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Introdução a Educação
Ambiental
O que é?
• É um processo permanente no qual os
indivíduos e a comunidade tomam consciência
do seu meio ambiente e adquirem
conhecimentos, habilidades, experiências,
valores, determinação que os tornem aptos a
agir individual ou coletivamente e resolver
problemas ambientais presentes e futuros.
Lei nº 9.795/99
• Institui a Política Nacional de Educação
Ambiental,
• A educação ambiental é um componente
essencial e permanente da educação nacional,
devendo estar presente, de forma articulada, em
todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não-formal.
• Como parte do processo educativo mais amplo,
todos têm direito à educação ambiental
• - Ed. Formal – desenvolvida nos âmbitos das
instituições de ensino.
• Deve ser ministrado em todos os níveis e
modalidades de ensino
• Ed. Não Formal – voltada à sensibilização da
coletividade sobre as questões ambientais,
organização e participação na defesa da
qualidade do meio ambiente.
• São processos pedagógicos destinados à
formação ambiental dos indivíduos e gruposfora
do sistema de ensino com o objetivo de
mobilização da sociedade
Se faz necessário entender a diferença
entre ambiente e meio ambiente
Ambiente
• É o que está em volta de, a parte física, lugar, recinto. Este
compreende;
• Fatores bióticos – são os componentes de um ecossistema
que possuem vida e que
• permitem o desenvolvimento do mesmo. Corresponde aos
seres vivos(plantas,
• animais, microrganismos).
• Fatores abióticos – são os componentes de um ecossistema
que requerem a ação dos seres vivos, ou que não possuem
vida, mas que realizam funções vitais dentro de suas
estruturas orgânicas.
• Correspondem a todos os fatores físico químicos do
ambiente(umidade, temperatura, tipos e características do
solo, salinidade, luz, fotoperíodo, acidez, alcalinidade...
Meio Ambiente
• “conjunto de fatores naturais , sociais e culturais
que envolvem um indivíduo e com os quais ele
interage, influenciando e sendo influenciado por
eles”
• Representações sociais mais comuns de meio
ambiente presentes no pensamento conteporâneo.
• - Visão naturalista – privilegia apenas os aspectos
naturais(principalmente o verde),caracterizando que
os seres vivos não fazem parte, não integram o meio
ambiente.
• - Visão antropocêntrica ou utilitária –
evidencia a utilidade dos recursos naturais
para a sobrevivência do ser humano.
• Considera os seres humanos como superiores
e que este juntamente com o ambiente físico
existe para ser usado e explorado em função
do entendimento humano.
• Nas duas visões citadas estão os desafios a
serem trabalhadas no processo de ed.
Ambiental
• Ambas revelam e implicam no distanciamento
entre natureza e cultura, entre natureza e
seres humanos.
• Esse distanciamento é o que chamamos de
crise ambiental
Visão sistêmica ou holística
• Fundamenta a compreensão sobre o meio
ambiente nas relações recíprocas entre a
natureza e sociedade.
• É sobre esta visão que passamos a expressar a
idéia de ed.ambiental, “orientada à prevenção e à
resolução de problemas concretos colocados pelo
meio ambiente,
• Graças a um enfoque interdisciplinar e à
participação ativa e responsável de cada
indivíduo e da coletividade”(Tbilisi, 1997).
Conferência do Rio de Janeiro(1992)
• A educação ambiental passa a estar associada à ed. para o
desenvolvimento.
• Evidencia-se a necessidade de perceber a espécie humana
como integrada ao meio ambiente.
• A ed. ambiental, com esse novo enfoque, não se apresenta
mais relacionada apenas à conservação da diversidade da
fauna, flora e da preservação dos recursos naturaiscomo
água, o ar e o solo.
• A nova perspectiva inclui a conservação também da espécie
humana e suas culturas, implicando em redução da fome,
da miséria, das doenças, das diversas formas de violência e
dos assentamentos humanos inadequados.
ECO-92
• O seu objetivo principal era buscar meios de conciliar
o desenvolvimento sócio-econômico com a
conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.
• A Conferência do Rio consagrou o conceito
de desenvolvimento sustentável
• Contribuiu para a mais ampla conscientização de que
os danos ao meio ambiente eram majoritariamente
de responsabilidade dos países desenvolvidos.
• Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de
os países em desenvolvimento receberem apoio
financeiro e tecnológico para avançarem na direção
do desenvolvimento sustentável.
ECO-92
• A ECO-92 frutificou a elaboração dos seguintes
documentos oficiais:
• A Carta da Terra;
• Biodiversidade,Desertificação e Mudanças
climáticas;
• Uma declaração de princípios sobre florestas;
• Declaração do Rio sobre Ambiente e
Desenvolvimento; e
• Agenda 21 (base para que cada país elabore seu
plano de preservação do meio ambiente).
Convenção da Biodiversidade
• A Convenção da Biodiversidade foi o acordo
aprovado durante a RIO-92, por 156 países e uma
organização de integração econômica regional.
• Foi ratificada pelo Congresso Nacional Brasileiro e
entrou em vigor no final de dezembro de 1993.
• Os objetivos da convenção são a conservação da
biodiversidade, o uso sustentável de seus
componentes e a divisão equitativa e justa dos
benefícios gerados com a utilização de recursos
genéticos.
• Neste documento destaca-se o "Protocolo de
Biosegurança", que permite que países deixem
de importar produtos que contenham
organismos geneticamente modificados.
• Dos 175 países signatários da Agenda 21, 168
confirmaram sua posição de respeitar a
Convenção sobre Biodiversidade.
Agenda 21
• O principal documento produzido na RIO-92, é
um programa de ação que viabiliza o novo
padrão de desenvolvimento ambientalmente
racional.
• Ele concilia métodos de proteção ambiental,
justiça social e eficiência econômica.
• Este documento está estruturado em quatro
seções subdivididas num total de 40 capítulos
temáticos.
• Eles tratam dos temas:
• Dimensões Econômicas e Sociais – enfoca as
políticas internacionais que podem ajudar o
desenvolvimento sustentável nos países em
desenvolvimento,
• As estratégias de combate à pobreza e à miséria,
as mudanças necessárias a serem introduzidas
nos padrões de consumo
• As inter-relações entre sustentabilidade e
dinâmica demográfica, as propostas para a
promoção da saúde pública e a melhoria da
qualidade dos assentamentos humanos;
Conservação e questão dos recursos
para o desenvolvimento
• Apresenta os diferentes enfoques para a
proteção da atmosfera e para a viabilização da
transição energética
• A importância do manejo integrado do solo,
da proteção dos recursos do mar e da gestão
eco-compatível dos recursos de água doce;
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medidas requeridas para a proteção e
promoção de alguns dos segmentos sociais
mais relevantes.
• Adicionalmente, são discutidas as medidas de
proteção e promoção à juventude e aos povos
indígenas, às ONG's, aos trabalhadores e
sindicatos, à comunidade científica e
tecnológica, aos agricultores e ao comércio e a
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Revisão dos instrumentos necessários
para a execução das ações propostas
• Discute os mecanismos financeiros e os
instrumentos e mecanismos jurídicos
internacionais;
• A produção e oferta de tecnologias ecos-
consistentes e de atividade científica,
enquanto suportes essenciais à gestão da
sustentabilidade;
• A educação e o treinamento como
instrumentos da construção de uma
consciência ambiental e da capacitação de
quadros para o desenvolvimento sustentável;
• O fortalecimento das instituições e a melhoria
das capacidades nacionais de coleta,
processamento e análise dos dados relevantes
para a gestão da sustentabilidade.
A aceitação do formato e conteúdo da
Agenda
• Aprovada por todos os países presentes à
CNUMAD - propiciou a criação da Comissão de
Desenvolvimento Sustentável (CDS), vinculada
ao Conselho Econômico e Social das Nações
Unidas (ECOSOC).
• A CDS tem por objetivo acompanhar e
cooperar com os países na elaboração e
implementação das agendas nacionais,
• Vários países já iniciaram a elaboração de suas
agendas nacionais.
• Dentre os de maior expressão política e
econômica, somente a China terminou o
processo de elaboração e iniciou a etapa de
implementação.
Conferindo a Agenda 21
• As ONGs que participaram da RIO-92 acabaram
desempenhando um papel fiscalizador, que pressiona
os governos de todo o mundo a cumprir as
determinações da Agenda 21.
• De 23 a 27 de junho de 1997, em Nova Iorque
(chamada de "Rio+5"), foi realizada a 19ª Sessão
Especial da Assembleia-Geral das Nações Unidas. Com
o objetivo de avaliar os cinco primeiros anos de
implementação da Agenda 21, o encontro identificou
as principais dificuldades relacionadas à
implementação do documento, priorizou a ação para
os anos seguintes e conferiu impulso político às
negociações ambientais em curso.
• Para os países em desenvolvimento, o principal
resultado da Sessão Especial foi a preservação
intacta do patrimônio conceitual originado na
RIO-92.
• O documento final incorporou, assim, uma
"Declaração de Compromisso",
• Os chefes de delegação reiteram solenemente o
compromisso de seus países com os princípios e
programas contidos na Declaração do Rio e na
Agenda 21, assim como o propósito de dar
seguimento a sua implementação.
Temas e desenvolvimentos
• Mudança do Clima: A Eco-92 embasou eventos como a
conferência em Kyoto no Japão, em 1997, que deu
origem ao Protocolo de Kyoto, no qual a maioria das
nações concordou em reduzir as emissões de gases
estufa que intensificam o chamado "efeito estufa".
• Ar e água: um congresso da ONU em Estocolmo em
2001, adotou um tratado para controlar 12 substâncias
químicas organocloradas.
• Destinada a melhorar a qualidade do ar e da água, a
convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes
pede a restrição ou eliminação de oito substâncias
químicas como clordano, DDT e os PCBs.
• Transporte alternativo: os automóveis híbridos,
movidos a gasolina e a energia elétrica, já
reduzem as emissões de dióxido de carbono no
Japão, na Europa e nos Estados Unidos.
• Ecoturismo: com um crescimento anual
estimado em 30%, o ecoturismo incentivou
governos a proteger áreas naturais e culturas
tradicionais.
• Redução do desperdício: empresas adotam
programas de reutilização e Redução, como
acontecia com as garrafas de PET no Brasil
antes que as empresas fossem taxadas com
impostos sobre sua compra dos catadores de
lixo.
• Redução da chuva ácida: na década de 1980 os
países desenvolvidos começaram a limitar as
emissões de dióxido de enxofre, lançado por
usinas movidas a carvão. A Alemanha adotou
um sistema obrigatório de geração doméstica
de energia através de célula fotoelétrica.
Convenção de Mudanças Climáticas e
Protocolo de Kyoto
• A Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre a Mudança do Clima, estabelecida a
partir da Eco-92 e da Agenda-21, foi ratificada
pela maioria dos países, mas o mesmo não
aconteceu com o Protocolo de Kyoto.
• Essa diferença se deve ao fato de a convenção
apresentar apenas propostas, sem estabelecer
prazos, nem limites para a emissão de
poluentes.
• Já o Protocolo de Kyoto (1997 - Japão) estabeleceu
metas para a redução da emissão de gases poluentes
que intensificam o "efeito estufa", com destaque para o
CO2.
• A ratificação do Protocolo de Kyoto pelos países do
mundo esbarrou na necessidade de mudanças na sua
matriz energética.
• Os elevados custos recairiam, principalmente, sobre os
países desenvolvidos, em especial os Estados Unidos.
• O presidente George W. Bush declarou que não iria
submeter o avanço da economia norte-americana aos
sacrifícios necessários para a implementação das
medidas propostas, motivo pelo qual não ratificou o
protocolo.
Rio+10
• Dez anos após a ECO-92, a ONU realizou a
Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável em Joanesburgo
(África do Sul),
• O objetivo principal da Conferência seria rever as
metas propostas pela Agenda 21 e direcionar as
realizações às áreas que requerem um esforço
adicional para sua implementação.
• Porém, o evento tomou outro direcionamento,
voltado para debater quase que exclusivamente os
problemas de cunho social.
• Houve também a formação de blocos de países que
quiseram defender exclusivamente seus interesses, sob a
liderança dos EUA.
• Tinha-se a expectativa de que essa nova Conferência
Mundial levaria à definição de um plano de ação global,
capaz de conciliar as necessidades legítimas de
desenvolvimento econômico e social da humanidade,
com a obrigação de manter o planeta habitável para as
gerações futuras.
• Porém, os resultados foram frustrados, principalmente,
pelos poucos resultados práticos alcançados em
Joanesburgo. Em síntese, pode-se dizer que houve:
• Discussão em torno apenas dos problemas
sociais.
• Muitos países apresentaram propostas
concretas, porém, não saíram do papel – caso
Agenda 21.
• Diversidade de opiniões e posturas, muitas
vezes conflitantes.
• Maior participação da sociedade civil e suas
organizações.
• Formação de grupos para defender seus
interesses.
• Iniciativa de Energia – global
Conclusões Rio + 10
• A vanguarda ambientalista elencou centenas de
propostas para os 21 objetivos da Agenda.
• Entre elas figuram universalizar o saneamento
básico nos próximos dez anos.
• Implantar redes de metrô e trens rápidos nas
grandes aglomerações.
• Democratizar a Justiça, universalizar o ensino em
tempo integral e reestruturar o Proálcool,
desvinculado dos interesses do velho setor
sucroalcooleiro.

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  • 2. O que é? • É um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, habilidades, experiências, valores, determinação que os tornem aptos a agir individual ou coletivamente e resolver problemas ambientais presentes e futuros.
  • 3. Lei nº 9.795/99 • Institui a Política Nacional de Educação Ambiental, • A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. • Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental
  • 4. • - Ed. Formal – desenvolvida nos âmbitos das instituições de ensino. • Deve ser ministrado em todos os níveis e modalidades de ensino • Ed. Não Formal – voltada à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais, organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente. • São processos pedagógicos destinados à formação ambiental dos indivíduos e gruposfora do sistema de ensino com o objetivo de mobilização da sociedade
  • 5. Se faz necessário entender a diferença entre ambiente e meio ambiente
  • 6. Ambiente • É o que está em volta de, a parte física, lugar, recinto. Este compreende; • Fatores bióticos – são os componentes de um ecossistema que possuem vida e que • permitem o desenvolvimento do mesmo. Corresponde aos seres vivos(plantas, • animais, microrganismos). • Fatores abióticos – são os componentes de um ecossistema que requerem a ação dos seres vivos, ou que não possuem vida, mas que realizam funções vitais dentro de suas estruturas orgânicas. • Correspondem a todos os fatores físico químicos do ambiente(umidade, temperatura, tipos e características do solo, salinidade, luz, fotoperíodo, acidez, alcalinidade...
  • 7. Meio Ambiente • “conjunto de fatores naturais , sociais e culturais que envolvem um indivíduo e com os quais ele interage, influenciando e sendo influenciado por eles” • Representações sociais mais comuns de meio ambiente presentes no pensamento conteporâneo. • - Visão naturalista – privilegia apenas os aspectos naturais(principalmente o verde),caracterizando que os seres vivos não fazem parte, não integram o meio ambiente.
  • 8. • - Visão antropocêntrica ou utilitária – evidencia a utilidade dos recursos naturais para a sobrevivência do ser humano. • Considera os seres humanos como superiores e que este juntamente com o ambiente físico existe para ser usado e explorado em função do entendimento humano. • Nas duas visões citadas estão os desafios a serem trabalhadas no processo de ed. Ambiental
  • 9. • Ambas revelam e implicam no distanciamento entre natureza e cultura, entre natureza e seres humanos. • Esse distanciamento é o que chamamos de crise ambiental
  • 10. Visão sistêmica ou holística • Fundamenta a compreensão sobre o meio ambiente nas relações recíprocas entre a natureza e sociedade. • É sobre esta visão que passamos a expressar a idéia de ed.ambiental, “orientada à prevenção e à resolução de problemas concretos colocados pelo meio ambiente, • Graças a um enfoque interdisciplinar e à participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade”(Tbilisi, 1997).
  • 11. Conferência do Rio de Janeiro(1992) • A educação ambiental passa a estar associada à ed. para o desenvolvimento. • Evidencia-se a necessidade de perceber a espécie humana como integrada ao meio ambiente. • A ed. ambiental, com esse novo enfoque, não se apresenta mais relacionada apenas à conservação da diversidade da fauna, flora e da preservação dos recursos naturaiscomo água, o ar e o solo. • A nova perspectiva inclui a conservação também da espécie humana e suas culturas, implicando em redução da fome, da miséria, das doenças, das diversas formas de violência e dos assentamentos humanos inadequados.
  • 12. ECO-92 • O seu objetivo principal era buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra. • A Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável • Contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. • Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável.
  • 13. ECO-92 • A ECO-92 frutificou a elaboração dos seguintes documentos oficiais: • A Carta da Terra; • Biodiversidade,Desertificação e Mudanças climáticas; • Uma declaração de princípios sobre florestas; • Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento; e • Agenda 21 (base para que cada país elabore seu plano de preservação do meio ambiente).
  • 14. Convenção da Biodiversidade • A Convenção da Biodiversidade foi o acordo aprovado durante a RIO-92, por 156 países e uma organização de integração econômica regional. • Foi ratificada pelo Congresso Nacional Brasileiro e entrou em vigor no final de dezembro de 1993. • Os objetivos da convenção são a conservação da biodiversidade, o uso sustentável de seus componentes e a divisão equitativa e justa dos benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos.
  • 15. • Neste documento destaca-se o "Protocolo de Biosegurança", que permite que países deixem de importar produtos que contenham organismos geneticamente modificados. • Dos 175 países signatários da Agenda 21, 168 confirmaram sua posição de respeitar a Convenção sobre Biodiversidade.
  • 16. Agenda 21 • O principal documento produzido na RIO-92, é um programa de ação que viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. • Ele concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. • Este documento está estruturado em quatro seções subdivididas num total de 40 capítulos temáticos.
  • 17. • Eles tratam dos temas: • Dimensões Econômicas e Sociais – enfoca as políticas internacionais que podem ajudar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento, • As estratégias de combate à pobreza e à miséria, as mudanças necessárias a serem introduzidas nos padrões de consumo • As inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica, as propostas para a promoção da saúde pública e a melhoria da qualidade dos assentamentos humanos;
  • 18. Conservação e questão dos recursos para o desenvolvimento • Apresenta os diferentes enfoques para a proteção da atmosfera e para a viabilização da transição energética • A importância do manejo integrado do solo, da proteção dos recursos do mar e da gestão eco-compatível dos recursos de água doce; • A relevância do combate ao desmatamento, à desertificação e à proteção aos frágeis ecossistemas de montanhas;
  • 19. • as interfaces entre diversidade biológica e medidas requeridas para a proteção e promoção de alguns dos segmentos sociais mais relevantes. • Adicionalmente, são discutidas as medidas de proteção e promoção à juventude e aos povos indígenas, às ONG's, aos trabalhadores e sindicatos, à comunidade científica e tecnológica, aos agricultores e ao comércio e a indústria.
  • 20. Revisão dos instrumentos necessários para a execução das ações propostas • Discute os mecanismos financeiros e os instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais; • A produção e oferta de tecnologias ecos- consistentes e de atividade científica, enquanto suportes essenciais à gestão da sustentabilidade;
  • 21. • A educação e o treinamento como instrumentos da construção de uma consciência ambiental e da capacitação de quadros para o desenvolvimento sustentável; • O fortalecimento das instituições e a melhoria das capacidades nacionais de coleta, processamento e análise dos dados relevantes para a gestão da sustentabilidade.
  • 22. A aceitação do formato e conteúdo da Agenda • Aprovada por todos os países presentes à CNUMAD - propiciou a criação da Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS), vinculada ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). • A CDS tem por objetivo acompanhar e cooperar com os países na elaboração e implementação das agendas nacionais,
  • 23. • Vários países já iniciaram a elaboração de suas agendas nacionais. • Dentre os de maior expressão política e econômica, somente a China terminou o processo de elaboração e iniciou a etapa de implementação.
  • 24. Conferindo a Agenda 21 • As ONGs que participaram da RIO-92 acabaram desempenhando um papel fiscalizador, que pressiona os governos de todo o mundo a cumprir as determinações da Agenda 21. • De 23 a 27 de junho de 1997, em Nova Iorque (chamada de "Rio+5"), foi realizada a 19ª Sessão Especial da Assembleia-Geral das Nações Unidas. Com o objetivo de avaliar os cinco primeiros anos de implementação da Agenda 21, o encontro identificou as principais dificuldades relacionadas à implementação do documento, priorizou a ação para os anos seguintes e conferiu impulso político às negociações ambientais em curso.
  • 25. • Para os países em desenvolvimento, o principal resultado da Sessão Especial foi a preservação intacta do patrimônio conceitual originado na RIO-92. • O documento final incorporou, assim, uma "Declaração de Compromisso", • Os chefes de delegação reiteram solenemente o compromisso de seus países com os princípios e programas contidos na Declaração do Rio e na Agenda 21, assim como o propósito de dar seguimento a sua implementação.
  • 26. Temas e desenvolvimentos • Mudança do Clima: A Eco-92 embasou eventos como a conferência em Kyoto no Japão, em 1997, que deu origem ao Protocolo de Kyoto, no qual a maioria das nações concordou em reduzir as emissões de gases estufa que intensificam o chamado "efeito estufa". • Ar e água: um congresso da ONU em Estocolmo em 2001, adotou um tratado para controlar 12 substâncias químicas organocloradas. • Destinada a melhorar a qualidade do ar e da água, a convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes pede a restrição ou eliminação de oito substâncias químicas como clordano, DDT e os PCBs.
  • 27. • Transporte alternativo: os automóveis híbridos, movidos a gasolina e a energia elétrica, já reduzem as emissões de dióxido de carbono no Japão, na Europa e nos Estados Unidos. • Ecoturismo: com um crescimento anual estimado em 30%, o ecoturismo incentivou governos a proteger áreas naturais e culturas tradicionais.
  • 28. • Redução do desperdício: empresas adotam programas de reutilização e Redução, como acontecia com as garrafas de PET no Brasil antes que as empresas fossem taxadas com impostos sobre sua compra dos catadores de lixo. • Redução da chuva ácida: na década de 1980 os países desenvolvidos começaram a limitar as emissões de dióxido de enxofre, lançado por usinas movidas a carvão. A Alemanha adotou um sistema obrigatório de geração doméstica de energia através de célula fotoelétrica.
  • 29. Convenção de Mudanças Climáticas e Protocolo de Kyoto • A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, estabelecida a partir da Eco-92 e da Agenda-21, foi ratificada pela maioria dos países, mas o mesmo não aconteceu com o Protocolo de Kyoto. • Essa diferença se deve ao fato de a convenção apresentar apenas propostas, sem estabelecer prazos, nem limites para a emissão de poluentes.
  • 30. • Já o Protocolo de Kyoto (1997 - Japão) estabeleceu metas para a redução da emissão de gases poluentes que intensificam o "efeito estufa", com destaque para o CO2. • A ratificação do Protocolo de Kyoto pelos países do mundo esbarrou na necessidade de mudanças na sua matriz energética. • Os elevados custos recairiam, principalmente, sobre os países desenvolvidos, em especial os Estados Unidos. • O presidente George W. Bush declarou que não iria submeter o avanço da economia norte-americana aos sacrifícios necessários para a implementação das medidas propostas, motivo pelo qual não ratificou o protocolo.
  • 31. Rio+10 • Dez anos após a ECO-92, a ONU realizou a Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em Joanesburgo (África do Sul), • O objetivo principal da Conferência seria rever as metas propostas pela Agenda 21 e direcionar as realizações às áreas que requerem um esforço adicional para sua implementação. • Porém, o evento tomou outro direcionamento, voltado para debater quase que exclusivamente os problemas de cunho social.
  • 32. • Houve também a formação de blocos de países que quiseram defender exclusivamente seus interesses, sob a liderança dos EUA. • Tinha-se a expectativa de que essa nova Conferência Mundial levaria à definição de um plano de ação global, capaz de conciliar as necessidades legítimas de desenvolvimento econômico e social da humanidade, com a obrigação de manter o planeta habitável para as gerações futuras. • Porém, os resultados foram frustrados, principalmente, pelos poucos resultados práticos alcançados em Joanesburgo. Em síntese, pode-se dizer que houve:
  • 33. • Discussão em torno apenas dos problemas sociais. • Muitos países apresentaram propostas concretas, porém, não saíram do papel – caso Agenda 21. • Diversidade de opiniões e posturas, muitas vezes conflitantes. • Maior participação da sociedade civil e suas organizações. • Formação de grupos para defender seus interesses. • Iniciativa de Energia – global
  • 34. Conclusões Rio + 10 • A vanguarda ambientalista elencou centenas de propostas para os 21 objetivos da Agenda. • Entre elas figuram universalizar o saneamento básico nos próximos dez anos. • Implantar redes de metrô e trens rápidos nas grandes aglomerações. • Democratizar a Justiça, universalizar o ensino em tempo integral e reestruturar o Proálcool, desvinculado dos interesses do velho setor sucroalcooleiro.