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GOVERNO DO
DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA
DE ESTADO DE
SAÚDE
GERÊNCIA DE DOENÇAS
CRÔNICAS E OUTROS
AGRAVOS TRANSMISSÍVEIS
NÚCLEO DE CONTROLE DE
ENDEMIAS, DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS E
EMERGENTES
Chefe do Núcleo:
Dalcy de O. Albuquerque Filho
Técnicos do NCEDTE:
Enf. Ana Karla da Silva
Biol. Franciene Oliveira
APPb. Harley Cunha
Biol. Nádia Martins
Enf. Sandra Ma. F. C. Cortez
Equipe volante:
AGPb Agenildo Mendes
ASP João Afonso Sobrinho
ASP Sebastião Almeida Filho
www.saude.df.gov.br
Informativo Epidemiológico das
Leishmanioses no DF
Ano 5, nº 1 - Janeiro de 2013.
Até semana epidemiológica nº 52 de 2012
LV, por ano epidemiológico de notificação / 2012.
LTA, por ano de diagnóstico / 2012.
Este informe apresenta a situação epidemiológica das leishmanioses visceral
e tegumentar americana de janeiro a dezembro de 2012 no DF.
Foram notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação –
SINAN/NET, 70 pessoas com suspeita de Leishmaniose Visceral e trinta e seis casos
foram confirmados. Sete são autóctones, três casos com LPI ignorados, não
autóctones e um, ainda, em investigação. Todos os casos sem autoctonia
comprovada estão na coluna “importados” (Tabelas 1 e 2. Figura 1). Aconteceram
quatro mortes, inclusive, um caso autóctone.
A Leishmaniose Tegumentar Americana – LTA tem 48 casos confirmados
com quatro autóctones. Dois estão em investigação, um com LPI ignorado não
autóctone e um é importado da Guiana Francesa (Tabelas 8 e 9).
A situação das leishmanioses no DF permanece como endêmica e o desafio
continua ser evitar a expansão das áreas de transmissão. Isto dirige a atenção para a
prevenção contra o vetor (mosquito palha), busca e eliminação dos reservatórios
domésticos, os cães doentes e portadores assintomáticos do parasita (Figura 3).
Leishmaniose visceral e tegumentar são doenças tropicais graves, que podem matar
ou deixar seqüelas. Quem tem no seu quintal ambiente propício para a proliferação do
mosquito e um cão infectado está expondo a si próprio, sua família e a vizinhança,
especialmente as crianças, ao risco de adoecer. Pedimos que sigam as orientações e
ajudem os agentes da Diretoria de Vigilância Ambiental da SES-DF, a identificar e
afastar os cães infectados e que façam sua parte mantendo limpos seus quintais,
protegendo, assim, toda sua comunidade da doença.
Todos os números informados neste boletim são parciais.
1 Leishmaniose Visceral – CALAZAR.
Tabela 1 – Casos de Leishmaniose Visceral, notificados e confirmados (autóctones e
importados), segundo o local de residência. DF, Janeiro a dezembro - 2012.
(*) Caso em investigação, aguardando definir Local Provável de Infecção (LPI).
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
Núcleo de Controle de Endemias e Doenças Transmissíveis Emergentes
SGAN 601 Bloco O/P S – Brasília/DF - CEP: 70.830010 Telefax: 3905 7912 - 3322 0369
e-mail: endemias.df@gmail.com
Local Residência Notificados
Confirmados
Total de
ConfirmadosAutóctones Importados
Ceilândia 1 - - -
Fercal 1 1 - 1
Estrutural 1 - - -
Gama 1 - 1 1
Lago Norte 1 1 - 1
Lago Sul 1 1 - 1
Paranoá 1 - - -
Planaltina 3 - - -
Rec .das Emas 1 - - -
Riacho Fundo II 1 - 1 1(*)
Samambaia 3 - 1 1
Santa Maria 1 - - -
São Sebastião 3 - 2 2
Sobradinho 11 2 - 2
Sobradinho II 4 2 - 2
Subtotal, residente
no DF
34 7 5 12
Subtotal, residentes
em outra UF
36 - 24 24
Total Geral 70 7 29 36
Tabela 2 - Casos confirmados de Leishmaniose Visceral, segundo a unidade federada de infecção. DF, Janeiro a
Dezembro - 2012.
UF
Confirmados / Ano 2012
Atendimento %
BA 3 8,3
DF 7 19,7
GO 13 36,1
MA 1 2,7
MG 7 19,4
PI 1 2,7
Ign 4(*) 11,1
Total 36 100
(*) 1 caso em investigação, aguardando definir Local Provável de Infecção (LPI). 3 casos LPI ignorados não autóctones.
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
Figura 1 - Casos confirmados de Leishmaniose Visceral (autóctones e importados), notificados no DF, por UF de Infecção. DF,
Janeiro a Dezembro - 2012.
A avaliação dos casos mostra pessoas com < 40 anos como mais acometidos, especialmente
crianças e adolescentes. A mediana de idade no período é 24 anos (Tabela 3).
3
7
13
1
7
1
4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
BA
DF
GO
MA
MG
PI
Ign
Tabela 3 - Casos confirmados (autóctones e importados) de Leishmaniose Visceral, por faixa etária. DF, Janeiro a
Dezembro - 2012.
Faixa
Etária
Confirmados / Ano 2012
Atendimento %
<1 Ano 3 8,3
1 a 4 9 25
5 a 9 2 5,6
10 a 19 3 8,3
20 a 39 16 44,4
40 a 59 1 2,8
60 e + 2 5,6
Total 36 100
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
Comparando os casos confirmados em 2012, com os últimos anos, vemos uma estabilidade com
pouca variação (Tabela 4). Os autóctones em 2012 aumentaram em um caso, em relação ao ano anterior.
Nos casos importados ocorreu redução.
Tabela 4 – Comparativo de casos notificados e confirmados (autóctones e importados) de Leishmaniose Visceral. DF,
Janeiro a Dezembro - 2009 a 2012.
Casos
Período Janeiro a Dezembro
2009 2010 2011 2012
Notificados 90 87 94 70
Confirmados 59 40 40 36
Autóctones 6 3 6 7
Importados 53 37 34 29
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
A maioria dos casos confirmados tem como UF de residência Minas Gerais, Goiás e Distrito
Federal (Tabela 5 e figura 2).
Tabela 5 - Casos notificados e confirmados de Leishmaniose Visceral, segundo a unidade federada de residência.
DF, Janeiro a Dezembro - 2012.
UF
Notificados Confirmados
Atendimento
Ano 2012
% Atendimento
Ano 2012
%
MA 1 1,4 1 2,8
PI 1 1,4 1 2,8
AL 1 1,4 1 2,8
BA 3 4,3 1 2,8
MG 12 17,2 7 19,4
GO 18 25,7 13 36,1
DF 34 48,6 12 33,3
Total 70 100 36 100
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
Figura 2 - Casos suspeitos e confirmados de Leishmaniose Visceral (autóctones e importados), notificados no DF, por UF de
Residência. DF, Janeiro a Dezembro - 2012.
Em 2012, aconteceram quatro mortes. Um dos óbitos é de um caso autóctone, pessoa que morava
e trabalhava, como caseiro numa MI do Lago Norte, área de transmissão, há cerca de um ano e meio,
quando, chegou de Barra do Corda/MA, também considerada área de transmissão. Os outros pacientes
eram procedentes do Maranhão e 2 de Goiás. O coeficiente de letalidade de 2012 foi de 11,1%, superior
aos anos anteriores e o maior desde 2005 (Tabela 6).
Tabela 6 – Casos de Leishmaniose Visceral (autóctones e importados), óbitos e taxa de letalidade, segundo unidade
de atendimento. DF, Janeiro a Dezembro - 2012.
Unidade de
Atendimento
Confirmados / Ano 2012
Atendimento Óbito UF Infecção %
HBDF 3 - - -
HUB 5 - - -
HRAN 5 1 MA 20
HRAS 12 1 GO 8,3
HRS 4 - - -
HRP 1 1 GO 100
HRPa 1 1 DF 100
HRT 3 - - -
H. Sta. Maria 1 - - -
H. Sta. Lúcia 1 - - -
Total 36 4 11,1
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
1 1 1
3
12
18
34
1 1 1 1
7
13 12
0
5
10
15
20
25
30
35
40
MA PI AL BA MG GO DF
Suspeito
Confirmado
A figura 3 apresenta a distribuição espacial dos casos autóctones
no período de 2005 a 2012, por Região Administrativa,
Sobradinho, Sobradinho II e Fercal
Figura 3 – Distribuição de Leishmaniose Visceral autóctones, segundo a Região Administrativa de Residência. DF, 2005 a 20
(*) Ano 2006 - Local Provável de Infecção (LPI
(**) Ano 2008 e 2009 - 1 caso Recidiva.
Cor identifica o LPI.
A figura 3 apresenta a distribuição espacial dos casos autóctones de Leishmaniose Visceral
, por Região Administrativa, permanece a
e Fercal.
Distribuição de Leishmaniose Visceral autóctones, segundo a Região Administrativa de Residência. DF, 2005 a 20
LPI) = Indeterminado.
de Leishmaniose Visceral
permanece a concentração em
Distribuição de Leishmaniose Visceral autóctones, segundo a Região Administrativa de Residência. DF, 2005 a 2012.
2 Leishmaniose Tegumentar Americana - LTA
Tivemos quarenta e oito casos confirmados. Quatro casos são autóctones e dois estão em
investigação para definir o local provável de infecção (LPI) (Tabela 8).
Tabela 8 - Casos de Leishmaniose Tegumentar, confirmados (autóctones e importados), segundo o local de
residência. DF, Janeiro a Dezembro - 2012.
Local Residência
Confirmados / Ano 2012
Total de Confirmados
Autóctones
Importados
Residentes no DF
Águas Claras - 2 2
Asa Norte - 3 3
Ceilândia - 6 6
Cruzeiro - 2 2
Estrutural - 2 2
Fercal 1 - 1
Guará - 2 2
Jardim Botânico - 1 1
N. Bandeirante - 1 1
Park Way 1 1 2
Paranoá - 1 1
Recanto das Emas - 1 1
Riacho Fundo II - 1 1
Vicente Pires - 1 1
Santa Maria - 2 2
São Sebastião (*) 1 1 2
Sobradinho - 2 2
Sudoeste/Octogonal - 1 1
Taguatinga (**) 1 5 6
Subtotal, residentes no DF 4 35 39
Subtotal, residente em outra UF - 9 9
Total Geral 4 44 48
(*) Reside em São Sebastião e adquiriu a doença no Paranoá.
(**) Reside em Taguatinga e adquiriu a doença em Brazlândia.
Obs.: Dois casos em investigação aguardando definir Local Provável de Infecção (LPI).
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
As maiores proporções dos casos confirmados de LTA foram de GO, BA, e PA (Tabela 9).
Tabela 9 - Casos confirmados de Leishmaniose Tegumentar, segundo a unidade federada de infecção. DF, Janeiro a
Dezembro - 2012.
UF
Confirmados / Ano 2012
Atendimento %
AM 2 4,2
BA 5 10,4
CE 4 8,3
DF 4 8,3
GO 12 25,1
MA 4 8,3
MG 4 8,3
MS 1 2,1
MT 1 2,1
PA 5 10,4
PI 2 4,2
Ign (*) 4 8,3
Total 48 100
(*) Um caso importado da Guiana Francesa, um ignorado não autóctone e dois em investigação.
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
O percentual de cura de casos autóctones no período de 2008 a 2011 foi de 100%. Em 2012 é de 75%, pois,
ainda existem casos com tratamento “em aberto”. Em relação à forma clínica da doença, a maior proporção
registrada foi a cutânea (Tabelas 10 e 11).
Tabela 10 - Percentual de cura de casos autóctones de Leishmaniose Tegumentar Americana - LTA DF, Janeiro a
Dezembro – 2008 a 2012.
Ano
Casos Autóctones
Percentual de Cura (%)
2008 100
2009 100
2010 100
2011 100
2012(*) 75
(*) 1 caso autóctone abandonou o tratamento.
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
Tabela 11 - Percentual em relação à forma clínica de casos autóctones de Leishmaniose Tegumentar Americana -
LTA DF, Janeiro a Dezembro – 2008 a 2012.
UF
Forma Clínica / Casos Autóctones (%)
Mucosa Cutânea
2008 0 100
2009 20 80
2010 11 89
2011 0 100
2012 25 75
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
Informamos a série histórica de LTA, referente ao período de 2007 a 2011 (Tabela 12).
Tabela 12 - Série Histórica de Leishmaniose Tegumentar Americana – LTA. DF, Janeiro a Dezembro – 2007 a 2011.
Ano Confirmados
Autóctones Importados Ignorados
2007 74 10 59 5
2008 38 3 33 2
2009 48 5 41 2
2010 88 12 62 14
2011 47 5 40 2
Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
Dados compilados por ano de diagnóstico.

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Informativo epidemiológico das leishmanioses no df nº 1 2013

  • 1. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE GERÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS E OUTROS AGRAVOS TRANSMISSÍVEIS NÚCLEO DE CONTROLE DE ENDEMIAS, DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E EMERGENTES Chefe do Núcleo: Dalcy de O. Albuquerque Filho Técnicos do NCEDTE: Enf. Ana Karla da Silva Biol. Franciene Oliveira APPb. Harley Cunha Biol. Nádia Martins Enf. Sandra Ma. F. C. Cortez Equipe volante: AGPb Agenildo Mendes ASP João Afonso Sobrinho ASP Sebastião Almeida Filho www.saude.df.gov.br Informativo Epidemiológico das Leishmanioses no DF Ano 5, nº 1 - Janeiro de 2013. Até semana epidemiológica nº 52 de 2012 LV, por ano epidemiológico de notificação / 2012. LTA, por ano de diagnóstico / 2012. Este informe apresenta a situação epidemiológica das leishmanioses visceral e tegumentar americana de janeiro a dezembro de 2012 no DF. Foram notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN/NET, 70 pessoas com suspeita de Leishmaniose Visceral e trinta e seis casos foram confirmados. Sete são autóctones, três casos com LPI ignorados, não autóctones e um, ainda, em investigação. Todos os casos sem autoctonia comprovada estão na coluna “importados” (Tabelas 1 e 2. Figura 1). Aconteceram quatro mortes, inclusive, um caso autóctone. A Leishmaniose Tegumentar Americana – LTA tem 48 casos confirmados com quatro autóctones. Dois estão em investigação, um com LPI ignorado não autóctone e um é importado da Guiana Francesa (Tabelas 8 e 9). A situação das leishmanioses no DF permanece como endêmica e o desafio continua ser evitar a expansão das áreas de transmissão. Isto dirige a atenção para a prevenção contra o vetor (mosquito palha), busca e eliminação dos reservatórios domésticos, os cães doentes e portadores assintomáticos do parasita (Figura 3). Leishmaniose visceral e tegumentar são doenças tropicais graves, que podem matar ou deixar seqüelas. Quem tem no seu quintal ambiente propício para a proliferação do mosquito e um cão infectado está expondo a si próprio, sua família e a vizinhança, especialmente as crianças, ao risco de adoecer. Pedimos que sigam as orientações e ajudem os agentes da Diretoria de Vigilância Ambiental da SES-DF, a identificar e afastar os cães infectados e que façam sua parte mantendo limpos seus quintais, protegendo, assim, toda sua comunidade da doença. Todos os números informados neste boletim são parciais. 1 Leishmaniose Visceral – CALAZAR. Tabela 1 – Casos de Leishmaniose Visceral, notificados e confirmados (autóctones e importados), segundo o local de residência. DF, Janeiro a dezembro - 2012. (*) Caso em investigação, aguardando definir Local Provável de Infecção (LPI). Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF. Núcleo de Controle de Endemias e Doenças Transmissíveis Emergentes SGAN 601 Bloco O/P S – Brasília/DF - CEP: 70.830010 Telefax: 3905 7912 - 3322 0369 e-mail: endemias.df@gmail.com Local Residência Notificados Confirmados Total de ConfirmadosAutóctones Importados Ceilândia 1 - - - Fercal 1 1 - 1 Estrutural 1 - - - Gama 1 - 1 1 Lago Norte 1 1 - 1 Lago Sul 1 1 - 1 Paranoá 1 - - - Planaltina 3 - - - Rec .das Emas 1 - - - Riacho Fundo II 1 - 1 1(*) Samambaia 3 - 1 1 Santa Maria 1 - - - São Sebastião 3 - 2 2 Sobradinho 11 2 - 2 Sobradinho II 4 2 - 2 Subtotal, residente no DF 34 7 5 12 Subtotal, residentes em outra UF 36 - 24 24 Total Geral 70 7 29 36
  • 2. Tabela 2 - Casos confirmados de Leishmaniose Visceral, segundo a unidade federada de infecção. DF, Janeiro a Dezembro - 2012. UF Confirmados / Ano 2012 Atendimento % BA 3 8,3 DF 7 19,7 GO 13 36,1 MA 1 2,7 MG 7 19,4 PI 1 2,7 Ign 4(*) 11,1 Total 36 100 (*) 1 caso em investigação, aguardando definir Local Provável de Infecção (LPI). 3 casos LPI ignorados não autóctones. Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF. Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF. Figura 1 - Casos confirmados de Leishmaniose Visceral (autóctones e importados), notificados no DF, por UF de Infecção. DF, Janeiro a Dezembro - 2012. A avaliação dos casos mostra pessoas com < 40 anos como mais acometidos, especialmente crianças e adolescentes. A mediana de idade no período é 24 anos (Tabela 3). 3 7 13 1 7 1 4 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 BA DF GO MA MG PI Ign
  • 3. Tabela 3 - Casos confirmados (autóctones e importados) de Leishmaniose Visceral, por faixa etária. DF, Janeiro a Dezembro - 2012. Faixa Etária Confirmados / Ano 2012 Atendimento % <1 Ano 3 8,3 1 a 4 9 25 5 a 9 2 5,6 10 a 19 3 8,3 20 a 39 16 44,4 40 a 59 1 2,8 60 e + 2 5,6 Total 36 100 Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF. Comparando os casos confirmados em 2012, com os últimos anos, vemos uma estabilidade com pouca variação (Tabela 4). Os autóctones em 2012 aumentaram em um caso, em relação ao ano anterior. Nos casos importados ocorreu redução. Tabela 4 – Comparativo de casos notificados e confirmados (autóctones e importados) de Leishmaniose Visceral. DF, Janeiro a Dezembro - 2009 a 2012. Casos Período Janeiro a Dezembro 2009 2010 2011 2012 Notificados 90 87 94 70 Confirmados 59 40 40 36 Autóctones 6 3 6 7 Importados 53 37 34 29 Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF. A maioria dos casos confirmados tem como UF de residência Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal (Tabela 5 e figura 2). Tabela 5 - Casos notificados e confirmados de Leishmaniose Visceral, segundo a unidade federada de residência. DF, Janeiro a Dezembro - 2012. UF Notificados Confirmados Atendimento Ano 2012 % Atendimento Ano 2012 % MA 1 1,4 1 2,8 PI 1 1,4 1 2,8 AL 1 1,4 1 2,8 BA 3 4,3 1 2,8 MG 12 17,2 7 19,4 GO 18 25,7 13 36,1 DF 34 48,6 12 33,3 Total 70 100 36 100 Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
  • 4. Figura 2 - Casos suspeitos e confirmados de Leishmaniose Visceral (autóctones e importados), notificados no DF, por UF de Residência. DF, Janeiro a Dezembro - 2012. Em 2012, aconteceram quatro mortes. Um dos óbitos é de um caso autóctone, pessoa que morava e trabalhava, como caseiro numa MI do Lago Norte, área de transmissão, há cerca de um ano e meio, quando, chegou de Barra do Corda/MA, também considerada área de transmissão. Os outros pacientes eram procedentes do Maranhão e 2 de Goiás. O coeficiente de letalidade de 2012 foi de 11,1%, superior aos anos anteriores e o maior desde 2005 (Tabela 6). Tabela 6 – Casos de Leishmaniose Visceral (autóctones e importados), óbitos e taxa de letalidade, segundo unidade de atendimento. DF, Janeiro a Dezembro - 2012. Unidade de Atendimento Confirmados / Ano 2012 Atendimento Óbito UF Infecção % HBDF 3 - - - HUB 5 - - - HRAN 5 1 MA 20 HRAS 12 1 GO 8,3 HRS 4 - - - HRP 1 1 GO 100 HRPa 1 1 DF 100 HRT 3 - - - H. Sta. Maria 1 - - - H. Sta. Lúcia 1 - - - Total 36 4 11,1 Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF. 1 1 1 3 12 18 34 1 1 1 1 7 13 12 0 5 10 15 20 25 30 35 40 MA PI AL BA MG GO DF Suspeito Confirmado
  • 5. A figura 3 apresenta a distribuição espacial dos casos autóctones no período de 2005 a 2012, por Região Administrativa, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal Figura 3 – Distribuição de Leishmaniose Visceral autóctones, segundo a Região Administrativa de Residência. DF, 2005 a 20 (*) Ano 2006 - Local Provável de Infecção (LPI (**) Ano 2008 e 2009 - 1 caso Recidiva. Cor identifica o LPI. A figura 3 apresenta a distribuição espacial dos casos autóctones de Leishmaniose Visceral , por Região Administrativa, permanece a e Fercal. Distribuição de Leishmaniose Visceral autóctones, segundo a Região Administrativa de Residência. DF, 2005 a 20 LPI) = Indeterminado. de Leishmaniose Visceral permanece a concentração em Distribuição de Leishmaniose Visceral autóctones, segundo a Região Administrativa de Residência. DF, 2005 a 2012.
  • 6. 2 Leishmaniose Tegumentar Americana - LTA Tivemos quarenta e oito casos confirmados. Quatro casos são autóctones e dois estão em investigação para definir o local provável de infecção (LPI) (Tabela 8). Tabela 8 - Casos de Leishmaniose Tegumentar, confirmados (autóctones e importados), segundo o local de residência. DF, Janeiro a Dezembro - 2012. Local Residência Confirmados / Ano 2012 Total de Confirmados Autóctones Importados Residentes no DF Águas Claras - 2 2 Asa Norte - 3 3 Ceilândia - 6 6 Cruzeiro - 2 2 Estrutural - 2 2 Fercal 1 - 1 Guará - 2 2 Jardim Botânico - 1 1 N. Bandeirante - 1 1 Park Way 1 1 2 Paranoá - 1 1 Recanto das Emas - 1 1 Riacho Fundo II - 1 1 Vicente Pires - 1 1 Santa Maria - 2 2 São Sebastião (*) 1 1 2 Sobradinho - 2 2 Sudoeste/Octogonal - 1 1 Taguatinga (**) 1 5 6 Subtotal, residentes no DF 4 35 39 Subtotal, residente em outra UF - 9 9 Total Geral 4 44 48 (*) Reside em São Sebastião e adquiriu a doença no Paranoá. (**) Reside em Taguatinga e adquiriu a doença em Brazlândia. Obs.: Dois casos em investigação aguardando definir Local Provável de Infecção (LPI). Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF. As maiores proporções dos casos confirmados de LTA foram de GO, BA, e PA (Tabela 9). Tabela 9 - Casos confirmados de Leishmaniose Tegumentar, segundo a unidade federada de infecção. DF, Janeiro a Dezembro - 2012. UF Confirmados / Ano 2012 Atendimento % AM 2 4,2 BA 5 10,4 CE 4 8,3 DF 4 8,3 GO 12 25,1 MA 4 8,3 MG 4 8,3 MS 1 2,1 MT 1 2,1 PA 5 10,4 PI 2 4,2 Ign (*) 4 8,3 Total 48 100 (*) Um caso importado da Guiana Francesa, um ignorado não autóctone e dois em investigação. Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF.
  • 7. O percentual de cura de casos autóctones no período de 2008 a 2011 foi de 100%. Em 2012 é de 75%, pois, ainda existem casos com tratamento “em aberto”. Em relação à forma clínica da doença, a maior proporção registrada foi a cutânea (Tabelas 10 e 11). Tabela 10 - Percentual de cura de casos autóctones de Leishmaniose Tegumentar Americana - LTA DF, Janeiro a Dezembro – 2008 a 2012. Ano Casos Autóctones Percentual de Cura (%) 2008 100 2009 100 2010 100 2011 100 2012(*) 75 (*) 1 caso autóctone abandonou o tratamento. Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF. Tabela 11 - Percentual em relação à forma clínica de casos autóctones de Leishmaniose Tegumentar Americana - LTA DF, Janeiro a Dezembro – 2008 a 2012. UF Forma Clínica / Casos Autóctones (%) Mucosa Cutânea 2008 0 100 2009 20 80 2010 11 89 2011 0 100 2012 25 75 Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF. Informamos a série histórica de LTA, referente ao período de 2007 a 2011 (Tabela 12). Tabela 12 - Série Histórica de Leishmaniose Tegumentar Americana – LTA. DF, Janeiro a Dezembro – 2007 a 2011. Ano Confirmados Autóctones Importados Ignorados 2007 74 10 59 5 2008 38 3 33 2 2009 48 5 41 2 2010 88 12 62 14 2011 47 5 40 2 Fonte: SINANNET/NCE/GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF. Dados compilados por ano de diagnóstico.