O documento descreve um projeto de extensão universitária que oferece atividades culturais, de lazer e psicoterapia para idosas cegas em um asilo. O projeto busca combater a solidão e falta de motivação das idosas através de eventos como encontros musicais, contação de histórias e grupos de reminiscência. Após observação inicial, os estagiários implementaram psicoterapia breve individual e em grupo com técnicas como "história de vida".
Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso sobre o Técnico em Vigilância em Saúde e a pessoa idosa institucionalizada, realizada no seminário de apresentação dos TCCs das primeiras turmas (2011) do Curso Técnico em Vigilância em Saúde, na Escola Municipal Regionalizada - Sul, em março de 2014. Por Antonio Carlos Oliveira e Maria do Desterro Santos Viana, alunos do curso.
O documento descreve uma pesquisa em que um psicólogo se vestiu de gari para sentir na pele a invisibilidade social experimentada por trabalhadores em funções consideradas inferiores. Como gari, ele era ignorado por colegas que costumavam cumprimentá-lo. Isso mostra que a sociedade enxerga apenas a função social dos outros, tornando invisíveis quem está em posições menos valorizadas. Idosos também sofrem com a invisibilidade social e familiar no Brasil.
Este documento discute os estereótipos negativos sobre idosos e como eles contribuem para uma visão gerontofóbica da velhice. Identifica 14 estereótipos comuns sobre idosos, como que eles são doentes, frágeis e não se interessam por sexualidade. Conclui que esses estereótipos simplificam demais a realidade e negam o processo de envelhecimento.
O documento discute a invisibilidade social como uma forma de preconceito que afeta profissionais como garis, pedintes e trabalhadores rurais. A invisibilidade provoca sentimentos de humilhação e pode levar à depressão. Grupos de pessoas "invisíveis" se organizam para lutar por reconhecimento. O texto também apresenta um estudo sobre a invisibilidade pública experimentada por quem usa uniforme no trabalho, como garis e faxineiros.
Em casa ou em ILPIs: equipe multidisciplinar é fundamentalCuidar de Idosos
Uma equipe multidisciplinar é fundamental para cuidar de idosos em casa ou instituições. Uma equipe efetiva inclui profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas que trabalham de forma interdisciplinar ou transdisciplinar para avaliar as necessidades dos idosos, gerenciar sua saúde, prevenir problemas, promover sua saúde e autonomia. Uma equipe multidisciplinar fornece cuidados holísticos aos idosos.
1. O documento descreve uma pesquisa que tem como objetivo identificar as reações de pessoas videntes ao realizarem experiências simulando a condição de cegueira. 2. Serão entrevistadas 10 pessoas videntes antes e depois das experiências para avaliar mudanças em suas percepções. 3. Espera-se que as experiências proporcionem maior conscientização sobre os desafios enfrentados por deficientes visuais.
Este documento discute os cuidados de saúde para idosos. Ele fornece informações sobre o envelhecimento demográfico em Portugal e os desafios associados, como o declínio da família tradicional como provedora de cuidados. Também descreve os diferentes tipos de serviços de apoio disponíveis para idosos, como centros de convívio e centros de dia.
Simpósio Hanseníase - O estigma e o preconceito - psicóloga Elianelascounic
O documento discute o estigma e preconceito associados à hanseníase em três partes. Primeiro, define estigma e preconceito segundo autores como Goffman e discute as representações sociais negativas da hanseníase. Segundo, a organização IDEA BRASIL combate o estigma por meio de projetos de apoio psicológico, educação e geração de renda. Terceiro, o desafio é promover saúde coletiva e práticas humanizadas para pessoas com hanseníase.
Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso sobre o Técnico em Vigilância em Saúde e a pessoa idosa institucionalizada, realizada no seminário de apresentação dos TCCs das primeiras turmas (2011) do Curso Técnico em Vigilância em Saúde, na Escola Municipal Regionalizada - Sul, em março de 2014. Por Antonio Carlos Oliveira e Maria do Desterro Santos Viana, alunos do curso.
O documento descreve uma pesquisa em que um psicólogo se vestiu de gari para sentir na pele a invisibilidade social experimentada por trabalhadores em funções consideradas inferiores. Como gari, ele era ignorado por colegas que costumavam cumprimentá-lo. Isso mostra que a sociedade enxerga apenas a função social dos outros, tornando invisíveis quem está em posições menos valorizadas. Idosos também sofrem com a invisibilidade social e familiar no Brasil.
Este documento discute os estereótipos negativos sobre idosos e como eles contribuem para uma visão gerontofóbica da velhice. Identifica 14 estereótipos comuns sobre idosos, como que eles são doentes, frágeis e não se interessam por sexualidade. Conclui que esses estereótipos simplificam demais a realidade e negam o processo de envelhecimento.
O documento discute a invisibilidade social como uma forma de preconceito que afeta profissionais como garis, pedintes e trabalhadores rurais. A invisibilidade provoca sentimentos de humilhação e pode levar à depressão. Grupos de pessoas "invisíveis" se organizam para lutar por reconhecimento. O texto também apresenta um estudo sobre a invisibilidade pública experimentada por quem usa uniforme no trabalho, como garis e faxineiros.
Em casa ou em ILPIs: equipe multidisciplinar é fundamentalCuidar de Idosos
Uma equipe multidisciplinar é fundamental para cuidar de idosos em casa ou instituições. Uma equipe efetiva inclui profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas que trabalham de forma interdisciplinar ou transdisciplinar para avaliar as necessidades dos idosos, gerenciar sua saúde, prevenir problemas, promover sua saúde e autonomia. Uma equipe multidisciplinar fornece cuidados holísticos aos idosos.
1. O documento descreve uma pesquisa que tem como objetivo identificar as reações de pessoas videntes ao realizarem experiências simulando a condição de cegueira. 2. Serão entrevistadas 10 pessoas videntes antes e depois das experiências para avaliar mudanças em suas percepções. 3. Espera-se que as experiências proporcionem maior conscientização sobre os desafios enfrentados por deficientes visuais.
Este documento discute os cuidados de saúde para idosos. Ele fornece informações sobre o envelhecimento demográfico em Portugal e os desafios associados, como o declínio da família tradicional como provedora de cuidados. Também descreve os diferentes tipos de serviços de apoio disponíveis para idosos, como centros de convívio e centros de dia.
Simpósio Hanseníase - O estigma e o preconceito - psicóloga Elianelascounic
O documento discute o estigma e preconceito associados à hanseníase em três partes. Primeiro, define estigma e preconceito segundo autores como Goffman e discute as representações sociais negativas da hanseníase. Segundo, a organização IDEA BRASIL combate o estigma por meio de projetos de apoio psicológico, educação e geração de renda. Terceiro, o desafio é promover saúde coletiva e práticas humanizadas para pessoas com hanseníase.
1) A sociedade tende a depreciar a velhice devido a ideias negativas como o enfraquecimento e falta de utilidade dos idosos.
2) No entanto, o envelhecimento faz parte natural do ciclo da vida, e os idosos contribuíram para a sociedade quando jovens.
3) A velhice trás alterações físicas, cognitivas e sociais, mas também pode ser uma fase de crescimento pessoal e descoberta de novos papéis.
Desenvolvendo a perspectiva do ensino de saúde na comunidadeLívia Paula Calado
O documento discute a importância do desenvolvimento de habilidades de comunicação em saúde. Em três frases:
1) Aborda como os estudantes de medicina devem ter uma formação humanista, crítica e ética para promover a saúde integral das pessoas.
2) Discutem a noção de comunidade e como as relações sociais devem se voltar para a compreensão mútua e solidariedade.
3) Reflete sobre como a universidade pode perpetuar desigualdades sociais ao tratar os outros apenas como objetos.
Este documento analisa o filme "Amigos Improváveis" sob uma perspectiva sociológica, destacando como a amizade entre dois homens de categorias sociais diferentes contraria estereótipos e preconceitos da sociedade. A relação de Philippe, um homem rico tetraplégico, e Driss, um jovem pobre com um histórico complicado, transforma as identidades de ambos através de aculturação mútua e redefinição de valores.
O documento discute o papel importante dos Agentes Comunitários de Saúde em identificar as necessidades de saúde dos idosos em suas áreas e garantir que recebam os cuidados adequados. Os ACS são responsáveis pelo mapeamento de suas áreas, cadastramento das famílias e atualização contínua, além de identificar situações de risco e orientar as famílias sobre o uso apropriado dos serviços de saúde. Sem o trabalho dos ACS, o sistema de saúde não teria conhecimento sobre as mudanças na situação dos idos
O documento discute a velhice em Portugal, incluindo ideias comuns sobre idosos, como eles são vistos como uma desgraça devido à decadência física. No entanto, argumenta-se que a velhice não deve ser vista dessa forma e sim como uma etapa natural da vida, e que os idosos merecem respeito.
O documento descreve um programa de intervenção psicológica em grupo com idosos institucionalizados com o objetivo de promover o envelhecimento ativo através do desenvolvimento de competências pessoais e sociais. O programa incluiu avaliação inicial dos participantes, 8 sessões focadas em conhecimento mútuo, histórias de vida, relaxamento e atividades prazerosas para estimular bem-estar e qualidade de vida.
[1] O documento discute os cuidados com pessoas idosas, incluindo o papel do agente em geriatria e a promoção do envelhecimento ativo e saudável. [2] Aborda as alterações físicas, psicológicas e sociais associadas ao envelhecimento, assim como a importância da qualidade de vida e autonomia das pessoas idosas. [3] Destaca também a necessidade de um trabalho de equipe multidisciplinar para garantir o bem-estar global das pessoas idosas.
Artigo apresentado por Milena, Mylena e YanaWilson Luís
1) O documento investiga a relação entre generatividade e comportamentos relacionados à carreira profissional em diferentes tipos de interesses vocacionais.
2) Foi observado que a generatividade correlaciona positivamente com o comprometimento com a carreira e negativamente com o entrincheiramento na carreira.
3) Essas correlações variam de acordo com o tipo de interesse vocacional, sugerindo que fatores de personalidade mediam a relação entre generatividade e carreira.
Artigo apresentado por Wilson, Marília, Edson e RodriguesWilson Luís
Este documento discute as perspectivas de idosos sobre lazer. Ele mostra que a maioria dos idosos entrevistados conceituam lazer como atividades que melhoram sua saúde física e mental e proporcionam alegria. As atividades oferecidas no Centro de Atenção Integral a Saúde do Idoso são consideradas de boa qualidade e importantes para o bem-estar dos idosos, embora existam algumas áreas que podem ser melhoradas.
Palestra plaj. estratégico de vida e carreira fev14Cleide Carrara
O documento discute a importância do planejamento estratégico para a vida e carreira, enfatizando a necessidade de definir objetivos, analisar pontos fortes e fracos, e traçar um plano de ação. Ele fornece dicas como estabelecer uma missão, visão e valores, mapear habilidades, e usar ferramentas como análise SWOT e roda da vida para avaliar e alcançar metas de longo prazo.
10 Insightful Quotes On Designing A Better Customer ExperienceYuan Wang
In an ever-changing landscape of one digital disruption after another, companies and organisations are looking for new ways to understand their target markets and engage them better. Increasingly they invest in user experience (UX) and customer experience design (CX) capabilities by working with a specialist UX agency or developing their own UX lab. Some UX practitioners are touting leaner and faster ways of developing customer-centric products and services, via methodologies such as guerilla research, rapid prototyping and Agile UX. Others seek innovation and fulfilment by spending more time in research, being more inclusive, and designing for social goods.
Experience is more than just an interface. It is a relationship, as well as a series of touch points between your brand and your customer. Here are our top 10 highlights and takeaways from the recent UX Australia conference to help you transform your customer experience design.
For full article, continue reading at https://yump.com.au/10-ways-supercharge-customer-experience-design/
How to Build a Dynamic Social Media PlanPost Planner
Stop guessing and wasting your time on networks and strategies that don’t work!
Join Rebekah Radice and Katie Lance to learn how to optimize your social networks, the best kept secrets for hot content, top time management tools, and much more!
Watch the replay here: bit.ly/socialmedia-plan
http://inarocket.com
Learn BEM fundamentals as fast as possible. What is BEM (Block, element, modifier), BEM syntax, how it works with a real example, etc.
The document discusses how personalization and dynamic content are becoming increasingly important on websites. It notes that 52% of marketers see content personalization as critical and 75% of consumers like it when brands personalize their content. However, personalization can create issues for search engine optimization as dynamic URLs and content are more difficult for search engines to index than static pages. The document provides tips for SEOs to help address these personalization and SEO challenges, such as using static URLs when possible and submitting accurate sitemaps.
Lightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika Aldabaux singapore
How can we take UX and Data Storytelling out of the tech context and use them to change the way government behaves?
Showcasing the truth is the highest goal of data storytelling. Because the design of a chart can affect the interpretation of data in a major way, one must wield visual tools with care and deliberation. Using quantitative facts to evoke an emotional response is best achieved with the combination of UX and data storytelling.
This document summarizes a study of CEO succession events among the largest 100 U.S. corporations between 2005-2015. The study analyzed executives who were passed over for the CEO role ("succession losers") and their subsequent careers. It found that 74% of passed over executives left their companies, with 30% eventually becoming CEOs elsewhere. However, companies led by succession losers saw average stock price declines of 13% over 3 years, compared to gains for companies whose CEO selections remained unchanged. The findings suggest that boards generally identify the most qualified CEO candidates, though differences between internal and external hires complicate comparisons.
CUIDAR DE IDOSOS EM ILPIs - 2º ENCONTRO DE FAMILIARES E CUIDADORES DE IDOSOS ...Márcio Borges
O documento discute o histórico e evolução das instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) no Brasil. Apresenta como as ILPIs eram vistas no passado como "depósitos de velhos" mas que hoje buscam oferecer um ambiente acolhedor e estimulante para os idosos. Destaca a Pousada Vida Nova como um exemplo de ILPI que oferece cuidados multidisciplinares e estimula a participação dos idosos em atividades.
Este documento discute vários tópicos relacionados ao envelhecimento humano e à gerontologia. Primeiro, descreve como a gerontologia emergiu como uma disciplina científica no início do século 20 com estudiosos como Metchnikoff e Nascher. Segundo, define envelhecimento como um processo contínuo e a velhice como seu estado resultante, afetado por fatores biológicos, psicológicos e sociais. Terceiro, discute a importância da participação ativa dos idosos na sociedade através
CUIDAR DE IDOSOS EM ILPIs - ASSISTÊNCIA SOCIALMárcio Borges
O documento discute o envelhecimento da população e as instituições de longa permanência para idosos (ILPIs). A legislação brasileira atribui à família a responsabilidade primária pelo cuidado dos idosos, mas as ILPIs oferecem uma alternativa quando os familiares não podem ou não desejam cuidar. As ILPIs buscam prover cuidados integras, saúde, convívio social e dignidade, embora ainda sejam vistas de forma negativa e associadas ao abandono.
Projeto de extensão com pessoas da terceira idade: PROJETO DE AÇÃO: DINÂMICAS...LOCIMAR MASSALAI
O projeto irá desenvolver dinâmicas de grupo com idosos participantes do grupo ULBRATI visando resgatar sua autoestima por meio de atividades de autoconhecimento, integração e socialização. Serão realizados três encontros com dinâmicas de apresentação, relaxamento e jogos teatrais para um grupo de 20 idosos.
O documento discute conceitos de envelhecimento e velhice, mitos e estereótipos associados, teorias sobre o envelhecimento, planos gerontológicos e políticas públicas para pessoas idosas. Ele fornece detalhes sobre como o envelhecimento é um processo natural e variável entre indivíduos, e discute a importância de manter os idosos ativos e independentes em suas próprias casas.
1) A sociedade tende a depreciar a velhice devido a ideias negativas como o enfraquecimento e falta de utilidade dos idosos.
2) No entanto, o envelhecimento faz parte natural do ciclo da vida, e os idosos contribuíram para a sociedade quando jovens.
3) A velhice trás alterações físicas, cognitivas e sociais, mas também pode ser uma fase de crescimento pessoal e descoberta de novos papéis.
Desenvolvendo a perspectiva do ensino de saúde na comunidadeLívia Paula Calado
O documento discute a importância do desenvolvimento de habilidades de comunicação em saúde. Em três frases:
1) Aborda como os estudantes de medicina devem ter uma formação humanista, crítica e ética para promover a saúde integral das pessoas.
2) Discutem a noção de comunidade e como as relações sociais devem se voltar para a compreensão mútua e solidariedade.
3) Reflete sobre como a universidade pode perpetuar desigualdades sociais ao tratar os outros apenas como objetos.
Este documento analisa o filme "Amigos Improváveis" sob uma perspectiva sociológica, destacando como a amizade entre dois homens de categorias sociais diferentes contraria estereótipos e preconceitos da sociedade. A relação de Philippe, um homem rico tetraplégico, e Driss, um jovem pobre com um histórico complicado, transforma as identidades de ambos através de aculturação mútua e redefinição de valores.
O documento discute o papel importante dos Agentes Comunitários de Saúde em identificar as necessidades de saúde dos idosos em suas áreas e garantir que recebam os cuidados adequados. Os ACS são responsáveis pelo mapeamento de suas áreas, cadastramento das famílias e atualização contínua, além de identificar situações de risco e orientar as famílias sobre o uso apropriado dos serviços de saúde. Sem o trabalho dos ACS, o sistema de saúde não teria conhecimento sobre as mudanças na situação dos idos
O documento discute a velhice em Portugal, incluindo ideias comuns sobre idosos, como eles são vistos como uma desgraça devido à decadência física. No entanto, argumenta-se que a velhice não deve ser vista dessa forma e sim como uma etapa natural da vida, e que os idosos merecem respeito.
O documento descreve um programa de intervenção psicológica em grupo com idosos institucionalizados com o objetivo de promover o envelhecimento ativo através do desenvolvimento de competências pessoais e sociais. O programa incluiu avaliação inicial dos participantes, 8 sessões focadas em conhecimento mútuo, histórias de vida, relaxamento e atividades prazerosas para estimular bem-estar e qualidade de vida.
[1] O documento discute os cuidados com pessoas idosas, incluindo o papel do agente em geriatria e a promoção do envelhecimento ativo e saudável. [2] Aborda as alterações físicas, psicológicas e sociais associadas ao envelhecimento, assim como a importância da qualidade de vida e autonomia das pessoas idosas. [3] Destaca também a necessidade de um trabalho de equipe multidisciplinar para garantir o bem-estar global das pessoas idosas.
Artigo apresentado por Milena, Mylena e YanaWilson Luís
1) O documento investiga a relação entre generatividade e comportamentos relacionados à carreira profissional em diferentes tipos de interesses vocacionais.
2) Foi observado que a generatividade correlaciona positivamente com o comprometimento com a carreira e negativamente com o entrincheiramento na carreira.
3) Essas correlações variam de acordo com o tipo de interesse vocacional, sugerindo que fatores de personalidade mediam a relação entre generatividade e carreira.
Artigo apresentado por Wilson, Marília, Edson e RodriguesWilson Luís
Este documento discute as perspectivas de idosos sobre lazer. Ele mostra que a maioria dos idosos entrevistados conceituam lazer como atividades que melhoram sua saúde física e mental e proporcionam alegria. As atividades oferecidas no Centro de Atenção Integral a Saúde do Idoso são consideradas de boa qualidade e importantes para o bem-estar dos idosos, embora existam algumas áreas que podem ser melhoradas.
Palestra plaj. estratégico de vida e carreira fev14Cleide Carrara
O documento discute a importância do planejamento estratégico para a vida e carreira, enfatizando a necessidade de definir objetivos, analisar pontos fortes e fracos, e traçar um plano de ação. Ele fornece dicas como estabelecer uma missão, visão e valores, mapear habilidades, e usar ferramentas como análise SWOT e roda da vida para avaliar e alcançar metas de longo prazo.
10 Insightful Quotes On Designing A Better Customer ExperienceYuan Wang
In an ever-changing landscape of one digital disruption after another, companies and organisations are looking for new ways to understand their target markets and engage them better. Increasingly they invest in user experience (UX) and customer experience design (CX) capabilities by working with a specialist UX agency or developing their own UX lab. Some UX practitioners are touting leaner and faster ways of developing customer-centric products and services, via methodologies such as guerilla research, rapid prototyping and Agile UX. Others seek innovation and fulfilment by spending more time in research, being more inclusive, and designing for social goods.
Experience is more than just an interface. It is a relationship, as well as a series of touch points between your brand and your customer. Here are our top 10 highlights and takeaways from the recent UX Australia conference to help you transform your customer experience design.
For full article, continue reading at https://yump.com.au/10-ways-supercharge-customer-experience-design/
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The document discusses how personalization and dynamic content are becoming increasingly important on websites. It notes that 52% of marketers see content personalization as critical and 75% of consumers like it when brands personalize their content. However, personalization can create issues for search engine optimization as dynamic URLs and content are more difficult for search engines to index than static pages. The document provides tips for SEOs to help address these personalization and SEO challenges, such as using static URLs when possible and submitting accurate sitemaps.
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How can we take UX and Data Storytelling out of the tech context and use them to change the way government behaves?
Showcasing the truth is the highest goal of data storytelling. Because the design of a chart can affect the interpretation of data in a major way, one must wield visual tools with care and deliberation. Using quantitative facts to evoke an emotional response is best achieved with the combination of UX and data storytelling.
This document summarizes a study of CEO succession events among the largest 100 U.S. corporations between 2005-2015. The study analyzed executives who were passed over for the CEO role ("succession losers") and their subsequent careers. It found that 74% of passed over executives left their companies, with 30% eventually becoming CEOs elsewhere. However, companies led by succession losers saw average stock price declines of 13% over 3 years, compared to gains for companies whose CEO selections remained unchanged. The findings suggest that boards generally identify the most qualified CEO candidates, though differences between internal and external hires complicate comparisons.
CUIDAR DE IDOSOS EM ILPIs - 2º ENCONTRO DE FAMILIARES E CUIDADORES DE IDOSOS ...Márcio Borges
O documento discute o histórico e evolução das instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) no Brasil. Apresenta como as ILPIs eram vistas no passado como "depósitos de velhos" mas que hoje buscam oferecer um ambiente acolhedor e estimulante para os idosos. Destaca a Pousada Vida Nova como um exemplo de ILPI que oferece cuidados multidisciplinares e estimula a participação dos idosos em atividades.
Este documento discute vários tópicos relacionados ao envelhecimento humano e à gerontologia. Primeiro, descreve como a gerontologia emergiu como uma disciplina científica no início do século 20 com estudiosos como Metchnikoff e Nascher. Segundo, define envelhecimento como um processo contínuo e a velhice como seu estado resultante, afetado por fatores biológicos, psicológicos e sociais. Terceiro, discute a importância da participação ativa dos idosos na sociedade através
CUIDAR DE IDOSOS EM ILPIs - ASSISTÊNCIA SOCIALMárcio Borges
O documento discute o envelhecimento da população e as instituições de longa permanência para idosos (ILPIs). A legislação brasileira atribui à família a responsabilidade primária pelo cuidado dos idosos, mas as ILPIs oferecem uma alternativa quando os familiares não podem ou não desejam cuidar. As ILPIs buscam prover cuidados integras, saúde, convívio social e dignidade, embora ainda sejam vistas de forma negativa e associadas ao abandono.
Projeto de extensão com pessoas da terceira idade: PROJETO DE AÇÃO: DINÂMICAS...LOCIMAR MASSALAI
O projeto irá desenvolver dinâmicas de grupo com idosos participantes do grupo ULBRATI visando resgatar sua autoestima por meio de atividades de autoconhecimento, integração e socialização. Serão realizados três encontros com dinâmicas de apresentação, relaxamento e jogos teatrais para um grupo de 20 idosos.
O documento discute conceitos de envelhecimento e velhice, mitos e estereótipos associados, teorias sobre o envelhecimento, planos gerontológicos e políticas públicas para pessoas idosas. Ele fornece detalhes sobre como o envelhecimento é um processo natural e variável entre indivíduos, e discute a importância de manter os idosos ativos e independentes em suas próprias casas.
O documento discute a importância da espiritualidade no envelhecimento. Apresenta dados sobre maior religiosidade entre idosos e discute como crenças e práticas religiosas podem promover saúde mental e bem-estar, ajudando os idosos a lidar com os desafios da velhice. Também aborda a importância da fé, esperança e amor na terceira idade e como atividades religiosas podem estimular estilos de vida saudáveis.
Resumo: Na nossa sociedade a deficiência é compreendida como uma diferença que representa desvantagens sociais e, neste sentido, costuma-se generalizar as limitações impostas por ela a vários aspectos da vida, incluindo a sexualidade. Compreendemos por sexualidade um conceito amplo que engloba, além do sexo, os sentimentos, afetos, concepções de gênero, entre outras manifestações relacionadas, que correspondem a diferentes formas de expressão humana e envolvem representações, emoções, desejos, erotismo, sentimentos de afeição e amor, etc. Todos nós, deficientes ou não, estamos sujeitos a sofrer discriminação, pois ela é predominante na nossa sociedade, mas a condição da deficiência multiplica a discriminação. Se a questão da sexualidade freqüentemente é tratada enquanto um tabu em nossa sociedade, esse assunto ainda se polemiza mais quando discutimos as manifestações da sexualidade em pessoas com deficiência. Sobretudo para os autistas, as manifestações amorosas e as sexuais eram inaceitáveis até pouco tempo atrás porque se julgava que estas pessoas, muitas vezes, eram assexuadas e, portanto, estas suas capacidades foram subestimadas e foram infantilizadas. Infelizmente, ainda a mídia retrata de forma especulativa, cômica, estereotipada e pouco esclarecida exemplos de algumas pessoas autistas. E a intenção não é das piores, não apresentar o amor e os sentimentos seria equivalente a uma tentativa de protegê-los de se frustrarem emocionalmente, adquirem doenças sexualmente transmissíveis, etc. Infelizmente, no Brasil, o deficiente e suas necessidades ainda são freqüentemente ignorados, posto que a evolução da sociedade não fosse suficiente para afastar a exclusão e as dificuldades experimentadas. Então, numa sociedade na qual se busca o arquétipo do homem ideal, a pessoa deficiente é ignorada e excluída, e resta ser confinada na própria família ou em uma instituição, na qual partem da premissa "o que os olhos não vêem o coração não sente". Um dos temas a que muitas vezes são afastados as pessoas deficientes é o amor e a sexualidade.Neste curso, será focado o autista diagnosticado com a Síndrome de Asperger e associado a esse tema os relacionamentos amorosos e a sexualidade que são tidos como um tabu para essas pessoas. Neste mini-curso seu proponente chamará atenção para os insidiosos mecanismos que não permitem que a qualidade de vida no que concerne ao amadurecimento emocional dos autistas seja realizada.
O documento discute a sexualidade na terceira idade, abordando mitos e estereótipos, mudanças fisiológicas relacionadas à idade e doenças, e fatores psicossociais. A sexualidade dos idosos é frequentemente vista de forma negativa e assexuada, mas na verdade continua sendo importante e se expressa de maneiras diferentes nesta fase da vida.
O documento discute os cuidados paliativos para idosos com demência avançada, enfatizando a importância de focar na qualidade de vida e conforto ao invés de tentativas médicas agressivas de prolongar a vida. Ele fornece informações sobre a filosofia dos cuidados paliativos e hospice, sintomas que indicam o estágio final da demência, e a necessidade de evitar intervenções médicas desnecessariamente dolorosas para esses pacientes.
O documento discute os cuidados paliativos para idosos com demência em estágio avançado. Ele explica que cuidados paliativos visam manter a qualidade de vida, dignidade e conforto do paciente, sem tentar curar a doença ou adiar a morte. Também discute a importância de declarar antecipadamente os desejos de tratamento e a filosofia dos cuidados baseada no conceito de "hospice".
Este documento discute ideias comuns sobre envelhecimento e porque a sociedade pode não aceitá-las. As ideias incluem dignidade, sabedoria e não ser discriminado. A sociedade pode não aceitar estas ideias devido à esperança de vida mais longa e visão da velhice como declínio físico e intelectual.
O documento descreve um projeto desenvolvido por estudantes de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa com idosos da Associação Beneficente de Amparo aos Idosos (ABAI). O objetivo do projeto era promover a socialização dos idosos através de atividades de recreação e lazer como artes, jogos, culinária e jardinagem. As atividades foram realizadas semanalmente e incluíram pintura, dobradura, jogos de memória e passeios.
O documento discute um projeto que visa promover a socialização de idosos moradores de um asilo através de atividades de recreação e lazer como artes, exercícios físicos, contação de histórias e comemorações de datas. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos idosos e reduzir seu isolamento social.
O documento descreve a trajetória histórica da educação inclusiva, desde a segregação de pessoas com deficiência por séculos até os movimentos modernos em favor da inclusão e dos direitos humanos. Primeiro, as pessoas com deficiência eram colocadas à margem da sociedade ou em instituições segregadas. Depois, com avanços médicos, passaram a ser vistas como doentes, mas ainda segregadas. Nos anos 1960, começou o movimento pela integração e desinstitucionalização com base nos direitos humanos. Atualmente, defende
A produção de sentidos por cuidadores de pessoas vivendo com seqüelas da han...Leonardo Savassi
1) O documento discute como cuidadores de pessoas com sequelas de hanseníase constroem o significado de cuidar. 2) Foram entrevistados 32 cuidadores na Casa de Saúde Santa Isabel, identificando 5 núcleos de sentido no cuidado: necessidades do paciente, retribuição, abdicar da própria vida, adotar o paciente como família, sacrifício valer a pena. 3) Conclui-se que o cuidado vai além do aspecto físico, envolvendo aspectos psíquicos e sociais, sendo necessário apo
1) O documento discute a inclusão escolar de alunos surdos e as contribuições para o debate educacional. 2) Argumenta-se que a surdez é mais um déficit de comunicação do que uma deficiência e que o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) é essencial para o desenvolvimento desses alunos. 3) A falta de acesso a uma linguagem pode comprometer o desenvolvimento cognitivo e social de crianças surdas.
Palestra realizada pela Dra. Vera Bonato, da Qualidade InCor HC-FMUSP, na Sala Havana, no dia 11 de julho de 2009.
6º Congresso de Humanização da Saúde em Ação - realizado pela HC-FMUSP e Associação Viva e Deixe Viver
O documento discute a influência da psicopedagogia na terceira idade. Aborda o histórico do tratamento da velhice ao longo dos séculos, a importância da qualidade de vida dos idosos e como a psicopedagogia pode ajudá-los a se sentirem mais úteis e integrados à sociedade.
BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA SEXUALIDADE E MANIFESTAÇÕES AMOROSAS EM DEFICI...Thiago de Almeida
O documento discute a sexualidade de pessoas com deficiência, destacando que ela costuma ser negligenciada ou proibida. Isso ocorre devido a estereótipos e falta de informação, privando-as de experiências importantes para o bem-estar e desenvolvimento. É necessário tratar a sexualidade com naturalidade, respeito e diálogo aberto, para que todos possam vivê-la de forma saudável e plena.
Fundamentos da educação especial aula 2Rute Pereira
O documento descreve a história do atendimento à pessoas com deficiência ao longo dos tempos, desde sociedades primitivas onde eram abandonadas à mercê da natureza, até o desenvolvimento de instituições de ensino especializado nos séculos XIX-XX na Europa e Brasil, influenciado por pensadores como Froebel e Helena Antipoff.
Semelhante a Artigo apresentado por Jonas, Renata e Lincoln. (20)
1. Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária
Belo Horizonte – 12 a 15 de setembro de 2004
Atividades Culturais, de Lazer e Psicoterápicas num Asilo de Idosas Cegas
Área Temática de Saúde
Resumo
A literatura mostra que idosos asilados são, em geral, desmotivados, vivendo em solidão, sem
projetos de vida. Quando se acrescenta a cegueira a este quatro a questão se agrava sendo
necessário um trabalho psicológico com estas pessoas. Objetivos: Realizar eventos culturais e
de lazer que estimulem o sentimento de companheirismo e a convivência; prestar atendimento
psicoterápico. Metodologia: Após um período de escuta identificamos a psicoterapia breve
como a mais adequada para o atendimento individual e a técnica de “história de vida”, além
de dinâmicas para a terapia de grupo. Buscamos identificar as demandas por outras
atividades. Principais Resultados: Realizamos serestas; encontros de biodança, onde o contato
físico é acompanhado de música, além de grupos de reminiscências e encontros para contação
de histórias de vida de santos. As visitas de um grupo de canto e percussão estimularam a
formação de um grupo de percussão com as idosas. Conclusões: O projeto já está em seu
quinto ano e recebeu o I Prêmio de Extensão da UERJ. Sua divulgação vem ajudando a
quebrar preconceitos em relação a este grupo que é triplamente discriminado e esquecido por
suas características: a velhice, o asilamento e a cegueira.
Autores
Neusa Batista Eiras: Doutora em Saúde Coletiva, Profª Adjunta
Jorge Rodrigues Ayres: Bolsista PROATEC do Programa INTERGERA
Mariana Soares Frossard: Bolsista de Extensão
Laura Helena Santanna da Silva: Bolsista de Extensão
Luciana Fernandes Paulino: Bolsista PCP (Programa de Capacitação Profissional)
Instituição
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ
Palavras-chave: psicoterapia; socioterapia; cegueira
Introdução e objetivo
Este artigo é resultado do trabalho iniciado pelo projeto de extensão universitária
“Atendimento Psico e Socioterápico a Idosas Cegas Institucionalizadas”, desenvolvido num
asilo chamado Sodalício da Sacra Família, que recebeu o I Prêmio de Extensão da UERJ em
2002.
Desde a sua implantação o projeto tem crescido bastante e novas atividades foram
incluídas configurando-se em subprojetos dentro da instituição. Todos esses projetos de
extensão fazem parte do Programa INTERGERA – Programa de Estudos, Eventos e
Pesquisas Intergeracionais do Instituto de Psicologia da UERJ – Universidade do Estado do
Rio de Janeiro.
O número crescente de idosos em nossa população é um fato que merece ser
comemorado como uma vitória da ciência mas, deve ser acompanhado de atenção especial em
alguns casos. Cerca de um por cento de nossa população apresenta algum grau de deficiência
visual desde uma ambliopia até a cegueira total.
2. Considerando que as causas da cegueira estão, muitas vezes, ligadas a doenças que
freqüentemente acometem as pessoas mais velhas podemos esperar que o número de idosos
com problemas visuais esteja também em crescimento.
A literatura mostra que idosos asilados, de um modo geral, são pessoas desmotivadas
para a vida, imersas em um profundo sentimento de solidão, mesmo quando cercados por
outros idosos, igualmente solitários.
A solidão, que “pode ser definida ou estar associada com a carência do outro; com o
sentimento de orfandade e de responsabilidade total de si mesmo; com a perda de pessoas
muito queridas; com a falta de sentido ou objetivo de vida e mesmo com um isolamento
social" (França, 1989. P.97) adquire, no caso dessas idosas, uma dimensão ampliada pela
cegueira.
Para Vercautern (1996, p.125) o idoso asilado está fora do tempo porque ele não tem
um projeto. A renovação permanente do presente num sistema cíclico da temporalidade da
existência transforma-o na própria eternidade, porque não tem futuro. Desse modo, a noção
mesma de projeto de vida não pertence ao idoso asilado e abandonado e, desse modo, não
existe como objeto de realização. O projeto único dessa categoria de idosos é “viver”, o que
destrói a idéia de projeto de vida em si uma vez que “viver”, aqui, tem apenas o sentido da
sobrevivência do biológico.
O fato do ser humano ser um animal social faz com que a solidão traga consigo um
significado de não totalidade, de inadequação e provoque um sentimento próximo de um
vazio que a psicanálise chama de "solidão interna". O conceito de “isolamento” se refere ao
campo objetivo dos contatos sociais, enquanto que o de “solidão” é subjetivo pois está
relacionado ao modo como o sujeito vivencia a estrutura das suas relações sociais.
Embora algumas características do meio social, como número reduzido de contatos
sociais, poucas atividades de lazer e baixo incentivo à interação propiciem à solidão, são as
características personalógicas individuais, a história pessoal de cada um e a presença ou não
de objetivos e projetos de vida, os fatores determinantes de como a pessoa vai perceber,
avaliar e reagir diante da diminuição dos contatos interpessoais (Eiras, 1997, p.36).
As pessoas idosas, de um modo geral, sofrem uma discriminação em face da redução
de sua capacidade de produção de riquezas à medida que o envelhecimento reduz sua
capacidade física e sensorial.
No caso das pessoas cegas esta discriminação vem se mostrando ambígua ao longo da
história. Em algumas épocas eram reverenciados como videntes, profetas ou adivinhos,
dotados de luz espiritual, em conseqüência de poderes a eles conferidos pelos deuses, em
outras eram considerados pela população como amaldiçoados por esses mesmos deuses, uma
vez que estavam condenados a viver na escuridão.
Atualmente, a sociedade tende, erroneamente, a atribuir aos cegos habilidades
extraordinárias em seus outros sentidos, ou mesmo uma capacidade de percepção extra-
sensorial, transformando aquilo que, na realidade, é conseqüência apenas do uso obrigatório
dos demais sentidos, face a ausência da visão em algo excepcional e compensatório.
Encontramos em Lima (2003, p.35) que a deficiência visual é um estímulo para a
compensação que “é determinado por duas forças: as exigências sociais formuladas para o
desenvolvimento e a educação e as forças íntegras da psiquê” mas, muitas vezes, uma
compensação não é alcançada. Quando a compensação, ou supercompensação, é atingida
podemos dizer que a cegueira foi vencida.
Segundo Vygotsky (1995), a cegueira não consiste apenas na falta do sentido da visão
restringindo-se a um único órgão. Ela atinge a totalidade do organismo provocando uma
grande reorganização de todas as suas forças e mesmo da personalidade, provocando assim
uma manifestação da capacidade de força do indivíduo por ela atingido. Desse modo as
3. características personalógicas e as condições do meio são fundamentais para que o cego logre
sucesso na compensação da sua perda.
Por outro lado, pelo temor que a cegueira provoca nos videntes, estes tendem a fazer
do cego o alvo de sua compaixão e este acaba se submetendo ao estereótipo de impotência e
dependência, para receber do outro os cuidados de que necessita. Muitas vezes a atitude de
autocomiseração apresentada por alguns indivíduos que ficaram cegos na idade adulta, está
fundamentada em seus próprios preconceitos anteriores à sua cegueira.
O Sodalício da Sacra Família é uma instituição religiosa e de caráter filantrópico, sem
fins lucrativos, que possui duas sedes: numa abriga as idosas cegas e na outra as meninas e
adolescentes que, à medida que vão envelhecendo são transferidas para a sede das idosas. Esta
instituição foi fundada por uma cega em 1929.
O objetivo da fundadora foi criar uma instituição de caráter religioso onde deficientes
visuais, do sexo feminino e de nível sócio-econômico baixo, pudessem viver seguramente
amparadas após concluírem o curso no Instituto Benjamin Constant, responsável pela
educação de deficientes visuais desde 1854. Posteriormente, o Sodalício passou a receber
mulheres idosas que ficaram cegas após a vida adulta e não tinham como permanecer com a
família. A criação do "Departamento das Velhinhas Cegas", como foi inicialmente chamado,
se deu em 1945, passando então, as idosas, a morarem separadas das meninas e das jovens
(Damasceno, 2000).
Ao longo dos anos, a precária situação financeira da Instituição não permitiu grandes
obras para melhor acomodação das idosas. Somente em 1999 puderam ser construídos quartos
com capacidade para abrigar apenas quatro pessoas cada um e com isso, as internas puderam
deixar o dormitório coletivo onde as camas ficavam lado a lado, não permitindo privacidade
sequer no horário das visitas, a exemplo do que ocorre na maioria dos asilos.
A equipe é composta de freiras e alguns funcionários dentre eles: duas enfermeiras,
três serventes de limpeza, um administrador, um caseiro, um médico, três cozinheiras, dois
ajudantes de lavanderia, uma assistente social e uma psicóloga. Além da equipe fixa, a
instituição sempre pode contar com o trabalho de voluntários e de estagiários.
Todo funcionamento da Instituição gira em torno das atividades das idosas e envolve a
maioria dos profissionais.
Visitas de grupos e qualquer outra nova atividade devem ser incluídas respeitando-se a
rotina diária que vai do despertar e banho às sete horas da manhã, seguida de liturgia e
comunhão, café da manhã, almoço, lanche e reza do terço, até o jantar às dezessete horas e
trinta minutos.
Após o jantar a maioria das internas se recolhe aos quartos mas, uma minoria
permanece conversando ou "assistindo" novelas na TV. Esta rotina da Instituição é
freqüentemente enriquecida pelos grupos de voluntários, em sua maioria grupos religiosos,
que freqüentam o asilo oferecendo conforto, solidariedade, presentes, donativos, organizando
festas e comemorações.
Merece destaque o fato de que, embora a Instituição seja administrada por freiras, não
há qualquer restrição à visita de outros credos religiosos, sejam eles evangélicos, pentecostais,
espíritas ou umbandistas. Desse modo, vemos respeitadas as diferenças individuais entre as
idosas asiladas que, como a população brasileira em geral, constitui um grupo heterogêneo em
termos de credos religiosos.
A população que compõe nossa clientela é constituída aproximadamente de cinqüenta
mulheres cuja faixa etária varia entre cinqüenta e seis e noventa e três anos, sendo a maior
concentração entre sessenta e oitenta e dois anos, todas portadoras de deficiência visual, que
varia da deficiência parcial até a cegueira.
4. Na maioria dos casos, a cegueira é decorrente de glaucoma, de catarata, de diabetes, de
acidentes ou de complicações em cirurgias oculares. Poucas são as internas que já nasceram
cegas, estudaram no Benjamin Constant e, posteriormente, foram morar na Instituição.
Embora consideremos idosas, de acordo com a legislação brasileira, as pessoas com
sessenta anos ou mais, neste asilo, que se intitula “Asilo das Velhinhas Cegas”, várias das
internas têm abaixo de sessenta anos. Apesar da idade inferior verificamos que sua conduta,
suas expectativas e limitações não diferem muito das mais velhas.
Este projeto se originou da demanda apresentada por um dos estagiários que
manifestou o desejo de realizar alguma forma de trabalho com as idosas cegas deste asilo que
ele havia visitado anteriormente.
Com base nesta solicitação e considerando que o referido asilo possuía, também, um
grupo de meninas e adolescentes cegas em uma outra Unidade, elaboramos um projeto de
estágio um tanto ousado, na medida em que propunha um trabalho intergeracional.
O trabalho foi iniciado com as idosas e, apesar de algumas tentativas de integração,
verificamos que isto não seria tão fácil uma vez que as duas Unidades estão situadas em
bairros muito distantes um do outro e a locomoção é muito difícil. Diante das dificuldades
restringimos nosso trabalho às idosas com os seguintes objetivos: realizar atendimento
psicoterápico individual e/ou em grupo com as idosas que assim o desejassem e desenvolver
atividades socioterápicas,culturais e de lazer, visando a melhor integração destas idosas entre
si e com a comunidade que as visitam.
Metodologia
Após os primeiros contatos com a Madre superiora do asilo quando visitamos a
Instituição, conhecemos as instalações, as idosas e apresentamos a nossa intenção de trabalho,
os estagiários passaram um período de cerca de dois a três meses desenvolvendo uma conduta
de escuta e de aproximação com a clientela.
Esta forma de atuação teve por objetivo, não só definir qual a técnica de psicoterapia
mais adequada ao atendimento neste tipo de instituição, como também fazer um levantamento
junto à equipe e às internas para a definição de quais as atividades socioterápicas, culturais e
de lazer que despertassem maior interesse nas idosas.
Uma pequena sala foi destinada para o atendimento psicológico mas, nesta fase inicial,
os contatos se deram nos mais variados lugares da Instituição: nos corredores, no refeitório,
na cozinha, na lavanderia, no pátio ou no próprio dormitório onde muitas passam a maior
parte do tempo. Esses contatos fortaleceram os vínculos com os funcionários, as idosas e as
freiras. Durante esta fase de abordagem também foi possível compreender a dinâmica dos
grupos que visitam a Instituição. Eles organizam festas, dão guloseimas, pilhas para rádios,
sabonetes, talco e desodorantes, mas não costumam consultar as idosas sobre seus desejos e
necessidades. De um modo geral, as internas são incentivadas a agradecerem por tudo que
recebem estejam satisfeitas ou não.
Sem macular o mérito deste tipo de trabalho filantrópico, nos preocupamos com as
demandas das idosas. Tais grupos foram abordados pelos estagiários alertando para a
necessidade de desenvolverem sua sensibilidade para perceberem estas demandas e
procurarem atendê-las dentro dos limites de suas possibilidades. Durante a fase de escuta
foram observadas também a dinâmica e as forças subjetivas que regem o funcionamento do
grupo.
Algumas idosas se mostraram inadaptadas, como conseqüência de uma luta
desesperada contra uma realidade que lhes estava sendo imposta: a internação e suas
conseqüências em termos de perda de contato com amigos, vizinhos e familiares.
5. A Instituição, por outro lado, as considerava como pessoas com problemas, que
precisavam se adaptar, diante da realidade imutável da cegueira e da necessidade de
institucionalização, pela total impossibilidade da família de mantê-las em casa.
Resultados e discussão
De posse de todas essas informações optamos por centrar a ação psicoterapêutica na
solução de problemas usando as técnicas de Psicoterapia Breve que, segundo Lemgruber
(1997, P.27), “mantém o ponto de vista psicodinâmico na compreensão da problemática do
paciente (...) empregando táticas não só psicanalíticas mas, também, de outras linhas teóricas,
como a cognitiva e a comportamental”.
O projeto já está em seu quinto ano e no grupo inicial a perda da visão em si, não se
mostrou o tema mais freqüente na psicoterapia. As principais questões eram os componentes
psicológicos associados a essa condição. Os temas mais comumente trazidos na psicoterapia
eram: as doenças, a repressão sexual, a solidão, as lembranças do passado, a família ou a
ausência dela, e o medo da morte.
O trabalho de psicoterapia individual foi desenvolvido basicamente nos dois primeiros
anos do projeto.
Nos anos posteriores os estagiários que lá atuaram se sentiam mais confiantes no
desenvolvimento de outras atividades, embora sempre mantendo uma conduta de escuta
atenta e responsável. Atualmente o asilo já conta com a colaboração de uma psicóloga e as
demandas por psicoterapia individual são encaminhadas para ela.
Nos últimos dois anos as estagiárias vêm desenvolvendo um grupo de reminiscências
com as idosas cegas onde elas são estimuladas a falar sobre seu passado, sobre o tempo em
que não eram cegas, seus sonhos, suas realizações. São estimuladas também a falar sobre as
brincadeiras da infância, os anos escolares, as amizades, os namoros, o casamento, filhos,
canções preferidas, festas, ou seja, todos os temas que fazem parte de sua história, agora
compartilhados e re-vistos em conjunto. Nestes encontros fica evidenciada a tristeza pelo seu
estado atual de cegas, mas as atividades de reminiscências fazem com que revivam e
compartilhem entre si momentos felizes da vida de cada uma. O sonho da grande maioria é
reverter esta situação e voltar a enxergar, fato que ocorreu recentemente com uma das internas
após duas cirurgias.
Em 2003 duas voluntárias iniciaram os ensaios de um grupo coral com as idosas e, ao
assistirmos uma de suas apresentações, surgiu a idéia de acrescentarmos ao coral, e
aproveitando as músicas que elas já tinham memorizado, um treinamento de percussão. A
idéia foi muito bem aceita pelas idosas que sempre se entusiasmaram com as visitas de um
grupo de percussão que levávamos freqüentemente ao asilo para fazerem apresentações para
elas. Surgiu, então, o “Grupo de Canto e Percussão do Sodalício” orientado pelo nosso
bolsista PROATEC (Programa de Apoio Técnico da UERJ), igualmente idoso. Agora são elas
que recebem os aplausos do público que assiste às suas apresentações. A compra dos
instrumentos musicais necessários à formação do grupo foi possibilitada pelo Prêmio de
Extensão recebido em 2002.
No ano seguinte, na entrega do II Prêmio de Extensão a outro projeto da UERJ,
durante a Semana de Extensão, o “Grupo de Canto e Percussão do Sodalício” fez sua
apresentação como parte da programação da solenidade. O entusiasmo das idosas emocionou
o público presente.
O INTERGERA – Programa de Estudos, Eventos e Pesquisas Intergeracionais vem
tentando financiamento para a instalação de uma rádio comunitária no asilo mas, até agora,
infelizmente, não obtivemos sucesso.
Desse modo uma das demandas das idosas vem sendo atendida através do sistema de
gravações em fita cassete da história de vida de santos, que elas ouvem em grupos e
6. comentam com as estagiárias de extensão. O trabalho de pesquisa e gravação das histórias é
feito pelo mesmo bolsista que ensaia o grupo da percussão, seguindo as sugestões das idosas
quanto a escolha dos seus santos preferidos.
Na Psicoterapia em grupo, a perda da dimensão do olhar e das expressões na
fisionomia humana, tão comum nos cegos, bem como a dificuldade do uso da linguagem não
verbal foi um fator que trouxe uma certa dificuldade, não só à psicoterapia individual como
também à de grupo. Como conseqüência outros recursos tiveram que ser usados para facilitar
a comunicação com as pacientes, como o toque suave, um cuidado especial na modulação da
voz e técnicas de dinâmica de grupo.
O passado sempre perpassou todos os temas da psicoterapia e, por isso, utilizamos na
atividade de grupo a técnica da “história de vida”, o que fez com que as lembranças recentes,
compartilhadas pela maioria, fossem recordadas e/ou reconstituídas em conjunto. Entretanto,
as técnicas de maior receptividade entre as idosas foram as dinâmicas de grupo que envolviam
o corpo e o toque, provocando desde risos até lágrimas. Dentre elas citamos o “Chamamento
da Mãe Terra”; a “Entonação das Vogais” e o “Trava-língua”.
O levantamento das atividades já desenvolvidas pelos demais grupos voluntários na
Instituição, nos mostrou que as datas comemorativas já eram festejadas satisfatoriamente.
Coube-nos então, atender aos desejos das idosas de realizar alguns passeios à praia; organizar
serestas onde elas pudessem dançar e cantar ao microfone, acompanhadas pelos violões dos
seresteiros; organizar uma “quadrilha” para a Festa Junina, onde não tem faltado o
“casamento à caipira”; promover apresentações de um grupo de canto e percussão, onde elas
podem também cantar e tocar os instrumentos além de promover vivências de biodança,
atividade que alia música, movimentos suaves e contato físico, tão necessário aos idosos.
Conclusões
Tanto o atendimento psicoterápico individual como em grupo mostrou que muito se
pode fazer em termos de psicoterapia num asilo de idosas cegas, mas verificamos, também,
que muito se pode aprender com elas.
Ficou evidenciado que a característica comum do grupo, a deficiência visual, varia de
importância dependendo das pessoas que o compõem.
Evidentemente que ao longo desses cinco anos de projeto várias internas faleceram e
outras ingressaram no asilo. Elas nos mostraram que são capazes de reagir aos estímulos
positivos e de transformar a rotina diária do asilo fazendo com que cada dia seja um novo dia
e, se assim não fosse, talvez não houvesse sobreviventes a tanto tempo de internação. Por
outro lado, mostraram-se abertas às nossas propostas e aceitaram pensar conosco novas
atitudes para a superação de dificuldades e conflitos, bem como o estabelecimento de metas e
planos futuros.
Esta experiência vem demostrando que o trabalho do psicólogo, em suas múltiplas
possibilidades, que não se limitam à psicoterapia, é perfeitamente viável e adequado a esta
população, que normalmente é discriminada e esquecida por suas características: a velhice, a
cegueira e o asilamento.
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