O documento relata o tempo chuvoso em Cachoeirinha, apresenta as opiniões de moradores sobre pesquisar preços de alimentos, fala sobre a manutenção de semáforos e radares de velocidade na cidade, e apresenta a história de um garoto gremista com atrofia muscular.
Jornal de Cachoeirinha - Projeto Relações Étnico Raciais no RS
1. 2 QUARTA-feira, 10.9.2014 / DIÁRIO DE CACHOEIRINHA
MANHÃ
chuva
Amanhã
11o
15o
TACHO tacho@gruposinos.com.br
BOM DIA
A PERGUNTA DO DIA
Você costuma pesquisar o preço dos alimentos?
“De vez em quando eu
pesquiso o preço dos
alimentos, às vezes não. Na
verdade, se eu achar que
o produto está muito caro,
não compro.”
Indiara Rodrigues, 34
técnico de enfermagem
“Na minha casa é o
meu marido que compra
o rancho. Ele sempre
pesquisa, vai num lado e
outro. Acho que pesquisar o
preço faz diferença.”
Maria Geni, 58 anos
doméstica
“É a minha esposa que
faz as compras para casa.
Ela pesquisa bastante os
preços, mas não sei se
isso faz muita diferença no
orçamento.”
João Carlos Nunes, 37
anos, vigilante
Radares e semáforos
Para as pessoas que eventualmente con-fundam
controladores de velocidades com
semáforos temporizados, a Prefeitura ex-plica
que a contratação de empresa para a
manutenção semafórica dos 25 controlado-res
e locação de nove equipamentos para
backup é somente para semáforos.
Nova licitação
“O contrato com a empresa de manuten-ção
dos semáforos está vencendo e se faz
necessário uma nova licitação. Nossos se-máforos
são temporizados. Os backups são
para armazenar as memórias dos tempori-zadores.
Não são os controladores de velo-cidade
nem de avanço de sinais. Estes estão
funcionando normalmente. Passaram pela
aferição do Inmetro e estão ok”, diz a asses-soria
de comunicação da Prefeitura.
Um craque gremista
Quando a reportagem do Diário de Ca-choeirinha
chegou à casa da família de João
Antônio de Oliveira (leia na página 4), na
Betânia, ontem pela manhã, o garoto, que
tem atrofia muscular, estava estudando.
Bom aluno? Garante que sim. Quando não
está fazendo as lições, ele gosta de assis-tir
televisão ou jogar videogame. As par-tidas
de futebol prendem a sua atenção,
em especial se forem do Grêmio, o clu-be
do coração. O torcedor, que conheceu
o Olímpico há três anos, espera agora pe-la
oportunidade de visitar a Arena. No vi-deogame,
o confronto favorito em campo
não podia ser outro: Grêmio e Inter. Para
vê-lo satisfeito, basta o resultado ser uma
goleada do tricolor.
Parceria pela educação
Representantes da Secretaria Municipal
de Educação (Smed) e da assessoria jurídi-ca
do município se reuniram recentemente
com uma equipe da Faculdade de Educação
da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (Ufrgs) para tratar de um projeto sobre
as relações étnico-raciais no Rio Grande do
Sul. “O projeto visa, através da imersão nas
trajetórias de alguns discursos e de algumas
práticas educativas, coletivas ou individu-ais,
de professores do município, inferir e
refletir sobre as especificidades da educa-ção
das relações étnico-raciais”, relata Si-mone
Majerkovski Custodio, do departa-mento
de Diversidade da Smed. A pesquisa
é de responsabilidade da professora Carla
Beatriz Meinerz. Além de Simone, partici-pam
do projeto a coordenadora do Centro
de Atendimento a Educação Básica (Ca-eb),
Elisabete Von Borowski, e Fabiano da
Silveira Rocha.
Multa da Fepam
O vereador Marco Barbosa (PSB) rece-beu
o secretário de Meio Ambiente, Fer-nando
Medeiros, que apresentou relatório
dos autos de infração emitidos pela Fepam
a partir de denúncias para duas empresas do
município que desrespeitaram o meio am-biente.
A denúncia foi realizada em tribuna
a partir da reclamação de moradores.
Álbuns de
família
Advogado
Marcos
Golem
Álbuns de família não são apenas imagens,
momentos efêmeros captados por uma lente pa-ra
a eternidade. Os álbuns contam flagrantes de
sentimentos vividos, de amores felizes ou não,
de sutilezas imperceptíveis, de tristezas escon-didas
e de alegrias escancaradas. Contam via-gens,
passeios, situações cotidianas marcadas
por sorrisos falsos e risadas verdadeiras. Enfim
contam histórias de vida.
O artista plástico brasileiro, Vik Muniz acu-mulou
nos últimos 15 anos cerca de 200 mil fo-tos
de álbuns de família, compradas em feiras
e mercados de pulga. Tendo passado uma in-fância
pobre, têm apenas nove fotos suas des-te
período. Agora em seu trabalho usa as fo-tos
dos álbuns criando novas imagens a partir
de pequenos fragmentos de milhares de ou-tras
imagens.
Mas a história incrível de fotos perdidas em
gavetas esquecidas é a de Vivian Maier. O corre-tor
de imóveis americano John Maloof, passou
os últimos anos garimpando fotos guardadas em
sótãos e gavetas empoeiradas que revelassem a
Chicago dos anos 1950, para serem usadas num
livro sobre um bairro da cidade.
John acabou en-contrando
mais
que histórias fami-liares
ao arrematar
num depósito, cai-xas
e caixas de fo-tografias
de Chica-go
e sua gente, por
quatrocentos dóla-res.
Nas milhares de fotografias guardadas nas
caixas, descortinou-se não só retratos da cida-de,
mas a história de Vivian Maier.
Vivian, foi uma babá que aproveitava o pas-seio
nas ruas com as crianças que cuidava para
fotografar. Tirou fotografias da cidade por déca-das
e nunca mostrou a ninguém. As imagens re-velaram
não só a cidade e seus habitantes, mas
uma artista comparável aos grandes mestres da
arte fotográfica.
A fotógrafa descoberta por acaso nunca foi
reconhecida em vida. Após sua morte um livro
sobre seus autorretratos foi lançado e há proje-to
para um filme. O que se sabe de sua vida é
que nasceu em Nova York, era descendente de
mãe francesa e aos 4 anos, foi com a mãe pa-ra
a França, tendo regressado para os EUA em
1951 e morou em Nova York e Chicago.
Hoje comparada aos grandes artistas da fo-tografia,
em vida sua única informação pública
consta do seu obituário mandado publicar por
três irmãos que foram cuidados pela fotógrafa,
até então desconhecida, no Chicago Tribune
em 23 de abril de 2009: “Vivian Maier, france-sa
de origem e moradora de Chicago nos últi-mos
50 anos, faleceu em paz na segunda-feira.
Foi uma segunda mãe para John, Lane e Mat-thew.
Sua mente aberta tocou a todos que a co-nheceram.
Sempre pronta a dar sua opinião, um
conselho, uma ajuda.”
álbuns
contam
flagrantes de
sentimentos
vividos
FASES DA LUA
Cheia
8/9
Minguante
15/9
Nova
24/9
Crescente
1/10
TEMPO HOJE
NOITE
chuva
15o
TARDE
chuva
Chuvoso durante o
dia e a noite.
26o 17o
CACHOEIRINHA
Hoje
Depois
Em 3 dias
Em 4 dias
Mín Máx
15o
14o
16o
18o
26o
27o
25o
27o
MetSul Meteorologia - São Leopoldo. Coordena-dor:
meteorologista Eugenio Hackbart (CREA RS
42.376). www.metsul.com - climatologia@terra.com.br
Fundado em
19/11/2003
Fundadores
Mario Alberto Gusmão e Paulo Sérgio Gusmão
Conselho de Administração
Presidente - Carlos Eduardo Gusmão
Conselheiros - Milton José Killing,
Heinz Drews e Alfredo Eufrazio Bilo.
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20/12/1957
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