O documento descreve a história de Joey e sua equipe no desenvolvimento de projetos sociais de permacultura no Mali e Senegal entre 2010-2013. Em três frases:
1) Joey e sua equipe desenvolvem um plano de negócios social para permacultura no Mali em 2010-2011, vencendo uma competição.
2) Em 2012, o projeto no Mali começa, mas a guerra civil atrapalha, forçando a mudança para o Senegal em 2013.
3) No Senegal, a equipe implementa técnicas
25. Design thinking: aprender a observar, perguntar,
escutar, compreender em profundidade as origens
dos problemas antes de propor soluções e sobretudo
a criá-las coletivamente (cocriação) com criatividade.
30. O método de Paulo Freire
O ato educacional é um ato político
O ato educacional é dialógico
31. 1- Investigação temática
– Que palavras ou temas fazem sentido para as
pessoas locais (seleção de palavras e temas
‘generativos’).
2- Problematização
– Conexão crítica entre as palavras e temas
‘generativos’ e o contexto social, regional e
nacional.
Integrando Paulo Freire
32. Integrando Augusto Boal
“Wouldn’t it be
wonderful to see a
dance piece where in
the first half the
dancers danced, and
in the second they
showed the audience
how to dance?
http://www.youtube.com/watch?v=2A3HpAUHw40&feature=related
33. Integrando Augusto Boal
“Não seria maravilhoso assistir
a uma apresentação de dança
onde na primeira metade os
dançarinos dançam e na
segunda eles mostram para
a audiência como dançar?”
36. Por que tecnologia social ?
→Trata-se de uma alternativa às
formas convencionais de se produzir
tecnologia.
→Trata-se de uma massa de
conhecimentos produzida na América
Latina por pesquisadores,
empreendedores sociais e cidadãos.
→ Carrega uma forte herança teórica
e política.
37. Por que tecnologia social ?
→Trata-se de uma alternativa às
formas convencionais de se produzir
tecnologia.
→Trata-se de uma massa de
conhecimentos produzida na América
Latina por pesquisadores,
empreendedores sociais e cidadãos.
→ Carrega uma forte herança teórica
e política.
38. • Têm produzido sérios desequilíbrios
e rupturas nos países ditos “em
desenvolvimento”.
• Requerem muito capital, muitos
recursos naturais e em geral levam a
um empobrecimento ou diminuição da
mão de obra.
• São desenvolvidas pelas grandes
empresas para o benefício das grandes
empresas.
Tecnologias “convencionais”
39. • São “transferidas” dos países
desenvolvidos para os demais.
• Frequentemente não são adaptadas
ao contexto dos mesmos.
• O benefício maior é dos países que
exportam essas tecnologias.
Tecnologias “convencionais”
40. A revolução verde (green revolution)
significado e implicações
Tecnologias “convencionais”
42. Por que tecnologia social ?
→Trata-se de uma alternativa às
formas convencionais de se produzir
tecnologia.
→Trata-se de uma massa de
conhecimentos produzida na América
Latina por pesquisadores,
empreendedores sociais e cidadãos.
→ Carrega uma forte herança teórica
e política.
43. Conhecimentos e Práticas Emergentes
Uma massa de conhecimentos aplicáveis
sobre tecnologias sociais tem sido
produzida nos últimos 20 anos.
A Rede de Tecnologia Social (RTS), lançada
em 2004, integra mais de 800 instituições
– universidades, ONGs, associações.
10 mil tecnologias sociais estão
documentadas.
Publicações em português e espanhol
quase que exclusivamente – relevância
local é uma prioridade.
44. Por que tecnologia social ?
→Trata-se de uma alternativa às
formas convencionais de se produzir
tecnologia.
→Trata-se de uma massa de
conhecimentos produzida na América
Latina por pesquisadores,
empreendedores sociais e cidadãos.
→ Carrega uma forte herança teórica
e política.
46. Ciência, tecnologia e sociedade
• Quem produz ciência e tecnologia?
– Profissionais, experts, especialistas,
pesquisadores.
• As pessoas “comuns” poderiam voltar a ser
produtores de ciência e tecnologia ao invés
de serem meras receptoras passivas de
produtos tecnológicos e conhecimento
científico?
– Reinvenção, reinterpretação, recriação
– Visão pós-colonial e pós-desenvolvimentista
47. Uma visão de pós-desenvolvimento
O conceito de “desenvolvimento” foi construído
através de um conjunto de discursos e práticas
promovidos pela Europa e América do Norte e
que teve e tem um impacto profundo na forma
como a Ásia, a África e a América Latina
passaram a assumir o papel de “em
desenvolvimento” (Arturo Escobar, 1995).
Estes países passaram a ser o alvo de uma série
de “intervenções desenvolvimentistas”, como
por exemplo, a transferência de tecnologias
convencionais.
50. Competências Sociais em Gestão
• Aprender a participar do desenvolvimento
de tecnologias sociais: conceber, desenvolver
e implementar coletivamente tecnologias
orientadas a resolver problemas sociais e
ambientais.
– Respeitando saberes locais e recursos
naturais locais.
– Buscando o objetivo de “buen vivir”, ou
seja, qualidade de vida e enriquecimento
humano mais do que a eficiência para o
benefício de uma minoria.
51. Desenho de projetos sociais:
competências sociais em gestão
Freire
& Boal
Pensamento
crítico e
reflexivo
Service-
learning
Design
thinking
Pensamento
instrumental Tecnologia
s sociais
52. Somos todos estudantes de como a
gestão pode ocupar um lugar mais
relevante para ajudar a promover
mudanças sociais.
53.
54. Mais antiga
escola de
gestão do
Canadá
Grupos de
pesquisa:
CRISES –
Economia
Social
MOSAIC –
Inovação e
Criatividade
HEC Montreal