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JJBB NNEEWWSS
Informativo Nr. 107
Responsável: Ir Jerônimo Borges
(Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Rio Branco (AC) 16 de dezembro de 2010
1. Almanaque
2. Carta a um convidado (ingresso na Maçonaria)
3. Beneficência Maçônica (IrAldery Silveira Jr.)
4. Que tipo de Maçom sou eu?
5. Destaques JB
* Informativo editado em Rio Branco AC
Hoje, 16 de dezembro é o 350º dia do ano no calendário
gregoriano. Faltam 15 para acabar 2010.
Eventos Históricos
 955 - É eleito o Papa João XII
 1431 - Henrique VI de Inglaterra é coroado Rei de França na Catedral de Notre-Dame de
Paris, segundo as disposições do Tratado de Troyes que não foram depois reconhecidas
pelos franceses.
 1653 - Oliver Cromwell torna-se Lord Protector de Inglaterra e Escócia, em substituição
da figura do rei.
 1761 - Guerra dos Sete Anos: Depois de quatro meses colanco barreiras, os russos sob o
comando de Pyotr Rumyantsev conquistam a fortaleza de Kolobrzeg da Prússia.
 1815 - O rei D. João VI eleva o Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal e
Algarves.
 1880 - Início da Primeira Guerra dos Bôeres
 1905 - Revolução Russa de 1905: prisão dos membros do soviete de São Petersburgo
 1935 - É fundado o São Paulo Futebol Clube
 1944 - Segunda Guerra Mundial: Início da ofensiva alemã nas Ardenas
 1946 - Tailândia é admitida como Estado-Membro da ONU
 1957 - Feroz Khan Noon substitui Ibrahim Ismail Chundrigar como Primeiro Ministro do
Paquistão.
 1964 - Editada a lei que regula o condomínio no Brasil
 1963 - Quênia é admitido como Estado-Membro da ONU
 1971 - Dia da Vitória em Bangladesh: marca a rendição das tropas invasoras do Paquistão
 1974 - É formada a União Democrática Popular
 1991 - Independência do Cazaquistão
 1998 - Crise do disarmamento no Iraque: Operação Raposa do Deserto - Os E.U.A e o
Reino Unido bombardeiam alvos no Iraque.
Cinematografia
 Em 2005 estreou a nova versão de King Kong no Brasil
Desporto
 1900 - Fundação do Alemannia Aachen, um clube de futebol da Alemanha.
Nascimentos
 1485 - Catarina de Aragão, primeira mulher de Henrique VIII de Inglaterra (m. 1536)
 1770 - Ludwig van Beethoven , compositor erurito alemão (m.1827)
 1775 - Jane Austen, romancista britânica (m. 1817)
 1790 - Leopoldo I da Bélgica, primeiro Rei dos Belgas (m.1895)
 1834 - Léon Walras, economista francês (m. 1910)
 1863 - George Santayana, filósofo espanhol (m. 1952)
 1865
o Madre Paulina - ítalo-brasileira proclamada oficialmente Santa em 19 de Maio de
2002 pelo Papa João Paulo II. {m. 1942}
o Olavo Bilac, poeta brasileiro (m. 1918)
 1866 - Wassily Kandinsky, pintor russo (m. 1944)
 1917 - Arthur C. Clark, romancista de ficção inglês
 1928 - Philip K. Dick, escritor estadunidense (m. 1982)
Oriente Eterno
 882 - Papa João VIII
 1515 - Afonso de Albuquerque, militar português
 1751 - Leopoldo II de Anhalt-Dessau, general prussiano (n. 1700)
 1774 - François Quesnay, economista francês (n. 1694)
 1783 - Johann A. Hasse, compositor alemão (n. 1699)
 1859 - Wilhelm Grimm, escritor e folclorista alemão (n. 1786)
 1909 - Princesa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg (n. 1831)
 1916 - Grigori Rasputin, monge russo (n. 1864)
 1921 - Camille Saint-Saëns, compositor, pianista e organista francês (n. 1835)
 1922 - Gabriel Narutowicz, primeiro presidente da Polônia (n. 1865)
 1930 - Silva Ramos, escritor brasileiro. (n. 1853)
 1965 - William Somerset Maugham, escritor britânico (n. 1874)
 1980 - Harland David Sanders, o Coronel Sanders, fundador da Kentucky Fried Chicken
(KFC) (n. 1890)
 2003 - Gary Stewart, músico, cantor e compositor americano. (n. 1945)
 2005 - John Spencer, ator americano (n. 1946)
Feriados e eventos cíclicos
 África do Sul - Dia da Conciliação
 Dia do Reservista
 Dia do Teatro Amador
 Roma antiga - Festival de Sapientia, em honra da deusa Sabedoria (2 dias)
Fatos Históricos de Santa Catarina
1924 Nasce em Santos, Antonio Carlos Konder Reis, de família
catarinense. Foi deputado estadual, federal e senador por
Santa Catarina, tendo governado do Estado no quatriênio
1975-1979. Em 1983 assumiu a secretaria de Reconstrução
do Estado de Santa Catarina.
1956 Instalado, nesta data, o município de Descanso.
1966 Morre no Rio de Janeiro o almirante Lucas Alexandre
Boiteux. Catarinense, foi profundo pesquisador da História
do seu Estado, tendo deixado vastíssima obra. Foi autor das
“Efemérides Catarinenses 1500-1910” publicada pela Revista
do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.
Calendário Maçônico do Dia:
1863 Instigados por Saldanha Marinho, sete lojas retiram-se do
GOB para fundar o Grande Oriente dos Benedetinos.
1941 George C. Marshall, soldado e estadista americano,
ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1953, por seu plano
que recuperou a Europa arrasada pela Segunda Grande
Guerra Mundial, é feito Maçom.
1996 Fundada a Loja “A Luz Vale do Oriente” (GOB/SC, em
Porto Belo
Caro Amigo:
Imagino tua perplexidade ao convite que te fiz. Afinal, não dispor de nenhuma
informação sobre o grupo a que estás convidado a ingressar deve causar um
desconforto e muita curiosidade.
Pensando nisto é que me animo a te escrever algumas linhas. Elas não irão
desvendar mistérios que existam ou que imaginas, até porque em aceitando o
convite é que irá, pelo teu esforço, trabalho e estudo, pessoalmente desvendá-los.
Para facilitar teu entendimento, abordarei em tópicos o que pretendo, e posso te
anunciar.
PERFIL DO GRUPO
Historicamente a sociedade humana tem se organizado por grupos de interesse:
religiosos, políticos, econômicos, etc… Ao mesmo tempo em que um ou mais de
um determinado interesse caracteriza um grupo, origina também antagonismo entre
um grupo e outro.
A História é densa em exemplos de conflitos deste tipo. O próprio caráter religioso
protagonizou embates e incoerências cruéis “em nome de Deus”.
Ora, que pensas de poder reunir homens que professam as mais variadas religiões,
mas que aceitam “por acordo” denominar o Ente Supremo como sendo o Grande
Arquiteto do Universo e que aceitem a partir deste ponto comum praticar a
tolerância e nunca tentar impor a outrem sua religião e seus ritos? Já teremos aí
dirimido um fator histórico de divisão entre os homens! Concordas?
Outro aspecto que te apresento para análise é a própria composição de um grupo.
Normalmente eles são compostos por uma característica de afinidade entre seus
componentes. Este de que te falo tem a proposta de multidisciplinaridade.
Sem que haja predominância de um matiz sobre outros se busca médicos, dentistas,
engenheiros, professores, advogados, empresários, comerciários, operários. Enfim
a tônica é que a possibilidade de troca entre seus componentes sejam propulsoras
do aprimoramento individual e coletivo. No entanto, cuidado não imagine que haja
uma forma ou receita para este aprimoramento. Já no início desta te alertei de que
dependerá de cada um estar atento às situações de aprendizado e crescimento delas
maximizar seus resultados.
Este aprendizado deverá chegar aos limites do Livre Arbítrio, portanto de uma
maturidade instalada e instrumentalizada para estar permanentemente “à
disposição” de atuar em prol de avanços, de progresso, de combate ao
obscurantismo, de combate ao autoritarismo, em prol de direitos universais
individuais e coletivos, em busca incessante de justiça. Deves estar pensando quão
difícil é compor um grupo de homens que busquem estes princípios e que não
estejam diferenciados e divididos na forma de buscá-los.
Pois bem, é necessário aí novo acordo! Já ouviste alguma citação do tipo “… sou
totalmente contrário ao que pensas, mas defenderei com minha própria vida o
direito que tens de pensar assim”? Pois este é o acordo! Independente da
concepção política, econômica ou filosófica de um membro do grupo este respeita
o direito do outro pensar diferente.
Este respeito é originado pela convicção do outro. Posso imaginar que meu irmão
esteja enganado, mas parto sempre do pressuposto de que ele está convicto e ao
defender o que pensa o faz honestamente. Portanto só posso pretender uma
mudança pelo convencimento e para tanto deverei buscar a forma e os argumentos
adequados.
Vês, assim é possível funcionar com harmonia um grupo formado de homens que
pertençam: a partidos políticos diferentes, a times de futebol diferentes, a igrejas
diferentes, a escolas de samba diferentes, etc…
Outra característica que deves conhecer é a de que estes homens se tratam com
fraternidade e buscam apoiarem-se mutuamente para atingirem seus objetivos.
Nada mais natural já que a luta de um é a luta de todos e em prol da sociedade.
Cuidado novamente é preciso deixar claro que este auxílio mútuo não se aplica a
outros objetivos que não sejam comuns. Está aí uma diferenciação transparente e
definitiva de grupos escusos e corporativos.
Através de caracteres próprios estes homens identificam-se em qualquer parte do
mundo, reconhecem-se como irmãos e se tratam como tal.
IMAGEM EXTERNA DO GRUPO
Pelo que já conversamos até aqui podes imaginar quanto de superstição, de
incorreções, de invencionices e de distorções são propagadas a respeito deste
grupo.
Imagina quantos interesses foram desestabilizados pela ação de homens livres.
Libertação de nações, lutas libertárias, movimentos abolicionistas, campanhas,
etc…
A ação de homens livres carreou a ira e a reação de monarcas, governantes, igrejas
e outros…
Portanto, a partir da ótica dos ameaçados de perder o poder discricionário era
preciso combater, difamar e expor ao ridículo com informações que, incorretas,
mas assustadoras, pudessem convencer a opinião pública mantendo-a atrelada ao
discurso dos difamadores.
Convenhamos aos que dominam por crendice e engodo um grupo de homens
livres, corajosos, libertários e coesos representava, realmente, um sério risco.
CARÁTER SECRETO DO GRUPO
Penso que quase seria desnecessário comentar que por tudo o que já conversamos é
evidente que este grupo de homens não poderia andar circulando com crachá no
peito em meio a tantos obstáculos que hoje ainda perduram e que em outros
tempos foram muito mais perigosos.
Portanto, o grupo é fechado e não secreto. Suas ações e a identificação pública de
alguns de seus componentes acontecem, quando acontece, vários anos ou décadas
após os fatos. Até porque o anonimato é cultuado mais como uma virtude que uma
omissão ou fuga.
Assim a entrada de um novo membro é por decisão dos demais que observando
alguém e suas ações na sociedade convidam-no. Nunca alguém bate a porta e pede
entrada. Isto funciona como um mecanismo de manutenção da qualidade de
recrutamento e, portanto manutenção da homogeneidade do grupo.
FATOS ATRIBUÍDOS AO GRUPO E PERSONAGENS PÚBLICOS
Para que analises as parcerias a que estarás submetido e conheças algumas ações
que nos são atribuídos posso citar: Revolução Francesa, Inconfidência,
Independência do Brasil, República, Movimento Abolicionista no Brasil e no
Mundo.
Entre personagens públicos posso citar:
SIMON BOLÍVAR, BENJAMIN FRANKLIN, GARIBALDI, GOETHE,
THOMAS JEFFERSON, ABRAHAM LINCOLN, FRANZ LISZT, MOZART,
SAN MARTIM, MARK TWAIN, GEORGE WASHINGTON, SALVADOR
ALLENDE, NEILL ARMSTRONG, LORD BADEN POWELL, WISTON
CHURCHILL, ALEXANDRE FLEMING, FRANKLIN D. ROOSEVELT,
JOSÉPHINE BAKER, PROUDHON, JEAN MOULIN, FREDZELLER, MARIA
DERAISMES, ESQUIROL, MARAT, MONTESQUIEU, VOLTAIRE, JOSÉ
BONIFÁCIO, JOAQUIM GONÇALVES LEDO, TIRADENTES, BENTO
GONÇALVES, RUY BARBOSA,…
Estes são apenas alguns, dos quais me recordo sem lançar mão de bibliografia.
AÇÃO PÚBLICA DO GRUPO
Diferentemente do que pensam muitos os grupos não age institucionalmente na
sociedade. Com exceção de ações filantrópicas e educativas, sempre anônimas,
todas as demais ações são individuais e reflexos da postura consciente e cidadã de
cada membro, mesmo que outros membros do grupo estejam a apoiá-lo.
Lê-se que a independência do Brasil foi anunciada entre o grupo antes mesmo de
D. Pedro I, dar o grito. Isto não significa, no entanto, que fosse uma ação
institucional do grupo. Significa apenas que muitos de seus membros defendiam
esta causa, tinham muitos outros a apoiá-los e estavam em posições estratégicas
para levar adiante sua consecução.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Bem, após toda caracterização, possível, é preciso que tenhas claro uma condição
definitiva e importante. Este grupo é uma sociedade de HOMENS, especiais, mas
HOMENS. Não é uma sociedade de SEMIDEUSES como muitos se imaginam e
outros acreditam.
A condição humana, por mais que haja seleção, carrega contradições, imperfeições
e isto se refletem nas ações individuais dentro do grupo. A humildade está em
reconhecer estas deficiências e buscar um constante aprimoramento capaz de
superá-las e atingir os objetivos a que o grupo se propõe.
Então? Estás mais seguro para tomar tua decisão? Espero que sim, pois até onde
me é possível te explicitei minha visão a respeito e minhas convicções.
Deves ter entendido porque te faço o convite e o quanto espero ter-te como
parceiro nesta proposta.
Além das sábias palavras acima, enunciaria mais o seguinte:
A porta é aberta ao homem que nela bate.
“Batei e abrir-se-vos-á”
Indagações do Candidato:
Qual o direito que competirá aos adeptos da Maçonaria?
O direito de servir sem exigências pra que possa aceitar os outros como são,
mesmo que isso lhe pareça a tarefa mais árdua, a viagem mais penosa ou a taça
mais amarga e que sua palavra seja sempre proferida para o bem da Humanidade.
- E o programa da organização?
Permanecerá nos ensinamentos novos do amor, trabalho, esperança, concórdia e
perdão. No apreço à democracia, no amor pelo país, na compaixão pelo povo que
trabalha de sol a sol e não tem hospital, não tem escola, não tem nada.
- Com quem a Ordem conta para sua sustentação?
Acima de tudo com o Grande Arquiteto do Universo, o Pai Eterno e, na estrada
comum, com a nossa própria força.
- Quem retém o maior cargo?
Aquele que melhor servir.
- Que objetivo fundamental tem a Maçonaria?
O mundo regenerado, enobrecido e a felicidade para todas as criaturas, mesmo
sabendo que será muito difícil.
- De quantos obreiros seguros a Instituição dispõe para essa obra?
Dos que puderem compreendê-la e quiserem ajudá-la.
- Mas não existem meios de constranger os seguidores à colaboração ativa?
Na Ordem Maçônica não há ação de impor, estabelecer, obrigar, exigir.
- Quantos filósofos, sacerdotes ou políticos são Maçons ?
A condição transitória não interessa e a qualidade permanece acima da quantidade.
A missão maçônica abrange quantos países?
Todas as nações, excetuando aquelas que privem seu povo da liberdade de
consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana.
- Senhor pode me esclarecer quando posso ser Iniciado na Maçonaria?
Quando a inveja, o ciúme, o despeito e a cólera não mais lhe perturbe, aprenderá
que ainda não desalojou tais monstros de sua alma. Busque-a quando estiver
disposto a cooperar.
Quando não mais sinta a necessidade de perdoar, porque ama seus semelhantes.
Quando puder orar pelos adversários gratuitos do caminho, convencido de que não
são maus, e sim ignorantes e incapazes.
Quando se necessário socorre os ingratos, lembrando que o fruto verde não pode
oferecer o sabor daquele que amadurece a seu tempo.
Quando sua palavra jamais condene, seus pés não caminhem em vão, seus ouvidos
mantenham-se atentos ao bem, seus olhos enxerguem mais alto, suas mãos ajudem
sempre.
Quando reconhecer que muito mais difícil que a conquista do mundo é o domínio
de si mesmo. Se for fácil ensinar o bem aos outros, difícil e doloroso é edificá-lo
em nosso íntimo.
- O que mais preciso aprender para estar pronto para a Iniciação?
Aprenderá que, se é fácil ensinar o bem aos outros, é sempre difícil e doloroso
edificá-lo no próprio íntimo. Ciente de suas fraquezas e imperfeições confiará
acima de tudo no Altíssimo, a cuja bondade infinita submeterá seus problemas.
É Maçom quem pode?
Para trazermos para o nosso meio, aqueles que realmente possam ter reais
condições de reforçar as nossas colunas, para que possamos ajudar na melhoria da
Humanidade, se faz necessária uma informação completa e séria aos candidatos à
Iniciação.
- O Candidato pode pleitear seu ingresso porque tem renda razoável ou se acha em
condições de procurar compensar com dedicação e trabalho sua renda escassa?
O Candidato pode, porque tem a capacidade do convencimento ou persuasão, no
sentido de fazer com que a Loja se impressione com seu potencial, ou porque não
tendo habilidade específica para determinadas tarefas, compensa sobejamente, na
realização de outras.
O Candidato é observado pelo proponente, se pode ser criativo, se pode ser
versátil. Se uma vez, entrando na luta, cairá na arena e lutará pelo seu ideal. O
candidato ideal não é o que nunca caiu, mas o que caído, pode erguer-se com mais
força.
Não há dúvidas que o candidato abastado pode, em alguns casos, usar de seus
recursos financeiros e assalariar outras pessoas para fazer o seu serviço. Essa forma
não o desmerece, porque o seu recurso foi obtido com trabalho.
Com esses conceitos queremos dizer, que o Candidato não pode, quando não tem
talento ou não tem dentro de si o sentimento ou o espírito de solidariedade, de
fraternidade ou de caridade, simplesmente porque é “endinheirado”, concorrer ao
ingresso na Maçonaria.
Quando o candidato é indicado, o seu apresentador e os sindicantes verificam
sempre as suas qualidades altruísticas e as colocam acima de sua renda. Porque as
qualidades intrínsecas e inseparáveis do indivíduo são inalteráveis através dos
tempos e das circunstâncias, mas a renda pode ser reduzida ou extinta, de acordo
com as vicissitudes surgidas no caminho. A Maçonaria não faz opção por forças
perecíveis, embora em dado momento pareçam duradouras e belas.
De fato, é Maçom, quem pode;
mas quem pode, através do SER e não do TER.
A Maçonaria precisa daquele que é o poder, não daquele que tem o poder. É o
poder aquele que tem dentro de si qualidades de liderança, aquele que é apologista
da verdade, da justiça, da honra e da fraternidade. Essas qualidades conferem ao
Candidato, o poder perene, indestrutível e resistente ao tempo e as intempéries.
Essas qualidades fazem convergir para a sua pessoa, todas aquelas de bom senso,
de boa fé e ligadas ao mesmo ideal. A pessoa que é o poder, o tem, mesmo sem a
ocupação de cargos importantes, e jamais cairá no ostracismo ou na indiferença.
Sempre será lembrada e procurada para um bom conselho ou para a ajuda na
prática do bem.
- É Maçom quem pode; mas quem pode ser Maçom?
 É aquele que tem a Maçonaria com todas as suas virtudes, dentro de si.
 É aquele que sente angústia, quando não pode ombrear com os seus Irmãos
num trabalho em prol daqueles menos afortunados.
 É aquele que se esquece por completo de si mesmo, na luta incessante pelo
crescimento cada vez maior de sua Loja, para que ela tenha condições de
cumprir as suas primordiais e dignificantes obrigações, diante desta tão
sofrida sociedade.
 É aquele que faz doações, não só daquilo que não lhe faz falta, mas que em
alguns casos, o faz com verdadeiro sacrifício.
 É aquele que deixa o aconchego do seu lar, que abandona as alegres horas de
lazer, para se empenhar em um trabalho em prol da Ordem e da
Humanidade.
 É aquele que em todos os momentos de sua vida, agradece sempre a um Ser
Supremo, sabendo que ELE é o criador de todas as coisas, e que dá forças ao
nosso espírito, para que levemos a efeito, a nossa missão aqui na Terra.
 É aquele que não se esquece da prevalência do espírito sobre a matéria, que
esta parte imaterial do ser humano ( espírito ) é eterna, e a matéria , mesmo
perecível, é o invólucro criado por Deus, para dar condições de purificar o
primeiro, possibilitando a sempre crescente elevação do seu plano.
 É aquele que respeita e considera o próximo como a si mesmo.
 É aquele que tem a família como o ponto central da moral e dos bons
costumes e deve ser preservada a todo custo.
 É aquele que tem a mulher como a sua outra parte, é o ser que o completa;
ela é aquela amiga inseparável, que com seu amor, ternura e carinho,
representa sempre a companheira destinada a ajudá-lo na cura de suas
feridas, na sublimação de seus prazeres, na coordenação e no amparo dos
filhos, preparando-os para a vida e para serem sempre úteis à sociedade a
que pertencem ou venham a pertencer.
 É aquele que reconhece um Irmão no seio da multidão, oferecendo sempre a
sua ajuda, a sua palavra, a sua amizade e o seu abraço fraterno. Este é o
Maçom que pode.
Se conseguirmos apresentar à sociedade profana belos exemplos de Maçons
produtivos, cidadãos que promovem a melhoria do grupo a que pertencem, por
certo essa sociedade passará a acreditar, contemplar e avaliar a Maçonaria pelos
exemplos conhecidos. E surgirão os Candidatos que passarão pela lapidação
necessária para ampliar este restrito contingente de homens que embora ainda não
sejam, MAS QUE PODEM SER!
Ir Aldery Silveira Júnior - MI
VM da Loja Fraternidade Brasiliense – nº 2.300
Membro da Loja de Pesquisas Maçônicas do Distrito Federal
Membro da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal – Cadeira nº 8
RESUMO:
Análise da beneficência no seio da Maçonaria, com algumas
divagações e questionamentos sobre a forma de praticá-la.
Inicialmente, discute-se a forma como a beneficência é
praticada atualmente no seio da Maçonaria. Em seguida,
apresenta algumas digressões sobre o redirecionamento da
atuação contemporânea da Maçonaria por meio da
implementação de ações de grande vulto, impulsionadas pela
beneficência. Por fim, o autor apresenta um ensaio
propositivo sobre a reorientação da prática da beneficência
na Maçonaria brasileira.
1 – INTRODUÇÃO
A Maçonaria tem seus fundamentos basilares apoiados em três grandes colunas: a
Filosofia, a Fraternidade e a Beneficência. A prática da beneficência é fundamental
para o aperfeiçoamento moral e espiritual do Maçom, razão pela qual a ela estão
obrigados todos os membros de nossa Instituição.
A beneficência coloca o ser humano acima das diferenças étnicas, sociais ou
políticas e embora a beneficência não seja a razão de existir da Maçonaria, ela é
uma conseqüência de se ser Maçom.
O presente trabalho aborda a beneficência no seio da Maçonaria, com algumas
divagações e questionamentos sobre a forma de praticá-la.
2 – A PRÁTICA DA BENEFICÊNCIA
A prática da beneficência pelo Maçom pode perfeitamente ser entendida como
uma forma de sua integração à sociedade, não como participante passivo, mas sim
como vetor de mudanças e de melhorias, bem como o exercício da mais pura
fraternidade e da caridade, uma vez que visa o efetivo bem de outrem.
Por outro lado, fazemos coro com o Ir José Mayr Bonassi, quando afirma, em
seu trabalho O ser Maçom no século XXI, que:
Muito mais que a caridade, a Beneficência maçônica deve dosar com sabedoria e
discrição, desde pequenas ações de auxilio fraterno e humanístico, até ações
grandiosas de educação, política, legislação e apoio a entidades filantrópicas e
sociais. Muito mais do que aparecer, a Beneficência maçônica deve influenciar e
efetivamente contribuir para a melhoria da humanidade, quer seja do ponto de vista
da satisfação de suas necessidades básicas até a ajuda para vencer as dificuldades
de desenvolvimento e satisfação da plenitude humana.
No entanto, o que se verifica na Maçonaria brasileira, via de regra, é a prática da
beneficência em “conta gota” e, por conseqüência, as mudanças e as melhorias
patrocinadas são em doses homeopáticas, visto que ela não se processa em bloco,
mas sim de forma bastante segmentada.
Todas as Lojas praticam a sua beneficência, conforme determina os ditames da
Maçonaria, mas o fazem de forma tímida, com o fruto do tronco de beneficência
(salvo algumas poucas e honrosas exceções) aplicado em programas e projetos
sociais de pequeno vulto, como ajuda a creches, asilos, orfanatos, etc., ou ainda em
ações sociais isoladas, também de pequeno vulto, como a ajuda a alguém que
esteja passando por necessidade financeira.
Ora, mas será que essas ações podem ser consideradas como um vetor de mudança
e de melhoria na qualidade de vida de algumas pessoas? Certamente que sim,
embora microscopicamente falando, pois o seu alcance é limitado.
E haveria outra forma de tratar a beneficência? Seria possível transformar o
microscópio em lente de aumento? Entende-se que sim. E como se faria isto?
Despulverizando-a, direcionando-a para uma única ação ou para poucas ações.
Desparticularizando-a, ou seja, transformando-a de ações isoladas das Lojas para
ações concentradas da Maçonaria como um todo.
Seria factível tal proposição? Obviamente que sim, bastaria uma decisão de cúpula
e uma inversão do entendimento de como deve ser praticada a beneficência
maçônica: de doses homeopáticas para doses cavalares. Algo como: em vez de dar
pequenas ajudas esporádicas a instituições de caridades, formar um Fundo com a
beneficência de todas as Lojas de um determinado Estado, construir e operar uma
Instituição de Caridade, e carrear a beneficência mensal de todas as Lojas do
Estado para a manutenção dessa Instituição. Desta forma sim, estar-se-ía
promovendo uma mudança palpável e promovendo uma significativa melhoria na
qualidade de vida de algumas pessoas, inclusive de próprios Maçons e seus
familiares, no caso de virem a serem atendidos por tal Instituição.
Mas que tipo de Instituição seria essa? Existem vários tipos de Instituições que
podem ser adotadas pela Maçonaria, tais como: um Lar para idosos desamparados,
uma Creche para filhos de pais com poucos recursos financeiros, um Lar para
crianças desamparadas, uma Clínica para recuperação de drogados, um Abrigo
para mães solteiras e desamparadas, um Hospital direcionado para o tratamento de
determinada enfermidade, etc., etc., etc. Oportunidade para se proceder a uma
beneficência efetiva e consistente não falta.
3 – O REDIRECIONAMENTO DA AÇÃO MAÇÔNICA
Costuma-se ressaltar o papel importante da Maçonaria nos momentos decisivos
que marcaram a história do Brasil, como a independência de Portugal, a
proclamação da república e a libertação dos escravos, entre outros. No entanto,
chega a parecer que a Maçonaria está preocupada apenas em enaltecer o seu papel
marcante em ações responsáveis pela formação da nacionalidade brasileira. Não
seria o momento de buscarmos alternativas para marcar a ação contemporânea da
Maçonaria brasileira?
Entendemos que sim, assim como também entendemos que a atuação
contemporânea da Maçonaria pode perfeitamente ser marcada por ações de grande
vulto impulsionadas pela beneficência.
A implementação de ações do tipo das exemplificadas no item anterior
promoveria, de forma marcante, a consecução de, pelo menos, três objetivos
marcantes: mudança social, exaltação da ação maçônica contemporânea e
oportunidade de trabalho par Maçons e seus familiares.
A mudança social seria atingida com a atuação proativa da Maçonaria em áreas
não satisfatoriamente atendidas pelo poder público, como saúde, educação e
assistência social. Tal atuação, levada a efeito com o fruto concentrado da
beneficência maçônica seria, indiscutivelmente, um marco da ação maçônica
contemporânea. Por outro lado, empreendimentos dessa natureza poderiam ser
revertidos em benefícios diretos para alguns Maçons e/ou familiares destes, a partir
da prioridade que fosse dada aos mesmos para trabalhar na operacionalização
dessas Instituições.
Somem-se a isso outros benefícios indiretos, tais como: i) maior visibilidade da
ação maçônica por parte da sociedade e, por conseguinte, contribuindo para a
promoção do respeito e da admiração dos profanos pela Ordem maçônica, além de
também contribuir para a desmistificação da Maçonaria; e ii) o orgulho e a
satisfação que provocaria nos Maçons por estarem contribuindo, de forma direta,
para a consecução de uma ação social grandiosa.
4 – CONCLUSÃO
Apresentou-se no presente texto alguns questionamentos sobre a forma de se
praticar a beneficência maçônica, assim como também foram apresentadas
algumas divagações sobre uma possível forma proativa de praticá-la. Obviamente
que são apenas digressões, não se constituindo em proposições concretas, haja
vista que para colocá-las em prática seriam necessários estudos aprofundados sobre
a eficácia e a pertinência das mesmas, seguidos da elaboração de projetos
consistentes e exeqüíveis.
No entanto, tais digressões refletem a posição e o ponto de vista do autor a respeito
da prática da beneficência maçônica, da forma de como potencializa-la, em termos
de resultado concreto, bem como de utilizá-la como instrumento para enaltecer a
atuação da maçonaria perante a sociedade brasileira.
Por outro lado, considerando que o Grande Oriente do Brasil fechou o ano de 2008
com mais de 2.400 lojas e cerca de 64.000 obreiros, podemos perfeitamente
imaginar o quão grande e quão significativo seria se pudéssemos canalizar a
beneficência de todas essas lojas e obreiros para objetivos ou projetos comuns.
Assim como também igualmente significativo seria se canalizássemos a
beneficência das lojas de cada Estado da federação para projetos específicos
estaduais, de acordo com as suas respectivas demandas e necessidades.
Vale salientar, também, que nada nos impede de sonhar com uma ação conjunta
das lojas do GOB com lojas de outras potências, como os Grandes Orientes
Independentes e as Grandes Lojas, irmanadas na consecução de projetos
específicos e comuns, lastreados com a beneficência maçônica de seus obreiros.
Por fim, apesar de entender que as proposições discutidas no presente trabalho são
um tanto utópicas, deixa-se aqui, a título de ensaio propositivo para as autoridades
maçônicas, a semente embrionária.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BONASSI, José Mayr. Como ser Maçom no século XXI. Santana de Parnaíba: Loja
Fraternidade Alphaville, 2004. Disponível em http://www.arls396.com.br/seculoxxi.htm,
acessado em outubro em 08-10-2008.
CARVALHO, Francisco de Assis. A Maçonaria: usos e costumes. Londrina: A Trolha,
1999.
CARVALHO, Francisco de Assis. A descristianização da Maçonaria. Londrina: A Trolha,
1997.
DIAS, Oswaldo Generoso. Tronco de Beneficência. Revista A Trolha, Fev/99. Londrina: A
Trolha, 1999.
ESTEVAM, Estadão. O trabalho externo da Maçonaria. Disponível em
http://breviariobarreirense.blogspot.com/2007/04/o-trabalho-externo-da-aonaria.html,
acessado em 30-09-2008.
GODOI, Antonio Carlos de Souza. O Maçom e a Solidariedade. Disponível em
http://www.samauma.biz/site/portal/conteudo/opiniao/acsg1116macomsolidariedade.htm,
acessado em 26-08-2008.
Maçom girafa:
corpo na Loja cabeça lá fora.
Maçom gatinho:
só está contente se mimado.
Maçom urubu:
sempre no meio da carniça.
Maçom papagaio:
precisa ter os pés amarrados e as asas cortadas para ser mantido na
linha.
Maçom maritaca:
fala muito e fora de hora.
Maçom perua:
só quer aparecer.
Maçom cigarra:
sempre chiando enquanto os outros trabalham.
Maçom quiabo:
está sempre escapando dos serviços em Loja ou fora dela.
Maçom casca de banana:
sempre escorregando no que não sabe (e não viu).
Maçom bolo:
só aparece nas festas.
Maçom açúcar:
quando chove não vai para a Loja
Maçom pipoca:
vive pulando daqui para ali, de Loja em Loja.
Maçom bule:
de pó ca fé.
Maçom "MacDonalds":
quer as sessões em 30 segundos.
Maçom "Denorex":
parece que é mas não é.
Maçom "Sonrisal":
só agita.
Maçom "iô-Iô":
ora subindo ora descendo, nunca se sabe se vem á Loja ou se vai
cooperar.
Maçom carrinho de mão:
precisa sempre ser empurrado.
Maçom "trailer":
precisa sempre ser puxado.
Maçom canoa:
só vai se alguém remar para ele.
Maçom secreto:
ninguém sabe que ele é Maçom, nem os Irmãos.
Maçom balão a gás:
vive sempre cheio de ar e pronto para explodir.
Maçom Saraiva:
tolerância zero.
Maçom celular:
vive chiando e sempre fora do alcance quando se precisa dele.
Maçom clima:
instáveis e inconstantes.
Maçom pedágio:
só dá carona se pagar a gasolina.
Maçom nascer do sol:
podemos sempre contar com ele para uma nova missão.
Maçom bateria descarregada:
sem nenhuma energia nem força para ajudar os Irmãos e a Loja.
Maçom reconhecido pelo Irmão:
firme em seus estudos, constante nos trabalhos e presente em sua Loja.
 Conheça Santa Catarina. Assista o vídeo legendado em português, que foi
apresentado em Florianópolis no 9º. Congresso Mundial de Viagens e Turismo
(WTTC): http://www.youtube.com/watch?v=HLQFoUL44Ss
 Evacuado novamente o prédio do Foro Central de Porto Alegre.
Suspeita de novo tremor fez servidores e público correrem, pouco
antes do meio-dia da última terça-feira
 CONVITE: Dia 18 de dezembro, sábado. Às 18:30 horas: Sessão
Solsticial em Homenagem aos Patronos da Maçonaria, São João
Evangelista e São João Batista, com palestra do Ir.: Homero Franco. -
20:30 horas: Ágape Maçônico com Jantar Ritualístico tradicional
(materiais: pão árabe e carne de cordeiro/ovelha; pólvoras: preta e
branca) em comemoração ao Solstício de Verão no Hemisfério Sul.
Local: Templo e Salão do Condomínio Monte Verde.
Traje: Maçônico com paramentos.
Promoção: A.:R.:L.:S.: Templários da Nova Era, 91.
Valor do jantar: R$ 40,00 (A pólvora preta será
Malbec Latitude - Grau 33).

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  • 1. JJBB NNEEWWSS Informativo Nr. 107 Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC) Rio Branco (AC) 16 de dezembro de 2010
  • 2. 1. Almanaque 2. Carta a um convidado (ingresso na Maçonaria) 3. Beneficência Maçônica (IrAldery Silveira Jr.) 4. Que tipo de Maçom sou eu? 5. Destaques JB * Informativo editado em Rio Branco AC Hoje, 16 de dezembro é o 350º dia do ano no calendário gregoriano. Faltam 15 para acabar 2010. Eventos Históricos  955 - É eleito o Papa João XII  1431 - Henrique VI de Inglaterra é coroado Rei de França na Catedral de Notre-Dame de Paris, segundo as disposições do Tratado de Troyes que não foram depois reconhecidas pelos franceses.  1653 - Oliver Cromwell torna-se Lord Protector de Inglaterra e Escócia, em substituição da figura do rei.  1761 - Guerra dos Sete Anos: Depois de quatro meses colanco barreiras, os russos sob o comando de Pyotr Rumyantsev conquistam a fortaleza de Kolobrzeg da Prússia.  1815 - O rei D. João VI eleva o Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves.  1880 - Início da Primeira Guerra dos Bôeres  1905 - Revolução Russa de 1905: prisão dos membros do soviete de São Petersburgo  1935 - É fundado o São Paulo Futebol Clube  1944 - Segunda Guerra Mundial: Início da ofensiva alemã nas Ardenas  1946 - Tailândia é admitida como Estado-Membro da ONU
  • 3.  1957 - Feroz Khan Noon substitui Ibrahim Ismail Chundrigar como Primeiro Ministro do Paquistão.  1964 - Editada a lei que regula o condomínio no Brasil  1963 - Quênia é admitido como Estado-Membro da ONU  1971 - Dia da Vitória em Bangladesh: marca a rendição das tropas invasoras do Paquistão  1974 - É formada a União Democrática Popular  1991 - Independência do Cazaquistão  1998 - Crise do disarmamento no Iraque: Operação Raposa do Deserto - Os E.U.A e o Reino Unido bombardeiam alvos no Iraque. Cinematografia  Em 2005 estreou a nova versão de King Kong no Brasil Desporto  1900 - Fundação do Alemannia Aachen, um clube de futebol da Alemanha. Nascimentos  1485 - Catarina de Aragão, primeira mulher de Henrique VIII de Inglaterra (m. 1536)  1770 - Ludwig van Beethoven , compositor erurito alemão (m.1827)  1775 - Jane Austen, romancista britânica (m. 1817)  1790 - Leopoldo I da Bélgica, primeiro Rei dos Belgas (m.1895)  1834 - Léon Walras, economista francês (m. 1910)  1863 - George Santayana, filósofo espanhol (m. 1952)  1865 o Madre Paulina - ítalo-brasileira proclamada oficialmente Santa em 19 de Maio de 2002 pelo Papa João Paulo II. {m. 1942} o Olavo Bilac, poeta brasileiro (m. 1918)  1866 - Wassily Kandinsky, pintor russo (m. 1944)  1917 - Arthur C. Clark, romancista de ficção inglês  1928 - Philip K. Dick, escritor estadunidense (m. 1982) Oriente Eterno  882 - Papa João VIII  1515 - Afonso de Albuquerque, militar português  1751 - Leopoldo II de Anhalt-Dessau, general prussiano (n. 1700)  1774 - François Quesnay, economista francês (n. 1694)  1783 - Johann A. Hasse, compositor alemão (n. 1699)  1859 - Wilhelm Grimm, escritor e folclorista alemão (n. 1786)  1909 - Princesa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg (n. 1831)  1916 - Grigori Rasputin, monge russo (n. 1864)  1921 - Camille Saint-Saëns, compositor, pianista e organista francês (n. 1835)  1922 - Gabriel Narutowicz, primeiro presidente da Polônia (n. 1865)
  • 4.  1930 - Silva Ramos, escritor brasileiro. (n. 1853)  1965 - William Somerset Maugham, escritor britânico (n. 1874)  1980 - Harland David Sanders, o Coronel Sanders, fundador da Kentucky Fried Chicken (KFC) (n. 1890)  2003 - Gary Stewart, músico, cantor e compositor americano. (n. 1945)  2005 - John Spencer, ator americano (n. 1946) Feriados e eventos cíclicos  África do Sul - Dia da Conciliação  Dia do Reservista  Dia do Teatro Amador  Roma antiga - Festival de Sapientia, em honra da deusa Sabedoria (2 dias) Fatos Históricos de Santa Catarina 1924 Nasce em Santos, Antonio Carlos Konder Reis, de família catarinense. Foi deputado estadual, federal e senador por Santa Catarina, tendo governado do Estado no quatriênio 1975-1979. Em 1983 assumiu a secretaria de Reconstrução do Estado de Santa Catarina. 1956 Instalado, nesta data, o município de Descanso. 1966 Morre no Rio de Janeiro o almirante Lucas Alexandre Boiteux. Catarinense, foi profundo pesquisador da História do seu Estado, tendo deixado vastíssima obra. Foi autor das “Efemérides Catarinenses 1500-1910” publicada pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. Calendário Maçônico do Dia: 1863 Instigados por Saldanha Marinho, sete lojas retiram-se do GOB para fundar o Grande Oriente dos Benedetinos. 1941 George C. Marshall, soldado e estadista americano, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1953, por seu plano que recuperou a Europa arrasada pela Segunda Grande Guerra Mundial, é feito Maçom. 1996 Fundada a Loja “A Luz Vale do Oriente” (GOB/SC, em Porto Belo
  • 5. Caro Amigo: Imagino tua perplexidade ao convite que te fiz. Afinal, não dispor de nenhuma informação sobre o grupo a que estás convidado a ingressar deve causar um desconforto e muita curiosidade. Pensando nisto é que me animo a te escrever algumas linhas. Elas não irão desvendar mistérios que existam ou que imaginas, até porque em aceitando o convite é que irá, pelo teu esforço, trabalho e estudo, pessoalmente desvendá-los. Para facilitar teu entendimento, abordarei em tópicos o que pretendo, e posso te anunciar. PERFIL DO GRUPO Historicamente a sociedade humana tem se organizado por grupos de interesse: religiosos, políticos, econômicos, etc… Ao mesmo tempo em que um ou mais de um determinado interesse caracteriza um grupo, origina também antagonismo entre um grupo e outro. A História é densa em exemplos de conflitos deste tipo. O próprio caráter religioso protagonizou embates e incoerências cruéis “em nome de Deus”.
  • 6. Ora, que pensas de poder reunir homens que professam as mais variadas religiões, mas que aceitam “por acordo” denominar o Ente Supremo como sendo o Grande Arquiteto do Universo e que aceitem a partir deste ponto comum praticar a tolerância e nunca tentar impor a outrem sua religião e seus ritos? Já teremos aí dirimido um fator histórico de divisão entre os homens! Concordas? Outro aspecto que te apresento para análise é a própria composição de um grupo. Normalmente eles são compostos por uma característica de afinidade entre seus componentes. Este de que te falo tem a proposta de multidisciplinaridade. Sem que haja predominância de um matiz sobre outros se busca médicos, dentistas, engenheiros, professores, advogados, empresários, comerciários, operários. Enfim a tônica é que a possibilidade de troca entre seus componentes sejam propulsoras do aprimoramento individual e coletivo. No entanto, cuidado não imagine que haja uma forma ou receita para este aprimoramento. Já no início desta te alertei de que dependerá de cada um estar atento às situações de aprendizado e crescimento delas maximizar seus resultados. Este aprendizado deverá chegar aos limites do Livre Arbítrio, portanto de uma maturidade instalada e instrumentalizada para estar permanentemente “à disposição” de atuar em prol de avanços, de progresso, de combate ao obscurantismo, de combate ao autoritarismo, em prol de direitos universais individuais e coletivos, em busca incessante de justiça. Deves estar pensando quão difícil é compor um grupo de homens que busquem estes princípios e que não estejam diferenciados e divididos na forma de buscá-los. Pois bem, é necessário aí novo acordo! Já ouviste alguma citação do tipo “… sou totalmente contrário ao que pensas, mas defenderei com minha própria vida o direito que tens de pensar assim”? Pois este é o acordo! Independente da concepção política, econômica ou filosófica de um membro do grupo este respeita o direito do outro pensar diferente. Este respeito é originado pela convicção do outro. Posso imaginar que meu irmão esteja enganado, mas parto sempre do pressuposto de que ele está convicto e ao defender o que pensa o faz honestamente. Portanto só posso pretender uma mudança pelo convencimento e para tanto deverei buscar a forma e os argumentos adequados. Vês, assim é possível funcionar com harmonia um grupo formado de homens que pertençam: a partidos políticos diferentes, a times de futebol diferentes, a igrejas diferentes, a escolas de samba diferentes, etc…
  • 7. Outra característica que deves conhecer é a de que estes homens se tratam com fraternidade e buscam apoiarem-se mutuamente para atingirem seus objetivos. Nada mais natural já que a luta de um é a luta de todos e em prol da sociedade. Cuidado novamente é preciso deixar claro que este auxílio mútuo não se aplica a outros objetivos que não sejam comuns. Está aí uma diferenciação transparente e definitiva de grupos escusos e corporativos. Através de caracteres próprios estes homens identificam-se em qualquer parte do mundo, reconhecem-se como irmãos e se tratam como tal. IMAGEM EXTERNA DO GRUPO Pelo que já conversamos até aqui podes imaginar quanto de superstição, de incorreções, de invencionices e de distorções são propagadas a respeito deste grupo. Imagina quantos interesses foram desestabilizados pela ação de homens livres. Libertação de nações, lutas libertárias, movimentos abolicionistas, campanhas, etc… A ação de homens livres carreou a ira e a reação de monarcas, governantes, igrejas e outros… Portanto, a partir da ótica dos ameaçados de perder o poder discricionário era preciso combater, difamar e expor ao ridículo com informações que, incorretas, mas assustadoras, pudessem convencer a opinião pública mantendo-a atrelada ao discurso dos difamadores. Convenhamos aos que dominam por crendice e engodo um grupo de homens livres, corajosos, libertários e coesos representava, realmente, um sério risco. CARÁTER SECRETO DO GRUPO Penso que quase seria desnecessário comentar que por tudo o que já conversamos é evidente que este grupo de homens não poderia andar circulando com crachá no peito em meio a tantos obstáculos que hoje ainda perduram e que em outros tempos foram muito mais perigosos. Portanto, o grupo é fechado e não secreto. Suas ações e a identificação pública de alguns de seus componentes acontecem, quando acontece, vários anos ou décadas
  • 8. após os fatos. Até porque o anonimato é cultuado mais como uma virtude que uma omissão ou fuga. Assim a entrada de um novo membro é por decisão dos demais que observando alguém e suas ações na sociedade convidam-no. Nunca alguém bate a porta e pede entrada. Isto funciona como um mecanismo de manutenção da qualidade de recrutamento e, portanto manutenção da homogeneidade do grupo. FATOS ATRIBUÍDOS AO GRUPO E PERSONAGENS PÚBLICOS Para que analises as parcerias a que estarás submetido e conheças algumas ações que nos são atribuídos posso citar: Revolução Francesa, Inconfidência, Independência do Brasil, República, Movimento Abolicionista no Brasil e no Mundo. Entre personagens públicos posso citar: SIMON BOLÍVAR, BENJAMIN FRANKLIN, GARIBALDI, GOETHE, THOMAS JEFFERSON, ABRAHAM LINCOLN, FRANZ LISZT, MOZART, SAN MARTIM, MARK TWAIN, GEORGE WASHINGTON, SALVADOR ALLENDE, NEILL ARMSTRONG, LORD BADEN POWELL, WISTON CHURCHILL, ALEXANDRE FLEMING, FRANKLIN D. ROOSEVELT, JOSÉPHINE BAKER, PROUDHON, JEAN MOULIN, FREDZELLER, MARIA DERAISMES, ESQUIROL, MARAT, MONTESQUIEU, VOLTAIRE, JOSÉ BONIFÁCIO, JOAQUIM GONÇALVES LEDO, TIRADENTES, BENTO GONÇALVES, RUY BARBOSA,… Estes são apenas alguns, dos quais me recordo sem lançar mão de bibliografia. AÇÃO PÚBLICA DO GRUPO Diferentemente do que pensam muitos os grupos não age institucionalmente na sociedade. Com exceção de ações filantrópicas e educativas, sempre anônimas, todas as demais ações são individuais e reflexos da postura consciente e cidadã de cada membro, mesmo que outros membros do grupo estejam a apoiá-lo. Lê-se que a independência do Brasil foi anunciada entre o grupo antes mesmo de D. Pedro I, dar o grito. Isto não significa, no entanto, que fosse uma ação institucional do grupo. Significa apenas que muitos de seus membros defendiam esta causa, tinham muitos outros a apoiá-los e estavam em posições estratégicas para levar adiante sua consecução.
  • 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS Bem, após toda caracterização, possível, é preciso que tenhas claro uma condição definitiva e importante. Este grupo é uma sociedade de HOMENS, especiais, mas HOMENS. Não é uma sociedade de SEMIDEUSES como muitos se imaginam e outros acreditam. A condição humana, por mais que haja seleção, carrega contradições, imperfeições e isto se refletem nas ações individuais dentro do grupo. A humildade está em reconhecer estas deficiências e buscar um constante aprimoramento capaz de superá-las e atingir os objetivos a que o grupo se propõe. Então? Estás mais seguro para tomar tua decisão? Espero que sim, pois até onde me é possível te explicitei minha visão a respeito e minhas convicções. Deves ter entendido porque te faço o convite e o quanto espero ter-te como parceiro nesta proposta. Além das sábias palavras acima, enunciaria mais o seguinte: A porta é aberta ao homem que nela bate. “Batei e abrir-se-vos-á” Indagações do Candidato: Qual o direito que competirá aos adeptos da Maçonaria? O direito de servir sem exigências pra que possa aceitar os outros como são, mesmo que isso lhe pareça a tarefa mais árdua, a viagem mais penosa ou a taça mais amarga e que sua palavra seja sempre proferida para o bem da Humanidade. - E o programa da organização? Permanecerá nos ensinamentos novos do amor, trabalho, esperança, concórdia e perdão. No apreço à democracia, no amor pelo país, na compaixão pelo povo que trabalha de sol a sol e não tem hospital, não tem escola, não tem nada. - Com quem a Ordem conta para sua sustentação? Acima de tudo com o Grande Arquiteto do Universo, o Pai Eterno e, na estrada comum, com a nossa própria força. - Quem retém o maior cargo? Aquele que melhor servir. - Que objetivo fundamental tem a Maçonaria? O mundo regenerado, enobrecido e a felicidade para todas as criaturas, mesmo sabendo que será muito difícil. - De quantos obreiros seguros a Instituição dispõe para essa obra?
  • 10. Dos que puderem compreendê-la e quiserem ajudá-la. - Mas não existem meios de constranger os seguidores à colaboração ativa? Na Ordem Maçônica não há ação de impor, estabelecer, obrigar, exigir. - Quantos filósofos, sacerdotes ou políticos são Maçons ? A condição transitória não interessa e a qualidade permanece acima da quantidade. A missão maçônica abrange quantos países? Todas as nações, excetuando aquelas que privem seu povo da liberdade de consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana. - Senhor pode me esclarecer quando posso ser Iniciado na Maçonaria? Quando a inveja, o ciúme, o despeito e a cólera não mais lhe perturbe, aprenderá que ainda não desalojou tais monstros de sua alma. Busque-a quando estiver disposto a cooperar. Quando não mais sinta a necessidade de perdoar, porque ama seus semelhantes. Quando puder orar pelos adversários gratuitos do caminho, convencido de que não são maus, e sim ignorantes e incapazes. Quando se necessário socorre os ingratos, lembrando que o fruto verde não pode oferecer o sabor daquele que amadurece a seu tempo. Quando sua palavra jamais condene, seus pés não caminhem em vão, seus ouvidos mantenham-se atentos ao bem, seus olhos enxerguem mais alto, suas mãos ajudem sempre. Quando reconhecer que muito mais difícil que a conquista do mundo é o domínio de si mesmo. Se for fácil ensinar o bem aos outros, difícil e doloroso é edificá-lo em nosso íntimo. - O que mais preciso aprender para estar pronto para a Iniciação? Aprenderá que, se é fácil ensinar o bem aos outros, é sempre difícil e doloroso edificá-lo no próprio íntimo. Ciente de suas fraquezas e imperfeições confiará acima de tudo no Altíssimo, a cuja bondade infinita submeterá seus problemas. É Maçom quem pode? Para trazermos para o nosso meio, aqueles que realmente possam ter reais condições de reforçar as nossas colunas, para que possamos ajudar na melhoria da Humanidade, se faz necessária uma informação completa e séria aos candidatos à Iniciação. - O Candidato pode pleitear seu ingresso porque tem renda razoável ou se acha em condições de procurar compensar com dedicação e trabalho sua renda escassa? O Candidato pode, porque tem a capacidade do convencimento ou persuasão, no sentido de fazer com que a Loja se impressione com seu potencial, ou porque não tendo habilidade específica para determinadas tarefas, compensa sobejamente, na realização de outras. O Candidato é observado pelo proponente, se pode ser criativo, se pode ser
  • 11. versátil. Se uma vez, entrando na luta, cairá na arena e lutará pelo seu ideal. O candidato ideal não é o que nunca caiu, mas o que caído, pode erguer-se com mais força. Não há dúvidas que o candidato abastado pode, em alguns casos, usar de seus recursos financeiros e assalariar outras pessoas para fazer o seu serviço. Essa forma não o desmerece, porque o seu recurso foi obtido com trabalho. Com esses conceitos queremos dizer, que o Candidato não pode, quando não tem talento ou não tem dentro de si o sentimento ou o espírito de solidariedade, de fraternidade ou de caridade, simplesmente porque é “endinheirado”, concorrer ao ingresso na Maçonaria. Quando o candidato é indicado, o seu apresentador e os sindicantes verificam sempre as suas qualidades altruísticas e as colocam acima de sua renda. Porque as qualidades intrínsecas e inseparáveis do indivíduo são inalteráveis através dos tempos e das circunstâncias, mas a renda pode ser reduzida ou extinta, de acordo com as vicissitudes surgidas no caminho. A Maçonaria não faz opção por forças perecíveis, embora em dado momento pareçam duradouras e belas. De fato, é Maçom, quem pode; mas quem pode, através do SER e não do TER. A Maçonaria precisa daquele que é o poder, não daquele que tem o poder. É o poder aquele que tem dentro de si qualidades de liderança, aquele que é apologista da verdade, da justiça, da honra e da fraternidade. Essas qualidades conferem ao Candidato, o poder perene, indestrutível e resistente ao tempo e as intempéries. Essas qualidades fazem convergir para a sua pessoa, todas aquelas de bom senso,
  • 12. de boa fé e ligadas ao mesmo ideal. A pessoa que é o poder, o tem, mesmo sem a ocupação de cargos importantes, e jamais cairá no ostracismo ou na indiferença. Sempre será lembrada e procurada para um bom conselho ou para a ajuda na prática do bem. - É Maçom quem pode; mas quem pode ser Maçom?  É aquele que tem a Maçonaria com todas as suas virtudes, dentro de si.  É aquele que sente angústia, quando não pode ombrear com os seus Irmãos num trabalho em prol daqueles menos afortunados.  É aquele que se esquece por completo de si mesmo, na luta incessante pelo crescimento cada vez maior de sua Loja, para que ela tenha condições de cumprir as suas primordiais e dignificantes obrigações, diante desta tão sofrida sociedade.  É aquele que faz doações, não só daquilo que não lhe faz falta, mas que em alguns casos, o faz com verdadeiro sacrifício.  É aquele que deixa o aconchego do seu lar, que abandona as alegres horas de lazer, para se empenhar em um trabalho em prol da Ordem e da Humanidade.  É aquele que em todos os momentos de sua vida, agradece sempre a um Ser Supremo, sabendo que ELE é o criador de todas as coisas, e que dá forças ao nosso espírito, para que levemos a efeito, a nossa missão aqui na Terra.  É aquele que não se esquece da prevalência do espírito sobre a matéria, que esta parte imaterial do ser humano ( espírito ) é eterna, e a matéria , mesmo perecível, é o invólucro criado por Deus, para dar condições de purificar o primeiro, possibilitando a sempre crescente elevação do seu plano.  É aquele que respeita e considera o próximo como a si mesmo.  É aquele que tem a família como o ponto central da moral e dos bons costumes e deve ser preservada a todo custo.  É aquele que tem a mulher como a sua outra parte, é o ser que o completa; ela é aquela amiga inseparável, que com seu amor, ternura e carinho, representa sempre a companheira destinada a ajudá-lo na cura de suas feridas, na sublimação de seus prazeres, na coordenação e no amparo dos filhos, preparando-os para a vida e para serem sempre úteis à sociedade a que pertencem ou venham a pertencer.  É aquele que reconhece um Irmão no seio da multidão, oferecendo sempre a sua ajuda, a sua palavra, a sua amizade e o seu abraço fraterno. Este é o Maçom que pode. Se conseguirmos apresentar à sociedade profana belos exemplos de Maçons produtivos, cidadãos que promovem a melhoria do grupo a que pertencem, por
  • 13. certo essa sociedade passará a acreditar, contemplar e avaliar a Maçonaria pelos exemplos conhecidos. E surgirão os Candidatos que passarão pela lapidação necessária para ampliar este restrito contingente de homens que embora ainda não sejam, MAS QUE PODEM SER! Ir Aldery Silveira Júnior - MI VM da Loja Fraternidade Brasiliense – nº 2.300 Membro da Loja de Pesquisas Maçônicas do Distrito Federal Membro da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal – Cadeira nº 8 RESUMO: Análise da beneficência no seio da Maçonaria, com algumas divagações e questionamentos sobre a forma de praticá-la. Inicialmente, discute-se a forma como a beneficência é praticada atualmente no seio da Maçonaria. Em seguida, apresenta algumas digressões sobre o redirecionamento da
  • 14. atuação contemporânea da Maçonaria por meio da implementação de ações de grande vulto, impulsionadas pela beneficência. Por fim, o autor apresenta um ensaio propositivo sobre a reorientação da prática da beneficência na Maçonaria brasileira. 1 – INTRODUÇÃO A Maçonaria tem seus fundamentos basilares apoiados em três grandes colunas: a Filosofia, a Fraternidade e a Beneficência. A prática da beneficência é fundamental para o aperfeiçoamento moral e espiritual do Maçom, razão pela qual a ela estão obrigados todos os membros de nossa Instituição. A beneficência coloca o ser humano acima das diferenças étnicas, sociais ou políticas e embora a beneficência não seja a razão de existir da Maçonaria, ela é uma conseqüência de se ser Maçom. O presente trabalho aborda a beneficência no seio da Maçonaria, com algumas divagações e questionamentos sobre a forma de praticá-la. 2 – A PRÁTICA DA BENEFICÊNCIA A prática da beneficência pelo Maçom pode perfeitamente ser entendida como uma forma de sua integração à sociedade, não como participante passivo, mas sim como vetor de mudanças e de melhorias, bem como o exercício da mais pura fraternidade e da caridade, uma vez que visa o efetivo bem de outrem. Por outro lado, fazemos coro com o Ir José Mayr Bonassi, quando afirma, em seu trabalho O ser Maçom no século XXI, que: Muito mais que a caridade, a Beneficência maçônica deve dosar com sabedoria e discrição, desde pequenas ações de auxilio fraterno e humanístico, até ações grandiosas de educação, política, legislação e apoio a entidades filantrópicas e sociais. Muito mais do que aparecer, a Beneficência maçônica deve influenciar e efetivamente contribuir para a melhoria da humanidade, quer seja do ponto de vista da satisfação de suas necessidades básicas até a ajuda para vencer as dificuldades de desenvolvimento e satisfação da plenitude humana. No entanto, o que se verifica na Maçonaria brasileira, via de regra, é a prática da beneficência em “conta gota” e, por conseqüência, as mudanças e as melhorias
  • 15. patrocinadas são em doses homeopáticas, visto que ela não se processa em bloco, mas sim de forma bastante segmentada. Todas as Lojas praticam a sua beneficência, conforme determina os ditames da Maçonaria, mas o fazem de forma tímida, com o fruto do tronco de beneficência (salvo algumas poucas e honrosas exceções) aplicado em programas e projetos sociais de pequeno vulto, como ajuda a creches, asilos, orfanatos, etc., ou ainda em ações sociais isoladas, também de pequeno vulto, como a ajuda a alguém que esteja passando por necessidade financeira. Ora, mas será que essas ações podem ser consideradas como um vetor de mudança e de melhoria na qualidade de vida de algumas pessoas? Certamente que sim, embora microscopicamente falando, pois o seu alcance é limitado. E haveria outra forma de tratar a beneficência? Seria possível transformar o microscópio em lente de aumento? Entende-se que sim. E como se faria isto? Despulverizando-a, direcionando-a para uma única ação ou para poucas ações. Desparticularizando-a, ou seja, transformando-a de ações isoladas das Lojas para ações concentradas da Maçonaria como um todo. Seria factível tal proposição? Obviamente que sim, bastaria uma decisão de cúpula e uma inversão do entendimento de como deve ser praticada a beneficência maçônica: de doses homeopáticas para doses cavalares. Algo como: em vez de dar pequenas ajudas esporádicas a instituições de caridades, formar um Fundo com a beneficência de todas as Lojas de um determinado Estado, construir e operar uma Instituição de Caridade, e carrear a beneficência mensal de todas as Lojas do Estado para a manutenção dessa Instituição. Desta forma sim, estar-se-ía promovendo uma mudança palpável e promovendo uma significativa melhoria na qualidade de vida de algumas pessoas, inclusive de próprios Maçons e seus familiares, no caso de virem a serem atendidos por tal Instituição. Mas que tipo de Instituição seria essa? Existem vários tipos de Instituições que podem ser adotadas pela Maçonaria, tais como: um Lar para idosos desamparados, uma Creche para filhos de pais com poucos recursos financeiros, um Lar para crianças desamparadas, uma Clínica para recuperação de drogados, um Abrigo para mães solteiras e desamparadas, um Hospital direcionado para o tratamento de determinada enfermidade, etc., etc., etc. Oportunidade para se proceder a uma beneficência efetiva e consistente não falta.
  • 16. 3 – O REDIRECIONAMENTO DA AÇÃO MAÇÔNICA Costuma-se ressaltar o papel importante da Maçonaria nos momentos decisivos que marcaram a história do Brasil, como a independência de Portugal, a proclamação da república e a libertação dos escravos, entre outros. No entanto, chega a parecer que a Maçonaria está preocupada apenas em enaltecer o seu papel marcante em ações responsáveis pela formação da nacionalidade brasileira. Não seria o momento de buscarmos alternativas para marcar a ação contemporânea da Maçonaria brasileira? Entendemos que sim, assim como também entendemos que a atuação contemporânea da Maçonaria pode perfeitamente ser marcada por ações de grande vulto impulsionadas pela beneficência. A implementação de ações do tipo das exemplificadas no item anterior promoveria, de forma marcante, a consecução de, pelo menos, três objetivos marcantes: mudança social, exaltação da ação maçônica contemporânea e oportunidade de trabalho par Maçons e seus familiares. A mudança social seria atingida com a atuação proativa da Maçonaria em áreas não satisfatoriamente atendidas pelo poder público, como saúde, educação e assistência social. Tal atuação, levada a efeito com o fruto concentrado da beneficência maçônica seria, indiscutivelmente, um marco da ação maçônica contemporânea. Por outro lado, empreendimentos dessa natureza poderiam ser revertidos em benefícios diretos para alguns Maçons e/ou familiares destes, a partir da prioridade que fosse dada aos mesmos para trabalhar na operacionalização dessas Instituições. Somem-se a isso outros benefícios indiretos, tais como: i) maior visibilidade da ação maçônica por parte da sociedade e, por conseguinte, contribuindo para a promoção do respeito e da admiração dos profanos pela Ordem maçônica, além de também contribuir para a desmistificação da Maçonaria; e ii) o orgulho e a satisfação que provocaria nos Maçons por estarem contribuindo, de forma direta, para a consecução de uma ação social grandiosa. 4 – CONCLUSÃO Apresentou-se no presente texto alguns questionamentos sobre a forma de se praticar a beneficência maçônica, assim como também foram apresentadas
  • 17. algumas divagações sobre uma possível forma proativa de praticá-la. Obviamente que são apenas digressões, não se constituindo em proposições concretas, haja vista que para colocá-las em prática seriam necessários estudos aprofundados sobre a eficácia e a pertinência das mesmas, seguidos da elaboração de projetos consistentes e exeqüíveis. No entanto, tais digressões refletem a posição e o ponto de vista do autor a respeito da prática da beneficência maçônica, da forma de como potencializa-la, em termos de resultado concreto, bem como de utilizá-la como instrumento para enaltecer a atuação da maçonaria perante a sociedade brasileira. Por outro lado, considerando que o Grande Oriente do Brasil fechou o ano de 2008 com mais de 2.400 lojas e cerca de 64.000 obreiros, podemos perfeitamente imaginar o quão grande e quão significativo seria se pudéssemos canalizar a beneficência de todas essas lojas e obreiros para objetivos ou projetos comuns. Assim como também igualmente significativo seria se canalizássemos a beneficência das lojas de cada Estado da federação para projetos específicos estaduais, de acordo com as suas respectivas demandas e necessidades. Vale salientar, também, que nada nos impede de sonhar com uma ação conjunta das lojas do GOB com lojas de outras potências, como os Grandes Orientes Independentes e as Grandes Lojas, irmanadas na consecução de projetos específicos e comuns, lastreados com a beneficência maçônica de seus obreiros. Por fim, apesar de entender que as proposições discutidas no presente trabalho são um tanto utópicas, deixa-se aqui, a título de ensaio propositivo para as autoridades maçônicas, a semente embrionária. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BONASSI, José Mayr. Como ser Maçom no século XXI. Santana de Parnaíba: Loja Fraternidade Alphaville, 2004. Disponível em http://www.arls396.com.br/seculoxxi.htm, acessado em outubro em 08-10-2008. CARVALHO, Francisco de Assis. A Maçonaria: usos e costumes. Londrina: A Trolha, 1999. CARVALHO, Francisco de Assis. A descristianização da Maçonaria. Londrina: A Trolha, 1997.
  • 18. DIAS, Oswaldo Generoso. Tronco de Beneficência. Revista A Trolha, Fev/99. Londrina: A Trolha, 1999. ESTEVAM, Estadão. O trabalho externo da Maçonaria. Disponível em http://breviariobarreirense.blogspot.com/2007/04/o-trabalho-externo-da-aonaria.html, acessado em 30-09-2008. GODOI, Antonio Carlos de Souza. O Maçom e a Solidariedade. Disponível em http://www.samauma.biz/site/portal/conteudo/opiniao/acsg1116macomsolidariedade.htm, acessado em 26-08-2008. Maçom girafa: corpo na Loja cabeça lá fora. Maçom gatinho:
  • 19. só está contente se mimado. Maçom urubu: sempre no meio da carniça. Maçom papagaio: precisa ter os pés amarrados e as asas cortadas para ser mantido na linha. Maçom maritaca: fala muito e fora de hora. Maçom perua: só quer aparecer. Maçom cigarra: sempre chiando enquanto os outros trabalham. Maçom quiabo: está sempre escapando dos serviços em Loja ou fora dela. Maçom casca de banana: sempre escorregando no que não sabe (e não viu). Maçom bolo: só aparece nas festas. Maçom açúcar: quando chove não vai para a Loja Maçom pipoca: vive pulando daqui para ali, de Loja em Loja. Maçom bule: de pó ca fé. Maçom "MacDonalds": quer as sessões em 30 segundos. Maçom "Denorex": parece que é mas não é. Maçom "Sonrisal": só agita. Maçom "iô-Iô": ora subindo ora descendo, nunca se sabe se vem á Loja ou se vai cooperar. Maçom carrinho de mão: precisa sempre ser empurrado. Maçom "trailer": precisa sempre ser puxado. Maçom canoa: só vai se alguém remar para ele.
  • 20. Maçom secreto: ninguém sabe que ele é Maçom, nem os Irmãos. Maçom balão a gás: vive sempre cheio de ar e pronto para explodir. Maçom Saraiva: tolerância zero. Maçom celular: vive chiando e sempre fora do alcance quando se precisa dele. Maçom clima: instáveis e inconstantes. Maçom pedágio: só dá carona se pagar a gasolina. Maçom nascer do sol: podemos sempre contar com ele para uma nova missão. Maçom bateria descarregada: sem nenhuma energia nem força para ajudar os Irmãos e a Loja. Maçom reconhecido pelo Irmão: firme em seus estudos, constante nos trabalhos e presente em sua Loja.  Conheça Santa Catarina. Assista o vídeo legendado em português, que foi apresentado em Florianópolis no 9º. Congresso Mundial de Viagens e Turismo (WTTC): http://www.youtube.com/watch?v=HLQFoUL44Ss  Evacuado novamente o prédio do Foro Central de Porto Alegre. Suspeita de novo tremor fez servidores e público correrem, pouco antes do meio-dia da última terça-feira  CONVITE: Dia 18 de dezembro, sábado. Às 18:30 horas: Sessão Solsticial em Homenagem aos Patronos da Maçonaria, São João Evangelista e São João Batista, com palestra do Ir.: Homero Franco. -
  • 21. 20:30 horas: Ágape Maçônico com Jantar Ritualístico tradicional (materiais: pão árabe e carne de cordeiro/ovelha; pólvoras: preta e branca) em comemoração ao Solstício de Verão no Hemisfério Sul. Local: Templo e Salão do Condomínio Monte Verde. Traje: Maçônico com paramentos. Promoção: A.:R.:L.:S.: Templários da Nova Era, 91. Valor do jantar: R$ 40,00 (A pólvora preta será Malbec Latitude - Grau 33).