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www.grupocorreiodosul.com.br ANO XXIV EDIÇÃO Nº 4.568SEGUNDAFEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014 R$ 2,00Grupo26º20º Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens. Previsão para hoje Extremo Sul CatarinenseErmo abre o seu Natal Iluminado AtraçõesPágina11Vende-se Terreno em Baln. Gaivota no Bairro Jardim Ultramar próx. á Escola Dar- ci Ribeiro. Aceito carro no negócio. Fone: (48) 99080293.5Página3PáginaJustiça recebe terreno para fórum Coluna Rolando ChristianGeralAraranguáSombrio13PáginaHomem é encontrado com tiro na cabeça PolíciaMeleiroRony deve presidir Câmara de Vereadores
PolíticaJarbas VieiraCORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014jarbas@grupocorreiodosul.com.br(48) 9966.5326 CHARGEPor: CAZO “Eu teria me esforçado um pouquinho mais no sentido de sensibilizar e convencer os nossos próprios de que a eleição tinha viabilidade, pois acho que faltou isso para mostrar que a possibilidade (de vencermos) era real”. Ele disse: ‘‘Deputado estadual Joares Ponticelli (PP), Terrenos para novo Fórum são doados ao TJCoube ao prefeito em exercício de Sombrio, Valmir Daminelli (PPS), assinar na última sexta-feira, junto ao Tabelião Arlindo Edílio da Rosa, a passagem de um hectare de terra para o Tribunal de Justiça de San- ta Catarina, representado no ato pelo diretor do foro, Juiz Evandro Volmar Rizzo, para a construção do novo Fórum da Comarca de Sombrio. A área, estipulada em pouco mais de um milhão de reais, pertencia a Edílio Scheffer e a doa- ção para a Prefeitura foi feita com a finalidade da construção do novo espaço jurídico. O fórum ficará a 400 metros da Avenida Quinto Manoel Domingos, ou seja, dentro do novo espaço asfaltado da Ave- O Plenário do Senado Fe- deral aprovou a proposta de Lei Complementar (PLC 96/2014), de autoria do deputado federal Edinho Bez (PMDB), que dá nova regulamentação à pro- fissão de Corretor de Imóveis, e disciplina o funcionamento de seus órgãos de fiscalização. Com a sanção da presidenta Dilma Rousseff (PT), passará a existir a figura do corretor de imóveis associado. A proposta também foi aprovada na Co- missão de Assuntos Sociais – CAS do Senado Federal, após o parecer favorável da senadora Corretor poderá associar-se a imobiliária (48) 3522-3777RetornoGovernador Raimundo Co- lombo retornará nessa quarta- -feira de sua viagem a Espanha, sem encontrar um cenário me- nos turbulento. A briga pela ocupação de espaços em seu governo entre PSD e PMDB continua ferrenha. Já os partidos menores aguardam para entrar na disputa quando forem discuti- dos os cargos de 2º e 3º escalão. O fascínio que a presidência da Câmara de Vereadores de Araran- guá vem exercendo sobre seus governantes nos últimos anos merece um estudo de caso. Cabo Loro (PROS) depois de ter sido presidente de 2007 a 2008 e de 2009 a 2010 tentou emplacar um terceiro man- dato consecutivo de 2011 a 2012, sendo vencido no pleito por José Hilson Sasso (PP), quando dava sua reeleição como certa. Agora é a vez de Ozair “Banha” da Silva (PT) tentar impor sua reeleição para mais dois anos de mandato, mesmo que para isso coloque em risco a já delicada governabilidade do prefeito Sandro Maciel (PT), uma vez que começa a criar indisposições com aliados. O interessante é que em outras Casas Legislativas não há tanto apego pelo poder. Num poder de característica deliberativa, o rodízio é extremamente salutar. Não há projetos e ações em curso que justifiquem uma reeleição. Fascínio pelo poderAna Amélia (PP-RS). Para o autor da proposta Edinho Bez, o projeto dará mais tranquilidade e trans- parência na relação profissional entre corretores de imóveis e imobiliárias. “Grande parte dos corretores possuem dificuldade de comprovar renda, sendo muitas vezes impossibilitados de abrir contas em bancos, possuírem cartões de créditos, cheque especial, de fazerem compras no crediário, entre outras. Com isso, estaremos resgatando a dignidade dos corretores de imóveis”, disse o deputado. Ainda segundo o PLC, caberá à imobiliária e ao corretor de imóveis associado, estabeleceram, entre si, o de- sempenho de funções relativas à categoria, sendo obrigatória a presença da assistência da entidade sindical. nida Nereu Ramos, que avançará 600 metros a partir do trecho atual (foto). Os trabalhos de drenagem e abertura da avenida iniciaram no final de semana. A avenida seguirá até a Guarita, inicialmente, com pe- dras britas e saibro, em outra frente de trabalho já mais adiantada. A área doada é grande o suficiente para um prédio que abrigará de cinco a sete varas. O prefeito Zê- nio Cardoso (PMDB) conseguiu ainda, junto do presidente do TJ/ SC, Nelson Schaeffer Martins, que o plano de trabalho do órgão para 2015 tenha o projeto incluído. A expectativa é para o início da obra ainda em 2015, com sua finalização até o final de 2016, quando Zênio e Daminelli encerram seus mandatos. www.vitaanalise.lablaudo.com.br
Este foi mais um passo para possibilitar melhorias estruturais no fórum de Sombrio. Com a assina- tura de escritura pública de doação fi ca ofi cializado o endereço do novo prédio que vai sediar as atuais duas varas da comarca e ainda outras que pos- sam vir a ser criadas para atender os municípios de Sombrio e Balneário Gai- vota. “Por 30 anos o atual prédio serviu muito bem à comarca, mas já não comporta mais a demanda e os serviços do Judiciário necessários à população”, declarou o juiz. Segundo o magistrado, já existe junto ao TJSC recursos para a elaboração dos projetos do novo prédio, que deve ter estrutura sufi ciente para comportar de três e cinco varas judiciais, além do Ministério Público. Ultrapassadas as eta- pas burocráticas de trans- ferência de propriedade do terreno, previsão de recursos e licitação, a ex- pectativa é que leve pelo menos um ano para que seja concretizada a cons- trução do novo fórum, que estará localizado na rua Alcides José Amorim, entre os bairros São Francisco e São Pedro. “Essa doa- ção é uma luta do prefeito Zênio Cardoso, que lutou também pela abertura da avenida Nereu Ramos. O novo trecho já em obras e o novo fórum darão uma nova cara para Sombrio, transformarão o lado norte da cidade e vão gerar de- Geral 3CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014 SOMBRIO Em menos de um mês a cidade de Sombrio vai passar a ser a primeira de Santa Catarina a possuir um shopping de outlet de moda, localizado às mar- gens da BR 101. O Outlet Japonês co- meça esta semana a fase final de instalação das lojas. Ao todo serão cerca de 60 espaços comerciais para lojas e quiosques comer- cializando moda (roupas, calçados e acessórios), além de cama, mesa e banho. Lojas de marcas específi cas e multimarcas. A grande novidade são as marcas de expressão, como a Altemburg, que vai ocupar uma área de 300 m²; WJ Acessórios (calça- dos, bolsas, cintos), além deoutras que deverão compor um mix de produ- tos que vai atrair a atenção do público que já frequenta o complexo do Empreendi- mento Japonês. Na última semana, Rui Altemburg, proprie- tário da marca que leva seu mone, esteve no Ou- tlet Japonês vistoriando as obras. Esta será a oitava loja grupo, que vem para o município de Sombrio com a mesma estrutura insta- lada nos grandes centros e com preços atrativos para o consumidor. O que também é novi- dade é a garantia de que os clientes vão encontrar produtos com venda na mo- dalidade de outlet, em que a marca oferece descontos especiais, que poderão ser acima dos 50% do valor de varejo. “É claro que esses produtos serão pontas de coleção e saldos de coleçõespassadas, mas que ga- rantem produtos de mar- cas conhecidas por preços menores”, destaca Sandra Basso, diretora do Shopping Outlet Japonês. Mais marcas estão sen- do definidas e em breve serão conhecidas por todos os clientes do empreendi- mento. Grandes marcas já estão no Outlet JaponêsValdinei Nichele SOMBRIO Durante encon- tro realizado no Cartório Arlindo Edílio da Rosa durante a tarde da última sexta-feira, foi oficializada a doação do terreno que nos próximos anos receberá a nova sede do Poder Judiciário da comarca de Sombrio. Na ocasião, o prefeito interino Valmir Daminelli e o dire- tor do foro, juiz Evandro Volmar Rizzo, assinaram a escritura pública de do- ação, efetivando a proprie- dade do imóvel no nome do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), a partir da administração municipal. TJ já tem terreno para novo fórumPrefeito interino Valmir Daminelli e juiz Evandro Rizzo, assinaram escritura de doação para o Tribunal de Justiça de área onde será construído o novo prédioOfi cial Rui Altemburg (esq) e empresário Vito Basso Juiz Evandro assina em nome do Judiciário documento que garante posse legal do terreno para o fórumsenvolvimento planejado e sustentável. Hoje assina- mos essa doação e estamos felizes em colaborar com isso”, declarou Daminelli. O terreno de 9.546 me- tros quadrados e avaliado em R$ 1,1 milhão foi an- teriormente recebido em doação pela prefeitura por iniciativa da família do empresário Edílio Scheffer, já com a fi nalidade de ser destinado à construção do novo fórum. Após feita a leitura da escritura pública de doação, os documentos foram assi- nados pelos representantes legais de prefeitura e Ju- diciário, decretando mais um passo que resultará no provável desenvolvimento urbano em direção ao norte da sede do município.
Silveira, comandante do 1º Grupamento. “Não há mérito nenhum em salvar alguém numa situação que deveria ter sido evi- tada; assim, os guarda- -vidas tanto civis quanto militares terão também a missão de conversar e orientar os banhistas”, declarou o tenente-coro- nel Santin, que salientou a parceria com a admi- nistração municipal, que construiu novos postos de guarda-vidas, além da doação de rádios comuni- cativos, que farão parte dos equipamentos utili- zados durante a Operação Veraneio em Balneário Gaivota. No Arroio do Silva, a solenidade de formatura foi realizada no fi nal da tarde, com entrega de certifi cados a outros 33 guarda-vidas, que atua- rão também em praias e lagoas de Morro dos Con- ventos, em Araranguá. Além dos 33 novos guarda-vidas, há ain- da 15 profi ssionais que se formaram através do curso de reciclagem, ou seja, já atuaram no ano anterior e passaram por um curso diferenciado, de atualização. Segundo o responsá- vel pela Operação Vera- neio do Arroio do Silva, sargento Fernandes, as equipes começam a atuar nas praias a partir desta segunda-feira. Na solenidade no Ar- roio, o melhor colocado no curso, Deivid Sartor, foi destacado. Para encerrar, todos os guarda-vidas ofi cializaram a formatura com o banho de mar. Geral4CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014 Em Balneário Gaivota formatura dos guarda-vidas civis foi na manhã de sextaValdinei NicheleDjonatha GeremiasQuase 100 guarda-vidas são formadosDepois de treinamento e entrega de certificados, equipes civis que vão trabalhar nas praias sob a coordenação de bombeiros militares estão prontas Operação Veraneio REGIÃO Três municípios li- torâneos do extre- mo sul catarinense reali- zaram na sexta-feira as solenidades de formatura e entrega de certifi cados de 97 guarda-vidas civis que vão atuar na segu- rança de praias, lagoas e rios durante a Opera- ção Veraneio 2014/2015. Além de Balneário Arroio do Silva, Balneário Gai- vota e Passo de Torres, também Araranguá, São João do Sul e Praia Gran- de contarão com o serviço coordenado pelo Corpo de Bombeiros Militar. Depois de um intenso treinamento os guarda- -vidas civis ganharam o direito de atuar na segu- rança dos banhistas. A primeira solenidade de entrega de certifi cados a 27 guarda-vidas civis foi realizada as 9h na Praça do Pescador, em Passo de Torres, contando com o comandante da regio- nal do Corpo de Bombei- ro Militar de Criciúma, tenente-coronel Lázaro Santin, do prefeito Jua- rez Godinho, vereadores e outras autoridades do município, além do co- mandante do 2º Grupa- mento BM que atenderá Passo, São João do Sul e Praia Grande, sargento Gomes. Às 11h, outros 35 guarda-vidas recebe- ram seus certifi cados em Balneário Gaivota, que contará com pontos dis- tribuídos em praias e lagoas, sob a coordenação do sargento Alvacir da ARROIO DO SILVA O vereador Angelo Ronchi Neto, de For- quilhinha, sofreu um acidente na tarde de sábado em Balneário Arroio do Silva. Por volta das 16 horas, o vereador dirigia uma caminhonete prata, com a esposa e a fi lha, pela SC447. A pista estava molhada, devi- do à chuva forte que começou horas antes, e Angelo perdeu a dire- ção. O veículo saiu da pista pela direita, inva- diu um terreno baldio e capotou após bater em um tronco de árvore jogado às margens. A caminhonete parou de cabeça para baixo, totalmente destruída. Ele contou que mo- mentos antes do aci- dente a esposa pediu para que dirigisse mais devagar, mas ele não deu ouvidos. “Eu não vinha rápido para uma rodovia, estava dirigin- do a 80 quilômetros por TORRES O fi nal de semana foi de comoção em Torres e em Caxias do Sul, depois que na manhã de sexta- -feira três pessoas morre- ram no mar. O professor de Educa- ção Física Homero Miorin de Abreu, de 47 anos, Kérolin Ágata Teixeira Braghini, 14 e Andrieli Almeida de Campos, 19, morreram ao serem arras- tados por ondas na Furna dos Diamantes, na Praia da Guarita. O local possui uma Vereador de Forquilhinha capota veículo na SC 447Três morrem afogados ao cair no mar em Torreshora. Depois da curva, o carro derrapou na água, rabiou a traseira e caiu da pista”, explica o vereador, que machu- cou apenas o tornozelo. A esposa e a fi lha foram socorridas e levadas para o Hospital Re- gional de Araranguá, devido ao susto, mas passam bem. A Polí- cia Militar Rodoviária atendeu à ocorrência e, segundo um dos poli- ciais, naquele trecho da rodovia é comum haver acidentes. Também foi consta- tado que o vereador não estava embriagado. Ele ia passar o fi m de se- mana com a família em Arroio do Silva, onde possui uma casa de ve- raneio. A SC 447 fi cou congestionada nos dois sentidos por pelo menos duas horas. Embora o acidente não tenha bloqueado a pista, mui- tos motoristas quase paravam o veículo para ver a cena. Dezenas de pessoas a pé também foram ao local matar a curiosidade. placa indicando que há pe- rigo logo no início da trilha que leva até a Furna dos Diamantes. A sinalização fica presa à encosta do morro do percurso que segue por um rastro de terra até uma escadaria de pedra que guia as pes- soas até a rocha onde é visível a furna. A excursão a Torres que terminou em tragédia seria um presente de fi nal de ano para as crianças e adolescentes acolhidos na Casa Sol Nascente de Caxias do Sul, onde moravam as três vítimas.
PolíticaRolando Christian CoelhoGeral5CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Depois de mais de um mês de intensas tratativas, finalmen- te parece que a bancada de situação na Câmara Municipal de Araranguá chegou a um acordo quanto a composição da futura Mesa Diretora do legislativo, que deverá ser eleita nesta quarta-feira. A insistência do atual presidente Ozair Banha da Silva (PT) de permanecer no comando da Câmara, vinha dificultando o entendimento entre a base aliada do prefeito Sandro Maciel (PT), principalmente porque o vereador Kila Ghellere (PSB) exigia o cum- primento de um acordo que lhe daria a pre- sidência. “Ainda no final de 2012 fizemos um acordo, que previa a eleição do Banha para o biênio 2013 e 2014, e a minha para 2015 e 2016. Só exigi o que foi acordado, pois com a minha parte eu cumpri”, diz Kila. O impasse entre Banha e Kila resultou em duas declarações que ameaçavam entregar a Mesa Diretora a oposição. De um lado Banha dizia que não votaria em Kila, e do outro Kila dizia que não votaria em Banha. Como saldo do impasse, Banha da Silva chegou a flertar com a oposição, propondo uma composição com vereadores adversários do prefeito San- dro, de modo a permanecer como presidente. “O Banha nos procurou. Era bem provável que fôssemos votar nele. Nós temos os três votos do PP, mais o do Cabo Loro (Pros) e o do Luiz Fechado acordo para eleger Ronydo Bailão. O Banha disse que além dele teria os outros dois votos do PT. Acho que daria cer- to”, ressaltou o vereador Arilton Costa (PP). O acordo com a oposição não tinha o aval do prefeito Sandro Maciel, que teve que intervir para que a oposição não chegasse a Mesa Diretora por uma via transversa. Para que o plano não fosse levado adiante, Sandro teve que convencer os vereadores petistas Adair Jordão e Geraldo Mendes a não darem crédito a negociação que vinha sendo feita entre Banha e seus até então adversários. O último passo para que o acordo na situ- ação fosse fechado passou pela escolha de um nome que conseguisse ser o mais consensual possível. Em uma reunião na sexta-feira, em que estavam presentes os vereadores Adair Jordão, Geraldo Mendes, Banha da Silva, Kila Ghellere, Alexandre Pereira (PPS), Lulu Paulino (PSD), João Abílio Pereira (PSD), Giancarlo Soares de Souza (Pros), Ronaldo Soares (PMDB) e Rony da Silva, acabou acordado que este último seria o candidato a presidente pelo grupo. “Pelo menos ficou tudo certo para que o registro da chapa na segunda-feira tenha eu como presidente, o Kila como primeiro vice, Lulu segundo vice presidente, o Alexandre Pereira como primeiro secretário e o Adair Jordão como segundo secretário. A expectativa é que todos cumpram com o que foi acordado no dia da votação”, ressalta Rony. PMDB mais pertoA provável eleição de Rony da Silva para a presidência da Câmara Municipal de Araranguá a partir de janeiro, abre também um franco caminho de conversação entre o PT e o PMDB no município. Rony é uma espécie de contraponto dentro do PMDB as pretensões do empresário César Antônio Cesa (PMDB) de chegar ao comando do executivo araranguaense. Com a eleição de Rony para a presidência, fatalmente surgirá dentro do PMDB um sólido grupo disposto a apoiar a ideia de ter o partido como vice de Sandro Maciel no pleito municipal de 2016. A dobradinha Sandro e Rony, aliás, já era cogitada antes mesmo do recente acordo feito para eleger o pee- medebista ao comando da Mesa Diretora. Diga-se de passagem que com a proximida- de entre Rony e Sandro ao longo dos últi- mos dois anos, somada ao fato do prefeito ter endossado seu nome para a presidência da Câmara, as possibilidades são muitos grandes de que o vereador esteja aliado ao prefeito na eleição de 2016, indepen- dente de uma coligação oficial entre PT e PMDB. É claro que Rony irá querer uma composição oficial, até porque ela poderá lhe levar a vice-prefeitura. Todavia, se não existir, Rony provavelmente estará aliado a Sandro pessoalmente daqui há dois anos. Presídio volta a pauta de reuniãoBuscando solução ARARANGUÁ Na tarde de quinta- -feira, em Floria- nópolis, na sede da Secre- taria de Estado da Justiça e Cidadania, os vereadores Rony da Silva, Geraldo Mendes e Ronaldo Soares, o Ronaldinho, participa- ram de uma audiência sobre segurança com o secretário Sady Beck Ju- nior. Também estiveram presentes os delegados de Santa Rosa do Sul Ari José Riva, e das delegacias da Mulher de Araranguá e de Maracajá Jair Pereira Du- arte, o deputado estadual Manoel Mota, o delegado do Balneário Arroio do Sil- va Diego de Haro, a direto- ra do Presídio Regional de Araranguá Bárbara Santos de Souza, e vereadores de Maracajá. Dois dos principais as- suntos da conversa foram a superlotação e a necessida- de de reforma do Presídio Regional. De acordo com Rony, para a realização da reforma no prédio é necessário que se altere alguns aspectos do plano diretor do município, já que a área em que o presídio está instalado não está consolidada como sendo de segurança pública. Para que a obra seja autorizada, os delegados agendarão uma reunião com o prefeito Sandro Maciel pedindo que ele encaminhe uma solici- tação ao legislativo suge- rindo a votação de projeto, de autoria do executivo, referente à alteração do documento. A proposta já deu entrada na Câmara Municipal. Outra questão impor- tante na reforma é que os presos não terão que, necessariamente, ir para outras cidades. “De acor- do com Bárbara, há 180 detentos que são de Ara- ranguá em presídios de outras cidades. A ideia é que essas pessoas fi quem no município, para que não tenham que ir para outras regiões”, explicou Rony. Com a obra, que deve- rá custar um pouco mais de R$ 8 milhões, a estru- tura terá a população car- cerária composta por 260 homens e 60 mulheres. Para o presidente da Câmara de Araranguá Ozair da Silva, o Banha, existem dois aspectos principais na discussão. “O problema da segurança ocorre em duas linhas: é necessário que exista tan- to concurso público para aumentar o efetivo quanto estrutura física”, salienta. O Presídio Regional (que hoje apresenta uma população carcerária de 450 presos, sendo que possui a capacidade para 128) estava interditado parcialmente desde o ano passado pela superlotação e problemas estruturais. Como o prazo para que o estado cumprisse as medi- das corretivas terminou, em julho o juiz corregedor Luís Felipe Canever interditou totalmente o prédio, que passou a não receber mais nenhum preso. Agora foi o Presídio de Tubarão que foi parcialmen- te interditado, em outubro, pela 2ª Vara Criminal da- quele município, atendendo a um pedido do Ministério Público de Santa Catarina. O local, que era um dos pre- sídios para onde os presos de Araranguá estavam sendo levados, com capacidade para 372 detentos apresenta hoje uma população carce- rária de 611 presos. Da redaçãoGrupo formado por vereadores, delegados e diretora da instituição carcerária foi a capital discutir reforma e superlotação. Agora vai falar também com prefeito Rony lembra necessidade de alterar plano diretorOposição se perdeuCom o desentendimento que reinava na base aliada, tudo estava convergindo para que a oposição acabasse comandando a Mesa Diretora da Câmara a partir de janeiro. O trabalho neste sentido vinha sendo feito em cima do nome de Giancarlo Soares de Souza, que, além do seu, poderia ter os votos dos cinco vereadores de oposição, dos dois vereadores do PSD e ainda de Kila Ghellere, caso Banha insistisse em ser o presidente. Teoricamente Gian teria nove dos 15 votos. Três situação acabaram fazendo com que este plano não fosse levado adiante. A primeira passou pelo fato do prefeito Sandro Maciel ter fechado o cerco sobre os vereadores do PSD, que hoje têm várias indicações na Prefeitura Municipal. O rompimento com a situação poderia significar também a exoneração destes cargos. O segundo ponto foi a não elucidação completa dos planos de Giancarlo para 2016. Em princípio, na presidência, ele seria projetado para ser candidato a vice-prefeito, pretensão que também tem o vereador Cabo Loro. Sendo assim, se Cabo Loro votasse em Gian, estaria votando contra si próprio. O terceiro ponto diz respeito ao não investimento explícito do PP neste projeto, em especial pelo vereador Daniel Viriato Afonso, principal articulador do partido.
Fundado em 5 de Junho de 1990 - Dia Mundial do Meio AmbienteJornalista Rolando Christian Sant’ Helena Coelho - Fundador Jornal Correio do SulPublicações legais: Tomaz Fonseca Selaul48l 9985.8573tomaz@grupocorreiodosul.com.brFinanceiroJoice Ramosl48l 8802.5883fi nanceiro@grupocorreiodosul.com.brComercial: Igor Borgesl48l 9968.6084comercial@grupocorreiodosul.com.brDiretor GeralJabson Mullerl48l 9955.5313jabsonmuller@grupocorreiodosul.com.brDiagramação/Arte: Cristian Mellol48l 3533-0870correiodosul@grupocorreiodosul.com.brSul Gráfi caJunior Mullerl48l 9931.4716sulgrafi ca@grupocorreiodosul.com.brRedação: Marivânia Fariasl48l 9995.9290editor@grupocorreiodosul.com.brPolítica: Jarbas Vieiral48l 9966.5326jarbas@grupocorreiodosul.com.brRadio 93FMCássia Pachecol48l 9912.9588radio93fm@grupocorreiodosul.com.brCirculação/Assinatural48l 3533.0870assinaturas@grupocorreiodosul.com.brRua João José Guimarães,176, Centro - Sombrio/SC - Fone: (48) 3533 0870Editora: J. R. Pereira - ME CNPJ 17.467.695/0001-19C.S. Empresa Jornalística LTDA. Geral6CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Let’s LearnVocabulário sobre roupassem fronteirasCuriosidades do Natal nos Estados UnidosInglêsHello there, O natal é um feriado que é comemo- rado em diversas partes do mundo, mas cada país, como os Estados Unidos tem suas peculariedades cul- turais que difere da nossa tradição natalina. No natal dos norte-ame- ricanos há algumas curiosidades interessantes; você sabia que eles não celebram o natal na noite do dia 24, mas sim no dia 25? Nesse dia as famílias se reúnem para a troca de gifts (presentes), geralmente Secret Santa (amigo secreto) e as crianças abrem os gifts (presentes) pela ma- nhã que Santa Claus ( Papai Noel) deixou na noite anterior. Outras curiosidades: • A Estátua da Liberdade foi o pre- sente de natal (doado pela França) maior e mais pesado do mundo, com 46,5 metros de altura e pesando 225 toneladas. • A origem do Papai Noel sem dúvida é um produto de muitas lendas pagãs e cristãs que fi caria difícil de saber qual teoria correta. Mas segundo o artigo publicado por Pedro Paulo Funari, professor de história e arqueologia da Unicamp, a imagem que conhecemos hoje do Santa Claus ( Papai Noel) sendo ele gordinho, velhote e alegre e que usa trenó com oito renas é uma invenção da Coca Cola e outros meios de comunicação. Porém, os símbolos de Natal foram criados pelo professor americano Clement Clarke Moore em 1823 após a publicação de seu poema The Night Before Christmas ( A noite antes de natal). • O hábito de comer peru no Natal surgiu em Plymouth, Massachussets, Estados Unidos, em 1621. • A música natalina Jingle Bells foi a primeira canção cantada no espaço, no dia 16 dezembro de 1965. • 40% dos brinquedos que as crianças ganhamsão quebrados em March (março). • Conhecidos por gostarem de decoração, os norte-americanos enfeitam muito bem suas casas por dentro e por fora como muita luz. Na maioria das cidades eles fazem Christmas Parade (desfi le de natal) com carros alegóricos, Papail Noel de trenó e shows com dançarinos. “Wishing you InglêsSemFronteiras readers peace and love at Christmas and always!”( Desejo aos leitores do Inglês Sem Fronteiras paz e amor no Natal e sempre!) Happy Holidays! ( Boas Festas) Vocabulário de Natalangels - anjoschimney - chaminéChristmas balls - bolinhas de natal Christmas card - cartão de natalChrismas decoration - decoração de natalChristmas Eve - noite/véspera de natalChristmas morning - manhã natalinaMerry Christmas – feliz natalNativity scene - presépioSanta Claus / Father Christmas - Papai NoelSecret Santa - amigo secreto, amigo ocultoSleigh - trenóSnowman - boneco de neveTurkey - peruXmas - natal (abreviação de Christmas, muito utilizada) Sindia A. RechGot a question? Feel free to contact me at sindiarech@gmail.comHave a nice week! Aulas Particulares de Inglês Individual ou em GrupoTodos os níveis Kids - AdultsInformações: (48) 9809 24 20 / sindiarech@gmail.com By Sindia A. Rech
Geral7CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Valdinei NicheleDa redação TIMBÉ DO SUL Após a chuva de 24 ho- ras, a Defesa Civil de Timbé do Sul fi cou em alerta. Na comunidade de Rio do Norte foram registrados até 120 milímetros de chuva. O rio Amola Faca, em Molha Coco e Rio do Norte provocou uma enxurrada que inva- diu lavouras, dafi nifi cou a cabeceira da ponte que está sendo construída e a ponte provisória de Rio do Norte. “Já foram feitos os reparos na provisória para que os moradores tenham aces- so. Na recém construída, a construtora responsável já foi alertada e avaliará as condições da obra na segunda-feira”, comentou o prefeito Eclair Alves Coelho. De acordo com a coor- denadora da Defesa Civil de Timbé do Sul, Josélia Scot Pezente, a região atingida foi a mesma castigada na última chuvarada de março, quando foi decretado estado de emergência. Antes, em novembro, foi a falta de chuva que preocupou os agricultores do município. Chuva estraga ponte e lavouras Automóvel atravessou pista e foi em uma cerca Ponte em obras foi danificada pela chuva forte SANTA ROSA DO SULAntes das 6h da ma- nhã de sexta-feira, uma colisão traseira deixou três pessoas feridas no trecho da BR101 nas proximi- dades da área central de Santa Rosa do Sul. As ví- timas, todas ocupantes de um mesmo veículo, foram encaminhadas ao hospital com lesões leves. O acidente foi registra- do por volta das 5h40min, próximo a passarela da BR101, na área central de Santa Rosa do Sul. A colisão traseira aconteceu entre os automóveis Peuge- ot 307 de placas LCP2519, de Gravataí/RS e o Fiat Uno placas IFC9958, de São Gabriel/RS. No Peugeot conduzido por Lúcio Flávio da Silva, de 36 anos, estavam outras duas pessoas. O veículo atingiu a traseira do Fiat Uno, que saiu da rodovia, atravessou a marginal e acabou coli- dindo frontalmente contra o muro de uma residência. O Uno era conduzido Colisão na 101 deixa três feridosNível da água se elevou com a chuva de sexta e correnteza trouxe muito lixo, adiando chegada do Papai Noel pela água Correnteza forte trouxe entulhos com a água e deixou o Araranguá perigoso ARARANGUÁDepois de um perí- odo de estiagem, a chuva registrada duran- te a sexta-feira e o sábado, provocaram a elevação no nível do rio Araranguá. A mudança, aliada a enor- me quantidade de lixo – especialmente troncos de árvores, plástico e gar- rafas - deixou em estado de alerta à Defesa Civil Municipal, que monitorou a situação. Como medida de pre- caução, a chegada do Pa- pai Noel, que deveria ocor- rer na sexta-feira à noite de embarcação, vindo de Ilhas pelo rio, conforme previa a programação ini- cial do Natal Verão, foi transferida para domingo. “A Defesa Civil prioriza a segurança da população. Embora o rio não tenha Rio Araranguá cresce e traz entulhosEnfi m, chuvaabandonado seu leito na- tural, o nível de águas esteve no limite. Além por Paulo Isidoro Antu- nes Rodrigues, 32, de São Gabriel, que estava com outras quatro pessoas, inclusive crianças. As víti- mas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros de Sombrio e encaminhadas ao Hospital Dom Joaquim e Hospital Regional de Araranguá, todas apenas com lesões leves. disso, o material trans- portado pelas águas im- possibilitava a navegação de qualquer embarcação, pois poderia ocorrer um acidente”, observou o co- ordenador da Defesa Civil Municipal, Paulo Roberto de Oliveira. Oliveira e Márcio Ho- nório, outro integrante da Defesa Civil, percorre- ram diferentes pontos do Araranguá e trataram de monitorar constantemen- te as réguas de medição que indicam o nível das águas. “A chuva foi for- te e duradoura. Isto foi positivo para a lavoura, que se ressentia com a estiagem. Felizmente o rio Araranguá não chegou a transbordar, todavia fi ca- mos alertas. Avisamos a população sobre a questão, fi zemos o monitoramento e preparamos a estrutura das comportas de água. Enfi m, à Defesa Civil tem que antever o problema”, disse Márcio. O maior problema, se- gundo ele, foi à gigantesca quantidade de material transportado pelas águas do rio. O Rio Araranguá possui 110 km de exten- são, iniciando no Parque Nacional da Serra Geral, no Rio Grande do Sul, passando pela região dos cânions e descendo por municípios como Timbé do Sul, Jacinto Machado, Turvo, Ermo e Meleiro. Ou seja, percorre muitos locais antes de desembo- car junto ao mar. “Cada vez que a força das águas atinge uma volúpia fora do normal, ela leva consigo materiais situados próxi- mo às margens”, explica Paulo Roberto.
Publicidade8CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Segurança9CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Prejuízo ambientalBombeiros e Defesa Civil estavam controlando os focos de fogo, e a chuva que caiu no final de semana acabou de vez com quatro dias de chamas que atingiram dez hectares Da redaçãoEnfi m controlado Queimada em turfa, que espalhou fumaça, deu trabalho para ser controlada ARARANGUÁ Foram seis dias de intenso trabalho para uma equipe de 20 bombeiros, integrantes da Defesa Civil Munici- pal, da Fundação Am- biental do Município de Araranguá (Fama) e um operador de máquinas da Secretaria Municipal do Interior. O esforço foi recompensado na noite de sábado, quando cho- veu torrencialmente e às águas ajudaram a com- bater os focos do incêndio registrado numa área de aproximadamente 13 hec- tares de refl orestamento, passando por proprieda- des particulares. De acordo com o co- ordenador da Defesa Civil Paulo Roberto de Oliveira, a preocupação era grande. “Apesar de ser uma área rural do município, distante há aproximadamente quatro quilômetros do Centro, tanto a fumaça quanto o cheiro acabaram chegan- do na área urbana, leva- dos pelo vento. O lugar onde ocorreu o incêndio está situado na localidade de Caverazinho, próximo Chuva acaba com incêndio em turfaao Santuário do Menino Jesus de Praga”, explicou. Ao lado de Márcio Honório, outro integrante da Defesa Civil de Ara- ranguá, Paulo Roberto monitorou a situação dia e noite. Os dois deslo- caram-se até o local da queimada para fazer um diagnóstico mais apurado do problema. “A Defesa Civil tem como prioridade garantir a segurança pú- blica. Desta vez a queima da vegetação atingiu grandes proporções, o que exigiu uma concen- tração de esforços mobi- lizando também Corpo de Bombeiros, Fundação Ambiental e Secretaria do Interior”, relatou. O Corpo de Bombei- ros destacou que uma área que corresponde a cerca de 15 campos de fu- tebol havia sido atingida. O fogo foi praticamente extinto na madrugada de domingo. O primeiro foco de incêndio foi registrado na terça-feira no subsolo de uma área de plantação de eucalipto na Lagoa da Serra, com 100 mil metros quadrados. Os bombeiros controlaram as primeiras chamas, porém elas vol- taram a aparecer no dia seguinte. A partir de en- tão foi desenvolvida uma força tarefa para resolver o problema. Só na noite de sábado, após a abertura de dois açudes e a distri- buição dessa água através de valas, combinada com a chuva, o fogo cessou. O diretor da Fama, Paulo Simon, diz que ainda não tem uma di- mensão exata dos preju- ízos ambientais. Muitas árvores tiveram as raízes queimadas e acabaram caindo. O fogo propagou- -se muito rápido, pois as chamas ficam embaixo da terra, em uma área de subsolo bastante infl amá- vel chamada turfa, uma espécie de matéria orgâni- ca em decomposição. “Isso dificultou o combate e demandou um maior tem- po para a operação. Além disso, não era possível ver as chamas. Ao redor da área, foram abertas canais de água (valas) para impedir que o fogo se alastrasse ainda mais. A escassez de chuvas, que prevalecia era outro fator que acentuava o proble- ma”, explicou Simon. Os bombeiros ainda não sabem como o fogo começou. As possibilidades são muitas, até uma bituca de cigarro pode ter iniciado a queima. A Fundação Am- biental de Araranguáfaz um levantamento da situação visando res- ponsabilizar eventuais envolvidos em queimadas, caso existam. “Pedimos a população araranguaense que coopere denunciando focos de incêndio e evi- tando queimadas”, disse Simon. As pessoas podem fa- zer denúncias pelos seguin- tes fones: Corpo deBombeiros (193), Po- lícia Militar (190), Fama (3903-1879) e Defesa Civil Municipal (199).
10CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Publicidade
Cultura11CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Djonatha GeremiasReligião e arte Apresentações culturais depois da missa encantaram público que foi ao centro ERMOAos 70 anos, Osni Frezza comemora a vitória sobre a depressão que enfrentava três anos atrás, quando decidiu en- trar para o Coral da Alegria, do Grupo da Terceira Idade de Ermo, e assim mudar de vida. Ontem à noite, ele e a esposa Maria Vanilda Frezza se apresentaram com mais dez colegas para celebrar o lançamento do Natal Iluminado de Ermo, que contou com uma festa regada a muita arte, cultu- ra e religiosidade. Além do Coral da Ale- gria, emocionaram também Ermo dá show no Natal Iluminado o público os grupos Criarte Espaço de Dança, Teatro Natividade e a Orquestra Municipal de Ermo. Após o discurso das autoridades, o primeiro show foi dos fogos de artifício, que arrancaram suspiros impressionados da comunidade. Em seguida, as turmas de balé clássico do renomado e premiado Criarte ganharam a pla- teia, com destaque para a turma adulta, que home- nageou os índios brasileiros em uma dança tribal con- temporânea com direito a algumas acrobacias. O espírito natalino que ressalta a história do nas- cimento de Jesus Cristo pairou sobre as crianças do Natividade, que apresen- Os dois municípios receberam com festa o maior símbolo do Natal. Em Arroio do Silva o Papai Noel chegou na noite de quinta-feira e percorreu diversas ruas da cidade antes de se encaminhar a praça, onde foi aclamado pela população. Em Araran- guá a recepção ao Bom Velhinho foi ontem, e reuniu uma multidão. Papai Noel chega ao Arroio e Araranguá taram um musical mudo com diversos cenários cria- tivos. A produção foi das primas Ana Lúcia, Alice e Aline, da família Mezzari Serafi m. Há dez anos, elas aprimoram a peça, com coreografias diferentes e com ajuda de costureiras de Ermo para os fi gurinos ricos. Quem se apresentou foram 20 crianças dos 2º, 4º e 5º anos do ensino funda- mental da escola municipal João Mouro. Considerada a “grande idealizadora” do Natal Ilu- minado de Ermo, a primei- ra dama Marília Cadorin ressalta que todo o evento só foi possível graças a uma equipe grande, que se esfor- çou para fazer um Natal digno do que os ermenses merecem. “Eu sempre digo que Ermo é pequena em tamanho, mas é enorme de coração”, disse Marília. O tamanho do muni- cípio não parece ser empe- cilho para o prefeito Aldoir Cadorin. “Ermo é o menor município da região, mas pode ser o melhor, e é para isso que a nossa adminis- tração trabalha”, afi rmou. Ele explica que a ideia do evento era unir todas as en- tidades em uma festa que resgate os valores da famí- lia. “Nossa sociedade passa por um momento difícil, em que os valores se perdem. Se as famílias cumprirem seu papel na educação dos filhos, teremos grandes homens e mulheres no fu- turo”, afi rmou Aldoir. No fim do evento, a dupla Jean Guilherme e Vinícius fez um show. A programação, que começou com uma missa e um auto de Natal, ainda segue na quinta-feira, na sexta, no sábado e no domingo, com programação artística e cultural, com chegada do Papai Noel na quinta, a partir das 19h30min, se- guido de show com o Coral Criança Feliz. Na sexta tem show com o grupo Indústria Nacional. O sábado será de Noite Gospel, com produção das igrejas evangélicas lo- cais. Por fi m, no domingo, o encerramento é com show da banda Matriz, além de outras atividades. Mais fotos e vídeo no portal do Grupo Correio do Sul: www.grupocorreiodo- sul.com.br. ARARANGUÁARROIO DO SILVA
Publicidade12CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Polícia13CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Djonatha Geremias Carro estava lotado de mercadorias furtadas de uma loja Jogado na beira da estrada, corpo foi encontrado ao amanhecer por uma pessoa que passava pelo local e avisou a Polícia Militar Homicídio MELEIROUm homem foi encontra- do morto no sábado de manhã. O corpo estava jogado às margens da rodovia estadual Irineu Bornhausen, a SC108, que liga Meleiro a Forquilhinha. Segundo a Polícia Civil, ele foi executado com um tiro na ca- beça disparado a curta distância. Até o fechamento desta edição, o corpo continuava no Instituto Mé- dico Legal (IML) de Araranguá, à espera de identifi cação. O homem é pardo, tem entre 25 e 35 anos e possui quatro tatu- agens mal acabadas, semelhantes aquelas feitas por presidiários. De acordo com o técnico em necropsia plantonista do IML, Felipe Frei- tas, o cadáver foi encontrado de bruços, com uma perfuração na cabeça, onde foi encontrada uma bala de revólver, que está sendo analisada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). O caso foi assu- Homem é morto com tiro na cabeçamido pela delegacia da comarca de Turvo, que deverá instaurar inquérito. O delegado plantonista Jair Duarte Pereira conta que o ho- mem não trazia nenhum docu- mento de identidade, mas estava com um cachimbo usado para fumar crack. O delegado trans- mitiu as características físicas da vítima para toda a rede da Polícia Civil da região para descobrir se ele já é conhecido do meio poli- cial. Por enquanto, sem resposta positiva. Perto do corpo, também foi encontrada uma toca do tipo ninja, frequentemente usadas por assaltantes. Estima-se que o homem te- nha sido executado por volta das 4 horas da manhã, devido ao estado do corpo, que só foi encontrado por populares perto das 5 horas da madrugada de sábado. Os as- sassinatos com disparo de arma de fogo na região da cabeça, para a polícia, indicam expressa von- tade de matar, e trabalha-se com a hipótese de queima de arquivo. ARARANGUÁ/TURVO Na madrugada de sexta- -feira, por volta das 3h30min, a central de emergência da PM de Turvo foi acionada por um cidadão relatando que havia visto dois homens no interior de um estabelecimento comercial. Po- liciais militares foram ao local e viram os homens fugindo em alta velocidade em um GM/Vectra de cor branca. Foi montado um cerco na re- gião e em Araranguá o motorista perdeu o controle e bateu em uma árvore próxima a marginal do rio Araranguá. Os ocupantes do veí- culo fugiram pela margem do rio, que possui uma densa vegetação, e não foram mais localizados. No interior do automóvel de placas de Tubarão, foi recuperado PM recupera produtos de lojatodo o material furtado, segundo levantamento das vítimas em torno de R$ 35 mil em produtos variados. Também foi encontrada uma car- teira de trabalho e o documento do proprietário do carro, que possui diversos antecedentes criminais e saiu recentemente do presídio Santa Augusta, de Criciúma. Até o encerramento da ocor- rência o Vectra não possuía qual- quer restrição no sistema, porém por volta das 9h30min, foi efetu- ado o registro de furto/roubo na 2ª delegacia de Criciúma, sendo que a vítima alegou estar com- prando o carro e no dia anterior o levou ao mecânico e posterior- mente deixou estacionado no pátio de sua casa, que não tem muros, e que só percebeu o furto pela manhã.
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Publicidade15CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014
EntretenimentoNovelas - Horóscopo - DiversãoCruzadinhaNovelasBoogie oogie - 18hAlto Astral - 19hImpério - 21hCastilho avisa a Caíque que ele terá que pedir reforço para resgatar Laura. Israel pergunta a Fernando se ele gosta de Itália. Giba ajuda Caíque a socorrer Laura e levá-la ao hospital. Itália acompanha César na competição contra Ricardo. Tina tenta despistar os filhos quando perguntam por Conceição. Afeganistão tenta convencer Manuel a voltar para a lanchonete. Liz demonstra interesse por Emerson. Marcos aproveita o aci- dente de Laura para prejudicar Caíque. Fernando sai apressado da casa de Cristina. Vitória conta sobre sua falsa doença e pede que Madalena a ajude a realizar seu último desejo. Elísio e Beatriz sugerem que Sandra e Rafael realizem o desejo de Vitória. Pedro repreende Vitória ao vê-la dançando na Boogie Oogie. Diana critica Cristina por se envolver com Fernando. Sandra e Rafael pedem para Leonor preparar a festa de casamento. Paulo desconfia quando Diana conta sobre a doença de Vitória. José Alfredo implora para Maria Ísis conversar com ele em seu apartamento. Tuane tenta seduzir Elivaldo. Maria Marta comemora o término do romance de José Alfredo e Maria Ísis. Cora pensa em se vingar de Maria Ísis. Danielle pede o divórcio para José Pedro e Maria Marta vibra. Josué consola Marisa. Cláudio afirma a Beatriz que Enrico sabotou o restaurante de Vicente. Téo acredita que ganhará a audiência contra Cláudio. RapidinhasCORREIO DO SUL Sexta-feira, 12 de dezembro de 2014Áries21/03 a 20/0421/04Áries, um início de semana para você re etir sobre os princípios que orientam a sua vida. É necessário agir com ética e buscando a conciliação e a cooperação. Podem haver desa os envolven- do as suas emoções, relacionamentos e carreira. Leão21/07 a 20/0821/08Sagitário21/11 a 20/1221/12O momento é de expansão e de novas perspetivas aos sagitarianos. É necessário que aja com confiança e com en- tusiasmo. Um dia em que deve ter cuidado com as questões financeiras e emocionais. Gêmeos21/05 a 20/0621/06O momento atual enfatiza a sua capacidade de expandir os relacionamentos. O é dia importante para as questões afetivas e para as parcerias e associações. É necessário agir de forma à valorizar a harmonia e o equilíbrio. Libra21/09 a 20/1021/10Momentos de desa os entre as suas demandas pessoais e de familiares. É necessário estar consciente de seus sentimentos e valores essenciais. Cuidado com posturas emocionais rígidas, libriano. Aquário21/01 a 18/0221/02Agir com ética é um desa o importante neste momento. Re exões sobre os seus ideias, crenças e valores. A impor- tância da amizade está ressaltada agora aos aquarianos. Touro21/04 a 20/0521/05Um dia importante para o trabalho e as  nanças dos taurinos. O momento é de re exões sobre as posturas emocionais que você precisa modi car. Momento importante para agir de forma equilibrada e cooperativa no âmbito pro ssional. Virgem21/08 a 20/0921/09Re exões sobre os seus valores mais essenciais, virginiano. Momento que enfatiza o seu desenvolvimento interno e subjetivo. As questões familiares estão exigindo bastante atenção dos virginianos. Capricórnio21/12 a 20/0121/01Pode haver discrepância entre os propósitos pessoais e da carreira. Atenção com a necessidade de cooperar em seus relacionamentos. Um dia que propõe re exões sobre o sentido da sua carreira e realizações. Câncer21/06 a 20/0721/07Importância de atingir um equilíbrio entre a vida pessoal e pro ssional. É necessário que esteja centrado emocional- mente em família, canceriano. Desa os que envolvem as demandas pessoais e as de seus relacionamentos. Escorpião21/10 a 20/1121/11A fase é oportuna para desenvolver as suas habilidades e potenciais. Um dia que pede harmonia e equilíbrio na relação com amigos e grupos. Demandas pessoais e de relacionamentos podem estar exigindo bastante de você. Peixes19/02 a 20/0319/03O momento atual se centra na carreira dos piscianos. Um dia que enfatiza desa os ligados às  nanças e às empresas. É importante que aja no sentido de verdadeira parceria. HoróscopoO momento é oportuno para se expandir às novas atitudes emocionais. É importante conversar, chegar a acordos e ouvir o que as pessoas têm a lhe dizer. Um dia que envolve desa os entre as questões geradas no trabalho e na vida pessoal. Quem não lembra do Fantasia, um dos mais célebres programas do SBT? A atração re- velou Fernanda Vasconcellos, Tânia Mara, Ellen Rocche, Lívia Andrade, Amanda Françozo, entre tantas outras artistas. No entanto, não foi uma fase de glamour para todas aquelas meninas. Leslie Balzano era uma das que mais chamavam atenção pela beleza e pelo sorrisão. Apesar disso, as lembranças não são tão boas. Na época em que participava da primeira fase da atração, que estreou em 1997, a vida pessoal dela estava bastante conturbada. “Na adolescência, eu roubava coisas pequenas, tipo cartões dentro de loja. Depois, trabalhei numa loja e lá eu roubava o caixa. Comecei a praticar estelionato”, contou em testemunho para a Primeira Igreja Batista em São José dos Campos. As péssimas influências também prejudi- caram a carreira de Leslie: “Eu conheci um rapaz que participava de uma facção criminosa. Ajudava ele a traficar drogas, comecei a andar armada. Chegamos a morar numa favela. Nessa época, eu engravidei, com 22 anos, e através do meu filho eu comecei a refletir muito sobre a minha vida”, explicou. Numa das visitas ao pai do menino, ela percebeu que o ônibus sempre parava diante de uma igreja. “Tinha um parquinho na frente e meu filho queria ir para brincar. Uma mulher nos abordou e convidou para entrar, pois estava acontecendo uma celebração. Eu entrei, estava todo mundo pulando, dançando e eu triste por dentro. Aquele louvor mexei demais comigo, pois eu precisava ouvir aquilo, sair da vida do crime. Me rendi a Jesus. Essa mulher me deu uma Bíblia, um CD e tudo mudou. Eu bebia muito, eu fumava muito, mas Deus me libertou. Naquele dia, já não senti mais vontade de participar de nada. Mudei!”, detalhou. Em 2010, na Igreja, Leslie conheceu o atual marido e, atualmente, mantém um salão de beleza. Acima de tudo, com dignidade.
Correio EspecialIgor Borgesigor.borges@grupocorreiodosul.com.brwww.facebook.com/igor.borges@igormborgesEntrevistaAdministra 4 empre- sas, acaba de ser reeleito presidente do Grêmio Fronteira, além de ser pre- sidente do PTB de Araran- guá. É tesoureiro do Lar do Idoso, participa ativa- mente do Rotary Club, é diretor e ajudou a reativar o AEC, depois de ter sido secretário de Turismo. Atuando em tantas frentes, temos que perguntar como tudo começou? Tudo começou quando meu pai che- gou em Timbé do Sul e abriu um armazém. Quando tinha 8 anos de idade comecei a ajudá-lo no balcão. Lá, depois dos clientes atendidos, eu somava as compras e pas- sava a ficha dos clientes para anotarem a compra. Neste momento fui tomando gosto pelo comércio. Em 1995, com meus ir- mãos abri uma loja chamada Zilli Imóveis. Depois de 4 anos dissolvemos a empresa e eu arrisquei abrir uma loja especializada em cozinha, por isso o nome Só Cozinhas. Abri sem dinheiro e os fornecedores acredi- taram em mim. Com o tempo fomos agre- gando outros produtos e hoje nós podemos montar uma casa toda. Na época, todos os móveis eram planejados, modulados, e a 3 anos abri uma marcenaria e passei a fazer móveis sob medida. Há 6 meses comecei uma marmoraria. Tudo para poder entre- gar ao cliente tudo o que ele precisa com qualidade e bom preço. Além disso, temos a loja da Ortobom. Como você administra tudo isso? Eu procuro focar em cada empresa por momento. Se estou na Só Cozinhas, eu cuido somente da Só Cozinhas. Quando es- tou na marcenaria ela é meu foco, e assim é quando chego no Grêmio Fronteira. E eu tenho uma linha não centralizadora. Na minha visão cada um tem uma responsa- bilidade. Na loja, por exemplo, tem uma pessoa responsável pela venda, outra para entrega, outra para montagem, outra pela fabricação. É delas, que estão alinhadas Bervaldo ZilliEmpresário, empreendedor e visionárioCORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014com a mesma visão minha, que eu cobro. Isso eu aplico para tudo. No Grêmio Fron- teira também. Lá cada diretor tem poder e carta branca. É deles que eu cobro. Com tantas empresas ainda sobra tempo para a política? Meu pai foi o primeiro prefeito eleito de Timbé do Sul, e meu irmão mais velho foi o vereador mais votado. Está na veia, não tem como fugir. Quando cheguei em Araranguá procurei um partido no qual eu poderia ser mais ouvido, então não procu- rei os partidos ditos tradicionais, por não ser conhecido provavelmente não seria ouvido. E por isso me filei ao PTB, onde hoje eu sou presidente. Há uns 12 anos nós apoiamos a candidatura do Sandro Maciel, perdemos, depois apoiamos o Mariano e ganhamos, mas não fomos muito ouvidos. Então na eleição seguinte decidimos apoiar um partido diferente dos tradicionais, pois queríamos ser ouvidos. E nossa decisão ajudou a formar o grupo dos 7. E aí conse- guimos conquistar a vitória e em 2013 fui convidado a assumir a Secretaria de Turis- mo, sem recurso. mas conseguimos fazer réveillon, a festa da cidade, cadastramos 9 projetos nos governos federal e estadual, conseguimos recursos e aprovação para a construção dos mirantes no Morro dos Conventos. Mas vendo que não poderia fazer uma boa atuação, preferi sair para não ficar manchado por uma má administração na secretaria. Como você pode definir sua gestão no Grêmio Fronteira? Hoje o clube tem por volta de 3.000 sócios. Faz praticamen- te uns 20 anos que o Grêmio Fronteira deu uma crescida. E todo investimento gera um custo, e este custo tinha que ser finan- ciado. Nesta gestão, focamos em pagar os custos fixos com a mensalidade dos sócios. E todo o evento nesta administração foi planejado para não dar prejuízo e seu lucro ser guardado para in- vestimentos. Assim como a receita obtida com locação e publicidade dentro do clube. Nesta administra- ção fizemos dois quiosques novos, fizemos um novo complexo com duas canchas de bocha oficial, uma nova academia e compramos 15 aparelhos novos para academia, refor- mamos a quadra de paddle, a quadra de tênis e os 3 campos de futebol suíço. Foram investimentos de mais de R$ 200 mil nessas reformas e construções. Em nossa prestação de conta, pela primeira vez aparece um novo campo referente as aplicações finan- ceiras, antes havia somente os juros oriun- dos de empréstimos e juros. O sucesso do Gremio Fronteira é um conjunto de esforços de toda a diretoria juntamente com todos os colaboradores. E o futuro? Pretendo participar de uma chapa majoritária já na próxima eleição municipal chegando como uma quarta opção “se ne- cessário”. Acredito em uma nova forma de fazer política, fazer uma administração mais coerente, sem medo de mostrar a população que mesmo não estando nos ditos partidos grandes do município posso administrar a prefeitura sem precisar fazer dela um comér- cio de cargos, administrar sem medo. Ouvir o que a população necessita antes e após a eleição e não esquece-la após se eleger como muitos fazem. Correio EspecialIgor Borgesigor.borges@grupocorreiodosul.com.brwww.facebook.com/igor.borges@igormborgesEntrevistaAdministra 4 empresas, acaba de ser reeleito presidente do Grêmio Fronteira, é presidente do de Araranguá, parti- ativamente do Rotary Club, é diretor e ajudou reativar o AEC, além ter sido Secretário de Turismo e ex Tesoureiro do Asilo,. Atuando em tantas frentes, não tem perguntar como tudo começou? começou quando meu pai che- Timbé do Sul a mais de 50 anos abriu um armazém. E quanto anos de idade comecei ajudá-lo no armazém. Lá, depois dos clien- atendidos, eu somava as compras e ficha dos clientes para anotarem Neste momento fui tomando comércio. Em 1995 mudei Araranguá, com meus irmãos abrimos da loja Zilli Móveis. Depois de 4 dissolvemos a empresa e eu arris- abrir uma loja especializada em por isso o nome, “Só Cozinhas”. dinheiro e os fornecedores acreditaram em mim. Com o tempo fomos outros produtos e hoje nós po- montar uma casa toda. Na época, móveis eram planejados, modula- anos atrás abri uma marcenaria, fazer móveis sob medida. Há abri uma marmoraria. Tudo para entregar ao cliente tudo o que ele com qualidade e preço. Além possuo a loja da Ortobom (adminis- Nani, esposa). você administra tudo isso? procuro focar em cada empresa por Se estou na Só Cozinhas, eu da Só Cozinhas. Quando estou na ela é meu foco, e assim é quan- no Grêmio Fronteira. E eu tenho Bervaldo ZilliEmpresário, empreendedor e visionárioCorreio Segunda-15 de dezembro linha não centralizadora. Na minha visão cada um tem uma responsabilidade. Na loja, por exemplo, tem uma pessoa res- ponsável pela venda, outro para entrega, outro para montagem, outro pela fabrica- ção. E é destes, que estão alinhados com a mesma visão minha, que eu cobro. Isso eu aplico para tudo. No Grêmio Fronteira também. Lá cada diretor tem poder e carta branca. São eles que eu cobro. Com tantas empresas ainda sobre tempo para política? Meu pai foi o primeiro prefeito eleito de Timbé do Sul, e meu irmão mais velho foi o vereador mais votado. Esta na veia, não tem como fugir. Quando cheguei em Araranguá procurei um partido no qual eu poderia ser mais ouvido, então não procu- rei os partidos ditos tradicionais, por não ser conhecido, provavelmente não seria ouvido. E por isso me filei ao PTB, hoje eu sou presidente. Há uns 12 anos atrás nós apoiamos a candidatura do Sandro Maciel, perdemos, depois apoiamos o Mariano e ganhamos, mas não fomos muito ouvidos. Então na eleição seguinte decidimos apoiar um partido diferente dos tradicionais, pois queríamos ser ouvidos. E nossa decisão ajudou a formar o grupo dos 7. . E ai conseguimos conquistar a vitória e em 2013 fui convidado a assumir a Secretária de Turismo, sem muito recurso. consegui- mos fazer um dos melhores réveillon, a primeira festa da cidade o AraranguáFEST, a Sec. Turismo cadastrou mais 9 projetos nos governos federal e estadual, consegui- mos recursos e aprovação para a constru- ção de dos mirantes no morro. Mas vendo que não poderia fazer uma boa atuação, pela falta de recursos junto a Prefeitura preferi sair deixando de receber um bom salario mas saindo de consciência limpa e em paz comigo mesmo. Como você pode definir sua gestão no Grêmio Fronteira? Hoje o Clube tem por volta de 3.000 sócios. Faz praticamen- te uns 20 anos que o Grêmio Fronteira deu uma crescida. E todo investimento gera um custo, e este custo tinha que ser finan- ciado. Nesta gestão, focamos em pagar os custos fixos com a mensalidade de dos sócios. E todo o evento nesta administra- ção foi planejado para não dar prejuízo e seu lucro ser guardado para investimentos. Assim como a receita obtida com locação e publicidade dentro do clube. Nesta administração fizemos dois quiosques novos, fizemos uma plexo novo com canchas de bocha reformamos a quadra de paddle, a de tênis, trocamos todas as redes, mos 15 aparelhos novos para academia. Foram investimentos de mais de R$ mil. Em nossa prestação de conta, primeira vez aparece o campo de tas financeiras. Antes havia só o custo financiamento. E o futuro? Pretendo participar de uma chapa majoritária já na próxima eleição munici- pal chegando como uma quarta opção necessário”. Acredito em uma nova de fazer política, fazer uma administração mais coerente, sem medo de mostrar pulação que mesmo não estando nos partidos grandes da cidade posso admi- nistrar a prefeitura sem precisar fazer um comercio de cargos, administrar medo. Ouvir o que a população necessita antes e após a eleição e não esquece-após se eleger como muitos fazem.
Publicidade18CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014ESTADO DE SANTA CATARINAPREFEITURA MUNICIPAL DE SOMBRIOLEI Nº. 2191, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2014. DISPÕE SOBRE O SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA DE SOMBRIO E DÁ OUTRAS PROVDÊNCIASO PREFEITO MUNICIPAL DE SOMBRIO-SC, em exercício Senhor Valmir Daminelli, faz saber a todos os habitantes do Município, que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e ele sanciona a seguinte Lei. DISPOSIÇÃO PRELIMINARArt. 1º. Esta lei regula no município de Sombrio e em conformidade com a Constituição de Republica Federativa do Brasil e da Lei Orgânica do Município, o Sistema Municipal de Cultura – SMC, que tem por fi nalidade promover o desenvolvimento humano, social e econômico, com pleno exercício dos direitos culturais. Parágrafo único. O Sistema Municipal de Cultura – SMC integra o Sistema Nacional de Cultura – SNC e se constitui no principal articulador, no âmbito municipal, das políticas públicas de cultura, estabelecendo mecanismos de gestão compartilhada com os demais entes federados e a sociedade civil. TITULO IDA POLÍTICA MUNICIPAL DE CULTURAArt. 2º. A Política Municipal de Cultura estabelece o papel do Poder Público Municipal na gestão da cultura, explicita os direitos culturais que devem ser assegurados a todos os munícipes e defi ne pressupostos que fundamentam as políticas programas, projetos e ações formuladas e executadas pela Prefeitura Municipal de Sombrio, com a participação da sociedade, no campo da cultura. CAPÍTULO IDo Papel do Poder Público Municipal Na Gestão da CulturaArt. 3º. A cultura é um direito fundamental do ser humano, devendo o Poder Público Municipal prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, no âmbito do Município de Sombrio. Art. 4º. A cultura é um importante vetor de desenvolvimento do ser humano, social e econômico, devendo ser tratada como uma área estratégica para o desenvolvimento sustentável e para a promoção da paz no Município de Sombrio. Art. 5º. É responsabilidade do Poder Público Municipal, com a participação da sociedade, planejar e fomentar políticas públicas de cultura, assegurar a preservação e promover a valorização do patrimônio cultural material e imaterial do Município de Sombrio e estabelecer condições para o desenvolvimento da economia da cultura, considerando em primeiro plano o interesse público e o respeito à diversidade cultural. Art. 6º. Cabe ao Poder Público do Município de Sombrio planejar e implementar políticas públicas para: I - assegurar os meios para o desenvolvimento da cultura como direito de todos os cidadãos, com plena liberdade de expressão e criação; II - universalizar o acesso aos bens e serviços culturais; III - contribuir para a construção da cidadania cultural; IV - reconhecer, proteger, valorizar e promover a diversidade das expressões culturais presentes no município; V - combater a discriminação e o preconceito de qualquer espécie e natureza; VI - promover a equidade social e territorial do desenvolvimento cultural; VII - qualifi car e garantir a transparência da gestão cultural; VIII - democratizar os processos decisórios, assegurando a participação e o controle social; XI - estruturar e regulamentar a economia da cultura, no âmbito local; X - consolidar a cultura como importante vetor do desenvolvimento sustentável; XI - intensificar as trocas, os intercâmbios e os diálogos interculturais; XII - contribuir para a promoção da cultura da paz. Art. 7º. A atuação do Poder Público Municipal no campo da cultura não se contrapõe ao setor privado, com o qual deve, sempre que possível, desenvolver parcerias a buscar a complementaridade das ações, evitando superposições e desperdícios. Art. 8º. A política cultural deve ser transversal, estabelecendo uma relação estratégica com as demais políticas públicas, em especial com as políticas de educação, comunicação social, meio ambiente e turismo, ciência e tecnologia, esporte, lazer, saúde e segurança pública. Art. 9º. Os planos e projetos de desenvolvimento, na sua formulação e execução, devem sempre considerar os fatores culturais e na sua avaliação uma ampla gama de critérios, que vão da liberdade política, econômica e social às oportunidades individuais de saúde, educação, cultura, produção, criatividade, dignidade pessoal e respeito aos direitos humanos, conforme indicadores sociais. CAPÍTULO IIDos Direitos CulturaisArt. 10. Cabe ao Poder Público Municipal garantir a todos os munícipes o pleno exercício dos direitos culturais, entendidos como: I - o direito à identidade e à diversidade cultural; II - livre criação e expressão; III - livre acesso; IV - livre difusão; V - livre participação nas decisões de política cultural. VI - o direito autoral; VII - o direito ao intercâmbio cultural nacional e internacional. CAPÍTULO IIIDa concepção Tridimensional da Cultura Art. 11. O Poder Público Municipal compreende a concepção tridimensional da cultura-simbólica, cidadã e econômica-como fundamento da Política Municipal de Cultura. Seção IDa Dimensão Simbólica da CulturaArt. 12. A dimensão simbólica da cultura compreende os bens de natureza material e imaterial que constituem o patrimônio cultural do Município de Sombrio, abrangendo todos os modos de viver, fazer e criar dos diferentes grupos formadores da sociedade local, conforme o Art.216 da Constituição Federal. Art. 13. Cabe ao Poder Público Municipal promover e proteger as infi nitas possibilidades de criação simbólica expressas em modos de vida, crenças, valores, práticas, rituais e identidades. Art. 14. A política cultural deve contemplar as expressões que caracterizam a diversidade cultural do Município, abrangendo toda a produção nos campos das culturas populares, eruditas e da indústria cultural. Art. 15. Cabe ao Poder Público Municipal promover diálogos interculturais, nos planos local, regional, nacional e internacional, considerando as diferentes concepções de dignidade humana presentes em todas as culturas, como instrumento de construção da paz, moldada em padrões de coesão, integração e harmonia entre os cidadãos, as comunidades, os grupos sociais, os povos e nações. Seção IIDa Dimensão Cidadã da CulturaArt. 16. Os direitos culturais fazem parte dos direitos humanos e devem se constituir numa plataforma de sustentação das políticas culturais. Art. 17. Cabe ao Poder Público Municipal assegurar o pleno exercício dos direitos culturais a todos os cidadãos, promovendo o acesso universal à cultura por meio do estimulo à criação artística, da democratização das condições de produção, da oferta de formação, da expansão dos meios de difusão, da ampliação das possibilidades de fruição e da livre circulação de valores culturais. Art. 18. O direito à identidade e à diversidade cultural deve ser assegurado pelo Poder Público Municipal por meio de políticas de promoção e proteção das culturas indígenas, populares e afro- brasileiras e, ainda, de iniciativas voltadas para o reconhecimento e valorização da cultura de outros grupos sociais, étnicos e de gênero, conforme Artigos 215 e 216 da Constituição Federal. Art. 19. O direito à participação na vida cultural deve ser assegurado pelo Poder Público Municipal com a garantia da plena liberdade para criar, fruir e difundir a cultura e da não ingerência estatal na vida criativa da sociedade. Art. 20. O direito à participação na vida cultural deve ser assegurado igualmente às pessoas com defi ciência, que devem ter garantidas condições de acessibilidade e oportunidades de desenvolver seu potencial criativo, artístico e intelectual. Art. 21. O estímulo à participação da sociedade nas decisões de política cultural deve ser efetivado por meio da criação e articulação de conselhos paritários, com os representantes da sociedade democraticamente eleitos pelos respectivos segmentos, bem como, da realização de conferências e da instalação de colegiados, comissões e fóruns. Seção IIIDa Dimensão Econômica da CulturaArt. 22. Cabe ao Poder Público Municipal criar as condições para o desenvolvimento da cultura com espaço de inovação e expressão da criatividade local e fonte de oportunidades de geração de ocupações produtivas e de renda, fomentando a sustentabilidade e promovendo a desconcentração dos fl uxos de formação, produção e difusão das distintas linguagens artísticas e múltiplas expressões culturais. Art. 23. O Poder Público Municipal deve fomentar a economia da cultura como: I sistema de produção materialização em cadeias produtivas, num processo que envolva as fases de pesquisa, formação, produção, difusão, distribuição e consumo. II elemento estratégico da economia contemporânea, em que se confi gura como um dos segmentos mais dinâmicos e importante fator de desenvolvimento econômico e social; eIII conjunto de valores e práticas que têm como referência a identidade e a diversidade cultural dos povos, possibilitando compatibilizar modernização e desenvolvimento humano. Art. 24. As políticas públicas no campo da economia da cultura devem entender os bens culturais como portadores de idéias, valores e sentidos que constituem a identidade e a diversidade cultural do seu município, não restritos ao seu valor mercantil. Art. 25. As políticas de fomento à cultura devem ser implementadas de acordo com as especifi cidades de cada cadeia produtiva. Art. 26. O objetivo das políticas públicas de fomento à cultura no Município de Sombrio deve ser estimular a criação e o desenvolvimento de bens, produtos e serviços e a geração de conhecimentos que sejam compartilhados por todos. Art. 27. O Poder Público Municipal deve apoiar os artistas e produtores culturais atuantes no município para que tenham assegurado o direito autoral de suas obras, considerando o direito de acesso à cultura por toda sociedade. TÍTULO IIDO SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURACAPÍTULO IDas Defi nições e dos PrincípiosArt. 28. O Sistema Municipal de Cultura –SMC se constitui num instrumento de articulação, gestão, fomento e produção de políticas públicas, bem como de informação e de formação na área cultural, tendo como essência a coordenação intergovernamental com vistas ao fortalecimento institucional, à democratização dos processos decisórios e à obtenção de economicidade, efi ciência, efi cácia e efetividade na aplicação dos recursos públicos. Art. 29. O Sistema Municipal de Cultura - SMC fundamenta-se na Política Municipal de Cultura expressa nesta lei e nas suas diretrizes, estabelecidas no Plano Municipal de Cultura, para instituir um processo de gestão compartilhada com os demais entes federativos da República Brasileira - União, Estado, Municípios e Distrito Federal – com suas respectivas políticas e instituições culturais e sociedade e a sociedade civil. Art. 30. Os princípios do Sistema Municipal de Cultura – SMC que devem orientar a conduta do Governo Municipal, dos demais entes federados e da sociedade civil nas suas relações como parceiros e responsáveis pelo seu funcionamento são: I - diversidade das expressões culturais; II - universalização do acesso aos bens e serviços culturais; III - fomento à produção, difusão e circulação de conhecimento e bens culturais; IV - cooperação entre os entes federados, os agentes públicos e privados atuantes na área cultural; V - integração e interação na execução das políticas, programas, projetos e ações desenvolvidas; VI - complementaridade nos papéis dos agentes culturais; VII - transversalidade das políticas culturais; VIII - autonomia dos entes federados e das instituições da sociedade civil; IX - transparência e compartilhamento das informações; X - democratização dos processos decisórios com participação e controle social; XI - descentralização articulada e pactuada da gestão, dos recursos e das ações; XII – ampliação progressiva dos recursos contidos nos orçamentos públicos para a cultura. CAPÍTULO IIDos ObjetivosArt. 31. O Sistema Municipal de Cultura – SMC tem como objetivo formular e implantar políticas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas com a sociedade civil e com os demais entes federação, promovendo o desenvolvimento – humano, social e econômico – com pleno exercício dos direitos culturais, no âmbito do município. Art. 32. São objetivos específicos do Sistema Municipal de Cultura – SMC: I - estabelecer um processo democrático de participação na gestão das políticas e dos recursos políticos na área cultural; II - assegurar uma partilha equilibrada dos recursos públicos da área da cultura entre os diversos segmentos artísticos e culturais, distritos, regiões e bairros do município; III - articular e implementar políticas públicas que promovam a interação da cultura com as demais áreas, considerando seu papel estratégico no processo do desenvolvimento sustentável do Município. IV - promover o intercâmbio com os demais entes federados e instituições municipais para a formação, capacitação e circulação de bens e serviços culturais, viabilizando a cooperação técnica e a otimização dos recursos fi nanceiros e humanos disponíveis; V - criar instrumentos de gestão para acompanhamento e avaliação das políticas públicas de cultura desenvolvidas no âmbito do Sistema Municipal de Cultura-SMC. VI - estabelecer parcerias entre os setores público e privado nas áreas de gestão e de promoção da cultura. CAPÍTULO III Da EstruturaSeção IDos ComponentesArt.33. Integram o Sistema Municipal de Cultura – SMC: I - Coordenação; a) Secretaria Municipal de Cultura . II - Instâncias de articulação, pactuação e deliberação; a) Conselho Municipal de Política Cultural- CMPC. b) Conferência Municipal de Cultura- CMC. III - Instrumento de Gestão: a) Plano Municipal de Cultura- PMC; b) Fundo Municipal de Cultura; c) Outros que venham a ser constituídos conforme regulamento. § 2º - O Sistema Municipal de Cultura buscará atuar de forma integrada e convergente aos Sistemas Nacional e Estadual de Cultura, potencializando, através destes, o alinhamento das políticas culturais e o provimento de meios para o desenvolvimento do município através da cultura. § 3º – Poderão integrar o Sistema Municipal de Cultura organismos privados, com ou sem fi ns lucrativos, com comprovada atuação na área cultural e que venham a celebrar termo de adesão específi co. Seção IIDa coordenação do Sistema Municipal de Cultura – SMCArt. 34. – A Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Meio Ambiente, criada pela Lei nº 1985 de 01 de marco de 2012, é o órgão superior, e se constitui no órgão gestor e coordenador do Sistema Municipal de Cultura. Art 35. Integram a estrutura da Secretaria de Cultura as instituições (pastas) vinculadas indicadas a seguir: I - Biblioteca Pública Municipal; II - Casa da Cultura; III - Outras que venham a ser constituídas; Art. 36. São atribuições do órgão Gestor de Cultura – Secretaria Municipal de Cultura: I - formular e implementar, com a participação da sociedade civil, o Plano Municipal de Cultura PMC, executando as políticas culturais defi nidas; II - implementar o Sistema Municipal de Cultura- SMC, integrado aos Sistemas Nacional e Estadual de Cultura, articulando os atores públicos e privados no âmbito do Município, estruturando e integrando a rede de equipamentos culturais, descentralizando a sua estrutura e atuação; III - promover o planejamento e fomento das atividades culturais com uma visão ampla integrada no território do Município,
Publicações Legais19CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014considerando a cultura como uma área estratégica para o desenvolvimento local; IV - valorizar todas as manifestações artísticas e culturais que expressam a diversidade étnica e social do Município; V - preservar e valorizar o patrimônio cultural do Município; VI - pesquisar, registrar, classifi car, organizar e expor ao público a documentação e os acervos artísticos, culturais e históricos de interesse do município; VII - manter articulação com entes públicos e privados visando à cooperação em ações na área da cultura; VIII - promover o intercâmbio cultural em nível regional, nacional e internacional; IX - assegurar o funcionamento do Sistema Municipal de Financiamento à Cultura –SMFC e promover ações de fomento ao desenvolvimento da produção cultural no âmbito do município; X - descentralizar os equipamentos, as ações e os eventos culturais, democratizando o acesso aos bens culturais; XI - estruturar e realizar cursos de formação e qualifi cação profi ssional nas áreas de criação, produção e gestão cultural; XII - estruturar o calendário dos eventos culturais do Município; XIII - elaborar estudos das cadeias produtivas da cultura para implementar políticas especifi cas de fomento e incentivo; XIV - captar recursos para projetos e programas específi cos junto a órgãos, entidades e programas internacionais, federais e estaduais. XV - operacionalizar as atividades do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC e dos Fóruns de Cultura do Município; XVI - realizar a Conferência Municipal de Cultura – CMC, colaborar na realização e participar das Conferências Estadual e Nacional de Cultura; XVII - exercer outras atividades correlatadas com suas atribuições. Art. 37. O Departamento Municipal de Cultura de Sombrio como órgão coordenador do Sistema Municipal de Cultura – SMC, compete: I - exercer a coordenação geral do Sistema Municipal de Cultura- SMC; II - promover a integração do Município Sistema Municipal de Cultura- SMC e ao Sistema Estadual de Cultura – SEC, por meio da assinatura dos respectivos termos de adesão voluntária; III - instituir as orientações e deliberações normativas e de gestão, aprovadas no plenário do Conselho Municipal de Política Cultural- CMPC e nas suas instâncias setoriais; IV - implementar, no âmbito do governo municipal, as pactuações acordadas na Comissão Intergestora Tripartite –CTI e aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Cultural- CNPC e na Comissão Intergestora Bipartite- CIB e aprovadas pelo Conselho Estadual de Política Cultural –CEPC; V - emitir recomendações, resoluções e outros pronunciamentos sobre matérias relacionadas com o Sistema Municipal de Cultura – SMC, observadas as diretrizes aprovadas pelo Conselho Municipal de Política Cultural- CMPC; VI - colaborar para o desenvolvimento de indicadores e parâmetros quantitativos e qualitativos que contribuam para a descentralização dos bens e serviços culturais promovidos ou apoiados, direta ou indiretamente, com recursos do Sistema Nacional de Cultura –SNC e do Sistema Estadual de Cultura- SEC, atuando de forma colaborativa com os Sistemas Nacional e Estadual de Informações e Indicadores Culturais; VII - colaborar, no âmbito do Sistema Nacional de Cultura – SNC para a compatibilização e interação de normas, procedimentos técnicos e sistema de gestão; VIII - subsidiar a formulação e a implementação das políticas e ações transversais da cultura nos programas, planos e ações estratégicas do Governo Municipal. IX - auxiliar o Governo Municipal e subsidiar os demais entes federados no estabelecimento de instrumentos metodológicos e na classifi cação dos programas e ações culturais no âmbito dos respectivos planos de cultura; X - colaborar, no âmbito do Sistema Nacional de Cultura – SNC, com o Governo do Estado e com o Governo Federal na implementação de Programas de Formação na Área da Cultura, especifi camente capacitando e qualifi cando recursos humanos responsáveis pela gestão das políticas públicas de cultura do Município; e XI - coordenar e convocar a Conferência Municipal de Cultura- CMC. Seção IIIDas Instâncias de Articulação, Pactuação e DeliberaçãoArt. 38. Os órgão previstos no inciso II do art. 33 desta lei constituem as instâncias municipais de articulação, pactuação e deliberação do SNC, organizadas na forma descrita na presente Seção. Do Conselho Municipal de Política CulturalArt. 39 - O Conselho Municipal de Política Cultural- CMPC, órgão colegiado deliberativo, consultivo e normativo, integrante da estrutura básica do Departamento de Cultura de Sombrio, com composição paritária entre Poder Público e Sociedade Civil, se constitui no principal espaço de participação social institucionalizada, de caráter permanente, na estrutura do Sistema Municipal de Cultura- SMC. §1º. O Conselho Municipal de Política Cultura – CMPC tem como principal atribuição atuar, com base nas diretrizes propostas pela Conferência Municipal de Cultura- CMC, elaborar, acompanhar a execução, fi scalizar e avaliar as políticas públicas de cultura, consolidadas no Plano Municipal de Cultura-PMC. §2º. Os integrantes do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC que representam a sociedade civil são eleitos democraticamente, pelos respectivos segmentos e têm mandato de dois anos, renovável, uma vez, por igual período, conforme regulamento. §3º. A representação da sociedade civil no Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC deve contemplar na sua composição os diversos segmentos artísticos e culturais, considerando as dimensões simbólica, cidadã e econômica da cultura, bem como o critério territorial. §4º. A representação do Poder Público no Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC deve contemplar a representação do Município de Sombrio, por meio do Departamento Municipal de Cultura e suas Instituições Vinculadas, de outros Órgãos e Entidades do Governo Municipal e dos demais entes federados. Art. 40. O Conselho Municipal de Política Cultural será constituído 24 membros, incluindo titulares e suplentes, com a seguinte composição: I - 12 membros representando o Poder Público, através dos seguintes órgãos e quantitativos: a) 4 Representantes da Secretaria Municipal de Educação, Esportes, Cultura, e Turismo sendo obrigatório o secretário da pasta como titular, na falta do secretário o Gerente Cultural, na falta do gerente Cultural o diretor de Cultura ; b) 2 Representantes da Secretaria Municipal de Administração e Finanças; c) 2 Representantes da Secretaria Municipal Assistência Social; d) 2 Representantes da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e Turismo; e) 2 Representantes da Secretaria Municipal de Obras e Desenvolvimento Urbano. (Vou fazer ofi cio Pedindo a Indicação para todas secretarias) II - 12 membros incluindo titulares e suplentes representando a sociedade civil, através dos seguintes setores e quantitativos: a) 2 Representantes da área de Artes Visuais e Cênicas do município; b) 2 Representantes dos Artesãos do município; c) 2 Representantes dos Músicos/ Dança do município; d) 2 Representantes da área Literatura / Patrimônio Histórico; e) 2 Representantes da CDL do município; f) 2 Representantes da ACIS do municipio; §1º. Os membros titulares e suplentes representantes do Poder Público serão designados pelo respectivo órgão e os representantes da sociedade civil serão eleitos conforme Regimento Interno. §2º. O Conselho Municipal de Políticas Culturais- CMPC deverá eleger, entre seus membros, o Presidente o Vice-Presidende e o Secretário Geral. §3º. Nenhum membro representante da sociedade civil, titular ou suplente, poderá ser detentor de cargo em comissão ou função de confi ança vinculada ao Poder Executivo do Município; §4º. O presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais- CMPC é detentor do voto de Minerva. Art. 41. O Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC é constituído pela seguintes instâncias: I - Plenário; II - Comitê de Integração de Políticas Públicas de Cultura-CIPOC; III - Colegiados Setoriais; IV - Comissões Temáticas; V - Grupos de Trabalho; VI - Fóruns Setoriais. Art. 42. Ao Plenário, instância máxima do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC, compete: I - propor e aprovar as diretrizes gerais, acompanhar e fi scalizar a execução do Plano Municipal de Cultura –PMC; II - estabelecer normas e diretrizes pertinentes às fi nalidades e aos objetivos do Sistema Municipal de Cultura – SMC; III - colaborar na implantação das pactuações acordadas na Comissão Intergestores Tripartites – CIT e na Comissão Intergestores Bipartite- CIB, devidamente aprovadas, respectivamente, nos Conselho Nacional e Estadual de Política Cultural; IV - aprovar as diretrizes para as políticas setoriais de cultura, oriundas dos sistemas setoriais municipais de cultura e de suas instâncias colegiadas; V - defi nir parâmetros gerais para aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Cultura– FMC no que concerne à distribuição territorial e ao peso relativo dos diversos segmentos culturais; VI - estabelecer para a Comissão Municipal de Incentivo à Cultura – CMIC do Fundo Municipal de Cultura as diretrizes de uso dos recursos, com base nas políticas culturais defi nidas no Plano Municipal de Cultura OMC; VII - acompanhar e fi scalizar a aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Cultura-FMC; VIII - apoiar a descentralização de programas projetos e ações e assegurar os meios necessários à sua execução e à participação social relacionada ao controle e fi scalização; IX - contribuir para o aprimoramento dos critérios de partilha e de transferência de recursos, no âmbito do Sistema Nacional de Cultura- SNC; X - apreciar e aprovar as diretrizes orçamentárias da área da Cultura; XI - apreciar e apresentar parecer sobre os Termos de Parceria a ser celebrado pelo Município com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIPs, bem como acompanhar e fi scalizar a sua execução, conforme determina a Lei 9.790/99. Parágrafo único. O Plenário poderá essa competência a outra instância do CMPC. XII - acompanhar a execução do Acordo de Cooperação Federativa assinado pelo Município de Maracajá para sua integração ao Sistema Nacional de Cultura-SNC. XIII - promover cooperação com os demais Conselhos Municipais de Política Cultural, bem como com os Conselhos Estaduais, do Distrito Federal e Nacional; XIV - promover cooperação com os movimentos sociais, organizações não governamentais e o setor empresarial; XV - incentivar a participação democrática na gestão das políticas e dos investimentos públicos na área cultural; XVI - delegar às diferentes instâncias componentes do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC a deliberação e acompanhamento de matérias; XVII - aprovar o regimento interno da Conferência Municipal de Cultura-CMC. XVIII - estabelecer o regimento interno do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC. Art.43. Compete ao Comitê de Integração de Políticas Públicas de Cultura- CIPOC promover a articulação das políticas de cultura do Poder Público, no âmbito municipal, para o desenvolvimento de forma integrada de programas, projetos e ações. Art.44. Compete aos Colegiados Setoriais fornecer subsídios ao Plenário do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC para a defi nição de políticas, diretrizes e estratégias dos respectivos segmentos culturais. Art. 45. Compete às Comissões Temáticas, de caráter permanente, e aos Grupos de Trabalho, de caráter temporários, fornecer subsídios para a tomada de decisão sobre temas específi cos, transversais ou emergenciais relacionados à área cultural. Art. 46. Compete aos Fóruns Setoriais e Territoriais, de caráter permanente, a formulação e o acompanhamento de políticas culturais específi cas para os respectivos segmentos culturais e territórios. Art. 47. O Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC deve se articular com as demais instâncias colegiadas do Sistema Municipal de Cultura – SMC- territoriais e setoriais- para assegurar a integração, funcionalidade e racionalidade do sistema e a coerência das políticas públicas de cultura implementadas no âmbito do Sistema Municipal de Cultura-SMC. Da Conferência Municipal de Cultura – CMCArt. 48. A Conferência Municipal de Cultura – CMC constitui-se numa instância de participação social, em que ocorre articulação entre o Governo Municipal e a sociedade civil, por meio de organizações culturais e segmentos sociais, para analisar a conjuntura da área cultural do município e propor diretrizes para a formulação de Políticas Públicas de Cultura, que comporão o Plano Municipal de Cultura- PMC. §1º. É de responsabilidade da Conferência Municipal de Cultura - CMC analisar, aprovar, monções, proposições e avaliar a execução de metas concernentes ao Plano Municipal de Cultura – PMC e às respectivas revisões ou adequações. §2º. Cabe ao Departamento Municipal de Cultura, convocar e coordenar a Conferência Municipal de Cultura - CMC, que se reunirá ordinariamente a cada dois anos ou extraordinariamente, a qualquer tempo, a critério do Conselho Municipal de Política Cultural - CMPC. A data de realização da Conferência Municipal de Cultura – CMC deverá estar de acordo com o calendário de convocação das Conferências Estadual e Nacional de Cultura. §3º. A Conferência Municipal de Cultura - CMC será precedida de Conferências Setoriais e Territoriais ou Pré-Conferências. §4º. A representação da sociedade civil na Conferência Municipal de Cultura - CMC será, no mínimo de dois terços dos delegados, sendo os mesmos eleitos em Conferências Setoriais e Territoriais. Seção IVDos Instrumentos de GestãoArt. 49. Constituem-se em instrumentos de gestão do Sistema Municipal de Cultura- SMC: I - Plano Municipal de Cultura- PMC; II - Sistema Municipal de Financiamento à Cultura -SMFC. Parágrafo único. Os instrumentos de gestão do Sistema Municipal de Cultura-SMC, se caracterizam como ferramentas de planejamento, inclusive técnico e fi nanceiro, e de qualifi cação dos recursos humanos. Do Plano Municipal de Cultura –PMCArt. 50. O Plano Municipal de Cultura – PMC tem duração decenal e é um instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução da Política Municipal de Cultura na perspectiva do Sistema Municipal de Cultura - SMC. Art. 51. A elaboração do Plano Municipal de Cultura –PMC e dos Planos Setoriais de âmbito municipal é de responsabilidade do Departamento Municipal de Cultura, de instituições vinculadas e do Conselho Municipal de Política Cultural que, a partir das diretrizes propostas por Fóruns e pela Conferência Municipal de Cultura- CMC, desenvolve Projeto de Lei a ser submetido ao Conselho Municipal de Política Cultural - CMPC e, posteriormente, encaminhado a Câmara de Vereadores. Parágrafo único. Os Planos devem conter: I - diagnóstico do desenvolvimento da cultura; II - diretrizes e prioridades; III - Objetivos gerais e específi cos; IV - estratégias, metas e ações; V - prazos de execução; VI - resultados e impactos esperados; VII - recursos materiais humanos e fi nanceiros disponíveis e necessários; VIII - mecanismos e fontes de fi nanciamento; eIX - indicadores de monitoramento e avaliação. Do Sistema Municipal de fi nanciamento à CulturaArt. 52. O Sistema Municipal de Financiamento à Cultura – SMFC é constituído pelo conjunto de mecanismos de fi nanciamento público da cultura, no âmbito de município de Sombrio que devem ser diversifi cados e articulados. Parágrafo único. São mecanismos de fi nanciamento público da cultura, no âmbito do município de Sombrio: I - Orçamento Público do município, estabelecido na Lei Orçamentária Anual (LOA); II - Fundo Municipal de Cultura defi nido nesta lei; III - Incentivo Fiscal, por meio de renúncia fi scal do IPTU e do ISS, conforme lei específi ca; e IV - outros que venham a ser criados. Do Fundo Municipal de Cultura – FMCArt. 53 - Fica instituído o Fundo Municipal de Cultura – FMC, com o objetivo de promover a economia da cultura e fomentar
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Jornal digital 4567 seg 13-12-14

  • 1. www.grupocorreiodosul.com.br ANO XXIV EDIÇÃO Nº 4.568SEGUNDAFEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014 R$ 2,00Grupo26º20º Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens. Previsão para hoje Extremo Sul CatarinenseErmo abre o seu Natal Iluminado AtraçõesPágina11Vende-se Terreno em Baln. Gaivota no Bairro Jardim Ultramar próx. á Escola Dar- ci Ribeiro. Aceito carro no negócio. Fone: (48) 99080293.5Página3PáginaJustiça recebe terreno para fórum Coluna Rolando ChristianGeralAraranguáSombrio13PáginaHomem é encontrado com tiro na cabeça PolíciaMeleiroRony deve presidir Câmara de Vereadores
  • 2. PolíticaJarbas VieiraCORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014jarbas@grupocorreiodosul.com.br(48) 9966.5326 CHARGEPor: CAZO “Eu teria me esforçado um pouquinho mais no sentido de sensibilizar e convencer os nossos próprios de que a eleição tinha viabilidade, pois acho que faltou isso para mostrar que a possibilidade (de vencermos) era real”. Ele disse: ‘‘Deputado estadual Joares Ponticelli (PP), Terrenos para novo Fórum são doados ao TJCoube ao prefeito em exercício de Sombrio, Valmir Daminelli (PPS), assinar na última sexta-feira, junto ao Tabelião Arlindo Edílio da Rosa, a passagem de um hectare de terra para o Tribunal de Justiça de San- ta Catarina, representado no ato pelo diretor do foro, Juiz Evandro Volmar Rizzo, para a construção do novo Fórum da Comarca de Sombrio. A área, estipulada em pouco mais de um milhão de reais, pertencia a Edílio Scheffer e a doa- ção para a Prefeitura foi feita com a finalidade da construção do novo espaço jurídico. O fórum ficará a 400 metros da Avenida Quinto Manoel Domingos, ou seja, dentro do novo espaço asfaltado da Ave- O Plenário do Senado Fe- deral aprovou a proposta de Lei Complementar (PLC 96/2014), de autoria do deputado federal Edinho Bez (PMDB), que dá nova regulamentação à pro- fissão de Corretor de Imóveis, e disciplina o funcionamento de seus órgãos de fiscalização. Com a sanção da presidenta Dilma Rousseff (PT), passará a existir a figura do corretor de imóveis associado. A proposta também foi aprovada na Co- missão de Assuntos Sociais – CAS do Senado Federal, após o parecer favorável da senadora Corretor poderá associar-se a imobiliária (48) 3522-3777RetornoGovernador Raimundo Co- lombo retornará nessa quarta- -feira de sua viagem a Espanha, sem encontrar um cenário me- nos turbulento. A briga pela ocupação de espaços em seu governo entre PSD e PMDB continua ferrenha. Já os partidos menores aguardam para entrar na disputa quando forem discuti- dos os cargos de 2º e 3º escalão. O fascínio que a presidência da Câmara de Vereadores de Araran- guá vem exercendo sobre seus governantes nos últimos anos merece um estudo de caso. Cabo Loro (PROS) depois de ter sido presidente de 2007 a 2008 e de 2009 a 2010 tentou emplacar um terceiro man- dato consecutivo de 2011 a 2012, sendo vencido no pleito por José Hilson Sasso (PP), quando dava sua reeleição como certa. Agora é a vez de Ozair “Banha” da Silva (PT) tentar impor sua reeleição para mais dois anos de mandato, mesmo que para isso coloque em risco a já delicada governabilidade do prefeito Sandro Maciel (PT), uma vez que começa a criar indisposições com aliados. O interessante é que em outras Casas Legislativas não há tanto apego pelo poder. Num poder de característica deliberativa, o rodízio é extremamente salutar. Não há projetos e ações em curso que justifiquem uma reeleição. Fascínio pelo poderAna Amélia (PP-RS). Para o autor da proposta Edinho Bez, o projeto dará mais tranquilidade e trans- parência na relação profissional entre corretores de imóveis e imobiliárias. “Grande parte dos corretores possuem dificuldade de comprovar renda, sendo muitas vezes impossibilitados de abrir contas em bancos, possuírem cartões de créditos, cheque especial, de fazerem compras no crediário, entre outras. Com isso, estaremos resgatando a dignidade dos corretores de imóveis”, disse o deputado. Ainda segundo o PLC, caberá à imobiliária e ao corretor de imóveis associado, estabeleceram, entre si, o de- sempenho de funções relativas à categoria, sendo obrigatória a presença da assistência da entidade sindical. nida Nereu Ramos, que avançará 600 metros a partir do trecho atual (foto). Os trabalhos de drenagem e abertura da avenida iniciaram no final de semana. A avenida seguirá até a Guarita, inicialmente, com pe- dras britas e saibro, em outra frente de trabalho já mais adiantada. A área doada é grande o suficiente para um prédio que abrigará de cinco a sete varas. O prefeito Zê- nio Cardoso (PMDB) conseguiu ainda, junto do presidente do TJ/ SC, Nelson Schaeffer Martins, que o plano de trabalho do órgão para 2015 tenha o projeto incluído. A expectativa é para o início da obra ainda em 2015, com sua finalização até o final de 2016, quando Zênio e Daminelli encerram seus mandatos. www.vitaanalise.lablaudo.com.br
  • 3. Este foi mais um passo para possibilitar melhorias estruturais no fórum de Sombrio. Com a assina- tura de escritura pública de doação fi ca ofi cializado o endereço do novo prédio que vai sediar as atuais duas varas da comarca e ainda outras que pos- sam vir a ser criadas para atender os municípios de Sombrio e Balneário Gai- vota. “Por 30 anos o atual prédio serviu muito bem à comarca, mas já não comporta mais a demanda e os serviços do Judiciário necessários à população”, declarou o juiz. Segundo o magistrado, já existe junto ao TJSC recursos para a elaboração dos projetos do novo prédio, que deve ter estrutura sufi ciente para comportar de três e cinco varas judiciais, além do Ministério Público. Ultrapassadas as eta- pas burocráticas de trans- ferência de propriedade do terreno, previsão de recursos e licitação, a ex- pectativa é que leve pelo menos um ano para que seja concretizada a cons- trução do novo fórum, que estará localizado na rua Alcides José Amorim, entre os bairros São Francisco e São Pedro. “Essa doa- ção é uma luta do prefeito Zênio Cardoso, que lutou também pela abertura da avenida Nereu Ramos. O novo trecho já em obras e o novo fórum darão uma nova cara para Sombrio, transformarão o lado norte da cidade e vão gerar de- Geral 3CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014 SOMBRIO Em menos de um mês a cidade de Sombrio vai passar a ser a primeira de Santa Catarina a possuir um shopping de outlet de moda, localizado às mar- gens da BR 101. O Outlet Japonês co- meça esta semana a fase final de instalação das lojas. Ao todo serão cerca de 60 espaços comerciais para lojas e quiosques comer- cializando moda (roupas, calçados e acessórios), além de cama, mesa e banho. Lojas de marcas específi cas e multimarcas. A grande novidade são as marcas de expressão, como a Altemburg, que vai ocupar uma área de 300 m²; WJ Acessórios (calça- dos, bolsas, cintos), além deoutras que deverão compor um mix de produ- tos que vai atrair a atenção do público que já frequenta o complexo do Empreendi- mento Japonês. Na última semana, Rui Altemburg, proprie- tário da marca que leva seu mone, esteve no Ou- tlet Japonês vistoriando as obras. Esta será a oitava loja grupo, que vem para o município de Sombrio com a mesma estrutura insta- lada nos grandes centros e com preços atrativos para o consumidor. O que também é novi- dade é a garantia de que os clientes vão encontrar produtos com venda na mo- dalidade de outlet, em que a marca oferece descontos especiais, que poderão ser acima dos 50% do valor de varejo. “É claro que esses produtos serão pontas de coleção e saldos de coleçõespassadas, mas que ga- rantem produtos de mar- cas conhecidas por preços menores”, destaca Sandra Basso, diretora do Shopping Outlet Japonês. Mais marcas estão sen- do definidas e em breve serão conhecidas por todos os clientes do empreendi- mento. Grandes marcas já estão no Outlet JaponêsValdinei Nichele SOMBRIO Durante encon- tro realizado no Cartório Arlindo Edílio da Rosa durante a tarde da última sexta-feira, foi oficializada a doação do terreno que nos próximos anos receberá a nova sede do Poder Judiciário da comarca de Sombrio. Na ocasião, o prefeito interino Valmir Daminelli e o dire- tor do foro, juiz Evandro Volmar Rizzo, assinaram a escritura pública de do- ação, efetivando a proprie- dade do imóvel no nome do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), a partir da administração municipal. TJ já tem terreno para novo fórumPrefeito interino Valmir Daminelli e juiz Evandro Rizzo, assinaram escritura de doação para o Tribunal de Justiça de área onde será construído o novo prédioOfi cial Rui Altemburg (esq) e empresário Vito Basso Juiz Evandro assina em nome do Judiciário documento que garante posse legal do terreno para o fórumsenvolvimento planejado e sustentável. Hoje assina- mos essa doação e estamos felizes em colaborar com isso”, declarou Daminelli. O terreno de 9.546 me- tros quadrados e avaliado em R$ 1,1 milhão foi an- teriormente recebido em doação pela prefeitura por iniciativa da família do empresário Edílio Scheffer, já com a fi nalidade de ser destinado à construção do novo fórum. Após feita a leitura da escritura pública de doação, os documentos foram assi- nados pelos representantes legais de prefeitura e Ju- diciário, decretando mais um passo que resultará no provável desenvolvimento urbano em direção ao norte da sede do município.
  • 4. Silveira, comandante do 1º Grupamento. “Não há mérito nenhum em salvar alguém numa situação que deveria ter sido evi- tada; assim, os guarda- -vidas tanto civis quanto militares terão também a missão de conversar e orientar os banhistas”, declarou o tenente-coro- nel Santin, que salientou a parceria com a admi- nistração municipal, que construiu novos postos de guarda-vidas, além da doação de rádios comuni- cativos, que farão parte dos equipamentos utili- zados durante a Operação Veraneio em Balneário Gaivota. No Arroio do Silva, a solenidade de formatura foi realizada no fi nal da tarde, com entrega de certifi cados a outros 33 guarda-vidas, que atua- rão também em praias e lagoas de Morro dos Con- ventos, em Araranguá. Além dos 33 novos guarda-vidas, há ain- da 15 profi ssionais que se formaram através do curso de reciclagem, ou seja, já atuaram no ano anterior e passaram por um curso diferenciado, de atualização. Segundo o responsá- vel pela Operação Vera- neio do Arroio do Silva, sargento Fernandes, as equipes começam a atuar nas praias a partir desta segunda-feira. Na solenidade no Ar- roio, o melhor colocado no curso, Deivid Sartor, foi destacado. Para encerrar, todos os guarda-vidas ofi cializaram a formatura com o banho de mar. Geral4CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014 Em Balneário Gaivota formatura dos guarda-vidas civis foi na manhã de sextaValdinei NicheleDjonatha GeremiasQuase 100 guarda-vidas são formadosDepois de treinamento e entrega de certificados, equipes civis que vão trabalhar nas praias sob a coordenação de bombeiros militares estão prontas Operação Veraneio REGIÃO Três municípios li- torâneos do extre- mo sul catarinense reali- zaram na sexta-feira as solenidades de formatura e entrega de certifi cados de 97 guarda-vidas civis que vão atuar na segu- rança de praias, lagoas e rios durante a Opera- ção Veraneio 2014/2015. Além de Balneário Arroio do Silva, Balneário Gai- vota e Passo de Torres, também Araranguá, São João do Sul e Praia Gran- de contarão com o serviço coordenado pelo Corpo de Bombeiros Militar. Depois de um intenso treinamento os guarda- -vidas civis ganharam o direito de atuar na segu- rança dos banhistas. A primeira solenidade de entrega de certifi cados a 27 guarda-vidas civis foi realizada as 9h na Praça do Pescador, em Passo de Torres, contando com o comandante da regio- nal do Corpo de Bombei- ro Militar de Criciúma, tenente-coronel Lázaro Santin, do prefeito Jua- rez Godinho, vereadores e outras autoridades do município, além do co- mandante do 2º Grupa- mento BM que atenderá Passo, São João do Sul e Praia Grande, sargento Gomes. Às 11h, outros 35 guarda-vidas recebe- ram seus certifi cados em Balneário Gaivota, que contará com pontos dis- tribuídos em praias e lagoas, sob a coordenação do sargento Alvacir da ARROIO DO SILVA O vereador Angelo Ronchi Neto, de For- quilhinha, sofreu um acidente na tarde de sábado em Balneário Arroio do Silva. Por volta das 16 horas, o vereador dirigia uma caminhonete prata, com a esposa e a fi lha, pela SC447. A pista estava molhada, devi- do à chuva forte que começou horas antes, e Angelo perdeu a dire- ção. O veículo saiu da pista pela direita, inva- diu um terreno baldio e capotou após bater em um tronco de árvore jogado às margens. A caminhonete parou de cabeça para baixo, totalmente destruída. Ele contou que mo- mentos antes do aci- dente a esposa pediu para que dirigisse mais devagar, mas ele não deu ouvidos. “Eu não vinha rápido para uma rodovia, estava dirigin- do a 80 quilômetros por TORRES O fi nal de semana foi de comoção em Torres e em Caxias do Sul, depois que na manhã de sexta- -feira três pessoas morre- ram no mar. O professor de Educa- ção Física Homero Miorin de Abreu, de 47 anos, Kérolin Ágata Teixeira Braghini, 14 e Andrieli Almeida de Campos, 19, morreram ao serem arras- tados por ondas na Furna dos Diamantes, na Praia da Guarita. O local possui uma Vereador de Forquilhinha capota veículo na SC 447Três morrem afogados ao cair no mar em Torreshora. Depois da curva, o carro derrapou na água, rabiou a traseira e caiu da pista”, explica o vereador, que machu- cou apenas o tornozelo. A esposa e a fi lha foram socorridas e levadas para o Hospital Re- gional de Araranguá, devido ao susto, mas passam bem. A Polí- cia Militar Rodoviária atendeu à ocorrência e, segundo um dos poli- ciais, naquele trecho da rodovia é comum haver acidentes. Também foi consta- tado que o vereador não estava embriagado. Ele ia passar o fi m de se- mana com a família em Arroio do Silva, onde possui uma casa de ve- raneio. A SC 447 fi cou congestionada nos dois sentidos por pelo menos duas horas. Embora o acidente não tenha bloqueado a pista, mui- tos motoristas quase paravam o veículo para ver a cena. Dezenas de pessoas a pé também foram ao local matar a curiosidade. placa indicando que há pe- rigo logo no início da trilha que leva até a Furna dos Diamantes. A sinalização fica presa à encosta do morro do percurso que segue por um rastro de terra até uma escadaria de pedra que guia as pes- soas até a rocha onde é visível a furna. A excursão a Torres que terminou em tragédia seria um presente de fi nal de ano para as crianças e adolescentes acolhidos na Casa Sol Nascente de Caxias do Sul, onde moravam as três vítimas.
  • 5. PolíticaRolando Christian CoelhoGeral5CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Depois de mais de um mês de intensas tratativas, finalmen- te parece que a bancada de situação na Câmara Municipal de Araranguá chegou a um acordo quanto a composição da futura Mesa Diretora do legislativo, que deverá ser eleita nesta quarta-feira. A insistência do atual presidente Ozair Banha da Silva (PT) de permanecer no comando da Câmara, vinha dificultando o entendimento entre a base aliada do prefeito Sandro Maciel (PT), principalmente porque o vereador Kila Ghellere (PSB) exigia o cum- primento de um acordo que lhe daria a pre- sidência. “Ainda no final de 2012 fizemos um acordo, que previa a eleição do Banha para o biênio 2013 e 2014, e a minha para 2015 e 2016. Só exigi o que foi acordado, pois com a minha parte eu cumpri”, diz Kila. O impasse entre Banha e Kila resultou em duas declarações que ameaçavam entregar a Mesa Diretora a oposição. De um lado Banha dizia que não votaria em Kila, e do outro Kila dizia que não votaria em Banha. Como saldo do impasse, Banha da Silva chegou a flertar com a oposição, propondo uma composição com vereadores adversários do prefeito San- dro, de modo a permanecer como presidente. “O Banha nos procurou. Era bem provável que fôssemos votar nele. Nós temos os três votos do PP, mais o do Cabo Loro (Pros) e o do Luiz Fechado acordo para eleger Ronydo Bailão. O Banha disse que além dele teria os outros dois votos do PT. Acho que daria cer- to”, ressaltou o vereador Arilton Costa (PP). O acordo com a oposição não tinha o aval do prefeito Sandro Maciel, que teve que intervir para que a oposição não chegasse a Mesa Diretora por uma via transversa. Para que o plano não fosse levado adiante, Sandro teve que convencer os vereadores petistas Adair Jordão e Geraldo Mendes a não darem crédito a negociação que vinha sendo feita entre Banha e seus até então adversários. O último passo para que o acordo na situ- ação fosse fechado passou pela escolha de um nome que conseguisse ser o mais consensual possível. Em uma reunião na sexta-feira, em que estavam presentes os vereadores Adair Jordão, Geraldo Mendes, Banha da Silva, Kila Ghellere, Alexandre Pereira (PPS), Lulu Paulino (PSD), João Abílio Pereira (PSD), Giancarlo Soares de Souza (Pros), Ronaldo Soares (PMDB) e Rony da Silva, acabou acordado que este último seria o candidato a presidente pelo grupo. “Pelo menos ficou tudo certo para que o registro da chapa na segunda-feira tenha eu como presidente, o Kila como primeiro vice, Lulu segundo vice presidente, o Alexandre Pereira como primeiro secretário e o Adair Jordão como segundo secretário. A expectativa é que todos cumpram com o que foi acordado no dia da votação”, ressalta Rony. PMDB mais pertoA provável eleição de Rony da Silva para a presidência da Câmara Municipal de Araranguá a partir de janeiro, abre também um franco caminho de conversação entre o PT e o PMDB no município. Rony é uma espécie de contraponto dentro do PMDB as pretensões do empresário César Antônio Cesa (PMDB) de chegar ao comando do executivo araranguaense. Com a eleição de Rony para a presidência, fatalmente surgirá dentro do PMDB um sólido grupo disposto a apoiar a ideia de ter o partido como vice de Sandro Maciel no pleito municipal de 2016. A dobradinha Sandro e Rony, aliás, já era cogitada antes mesmo do recente acordo feito para eleger o pee- medebista ao comando da Mesa Diretora. Diga-se de passagem que com a proximida- de entre Rony e Sandro ao longo dos últi- mos dois anos, somada ao fato do prefeito ter endossado seu nome para a presidência da Câmara, as possibilidades são muitos grandes de que o vereador esteja aliado ao prefeito na eleição de 2016, indepen- dente de uma coligação oficial entre PT e PMDB. É claro que Rony irá querer uma composição oficial, até porque ela poderá lhe levar a vice-prefeitura. Todavia, se não existir, Rony provavelmente estará aliado a Sandro pessoalmente daqui há dois anos. Presídio volta a pauta de reuniãoBuscando solução ARARANGUÁ Na tarde de quinta- -feira, em Floria- nópolis, na sede da Secre- taria de Estado da Justiça e Cidadania, os vereadores Rony da Silva, Geraldo Mendes e Ronaldo Soares, o Ronaldinho, participa- ram de uma audiência sobre segurança com o secretário Sady Beck Ju- nior. Também estiveram presentes os delegados de Santa Rosa do Sul Ari José Riva, e das delegacias da Mulher de Araranguá e de Maracajá Jair Pereira Du- arte, o deputado estadual Manoel Mota, o delegado do Balneário Arroio do Sil- va Diego de Haro, a direto- ra do Presídio Regional de Araranguá Bárbara Santos de Souza, e vereadores de Maracajá. Dois dos principais as- suntos da conversa foram a superlotação e a necessida- de de reforma do Presídio Regional. De acordo com Rony, para a realização da reforma no prédio é necessário que se altere alguns aspectos do plano diretor do município, já que a área em que o presídio está instalado não está consolidada como sendo de segurança pública. Para que a obra seja autorizada, os delegados agendarão uma reunião com o prefeito Sandro Maciel pedindo que ele encaminhe uma solici- tação ao legislativo suge- rindo a votação de projeto, de autoria do executivo, referente à alteração do documento. A proposta já deu entrada na Câmara Municipal. Outra questão impor- tante na reforma é que os presos não terão que, necessariamente, ir para outras cidades. “De acor- do com Bárbara, há 180 detentos que são de Ara- ranguá em presídios de outras cidades. A ideia é que essas pessoas fi quem no município, para que não tenham que ir para outras regiões”, explicou Rony. Com a obra, que deve- rá custar um pouco mais de R$ 8 milhões, a estru- tura terá a população car- cerária composta por 260 homens e 60 mulheres. Para o presidente da Câmara de Araranguá Ozair da Silva, o Banha, existem dois aspectos principais na discussão. “O problema da segurança ocorre em duas linhas: é necessário que exista tan- to concurso público para aumentar o efetivo quanto estrutura física”, salienta. O Presídio Regional (que hoje apresenta uma população carcerária de 450 presos, sendo que possui a capacidade para 128) estava interditado parcialmente desde o ano passado pela superlotação e problemas estruturais. Como o prazo para que o estado cumprisse as medi- das corretivas terminou, em julho o juiz corregedor Luís Felipe Canever interditou totalmente o prédio, que passou a não receber mais nenhum preso. Agora foi o Presídio de Tubarão que foi parcialmen- te interditado, em outubro, pela 2ª Vara Criminal da- quele município, atendendo a um pedido do Ministério Público de Santa Catarina. O local, que era um dos pre- sídios para onde os presos de Araranguá estavam sendo levados, com capacidade para 372 detentos apresenta hoje uma população carce- rária de 611 presos. Da redaçãoGrupo formado por vereadores, delegados e diretora da instituição carcerária foi a capital discutir reforma e superlotação. Agora vai falar também com prefeito Rony lembra necessidade de alterar plano diretorOposição se perdeuCom o desentendimento que reinava na base aliada, tudo estava convergindo para que a oposição acabasse comandando a Mesa Diretora da Câmara a partir de janeiro. O trabalho neste sentido vinha sendo feito em cima do nome de Giancarlo Soares de Souza, que, além do seu, poderia ter os votos dos cinco vereadores de oposição, dos dois vereadores do PSD e ainda de Kila Ghellere, caso Banha insistisse em ser o presidente. Teoricamente Gian teria nove dos 15 votos. Três situação acabaram fazendo com que este plano não fosse levado adiante. A primeira passou pelo fato do prefeito Sandro Maciel ter fechado o cerco sobre os vereadores do PSD, que hoje têm várias indicações na Prefeitura Municipal. O rompimento com a situação poderia significar também a exoneração destes cargos. O segundo ponto foi a não elucidação completa dos planos de Giancarlo para 2016. Em princípio, na presidência, ele seria projetado para ser candidato a vice-prefeito, pretensão que também tem o vereador Cabo Loro. Sendo assim, se Cabo Loro votasse em Gian, estaria votando contra si próprio. O terceiro ponto diz respeito ao não investimento explícito do PP neste projeto, em especial pelo vereador Daniel Viriato Afonso, principal articulador do partido.
  • 6. Fundado em 5 de Junho de 1990 - Dia Mundial do Meio AmbienteJornalista Rolando Christian Sant’ Helena Coelho - Fundador Jornal Correio do SulPublicações legais: Tomaz Fonseca Selaul48l 9985.8573tomaz@grupocorreiodosul.com.brFinanceiroJoice Ramosl48l 8802.5883fi nanceiro@grupocorreiodosul.com.brComercial: Igor Borgesl48l 9968.6084comercial@grupocorreiodosul.com.brDiretor GeralJabson Mullerl48l 9955.5313jabsonmuller@grupocorreiodosul.com.brDiagramação/Arte: Cristian Mellol48l 3533-0870correiodosul@grupocorreiodosul.com.brSul Gráfi caJunior Mullerl48l 9931.4716sulgrafi ca@grupocorreiodosul.com.brRedação: Marivânia Fariasl48l 9995.9290editor@grupocorreiodosul.com.brPolítica: Jarbas Vieiral48l 9966.5326jarbas@grupocorreiodosul.com.brRadio 93FMCássia Pachecol48l 9912.9588radio93fm@grupocorreiodosul.com.brCirculação/Assinatural48l 3533.0870assinaturas@grupocorreiodosul.com.brRua João José Guimarães,176, Centro - Sombrio/SC - Fone: (48) 3533 0870Editora: J. R. Pereira - ME CNPJ 17.467.695/0001-19C.S. Empresa Jornalística LTDA. Geral6CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Let’s LearnVocabulário sobre roupassem fronteirasCuriosidades do Natal nos Estados UnidosInglêsHello there, O natal é um feriado que é comemo- rado em diversas partes do mundo, mas cada país, como os Estados Unidos tem suas peculariedades cul- turais que difere da nossa tradição natalina. No natal dos norte-ame- ricanos há algumas curiosidades interessantes; você sabia que eles não celebram o natal na noite do dia 24, mas sim no dia 25? Nesse dia as famílias se reúnem para a troca de gifts (presentes), geralmente Secret Santa (amigo secreto) e as crianças abrem os gifts (presentes) pela ma- nhã que Santa Claus ( Papai Noel) deixou na noite anterior. Outras curiosidades: • A Estátua da Liberdade foi o pre- sente de natal (doado pela França) maior e mais pesado do mundo, com 46,5 metros de altura e pesando 225 toneladas. • A origem do Papai Noel sem dúvida é um produto de muitas lendas pagãs e cristãs que fi caria difícil de saber qual teoria correta. Mas segundo o artigo publicado por Pedro Paulo Funari, professor de história e arqueologia da Unicamp, a imagem que conhecemos hoje do Santa Claus ( Papai Noel) sendo ele gordinho, velhote e alegre e que usa trenó com oito renas é uma invenção da Coca Cola e outros meios de comunicação. Porém, os símbolos de Natal foram criados pelo professor americano Clement Clarke Moore em 1823 após a publicação de seu poema The Night Before Christmas ( A noite antes de natal). • O hábito de comer peru no Natal surgiu em Plymouth, Massachussets, Estados Unidos, em 1621. • A música natalina Jingle Bells foi a primeira canção cantada no espaço, no dia 16 dezembro de 1965. • 40% dos brinquedos que as crianças ganhamsão quebrados em March (março). • Conhecidos por gostarem de decoração, os norte-americanos enfeitam muito bem suas casas por dentro e por fora como muita luz. Na maioria das cidades eles fazem Christmas Parade (desfi le de natal) com carros alegóricos, Papail Noel de trenó e shows com dançarinos. “Wishing you InglêsSemFronteiras readers peace and love at Christmas and always!”( Desejo aos leitores do Inglês Sem Fronteiras paz e amor no Natal e sempre!) Happy Holidays! ( Boas Festas) Vocabulário de Natalangels - anjoschimney - chaminéChristmas balls - bolinhas de natal Christmas card - cartão de natalChrismas decoration - decoração de natalChristmas Eve - noite/véspera de natalChristmas morning - manhã natalinaMerry Christmas – feliz natalNativity scene - presépioSanta Claus / Father Christmas - Papai NoelSecret Santa - amigo secreto, amigo ocultoSleigh - trenóSnowman - boneco de neveTurkey - peruXmas - natal (abreviação de Christmas, muito utilizada) Sindia A. RechGot a question? Feel free to contact me at sindiarech@gmail.comHave a nice week! Aulas Particulares de Inglês Individual ou em GrupoTodos os níveis Kids - AdultsInformações: (48) 9809 24 20 / sindiarech@gmail.com By Sindia A. Rech
  • 7. Geral7CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Valdinei NicheleDa redação TIMBÉ DO SUL Após a chuva de 24 ho- ras, a Defesa Civil de Timbé do Sul fi cou em alerta. Na comunidade de Rio do Norte foram registrados até 120 milímetros de chuva. O rio Amola Faca, em Molha Coco e Rio do Norte provocou uma enxurrada que inva- diu lavouras, dafi nifi cou a cabeceira da ponte que está sendo construída e a ponte provisória de Rio do Norte. “Já foram feitos os reparos na provisória para que os moradores tenham aces- so. Na recém construída, a construtora responsável já foi alertada e avaliará as condições da obra na segunda-feira”, comentou o prefeito Eclair Alves Coelho. De acordo com a coor- denadora da Defesa Civil de Timbé do Sul, Josélia Scot Pezente, a região atingida foi a mesma castigada na última chuvarada de março, quando foi decretado estado de emergência. Antes, em novembro, foi a falta de chuva que preocupou os agricultores do município. Chuva estraga ponte e lavouras Automóvel atravessou pista e foi em uma cerca Ponte em obras foi danificada pela chuva forte SANTA ROSA DO SULAntes das 6h da ma- nhã de sexta-feira, uma colisão traseira deixou três pessoas feridas no trecho da BR101 nas proximi- dades da área central de Santa Rosa do Sul. As ví- timas, todas ocupantes de um mesmo veículo, foram encaminhadas ao hospital com lesões leves. O acidente foi registra- do por volta das 5h40min, próximo a passarela da BR101, na área central de Santa Rosa do Sul. A colisão traseira aconteceu entre os automóveis Peuge- ot 307 de placas LCP2519, de Gravataí/RS e o Fiat Uno placas IFC9958, de São Gabriel/RS. No Peugeot conduzido por Lúcio Flávio da Silva, de 36 anos, estavam outras duas pessoas. O veículo atingiu a traseira do Fiat Uno, que saiu da rodovia, atravessou a marginal e acabou coli- dindo frontalmente contra o muro de uma residência. O Uno era conduzido Colisão na 101 deixa três feridosNível da água se elevou com a chuva de sexta e correnteza trouxe muito lixo, adiando chegada do Papai Noel pela água Correnteza forte trouxe entulhos com a água e deixou o Araranguá perigoso ARARANGUÁDepois de um perí- odo de estiagem, a chuva registrada duran- te a sexta-feira e o sábado, provocaram a elevação no nível do rio Araranguá. A mudança, aliada a enor- me quantidade de lixo – especialmente troncos de árvores, plástico e gar- rafas - deixou em estado de alerta à Defesa Civil Municipal, que monitorou a situação. Como medida de pre- caução, a chegada do Pa- pai Noel, que deveria ocor- rer na sexta-feira à noite de embarcação, vindo de Ilhas pelo rio, conforme previa a programação ini- cial do Natal Verão, foi transferida para domingo. “A Defesa Civil prioriza a segurança da população. Embora o rio não tenha Rio Araranguá cresce e traz entulhosEnfi m, chuvaabandonado seu leito na- tural, o nível de águas esteve no limite. Além por Paulo Isidoro Antu- nes Rodrigues, 32, de São Gabriel, que estava com outras quatro pessoas, inclusive crianças. As víti- mas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros de Sombrio e encaminhadas ao Hospital Dom Joaquim e Hospital Regional de Araranguá, todas apenas com lesões leves. disso, o material trans- portado pelas águas im- possibilitava a navegação de qualquer embarcação, pois poderia ocorrer um acidente”, observou o co- ordenador da Defesa Civil Municipal, Paulo Roberto de Oliveira. Oliveira e Márcio Ho- nório, outro integrante da Defesa Civil, percorre- ram diferentes pontos do Araranguá e trataram de monitorar constantemen- te as réguas de medição que indicam o nível das águas. “A chuva foi for- te e duradoura. Isto foi positivo para a lavoura, que se ressentia com a estiagem. Felizmente o rio Araranguá não chegou a transbordar, todavia fi ca- mos alertas. Avisamos a população sobre a questão, fi zemos o monitoramento e preparamos a estrutura das comportas de água. Enfi m, à Defesa Civil tem que antever o problema”, disse Márcio. O maior problema, se- gundo ele, foi à gigantesca quantidade de material transportado pelas águas do rio. O Rio Araranguá possui 110 km de exten- são, iniciando no Parque Nacional da Serra Geral, no Rio Grande do Sul, passando pela região dos cânions e descendo por municípios como Timbé do Sul, Jacinto Machado, Turvo, Ermo e Meleiro. Ou seja, percorre muitos locais antes de desembo- car junto ao mar. “Cada vez que a força das águas atinge uma volúpia fora do normal, ela leva consigo materiais situados próxi- mo às margens”, explica Paulo Roberto.
  • 9. Segurança9CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Prejuízo ambientalBombeiros e Defesa Civil estavam controlando os focos de fogo, e a chuva que caiu no final de semana acabou de vez com quatro dias de chamas que atingiram dez hectares Da redaçãoEnfi m controlado Queimada em turfa, que espalhou fumaça, deu trabalho para ser controlada ARARANGUÁ Foram seis dias de intenso trabalho para uma equipe de 20 bombeiros, integrantes da Defesa Civil Munici- pal, da Fundação Am- biental do Município de Araranguá (Fama) e um operador de máquinas da Secretaria Municipal do Interior. O esforço foi recompensado na noite de sábado, quando cho- veu torrencialmente e às águas ajudaram a com- bater os focos do incêndio registrado numa área de aproximadamente 13 hec- tares de refl orestamento, passando por proprieda- des particulares. De acordo com o co- ordenador da Defesa Civil Paulo Roberto de Oliveira, a preocupação era grande. “Apesar de ser uma área rural do município, distante há aproximadamente quatro quilômetros do Centro, tanto a fumaça quanto o cheiro acabaram chegan- do na área urbana, leva- dos pelo vento. O lugar onde ocorreu o incêndio está situado na localidade de Caverazinho, próximo Chuva acaba com incêndio em turfaao Santuário do Menino Jesus de Praga”, explicou. Ao lado de Márcio Honório, outro integrante da Defesa Civil de Ara- ranguá, Paulo Roberto monitorou a situação dia e noite. Os dois deslo- caram-se até o local da queimada para fazer um diagnóstico mais apurado do problema. “A Defesa Civil tem como prioridade garantir a segurança pú- blica. Desta vez a queima da vegetação atingiu grandes proporções, o que exigiu uma concen- tração de esforços mobi- lizando também Corpo de Bombeiros, Fundação Ambiental e Secretaria do Interior”, relatou. O Corpo de Bombei- ros destacou que uma área que corresponde a cerca de 15 campos de fu- tebol havia sido atingida. O fogo foi praticamente extinto na madrugada de domingo. O primeiro foco de incêndio foi registrado na terça-feira no subsolo de uma área de plantação de eucalipto na Lagoa da Serra, com 100 mil metros quadrados. Os bombeiros controlaram as primeiras chamas, porém elas vol- taram a aparecer no dia seguinte. A partir de en- tão foi desenvolvida uma força tarefa para resolver o problema. Só na noite de sábado, após a abertura de dois açudes e a distri- buição dessa água através de valas, combinada com a chuva, o fogo cessou. O diretor da Fama, Paulo Simon, diz que ainda não tem uma di- mensão exata dos preju- ízos ambientais. Muitas árvores tiveram as raízes queimadas e acabaram caindo. O fogo propagou- -se muito rápido, pois as chamas ficam embaixo da terra, em uma área de subsolo bastante infl amá- vel chamada turfa, uma espécie de matéria orgâni- ca em decomposição. “Isso dificultou o combate e demandou um maior tem- po para a operação. Além disso, não era possível ver as chamas. Ao redor da área, foram abertas canais de água (valas) para impedir que o fogo se alastrasse ainda mais. A escassez de chuvas, que prevalecia era outro fator que acentuava o proble- ma”, explicou Simon. Os bombeiros ainda não sabem como o fogo começou. As possibilidades são muitas, até uma bituca de cigarro pode ter iniciado a queima. A Fundação Am- biental de Araranguáfaz um levantamento da situação visando res- ponsabilizar eventuais envolvidos em queimadas, caso existam. “Pedimos a população araranguaense que coopere denunciando focos de incêndio e evi- tando queimadas”, disse Simon. As pessoas podem fa- zer denúncias pelos seguin- tes fones: Corpo deBombeiros (193), Po- lícia Militar (190), Fama (3903-1879) e Defesa Civil Municipal (199).
  • 10. 10CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Publicidade
  • 11. Cultura11CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Djonatha GeremiasReligião e arte Apresentações culturais depois da missa encantaram público que foi ao centro ERMOAos 70 anos, Osni Frezza comemora a vitória sobre a depressão que enfrentava três anos atrás, quando decidiu en- trar para o Coral da Alegria, do Grupo da Terceira Idade de Ermo, e assim mudar de vida. Ontem à noite, ele e a esposa Maria Vanilda Frezza se apresentaram com mais dez colegas para celebrar o lançamento do Natal Iluminado de Ermo, que contou com uma festa regada a muita arte, cultu- ra e religiosidade. Além do Coral da Ale- gria, emocionaram também Ermo dá show no Natal Iluminado o público os grupos Criarte Espaço de Dança, Teatro Natividade e a Orquestra Municipal de Ermo. Após o discurso das autoridades, o primeiro show foi dos fogos de artifício, que arrancaram suspiros impressionados da comunidade. Em seguida, as turmas de balé clássico do renomado e premiado Criarte ganharam a pla- teia, com destaque para a turma adulta, que home- nageou os índios brasileiros em uma dança tribal con- temporânea com direito a algumas acrobacias. O espírito natalino que ressalta a história do nas- cimento de Jesus Cristo pairou sobre as crianças do Natividade, que apresen- Os dois municípios receberam com festa o maior símbolo do Natal. Em Arroio do Silva o Papai Noel chegou na noite de quinta-feira e percorreu diversas ruas da cidade antes de se encaminhar a praça, onde foi aclamado pela população. Em Araran- guá a recepção ao Bom Velhinho foi ontem, e reuniu uma multidão. Papai Noel chega ao Arroio e Araranguá taram um musical mudo com diversos cenários cria- tivos. A produção foi das primas Ana Lúcia, Alice e Aline, da família Mezzari Serafi m. Há dez anos, elas aprimoram a peça, com coreografias diferentes e com ajuda de costureiras de Ermo para os fi gurinos ricos. Quem se apresentou foram 20 crianças dos 2º, 4º e 5º anos do ensino funda- mental da escola municipal João Mouro. Considerada a “grande idealizadora” do Natal Ilu- minado de Ermo, a primei- ra dama Marília Cadorin ressalta que todo o evento só foi possível graças a uma equipe grande, que se esfor- çou para fazer um Natal digno do que os ermenses merecem. “Eu sempre digo que Ermo é pequena em tamanho, mas é enorme de coração”, disse Marília. O tamanho do muni- cípio não parece ser empe- cilho para o prefeito Aldoir Cadorin. “Ermo é o menor município da região, mas pode ser o melhor, e é para isso que a nossa adminis- tração trabalha”, afi rmou. Ele explica que a ideia do evento era unir todas as en- tidades em uma festa que resgate os valores da famí- lia. “Nossa sociedade passa por um momento difícil, em que os valores se perdem. Se as famílias cumprirem seu papel na educação dos filhos, teremos grandes homens e mulheres no fu- turo”, afi rmou Aldoir. No fim do evento, a dupla Jean Guilherme e Vinícius fez um show. A programação, que começou com uma missa e um auto de Natal, ainda segue na quinta-feira, na sexta, no sábado e no domingo, com programação artística e cultural, com chegada do Papai Noel na quinta, a partir das 19h30min, se- guido de show com o Coral Criança Feliz. Na sexta tem show com o grupo Indústria Nacional. O sábado será de Noite Gospel, com produção das igrejas evangélicas lo- cais. Por fi m, no domingo, o encerramento é com show da banda Matriz, além de outras atividades. Mais fotos e vídeo no portal do Grupo Correio do Sul: www.grupocorreiodo- sul.com.br. ARARANGUÁARROIO DO SILVA
  • 13. Polícia13CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014Djonatha Geremias Carro estava lotado de mercadorias furtadas de uma loja Jogado na beira da estrada, corpo foi encontrado ao amanhecer por uma pessoa que passava pelo local e avisou a Polícia Militar Homicídio MELEIROUm homem foi encontra- do morto no sábado de manhã. O corpo estava jogado às margens da rodovia estadual Irineu Bornhausen, a SC108, que liga Meleiro a Forquilhinha. Segundo a Polícia Civil, ele foi executado com um tiro na ca- beça disparado a curta distância. Até o fechamento desta edição, o corpo continuava no Instituto Mé- dico Legal (IML) de Araranguá, à espera de identifi cação. O homem é pardo, tem entre 25 e 35 anos e possui quatro tatu- agens mal acabadas, semelhantes aquelas feitas por presidiários. De acordo com o técnico em necropsia plantonista do IML, Felipe Frei- tas, o cadáver foi encontrado de bruços, com uma perfuração na cabeça, onde foi encontrada uma bala de revólver, que está sendo analisada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP). O caso foi assu- Homem é morto com tiro na cabeçamido pela delegacia da comarca de Turvo, que deverá instaurar inquérito. O delegado plantonista Jair Duarte Pereira conta que o ho- mem não trazia nenhum docu- mento de identidade, mas estava com um cachimbo usado para fumar crack. O delegado trans- mitiu as características físicas da vítima para toda a rede da Polícia Civil da região para descobrir se ele já é conhecido do meio poli- cial. Por enquanto, sem resposta positiva. Perto do corpo, também foi encontrada uma toca do tipo ninja, frequentemente usadas por assaltantes. Estima-se que o homem te- nha sido executado por volta das 4 horas da manhã, devido ao estado do corpo, que só foi encontrado por populares perto das 5 horas da madrugada de sábado. Os as- sassinatos com disparo de arma de fogo na região da cabeça, para a polícia, indicam expressa von- tade de matar, e trabalha-se com a hipótese de queima de arquivo. ARARANGUÁ/TURVO Na madrugada de sexta- -feira, por volta das 3h30min, a central de emergência da PM de Turvo foi acionada por um cidadão relatando que havia visto dois homens no interior de um estabelecimento comercial. Po- liciais militares foram ao local e viram os homens fugindo em alta velocidade em um GM/Vectra de cor branca. Foi montado um cerco na re- gião e em Araranguá o motorista perdeu o controle e bateu em uma árvore próxima a marginal do rio Araranguá. Os ocupantes do veí- culo fugiram pela margem do rio, que possui uma densa vegetação, e não foram mais localizados. No interior do automóvel de placas de Tubarão, foi recuperado PM recupera produtos de lojatodo o material furtado, segundo levantamento das vítimas em torno de R$ 35 mil em produtos variados. Também foi encontrada uma car- teira de trabalho e o documento do proprietário do carro, que possui diversos antecedentes criminais e saiu recentemente do presídio Santa Augusta, de Criciúma. Até o encerramento da ocor- rência o Vectra não possuía qual- quer restrição no sistema, porém por volta das 9h30min, foi efetu- ado o registro de furto/roubo na 2ª delegacia de Criciúma, sendo que a vítima alegou estar com- prando o carro e no dia anterior o levou ao mecânico e posterior- mente deixou estacionado no pátio de sua casa, que não tem muros, e que só percebeu o furto pela manhã.
  • 16. EntretenimentoNovelas - Horóscopo - DiversãoCruzadinhaNovelasBoogie oogie - 18hAlto Astral - 19hImpério - 21hCastilho avisa a Caíque que ele terá que pedir reforço para resgatar Laura. Israel pergunta a Fernando se ele gosta de Itália. Giba ajuda Caíque a socorrer Laura e levá-la ao hospital. Itália acompanha César na competição contra Ricardo. Tina tenta despistar os filhos quando perguntam por Conceição. Afeganistão tenta convencer Manuel a voltar para a lanchonete. Liz demonstra interesse por Emerson. Marcos aproveita o aci- dente de Laura para prejudicar Caíque. Fernando sai apressado da casa de Cristina. Vitória conta sobre sua falsa doença e pede que Madalena a ajude a realizar seu último desejo. Elísio e Beatriz sugerem que Sandra e Rafael realizem o desejo de Vitória. Pedro repreende Vitória ao vê-la dançando na Boogie Oogie. Diana critica Cristina por se envolver com Fernando. Sandra e Rafael pedem para Leonor preparar a festa de casamento. Paulo desconfia quando Diana conta sobre a doença de Vitória. José Alfredo implora para Maria Ísis conversar com ele em seu apartamento. Tuane tenta seduzir Elivaldo. Maria Marta comemora o término do romance de José Alfredo e Maria Ísis. Cora pensa em se vingar de Maria Ísis. Danielle pede o divórcio para José Pedro e Maria Marta vibra. Josué consola Marisa. Cláudio afirma a Beatriz que Enrico sabotou o restaurante de Vicente. Téo acredita que ganhará a audiência contra Cláudio. RapidinhasCORREIO DO SUL Sexta-feira, 12 de dezembro de 2014Áries21/03 a 20/0421/04Áries, um início de semana para você re etir sobre os princípios que orientam a sua vida. É necessário agir com ética e buscando a conciliação e a cooperação. Podem haver desa os envolven- do as suas emoções, relacionamentos e carreira. Leão21/07 a 20/0821/08Sagitário21/11 a 20/1221/12O momento é de expansão e de novas perspetivas aos sagitarianos. É necessário que aja com confiança e com en- tusiasmo. Um dia em que deve ter cuidado com as questões financeiras e emocionais. Gêmeos21/05 a 20/0621/06O momento atual enfatiza a sua capacidade de expandir os relacionamentos. O é dia importante para as questões afetivas e para as parcerias e associações. É necessário agir de forma à valorizar a harmonia e o equilíbrio. Libra21/09 a 20/1021/10Momentos de desa os entre as suas demandas pessoais e de familiares. É necessário estar consciente de seus sentimentos e valores essenciais. Cuidado com posturas emocionais rígidas, libriano. Aquário21/01 a 18/0221/02Agir com ética é um desa o importante neste momento. Re exões sobre os seus ideias, crenças e valores. A impor- tância da amizade está ressaltada agora aos aquarianos. Touro21/04 a 20/0521/05Um dia importante para o trabalho e as nanças dos taurinos. O momento é de re exões sobre as posturas emocionais que você precisa modi car. Momento importante para agir de forma equilibrada e cooperativa no âmbito pro ssional. Virgem21/08 a 20/0921/09Re exões sobre os seus valores mais essenciais, virginiano. Momento que enfatiza o seu desenvolvimento interno e subjetivo. As questões familiares estão exigindo bastante atenção dos virginianos. Capricórnio21/12 a 20/0121/01Pode haver discrepância entre os propósitos pessoais e da carreira. Atenção com a necessidade de cooperar em seus relacionamentos. Um dia que propõe re exões sobre o sentido da sua carreira e realizações. Câncer21/06 a 20/0721/07Importância de atingir um equilíbrio entre a vida pessoal e pro ssional. É necessário que esteja centrado emocional- mente em família, canceriano. Desa os que envolvem as demandas pessoais e as de seus relacionamentos. Escorpião21/10 a 20/1121/11A fase é oportuna para desenvolver as suas habilidades e potenciais. Um dia que pede harmonia e equilíbrio na relação com amigos e grupos. Demandas pessoais e de relacionamentos podem estar exigindo bastante de você. Peixes19/02 a 20/0319/03O momento atual se centra na carreira dos piscianos. Um dia que enfatiza desa os ligados às nanças e às empresas. É importante que aja no sentido de verdadeira parceria. HoróscopoO momento é oportuno para se expandir às novas atitudes emocionais. É importante conversar, chegar a acordos e ouvir o que as pessoas têm a lhe dizer. Um dia que envolve desa os entre as questões geradas no trabalho e na vida pessoal. Quem não lembra do Fantasia, um dos mais célebres programas do SBT? A atração re- velou Fernanda Vasconcellos, Tânia Mara, Ellen Rocche, Lívia Andrade, Amanda Françozo, entre tantas outras artistas. No entanto, não foi uma fase de glamour para todas aquelas meninas. Leslie Balzano era uma das que mais chamavam atenção pela beleza e pelo sorrisão. Apesar disso, as lembranças não são tão boas. Na época em que participava da primeira fase da atração, que estreou em 1997, a vida pessoal dela estava bastante conturbada. “Na adolescência, eu roubava coisas pequenas, tipo cartões dentro de loja. Depois, trabalhei numa loja e lá eu roubava o caixa. Comecei a praticar estelionato”, contou em testemunho para a Primeira Igreja Batista em São José dos Campos. As péssimas influências também prejudi- caram a carreira de Leslie: “Eu conheci um rapaz que participava de uma facção criminosa. Ajudava ele a traficar drogas, comecei a andar armada. Chegamos a morar numa favela. Nessa época, eu engravidei, com 22 anos, e através do meu filho eu comecei a refletir muito sobre a minha vida”, explicou. Numa das visitas ao pai do menino, ela percebeu que o ônibus sempre parava diante de uma igreja. “Tinha um parquinho na frente e meu filho queria ir para brincar. Uma mulher nos abordou e convidou para entrar, pois estava acontecendo uma celebração. Eu entrei, estava todo mundo pulando, dançando e eu triste por dentro. Aquele louvor mexei demais comigo, pois eu precisava ouvir aquilo, sair da vida do crime. Me rendi a Jesus. Essa mulher me deu uma Bíblia, um CD e tudo mudou. Eu bebia muito, eu fumava muito, mas Deus me libertou. Naquele dia, já não senti mais vontade de participar de nada. Mudei!”, detalhou. Em 2010, na Igreja, Leslie conheceu o atual marido e, atualmente, mantém um salão de beleza. Acima de tudo, com dignidade.
  • 17. Correio EspecialIgor Borgesigor.borges@grupocorreiodosul.com.brwww.facebook.com/igor.borges@igormborgesEntrevistaAdministra 4 empre- sas, acaba de ser reeleito presidente do Grêmio Fronteira, além de ser pre- sidente do PTB de Araran- guá. É tesoureiro do Lar do Idoso, participa ativa- mente do Rotary Club, é diretor e ajudou a reativar o AEC, depois de ter sido secretário de Turismo. Atuando em tantas frentes, temos que perguntar como tudo começou? Tudo começou quando meu pai che- gou em Timbé do Sul e abriu um armazém. Quando tinha 8 anos de idade comecei a ajudá-lo no balcão. Lá, depois dos clientes atendidos, eu somava as compras e pas- sava a ficha dos clientes para anotarem a compra. Neste momento fui tomando gosto pelo comércio. Em 1995, com meus ir- mãos abri uma loja chamada Zilli Imóveis. Depois de 4 anos dissolvemos a empresa e eu arrisquei abrir uma loja especializada em cozinha, por isso o nome Só Cozinhas. Abri sem dinheiro e os fornecedores acredi- taram em mim. Com o tempo fomos agre- gando outros produtos e hoje nós podemos montar uma casa toda. Na época, todos os móveis eram planejados, modulados, e a 3 anos abri uma marcenaria e passei a fazer móveis sob medida. Há 6 meses comecei uma marmoraria. Tudo para poder entre- gar ao cliente tudo o que ele precisa com qualidade e bom preço. Além disso, temos a loja da Ortobom. Como você administra tudo isso? Eu procuro focar em cada empresa por momento. Se estou na Só Cozinhas, eu cuido somente da Só Cozinhas. Quando es- tou na marcenaria ela é meu foco, e assim é quando chego no Grêmio Fronteira. E eu tenho uma linha não centralizadora. Na minha visão cada um tem uma responsa- bilidade. Na loja, por exemplo, tem uma pessoa responsável pela venda, outra para entrega, outra para montagem, outra pela fabricação. É delas, que estão alinhadas Bervaldo ZilliEmpresário, empreendedor e visionárioCORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014com a mesma visão minha, que eu cobro. Isso eu aplico para tudo. No Grêmio Fron- teira também. Lá cada diretor tem poder e carta branca. É deles que eu cobro. Com tantas empresas ainda sobra tempo para a política? Meu pai foi o primeiro prefeito eleito de Timbé do Sul, e meu irmão mais velho foi o vereador mais votado. Está na veia, não tem como fugir. Quando cheguei em Araranguá procurei um partido no qual eu poderia ser mais ouvido, então não procu- rei os partidos ditos tradicionais, por não ser conhecido provavelmente não seria ouvido. E por isso me filei ao PTB, onde hoje eu sou presidente. Há uns 12 anos nós apoiamos a candidatura do Sandro Maciel, perdemos, depois apoiamos o Mariano e ganhamos, mas não fomos muito ouvidos. Então na eleição seguinte decidimos apoiar um partido diferente dos tradicionais, pois queríamos ser ouvidos. E nossa decisão ajudou a formar o grupo dos 7. E aí conse- guimos conquistar a vitória e em 2013 fui convidado a assumir a Secretaria de Turis- mo, sem recurso. mas conseguimos fazer réveillon, a festa da cidade, cadastramos 9 projetos nos governos federal e estadual, conseguimos recursos e aprovação para a construção dos mirantes no Morro dos Conventos. Mas vendo que não poderia fazer uma boa atuação, preferi sair para não ficar manchado por uma má administração na secretaria. Como você pode definir sua gestão no Grêmio Fronteira? Hoje o clube tem por volta de 3.000 sócios. Faz praticamen- te uns 20 anos que o Grêmio Fronteira deu uma crescida. E todo investimento gera um custo, e este custo tinha que ser finan- ciado. Nesta gestão, focamos em pagar os custos fixos com a mensalidade dos sócios. E todo o evento nesta administração foi planejado para não dar prejuízo e seu lucro ser guardado para in- vestimentos. Assim como a receita obtida com locação e publicidade dentro do clube. Nesta administra- ção fizemos dois quiosques novos, fizemos um novo complexo com duas canchas de bocha oficial, uma nova academia e compramos 15 aparelhos novos para academia, refor- mamos a quadra de paddle, a quadra de tênis e os 3 campos de futebol suíço. Foram investimentos de mais de R$ 200 mil nessas reformas e construções. Em nossa prestação de conta, pela primeira vez aparece um novo campo referente as aplicações finan- ceiras, antes havia somente os juros oriun- dos de empréstimos e juros. O sucesso do Gremio Fronteira é um conjunto de esforços de toda a diretoria juntamente com todos os colaboradores. E o futuro? Pretendo participar de uma chapa majoritária já na próxima eleição municipal chegando como uma quarta opção “se ne- cessário”. Acredito em uma nova forma de fazer política, fazer uma administração mais coerente, sem medo de mostrar a população que mesmo não estando nos ditos partidos grandes do município posso administrar a prefeitura sem precisar fazer dela um comér- cio de cargos, administrar sem medo. Ouvir o que a população necessita antes e após a eleição e não esquece-la após se eleger como muitos fazem. Correio EspecialIgor Borgesigor.borges@grupocorreiodosul.com.brwww.facebook.com/igor.borges@igormborgesEntrevistaAdministra 4 empresas, acaba de ser reeleito presidente do Grêmio Fronteira, é presidente do de Araranguá, parti- ativamente do Rotary Club, é diretor e ajudou reativar o AEC, além ter sido Secretário de Turismo e ex Tesoureiro do Asilo,. Atuando em tantas frentes, não tem perguntar como tudo começou? começou quando meu pai che- Timbé do Sul a mais de 50 anos abriu um armazém. E quanto anos de idade comecei ajudá-lo no armazém. Lá, depois dos clien- atendidos, eu somava as compras e ficha dos clientes para anotarem Neste momento fui tomando comércio. Em 1995 mudei Araranguá, com meus irmãos abrimos da loja Zilli Móveis. Depois de 4 dissolvemos a empresa e eu arris- abrir uma loja especializada em por isso o nome, “Só Cozinhas”. dinheiro e os fornecedores acreditaram em mim. Com o tempo fomos outros produtos e hoje nós po- montar uma casa toda. Na época, móveis eram planejados, modula- anos atrás abri uma marcenaria, fazer móveis sob medida. Há abri uma marmoraria. Tudo para entregar ao cliente tudo o que ele com qualidade e preço. Além possuo a loja da Ortobom (adminis- Nani, esposa). você administra tudo isso? procuro focar em cada empresa por Se estou na Só Cozinhas, eu da Só Cozinhas. Quando estou na ela é meu foco, e assim é quan- no Grêmio Fronteira. E eu tenho Bervaldo ZilliEmpresário, empreendedor e visionárioCorreio Segunda-15 de dezembro linha não centralizadora. Na minha visão cada um tem uma responsabilidade. Na loja, por exemplo, tem uma pessoa res- ponsável pela venda, outro para entrega, outro para montagem, outro pela fabrica- ção. E é destes, que estão alinhados com a mesma visão minha, que eu cobro. Isso eu aplico para tudo. No Grêmio Fronteira também. Lá cada diretor tem poder e carta branca. São eles que eu cobro. Com tantas empresas ainda sobre tempo para política? Meu pai foi o primeiro prefeito eleito de Timbé do Sul, e meu irmão mais velho foi o vereador mais votado. Esta na veia, não tem como fugir. Quando cheguei em Araranguá procurei um partido no qual eu poderia ser mais ouvido, então não procu- rei os partidos ditos tradicionais, por não ser conhecido, provavelmente não seria ouvido. E por isso me filei ao PTB, hoje eu sou presidente. Há uns 12 anos atrás nós apoiamos a candidatura do Sandro Maciel, perdemos, depois apoiamos o Mariano e ganhamos, mas não fomos muito ouvidos. Então na eleição seguinte decidimos apoiar um partido diferente dos tradicionais, pois queríamos ser ouvidos. E nossa decisão ajudou a formar o grupo dos 7. . E ai conseguimos conquistar a vitória e em 2013 fui convidado a assumir a Secretária de Turismo, sem muito recurso. consegui- mos fazer um dos melhores réveillon, a primeira festa da cidade o AraranguáFEST, a Sec. Turismo cadastrou mais 9 projetos nos governos federal e estadual, consegui- mos recursos e aprovação para a constru- ção de dos mirantes no morro. Mas vendo que não poderia fazer uma boa atuação, pela falta de recursos junto a Prefeitura preferi sair deixando de receber um bom salario mas saindo de consciência limpa e em paz comigo mesmo. Como você pode definir sua gestão no Grêmio Fronteira? Hoje o Clube tem por volta de 3.000 sócios. Faz praticamen- te uns 20 anos que o Grêmio Fronteira deu uma crescida. E todo investimento gera um custo, e este custo tinha que ser finan- ciado. Nesta gestão, focamos em pagar os custos fixos com a mensalidade de dos sócios. E todo o evento nesta administra- ção foi planejado para não dar prejuízo e seu lucro ser guardado para investimentos. Assim como a receita obtida com locação e publicidade dentro do clube. Nesta administração fizemos dois quiosques novos, fizemos uma plexo novo com canchas de bocha reformamos a quadra de paddle, a de tênis, trocamos todas as redes, mos 15 aparelhos novos para academia. Foram investimentos de mais de R$ mil. Em nossa prestação de conta, primeira vez aparece o campo de tas financeiras. Antes havia só o custo financiamento. E o futuro? Pretendo participar de uma chapa majoritária já na próxima eleição munici- pal chegando como uma quarta opção necessário”. Acredito em uma nova de fazer política, fazer uma administração mais coerente, sem medo de mostrar pulação que mesmo não estando nos partidos grandes da cidade posso admi- nistrar a prefeitura sem precisar fazer um comercio de cargos, administrar medo. Ouvir o que a população necessita antes e após a eleição e não esquece-após se eleger como muitos fazem.
  • 18. Publicidade18CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014ESTADO DE SANTA CATARINAPREFEITURA MUNICIPAL DE SOMBRIOLEI Nº. 2191, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2014. DISPÕE SOBRE O SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA DE SOMBRIO E DÁ OUTRAS PROVDÊNCIASO PREFEITO MUNICIPAL DE SOMBRIO-SC, em exercício Senhor Valmir Daminelli, faz saber a todos os habitantes do Município, que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e ele sanciona a seguinte Lei. DISPOSIÇÃO PRELIMINARArt. 1º. Esta lei regula no município de Sombrio e em conformidade com a Constituição de Republica Federativa do Brasil e da Lei Orgânica do Município, o Sistema Municipal de Cultura – SMC, que tem por fi nalidade promover o desenvolvimento humano, social e econômico, com pleno exercício dos direitos culturais. Parágrafo único. O Sistema Municipal de Cultura – SMC integra o Sistema Nacional de Cultura – SNC e se constitui no principal articulador, no âmbito municipal, das políticas públicas de cultura, estabelecendo mecanismos de gestão compartilhada com os demais entes federados e a sociedade civil. TITULO IDA POLÍTICA MUNICIPAL DE CULTURAArt. 2º. A Política Municipal de Cultura estabelece o papel do Poder Público Municipal na gestão da cultura, explicita os direitos culturais que devem ser assegurados a todos os munícipes e defi ne pressupostos que fundamentam as políticas programas, projetos e ações formuladas e executadas pela Prefeitura Municipal de Sombrio, com a participação da sociedade, no campo da cultura. CAPÍTULO IDo Papel do Poder Público Municipal Na Gestão da CulturaArt. 3º. A cultura é um direito fundamental do ser humano, devendo o Poder Público Municipal prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, no âmbito do Município de Sombrio. Art. 4º. A cultura é um importante vetor de desenvolvimento do ser humano, social e econômico, devendo ser tratada como uma área estratégica para o desenvolvimento sustentável e para a promoção da paz no Município de Sombrio. Art. 5º. É responsabilidade do Poder Público Municipal, com a participação da sociedade, planejar e fomentar políticas públicas de cultura, assegurar a preservação e promover a valorização do patrimônio cultural material e imaterial do Município de Sombrio e estabelecer condições para o desenvolvimento da economia da cultura, considerando em primeiro plano o interesse público e o respeito à diversidade cultural. Art. 6º. Cabe ao Poder Público do Município de Sombrio planejar e implementar políticas públicas para: I - assegurar os meios para o desenvolvimento da cultura como direito de todos os cidadãos, com plena liberdade de expressão e criação; II - universalizar o acesso aos bens e serviços culturais; III - contribuir para a construção da cidadania cultural; IV - reconhecer, proteger, valorizar e promover a diversidade das expressões culturais presentes no município; V - combater a discriminação e o preconceito de qualquer espécie e natureza; VI - promover a equidade social e territorial do desenvolvimento cultural; VII - qualifi car e garantir a transparência da gestão cultural; VIII - democratizar os processos decisórios, assegurando a participação e o controle social; XI - estruturar e regulamentar a economia da cultura, no âmbito local; X - consolidar a cultura como importante vetor do desenvolvimento sustentável; XI - intensificar as trocas, os intercâmbios e os diálogos interculturais; XII - contribuir para a promoção da cultura da paz. Art. 7º. A atuação do Poder Público Municipal no campo da cultura não se contrapõe ao setor privado, com o qual deve, sempre que possível, desenvolver parcerias a buscar a complementaridade das ações, evitando superposições e desperdícios. Art. 8º. A política cultural deve ser transversal, estabelecendo uma relação estratégica com as demais políticas públicas, em especial com as políticas de educação, comunicação social, meio ambiente e turismo, ciência e tecnologia, esporte, lazer, saúde e segurança pública. Art. 9º. Os planos e projetos de desenvolvimento, na sua formulação e execução, devem sempre considerar os fatores culturais e na sua avaliação uma ampla gama de critérios, que vão da liberdade política, econômica e social às oportunidades individuais de saúde, educação, cultura, produção, criatividade, dignidade pessoal e respeito aos direitos humanos, conforme indicadores sociais. CAPÍTULO IIDos Direitos CulturaisArt. 10. Cabe ao Poder Público Municipal garantir a todos os munícipes o pleno exercício dos direitos culturais, entendidos como: I - o direito à identidade e à diversidade cultural; II - livre criação e expressão; III - livre acesso; IV - livre difusão; V - livre participação nas decisões de política cultural. VI - o direito autoral; VII - o direito ao intercâmbio cultural nacional e internacional. CAPÍTULO IIIDa concepção Tridimensional da Cultura Art. 11. O Poder Público Municipal compreende a concepção tridimensional da cultura-simbólica, cidadã e econômica-como fundamento da Política Municipal de Cultura. Seção IDa Dimensão Simbólica da CulturaArt. 12. A dimensão simbólica da cultura compreende os bens de natureza material e imaterial que constituem o patrimônio cultural do Município de Sombrio, abrangendo todos os modos de viver, fazer e criar dos diferentes grupos formadores da sociedade local, conforme o Art.216 da Constituição Federal. Art. 13. Cabe ao Poder Público Municipal promover e proteger as infi nitas possibilidades de criação simbólica expressas em modos de vida, crenças, valores, práticas, rituais e identidades. Art. 14. A política cultural deve contemplar as expressões que caracterizam a diversidade cultural do Município, abrangendo toda a produção nos campos das culturas populares, eruditas e da indústria cultural. Art. 15. Cabe ao Poder Público Municipal promover diálogos interculturais, nos planos local, regional, nacional e internacional, considerando as diferentes concepções de dignidade humana presentes em todas as culturas, como instrumento de construção da paz, moldada em padrões de coesão, integração e harmonia entre os cidadãos, as comunidades, os grupos sociais, os povos e nações. Seção IIDa Dimensão Cidadã da CulturaArt. 16. Os direitos culturais fazem parte dos direitos humanos e devem se constituir numa plataforma de sustentação das políticas culturais. Art. 17. Cabe ao Poder Público Municipal assegurar o pleno exercício dos direitos culturais a todos os cidadãos, promovendo o acesso universal à cultura por meio do estimulo à criação artística, da democratização das condições de produção, da oferta de formação, da expansão dos meios de difusão, da ampliação das possibilidades de fruição e da livre circulação de valores culturais. Art. 18. O direito à identidade e à diversidade cultural deve ser assegurado pelo Poder Público Municipal por meio de políticas de promoção e proteção das culturas indígenas, populares e afro- brasileiras e, ainda, de iniciativas voltadas para o reconhecimento e valorização da cultura de outros grupos sociais, étnicos e de gênero, conforme Artigos 215 e 216 da Constituição Federal. Art. 19. O direito à participação na vida cultural deve ser assegurado pelo Poder Público Municipal com a garantia da plena liberdade para criar, fruir e difundir a cultura e da não ingerência estatal na vida criativa da sociedade. Art. 20. O direito à participação na vida cultural deve ser assegurado igualmente às pessoas com defi ciência, que devem ter garantidas condições de acessibilidade e oportunidades de desenvolver seu potencial criativo, artístico e intelectual. Art. 21. O estímulo à participação da sociedade nas decisões de política cultural deve ser efetivado por meio da criação e articulação de conselhos paritários, com os representantes da sociedade democraticamente eleitos pelos respectivos segmentos, bem como, da realização de conferências e da instalação de colegiados, comissões e fóruns. Seção IIIDa Dimensão Econômica da CulturaArt. 22. Cabe ao Poder Público Municipal criar as condições para o desenvolvimento da cultura com espaço de inovação e expressão da criatividade local e fonte de oportunidades de geração de ocupações produtivas e de renda, fomentando a sustentabilidade e promovendo a desconcentração dos fl uxos de formação, produção e difusão das distintas linguagens artísticas e múltiplas expressões culturais. Art. 23. O Poder Público Municipal deve fomentar a economia da cultura como: I sistema de produção materialização em cadeias produtivas, num processo que envolva as fases de pesquisa, formação, produção, difusão, distribuição e consumo. II elemento estratégico da economia contemporânea, em que se confi gura como um dos segmentos mais dinâmicos e importante fator de desenvolvimento econômico e social; eIII conjunto de valores e práticas que têm como referência a identidade e a diversidade cultural dos povos, possibilitando compatibilizar modernização e desenvolvimento humano. Art. 24. As políticas públicas no campo da economia da cultura devem entender os bens culturais como portadores de idéias, valores e sentidos que constituem a identidade e a diversidade cultural do seu município, não restritos ao seu valor mercantil. Art. 25. As políticas de fomento à cultura devem ser implementadas de acordo com as especifi cidades de cada cadeia produtiva. Art. 26. O objetivo das políticas públicas de fomento à cultura no Município de Sombrio deve ser estimular a criação e o desenvolvimento de bens, produtos e serviços e a geração de conhecimentos que sejam compartilhados por todos. Art. 27. O Poder Público Municipal deve apoiar os artistas e produtores culturais atuantes no município para que tenham assegurado o direito autoral de suas obras, considerando o direito de acesso à cultura por toda sociedade. TÍTULO IIDO SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURACAPÍTULO IDas Defi nições e dos PrincípiosArt. 28. O Sistema Municipal de Cultura –SMC se constitui num instrumento de articulação, gestão, fomento e produção de políticas públicas, bem como de informação e de formação na área cultural, tendo como essência a coordenação intergovernamental com vistas ao fortalecimento institucional, à democratização dos processos decisórios e à obtenção de economicidade, efi ciência, efi cácia e efetividade na aplicação dos recursos públicos. Art. 29. O Sistema Municipal de Cultura - SMC fundamenta-se na Política Municipal de Cultura expressa nesta lei e nas suas diretrizes, estabelecidas no Plano Municipal de Cultura, para instituir um processo de gestão compartilhada com os demais entes federativos da República Brasileira - União, Estado, Municípios e Distrito Federal – com suas respectivas políticas e instituições culturais e sociedade e a sociedade civil. Art. 30. Os princípios do Sistema Municipal de Cultura – SMC que devem orientar a conduta do Governo Municipal, dos demais entes federados e da sociedade civil nas suas relações como parceiros e responsáveis pelo seu funcionamento são: I - diversidade das expressões culturais; II - universalização do acesso aos bens e serviços culturais; III - fomento à produção, difusão e circulação de conhecimento e bens culturais; IV - cooperação entre os entes federados, os agentes públicos e privados atuantes na área cultural; V - integração e interação na execução das políticas, programas, projetos e ações desenvolvidas; VI - complementaridade nos papéis dos agentes culturais; VII - transversalidade das políticas culturais; VIII - autonomia dos entes federados e das instituições da sociedade civil; IX - transparência e compartilhamento das informações; X - democratização dos processos decisórios com participação e controle social; XI - descentralização articulada e pactuada da gestão, dos recursos e das ações; XII – ampliação progressiva dos recursos contidos nos orçamentos públicos para a cultura. CAPÍTULO IIDos ObjetivosArt. 31. O Sistema Municipal de Cultura – SMC tem como objetivo formular e implantar políticas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas com a sociedade civil e com os demais entes federação, promovendo o desenvolvimento – humano, social e econômico – com pleno exercício dos direitos culturais, no âmbito do município. Art. 32. São objetivos específicos do Sistema Municipal de Cultura – SMC: I - estabelecer um processo democrático de participação na gestão das políticas e dos recursos políticos na área cultural; II - assegurar uma partilha equilibrada dos recursos públicos da área da cultura entre os diversos segmentos artísticos e culturais, distritos, regiões e bairros do município; III - articular e implementar políticas públicas que promovam a interação da cultura com as demais áreas, considerando seu papel estratégico no processo do desenvolvimento sustentável do Município. IV - promover o intercâmbio com os demais entes federados e instituições municipais para a formação, capacitação e circulação de bens e serviços culturais, viabilizando a cooperação técnica e a otimização dos recursos fi nanceiros e humanos disponíveis; V - criar instrumentos de gestão para acompanhamento e avaliação das políticas públicas de cultura desenvolvidas no âmbito do Sistema Municipal de Cultura-SMC. VI - estabelecer parcerias entre os setores público e privado nas áreas de gestão e de promoção da cultura. CAPÍTULO III Da EstruturaSeção IDos ComponentesArt.33. Integram o Sistema Municipal de Cultura – SMC: I - Coordenação; a) Secretaria Municipal de Cultura . II - Instâncias de articulação, pactuação e deliberação; a) Conselho Municipal de Política Cultural- CMPC. b) Conferência Municipal de Cultura- CMC. III - Instrumento de Gestão: a) Plano Municipal de Cultura- PMC; b) Fundo Municipal de Cultura; c) Outros que venham a ser constituídos conforme regulamento. § 2º - O Sistema Municipal de Cultura buscará atuar de forma integrada e convergente aos Sistemas Nacional e Estadual de Cultura, potencializando, através destes, o alinhamento das políticas culturais e o provimento de meios para o desenvolvimento do município através da cultura. § 3º – Poderão integrar o Sistema Municipal de Cultura organismos privados, com ou sem fi ns lucrativos, com comprovada atuação na área cultural e que venham a celebrar termo de adesão específi co. Seção IIDa coordenação do Sistema Municipal de Cultura – SMCArt. 34. – A Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Meio Ambiente, criada pela Lei nº 1985 de 01 de marco de 2012, é o órgão superior, e se constitui no órgão gestor e coordenador do Sistema Municipal de Cultura. Art 35. Integram a estrutura da Secretaria de Cultura as instituições (pastas) vinculadas indicadas a seguir: I - Biblioteca Pública Municipal; II - Casa da Cultura; III - Outras que venham a ser constituídas; Art. 36. São atribuições do órgão Gestor de Cultura – Secretaria Municipal de Cultura: I - formular e implementar, com a participação da sociedade civil, o Plano Municipal de Cultura PMC, executando as políticas culturais defi nidas; II - implementar o Sistema Municipal de Cultura- SMC, integrado aos Sistemas Nacional e Estadual de Cultura, articulando os atores públicos e privados no âmbito do Município, estruturando e integrando a rede de equipamentos culturais, descentralizando a sua estrutura e atuação; III - promover o planejamento e fomento das atividades culturais com uma visão ampla integrada no território do Município,
  • 19. Publicações Legais19CORREIO DO SULSegunda-feira, 15 de dezembro de 2014considerando a cultura como uma área estratégica para o desenvolvimento local; IV - valorizar todas as manifestações artísticas e culturais que expressam a diversidade étnica e social do Município; V - preservar e valorizar o patrimônio cultural do Município; VI - pesquisar, registrar, classifi car, organizar e expor ao público a documentação e os acervos artísticos, culturais e históricos de interesse do município; VII - manter articulação com entes públicos e privados visando à cooperação em ações na área da cultura; VIII - promover o intercâmbio cultural em nível regional, nacional e internacional; IX - assegurar o funcionamento do Sistema Municipal de Financiamento à Cultura –SMFC e promover ações de fomento ao desenvolvimento da produção cultural no âmbito do município; X - descentralizar os equipamentos, as ações e os eventos culturais, democratizando o acesso aos bens culturais; XI - estruturar e realizar cursos de formação e qualifi cação profi ssional nas áreas de criação, produção e gestão cultural; XII - estruturar o calendário dos eventos culturais do Município; XIII - elaborar estudos das cadeias produtivas da cultura para implementar políticas especifi cas de fomento e incentivo; XIV - captar recursos para projetos e programas específi cos junto a órgãos, entidades e programas internacionais, federais e estaduais. XV - operacionalizar as atividades do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC e dos Fóruns de Cultura do Município; XVI - realizar a Conferência Municipal de Cultura – CMC, colaborar na realização e participar das Conferências Estadual e Nacional de Cultura; XVII - exercer outras atividades correlatadas com suas atribuições. Art. 37. O Departamento Municipal de Cultura de Sombrio como órgão coordenador do Sistema Municipal de Cultura – SMC, compete: I - exercer a coordenação geral do Sistema Municipal de Cultura- SMC; II - promover a integração do Município Sistema Municipal de Cultura- SMC e ao Sistema Estadual de Cultura – SEC, por meio da assinatura dos respectivos termos de adesão voluntária; III - instituir as orientações e deliberações normativas e de gestão, aprovadas no plenário do Conselho Municipal de Política Cultural- CMPC e nas suas instâncias setoriais; IV - implementar, no âmbito do governo municipal, as pactuações acordadas na Comissão Intergestora Tripartite –CTI e aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Cultural- CNPC e na Comissão Intergestora Bipartite- CIB e aprovadas pelo Conselho Estadual de Política Cultural –CEPC; V - emitir recomendações, resoluções e outros pronunciamentos sobre matérias relacionadas com o Sistema Municipal de Cultura – SMC, observadas as diretrizes aprovadas pelo Conselho Municipal de Política Cultural- CMPC; VI - colaborar para o desenvolvimento de indicadores e parâmetros quantitativos e qualitativos que contribuam para a descentralização dos bens e serviços culturais promovidos ou apoiados, direta ou indiretamente, com recursos do Sistema Nacional de Cultura –SNC e do Sistema Estadual de Cultura- SEC, atuando de forma colaborativa com os Sistemas Nacional e Estadual de Informações e Indicadores Culturais; VII - colaborar, no âmbito do Sistema Nacional de Cultura – SNC para a compatibilização e interação de normas, procedimentos técnicos e sistema de gestão; VIII - subsidiar a formulação e a implementação das políticas e ações transversais da cultura nos programas, planos e ações estratégicas do Governo Municipal. IX - auxiliar o Governo Municipal e subsidiar os demais entes federados no estabelecimento de instrumentos metodológicos e na classifi cação dos programas e ações culturais no âmbito dos respectivos planos de cultura; X - colaborar, no âmbito do Sistema Nacional de Cultura – SNC, com o Governo do Estado e com o Governo Federal na implementação de Programas de Formação na Área da Cultura, especifi camente capacitando e qualifi cando recursos humanos responsáveis pela gestão das políticas públicas de cultura do Município; e XI - coordenar e convocar a Conferência Municipal de Cultura- CMC. Seção IIIDas Instâncias de Articulação, Pactuação e DeliberaçãoArt. 38. Os órgão previstos no inciso II do art. 33 desta lei constituem as instâncias municipais de articulação, pactuação e deliberação do SNC, organizadas na forma descrita na presente Seção. Do Conselho Municipal de Política CulturalArt. 39 - O Conselho Municipal de Política Cultural- CMPC, órgão colegiado deliberativo, consultivo e normativo, integrante da estrutura básica do Departamento de Cultura de Sombrio, com composição paritária entre Poder Público e Sociedade Civil, se constitui no principal espaço de participação social institucionalizada, de caráter permanente, na estrutura do Sistema Municipal de Cultura- SMC. §1º. O Conselho Municipal de Política Cultura – CMPC tem como principal atribuição atuar, com base nas diretrizes propostas pela Conferência Municipal de Cultura- CMC, elaborar, acompanhar a execução, fi scalizar e avaliar as políticas públicas de cultura, consolidadas no Plano Municipal de Cultura-PMC. §2º. Os integrantes do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC que representam a sociedade civil são eleitos democraticamente, pelos respectivos segmentos e têm mandato de dois anos, renovável, uma vez, por igual período, conforme regulamento. §3º. A representação da sociedade civil no Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC deve contemplar na sua composição os diversos segmentos artísticos e culturais, considerando as dimensões simbólica, cidadã e econômica da cultura, bem como o critério territorial. §4º. A representação do Poder Público no Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC deve contemplar a representação do Município de Sombrio, por meio do Departamento Municipal de Cultura e suas Instituições Vinculadas, de outros Órgãos e Entidades do Governo Municipal e dos demais entes federados. Art. 40. O Conselho Municipal de Política Cultural será constituído 24 membros, incluindo titulares e suplentes, com a seguinte composição: I - 12 membros representando o Poder Público, através dos seguintes órgãos e quantitativos: a) 4 Representantes da Secretaria Municipal de Educação, Esportes, Cultura, e Turismo sendo obrigatório o secretário da pasta como titular, na falta do secretário o Gerente Cultural, na falta do gerente Cultural o diretor de Cultura ; b) 2 Representantes da Secretaria Municipal de Administração e Finanças; c) 2 Representantes da Secretaria Municipal Assistência Social; d) 2 Representantes da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e Turismo; e) 2 Representantes da Secretaria Municipal de Obras e Desenvolvimento Urbano. (Vou fazer ofi cio Pedindo a Indicação para todas secretarias) II - 12 membros incluindo titulares e suplentes representando a sociedade civil, através dos seguintes setores e quantitativos: a) 2 Representantes da área de Artes Visuais e Cênicas do município; b) 2 Representantes dos Artesãos do município; c) 2 Representantes dos Músicos/ Dança do município; d) 2 Representantes da área Literatura / Patrimônio Histórico; e) 2 Representantes da CDL do município; f) 2 Representantes da ACIS do municipio; §1º. Os membros titulares e suplentes representantes do Poder Público serão designados pelo respectivo órgão e os representantes da sociedade civil serão eleitos conforme Regimento Interno. §2º. O Conselho Municipal de Políticas Culturais- CMPC deverá eleger, entre seus membros, o Presidente o Vice-Presidende e o Secretário Geral. §3º. Nenhum membro representante da sociedade civil, titular ou suplente, poderá ser detentor de cargo em comissão ou função de confi ança vinculada ao Poder Executivo do Município; §4º. O presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais- CMPC é detentor do voto de Minerva. Art. 41. O Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC é constituído pela seguintes instâncias: I - Plenário; II - Comitê de Integração de Políticas Públicas de Cultura-CIPOC; III - Colegiados Setoriais; IV - Comissões Temáticas; V - Grupos de Trabalho; VI - Fóruns Setoriais. Art. 42. Ao Plenário, instância máxima do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC, compete: I - propor e aprovar as diretrizes gerais, acompanhar e fi scalizar a execução do Plano Municipal de Cultura –PMC; II - estabelecer normas e diretrizes pertinentes às fi nalidades e aos objetivos do Sistema Municipal de Cultura – SMC; III - colaborar na implantação das pactuações acordadas na Comissão Intergestores Tripartites – CIT e na Comissão Intergestores Bipartite- CIB, devidamente aprovadas, respectivamente, nos Conselho Nacional e Estadual de Política Cultural; IV - aprovar as diretrizes para as políticas setoriais de cultura, oriundas dos sistemas setoriais municipais de cultura e de suas instâncias colegiadas; V - defi nir parâmetros gerais para aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Cultura– FMC no que concerne à distribuição territorial e ao peso relativo dos diversos segmentos culturais; VI - estabelecer para a Comissão Municipal de Incentivo à Cultura – CMIC do Fundo Municipal de Cultura as diretrizes de uso dos recursos, com base nas políticas culturais defi nidas no Plano Municipal de Cultura OMC; VII - acompanhar e fi scalizar a aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Cultura-FMC; VIII - apoiar a descentralização de programas projetos e ações e assegurar os meios necessários à sua execução e à participação social relacionada ao controle e fi scalização; IX - contribuir para o aprimoramento dos critérios de partilha e de transferência de recursos, no âmbito do Sistema Nacional de Cultura- SNC; X - apreciar e aprovar as diretrizes orçamentárias da área da Cultura; XI - apreciar e apresentar parecer sobre os Termos de Parceria a ser celebrado pelo Município com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIPs, bem como acompanhar e fi scalizar a sua execução, conforme determina a Lei 9.790/99. Parágrafo único. O Plenário poderá essa competência a outra instância do CMPC. XII - acompanhar a execução do Acordo de Cooperação Federativa assinado pelo Município de Maracajá para sua integração ao Sistema Nacional de Cultura-SNC. XIII - promover cooperação com os demais Conselhos Municipais de Política Cultural, bem como com os Conselhos Estaduais, do Distrito Federal e Nacional; XIV - promover cooperação com os movimentos sociais, organizações não governamentais e o setor empresarial; XV - incentivar a participação democrática na gestão das políticas e dos investimentos públicos na área cultural; XVI - delegar às diferentes instâncias componentes do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC a deliberação e acompanhamento de matérias; XVII - aprovar o regimento interno da Conferência Municipal de Cultura-CMC. XVIII - estabelecer o regimento interno do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC. Art.43. Compete ao Comitê de Integração de Políticas Públicas de Cultura- CIPOC promover a articulação das políticas de cultura do Poder Público, no âmbito municipal, para o desenvolvimento de forma integrada de programas, projetos e ações. Art.44. Compete aos Colegiados Setoriais fornecer subsídios ao Plenário do Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC para a defi nição de políticas, diretrizes e estratégias dos respectivos segmentos culturais. Art. 45. Compete às Comissões Temáticas, de caráter permanente, e aos Grupos de Trabalho, de caráter temporários, fornecer subsídios para a tomada de decisão sobre temas específi cos, transversais ou emergenciais relacionados à área cultural. Art. 46. Compete aos Fóruns Setoriais e Territoriais, de caráter permanente, a formulação e o acompanhamento de políticas culturais específi cas para os respectivos segmentos culturais e territórios. Art. 47. O Conselho Municipal de Política Cultural – CMPC deve se articular com as demais instâncias colegiadas do Sistema Municipal de Cultura – SMC- territoriais e setoriais- para assegurar a integração, funcionalidade e racionalidade do sistema e a coerência das políticas públicas de cultura implementadas no âmbito do Sistema Municipal de Cultura-SMC. Da Conferência Municipal de Cultura – CMCArt. 48. A Conferência Municipal de Cultura – CMC constitui-se numa instância de participação social, em que ocorre articulação entre o Governo Municipal e a sociedade civil, por meio de organizações culturais e segmentos sociais, para analisar a conjuntura da área cultural do município e propor diretrizes para a formulação de Políticas Públicas de Cultura, que comporão o Plano Municipal de Cultura- PMC. §1º. É de responsabilidade da Conferência Municipal de Cultura - CMC analisar, aprovar, monções, proposições e avaliar a execução de metas concernentes ao Plano Municipal de Cultura – PMC e às respectivas revisões ou adequações. §2º. Cabe ao Departamento Municipal de Cultura, convocar e coordenar a Conferência Municipal de Cultura - CMC, que se reunirá ordinariamente a cada dois anos ou extraordinariamente, a qualquer tempo, a critério do Conselho Municipal de Política Cultural - CMPC. A data de realização da Conferência Municipal de Cultura – CMC deverá estar de acordo com o calendário de convocação das Conferências Estadual e Nacional de Cultura. §3º. A Conferência Municipal de Cultura - CMC será precedida de Conferências Setoriais e Territoriais ou Pré-Conferências. §4º. A representação da sociedade civil na Conferência Municipal de Cultura - CMC será, no mínimo de dois terços dos delegados, sendo os mesmos eleitos em Conferências Setoriais e Territoriais. Seção IVDos Instrumentos de GestãoArt. 49. Constituem-se em instrumentos de gestão do Sistema Municipal de Cultura- SMC: I - Plano Municipal de Cultura- PMC; II - Sistema Municipal de Financiamento à Cultura -SMFC. Parágrafo único. Os instrumentos de gestão do Sistema Municipal de Cultura-SMC, se caracterizam como ferramentas de planejamento, inclusive técnico e fi nanceiro, e de qualifi cação dos recursos humanos. Do Plano Municipal de Cultura –PMCArt. 50. O Plano Municipal de Cultura – PMC tem duração decenal e é um instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução da Política Municipal de Cultura na perspectiva do Sistema Municipal de Cultura - SMC. Art. 51. A elaboração do Plano Municipal de Cultura –PMC e dos Planos Setoriais de âmbito municipal é de responsabilidade do Departamento Municipal de Cultura, de instituições vinculadas e do Conselho Municipal de Política Cultural que, a partir das diretrizes propostas por Fóruns e pela Conferência Municipal de Cultura- CMC, desenvolve Projeto de Lei a ser submetido ao Conselho Municipal de Política Cultural - CMPC e, posteriormente, encaminhado a Câmara de Vereadores. Parágrafo único. Os Planos devem conter: I - diagnóstico do desenvolvimento da cultura; II - diretrizes e prioridades; III - Objetivos gerais e específi cos; IV - estratégias, metas e ações; V - prazos de execução; VI - resultados e impactos esperados; VII - recursos materiais humanos e fi nanceiros disponíveis e necessários; VIII - mecanismos e fontes de fi nanciamento; eIX - indicadores de monitoramento e avaliação. Do Sistema Municipal de fi nanciamento à CulturaArt. 52. O Sistema Municipal de Financiamento à Cultura – SMFC é constituído pelo conjunto de mecanismos de fi nanciamento público da cultura, no âmbito de município de Sombrio que devem ser diversifi cados e articulados. Parágrafo único. São mecanismos de fi nanciamento público da cultura, no âmbito do município de Sombrio: I - Orçamento Público do município, estabelecido na Lei Orçamentária Anual (LOA); II - Fundo Municipal de Cultura defi nido nesta lei; III - Incentivo Fiscal, por meio de renúncia fi scal do IPTU e do ISS, conforme lei específi ca; e IV - outros que venham a ser criados. Do Fundo Municipal de Cultura – FMCArt. 53 - Fica instituído o Fundo Municipal de Cultura – FMC, com o objetivo de promover a economia da cultura e fomentar