Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos de um livro sobre hipertexto e gêneros digitais. O livro discute como as novas tecnologias digitais estão gerando novos gêneros textuais e afetando a linguagem, analisando conceitos como hipertexto, discurso online e leitura digital. O livro reúne artigos de diferentes pesquisadores abordando esses tópicos de perspectivas teóricas variadas.
Este documento discute três pontos principais sobre gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital:
1) Analisa alguns gêneros que estão emergindo no contexto da tecnologia digital, como e-mail, chat e aulas virtuais.
2) Discutem como essas novas tecnologias estão levando a uma "cultura eletrônica" e uma "radicalização do uso da escrita".
3) Argumenta que esses novos gêneros digitais podem forçar uma revisão de conceitos tradicion
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentidoAmorim Albert
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre hipertexto e gêneros digitais. Os artigos discutem como as novas tecnologias digitais estão influenciando a linguagem e a comunicação, gerando novos gêneros textuais como e-mail, bate-papo online e blogs. Os autores analisam como esses novos gêneros se desenvolveram e como eles se diferenciam dos gêneros tradicionais.
GÊNERO DIGITAL: A MULTIMODALIDADE RESSIGNIFICANDO O LER/ESCREVERMarcos Rosendo
Este documento discute a configuração textual dos gêneros digitais e como eles estão ressignificando a leitura e escrita na era digital. Primeiramente, define gêneros como artefatos culturais construídos historicamente pelo ser humano para comunicação social. Em seguida, explica como as tecnologias digitais transformaram as formas de pensar, comunicar e aprender, excedendo a leitura e escrita mecânica. Por fim, argumenta que os gêneros digitais multimodais requerem novas estratégias
Este documento discute os desafios das bibliotecas no contexto digital e a importância do fator humano. A transformação digital libertou tempo para novas tarefas, mas exige novas competências dos profissionais como colaboração e comunicação. As bibliotecas devem promover a integração social através de recursos comuns e encontros presenciais e online, respeitando diferentes ritmos dos usuários.
Este documento discute os desafios das bibliotecas no contexto digital e a importância do fator humano. A tecnologia liberta tempo para novas tarefas, mas exige novas competências dos profissionais de biblioteca. As bibliotecas devem promover a integração social e a liberdade em ambientes físicos e virtuais.
1) O documento analisa o livro "Linguagens Líquidas na Era da Mobilidade" da autora Lúcia Santaella e como ele representa uma mudança em sua abordagem teórica ao colocar as linguagens em primeiro plano.
2) Santaella argumenta que as linguagens têm sido negligenciadas pelos teóricos do mundo contemporâneo e defende que os novos espaços virtuais estruturam nossas relações sociais hoje.
3) O livro escapa da linearidade por refletir as características fluidas e móveis do ciber
Este documento discute como os cibergêneros permitem a investigação de gêneros literários que surgem na internet e como isso possibilita a atualização dos mitos literários. O documento também analisa a função do ethos nas narrativas virtuais, que é a construção de uma imagem do autor para causar boa impressão no público.
Este documento discute três pontos principais sobre gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital:
1) Analisa alguns gêneros que estão emergindo no contexto da tecnologia digital, como e-mail, chat e aulas virtuais.
2) Discutem como essas novas tecnologias estão levando a uma "cultura eletrônica" e uma "radicalização do uso da escrita".
3) Argumenta que esses novos gêneros digitais podem forçar uma revisão de conceitos tradicion
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentidoAmorim Albert
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre hipertexto e gêneros digitais. Os artigos discutem como as novas tecnologias digitais estão influenciando a linguagem e a comunicação, gerando novos gêneros textuais como e-mail, bate-papo online e blogs. Os autores analisam como esses novos gêneros se desenvolveram e como eles se diferenciam dos gêneros tradicionais.
GÊNERO DIGITAL: A MULTIMODALIDADE RESSIGNIFICANDO O LER/ESCREVERMarcos Rosendo
Este documento discute a configuração textual dos gêneros digitais e como eles estão ressignificando a leitura e escrita na era digital. Primeiramente, define gêneros como artefatos culturais construídos historicamente pelo ser humano para comunicação social. Em seguida, explica como as tecnologias digitais transformaram as formas de pensar, comunicar e aprender, excedendo a leitura e escrita mecânica. Por fim, argumenta que os gêneros digitais multimodais requerem novas estratégias
Este documento discute os desafios das bibliotecas no contexto digital e a importância do fator humano. A transformação digital libertou tempo para novas tarefas, mas exige novas competências dos profissionais como colaboração e comunicação. As bibliotecas devem promover a integração social através de recursos comuns e encontros presenciais e online, respeitando diferentes ritmos dos usuários.
Este documento discute os desafios das bibliotecas no contexto digital e a importância do fator humano. A tecnologia liberta tempo para novas tarefas, mas exige novas competências dos profissionais de biblioteca. As bibliotecas devem promover a integração social e a liberdade em ambientes físicos e virtuais.
1) O documento analisa o livro "Linguagens Líquidas na Era da Mobilidade" da autora Lúcia Santaella e como ele representa uma mudança em sua abordagem teórica ao colocar as linguagens em primeiro plano.
2) Santaella argumenta que as linguagens têm sido negligenciadas pelos teóricos do mundo contemporâneo e defende que os novos espaços virtuais estruturam nossas relações sociais hoje.
3) O livro escapa da linearidade por refletir as características fluidas e móveis do ciber
Este documento discute como os cibergêneros permitem a investigação de gêneros literários que surgem na internet e como isso possibilita a atualização dos mitos literários. O documento também analisa a função do ethos nas narrativas virtuais, que é a construção de uma imagem do autor para causar boa impressão no público.
Quão interativo é o hipertexto? Da interface potencal à escrita coletivaAlex Primo
Este artigo discute três formas de interação hipertextual: potencial, colaborativa e cooperativa. Questiona termos como "interatividade" e "usuário", argumentando que muitos estudos reduzem a interação mediada a aspectos tecnológicos. Defende que a interação verdadeira envolve diálogo entre os participantes e pode ser mediada por ferramentas como chats e fóruns.
O documento discute conceitos-chave como interação, semiótica, sociointeracionismo e hipertexto. Aborda a perspectiva sociointeracionista de linguagem e a concepção de texto e hipertexto segundo esta perspectiva. Também caracteriza o hipertexto como imaterial, ubíquo, convergente de linguagens e não linear, promovendo intertextualidade infinita.
Este documento apresenta três teorias literárias que buscam entender o novo leitor na era digital: 1) A Estética da Recepção analisa a apreensão das obras literárias pelo leitor; 2) A Teoria do Efeito investiga como o leitor concretiza o texto durante a leitura; 3) Estudos sobre fãs e cultura digital examinam como os leitores produzem novos textos a partir das obras.
um agente de ajuda que orienta o usuário e responde a perguntas.
O Macintosh introduziu também o conceito de desktop, ou área de trabalho, que representava
visualmente os documentos, pastas e lixeiras, como se fossem objetos reais sobre uma mesa. A interface
WIMP tornou-se o padrão para a maioria dos sistemas operacionais e ambientes gráficos de usuário
atuais.
A partir da década de 80, com o desenvolvimento da Internet e da World Wide Web, a interatividade
ganhou novas dimensões. A Web, com sua
O documento discute as visões de Bakhtin e Lévy sobre a cibercultura e a linguagem. Bakhtin via a linguagem como dialógica e polifônica, constituída social e historicamente. Lévy enfatiza a inteligência coletiva emergente na rede. Ambos rejeitam visões objetivistas ou subjetivistas da linguagem.
O documento discute conceitos de interatividade, hipertexto e escrita colaborativa. Apresenta três tipos de interação hipertextual: potencial, colaborativa e cooperativa. Também aborda blogs, wikis e como esses permitiram novas formas de interação e construção coletiva de conhecimento.
O documento discute a história do hipertexto e diferentes perspectivas sobre o que constitui um hipertexto. Algumas visões defendem que um hipertexto deve ser não-linear e digital, enquanto outras acreditam que basta ser não-linear, mesmo em formato impresso. O documento também explora como a leitura hipertextual simula o funcionamento da mente humana.
Convergência infinita entre interagentes e conteúdo: um modelo de análise par...Emerson Campos
Com a sofisticação das formas narrativas e o surgimento das ferramentas pós-massivas nas redes sociais online, identifica-se a partir da primeira década do século XXI um crescimento significativo no interesse do público por seriados, sendo o advento da Web 2.0 responsável por modificar e/ou potencializar a maneira pela qual os indivíduos consomem, participam e criticam estes conteúdos audiovisuais quando presentes na rede. Tomando tal assertiva, este trabalho teve como objetivo principal propor um modelo de análise capaz de verificar a relação entre espectadores-interagentes e conteúdo nos diferentes pontos das narrativas transmidiáticas seriadas. Partindo de uma revisão bibliográfica dos principais conceitos sobre o tema, realizou-se um estudo inicial na série The Walking Dead a fim de verificar a eficiência do método proposto.
1) O documento discute a leitura e escrita no ambiente digital, especificamente textos escritos por leitores baseados em obras literárias que leram.
2) Estes textos demonstram como novos gêneros surgem no ambiente virtual e como leitores ganham autonomia ao criar suas próprias perspectivas.
3) Ao escreverem estas histórias, os leitores preenchem espaços vazios deixados pelas obras originais, realizando as possibilidades interpretativas do leitor.
O documento discute as bibliotecas virtuais, incluindo seus problemas e controvérsias. Aborda a evolução das bibliotecas para o meio digital, os tipos de documentos disponíveis online, e alguns dos obstáculos atuais como custos econômicos e ausência de padrões para descrição de páginas na web.
Interatividade e cognição no ciberespaçoLucila Pesce
O documento discute a interatividade no ciberespaço e sua relação com os processos cognitivos. Apresenta diferentes conceitos de interatividade e graus de interatividade em comunicações mediadas. Argumenta que a interatividade nas redes externaliza o caráter dialógico da linguagem proposto por Bakhtin e Peirce, com a natureza social e coletiva da produção de sentidos. Também discute os conceitos de espaço e como o ciberespaço e as tecnologias móveis geram novos espaços de interação e mobilidade.
O documento descreve a história e evolução dos e-books e leitores digitais. Em 3 frases:
1) Os e-books são livros digitais que podem ser lidos em dispositivos eletrônicos como tablets e e-readers, enquanto esses leitores digitais usam tinta eletrônica para simular a experiência de leitura em papel.
2) O documento traça a história dos e-books desde os projetos de digitalização de livros na década de 1970 até o lançamento dos primeiros e-readers comerc
O documento discute o conceito de hipertexto e sua importância nas tecnologias da informação. Apresenta os principais teóricos do hipertexto como Vannevar Bush, Douglas Engelbart e Theodore Nelson. Explica que o hipertexto permite a conexão entre textos através de links, permitindo diferentes interpretações de acordo com as redes semióticas utilizadas.
Resumo da introdução do livro Sala de Aula InterativaColégio Pedro II
Marco Silva convida críticos, comunicadores, educadores e gestores a dialogarem sobre interatividade. O documento discute as perspectivas da interatividade na educação, cultura e comunicação, propondo uma abordagem complexa que reconheça a participação, bidirecionalidade e potencialidade nas relações mediadas por tecnologia.
Intercom 2011 Hermes na Idade Mídia 06.09.2011claudiocpaiva
O documento discute a figura de Hermes na era digital e como ela representa a comunicação convergente através de três ideias: 1) Hermes como mediador entre opostos na sociedade midiatizada; 2) A hermenêutica como estratégia para interpretar a comunicação digital; 3) A sabedoria de Hermes no empoderamento coletivo através das redes de comunicação.
O documento discute a obra e ideias do filósofo Pierre Lévy. Ele nasceu na Tunísia, vive na França e leciona no Canadá, estudando os movimentos da tecnociência e inteligência coletiva. Seu livro "O que é o virtual?" explora como a virtualização afeta não apenas a informação, mas também corpos, economia e comunidades, criando novas formas de estar juntos através da internet.
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre os novos gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital, discutindo como as inovações tecnológicas afetam a linguagem e o processo de ensino-aprendizagem. Os artigos abordam temas como e-mail, blogs, chats e hipertexto, analisando suas características e implicações na comunicação contemporânea.
O documento apresenta uma introdução sobre o conceito de cultura digital e cibercultura, discutindo sua evolução ao longo do tempo com o avanço das tecnologias digitais. Apresenta definições de cultura e cibercultura de acordo com diferentes autores e discute temas associados a esse campo como ciberespaço, interatividade, redes sociais e pesquisa nessa área. Por fim, lista alguns autores e publicações importantes sobre o tema.
Afrodite no Ciberespaço. A era das Convergências. E-bookclaudiocpaiva
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre a cibercultura dividida em duas partes. A primeira parte discute as essências e substratos da cibercultura, incluindo tópicos como convergência social e tecnológica, fandom, transmídia e redes sociais. A segunda parte analisa construções informativas e jornalísticas no ciberespaço, abordando interatividade, produção de notícias, Twitter e participação em comunidades online. O trabalho busca mapear as práticas comunicativas mediadas por
Este documento resume um livro sobre a retórica digital:
1) O livro discute como as tecnologias mudaram a linguagem ao longo da história, do homem primitivo ao homem digital.
2) Ele analisa como a convergência tecnológica, sociocultural e linguística influenciam as identidades humanas.
3) Por fim, o livro argumenta que a retórica digital surge da mistura da linguagem verbal com outras linguagens como imagens e sons em comunicações mediadas por computador.
Quão interativo é o hipertexto? Da interface potencal à escrita coletivaAlex Primo
Este artigo discute três formas de interação hipertextual: potencial, colaborativa e cooperativa. Questiona termos como "interatividade" e "usuário", argumentando que muitos estudos reduzem a interação mediada a aspectos tecnológicos. Defende que a interação verdadeira envolve diálogo entre os participantes e pode ser mediada por ferramentas como chats e fóruns.
O documento discute conceitos-chave como interação, semiótica, sociointeracionismo e hipertexto. Aborda a perspectiva sociointeracionista de linguagem e a concepção de texto e hipertexto segundo esta perspectiva. Também caracteriza o hipertexto como imaterial, ubíquo, convergente de linguagens e não linear, promovendo intertextualidade infinita.
Este documento apresenta três teorias literárias que buscam entender o novo leitor na era digital: 1) A Estética da Recepção analisa a apreensão das obras literárias pelo leitor; 2) A Teoria do Efeito investiga como o leitor concretiza o texto durante a leitura; 3) Estudos sobre fãs e cultura digital examinam como os leitores produzem novos textos a partir das obras.
um agente de ajuda que orienta o usuário e responde a perguntas.
O Macintosh introduziu também o conceito de desktop, ou área de trabalho, que representava
visualmente os documentos, pastas e lixeiras, como se fossem objetos reais sobre uma mesa. A interface
WIMP tornou-se o padrão para a maioria dos sistemas operacionais e ambientes gráficos de usuário
atuais.
A partir da década de 80, com o desenvolvimento da Internet e da World Wide Web, a interatividade
ganhou novas dimensões. A Web, com sua
O documento discute as visões de Bakhtin e Lévy sobre a cibercultura e a linguagem. Bakhtin via a linguagem como dialógica e polifônica, constituída social e historicamente. Lévy enfatiza a inteligência coletiva emergente na rede. Ambos rejeitam visões objetivistas ou subjetivistas da linguagem.
O documento discute conceitos de interatividade, hipertexto e escrita colaborativa. Apresenta três tipos de interação hipertextual: potencial, colaborativa e cooperativa. Também aborda blogs, wikis e como esses permitiram novas formas de interação e construção coletiva de conhecimento.
O documento discute a história do hipertexto e diferentes perspectivas sobre o que constitui um hipertexto. Algumas visões defendem que um hipertexto deve ser não-linear e digital, enquanto outras acreditam que basta ser não-linear, mesmo em formato impresso. O documento também explora como a leitura hipertextual simula o funcionamento da mente humana.
Convergência infinita entre interagentes e conteúdo: um modelo de análise par...Emerson Campos
Com a sofisticação das formas narrativas e o surgimento das ferramentas pós-massivas nas redes sociais online, identifica-se a partir da primeira década do século XXI um crescimento significativo no interesse do público por seriados, sendo o advento da Web 2.0 responsável por modificar e/ou potencializar a maneira pela qual os indivíduos consomem, participam e criticam estes conteúdos audiovisuais quando presentes na rede. Tomando tal assertiva, este trabalho teve como objetivo principal propor um modelo de análise capaz de verificar a relação entre espectadores-interagentes e conteúdo nos diferentes pontos das narrativas transmidiáticas seriadas. Partindo de uma revisão bibliográfica dos principais conceitos sobre o tema, realizou-se um estudo inicial na série The Walking Dead a fim de verificar a eficiência do método proposto.
1) O documento discute a leitura e escrita no ambiente digital, especificamente textos escritos por leitores baseados em obras literárias que leram.
2) Estes textos demonstram como novos gêneros surgem no ambiente virtual e como leitores ganham autonomia ao criar suas próprias perspectivas.
3) Ao escreverem estas histórias, os leitores preenchem espaços vazios deixados pelas obras originais, realizando as possibilidades interpretativas do leitor.
O documento discute as bibliotecas virtuais, incluindo seus problemas e controvérsias. Aborda a evolução das bibliotecas para o meio digital, os tipos de documentos disponíveis online, e alguns dos obstáculos atuais como custos econômicos e ausência de padrões para descrição de páginas na web.
Interatividade e cognição no ciberespaçoLucila Pesce
O documento discute a interatividade no ciberespaço e sua relação com os processos cognitivos. Apresenta diferentes conceitos de interatividade e graus de interatividade em comunicações mediadas. Argumenta que a interatividade nas redes externaliza o caráter dialógico da linguagem proposto por Bakhtin e Peirce, com a natureza social e coletiva da produção de sentidos. Também discute os conceitos de espaço e como o ciberespaço e as tecnologias móveis geram novos espaços de interação e mobilidade.
O documento descreve a história e evolução dos e-books e leitores digitais. Em 3 frases:
1) Os e-books são livros digitais que podem ser lidos em dispositivos eletrônicos como tablets e e-readers, enquanto esses leitores digitais usam tinta eletrônica para simular a experiência de leitura em papel.
2) O documento traça a história dos e-books desde os projetos de digitalização de livros na década de 1970 até o lançamento dos primeiros e-readers comerc
O documento discute o conceito de hipertexto e sua importância nas tecnologias da informação. Apresenta os principais teóricos do hipertexto como Vannevar Bush, Douglas Engelbart e Theodore Nelson. Explica que o hipertexto permite a conexão entre textos através de links, permitindo diferentes interpretações de acordo com as redes semióticas utilizadas.
Resumo da introdução do livro Sala de Aula InterativaColégio Pedro II
Marco Silva convida críticos, comunicadores, educadores e gestores a dialogarem sobre interatividade. O documento discute as perspectivas da interatividade na educação, cultura e comunicação, propondo uma abordagem complexa que reconheça a participação, bidirecionalidade e potencialidade nas relações mediadas por tecnologia.
Intercom 2011 Hermes na Idade Mídia 06.09.2011claudiocpaiva
O documento discute a figura de Hermes na era digital e como ela representa a comunicação convergente através de três ideias: 1) Hermes como mediador entre opostos na sociedade midiatizada; 2) A hermenêutica como estratégia para interpretar a comunicação digital; 3) A sabedoria de Hermes no empoderamento coletivo através das redes de comunicação.
O documento discute a obra e ideias do filósofo Pierre Lévy. Ele nasceu na Tunísia, vive na França e leciona no Canadá, estudando os movimentos da tecnociência e inteligência coletiva. Seu livro "O que é o virtual?" explora como a virtualização afeta não apenas a informação, mas também corpos, economia e comunidades, criando novas formas de estar juntos através da internet.
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre os novos gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital, discutindo como as inovações tecnológicas afetam a linguagem e o processo de ensino-aprendizagem. Os artigos abordam temas como e-mail, blogs, chats e hipertexto, analisando suas características e implicações na comunicação contemporânea.
O documento apresenta uma introdução sobre o conceito de cultura digital e cibercultura, discutindo sua evolução ao longo do tempo com o avanço das tecnologias digitais. Apresenta definições de cultura e cibercultura de acordo com diferentes autores e discute temas associados a esse campo como ciberespaço, interatividade, redes sociais e pesquisa nessa área. Por fim, lista alguns autores e publicações importantes sobre o tema.
Afrodite no Ciberespaço. A era das Convergências. E-bookclaudiocpaiva
Este documento apresenta uma coletânea de artigos sobre a cibercultura dividida em duas partes. A primeira parte discute as essências e substratos da cibercultura, incluindo tópicos como convergência social e tecnológica, fandom, transmídia e redes sociais. A segunda parte analisa construções informativas e jornalísticas no ciberespaço, abordando interatividade, produção de notícias, Twitter e participação em comunidades online. O trabalho busca mapear as práticas comunicativas mediadas por
Este documento resume um livro sobre a retórica digital:
1) O livro discute como as tecnologias mudaram a linguagem ao longo da história, do homem primitivo ao homem digital.
2) Ele analisa como a convergência tecnológica, sociocultural e linguística influenciam as identidades humanas.
3) Por fim, o livro argumenta que a retórica digital surge da mistura da linguagem verbal com outras linguagens como imagens e sons em comunicações mediadas por computador.
Tecnologia,sociedade e educacao na era digital cfrancisca
Este livro aborda as relações entre tecnologia, sociedade e educação em 10 capítulos escritos por pesquisadores de diferentes áreas. O livro discute tópicos como infoinclusão digital, cultura na era digital, corpo e tecnologia, políticas de inclusão, linguagem online e o uso de tecnologias na formação de professores e no ensino.
Este artigo discute a evolução das tecnologias da informação e comunicação e seu impacto na sociedade e cultura. O autor divide a história cultural em seis formações distintas, da cultura oral à cultura digital, e argumenta que cada nova tecnologia trouxe consigo um novo ciclo cultural ao invés de substituir completamente o anterior.
Este artigo discute a evolução das tecnologias da informação e comunicação e seu impacto na sociedade e cultura. O autor divide a história cultural em seis formações distintas, da cultura oral à cultura digital, e argumenta que cada nova tecnologia trouxe consigo um novo ciclo cultural ao invés de substituir completamente o anterior.
O documento descreve uma atividade complementar de sociologia para alunos do 9o ano. A atividade aborda os temas da cibercultura, ciberespaço, redes sociais e inteligência coletiva, analisando como essas influenciam as transformações sociais. O objetivo é complementar o ensino e aprendizagem sobre os processos de globalização e suas consequências para a juventude.
O documento descreve uma atividade complementar de sociologia para alunos do 9o ano. A atividade aborda os temas da cibercultura, ciberespaço, redes sociais e inteligência coletiva, bem como os impactos do cyberbullying. O objetivo é complementar o ensino e aprendizagem sobre esses tópicos relacionados ao processo de globalização.
A (re) evolução da cultura moderna por meio do ciberespaço: um recurso para...Elaine Teixeira
O documento discute como as tecnologias digitais e as redes sociais, especialmente o Facebook, estão transformando a cultura e a condição do leitor moderno. A cibercultura criou um novo espaço virtual que permite aos leitores interagirem e se tornarem também produtores de conteúdo, exercendo a função de autor. Isso desenvolve um novo tipo de leitor autônomo e colaborativo.
“Pós-Humanismo: as relações entre o humano e a técnica na época das redes”. O...Luca Toledo
O documento discute como as interações entre humanos e técnica já não devem ser vistas como fantásticas ou assustadoras, mas como parte da condição humana desde sempre. Ele resume um livro sobre como as redes digitais redefinem nossas vidas e ideias, exigindo repensar o humanismo. O lançamento inclui uma mesa redonda debatendo essas relações com especialistas.
“Pós-Humanismo: as relações entre o humano e a técnica na época das redes”.Or...Luca Toledo
A cultura humanista encontra a sua origem no V século a.C. no pensamento socrático que, na leitura de Platão, desloca o interesse da filosofia da natureza (φυσις) para o humano, os seus problemas e a percepção de si mesmo – esta éuma mudança importante que encontrará novos argumentos e contribuições no século XV e que marcará profundamente o pensamento e a filosofia ocidental.
Por humanismo se entende a virada histórica do olhar e do pensamento que, no século XV, criou – na Itália antes e, logo depois, na Europa inteira – um renovado interesse pelo humano que inspirou a re-leitura dos clássicos gregos a partir de uma concepção mais racional e materialista e, portanto, distante das categorias metafísicas medievais.
Nesse período assistimos à difusão de uma cultura que direcionou os seus interesses sobre o homem e as suas atividades: a arte laica, livre e experimental, a política, o conhecimento e a razão cientifica começaram a tomar, na época, a forma moderna que se consolidou na Renascença, chegando até o Iluminismo e ao Século da Razão. A centralidade do humano e do seu ponto de vista sobre a natureza e o universo, tomou assim, aos poucos, dimensões universais, consolidando uma concepção antropocêntrica e difundindo o mito da autoformação do humano (antro-poiética).
A imagem do homem vitruviano é o símbolo dessa concepção que fez do homem a medida de todas as coisas.
O conjunto de inovações tecnológicas e comunicativas que se difunde em nossa contemporaneidade redefine e altera o nosso cotidiano e os nossos sentidos, mostrando-nos a inadequação e os limites dessa percepção histórica e nos obrigando a repensar o absolutismo do princípio de autoformação e autodeterminação do humano.
Desde a medicina, a biologia, a economia, a política, até a comunicação, os elementos tecno-comunicativos nos permitem hoje o desenvolvimento de funções e atividades – anteriormente impossíveis – que são a evidência do surgimento de uma nova relação (não mais definível em termos instrumentais) entre o orgânico e o inorgânico, entre o sujeito e o território, e que está contribuindo de forma qualitativa para a redefinição da nossa condição humana.
A abordagem de um pensamento além do humanismo torna-se necessária, não somente para a compreensão plena da nossa condição contemporânea, mas também para repensar, a partir de um ponto de vista histórico mais amplo, a relação entre o homem e o mundo ao seu redor.
Afinal, provavelmente, a nossa condição jamais foi apenas humana.
- O livro “Pós-Humanismo: as relações entre o humano e a técnica na época
das redes” foi organizado por Massimo Di Felice, sociólogo e doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo e Mario Pireddu formado em Ciências da Comunicação pela Università La Sapienza Di Roma e doutor em Teoria da Informação e da Comunicação.
O documento discute conceitos relacionados à era digital e cibercultura. Apresenta definições de termos como ciberespaço, cibercultura, comunidade virtual e hipertexto de acordo com Pierre Lévy. Também aborda brevemente a história do surgimento das novas mídias digitais e da sociedade em rede.
O documento resume os principais pontos da obra "Cibercultura" de Pierre Lévy, onde o autor define cibercultura como o conjunto de técnicas, práticas e valores desenvolvidos com o crescimento do ciberespaço. Exemplos como Second Life, Wikipédia e MOOCs ilustram como a cibercultura promove a construção colaborativa do conhecimento em rede de forma global e dinâmica.
Há uma transformação tecnológica de dimensões históricas em curso atualmente: a integração de vários modos de comunicação em uma rede interativa.
Pela primeira vez na história, um mesmo sistema é capaz de integrar comunicação humana nas modalidades escrita, oral e audiovisual. Surge uma nova forma de comunicação baseada em hipertexto e metalinguagem.
Aula 2 - Disciplina de Produção Editorial em Hipermídia - Curso de Comunicação Social - Produção Editorial - UFSM
Tema: Dos novos meios às hipermediações
1) O documento discute a importância da sala de aula interativa, onde o professor interrompe a tradição do falar/ditar e constrói um conjunto de territórios a serem explorados pelos alunos, permitindo a co-autoria e múltiplas conexões.
2) Isso permite que o aluno saia da passividade e se engaje no processo de troca de ações que cria conhecimento, não apenas o reproduz.
3) A sala de aula interativa prepara os alunos para a cidadania,
Este documento apresenta um manual de teoria da comunicação dividido em duas partes. A primeira parte aborda questões epistemológicas relacionadas com o estatuto das ciências da comunicação e a teoria da comunicação. A segunda parte caracteriza o fenómeno comunicacional a partir de diferentes perspectivas teóricas.
Manual de teoria da comunicação j paulo serraLuara Schamó
Este documento apresenta um manual de teoria da comunicação que discute: 1) o estatuto epistemológico das ciências da comunicação e a multiplicidade de teorias e paradigmas; 2) a comunicação como problema central da sociedade moderna; e 3) as principais abordagens teóricas à comunicação, incluindo a comunicação interpessoal e mediatizada.
O documento discute o conceito de hipermídia de acordo com a autora Lúcia Santaella. Segundo Santaella, a hipermídia possui características como a hibridização de linguagens, organização não linear de informações e navegação baseada em mapas, além de permitir a interatividade do usuário, chamado de "interator". A hipermídia permite juntar diferentes mídias de forma sinergética e dar ao usuário controle sobre a experiência.
Semelhante a Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido (20)
Hipertexto e generos digitais[1]. novas formas de construção de sentido
1. Luiz Antônio Marcuschi (UFPE)
Antônio Carlos Xavier (UFPE)
(Orgs.)
HIPERTEXTO E GÊNEROS DIGITAIS
Novas formas de construção de sentido
2.ª edição
Editora Lucerna
Rio de Janeiro – 2005
3. SUMÁRIO
Apresentação ...................................................................................................... 7
Os autores .......................................................................................................... 11
Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital ....................... 13
LUIZ ANTÔNIO MARCUSCHI
E-mail: um novo gênero textual ......................................................................... 68
VERA LÚCIA MENEZES DE OLIVEIRA E PAIVA
A conversa na web: o estudo da transmutação em um gênero textual ............ 91
JÚLIO CÉSAR ROSA DE ARAÚJO
Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet ........................................... 110
FABIANA CRISTINA KOMESU
Linguagem da Internet: um meio de comunicação global ............................... 120
FERNANDA CORREA SILVEIRA GALLI
A análise do discurso em contraponto à noção de
acessibilidade ilimitada da Internet ............................................................. 135
CRISTINA TEIXEIRA VIEIRA DE MELO
A comunicação interativa em ambiente hipermidia: as vantagens da
hipermodalidade para o aprendizado no meio digital ................................. 144
DENISE BÉRTOLI BRAGA
Mapeamento e produção de sentido: os links no hipertexto .......................... 163
MARIANNE CARVALHO BEZERRA CAVALCANTE
Leitura, texto e hipertexto ................................................................................. 170
ANTONIO CARLOS XAVIER
Bibliografia ....................................................................................................... 181
Índice remissivo .............................................................................................. 193
4.
5. Apresentação
A linguagem é uma das faculdades cognitivas mais flexíveis e plásticas adap-
táveis às mudanças comportamentais e a responsável pela disseminação das
constantes transformações sociais, políticas, culturais geradas pela criatividade
do ser humano. As inúmeras modificações nas formas e possibilidades de uti-
lização da linguagem em geral e da língua, em particular, são reflexos incontes-
táveis das mudanças tecnológicas emergentes no mundo e, de modo particu-
larmente acelerado nos últimos 30 anos, quando os equipamentos informáticos
e as novas tecnologias de comunicação começaram a fazer parte de forma mais
intensa da vida das pessoas e do cotidiano das instituições. Certamente, tudo
isso tem contribuído para tornar as sociedades letradas cada vez mais complexas.
Os diversos artigos que se encontram (aqui) neste livro discutem, com
diferentes perspectivas teóricas, as principais modificações promovidas nas
atividades lingüístico-cognitivas dos usuários, a partir das inovações tecno-
lógicas, e como essas mudanças afetam o processo ensino/aprendizagem da
língua na escola e fora dela. Conceitos fundamentais de hipertexto, gêneros
eletrônicos, discurso, leitura e ensino à distância mediados pelo computador
são analisados nos diversos trabalhos aqui presentes. Em Gêneros textuais
emergentes no contexto da tecnologia digital, Luiz Antônio Marcuschi tem
como objetivo nuclear descrever e analisar as características de vários gêne-
ros textuais que estão surgindo juntamente com as novas demandas tecnoló-
gicas. Questões como: quais as conseqüências da chegada das novas tecnolo-
gias na vida contemporânea e qual seria a originalidade dos gêneros eletrônicos
em relação aos que já existem recebem, neste ensaio, uma abordagem cuida-
dosa, com sugestão de respostas a partir de reflexões de caráter epistemológi-
co e metodológico fundamentado na teoria dos gêneros e dos estudos etno-
gráficos.
O e-mail é, sem dúvida, hoje, uma das formas de comunicação mais utili-
zadas no mundo moderno. Ele chegou para ficar e vem consolidando as rela-
ções comunicativas de maneira simples, prática e econômica. Mas será que o
e-mail pode ser considerado um novo gênero textual? Essa é a questão central
que perpassa todo o artigo da professora Vera Lúcia Paiva. Um amplo histórico
sobre o surgimento do e-mail introduz o ensaio. Depois de distinguir a dife-
rença entre e-mail e correio eletrônico, a pesquisadora apresenta suas vanta-
6. gens e desvantagens para a sociedade contemporânea que tem se revelado uma
freqüente usuária desse gênero de texto.
Na esteira da discussão sobre gêneros textuais, Júlio César Araújo investiga
o estatuto do bate-papo digital como gênero eletrônico que transmuta para a
WEB a conversação cotidiana. Sua hipótese de trabalho afirma ser possível
flagrar as marcas da transmutação do diálogo cotidiano para o chat, a partir da
análise das mesclas de semioses como som-imagem-escrita superpostas na tela
do computador, quando interlocutores interagem em programas de bate-papo
pela Internet. As análises realizadas autorizam o pesquisador a considerar o
bate-papo como um gênero hipertextual e de natureza híbrida, já que mistura
oralidade e escrita em um mesmo evento e suporte comunicativo.
Como são tratados assuntos pessoais no espaço público da Internet? Em
Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet, Fabiana Komesu discute como
o suporte material e a publicação de escritos pessoais expostos na grande rede
de acesso público contribuem para o surgimento de um “gênero de discurso”
materializado no espaço virtual. Por meio de uma abordagem lingüístico-dis-
cursiva, a autora busca problematizar os fatores humanos que estariam rela-
cionados às novas práticas de produção textual que operam em um suporte
digital com múltiplas formas de expressão: texto, som e imagens, como é o caso
do hipertexto da Internet.
A dinâmica do comportamento humano, ditada pelo ritmo frenético das
mudanças tecno-científicas, tem atingido diretamente as ações lingüísticas e,
conseqüentemente, vem produzindo criações lexicais e terminológicas inédi-
tas. A informática é uma das áreas de inovação tecnológica que mais tem con-
tribuído para o surgimento de neologismos. Em Linguagem da Internet: um
meio de comunicação global, Fernanda Correa Silveira Galli analisa alguns as-
pectos da linguagem veiculada pela Internet, especificamente os processos de
banalização e/ou de vulgarização que envolvem os termos que circulam na gran-
de rede. A pesquisadora centrou-se nos vocabulários técnico-informáticos que
são determinados pela reflexão coletiva e interligam-se a um sistema de padro-
nização do uso social inserido no contexto da comunicação virtual e globalizada.
Ancorada nos postulados da Análise do Discurso Francesa, Cristina Teixei-
ra vem defender a polêmica idéia de que a Internet e o hipertexto não permi-
tem a existência da democratização total do discurso. Em seu artigo intitulado
A análise do discurso em contraponto à noção de acessibilidade ilimitada da
Internet, a autora afirma que, para que haja verdadeira democratização das
idéias, não basta que elas estejam depositadas na grande rede, é necessário que
circulem e entrem na ordem do discurso. Invocando Michel Foucault para re-
futar Piérre Lévy, ela resgata o postulado foucaultiano que diz que a distribui-
7. ção do discurso é desigual e restrita a um pequeno grupo de privilegiados,
independentemente do suporte em que estejam. A autora não concorda com a
idéia de Lévy, segundo a qual o ciberespaço é o lugar da inclusão e da conver-
gência de pessoas e opiniões, locus onde todos são aceitos.
Denise Bértoli Braga, em seu artigo, mostra as vantagens da comunicação
interativa em ambiente hipermídia para o aprendizado da leitura em língua
inglesa, a partir da análise de dados de usuários do material digital READWEB
disponibilizado no servidor da Unicamp (www.ead.unicamp.br/readweb).
Interativiadade e multimodalidade são características do hipertexto que afe-
tam diretamente a organização do texto na tela, mas que, em contrapartida,
exigem do aprendiz a aquisição do letramento digital que implica necessaria-
mente mais autonomia no processamento da leitura e aprendizagem em am-
bientes virtuais.
Como mapear a produção de sentido em um texto que é hiper por nature-
za? Responder a essa questão é intenção do artigo Mapeamento e produção de
sentido: os links no hipertexto, de Marianne Cavalcante. Considerando que os
links têm um papel relevante na construção do sentido em textos virtuais, a
autora analisa a função que essas engenhocas digitais desempenham na leitura
de hipertextos. Ela destaca que os links determinam o lugar da exterioridade
textual por explicitarem a relação do co-texto com o contexto; os links mos-
tram o que os leitores fazem quando lêem. Segundo a autora, às vezes, ler/
escrever no hipertexto é experiência simulada e frustrante, pois nem sempre o
que se demarca com link reflete a trilha esperada na construção do sentido.
Discutir a questão da leitura, enquanto processo de co-produção de senti-
do de textos e hipertextos, é a proposta do artigo Leitura, texto e hipertexto, do
pesquisador Antonio Carlos Xavier. O hipertexto como protocolo da tecno-
cracia, a deslinearização como princípio de produção do hipertexto, a dessa-
cralização do autor e o fim dos direitos autorais são algumas questões tratadas
neste ensaio. Formas diferentes de ler (sinestésica, “self-service”) e o “afoga-
mento” do leitor no oceano de informação são fenômenos derivados do uso do
hipertexto que recebem considerações do autor sob a perspectiva da ciência da
linguagem. A diversidade de artigos e perspectivas de abordagens lingüísticas,
apresentadas neste livro, tem como objetivo trazer à discussão o impacto das
novas tecnologias na linguagem, mesclando reflexões teóricas e observações
práticas sobre os comportamentos verbais dos usuários da língua, quando diante
do computador.
Acreditamos que estudos tais como os aqui apresentados tornar-se-ão cada
vez mais necessários na atual conjuntura histórica, política e social, tendo em
vista a avassaladora penetração da rede mundial de computadores. Em breve,
8. ninguém mais poderá ficar à margem do uso desse poderoso meio de organi-
zação e gerenciamento da vida diária em algum momento de suas atividades
mais corriqueiras. Assim, é importante que se pense em profundidade cada vez
maior esse fenômeno mais do que tecnológico que vem gerando um novo
momento da história da humanidade. Pois o computador será nos próximos
anos uma necessidade tão fundamental como a geladeira, o fogão ou a escova
dental. Certamente, todos aqueles interessados por linguagem e atentos aos
efeitos das inovações tecnológicas na vida cotidiana terão muito a ganhar com
a leitura dos trabalhos que aqui apresentados.
Os organizadores
Recife, junho de 2004
9. Os autores
ANTONIO CARLOS DOS SANTOS XAVIER – tonix@uol.com.br – é doutor em Lingüística
pela UNICAMP e mestre em Letras e Lingüística pela UFPE, onde ministra
aulas na graduação e pós-graduação. Atualmente, orienta trabalhos nas áreas
de Lingüística textual e Semântica, além de desenvolver projetos de pesquisa
sobre hipertexto, gêneros eletrônicos e letramento digital. Tem vários artigos
publicados sobre lingüística e hipertexto em revistas e anais de congressos bra-
sileiros. Também organizou o livro Conversas com lingüistas: virtudes e contro-
vérsias da lingüística (Parábola Editorial) e autor de Como se faz um texto: a
construção da dissertação argumentativa (Edição do autor).
CRISTINA TEIXEIRA VIEIRA DE MELO – cristinademelo@terra.com.br – é mestre em
Lingüística pela UFPE e doutora em Lingüística pelo Instituto de Estudos da
Linguagem da UNICAMP. No Departamento de Comunicação Social da UFPE,
ministra aulas na graduação e pós-graduação, além de orientar trabalhos mo-
nográficos e dissertações de mestrado em comunicação com olhar teórico da
Análise do Discurso.
DENISE BÉRTOLI BRAGA – denisebb@iel.unicamp.br – é mestre em Lingüística pela
UNICAMP e doutora em Educação pela Universidade de Londres. Atua como
docente no Departamento de Lingüística Aplicada da UNICAMP. Tem publi-
cações na área de ensino de leitura em língua materna e estrangeira e mais
recentemente seus trabalhos têm explorado questões relativas ao letramento
digital e ensino de línguas mediado por computador.
FABIANA CRISTINA KOMESU – fabianakomesu@yahoo.com.br – é doutoranda em
Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Graduou-
se em Jornalismo pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) em 1997 e ob-
teve título de Mestre em Lingüística pela UNICAMP em 2001. Entre 2002 e
2003, realizou um estágio de doutoramento acompanhado pelo professor Do-
minique Maingueneau na Universidade de Paris XII, França. Tem publicado
artigos sobre a questão dos gêneros de discurso e a atividade de escrita na
Internet, entre eles, o mais recente, incluído no livro Estilo e gênero na aquisição
da escrita (Komedi, 2003).
10. FERNANDA CORREA SILVEIRA GALLI – fcsgalli@hotmail.com – é mestre em Letras, na
área de Filologia e Lingüística Portuguesa, pela UNESP – campus de Assis, dou-
toranda em Lingüística Aplicada pela UNICAMP e professora do Curso de
Pedagogia do Centro Universitário de Rio Preto – UNIRP, onde orienta traba-
lhos monográficos relacionados à leitura.
JÚLIO CÉSAR ROSA DE ARAÚJO – julcra@uol.com.br – é Professor de Lingüística do
Depto. de Letras Vernáculas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
(UERN). É Mestre em Lingüística pela Universidade Federal do Ceará (UFC)
e, atualmente, desenvolve Doutorado também em Lingüística na mesma Uni-
versidade. É membro do grupo de Pesquisa PROTEXTO da UFC.
LUIZ ANTONIO MARCUSCHI – lamarcuschi@uol.com.br – é titular em Lingüística na
Universidade Federal de Pernambuco, onde orienta teses de mestrado e douto-
rado em diversas áreas da Lingüística. É pesquisador do Cnpq desde 1976, ano
em que terminou seu doutorado em Filosofia da linguagem pela Universidade
Erlangen – Nürenberg – Alemanha. Entre os livros estão: Lingüística de texto:
que é e como faz (1983); Análise da conversação (1986). Publicou muitos ensaios
e artigos científicos editados em revistas nacionais e internacionais, publicou
Da Fala para a Escrita: atividades de retextualização (2001).
MARIANNE CARVALHO BEZERRA CAVALCANTE – mariannecavalcante@uol.com.br – é
mestre em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco e doutora
também em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas no Instituto
de Estudos da Linguagem. Atualmente é docente na graduação pós-graduação
em Letras da UFPB e professora convidada para ministrar aulas na pós-gra-
duação em Ciências da Linguagem da Universidade Católica de Pernambuco,
desenvolvendo pesquisas na área de aquisição da linguagem.
VERA LÚCIA MENEZES DE OLIVEIRA E PAIVA – vlmop@uai.com.br – é professora titular
da Faculdade de Letras da UFMG, onde leciona na graduação e na pós-gradua-
ção. É mestre em Língua Inglesa pela UFMG e doutora em Lingüística e Filolo-
gia pela UFRJ desde 1991. Desenvolve trabalhos nas linhas de pesquisa (1) En-
sino de Língua Estrangeira com ênfase em aprendizagem mediada por
computador e (2) Análise do Discurso com foco em gêneros e interações por
computador. Foi presidente da APLIEMGE (1995-1997) e da ALAB (2001-
2002). Organizou os livros: Interação e aprendizagem em ambiente virtual e
Metáforas do Cotidiano e Ensino de Língua Inglesa: reflexões e experiências
(UFMG). Seus trabalhos e dados estão em: http://www.veramenezes.com
11. Gêneros textuais emergentes no contexto
da tecnologia digital1
LUIZ ANTÔNIO MARCUSCHI
0. Introdução
Neste ensaio2 , são analisadas e descritas as características de um conjunto
de gêneros textuais que estão emergindo no contexto da tecnologia digital em
ambientes virtuais. Os gêneros emergentes nessa nova tecnologia são relativa-
mente variados, mas a maioria deles tem similares em outros ambientes, tanto
na oralidade como na escrita. Contudo, sequer se consolidaram, esses gêneros
eletrônicos já provocam polêmicas quanto à natureza e proporção de seu im-
pacto na linguagem e na vida social. Isso porque os ambientes virtuais são ex-
tremamente versáteis e hoje competem, em importância, entre as atividades
comunicativas, ao lado do papel e do som. Em certo sentido, pode-se dizer
que, na atual sociedade da informação, a Internet é uma espécie de protótipo de
novas formas de comportamento comunicativo. Se bem aproveitada, ela pode
tornar-se um meio eficaz de lidar com as práticas pluralistas sem sufocá-las,
mas ainda não sabemos como isso se desenvolverá.
Já nos acostumamos a expressões como “e-mail”, “bate-papo virtual” (chat),
“aula-chat”, “listas de discussão”, “blog” e outras expressões da denominada
“e-comunicação”. Qual a originalidade desses gêneros em relação ao que existe?
De onde vem o fascínio que exercem? Qual a função de um bate-papo pelo
computador, por exemplo? Passar o tempo, propiciar divertimento, veicular
informação, permitir participações interativas, criar novas amizades? Pode-se
dizer que parte do sucesso da nova tecnologia deve-se ao fato de reunir num só
meio várias formas de expressão, tais como, texto, som e imagem, o que lhe dá
maleabilidade para a incorporação simultânea de múltiplas semioses, interfe-
rindo na natureza dos recursos lingüísticos utilizados. A par disso, a rapidez da
1
Versão modificada e ampliada de conferência pronunciada na 50ª Reunião do GEL – Grupo
de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo, USP, São Paulo, 23-25 de maio de 2002.
Trabalho produzido no NELFE (Núcleo de Estudas Lingüísticos da Fala e Escrita), Depto. Le-
tras/UFPE, com apoio do CNPq Proc. 523612/96-6.
2
A maioria dos assuntos aqui analisados será retomada de forma bem mais aprofundada por
vários ensaios que figuram nesta coletânea. Assim, este ensaio introdutório serve como aber-
tura geral para boa parte dos temas, particularmente no que tange aos gêneros digitais.
12. 14 H I PE RTEXTO E G ÊN E ROS D IG ITAIS
veiculação e sua flexibilidade lingüística aceleram a penetração entre as demais
práticas sociais.
O impacto das tecnologias digitais na vida contemporânea está apenas se
fazendo sentir, mas já mostrou com força suficiente que tem enorme poder
tanto para construir como para devastar. Seguramente, uma criança, um jo-
vem ou um adulto, viciados na Internet, sofrerão seqüelas nada irrelevantes.
Segundo observou David Crystal (2001:169), a propósito da participação in-
definida nos bate-papos em salas abertas, a atividade se parece com “um enor-
me jogo maluco sem fim” ou, então, assemelha-se a uma “festa lingüística”
(linguistic party) para onde levamos nossa “língua” ao invés de nossa “bebida”.
Neste quadro, três aspectos tornam a análise desses gêneros relevante: (1)
seu franco desenvolvimento e um uso cada vez mais generalizado; (2) suas
peculiaridades formais e funcionais, não obstante terem eles contrapartes em
gêneros prévios; (3) a possibilidade que oferecem de se rever conceitos tradi-
cionais, permitindo repensar nossa relação com a oralidade e a escrita. Assim,
esse “discurso eletrônico” constitui um bom momento para se analisar o efeito
de novas tecnologias na linguagem e o papel da linguagem nessas tecnologias.
Aqui estão algumas reflexões de caráter epistemológico e metodológico para
uma melhor compreensão do tema na perspectiva da teoria dos gêneros, com
base em observações de caráter etnográfico. Move-nos a convicção de que uma
etnografia da Internet é de grande relevância para entender os hábitos sociais e
lingüísticos das novas “tribos” da imensa rede mundial, que vêm se avolumando
e diversificando a cada dia.
1. Novas tecnologias, novos rumos
Tal como observa Bolter (1991), a introdução da escrita conduziu a uma
cultura letrada nos ambientes em que a escrita floresceu. Tudo indica que hoje,
de igual modo, a introdução da escrita eletrônica, pela sua importância, está
conduzindo a uma cultura eletrônica, com uma nova economia da escrita. Basta
observar a quantidade de expressões surgidas nos últimos tempos com o prefi-
xo “e-”, como bem observou Crystal (2001)3 . Pode-se resumir esse aspecto numa
3
Observa Crystal (2001:21) que a expressão “e-” foi a expressão do ano em 1998. Veja-se em
quantos casos ela apareceu: e-mail (correio eletrônico); e-book (livro eletrônico); e-therapy (te-
rapia virtual); e-manager (negócios eletrônicos); e-business (negócios virtuais) e uma infinidade
de outras. A expressão ‘eletrônico’ ou mesmo ‘virtual’ (talvez em menor escala, também ‘digi-
tal’) passou a fazer parte do dia-a-dia de quase todos nós. Mas em especial, o caso dos e-mails
está se tornando uma expressão já bastante disseminada.