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TOXICOLOGIA
Introdução à toxicologia
Profa. Dra. Andressa Keiko Matsumoto
• Unidade de Ensino: 1
• Competência da Unidade: Conhecer os conceitos e
fundamentos da toxicologia.
• Resumo: Toxicocinética e a toxicodinâmica dos agentes
tóxicos, como avaliar o risco e a toxicidade das
substâncias e seus efeitos tóxicos.
• Palavras-chave: toxicologia, risco e efeitos tóxicos.
• Título da Teleaula: Introdução à toxicologia
• Teleaula nº: 1
Contextualização
 Fundamentos básicos em toxicologia
 Toxicocinética
 Toxicodinâmica
 Avaliação do risco e da toxicidade
 Identificação e caracterização do perigo
 Efeitos tóxicos
Fundamentos básicos
em toxicologia
Fundamentos básicos em toxicologia
Agente tóxico,
toxicante ou
xenobiótico
Alvo
Antídoto /
Antagonista
Intoxicação
Fármaco
Droga
Risco e
segurança
Toxicidade
Toxina
Veneno
Fundamentos básicos em toxicologia
Fonte: https://www.boxsolution.com.br/armazenamento-de-produtos-perigosos. Acesso em: 15 jun. 2022.
Toxicidade é um valor relativo, pois nem sempre a
substância mais tóxica será a de maior risco.
Fundamentos básicos em toxicologia
Tóxico-
Ameaça e substâncias
venenosas
RadiaçãoIonizante
RiscoBiológico
Fonte: https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-perigo-quimico-alerta/. Acesso em: 15 jun. 2022.
Fundamentos básicos em toxicologia
Toxicologia
Analítica ou
Química
Clínica ou
Médica
Identificare quantificaro agente toxicante
em fluídos do organismo, água, solo, ar,
entreoutros,a fim de dar um diagnóstico
ou mesmo de preveniras intoxicações.
Realizao diagnóstico,
indicandoo melhor
tratamentoparaa
intoxicaçãodetectada.
Experimental
Estudo dos mecanismos
de ação das substâncias
tóxicas.
Fundamentos básicos em toxicologia
Áreas de atuação
• Toxicologia ambiental.
• Toxicologia de alimentos.
• Toxicologia de
medicamentos.
• Toxicologia social.
• Toxicologia ocupacional.
Toxicocinética
Toxicocinética
Toxicocinética
Dérmica
Oral
Respiratória
Absorção
Fonte: https://br.depositphotos.com/stock-photos/navio-sangu%C3%ADneo.html. Acesso em: 15 jun.
2022.
Toxicocinética
Distribuição
Fonte: https://www.sanarmed.com/farmacocinetica-descomplicando-conceitos-da-farmacologia-colunistas.
https://docplayer.com.br/93048616-Farmacocinetica-clinica-prof-dr-andre-luiz-de-moura.html. Acesso em: 15 jun.
2022.
Toxicocinética
Biotransformação
Fonte: http://plantandociencia.blogspot.com/2019/09/farmacocinetica-ii.html. Acesso em: 15 jun.
2022.
Toxicocinética
Excreção
Esse processo pode se dar por diferentes vias, porém as mais
significativas são a urinária, a fecal e a pulmonar.
Fonte: https://maestrovirtuale.com/o-que-e-excrecao-celular/. Acesso em: 15 jun.
2022.
Intoxicação por
paracetamol
Intoxicação por paracetamol
Guilherme, 3 anos de idades, abriu uma gaveta do armário e encontrou um frasco de
Paracetamol Suspensão Oral com sabor de frutas que chamou a sua atenção. Alguns
minutos após ter ingerido todo o conteúdo do frasco, Guilherme começou a sentir
náuseas. Percebendo seu mal-estar, ao encontrar o frasco de Paracetamol vazio e
jogado no chão da cozinha, teve a certeza da causa daquelas náuseas. Rapidamente,
levou o garoto ao hospital para um atendimento de emergência. Durante todo o trajeto
até lá, Guilherme teveânsia de vômitoe se sentiu cada vez mais debilitado.
Com base nessas informações, como as
reações sentidas por Guilherme podem estar
relacionadas à intoxicação por Paracetamol?
Qual o tratamento diante do caso?
Intoxicação por paracetamol
Dose ingerida por Guilherme não foi
suficiente para provocar uma
intoxicação hepática grave.
Paracetamol
Ingestão de doses superiores a
10 g em adultos até 150mg/kg
em crianças.
Produção de
metabólito tóxico:
N-acetil-p-
benzoquinona
imina (NAPQI)
Fonte: https://pt.clipart.me/istock/cartoon-painkiller-pill-153981. Acesso em: 15 jun. 2022.
Intoxicação por paracetamol
São menos susceptíveis à
hepatotoxicidade pelo paracetamol em
decorrência de menor produção de
NAPQI.
< 5 anos
Fonte: https://pt.dreamstime.com/%C3%ADcone-de-desenho-plano-para-casais-adultos-animado-casal-adulto-em-
p%C3%A9- e-acenando-sobre-fundo-branco-ilustra%C3%A7%C3%A3o-vetorial-image161316144. Acesso em: 15 jun.
2022.
No hospital lavagem gástrica em Guilherme, a fim de
diminuir a exposição do menino ao medicamento o mais
rápido possível. Em seguida, administrou em
Guilherme o N-acetilcisteína (fármaco usado como
mucolítico, mas também no controle de intoxicações por
Paracetamol)
Toxicodinâmica
Toxicodinâmica
Estuda a ação tóxica das substâncias no organismo.
Seletividade de ação
Algumas substâncias são seletivas e causam danos a um determinado
órgão ou estrutura específica, que é seu alvo de ação.
Agentes
tóxicos
Célula
alvo
Toxicodinâmica
Mecanismos de
toxicidade
Interações de agentes
tóxicos com receptores
Ligação é normalmente
reversível.
Interferências nas funções e membranas excitáveis
Algumas substâncias interferem no trânsito de íons
através das membranas celulares.
batrotoxina
Aumenta a permeabilidade das membranas aos íons
sódio, provocando arritmias cardíacas.
Toxicodinâmica
Mecanismos de
toxicidade
Inibição da
fosforilação
oxidativa
Interferir na síntese de
ATP (adenosina
trifosfato).
Hipertermia, estimulação respiratória e
circulatória, náusea, sudorese e
coma.
Complexação com biomoléculas
Enzimas Proteínas Lipídios
Ácidos
nucleicos
Perguntas?
Avaliação do risco e da
toxicidade
Avaliação do risco e da toxicidade
Intensidade do efeito tóxico
de cada substância
Dependerá de sua
concentração e do tempo de
exposição.
Dose letal
(DL50)
Valor obtido através de cálculos
estatísticos da dose.
Causar a morte de 50% de
organismos vivosem condições
experimentais.
Menor a DL50 de uma
substância, mais tóxica ela é.
Avaliação do risco e da toxicidade
Para o cálculo da DL50, dois fatores devem ser considerados:
• Via de exposição;
• Excipientes utilizados para a produção da substância testada.
Podem alterar a toxicocinética do toxicante e modificar seu efeito tóxico.
Adulto
Criança
crianças são mais sensíveis
aos efeitostóxicos
substâncias produzem
efeitosmaiores e mais
prolongados.
Toxicidade
Avaliação do risco e da toxicidade
Curva dose-resposta
Determinar qual é a dose necessária para
realizar testes de exposição a médio e a
longo prazo.
Fornece o valor de dose mínima necessária para produzir
resposta detectável em uma determinada população
experimental.
Fonte: https://www.croplifela.org/PDF/foros/2019/ElizabethNascimentoPORT.pdf. Acesso em: 15 jun.
2022.
LOAE
L
A intolerância ao
glúten
A intolerância ao glúten
Há cerca de 10 anos, Maria foi diagnosticada com intolerância ao glúten, o que a fez
alterar muitos de seus hábitos alimentares. O glúten é uma proteína encontrada em
cereais, como trigo, cevada e aveia, e Maria teve que evitar em sua dieta todos os
alimentos em que esses ingredientes estivessem presentes. Mas, para sua surpresa,
uma reportagem publicada em uma revista da área da saúde revelou um estudo
relacionando resíduos de um agrotóxico nos alimentos e o desenvolvimento da
intolerância ao glúten.
Seria isso
possível?
A intolerância ao glúten
Intolerância
ao glúten
Associadaa
sintomas
Explicados pelos efeitos
conhecidos do
agrotóxico glifosato
Sintomas da intoxicação  diminuição das enzimas do citocromo P-450, que
é uma das características da doença celíaca, também conhecida por
intolerância ao glúten.
Identificação e
caracterização do
perigo
Identificação e caracterização do perigo
A avaliação do risco é um processo sistemático e científico que caracteriza os
efeitos adversos resultados da exposição humana às substâncias tóxicas.
Perigo Capacidade da substância em causar um
efeito adverso.
Risco Ocorrência de perigo sob condições específicas de exposição.
Avaliação
do risco
Processo pelo qual o perigo, a exposição e o risco são determinados.
Manejo
do risco
Seleção da medida regulatória mais apropriada com base nos
resultados da avaliação do risco.
Identificação e caracterização do perigo
Fonte: OGA (2008).
Identificação e caracterização do perigo
Estudos clínicos (com
humanos) também podem
ser utilizados para identificar
o perigo de uma substância.
Fonte: https://www.sbppc.org.br/fases-de-uma-pesquisa-clinica. Acesso em: 15 jun.
2022.
Efeitos tóxicos
Efeitos tóxicos
Benzeno
Sintomas produzidos por algumas substâncias durante uma exposição
aguda são diferentes daqueles apresentados em uma exposição crônica.
Exposição aguda
Depressão do sistema
nervoso.
Causar toxicidade para a medula óssea,
aumentando o risco de se desenvolver leucemia.
Efeitos tóxicos
Os efeitos adversos de um fármaco:
o Pode acompanhar sua administração e sua descontinuação.
o Outros casos podem provocar efeitos tardios, aparecendo pela
primeira vez após meses ou anos do início do tratamento.
Os efeitos adversos não relacionados à ação do fármaco
podem ser previsíveis na seguintes situações:
• Quando o medicamentoé tomado em doses excessivas;
• Quando o medicamento é tomado durante a gravidez;
• Quando o medicamentoé tomado por pacientes
predispostos à determinada doença.
Efeitos tóxicos
Toxicidade aguda, subcrônica e
crônica
Contato de curta
duração.
Rápida absorção
do toxicante
Aguda
Contatos frequentes ou
repetidos em um
período de um a três
meses.
Subcrônica
Contatos repetidos
durante um longo
período de tempo
(meses, anos ou toda a
vida).
Crônica
Intoxicação por
benzeno
Intoxicação por benzeno
João trabalha em uma siderúrgica, onde está em contato frequente com produtos
químicos. Ele sempre usa Equipamento de Proteção Individual (EPI), mas por ter
chegado atrasado, esqueceu de colocar a máscara e ficou exposto ao Benzeno por
alguns minutos, ao começar sentir alguns sintomas, como sonolência, tonturas,
cefaléia, náuseas, taquicardia e dificuldade respiratória, que João se lembrou do erro
que cometeu. Preocupados, os colegas levaram João ao pronto socorro para ser
atendido.
A intoxicação ocorreu pela via
inalatória, como a via de absorção
interfere a toxicidade do Benzeno?
Formulação de emulsão
O Benzeno composto orgânico volátil, constituinte do petróleo,
utilizado como solvente em laboratórios químicos, matéria prima nas
indústrias químicas e nos parques petroquímicos.
Principal via de intoxicação ocorre pela inalação dos seus vapores.
Absorção via contatodérmico do benzeno na forma gasosa:
o Contribuir muito pouco para o total da exposição.
Absorção na forma líquida :
o Considerada uma importante rota de exposição.
Testando o
conhecimento.
Qual das 4 etapas principais no processo de avaliação do
risco estima-se a incidência de efeitos adversos para a
saúde sob várias condições de exposição humana?
Acesse o site: www.menti.com
Código:
Recapitulando......
Fundamentos básicos em toxicologia
Toxicocinética
Toxicodinâmica
Avaliação do risco e da toxicidade
Identificação e caracterização do perigo
Efeitos tóxicos

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  • 1. TOXICOLOGIA Introdução à toxicologia Profa. Dra. Andressa Keiko Matsumoto
  • 2. • Unidade de Ensino: 1 • Competência da Unidade: Conhecer os conceitos e fundamentos da toxicologia. • Resumo: Toxicocinética e a toxicodinâmica dos agentes tóxicos, como avaliar o risco e a toxicidade das substâncias e seus efeitos tóxicos. • Palavras-chave: toxicologia, risco e efeitos tóxicos. • Título da Teleaula: Introdução à toxicologia • Teleaula nº: 1
  • 3. Contextualização  Fundamentos básicos em toxicologia  Toxicocinética  Toxicodinâmica  Avaliação do risco e da toxicidade  Identificação e caracterização do perigo  Efeitos tóxicos
  • 5. Fundamentos básicos em toxicologia Agente tóxico, toxicante ou xenobiótico Alvo Antídoto / Antagonista Intoxicação Fármaco Droga Risco e segurança Toxicidade Toxina Veneno
  • 6. Fundamentos básicos em toxicologia Fonte: https://www.boxsolution.com.br/armazenamento-de-produtos-perigosos. Acesso em: 15 jun. 2022. Toxicidade é um valor relativo, pois nem sempre a substância mais tóxica será a de maior risco.
  • 7. Fundamentos básicos em toxicologia Tóxico- Ameaça e substâncias venenosas RadiaçãoIonizante RiscoBiológico Fonte: https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-perigo-quimico-alerta/. Acesso em: 15 jun. 2022.
  • 8. Fundamentos básicos em toxicologia Toxicologia Analítica ou Química Clínica ou Médica Identificare quantificaro agente toxicante em fluídos do organismo, água, solo, ar, entreoutros,a fim de dar um diagnóstico ou mesmo de preveniras intoxicações. Realizao diagnóstico, indicandoo melhor tratamentoparaa intoxicaçãodetectada. Experimental Estudo dos mecanismos de ação das substâncias tóxicas.
  • 9. Fundamentos básicos em toxicologia Áreas de atuação • Toxicologia ambiental. • Toxicologia de alimentos. • Toxicologia de medicamentos. • Toxicologia social. • Toxicologia ocupacional.
  • 14. Toxicocinética Excreção Esse processo pode se dar por diferentes vias, porém as mais significativas são a urinária, a fecal e a pulmonar. Fonte: https://maestrovirtuale.com/o-que-e-excrecao-celular/. Acesso em: 15 jun. 2022.
  • 16. Intoxicação por paracetamol Guilherme, 3 anos de idades, abriu uma gaveta do armário e encontrou um frasco de Paracetamol Suspensão Oral com sabor de frutas que chamou a sua atenção. Alguns minutos após ter ingerido todo o conteúdo do frasco, Guilherme começou a sentir náuseas. Percebendo seu mal-estar, ao encontrar o frasco de Paracetamol vazio e jogado no chão da cozinha, teve a certeza da causa daquelas náuseas. Rapidamente, levou o garoto ao hospital para um atendimento de emergência. Durante todo o trajeto até lá, Guilherme teveânsia de vômitoe se sentiu cada vez mais debilitado. Com base nessas informações, como as reações sentidas por Guilherme podem estar relacionadas à intoxicação por Paracetamol? Qual o tratamento diante do caso?
  • 17. Intoxicação por paracetamol Dose ingerida por Guilherme não foi suficiente para provocar uma intoxicação hepática grave. Paracetamol Ingestão de doses superiores a 10 g em adultos até 150mg/kg em crianças. Produção de metabólito tóxico: N-acetil-p- benzoquinona imina (NAPQI) Fonte: https://pt.clipart.me/istock/cartoon-painkiller-pill-153981. Acesso em: 15 jun. 2022.
  • 18. Intoxicação por paracetamol São menos susceptíveis à hepatotoxicidade pelo paracetamol em decorrência de menor produção de NAPQI. < 5 anos Fonte: https://pt.dreamstime.com/%C3%ADcone-de-desenho-plano-para-casais-adultos-animado-casal-adulto-em- p%C3%A9- e-acenando-sobre-fundo-branco-ilustra%C3%A7%C3%A3o-vetorial-image161316144. Acesso em: 15 jun. 2022. No hospital lavagem gástrica em Guilherme, a fim de diminuir a exposição do menino ao medicamento o mais rápido possível. Em seguida, administrou em Guilherme o N-acetilcisteína (fármaco usado como mucolítico, mas também no controle de intoxicações por Paracetamol)
  • 20. Toxicodinâmica Estuda a ação tóxica das substâncias no organismo. Seletividade de ação Algumas substâncias são seletivas e causam danos a um determinado órgão ou estrutura específica, que é seu alvo de ação. Agentes tóxicos Célula alvo
  • 21. Toxicodinâmica Mecanismos de toxicidade Interações de agentes tóxicos com receptores Ligação é normalmente reversível. Interferências nas funções e membranas excitáveis Algumas substâncias interferem no trânsito de íons através das membranas celulares. batrotoxina Aumenta a permeabilidade das membranas aos íons sódio, provocando arritmias cardíacas.
  • 22. Toxicodinâmica Mecanismos de toxicidade Inibição da fosforilação oxidativa Interferir na síntese de ATP (adenosina trifosfato). Hipertermia, estimulação respiratória e circulatória, náusea, sudorese e coma. Complexação com biomoléculas Enzimas Proteínas Lipídios Ácidos nucleicos
  • 24. Avaliação do risco e da toxicidade
  • 25. Avaliação do risco e da toxicidade Intensidade do efeito tóxico de cada substância Dependerá de sua concentração e do tempo de exposição. Dose letal (DL50) Valor obtido através de cálculos estatísticos da dose. Causar a morte de 50% de organismos vivosem condições experimentais. Menor a DL50 de uma substância, mais tóxica ela é.
  • 26. Avaliação do risco e da toxicidade Para o cálculo da DL50, dois fatores devem ser considerados: • Via de exposição; • Excipientes utilizados para a produção da substância testada. Podem alterar a toxicocinética do toxicante e modificar seu efeito tóxico. Adulto Criança crianças são mais sensíveis aos efeitostóxicos substâncias produzem efeitosmaiores e mais prolongados. Toxicidade
  • 27. Avaliação do risco e da toxicidade Curva dose-resposta Determinar qual é a dose necessária para realizar testes de exposição a médio e a longo prazo. Fornece o valor de dose mínima necessária para produzir resposta detectável em uma determinada população experimental. Fonte: https://www.croplifela.org/PDF/foros/2019/ElizabethNascimentoPORT.pdf. Acesso em: 15 jun. 2022. LOAE L
  • 29. A intolerância ao glúten Há cerca de 10 anos, Maria foi diagnosticada com intolerância ao glúten, o que a fez alterar muitos de seus hábitos alimentares. O glúten é uma proteína encontrada em cereais, como trigo, cevada e aveia, e Maria teve que evitar em sua dieta todos os alimentos em que esses ingredientes estivessem presentes. Mas, para sua surpresa, uma reportagem publicada em uma revista da área da saúde revelou um estudo relacionando resíduos de um agrotóxico nos alimentos e o desenvolvimento da intolerância ao glúten. Seria isso possível?
  • 30. A intolerância ao glúten Intolerância ao glúten Associadaa sintomas Explicados pelos efeitos conhecidos do agrotóxico glifosato Sintomas da intoxicação  diminuição das enzimas do citocromo P-450, que é uma das características da doença celíaca, também conhecida por intolerância ao glúten.
  • 32. Identificação e caracterização do perigo A avaliação do risco é um processo sistemático e científico que caracteriza os efeitos adversos resultados da exposição humana às substâncias tóxicas. Perigo Capacidade da substância em causar um efeito adverso. Risco Ocorrência de perigo sob condições específicas de exposição. Avaliação do risco Processo pelo qual o perigo, a exposição e o risco são determinados. Manejo do risco Seleção da medida regulatória mais apropriada com base nos resultados da avaliação do risco.
  • 33. Identificação e caracterização do perigo Fonte: OGA (2008).
  • 34. Identificação e caracterização do perigo Estudos clínicos (com humanos) também podem ser utilizados para identificar o perigo de uma substância. Fonte: https://www.sbppc.org.br/fases-de-uma-pesquisa-clinica. Acesso em: 15 jun. 2022.
  • 36. Efeitos tóxicos Benzeno Sintomas produzidos por algumas substâncias durante uma exposição aguda são diferentes daqueles apresentados em uma exposição crônica. Exposição aguda Depressão do sistema nervoso. Causar toxicidade para a medula óssea, aumentando o risco de se desenvolver leucemia.
  • 37. Efeitos tóxicos Os efeitos adversos de um fármaco: o Pode acompanhar sua administração e sua descontinuação. o Outros casos podem provocar efeitos tardios, aparecendo pela primeira vez após meses ou anos do início do tratamento. Os efeitos adversos não relacionados à ação do fármaco podem ser previsíveis na seguintes situações: • Quando o medicamentoé tomado em doses excessivas; • Quando o medicamento é tomado durante a gravidez; • Quando o medicamentoé tomado por pacientes predispostos à determinada doença.
  • 38. Efeitos tóxicos Toxicidade aguda, subcrônica e crônica Contato de curta duração. Rápida absorção do toxicante Aguda Contatos frequentes ou repetidos em um período de um a três meses. Subcrônica Contatos repetidos durante um longo período de tempo (meses, anos ou toda a vida). Crônica
  • 40. Intoxicação por benzeno João trabalha em uma siderúrgica, onde está em contato frequente com produtos químicos. Ele sempre usa Equipamento de Proteção Individual (EPI), mas por ter chegado atrasado, esqueceu de colocar a máscara e ficou exposto ao Benzeno por alguns minutos, ao começar sentir alguns sintomas, como sonolência, tonturas, cefaléia, náuseas, taquicardia e dificuldade respiratória, que João se lembrou do erro que cometeu. Preocupados, os colegas levaram João ao pronto socorro para ser atendido. A intoxicação ocorreu pela via inalatória, como a via de absorção interfere a toxicidade do Benzeno?
  • 41. Formulação de emulsão O Benzeno composto orgânico volátil, constituinte do petróleo, utilizado como solvente em laboratórios químicos, matéria prima nas indústrias químicas e nos parques petroquímicos. Principal via de intoxicação ocorre pela inalação dos seus vapores. Absorção via contatodérmico do benzeno na forma gasosa: o Contribuir muito pouco para o total da exposição. Absorção na forma líquida : o Considerada uma importante rota de exposição.
  • 43. Qual das 4 etapas principais no processo de avaliação do risco estima-se a incidência de efeitos adversos para a saúde sob várias condições de exposição humana? Acesse o site: www.menti.com Código:
  • 44. Recapitulando...... Fundamentos básicos em toxicologia Toxicocinética Toxicodinâmica Avaliação do risco e da toxicidade Identificação e caracterização do perigo Efeitos tóxicos