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Unidade 4
Fertilidade do solo – fertilizantes
Fertilidade e Fertilização do Solo
Módulo II
4.1 – Fertilizantes autorizados em AB
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GUIA DE FACORES DE PRODUÇÃO
PARA A AGRICULTURA BIOLÓGICA
2020
Agro – Sanus
Assistência Técnica em Agricultura Biológica, Lda
Matérias Fertilizantes Validades com vista à sua
utilização em
MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO
Março 2022
(DGADR)
Mesmo não usando adubos minerais de síntese (com nitratos,
amónio e/ou ureia), as plantas apresentam quase sempre
parte do azoto na forma de nitratos.
É que a maior parte do azoto é absorvido nesta forma,
mesmo que a origem seja orgânica, pois transforma-se no
solo pela ação dos microrganismos em nitratos.
Algumas plantas têm tendência a acumular nitratos,
principalmente os legumes.
Os nitratos (NO3-), são uma forma combinada de azoto com
oxigénio e são a principal forma de absorção de azoto pelas
plantas.
O QUE SÃO OS NITRATOS ?
Os nitratos nas plantas dão origem a aminoácidos e às
proteínas, mas também podem acumular-se nessa forma e
na forma de nitritos (ainda mais perigosos), quando a
quantidade absorvida pela raiz é maior que aquela que a
planta consegue metabolizar.
O excesso de nitratos e nitritos nas plantas prejudica a
saúde, principalmente nas crianças, “doença azul”,
cianose ou metahemoglobinémia (cor azulada da pele,
provocada por falta de oxigénio) e o cancro
(nitrosaminas e nitrosamidas formadas no organismo).
O Comité Científico da alimentação humana da OMS
estabeleceu os seguintes valores, expressos em miligramas
por quilo de peso corporal, exceto para crianças com menos
de 3 anos em que os valores são mais baixos.
Legislação, teores máximos e dose diária admissível
- Nitratos (NO3-) : 3.65 mg/kg
- Nitritos (NO2-) : 0.13 mg/kg
Fonte:
“As bases da
Agricultura
biológica”, 2009,
Edibio
Fonte:
“As bases da Agricultura biológica”, 2009, Edibio
Fatores relacionados com a época de cultura e colheita
FATORES DE ACUMULAÇÃO
Estação do ano
Luz
Maturação
Hora de colheita
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Teor de azoto mineral
Arejamento
Humidade
M.O. do solo
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Fatores relacionados com a planta
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Espécies e variedades
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QUANTIDADES A APLICAR
APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES CONTENDO AZOTO
Necessidades da cultura em azoto;
depende de:
Azoto disponibilizado pelo solo;
Azoto fornecido ao solo através de deposições atmosféricas secas (poeiras)
ou húmidas [chuvas (trovoadas) e neve] e/ou através da água de rega
Azoto fixado biologicamente;
Azoto proveniente dos resíduos das culturas precedentes;
Azoto imobilizado pelos microorganismos;
Perdas de azoto sob forma gasosa para a atmosfera;
Perdas por lavagem nas águas de escoamento e de percolação.
Para o estabelecimento da fertilização azotada a efetuar, um
dos mais importantes pontos a considerar é o cálculo das
disponibilidades de Azoto para a cultura. As principais fontes
de azoto a considerar serão as seguintes.
1- Azoto proveniente da mineralização da matéria orgânica do solo;
2- Azoto mineral presente no solo;
3- Azoto incorporado pela água de rega;
4- Azoto proveniente da adubação em verde;
5- Azoto proveniente dos resíduos das culturas;
6- Azoto proveniente da aplicação dos corretivos orgânicos;
7- Azoto proveniente da fixação biológica por microrganismos do solo não
simbióticos e da atividade das minhocas;
A fertilidade de um solo cultivado depende, em primeira instância
do seu teor em M.O. ou húmus estável, que vai desaparecendo
lentamente ano após ano.
É indispensável manter ou melhorar a M.O. no solo que cultivamos.
O cálculo teórico do balanço húmico é uma maneiro cómoda de
prever a evolução desse mesmo nível, para que possamos planear
correctamente uma correcção orgânica e mesmo uma rotação.
Entende-se como um plano de fertilização o
conjunto de técnicas agrícolas a desenvolver
(meios de controlo da erosão, mobilizações,
gestão da água no solo e aplicação de
fertilizantes), com o objectivo de estimular o
sistema produtivo agrícola: o solo, os seus
microorganismos e as plantas, tendo em conta o
clima.
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  • 1. Unidade 4 Fertilidade do solo – fertilizantes Fertilidade e Fertilização do Solo Módulo II
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. 4.1 – Fertilizantes autorizados em AB
  • 11. 4.1 – Fertilizantes autorizados em AB
  • 12. 4.1 – Fertilizantes autorizados em AB
  • 13. 4.1 – Fertilizantes autorizados em AB
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  • 15.
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  • 20.
  • 21.
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  • 25.
  • 26. GUIA DE FACORES DE PRODUÇÃO PARA A AGRICULTURA BIOLÓGICA 2020 Agro – Sanus Assistência Técnica em Agricultura Biológica, Lda
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
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  • 32.
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  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Matérias Fertilizantes Validades com vista à sua utilização em MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO Março 2022 (DGADR)
  • 43. Mesmo não usando adubos minerais de síntese (com nitratos, amónio e/ou ureia), as plantas apresentam quase sempre parte do azoto na forma de nitratos. É que a maior parte do azoto é absorvido nesta forma, mesmo que a origem seja orgânica, pois transforma-se no solo pela ação dos microrganismos em nitratos. Algumas plantas têm tendência a acumular nitratos, principalmente os legumes.
  • 44. Os nitratos (NO3-), são uma forma combinada de azoto com oxigénio e são a principal forma de absorção de azoto pelas plantas. O QUE SÃO OS NITRATOS ? Os nitratos nas plantas dão origem a aminoácidos e às proteínas, mas também podem acumular-se nessa forma e na forma de nitritos (ainda mais perigosos), quando a quantidade absorvida pela raiz é maior que aquela que a planta consegue metabolizar.
  • 45. O excesso de nitratos e nitritos nas plantas prejudica a saúde, principalmente nas crianças, “doença azul”, cianose ou metahemoglobinémia (cor azulada da pele, provocada por falta de oxigénio) e o cancro (nitrosaminas e nitrosamidas formadas no organismo).
  • 46.
  • 47. O Comité Científico da alimentação humana da OMS estabeleceu os seguintes valores, expressos em miligramas por quilo de peso corporal, exceto para crianças com menos de 3 anos em que os valores são mais baixos. Legislação, teores máximos e dose diária admissível - Nitratos (NO3-) : 3.65 mg/kg - Nitritos (NO2-) : 0.13 mg/kg
  • 49. Fonte: “As bases da Agricultura biológica”, 2009, Edibio
  • 50. Fatores relacionados com a época de cultura e colheita FATORES DE ACUMULAÇÃO Estação do ano Luz Maturação Hora de colheita Fatores ligados ao solo Teor de azoto mineral Arejamento Humidade M.O. do solo Micronutrientes Água de rega Fatores relacionados com a planta Parte aérea Espécies e variedades Temperatura Dióxido de carbono Idade da planta
  • 51. QUANTIDADES A APLICAR APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES CONTENDO AZOTO Necessidades da cultura em azoto; depende de: Azoto disponibilizado pelo solo; Azoto fornecido ao solo através de deposições atmosféricas secas (poeiras) ou húmidas [chuvas (trovoadas) e neve] e/ou através da água de rega Azoto fixado biologicamente; Azoto proveniente dos resíduos das culturas precedentes; Azoto imobilizado pelos microorganismos; Perdas de azoto sob forma gasosa para a atmosfera; Perdas por lavagem nas águas de escoamento e de percolação.
  • 52. Para o estabelecimento da fertilização azotada a efetuar, um dos mais importantes pontos a considerar é o cálculo das disponibilidades de Azoto para a cultura. As principais fontes de azoto a considerar serão as seguintes. 1- Azoto proveniente da mineralização da matéria orgânica do solo; 2- Azoto mineral presente no solo; 3- Azoto incorporado pela água de rega; 4- Azoto proveniente da adubação em verde; 5- Azoto proveniente dos resíduos das culturas; 6- Azoto proveniente da aplicação dos corretivos orgânicos; 7- Azoto proveniente da fixação biológica por microrganismos do solo não simbióticos e da atividade das minhocas;
  • 53. A fertilidade de um solo cultivado depende, em primeira instância do seu teor em M.O. ou húmus estável, que vai desaparecendo lentamente ano após ano. É indispensável manter ou melhorar a M.O. no solo que cultivamos. O cálculo teórico do balanço húmico é uma maneiro cómoda de prever a evolução desse mesmo nível, para que possamos planear correctamente uma correcção orgânica e mesmo uma rotação.
  • 54. Entende-se como um plano de fertilização o conjunto de técnicas agrícolas a desenvolver (meios de controlo da erosão, mobilizações, gestão da água no solo e aplicação de fertilizantes), com o objectivo de estimular o sistema produtivo agrícola: o solo, os seus microorganismos e as plantas, tendo em conta o clima.
  • 55. A – Controlo da erosão D – Aplicação de fertilizantes B – Mobilização do solo C – Gestão da água no solo