Este documento estabelece os parâmetros para inspeção externa de tanques de armazenamento, incluindo a verificação da documentação, medição de espessura, ensaios visuais de soldas e superfícies, análise de dispositivos de segurança e instalações, cálculo da espessura mínima operacional e estimativa da vida útil remanescente. O relatório final deve descrever os resultados e recomendações.

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INSPEÇÃO EXTERNA EM TANQUES AÉREO DE ARMAZENAMENTO.
1- Escopo (Executado com o tanque em operação)
Este documento define parâmetros técnicos para inspeção externa em tanques aéreos de armazenamento e análise da instalação da planta onde o equipamento encontra-se instalado.
2- Análise das documentações (Reconstituição)
Verificação dos documentos quando existentes;
- Data book de fabricação e montagem,
- Desenhos,
- Relatório técnico de inspeção
- Memorial de cálculo.
Figura 1- Parte de projeto reconstituído, memorial de cálculo com software.
3- Ensaios (END)
3.1- Medição de espessura
Medição de espessura sobre camada, (sem necessidade da remoção da tinta) na chaparia do costado a quatro pontos equidistantes a cada 90° em todos os anéis, teto e conexões.
O acesso para medição de espessura do costado será realizado através de corda com alpinismo industrial conforme figura 2.
Figura 2 – Medição de espessura acesso por corda.
3.2- EVS – Ensaio Visual de Solda.
Ensaio visual e dimensional das soldas, identificar não conformidades como deposição insuficiente, mordeduras, degaste ocasionado por processo corrosivo, regiões que por algum motivo durante a montagem ficaram sem soldar.
Figura 3 - Descontinuidades detectadas na inspeção.
3.3- Ensaio Visual.
Visual geral da chaparia do costado, teto, conexões, escadas e guarda corpo, descrevendo a condição das superfícies, camada de revestimentos e pontos de corrosão.
Figura 4 - Corrosão acentuada no costado na região coberta por camada de impermeabilizante (betume).
Figura 5 - Guarda corpo teto.
Figura 6 - Escadas de acesso e guarda corpo.
Figura 7 - Escotilha anti-centelha para medição do produto.
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4- Dispositivos de Controle e Segurança.
Verificação visual dos dispositivos de controle e segurança instalados no tanque como válvulas de controle/bloqueio, indicadores de nível e válvulas de contra pressão e vácuo, sistema de aterramento, descrição da necessidade de manutenção e calibração que os dispositivos deverão passar.
Figura 8 - Dispositivo de segurança instalado no teto do tanque “válvulas corta fogo pressão e vácuo”.
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Figura 9 - Válvulas de controle e bloqueio.
Figura 10 – Ensaio Visual e dimensional bocas de visita e conexões.
5- Análise das instalações.
- Bacia de contenção; Inspeção da bacia quanto às condições físicas e integridade.
- Base; Inspeção visual das bases quanto a possíveis vazamentos, impermeabilização, cabos de aterramento, etc.
- Sistema de combate a incêndio. Hidrantes, Extintores e Sistema de LGE, instalados no pátio e no tanque.
Figura 11 - Modelo de bacia de contenção recomendado por norma.
Figura 10 – Croqui com o mapeamento do pátio de tancagem e dimensional do espaçamento entre costado.
Figura 12 - Base de concreto.
Figura 13 - Sistema de aterramento.
Figura 14 - Sistema de combate a incêndio no pátio de tancagem.
Figura 15 - Sistema LGE instalado no costado do tanque.
Nota 1: Com base nas normas de segurança vigentes serão sugeridas as adequações necessárias para atendimento a norma.
6- Cálculo de Espessura Mínima Operacional.
Com base no resultado encontrado durante a inspeção, será gerado o cálculo espessura mínima operacional para cada anel do costado para cada anel do costado.
7- Estimativa de Vida Remanescente.
Com base nos resultados encontrado durante a inspeção, histórico operacional e de manutenção que o tanque passou até a data da inspeção, será gerado o cálculo de vida remanescente do tanque.
8- Relatório Final
a) Tipo de inspeção executada;
b) Mapeamento das Descontinuidades;
c) Data de início e término da inspeção;
d) Descrição das inspeções e testes executados;
e) Resultado das inspeções e providências;
f) Recomendações e providências necessárias;
g) Memorial de Cálculo.
h) Recolhimento da ART.
i) Nome legível e assinatura do Profissional Habilitado e Técnicos que participaram da inspeção.
9- Prazo para inspeções:
Alguns fatores devem ser considerados para determinar intervalos de inspeção de tanques de armazenamento.
- Tipo de produto armazenado.
- Periodicidade das manutenções que o equipamento sofre.
- Histórico de inspeções anteriores.
- Sobre - espessura e taxa de corrosão.
- Sistemas de prevenção de corrosão.
- Métodos e materiais de construção.
- A localização do tanque, tais como área de risco elevado ou isolado.
- O risco potencial de poluição.
- Sistemas de detecção de vazamento.
- Mudança no modo de operação (por exemplo: mudança do fluido armazenado não previsto no projeto original do tanque).
Termo de Referência do IBAMA de inspeção recomendam os seguintes intervalos para inspeção:
Inspeção Geral (Interna e Externa)
Intervalos
Produtos
05 Anos
Diesel, Querosene, Gasolina, Resíduos Não Tratados.
08 Anos
Resíduos leves tratados, álcool.
10 Anos
Óleos Combustíveis e Lubrificantes e produtos pesados.
½ do Previsto
Tanques de troca de produtos
Tabela 1- Inspeção Geral dos Tanques em função do Produto (Periodicidade)- Termo de Referência do IBAMA
Nota 2: Inspeção Externa
a) Ambientes agressivos (úmidos e com gases derivados de enxofre, e cloretos) – Inspeção a cada 2,5 anos.
b) Ambientes não agressivos – Inspeção a cada 5 anos. Bacia de ContençãoCrista do DiqueDiqueVálvula de BloqueioDreno daBacia
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