do meridiano, eliminando o frio e depósitos prejudiciais, promovendo assim o perfeito funcionamento dos órgãos. O bastão de moxa pode ser feito como um longo e grosso cigarro, enrolando-se o pó previamente preparado, em um pedaço de papel fino. Moxabustão Direto É usado com a aplicação direta do pó de Artemísia em forma de cone, ao ponto desejado. Queima-se o cone de pó, de cima para baixo, até que o paciente perceba com clareza o calor em sua pele. Pode-se repetir o método de 3 a 5 vezes. Neste método, é comum o uso de alho ou gengibre, entre a base do cone e a pele. 2- Do-In - Técnica Oriental de Automassageamento Esta técnica, a mais difundida entre nós das acupunturas digitais, utiliza-se dos mesmos meridianos e pontos chineses, já citados neste trabalho. Como particularidade, temos os toques de forte pressão, efetuados no próprio corpo com as extremidades dos dedos. Em seu desenvolvimento e conseqüente divulgação, foram estabelecidos muitos procedimentos, coerentes com a filosofia oriental (a um estímulo localizado, corresponde uma região benéfica restabelecedora do fluxo energético da região). Há também dois graus distintos de tratamento: - o primeiro - que observa sinais de desequilíbrio por verificação apurada dos pontos de alarme e pulsos chineses, e que estabelece todo um procedimento de estímulo aos pontos de comando, e que, por sua complexidade aparente, restringe-se aos estudiosos e profissionais de massagem. - o segundo - mais popular, que se utiliza do estímulo cadenciado de pontos específicos, previamente experimentados com êxito em casos freqüentes de desequilíbrio energético. Conhecido este último
  • 107. como primeiros socorros. Prática Característica de Massagem e Sensibilidade Preparativos: Local - Deve ser amplo e acolhedor. Limpo, calmo, gostoso e com temperatura próxima dos 25ºC. Será bom ter música instrumental suave, em volume que permita ouvir mudanças eventuais na respiração do (da) massageado (a). A queima de incenso será feita antes da chegada da pessoa, permanecendo somente o perfume durante a massagem. As roupas do (a) massageador (a) devem ser leves, claras e folgadas, de forma a facilitar os movimentos e o contato livre como a corpo. As roupas do(a) massageado(a) devem ser as mínimas possíveis, respeitando, entretanto, os costumes da pessoa. Recepção - Receba a pessoa com calma, com atenção, carinho e curiosidade sobre o máximo de detalhes dos hábitos diários da pessoa. Questione sobre as horas de sono, vontade e capacidade de dormir. Sobre a forma de alimentação, vícios, funcionamento do intestino e bexiga, disposição, medicação, ciclos, humores, exercícios físicos, cirurgias. Além do nome, endereço e telefone - anote tudo, inclusive sobre o trabalho executado nesta massagem, bem como, atualize a cada nova massagem. Peça para que a pessoa se sinta bem à vontade e que avise de qualquer sensação dolorosa durante a massagem, ou qualquer outra sensação, como também, entre uma massagem e outra. A Massagem - Deite o(a) massageado(a) em decúbito frontal, em mesa ou preferencialmente no chão, sobre colchonete fino e resistente, em lençóis limpos, com os olhos fechados, cabeça de lado (alternando o lado regularmente), e braços ao longo do corpo, pernas ligeiramente afastadas. Inicio - Coloque-se sobre o paciente (de pé, de joelhos, com um pé e um joelho no chão, ou de cócoras), mas sem forçar o seu corpo. Inicie pelo cóccix e região sacra da coluna, tocando com a polpa dos polegares, de tal forma que o centro de gravidade de seu corpo caia sobre os polegares e aumente a pressão graduando maior ou menor peso aplicado pelos polegares. Peça ao(a) massageado(a) que informe sobre dores ou desconfortos percebidos pelo toque nas diversas regiões do corpo.
  • 108.
  • 109. Atenção: Não deixe o seu corpo cansar, bem como, mantenha sua respiração ritmada e lenta. Troque constantemente de posição para não ter chance de cansar! • Friccione todas as vértebras da coluna desde o sacro até a 1ª torácica, repita umas três vezes este massageamento. Toque sobre a apófise (processo espinhoso) de cada vértebra, graduando com máxima atenção a pressão mais conveniente durante este toque. Para massagear a coluna cervical será necessário que o(a) massageado(a) coloque suas mãos sobrepostas, sob a testa, de forma a deixar a nuca pronta para ser tocada. Toque também três vezes cada vértebra da região cervical, conforme fez antes nas colunas torácica e lombar. • Pressione a seguir com as polpas dos polegares pontos que você determinará ao longo de uma linha paralela à coluna, e que tocará dos ombros até o final da caixa torácica (evitando pressionar a região lombar). Repetir três vezes a manobra e depois eleger outra linha mais afastada da coluna, até trabalhar toda a caixa torácica. • Deslize as mãos (tocando as eminências tênar e hipotênar) pela região lombar da coluna, deslocando as mãos do centro (coluna) para as laterais do corpo, de forma a deixar o peso do corpo ser transferido para as mãos, com cuidado, pois se trata de parte sensível (região
  • 110. renal) do corpo. Repetir as passadas algumas vezes até perceber que a região está bem trabalhada. Para pessoas sensíveis podemos substituir as eminências pelos polegares. • Pressione com o dorso dos dedos a região dos glúteos que os orientais denominam "Nanikosh" (depressão natural, lateral dos glúteos, junto à articulação coxofemoral), região esta freqüentemente dolorosa em pessoas que sofrem de ciatalgia. Repita o movimento colocando o peso de seu como, progressivamente, sobre suas mãos, desde que seja suportável pela pessoa que recebe a massagem.
  • 111. Dê atenção especial ao ponto VB30 (que aparece no desenho a seguir), trabalhando cuidadosamente com os polegares. Pessoas que sofrem de dores ciáticas, terão este ponto e região muito sensíveis, portanto, respeite a sensibilidade da pessoa e aplique a pressão moderadamente, de forma progressiva e não agressiva. • Termine o trabalho das costas com o amassamento lento e continuado das regiões musculares, tais como ombros, nuca e glúteos, trabalhando com as "mãos cheias" de músculos, utilizando o processo de "amassamento de pão" semelhante ao processo de modelagem de uma massa amorfa. Faça todo este trabalho com os olhos fechados, dando toda a sua atenção ao movimento executado, respeitando o seu próprio corpo, bem como, o corpo e a sensibilidade do(a) massageado(a), seguindo o ritmo do fluxo respiratório (que deve ser harmonioso entre você e a pessoa), de tal forma que você não se canse, ao contrário, termine toda a massagem tão descansada como começou. • Passe agora para a sola dos pés da pessoa, colocando-se entre os pés do(a) massageado(a), e apoiando os pés sobre as suas pernas. Pressione com a polpa de seus polegares ponto a ponto da sola dos pés e observe a sensibilidade da pessoa e procure identificar pontos dolorosos na sola dos pés. Quando encontrar um ponto doloroso, detenha-se por alguns instantes no local, variando a pressão de mais suave até pressão forte, respeitando o limite de resistência da pessoa, e desta forma, aumentando a atenção da consciência da pessoa para o local da dor (esse processo de conscientização desencadeará uma reação do próprio corpo da pessoa, que por si só, já constitui todo um
  • 112. tratamento). Use também outras partes de sua mão neste trabalho, tais como, o "nó dos dedos" e as eminências tênar e hipotênar. • Trabalhe cada um dos artelhos com rolamento tomando o artelho entre seus dedos - polegar, indicador e médio, desde a articulação metatarso-falângica até a extremidade do artelho. Quando estiver terminando este artelho, faça uma pressão lateral ao lado da unha do artelho. Termine o trabalho dos artelhos, cuidando dos espaços entre os mesmos e depois girando todos os artelhos juntos.
  • 113. • Faça agora o giro do pé em torno do tornozelo e pressione, com o polegar e o dedo indicador, o tendão de Aquiles, estimulando desta forma os meridianos da bexiga e do rim. • Para massagear as pernas, posicione-se entre os pés da pessoa e com os polegares faça pressões ritmadas seguindo o tendão de Aquiles e o seu prolongamento até a altura dos joelhos. Repita estas pressões calmamente várias vezes aumentando a força dos dedos progressivamente, e de tal forma que não chegue a agredir com o toque. Depois pegue a massa muscular da perna, ainda de baixo para cima (do tornozelo até o joelho) e amasse esta musculatura com cuidado e determinação, atuando sobre a circulação sangüínea e proporcionando à pessoa uma sensação agradável de descanso e prazer. Detenha-se por algum tempo nesta manobra. • Para as coxas o trabalho é bem semelhante ao das pernas, porém como a massa muscular é mais consistente, trabalhe uma coxa de cada vez. Você fará pressão com os polegares ou com o dorso da mão na parte central da coxa, colocando o peso do seu tronco sobre as mãos para conseguir maior força e depois fará os amassamentos com ambas as mãos, sempre no sentido joelho-quadril. Detenha-se com determinação nesta parte de músculos grandes do corpo.
  • 114. • Agora vire o(a) seu(sua) massageado(a) para o decúbito dorsal e dobre as suas pernas, de forma que, a coluna lombar fique apoiada no solo. Os braços ficam ao longo do corpo e você orienta verbalmente que a pessoa deve relaxar a musculatura do ventre e do abdômen que será trabalhada. Com a palma das mãos, faça um deslizamento circular amplo em toda a região do ventre, aumentando suavemente a pressão das suas mãos de forma que a pessoa não sinta cócegas. O movimento deve ser feito no sentido horário para pessoas que têm o funcionamento normal do intestino ou no caso de prisões de ventre. Já para as pessoas que estão com o intestino solto, faça o movimento no sentido anti-horário. Com a polpa dos dedos siga o caminho do intestino grosso, iniciando do lado direito da pessoa, na borda do reto abdominal, massageando com cuidado e com precisão o trajeto do intestino até o final. Tome cuidado de não usar pressão excessiva, pois se trata de região sensível do corpo. Faça agora uma pressão repetida ao longo da linha central anterior do corpo, desde o púbis até o esterno, altura da clavícula. Esse toque também deve ser cuidadoso e não exagerado.
  • 115. • O trabalho da caixa torácica difere do homem para a mulher pelo fato de as mulheres possuírem mamas que se constituem em partes sensíveis do corpo e que devem ser tocadas apenas com deslizamentos suaves e sensoriais, sem pressão forte e sem produzir excitação de ordem sensual. Para evitar constrangimentos, caso você não tenha intimidade com a paciente, apenas diga para ela que toque por si mesma as mamas. No caso de pessoa mais descontraída, faça um movimento suave envolvendo a mama com toda a sua mão e aplique o deslizamento. Já em um homem nós daremos atenção ao trabalho de fricção com a polpa dos dedos, trabalhando entre as costelas, do centro (esterno) até os flancos, repetidamente. • Os ombros, os braços e os antebraços formam um prolongamento do tronco e são massageados entre as nossas duas mãos, com um trabalho de amassamentos contínuos onde envolvemos a massa de músculos pressionando e buscando pontos mais sensíveis. Fazemos também fricções detalhadas com polpas de dedos nas articulações do cotovelo e do punho. • As mãos serão massageadas como os pés, com pressões dos polegares em toda a palma, bem como, com rolamento. Nós trabalhamos cada um dos dedos, desde a articulação metacarpo-falângica até a extremidade do dedo. Pressionando com polegar e indicador, ao lado da unha, num estímulo nos pontos extremos dos Meridianos. Trabalhe sem pressa pois a massagem das mãos é uma das mais agradáveis do corpo.
  • 116. • Para trabalhar o rosto e a cabeça, sente-se acima da cabeça da pessoa e de frente para ela, que permanece deitada em decúbito dorsal. Com os polegares e demais dedos trabalhe com fricção a mandíbula como se estivesse "escovando" as gengivas. E repita da mesma forma nos maxilares, desde a articulação com a mandíbula até a linha central. A face (zigomático) é friccionada de forma circular, e as vertentes do nariz são deslizadas com pressão média desde o alto até as narinas. 1. Os olhos são massageados fechados e com fricção suave de toda a borda óssea da cavidade ocular. Com a polpa do dedo indicador ou polegar você fará uma leve pressão sobre as pálpebras deslizando esta sobre o globo ocular. (Não faça massagem nos olhos se a pessoa estiver de lente de contato). 2. A testa é massageada com o deslizamento lateral dos polegares, do centro para as têmporas, onde fazemos um círculo ao final do deslizamento. 3. Um tamborilamento com todos os dedos, desde a testa até a mandíbula pode ser aplicado no final do trabalho. • O couro cabeludo é trabalhado com fricção ativa de todos os dedos,
  • 117. entre os cabelos e de forma progressiva aumentamos a pressão. Este exercício se assemelha ao "cafuné" e completa a massagem. O Tato e o Nosso Tempo No momento em que os meios de comunicação atacam em massa os problemas da nossa gente, onde se ouvem os gritos voltados à abertura político-social e maior participação popular na vida comum nacional, retoma-se, em vários pontos do território, os protestos aos alarmantes níveis de poluição do meio. As águas recebem atenção pelo altíssimo grau de contaminação, desde os rios até a nossa costa, principalmente a do Sul do país; o ar torna-se a cada dia mais visível a olho nu, com sua carga de gases residuais, proveniente em maior parte da indústria e concentração habitacional; a poluição sonora já se destaca, fechando aeroportos à noite e limitando a utilização de máquinas em determinadas áreas; a poluição visual, que se manifesta em grande parte pela procura crescente de aparelhos oculares e que de tempos em tempos retira anúncios das estradas, onde estão ocultas colinas e vales, nem sempre tão verdes. Não conseguiríamos, porém, relacionar em tão pouco espaço, os níveis já alcançados e nem é de nosso interesse criar um clima de terror, mas apenas conscientizar. Enfoquemos por exemplo um campo bem ao nosso alcance: a poluição tátil, causada pelo comportamento social, onde o cidadão está sujeito ao uso de
  • 118. roupas padronizadas, produzidas em grande escala, obedecendo mais aos usos e costumes morais e menos às necessidades do próprio corpo. Vestidos em uniformes rotineiros, da manhã até à noite, de segunda à sexta- feira, de janeiro a dezembro, dos cabelos aos pés - caminhamos lado a lado sem permitir o toque alheio, até mesmo em meio a um aglomerado. Todos, absolutamente todos nós, convivemos sem nos tocar, além das nossas mãos, em cumprimentos rápidos ou em grupos reservados, quando nos permitimos abraçar e beijar apenas nos entra-e-sai ou em festividades. Pois é; não estarão os nossos poros clamando pela luz solar? Ou, ao menos, pelo tato afetivo dos nossos companheiros? Estudos estatísticos europeus mostram os norte-americanos retraídos no contato físico-social, em comparação aos cidadãos do Velho Continente. Perguntamos: e nós, "latinos sul-americanos", cheios de ranços coloniais ibéricos que reforçam tanto o "machismo" responsável por regras impostas ao vestuário e ao comportamento entre nós? Como seria bom se nos desnudássemos, sempre que o sol permitisse, sem os chamados "equívocos". Pudéssemos nos tocar e ser tocados em toda a superfície do corpo, em afeto, sem macular a moral reinante. Porém, afastando-nos das situações utópicas, partamos para um chamado de alerta. Tenhamos em mente que o tato também é responsável pelo equilíbrio emocional. Sugerimos as trocas freqüentes de massagens, em todas as suas formas, como arma eficaz ao combate à poluição tátil. Deixemos que mãos amigas, partidárias de trocas constantes, nos toquem o corpo e façam circular com maior intensidade nossas energias, em afeto e compreensão. Este é um pedido dos poros de nossa pele. Há três anos, um grupo de alunos do Instituto Brasileiro de Yoga, do Rio de Janeiro, uniu-se para pesquisar as diversas formas de tratamento por massagem, utilizadas nos quatro cantos do planeta. Deste estudo, e através de práticas experimentais, constituímos, por composição sistemática, um novo método de transmissão dos conhecimentos sobre esta arte, que denominamos "massagem e sensibilidade". Constituiu-se principalmente de um diálogo tátil, na forma de manipulação dos meridianos chineses e sus pontos de comando, utilizando a concentração de nossas energias e a conseqüente transmissão aos setores necessitados de nosso corpo. Empregamos também a alimentação vegetariana, as compressas vegetais, os recursos yoguis - músico e cromoterápicos - que ampliam o potencial de cada prática. Voltamos os nossos interesses para o infindável universo de situações humano-sociais, que se nos apresentam a cada passo, cuidando com atenção a cada indivíduo e respectivo enfoque da vida. Guardando distância das
  • 119. terapias médico-psicológicas, nos dispomos a reintegrar cada ser humano, são ou não, ao seu movimento natural. O Autor
  • 120. 3. Bibliografia Indicada Massagem 1. BORSARELLO. J. - A Acupuntura e o Ocidente 2. BORSARELLO, J. - La Massage dans la Médecine Chinoise 3. CANÇADO, Juracy L. - Do-In 4. DOWNING, George - O Livro de Massagem 5. GUNTHER, Bernard - Sensibilidade e Relaxamento 6. LEBOYER, Frédérick - Shantala - Un Art Traditionnel: le Massage des Enfants 7. MORANT, George Soulié de - L'Acuponture Chinoise 8. SUSSMANN, David J. - Acupuntura, Teoria e Prática 9. SUSSMANN, David J. - Que é Acupuntura Alimentação 1. BALBACH, A. - As Curas do Limão e da Laranja 2. BALBACH, A. - As Frutas na Medicina Doméstica 3. BALBACH, A. - As Hortaliças na Medicina Doméstica 4. BRANDT, Drª Johanna - O Valor Medicinal da Uva 5. CASTANHO, Dieno - Como Ter Boa Saúde e Prolongar a Mocidade 6. WAERLAND, Ebba - Alimentação Waerland Outros 1. BEAN, Orson - O Milagre da Orgonoterapia 2. BLAY, A. - Hotha Yoga 3. DE ROSE, Prof, - Prontuário de Svásthya Yoga 4. REICH, Wilhelm - A Função do Orgasmo 5. YESUDIAN - Yoga e Saúde