A independência do Brasil foi declarada em 7 de setembro de 1822 e foi resultado do desgaste das relações luso-brasileiras a partir da Revolução do Porto de 1820. A independência do Brasil aconteceu no dia 7 de setembro de 1822, e, por meio desse acontecimento, o país conquistou a sua emancipação de Portugal.
Independência do Brasil: A história desde a chegada da Família Real em 1808
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2. INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
A Independência do Brasil, comemorada em 7 de
setembro, foi um dos acontecimentos que mudou os rumos
de nossa nação.
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4. Vários eventos desencadearam a necessidade de ficar
independente de Portugal, portanto é importante entender a
história desde o começo:
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6. Com a chegada da Família Real ao Brasil, começa a se
delinear uma nova condição econômica, pois, em 1808 com a
abertura dos portos, o Brasil deixava de ser colônia,
atendendo assim aos interesses da elite agrária brasileira.
A Família Real chega ao Brasil
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8. Apesar de ainda ser um momento inicial da história, esse
episódio, que marca a política de D. João VI no Brasil, é
considerada a primeira medida formal em direção à
independência.
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12. Revolução Constitucionalista e Revolução Liberal do Porto
É claro que os aristocratas portugueses não gostaram
nada dessa situação, pois perdiam cada vez mais espaço no
cenário político, assim, passam a alimentar um movimento
de mudanças que culminou em uma revolução
constitucionalista em Portugal.
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14. Revolução Liberal do Porto foi outro movimento
marcante da época que tinha como objetivo reestruturar a
soberania política portuguesa por meio de uma reforma
liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil
novamente à condição de colônia.
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16. Decorrente desse movimento os revolucionários lusitanos
formaram uma espécie de Assembléia Nacional que ganhou o
nome de “Cortes” que tem como protagonistas as principais
figuras políticas lusitanas exigindo que o rei Dom João VI
retornasse à terra natal para e legitimasse as transformações
políticas em andamento.
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18. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do
Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como
príncipe regente do Brasil.
19. A Família Real volta para Portugal,
em 25 de abril de 1821.
20. Durante um tempo, D. Pedro seguiu ordens da corte
portuguesa, mas acabou percebendo que as leis vindas de
Portugal pretendiam transformar o Brasil novamente em
uma simples colônia.
Príncipe Regente e novas diretrizes
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22. Então pouco depois que assumiu, Dom Pedro I passou
a tomar medidas em favor da população e começou a
ganhar prestígio. Suas primeiras medidas foram baixar os
impostos e equipar as autoridades militares nacionais às
lusitanas.
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24. Dom Pedro I logo teve a iniciativa de incorporar figuras
políticas brasileiras que eram a favor da independência aos
quadros administrativos de seu governo. Ele também
decretou que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser
adotada sem sua autorização prévia.
Finalmente a Independência!
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26. Foi justamente essa medida que tornou sua relação
política com as Cortes praticamente insustentável e, em uma
última tentativa, a assembléia lusitana enviou um novo
documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para
Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência
não fosse imediatamente cumprida.
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28. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I fez
uma declaração oficial afirmando assim seu acordo com os
brasileiros. Declarou a independência do país no dia 7 de
setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, em São
Paulo.
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30. Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente
o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em
pouco tempo, vários países da América, que já haviam se
libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa
independência.
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32. D. Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com
o título de D. Pedro O Brasil passou a ser uma monarquia,
uma forma de governo em que os poderes são exercidos
pelo imperador ou rei.
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34. Dom Pedro I não acreditava em diferenças raciais e
muito menos em uma presumível inferioridade do negro como
era comum à época.
O imperador deixara clara em uma carta a sua opinião
sobre o tema: “Eu sei que o meu sangue é da mesma cor
que o dos negros”;
Apesar de ser considerado grosseiro em seus modos (para
os padrões europeus da época), Pedro I era um homem
enciclopédico. Até o fim da sua vida era costume reservar
duas ou três horas do seu dia à leitura.
Sabia falar seis idiomas (português, latim, espanhol, inglês,
francês e alemão), adorava matemática, zoologia, escrevia
poesias como distração, compunha músicas quando estava
sozinho, além de manter uma vasta biblioteca pessoal;