PCI

2. CICLO DE TRANSMISSÃO DE
DOENÇAS
• Todos os microrganismos podem causar infecção
• Todos os seres humanos são susceptíveis a maioria dos
agentes infecciosos, a não ser que estejam imunes
(naturalmente ou por vacinação)
• O risco de infecção está relacionado com o número e a
virulência dos microrganismos
• Número de microrganismos necessários para causar
uma infecção varia com a localização (corrente
sanguínea - menos; pele íntegra - maior número de
organismos)

4. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES NOS
DOENTES E TRABALHADORES DE
SAÚDE
• Primeiramente envolve a prevenção da transmissão
de doenças infecciosas através do ar, sangue ou
fluidos corporais e por contacto (fecal-oral, comida
contaminada ou água), e através de animais e
insectos infectados por:

5. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES NOS
DOENTES E TRABALHADORES DE
SAÚDE
– Inibição ou morte do agente
– Bloqueio dos meios de acção do agente
para transmissão de uma pessoa infectada
para outra susceptível
– garantia de que as pessoas,
especialmente os trabalhadores de saúde,
estão imunes ou vacinados
– fornecimento de equipamento de
protecção individual aos trabalhadores de
saúde

7. RECORDANDO AS PRECAUÇOES BASICAS
 Higienização das
mãos;
 Uso de equipamento
de protecção
individual (EPI) para
evitar contacto com
fluidos corporais do
doente e pele não
intacta;
 Etiqueta da tosse e
higiene respiratória
 Limpeza e desinfecção
dos equipamentos.
 Limpeza do ambiente
de cuidados com o
doente;
 Gestão de roupa de
cama e lixo hospitalar.
 Prevenção de lesões
por agulhas ou outros
objectos pérfuro-
cortantes;

8. • Explicar a importância das higiene das
mãos;
• Identificar os momentos em que deve ser
realizada a higiene das mãos;
• Descrever os passos que devem ser
seguidos para a higiene das mãos.
Objectivos da aula
8

9. Objectivo de lavagem das mãos:
• Remoção mecânica de sujidade e de
fragmentos da pele e redução do número de
microrganismos transitórios

10. HIGIENE DAS MÃO
• Higienização das mãos
• Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou
contaminadas com material proteico elas devem ser
lavadas com água e sabão;
• Se as mãos NÃO estiverem visivelmente sujas ou
contaminadas, deve-se usar um produto à base de
álcool para a descontaminação regular das mãos;
• Deve-se certificar que as mãos estejam secas antes
de se iniciar qualquer actividade.

11. Lavagem comum das mãos
– Molhar as mãos abundantemente
– Aplicar o sabão simples (não é necessário um agente
antisséptico)
– Esfregar vigorosamente todas as áreas das mãos e
dedos durante, pelo menos, 10 a 15 segundos,
prestando atenção às áreas sob as unhas e entre os
dedos
– Passar as mãos na água limpa
– Secar as mãos com uma toalha de papel e usar a toalha
para fechar a torneira. Usar toalhas de papel quando
fechar a torneira se não houver pedal de controle ou se
não for automático
– Se não houver toalha de papel usar toalha limpa e seca
individual ou deixar as mãos secar ao ar
Passos:

12. Discussão
• Porquê devemos lavar as mãos?
• Em que momentos devemos lavar as mãos?

13. Higiene das Mãos
• As mãos dos trabalhadores de saúde são as
principais fontes de transmissão de
microrganismos em Unidades Sanitárias .
• Apesar de ser um acto simples e altamente
eficaz na prevenção das infecções, continua
sendo muito pouco praticada entre os
profissionais de saúde em geral.

14. IMPORTÂNCIA
• Reduz a taxa de infecções;
• Remove os microrganismos que colonizam as
camadas superficiais da pele e a oleosidade, o
suor e células mortas;
• Retira a sujidade propícia para a permanência e
multiplicação de microrganismos.
• Impede que as mãos sejam uma fonte de
transmissão da infecção.

15. Em que momentos devemos realizar
a Higiene das Mãos
Lavar as mãos antes de:
 Ter contacto com o utente;
 Entre contactos/ procedimentos no mesmo
utente;
 Colocar luvas (limpeza, procedimento ou
cirúrgica);
 Comer, tocar nos olhos ou na boca;
 Fazer procedimentos invasivos.

16. • Ter contacto com o utente;
• Remover as luvas;
• Ter contacto com o ambiente do doente;
• Ter contacto com fluidos corporais, dejectos, pele
não intacta ou pessoas;
• Tocar nos olhos, no nariz, e na boca;
• Espirrar ou tossir;
• Usar a casa de banho.
Lavar as mãos depois de:

17. Importante também saber:
Lavar as mãos logo ao chegar
no local de trabalho;
Depois de terminar ou ao sair
do local de trabalho.
As mãos devem ser lavadas após a remoção das luvas
porque estas podem ter pequenos furos. As bactérias
podem multiplicar-se rapidamente dentro das luvas por
causa do ambiente húmido e quente.

18. Tipos de Lavagem das Mãos
Lavagem cirúrgica das mãos.
Lavagem comum das mãos com água
e sabão;
Lavagem das mãos com um sabão
antisséptico;
Fricção das mãos com uma
solução a base de álcool e
glicerina;

19. Técnica de lavagem das mãos
Lavagem com água e
sabão comum:

20. Segundo a OMS, a lavagem das mãos com água e
sabão de forma correta, demora entre 40 a 60
segundos
Técnica
Lavagem com água e sabão:
LAVE AS MÃOS QUANDO ESTIVEREM
VISIVELMENTE SUJAS: CASO
CONTRÁRIO, UTILIZE A SOLUÇÃO PARA
FRICCIONAR

21. PASSO ZERO
MOLHE AS MÃOS COM
ÁGUA
PASSO 1
Aplique sabão suficiente
para cobrir a superfície
de ambas as mãos

22. PASSO 2
Esfregue as mãos palma contra palma
PASSO 3
Palma direita contra o dorso esquerdo com
dedos entrelaçados e vice-versa
PASSO 4
Palma contra palma, com os dedos
entrelaçados

23. PASSO 5
A parte de trás dos dedos contra
as palmas opostas, com dedos
entrelaçados
PASSO 6
Fricção rotativa do polegar
esquerdo, preso na mão direita e
vice-versa
PASSO 7
Fricção rotativa para frente e para
trás, com os dedos da mão direita
dobrados na palma esquerda e
vice versa

24. PASSO 8
Enxague as mãos com água
PASSO 9
Seque bem as mãos com uma toalha
descartável
PASSO 10
Utilize uma toalha para fechar a torneira

25. PASSO 11
AS SUAS MÃOS ESTÃO SEGURAS !

26. Fricção com um antisséptico à base de álcool
Passos:
- Aplicar uma dose de antisséptico para esfregar as
mãos suficiente para cobrir toda a superfície das mãos
e dedos (aproximadamente uma colher de chá cheia
ou 5 ml).
- Esfregue vigorosamente a solução nas mãos,
especialmente entre os dedos e sob as unhas, até secar

27. O uso da fricção das mãos com um anticéptico é mais
eficaz na destruição da flora transitória e residente do
que a lavagem das mãos com agentes antimicrobianos
ou sabão simples e água, portanto ela não remove a
sujidade, por isso não deve ser usada quando as mãos
estão visivelmente sujas já que o álcool é desactivado
em presença de matéria orgânica
Nota:
Fricção com um antisséptico à base de álcool

28. Fricção com um antisséptico à base de álcool
Fricção de soluções
de álcool glicerinado
nas mãos (quando
não visivelmente
sujas  cobrir a mão,
por pelo menos, 20
segundos.
Se tiver sujidade
visível ou humidade é
necessário lavá-las.

29. Atenção!!!
Para eliminar o excesso de emoliente
sobre as mãos após o uso repetido de
álcool glicerinado, lavar as mãos com
água e sabão após cada 5 ou 10
aplicações

30. Uso de soluções à base de álcool:
Técnica

31. Técnica

32. Técnica

33. Sem lavar as mãos Depois de lavar
mãos com água e
sabão
Depois de lavar mãos
com Álcool glicerinado
EFICÁCIA DOS PRODUTOS NA HIGIENIZAÇÃO
DAS MÃOS