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Roberto Ramos
Biólogo (graduação) , Educador
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Peru, 17.07.2008 - Num relatório recente da
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dificuldades de acesso a fontes de água limpa
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Terça, 25 de janeiro de 2005, 06h38
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Caxias: Famílias sofrem com perdas de casas e móveis
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Chega a 60 mil o número de atingidos pela chuva no
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Defesa Civil encontrou corpo de homem arrastado
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na média anual de chuvas, entre
1960-1990 e 2070-2100. A escala
vai de -2 mm (vermelho) a +2 mm
(azul)
LONDRES - Cerca de um terço do
planeta será deserto no ano 2100,
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The Independent
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França, 02/02/2007 -
Cientistas assistem
ao painel em que foi
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PARIS - O aquecimento global
criou furacões mais fortes,
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Orleans em 2005.
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especialistas afirmam,
categoricamente, haver uma
conexão entre os dois
fenômenos.
(NOAA) - Estados Unidos, 17/07/2008
Junho de 2008 foi um dos mais
quentes da história
Média de temperatura do planeta para
junho foi de 16 graus Celsius, 0,5 grau
mais quente que a média para o mês.
Estas mudanças climáticas têm provocado
impactos adversos
 graves conseqüências (IPCC in Worldwatch institute, 2001)
 Aumento do nível do mar e inundação costeira
 Intempéries mais freqüentes e intensas;
 Pressões em sistemas hídricos e agrícolas;
 Padrões mutantes de migração ;
 Perda de biodiversidade;
 Maior incidência de doenças infecciosas
 Fome
Chiropotes
satanas
Cuxiú-preto
UF: MA, PA
O que está
acontecendo com o
nosso planeta?
Por quê?
 Relação homem e natureza
 Meio ambiente (visões: naturista, antropocêntrica e
globalizante)
 Conjuntura política e sócio-ambiental vigente.
 Crescimento populacional x capacidade de suporte
 Sustentabilidade
 Desmatamentos, poluições, ameaças à biodiversidade:
introdução de espécies exóticas, tráfico de animais
silvestres, alterações climáticas,
disseminação de doenças, lixo, etc.
Meio Ambiente: desafios e perspectivasMeio Ambiente: desafios e perspectivas
Modelo de desenvolvimentoModelo de desenvolvimento
 Consumismo
 Concentração de renda
 Monopólio de tecnologias
 Desperdício
 Exploração acentuada dos recursos naturais
 Relações de poder – Globalização
 Estudo de caso: Órgão Público
Eventos Marcantes na questãoEventos Marcantes na questão
ambientalambiental
 Década de 60: “Clube de Roma” (Relatório: Limites
do Crescimento)
 1972: I Conferência Mundial sobre Meio Ambiente
Humano e Desenvolvimento (Estocolmo)
 1987: Relatório Bruntland –
 1992: II Conferência Mundial sobre Meio Ambiente
Humano e Desenvolvimento ECO – 92 (Rio de
Janeiro)
 2002: RIO + 10
 1980 em diante: Desenvolvimento da Legislação
Ambiental
 Art. 1º Entendem-se por educação
ambiental os processos por meio dos
quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem
de uso comum do povo, essencial à
sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.
 (PNEA LEI Nº 9.795, 1999)
Educação AmbientalEducação Ambiental
 Relatório para a UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o século
XXI. (DELORS, 1998)
 PILARES DA EDUCAÇÃO:
 APRENDER A CONHECER
 APRENDER A FAZER
 APRENDER A CONVIVER
 APRENDER A SER
Educação: um tesouro a descobrirEducação: um tesouro a descobrir
Ações Pró-ambientais:Ações Pró-ambientais:
 Políticas públicas:
 IBAMA: 3231 3010, linha verde:
0800 618080
 SEMAM: 3222 5538
 SEMA / Ed. Ambiental : 3218 8957
 SEMSUR: 3212 6209
 IMPUR: 3226 2558, 2923
 Parque do Bom Menino: 32318156
 Promotoria de meio ambiente:
32191630
 Vigilância Epidemiológica: 3212
4330
 Polícia Militar Ambiental: 3249 9154
 ONG’s, Empresas, OSCIP,
Instituições;
 Conhecer o aparato jurídico
 Exercer o Controle Social
 Participação: Fóruns, seminários,
plenárias, audiências públicas
 Participação e organização social
Mudança de paradigma
CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS
VER, JULGAR E AGIR
DESAFIOS:DESAFIOS:
• Fazer valer os princípios constitucionais
• Diminuir os custos de produção no mecanismo de desenvolvimento limpo.
• Internalizar os custos ambientais nos projetos públicos e privados
• Compatibilizar os princípios da sustentabilidade com o modo de produção
capitalista.
• Reduzir os impactos antrópicos sobre a natureza
• Controle da expansão da fronteira agrícola, sem prejuízo da biodiversidade.
• Internalizar a questão ambiental no quotidiano
• Redução de embalagens
• Erradicação da pobreza
• Fazer com que a questão ambiental seja percebida como transversal e
interdisciplinar
• Envolver as comunidades no controle social
• Conscientizar, sensibilizar as comunidades, adotando posturas pró-ativas
PROPOSIÇÕESPROPOSIÇÕES
 RESGATAR VALORES E SENTIMENTOS
 EDUCAÇÃO
 REDUÇÃO DO CONSUMO
 SISTEMATIZAÇÃO DA COLETA SELETIVA
 FORMAÇÃO CONTINUADA
 EXERCÍCIO DA CIDADANIA
PROPOSIÇÕESPROPOSIÇÕES
 INCENTIVAR A RESPONSABILIDADE
SÓCIO-AMBIENTAL
 GLOBALIZAR A SOLIDARIEDADE
 GOVERNANÇA
 COOPERATIVISMO / ECONOMIA
SOLIDÁRIA
 SABER CUIDAR
Produto Final do Projeto: Meio Ambiente
Unidade Integrada Profº “Mata Roma”
Alunos da UEB Newton Neves (bairro Vila Palmeira) em atividades
do Projeto: Por um Rio Azul Anil
Meio AmbienteMeio Ambiente
 “Uma totalidade composta de fatores sociais, biológicos
e físicos que produzem ações e efeitos interativos e que
condicionam a vida dos grupos humanos” (LIBÂNEO, Maria
Lúcia, São Pualo: 1991)
 “Conjunto de condições naturais e de influências que
atuam sobre os organismos vivos e os seres humanos.”
 Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio. São Paulo: Nova Fronteira
 “Conjunto de condições, leis, influências e interações de
ordem física, química e biológica, que permite, abriga e
rege a vida em todas suas formas.” (Lei 6938/81 – Política
Nacional de Meio Ambiente, 1981.)
Fonte: http://stort.unep-wcmc.org/imaps/GB2002/Book/viewer.htm
 A diversidade biológica da terra é constituída de 13 a 14
milhões de espécies, das quais apenas 1,7 milhão, ou 13%
encontram-se descritas cientificamente. (Vilmar Berna)
 O Brasil é considerado o país da “megadiversidade”.
Aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo
estão aqui. (Conservation International)
 Taxas de extinção de aves e mamíferos
 1600 – 1700: 1 espécie por década
 1850 – 1950: 1 espécie por ano
99% das atuais extinções devem-se a atividades humanas
Pteronura brasiliensis
Ariranha
UF: AC, AM, AP, DF,
GO, MA, MS, MT,
PA, PR, RJ, RO, RR,
SP, TO
Phlegopsis nigromaculata
paraensis
Mãe-de-taoca-pintada
UF: MA, PA
Chrysocyon brachyurus
Lobo-guará
UF: BA, DF, GO, MA,
MG, MS, MT, PR, RJ,
RS, SC, SP, TO
Puma concolor greeni
Onça-parda, onça-
vermelha, suçuarana,
puma
UF: AL, BA, CE, MA,
PB, PE, PI, RN, SE
Leopardus pardalis mitis
Jaguatirica
UF: AL, BA, CE, DF, ES, GO,
MA, MG, MS, MT, PB, PE, PI,
PR, RJ, RN, RS, SC, SP, TO
Chiropotes
satanas
Cuxiú-preto
UF: MA, PA
SNUC (SNUC (Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000)Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000)
 Unidade de conservação – espaço territorial e seus
recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com
características naturais relevantes, legalmente instituído
pelo Poder Público, com objetivos de conservação e
limites definidos, sob regime especial de administração, ao
qual se aplicam garantias adequadas de proteção
 Unidades de proteção integral
 Unidades de uso sustentável
Região N° de áreas
% de área
protegida
África 746 5,2
Ásia 1733 5,3
América do Norte 2333 11,7
América Central 414 5,6
América do Sul 800 7,4
Europa 3153 4,7
Oceania 1302 7,1
MUNDO 10.401 6,4
WRI, 1998 apud Primack e Rodrigues, 2001
PNUMA – 10% da superfície da Terra sejam Unidades de
Conservação
BIODIVERSIDADEBIODIVERSIDADE
 524 sp de mamíferos (131 endêmicos), 517
anfíbios (294 endêmicos), 1622 aves (191
endêmicas), 468 répteis (172 endêmicos),
2.657 peixes. 50 mil sp vegetais com flor
(17.500 endêmicas)
 Meta de 10% da extensão territorial
 Hoje - cerca de 3%
Biomas, hotspotsBiomas, hotspots
e Regiõese Regiões
ecológicasecológicas
/www.biodiversityhotspots.org
Localização - quadrante sudeste da ilha, entre o igarapé do Sabino e o
Módulo I do Distrito Industrial de São Luís, a 11,5 km do km 0 da BR -135 e
DMT de 20 km da malha urbana.
Área total – 60,1ha
Área útil – 30 ha
Horizonte de projeto- 20 anos
ATERRO MUNICIPAL DA RIBEIRAATERRO MUNICIPAL DA RIBEIRA
-- Recebe cerca de 1200 toneladas de resíduos diariamente.
ATERRO MUNICIPAL DA RIBEIRAATERRO MUNICIPAL DA RIBEIRA
Licenciamento
LI (26/08/1992)
LO n° 023-95 (21/02/1995) – início de
operação
Resíduos domiciliares e comerciais
destinados ao aterro no período de 1995 a
2004 - 1.554.120 t
COLETA DE RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DECOLETA DE RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE
SAÚDESAÚDE
A empresa licenciada que hoje faz a incinerações dos resíduos infectantesA empresa licenciada que hoje faz a incinerações dos resíduos infectantes
de todos os estabelecimentos de saúde é ade todos os estabelecimentos de saúde é a SERQUIP-MA – Tratamento deSERQUIP-MA – Tratamento de
Resíduos.Resíduos.
- São ao todo 390 estabelecimentos de saúde- São ao todo 390 estabelecimentos de saúde
- Quantidade de lixo hospitalar incinerada diariamente 3,9 t- Quantidade de lixo hospitalar incinerada diariamente 3,9 t
Resíduos sólidos domiciliares e comerciaisResíduos sólidos domiciliares e comerciais
destinados ao Aterro Municipal da Ribeiradestinados ao Aterro Municipal da Ribeira
10%
20%
1%
1%
1%
2%
39%
26% Resíduos sólidos domiciliares, comerciais e
varrição
Resíduos sólidos classificados como entulho
e diversificados - remoção mecânica
Resíduos sólidos classificados como entulho
e diversificados - remoção manual
Resíduos sólidos classificados como entulho
e diversificados - remoção poliguindaste
Resíduos sólidos de mercados públicos e
feiras livres
Resíduos sólidos de serviços de saúde
Resíduos sólidos provenientes de praias
Resíduos sólidos resultantes de podas
Fonte: Estação de monitoramneto de Mauna
Loa, Havaí
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA SECRETARIA MUNICIPALEDUCAÇÃO AMBIENTAL NA SECRETARIA MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO – SEMED, SÃO LUÍS / MA, BRASIL:DE EDUCAÇÃO – SEMED, SÃO LUÍS / MA, BRASIL:
Fase diagnósticaFase diagnóstica
São Luís
2005
Secretaria Municipal de Educação – SEMED
Assessoria Técnica Pedagógica / Núcleo de Educação Ambiental
15000
11300 11500
8300 8200
6800
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
Quantidade
ago/04 set/04 até 20 out/04
Meses / 2004
Núcleo de Educação Ambiental - SEMED
Consumo de Copos Descartáveis /2004
Copo p/ água
Copo para Cafez.
Em média quantos copos descartáveis
você usa por dia?
48.2%
30.4%
12.5%
5.4%
3.6%
1 a 3 copos
4 a 6 copos
7 a 10 copos
depende da ocasião
nenhum
568.33
97.11
627.70
202.10
471.97
125.38
556.00
141.53
0.00
100.00
200.00
300.00
400.00
500.00
600.00
700.00
set out nov média
peso total
peso papel
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL SEMED -
Peso total dos resíduos - fase diagnóstica/2004
Como você acondiciona seu lixo?
74.6%
6.3%
3.2%
4.8%
9.5%
1.6% Sacos plásticos
separa: papel,
vidro e plástico
Tudo misturado
Separa: orgânico
do não orgânico
Local próprio
Caixa de papelão
O QUE SE FAZ COM O
LIXO PRODUZIDO É
INDICADOR DA
QUALIDADE DE VIDA
QUE SE QUER TER
Na sua opinião os problemas ambientais são de
responsabilidade:
95%
0%5%
órgãos
governamentais
ONG's
todos
Ano
1000
Ano
2000
Ano
2050
380 milhões de
habitantes
6 bilhões de
habitantes
11 bilhões de
habitantes
1000 anos 50 anos
Fonte: ARANA, Vinatea. Aquicultura e
desenvolvimento sustentável.
Estimativa de ConsumoEstimativa de Consumo
energético humanoenergético humano
 Pré-história: 2.000
cal/hab/dia
 Atual: 20.000 a 200.00
cal/hab/dia
"... à medida que os aspectos
básicos que formam a qualidade de
vida são preenchidos, podem
deslocar seu desejo para aspirações
cada vez mais elevadas."
Você sabia...
 Quando o aço é produzido inteiramente a partir de sucata, a economia de
energia chega a 70% do que se gasta com a produção a partir dos minérios
de origem. Além disso, há uma redução da poluição do ar (menos 85%) e do
consumo de água ( menos 76%), e eliminam-se todos os resíduos
decorrentes da atividade de mineração.
 Os líquidos percolados ou lixiviados, podem ter um grau de poluição até 200
vezes superior ao esgoto doméstico e representam um sério risco para as
reservas de água subterrâneas e superficiais. (Fonte: Ecolíderes, 1998, p.
345)
 No Brasil, 52,8% do lixo não recebe tratamento adequado. Segundo o IBGE,
30,5% do volume de lixo coletado em 2000 foi encaminhado para os lixões, e
22,3%, para aterros controlados, com altos riscos de contaminação para o
homem e o meio ambiente.
Decomposição de materiais
Materiais Tempo de Decomposição
Papel De 3 a 6 meses
Panos De 6 meses a 1 ano
Filtro de Cigarro Mais de 5 anos
Madeira Pintada Mais de 13 anos
Náilon Mais de 20 anos
Metal Mais de 100 anos
Alumínio Mais de 200 anos
Plástico Mais de 400 anos
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Borracha Indeterminado
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Vetores Formas de transmissão Enfermidades
Rato e Pulga Mordida, urina, fezes e picada Leptospirose, Peste
Bubônica, Tifo Murino
Mosca Asas, Patas, corpo, fezes e saliva Febre Tifóide, Cólera,
amebíase, Giardíase,
Ascaridíase
Mosquito Picada Malária, Febre Amarela,
Dengue, Leishimaniose
Barata Asas, patas, corpo e fezes Febre tifóide, cólera,
Giardíase
Gado e Porco Ingestão de carne contaminada Teníase, Cisticercose
Cão e Gato Urina e fezes Toxoplasmose
Fonte: Manual e Saneamento – Funasa/MS - 1999
Senso de
pertencimento
ao universo.
www.fmc.am.gov.br/.../Imagens/indios.j
Desenvolvimento
Social
Desenvolvimento
econômico
Preservação
ambiental
O Desenvolvimento
Sustentável é aquele que
atende às necessidades do
presente, sem comprometer a
possibilidade de as gerações
futuras atenderem a suas
próprias necessidades.
(Comissão Brundtland, Nosso
futuro Comum, 1988)
SustentabilidadeSustentabilidade
marco orientador na harmonização das ações humanas com a base
de recursos disponíveis, respeitando os limites e a capacidade de
suporte dos ecossistemas, integrando o conhecimento dos recursos
(ecologia) com a gestão dos mesmos (economia) e transpondo-a de
forma intra e intergeracional.
Ramos, 2008
espacialespacial
tecnológicatecnológica
LegalLegal
InstitucionalInstitucional
ambientalambiental ecológicaecológica
políticapolítica
socialsocial
econômicaeconômica
demográficademográfica
culturalcultural
SUSTENTABILIDADESUSTENTABILIDADE
Reduzir
Recuperar
Reutilizar
Reciclar
Repensar
Coleta SeletivaColeta Seletiva
FUNAC – MA : 080098140FUNAC – MA : 080098140
RECIMAR / EMAPLA: 3241 9074RECIMAR / EMAPLA: 3241 9074
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Ma desafio e perspectivas

  • 1. A questão ambiental:A questão ambiental: desafios e perspectivasdesafios e perspectivas Roberto Ramos Biólogo (graduação) , Educador Ambiental (especialista) e Mestre em Sustentabilidade de Ecossistemas E-mail: roberto_ramos2003@ig.com.br
  • 2. Meio Ambiente:Meio Ambiente: o que tenho ao que tenho a ver com isso?ver com isso?
  • 3. O governo do Amazonas declarou estado de calamidade pública em 16 cidades por causa da seca, que já dura dois meses e vem deixando a população sem alimentos. 12/10/2005 Terremoto na Ásia Homens olham para o entulho em uma casa em Muzaffarabad, no Paquistão. Paquistão, 11/10/2005 -
  • 4. Estados Unidos, 01/09/2005 - Ponte da cidade de Biloxi foi destruída pelo furacão. BRASIL, 16/07/2008 - DETER verifica 1.096 km2 desmatados na Amazônia em maio. Dados de junho serão divulgados no dia 29 de julho Peru, 17.07.2008 - Num relatório recente da Universidade do Pacífico do Peru prevê que, em 2025, 70% da população andina vai ter grandes dificuldades de acesso a fontes de água limpa por causa do derretimento das geleiras.
  • 5. Área atingida pelo tsunami na Ásia – A destruição ocorreu em 8 países vitimando 280.000 pessoas. Terça, 25 de janeiro de 2005, 06h38 Fonte: www.terra.com.br/mundo/interna - MARANHÃO – CHUVAS Caxias: Famílias sofrem com perdas de casas e móveis www.difusora.com acesso: 24/04/2009 Chega a 60 mil o número de atingidos pela chuva no MA Defesa Civil encontrou corpo de homem arrastado pela enxurrada. www.mirante.com acesso: 28.04.09
  • 6.
  • 7. Fazenda australiana foi atingida pela seca, resultado do aumento na temperatura mundial Um possível cenário para mudança na média anual de chuvas, entre 1960-1990 e 2070-2100. A escala vai de -2 mm (vermelho) a +2 mm (azul) LONDRES - Cerca de um terço do planeta será deserto no ano 2100, de acordo com relatório do Centro Hadley para Previsão e Pesquisa Climática, ligado ao Escritório de Meteorologia do Reino Unido.. The Independent Relatório: temperatura aumentará até 4º C em 2100
  • 8. França, 02/02/2007 - Cientistas assistem ao painel em que foi divulgado o relatório da ONU PARIS - O aquecimento global criou furacões mais fortes, incluindo os do Oceano Atlântico, como Katrina, que devastou a cidade de New Orleans em 2005. Esta é a primeira vez que especialistas afirmam, categoricamente, haver uma conexão entre os dois fenômenos. (NOAA) - Estados Unidos, 17/07/2008 Junho de 2008 foi um dos mais quentes da história Média de temperatura do planeta para junho foi de 16 graus Celsius, 0,5 grau mais quente que a média para o mês.
  • 9.
  • 10. Estas mudanças climáticas têm provocado impactos adversos  graves conseqüências (IPCC in Worldwatch institute, 2001)  Aumento do nível do mar e inundação costeira  Intempéries mais freqüentes e intensas;  Pressões em sistemas hídricos e agrícolas;  Padrões mutantes de migração ;  Perda de biodiversidade;  Maior incidência de doenças infecciosas  Fome Chiropotes satanas Cuxiú-preto UF: MA, PA
  • 11. O que está acontecendo com o nosso planeta? Por quê?
  • 12.  Relação homem e natureza  Meio ambiente (visões: naturista, antropocêntrica e globalizante)  Conjuntura política e sócio-ambiental vigente.  Crescimento populacional x capacidade de suporte  Sustentabilidade  Desmatamentos, poluições, ameaças à biodiversidade: introdução de espécies exóticas, tráfico de animais silvestres, alterações climáticas, disseminação de doenças, lixo, etc. Meio Ambiente: desafios e perspectivasMeio Ambiente: desafios e perspectivas
  • 13. Modelo de desenvolvimentoModelo de desenvolvimento  Consumismo  Concentração de renda  Monopólio de tecnologias  Desperdício  Exploração acentuada dos recursos naturais  Relações de poder – Globalização  Estudo de caso: Órgão Público
  • 14. Eventos Marcantes na questãoEventos Marcantes na questão ambientalambiental  Década de 60: “Clube de Roma” (Relatório: Limites do Crescimento)  1972: I Conferência Mundial sobre Meio Ambiente Humano e Desenvolvimento (Estocolmo)  1987: Relatório Bruntland –  1992: II Conferência Mundial sobre Meio Ambiente Humano e Desenvolvimento ECO – 92 (Rio de Janeiro)  2002: RIO + 10  1980 em diante: Desenvolvimento da Legislação Ambiental
  • 15.  Art. 1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.  (PNEA LEI Nº 9.795, 1999) Educação AmbientalEducação Ambiental
  • 16.  Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. (DELORS, 1998)  PILARES DA EDUCAÇÃO:  APRENDER A CONHECER  APRENDER A FAZER  APRENDER A CONVIVER  APRENDER A SER Educação: um tesouro a descobrirEducação: um tesouro a descobrir
  • 17. Ações Pró-ambientais:Ações Pró-ambientais:  Políticas públicas:  IBAMA: 3231 3010, linha verde: 0800 618080  SEMAM: 3222 5538  SEMA / Ed. Ambiental : 3218 8957  SEMSUR: 3212 6209  IMPUR: 3226 2558, 2923  Parque do Bom Menino: 32318156  Promotoria de meio ambiente: 32191630  Vigilância Epidemiológica: 3212 4330  Polícia Militar Ambiental: 3249 9154  ONG’s, Empresas, OSCIP, Instituições;  Conhecer o aparato jurídico  Exercer o Controle Social  Participação: Fóruns, seminários, plenárias, audiências públicas
  • 18.  Participação e organização social Mudança de paradigma CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS VER, JULGAR E AGIR
  • 19. DESAFIOS:DESAFIOS: • Fazer valer os princípios constitucionais • Diminuir os custos de produção no mecanismo de desenvolvimento limpo. • Internalizar os custos ambientais nos projetos públicos e privados • Compatibilizar os princípios da sustentabilidade com o modo de produção capitalista. • Reduzir os impactos antrópicos sobre a natureza • Controle da expansão da fronteira agrícola, sem prejuízo da biodiversidade. • Internalizar a questão ambiental no quotidiano • Redução de embalagens • Erradicação da pobreza • Fazer com que a questão ambiental seja percebida como transversal e interdisciplinar • Envolver as comunidades no controle social • Conscientizar, sensibilizar as comunidades, adotando posturas pró-ativas
  • 20. PROPOSIÇÕESPROPOSIÇÕES  RESGATAR VALORES E SENTIMENTOS  EDUCAÇÃO  REDUÇÃO DO CONSUMO  SISTEMATIZAÇÃO DA COLETA SELETIVA  FORMAÇÃO CONTINUADA  EXERCÍCIO DA CIDADANIA
  • 21. PROPOSIÇÕESPROPOSIÇÕES  INCENTIVAR A RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL  GLOBALIZAR A SOLIDARIEDADE  GOVERNANÇA  COOPERATIVISMO / ECONOMIA SOLIDÁRIA  SABER CUIDAR
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Produto Final do Projeto: Meio Ambiente Unidade Integrada Profº “Mata Roma”
  • 26. Alunos da UEB Newton Neves (bairro Vila Palmeira) em atividades do Projeto: Por um Rio Azul Anil
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Meio AmbienteMeio Ambiente  “Uma totalidade composta de fatores sociais, biológicos e físicos que produzem ações e efeitos interativos e que condicionam a vida dos grupos humanos” (LIBÂNEO, Maria Lúcia, São Pualo: 1991)  “Conjunto de condições naturais e de influências que atuam sobre os organismos vivos e os seres humanos.”  Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio. São Paulo: Nova Fronteira  “Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas suas formas.” (Lei 6938/81 – Política Nacional de Meio Ambiente, 1981.)
  • 36.
  • 37.
  • 39.  A diversidade biológica da terra é constituída de 13 a 14 milhões de espécies, das quais apenas 1,7 milhão, ou 13% encontram-se descritas cientificamente. (Vilmar Berna)  O Brasil é considerado o país da “megadiversidade”. Aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. (Conservation International)  Taxas de extinção de aves e mamíferos  1600 – 1700: 1 espécie por década  1850 – 1950: 1 espécie por ano 99% das atuais extinções devem-se a atividades humanas
  • 40. Pteronura brasiliensis Ariranha UF: AC, AM, AP, DF, GO, MA, MS, MT, PA, PR, RJ, RO, RR, SP, TO Phlegopsis nigromaculata paraensis Mãe-de-taoca-pintada UF: MA, PA Chrysocyon brachyurus Lobo-guará UF: BA, DF, GO, MA, MG, MS, MT, PR, RJ, RS, SC, SP, TO Puma concolor greeni Onça-parda, onça- vermelha, suçuarana, puma UF: AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE Leopardus pardalis mitis Jaguatirica UF: AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, SC, SP, TO Chiropotes satanas Cuxiú-preto UF: MA, PA
  • 41. SNUC (SNUC (Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000)Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000)  Unidade de conservação – espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção  Unidades de proteção integral  Unidades de uso sustentável
  • 42. Região N° de áreas % de área protegida África 746 5,2 Ásia 1733 5,3 América do Norte 2333 11,7 América Central 414 5,6 América do Sul 800 7,4 Europa 3153 4,7 Oceania 1302 7,1 MUNDO 10.401 6,4 WRI, 1998 apud Primack e Rodrigues, 2001 PNUMA – 10% da superfície da Terra sejam Unidades de Conservação
  • 43. BIODIVERSIDADEBIODIVERSIDADE  524 sp de mamíferos (131 endêmicos), 517 anfíbios (294 endêmicos), 1622 aves (191 endêmicas), 468 répteis (172 endêmicos), 2.657 peixes. 50 mil sp vegetais com flor (17.500 endêmicas)  Meta de 10% da extensão territorial  Hoje - cerca de 3%
  • 44. Biomas, hotspotsBiomas, hotspots e Regiõese Regiões ecológicasecológicas /www.biodiversityhotspots.org
  • 45.
  • 46. Localização - quadrante sudeste da ilha, entre o igarapé do Sabino e o Módulo I do Distrito Industrial de São Luís, a 11,5 km do km 0 da BR -135 e DMT de 20 km da malha urbana. Área total – 60,1ha Área útil – 30 ha Horizonte de projeto- 20 anos ATERRO MUNICIPAL DA RIBEIRAATERRO MUNICIPAL DA RIBEIRA
  • 47. -- Recebe cerca de 1200 toneladas de resíduos diariamente. ATERRO MUNICIPAL DA RIBEIRAATERRO MUNICIPAL DA RIBEIRA Licenciamento LI (26/08/1992) LO n° 023-95 (21/02/1995) – início de operação Resíduos domiciliares e comerciais destinados ao aterro no período de 1995 a 2004 - 1.554.120 t
  • 48. COLETA DE RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DECOLETA DE RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDESAÚDE A empresa licenciada que hoje faz a incinerações dos resíduos infectantesA empresa licenciada que hoje faz a incinerações dos resíduos infectantes de todos os estabelecimentos de saúde é ade todos os estabelecimentos de saúde é a SERQUIP-MA – Tratamento deSERQUIP-MA – Tratamento de Resíduos.Resíduos. - São ao todo 390 estabelecimentos de saúde- São ao todo 390 estabelecimentos de saúde - Quantidade de lixo hospitalar incinerada diariamente 3,9 t- Quantidade de lixo hospitalar incinerada diariamente 3,9 t
  • 49. Resíduos sólidos domiciliares e comerciaisResíduos sólidos domiciliares e comerciais destinados ao Aterro Municipal da Ribeiradestinados ao Aterro Municipal da Ribeira 10% 20% 1% 1% 1% 2% 39% 26% Resíduos sólidos domiciliares, comerciais e varrição Resíduos sólidos classificados como entulho e diversificados - remoção mecânica Resíduos sólidos classificados como entulho e diversificados - remoção manual Resíduos sólidos classificados como entulho e diversificados - remoção poliguindaste Resíduos sólidos de mercados públicos e feiras livres Resíduos sólidos de serviços de saúde Resíduos sólidos provenientes de praias Resíduos sólidos resultantes de podas
  • 50.
  • 51. Fonte: Estação de monitoramneto de Mauna Loa, Havaí
  • 52. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA SECRETARIA MUNICIPALEDUCAÇÃO AMBIENTAL NA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED, SÃO LUÍS / MA, BRASIL:DE EDUCAÇÃO – SEMED, SÃO LUÍS / MA, BRASIL: Fase diagnósticaFase diagnóstica São Luís 2005 Secretaria Municipal de Educação – SEMED Assessoria Técnica Pedagógica / Núcleo de Educação Ambiental
  • 53. 15000 11300 11500 8300 8200 6800 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 Quantidade ago/04 set/04 até 20 out/04 Meses / 2004 Núcleo de Educação Ambiental - SEMED Consumo de Copos Descartáveis /2004 Copo p/ água Copo para Cafez.
  • 54. Em média quantos copos descartáveis você usa por dia? 48.2% 30.4% 12.5% 5.4% 3.6% 1 a 3 copos 4 a 6 copos 7 a 10 copos depende da ocasião nenhum
  • 55. 568.33 97.11 627.70 202.10 471.97 125.38 556.00 141.53 0.00 100.00 200.00 300.00 400.00 500.00 600.00 700.00 set out nov média peso total peso papel NÚCLEO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL SEMED - Peso total dos resíduos - fase diagnóstica/2004
  • 56. Como você acondiciona seu lixo? 74.6% 6.3% 3.2% 4.8% 9.5% 1.6% Sacos plásticos separa: papel, vidro e plástico Tudo misturado Separa: orgânico do não orgânico Local próprio Caixa de papelão
  • 57. O QUE SE FAZ COM O LIXO PRODUZIDO É INDICADOR DA QUALIDADE DE VIDA QUE SE QUER TER
  • 58. Na sua opinião os problemas ambientais são de responsabilidade: 95% 0%5% órgãos governamentais ONG's todos
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65. Ano 1000 Ano 2000 Ano 2050 380 milhões de habitantes 6 bilhões de habitantes 11 bilhões de habitantes 1000 anos 50 anos Fonte: ARANA, Vinatea. Aquicultura e desenvolvimento sustentável.
  • 66. Estimativa de ConsumoEstimativa de Consumo energético humanoenergético humano  Pré-história: 2.000 cal/hab/dia  Atual: 20.000 a 200.00 cal/hab/dia "... à medida que os aspectos básicos que formam a qualidade de vida são preenchidos, podem deslocar seu desejo para aspirações cada vez mais elevadas."
  • 67.
  • 68. Você sabia...  Quando o aço é produzido inteiramente a partir de sucata, a economia de energia chega a 70% do que se gasta com a produção a partir dos minérios de origem. Além disso, há uma redução da poluição do ar (menos 85%) e do consumo de água ( menos 76%), e eliminam-se todos os resíduos decorrentes da atividade de mineração.  Os líquidos percolados ou lixiviados, podem ter um grau de poluição até 200 vezes superior ao esgoto doméstico e representam um sério risco para as reservas de água subterrâneas e superficiais. (Fonte: Ecolíderes, 1998, p. 345)  No Brasil, 52,8% do lixo não recebe tratamento adequado. Segundo o IBGE, 30,5% do volume de lixo coletado em 2000 foi encaminhado para os lixões, e 22,3%, para aterros controlados, com altos riscos de contaminação para o homem e o meio ambiente.
  • 69. Decomposição de materiais Materiais Tempo de Decomposição Papel De 3 a 6 meses Panos De 6 meses a 1 ano Filtro de Cigarro Mais de 5 anos Madeira Pintada Mais de 13 anos Náilon Mais de 20 anos Metal Mais de 100 anos Alumínio Mais de 200 anos Plástico Mais de 400 anos Vidro Mais de 1000 anos Borracha Indeterminado
  • 70. O Lixo e as doenças Vetores Formas de transmissão Enfermidades Rato e Pulga Mordida, urina, fezes e picada Leptospirose, Peste Bubônica, Tifo Murino Mosca Asas, Patas, corpo, fezes e saliva Febre Tifóide, Cólera, amebíase, Giardíase, Ascaridíase Mosquito Picada Malária, Febre Amarela, Dengue, Leishimaniose Barata Asas, patas, corpo e fezes Febre tifóide, cólera, Giardíase Gado e Porco Ingestão de carne contaminada Teníase, Cisticercose Cão e Gato Urina e fezes Toxoplasmose Fonte: Manual e Saneamento – Funasa/MS - 1999
  • 72.
  • 73. Desenvolvimento Social Desenvolvimento econômico Preservação ambiental O Desenvolvimento Sustentável é aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades. (Comissão Brundtland, Nosso futuro Comum, 1988) SustentabilidadeSustentabilidade marco orientador na harmonização das ações humanas com a base de recursos disponíveis, respeitando os limites e a capacidade de suporte dos ecossistemas, integrando o conhecimento dos recursos (ecologia) com a gestão dos mesmos (economia) e transpondo-a de forma intra e intergeracional. Ramos, 2008
  • 76. Coleta SeletivaColeta Seletiva FUNAC – MA : 080098140FUNAC – MA : 080098140 RECIMAR / EMAPLA: 3241 9074RECIMAR / EMAPLA: 3241 9074
  • 77. Camarão-da-malásia, que pode chegar a 32 cm, em criadouro comercial no interior de São Paulo

Notas do Editor

  1. Tráfico de animais
  2. Falar capacidade de suporte dos ecossistemas, ciclagem de nutrientes