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JJBB NNEEWWSS
Informativo Nr. 051
Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC)
Florianópolis (SC) 23 de outubro de 2010
Apoio:
Do Aprendiz ao Mestre, desfrute das informações contidas no compêndio de quase
700 páginas .
“DO MEIO DIA A MEIA NOTE”
e-mail joaogira@terrra.com.br ou site: www.meiodiameianoite.com.br
1. Almanaque
2. Impressões da iniciação (Ir. Luiz Felipe Brito Tavares)
3. A Corda de 81 Nós (Ir. Nicola Aslan)
4. Diário de um baiano na Suiça
5. Iluminismo
6. Expressas JB
1- ALMANAQUE
Hoje, 23 de outubro, é o 296º dia do ano no
calendário gregoriano. Faltam 69 para acabar
o ano.
Eventos Históricos
 42 a.C. - Segunda batalha de Philippi: Brutus é definitivamente derrotado, pondo fim à
causa republicana.
 425 - Com apenas seis anos, Valentiniano III ascende ao trono romano do ocidente
 1685 - Luis XIV da França revoga o Édito de Nantes com o Édito de Fontainebleau
 1867 - Questão Romana: falha tentativa de insurreição em Roma em favor da unificação
da Itália (veja também Risorgimento)
 1906 - Santos Dumont faz, em Bagatelle, vôo de cerca de 50 metros com o 14-Bis,
conquistando a Taça Archdeacon, sendo considerada a primeira vez que uma aeronave
desliza e decola utilizando apenas suas próprias forças.
 1917 - Primeira Guerra Mundial: cargueiro brasileiro Macau é torpedeado por um
submarino alemão
 1943 - Publicado pela primeira vez na revista O Cruzeiro o quadrinho do personagem
Amigo da Onça
 1944 - II Guerra Mundial: Batalha do Golfo de Leyte, é a maior batalha naval da história
em que a Marinha Americana impõe pesada derrota a Marinha Imperial Japonesa.
 1953 - O estado de Santa Catarina homenageia a simbologia republicana inserindo o
barrete frígio em sua bandeira
 1956 - Revolução Húngara: Insurreição na Hungria contra o governo comunista
 1973 - A mezzo-soprano Shirley Verrett entrou para a história do canto lírico ao
desempenhar, na mesma récita, as duas heroínas de Les Troyens (Bizet), Cassandra e
Dido.
 1974 - Moscou derrota Los Angeles na votação da escolha da cidade-sede dos Jogos
Olímpicos de Verão de 1980
 1977 - Tratados Torrijos-Carter: realização do plebiscito que ratificará a devolução da
área do canal ao Panamá
 1997 - A Bolsa de valores de Hong Kong, uma das maiores do mundo, cai 10,4%. A crise
se espalha pelo resto do mundo, com as bolsas sofrendo enormes quedas
 1998 - Assinado o Memorandum de Wye River, resultante do encontro que o presidente
norte-americano Bill Clinton arranjou entre os líderes Benjamin Netanyahu e Yasser
Arafat
 2001 - Anúncio da comercialização do iPod
 2005 - Referendo Sobre a Proibição do Comércio de Armas e Munição no Brasil que deu
a vitória à Frente Parlamentar conservadora pelo direito à legitima defesa (O NÃO)
Nascimentos
 1771 - Jean-Andoche Junot, general francês (m. 1813)
 1815 - João Maurício Wanderley, magistrado e político brasileiro (m. 1889)
 1817 - Pierre Larousse, gramático e enciclopedista francês (m. 1875)
 1853 - Capistrano de Abreu, um dos primeiros grandes historiadores do Brasil (m. 1927)
 1875 - Gilbert Newton Lewis, químico norte-americano (m. 1946)
 1893 - Jean Absil, compositor belga (m. 1974)
 1904 - Eneida de Moraes, jornalista brasileira.
 1905 - Felix Bloch, físico suiço (m. 1983)
 1908 - John Bardeen, físico norte-americano (m. 1991)
 1909 - Zellig Harris, linguista norte-americano (m. 1992)
 1920 - Lygia Clark, pintora e escultora brasileira (m. 1988)
 1937 - Carlos Lamarca, militar e guerrilheiro brasileiro. (m. 1971)
 1940 - Pelé, ex-futebolista brasileiro.
 1947 - Ábdel Aziz ar-Rantisi, co-fundador da organização terrorista islâmica palestina
Hamas (m. 2004)
 1950 - Harry Sacksioni, compositor e violonista holandês.
 1951 - Fatmir Sejdiu, político kosovar.
 1954 - Ang Lee, diretor de cinema taiwanês
 1960 - Randy Pausch, cientista da computação americano
 1961 - Andoni Zubizarreta, ex-goleiro espanhol.
 1966 - Alessandro Zanardi, piloto italiano de corridas.
 1974 - Sander Westerveld, goleiro holandês.
 1976 - Ryan Reynolds, ator do Canadá.
 1978 - Archie Thompson, jogador de futebol australiano.
 1979 - Vanessa Petruo, cantora e atriz da Alemanha.
 1982 - Rodolfo Dantas Bispo, jogador de futebol brasileiro.
 1984 - Izabel Goulart, modelo brasileira.
 1990 - Clarice Falcão, atriz brasileira
Falecimentos
 1872 - Théophile Gautier, poeta francês (n. 1811);
 1986 - Edward Adelbert Doisy, bioquímico norte-americano (n. 1893);
 1990 - Honorato Piazera, bispo católico (n. 1911)
 1993 - Euryclides de Jesus Zerbini, pioneiro na cirurgia cardíaca no Brasil (n. 1912).
Feriados e eventos cíclicos
 Dia da Aviação e do Aviador no Brasil
 Signos do zodíaco: Escorpião
 Dia da Revolução de 1956
 Início do Sígno de Escorpião
Fatos Históricos de Santa Catarina
1845 Lançada a edra fundamental do novo edifício do Hospital na
Cidade de Desterro, em ato que contou com a presença do
Imperador D. Pedro II.
1880 Nasce em Nova Trento Lucas Alexandre Boiteux. Militar e
Historiador. Ingressou na Marinha, tendo alcançado em
1940 o posto de capitão-de-mar-eguerra, quando afastou-se
por incompatibilidade com o regime ditatorial vigente. Em
1951 foi incorporado, por ato judicial, recebendo o título de
Almirante. Deixou vasta obra sobre a História de Santa
Catarina e História Naval, tendo mais de 100 títulos. Morreu
no Rio de Janeiro a 16 de dezembro de 1966.
1888 Lei provincial Nr. 1.240 criou a freguesia de Campo Alegre,
no município de São Bento.
Calendário Maçônico do Dia:
1724 Nasce Thomas Dunkerley, filho ilegítimo do rei George II,
Maçom incansável e figura destacada bos Graus Simbólicos,
no Real Arco e nos Cavaleiros Templários.
2 – Minha Iniciação
..
Ir Luiz Felipe Brito Tavares da
Aug... e Resp... Loj... Simb... Luz do Planalto N. 76
Or... São Bento do Sul/SC, 03 de maio de 2010 da E...V...
Impressões da Iniciação
Meu padrinho Fabiano, uma pessoa sensata e muito equilibrada em nenhum momento
deixou-me preocupado. Embora homem de poucas palavras, sempre as soube
empregar de forma eficiente e ponderada. Soube assim me garantir, não apenas com
seu sóbrio discurso, mas principalmente com seus exemplos, de homem de bem, um
voto de confiança em relação a um grupo ainda desconhecido ao qual me propus de
livre escolha a compor.
Na família e dentre amigos também possuía ótimos exemplares de livres maçons e a
influencia deles, principalmente de meu cunhado Leandro, foi da mesma forma decisiva
na escolha realizada. Não poderia deixar de citar o nome do amigo Zoilo Enrique e de
meu tio Jorge Soares que de forma semelhante me incentivaram ao ingresso na ordem.
No dia 10 de abril de 2010 acordei consciente de que aquele seria um longo e
proveitoso dia. Também tinha ciência que seria um daqueles dias que marcam para
sempre as nossas vidas.
Estes dias são raros e, portanto devem ser saboreados ao máximo. Desejando portanto
fruir amplamente a experiência me permiti a certa ansiedade. Fazia pouco mais de um
ano desde que fui convidado a participar da maçonaria e finalmente havia chegado o
momento tão esperado.
Embora tivesse acordado bem disposto naquela manhã especial, comecei a sentir
clarões ocasionais em minha área de visão, alertando para uma crise de enxaqueca
eminente.
Este tipo especial de aura que precede a enxaqueca propriamente dita pode propiciar,
em alguns casos, uma diminuição parcial da visãoque perdura de alguns minutos a
algumas poucas horas. Fiquei um pouco preocupado, mas de forma nenhuma
desanimado. Se tivesse que enfrentar a iniciação com enxaqueca, que fosse! Estava
resolvido!
Porém pouco antes de seguir em direção ao templo, por incrível que possa ser
considerado, a visão embora apenas parcialmente afetada se restabeleceu plenamente
ao normal.
Após almoço antecipado fui ao encontro de meu padrinho que me conduziu ao local
da iniciação. Durante o caminho conversamos sobre a questão do controle. Controlar
totalmente a vida é ilusório, pois que em muitos momentos somos surpreendidos por
fatos inesperados. Chegamos a conclusão momentânea de que o ideal é buscar segurar
o leme de mãos firmes, mas sempre preparados para as mudanças de rumo que nossa
embarcação pode sofrer.
Sem perceber o tempo passar, devido a leveza de nossa conversa, chegamos a
magnífica construção em estilo antigo, lembrando os imponentes templos gregos e
romanos.
Pude contemplar embevecido a harmonia e a altivez das linhas de construção até que
meu padrinho me retirou deste estado a dizer:
_Agora você deverá virar de costas para a loja e aguardar. Obedeci naturalmente e
mudei meu foco de visão para a paisagem descortinada. A bela cidade de São Bento do
Sul.
Ainda de costas escutei ainda uma frase, dita com serenidade pelo padrinho:
_Olhe com atenção para o mundo aqui fora, pois será a última vez que o verá desta
forma. Palavras profundas que conseguiram calar por instantes meu espírito agitado.
Um silêncio interior instalado que precede muitas vezes a tempestade.
Sem pestanejar tentei com avidez sorver, quadro a quadro, a imagem que se
apresentava ao meu campo de visão. Porém por mais que tentasse reter em minha
memória o que entrava pela retina, percebia que meu cérebro nada retinha, pois que
estava sendo arrastado por poderoso imâ a focalizar um outro mundo.
Estava olhando a paisagem, a bela cidade de são Bento, mas de fato não conseguia
mais vê-la. Minha mente agora estava distraída do exterior a percorrer os meandros do
significado daquela frase poderosa. Sempre tive a convicção de que a maçonaria seria
um lugar de muito aprendizado e que poderia me fazer evoluir. Não obstante este credo
sincero esperava que tal se desse aos poucos.
Estava preparado sim para um dia marcante, mas o choque sereno daquelas palavras
me fez perceber o quão intensa seria aquela experiência.
Aquela bela loja maçônica teria a capacidade, como um túnel do espaço-tempo, em
mover tanto assim meu centro de percepção?
Afinal era apenas uma bela e digna construção! Pelo que sabia pedra e argamassa não
possuíam poderes mágicos. Talvez as pessoas que lá estivessem teriam o poder de
transmutarmentes?
Claro que ajudariam na mudança, mas com certeza não seriam deuses com poderes tão
grandiosos a ponto de em tão pouco tempo realizar milagres.
Então onde estaria a chave deste enigma?
Meu padrinho uma pessoa sensata e com grande estudo não jogaria a esmo tais
palavras.
Neste momento em que escutava os primeiros ribombares de trovões a confirmar a
tormenta que chegava a galope em meu cerne, fui gentilmente vendado.
Uma venda física que apenas corroborava a falta de visão do exterior que já me
assolava.
Sentia que os relâmpagos e clarões de uma enxaqueca mental e emocional iriam
novamente me jogar a escuridão; mas desta vez para a escuridão de meu ser.
Entendi que daquele momento em diante teria que enfrentar um grande desafio do qual
não poderia me furtar. Teria que das sombras de eu mesmo achar novamente o
caminho das luzes.
Percebi naquele instante que a chave do enigma realmente não estava simplesmente
no templo, ou nos templários, mas sim em minha própria capacidade de enfrentar
meus temores. Dentro do templo, já vendado, fui convidado a me despir parcialmente e
dispor dos pertences que conduzia. Compreendi a metáfora. Ali aqueles apetrechos de
nada me adiantariam! Pois as verdadeiras ferramentas que me ajudariam estavam em
minha mente e em meu coração.
Mais quais delas precisaria eu usar? Seria a atenção? Ou a compreensão? Ou mesmo a
tolerância? Ou ainda quiçá a paciência?
Com certeza teria que me entregar para descobrir! E foi o que fiz.
Daquele momento em diante fui gentil e firmemente conduzido por irmãos
desconhecidos, que me passaram a clara mensagem de que não estaria plenamente só.
Na maioria dos momentos estive sentado a receber objetos em minhas mãos. Objetos
que percebi faziam parte fundamental das reuniões maçônicas.
Procurava entender o que cada objeto poderia representar. Muitos pensamentos e
ilações eu busquei fazer. Objetos leves e pesados; lisos e ásperos; pontiagudos e
rombos.Qualidades simplesmente materiais, mas que ecoavam em minha mente
buscando ressonância com as qualidades morais. Pontes que vez por outra me tiravam
da meditação e me faziam conectar com a idade exterior. Uma nova realidade exterior
que desejava avidamente conhecer Porém como tais objetos poderiam servir de janelas
para este novo mundo?
Sem dúvida cada um deles representava toda uma simbologia, que por mais que
tentasse naqueles instantes criar elos de entendimento, de certo só bem mais tarde
entenderia seu verdadeiro significado.
Porém para minha pessoa serviram como espelho a brilhar e a refletir uma imagem a
princípio escura de meu mundo interior, que gradativamente foi ficando mais clara.
Mundo de pensamentos e sentimentos pelo qual passamos sem neles de fato reparar.
Os objetos naquele momento evocavam a mim mesmo, representando minha
simbologia mundana.Percebi em minhas mãos um martelo e pensei na justiça.
Questionei-me se era justo.
Percebi também uma espada e pensei nas lutas que devemos travar conosco na medida
em que desejamos crescer. De quantas lutas estaria eu fugindo?
Senti em minha mão o esquadro e lembrei de que na medida em que julgarmos
seremos julgados. Estaria sendo preconceituoso em minha vida?
Um compasso que desenhava círculos perfeitos, que remetiam a necessidade da
harmonia e do equilíbrio. Realmente a quanto tempo não fruía de certa paz interior?
Reconheci uma almofada alertando para o perigo do conforto. Estaria acomodado
perante minha vida?
Um pano que parecia ser um avental usado pelos maçons indicando necessidade de
servir. A quem estaria servindo em minha existência?
Reconheci um grande livro que fazia rememorar a importância do aprendizado. Estaria
eu respeitando as lições deixadas pelos nobres homens que as haviam escrito com seu
próprio sangue, suor e lágrimas?
Objetos que iam e retornavam as minhas mãos e a cada momento tempos necessitava
caminhar amparado pelos irmãos da maçonaria por labirintos estreitos, sentia-me já
algo que localizado.
Não em uma geografia física, mas sim mental e emocional. Estava em um lugar de
evolução, de trabalho e de solidariedade.
Vivenciava a solidariedade dos irmãos que me conduziam e simplesmente me deixava
por eles conduzir, pois que sentia grande confiança. Era ali que desejava estar!
Não senti lacunas de tempo ou de espaço, pois começava a ficar interiormente
preenchido.
Não mais estava ansioso, estava, no entanto jubiloso.
Não tenho vergonha de dizer que chorei muitas vezes ao repensar ali em minha
existência. Nos enganos que cometi e na chance que Deus em sua augusta bondade me
conferia naquele momento. Momento de reencontro, de perdão e de auto-superação.
Quando fui levado a uma sala e convidado a retirar a venda pela primeira vez, e da
mesma forma convidado a assinar testamento, o fiz sem quaisquer reservas.
Não foi a morte que vi ali naquela pequena sala, mas renascimento.
Vi o crânio de um ser que viveu uma vida cheia de experiências. E vi que ele não se
encontrava mais ali. Vi sua presença e sua ausência. Mas que lacunas deixou no meio
do caminho? Quais as lacunas e lapsos eu estou deixando em minha curta
jornada neste orbe planetário? E como poderia preenchê-los?
A resposta estava ali mesmo:O pão da vida! Agradecer a cada momento aproveitando
cada instante para evoluir. Alimentar o espírito. Não apenas o meu espírito, mas de
todos a minha volta.Amar eu deveria mais do que nunca. Legar aos meus e aos seus o
fermento da multiplicação. Garantir a manutenção dos ideais com o sal da vida.
Queria traduzir tais sentimentos e pensamentos no papel e nada melhor que um
testamento, e também escrever para a posteridade de o quanto eu amava a minha
família e o quanto eu desejava contribuir com a evolução da humanidade.
A resposta para as perguntas fundamentais estava ali na minha frente. A mudança
estava em mim.
Uma vida plena e cheia de esperanças eu poderia alcançar.
Precisava apenas manter viva dentro de mim aquela chama, que todos temos, mas que
deixamos por vezes se apagar vagarosamente sob o açoite da cumplicidade
acomodativa com os caprichos mundanos. Roguei a Deus mais uma vez, não por
perdão, mas pela oportunidade de me burilar e vencer meus maus pendores.
Foram eles que me seduziram e tiraram a paz, mas deles gostaria
de me afastar. Meus sentimentos se misturavam com as frases ali expostas.
Todas dizendo que o tempo urgia e que a sinceridade do espírito poderia nos ajudar a
seguir por um caminho melhor. Frases que incentivavam a humildade, a fraternidade e
a seriedade.
Frases e imagens dialéticas mostrando a dicotomia entre a verdadeira vida e a morte
em vida. Após mais alguns instantes de reflexão sentida dali fui retirado e novamente
conduzido pelos labirintos.
Pareciam agora um canal de parto, por onde eu estava renascendo. Sempre amparado
por obstetras gentis a me retirar do ventre fechado do mundano.
Novamente me confrontei com objetos e novamente me levaram a novas ilações. Os
mesmos objetos, originais ilações.
Como se a simbologia evocada começasse a ganhar vida própria e criar redes de
conexões e de percepções mais avançadas. Quanto tesouro em minha alma.
Adormecidos a esperar que os reencontrasse.
Pensei novamente nas palavras que anteciparam minha viagem aos umbrais da loja:
“_Olhe com atenção para o mundo aqui fora, pois será a última vez que o verá desta
forma.” Com certeza se tudo parasse já naquele instante o mundo já estaria diferente
ao meu olhar.
Porém estava apenas no início da viagem e ainda muito me aguardava.
Por fim fui posto em uma sala e lá senti a presença de mais dois navegantes. Percebi
que a hora que mais aguardava se aproximava. A sensação de ansiedade e frio na
barriga voltou.Estava aflito sim, mas para dizer aquelas pessoas que desejava
verdadeiramente ser um deles.
Nem os barulhos provocados, como anunciar a tempestade que retornava, me
deixavam agora preocupado.
Se haviam sons guturais e secos, havia também a musica que desde o começo
funcionou como elo de coesão e harmonia para a jornada.
Verdade que no final comecei a sentir um pouco de frio e cansaço, mas neste
momento, como se ouvissem minhas necessidades fui levado a um ambiente onde senti
grande calor a dar forças novas ao meu ser.
Mais reconfortado, mas ainda ansioso voltei a aguardar o momento em que entraria no
templo para completar o processo de iniciação.
Segunda parte
Ainda na ante-sala do templo pensei em todo o processo por qual havia ali passado até
aquele momento.
Não há como não perceber toda a força da simbologia presente em cada centímetro,
em cada canto do ambiente.
Os símbolos são dobras que nos reposicionam, convergindo os elementos constituintes
de nosso ser à ordem.
Pensei nos questionamentos que fiz quando de minha entrada:
“Aquela bela loja maçônica teria a capacidade, como um
túnel do espaço-tempo, em mover tanto assim meu centro de
percepção?
Afinal era apenas uma bela e digna construção! Pelo que
sabia pedra e argamassa não possuíam poderes mágicos.
Talvez as pessoas que lá estivessem teriam o poder de
transmutar mentes?
Claro que ajudariam na mudança, mas com certeza não
seriam deuses com poderes tão grandiosos a ponto de em tão
pouco tempo realizar milagres.”
Percebi que a pedra por si só não é mágica, e tão pouco os homens são deuses, mas
quando o homem se dobra à força do padrão da natureza e o converte de forma
concêntrica em símbolos e quando as pedras se permitem, pela própria natureza que a
tudo dá sentido, a se moldarem na forma destes mesmos símbolos, tudo então passa a
emanar um poder que provém do mais alto.
Sem dúvidas meus pensamentos e sentimentos estavam sendo submetidos às forças
emergentes dos símbolos. Sentia-me dobrar e curvar por eles. Sentia-me retorcer e me
moldar.
Estava com certeza sendo preparado para o ato final. Preparado para a reconstrução.
Lembrei de Sócrates que utilizava da ironia para despir de toda a arrogância os
visitantes e depois lhes reconstituir o conhecimento passo a passo.
A vida mundana nos leva a um estado de acastelamento constante, nos obrigando a
criar fortes defesas em relação ao imo.
Passamos a olhar o mundo, que aparentemente nos agride, com desprezo e de forma
desrespeitosa. Passamos a ser frios e estéreis.
Como que nos tornamos sarcásticos e irônicos em relação a tudo que nos cerca. E desta
forma acabamos por secar. Por sentir grande vazio em nossa alma.
Deixamos de aproveitar o que as pessoas nos podem ensinar.
Tudo isto porque fomos agredidos.
Senti receio de ser irônico naquele momento. Senti vergonha de minha ironia, de minha
prepotência e de meu sarcasmo. Desejei desesperadamente apenas respeitar. Respeitar
a tudo e a todos. Olhar o que de bom havia sem perder tempo em criticar o que
simplesmente ainda não havia sido construído.
Pois é o que geralmente fazemos: Olhamos só para os defeitos;
porém os defeitos são simplesmente lacunas a serem preenchidas. Como podemos
criticar o vazio?
Senti a necessidade desesperada de voltar a respirar o ar da consideração, reatando os
elos da fraternidade e permitindo que o fluxo da vida voltasse a seguir por esta ponte
salvadora.
Se a vida me havia levado a ironia em relação ao que me cercava, estava agora mais
do que preparado para a reconstrução de meu ser.
Estava pronto a me entregar às forças de mudança.
Tudo na existência obedece a padrões e às forças que os representam. Desejava
naquele momento me permitir às forças de reconstrução. Queria novamente a ser um
com o universo.
Enquanto lutava para impor um espírito aberto e de respeito em meu ser, fui
gentilmente erguido pelo meu condutor final.
Seu aperto de mão firme e sua segurança resoluta em me apoiar foram muito
significativos naquela hora. Hora em que sentia toda a falência de meu funesto ser
despedaçado pelos cuidados da vida mundana.
Recebi de bom grado aquela força amiga e companheira e me ergui resoluto para a luta
final.
Encararia destemido as provas finais! Que não apenas poderiam me conduzir à
irmandade, mas principalmente me conduziria de retorno a harmonia comigo mesmo e
com o mundo.
Percebi pela sonoridade do ambiente que havia entrado em grande átrio.
Fomos anunciados e meus próprios átrios internos começaram a bater com firmeza.
As palavras ali pronunciadas por aquele que presidia o solene momento eram firmes e
sérias.
Obedeciam à ritualística com certeza. Os ritos são símbolos vivos em movimento.
Também firmes e sérias as minhas resoluções.
Minha simbologia naquele momento ressoava com o ambiente.
Sincronia de sentimentos. Simetria de forças.
Forças que segundo o dirigente da nobre reunião eram representadas pela terra, pelo
ar, pela água e pelo fogo. E que seriam nossos desafios últimos antes de poderem ser
julgadas nossas súplicas de ingresso.
Desejei como nunca respeitar algo que para meu ser, que como poucas coisa na vida,
se fizeram sagradas aos meus sentidos.
Queria mostrar que estava a altura de pertencer a tal grupo. Que estava ali, falido pela
vida mundana, mas disposto a me permitir reconstruir.
Desta forma me entreguei com o coração aos comandos. Respondi com firmeza aos
questionamentos. Propus-me de alma aberta à iniciação.
Passamos a partir deste momento por várias provas. Provas decisivas. Ápices de
grande iceberg.
Senti que fomos preparados para isto. Todos aqueles momentos na loja antes do
templo constituído foram meticulosamente programados para aquele momento.
Momento de percorrermos com segurança os meandros de nossos próprios seres.
Por isto a cegueira. Para que a luz interior se fizesse. Para que pudéssemos enxergar
nossos pendores, maus e bons e para que escolhêssemos.
Ali mais do sermos julgados pelos outros, estávamos sendo julgados por nós mesmos.
Estava preparado internamente e também seguro pelas mãos firmes de meu guia.
Lancei-me com coragem e com passos firmes.
A primeira caminhada à que fui exposto, dentro do templo, me mostrou obstáculos
terrenos. Representando as dificuldades que sempre teríamos em nossas vidas.
Se no passado titubeamos e nos permitimos às fugas e às defesas asfixiantes, aos
enganos e aos tropeços, agora deveríamos enfrentá-las com altivez e determinação,
passando por elas sem mágoas e sem por elas nos determos. Aprendendo a cair e a
levantar sem ressentimentos.
A cada nova caminhada éramos alertados de seu simbolismo e das responsabilidades a
que nos candidatávamos. E éramos questionados.
E a cada pergunta dávamos por nossa vez a resoluta resposta da vontade de seguir
adiante. De se deixar moldar por aquelas forças contidas nos símbolos e ritos.
Depois seguimos por uma caminhada onde ficávamos suspensos no ar por breves
instantes.
Sentimos no ar a mudança. Sentimos a necessidade da entrega confiante.
Para a transformação não deveríamos temer o ar. O ar com sua fluidez foi para um
filósofo grego, se não em engano Anaximandro, considerado como a origem de tudo.
Além do ar, todos os elementos já foram considerados como originadores por diversos
filósofos. Pois que são representantes da própria essência primeira.
Após se permitir a força do ar, ainda fizemos mais algumas jornadas. Cada uma delas
devassando as trevas e abrindo caminho para o retorno às luzes.
Lembrei-me novamente do canal de parto e de suas forças constritoras a nos empurrar
para a luz.
Cada caminhada representava uma contração uterina a que precisávamos nos
submeter para o renascimento.
Seguimos então adiante e permitimos que nossas mãos fossem lavadas pela água.
Sentimos nossa alma sendo renovada por aquela força de recomeço, de pureza e de
limpeza que tanto precisávamos.
Para adentrar em um reino precisamos estar limpos de impurezas.
Limpo de preconceitos e de reservas. Limpos de nossas vergonhas.
A água nos fez sentir o olhar solidário dos irmãos, como a perceber que precisávamos
nos purificar para estar ali de fronte erguida.
Pela água misericordiosa e por tudo o mais juramos; juramos com a dor de nossos
joelhos como testemunha, de que gostaríamos de penetrar aquele reino.
Fomos então confrontados com o fogo da verdade e estendemos nossas mãos a ele em
sinal de que estávamos ali em sinceridade plena de nosso ser. Que o fogo queimasse
nossas impurezas!
Livre e voluntariamente também bebemos do doce, mostrando que seríamos sóbrios
com a bonança, e depois sorvemos o amargo para demonstrar que não deixaríamos de
aceitar as dificuldades e que as enfrentaríamos sem receio.
Novamente juramos e juramos. Sempre com sinceridade e com ardor.
Fomos conduzidos a uma sala onde pudemos, sem as vendas, olhar para o traidor.
Quando traímos alguém traímos primeiro a nós mesmos.
Deixamos de ser sinceros e perecemos na incoerência. Sem coerência não temos
coesão e não temos integridade do ser. Se não somos íntegros nos despedaçamos na
inexistência que por sua vez descortina o abismo do grande vazio.
Juramos e juramos.
Desta vez não juramos pelos irmãos encapuzados com espadas ameaçadoras. De fato
não os tememos naquele momento. Temíamos sim a nós mesmos.
Juramos para que pudéssemos ter sentido nossa vida. Para que pudéssemos
permanecer vivos para sempre e não mortos em vida como o irmão no caixão.
Percebemos que as ferramentas que dispúnhamos dentro de nossos seres nos
ajudaram naqueles momentos, e eram os verdadeiros tesouros que possuíamos.
Percebemos que os sentimentos e pensamentos superiores eram a fonte da vida
eterna.
Neste momento fomos novamente vestidos por inteiro e recebemos de retorno alguns
objetos de pertence pessoal.
De fato não mais sentíamos falta deles naquele momento.
Possuíamos tudo o que precisávamos dentro de nós mesmos.
Necessitávamos apenas confiança da importância das virtudes em nossas vidas.
Entendemos por fim a mensagem, de que poderíamos manipulá-las de forma a se
tornarem mais presentes em nossas vidas.
Através da simbologia e do rito.
Por fim após esta grande jornada simbólica fomos premiados com o renascimento. Com
a luz no final do túnel. Com a luz no final do canal de parto.
Pudemos então sorver a atmosfera presente e encher de vida nossos pulmões
emocionais antes fechados.
Atmosfera composta pelo sentimento dos bravos irmãos que ali estavam a nos receber
com suas espadas, transmitindo suas energias positivas e seus votos de fraternidade.
Finalmente sentíamos novamente em casa.
Sabe aquela sensação de retorno ao lar?
Sim, de fato me sentia plenamente acolhido e de retorno ao lar.
Após o término da reunião recebemos as calorosas boas vindas de toda a nova família.
De familiares já amados e de familiares que com certeza aprenderia a amar.
E quando por último saí da loja, embora o breu da noite, pude ver com clareza a nova
vida que me aguardava.
Meu padrinho tinha razão...
Apr... M... Luiz Felipe Tavares
3 –a corda de 81 nós
A Corda 81 Nós
Nicola Aslan
Corda com Nós tem ligação direta com a Orla
Dentada, o Pavimento Mosaico, a Cadeia de União
e as Romãs, colocadas no topo das colunas B e
J. Todos eles são símbolos equivalentes que a Corda com
Nós sintetiza e complementa. Eis o significado desses
símbolos na interpretação do exegeta Plantagenet: “Cada um
desses símbolos nos lembra que todos os Maçons, espalhados na
superfície do globo, formam, entre eles, uma única família de
Irmãos. Conviria, entretanto, ressaltar que essa fraternidade não
implica uma necessária identidade entre os inúmeros elos da cadeia.
É o que faz o Pavimento Mosaico que – segundo os velhos rituais –
tem por significado a união estreita reinante entre os IirMM,
ligados entre si pela verdade” (Edouard E. Plantagenet –
“Causeries Initiatiques pour le Travail en Loge d’Apprentis”, p.
140).
A
A Corda de 81 Nós percorre o friso do Templo da
Loja, formando, de distância em distância, nós, chamados
“laços de amor”. Fazem-se formando um anel (fêmea) no
qual é introduzida a extremidade (macho) da corda. Trata-se
de um dos símbolos mais antigos da humanidade.
“Esquematicamente, esse símbolo figura a lemniscata, curva em
formato de oito deitado que representa o infinito em matemática; o
sentido da corrente volta após uma dupla inversão ao seu sentido
primitivo, e a figura central ou laço perfaz uma cruz dupla. Esse nó
não foi escolhido arbitrariamente, por certo, entre todas as formas
possíveis de nós.” (Jules Boucher – “La Symbolique
Maçonnique”, p. 172.)
As extremidades da Corda têm uma borla e
alcançam, respectivamente, as duas colunas. Outras vezes,
pendem nos quatro pontos extremos da Loja e lembram
quatro Virtudes: Temperança, Justiça, Coragem e Prudência.
Segundo Leadbeater, as borlas podem, também, representar
os quatro elementos: terra, água, ar e fogo.
O mais certo, todavia, seria representar, nos Painéis,
somente a “Corda com Nós”, sem a Orla Dentada. Três
“laços de amor” no grau de Aprendiz e cinco no grau de
Companheiro, relembrando a idade simbólica desses graus.
“Deve-se notar que o laço de amor é um atributo assim
definido em heráldica: cordão entrelaçado cujas pontas atravessam o
centro, saindo por baixo à destra e à sinistra”. O cordão de seda
preta e branca, com que as viúvas circundam o seu escudo, é feito de
laços de amor; da mesma forma, os brasões dos cardeais, dos bispos
e dos abades comportam, por baixo de um chapéu, o cordel formado
por laços de amor e terminado por borlas.” (Jules Boucher – “La
Symbolique Maçonnique”, pp. 172 e 173.)
É de se notar, porém, que o número de borlas é
proporcional à dignidade. Esses nós simbólicos figuram,
também, no cordel dos franciscanos e dos capuchinhos,
relembrando três votos: Castidade, Pobreza e Obediência.
Segundo Octaviano de Menezes Bastos, a Corda com
Nós significa União e tem o mesmo significado da Cadeia de
União. A Corda com 81 Nós deve ser, evidentemente, um
símbolo maçônico relativamente moderno e, portanto,
desconhecido nos primórdios da Maçonaria Especulativa.
Deve datar, como tantos outros, da segunda metade do
século XVIII e ser originário da França. Em princípios desse
século, os Maçons reuniam-se em tavernas ou cervejarias, onde
realizavam as sessões maçônicas. Dava-se ao local designado
um caráter particular, ainda que passageiro. Qualquer local
podia ser transformado em Loja. Terminados os trabalhos,
todos os traços da sessão maçônica eram apagados.
“Traçou-se, de início, sobre o solo, com giz, um
paralelogramo, dentro do qual todos os assistentes tomavam lugar.
Figurou-se, a seguir, no meio desse paralelogramo, um quadrilátero
menor, em volta do qual se alinhavam os Irmãos; dentro dele, os
instrumentos de arquitetura eram traçados sobre a areia ou
desenhados com giz no soalho.
As figuras traçadas dentro do pequeno paralelogramo
representavam duas colunas, Be J, que se erigiam, outrora, no
vestíbulo do Templo de Salomão, o Pavimento Mosaico, a Orla
Dentada, o Esquadro, a Régua, o Compasso, o Prumo, a Prancheta, a
Estrela Flamejante, etc. Supunha-se que a Loja possuía três janelas:
uma no leste, uma no sul e uma no oeste. Era iluminado por três velas
colocadas sobre altos candelabros.
O Mestre da Loja estava sentado no Oriente sobre uma
poltrona, atrás de uma mesa sobre a qual estavam colocados uma Bíblia
e o Malhete, do qual se servia para bater, sobre a mesa, as pancadas
regulamentares. Os Irmãos alinhavam-se sobre duas “colunas” ao longo
do tapete: os Aprendizes do lado de J, os Companheiros do lado de
B. Na extremidade das duas fileiras, fazendo face ao Mestre, estavam
colocados os dois Vigilantes.” (R. Le Forestier – “L’Occultisme et la
Franc-Maçonnerie Ècossaise”; p. 152.)
Esses fatos são confirmados por Leadbeater: “Diz-se-nos
que, no começo do século dezoito, marcavam-se, no solo, com giz, os
símbolos da Ordem, e esse diagrama era circundado por uma corda
pesada, ornamentada de borlas; era, por isso, chamada “borla
dentada”, posteriormente, corrompida em “borda marchetada”. Os
franceses a chamam “la houppe dentelée” e a descreveram como sendo
“uma corda com lindos nós que rodeia o quadro de traçar” (C. W.
Leadbeater – “A Vida Oculta na Maçonaria” p. 69).
O pequeno paralelogramo, traçado no chão da sala onde
se reunia a Loja, foi, posteriormente, substituído por um tapete
pintado, sobre o qual eram desenhados os símbolos do Aprendiz
e do Companheiro, desenrolado por ocasião das reuniões. Vimos
um tapete semelhante na Loja Concórdia et Humanitas, do Rito
de Schröeder, da Grande Loja da Guanabara.
O tapete foi, por sua vez, substituído pelo painel das
Lojas. Nesse painel, no grau de Aprendiz, existia uma corda
com três “laços de amor”, que subiam a cinco no grau de
Companheiro, circundando o painel.
Essas cordas com “laços de amor” eram desenhadas
primitivamente no pequeno paralelogramo, traçado no chão
com giz, e circundavam o painel que continha os símbolos dos
graus de Aprendiz e Companheiro: “Pode-se, portanto,
razoavelmente, pensar que os primeiros Maçons especulativos, tendo
substituído o “cordel” operativo por um cordão ornamental, deram,
muito naturalmente, a esse cordão nós, figurando, nos brasões, o
Painel ou Tapete da Loja, que enfeixa os símbolos essenciais da
Maçonaria; pode ser considerado como o Armorial Maçônico” (Jules
Boucher – “La Symbolique Maçonnique”, p. 173). ?
4 – diário de um baiano
Do Ir Adelar Rosa
Diário de um Baiano na Suíça
12 Agosto - Hoje me mudei para minha nova casa na Suíça. Um belo chalé nos Alpes. Que paz! Tudo
aqui é tão bonito e silencioso. Os Alpes são tão majestosos. Quase que não posso esperar para vê-
los cobertos de neve. Que bom haver deixado para trás o calor, a umidade, o tráfego, a violência, a
poluição e aqueles brasileiros mal educados. Isto sim que é vida!
14 Outubro - A Suíça é o lugar mais bonito que já vi em minha vida. As folhas passaram por todos os
tons de cor entre o vermelho e o amarelo. Que bom ter as quatro estações. Saímos a passear pelos
bosques e, pela primeira vez, vi um cervo. São tão ágeis, tão elegantes, é um dos animais mais
vistosos que jamais vi. A Suíça é mesmo um paraíso. E pensar que sofri tanto tempo naquele inferno
que é Salvador.
11 Novembro - Logo começará a temporada de caça aos cervos. Não posso imaginar como alguém
pode matar uma dessas criaturas de Deus. Está esfriando e praticamente já chegou o inverno.
Espero que neve logo. Isto sim é que é vida!
2 Dezembro - Ontem à noite nevou. Que alegria! Despertei e encontrei tudo coberto de uma
camada branca. Parece um cartão postal... uma foto. Estava tão contente que rolei nela e logo tive
uma batalha de bolas de neve com os vizinhos (eu ganhei). Que bonita a neve! Parecem bolas de
algodão espalhadas por todos os lados. Que lugar bonito! Suíça sim é que é vida.
12 Dezembro - Ontem à noite voltou a nevar. Que encanto! Saí novamente para tirar a neve dos
degraus e a passar a pá na entrada e, quando a niveladora de neve passou na rua, tive que voltar a
passar a pá para tirar a neve...
19 Dezembro - Ontem voltou a nevar. Saí de casa para tirar a neve e a niveladora voltou a sujar a
entrada, mas bom... que vamos fazer? de todas maneiras, isto sim é que é vida.
22 Dezembro - Ontem à noite nevou muito, outra vez. Não pude limpar a entrada por completo
porque, antes que acabasse, já havia passado a niveladora; assim, hoje, não pude ir ao trabalho.
Estou um pouco cansado de passar a pá nessa neve Droga de niveladora! Mas, que vida!
25 Dezembro - Feliz Natal ... Aqui não para de cair esta merda branca. Já tenho as mãos cheias de
calos por causa da pá. Creio que a niveladora me vigia da esquina e espera que eu acabe de tirar a
neve com a pá, para então passar. Se pego o filho da puta que dirige essa niveladora, juro que o
mato.
27 Dezembro - Ontem à noite caiu mais merda branca. Já são três dias direto que não saio. Nada
mais faço senão passar a pá na neve, depois que passa a bosta da niveladora. Não posso ir a lugar
algum. O carro está enterrado debaixo de uma montanha de merda branca. Não entendo porque
não usam mais sal nas ruas, para que se derreta mais rápido este gelo de merda. O noticiário disse
que esta noite vai cair mais 20 centímetros desta merda branca Mal posso acreditar!
31 Dezembro - O idiota do noticiário se equivocou outra vez. Não foram 20 centímetros de neve...
caiu quase 1 metro dessa merda! Ninguém pôde sair para comemorar o ano novo. Agora, resulta
que a niveladora quebrou perto daqui, e o filho da puta do motorista veio me pedir uma pá. Que
descarado! Disse-lhe que já tinha quebrado 6 pás limpando a merda que ele me havia deixado
diariamente. Assim quebrei a pá na cabeça daquele imbecil. Que bosta. Que saco!
4 Janeiro - Ao fim, hoje consegui sair de casa para ir ao supermercado. No caminho, fui desviar de
um cervo de merda que se meteu na fr ente do carro, e bati numa árvore. O conserto do carro vai
me sair por uns três mil francos suíços. Esses veados deviam ser envenenados Oxalá os caçadores
tivessem acabado com eles no ano passado. A temporada de caça deveria durar o ano inteiro!
15 Março - Escorreguei no gelo que ainda há neste lugar e quebrei uma perna. Ontem à noite sonhei
estar sob uma palmeira, bebendo água de côco. Quero vender esta casa para sair desta merda.
22 Abril - Quando me tiraram o gesso, levei o carro ao mecânico. Ele disse que o conserto ia ficar o
dobro, pois o assoalho estava todo enferrujado, culpa do sal de merda que jogaram na ruas para
derreter a merda branca Será que esses cornos não têm outra forma de derreter o gelo?
3 Maio - Hoje consegui vender a casa para um suíço cornudo. Graças a Deus poderei sair deste fim
de mundo frio e solitário. Amanhã volto para Salvador. Calor, umidade, tráfego, violência, poluição e
inundações. Isto sim é que é vida!!!
5 – iluminismo
Iluminismo, Esclarecimento ou Ilustração (em alemão Aufklärung, em inglês
Enlightenment, em italiano Illuminismo, em francês Siècle des Lumières, em
espanhol Ilustración) designam uma época da história intelectual ocidental.
Definição
Ainda que importantes autores contemporâneos venham ressaltando as origens
do Iluminismo no século XVII tardio,[1]
não há consenso abrangente quanto à
datação do início da era do Iluminismo. Boa parte dos acadêmicos simplesmente
utilizam o início do século XVIII como marco de referência, aproveitando a já
consolidada denominação Século das Luzes . [2]
O término do período é, por sua
vez, habitualmente assinalado em coincidência com o início das Guerras
Napoleônicas (1804-15).[3]
Iluminismo é um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, correntes
intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos micro-
iluminismos, diferenciando especificidades temporais, regionais e de matiz
religioso, como nos casos de Iluminismo tardio, Iluminismo escocês e Iluminismo
católico.
O uso do termo Iluminismo na forma singular justifica-se, contudo, dadas certas
tendências gerais comuns a todos os iluminismos, nomeadamente, a ênfase nas
idéias de progresso e perfectibilidade humana, assim como a defesa do
conhecimento racional como meio para a superação de preconceitos e ideologias
tradicionais.
O Iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de ação. Os
iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este
mundo um mundo melhor - mediante introspecção, livre exercício das
capacidades humanas e do engajamento político-social.[4]
Immanuel Kant, um dos
mais conhecidos expoentes do pensamento iluminista, num texto escrito
precisamente como resposta à questão O que é o Iluminismo?, descreveu de
maneira lapidar a mencionada atitude:
"O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes
mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de
fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se
culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do
entendimento mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do
entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem
coragem para fazer uso da tua própria razão! - esse é o lema do Iluminismo".[5]
As fases do Iluminismo
Os pensadores iluministas tinham como ideal a extensão dos princípios do
conhecimento crítico a todos os campos do mundo humano.[6]
Supunham poder
contribuir para o progresso da humanidade e para a superação dos resíduos de
tirania e superstição que creditavam ao legado da Idade Média. A maior parte dos
iluministas associava ainda o ideal de conhecimento crítico à tarefa do
melhoramento do estado e da sociedade.
Entre o final do século XVII e a primeira metade do século XVIII, a principal
influência sobre a filosofia do iluminismo proveio das concepções mecanicistas da
natureza que haviam surgido na sequência da chamada revolução científica do
século XVII. Neste contexto, o mais influente dos cientistas e filósofos da natureza
foi então o físico inglês Isaac Newton. Em geral, pode-se afirmar que a primeira
fase do Iluminismo foi marcada por tentativas de importação do modelo de
estudo dos fenômenos físicos para a compreensão dos fenômenos humanos e
culturais.
No entanto, a partir da segunda metade do século XVIII, muitos pensadores
iluministas passaram a afastar-se das premissas mecanicistas legadas pelas
teorias físicas do século XVII, aproximando-se então das teorias vitalistas que
eram desenvolvidas pelas nascentes ciências da vida.[7]
Boa parte das teorias
sociais e das filosofias da história desenvolvidas na segunda metade do século
XVIII, por autores como Denis Diderot e Johann Gottfried von Herder, entre
muitos outros, foram fortemente inspiradas pela obra de naturalistas tais como
Buffon e Johann Friedrich Blumenbach
Os Iluminismos Regionais: Alemanha
No espaço cultural alemão, um dos traços distintivos do Iluminismo (Aufklärung)
é a inexistência do sentimento anticlerical que, por exemplo, deu a tônica ao
Iluminismo francês. Os iluministas alemães possuíam, quase todos, profundo
interesse e sensibilidade religiosas, e almejavam uma reformulação das formas de
religiosidade. O nome mais conhecido da Aufklärung foi Immanuel Kant. Outros
importantes expoentes do iluminismo alemão foram: Johann Gottfried von
Herder, Gotthold Ephraim Lessing, Moses Mendelssohn, entre outros.
Escócia: David Hume, retratado por Allan Ramsey, 1766.
A Escócia, curiosamente um dos países mais pobres e remotos da Europa
ocidental no século XVIII, foi um dos mais importantes espaços de produção de
idéias associadas ao Iluminismo. Empirismo e pragmatismo foram as tendências
mais marcantes do Iluminismo Escocês. Dentre os seus mais importantes
expoentes destacam-se, entre outros: Adam Ferguson, David Hume, Francis
Hutcheson, Thomas Reid, Adam Smith.
Estados Unidos
Nas colônias britânicas que formariam os futuros Estados Unidos da América, os
ideais iluministas chegaram por importação da metrópole, mas tenderam a ser
redesenhados com contornos religiosa e politicamente mais radicais. Idéias
iluministas exerceram uma enorme influência sobre o pensamento e prática
política dos chamados founding fathers (pais fundadores) dos Estados Unidos,
entre eles:John Adams, Samuel Adams, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson,
Alexander Hamilton e James Madison.
França: Voltaire, retratado por Nicolas de Largillière, 1718.
Na França, país de tradição católica, mas onde as correntes protestantes,
nomeadamente os huguenotes, também desempenharam um papel dinamizador,
havia uma tensão crescente entre as estruturas políticas conservadoras e os
pensadores iluministas. Rousseau, por exemplo, originário de uma família
huguenote e colaborador da Encyclopédie, foi perseguido e obrigado a exilar-se
na Inglaterra. O conflito entre uma sociedade feudal e católica e as novas forças
de pendor protestante e mercantil, irá culminar na Revolução Francesa. Madame
de Staël, com o seu salão literário, onde avultam grandes nomes da vida cultural e
política francesa, será aí uma grande referência.
Inglaterra
Na Inglaterra, a influência católica havia sido definitivamente afastada do poder
político em 1688, com a Revolução Gloriosa. A partir de então, nenhum católico
voltaria a subir ao trono - embora a Igreja da Inglaterra tenha permanecido
bastante próxima do Catolicismo em termos doutrinários e de organização
interna. Sem o controle que a Igreja exercia em outras sociedades, a exemplo da
espanhola ou a portuguesa, é no Reino Unido que figuras como John Locke e
Edward Gibbon dispõem da liberdade de expressão necessária ao
desenvolvimento de suas idéias.
Espaço luso-brasileiro: Marquês de Pombal.
Em Portugal, uma figura marcante desta época foi o Marquês de Pombal. Tendo
sido embaixador em Londres durante 7 anos (1738-1745), o primeiro-ministro de
Portugal ali teria recolhido as referências que marcaram a sua orientação como
primeiro responsável político em Portugal. O Marquês de Pombal foi um marco
na história portuguesa, contrariando o legado histórico feudal e tentando por
todos os meios aproximar Portugal do modelo da sociedade inglesa. Entretanto,
Portugal mostrara-se por vezes hostil à influência daqueles que em Portugal eram
chamados pejorativamente de estrangeirados - fato pretensamente relacionado à
influência Católica. Também ao longo do século XVIII, o ambiente cultural
português permanecera pouco dinâmico, fato nada surpreendente num país onde
mais de 80% da população era analfabeta.
Nas colônias americanas do Império Português, foi notável a influência de ideais
iluministas sobre os escritos econômicos tanto de José de Azeredo Coutinho
quanto de José da Silva Lisboa. Também se podem considerar como "iluministas"
diversos dos intelectuais que participaram de revoltas anticoloniais no final do
século XVIII, tais como Cláudio Manoel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga.
Impacto
Declaracão dos Direitos Humanos, França, 1789, um dos muitos documentos
políticos produzidos no século XVIII sob a inspiração do ideário iluminista
O Iluminismo exerceu vasta influência sobre a vida política e intelectual da maior
parte dos países ocidentais. A época do Iluminismo foi marcada por
transformações políticas tais como a criação e consolidação de estados-nação, a
expansão de direitos civis, e a redução da influência de instituições hierárquicas
como a nobreza e a igreja.
O Iluminismo forneceu boa parte do fermento intelectual de eventos políticos
que se revelariam de extrema importância para a constituição do mundo
moderno, tais como a Revolução Francesa, a Constituição polaca de 1791, a
Revolução Dezembrista na Rússia em 1825, os movimento de independência na
Grécia e nos Balcãs, bem como, naturalmente, os diversos movimentos de
emancipação nacional ocorridos no continente americano a partir de 1776.
Muitos autores associam ao ideário iluminista o surgimento das principais
correntes de pensamento que caracterizariam o século XIX, a saber, liberalismo,
socialismo, e social-democracia.
Iluministas notáveis: (ordenados por ano de nascimento)
 Bento de Espinosa (1632–1672), filósofo neerlandês, com ascendência judaica portuguesa. É considerado o
precursor das correntes mais radicais do pensamento iluminista. Escrito mais importante: Tratado
Teológico-Político (1670).
 John Locke (1632 - 1704), filósofo inglês. Escritos mais importantes: Ensaio sobre o entendimento
humano (1689); Dois tratados sobre governo (1689).
 Montesquieu (Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu) (1689-1755), filósofo
francês. Notabilizou-se pela sua teoria da separação dos poderes do estado(Legislativo, Executivo e
Judiciario), a qual exerceu importante influência sobre diversos textos constitucionais modernos e
contemporâneos. Escrito mais importante: Do Espírito das Leis (1748).
 Voltaire (pseudónimo de François-Marie Arouet)(1694-1778), Defendia uma monarquia
esclarecida.Filósofo francês, era deista(acreditava que para chegar a Deus não era preciso a igreja, e sim a
razão). Notabilizou-se pela sua oposição ao pensamento religioso e pela defesa da liberdade intelectual.
Escritos mais importantes: Ensaio sobre os costumes (1756); Dicionário Filosófico (1764)Cartas Inglesas.
 Benjamin Franklin (1706-1790), político, cientista e filósofo estadunidense. Participou ativamente
dos eventos que levaram à independência dos Estados Unidos e da elaboração da constituição de 1787.
 Buffon (Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon) (1707-1788), naturalista francês. A sua principal obra,
A história natural, geral e particular (1749–1778; 36 volumes), exerceu capital influência sobre as
concepções de natureza e história dos autores do Iluminismo tardio.
 David Hume (1711-1776), filósofo e historiador escocês.
 Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo francês. Escrito mais importante: Do Contrato Social.
Denis Diderot, retratado por Louis-Michel van Loo, 1767.
 Denis Diderot (1713-1784), filósofo francês. Elaborou juntamente com D'Alembert a "Enciclopédia ou
Dicionário racional das ciências, das artes e dos ofícios", composta de 33 volumes publicados, pretendia
reunir todo o conhecimento humano disponível, que tornou-se o principal vínculo de divulgação de suas
idéias naquela época. Também se dedicou à teoria da literatura e à ética trabalhista.
 Adam Smith (1723-1790), economista e filósofo escocês. O seu escrito mais famoso é A Riqueza das
Nações.
 Immanuel Kant (1724-1804), filósofo alemão. Fundamentou sistematicamente a filosofia crítica, tendo
realizado investigações também no campo da física teórica e da filosofia moral.
 Gotthold Ephraim Lessing (1729–1781), dramaturgo e filósofo alemão. É um dos principais nomes do
teatro alemão na época moderna. Nos seus escritos sobre filosofia e religião, defendeu que os fiéis cristãos
deveriam ter o direito à liberdade de pensamento.
 Edward Gibbon (1737–1794), historiador inglês.
Referências
1. ↑ Israel, Jonathan (2003). Radical Enlightenment: Philosophy and the Making of Modernity, 1650-1750.
(ISBN 0-19-820608-9 hardback, ISBN 0-19-925456-7)
2. ↑ The European Enlightenment (1996).
3. ↑ The Age of Enlightenment (2008).
4. ↑ Reill, Peter Hanns (2004) "Introduction". In: Encyclopedia of the Enlightenment. Editada por Peter Reill
and Ellen Wilson. New York: Facts on File, pp. x-xi ISBN 0-8160-5335-9
5. ↑ Kant, Immanuel (1784). Beantwortung der Frage : Was ist Aufklärung
6. ↑ The Age of Enlightenment (1992).
7. ↑ Reill, Peter (1986). “Science and the Science of History in the Spätaufklärung”. In: Aufklärung und
Geschichte. Studien zur deutschen Geschichtswissenschaft im 18. Jahrhundert. Organizado por Hans Erich
Bödecker et alli. Göttingen: Vanderhoeck & Ruprecht, pp. 430-449.
Criciúma, SC, 26/05/09
Pesquisa após assistir o filme “Anjos e Demônios”
6– expressas jb
 02h49 da madrugada de sexta-feira. O telefone toca. É de Rio Branco
anunciando que o Ir Brasinha passou deste para o outro plano.
 Deixa assim mesmo porque no meio maçônico acreano ninguém conhece pelo
nome. Somente Brasinha. O Maçom irreverente. Nossas condolências à família
enlutada. O grande Mano Brasinha por certo já se encontra na Grande Morada
sob o Malhete Supremo.
 À família enlutada os nossos sentimentos.
 As 17h00 a Loja “Acácia Real” nr. 50 faz a sua segunda Sessão de Iniciação da
semana. Serão Iniciados Miguel Strazzer Neto e Sandro Sallaberry Santarém.
 Na Palhoças, região da Grande Florianópolis, ainda às 17h00, a Sessão
conjunta será entre as Lojas Arte Real Santamarense nr. 83 e Acácia
Palhocense nr. 97, assinalando a Iniciação dos candidatos Antonio Carlos
Campos, Haroldo Pacheco e Hugo Braga Pinto.
 O Ir. Francisco Nunes Fernandes, Chiquinho, será o novo Venerável Mestre da
Loja 7 de Setembro nr. 7 em Rio Branco, Acre. Será instalado e empossado no
dia 11 de dezembro no Templo próprio da Loja 7 de Setembro.
 A partir de segunda-feira entra no ar a primeira rádio maçônica da maçonaria
gaúcha. A programação já foi toda ela divulgada na edição do JB News de
ontem. Mas às 10h00 de segunda-feira acesse www.radiogorgs.org.br) e confira
a programação ao vivo.
 Conheça, através de um pequeno vídeo disponibilizado no You Tube, a História
da Ordem DeMolay, quye completou 30 anos de sua chegada ao Brasil nomes
de agosto. Clique em http://www.youtube.com/watch?v=7ssplOZLGUc .
 Lojas da GLSC que completam aniversário neste mês de outubro: Dia 22 Loja
Sentinela do Oeste: Dia 25 Cavaleiros da Luiz; dia 28, Loja Jack Matl;
 Uma mulher procurou um sábio Mestre e lhe fez a seguinte pergunta:
- Mestre, não entendo. Se um homem transa com várias mulheres, ele é visto
como um garanhão. Se uma mulher transa com vários homens, ela é vista
como uma vadia. Não é injusto?
 O mestre respondeu com toda sua sabedoria:
 - Minha filha pense nisto desta forma: se uma chave abre várias fechaduras, ela
é uma chave mestra e confiável, uma coisa boa de ter. Já uma fechadura que é
aberta por várias chaves diferentes... bem, esta não é confiável e é uma
péssima coisa para se ter.
 Até que enfim encontrei o que minha mãe sempre me mandou tomar...

 Até amanhã, querendo o GADU.

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  • 1. JJBB NNEEWWSS Informativo Nr. 051 Responsável: Ir Jerônimo Borges (Loja Templários da Nova Era - GLSC) Florianópolis (SC) 23 de outubro de 2010
  • 2. Apoio: Do Aprendiz ao Mestre, desfrute das informações contidas no compêndio de quase 700 páginas . “DO MEIO DIA A MEIA NOTE” e-mail joaogira@terrra.com.br ou site: www.meiodiameianoite.com.br 1. Almanaque 2. Impressões da iniciação (Ir. Luiz Felipe Brito Tavares) 3. A Corda de 81 Nós (Ir. Nicola Aslan) 4. Diário de um baiano na Suiça 5. Iluminismo
  • 3. 6. Expressas JB 1- ALMANAQUE Hoje, 23 de outubro, é o 296º dia do ano no calendário gregoriano. Faltam 69 para acabar o ano. Eventos Históricos  42 a.C. - Segunda batalha de Philippi: Brutus é definitivamente derrotado, pondo fim à causa republicana.  425 - Com apenas seis anos, Valentiniano III ascende ao trono romano do ocidente  1685 - Luis XIV da França revoga o Édito de Nantes com o Édito de Fontainebleau  1867 - Questão Romana: falha tentativa de insurreição em Roma em favor da unificação da Itália (veja também Risorgimento)  1906 - Santos Dumont faz, em Bagatelle, vôo de cerca de 50 metros com o 14-Bis, conquistando a Taça Archdeacon, sendo considerada a primeira vez que uma aeronave desliza e decola utilizando apenas suas próprias forças.  1917 - Primeira Guerra Mundial: cargueiro brasileiro Macau é torpedeado por um submarino alemão  1943 - Publicado pela primeira vez na revista O Cruzeiro o quadrinho do personagem Amigo da Onça  1944 - II Guerra Mundial: Batalha do Golfo de Leyte, é a maior batalha naval da história em que a Marinha Americana impõe pesada derrota a Marinha Imperial Japonesa.  1953 - O estado de Santa Catarina homenageia a simbologia republicana inserindo o barrete frígio em sua bandeira  1956 - Revolução Húngara: Insurreição na Hungria contra o governo comunista  1973 - A mezzo-soprano Shirley Verrett entrou para a história do canto lírico ao desempenhar, na mesma récita, as duas heroínas de Les Troyens (Bizet), Cassandra e Dido.  1974 - Moscou derrota Los Angeles na votação da escolha da cidade-sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 1980  1977 - Tratados Torrijos-Carter: realização do plebiscito que ratificará a devolução da área do canal ao Panamá
  • 4.  1997 - A Bolsa de valores de Hong Kong, uma das maiores do mundo, cai 10,4%. A crise se espalha pelo resto do mundo, com as bolsas sofrendo enormes quedas  1998 - Assinado o Memorandum de Wye River, resultante do encontro que o presidente norte-americano Bill Clinton arranjou entre os líderes Benjamin Netanyahu e Yasser Arafat  2001 - Anúncio da comercialização do iPod  2005 - Referendo Sobre a Proibição do Comércio de Armas e Munição no Brasil que deu a vitória à Frente Parlamentar conservadora pelo direito à legitima defesa (O NÃO) Nascimentos  1771 - Jean-Andoche Junot, general francês (m. 1813)  1815 - João Maurício Wanderley, magistrado e político brasileiro (m. 1889)  1817 - Pierre Larousse, gramático e enciclopedista francês (m. 1875)  1853 - Capistrano de Abreu, um dos primeiros grandes historiadores do Brasil (m. 1927)  1875 - Gilbert Newton Lewis, químico norte-americano (m. 1946)  1893 - Jean Absil, compositor belga (m. 1974)  1904 - Eneida de Moraes, jornalista brasileira.  1905 - Felix Bloch, físico suiço (m. 1983)  1908 - John Bardeen, físico norte-americano (m. 1991)  1909 - Zellig Harris, linguista norte-americano (m. 1992)  1920 - Lygia Clark, pintora e escultora brasileira (m. 1988)  1937 - Carlos Lamarca, militar e guerrilheiro brasileiro. (m. 1971)  1940 - Pelé, ex-futebolista brasileiro.  1947 - Ábdel Aziz ar-Rantisi, co-fundador da organização terrorista islâmica palestina Hamas (m. 2004)  1950 - Harry Sacksioni, compositor e violonista holandês.  1951 - Fatmir Sejdiu, político kosovar.  1954 - Ang Lee, diretor de cinema taiwanês  1960 - Randy Pausch, cientista da computação americano  1961 - Andoni Zubizarreta, ex-goleiro espanhol.  1966 - Alessandro Zanardi, piloto italiano de corridas.  1974 - Sander Westerveld, goleiro holandês.  1976 - Ryan Reynolds, ator do Canadá.  1978 - Archie Thompson, jogador de futebol australiano.  1979 - Vanessa Petruo, cantora e atriz da Alemanha.  1982 - Rodolfo Dantas Bispo, jogador de futebol brasileiro.  1984 - Izabel Goulart, modelo brasileira.  1990 - Clarice Falcão, atriz brasileira Falecimentos
  • 5.  1872 - Théophile Gautier, poeta francês (n. 1811);  1986 - Edward Adelbert Doisy, bioquímico norte-americano (n. 1893);  1990 - Honorato Piazera, bispo católico (n. 1911)  1993 - Euryclides de Jesus Zerbini, pioneiro na cirurgia cardíaca no Brasil (n. 1912). Feriados e eventos cíclicos  Dia da Aviação e do Aviador no Brasil  Signos do zodíaco: Escorpião  Dia da Revolução de 1956  Início do Sígno de Escorpião Fatos Históricos de Santa Catarina 1845 Lançada a edra fundamental do novo edifício do Hospital na Cidade de Desterro, em ato que contou com a presença do Imperador D. Pedro II. 1880 Nasce em Nova Trento Lucas Alexandre Boiteux. Militar e Historiador. Ingressou na Marinha, tendo alcançado em 1940 o posto de capitão-de-mar-eguerra, quando afastou-se por incompatibilidade com o regime ditatorial vigente. Em 1951 foi incorporado, por ato judicial, recebendo o título de Almirante. Deixou vasta obra sobre a História de Santa Catarina e História Naval, tendo mais de 100 títulos. Morreu no Rio de Janeiro a 16 de dezembro de 1966. 1888 Lei provincial Nr. 1.240 criou a freguesia de Campo Alegre, no município de São Bento. Calendário Maçônico do Dia: 1724 Nasce Thomas Dunkerley, filho ilegítimo do rei George II,
  • 6. Maçom incansável e figura destacada bos Graus Simbólicos, no Real Arco e nos Cavaleiros Templários. 2 – Minha Iniciação .. Ir Luiz Felipe Brito Tavares da Aug... e Resp... Loj... Simb... Luz do Planalto N. 76 Or... São Bento do Sul/SC, 03 de maio de 2010 da E...V... Impressões da Iniciação Meu padrinho Fabiano, uma pessoa sensata e muito equilibrada em nenhum momento deixou-me preocupado. Embora homem de poucas palavras, sempre as soube empregar de forma eficiente e ponderada. Soube assim me garantir, não apenas com seu sóbrio discurso, mas principalmente com seus exemplos, de homem de bem, um voto de confiança em relação a um grupo ainda desconhecido ao qual me propus de livre escolha a compor. Na família e dentre amigos também possuía ótimos exemplares de livres maçons e a influencia deles, principalmente de meu cunhado Leandro, foi da mesma forma decisiva
  • 7. na escolha realizada. Não poderia deixar de citar o nome do amigo Zoilo Enrique e de meu tio Jorge Soares que de forma semelhante me incentivaram ao ingresso na ordem. No dia 10 de abril de 2010 acordei consciente de que aquele seria um longo e proveitoso dia. Também tinha ciência que seria um daqueles dias que marcam para sempre as nossas vidas. Estes dias são raros e, portanto devem ser saboreados ao máximo. Desejando portanto fruir amplamente a experiência me permiti a certa ansiedade. Fazia pouco mais de um ano desde que fui convidado a participar da maçonaria e finalmente havia chegado o momento tão esperado. Embora tivesse acordado bem disposto naquela manhã especial, comecei a sentir clarões ocasionais em minha área de visão, alertando para uma crise de enxaqueca eminente. Este tipo especial de aura que precede a enxaqueca propriamente dita pode propiciar, em alguns casos, uma diminuição parcial da visãoque perdura de alguns minutos a algumas poucas horas. Fiquei um pouco preocupado, mas de forma nenhuma desanimado. Se tivesse que enfrentar a iniciação com enxaqueca, que fosse! Estava resolvido! Porém pouco antes de seguir em direção ao templo, por incrível que possa ser considerado, a visão embora apenas parcialmente afetada se restabeleceu plenamente ao normal. Após almoço antecipado fui ao encontro de meu padrinho que me conduziu ao local da iniciação. Durante o caminho conversamos sobre a questão do controle. Controlar totalmente a vida é ilusório, pois que em muitos momentos somos surpreendidos por fatos inesperados. Chegamos a conclusão momentânea de que o ideal é buscar segurar o leme de mãos firmes, mas sempre preparados para as mudanças de rumo que nossa embarcação pode sofrer. Sem perceber o tempo passar, devido a leveza de nossa conversa, chegamos a magnífica construção em estilo antigo, lembrando os imponentes templos gregos e romanos. Pude contemplar embevecido a harmonia e a altivez das linhas de construção até que meu padrinho me retirou deste estado a dizer: _Agora você deverá virar de costas para a loja e aguardar. Obedeci naturalmente e mudei meu foco de visão para a paisagem descortinada. A bela cidade de São Bento do Sul. Ainda de costas escutei ainda uma frase, dita com serenidade pelo padrinho: _Olhe com atenção para o mundo aqui fora, pois será a última vez que o verá desta forma. Palavras profundas que conseguiram calar por instantes meu espírito agitado. Um silêncio interior instalado que precede muitas vezes a tempestade. Sem pestanejar tentei com avidez sorver, quadro a quadro, a imagem que se apresentava ao meu campo de visão. Porém por mais que tentasse reter em minha memória o que entrava pela retina, percebia que meu cérebro nada retinha, pois que estava sendo arrastado por poderoso imâ a focalizar um outro mundo. Estava olhando a paisagem, a bela cidade de são Bento, mas de fato não conseguia mais vê-la. Minha mente agora estava distraída do exterior a percorrer os meandros do
  • 8. significado daquela frase poderosa. Sempre tive a convicção de que a maçonaria seria um lugar de muito aprendizado e que poderia me fazer evoluir. Não obstante este credo sincero esperava que tal se desse aos poucos. Estava preparado sim para um dia marcante, mas o choque sereno daquelas palavras me fez perceber o quão intensa seria aquela experiência. Aquela bela loja maçônica teria a capacidade, como um túnel do espaço-tempo, em mover tanto assim meu centro de percepção? Afinal era apenas uma bela e digna construção! Pelo que sabia pedra e argamassa não possuíam poderes mágicos. Talvez as pessoas que lá estivessem teriam o poder de transmutarmentes? Claro que ajudariam na mudança, mas com certeza não seriam deuses com poderes tão grandiosos a ponto de em tão pouco tempo realizar milagres. Então onde estaria a chave deste enigma? Meu padrinho uma pessoa sensata e com grande estudo não jogaria a esmo tais palavras. Neste momento em que escutava os primeiros ribombares de trovões a confirmar a tormenta que chegava a galope em meu cerne, fui gentilmente vendado. Uma venda física que apenas corroborava a falta de visão do exterior que já me assolava. Sentia que os relâmpagos e clarões de uma enxaqueca mental e emocional iriam novamente me jogar a escuridão; mas desta vez para a escuridão de meu ser. Entendi que daquele momento em diante teria que enfrentar um grande desafio do qual não poderia me furtar. Teria que das sombras de eu mesmo achar novamente o caminho das luzes. Percebi naquele instante que a chave do enigma realmente não estava simplesmente no templo, ou nos templários, mas sim em minha própria capacidade de enfrentar meus temores. Dentro do templo, já vendado, fui convidado a me despir parcialmente e dispor dos pertences que conduzia. Compreendi a metáfora. Ali aqueles apetrechos de nada me adiantariam! Pois as verdadeiras ferramentas que me ajudariam estavam em minha mente e em meu coração. Mais quais delas precisaria eu usar? Seria a atenção? Ou a compreensão? Ou mesmo a tolerância? Ou ainda quiçá a paciência? Com certeza teria que me entregar para descobrir! E foi o que fiz. Daquele momento em diante fui gentil e firmemente conduzido por irmãos desconhecidos, que me passaram a clara mensagem de que não estaria plenamente só. Na maioria dos momentos estive sentado a receber objetos em minhas mãos. Objetos que percebi faziam parte fundamental das reuniões maçônicas. Procurava entender o que cada objeto poderia representar. Muitos pensamentos e ilações eu busquei fazer. Objetos leves e pesados; lisos e ásperos; pontiagudos e rombos.Qualidades simplesmente materiais, mas que ecoavam em minha mente buscando ressonância com as qualidades morais. Pontes que vez por outra me tiravam da meditação e me faziam conectar com a idade exterior. Uma nova realidade exterior que desejava avidamente conhecer Porém como tais objetos poderiam servir de janelas para este novo mundo? Sem dúvida cada um deles representava toda uma simbologia, que por mais que tentasse naqueles instantes criar elos de entendimento, de certo só bem mais tarde entenderia seu verdadeiro significado.
  • 9. Porém para minha pessoa serviram como espelho a brilhar e a refletir uma imagem a princípio escura de meu mundo interior, que gradativamente foi ficando mais clara. Mundo de pensamentos e sentimentos pelo qual passamos sem neles de fato reparar. Os objetos naquele momento evocavam a mim mesmo, representando minha simbologia mundana.Percebi em minhas mãos um martelo e pensei na justiça. Questionei-me se era justo. Percebi também uma espada e pensei nas lutas que devemos travar conosco na medida em que desejamos crescer. De quantas lutas estaria eu fugindo? Senti em minha mão o esquadro e lembrei de que na medida em que julgarmos seremos julgados. Estaria sendo preconceituoso em minha vida? Um compasso que desenhava círculos perfeitos, que remetiam a necessidade da harmonia e do equilíbrio. Realmente a quanto tempo não fruía de certa paz interior? Reconheci uma almofada alertando para o perigo do conforto. Estaria acomodado perante minha vida? Um pano que parecia ser um avental usado pelos maçons indicando necessidade de servir. A quem estaria servindo em minha existência? Reconheci um grande livro que fazia rememorar a importância do aprendizado. Estaria eu respeitando as lições deixadas pelos nobres homens que as haviam escrito com seu próprio sangue, suor e lágrimas? Objetos que iam e retornavam as minhas mãos e a cada momento tempos necessitava caminhar amparado pelos irmãos da maçonaria por labirintos estreitos, sentia-me já algo que localizado. Não em uma geografia física, mas sim mental e emocional. Estava em um lugar de evolução, de trabalho e de solidariedade. Vivenciava a solidariedade dos irmãos que me conduziam e simplesmente me deixava por eles conduzir, pois que sentia grande confiança. Era ali que desejava estar! Não senti lacunas de tempo ou de espaço, pois começava a ficar interiormente preenchido. Não mais estava ansioso, estava, no entanto jubiloso. Não tenho vergonha de dizer que chorei muitas vezes ao repensar ali em minha existência. Nos enganos que cometi e na chance que Deus em sua augusta bondade me conferia naquele momento. Momento de reencontro, de perdão e de auto-superação. Quando fui levado a uma sala e convidado a retirar a venda pela primeira vez, e da mesma forma convidado a assinar testamento, o fiz sem quaisquer reservas. Não foi a morte que vi ali naquela pequena sala, mas renascimento. Vi o crânio de um ser que viveu uma vida cheia de experiências. E vi que ele não se encontrava mais ali. Vi sua presença e sua ausência. Mas que lacunas deixou no meio do caminho? Quais as lacunas e lapsos eu estou deixando em minha curta jornada neste orbe planetário? E como poderia preenchê-los? A resposta estava ali mesmo:O pão da vida! Agradecer a cada momento aproveitando cada instante para evoluir. Alimentar o espírito. Não apenas o meu espírito, mas de todos a minha volta.Amar eu deveria mais do que nunca. Legar aos meus e aos seus o fermento da multiplicação. Garantir a manutenção dos ideais com o sal da vida. Queria traduzir tais sentimentos e pensamentos no papel e nada melhor que um testamento, e também escrever para a posteridade de o quanto eu amava a minha família e o quanto eu desejava contribuir com a evolução da humanidade. A resposta para as perguntas fundamentais estava ali na minha frente. A mudança estava em mim. Uma vida plena e cheia de esperanças eu poderia alcançar.
  • 10. Precisava apenas manter viva dentro de mim aquela chama, que todos temos, mas que deixamos por vezes se apagar vagarosamente sob o açoite da cumplicidade acomodativa com os caprichos mundanos. Roguei a Deus mais uma vez, não por perdão, mas pela oportunidade de me burilar e vencer meus maus pendores. Foram eles que me seduziram e tiraram a paz, mas deles gostaria de me afastar. Meus sentimentos se misturavam com as frases ali expostas. Todas dizendo que o tempo urgia e que a sinceridade do espírito poderia nos ajudar a seguir por um caminho melhor. Frases que incentivavam a humildade, a fraternidade e a seriedade. Frases e imagens dialéticas mostrando a dicotomia entre a verdadeira vida e a morte em vida. Após mais alguns instantes de reflexão sentida dali fui retirado e novamente conduzido pelos labirintos. Pareciam agora um canal de parto, por onde eu estava renascendo. Sempre amparado por obstetras gentis a me retirar do ventre fechado do mundano. Novamente me confrontei com objetos e novamente me levaram a novas ilações. Os mesmos objetos, originais ilações. Como se a simbologia evocada começasse a ganhar vida própria e criar redes de conexões e de percepções mais avançadas. Quanto tesouro em minha alma. Adormecidos a esperar que os reencontrasse. Pensei novamente nas palavras que anteciparam minha viagem aos umbrais da loja: “_Olhe com atenção para o mundo aqui fora, pois será a última vez que o verá desta forma.” Com certeza se tudo parasse já naquele instante o mundo já estaria diferente ao meu olhar. Porém estava apenas no início da viagem e ainda muito me aguardava. Por fim fui posto em uma sala e lá senti a presença de mais dois navegantes. Percebi que a hora que mais aguardava se aproximava. A sensação de ansiedade e frio na barriga voltou.Estava aflito sim, mas para dizer aquelas pessoas que desejava verdadeiramente ser um deles. Nem os barulhos provocados, como anunciar a tempestade que retornava, me deixavam agora preocupado. Se haviam sons guturais e secos, havia também a musica que desde o começo funcionou como elo de coesão e harmonia para a jornada. Verdade que no final comecei a sentir um pouco de frio e cansaço, mas neste momento, como se ouvissem minhas necessidades fui levado a um ambiente onde senti grande calor a dar forças novas ao meu ser. Mais reconfortado, mas ainda ansioso voltei a aguardar o momento em que entraria no templo para completar o processo de iniciação. Segunda parte Ainda na ante-sala do templo pensei em todo o processo por qual havia ali passado até aquele momento. Não há como não perceber toda a força da simbologia presente em cada centímetro, em cada canto do ambiente. Os símbolos são dobras que nos reposicionam, convergindo os elementos constituintes de nosso ser à ordem. Pensei nos questionamentos que fiz quando de minha entrada: “Aquela bela loja maçônica teria a capacidade, como um túnel do espaço-tempo, em mover tanto assim meu centro de percepção? Afinal era apenas uma bela e digna construção! Pelo que sabia pedra e argamassa não possuíam poderes mágicos. Talvez as pessoas que lá estivessem teriam o poder de
  • 11. transmutar mentes? Claro que ajudariam na mudança, mas com certeza não seriam deuses com poderes tão grandiosos a ponto de em tão pouco tempo realizar milagres.” Percebi que a pedra por si só não é mágica, e tão pouco os homens são deuses, mas quando o homem se dobra à força do padrão da natureza e o converte de forma concêntrica em símbolos e quando as pedras se permitem, pela própria natureza que a tudo dá sentido, a se moldarem na forma destes mesmos símbolos, tudo então passa a emanar um poder que provém do mais alto. Sem dúvidas meus pensamentos e sentimentos estavam sendo submetidos às forças emergentes dos símbolos. Sentia-me dobrar e curvar por eles. Sentia-me retorcer e me moldar. Estava com certeza sendo preparado para o ato final. Preparado para a reconstrução. Lembrei de Sócrates que utilizava da ironia para despir de toda a arrogância os visitantes e depois lhes reconstituir o conhecimento passo a passo. A vida mundana nos leva a um estado de acastelamento constante, nos obrigando a criar fortes defesas em relação ao imo. Passamos a olhar o mundo, que aparentemente nos agride, com desprezo e de forma desrespeitosa. Passamos a ser frios e estéreis. Como que nos tornamos sarcásticos e irônicos em relação a tudo que nos cerca. E desta forma acabamos por secar. Por sentir grande vazio em nossa alma. Deixamos de aproveitar o que as pessoas nos podem ensinar. Tudo isto porque fomos agredidos. Senti receio de ser irônico naquele momento. Senti vergonha de minha ironia, de minha prepotência e de meu sarcasmo. Desejei desesperadamente apenas respeitar. Respeitar a tudo e a todos. Olhar o que de bom havia sem perder tempo em criticar o que simplesmente ainda não havia sido construído. Pois é o que geralmente fazemos: Olhamos só para os defeitos; porém os defeitos são simplesmente lacunas a serem preenchidas. Como podemos criticar o vazio? Senti a necessidade desesperada de voltar a respirar o ar da consideração, reatando os elos da fraternidade e permitindo que o fluxo da vida voltasse a seguir por esta ponte salvadora. Se a vida me havia levado a ironia em relação ao que me cercava, estava agora mais do que preparado para a reconstrução de meu ser. Estava pronto a me entregar às forças de mudança. Tudo na existência obedece a padrões e às forças que os representam. Desejava naquele momento me permitir às forças de reconstrução. Queria novamente a ser um com o universo. Enquanto lutava para impor um espírito aberto e de respeito em meu ser, fui gentilmente erguido pelo meu condutor final. Seu aperto de mão firme e sua segurança resoluta em me apoiar foram muito significativos naquela hora. Hora em que sentia toda a falência de meu funesto ser despedaçado pelos cuidados da vida mundana. Recebi de bom grado aquela força amiga e companheira e me ergui resoluto para a luta final. Encararia destemido as provas finais! Que não apenas poderiam me conduzir à irmandade, mas principalmente me conduziria de retorno a harmonia comigo mesmo e com o mundo. Percebi pela sonoridade do ambiente que havia entrado em grande átrio.
  • 12. Fomos anunciados e meus próprios átrios internos começaram a bater com firmeza. As palavras ali pronunciadas por aquele que presidia o solene momento eram firmes e sérias. Obedeciam à ritualística com certeza. Os ritos são símbolos vivos em movimento. Também firmes e sérias as minhas resoluções. Minha simbologia naquele momento ressoava com o ambiente. Sincronia de sentimentos. Simetria de forças. Forças que segundo o dirigente da nobre reunião eram representadas pela terra, pelo ar, pela água e pelo fogo. E que seriam nossos desafios últimos antes de poderem ser julgadas nossas súplicas de ingresso. Desejei como nunca respeitar algo que para meu ser, que como poucas coisa na vida, se fizeram sagradas aos meus sentidos. Queria mostrar que estava a altura de pertencer a tal grupo. Que estava ali, falido pela vida mundana, mas disposto a me permitir reconstruir. Desta forma me entreguei com o coração aos comandos. Respondi com firmeza aos questionamentos. Propus-me de alma aberta à iniciação. Passamos a partir deste momento por várias provas. Provas decisivas. Ápices de grande iceberg. Senti que fomos preparados para isto. Todos aqueles momentos na loja antes do templo constituído foram meticulosamente programados para aquele momento. Momento de percorrermos com segurança os meandros de nossos próprios seres. Por isto a cegueira. Para que a luz interior se fizesse. Para que pudéssemos enxergar nossos pendores, maus e bons e para que escolhêssemos. Ali mais do sermos julgados pelos outros, estávamos sendo julgados por nós mesmos. Estava preparado internamente e também seguro pelas mãos firmes de meu guia. Lancei-me com coragem e com passos firmes. A primeira caminhada à que fui exposto, dentro do templo, me mostrou obstáculos terrenos. Representando as dificuldades que sempre teríamos em nossas vidas. Se no passado titubeamos e nos permitimos às fugas e às defesas asfixiantes, aos enganos e aos tropeços, agora deveríamos enfrentá-las com altivez e determinação, passando por elas sem mágoas e sem por elas nos determos. Aprendendo a cair e a levantar sem ressentimentos. A cada nova caminhada éramos alertados de seu simbolismo e das responsabilidades a que nos candidatávamos. E éramos questionados. E a cada pergunta dávamos por nossa vez a resoluta resposta da vontade de seguir adiante. De se deixar moldar por aquelas forças contidas nos símbolos e ritos. Depois seguimos por uma caminhada onde ficávamos suspensos no ar por breves instantes. Sentimos no ar a mudança. Sentimos a necessidade da entrega confiante. Para a transformação não deveríamos temer o ar. O ar com sua fluidez foi para um filósofo grego, se não em engano Anaximandro, considerado como a origem de tudo. Além do ar, todos os elementos já foram considerados como originadores por diversos filósofos. Pois que são representantes da própria essência primeira. Após se permitir a força do ar, ainda fizemos mais algumas jornadas. Cada uma delas devassando as trevas e abrindo caminho para o retorno às luzes. Lembrei-me novamente do canal de parto e de suas forças constritoras a nos empurrar para a luz. Cada caminhada representava uma contração uterina a que precisávamos nos submeter para o renascimento.
  • 13. Seguimos então adiante e permitimos que nossas mãos fossem lavadas pela água. Sentimos nossa alma sendo renovada por aquela força de recomeço, de pureza e de limpeza que tanto precisávamos. Para adentrar em um reino precisamos estar limpos de impurezas. Limpo de preconceitos e de reservas. Limpos de nossas vergonhas. A água nos fez sentir o olhar solidário dos irmãos, como a perceber que precisávamos nos purificar para estar ali de fronte erguida. Pela água misericordiosa e por tudo o mais juramos; juramos com a dor de nossos joelhos como testemunha, de que gostaríamos de penetrar aquele reino. Fomos então confrontados com o fogo da verdade e estendemos nossas mãos a ele em sinal de que estávamos ali em sinceridade plena de nosso ser. Que o fogo queimasse nossas impurezas! Livre e voluntariamente também bebemos do doce, mostrando que seríamos sóbrios com a bonança, e depois sorvemos o amargo para demonstrar que não deixaríamos de aceitar as dificuldades e que as enfrentaríamos sem receio. Novamente juramos e juramos. Sempre com sinceridade e com ardor. Fomos conduzidos a uma sala onde pudemos, sem as vendas, olhar para o traidor. Quando traímos alguém traímos primeiro a nós mesmos. Deixamos de ser sinceros e perecemos na incoerência. Sem coerência não temos coesão e não temos integridade do ser. Se não somos íntegros nos despedaçamos na inexistência que por sua vez descortina o abismo do grande vazio. Juramos e juramos. Desta vez não juramos pelos irmãos encapuzados com espadas ameaçadoras. De fato não os tememos naquele momento. Temíamos sim a nós mesmos. Juramos para que pudéssemos ter sentido nossa vida. Para que pudéssemos permanecer vivos para sempre e não mortos em vida como o irmão no caixão. Percebemos que as ferramentas que dispúnhamos dentro de nossos seres nos ajudaram naqueles momentos, e eram os verdadeiros tesouros que possuíamos. Percebemos que os sentimentos e pensamentos superiores eram a fonte da vida eterna. Neste momento fomos novamente vestidos por inteiro e recebemos de retorno alguns objetos de pertence pessoal. De fato não mais sentíamos falta deles naquele momento. Possuíamos tudo o que precisávamos dentro de nós mesmos. Necessitávamos apenas confiança da importância das virtudes em nossas vidas. Entendemos por fim a mensagem, de que poderíamos manipulá-las de forma a se tornarem mais presentes em nossas vidas. Através da simbologia e do rito. Por fim após esta grande jornada simbólica fomos premiados com o renascimento. Com a luz no final do túnel. Com a luz no final do canal de parto. Pudemos então sorver a atmosfera presente e encher de vida nossos pulmões emocionais antes fechados. Atmosfera composta pelo sentimento dos bravos irmãos que ali estavam a nos receber com suas espadas, transmitindo suas energias positivas e seus votos de fraternidade. Finalmente sentíamos novamente em casa. Sabe aquela sensação de retorno ao lar? Sim, de fato me sentia plenamente acolhido e de retorno ao lar. Após o término da reunião recebemos as calorosas boas vindas de toda a nova família. De familiares já amados e de familiares que com certeza aprenderia a amar.
  • 14. E quando por último saí da loja, embora o breu da noite, pude ver com clareza a nova vida que me aguardava. Meu padrinho tinha razão... Apr... M... Luiz Felipe Tavares 3 –a corda de 81 nós A Corda 81 Nós Nicola Aslan Corda com Nós tem ligação direta com a Orla Dentada, o Pavimento Mosaico, a Cadeia de União e as Romãs, colocadas no topo das colunas B e J. Todos eles são símbolos equivalentes que a Corda com Nós sintetiza e complementa. Eis o significado desses símbolos na interpretação do exegeta Plantagenet: “Cada um desses símbolos nos lembra que todos os Maçons, espalhados na
  • 15. superfície do globo, formam, entre eles, uma única família de Irmãos. Conviria, entretanto, ressaltar que essa fraternidade não implica uma necessária identidade entre os inúmeros elos da cadeia. É o que faz o Pavimento Mosaico que – segundo os velhos rituais – tem por significado a união estreita reinante entre os IirMM, ligados entre si pela verdade” (Edouard E. Plantagenet – “Causeries Initiatiques pour le Travail en Loge d’Apprentis”, p. 140). A A Corda de 81 Nós percorre o friso do Templo da Loja, formando, de distância em distância, nós, chamados “laços de amor”. Fazem-se formando um anel (fêmea) no qual é introduzida a extremidade (macho) da corda. Trata-se de um dos símbolos mais antigos da humanidade. “Esquematicamente, esse símbolo figura a lemniscata, curva em formato de oito deitado que representa o infinito em matemática; o sentido da corrente volta após uma dupla inversão ao seu sentido primitivo, e a figura central ou laço perfaz uma cruz dupla. Esse nó não foi escolhido arbitrariamente, por certo, entre todas as formas possíveis de nós.” (Jules Boucher – “La Symbolique Maçonnique”, p. 172.) As extremidades da Corda têm uma borla e alcançam, respectivamente, as duas colunas. Outras vezes,
  • 16. pendem nos quatro pontos extremos da Loja e lembram quatro Virtudes: Temperança, Justiça, Coragem e Prudência. Segundo Leadbeater, as borlas podem, também, representar os quatro elementos: terra, água, ar e fogo. O mais certo, todavia, seria representar, nos Painéis, somente a “Corda com Nós”, sem a Orla Dentada. Três “laços de amor” no grau de Aprendiz e cinco no grau de Companheiro, relembrando a idade simbólica desses graus. “Deve-se notar que o laço de amor é um atributo assim definido em heráldica: cordão entrelaçado cujas pontas atravessam o centro, saindo por baixo à destra e à sinistra”. O cordão de seda preta e branca, com que as viúvas circundam o seu escudo, é feito de laços de amor; da mesma forma, os brasões dos cardeais, dos bispos e dos abades comportam, por baixo de um chapéu, o cordel formado por laços de amor e terminado por borlas.” (Jules Boucher – “La Symbolique Maçonnique”, pp. 172 e 173.) É de se notar, porém, que o número de borlas é proporcional à dignidade. Esses nós simbólicos figuram, também, no cordel dos franciscanos e dos capuchinhos, relembrando três votos: Castidade, Pobreza e Obediência. Segundo Octaviano de Menezes Bastos, a Corda com Nós significa União e tem o mesmo significado da Cadeia de União. A Corda com 81 Nós deve ser, evidentemente, um símbolo maçônico relativamente moderno e, portanto, desconhecido nos primórdios da Maçonaria Especulativa. Deve datar, como tantos outros, da segunda metade do século XVIII e ser originário da França. Em princípios desse século, os Maçons reuniam-se em tavernas ou cervejarias, onde realizavam as sessões maçônicas. Dava-se ao local designado um caráter particular, ainda que passageiro. Qualquer local podia ser transformado em Loja. Terminados os trabalhos, todos os traços da sessão maçônica eram apagados. “Traçou-se, de início, sobre o solo, com giz, um paralelogramo, dentro do qual todos os assistentes tomavam lugar. Figurou-se, a seguir, no meio desse paralelogramo, um quadrilátero menor, em volta do qual se alinhavam os Irmãos; dentro dele, os instrumentos de arquitetura eram traçados sobre a areia ou
  • 17. desenhados com giz no soalho. As figuras traçadas dentro do pequeno paralelogramo representavam duas colunas, Be J, que se erigiam, outrora, no vestíbulo do Templo de Salomão, o Pavimento Mosaico, a Orla Dentada, o Esquadro, a Régua, o Compasso, o Prumo, a Prancheta, a Estrela Flamejante, etc. Supunha-se que a Loja possuía três janelas: uma no leste, uma no sul e uma no oeste. Era iluminado por três velas colocadas sobre altos candelabros. O Mestre da Loja estava sentado no Oriente sobre uma poltrona, atrás de uma mesa sobre a qual estavam colocados uma Bíblia e o Malhete, do qual se servia para bater, sobre a mesa, as pancadas regulamentares. Os Irmãos alinhavam-se sobre duas “colunas” ao longo do tapete: os Aprendizes do lado de J, os Companheiros do lado de B. Na extremidade das duas fileiras, fazendo face ao Mestre, estavam colocados os dois Vigilantes.” (R. Le Forestier – “L’Occultisme et la Franc-Maçonnerie Ècossaise”; p. 152.) Esses fatos são confirmados por Leadbeater: “Diz-se-nos que, no começo do século dezoito, marcavam-se, no solo, com giz, os símbolos da Ordem, e esse diagrama era circundado por uma corda pesada, ornamentada de borlas; era, por isso, chamada “borla dentada”, posteriormente, corrompida em “borda marchetada”. Os franceses a chamam “la houppe dentelée” e a descreveram como sendo “uma corda com lindos nós que rodeia o quadro de traçar” (C. W. Leadbeater – “A Vida Oculta na Maçonaria” p. 69). O pequeno paralelogramo, traçado no chão da sala onde se reunia a Loja, foi, posteriormente, substituído por um tapete pintado, sobre o qual eram desenhados os símbolos do Aprendiz e do Companheiro, desenrolado por ocasião das reuniões. Vimos um tapete semelhante na Loja Concórdia et Humanitas, do Rito de Schröeder, da Grande Loja da Guanabara. O tapete foi, por sua vez, substituído pelo painel das Lojas. Nesse painel, no grau de Aprendiz, existia uma corda com três “laços de amor”, que subiam a cinco no grau de Companheiro, circundando o painel. Essas cordas com “laços de amor” eram desenhadas primitivamente no pequeno paralelogramo, traçado no chão com giz, e circundavam o painel que continha os símbolos dos
  • 18. graus de Aprendiz e Companheiro: “Pode-se, portanto, razoavelmente, pensar que os primeiros Maçons especulativos, tendo substituído o “cordel” operativo por um cordão ornamental, deram, muito naturalmente, a esse cordão nós, figurando, nos brasões, o Painel ou Tapete da Loja, que enfeixa os símbolos essenciais da Maçonaria; pode ser considerado como o Armorial Maçônico” (Jules Boucher – “La Symbolique Maçonnique”, p. 173). ? 4 – diário de um baiano Do Ir Adelar Rosa
  • 19. Diário de um Baiano na Suíça 12 Agosto - Hoje me mudei para minha nova casa na Suíça. Um belo chalé nos Alpes. Que paz! Tudo aqui é tão bonito e silencioso. Os Alpes são tão majestosos. Quase que não posso esperar para vê- los cobertos de neve. Que bom haver deixado para trás o calor, a umidade, o tráfego, a violência, a poluição e aqueles brasileiros mal educados. Isto sim que é vida! 14 Outubro - A Suíça é o lugar mais bonito que já vi em minha vida. As folhas passaram por todos os tons de cor entre o vermelho e o amarelo. Que bom ter as quatro estações. Saímos a passear pelos bosques e, pela primeira vez, vi um cervo. São tão ágeis, tão elegantes, é um dos animais mais vistosos que jamais vi. A Suíça é mesmo um paraíso. E pensar que sofri tanto tempo naquele inferno que é Salvador. 11 Novembro - Logo começará a temporada de caça aos cervos. Não posso imaginar como alguém pode matar uma dessas criaturas de Deus. Está esfriando e praticamente já chegou o inverno. Espero que neve logo. Isto sim é que é vida! 2 Dezembro - Ontem à noite nevou. Que alegria! Despertei e encontrei tudo coberto de uma camada branca. Parece um cartão postal... uma foto. Estava tão contente que rolei nela e logo tive uma batalha de bolas de neve com os vizinhos (eu ganhei). Que bonita a neve! Parecem bolas de algodão espalhadas por todos os lados. Que lugar bonito! Suíça sim é que é vida. 12 Dezembro - Ontem à noite voltou a nevar. Que encanto! Saí novamente para tirar a neve dos degraus e a passar a pá na entrada e, quando a niveladora de neve passou na rua, tive que voltar a passar a pá para tirar a neve... 19 Dezembro - Ontem voltou a nevar. Saí de casa para tirar a neve e a niveladora voltou a sujar a entrada, mas bom... que vamos fazer? de todas maneiras, isto sim é que é vida. 22 Dezembro - Ontem à noite nevou muito, outra vez. Não pude limpar a entrada por completo porque, antes que acabasse, já havia passado a niveladora; assim, hoje, não pude ir ao trabalho. Estou um pouco cansado de passar a pá nessa neve Droga de niveladora! Mas, que vida! 25 Dezembro - Feliz Natal ... Aqui não para de cair esta merda branca. Já tenho as mãos cheias de calos por causa da pá. Creio que a niveladora me vigia da esquina e espera que eu acabe de tirar a neve com a pá, para então passar. Se pego o filho da puta que dirige essa niveladora, juro que o
  • 20. mato. 27 Dezembro - Ontem à noite caiu mais merda branca. Já são três dias direto que não saio. Nada mais faço senão passar a pá na neve, depois que passa a bosta da niveladora. Não posso ir a lugar algum. O carro está enterrado debaixo de uma montanha de merda branca. Não entendo porque não usam mais sal nas ruas, para que se derreta mais rápido este gelo de merda. O noticiário disse que esta noite vai cair mais 20 centímetros desta merda branca Mal posso acreditar! 31 Dezembro - O idiota do noticiário se equivocou outra vez. Não foram 20 centímetros de neve... caiu quase 1 metro dessa merda! Ninguém pôde sair para comemorar o ano novo. Agora, resulta que a niveladora quebrou perto daqui, e o filho da puta do motorista veio me pedir uma pá. Que descarado! Disse-lhe que já tinha quebrado 6 pás limpando a merda que ele me havia deixado diariamente. Assim quebrei a pá na cabeça daquele imbecil. Que bosta. Que saco! 4 Janeiro - Ao fim, hoje consegui sair de casa para ir ao supermercado. No caminho, fui desviar de um cervo de merda que se meteu na fr ente do carro, e bati numa árvore. O conserto do carro vai me sair por uns três mil francos suíços. Esses veados deviam ser envenenados Oxalá os caçadores tivessem acabado com eles no ano passado. A temporada de caça deveria durar o ano inteiro! 15 Março - Escorreguei no gelo que ainda há neste lugar e quebrei uma perna. Ontem à noite sonhei estar sob uma palmeira, bebendo água de côco. Quero vender esta casa para sair desta merda.
  • 21. 22 Abril - Quando me tiraram o gesso, levei o carro ao mecânico. Ele disse que o conserto ia ficar o dobro, pois o assoalho estava todo enferrujado, culpa do sal de merda que jogaram na ruas para derreter a merda branca Será que esses cornos não têm outra forma de derreter o gelo? 3 Maio - Hoje consegui vender a casa para um suíço cornudo. Graças a Deus poderei sair deste fim de mundo frio e solitário. Amanhã volto para Salvador. Calor, umidade, tráfego, violência, poluição e inundações. Isto sim é que é vida!!! 5 – iluminismo
  • 22. Iluminismo, Esclarecimento ou Ilustração (em alemão Aufklärung, em inglês Enlightenment, em italiano Illuminismo, em francês Siècle des Lumières, em espanhol Ilustración) designam uma época da história intelectual ocidental. Definição Ainda que importantes autores contemporâneos venham ressaltando as origens do Iluminismo no século XVII tardio,[1] não há consenso abrangente quanto à datação do início da era do Iluminismo. Boa parte dos acadêmicos simplesmente utilizam o início do século XVIII como marco de referência, aproveitando a já consolidada denominação Século das Luzes . [2] O término do período é, por sua vez, habitualmente assinalado em coincidência com o início das Guerras Napoleônicas (1804-15).[3] Iluminismo é um conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, correntes intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos micro- iluminismos, diferenciando especificidades temporais, regionais e de matiz religioso, como nos casos de Iluminismo tardio, Iluminismo escocês e Iluminismo católico. O uso do termo Iluminismo na forma singular justifica-se, contudo, dadas certas tendências gerais comuns a todos os iluminismos, nomeadamente, a ênfase nas idéias de progresso e perfectibilidade humana, assim como a defesa do conhecimento racional como meio para a superação de preconceitos e ideologias tradicionais.
  • 23. O Iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de ação. Os iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um mundo melhor - mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e do engajamento político-social.[4] Immanuel Kant, um dos mais conhecidos expoentes do pensamento iluminista, num texto escrito precisamente como resposta à questão O que é o Iluminismo?, descreveu de maneira lapidar a mencionada atitude: "O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão! - esse é o lema do Iluminismo".[5] As fases do Iluminismo Os pensadores iluministas tinham como ideal a extensão dos princípios do conhecimento crítico a todos os campos do mundo humano.[6] Supunham poder contribuir para o progresso da humanidade e para a superação dos resíduos de tirania e superstição que creditavam ao legado da Idade Média. A maior parte dos iluministas associava ainda o ideal de conhecimento crítico à tarefa do melhoramento do estado e da sociedade. Entre o final do século XVII e a primeira metade do século XVIII, a principal influência sobre a filosofia do iluminismo proveio das concepções mecanicistas da natureza que haviam surgido na sequência da chamada revolução científica do século XVII. Neste contexto, o mais influente dos cientistas e filósofos da natureza foi então o físico inglês Isaac Newton. Em geral, pode-se afirmar que a primeira fase do Iluminismo foi marcada por tentativas de importação do modelo de estudo dos fenômenos físicos para a compreensão dos fenômenos humanos e culturais.
  • 24. No entanto, a partir da segunda metade do século XVIII, muitos pensadores iluministas passaram a afastar-se das premissas mecanicistas legadas pelas teorias físicas do século XVII, aproximando-se então das teorias vitalistas que eram desenvolvidas pelas nascentes ciências da vida.[7] Boa parte das teorias sociais e das filosofias da história desenvolvidas na segunda metade do século XVIII, por autores como Denis Diderot e Johann Gottfried von Herder, entre muitos outros, foram fortemente inspiradas pela obra de naturalistas tais como Buffon e Johann Friedrich Blumenbach Os Iluminismos Regionais: Alemanha No espaço cultural alemão, um dos traços distintivos do Iluminismo (Aufklärung) é a inexistência do sentimento anticlerical que, por exemplo, deu a tônica ao Iluminismo francês. Os iluministas alemães possuíam, quase todos, profundo interesse e sensibilidade religiosas, e almejavam uma reformulação das formas de religiosidade. O nome mais conhecido da Aufklärung foi Immanuel Kant. Outros importantes expoentes do iluminismo alemão foram: Johann Gottfried von Herder, Gotthold Ephraim Lessing, Moses Mendelssohn, entre outros. Escócia: David Hume, retratado por Allan Ramsey, 1766.
  • 25. A Escócia, curiosamente um dos países mais pobres e remotos da Europa ocidental no século XVIII, foi um dos mais importantes espaços de produção de idéias associadas ao Iluminismo. Empirismo e pragmatismo foram as tendências mais marcantes do Iluminismo Escocês. Dentre os seus mais importantes expoentes destacam-se, entre outros: Adam Ferguson, David Hume, Francis Hutcheson, Thomas Reid, Adam Smith. Estados Unidos Nas colônias britânicas que formariam os futuros Estados Unidos da América, os ideais iluministas chegaram por importação da metrópole, mas tenderam a ser redesenhados com contornos religiosa e politicamente mais radicais. Idéias iluministas exerceram uma enorme influência sobre o pensamento e prática política dos chamados founding fathers (pais fundadores) dos Estados Unidos, entre eles:John Adams, Samuel Adams, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, Alexander Hamilton e James Madison. França: Voltaire, retratado por Nicolas de Largillière, 1718. Na França, país de tradição católica, mas onde as correntes protestantes, nomeadamente os huguenotes, também desempenharam um papel dinamizador, havia uma tensão crescente entre as estruturas políticas conservadoras e os pensadores iluministas. Rousseau, por exemplo, originário de uma família huguenote e colaborador da Encyclopédie, foi perseguido e obrigado a exilar-se na Inglaterra. O conflito entre uma sociedade feudal e católica e as novas forças de pendor protestante e mercantil, irá culminar na Revolução Francesa. Madame
  • 26. de Staël, com o seu salão literário, onde avultam grandes nomes da vida cultural e política francesa, será aí uma grande referência. Inglaterra Na Inglaterra, a influência católica havia sido definitivamente afastada do poder político em 1688, com a Revolução Gloriosa. A partir de então, nenhum católico voltaria a subir ao trono - embora a Igreja da Inglaterra tenha permanecido bastante próxima do Catolicismo em termos doutrinários e de organização interna. Sem o controle que a Igreja exercia em outras sociedades, a exemplo da espanhola ou a portuguesa, é no Reino Unido que figuras como John Locke e Edward Gibbon dispõem da liberdade de expressão necessária ao desenvolvimento de suas idéias. Espaço luso-brasileiro: Marquês de Pombal. Em Portugal, uma figura marcante desta época foi o Marquês de Pombal. Tendo sido embaixador em Londres durante 7 anos (1738-1745), o primeiro-ministro de Portugal ali teria recolhido as referências que marcaram a sua orientação como primeiro responsável político em Portugal. O Marquês de Pombal foi um marco na história portuguesa, contrariando o legado histórico feudal e tentando por todos os meios aproximar Portugal do modelo da sociedade inglesa. Entretanto, Portugal mostrara-se por vezes hostil à influência daqueles que em Portugal eram chamados pejorativamente de estrangeirados - fato pretensamente relacionado à influência Católica. Também ao longo do século XVIII, o ambiente cultural português permanecera pouco dinâmico, fato nada surpreendente num país onde mais de 80% da população era analfabeta. Nas colônias americanas do Império Português, foi notável a influência de ideais iluministas sobre os escritos econômicos tanto de José de Azeredo Coutinho quanto de José da Silva Lisboa. Também se podem considerar como "iluministas" diversos dos intelectuais que participaram de revoltas anticoloniais no final do século XVIII, tais como Cláudio Manoel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga. Impacto
  • 27. Declaracão dos Direitos Humanos, França, 1789, um dos muitos documentos políticos produzidos no século XVIII sob a inspiração do ideário iluminista O Iluminismo exerceu vasta influência sobre a vida política e intelectual da maior parte dos países ocidentais. A época do Iluminismo foi marcada por transformações políticas tais como a criação e consolidação de estados-nação, a expansão de direitos civis, e a redução da influência de instituições hierárquicas como a nobreza e a igreja. O Iluminismo forneceu boa parte do fermento intelectual de eventos políticos que se revelariam de extrema importância para a constituição do mundo moderno, tais como a Revolução Francesa, a Constituição polaca de 1791, a Revolução Dezembrista na Rússia em 1825, os movimento de independência na Grécia e nos Balcãs, bem como, naturalmente, os diversos movimentos de emancipação nacional ocorridos no continente americano a partir de 1776. Muitos autores associam ao ideário iluminista o surgimento das principais correntes de pensamento que caracterizariam o século XIX, a saber, liberalismo, socialismo, e social-democracia. Iluministas notáveis: (ordenados por ano de nascimento)  Bento de Espinosa (1632–1672), filósofo neerlandês, com ascendência judaica portuguesa. É considerado o precursor das correntes mais radicais do pensamento iluminista. Escrito mais importante: Tratado Teológico-Político (1670).  John Locke (1632 - 1704), filósofo inglês. Escritos mais importantes: Ensaio sobre o entendimento humano (1689); Dois tratados sobre governo (1689).  Montesquieu (Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu) (1689-1755), filósofo francês. Notabilizou-se pela sua teoria da separação dos poderes do estado(Legislativo, Executivo e Judiciario), a qual exerceu importante influência sobre diversos textos constitucionais modernos e contemporâneos. Escrito mais importante: Do Espírito das Leis (1748).  Voltaire (pseudónimo de François-Marie Arouet)(1694-1778), Defendia uma monarquia esclarecida.Filósofo francês, era deista(acreditava que para chegar a Deus não era preciso a igreja, e sim a razão). Notabilizou-se pela sua oposição ao pensamento religioso e pela defesa da liberdade intelectual. Escritos mais importantes: Ensaio sobre os costumes (1756); Dicionário Filosófico (1764)Cartas Inglesas.  Benjamin Franklin (1706-1790), político, cientista e filósofo estadunidense. Participou ativamente dos eventos que levaram à independência dos Estados Unidos e da elaboração da constituição de 1787.  Buffon (Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon) (1707-1788), naturalista francês. A sua principal obra, A história natural, geral e particular (1749–1778; 36 volumes), exerceu capital influência sobre as concepções de natureza e história dos autores do Iluminismo tardio.  David Hume (1711-1776), filósofo e historiador escocês.  Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo francês. Escrito mais importante: Do Contrato Social. Denis Diderot, retratado por Louis-Michel van Loo, 1767.  Denis Diderot (1713-1784), filósofo francês. Elaborou juntamente com D'Alembert a "Enciclopédia ou Dicionário racional das ciências, das artes e dos ofícios", composta de 33 volumes publicados, pretendia reunir todo o conhecimento humano disponível, que tornou-se o principal vínculo de divulgação de suas idéias naquela época. Também se dedicou à teoria da literatura e à ética trabalhista.  Adam Smith (1723-1790), economista e filósofo escocês. O seu escrito mais famoso é A Riqueza das Nações.  Immanuel Kant (1724-1804), filósofo alemão. Fundamentou sistematicamente a filosofia crítica, tendo realizado investigações também no campo da física teórica e da filosofia moral.
  • 28.  Gotthold Ephraim Lessing (1729–1781), dramaturgo e filósofo alemão. É um dos principais nomes do teatro alemão na época moderna. Nos seus escritos sobre filosofia e religião, defendeu que os fiéis cristãos deveriam ter o direito à liberdade de pensamento.  Edward Gibbon (1737–1794), historiador inglês. Referências 1. ↑ Israel, Jonathan (2003). Radical Enlightenment: Philosophy and the Making of Modernity, 1650-1750. (ISBN 0-19-820608-9 hardback, ISBN 0-19-925456-7) 2. ↑ The European Enlightenment (1996). 3. ↑ The Age of Enlightenment (2008). 4. ↑ Reill, Peter Hanns (2004) "Introduction". In: Encyclopedia of the Enlightenment. Editada por Peter Reill and Ellen Wilson. New York: Facts on File, pp. x-xi ISBN 0-8160-5335-9 5. ↑ Kant, Immanuel (1784). Beantwortung der Frage : Was ist Aufklärung 6. ↑ The Age of Enlightenment (1992). 7. ↑ Reill, Peter (1986). “Science and the Science of History in the Spätaufklärung”. In: Aufklärung und Geschichte. Studien zur deutschen Geschichtswissenschaft im 18. Jahrhundert. Organizado por Hans Erich Bödecker et alli. Göttingen: Vanderhoeck & Ruprecht, pp. 430-449. Criciúma, SC, 26/05/09 Pesquisa após assistir o filme “Anjos e Demônios” 6– expressas jb  02h49 da madrugada de sexta-feira. O telefone toca. É de Rio Branco anunciando que o Ir Brasinha passou deste para o outro plano.  Deixa assim mesmo porque no meio maçônico acreano ninguém conhece pelo nome. Somente Brasinha. O Maçom irreverente. Nossas condolências à família enlutada. O grande Mano Brasinha por certo já se encontra na Grande Morada sob o Malhete Supremo.  À família enlutada os nossos sentimentos.  As 17h00 a Loja “Acácia Real” nr. 50 faz a sua segunda Sessão de Iniciação da semana. Serão Iniciados Miguel Strazzer Neto e Sandro Sallaberry Santarém.  Na Palhoças, região da Grande Florianópolis, ainda às 17h00, a Sessão conjunta será entre as Lojas Arte Real Santamarense nr. 83 e Acácia
  • 29. Palhocense nr. 97, assinalando a Iniciação dos candidatos Antonio Carlos Campos, Haroldo Pacheco e Hugo Braga Pinto.  O Ir. Francisco Nunes Fernandes, Chiquinho, será o novo Venerável Mestre da Loja 7 de Setembro nr. 7 em Rio Branco, Acre. Será instalado e empossado no dia 11 de dezembro no Templo próprio da Loja 7 de Setembro.  A partir de segunda-feira entra no ar a primeira rádio maçônica da maçonaria gaúcha. A programação já foi toda ela divulgada na edição do JB News de ontem. Mas às 10h00 de segunda-feira acesse www.radiogorgs.org.br) e confira a programação ao vivo.  Conheça, através de um pequeno vídeo disponibilizado no You Tube, a História da Ordem DeMolay, quye completou 30 anos de sua chegada ao Brasil nomes de agosto. Clique em http://www.youtube.com/watch?v=7ssplOZLGUc .  Lojas da GLSC que completam aniversário neste mês de outubro: Dia 22 Loja Sentinela do Oeste: Dia 25 Cavaleiros da Luiz; dia 28, Loja Jack Matl;  Uma mulher procurou um sábio Mestre e lhe fez a seguinte pergunta: - Mestre, não entendo. Se um homem transa com várias mulheres, ele é visto como um garanhão. Se uma mulher transa com vários homens, ela é vista como uma vadia. Não é injusto?  O mestre respondeu com toda sua sabedoria:  - Minha filha pense nisto desta forma: se uma chave abre várias fechaduras, ela é uma chave mestra e confiável, uma coisa boa de ter. Já uma fechadura que é aberta por várias chaves diferentes... bem, esta não é confiável e é uma péssima coisa para se ter.  Até que enfim encontrei o que minha mãe sempre me mandou tomar...
  • 30.   Até amanhã, querendo o GADU.