Estudo de viabilidade econômico-financeira para turismo de aldeia
1. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRO E AVALIAÇÃO
Setembro de 2012
LOURAL VILLAGE TURISMO DE ALDEIA
Luís Miguel de Sousa Pereira Mendes
2. “A tradição é a transmissão do fogo e não a veneração das
cinzas”
Gustav Mahler
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9. LOURAL . LOCALIZAÇÃO
- Situa-se na freguesia do Colmeal, concelho de Góis, distrito de Coimbra;
- Integra-se no sistema de montanhas da cordilheira Central, situando-se entre as serras da Estrela e
da Lousã;
- Tem um clima de montanha, com grandes amplitudes térmicas anuais;
17. ENQUADRAMENTO
O casario da aldeia é constituído por 9
conjuntos individualizados de
construções, genericamente
distribuídos por quatro tipologias
funcionais:
4 Habitações
unifamiliares+curral+palheiro
6 Palheiros+curral
3 Currais
18. OBJECTIVOS
- Criar um centro de meditação internacional integrado na rede das
Aldeias do Xisto;
- Desenvolver o turismo de aldeia em diversas modalidades;
- Valorizar a paisagem e a conservação da natureza;
- Oferecer espaços modernos e qualificados, em equilíbrio com a
memória e a história da aldeia;
- Criar ambientes marcantes, referenciais e contemporâneos.
19. ALGUNS ASPECTOS ECOLÓGICOS
- Aberturas a sul controladas com palas e
sombreamentos naturais;
-Aquecimento ambiente através de
recuperadores de calor a lenha;
-Aquecimento das águas quentes através de
painéis termodinâmicos solares
- Ventilação cruzada, para proporcionar brisas
nos dias estivais;
- Produção de energia eléctrica a partir do sol
e da água;
- Utilização de materiais maciços (alvenarias
de xisto, pavimentos de ardósia) para
conservação do calor;
- Contratação de empresas locais, para
20. REUTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS
LOCAIS
XISTO
- a cutelo nos pavimentos dos arruamentos
- a meia vez nas alvenarias de pedra
- “chapado” nos terraços privados
- a uma vez no capeamento dos muros
ARDÓSIA
- nas coberturas, patins e bancadas
- nos pavimentos térreos
21. REUTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS
LOCAIS
BARRO
- na recuperação dos fornos a lenha
- como argamassa de assentamento das
alvenarias de xisto
SAIBRO
- nos pavimentos
- nas argamassas bastardas
22. REUTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS
LOCAIS
PINHO
- estrutura dos soalhos e coberturas
- divisórias e forros interiores
- patins de escadas interiores
CASTANHO
- nas caixilharias de portas e janelas
- nas portadas de sombreamento
- em decks
47. ENQUADRAMENTO
- Na envolvente da aldeia encontra-se um
soberbo conjunto de castanheiros e
carvalhos;
- Nos patamares, logradouros e pátios,
existem diversas oliveiras, marmeleiros,
macieiras, figueiras e videiras;
- Como parte constituinte da flora dominante
também podemos encontrar alguns pinheiros,
eucaliptos e as invasoras acácias;
- Abraçando a aldeia, à cota mais baixa,
passa a ribeira do Loural. Ao longo dela,
deparamo-nos com magníficos pontos de
vista, cascatas, pequenos charcos e um
48. OBJECTIVOS DA PROPOSTA
- Analisar e avaliar as diversas características, variáveis, constrangimentos e potencialidades da área de
intervenção;
- Elaborar uma proposta de requalificação paisagística, estrutural e biofísica da aldeia do Loural;
- Transformar os espaços exteriores da aldeia em espaços de qualidade, funcionais, ecológicos,
harmoniosos e contemporâneos;
- Estabelecer uma unificação formal e funcional de todo o espaço, permitindo a criação de uma
paisagem sustentável, isto é, viável no sentido da sua autonomia e prosperidade;
- Recuperar, valorizar e reenquadrar as pré-existências de valor, concretizadas no material vegetal,
estruturas “vernáculas” e armação do terreno;
49. PROPOSTA
A proposta reinterpreta o território existente,
adapta os espaços e usos, recupera as pré-
existências de valor e explora novas soluções:
- Eliminação de espécies vegetais invasoras;
- Recuperação dos caminhos existentes,
nomeadamente, a calçada em xisto que integra a
aldeia;
- Os principais percursos e zonas de acesso
propostos, terão como critério a não
impermeabilização dos solos;
- Recuperação de estruturas para apoiar
programas de cariz etnográfico;
-Recuperação das antigas levadas para o sistema
de regadio dos terrenos existentes;
- Aproveitamento das águas das chuvas para
rega;
- Instalação de painéis solares, painéis
fotovoltáicos, uma mini-hídrica e uma micro-
hídrica para produção de energia;
- Enterramento das redes aéreas (rede eléctrica e
69. Tal como os empreendimentos turísticos, as várias modalidades de turismo em espaço rural foram
submetidas a um novo enquadramento legal a partir de 2008, Decreto-Lei nº 39/2008, de 7 de Março, com
as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 228/2009 de 14 de Setembro.
Os empreendimento nos espaços rurais regem-se ainda por outros diplomas legais que se aplicam à sua
instalação e funcionamento tais como:
- Portaria 937/2008 de 20 de Agosto, que estabelece os requisitos mínimos a observar pelos
estabelecimentos de turismo de habitação e de Turismo no espaço rural;
- Portaria nº 896/2008 de 18 de Agosto, que altera a Portaria n.º 1288/2005, de 15 de Dezembro, que
aprova o modelo, edição, preço, fornecimento e distribuição do livro de reclamações;
- Decreto Regulamentar nº 13/2002 de 21 de Março, que regula os requisitos mínimos das instalações e do
funcionamento dos empreendimentos de turismo no espaço rural;
- Portaria nº 1068/97 de 4 de Julho, que aprova os sinais normalizados;
- Portaria nº 25/2000 de 26 de Janeiro, que aprova os modelos, fornecimento e distribuição das placas de
classificação;
- Decreto-Lei nº 156/2005 de 15 de Setembro, que estabelece a obrigatoriedade de disponibilização do
livro de reclamações a todos os fornecedores de bens ou prestadores de serviço que tenham contacto com
o público em geral;
- Decreto Regulamentar nº 5/2007 de 14 de Fevereiro, primeira alteração ao Decreto Regulamentar n.º
13/2002, de 12 de Março, que regula os requisitos mínimos das instalações e do funcionamento dos
empreendimentos de turismo no espaço rural;
71. Listagem de investimentos Investimento Classificação de despesa
Construção Casa 01 € 41.717 Construção
Construção Casa 02 € 76.400 Construção
Construção Casa 03 € 100.768 Construção
Construção Casa 04 € 107.494 Construção
Construção Casa 05 € 118.937 Construção
Construção Casa 06 € 66.214 Construção
Construção Casa 07 € 103.071 Construção
Construção Casa 08 € 43.333 Construção
Construção Casa 09 € 105.501 Construção
Sub-total € 763.435,28
Mobiliário Casa 01 € 4.549 Máquinas e Equipamentos
Mobiliário Casa 02 € 8.332 Máquinas e Equipamentos
Mobiliário Casa 03 € 11.150 Máquinas e Equipamentos
Mobiliário Casa 04 € 6.715 Máquinas e Equipamentos
Mobiliário Casa 05 € 14.170 Máquinas e Equipamentos
Mobiliário Casa 06 € 7.125 Máquinas e Equipamentos
Mobiliário Casa 07 € 9.685 Máquinas e Equipamentos
Mobiliário Casa 08 € 4.570 Máquinas e Equipamentos
Mobiliário Casa 09 € 4.250 Máquinas e Equipamentos
Sub-total € 70.547
TOTAL € 833.982
LISTAGEM DE INVESTIMENTOS
Quadro síntese dos investimentos a realizar:
72. PLANOS DE INVESTIMENTO E
FINANCEIRO
DISCRIMINAÇÃO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TOTAL
1. CAPITAL FIXO 427.292,70 € 435.293,25 € 341.142,78 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.203.728,74 €
1.1. TOTAL ACTIVO FIXO TANGÍVEL 390.858,82 € 416.990,96 € 331.683,14 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.139.532,91 €
1.1.1. Terrenos 200.000,00 € 200.000,00 €
1.1.2. Construções 190.858,82 € 381.717,64 € 190.858,82 € 763.435,28 €
1.1.3. Equipamento básico 35.273,32 € 35.273,32 € 70.546,64 €
1.1.4. Equipamento administrativo e Social 2.500,00 € 2.500,00 €
1.1.5. Equipamento Informático 1.924,00 € 1.924,00 €
1.1.6. Ferramentas e utensílios 1.000,00 € 1.000,00 €
1.1.7. Material de carga e transporte 100.127,00 € 100.127,00 €
1.2. TOTAL ACTIVO FIXO INTANGÍVEL 36.433,88 € 18.302,29 € 9.459,65 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 64.195,82 €
1.2.1. Estudos e projectos 26.720,23 € 26.720,23 €
1.2.2. Fiscalização e assistência técnica 4.771,47 € 9.542,94 € 4.771,47 € 19.085,88 €
1.2.3. Licenças e autorizações 3.817,18 € 7.634,35 € 3.817,18 € 15.268,71 €
1.2.4. Software office 2010 e SP Factuplus 621,00 € 621,00 €
1.2.5. Outro activo fixo incorpóreo 1.125,00 € 1.125,00 € 250,00 € 2.500,00 €
2. FUNDO DE MANEIO -7.593,86 € -10.635,49 € -32.785,84 € -10.796,55 € 6.427,21 € 2.307,55 € 5.059,56 € 5.103,12 € 7.595,40 € 0,00 € 0,00 € -35.318,88 €
TOTAL (1.1. + 1.2. + 2. + 3.) 419.698,84 € 424.657,76 € 308.356,94 € -10.796,55 € 6.427,21 € 2.307,55 € 5.059,56 € 5.103,12 € 7.595,40 € 0,00 € 0,00 € 1.168.409,85 €
DESCRIMINAÇÃO 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 TOTAL
1. CAPITAIS PRÓPRIOS 352.292,70 € 285.293,25 € 266.142,78 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 903.728,74 €
1.1. Capital Social/Individual 200.000,00 € 200.000,00 €
1.2. Prestações Suplementares de Capital 152.292,70 € 285.293,25 € 266.142,78 € 703.728,74 €
2. CAPITAIS ALHEIOS 75.000,00 € 150.000,00 € 75.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 300.000,00 €
2.1. Financiamento de Instituições de Crédito 75.000,00 € 150.000,00 € 75.000,00 € 300.000,00 €
TOTAL (1+2) 427.292,70 € 435.293,25 € 341.142,78 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.203.728,74 €
Componentes do capital fixo do investimento fornecidos pelo promotor:
Os capitais necessários para implementação do projecto serão financiados por capitais próprios e por
capitais alheios, sendo que cerca de 75% são da conta do promotor, € 200.000,00 de capital social e €
700.000,00 em prestações suplementares. O remanescente, € 300.000,00 recorrendo a financiamento
bancário conforme tabela abaixo:
73. PRESSUPOSTOS DE EXPLORAÇÃO
Os pressupostos de exploração (proveitos e custos) que serviram de base ao previsto em “demonstrações
de resultados previsionais” são os constantes no seguinte quadro:
Descrição 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Exploração - - Jul-Dez Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Taxa de ocupação - - 25% 27% 29% 32% 32% 32% 32% 32% 32%
FSE (pressupostos de partida
para valores mensais)
Água - - 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Combustíveis - - 150 150 150 150 150 150 150 150 150
Comunicações - - 80 80 80 80 80 80 80 80 80
Electricidade - - 200 200 200 200 200 200 200 200 200
Ferramentas e utensílios - - 60 60 60 60 60 60 60 60 60
Material de escritório - - 90 90 90 90 90 90 90 90 90
Publicidade - - 200 200 200 200 200 200 200 200 200
Seguros 900 €/ano 900 €/ano 180 180 180 180 180 180 180 180 180
Contencioso e notariado - - 5 5 5 5 5 5 5 5 5
Conservação e reparação - - 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Limpeza, higiene e conforto - - 70 70 70 70 70 70 70 70 70
Trab. Espec. (Seg. e TOC) 300 €/ano 300 €/ano 440 440 440 440 440 440 440 440 440
Outros FSE (1‰ vendas) - - 1‰ 1‰ 1‰ 1‰ 1‰ 1‰ 1‰ 1‰ 1‰
70 €/Quarto casal, 70 €/Quarto duplo, 60 €/Quarto individual, 25 €/Cama em Camaratas e Beliches (150 €/camarata + 100€/beliche), 125 € Sala
conferência na base de 12 dias por mês, 63 €/Outros (aluguer extra da sala) na base de um dia por mês.
No que diz respeito ao número de refeições servidas, assume-se que em 1/3 dos dias de estadia os clientes fazem uma refeição a 15€ cada e toda a
clientela tomará o pequeno almoço ao preço de € 2,50.
Os custos unitários de partida, considerados para os pequenos-almoços e para as refeições - Matérias Primas (refeições) - foram estimados em 30%
sobre as vendas das refeições e pequenos almoços. Os custos unitários, considerados para as "Compras (outras despesas)" foram estimados em 5%
sobre as vendas de bens e serviços, e têm a ver com o consumo materias de limpeza e outros produtos.
74. PRESSUPOSTOS DE EXPLORAÇÃO
Seguros 900 €/ano 900 €/ano 180 180 180 180 180 180 180 180 180
Contencioso e notariado - - 50 50 50 50 50 50 50 50 50
Conservação e reparação - - 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Limpeza, higiene e conforto - - 70 70 70 70 70 70 70 70 70
Trab. Espec. (Seg. e TOC) 300 €/ano 300 €/ano 440 440 440 440 440 440 440 440 440
Outros FSE (1‰ vendas) - - 1‰ 1‰ 1‰ 1‰ 1‰ 1‰ 1‰ 1‰ 1‰
À excepção dos seguros e dos trabalhos especializados todos os outros custos iniciam-se em 2014 com o inicio da exploração da actividade
Prazos médios de pagamento
(em dias) FSE
- - 7 7 7 7 7 7 7 7 7
Prazos médios de recebimento
(em dias)
- - 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Taxa de IRC - - 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25% 25%
Taxas de encargos com a
segurança social de conta da
empresa
Gerência - - 20,30% 20,30% 20,30% 20,30% 20,30% 20,30% 20,30% 20,30% 20,30%
Restantes casos - - 23,75% 23,75% 23,75% 23,75% 23,75% 23,75% 23,75% 23,75% 23,75%
Taxas de encargos com a
segurança social de conta do
funcionário
Gerência - - 9,30% 9,30% 9,30% 9,30% 9,30% 9,30% 9,30% 9,30% 9,30%
Restantes casos - - 11,00% 11,00% 11,00% 11,00% 11,00% 11,00% 11,00% 11,00% 11,00%
Seguro de acidentes de trabalho
(% sobre remuneração)
- - 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1%
Medicina, higiene e segurança no
trabalho (% sobre remuneração)
- - 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5%
Amortizações
0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30% 0,30%
Vendas Vendas Vendas Vendas Vendas Vendas Vendas Vendas Vendas Vendas Vendas
Distribuição a nível dos clientes
Portugal - - 50% 50% 50% 50% 50% 50% 50% 50% 50%
Internacional - - 50% 50% 50% 50% 50% 50% 50% 50% 50%
As amortizações foram calculadas com base no disposto no Decreto Regulamentar nº 25/2009, de 14 de Setembro
Outros custos operacionais
Estão considerados os seguintes quadros: 2 sócios-gerentes com a remuneração mensal de € 500 (a remuneração só vinculativa a partir de Janeiro de
2016), 1 caseiro/jardineiro com a remuneração mensal de € 700, 1 empregada de limpeza em regime de part-time com a remuneração mensal de €
250, 1 empregada de limpeza/cozinheira com a remuneração mensal de € 700 e 1 técnico de turismo com a remuneração mensal de € 1.350.
75. ANUÁRIO DAS ESTATÍSTICAS DE
TURISMO
NUTS II / Modalidades 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Centro 8,4 10,9 10,3 11,0 9,6 14,4
Turismo de Habitação 7,6 x 5,4 7,4 7,0 9,9
Turismo no Espaço Rural 11,1 12,2 13,2 13,1 12,3 12,4
Agro-Turismo 5,3 9,1 11,7 22,9 12,2 9,0
Casa de Campo 11,4 16,8 14,0 14,2 9,8 12,1
Hotel Rural x x 33,1 19,8 19,8 24,3
Turismo de Aldeia 0,1 0,0 3,1 0,2 0,7 47,0
NUTS II / Modalidades 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Centro 8,4 10,9 10,3 11,0 9,6 14,0 14,4
Anuário das Estatísticas do Turismo 2009
Outros Meios de Alojamento turístico
Portugal | Taxa de ocupação-Cama nos Estabelecimentos do Turismo de Habitação e do Turismo no
Espaço Rural, por NUTS II e por modalidades (%)
Anos
Anos
De acordo com os dados estatísticos disponíveis, a taxa de ocupação-cama das unidades TER na
modalidade de Casa de Campo, na região Centro foi de 9,8% em 2008 e 12,1% em 2009. Em relação à
modalidade de Turismo de Aldeia, a taxa de ocupação-cama foi 0,7% em 2008 e 47% em 2009. Para a
região Centro, a taxa de ocupação das unidades TER foi de 9,6% em 2008 e 14,4% em 2009 e 2010.
Atendendo aos dados estatísticos disponibilizados, às características do projecto a desenvolver e à
reduzida oferta TER existente na região, para nossa análise considerou-se a obtenção de uma taxa de
ocupação-quarto média no primeiro ano de 25%, atingindo os 32% no ano cruzeiro (2017) em todas as
tipologias.
76. Rúbricas Taxa de IVA
Terrenos 0%
Construções 0%
Equipamento básico 23%
Equipamento adm. e social 23%
Equipamento Informático 23%
Ferramentas e utensílios 23%
Material de carga e transporte 23%
Estudos e projectos 23%
Fiscalização e assistência técnica 23%
Licenças e autorizações 0%
Software 23%
Outro activo fixo incorpóreo 23%
Vendas 6%
Mercadorias e matérias primas 6%
Água 6%
Comunicações 23%
Electricidade 6%
Ferramentas e utensílios 23%
Material de escritório 23%
Publicidade 23%
Seguros 0%
Contencioso e notariado 23%
Conservação e reparação 23%
Limpeza, higiene e conforto 23%
Trab. Espec. (Seg. e TOC) 23%
Outros FSE (1‰ vendas) 23%
FSE (pressupostos de partida para valores
mensais):
Investimento:
TABELA DE TAXAS DE IVA
Nesta tabela o terreno aparece com a taxa de IVA 0%
(zero), visto o nº 30 do artigo 9º do CIVA isentar deste
imposto todos os bens imóveis taxados em sede de
IMT.
Também os seguros aparecem com a taxa de IVA 0%
visto estar isento de acordo com o artº 9, nº 28 do CIVA:
As construções aparecem também com a taxa de IVA
0% (zero) ao abrigo das alíneas a) e j) do nº1 do artigo
2º do CIVA.
período inflação
julho 2012 2,772 %
julho 2011 3,175 %
julho 2010 1,816 %
julho 2009 -1,491 %
julho 2008 3,025 %
julho 2007 2,417 %
julho 2006 3,044 %
julho 2005 2,168 %
julho 2004 2,810 %
julho 2003 2,891 %
TABELA DO HISTÓRICO DE TAXAS DE
INFLACÇÃO
Histórico do índice de
preços ao consumidor,
optou-se pela inflacção
2,75%, taxa que irá
afectar a taxa de
desconto (taxa real).
77. Quant. Preço Unt. Valor Quant. Preço Unt. Valor Quant. Preço Unt. Valor Quant.
Mercado Interno
20 Quartos casal/duplos Noite 0 70,00 € 0 € 0 70,00 € 0 € 456 70,00 € 31.937,50 € 986
1 Quarto individual Noite 0 60,00 € 0 € 0 60,00 € 0 € 23 60,00 € 1.368,75 € 49
2 Camaratas Noite 0 150,00 € 0 € 0 150,00 € 0 € 46 150,00 € 6.843,75 € 99
2 Beliches Noite 0 100,00 € 0 € 0 100,00 € 0 € 46 100,00 € 4.562,50 € 99
Sala de Conferência Dia 0 125,00 € 0 € 0 125,00 € 0 € 9 125,00 € 1.125,00 € 19
Refeições Un. 0 15,00 € 0 € 0 15,00 € 0 € 403 15,00 € 6.045,31 € 871
Pequenos Almoços Un. 0 2,50 € 0 € 0 2,50 € 0 € 1209 2,50 € 3.023 € 2612
Outros Dia 0 63,00 € 0 € 0 63,00 € 0 € 1 63,00 € 47,25 € 2
Mercado Externo
20 Quartos casal Noite 0 70,00 € 0 € 0 70,00 € 0 € 456 70,00 € 31.937,50 € 986
1 Quarto individual Noite 0 60,00 € 0 € 0 60,00 € 0 € 23 60,00 € 1.368,75 € 49
2 Camaratas Noite 0 150,00 € 0 € 0 150,00 € 0 € 46 150,00 € 6.843,75 € 99
2 Beliches Noite 0 100,00 € 0 € 0 150,00 € 0 € 46 100,00 € 4.562,50 € 99
Sala de Conferência Dia 0 125,00 € 0 € 0 125,00 € 0 € 9 125,00 € 1.125,00 € 19
Refeições Un. 0 15,00 € 0 € 0 15,00 € 0 € 403 15,00 € 6.045,31 € 871
Pequenos Almoços Un. 0 2,50 € 0 € 0 2,50 € 0 € 1209 2,50 € 3.022,66 € 2612
Outros Dia 0 63,00 € 0 € 0 63,00 € 0 € 1 63,00 € 47,25 € 2
TOTAL 0 € 0 € 109.905 €
Designação Unid. Física
0 1 2
TABELA DE PREVISÃO DE VENDAS DE BENS
E SERVIÇOS
Relembra-se neste ponto que são propostos um centro de meditação e 8 casas de campo, com uma
capacidade de alojamento para 55 pessoas, incluindo 12 pessoas (6 + 6) nas 2 camaratas e 4
pessoas (2 + 2) nos 2 beliches, conforme consta no seguinte quadro:
85. TABELAS DE DADOS DE BASE E SERVIÇO DE
DÍVIDA ANUAL
O plano de reembolso dos créditos com estas características apresentar-se-á como se segue e
decorrerá dos seguintes pressupostos:
300.000,00 €
6,00%
3
28
8
0,60%
* 1=mensal, 2=bimensal, 3=trimestral
DADOS DE BASE
Montante
Imposto de selo (s/ juros)
Nº de períodos de carência
Nº de períodos
Periodicidade*
Taxa de juro anual
Ano
Dívida no
ínicio do
período
Reembolso
de capital
Juros pagos
Imposto
de selo
Pagamento
total
Dívida no
fim do
período
2012 0,00 € 0,00 € 2.250,00 € 13,50 € 2.263,50 € 75.000,00 €
2013 75.000,00 € 0,00 € 11.250,00 € 67,50 € 11.317,50 € 300.000,00 €
2014 300.000,00 € 15.000,00 € 18.000,00 € 108,00 € 33.108,00 € 285.000,00 €
2015 285.000,00 € 60.000,00 € 15.750,00 € 94,50 € 75.844,50 € 225.000,00 €
2016 225.000,00 € 60.000,00 € 12.150,00 € 72,90 € 72.222,90 € 165.000,00 €
2017 165.000,00 € 60.000,00 € 8.550,00 € 51,30 € 68.601,30 € 105.000,00 €
2018 105.000,00 € 60.000,00 € 4.950,00 € 29,70 € 64.979,70 € 45.000,00 €
2019 45.000,00 € 45.000,00 € 1.350,00 € 8,10 € 46.358,10 € 0,00 €