1) O cartunista Humberto Pessoa diz que sobreviver de desenho no Brasil é complicado devido à falta de patrocínio e apoio.
2) Ele agora faz caricaturas ao vivo em eventos para complementar a renda, mas muitas vezes tem que arcar com os custos sozinho.
3) Humberto acredita que é importante os cartunistas criticarem a sociedade e políticos por meio de seus desenhos, porém muitos têm medo de se posicionar.
O documento apresenta um guia para ilustradores elaborado por 11 profissionais da área. O guia fornece orientações sobre como se tornar um ilustrador profissional, desde a formação inicial até a preparação do portfólio, passando por dicas sobre a carreira e o mercado. O objetivo é auxiliar iniciantes e compartilhar experiências para que os ilustradores se desenvolvam como bons profissionais.
Bastidores de uma agência de propaganda livrojambro100
1) O documento descreve os bastidores de uma agência de propaganda nos anos 1980, contado por um publicitário. 2) Ele fala sobre sua paixão pelo desenho desde criança e como isso o levou a trabalhar como estagiário na agência DNA Propaganda. 3) O autor relembra com nostalgia os métodos artesanais de produção de campanhas publicitárias da época.
A entrevista discute a importância do papel crítico dos artistas na sociedade e as dificuldades financeiras enfrentadas. O artista plástico Tiago Baptista critica declarações que sugerem que bater punho ou vender pipocas são suficientes para o reconhecimento, defendendo que os artistas precisam de tempo dedicado exclusivamente à criação. Ele também aponta infraestruturas culturais subaproveitadas em Leiria que, com programação conjunta, poderiam fomentar identidade e desenvolvimento local.
O documento apresenta a equipe criativa da agência Doisnovemeia, discutindo conceitos como processo criativo, referências e como criar propaganda de forma efetiva. É destacado que criatividade requer pesquisa, digestão de ideias e deixar o subconsciente encontrar insights, além de entender profundamente o produto e o público.
O documento discute o conceito de referência na publicidade, descrevendo-a como um insumo básico para a criação publicitária e como algo que pode vir de diversas fontes, incluindo a biologia, a cultura e o imaginário coletivo. Também diferencia referência de cópia e fornece dicas sobre como trabalhar com referências de forma criativa e direcionada ao público-alvo.
O documento descreve uma campanha de marketing para o 7o Almanaque de Criação em Brasília, que incluiu o envio de uma "mala direta" para agências de publicidade. A mala direta continha uma lixeira de ouro com a mensagem de que os publicitários precisam "jogar fora" suas melhores ideias para continuarem criativos. A campanha provocou reações positivas e as lixeiras tornaram-se um símbolo para as agências.
O documento apresenta a primeira edição da Revista Gobelins, que tem como objetivo apresentar o mundo do design de forma didática. A revista traz matérias sobre carreira, caminhos na faculdade e como enfrentar o mercado de trabalho para designers iniciantes.
O documento discute a cultura urbana dos "stickers" - adesivos colados em locais públicos contendo mensagens ou desenhos. Os stickers surgiram como uma nova forma de expressão para adolescentes, similar à pichação, mas de forma menos destrutiva. Um estudante entrevistado fala sobre como usa os stickers para fazer as pessoas refletirem e questionarem detalhes do cotidiano.
O documento apresenta um guia para ilustradores elaborado por 11 profissionais da área. O guia fornece orientações sobre como se tornar um ilustrador profissional, desde a formação inicial até a preparação do portfólio, passando por dicas sobre a carreira e o mercado. O objetivo é auxiliar iniciantes e compartilhar experiências para que os ilustradores se desenvolvam como bons profissionais.
Bastidores de uma agência de propaganda livrojambro100
1) O documento descreve os bastidores de uma agência de propaganda nos anos 1980, contado por um publicitário. 2) Ele fala sobre sua paixão pelo desenho desde criança e como isso o levou a trabalhar como estagiário na agência DNA Propaganda. 3) O autor relembra com nostalgia os métodos artesanais de produção de campanhas publicitárias da época.
A entrevista discute a importância do papel crítico dos artistas na sociedade e as dificuldades financeiras enfrentadas. O artista plástico Tiago Baptista critica declarações que sugerem que bater punho ou vender pipocas são suficientes para o reconhecimento, defendendo que os artistas precisam de tempo dedicado exclusivamente à criação. Ele também aponta infraestruturas culturais subaproveitadas em Leiria que, com programação conjunta, poderiam fomentar identidade e desenvolvimento local.
O documento apresenta a equipe criativa da agência Doisnovemeia, discutindo conceitos como processo criativo, referências e como criar propaganda de forma efetiva. É destacado que criatividade requer pesquisa, digestão de ideias e deixar o subconsciente encontrar insights, além de entender profundamente o produto e o público.
O documento discute o conceito de referência na publicidade, descrevendo-a como um insumo básico para a criação publicitária e como algo que pode vir de diversas fontes, incluindo a biologia, a cultura e o imaginário coletivo. Também diferencia referência de cópia e fornece dicas sobre como trabalhar com referências de forma criativa e direcionada ao público-alvo.
O documento descreve uma campanha de marketing para o 7o Almanaque de Criação em Brasília, que incluiu o envio de uma "mala direta" para agências de publicidade. A mala direta continha uma lixeira de ouro com a mensagem de que os publicitários precisam "jogar fora" suas melhores ideias para continuarem criativos. A campanha provocou reações positivas e as lixeiras tornaram-se um símbolo para as agências.
O documento apresenta a primeira edição da Revista Gobelins, que tem como objetivo apresentar o mundo do design de forma didática. A revista traz matérias sobre carreira, caminhos na faculdade e como enfrentar o mercado de trabalho para designers iniciantes.
O documento discute a cultura urbana dos "stickers" - adesivos colados em locais públicos contendo mensagens ou desenhos. Os stickers surgiram como uma nova forma de expressão para adolescentes, similar à pichação, mas de forma menos destrutiva. Um estudante entrevistado fala sobre como usa os stickers para fazer as pessoas refletirem e questionarem detalhes do cotidiano.
Este documento resume uma entrevista com o designer Marck Al, da agência Nitrocorpz. Ele afirma que as faculdades não formam profissionais e que é necessário aprender na prática. A agência Nitrocorpz possui diversos clientes nacionais e internacionais em países como Alemanha, Argentina, Canadá, EUA e Espanha. Clientes estrangeiros reconhecem a qualidade dos designers brasileiros que trabalham fora do país.
O documento discute o papel do designer enquanto autor e interveniente no design gráfico. Aborda conceitos como a "morte do autor" proposta por Roland Barthes e a importância do público na interpretação das obras. Também destaca designers que publicam projetos independentes, unificando todos os aspectos do processo e assumindo diferentes posições críticas no design.
O documento descreve o trabalho de quatro artesãs criadoras de moda em Santa Cruz: Faby Menna Barreto, que cria bonecos de feltro sob a marca Lady Pulga; Julia Koch, formada em Artes Visuais; Alexandra Rutsatz, que trabalha com moda sustentável; e Julia Camargo, designer de acessórios há mais de dez anos. O texto também discute a busca por individualidade em meio à massificação da moda e a valorização do artesanato e do trabalho manual.
Diretor Administrativo da ABI (entrevista)Rosemeri Nunes
O documento discute a ética no jornalismo com Estanislau Alves de Oliveira, um jornalista de 74 anos. Ele enfatiza que a ética e a verdade dos fatos são compromissos fundamentais para os jornalistas. Além disso, denuncia que a liberdade de imprensa na prática é limitada pelos interesses dos donos de jornais.
Desenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passoSerginho Fernando
Este documento fornece instruções passo a passo para desenhar um retrato humano realista. Ele discute os materiais necessários como lápis de grafite, papel e borracha, e técnicas como esboço, sombras e uso da criatividade. O autor enfatiza a importância de dominar os materiais e desenvolver habilidades de visualização para criar retratos impressionantes.
Este documento resume o trabalho "Weepies" da aluna Rita Matos, que criticou os estereótipos femininos em filmes e livros. O trabalho incluiu um livro cor-de-rosa analisando a "ideia ficcional de mulher" e foi influenciado pelo livro "Nausea" de Sartre. A autora tentou transmitir uma mensagem crítica à imagem estereotipada da mulher e acredita que alcançou seus objetivos apesar de ter pouco tempo para completar o trabalho.
O documento descreve o que é uma caricatura, como exagera características físicas de uma pessoa de forma divertida sem ser um retrato fiel. Também salienta hábitos e gestos da pessoa. Fornece dicas para desenhar caricaturas, como escolher uma imagem nítida, exagerar contornos com circunferências, fazer rascunhos completos antes de detalhes, aplicar luz e sombra.
O documento resume a história da revista Gráfica, a mais importante publicação brasileira de design. Começou como um jornal alternativo chamado O Raposa em Curitiba nos anos 1970 e evoluiu para uma revista internacional de alto padrão editada por Miran entre 1983-1995, divulgando designers brasileiros e estrangeiros. Após altos e baixos financeiros, a revista manteve seu prestígio no meio do design pelo rigor na seleção de trabalhos e qualidade editorial.
1) A revista apresenta entrevistas e matérias sobre fotografia preto e branco, incluindo uma entrevista com a fotógrafa Ana Rita e um artigo sobre o projeto Apartamento 302 do fotógrafo Jorge Bispo.
2) O projeto Apartamento 302 de Jorge Bispo reúne fotos em preto e branco de mulheres anônimas posando nuas no seu apartamento, celebrando a beleza real e imperfeições do corpo humano.
3) A revista também apresenta breves biografias de outros fot
O documento discute a necessidade de mudança na indústria publicitária, argumentando que propaganda tradicional já não é mais eficaz e que é preciso inovar constantemente, testando novas ideias rapidamente e aprendendo com erros. A cultura de reinvenção é defendida como essencial para acompanhar as rápidas mudanças culturais e manter a relevância.
O documento discute técnicas para realizar brainstorms criativos e efetivos. Ele fornece sete dicas: 1) definir claramente o problema, 2) estabelecer regras como quantidade e não-julgamento, 3) enumerar ideias rapidamente, 4) aplicar ou descartar ideias, 5) usar o espaço para estimular a criatividade, 6) fazer um alongamento prévio, 7) tornar as ideias tangíveis com protótipos. O objetivo é gerar diversas ideias inovadoras.
O documento descreve o que é redação publicitária. A redação publicitária é uma forma especial de criação que envolve a produção de peças publicitárias originais, pertinentes e relevantes para transmitir mensagens de forma persuasiva. O trabalho do redator é criar textos para diferentes campanhas publicitárias trabalhando em estreita colaboração com o diretor de arte.
1) O documento descreve um projeto da marca Serenata de Amor para revisar sua estratégia de comunicação e posicionamento, que estava repetindo o discurso da concorrente Sonho de Valsa. 2) A autora, como planejadora, investigou os territórios das marcas e hipotetizou que Serenata poderia assumir uma postura mais contemporânea de paixão intensa. 3) Testes com consumidores mostraram que Serenata era uma marca sem significado emocional, dando a oportunidade de redefini-la.
O documento apresenta um perfil criativo de Braga Junior, diretor de arte que gosta de escrever, ilustrar e transformar suas experiências em conteúdo para blogs e sites. Ele descreve seu trabalho criando campanhas publicitárias originais em Moçambique e seu clube online para proprietários de Land Rover.
1) Ulisses Souza é um jornalista brasileiro nascido em 1948 que trabalhou como editor executivo do jornal Oeste Notícias em Presidente Prudente.
2) Ele analisa a transição do jornalismo da era analógica para a digitalização total e acredita que os jornalistas contemporâneos ficaram mais preguiçosos.
3) Souza planeja lançar uma cooperativa de trabalho com jornalistas demitidos do Oeste Notícias para apostar em um novo modelo de negócios na comunicação.
Moisés Klenquen, mágico e apresentador do Circo Moscou, discute as dificuldades enfrentadas pela categoria circense, incluindo falta de apoio governamental, preconceitos e burocracia excessiva. Ele também critica projetos de lei que visam proibir animais no circo e comenta sobre a falta de aposentadoria para artistas circenses mais velhos.
A Polícia Federal abre investigação sobre ossadas encontradas no cemitério da Vila Formosa que podem pertencer a militantes mortos durante a ditadura militar no Brasil. A Lei antifumo autua o primeiro bar em São Paulo por permitir fumantes dentro do estabelecimento. O Movimento Nossa Zona Leste organiza manifestação para implantar a primeira Universidade Federal na região da Zona Leste de São Paulo.
[1] Paulo Papaleo é um multiartista paulistano de 23 anos que fundou a produtora cultural "Mundo Pensante" e a banda "Loungetude46".
[2] Ele relata ter alcançado sucesso de forma independente, sem precisar de produtores ou contatos famosos, produzindo e divulgando seu próprio trabalho.
[3] Sua banda fará uma turnê européia neste mês, onde lançarão o segundo álbum no formato de CD Livro, agregando valor artístico e comercial à música
Este documento resume uma entrevista com o designer Marck Al, da agência Nitrocorpz. Ele afirma que as faculdades não formam profissionais e que é necessário aprender na prática. A agência Nitrocorpz possui diversos clientes nacionais e internacionais em países como Alemanha, Argentina, Canadá, EUA e Espanha. Clientes estrangeiros reconhecem a qualidade dos designers brasileiros que trabalham fora do país.
O documento discute o papel do designer enquanto autor e interveniente no design gráfico. Aborda conceitos como a "morte do autor" proposta por Roland Barthes e a importância do público na interpretação das obras. Também destaca designers que publicam projetos independentes, unificando todos os aspectos do processo e assumindo diferentes posições críticas no design.
O documento descreve o trabalho de quatro artesãs criadoras de moda em Santa Cruz: Faby Menna Barreto, que cria bonecos de feltro sob a marca Lady Pulga; Julia Koch, formada em Artes Visuais; Alexandra Rutsatz, que trabalha com moda sustentável; e Julia Camargo, designer de acessórios há mais de dez anos. O texto também discute a busca por individualidade em meio à massificação da moda e a valorização do artesanato e do trabalho manual.
Diretor Administrativo da ABI (entrevista)Rosemeri Nunes
O documento discute a ética no jornalismo com Estanislau Alves de Oliveira, um jornalista de 74 anos. Ele enfatiza que a ética e a verdade dos fatos são compromissos fundamentais para os jornalistas. Além disso, denuncia que a liberdade de imprensa na prática é limitada pelos interesses dos donos de jornais.
Desenhando lula-da-silva-a-lapis-grafite-passo-a-passoSerginho Fernando
Este documento fornece instruções passo a passo para desenhar um retrato humano realista. Ele discute os materiais necessários como lápis de grafite, papel e borracha, e técnicas como esboço, sombras e uso da criatividade. O autor enfatiza a importância de dominar os materiais e desenvolver habilidades de visualização para criar retratos impressionantes.
Este documento resume o trabalho "Weepies" da aluna Rita Matos, que criticou os estereótipos femininos em filmes e livros. O trabalho incluiu um livro cor-de-rosa analisando a "ideia ficcional de mulher" e foi influenciado pelo livro "Nausea" de Sartre. A autora tentou transmitir uma mensagem crítica à imagem estereotipada da mulher e acredita que alcançou seus objetivos apesar de ter pouco tempo para completar o trabalho.
O documento descreve o que é uma caricatura, como exagera características físicas de uma pessoa de forma divertida sem ser um retrato fiel. Também salienta hábitos e gestos da pessoa. Fornece dicas para desenhar caricaturas, como escolher uma imagem nítida, exagerar contornos com circunferências, fazer rascunhos completos antes de detalhes, aplicar luz e sombra.
O documento resume a história da revista Gráfica, a mais importante publicação brasileira de design. Começou como um jornal alternativo chamado O Raposa em Curitiba nos anos 1970 e evoluiu para uma revista internacional de alto padrão editada por Miran entre 1983-1995, divulgando designers brasileiros e estrangeiros. Após altos e baixos financeiros, a revista manteve seu prestígio no meio do design pelo rigor na seleção de trabalhos e qualidade editorial.
1) A revista apresenta entrevistas e matérias sobre fotografia preto e branco, incluindo uma entrevista com a fotógrafa Ana Rita e um artigo sobre o projeto Apartamento 302 do fotógrafo Jorge Bispo.
2) O projeto Apartamento 302 de Jorge Bispo reúne fotos em preto e branco de mulheres anônimas posando nuas no seu apartamento, celebrando a beleza real e imperfeições do corpo humano.
3) A revista também apresenta breves biografias de outros fot
O documento discute a necessidade de mudança na indústria publicitária, argumentando que propaganda tradicional já não é mais eficaz e que é preciso inovar constantemente, testando novas ideias rapidamente e aprendendo com erros. A cultura de reinvenção é defendida como essencial para acompanhar as rápidas mudanças culturais e manter a relevância.
O documento discute técnicas para realizar brainstorms criativos e efetivos. Ele fornece sete dicas: 1) definir claramente o problema, 2) estabelecer regras como quantidade e não-julgamento, 3) enumerar ideias rapidamente, 4) aplicar ou descartar ideias, 5) usar o espaço para estimular a criatividade, 6) fazer um alongamento prévio, 7) tornar as ideias tangíveis com protótipos. O objetivo é gerar diversas ideias inovadoras.
O documento descreve o que é redação publicitária. A redação publicitária é uma forma especial de criação que envolve a produção de peças publicitárias originais, pertinentes e relevantes para transmitir mensagens de forma persuasiva. O trabalho do redator é criar textos para diferentes campanhas publicitárias trabalhando em estreita colaboração com o diretor de arte.
1) O documento descreve um projeto da marca Serenata de Amor para revisar sua estratégia de comunicação e posicionamento, que estava repetindo o discurso da concorrente Sonho de Valsa. 2) A autora, como planejadora, investigou os territórios das marcas e hipotetizou que Serenata poderia assumir uma postura mais contemporânea de paixão intensa. 3) Testes com consumidores mostraram que Serenata era uma marca sem significado emocional, dando a oportunidade de redefini-la.
O documento apresenta um perfil criativo de Braga Junior, diretor de arte que gosta de escrever, ilustrar e transformar suas experiências em conteúdo para blogs e sites. Ele descreve seu trabalho criando campanhas publicitárias originais em Moçambique e seu clube online para proprietários de Land Rover.
1) Ulisses Souza é um jornalista brasileiro nascido em 1948 que trabalhou como editor executivo do jornal Oeste Notícias em Presidente Prudente.
2) Ele analisa a transição do jornalismo da era analógica para a digitalização total e acredita que os jornalistas contemporâneos ficaram mais preguiçosos.
3) Souza planeja lançar uma cooperativa de trabalho com jornalistas demitidos do Oeste Notícias para apostar em um novo modelo de negócios na comunicação.
Moisés Klenquen, mágico e apresentador do Circo Moscou, discute as dificuldades enfrentadas pela categoria circense, incluindo falta de apoio governamental, preconceitos e burocracia excessiva. Ele também critica projetos de lei que visam proibir animais no circo e comenta sobre a falta de aposentadoria para artistas circenses mais velhos.
A Polícia Federal abre investigação sobre ossadas encontradas no cemitério da Vila Formosa que podem pertencer a militantes mortos durante a ditadura militar no Brasil. A Lei antifumo autua o primeiro bar em São Paulo por permitir fumantes dentro do estabelecimento. O Movimento Nossa Zona Leste organiza manifestação para implantar a primeira Universidade Federal na região da Zona Leste de São Paulo.
[1] Paulo Papaleo é um multiartista paulistano de 23 anos que fundou a produtora cultural "Mundo Pensante" e a banda "Loungetude46".
[2] Ele relata ter alcançado sucesso de forma independente, sem precisar de produtores ou contatos famosos, produzindo e divulgando seu próprio trabalho.
[3] Sua banda fará uma turnê européia neste mês, onde lançarão o segundo álbum no formato de CD Livro, agregando valor artístico e comercial à música
1) A atriz Vida Alves, pioneira da TV brasileira, deu o primeiro beijo em novela e acompanhou a evolução da mídia por 60 anos.
2) Ela critica a perda de qualidade da TV atual em prol do ibope e a banalização de programas como realities shows.
3) Vida Alves sonha em realizar um projeto para criar o museu da TV brasileira e preservar sua memória cultural.
A entrevista apresenta a artista plástica Eliana Zaroni, que defende a liberação de espaços para a pichação e critica a sociedade. Ela acredita que a arte no metrô pode transformar o olhar dos cidadãos e que a inspiração surge da prática artística e conexão com o mundo.
O documento discute projetos de inclusão social em escolas e na comunidade. A EMEF Marechal Juarez Távora oferece uma Sala de Apoio para alunos com necessidades intelectuais. A prefeitura de São Paulo criou o Ecoponto para receber entulho de construção sem custo e evitar despejo irregular. A capela de São Miguel Arcanjo, construída em 1622, é a mais antiga de São Paulo e passa por restauração.
Este livro reportagem desenvolvido por Geane Mota em 2009 nos leva a conhecer um pouco mais sobre esse caminho da tecnologia no jornalismo, conhecer as características da plataforma digital, como as peculiaridades do tempo e espaço, a compreender como é o dia a dia da redação do estadao.com.br - versão online do jornal mais antigo e ainda em circulação no Estado de São Paulo
O documento discute o futuro dos livros impressos versus e-books. Especialistas debateram se os e-books decretarão a extinção dos livros impressos ou se ambos poderão coexistir. O texto também aborda o tratamento de DSTs na Zona Leste de São Paulo e a ampliação do funcionamento dos Ecopontos na cidade.
A entrevista discute a carreira do escritor André Vianco, incluindo as dificuldades em encontrar uma editora no início, as inspirações literárias e como a literatura de fantasia está ajudando a aumentar o público leitor, especialmente entre os jovens. Vianco também comenta que romances realistas são mais difíceis de escrever do que fantasia, e que a internet na verdade estimula a leitura entre os jovens ao invés de prejudicá-la.
O documento fornece links para sites sobre uma paróquia católica, um vídeo sobre macarrões com a apresentadora Ana Maria Braga e artigos sobre a unificação da Itália e a biografia do revolucionário Giuseppe Garibaldi.
Jornalismo opinativo no rádio brasileiroefraimcaetano
O rádio surgiu no final do século XIX com as experiências de Hertz, Marconi e outros cientistas com ondas eletromagnéticas. No Brasil, o padre Roberto Landell de Moura realizou experiências pioneiras, mas o rádio só se popularizou na década de 1920. O jornalismo radiofônico surgiu durante a Segunda Guerra Mundial com programas como "Repórter Esso" e se desenvolveu nos anos seguintes. Atualmente, o rádio se especializou buscando públicos específicos e se adapt
O documento introduz o tema do livro "Raciocínio Criativo na Publicidade" e discute a importância da paixão no trabalho criativo de publicidade. Também descreve brevemente a trajetória do autor na área e ressalta a necessidade de os estagiários obterem informações e se esforçarem para desenvolver suas habilidades criativas.
Livro raciocinio-criativo-na-publicidadeAtomy Brasil
1) O documento introduz o tema de raciocínio criativo na publicidade e descreve a trajetória do autor na área, desde quando queria ser jornalista até trabalhar em grandes agências;
2) Histórias de estagiários mostram como a ansiedade e presunção podem atrapalhar, e a importância de se esforçar para aprender a profissão;
3) A criação publicitária requer esforço para obter informações sobre o briefing e conhecimentos sobre o público-alvo, sem os quais não há criatividade
1) O documento introduz o tema de raciocínio criativo na publicidade e descreve a trajetória do autor na área, desde quando queria ser jornalista até trabalhar em grandes agências;
2) Histórias de estagiários mostram como a ansiedade e presunção podem atrapalhar, e a importância de se esforçar para aprender a profissão;
3) A criação publicitária requer esforço para obter informações sobre o briefing e conhecimentos sobre o público-alvo, não sendo resultado de talento ou insp
1) O documento é um guia elaborado por 11 ilustradores profissionais para ajudar outros ilustradores a se tornarem melhores profissionais.
2) O guia fornece informações sobre como iniciar a carreira de ilustrador, preparar um portfólio e se apresentar para clientes de forma a conseguir trabalhos.
3) Também discute a importância da formação cultural e artística dos ilustradores para o sucesso na profissão.
"Evite defender excessivamente um trabalho recusado. Gente que se agarra demais a uma idéia é porque deve ter poucas."
"MOSTREI A PASTA (PORTFÓLIO) PARA TODO MUNDO E NÃO CONSEGUI NADA"
"SÓ ME DÃO TRABALHOS CHATOS. O QUE ELES PENSAM QUE EU SOU? INICIANTE?"
(Inclui trechos e adaptações autorizadas
do “Manual do Estagiário” de Eugênio Mohallem)
1. O documento é um guia para ilustradores elaborado por 11 ilustradores profissionais e mais 4 colaboradores.
2. O guia fornece décadas de experiência dos autores para ajudar ilustradores a se tornarem melhores profissionais e mais organizados.
3. O guia é gratuito e está disponível online em PDF, podendo ter uma versão impressa no futuro.
1) O documento é um guia para ilustradores elaborado por 11 ilustradores profissionais e mais 4 colaboradores.
2) O guia fornece décadas de experiência para ajudar ilustradores a se tornarem melhores profissionais, mais organizados e unidos.
3) O guia é bastante prático e servirá como uma ferramenta de sobrevivência para ilustradores.
1) O documento é um guia para ilustradores elaborado por 11 ilustradores profissionais e mais 4 colaboradores.
2) O guia fornece décadas de experiência para ajudar ilustradores a se tornarem melhores profissionais, mais organizados e unidos.
3) O guia é bastante prático e servirá como uma ferramenta importante para auxiliar os ilustradores em seu trabalho.
1) O documento é um guia para ilustradores elaborado por 11 ilustradores profissionais e mais 4 colaboradores.
2) O guia fornece décadas de experiência para ajudar ilustradores a se tornarem melhores profissionais, mais organizados e unidos.
3) O guia é bastante prático e servirá como uma ferramenta importante de ajuda no trabalho dos ilustradores.
Este documento é um guia para ilustradores elaborado por 11 ilustradores profissionais e mais 4 colaboradores. O guia fornece informações gratuitas para ajudar os ilustradores a se tornarem melhores profissionais, mais organizados e unidos. Inicialmente, o guia estará disponível online em formato PDF, podendo futuramente ter versões impressas ou ilustradas.
Este documento apresenta a terceira edição da Coleção Fansign, publicada pelo Núcleo de Ilustração e Quadrinhos da UEMG. A nova edição busca ampliar o espaço para reflexão e troca de experiências entre acadêmicos e a comunidade externa. A publicação contém trabalhos de vários autores, incluindo histórias em quadrinhos, ilustrações, poesia visual e portfólios.
1) O documento é um guia elaborado por 11 ilustradores profissionais para ajudar outros ilustradores a se tornarem melhores profissionais.
2) O guia fornece décadas de experiência dos ilustradores em forma prática sobre sobrevivência na profissão.
3) Inicialmente o guia estará disponível online de forma gratuita em PDF, podendo ter versão impressa no futuro.
Este documento fornece informações sobre histórias em quadrinhos, incluindo suas características, formatos e como criar personagens e roteiros. Ele discute o que são histórias em quadrinhos, se são literatura, seus elementos visuais e como produzir seus próprios quadrinhos.
O documento discute as formas de expressão urbana como pichação, grafite e adesivos (stickers) entre adolescentes. A técnica dos stickers tem crescido em popularidade, permitindo que jovens expressem ideias de forma criativa em locais públicos. Embora criticado por alguns, os stickers podem estimular a curiosidade e pensamento crítico dos que os observam. A intenção por trás dos stickers é subjetiva, variando de acordo com cada artista.
O documento conta a história de Daniel Batista, um jovem artista gráfico que desenvolveu uma história em quadrinhos chamada "Beto e Aba" ao longo de vários anos de estudos no Estúdio Iéio - Escola de Desenho sob a orientação do professor Iéio. O documento resume o processo criativo por trás da história em quadrinhos, incluindo a criação dos personagens e a produção da primeira revista piloto.
6 elementos básicos para criar uma história em quadrinhosLeonardo Lira
O documento lista 6 elementos básicos para criar histórias em quadrinhos: 1) requadros, 2) calhas, 3) balões e recordatórios, 4) onomatopeias, 5) desenhos/imagens, e 6) narrativa visual. Cada elemento é explicado brevemente, com o objetivo de mostrar que os princípios básicos da HQ são simples o suficiente para que qualquer pessoa possa criar suas próprias histórias.
O documento fornece dicas para jornalistas freelancers ("frilas") conseguirem pautas para reportagens, como: pesquisar assuntos a partir de conversas e observações; checar se o tema já foi coberto; e fazer uma pequena apuração prévia com fontes antes de sugerir a pauta para um veículo.
1) Benicio começou a se perceber como ilustrador por volta dos 8 anos de idade e recebeu incentivo de professoras.
2) Ele se mudou para o Rio de Janeiro aos 14 anos para estudar piano, mas acabou trabalhando como ilustrador em uma agência de propaganda.
3) Benicio trabalhou por muitos anos como ilustrador freelancer, criando capas de livros e revistas, e se tornou um mito reconhecido na área.
1. Entrevista HUMBERTO PESSOA EFRAIM CAETANO E JOAZ NU NES
“Patrocínio não existe”
O cartunista que no início da carreira fazia charges a troco de cerveja diz que
desenhar no Brasil é uma batalha constante contra a falta de apoio
O
paulista Humberto Pessoa, 40,
é um dos muitos cartunistas brasi-
leiros que encara uma tarefa nada
fácil - sobreviver de desenho no
Brasil. Agora, numa manobra comum no
mundo dos desenhos, ele deixa a charge
e o cartoon de lado e recorre a outros
“O cartunista é um
meios, onde em eventos e exposições pensador, ele
produz caricatura ao vivo e sob enco-
menda. A mudança de estilo parece agra- analisa, expõe
dá-lo, pois segundo ele desenhar
pessoas desconhecidas e vê-las sorri- sua opinião, e só
rem de si mesmas é algo que o diverte.
Mas nem tudo é alegria. Para Humberto,
muitos eventos e exposições não ban-
depois desenha ”
cam sequer o material gasto e, para eles,
cartunistas vivem apenas de divulgação.
“Não é só disso que um cartunista ou
caricaturista vive, pois se o nosso tra-
balho chegou até eles é porque
pagamos para anunciar”.
Como é sobreviver de desenho no
Brasil?
Complicado. Faço eventos de carica-
tura e charges e, sempre procuro levar
humor gráfico à população. Porém
isso demanda gastos com material e
requer tempo. No final, ninguém quer
bancar, pois patrocínio não existe.
Muita das vezes eu tenho de arcar
com todos os gastos, desde a moldura
até o transporte. Recentemente houve
um evento de caricatura só com Rock
In Roll. Conversei com o organizador e
ele queria deixar a exposição o mês
inteiro à vontade. Porém gostaria de
fazer ao menos um dia patrocinado ou
vender caricatura para que pudesse
bancar o custo, mas não foi possível,
pois eles queriam que fosse tudo de
graça. Aí eu pergunto: tem divulgação
do meu trabalho? tem. Mas não é só
disso que um caricaturista ou cartu-
nista vive. pois se o nosso trabalho
EFRAIM CAETANO
chegou até eles é porque pagamos
para anúnciar, e muitos pensam que
vivemos exclusivamente de
divulgação.
veja/universidade cruzeiro do sul I 03 DE JUNHO, 2011 I 17
2. Entrevista HUMBERTO PESSOA
E como você obtém ganho com o
“Conseguir um justo, e com isso, sempre procuro
desenho? Felizmente consigo obter um
apoio de um ou de outro, mas não é
trabalho, por exemplo, trazer um nome cada vez mais forte no
mercado.
uma tarefa fácil. Conseguir um traba-
lho, por exemplo, em jornais e revistas
em jornais e revistas é Como é a formação de um cartunista no
Brasil? Os próprios cartunistas que
é difícil, pois os que trabalham nestes
veículos de comunicação não querem difícil, pois os que possuem estúdios administram aulas.
sair e, furar este bloqueio é extrema- Conheço dois ou três que são ótimos
mente complicado. trabalham nestes professores, mas cartoon e charge é
um negócio para quem gosta de pen-
Em 2005 um desenhista publicou veículos de sar. Henfil, por exemplo, desenhava
caricaturas ironizando Maomé e passou uns tracinhos e umas bolinhas, mas
a ser perseguido pelo Islã. Qual o limite comunicação não era algo inteligentíssimo, em que não
que cartunistas devem ter em relação ao se via o traço e sim a idéia. Em com-
humor em seus desenhos? O cartoon querem sair e, furar pensação há uns desenhistas que
deste artista não foi ofensivo. Ele fez fazem um baita de um desenho, mas
uma charge e em momento algum teve este bloqueio é você olha para o desenho e não en-
a intenção de ofender. Eu, por exem- tende nada. Então, curso para charge
plo, faço desenhos de gordinhos, extremamente e cartoon é o dia-a-dia, é você parar,
negros e, brinco com isso tudo, inclu-
sive comigo. Então se formos levar
isso tudo a sério, vamos todos virar
complicado ” pensar e trabalhar uma idéia.
Hoje há mais quantidade ou qualidade?
robozinho. Em caricatura há mais quantidade,
de de expressão. Mas hoje você pode pois existe muito aventureiro na cate-
De que maneira um desenhista pode lidar até ofender, pois o governo pouco se goria. A internet hoje ela é uma vitrine
com temas políticos e sociais sem se importa. Então é preciso conseguir um para o mundo, então o cara faz um
tornar parcial? É difícil, pois você tem jeito de cutucar um pouco mais. desenhinho ali, coloca na internet e,
de tomar partido. O cartunista é um fala que é caricaturista e saí venden-
pensador, ele analisa, expõe sua opi- Como? A molecada nova precisa estar do o peixe, mas quando alguém o con-
nião e só depois desenha. Pelo menos mais ligada e para isso é preciso ler trata para um evento ele não cumpre
os que eu conheço tomam sempre o mais, acompanhar os noticiários e prazo, atrasa e queima o filme de quem
partido da população. Se ele vê uma serem mais críticos. Já que não temos está a 15, 20 anos na profissão. Char-
falha de um político, ele põe o dedo na acessos para chegar ao governo e co- ge e cartoon a turma é mais seleta,
ferida. As críticas da geração do Paulo brar algo, vamos realizar este trabalho pois quando publicam um livro ou
Caruzo e do Glauco é maravilhosa, através do desenho. participam de um salão, é pessoas
mas muitos cartunistas, principalmen- como o Ziraldo que julga seu trabalho.
te a nova geração, não estão sabendo O espaço concedido pela imprensa é Assim é muito melhor, pois se você faz
usar essa ferramenta, pois de algum algo que valoriza o trabalho de quem um bom serviço as oportunidades
modo estão com medo. desenha ou é um passa tempo para quem aparecem.
vê? Depende. No jornal, por exemplo,
O cartoon muitas das vezes serve como você tem vários cadernos, mas há A classe dos cartunistas é organizada?
crítica. Qual a importância dessa crítica pessoas que curtem somente uma de- Sim. É uma das poucas categorias que
para a sociedade? O cartoon é uma terminda editoria e lê apenas aquela. conheço que é organizada. Tanto é
linguagem universal e a charge é algo Do mesmo modo é com o cartoon e a que em feiras ou eventos de grandes
mais localizado e os envolvidos en- charge no jornal, revista ou internet, corporações, comunicamos uns com
tendem, às vezes sem uma palavra pois quem gosta e tem interesse vai os outros e nivelamos o preço, pois o
sequer ,o que a imagem significa e, ver, discutir e analisar o que o dese- que vai se destacar é a qualidade do
isso proporciona ao leitor um argu- nho quer transmitir. traço.
mento crítico, onde ele expõe sua
opinião, concorda ou não com o Como você avalia a relação do cartunista De onde surgem as idéias do seus
assunto abordado. com a imprensa? Digo pela minha his- desenhos? Para mim cartoon e charge
tória. Quando comecei a fazer charges são Rock In Roll. Se você for ver, o
Como é a vistoria do governo em relação para jornais de bairro, fazia a troco de Rock é uma forma de protesto com
ao cartoon? O governo está nem aí cerveja e, era um negócio mixaria. Hoje música. Se você pegar um MPB, por
para o cartoon. A constituição garan- já consigo em uma publicação cobrar exemplo, é um negócio mais trabalha-
te, desde que não ofensiva, a liberda- pelo meu trabalho, não o que seria jus- do e isso é como se fosse um desenho
18 I 03 DE JUNHO, 2011 I veja/universidade cruzeiro do sul
3. mais arrumadinho. Charge e cartoon é
“Comprei um uma exposição no Shopping D. Eles
o bate pronto, a porrada na cara. Isso equipamento para queriam 50 trabalhos para expor
é o Rock In Roll. Entã, o a meu ver, durante o mês da copa em 2006, mas
desenho é Rock. Você vive isso, parti- fazer desenho no não havia todo esse material e não
cipa, expõe sua opinião no papel. tinha tempo hábil para produzir.
computador, mas o Felizmente, junto com a agência,
Que tipo de desenho você mais gosta de conseguimos mais quatro caricaturis-
produzir; Charge, cartoon ou caricatura? traço sumiu, pois não tas e produzimos, mesmo de última
Charge. Pois além de desenhar eu hora, todo o material. Dos 50 dese-
coloco o que estou pensando e man- era a pressão que eu nhos, 26 eram meus. A entrada princi-
do meu recado. Mas curto muito fazer pal da exposição ficava o desenho do
caricatura em eventos, pois faço ga-
nhando dinheiro e se divertindo em
coloco no lápis ou na Ronaldo, fora de forma, gordinho
mesmo. A mídia foi cobrir e estavam lá
ver pessoas que olham para a sua ca-
ricatura e caem na gargalhada.
caneta e sim, a pressão ESPN, RedeTV, Rede Mulher, Tv
Gazeta e outros jornais impressos
Existem hoje vários programas gráficos
do computador. como a Folha de São Paulo e o
Estadão. O desenho chegou inclusive
que permitem desenhar direto no
computador. Você faz uso do cumputador
Não gostei ” a Alemanha. Esse foi o grande Boom
da minha carreira.
para desenhar ou prefere o lápis e a
prancheta? O meu computador é só E como você recebeu o reconhecimento
para ter contato com o mundo, ler, ver do seu trabalho? Às vezes não cai a
fotos e verificar o e-mail. Eu até com- ficha. As pessoas chegam e falam: vi
prei um equipamento para fazer dese- cia hoje não mudou, pois o negócio é seu trabalho, vi você na televisão.
nho no computador, mas o meu traço fazer as pessoas se divertirem. Casa- Isso é bacana. É sinal de que estou
sumiu, pois não era a pressão que eu mento, por exemplo, a mecânica é trabalhando, não para me aparecer,
coloco no lápis ou na caneta e sim, a assim: os noivos têm suas respectivas mas para o meu trabalho aparecer.
pressão do computador. Não gostei. famílias e amigos e são duas paneli- Então se viram o meu trabalho, que
Inclusive ele está guardado ali no nhas no mesmo ambiente. Geralmente bom, que ótimo, acho muito legal e
canto e se alguém quiser comprar são turmas que não se conhecem, quero cada vez mais. Se esse é o
estou vendendo. então é aquela confusão, em que os caminho e está dando certo, vamos em
noivos têm de cumprimentar a todos. frente.
O público percebe quando é na mão ou É a hora que eu entro, pois enquanto
no computador? Com o tempo ele per- os noivos estão lá tirando fotos eu Pichar é o melhor jeito de se expressar
cebe. O Maurício de Souza, por exem- estou interagindo com os convidados. com o desenho? Não. Pichação é
plo, ele faz anos que não desenha. É Vou em pé, escolho uma turminha e bandidagem e a pessoa tem de ser
uma equipe que desenha. Aquelas começo a fazer caricatura. Os que es- punida. Esse é de longe o melhor
charges que passava no Jornal tão ao lado querem saber o que está modo de se expressar.
Nacional do Chico Caruzo, ele jogava acontecendo, vêm e vê, sabe que é de
apenas a idéia, fazia o primeiro bone- graça, um desenho e começa a mos- Seus trabalhos têm sempre algum tipo de
co na mão e, depois sua equipe digita- trar a caricatura um para o outro. Aí humor, mas se você tivesse de projetar
lizava e fazia-se a animação. Quem começa a interação. Esse é o meu algo para que as pessoas fiquem tristes,
assina é o Chico Caruzo, sua empresa. principal objetivo em eventos. É em como seria? Recentemente elaborei um
Então é estranho. É a mesma coisa que cinco minutinhos fazer a pessoa dar desenho sobre o fato daquele maluco
você pegar e fazer um Rock no compu- risada dela mesma com sua caricatura. que atirou nas crianças no Rio de
tador. Onde está a bateria, a guitarra e Janeiro. Desenhei um quadro negro da
a corda que estava estourando. Prefiro A arte do cartoon é se divertir? Sim. É o escola e, no cantinho onde se coloca
o papel e a caneta. humor através do papel e da caneta. o apagador, pintei uma gotinhas de
sangue pingando no chão e formando
Atualmente uma das suas atividades é a De todos os seus trabalhos existe um o mapa do Brasil. É um traço cômico,
caricatura ao vivo. Como é este que mais te marcou? Sim. O do mas a mensagem é triste. Então
trabalho? A caricatura ao vivo vêm Ronaldo. Fiz para mostrar aos amigos. também trabalho com isso. Trabalho
desde a Idade Média. Lá tinha o bobo Não tinha pretensão nenhuma. Os com o sentimento e, este é um modo
da corte que fazia caricatura do rei e amigos gostaram e com a internet o de se expressar em forma de arte.
de empregados e, o negócio dele era desenho chegou até uma agência em Estou triste, mas sou cartunista e esse
fazer a monarquia dar risada. A essên- São Paulo onde me convidaram para é o meu recado.
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