Este livro fornece um resumo conciso dos seguintes tópicos principais: 1) Política Nacional de CT&I aplicada às MPE; 2) Gestão empreendedora e de inovação; 3) Propriedade intelectual.
[1] O documento descreve a trajetória tecnológica e a dinâmica de implantação do pensamento enxuto em uma empresa do setor plástico através de um estudo de caso.
[2] Apresenta o referencial teórico sobre melhoria dos sistemas produtivos e gestão da qualidade e descreve longitudinalmente as etapas de implantação do sistema de produção enxuta na empresa entre 1998 e 2006.
[3] Inclui análise crítica dos resultados obtidos em cada etapa e discussão sobre dependência
O documento descreve uma dissertação de mestrado que propõe uma metodologia para auxiliar tutores no acompanhamento de cursos a distância e na avaliação do desenvolvimento de competências dos alunos no contexto da educação profissional. A metodologia utiliza conceitos de sistemas computacionais para tratamento de incertezas, como redes bayesianas, para permitir que os tutores avaliem os alunos de forma personalizada. A dissertação relata também uma experiência no Programa de Desenvolvimento de Educadores para ilustrar o uso de recursos te
1. A UNACELL é uma empresa simulada que atua no mercado de celulares e foi fundada em 2007. Seu objetivo é oferecer os melhores produtos de telefonia atualizados e de alta tecnologia buscando atender as necessidades dos clientes.
2. A empresa analisou o ambiente de negócios identificando tendências tecnológicas, concorrentes, clientes-alvo e fornecedores para nortear suas estratégias de marketing e operações.
3. A UNACELL traçou objetivos, metas
Liderança Eficaz - Danilo H de F Souza - 10/dez/10danilomaua
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), elaborado sob a orietação do Prof. M.Sc. Jovelino Sérgio Serafim e apresentado à Faculdade de Tenologia de Mauá como parte dos requisitos para a obtenção do título de Tecnólogo.
Projeto pedagogico seguranca proposta do presidente da comissãoZacarias Junior
1. O documento apresenta o projeto pedagógico do curso técnico em segurança do trabalho no IFPI Campus Teresina Central. 2. O curso tem duração de 4 semestres, carga horária total de 1200 horas e estágio obrigatório de 180 horas. 3. O perfil do egresso é de um técnico capaz de identificar riscos, elaborar programas de segurança e promover a saúde e segurança dos trabalhadores.
A Avaliação de Desemprenho Contribui para o Desenvolvimento Profissional e Pe...Joyce Prestes
Este documento resume um relatório sobre a avaliação de desempenho de funcionários na empresa Fitas Elásticas Estrela Ltda. Ele discute a gestão de pessoas e avaliação de desempenho, apresenta a empresa e suas áreas, e descreve a avaliação de potencialidades realizada, mapeando potencial e analisando fatores como demografia, formação acadêmica e nível intelectual.
O documento fornece orientações sobre como elaborar um relatório de estágio na área da saúde, cobrindo tópicos como objetivos, estrutura, estilo, planejamento, apresentação e avaliação. O documento destaca a importância de um relatório de estágio para a avaliação profissional e carreira de um estagiário.
[1] O documento descreve a trajetória tecnológica e a dinâmica de implantação do pensamento enxuto em uma empresa do setor plástico através de um estudo de caso.
[2] Apresenta o referencial teórico sobre melhoria dos sistemas produtivos e gestão da qualidade e descreve longitudinalmente as etapas de implantação do sistema de produção enxuta na empresa entre 1998 e 2006.
[3] Inclui análise crítica dos resultados obtidos em cada etapa e discussão sobre dependência
O documento descreve uma dissertação de mestrado que propõe uma metodologia para auxiliar tutores no acompanhamento de cursos a distância e na avaliação do desenvolvimento de competências dos alunos no contexto da educação profissional. A metodologia utiliza conceitos de sistemas computacionais para tratamento de incertezas, como redes bayesianas, para permitir que os tutores avaliem os alunos de forma personalizada. A dissertação relata também uma experiência no Programa de Desenvolvimento de Educadores para ilustrar o uso de recursos te
1. A UNACELL é uma empresa simulada que atua no mercado de celulares e foi fundada em 2007. Seu objetivo é oferecer os melhores produtos de telefonia atualizados e de alta tecnologia buscando atender as necessidades dos clientes.
2. A empresa analisou o ambiente de negócios identificando tendências tecnológicas, concorrentes, clientes-alvo e fornecedores para nortear suas estratégias de marketing e operações.
3. A UNACELL traçou objetivos, metas
Liderança Eficaz - Danilo H de F Souza - 10/dez/10danilomaua
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), elaborado sob a orietação do Prof. M.Sc. Jovelino Sérgio Serafim e apresentado à Faculdade de Tenologia de Mauá como parte dos requisitos para a obtenção do título de Tecnólogo.
Projeto pedagogico seguranca proposta do presidente da comissãoZacarias Junior
1. O documento apresenta o projeto pedagógico do curso técnico em segurança do trabalho no IFPI Campus Teresina Central. 2. O curso tem duração de 4 semestres, carga horária total de 1200 horas e estágio obrigatório de 180 horas. 3. O perfil do egresso é de um técnico capaz de identificar riscos, elaborar programas de segurança e promover a saúde e segurança dos trabalhadores.
A Avaliação de Desemprenho Contribui para o Desenvolvimento Profissional e Pe...Joyce Prestes
Este documento resume um relatório sobre a avaliação de desempenho de funcionários na empresa Fitas Elásticas Estrela Ltda. Ele discute a gestão de pessoas e avaliação de desempenho, apresenta a empresa e suas áreas, e descreve a avaliação de potencialidades realizada, mapeando potencial e analisando fatores como demografia, formação acadêmica e nível intelectual.
O documento fornece orientações sobre como elaborar um relatório de estágio na área da saúde, cobrindo tópicos como objetivos, estrutura, estilo, planejamento, apresentação e avaliação. O documento destaca a importância de um relatório de estágio para a avaliação profissional e carreira de um estagiário.
O documento descreve as atrações turísticas da região central do estado de São Paulo, incluindo o Rio Tietê, com suas águas límpidas para pesca e lazer aquático, eclusas para visitação que não obstruem o tráfego de embarcações, além de hotéis, restaurantes, clubes, museus, parques e outras atrações das cidades da região.
O documento descreve uma variedade de produtos e soluções de rede da DrayTek, incluindo roteadores, pontos de acesso wireless, switches de rede e soluções de segurança como firewalls e UTM. A parceria entre a DrayTek e a distribuidora iK1 para o Brasil é destacada.
Este documento descreve as características e serviços oferecidos por um barco chamado Albatroz, incluindo 18 suítes com camas de casal, sala de estar com cinema em casa, restaurante, segurança e conforto para os clientes, e contatos para reservas.
Artigo CONSAD 2013 - Cloud Computing: Necessidade e Benefícios Esperados Com ...Marcelo Veloso
O documento discute os benefícios da adoção de políticas de regulação e incentivo ao uso de cloud computing pelas organizações públicas. Apresenta a definição de cloud computing segundo o NIST e destaca os principais modelos de serviço e implementação. Também enumera diversos benefícios e desafios esperados com a adoção do modelo, como redução de custos, melhor administração e flexibilidade, mas também imaturidade do mercado e falta de experiência.
Este documento resume un informe publicado por la Comisión de Ciudadanos por los Derechos Humanos sobre los crímenes sexuales generalizados contra pacientes dentro del sistema de salud mental. El informe cita al Dr. Thomas Szasz criticando la justificación de contacto sexual con pacientes como terapéutico. El informe fue posible gracias a una subvención de la Asociación Internacional de Cienciólogos y busca educar al público sobre los problemas dentro de la industria de la salud mental.
El documento proporciona información técnica sobre un dispositivo de conexión eléctrica de la serie W denominado WDU 4. Incluye detalles sobre sus dimensiones, materiales, capacidades eléctricas, normas de certificación y tipos de conexiones compatibles. El documento también proporciona gráficos del dispositivo y una lista de oficinas de ventas internacionales de la compañía.
O documento resume o encerramento do Programa Educacional "Agronegócio na Escola", que educou quase 14 mil alunos sobre o setor. Os destaques incluem a premiação dos vencedores do concurso de frases e desenhos, a feira de ciências vencedora do Prêmio Professor, e a festa de encerramento do Prêmio de Jornalismo da ABAG/RP.
O documento discute a auto-avaliação das bibliotecas escolares portuguesas, com o objetivo de melhoria contínua. Apresenta os domínios a avaliar, como recolher evidências e os impactos esperados, como integrar mais a biblioteca na escola e desenvolver uma cultura de avaliação. Conclui discutindo os resultados da auto-avaliação e fontes bibliográficas.
Este documento discute o uso de metáforas para entender organizações. Primeiro, descreve como a metáfora do cérebro vem sendo usada e sugere que a metáfora da rede é mais adequada para organizações contemporâneas diante da era da informação e telecomunicações. Segundo, explora a evolução do paradigma organizacional, partindo da metáfora do cérebro em direção à metáfora da rede. Por fim, projeta uma agenda de pesquisa sobre redes interorganizacionais.
1) O documento apresenta uma empresa de marketing multinível constituída por investidores brasileiros com sede em Santa Catarina, oferecendo treinamento e suporte aos afiliados.
2) A empresa oferece diferentes formas de ganhos financeiros através da indicação de novos afiliados, compartilhamento de anúncios em redes sociais e leilões online.
3) Com o crescimento da internet e das redes sociais no Brasil, a empresa propõe diferentes estratégias de marketing digital para geração de receita através
This document summarizes Chile's programs and policies for territorial economic development. It discusses Chile's three-tier system of regional government and high population concentration in certain regions. It then outlines Chile's shifting focus to regional development, development of public instruments to support production and innovation, and establishment of new regional institutions and planning tools to better coordinate economic development across different sectors and territories in Chile.
1) O documento apresenta uma empresa de marketing multinível constituída por investidores brasileiros com sede em Santa Catarina, oferecendo treinamento e suporte aos afiliados.
2) A empresa oferece diferentes formas de ganhos financeiros através da indicação de novos afiliados, compartilhamento de anúncios em redes sociais e leilões online.
3) Com o crescimento da internet e das redes sociais no Brasil, a empresa propõe diferentes estratégias de marketing digital para geração de receita através
Dean Nicholls has over 30 years of experience in welding, fabrication, maintenance, and logistics roles. He has worked at nuclear power plants and held various roles including welder, forklift driver, courier owner, and hall porter. Nicholls has extensive skills in welding techniques like MIG and TIG as well as certifications in safety, first aid, forklift operation, and more. Currently he works as an assistant technician at a nuclear power plant assisting with repairs and maintenance.
O documento apresenta uma análise econômica internacional e doméstica, discutindo cenários base e alternativo para o crescimento global e brasileiro. Também resume uma portaria do Ministério da Previdência Social sobre diretrizes para gestão de recursos previdenciários.
Marcel Nieuwpoort (Microsoft) gives facts and figures about advertising and gaming and sketches devllopments in the nereby future. Such as Microsoft's project Natal
Este documento discute os desafios financeiros e atuariais dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) no Brasil. Ele descreve as alternativas para equilibrar os déficits atuariais, como a segregação de massas e a taxa de administração. O documento também fornece exemplos de como esses mecanismos foram implementados com sucesso em alguns estados.
Este documento descreve uma monografia que tem como objetivo reconstituir a história do Movimento de Educação de Base (MEB) no município de Senhor do Bonfim na Bahia entre 1961-1964 através de depoimentos de duas professoras participantes. O MEB foi criado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil para promover a formação integral de adultos e adolescentes. A pesquisa utilizou a história oral e entrevistas com as professoras para reconstruir como o MEB foi implantado na região e como ocorriam as aulas utilizando
[1] O documento é um resumo de informações sobre o creme Dermomax, contendo lidocaína 4%, indicado para alívio temporário de dor em pequenos cortes, queimaduras e irritações.
[2] Ele descreve as vantagens do produto como rápido início de ação entre 15-30 minutos, efeito prolongado e segurança por não conter prilocaína.
[3] Também lista contraindicações, precauções, interações, efeitos adversos e posologia para aplicação, especialmente em crianças.
Este documento fornece informações sobre um livro sobre e-learning para e-formadores. Resume os seguintes pontos em 3 frases:
1) Apresenta biografias dos autores e coordenadores, capítulos sobre processos de aprendizagem colaborativa online, hipermídia para educação a distância, avaliação de aprendizagem a distância, competências de e-formadores, plataformas de e-learning e objetos de aprendizagem, e gestão da formação a distância.
2) É coordenado por Ana Augusta Silva
Este documento apresenta uma introdução sobre o tema da pesquisa realizada. Inicialmente, aborda conceitos sobre organização e empresa como sistemas abertos que interagem com o ambiente externo, sendo necessária a adaptação às mudanças. Também define brevemente os termos globalização e inovação tecnológica. Por fim, apresenta a questão norteadora, os objetivos geral e específicos e a justificativa da pesquisa.
O documento descreve as atrações turísticas da região central do estado de São Paulo, incluindo o Rio Tietê, com suas águas límpidas para pesca e lazer aquático, eclusas para visitação que não obstruem o tráfego de embarcações, além de hotéis, restaurantes, clubes, museus, parques e outras atrações das cidades da região.
O documento descreve uma variedade de produtos e soluções de rede da DrayTek, incluindo roteadores, pontos de acesso wireless, switches de rede e soluções de segurança como firewalls e UTM. A parceria entre a DrayTek e a distribuidora iK1 para o Brasil é destacada.
Este documento descreve as características e serviços oferecidos por um barco chamado Albatroz, incluindo 18 suítes com camas de casal, sala de estar com cinema em casa, restaurante, segurança e conforto para os clientes, e contatos para reservas.
Artigo CONSAD 2013 - Cloud Computing: Necessidade e Benefícios Esperados Com ...Marcelo Veloso
O documento discute os benefícios da adoção de políticas de regulação e incentivo ao uso de cloud computing pelas organizações públicas. Apresenta a definição de cloud computing segundo o NIST e destaca os principais modelos de serviço e implementação. Também enumera diversos benefícios e desafios esperados com a adoção do modelo, como redução de custos, melhor administração e flexibilidade, mas também imaturidade do mercado e falta de experiência.
Este documento resume un informe publicado por la Comisión de Ciudadanos por los Derechos Humanos sobre los crímenes sexuales generalizados contra pacientes dentro del sistema de salud mental. El informe cita al Dr. Thomas Szasz criticando la justificación de contacto sexual con pacientes como terapéutico. El informe fue posible gracias a una subvención de la Asociación Internacional de Cienciólogos y busca educar al público sobre los problemas dentro de la industria de la salud mental.
El documento proporciona información técnica sobre un dispositivo de conexión eléctrica de la serie W denominado WDU 4. Incluye detalles sobre sus dimensiones, materiales, capacidades eléctricas, normas de certificación y tipos de conexiones compatibles. El documento también proporciona gráficos del dispositivo y una lista de oficinas de ventas internacionales de la compañía.
O documento resume o encerramento do Programa Educacional "Agronegócio na Escola", que educou quase 14 mil alunos sobre o setor. Os destaques incluem a premiação dos vencedores do concurso de frases e desenhos, a feira de ciências vencedora do Prêmio Professor, e a festa de encerramento do Prêmio de Jornalismo da ABAG/RP.
O documento discute a auto-avaliação das bibliotecas escolares portuguesas, com o objetivo de melhoria contínua. Apresenta os domínios a avaliar, como recolher evidências e os impactos esperados, como integrar mais a biblioteca na escola e desenvolver uma cultura de avaliação. Conclui discutindo os resultados da auto-avaliação e fontes bibliográficas.
Este documento discute o uso de metáforas para entender organizações. Primeiro, descreve como a metáfora do cérebro vem sendo usada e sugere que a metáfora da rede é mais adequada para organizações contemporâneas diante da era da informação e telecomunicações. Segundo, explora a evolução do paradigma organizacional, partindo da metáfora do cérebro em direção à metáfora da rede. Por fim, projeta uma agenda de pesquisa sobre redes interorganizacionais.
1) O documento apresenta uma empresa de marketing multinível constituída por investidores brasileiros com sede em Santa Catarina, oferecendo treinamento e suporte aos afiliados.
2) A empresa oferece diferentes formas de ganhos financeiros através da indicação de novos afiliados, compartilhamento de anúncios em redes sociais e leilões online.
3) Com o crescimento da internet e das redes sociais no Brasil, a empresa propõe diferentes estratégias de marketing digital para geração de receita através
This document summarizes Chile's programs and policies for territorial economic development. It discusses Chile's three-tier system of regional government and high population concentration in certain regions. It then outlines Chile's shifting focus to regional development, development of public instruments to support production and innovation, and establishment of new regional institutions and planning tools to better coordinate economic development across different sectors and territories in Chile.
1) O documento apresenta uma empresa de marketing multinível constituída por investidores brasileiros com sede em Santa Catarina, oferecendo treinamento e suporte aos afiliados.
2) A empresa oferece diferentes formas de ganhos financeiros através da indicação de novos afiliados, compartilhamento de anúncios em redes sociais e leilões online.
3) Com o crescimento da internet e das redes sociais no Brasil, a empresa propõe diferentes estratégias de marketing digital para geração de receita através
Dean Nicholls has over 30 years of experience in welding, fabrication, maintenance, and logistics roles. He has worked at nuclear power plants and held various roles including welder, forklift driver, courier owner, and hall porter. Nicholls has extensive skills in welding techniques like MIG and TIG as well as certifications in safety, first aid, forklift operation, and more. Currently he works as an assistant technician at a nuclear power plant assisting with repairs and maintenance.
O documento apresenta uma análise econômica internacional e doméstica, discutindo cenários base e alternativo para o crescimento global e brasileiro. Também resume uma portaria do Ministério da Previdência Social sobre diretrizes para gestão de recursos previdenciários.
Marcel Nieuwpoort (Microsoft) gives facts and figures about advertising and gaming and sketches devllopments in the nereby future. Such as Microsoft's project Natal
Este documento discute os desafios financeiros e atuariais dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) no Brasil. Ele descreve as alternativas para equilibrar os déficits atuariais, como a segregação de massas e a taxa de administração. O documento também fornece exemplos de como esses mecanismos foram implementados com sucesso em alguns estados.
Este documento descreve uma monografia que tem como objetivo reconstituir a história do Movimento de Educação de Base (MEB) no município de Senhor do Bonfim na Bahia entre 1961-1964 através de depoimentos de duas professoras participantes. O MEB foi criado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil para promover a formação integral de adultos e adolescentes. A pesquisa utilizou a história oral e entrevistas com as professoras para reconstruir como o MEB foi implantado na região e como ocorriam as aulas utilizando
[1] O documento é um resumo de informações sobre o creme Dermomax, contendo lidocaína 4%, indicado para alívio temporário de dor em pequenos cortes, queimaduras e irritações.
[2] Ele descreve as vantagens do produto como rápido início de ação entre 15-30 minutos, efeito prolongado e segurança por não conter prilocaína.
[3] Também lista contraindicações, precauções, interações, efeitos adversos e posologia para aplicação, especialmente em crianças.
Este documento fornece informações sobre um livro sobre e-learning para e-formadores. Resume os seguintes pontos em 3 frases:
1) Apresenta biografias dos autores e coordenadores, capítulos sobre processos de aprendizagem colaborativa online, hipermídia para educação a distância, avaliação de aprendizagem a distância, competências de e-formadores, plataformas de e-learning e objetos de aprendizagem, e gestão da formação a distância.
2) É coordenado por Ana Augusta Silva
Este documento apresenta uma introdução sobre o tema da pesquisa realizada. Inicialmente, aborda conceitos sobre organização e empresa como sistemas abertos que interagem com o ambiente externo, sendo necessária a adaptação às mudanças. Também define brevemente os termos globalização e inovação tecnológica. Por fim, apresenta a questão norteadora, os objetivos geral e específicos e a justificativa da pesquisa.
países participantes do GEM.
Este documento apresenta um resumo do relatório Global Entrepreneurship Monitor de 2011 sobre o empreendedorismo no Brasil. Ele descreve as principais taxas de empreendedorismo no Brasil e em outros países em 2011, analisa os perfis dos empreendedores brasileiros e identifica os principais desafios e oportunidades para o empreendedorismo no país.
Este artigo resume as discussões de dois encontros de um grupo de trabalho sobre formação de professores para a educação profissional e tecnológica. O texto destaca a importância do tema e a necessidade de se estabelecer uma política nacional sólida para a formação de professores nesta área. O objetivo é registrar as considerações e recomendações feitas pelo grupo de trabalho para ampliar o debate sobre este assunto relevante.
Este livro aborda múltiplos olhares sobre como avaliar e intervir com crianças diferentes, cobrindo temas como fatores de risco e proteção, representações de inteligência, avaliação dinâmica do potencial de aprendizagem, inteligência emocional, talentos e necessidades educativas especiais. O objetivo é mudar o foco da avaliação e intervenção tradicionais para abordagens mais dinâmicas, multidimensionais e centradas no potencial da criança.
Este relatório apresenta os resultados de questionários respondidos por alunos, famílias, professores e gestores de escolas públicas estaduais do Ceará em 2011. Os gráficos mostram a frequência das respostas para cada questão sobre percepção da escola, seus processos e resultados. As respostas são agrupadas por público avaliado e permitem identificar pontos fortes e áreas que precisam ser melhoradas.
Este artigo apresenta um estudo de caso de estratégias associadas ao lançamento de um produto de beleza e higiene pessoal em uma empresa multinacional. Analisa as ações estratégicas adotadas no lançamento de um novo produto, incluindo estratégias competitivas de custo, diferenciação e foco, além de análises da concorrência considerando as cinco forças competitivas de Porter. O objetivo é demonstrar como estratégias competitivas podem ser aplicadas no lançamento de novos produtos para garantir sucesso e sustent
Este documento apresenta os conceitos fundamentais da Economia. Introduz brevemente a Economia como uma ciência que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Também menciona conceitos como oferta, demanda, utilidade e custos de produção.
Este documento fornece um resumo de três frases sobre tubulações industriais:
1) O documento apresenta informações sobre tubos, acessórios, válvulas e desenhos isométricos de tubulações.
2) Inclui também uma seção sobre a importância do meio ambiente e da saúde no trabalho.
3) Fornece conteúdo técnico para capacitar estudantes a classificar e interpretar corretamente itens de tubulação e desenhar esboços e projetos de tubulação.
A entrevista discute a relação entre Gestão do Conhecimento, Educação Corporativa e Estilos de Aprendizagem. O entrevistado explica que conhecer os Estilos de Aprendizagem dos funcionários pode ajudar a melhorar os processos de aprendizagem corporativa e facilitar a construção do conhecimento organizacional. Além disso, empresas que aplicam diagnósticos de Estilos de Aprendizagem conseguem gerenciar melhor a aprendizagem dos colaboradores e se tornam mais competitivas. Por fim, professores que con
1. O documento apresenta os resultados de uma avaliação educacional realizada em escolas públicas do Ceará em 2011, coletando percepções de alunos, famílias, professores e gestores.
2. São analisados tópicos como perfil demográfico e socioeconômico dos alunos, hábitos de estudo e leitura, infraestrutura escolar, qualidade do ensino e dos professores.
3. Também são avaliadas variáveis como motivação, inserção social, envolvimento das famílias, percepção
Este relatório apresenta os resultados de questionários respondidos por alunos, famílias, professores e gestores de uma escola pública estadual no Ceará. Os questionários trataram de tópicos como perfil demográfico e socioeconômico dos respondentes, percepções sobre processos escolares, infraestrutura, e envolvimento de pais e professores. Os gráficos de barras mostram a frequência das respostas a cada questão para comparar a escola com outras se
Este relatório apresenta a frequência das respostas aos questionários aplicados pela AVALIA a alunos, famílias, professores e gestores de uma escola estadual do Ceará.
De acordo com as respostas dos alunos:
- A maioria tem entre 11 e 15 anos e frequenta os anos finais do ensino fundamental.
- Há um equilíbrio entre alunos do sexo feminino e masculino.
- A maioria se declara parda e fez pré-escola.
- Cerca de metade nunca repetiu de ano.
Quant
Este relatório apresenta a frequência das respostas aos questionários aplicados pela Avalia Educação na Avaliação Institucional Ceará 2011, fornecendo as seguintes informações em 3 frases:
1) Apresenta os dados demográficos dos alunos participantes como idade, sexo, raça/cor, frequência à pré-escola e repetência;
2) Detalha itens de posse dos alunos em suas casas como televisão, impressora, videocassete, congelador, aspirador de pó e máquina de lavar
os desafios da produtividade - novas habilidades na era do conhecimentoFábio Nogueira, PhD
1) O documento discute os desafios da produtividade na era da informação e do conhecimento, com foco nas novas habilidades necessárias para indivíduos.
2) Argumenta-se que modelos educacionais precisam evoluir para enfatizar aprendizagem autodirigida, projetos e navegação em redes de conhecimento.
3) Domínio de tecnologias de informação é essencial para acessar e avaliar a enorme quantidade de informação gerada diariamente.
O documento fornece dados sobre a percepção de alunos, famílias, professores e gestores de uma escola pública estadual no Ceará.
1) A maioria dos alunos tem entre 13 e 16 anos, e a maior parte se declara parda e fez pré-escola.
2) A maioria dos alunos relata ter em casa itens como televisão, videocassete/DVD e geladeira, mas menos citam ter impressora ou aspirador de pó.
3) Os questionários abordam tópicos como
1. A gestão de pessoas é fundamental para o sucesso das estratégias organizacionais, pois os seres humanos são a chave para o sucesso ou insucesso dessas estratégias. 2. A gestão de pessoas visa valorizar os profissionais e seres humanos, diferentemente do setor de recursos humanos que se concentrava mais na técnica. 3. O trabalho em grupo é necessário nas organizações, pois as empresas dependem dos grupos de pessoas para atingir suas metas, e as pessoas dependem das empresas para alcançar objetivos pessoais.
1. O documento apresenta os resultados de uma avaliação institucional realizada em escolas públicas estaduais do Ceará em 2011.
2. Fornece dados sobre a percepção de alunos, famílias, professores e gestores sobre diversos aspectos das escolas, como infraestrutura, qualidade do ensino, gestão educacional e clima escolar.
3. Os principais tópicos abordados incluem o perfil socioeconômico e hábitos de estudo dos alunos, a avaliação da qualidade geral da
O documento apresenta os resultados de uma avaliação institucional realizada em escolas públicas estaduais do Ceará em 2011. Os principais pontos abordados são:
1) Perfil demográfico, socioeconômico e sociocultural dos alunos participantes;
2) Tempo dedicado pelos alunos ao estudo e lazer;
3) Hábitos de leitura dos alunos;
4) Percepção dos alunos sobre diversos aspectos do processo escolar, como gestão, professores, motivação, rotina de
A maioria dos alunos possui televisão em cores e videocassete/DVD em casa. Muitos também têm congelador, mas poucos têm impressora ou máquina de lavar roupa. A posse desses itens varia pouco entre a escola dos alunos e escolas semelhantes da rede.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
2. Capacitação em Inovação
Tecnológica para Empresários
Suzana Leitão Russo
Gabriel Francisco da Silva
Maria Augusta Silveira Netto Nunes
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
ORGANIZADORES
1
3. Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
C236c Capacitação em inovação tecnológica para empresários / organi-
zadores Suzana Leitão Russo, Gabriel Francisco da Silva, Maria Augusta
Silveira Netto Nunes. – São Cristóvão: Editora UFS, 2012.
288 p. : il.
ISBN: 978-85-7822-271-0
1. Inovação tecnológica - Capacitação. 2. Ciência e tecnologia – Polí-
ticas públicas. 3. Propriedade intelectual. 4. Empreendedorismo. I. Rus-
so, Suzana Leitão. II. Silva, Gabriel Francisco da. III. Nunes, Maria Augus-
ta Silveira Netto. IV. Título.
CDU 658:330.34
2
4. Capacitação em Inovação
Tecnológica para Empresários
Agnaldo Freire Jomar Sales Vasconcelos
Ana Eleonora Almeida Paixão Lana Grasiela Marques
André Luiz Carneiro de Araújo Levy S. Morais
Ayrton de Sá Brandim Luana Brito de Oliveira
Carlos Alberto da Silva Maria Augusta Silveira Netto Nunes
Maria Rita de Morais Chaves Santos
Cláudia do Ó Pessoa
Mariana Maciel Abas Santos
Conceição de Maria Veras Lima Verde
Marilena Meira
Cristina Maria Quintella
Miguel Ferreira Cavalcante Filho
Ednildo Andrade Torres Pedro Ramos da Costa Neto
Evelyne Rolim Simões Ronaldo Ribeiro de Corrêa
Gabriel Francisco da Silva Simone de Cássia Silva
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
Gesil Sampaio Amarante Segundo Suzana Leitão Russo
Gilvanda Silva Nunes Técia Vieira Carvalho
AUTORES
São Cristóvão, 2012
2ª Edição 3
5. Universidade Federal de Sergipe
Reitor
Prof. Dr. Josué Modesto dos Passos Subrinho
Vice-Reitor
Prof. Dr. Angelo Roberto Antoniolli
EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Coordenador do PROGRAMA Editorial
Péricles Morais de Andrade Júnior
Germana Gonçalves de Araújo
O CONSELHO EDITORIAL DA EDITORA UFS
Antônio Ponciano Bezerra Maria José Nascimento Soares
Dilton Cândido Santos Maynard Péricles Morais de Andrade Júnior
Eduardo Oliveira Freire Ricardo Queiroz Gurgel
Lêda Pires Corrêa Rosemeri Melo e Souza
Maria da Conceição V. Gonçalves Veruschka Vieira Franca
Editoração Eletrônica
Adilma Menezes
Capa
Gracielly Pereira da Silva
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
Revisão
Lêda Pires Corrêa
UFS
Cidade Universitária José Aloísio de Campos
CEP - 490100-000 - São Cristóvão - SE
Telefone: 2105.6920 - 21056922 - 21056923 - e-mail: editora@ufs.br
www.ufs.br/editora
4
6. APRESENTAÇÃO
A equipe de elaboração do livro “Capacitação em Inovação Tecnológica para Em-
presários” se constitui de membros das instituições UFS, UFBA, UFPI, UFMA UESC,
IFCE, IFAL, IFMA, IFS, IFPB, IFCE, IFPI, IFBA, IFPE, participantes da Rede NIT–NE.
Muitos autores são gestores de Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT), colabora-
dores de NITs e também professores de inovação tecnológica e possuindo os dois
lados indispensáveis para o sucesso: conhecimento prático de PI&TT e da gestão
de cada instituição.
A relevância e o mérito deste livro é a integração com diversos estados do
nordeste brasileiro, fazendo com que haja um fortalecimento da cultura de Pro-
priedade Intelectual/ Industrial (PI) e Transferência de Tecnologia e conhecimen-
to na comunidade acadêmica desses estados, da região, principalmente na socie-
dade empresarial; possibilitando a criação de novas tecnologias e/ou processos
produtivos.
É relevante também a aproximação entre Universidades e Institutos Fede-
rais com as empresas para a inserção de novas ou aprimoradas tecnologias (em
por equipes especialistas no País.
Entendemos que os conteúdos aqui expostos servem como orientação, pos-
sibilitando a cada empresa, a partir de suas políticas internas, e de sua realidade,
adaptá-los da melhor maneira possível.
Ressaltamos que este livro é um material de apoio didático proposto pela
equipe de elaboração do projeto “Capacitação em Inovação Tecnológica para Empre-
sários do Nordeste” aprovado pelo CNPq sob responsabilidade do prof. Dr. Gabriel
Francisco da Silva. Do ponto de vista de sua aplicação prática, o livro “Capacitação
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
em Inovação Tecnológica para Empresários” aborda os principais conceitos de ino-
vação tecnológica, visando colocar à disposição dos empresários um conjunto de
conteúdos para ajudar no desenvolvimento econômico do País.
Profa. Dra. Suzana Leitão Russo
Coordenadora do CINTEC e NPI
Centro de Inovação e Transferência de Tecnologia - CINTEC
Núcleo de Propriedade Intelectual - NPI
Universidade Federal de Sergipe - UFS
5
7. 6
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
8. PREFÁCIO
Não há inovação tecnológica sem agregação conhecimento. Tal necessidade
básica torna o processo de inovação diferente da maioria das atividades econô-
micas e parte daí o envolvimento direto da Universidade e das instituições de
pesquisa como importantes aliados do setor produtivo.
As universidades e as instituições de pesquisa brasileiras podem contribuir,
mormente, para a solução de problemas técnicos e em avanços tecnológicos do
setor produtivo, sendo importante não apenas a existência de mecanismos efe-
demandas. Apesar do grande avanço alcançado pelo Brasil na área de Ciência e
Tecnologia na última década, é evidente o sub aproveitamento, pelo setor produ-
tivo, do potencial tecnológico representado pela infraestrutura de C,T&I nacio-
nal, desperdiçando, a cada dia, um imenso conjunto de oportunidades de desen-
volvimento para o País.
Atualmente é notável o engajamento das Universidades também em pes-
quisas aplicadas, mas a articulação entre Universidade e Empresas por meio do
o que torna urgente a consolidação do Sistema Nacional de Inovação e do for-
talecimento dos mecanismos institucionais de transferência de tecnologia e de
conhecimento. Esses são fatores primordiais para o aumento da produtividade,
para o melhor aproveitamento de insumos, maior economia de energia, para a re-
dução de riscos e para a obtenção, melhoria e/ou agregação de valor aos produtos
gerados.
A presente obra, intitulada “Capacitação em Inovação Tecnológica para Em-
presários”, coloca à disposição das mentes diretamente vinculadas ao setor produ-
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
tivo e dos interessados na área de Inovação Tecnológica, diversos esclarecimen-
tos sobre mecanismos capazes de fomentar a aquisição de insumos fundamentais,
vinculados ao conhecimento, para a geração e desenvolvimento de tecnologias nas
empresas.
No primeiro capítulo sobre a Política Nacional de CT&I aplicadas às médias
-
to de projetos, e detalha o papel de diversas entidades no apoio às inovações e às
ações empreendedoras, bem como apresenta uma visão atualizada sobre os prin-
cipais obstáculos e sugestões para a inovação no ambiente das micro e pequenas
empresas.
Sobre a Gestão Empreendedora e de Inovação, o livro trás uma visão clara
- 7
9. do um breve histórico do empreendedorismo. Para maior esclarecimento, con-
ceitua o empreendedorismo e caracteriza o empreendedor inovador tecnológico,
-
tunidades e o desenvolvimento do Plano de Negócios.
Dois capítulos foram dedicados a questão da Propriedade intelectual, um
tema amplo que conta com a colaboração de seis autores em sua abordagem em
âmbito nacional e internacional, trazendo uma apresentação bastante prática so-
bre patentes e marcas, incluindo um capítulo inteiro dedicado à propriedade inte-
lectual na biotecnologia, por ser uma das áreas portadoras de futuro e de grande
relevância atual no Nordeste e, especialmente, no Agronegócio, que tem respon-
dido por um terço do PIB nacional nos últimos anos. Esse assunto merece desta-
que e trás esclarecimentos fundamentais que precisam ser incorporados tanto no
setor produtivo quanto no meio acadêmico, uma vez que a Propriedade Intelectu-
al representa um ativo valioso e ainda pouco incorporado no Brasil.
Enquanto a elaboração de projetos de P,D&I é algo corriqueiro no meio aca-
dêmico, esse ainda é um assunto muito pouco conhecido do setor empresarial.
Dessa forma, divulgar noções sobre a elaboração de projetos de pesquisa, desen-
volvimento e inovação é um importante fator de aproximação e nivelamento para
relação Universidade-Empresa, oferecendo aos leitores ferramentas e modelos
para a elaboração e gestão de projetos. Ainda relacionado a esse tema, outro ca-
pítulo foi dedicado à lei de informática e à lei do bem, relacionando as formas de
investimento e a gestão de projetos vinculados diretamente a essas leis federais,
que concedem benefícios às empresas que investem em pesquisa, desenvolvimen-
to e inovação.
O processo produtivo exige precisão e a metrologia é a ciência que assegura
essa condição. O livro trás um capítulo sobre metrologia e outro sobre normali-
zação e avaliação de conformidade, aspectos já bastante divulgados no meio em-
presarial, mas ainda pouco aplicados no setor produtivo. A qualidade do produto
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
é um fator determinante para a sustentabilidade empresarial e para a sua con-
solidação. A cultura da qualidade precisa permear todos os setores envolvidos à
produção, incluindo os meios empresarial e acadêmico.
-
sidade e as relações desta com a sociedade e, particularmente com o setor produti-
vo, discutindo também o papel das empresas nesse processo e apresentando casos
de sucesso da transferência de tecnologia entre Universidade e empresa.
Por último, é apresentado um estudo de caso na área de prospecção de
biocombustíveis, tema atual e totalmente vinculado à pesquisa, desenvolvi-
mento e inovação tecnológica envolvendo a Universidade e empresas. Esse
8
capítulo apresenta, de forma muito didática, o que de mais significativo foi
10. acrescentado em termos de conhecimento científico e tecnológico na área de
biocombustíveis.
Portanto, essa obra produzida pela união de esforços de mais de 20 dedica-
dos autores integrantes da rede NIT Nordeste, participantes legítimos da área de
inovação tecnológica do Nordeste brasileiro, representa um importante material
de apoio didático e de divulgação sobre Inovação Tecnológica, produzida no mo-
mento certo. O Brasil vem ocupando uma posição de destaque mundial dentre os
países democráticos e a região Nordeste, por sua vez, vêm crescendo numa taxa
observados nos baixos níveis de desemprego e nos incontáveis canteiros de obras,
incluindo os grandes investimentos feitos nos últimos anos nas Universidades.
O momento exige desenvolvimento com responsabilidade econômica e so-
cial, sob os contextos da qualidade, da sociedade da informação e da crescente
necessidade de partilha de esforços entre pessoas e instituições, o que faz desse
livro uma produção extremamente atual e alinhada com as necessidades do País,
uma contribuição importante para o processo interação das empresas com uni-
versidades e instituições de pesquisa.
Josué Modesto dos Passos Subrinho
Reitor da Universidade Federal de Sergipe
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
9
12. SUMÁRIO
CAPíTUlO 1 Gilvanda Silva Nunes 13
POLÍTICA NACIONAL DE CT&I APLICADA ÀS MPE
CAPíTUlO 2 André Luiz Carneiro de Araújo, 31
GESTÃO EMPREENDEDORA E DE INOVAÇÃO Conceição de Maria Veras Lima
Verde, Técia Vieira Carvalho
CAPíTUlO 3 Suzana Leitão Russo, Gabriel 55
PROPRIEDADE INTELECTUAL Francisco da Silva, Luana Brito
de Oliveira, Mariana Maciel
Abas Santos, Maria Augusta
Silveira Netto Nunes, Jomar
Sales Vasconcelos
CAPíTUlO 4 Lana Grasiela Marques, Maria 91
PROPRIEDADE INTELECTUAL NO AGRONEGÓCIO E NA Rita de Morais Chaves Santos,
BIOTECNOLOGIA Evelyne Rolim Simões, Miguel
Ferreira Cavalcante Filho,
Levy S. Morais, Claudia do Ó
Pessoa
CAPíTUlO 5 Ana Eleonora Almeida Paixão, 131
NOÇÕES DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PD&I Carlos Alberto da Silva,
Simone de Cássia Silva
CAPíTUlO 6 Agnaldo Freire, Gesil Sampaio
COMO INVESTIR E GERENCIAR PROJETOS LIGADOS À LEI Amarante Segundo 159
DE INFORMÁTICA E LEI DO BEM
CAPíTUlO 7 Cristina Maria Quintella, 185
GESTÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA Ednildo Andrade Torres
CAPíTUlO 8 Ayrton de Sá Brandim 201
METROLOGIA
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
CAPíTUlO 9 Ayrton de Sá Brandim 211
NORMALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE Ronaldo Ribeiro de Corrêa
CAPíTUlO 10 Cristina Maria Quintella, 247
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA Ednildo Andrade Torres
CAPíTUlO 11 Cristina Maria Quintella, 257
ESTUDO DE CASO: PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM Pedro Ramos da Costa Neto,
BIOCOMBUSTÍVEIS Marilena Meira
SOBRE OS AUTORES 279
11
14. CAPITUlO 1
POlíTICA NACIONAl
DE CT&I APlICADOS ÀS MPEs
Gilvanda Silva Nunes
Departamento de Apoio a Projetos de Inovação e Gestão de Serviços Tecnológicos
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Maranhão
E-mail: gilvanda-dapi@hotmail.com
Introdução
da inovação tecnológica. Isso pode ser comprovado não só pelo pequeno número
de patentes depositadas dentro e – principalmente – fora do país, como também
pela escassa quantidade de contratos de transferência de tecnologia geridos pelas
Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs).
O tema inovação vem ganhando destaque na mídia e em várias discussões
nas esferas pública e privada, nos meios acadêmicos e empresariais. Esse crescen-
te interesse revela que se trata de uma ferramenta estratégica para a competiti-
vidade em empresas e instituições de qualquer porte e que atuam em qualquer
setor – embora não o único. Contudo, a inovação ainda não se constitui em uma
realidade na maioria das empresas brasileiras, em especial nas micro e pequenas
empresas (MPEs).
É preciso mudar esse quadro, e isso depende não só de mais investimentos,
mas também de um arcabouço legal favorável. Uma iniciativa, que já vem sendo
feita e que procura impulsionar a área, é o estímulo à interação entre as univer-
Política Nacional de CT&I Aplicados às Mpes
sidades, responsáveis por gerar o conhecimento, e as empresas, que lidam com o
desenvolvimento tecnológico e com a inovação. O sucesso de um Estado ou País só
acontece plenamente quando estas forças atuam em conjunto. Este modelo é hoje
conhecido como hélice tríplice (academia-empresa-governo) (CARDOSO, 2009).
Embora as políticas no país para desenvolvimento da inovação nas empresas
sejam relativamente recentes, esta tem sido uma das prioridades estratégicas na
atual conjuntura econômica brasileira, já havendo inclusive incentivos públicos e
privados para o seu fomento. O que se espera é que os investimentos realizados com
recursos públicos retornem para a sociedade na forma de novos produtos, empre-
gos, alternativas de renda, geração de riqueza e melhoria da qualidade de vida. 13
15. Neste trabalho, são apresentados os principais programas nacionais para in-
centivo à inovação, abordados alguns aspectos relacionados aos entraves à inova-
ção em empresas, e sugeridas algumas medidas para incentivo à inovação nas MPEs.
O Fomento à CT&I e Apoio ao Empreendedorismo no Brasil
Fontes de Financiamento em CT&I
O Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) é o órgão responsável pela for-
mulação e implementação da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
-
e tecnológica e à formação de recursos humanos para a pesquisa no país. A Coor-
denação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por sua vez, é
um órgão que está ligado ao Ministério da Educação (MEC) e vem desempenhan-
do papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu
(mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação. A CAPES tem investido
fortemente na formação de recursos humanos de alto nível no País e no exterior,
-
Nos últimos cinco anos, estes órgãos, isoladamente ou em parceria, têm im-
plementado também importantes políticas de fomento à inovação, seja através da
criação de novas bolsas de pesquisa e pós-graduação e do incentivo a pesquisas
voltadas o desenvolvimento de produtos e processos inovadores, seja através do
lançamento de editais que visam à entrada de pesquisadores nas empresas.
Objetivando a criação de ambientes inovativos dentro das ICTs, o CNPq e a
CAPES vêm incentivando também a realização de eventos com foco na sensibili-
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
zação das comunidades acadêmica e empresarial para a necessidade de garantir
a proteção intelectual e a transferência de tecnologia em nosso país. Destaca-se,
ainda, a bolsa RHAE-pesquisador na empresa, do CNPq, que visa a apoiar as ativi-
dades de pesquisa tecnológica e de inovação por meio da inserção de mestres ou
doutores em empresas, prioritariamente de pequeno e médio porte.
empresas, universidades, institutos tecnológicos, centros de pesquisa e outras ins-
tituições públicas ou privadas. Destaca-se, aqui, a grande contribuição que a FINEP
tem dado na formação de redes regionais e estaduais para integração de Núcleos de
Inovação Tecnológica (NIT) e na inserção de pesquisadores e melhoria tecnológica
14
das empresas, através dos seguintes programas: Inova Brasil
16. projetos reembolsáveis (valor: entre R$ 1 milhão e R$ 100 milhões) dentro das em-
presas; Programa Juro Zero para MPEs inovadoras (entre R$ 100 mil e R$ 900 mil);
AçõesTransversais (projetos cooperativos ICT-Empresa), e Programa Primeira Empresa
Inovadora (PRIME), que estabelece uma importante parceria com incubadoras. O bai-
xo retorno advindo com os chamados Editais de Subvenção, como o PAPPE (Programa
de Apoio à Pesquisa em Empresas, montante de R$ 450 milhões nos anos de 2006 a
2010), deve-se à necessidade de, primeiramente, se criar ambientes propícios den-
tro das empresas, tão necessário para receber os apoios destes programas.
As fundações de amparo à pesquisa (FAPs) também vêm desempenhando
importante papel, tanto como incentivadoras de projetos em CT&I e de melhoria
da infraesttutura de NIT, como articuladoras em processos de criação de redes
de NIT e interlocutoras entre os núcleos e os governos estaduais. Segundo dados
do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP),
instituição que congrega FAPs de 22 estados mais o Distrito Federal, as FAP, em
geral ligadas às Secretarias de Estado de C&T, têm conseguido avanços e resul-
tados expressivos no incentivo à Política de CT&I, e tais políticas vêm incidindo
sobre o desenvolvimento das pesquisas brasileiras e, em última instância, sobre o
desenvolvimento econômico dos estados brasileiros.
Ainda segundo o CONFAP, nos anos de 2008 a 2011, a soma dos orçamentos
das FAPs resultou em um valor maior que o orçamento do CNPq para o mesmo pe-
ríodo. Isso demonstra a força e a importância destas fundações para o setor cien-
de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo investiu quase a metade desse total,
necessidade de maior investimento do Governo Federal nos estados das regiões
Norte e Nordeste do País.
Além desses organismos públicos, os bancos também têm apresentado im-
portantes iniciativas na área da CT&I, destacando-se o Banco Brasileiro de Desen-
volvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvol-
Política Nacional de CT&I Aplicados às Mpes
vimento (BID).
para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de
máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento
das exportações brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estru-
tura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais,
O BNDES oferece também uma linha de capitalização com operações de ca-
pital de risco. O valor do aporte é a partir de R$ 1 milhão. A participação do BNDES 15
17. pode ser de até 35% do capital social total. O desinvestimento será por meio de
um fundo de resgate das ações. A empresa deverá ser constituída na forma de
sociedade anônima, possuir acordo de acionistas, prever a participação do BNDES
em seu conselho de administração e programar a abertura de capital no novo
mercado.
O BID, por sua vez, concede empréstimos em dinheiro, conduz operações
-
tência técnica para a modernização de áreas vitais como educação, redução da
pobreza e agricultura. O BID procura também assumir um papel de liderança em
questões transnacionais, como comércio, infra-estrutura, energia e inovação.
Recentemente, o BID levou para vários estados nordestinos uma conferência
sobre o Programa CNI-BID, com o objetivo de apresentar estudos e diagnósticos
realizados pelo Projeto Sistemas Regionais de Inovação (SRI) e debater tendências
e projetos no Brasil e nos países latino-americanos, na direção e construção do
-
de de maior investimento em CT&I nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) tem se revelado um grande
parceiro na indução de políticas voltadas para a inovação, e tem focado as suas
ações de empreendedorismo e inovação no Movimento Empresarial pela Inova-
ção (MEI), criado em 2009. Atualmente, tem sido quase impossível para algumas
empresas brasileiras competir com os preços praticados principalmente pelos pa-
íses asiáticos. A mudança desta realidade envolve forças que estão fora do alcance
direto das MPEs, como por exemplo câmbio, carga tributária e juros. Deste modo,
encaminhadas. Contudo, como aconteceu com a maioria dos países que possuem
um sistema de inovação maduro, os resultados não aparecerão de imediato, pois
demandam de uma engenhosa e constante negociação com os agentes políticos.
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
O Acesso ao Crédito para as MPEs
Um dos principais obstáculos de acesso ao crédito, especialmente para as
-
zes, as empresas não possuem os bens imóveis para constituir garantias no nível
-
dos, esta situação se agrava. O capital intelectual de empresas nascentes não lhes
da empresa.
Entre as poucas iniciativas para minimizar este problema está o Fundo de
16
Aval às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FAMPE), criado pelo Sebrae,
18. para viabilizar a concessão de avais e facilitar o acesso ao crédito. O FAMPE priori-
associado ao investimento. Assim, destina-se, exclusivamente, a complementar
garantias das MPEs. Além disso, o banco não pode solicitar adicional de garantia,
Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, Banco do
Nordeste do Brasil, entre outros de âmbito estadual, como Banco Nossa Caixa (SP)
autorizadas a operar com o FAMPE. Vale acrescentar que o acesso aos recursos
não tem abrangência nacional e, geralmente, os recursos são destinados aos mu-
nicípios mais ricos.
-
tuições que dispõem de recursos para fundo de aval associadas à inovação. É
disponíveis para este tipo de operação. Entre as alternativas que estão os re-
cursos oriundos dos fundos constitucionais, as contribuições de intervenção no
domínio econômico já existente e os recursos orçamentários alocados para esse
Apoio dos Investidores em Inovação e Empreendedorismo
Para a criação de uma consciência inovadora e o desenvolvimento de
ambientes inovativos nas empresas, é necessário que haja, além do incentivo
do governo para a melhoria da comunicação entre ICTs e empresas, a presen-
ça de investidores, de forma que grandes idéias possam ser transformadas em
produtos, e que estes sejam colocados no mercado o mais rápido possível. Em
outras palavras, os investidores existem no Brasil para auxiliar pesquisadores-
-inventores a lançarem seus produtos no mercado, através de apoio durante a
Política Nacional de CT&I Aplicados às Mpes
elaboração de contratos, que devem possuir clareza e simplicidade, e também
durante a etapa de implementação me acompanhamento jurídico dos acordos
e contratos. Entre os principais investidores que hoje atuam no Brasil, destaca-
mos os listados na Tabela 1.
17
19. Tabela 1: Principais Investidores Brasileiros em Inovação e Empreendedorismo
Investidor Origem e Finalidade Site
Vinculado ao MCT, integra o Projeto Inovar, uma
Venture Capi-
iniciativa da Finep, com objetivo de desenvolver
tal (ou Capital www.venturecapital.gov.br
uma estrutura institucional para o desenvolvi-
de Risco Brasil)
mento do capital de risco no Brasil.
-
Associação
volvimento, estímulo e propagação de investi-
Brasileira de
mentos de longo prazo no setor real da economia
Private Equity www.abvcap.com.br
brasileira, a partir de veículos de investimento e
e Venture Ca-
capitalização de empresas e projetos empresa-
pital
riais e de infraestrutura no Brasil.
apoiar empreendedores no amadurecimento dos
seus modelos de negócio, capacitá-los na incorpora-
New Ventures www.new-ventures.org.br
ção de sustentabilidade à gestão dos empreendimen-
tos, e aproximá-los de investidores e de fundos de
capital empreendedor.
-
mente desenvolver e promover o mercado de investi-
Floripa Angels mentos em empresas recém-criadas ou acelerar a cria-
ção de empresas que estejam em fase pré-operacional
do Estado de Santa Catarina.
por um número limitado de associados, pessoas físicas
e jurídicas, com o propósito de promover o desenvol-
Gavea Angels www.gaveaangels.org.br
vimento de empresas nascentes, localizadas geogra-
200 km, tendo como centro a cidade do Rio de Janeiro.
Associação constituída de investidores privados com
o interesse de investir tempo e dinheiro em empresas
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
Bahia Angels www.bahiaangels.com
baianas nascentes, preferencialmente de base tecno-
lógica com competitividade nacional ou internacional.
-
empreendimentos nascentes no Estado de São Paulo.
O capital intelectual é aqui compreendido como aque-
São Paulo Anjos le resultante do acúmulo de conhecimento dos asso- www.saopauloanjos.com.br
ciados diante das experiências vividas, habilidades
desenvolvidas e formação adquirida em várias áreas
como gestão, mercados, etc. e dos relacionamentos
dele oriundos.
18
20. Apoio ao Empreendedorismo
-
ra, exatamente por causa das mudanças ocorridas no mercado de trabalho, causa-
-
das para esse novo mundo. A maioria dessas pessoas teve de buscar novas formas
de sobrevivência, criando seu próprio negócio, porém só os detentores de espírito
empreendedor alcançam sucesso sendo seu próprio patrão. Contudo, o empreen-
dedorismo é uma característica que pode ser desenvolvida e melhorada.
As organizações brasileiras que, por objetivo constituído desde a sua con-
cepção, têm promovido importantes ações no sentido de incentivar o empreen-
dedorismo no Brasil são o Sebrae, o Senai, o Senac e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
O Sebrae é uma entidade privada de interesse público que apóia a abertura
e a expansão dos pequenos negócios, por meio do empreendedorismo. O Senai é
parte integrante do Sistema Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Fede-
rações das Indústrias dos Estados, e vem apoiando áreas industriais por meio da
formação de recursos humanos e da prestação de serviços como assistência ao
setor produtivo, serviços de laboratório, pesquisa aplicada e informação tecnoló-
gica. O Senac é parte integrante do Sistema Confederação Nacional do Comércio
(CNC) -
balhadores para o comércio.
Nos últimos anos, estas organizações vêm apoiando de forma decisiva as
ações conjuntas promovidas pelas ICTs na busca da criação de ambientes inova-
dores em universidades e empresas. O Sebrae, por exemplo, lançou o Programa
Gestão da Inovação – Sebrae Mais, cujo objetivo principal é preparar as empresas
para diferenciá-las da concorrência e mantê-las por mais tempo no mercado. O
desenvolvimento de projetos em parceria com as ICTs.
Política Nacional de CT&I Aplicados às Mpes
Além destas organizações, as Federações das Indústrias dos Estados também
vêm apoiando as ICTs em projetos e ações que levam à inovação e ao empreende-
dorismo. Estas federações funcionam como uma espécie de porta-voz dos sindi-
catos patronais, que por sua vez representam milhares de indústrias de todos os
portes e das mais diferentes cadeias produtivas do país.
Promoção de CT&I e Apoio aos NIT e Incubadoras
A Tabela 2 apresenta algumas das entidades que vêm apoiando a inovação
e as ações empreendedoras, no âmbito principalmente dos NIT e das incubadoras 19
21. mais variadas, incluindo desde a condução de pesquisas e estudos de prospecção
tecnológica, até a realização de treinamentos e apoio à gestão de pessoas.
Tabela 2: Entidades Brasileiras de Apoio à Inovação e ao Empreendedorismo
Entidade Origem e Finalidade Site
Associação Nacional de En- - www.anprotec.org.br
tidades Promotoras de Em- mento do empreendedorismo inovador, por
preendimentos Inovadores meio do apoio ao setor de incubação de empre-
(Anprotec) sas, incubadoras de empresas e parques tecno-
lógicos e pela capacitação de empreendedores
e gestores do movimento nacional de parques
tecnológicos e incubadoras de empresas.
Centro de Gestão de Estudos Ligado ao MCT, realiza e promove estudos e pes- www.cgee.org.br
Estratégicos (CGEE) quisas prospectivas na área de ciência e tecnolo-
gia e suas relações com setores produtivos.
Instituto Euvaldo Lodi Criado pela CNI, é responsável pelo desenvolvi- www.iel.org.br
(IEL) mento de serviços que favoreçam o aperfeiço-
amento da gestão e a capacitação empresarial.
Oferece à indústria brasileira as principais ferra-
mentas para seu desenvolvimento pleno e sus-
-
Agência Brasileira de De- É responsável por coordenar as ações e os pro- www.abdi.com.br
senvolvimento Industrial gramas dos chamados Destaques Estratégicos,
(ABDI) iniciativas que tratam de questões fundamentais
para desenvolver a indústria brasileira.
Associação Brasileira das www.abipti.org.br
Instituições de Pesquisa parceria com os conselhos nacionais de Secretá-
Tecnológica rios Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti)
(ABIPT) e as Fundações de Amparo à Pesquisa, através do
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
Confap, além do Fórum de secretários munici-
pais da Área de C&T.
Associação Nacional de Entidade representativa do segmento empresa- www2.anpei.org.br
Pesquisa e Desenvolvimen- rial e instituições inovadoras dos mais variados
to das Empresas Inovadoras setores da economia que atua junto às instâncias
(ANPEI) de governo e formadores de opinião, visando a
elevar a inovação tecnológica à condição de fa-
tor estratégico da política econômica e de ciên-
cia e tecnologia do Brasil.
Associação para Promoção Tem como objetivo ampliar a competitividade www.softex.br
da Excelência do Software das empresas brasileiras de software e serviços
Brasileiro e sua participação nos mercados nacional e in-
(Softex) ternacional.
20
22. Agência de Promoção de Tem como principais objetivos inserir mais em- www.apexbrasil.
Exportações e Investimento com.br
(Apex Brasil) pauta dos produtos exportados, aumentar o vo-
lume vendido e abrir novos mercados, além de
consolidar os atuais.
Fundação Nacional da Qua- Tem como objetivo disseminar os fundamen- www.fnq.org.br
lidade tos da excelência em gestão para o aumento
(FNQ) de competitividade das organizações e do Bra-
sil. Para isso, propõe difundir amplamente esse
conceito em organizações de todos os setores e
portes, contribuindo para o aperfeiçoamento da
gestão nas empresas.
Instituto Nacional de Objetiva fortalecer as empresas nacionais, au- www.inmetro.gov.br
Metrologia, Normaliza- mentando a sua produtividade por meio da ado-
ção e Qualidade Indus- ção de mecanismos destinados à melhoria da
trial qualidade de produtos e serviços. Sua missão é
(INMETRO) -
dições e nos produtos, através da metrologia e
da avaliação da conformidade, promovendo a
harmonização das relações de consumo, a ino-
vação e a competitividade do Brasil.
Sociedade Brasileira Pró- Tem como objetivo estimular, fomentar e mo- www.protec.org.br
-Inovação Tecnológica bilizar os diversos segmentos da sociedade e
(Protec) do poder público em toda e qualquer atividade
que promova a pesquisa e o desenvolvimento de
inovações tecnológicas realizadas no País, pro-
das empresas em geral na produção de bens,
processos e serviços.
Observatório da Inovação Iniciativa conjunta da Agência Brasileira de De- www.observatorio-
senvolvimento Industrial (ABDI), do Instituto dainovacao.org.br
de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do Ins-
tituto de Estudos Avançados (IEA) da Universi-
dade de São Paulo (USP) e do Centro de Gestão
e Estudos Estratégicos (CGEE). Suas funções bá-
Política Nacional de CT&I Aplicados às Mpes
sicas incluem o monitoramento, a promoção, a
pesquisa e a proposição de agendas de trabalho
relacionadas à inovação, de forma comparada ao
ambiente internacional.
Centro de Apoio ao Desen- Vinculada à reitoria da Universidade de Brasí- www.cdt.unb.br
volvimento Tecnológico lia (UnB), o CDT tem como objetivo promover
(CDT) e apoiar o empreendedorismo e o desenvolvi-
mento tecnológico, por meio da relação univer-
sidade, governo, empresa e sociedade, trazendo
fortalecimento econômico e social para a região.
21
23. Promoção do Aumento da Propriedade Intelectual
proteções intelectuais, nas suas mais diversas formas, o Instituto Nacional de Pro-
priedade Industrial (INPI) tem promovido cursos os mais variados, de forma a
capacitar e incentivar a comunidade acadêmica e até mesmo inventores indepen-
dentes, a protegerem suas criações e a transferirem suas tecnologias com foco no
mercado nacional e internacional.
Além do INPI, cita-se também o trabalho realizado pela organização inter-
nacional denominada Propriedade Intelectual para Benefício Público (do inglês, Pu-
blic Interest Intellectual Property Advisors
lucrativos que disponibiliza assessoria gratuita em propriedade intelectual para
países em desenvolvimento e entidades de interesse público que procuram pro-
mover a saúde, agricultura, biodiversidade, ciência, cultura e meio ambiente. Um
dos importantes trabalhos dessa organização é a tradução de patentes nacionais
para o idioma do país no qual o inventor deseja depositar suas criações.
Para apoiar os pesquisadores, no âmbito das universidades e centros de pes-
quisa, ou mesmo os inventores independentes, desde a aprovação da Lei de Ino-
vação, têm sido estruturados os Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT). De fato,
esta medida pode ser considerada hoje a principal responsável pelo aumento ex-
pressivo do número de patentes depositadas, tanto no INPI quanto em escritórios
e incentivadores da inovação como nicho de mercado, amparada pela proteção
intelectual e pela transferência contratual e legal de tecnologias.
Principais Entraves para a Inovação no Ambiente das MPEs
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
Sabe-se que ainda há muito discurso sobre a importância da inovação,
mas poucas ações concretas têm sido realizadas para promovê-la. Isso se deve,
-
inovação. É preciso entender de que forma empresas dos mais diversos setores
promovem o desenvolvimento de sua capacidade inovadora por meio de mode-
los e rotinas organizacionais adotados na gestão de seus recursos intelectuais,
empresas brasileiras de diversos portes, dos setores público e privado, buscan-
do entender os entraves encontrados pelas organizações em relação ao proces-
so de inovação.
22
24. Entre os estudos já concluídos, chamamos a atenção para aquele realizado
pelo Instituto Nacional de Empreendedorismo e Inovação, no período de 2006 a
2008, empregando como ferramenta o Questionário Diagnóstico de Inovação (QDI)
(INEI, 2010). A partir do estudo, foi possível perceber que 88% das empresas inves-
sistemas de avaliação de desempenho, reconhecimento e promoção dos colabora-
dores ainda adotados atuam como fatores restritivos à inovação nas organizações.
funcionários que detêm conhecimento estratégico para o negócio. Além disso, 76%
ainda não conseguem mapear adequadamente os conhecimentos e competências
essenciais para a sustentabilidade do negócio no presente e no futuro (Fig. 1).
Figura 1: Avaliação do grau de inovação de empresas brasileiras. Fatores restritivos.
Esse levantamento parece indicar que os principais fatores restritivos à ino-
Política Nacional de CT&I Aplicados às Mpes
vação nas organizações estão fortemente correlacionados aos modelos de gestão
adotados, que incluem as práticas de gestão de pessoas, os processos e os recur-
organização pode enfrentar, já que está diretamente relacionado ao desenvolvi-
mento sistemático de estruturas organizacionais adequadas, políticas e práticas
de comunicação, sistemas de reconhecimento e remuneração, políticas de ca-
estratégias organizacionais são postas em prática. O papel dos principais líderes
na criação desse espaço é fundamental, sendo a valorização das pessoas também
vista como fator primordial. 23
25. Na construção de uma cultura empresarial de inovação, é importante ressal-
tar que não existe uma fórmula pronta ou única. A inovação é contingencial e seus
processos irão variar de acordo com o setor no qual a organização atua, seu campo
de conhecimento, seu tamanho e porte, estratégia organizacional, tipo de inovação,
estágio de amadurecimento e cenários histórico, econômico, político e social.
No Brasil, já existe um cenário favorável ao crescimento da inovação, embo-
ra os indicadores apontem ainda para uma certa resistência à mudança. Segundo
dados do IBGE (Pintec, 2008), de 2006 a 2008 houve um crescimento médio de
34,4% para 38,8% na taxa de inovação no ambiente empresarial no Brasil (Fig. 2).
A pesquisa foi realizada em um universo de aproximadamente 107 mil empre-
sas, dentre indústrias, empresas de serviços selecionados e empresas de P&D. O
universo amostral contemplou cerca de 70% de MPEs e no decorrer da pesquisa
foram considerados os seguintes aspectos: tecnológico, organizacional e de ma-
rketing. A Figura 2 mostra o crescimento das taxas de inovação neste período.
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
Figura 2: Taxa de crescimento em inovação no setor industrial. Em destaque, a tabela mostra a
comparação entre os crescimentos dos segmentos indústria, telecomunicações e empresas de P&D.
A Tab. 3 agrupa as taxas de inovação de MPE brasileiras dos mais variados
ramos. É possível observar que, depois das empresas de P&D, que, por sua própria
natureza, somente permanecem no mercado quando buscam constantemente a
inovação, as montadoras de veículos automotores estão entre as que mais ino-
vam; contudo, vale mencionar que a tecnologia desenvolvida é quase totalmente
oriunda de outros países. Depois, o segmento industrial farmacêutico aponta um
crescimento crescente, mas convém esclarecer que as indústrias de cosméticos,
cujo potencial inovador tem sido destaque entre as indústrias brasileiras, estão
24
inseridas nesse grupo.
26. Tabela 3: Taxas de inovação globais observadas para MPE dos diferentes ramos de atividade
Taxa de
Atividade
Inovação (%)
Pesquisa e desenvolvimento 97,5
Montadoras - automóveis, caminhonetas e utilitários, caminhões e ônibus 83,2
Farmacêutica 63,7
Produtos eletrônicos e ópticos 63,5
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador 58,2
Produtos químicos 58,1
Equipamentos de comunicação 54,6
Equipamentos de informática e periféricos 53,8
Máquinas e equipamentos 51,0
Componentes eletrônicos 49,0
Impressão e reprodução de gravações 47,2
Peças e acessórios para veículos 46,7
Telecomunicações 46,6
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 46,5
Outros serviços de tecnologia da informação 46,1
Fonte: IBGE (2010). Reprodução com permissão.
Das empresas avaliadas, a maior parte daquelas que implementaram inova-
ções (97,5%) está no grupo das empresas de P&D, seguida do grupo dos serviços
selecionados (46,2%) e das indústrias (38,1%). Em todos os casos, a inovação esteve
mais presente nas alterações de processos e produtos (Fig.3).
Política Nacional de CT&I Aplicados às Mpes
Figura 3: Segmentos empresariais onde a inovação se fez mais presente, e pontos onde a inovação
se concentrou nas empresas.
Fonte: IBGE (2010). Reprodução com permissão. 25
27. Para que haja inovação, é preciso que exista P&D dentro das empresas, in-
dependentemente se o ramo destas é estritamente P&D. Segundo dados do IBGE
(2010), o percentual global das receitas das MPE avaliadas, gasto em P&D, teve pe-
queno aumento no período de 2005 a 2008, indo de 0,77 para 0,80%, enquanto que
o percentual gasto com atividades inovativas (introdução de inovações tecnológi-
cas no mercado, treinamentos, aquisição de máquinas, equipamentos e softwares,
aquisição externa de P&D, entre outros), teve pequena queda (de 3,0% para 2,9%)
no mesmo período.
Um dos motivos para o baixo crescimento em P&D nas MPE reside exa-
tamente no fato de que, no sistema de gestão de pessoas, ainda não sejam va-
pós-graduados. Na maior parte das indústrias e empresas de serviços, a tarefa de
conduzir pesquisa é realizada por por pessoal graduado (cerca de 62%), enquanto
que o percentual de pós-graduandos atuando na pesquisa é de aproximadamente
empresas brasileiras, em especial nas MPEs, é ainda muito baixo, considerando
tratar-se de um país emergente.
Sugestões de Medidas para Incentivo à Inovação nas MPEs
As grandes iniciativas que emanam da Política de Desenvolvimento Produ-
tivo (PDP), e convergem por meio de investimentos aos principais setores do país,
exigem a produção de maior número de inovações tecnológicas. Mas tão impor-
tante quanto a promoção do desenvolvimento de grandes indústrias é o incentivo
à inovação as MPEs, que tem desempenhado papel de destaque no campo tecno-
lógico, principalmente após a criação da Lei Geral (Lei nº 123, de 2006).
O Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (PAPPE), executado pela Fi-
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
nep, é um dos muitos exemplos de apoio governamental a projetos de inovação,
já discutido nesse capítulo. O PAPPE foi inspirado no Programa Inovação Tecno-
lógica em Pequenas Empresas (PIPE), criado em 1997 pela FAPESP. Este último,
por sua vez, é uma adaptação do Small Business Innovation Research (SBIR), maior
programa dedicado à inovação de MPEs nos Estados Unidos. Através desses pro-
gramas, projetos voltados para áreas tecnológicas são selecionados e, conforme
vão cumprindo normas, objetivos e prazos, passam de estágios (são três estágios,
Não obstante a importância desses programas governamentais, observa-se
ainda uma resposta bastante pequena por parte de ICTs e MPEs das regiões Norte
26
e Nordeste do país, com apresentação de um número muito reduzido de propostas
28. ais Editais Finep. Assim, há uma urgente necessidade de se lançar estratégias para
uma maior sensibilização e apoio aos gestores estaduais e municipais de C&T, ges-
tores e pesquisadores de ICTs, bem como empresários dessas regiões, durante a
fase de elaboração de projetos.
Mas não se deve esperar somente pelo governo para que a inovação acon-
teça em nosso país. No âmbito das MPEs torna-se fundamental o papel do Setor
de Recursos Humanos como articulador, facilitador e muitas vezes promotor da
cultura de inovação. A este setor cabe, entre outras coisas:
e do conhecimento, não somente para as lideranças, mas para todos os
funcionários;
-
ras), para incentivar os colaboradores a contribuir com seu potencial
criativo;
-
mento e experiência entre colaboradores diretos e indiretos e demais
stakeholders;
-
competências;
-
tências essenciais necessárias ao sucesso de seu negócio no futuro para
Política Nacional de CT&I Aplicados às Mpes
que possa atrair, selecionar, desenvolver e reter pessoas condizentes
com essas habilidades;
empreendedor, bem como a capacidade de se arriscar e experimentar.
27
29. Conclusão
Brasil já iniciou a transição para um modelo de desenvolvimento baseado
numa cultura de inovação tecnológica, mas inda falta acelerar esse processo. Nes-
se capítulo, foram apresentadas diversas possibilidades de mecanismos para um
maior envolvimento da academia com a classe empresarial e também com a socie-
concepção de políticas de inovação, seja na esfera estadual, seja em nível de ICTs
e MPEs, também foram apresentadas.
A Finep hoje concentra os principais programas federais de incentivo à CT&I
voltada para MPEs. Por meio de sólidas parcerias com fundações de amparo à pes-
quisa dos estados, e também com o Sebrae, a Financiadora possibilita o reforço
de outros programas, como é o caso do PAPPE. Contudo, é possível observar que
cresce cada vez mais o número de apoiadores de iniciativas de inovação em nosso
país, através de bancos e até mesmo de entidades caracterizadas como ONGs.
No ambiente empresarial, porém, vimos que a cultura da inovação preci-
Neste contexto, percebe-
mos que a produtividade da inovação no meio empresarial, em especial nas MPEs,
depende de várias dimensões, entre as quais quatro têm enorme participação e
-
cessidade e relevância de inovação); cultura de inovação (o que a alta gestão diz
e fará para criar um ambiente que estimule a inovação); estrutura para inovação
(onde está localizada e como está organizada a atividade de inovação) e pessoas
para inovação (como é o apoio à inovação).
-
nectados: priorização da inovação nas empresas brasileiras, melhoria dos resulta-
dos das iniciativas de inovação e consolidação da participação do RH na gestão da
-
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
mente se poderá falar em competitividade através da inovação.
28
30. BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento. Conferência sobre o Programa
CNI-BID Sistemas Regionais de Inovação, Brasília, DF, set/2010. http://events.iadb.
org [capturado em 25/11/2010].
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – Inovação
e mecanismos de apoio, out./2010 http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bn-
des_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/ [capturado em 22/11/2010].
CARDOSO, R. C. Ciência e Cidadania: políticas públicas para democratização e
Porto Alegre, RS, 2009. 108 p. [TCC].
http://www.cnpq.br/editais/index.htm [capturado em 20/11/2010].
http://www.
confap.org.br/entrevista.php?entrevista=5 [capturado em 18/11/2010].
[capturado em 20/11/2010].
-
INEI – Instituto Nacional de Empreendedorismo e Inovação - Avaliação do Grau de
http://www.inei.org.br/produtos-e-servicos/qdi [capturado em 20/11/2010].
Política Nacional de CT&I Aplicados às Mpes
www.piipa.org [capturado em 22/11/2010].
29
32. CAPITUlO 2
GESTÃO EMPREENDEDORA
E DE INOvAÇÃO
André Luiz Carneiro de Araújo
Conceição de Maria Veras Lima Verde
Técia Vieira Carvalho
1 Introdução
O empreendedorismo vem experimentando um grande avanço no Brasil,
principalmente a partir de 1990, quando a economia foi aberta pelo governo Collor,
e houve a criação de órgãos como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas) e SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software).
Antes desse momento o termo empreendedor era praticamente desconhecido e a
criação de pequenas empresas era limitada, em função do ambiente político e eco-
antes dessa data. Vários empreendedores ganharam destaques na história do Bra-
sil, como o caso de Delmiro Gouveia, que instalou a primeira usina hidrelétrica no
Nordeste, ainda no Século 19. Apenas não existia um movimento organizado para
auxiliar às pessoas que desejassem desenvolver seus próprios negócios.
Entretanto, com a abertura da economia brasileira ao mercado exterior, di-
versos problemas foram detectados pelos economistas e a principal era a competi-
tividade de nossas empresas neste novo cenário. Em um primeiro momento, onde
as grandes empresas ainda não estavam preparadas para atuar neste novo cenário,
foi observado um aumento nos índices de desemprego. Estes desempregados , por
sua vez, buscaram novas formas de sobrevivência, muitas vezes iniciando novos ne-
gócios, sem possuir experiência no ramos e utilizando de suas próprias economias
Gestão Empreendedora e de Inovação
pessoais. O processo de downsizing e terceirização de serviços, aliados ao surgimen-
As micro e pequenas empresas têm, atualmente, grande importância no de-
senvolvimento da economia mundial, sendo responsáveis por aproximadamente
50% do PIB em alguns países e com tendências de crescimento. No Brasil, em 2003, a
participação dessas empresas no PIB girava em torno de 25% (SEBRAE 2006).
Nos anos 2000 um segundo conceito vem se apresentando como uma nova
ordem na economia brasileira: a inovação tecnológica. Apesar do conceito de ino-
31
33. vação não ser aplicada somente as empresas nascentes e ao empreendedorismo,
o fato do binômio empreendedorismo + inovação tecnológica estar interligado faz
com que o sucesso de um e outro sejam otimizados
2 Empreendedorismo na História
Buscando as raízes do empreendedorismo, encontramos em Marco Pólo,
explorador italiano que buscou uma rota comercial entre a Europa e o Oriente.
Seu espírito empreendedor pode ser observado quando assinou um contrato com
um nobre de posses para vender as mercadorias deste. Enquanto o capitalista, o
nobre de posses, assumia os riscos de uma forma passiva, uma vez que o único
ativo, correndo riscos físicos e emocionais. Na idade Média, o termo empreende-
-
ção. Não existia o conceito de riscos, já que o empreendedor apenas gerenciava os
recursos provenientes do governo.
Já no Século XVII, surge os primeiro indícios de relação entre assunção de
riscos e empreendedorismo. O empreendedor, nesta época, assumia acordos con-
tratuais com o governo para realização de serviços ou fornecimento de produto.
-
zo era exclusivo do empreendedor. Richard Cantillon, importante escritor e eco-
do capitalista, àquele que investe o capital em um negócio sem se preocupar em
administrá-lo, do papel do empreendedor, como sendo àquele responsável pelo
sucesso ou fracasso do empreendimento.
No Século XVIII, devido principalmente ao inicio da industrialização, os pa-
-
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
sobre o termo; o empreendedor foi freqüentemente confundido com gerentes e
administradores (o que acontece até hoje). Neste caso, são analisados meramente
do ponto de vista econômico como aqueles que organizam a empresa, pagam fun-
cionários, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização,
mas sempre a serviço do capitalista.
O Século XX se caracterizou principalmente pelo boom de invenções que
revolucionaram o estilo de vida das pessoas. Essas invenções, por sua vez, gera-
ram inovações tecnológicas que possibilitaram o efetivo benesse das invenções
a sociedade. Por trás desse movimento encontramos o efetivo fortalecimento do
32
empreendedorismo na sociedade mundial.
34. Estudar o empreendedorismo na história passa por estudar a evolução das
teorias administrativas, que devido a contextos sócios-políticos, culturais, desen-
volvimento tecnológico, desenvolvimento e consolidação do capitalismo, dentre
conceitos de cada época.
Figura 1. Evolução Histórica das Teorias Administrativas (Dornellas, 2001)
Nos últimos anos, devido principalmente ao rápido avanço tecnológico alia-
uma formalização de conhecimentos que antes eram obtidas de forma empírica.
Esses fatores nos levam ao que é chamado atualmente de “Era da Inovação Em-
preendedora”, ou simplesmente, “Era do Empreendedorismo”. A tabela 1 mostra
as principais características dessa nova era em relação ao velho modelo.
Tabela 1. Diferenças entre modelo econômico tradicional e modelo econômico baseado na inovação
empreendedora.
“Velho” modelo econômico “Novo” modelo econômico
Gestão Empreendedora e de Inovação
(Era da manufatura) (Era da inovação empreendedora)
Dirigido pelos modelos clássicos Dirigido por novos modelos de negócios
Força de trabalho (poder dos músculos) Poder do conhecimento
Recursos escassos eram materiais raros Recursos escassos são imaginação e conhecimento
Retornos pequenos Retornos maiores
Economias de escala Nova realidade de produção e estoque
Barreiras de entrada Baixas barreiras de entrada
Ativos físicos Ativos intelectuais
Sobrevivência dos maiores Sobrevivência dos mais rápidos
33
35. Como centro de uma nova ordem econômica, o empreendedorismo
inovador tem sido centro de políticas públicas em diversos países, tais
como Reino Unido, Israel, França, Alemanha, dentre outros. No Brasil,
podemos destacar, a partir da década de 90, a criação de entidades como
o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e
SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software). Enquanto
o SOFTEX consistia em um projeto para incubação de empresas junto
as universidades/cursos de ciências de computação, o SEBRAE foi criado
e acompanhamento, por meio de consultorias, o andamento e propondo
Além do SEBRAE e SOFTEX, podemos destacar outras ações do governo em
relação ao empreendedorismo:
Conceituando o Empreendedorismo
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
com autores e sua origem veio do francês “entrepreneu” -
sume riscos e começa algo de novo. Apesar de apenas recentemente o termo ter ga-
pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Mais tarde, em
1967, com K. Knight e em 1970, com Peter Drucker, foi introduzido o conceito de ris-
co. Em outras palavras, o empreendedor deve estar preparado em assumir riscos ao
que cria uma equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente
34
36. -
ra dentro de uma organização. (SCHUMPETER, 1949, apud DORNELAS, 2001, p. 37).
-
tura são as da Harvard Business College que coloca o Empreendedorismo como
-
cursos que se apresentam disponíveis ao empreendedor” e o Babson College que
maneira holística de pensar e de agir, sempre com obsessão por oportunidades, e
balanceada por uma liderança”.
-
endedor: “O empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um
negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados”. Caracteriza a
ação empreendedora em todas as suas etapas, ou seja, criar algo novo mediante a
propõe a fazer para alcançar os objetivos pretendidos e ousadia para assumir os
riscos que deverão ser calculados.
Caracterizando o empreendedor inovador tecnologico
-
uma pessoa diferenciada, que possui motivação singular, apaixonada pelo que faz,
não se contenta em ser mais um na multidão, que quer ser reconhecida e admi-
de empreendedor e as outras utilizadas na seção anterior, podemos encontrar os
Gestão Empreendedora e de Inovação
-
biente social e econômico onde vive;
Entretanto, não são apenas as aptidões pessoais que transformam uma pes-
soa em um empreendedor. Fatores ambientais, sociais e econômicos devem ser 35
37. levados em consideração no inicio de um novo negócio. A partir das aptidões pes-
-
cesso empreendedor:
Know-How (aptidão pessoal e fatores externos).
Podemos destacar algumas características nos empreendedores e que mui-
tas vezes são apresentadas as pessoas sem conhecimento de forma errônea:
Um empreendedor tem a visão de como será seu futuro, tanto para
seu negócio como para sua vida. Possuem sonhos e tem a capacidade de
implementá-los. Tratam seu negócio como uma realização pessoal. Entre-
tanto não confundir com a idéia de que um empreendedor já nasce com este
espírito. É bem verdade que é necessário ter aptidão para o empreende-
dorismo, mas a experiência e o conhecimento adquirido são fundamentais
para o empreendedor.
Ter a iniciativa de tomar as decisões na hora certa, acertadas ou não,
principalmente em momentos de adversidade é uma característica funda-
mental ao empreendedor.
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
Na década de 1970, um jovem empresário visitou uma das maiores in-
dústrias de computação da época, a XEROX, para acordo de cooperações
técnicas. Em uma das seções de apresentação de resultados, os engenheiros
da XEROX apresentaram um dispositivo para auxiliar para entrada de dados
mou-
se. Entretanto, os executivos da XEROX não se demonstraram interesse pelo
dispositivo acreditando não existir mercado para a nova invenção. Porém,
o jovem empresário presente nas reuniões de cooperações técnicas viu uma
36
grande oportunidade no dispositivo em conjunto com o sistema que esta-
38. va desenvolvendo. Comprou então os direitos de propriedade industrial da
nome do empresário era Steve Jobs, fundador e presidente da Apple, uma
das grandes empresas de informática da atualidade e que na década de 1980
travou uma batalha pela liderança de mercado da informática com a Micro-
soft, de Bill Gates.
Este é um mito a respeito dos empreendedores. Até por que a princi-
realização pessoal. Ficar rico é uma conseqüência.
Para que um negócio prospere é necessário dedicação total e integral
-
miliar. Implementam suas ações com total comprometimento e atropelam
as adversidades e ultrapassam obstáculos com vontade de fazer acontecer.
Muitas vezes cultivam um certo incoformismo, sempre buscando mudar
para melhor. Aqui surge mais um mito da pessoa que abre um negócio espe-
rando trabalhar menos, quando na verdade acontece o contrario.
Para um negócio dar certo, é necessário que o empreendedor efeti-
vamente saiba e goste daquilo que faz. A paixão pelo que faz é o principal
combustível para o sucesso de uma empreitada.
Um empreendedor que estar a frente das mudanças e construir seu
próprio destino. Quer se diferenciar dos outros a partir da criação de coisas
forma isolada. Reside aqui um outro mito, de que um “empreendedor não
Gestão Empreendedora e de Inovação
sabe trabalhar em equipe”. Na realidade, para que o empreendedor consiga
obter sucesso em seus negócios é necessário que o mesmo possua senso de
liderança. Um bom empreendedor é normalmente respeitado e querido pelos
seus funcionários e possuem ótima percepção em momento de contratação.
Os relacionamentos e a capacidade de se relacionar é de fundamental
importância para qualquer empreendedor, não só dentro de sua empresa 37
39. como fora dela. Esta e uma característica que deve ser desenvolvida desde
a infância.
Saber alocar e gerenciar recursos, sejam eles materiais, tecnológicos
-
cesso e o fracasso de uma empresa. Para tanto, o planejamento é de fun-
damental importância, quebrando o mito de que o empreendedor muitas
máximo de produtividade utilizando a mesma quantidade de recursos.
-
dor, o termo risco sempre esteve presente. Entretanto, assumir riscos não
-
so e o fracasso de um negócio. O empreendedor assume riscos controlados,
que possam ser gerenciados e avaliados.
Utilizam seu capital intelectual para criar valor para a sociedade, com
a geração de empregos, dinamizando a economia e inovando, usando a cria-
O processo empreendedor
O processo empreendedor inicia-se quando fatores externos, ambientais
e sociais aliados a aptidões pessoais do empreendedor surgem, possibilitando o
Capacitação em Inovação Tecnológica para Empresários
processo empreendedor.
-
dor possa orientar seu negócio com base em boas práticas de gestão. São elas:
(i) Identificar e avaliar uma oportunidade; (ii) Desenvolver o plano de negó-
cios; (iii) Determinar e captar recursos necessários; e (iv) Gerenciar a empresa
criada. Apesar de ser apresentado de forma seqüencial, a ordem de cada ati-
vidade não necessita necessariamente seguir uma ordem, nem tampouco deve
ser engessada de forma a realizar uma atividade apenas ao final de outra. Nes-
te caso, o processo empreendedor pode ser definido como uma espiral, onde
38
existe a liberdade de se retornar a uma fase específica a qualquer momento.