Comentário sobre os versículos 13 a 14 do primeiro capítulo da epístola aos Hebreus, que detalha tudo o que está relacionado à superioridade de Jesus e o seu governo sobre tudo o que há na criação, tanto nos céus quanto na Terra.
Comentário Bíblico para o 5° domingo do tempo comumJosé Lima
Comentário Bíblico-Teológico para o 5° domingo tempo comum - Ano C
TEMA: "PROFETAS E MISSIONÁRIOS: CRISTÃOS PARA HOJE"
Outros Comentários:
* http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=448
* http://sermons4kids.com/go_fish.htm
Salmo 40 não contém profecias messiânicas válidas. O autor do salmo, o rei Davi, está expressando gratidão a Deus por seu livramento e não faz referência a um suposto Messias. A passagem do Novo Testamento usada como "cumprimento" altera o significado original do salmo.
1) O documento discute como Cristo triunfou sobre os poderes do mal na cruz, perdoando os pecados e cancelando a dívida dos homens.
2) A vitória de Cristo não foi aparente, mas real, através de sua obediência total à vontade de Deus e resistência às tentações do diabo.
3) Sua ressurreição confirmou esta vitória sobre a morte e o poder do mal, colocando-os sob seu domínio.
Estudo bíblico elaborado para a Escola Bíblica Dominical do Ministério Shalom no primeiro semestre de 2014, baseado no livro de John Stott, “A Cruz de Cristo”. Os estudos são elaborados a partir dos capítulos do livro
Este capítulo descreve os eventos que ocorreram no dia de Pentecostes após a ascensão de Jesus. Pedro prega para a multidão em Jerusalém e explica que os eventos estranhos que estavam vendo, como falar em línguas estrangeiras, eram a cumprimento da profecia de Joel sobre o derramamento do Espírito Santo. Ele convence a multidão que Jesus, que eles crucificaram, foi ressuscitado por Deus e exaltado como Senhor e Cristo. Muitos se converteram e foram batizados naquele
O Dia da Expiação escatológico_Lição_original com textos_1042013Gerson G. Ramos
A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
O documento discute os sinais da segunda vinda de Cristo e do fim dos tempos de acordo com a Bíblia. Apresenta vários símbolos proféticos e descreve a sequência de eventos previstos por Jesus e Daniel, incluindo a destruição de Jerusalém e a abominação da desolação quando o sacrifício contínuo no templo foi abolido pelos romanos.
Comentário Bíblico para o 5° domingo do tempo comumJosé Lima
Comentário Bíblico-Teológico para o 5° domingo tempo comum - Ano C
TEMA: "PROFETAS E MISSIONÁRIOS: CRISTÃOS PARA HOJE"
Outros Comentários:
* http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=448
* http://sermons4kids.com/go_fish.htm
Salmo 40 não contém profecias messiânicas válidas. O autor do salmo, o rei Davi, está expressando gratidão a Deus por seu livramento e não faz referência a um suposto Messias. A passagem do Novo Testamento usada como "cumprimento" altera o significado original do salmo.
1) O documento discute como Cristo triunfou sobre os poderes do mal na cruz, perdoando os pecados e cancelando a dívida dos homens.
2) A vitória de Cristo não foi aparente, mas real, através de sua obediência total à vontade de Deus e resistência às tentações do diabo.
3) Sua ressurreição confirmou esta vitória sobre a morte e o poder do mal, colocando-os sob seu domínio.
Estudo bíblico elaborado para a Escola Bíblica Dominical do Ministério Shalom no primeiro semestre de 2014, baseado no livro de John Stott, “A Cruz de Cristo”. Os estudos são elaborados a partir dos capítulos do livro
Este capítulo descreve os eventos que ocorreram no dia de Pentecostes após a ascensão de Jesus. Pedro prega para a multidão em Jerusalém e explica que os eventos estranhos que estavam vendo, como falar em línguas estrangeiras, eram a cumprimento da profecia de Joel sobre o derramamento do Espírito Santo. Ele convence a multidão que Jesus, que eles crucificaram, foi ressuscitado por Deus e exaltado como Senhor e Cristo. Muitos se converteram e foram batizados naquele
O Dia da Expiação escatológico_Lição_original com textos_1042013Gerson G. Ramos
A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Também facilita se for imprimir por usar bem menos tinta que a lição convencional.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
O documento discute os sinais da segunda vinda de Cristo e do fim dos tempos de acordo com a Bíblia. Apresenta vários símbolos proféticos e descreve a sequência de eventos previstos por Jesus e Daniel, incluindo a destruição de Jerusalém e a abominação da desolação quando o sacrifício contínuo no templo foi abolido pelos romanos.
O documento discute o silêncio no céu após a abertura do sétimo selo no Apocalipse, analisando possíveis interpretações deste evento à luz do Antigo Testamento. Também explica o significado das quatro primeiras trombetas, relacionando-as às pragas do Egito e à idolatria.
O documento analisa a interpretação cristã versus judaica de Zacarias 12:10. Cristãos veem o versículo como prenúncio da crucificação de Jesus, enquanto judeus o interpretam diferentemente. Há variações nas traduções do versículo que influenciam as perspectivas.
20 compreendendo os ''1260 dias'' em apoc. 11-13Diego Fortunatto
O documento discute a interpretação do período de "1.260 dias" mencionado em Apocalipse 11-13. Ele argumenta que este período se refere ao domínio do anticristo no futuro e não ao rei Antíoco Epifânio, como alguns alegam, baseando-se na análise de Daniel 7. Também critica as visões dispensacionalistas que projetam este período para um futuro distante.
1) O documento analisa o Salmo 110 e suas interpretações cristãs e judaicas.
2) A visão cristã é que o salmo é uma profecia sobre Jesus, enquanto a visão judaica é que se refere a Davi ou Abraão.
3) Há diferenças significativas entre as traduções cristãs e judaicas do salmo, principalmente no verso inicial.
1. O documento apresenta reflexões gerais sobre a paixão de Jesus Cristo. Aponta que Jesus instituiu a Eucaristia para que sempre se lembre de seu sacrifício e que os santos costumavam meditar nos sofrimentos de Cristo para se aproximar mais dele.
2. Explica que Jesus veio à terra para curar os danos causados pelo pecado e conduzir os homens à salvação, não pela força das armas, mas através de sua vida humilde e morte na cruz.
3. Discorre sobre
1) O documento é uma introdução a um livro sobre o poder do sangue de Jesus, traduzido do holandês para o inglês.
2) A tradução foi feita por um amigo próximo do autor original, que também foi o biógrafo do autor após sua morte.
3) O filho do autor original acredita que a tradução capturou com exatidão os pensamentos de seu pai.
O documento discute como os sofrimentos na vida terrena, embora dolorosos, trazem benefícios espirituais e preparam os crentes para a glória celestial. Apesar das dificuldades, Deus promete consolo e vitória aos que são fiéis a Ele. O sofrimento momentâneo produzirá uma eterna recompensa no céu, onde não haverá mais dor.
1) O documento descreve a agonia de Cristo no jardim de Getsêmani antes de Sua crucificação, com base em um sermão de Jonathan Edwards.
2) Cristo teve terríveis visões e apreensões sobre Seus sofrimentos na cruz, o que causou um grande conflito em Sua alma.
3) Ele orou fervorosamente a Deus para que, se possível, o cálice da crucificação passasse por Ele, embora se submetesse à vontade do Pai.
Viver pela Fe nas Dificuldades John OwenSilvio Dutra
Este documento discute como os justos devem viver pela fé em tempos de grandes calamidades e julgamentos de Deus. A fé nos dará um temor reverencial de Deus e Sua ira, e nos levará a esperar pacientemente por Sua misericórdia, mesmo quando aflições caem sobre todos de forma indiscriminada. A fé nos ensina a confiar que Deus age com justiça mesmo quando não entendemos Sua obra.
O documento discute a ideia de que Deus pode ser sentido através do "cheiro" do conhecimento, mesmo que não possa ser visto ou tocado. Ele explora passagens bíblicas que mencionam o cheiro como uma forma de perceber a presença divina. Também sugere que a Bíblia foi escrita por Deus para conduzir a história humana para um propósito maior.
Estudo bíblico elaborado para a Escola Bíblica Dominical do Ministério Shalom no primeiro semestre de 2014, baseado no livro de John Stott, “A Cruz de Cristo”. Os estudos são elaborados a partir dos capítulos do livro
O capítulo descreve a grande multidão no céu louvando a Deus pela vitória sobre a grande prostituta. Jesus é descrito como o Rei dos Reis que virá para julgar e vencer os inimigos de Deus. Muitos são convidados para a ceia das bodas do Cordeiro, enquanto os que rejeitaram o convite são mortos na grande ceia de Deus.
Este documento resume a 12a aula sobre o capítulo 6 do Apocalipse. Ele discute os quatro primeiros selos que representam os efeitos da depravação humana: ambição, guerra, fome e morte. Também analisa a oração dos santos pedindo vingança e justiça divina diante dos martírios sofridos, preparando para a abertura do quinto selo.
A força de Cristo ilustrada na fraqueza do seu povo Silvio Dutra
Este documento discute como a força e o poder de Cristo são ilustrados na fraqueza de Seu povo. Apresenta o caso de Paulo, que orou três vezes para ser libertado de uma tentação, mas recebeu a resposta de que a graça de Cristo era suficiente e que Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Argumenta que Cristo intencionalmente mantém Seu povo lutando em circunstâncias de fraqueza neste mundo para que dependam totalmente dEle e Sua força seja manifestada.
1) O documento discute a profecia das 70 semanas de Daniel, que previu eventos importantes na história de Israel.
2) Alguns acreditam que há uma brecha entre a 69a e 70a semana, mas o documento argumenta que as semanas devem ser vistas como uma unidade inseparável de 490 anos.
3) A aplicação de Jesus da profecia a Sua própria época confirma que a destruição de Jerusalém em 70 d.C. cumpriu a profecia, não Antíoco Epifânio ou um futuro anticristo
O pecado e julgamento de esterilidade espiritual - John OwenSilvio Dutra
Interpretação da seguinte passagem bíblica: "Mas os seus charcos e os seus pântanos não serão feitos saudáveis; serão deixados para o sal." (Ezequiel 47:11)
A lição descreve a Arca da Aliança, a peça mais valiosa do Tabernáculo, que continha símbolos importantes:
1) Era feita de madeira de acácia revestida de ouro puro, representando as duas naturezas de Cristo;
2) No seu interior estavam as Tábuas da Lei, o maná e a vara que floresceu, apontando para a obra completa de Jesus;
3) Sua tampa, o propiciatório, era protegida por querubins e simbolizava a misericórdia de
Padre António Vieira pronuncia um sermão em São Luís do Maranhão em 1654. Ele elogia os peixes por louvarem a Deus de forma instintiva, sem razão ou livre arbítrio. O orador reflete sobre como os peixes e as pessoas se aproximam ou não de Deus. Ele encerra pedindo aos ouvintes que louvem a Deus como os peixes.
Este salmo descreve a oposição dos povos contra o ungido do Senhor e o reinado final de Cristo sobre todos os seus inimigos. Apesar da fúria das nações, Deus estabeleceu seu Filho como rei e todos devem obedecer a ele.
1) O documento descreve como o capítulo 13 do Apocalipse fala sobre a falsa trindade formada por Satanás, o anticristo e o falso profeta que perseguirão a igreja.
2) O anticristo assumirá as características do dragão (Satanás) e receberá poder sobre a terra para oprimir os filhos de Deus.
3) Ao longo da história, vários líderes podem ser considerados anticristos, mas um surgirá definitivamente no fim dos tempos para liderar a grande tribulação contra a i
Comentário sobre Obadias - João Calvinopaulovydall
Comentário sobre Obadias
João Calvino
Texto extraído e traduzido da primeira versão inglesa de 1816
Commentary on the Twelve Minor Prophets. Volume Second: Joel, Amos and Obadiah
O documento descreve a queda da Babilônia e as bodas do Cordeiro, onde:
1) A Babilônia é julgada e condenada por Deus por corromper a humanidade. 2) Os céus e santos celebram o justo julgamento de Deus. 3) Cristo voltará como o noivo para se unir à Igreja, Sua noiva, marcando o início das bodas eternas.
O documento discute o silêncio no céu após a abertura do sétimo selo no Apocalipse, analisando possíveis interpretações deste evento à luz do Antigo Testamento. Também explica o significado das quatro primeiras trombetas, relacionando-as às pragas do Egito e à idolatria.
O documento analisa a interpretação cristã versus judaica de Zacarias 12:10. Cristãos veem o versículo como prenúncio da crucificação de Jesus, enquanto judeus o interpretam diferentemente. Há variações nas traduções do versículo que influenciam as perspectivas.
20 compreendendo os ''1260 dias'' em apoc. 11-13Diego Fortunatto
O documento discute a interpretação do período de "1.260 dias" mencionado em Apocalipse 11-13. Ele argumenta que este período se refere ao domínio do anticristo no futuro e não ao rei Antíoco Epifânio, como alguns alegam, baseando-se na análise de Daniel 7. Também critica as visões dispensacionalistas que projetam este período para um futuro distante.
1) O documento analisa o Salmo 110 e suas interpretações cristãs e judaicas.
2) A visão cristã é que o salmo é uma profecia sobre Jesus, enquanto a visão judaica é que se refere a Davi ou Abraão.
3) Há diferenças significativas entre as traduções cristãs e judaicas do salmo, principalmente no verso inicial.
1. O documento apresenta reflexões gerais sobre a paixão de Jesus Cristo. Aponta que Jesus instituiu a Eucaristia para que sempre se lembre de seu sacrifício e que os santos costumavam meditar nos sofrimentos de Cristo para se aproximar mais dele.
2. Explica que Jesus veio à terra para curar os danos causados pelo pecado e conduzir os homens à salvação, não pela força das armas, mas através de sua vida humilde e morte na cruz.
3. Discorre sobre
1) O documento é uma introdução a um livro sobre o poder do sangue de Jesus, traduzido do holandês para o inglês.
2) A tradução foi feita por um amigo próximo do autor original, que também foi o biógrafo do autor após sua morte.
3) O filho do autor original acredita que a tradução capturou com exatidão os pensamentos de seu pai.
O documento discute como os sofrimentos na vida terrena, embora dolorosos, trazem benefícios espirituais e preparam os crentes para a glória celestial. Apesar das dificuldades, Deus promete consolo e vitória aos que são fiéis a Ele. O sofrimento momentâneo produzirá uma eterna recompensa no céu, onde não haverá mais dor.
1) O documento descreve a agonia de Cristo no jardim de Getsêmani antes de Sua crucificação, com base em um sermão de Jonathan Edwards.
2) Cristo teve terríveis visões e apreensões sobre Seus sofrimentos na cruz, o que causou um grande conflito em Sua alma.
3) Ele orou fervorosamente a Deus para que, se possível, o cálice da crucificação passasse por Ele, embora se submetesse à vontade do Pai.
Viver pela Fe nas Dificuldades John OwenSilvio Dutra
Este documento discute como os justos devem viver pela fé em tempos de grandes calamidades e julgamentos de Deus. A fé nos dará um temor reverencial de Deus e Sua ira, e nos levará a esperar pacientemente por Sua misericórdia, mesmo quando aflições caem sobre todos de forma indiscriminada. A fé nos ensina a confiar que Deus age com justiça mesmo quando não entendemos Sua obra.
O documento discute a ideia de que Deus pode ser sentido através do "cheiro" do conhecimento, mesmo que não possa ser visto ou tocado. Ele explora passagens bíblicas que mencionam o cheiro como uma forma de perceber a presença divina. Também sugere que a Bíblia foi escrita por Deus para conduzir a história humana para um propósito maior.
Estudo bíblico elaborado para a Escola Bíblica Dominical do Ministério Shalom no primeiro semestre de 2014, baseado no livro de John Stott, “A Cruz de Cristo”. Os estudos são elaborados a partir dos capítulos do livro
O capítulo descreve a grande multidão no céu louvando a Deus pela vitória sobre a grande prostituta. Jesus é descrito como o Rei dos Reis que virá para julgar e vencer os inimigos de Deus. Muitos são convidados para a ceia das bodas do Cordeiro, enquanto os que rejeitaram o convite são mortos na grande ceia de Deus.
Este documento resume a 12a aula sobre o capítulo 6 do Apocalipse. Ele discute os quatro primeiros selos que representam os efeitos da depravação humana: ambição, guerra, fome e morte. Também analisa a oração dos santos pedindo vingança e justiça divina diante dos martírios sofridos, preparando para a abertura do quinto selo.
A força de Cristo ilustrada na fraqueza do seu povo Silvio Dutra
Este documento discute como a força e o poder de Cristo são ilustrados na fraqueza de Seu povo. Apresenta o caso de Paulo, que orou três vezes para ser libertado de uma tentação, mas recebeu a resposta de que a graça de Cristo era suficiente e que Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Argumenta que Cristo intencionalmente mantém Seu povo lutando em circunstâncias de fraqueza neste mundo para que dependam totalmente dEle e Sua força seja manifestada.
1) O documento discute a profecia das 70 semanas de Daniel, que previu eventos importantes na história de Israel.
2) Alguns acreditam que há uma brecha entre a 69a e 70a semana, mas o documento argumenta que as semanas devem ser vistas como uma unidade inseparável de 490 anos.
3) A aplicação de Jesus da profecia a Sua própria época confirma que a destruição de Jerusalém em 70 d.C. cumpriu a profecia, não Antíoco Epifânio ou um futuro anticristo
O pecado e julgamento de esterilidade espiritual - John OwenSilvio Dutra
Interpretação da seguinte passagem bíblica: "Mas os seus charcos e os seus pântanos não serão feitos saudáveis; serão deixados para o sal." (Ezequiel 47:11)
A lição descreve a Arca da Aliança, a peça mais valiosa do Tabernáculo, que continha símbolos importantes:
1) Era feita de madeira de acácia revestida de ouro puro, representando as duas naturezas de Cristo;
2) No seu interior estavam as Tábuas da Lei, o maná e a vara que floresceu, apontando para a obra completa de Jesus;
3) Sua tampa, o propiciatório, era protegida por querubins e simbolizava a misericórdia de
Padre António Vieira pronuncia um sermão em São Luís do Maranhão em 1654. Ele elogia os peixes por louvarem a Deus de forma instintiva, sem razão ou livre arbítrio. O orador reflete sobre como os peixes e as pessoas se aproximam ou não de Deus. Ele encerra pedindo aos ouvintes que louvem a Deus como os peixes.
Este salmo descreve a oposição dos povos contra o ungido do Senhor e o reinado final de Cristo sobre todos os seus inimigos. Apesar da fúria das nações, Deus estabeleceu seu Filho como rei e todos devem obedecer a ele.
1) O documento descreve como o capítulo 13 do Apocalipse fala sobre a falsa trindade formada por Satanás, o anticristo e o falso profeta que perseguirão a igreja.
2) O anticristo assumirá as características do dragão (Satanás) e receberá poder sobre a terra para oprimir os filhos de Deus.
3) Ao longo da história, vários líderes podem ser considerados anticristos, mas um surgirá definitivamente no fim dos tempos para liderar a grande tribulação contra a i
Comentário sobre Obadias - João Calvinopaulovydall
Comentário sobre Obadias
João Calvino
Texto extraído e traduzido da primeira versão inglesa de 1816
Commentary on the Twelve Minor Prophets. Volume Second: Joel, Amos and Obadiah
O documento descreve a queda da Babilônia e as bodas do Cordeiro, onde:
1) A Babilônia é julgada e condenada por Deus por corromper a humanidade. 2) Os céus e santos celebram o justo julgamento de Deus. 3) Cristo voltará como o noivo para se unir à Igreja, Sua noiva, marcando o início das bodas eternas.
1. O documento discute um trecho da tradução portuguesa do comentário de João Calvino sobre o profeta Obadias.
2. Calvino explica que Obadias teve a visão de anunciar a destruição dos idumeus, para consolar o povo eleito de Deus. Isso porque os idumeus atormentaram cruelmente os israelitas.
3. O documento continua comentando os versículos de Obadias e comparando-os com o profeta Jeremias, mostrando como ambos anunciaram a puni
O Objetivo deste material e colocar os textos bíblicos diretos em negrito e sublinhado, somados aos escritos de Ellen White que trazem mais luz sobre o assunto, para facilitar o entendimento, e capacitar a responder as questões da lição.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
As últimas coisas: Jesus e os salvos_Lição da Escola Sabatina_original_com_te...Gerson G. Ramos
1) O documento discute três eventos escatológicos relacionados ao ministério de Cristo: Seu ministério no santuário celestial, Sua segunda vinda e a ressurreição dos justos.
2) O santuário celestial é real e Cristo atua como nosso Sumo Sacerdote nele, completando as fases de sacrifício, mediação e julgamento prefiguradas no santuário terrestre.
3) A purificação das coisas celestiais mencionada em Hebreus 9:23 refere-se à segunda fase
1) O documento discute as sete eras da igreja cristã desde os tempos apostólicos até os dias atuais.
2) A era atual, conhecida como "A Plenitude dos Gentios", está chegando ao fim à medida que o último membro dos eleitos entra.
3) Fixar com precisão as datas e características de cada era requer um estudo combinado das Escrituras, da história e da revelação divina.
O documento resume os principais pontos do capítulo 16 do Apocalipse sobre as sete taças da ira de Deus. Cada taça representa um novo juízo divino sobre a terra, o mar, os rios, o sol e o trono da besta. A sétima e última taça trará a destruição total do mundo atual, abrindo caminho para os eventos finais descritos nos capítulos seguintes. O texto explica o significado simbólico de cada juízo e como eles prenunciam a chegada do grande dia de Deus
1) O documento discute o uso de símbolos na Bíblia para ensinar verdades espirituais, como o plano de salvação. 2) Específicamente, analisa os símbolos do sacrifício de Abel e Caim, da serpente de bronze levantada no deserto, e do santuário terrestre. 3) Também fornece comentários de Ellen White sobre como esses símbolos apontam para a necessidade de fé em Cristo para a salvação.
Comentário Bíblico Matthew Henry - Antigo Testamento Vol.4 – Isaias a Malaqu...SANDRO SALOMÃO
Este documento é um prefácio para um comentário bíblico sobre os livros do Antigo Testamento de Isaías a Malaquias. O prefácio discute a natureza profética destes livros e como a profecia vem de Deus, já que só Ele pode prever o futuro. Também aborda como as nações antigas tinham seus próprios oráculos e profecias, embora estas fossem falsas ao contrário das profecias bíblicas.
Nesta lição introdutória do nosso estudo da Carta aos Hebreus, queremos iniciar dizendo que assim como todos os escritos da Bíblia, esta carta é um documento especial. Em nenhum outro documento do Novo Testamento encontramos um apelo exortativo tão forte. Isso possuía uma razão de ser — os crentes hebreus davam sinais de enfraquecimento espiritual e até mesmo o risco de abandonarem a fé! Era, portanto, urgente admoestá-los a perseverarem. Jesus, a quem o autor mostra ser maior do que os profetas, maior do que todas as hostes angélicas, maior do que Arão, Moisés, Josué e até mesmo os céus, é nosso grande ajudador nessa jornada.
O documento descreve o que o Antigo Testamento ensina sobre o sangue de Jesus. Ele mostra que desde o início da Bíblia, o sangue sacrificial é central para a redenção e comunhão com Deus. De Abel a Moisés, o sangue é necessário para a aproximação com Deus.
Este documento é uma introdução à obra "Meditação sobre as sete palavras de Cristo na Cruz" de São Roberto Bellarmino. Resume a crucificação de Cristo e explica que o autor irá analisar as sete frases proferidas por Cristo na Cruz, começando pela primeira: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem".
O Objetivo do resumo da lição não é substituí-la, pelo contrário e dar mais amplitude ao estudo do tema.
A ideia e colocar os textos bíblicos diretos que respondam as questões da lição, somados aos escritos de Ellen White que dão luz sobre o assunto, eu procuro comentar o mínimo possível, só detalhes referentes as questões e algumas definições todas neste tom de azul, pois se os textos forem realmente claros, que é intenção, não há necessidade de ficar comentando, e a aplicação, como e mais extensa, procuro fazer na nossa classe.
“Sempre darei a fonte, para que o conteúdo não seja anônimo, e todos tenham a oportunidade de achar, pesquisar e questionar”.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
O documento discute a importância de estudar cuidadosamente a Bíblia, comparando as passagens com contexto completo e conferindo com outros escritos bíblicos e de Ellen White. Também alerta sobre modificações indevidas feitas em textos para alterar o significado original e desviação do povo da verdade.
Gabriel aparece para Daniel para explicar a visão das 2300 tardes e manhãs do capítulo 8. Ele informa que o período de 490 anos dividido em 70 semanas foi determinado para o povo de Israel, para cessar a transgressão, expiar a iniqüidade e ungir o Santo dos Santos.
Este documento apresenta um resumo do capítulo 1 do livro Apocalipse. Nele, João descreve uma visão de Jesus Cristo como o Filho do Homem, vestido com uma longa túnica sacerdotal e cinto de ouro. Jesus instrui João a escrever o que viu e enviar mensagens às sete igrejas na Ásia Menor.
O Dia da Expiação escatológico_Resumo_1042013Gerson G. Ramos
Este documento discute a profecia bíblica de Daniel 8 sobre o "chifre pequeno" que ataca o santuário celestial. 1) O chifre pequeno representa o sistema papal que se opôs ao ministério de Cristo no santuário celestial, substituindo a verdade bíblia por doutrinas humanas. 2) Um ser celestial pergunta "Até quando?" esta visão de corrupção e o santuário sendo atacado irá durar. 3) A profecia indica que após 2,300 dias o santuário ser
O autor exorta os crentes a serem vigilantes e não negligenciarem a grande salvação alcançada por meio de Cristo. Ele explica que Jesus, por meio de Sua morte na cruz, venceu o diabo, a morte e a tentação, garantindo a vitória aos que Nele crêem.
É muito comum encontrar quem apesar de ser sincero em pretender fazer a vontade de Deus por um acurado exame das Escrituras, não logre alcançar o fim desejado pois não conhece e não busca o poder de Deus para operar em sua vida através da fé e união espiritual em Jesus, tudo aquilo que é apresentado nas próprias Escrituras.
O que é o evangelho de Jesus Cristo, com enfoque em sua promessa; na aliança que é estabelecida nele; nas suas exigências e consequências, e conforme se cumpre integralmente na vida daqueles que creem em Cristo e que são por Ele redimidos, justificados, regenerados, santificados e glorificados. Está ordenado também QUE TODA TRANSGRESSÃO NA ALIANÇA NÃO LANÇARÁ FORA A QUALQUER DOS ALIANÇADOS.
Por isso Jesus afirma, que não lançará fora de modo nenhum, a qualquer que vier a Ele.
Assim, a segurança da salvação não é colocada nas mãos dos cristãos, mas nas mãos do Mediador. Mas isto não tira dos cristãos o dever de confirmarem pela perseverança na fé, e pela diligência cada vez maior quanto a um crescimento na graça e no conhecimento de Jesus, para a plena certeza da sua vocação e eleição por Deus.
E se diz que a aliança é segura, porque está assim bem ordenada por Deus em todas as coisas necessárias para transformar pecadores em santos e garantir-lhes a vida eterna no céu. Ela foi planejada de tal modo a poder conduzir pecadores ao céu.
Ela está tão bem estruturada, que qualquer um deles pode ter a certeza de que estará sendo aperfeiçoado na Terra, e a conclusão desta obra de aperfeiçoamento será no céu.
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...Silvio Dutra
O documento apresenta uma análise cronológica das visões do Apocalipse, dividindo-as em três etapas: 1) Os quatro cavaleiros que atuam desde a ascensão de Jesus até o final da Grande Tribulação; 2) O selamento dos judeus antes da tribulação; 3) A visão dos crentes glorificados no céu após serem lavados no sangue do Cordeiro.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdfSilvio Dutra
1) O documento discute dois acidentes providenciais mencionados em Lucas 13:1-5: galileus mortos por Pilatos e 18 pessoas mortas pelo desabamento de uma torre.
2) Estes acidentes foram sinais enviados por Deus para alertar os judeus sobre um futuro juízo divino devido à sua falta de arrependimento e rejeição de Jesus Cristo.
3) O autor argumenta que acidentes incomuns em tempos de pecado devem ser interpretados como avisos de julgamentos divinos iminentes, a menos
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdfSilvio Dutra
(1) O documento discute os sinais e avisos que Deus dá antes de julgamentos, como na destruição de Babilônia e do dilúvio. (2) Argumenta que negligenciar tais sinais providenciais é sinal de segurança carnal. (3) Explica que os juízos de Deus são as penalidades prescritas por desobediência à Sua lei, diferente dos tribunais humanos.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2Silvio Dutra
[1] O documento discute como o sangue de mártires como Abel e Zacarias clamam por vingança contra aqueles que os mataram. [2] A destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. foi um julgamento de Deus contra os judeus que rejeitaram Jesus. [3] Tempos de declínio e apostasia de igrejas trarão julgamentos divinos, assim como o sangue derramado pelo anticristianismo será vingado.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdfSilvio Dutra
Desde o princípio da revelação bíblica, Deus exigiu que o Seu povo guardasse suas leis, estatutos e juízos.
A lei e o estatuto prescrevem o que deve ser obedecido, e os juízos divinos consistem nas ameaças e penalizações e sentenças atreladas ao descumprimento das leis e estatutos.
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdfSilvio Dutra
1) O texto discute a santificação contínua dos crentes pelo Espírito Santo, que inclina seus corações para a obediência a Deus de maneira constante.
2) Apesar das fraquezas humanas, o princípio divino dentro dos crentes os leva à santidade até o fim de suas vidas.
3) O Espírito produz pensamentos santos nos crentes como uma fonte interna de água viva, não dependente de esforços humanos.
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdfSilvio Dutra
1) Paulo diz que os coríntios eram carnais e não espirituais, agindo segundo os desejos da carne e não do Espírito.
2) Ser espiritual traz vida e paz, enquanto ser carnal gera contendas. Deus reserva a alegria apenas para os obedientes.
3) O novo coração dado por Deus produz um temor sincero e amor por Ele, inclinando-nos à obediência espiritual.
O documento discute como o pecado impede a paz mundial e como o mundo está se afastando dos ensinamentos bíblicos, aceitando práticas como a homossexualidade que a Bíblia condena. Também menciona que forças como a Rússia e o globalismo conspiram para um governo mundial único, impedindo a colaboração entre Oriente e Ocidente. Afirma que esses fatores são sinais do fim dos tempos profetizados na Bíblia.
O documento discute a soberania de Deus sobre a história e seu plano para a humanidade ao longo dos séculos. Deus revelou-se gradualmente e conduziu o crescimento da população mundial para permitir a disseminação do evangelho antes do retorno de Cristo.
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John OwenSilvio Dutra
1) O documento descreve a fé de Abraão na promessa de Deus de torná-lo o pai de muitas nações, apesar das dificuldades.
2) A fé de Abraão se baseava na suficiência total de Deus para cumprir Sua promessa, e não vacilou diante das dificuldades.
3) A fé de Abraão é apresentada como exemplo para os cristãos, que não devem vacilar nas promessas de Deus por causa da incredulidade.
Deus requer santificação aos cristãos 74Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 73Silvio Dutra
1) Devemos buscar a santidade interior através do Espírito Santo, não apenas cumprir deveres externos. Boas ações sem um coração santificado não agradam a Deus.
2) É possível realizar boas ações por motivos errados, como mérito ou justificação. Devemos fazer tudo em fé e obediência a Cristo.
3) Onde houver santidade no coração, haverá frutos como retidão e piedade. Hipocrisia é fingir santidade interior enquanto a vida é estéril em
Deus requer santificação aos cristãos 72Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 71Silvio Dutra
Este documento discute a natureza da santidade cristã. Afirma que a santidade não consiste em atos isolados de obediência, mas em um princípio interno renovado pela graça do Espírito Santo. Este princípio opera como um hábito que prepara os crentes para todos os deveres de obediência a Deus.
Deus requer santificação aos cristãos 70Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 69Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 68Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 67Silvio Dutra
1) A união com Cristo é essencial para a santificação e produção de frutos.
2) Embora os crentes ainda possam pecar, suas pessoas permanecem santificadas em Cristo.
3) A contaminação resultante do pecado não impede totalmente a comunhão com Deus, desde que os meios de purificação sejam usados.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
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Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
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Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Hebreus 1 - versículos 13 e 14
1. Hebreus 1
VERSÍCULOS 13 e 14
John Owen (1616-1683)
Traduzido, Adaptado e
Editado por Silvio Dutra
Mar/2018
2. 2
O97
Owen, John –1616-1683
HEBREUS 1 – Versículos 13 e 14 / JohnOwen
Tradução , adaptaçãoe ediçãoporSilvio Dutra – Rio de
Janeiro, 2018.
69p.; 14,8 x 21cm
1. Teologia. 2. Vida Cristã 2. Graça 3. Fé. 4. Alves,
SilvioDutra I. Título
CDD 230
Versículos 13 e 14
3. 3
“13 Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à
minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por
estrado dos teus pés?
14 Não são todos eles espíritos ministradores,
enviados para serviço a favor dos que hão de herdar
a salvação?”
A utilidade desse testemunho para a confirmação
da dignidade e da autoridade do Messias é evidente
pela sua citação frequente no Novo Testamento :
como por nosso próprio Salvador, em Mateus 22:44;
por Pedro, em Atos 2: 34,35; e duas vezes por nosso
apóstolo, neste lugar e 1 Coríntios 15: 25. Como as
palavras são usadas aqui, podemos considerar a
introdução do testemunho e o próprio testemunho. A
introdução do testemunho é por meio de
interrogatório: "a qual dos anjos jamais disse?" E
aqui três coisas podem ser observadas: - 1. Que no
interrogatório seja incluída uma negação veemente:
"Ele não falou em nenhum momento a nenhum
anjo", ele nunca falou palavras ou coisas semelhantes
em relação a eles; não há testemunho para esse
propósito registrado em todo o Livro de Deus. O
modo de expressãoenfatiza a negação. E a fala aqui
se relaciona com o que é dito na Escritura; que é o
único meio de nosso conhecimento e domínio da
nossa fé nessas coisas. 2. Que ele faz a aplicação deste
testemunho a todos os anjos do céu considerados
4. 4
separadamente; pois, antes de ter provado
suficientemente a preeminência do Messias acima
dos anjos em geral, sobre a especial honra e
dignidade de qualquer um ou mais anjos, ele aplica o
presente testemunho a cada um deles
individualmente: "A qual dos anjos disse a qualquer
momento?" 3. Uma aplicação tácita deste
testemunho ao Filho ou Messias: "Para os anjos, ele
não disse, mas ao Filho ele disse: Sente-se à minha
direita." Que o próprio testemunho demonstra
claramente a intenção do apóstolo, desde que as
palavras foram mencionadas originalmente para
aquele a quem são aplicadas, está além de todas as
exceções; pois elas contêm um elogio do que é falado,
e uma atribuição de honra e glória a ele, além de tudo
o que seja ou pode ser atribuído a qualquer anjo.
Resta, portanto, que isso seja provado pela primeira
vez, e então a importância do testemunho é
autoexplicativa. 1. Para aqueles que acreditam no
evangelho, a autoridade do Senhor Jesus Cristo e
seus apóstolos que lhe aplicam esse testemunho é
suficiente para a sua convicção. Pelo nosso Salvador,
como foi observado, é aplicada ao Messias em
Mateus 22: 42-44. E isso não foi geralmente
reconhecido pelos escribas e fariseus, e pela igreja
inteira dos judeus, como não tinha sido o propósito
dele de ter mencionado isso, de modo que eles não
foram reduzidos a essa convicção e vergonha por ele
como deveriam. Os apóstolos aplicam-no ao
verdadeiroMessias; e aqui nossa fé descansa. 2. Mas
5. 5
uma parte considerável da controvérsia que temos
com os judeus relacionando-se muito com este 110º
Salmo, devemos ainda clarear a aplicação do mesmo
ao Messias a partir de suas exceções. Na paráfrase do
Targum ou Caldeu existem duas cópias, uma
impressa na Bíblia de Arias, a outra na edição de
Basileia de Buxtorf. O título do salmo em ambos é,
dkd dy l, - "Uma canção pela mão de Davi", e o início
dela é assim feito pelo primeiro deles: "O Senhor
disse pela sua Palavra que ele me daria o reino,
porque eu estudei a doutrina da lei de sua mão
direita. Espere até que eu faça seus inimigos o seu
escabelo de pés." Pelo outro, assim: "O Senhor disse
pela sua Palavra que ele me nomearia o senhor de
todo o Israel. Mas ele me disse novamente: Fique,
por Saul, que é da tribo de Benjamim, até morrer,
pois um reino não admitirá companheiro; e depois
disso farei de seus inimigos o seu escabelo de pés."
Além do que parece de outras considerações, é,
portanto, suficientemente evidente que este Targum
foi feito depois que os judeus começaram a ser
exercidos na controvérsia com os cristãos, e
aprenderam a corromper por suas glosas todos os
testemunhos dados no Antigo Testamentoao Senhor
Jesus Cristo, especialmente aqueles que eles
encontraram para ser usados no Novo. A corrupção
do sentido do Espírito Santo neste lugar por uma
tradução fingida é abertamente mal-intencionada,
contra luz e convicção evidentes. O salmo que
consideram do título ter sido escrito por Davi; mas
6. 6
eles também teriam que ser o assunto dele, para ser
falado nele. E, portanto, estas palavras: "O Senhor
disse a meu Senhor", eles traduzem: "O Senhor me
disse:" essa afirmação é contrária ao textoe falsa em
si mesma; porque quem fosse o escritor do salmo, ele
fala de outra pessoa; - "O SENHOR disse ao meu
Senhor", dizem eles: "O Senhor me disse". E ali estão
anexadas aquelas imaginações sobre estudar a lei e
esperar a morte de Saul, que em nenhum caso
pertence ao texto ou matéria por outro lado, para
evitar esta pedra de tropeço, afirma que o salmo fala
de Davi, mas não foi composto por ele, sendo o
trabalho de algum outro que o chame de senhor.
Então David Kimchi no lugar. E isso ele tenta provar
da inscrição do salmo. rwOmz] dizia: l]: isto é, diz ele:
"Um salmo falado a Davi", pois denota o terceiro, e
não o segundo caso ou variação de substantivos. Mas
isso é contrário ao uso desse prefixo durante todo o
período. Todo o Livro dos Salmos; e se esta
observação for permitida, todos os salmos com este
título, dwid; l], "de Davi", que são a maior parte
daqueles compostos por ele, devemser julgados dele,
contrariamente ao sentido recebido e ao
consentimento dos judeus e cristãos. Mas, para
manifestar a loucura desta pretensão, e que o autor
contradisse sua própria luz por odiar o evangelho,
existem vários salmos com este título, "de Davi", que
são expressamente afirmados terem sido compostos
e cantados por ele ao Senhor; como o Salmo 18, cujo
título é: "Para o músico-chefe, por Davi, o servo do
7. 7
Senhor, que falou ao Senhor, as palavras desta
música." Então, diretamente, os rabinos modernos
contradizem sua própria luz, por ódio ao evangelho.
Então, é que Davi não é tratado neste salmo, porque
sendo ele, o escrevesobreo Senhor de quem ele trata.
Além disso, para omitir outros exemplos de uma
influência semelhante, como ou quando Deus jurou
a Davi que ele deveria ser sacerdote e isto, para
sempre, segundo a ordem de Melquisedeque? Os
judeus sabiam muito bem que Davi não tinha nada a
ver com o sacerdócio. Para que Davi não tivesse
nenhum interesse nesse salmo, mas apenas como ele
era o escritor dele. Ele não era tão grande como um
tipo do Messias, mas fala dele como seu Senhor. Por
outro lado, outros como Jarchi, Lipman e Nizzachon
afirmam que é Abraão que é falado neste salmo; de
quem o que diz que foi composto por Melquisedeque;
o outro, pelo seu servo, Eliezer de Damasco. Mas o
gosto por essas presunçosas invenções é evidente.
Melquisedeque, em todos os relatos, era maior que
Abraão, acima dele em grau, dignidade e ofício, como
rei e sacerdote do Deus Altíssimo; e, portanto,
abençoou-o, e recebeu os dízimos dele, e em nenhum
caso poderia chamá-lo de seu senhor. Eliezer fez isso,
sendo seu servo; mas como ele poderia atribuir-lhe o
assento à direita de Deus? Como o envio do cetro de
seu poder de Sião? Como ser um sacerdote para
sempre da ordem de Melquisedeque? Ou, de fato,
qualquer coisa mencionada no salmo? Essas coisas
merecem não ser insistidas, mas apenas para
8. 8
manifestar as terríveis pretensões da atual
infidelidade judaica. Parece do diálogo de Justino
Mártir com Trypho que alguns deles no passado
aplicaram esse salmo a Ezequias. Mas nenhuma
palavra nele pode ser concebida racionalmente para
respeitá-lo; especialmente o que é falado sobre o
sacerdócio exclui-o completamente, vendo que seu
bisavô, um homem de mais poder do que ele, foi
ferido de lepra e perdeua administração de seu reino,
por uma única tentativa de invadir esse ofício, 2
Crônicas 26. Resta, então, que este salmo foi escrito
sobre o Messias e ele sozinho, pois nenhum outro
assunto dele pode ser designado. E esteuso em nossa
passagem que podemos fazer do Targum, que,
enquanto essas palavras, "O Senhor disse," não
pretendeuma palavrafalada, mas o propósito estável
ou decreto de Deus, como o Salmo 2: 7, o autor dele
processou que ele está dizendo: "O Senhor disse em"
(ou "por") "Sua Palavra", isto é, a Sabedoria, seu
Filho, com quem e a quem ele fala, e a quem o decreto
e o propósito aqui são declarados. Permanece apenas
que consideremos as objeções dos judeus contra a
aplicação deste salmo ao Messias. E estas são
resumidas por Kimchi emsua exposição dotexto."Os
hereges", diz ele, "expõem este salmo de Jesus". E no
primeiro verso dizem que o Pai e o Filho são
projetados. E eles lembram “Adonai” com kametssob
Nun; em que o verdadeiro Deus é usado com esse
nome. E no verso terceiro, eles liam Khirik sob Ain;
de modo que isso significa "contigo". E o que se diz
9. 9
da "beleza da santidade", eles atribuem ao que é do
útero. Mas em todas as cópias que são encontradas,
desde o nascer do sol até a queda, Khirik está com
Nun em “Adonai”, e Pathakh com Ain em
“Hammeka”. E Jerônimo cometeu um erro na sua
tradução. E para o erro, se o Pai e o Filho são a
divindade, como é que alguém está em necessidade
do outro? E como ele pode dizer a ele: "Tu és um
sacerdote?" “Ele é um sacerdote que oferece
sacrifícios, mas não é Deus." De natureza semelhante
são o resto de suas exceções até o fim de suas
anotações sobre esse salmo. A este Lipman
acrescenta um discurso amargo e blasfemo sobre a
aplicação dessas palavras, "do útero", versículo 3, até
o úteroda Virgem abençoada. Resposta: Nossa causa
não está de todo preocupada com esses erros, seja de
judeus ou de cristãos. Para os judeus, sua principal
inimizade é contra a divindade de nosso Senhor
Jesus Cristo; e, portanto, qualquer que seja o
testemunhosobre ele, eles atualmente imaginam que
é para a prova de sua natureza divina. Isso está no
fundo dessas exceções de Kimchi. Por isso, ele
concebe que o nosso argumento a partir deste lugar
está na palavra yn; doa, e apontando com kamets,
"Adonai", para que seja o nome próprio de Deus;
Quando reconhecemos que é Adoni, apontado com
khirik, e significa "meu Senhor". Assim, é
transmitido pelo evangelista, Mateus 22:44; então
pela LXX; e por Jerônimo, "Domino meo". E o
argumento de nosso Salvador não reside na palavra
10. 10
yn; doa; mas que ele era o filho de Davi também era
o senhor de Davi, que ele não poderia, senão por
conta de sua natureza divina. Nas palavras refletidas
por Kimchi, confessou-se que houve erros entre
tradutores e expositores.
Eles ainda se opõem, à nossa suposição da natureza
divina de Cristo, "que não havia necessidade de que
Deus prometesse a Deus seu auxílio", é apenas um
aberto efeito de sua ignorância ou malícia. A
assistência não é prometida ao Messias como Deus,
mas sim como homem feito por nós. E assim como
um sacerdote fez Ele oferece esse sacrifício sem o
qual eles e nós devemos perecer eternamente.
1. A pessoa que fala: "O SENHOR". 2. A pessoa
falada, "meu Senhor". 3. Anatureza e a maneira deste
discurso ", disse." 4. A coisa falada: "Sente-se à
minha mão direita". 5. O fim disso para trabalhar e
operar, "fazer os seus inimigos o seu estradode pés".
6. A limitação de tal duração, “até que".
1. A pessoa que fala é o SENHOR: "O Senhor disse."
No grego, tanto a pessoa falando e a pessoa falada é
expressa com o mesmo nome, Kuriov, "Senhor",
somente a pessoa falada não é absolutamente
chamada assim, mas com relação ao salmista, kuriw
mou, "meu senhor”. Davi o chama de seu senhor,
Mateus 22:45. Mas no hebraico eles têm diferentes
denominações. A pessoa que fala é Jeová, hwO; hy
11. 11
μaun, isto é, Deus Pai; pois, embora o nome seja
frequentemente usado, onde o Filho é claramente
falado, e às vezes, no mesmo lugar, cada um deles é
mencionado por esse nome, como em Gênesis 19:25,
Zacarias 2: 8,9, por causa de sua participação
igualitária na mesma natureza divina, significada por
isso, ainda assim, onde o Senhor fala ao Filho ou a
ele, como aqui, é a pessoa do Pai que é distintamente
denotada assim, de acordo com o que foi mostrado à
entrada desta epístola. 2. A pessoa falada é o Filho, o
Senhor, "o Senhor", o Senhor de Davi; em que
respeito devemos agora perguntar. O Senhor Jesus
Cristo, o Filho, em relação à sua natureza divina, tem
a mesma essência, poder e glória, com o Pai, João
10:30. Absolutamente, portanto, e naturalmente, a
esse respeito, ele não é capaz de subordinação ao Pai
ou exaltação por ele, senão o que depende e flui de
sua geração eterna, João 5:26. Por dispensação, ele
se humilhou e esvaziou-se desta glória, Filipenses 2:
7,8; não por uma verdadeira separação com ele, mas
pela assunção da natureza humana em união pessoal
consigo mesmo, sendo feito carne, João 1:14; em que
a sua glória eterna estava nublada por uma
temporada, João 17:5, e sua pessoa se humilhou com
a descarga dos atos de sua mediação que deveriam
ser realizados na natureza humana, Filipenses 2:
9,10. Esta pessoa de Cristo é falada aqui, não só em
relação apenas à sua natureza divina, que não é capaz
de exaltação ou glória por meio do presente ou
doação grátis; nem apenas em relação à sua natureza
12. 12
humana, quenão éo reie a cabeça da igreja; mas com
respeito a toda a sua pessoa, em que a natureza
divina, exercendoseu poder e glória com a vontade e
a compreensão da natureza humana, é o princípio
dos atos teóricos em que Cristo governa sobre todo
no reino que lhe foi dado por seu Pai, Apocalipse 1:
17,18. Como ele era Deus, ele era o Senhor de Davi,
mas não o filho dele; como ele era homem, ele era o
filho de Davi, e então, absolutamente, não poderia
ser o seu Senhor; em sua pessoa, como ele era Deus e
homem, ele era seu Senhor e seu filho - qual é a
intenção da pergunta do nosso Salvador, em Mateus
22:45. 3. Pela natureza e maneira deste discurso,
quando e como Deus o disse, quatro coisas parecem
estar previstas: - (1.) O decretoeterno de Deus sobre
a exaltação do Filho encarnado. Então, Davi chama
essa palavrade "decreto",o estatutoou compromisso
eternode Deus, Salmo 2: 7. Esta é a palavra interna e
eterna, ou falando da mente, vontade e conselho de
Deus, referido em 1 Pedro 1:20. Deus disse isso no
propósito eterno de sua vontade, e referente ao seu
Filho. (2.) O pacto que havia entre o Pai e o Filho
concernente ao trabalho de mediação é expressado
também neste ditado. Que houve tal aliança, e a
natureza dela, eu declaro em outra parte. Veja os
Provérbios 8: 30,31; Isaías 53: 10-12; Zacarias 6:
12,13; João 17: 4-6. Nessa aliança, Deus lhe disse:
"Sente-se à minha direita", que ele também afirmou
em sua execução, Isaías 50: 8,9; João 17: 4,5. (3.)
Existe também nela a declaração deste decreto e
13. 13
convênio nas profecias e promessas dadas sobre a
sua realização e execução desde a fundação do
mundo, Lucas 1:70;1 Pedro1:11,12;Gênesis3:15.Ele
disse isso "pela boca de seus santos profetas, que
foram desdeque o mundo começou." E nestesentido,
Davi apenas conta as profecias e promessas que
precederam, Lucas 24: 25-27. E tudo isso está
incluído neste discurso aqui mencionado, - assim ", o
Senhor lhe disse:" e tudo isso foi passado quando
registrado por Davi. (4.) Mas ele ainda olha para a
frente, pelo Espírito de profecia, para a realização
real de todos eles, quando, após a ressurreição de
Cristo e o cumprimento de sua obra de humilhação,
Deus realmente o investiu com a glória prometida, (o
que é o quarto proposto na expressão), Atos 2: 33,36,
5:31; 1 Pedro 1: 20,21. Todas essas quatro coisas se
centram em uma nova revelação agora feita a Davi
pelo Espírito de profecia. Este aqui declara como o
propósito estável,a aliança e a promessa de Deus Pai,
revelou-lhe: "O Senhor disse." E isso também nos dá
um relato da maneira dessa expressão, quanto à sua
enunciação imperativa: "Sente-se tu." Tem nela a
força de uma promessa de que ele deveria fazer isso,
como respeitava ao decreto, à aliança e à sua
declaração desde a fundação do mundo. Deus,
envolvendo sua fidelidade e poder para o efeito em
seu período designado, fala sobre isso como algo
instantaneamente a ser feito. E como essas palavras
respeitam aos gloriosos realizadores da própria
coisa, então denotaram a aquiescência de Deus na
14. 14
obra de Cristo e sua autoridade em sua gloriosa
exaltação. 4. A coisa mencionada é o assentar-se de
Cristo à mão direita de Deus. O que consiste foi
declarado no versículo 3. Em resumo, é a exaltação
de Cristo para a gloriosa administração do reino que
lhe foi concedido, com honra, segurança e poder; ou
como em uma palavra o nosso apóstolo o chama, seu
reinado, 1 Coríntios 15:25; sobre o qual já tratamos
em grande. E aqui devemos concordar, e não nos
incomodarmos com a curiosidade e a especulação
desnecessárias sobre algumas dessas palavras. 5. Há,
nas palavras, o fazer de seus inimigos o escabelo de
seus pés. Isto é o que lhe é prometido no estado e
condição a que ele é exaltado. Para a abertura dessas
palavras, devemos nos perguntar: (1.) Quem são
esses inimigos de Cristo; (2.) Como eles devem ser
colocados sob seus pés; (3.) Por quem. (1.) Para o
primeiro, mostramos que é a gloriosa exaltação de
Cristo no seu reino, que é aqui falado; e, portanto, os
inimigos pretendidos devem ser os inimigos de seu
reino, ou inimigos para ele em seu reino, isto é,
enquanto ele se senta no seu trono. Agora, o reino de
Cristo pode ser considerado de duas maneiras; -
primeiro, em relação ao poder interno e espiritual e
eficácia dele no coração de seus súditos; em segundo
lugar, com respeito à administração gloriosa para o
exterior no mundo. E, em ambos os aspectos, tem
inimigos em abundância, todos e cada um dos quais
deveser feito seuestradode pés. Devemos considerá-
los separados. O reino, a regra ou o reinado de Cristo
15. 15
no primeiro sentido, é a autoridade e o poder que ele
propõe para a conversão, a santificação e a salvação
dos seus eleitos. Como ele é o seu rei, ele os vivifica
pelo seu Espírito, santifica-os pela sua graça,
preserva-os pela sua fidelidade, levanta-os dentre os
mortos no último dia pelo seu poder e recompensa
gloriosamente até a eternidade na sua justiça. Nesta
obra, o Senhor Jesus Cristo tem muitos inimigos;
como a lei, o pecado, Satanás, o mundo, a morte, o
túmulo e o inferno. Todos esses são inimigos da obra
e do reino de Cristo, e consequentemente de sua
pessoa, como tendo empreendido esse trabalho. [1.]
A lei é um inimigo de Cristo em seu reino, não
absolutamente, mas por acidente, e por causa das
consequências que a acompanham, onde seus
súditos são desagradáveis. Isso os mata, Romanos 7:
9-11, que é o trabalho de um inimigo; é contra eles,
Colossenses 2:14; e contribui com força para os
outros adversários, 1 Coríntios 15:56; que descobre a
natureza de um inimigo. [2.] O pecado é
universalmente e em toda a sua natureza um inimigo
para Cristo, Romanos 8: 7. Pecadores e inimigos são
os mesmos, Romanos 5: 8,10; Colossenses 1:21. É o
que faz uma oposição especial, direta e imediata à
vivificação, santificação e salvação de seu povo,
Romanos 7: 21,23; Tiago 1: 14,15; 1 Pedro 2:11. [3.]
Satanás é o inimigo jurado de Cristo, o adversário
que, abertamente,e constantemente, se opõe a ele no
seu trono, Mateus 16:18; Efésios 6:12; 1 Pedro5: 8. E
ele exerce sua inimizade pelas tentações, 1 Coríntios
16. 16
7: 5; 1 Tessalonicenses 3: 5; acusações, Apocalipse
12:10;perseguições, Apocalipse 2:10; - todas as obras
de um inimigo. [4.] O mundo também é um professo
inimigo do reino de Cristo, João 15:18. Nas coisas
disso, os homens dele, e sua regra, se estabelecem
contra a obra do Senhor Jesus Cristo no seu trono. As
coisas assim, como debaixo da maldição e sujeitas à
vaidade, são adequadas para alienar os corações dos
homens de Cristo, e assim operar uma inimizade
contra ele, Tiago 4: 4; 1 João 2: 15-17; 1 Timóteo 6:
9,10; Mateus 13:22. Os homens do mundo operam a
mesma parte, Mateus10:22, 24: 9. Por exemplos, por
tentações, por meio de censuras, por perseguições,
por seduções, eles se opõem ao reino de Cristo. Mas
para esse fim, [que todas as coisas estãodebaixo dos
seus pés], é a regra da maior parte dirigida ou
revogada, 1 Coríntios 15:24,25.[5. ] A morte também
é um inimigo; então é expressamente assim
chamada, 1 Coríntios 15:26. Projeta a execução da
primeira maldição contra todos os crentes, e nela
contribui ajuda e assistência a todos os outros
adversários; entregando-se ao serviço de Satanás e,
portanto, disse estar em seu poder, capítulo 2:14
desta epístola; e empresta uma picada do pecado, 1
Coríntios 15:56, para se tornar mais terrívele afiada.
[6.] O túmulo também é um adversário. Ele luta
contra a fé dos súditos de Cristo, reduzindo sua
mortalidade para a corrupção, e segurando os mortos
atéserem resgatados poderosamente das garras dela.
[7.] Por fim, o inferno é aquele inimigo em uma
17. 17
subordinação a que todos esses outros agem. Todos
visam levar os homens para o inferno; que é um
eterno inimigo onde prevalece. Isso atende ao
funcionamento e aos sucessos dos outros
adversários, para consumir e destruir,se for possível,
toda a herança de Cristo, Apocalipse 6: 8. Todos estes
são inimigos de Cristo em sua obra e reino, com tudo
o que lhes ajuda, tudo o que eles fazem uso na busca
de sua inimizade contra ele. Agora, todos esses
inimigos, na medida em que se opõem ao exercício
espiritual e interno da obra de Cristo, deve ser feitoo
escabelo de seus pés. A expressão é metafórica, e
deve ser interpretada e aplicada variadamente, de
acordo com a natureza e condição dos inimigos com
quem ele tem que lidar. A alusão em geral é tirada do
que foi feito por Josué, seu tipo, para os inimigos de
seu povo, Josué 10:24. Para mostrar a ruína de seu
poder, e sua prevalência absoluta contra eles, ele fez
com que as pessoas colocassem seus pés em seus
pescoços. Veja 2 Samuel 22:39; Salmo 8: 6. Ter seus
inimigos, então, trazidos sob seus pés, é ter uma
absoluta e completa conquista sobre eles; e o fato de
eles terem feito seu escabelo implica seu período
perpétuo e imutável naquela condição, sob o peso de
qualquer carga que ele tenha prazer de colocar sobre
eles. (2.) Isto é o que deve ser feito, e podemos
considerar como é realizado. Agora, todo esse
trabalho de conquista e prevalência sobre todos os
seus inimigos é feito, - [1.] Meritoriamente; [2.]
Exemplarmente; [3.] Eficientemente. [1.]
18. 18
Meritoriamente. Por sua morte e derramamento de
sangue, ele obteve a sentença de condenação na
causa, dependendo dele ser pronunciado contra eles;
para que eles não tenham mais direito de exercer sua
inimizade contra ele. Ele lhes deu todas as feridas da
sua morte, e as deixa morrer por sua vontade. 1º.
Assim prevaleceu contra a lei, Gálatas 3:13;
Colossenses 2:14; Romanos 7: 6. Ele removeu aquela
força que foi dada ao pecado, 1 Coríntios 15: 55,56;
para que não tenha o direito de inquietar ou
condenar qualquer um dos seus assuntos para o
futuro. E, 2º. Contra o pecado, Romanos 8: 2,3, de
modo que não devesse reinar nem condenar os seus
súditos. E, 3º. Satanás também, Hebreus 2: 14,15,
quanto a toda pretensão de liberdade ou direito a
qualquer parte de sua obra amaldiçoada. E, em 4º.
Assim também o mundo, João 16:33; Gálatas 1: 4. E
contra, 5º. A morte, Hebreus 2: 14,15; 1 Coríntios 15:
55,56; com, 6º. O túmulo; e, 7º. Inferno, ou a ira por
vir, 1 Tessalonicenses 1:10. Todos eles foram
meritórios conquistados em sua morte e
ressurreição. E tudo isso fez por sua igreja. [2.]
Exemplarmente. Todos esses adversários exerceram
peculiarmente sua inimizade contra e tentaram sua
força e poder sobre sua própria pessoa. A lei trouxe
sua maldição sobre ele, Gálatas 3:13; sentiu sua
culpa, 2 Coríntios 5:21; Romanos 8: 2,3; Satanás
apresentou todo o seu poder contra ele, Colossenses
2:15; como também o mundo, em todo tipo de coisas
e pessoas, em todos os tipos de oposições e
19. 19
perseguições; a morte também foi provada de
Hebreus 2: 9; e deitou na sepultura, descendo nas
partes inferiores da terra, Efésios 4: 9; e ele não foi
amaldiçoado pelas dores do inferno quando viu
nossas iniquidades, Isaías 53: 4-6,10. Agora, todos
ele conquistou absolutamente em sua própria
pessoa: porque satisfez a lei, tirou a maldição e tirou-
a, Romanos 8: 3; fez o fim do pecado, Daniel 9:24;
destruiu o diabo, Hebreus 2:14, e triunfou sobre ele,
Colossenses 2:15; subjugou o mundo, João 16:33;
venceu a morte, Atos 2:24, e o túmulo, versículo 27,
e o inferno também. E, em sua própria pessoa, ele
deu um exemplo do que deve ser feito em toda a
igreja e para ela. [3.] É feito de forma eficiente, por, e
para toda a igreja; e isso em três casos: - 1º.
Inicialmente, em sua união com ele mesmo. Quando
ele une um deles a si mesmo, ele começa a conquistar
todos os inimigos nele e para ele, dando-lhe o direito
à vitória completa, total e final sobre todos eles. 2º.
Gradualmente, ele os carrega em suas várias épocas
para a perfeição, pisando seus inimigos
gradualmente debaixo deles. E 3º. Perfeitamente no
último dia, quando, libertando-os da lei e do pecado,
pisou Satanás, prevaleceu contra o mundo, os
recuperou da morte, resgatou-os da sepultura e os
livrou do inferno, ele será ele mesmo vitorioso neles,
e eles foram feitos partes perfeitas em sua vitória; em
que a fabricação de todos os seus inimigos, o seu
escabelo de chão. Em segundo lugar, oreino de Cristo
respeita à sua administração dele visivelmente neste
20. 20
mundo, na profissão e obediência de seus súditos a
ele; e isso também, com a oposição feita, é respeitado
nesta expressão. Deus, o Pai, na exaltação de Jesus
Cristo, deu-lhe todas as nações para a sua herança, e
as partes mais importantes da terra para a sua
possessão, Salmo 2: 8. Sobre estaconcessão se seguiu
um duplo direito: - [1.] O direito de chamar, reunir e
erguer a sua igreja, em qualquer nação, em qualquer
parte do mundo, e dar-lhe as suas leis e ordenanças
de culto, para ser possuído e observado por eles de
forma visível e pacífica, Mateus 28: 18-20. [2.] Um
direito, poder e autoridade para dispor e ordenar
todas as nações e pessoas para o bem, benefício e
vantagem de seu reino. Em busca desta concessão e
direito, erigindo sua igreja, e em seu reino visível, no
mundo, uma grande oposição é feita a ele por toda
espécie de pessoas, agitada, excitada e instigada por
Satanás. E como esta inimizade foi realizada pela
primeira vez contra si mesmo em sua própria pessoa,
Salmos 2: 1-3, então continuou contra ele em sua
igreja em todos os tempos e lugares, e o fará até o fim
do mundo. O mundo não entende o direito dele,
odeia seu governo e não o obrigou a reinar. Por isso
foi toda a ira que foi executada sobre os professantes
de seu nome. Reis, governantes, potentados,
conselheiros, a multidão, se puseram contra ele. Eles
são e foram muitos de seus inimigos. Grandes
estragos e destruição fizeram de seus assuntos em
todo o mundo, e continuam a fazê-lo na maioria dos
lugares até hoje. Especialmente, nessas últimas
21. 21
épocas, depois de outros meios falharam com ele,
Satanás se lhe provou um adversário feroz, cruel e
sutil, a quem ele previu seus discípulos sob o nome
de anticristo, besta e falso profeta. Após a ruína de
muitos outros, este inimigo, por várias sutilezas e
pretensões, atraiu o mundo para uma nova
combinação contra ele, e hoje se torna o maior e mais
pernicioso adversário que tem neste mundo. Agora,
o objetivo e desígnio de tudo isso é destroná-lo, pela
ruína do seu reino que ele estabeleceu no mundo. E
isso em todas as épocas que eles esperavam realizar,
e continuam a fazê-lo até hoje, mas em vão; pois, até
então, seu reino e seu interesse no mundo foram
mantidos contra toda a inimizade e oposição, eles
foram frustrados e destruídos um e outro, então, em
virtude dessa promessa, ele reinará em segurança e
glória atéque todas as suas cabeças sejam quebradas,
sua força arruinada, a oposição terminada, e eles
levaramos pés atéa eternidade, como nosso apóstolo
declara, 1 Coríntios 15: 24,25. E isso pode ser
suficiente para declarar o significado dessas
palavras. (3.) Devemos considerar por quem esses
inimigos de Cristo serão feitos assim o seu escabelo.
"Eu os farei", diz Deus o Pai. E essa expressão não
apresenta dificuldade; pois não é a obra do próprio
Cristo subjugar e conquistar seus inimigos? Não é
dito que ele fará isso? Assim, ele é descrito no
Apocalipse com glória e poder, capítulo 19: 11-16, de
Isaías 63: 1-6. Para quem isso deveria se tornar ou
pertencer mais do que àquele que foi perseguido e
22. 22
oprimido por eles? E não pertence diretamente ao
seu poder real? De onde é, então, que ele está aqui
descrito como um que descansa em glória e
segurança à mão direita do Pai, enquanto ele subjuga
seus inimigos? Resposta: Não há dúvida senão que o
trabalho de subjugar os inimigos da mediação e do
reino de Cristo é imediatamente forjado por ele
mesmo. Todas as profecias dele, todas as promessas
feitas para ele, a natureza do seu ofício, exigem que
assim seja; e assim o apóstolo expressa diretamente,
em 1 Coríntios 15:26. Mas, no entanto, existem
diversos motivos pelos quais essa obra que é
imediatamente operada pelo Filho pode, por meio da
eminência, ser atribuída ao Pai, como vemos isso. [1.]
Poder e autoridade para subjugar e conquistar todos
os seus inimigos é dado ao Senhor Jesus Cristo pelo
Pai no caminho da recompensa; e, portanto, é dito
ser o seu trabalho, porque a autoridade é dele. Veja
Isaías 53:12; João 5:27; Filipenses 2: 9; Romanos 14:
9. Esse poder, digo, de subjugar todos os seus
inimigos concedidos ao Senhor Jesus Cristo no amor
do Pai, como recompensa do trabalho de sua alma
que sofreu em sua obra na terra, é atribuído ao Pai
como seu . E esta expressãonão significa mais, senão
que, como Deus lhe deu autoridade, para que ele o
execute até que seja cumprido; e, nesta conta, ele
assume isso como seu próprio. [2.] O trabalho de
subjugar inimigos é uma obra de poder e autoridade.
Agora, na economia da Santíssima Trindade, entre as
obras que são exteriores de Deus, são atribuições
23. 23
peculiares ao Pai o poder e a autoridade; como os da
sabedoria, ou a sabedoria nas obras de Deus, são para
o Filho, que é a Sabedoria eterna do Pai. E nesta
conta, as mesmas obras são atribuídas ao Pai e ao
Filho. Não como se o Pai os fizesse primeiro, ou
apenas usasse o Filho como uma causa instrumental
imediata deles, mas queele trabalha por ele como sua
própria Sabedoria eterna e essencial, João 5: 17,19.
Mas também há mais nela, como o Filho é
considerado como mediador, Deus e homem; pois
assim ele recebe e detém seu reino especial por
concessão de seu Pai, e, portanto, as suas obras
podem ser ditas dele. 6. A última coisa restante para
a exposição dessas palavras, é a consideração da
limitação aparente desta administração do reino de
Cristo, no seu assentar-se à direita de Deus: "até",
"até eu faça seus inimigos escabelo de seus pés". Em
primeiro lugar, é confessada, e pode ser comprovada
por instâncias, que as partículas assim utilizadas às
vezes são exclusivas de todas as coisas em contrário
antes do tempo projetado nelas, mas não assertivas
de tal coisa depois. Nesse sentido, nenhuma
limitação da duração do reino de Cristo é aqui
intimada, mas apenas seu reinado seguro e glorioso
para a realização de sua obra na subjugação de seus
inimigos é afirmado. O único tempo de perigo é
enquanto há oposição; mas isto diz Deus: "Eu o
levarei até o fim". E esse sentido é abraçado por
muitos, para garantir assim as promessas que são
feitas ao Senhor Jesus Cristo da perpetuidade de seu
24. 24
reino. Então, Isaías 9: 7, "para que se aumente o seu
governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi
e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar
mediante o juízo e a justiça, desde agora e para
sempre. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.",
mas "permanecerá para sempre ", Daniel 2:44; é um
"reino eterno", capítulo 7: 27. Outros supõem que
esta perpetuidade do reino de Cristo não é
absolutamente exclusiva de todas as limitações, mas
que essas duas coisas só são indicadas nas profecias
e promessas: (1) Para que o seu reino não seja como
os reinos da terra, desagradávelpara mudar e variar,
por divisões intestinas, ou força externa, ou
decadência secreta; pelo que significa que todos os
reinos da terra foram arruinados e desconsiderados.
Em oposição a isto, o reino de Cristo é afirmado para
ser perpétuo, como o que nenhuma oposição jamais
prevalecerá contra, nenhum meio prejudicará; o que
ainda não impede, mas que um dia pode ser
prefixado para o seu fim. (2.) A continuação do
mesmo para o total, o pleno cumprimento de tudo o
que deve ser realizado nele ou por ele, na salvação
eterna de todos os seus súditos e a destruição final de
todos os seus inimigos, é nesses lugares e similares
predito; mas, no entanto, quando esse trabalho for
feito, esse reino e sua regra podem ter um fim. E
neste sentido, o termo de limitação aqui expressado
parece ser exposto pelo apóstolo, 1 Coríntios 15:24,
"Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem
sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará
25. 25
àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus
seja tudo em todos.”, 1 Coríntios 15.28, pois, embora
essas palavras possam admitir outra interpretação,
ou seja, que ele dê uma conta ao Pai da realização de
toda a obra que lhe foi confiada como rei de sua
igreja, o que ele pode fazer e não deixar de manter o
mesmo reino ainda, - ainda que sejam interpretados
mais pela entrada do Filho em uma nova sujeição ao
Pai, "para que Deus seja tudo em todos", como eles
parecem implicar diretamente a cessação de seu
reino. Embora este assuntonão seja, de fato, sem sua
dificuldade, ainda assim as diferentes opiniões sobre
isso parecem capazes de uma justa reconciliação, que
devemos tentar nas propostas seguintes: (1) O
Senhor Jesus Cristo, como o Filho de Deus, deve por
toda a eternidade continuar no domínio essencial e
natural, sobre todas as criaturas, e elas dependem
dele e se sujeitam a ele. Ele não pode mais se despojar
desse domínio e reino do que ele pode deixar de ser
Deus. Suponha o ser de qualquer criatura, e essa
sujeição a ele que é a ascensão deste reino é naturale
indispensável. (2) Quanto ao reino econômico de
Cristo sobre a igreja, e todas as coisas para a proteção
e salvação delas, os seus fins imediatos cessarão.
Todos os seus santos foram salvos, todos os seus
filhos foram trazidos para a glória, todos os seus
inimigos subjugados, o fim dessa regra, que consistiu
na orientação e preservação de um, e na restrição e
ruína do outro, necessariamente deve cessar. (3.) O
Senhor Jesus Cristo não deve deixar o seu reino no
26. 26
último dia, para que o Pai tome sobre si próprio a
administração dele. Ao abandonar o seu reino, seja lá
o que for, o apóstolo não diz que o Pai governará, ou
reinará, como se ele exercesse o mesmo domínio,
mas que "Deus seja tudo em todos", isto é, Deus Pai,
Filho e Espírito Santo, sem o uso ou a intervenção de
tais formas ou meios que estavam em uso antes,
durante a plena continuação do reino dispensador de
Cristo, deve preencher e satisfazer todos os seus
santos, apoiar e dispor da criação remanescente. (4.)
A cessação doreino de Cristo não é desagradávelpara
a sua glória ou para a perpetuidade do seu reino,
nada mais do que cessar de interceder por seu povoé
a essa perpetuidade do seu sacerdócio que ele lhe
prometeu com juramento. Seu ofício profético
também parece cessar, quando ele não ensinará mais
o seu povo por sua palavra e Espírito. (5) Em três
aspectos, o reino de Cristo pode ser dito para
permanecer na eternidade: - [1.] Na medida em que
todos os seus santos e anjos o adorarão e adorarão
eternamente, por conta da glória que ele recebeu
como o rei e cabeça da igreja, e se enche de alegria ao
vê-lo,João 17: 22,24. [2.] Na medida em que todos os
santos permanecerão em seu estado de união a Deus
através dele como sua cabeça, Deus comunicando-
lhes a plenitude através dele; que será a sua glória
eterna, quando todos os seus inimigos serão o seu
estrado de pés. [3.] Nesse fato, como juiz justo de
todos, ele deve, para toda a eternidade, continuar o
castigo de seus adversários. E este é o último
27. 27
testemunho insistido pelo apóstolo para provar a
preeminência de Cristo acima dos anjos e,
consequentemente, sobretudo foram usados ou
empregados de idade na disposição e administração
da lei; que era o que ele tinha feito para fazer o bem.
E, portanto, no final deste capítulo, negando que
qualquer uma dessas coisas seja dita sobre os anjos,
ele exclama todos com uma descrição de sua natureza
e ofício, como foi conhecido e recebido entre os
judeus; antes da consideração de que, devemos
extrair, a partir do que foi insistido, algumas
observações para nossas próprias instruções, que são
as seguintes: -
I. A autoridade de Deus Pai, na exaltação de Jesus
Cristo como cabeça e mediador da igreja, deve ser
considerada pelos crentes. Ele diz-lhe: "Sente-se à
minha direita". Muito do consolo e da segurança da
igreja dependem dessa consideração.
II. A exaltação de Cristo é a grande promessa da
aceitação do trabalho de mediação realizado em
nome da igreja. “Agora, diz Deus, assente-se à minha
direita “; “o trabalho é feito em que minha alma está
satisfeita.”
III. Cristo tem muitos inimigos para o seu reino; diz
Deus: "Eu lidarei com todos eles".
28. 28
IV. O reino e a regra de Cristo são perpétuos e
permanentes, apesar de toda a oposição que se faz
contra ele. Seus inimigos se enfurecem, de fato, como
se o tirassem de seu trono, mas em vão; Ele tem a
fidelidade e o poder, a palavra e a mão direita de
Deus, para a segurança de seu reino. O fim em que o
Senhor Jesus Cristo certamente trará todos os seus
inimigos, que eles fiquem felizes enquanto quiserem,
será para eles miserável e vergonhoso, para os santos
alegres, para si mesmo vitorioso e triunfante. É a
administração do reino de Cristo no mundo que esta
verdade respeita principalmente. Grande é a
inimizade deste mundo contra isso; grande a
oposição que é e sempre foi feita para isso. Mas esta
será a questão assegurada, - arruinar os inimigos, e
alegrar os santos, glória a Cristo. Isto é o que nos é
tipificado na profecia de Gogue. Essa profecia é uma
recapitulação de toda a inimizade que existe no
mundo contra o interesse de Cristo. O que o seu
conselho é o que o profeta declara: Ezequiel 38:11,
irei até as aldeias sem paredes; eu irei para aqueles
que estão em repouso, que habitam com segurança,
todos morando sem muros, e sem barras nem
portões. "Eles consideram a igreja de Cristo como um
povo fraco, que não possui nenhum poder ou defesa
visível, e portanto, fácil de ser destruído; isso os
encoraja ao seu trabalho. Quem ou o que pode liberá-
los da sua mão? Com esta resolução, eles subiram na
largura da terra, e cercam o acampamento dos
santos, e a cidade amada, Apocalipse 20: 9. Eles vão
29. 29
sobre o seu trabalho com a glória e o terror, como se
eles o fizessem em um dia. Então, eles fizeram em
todas as épocas; então eles continuam a fazer até
hoje. E qual é o problema? A cidade, que eles olham
como uma cidade não murada, de modo defensável
ou sustentável, ainda não é tomada por eles, nem
jamais será; mas eles caem diante dele, um após o
outro, e seus ossos estão debaixo dos muros da
cidade a que se opõem. Eles caem sobre os montes de
Israel e deixam um fedor atrás deles, a vergonha e a
censura de seus nomes até a eternidade. Às vezes,
eles parecem ter prevalecido e ter feito seu trabalho;
mas ainda assim a questãoé que eles morrem, ou são
destruídos e descem até o poço, e estãosob os pés de
Cristo, deixando a cidade intacta. Decepção,
vergonha e punição eterna, é a sua porção. E eles
acham, finalmente, pela experiência de que este
"povofraco", que eles tanto desprezam, é sábio e tem
sua habitação em uma rocha. Esta promessa de que
já temos a verdade proposta, que todos os que
anteriormente se levantaram em inimizade ao reino
de Cristo estãomortos, foram, ergueramsob seus pés
e deixaram seu trabalho desfeito, tão longe da
realização quanto o primeiro dia em que assumiram
isto. O mesmo será a porção daqueles que são, e os
que se seguem, até o fim do mundo. E quando
tiverem feitotodo o possível, então o fim será; então,
toda a sua miséria será completada, a alegria dos
santos preenchida e a glória de Cristo exaltada. Para
os próprios inimigos, o que pode ser mais
30. 30
vergonhoso para eles, do que ser tão estúpidos como
para não aprender com a experiência de tantas
centenas de anos para insistirem numa obra em que
nunca prosperaram? Há algo mais miserável, do que
se envolver nesse projeto em que devem
necessariamente falhar e ser arruinados? Mais
lamentável, do que elaborar sua própria destruição
eternasob a ira de Cristo, em um negócio em que eles
não tiveram sucesso? E qual é o lucro se, por
enquanto, crescer um pouco rico com o ganho de
opressão, se houver um verme nele que o devorará?
Que vantagem se eles bebem um pouco de sangue e
acham doçura, se os enfermar, e inchar e morrer? A
cidade amada ainda permanece, e a sua miséria
nunca terminará. Para os santos, que coisa mais
alegre pode haver, do que para eles terem uma visão
dessas coisas, olhar para trás e ver todos os Ninrodes
da terra, que têm se oposto ao reino de Cristo,
deitados na vergonha e na miséria, com o pescoço
debaixo do escabelo de seus pés? Lá eles podem ver
o faraó deitado, e Nabucodonosor, Nero, Domiciano,
Diocleciano, com todas as suas multidões, e todos os
que andaram em seus passos, "trazidos para os lados
do poço", na vergonha e na miséria eterna, pela
oposição deles ao reino de Cristo. Eles caíram e
pereceram "todos eles, que puseram suas espadas
debaixo de suas cabeças, e causaram terror na terra
dos vivos". E, assim como a perspectiva, eles tomem
o que está por vir. Eles podem, pela fé, ver cair
Babilônia, aquilo que estáno mundo contra eles e seu
31. 31
Senhor decepcionado, e todos os seus inimigos que
se levantarão, até a consumação de todas as coisas,
levados à ruína. Como eles podem triunfar numa
perspectiva gloriosa desta questão certa e inevitável
da oposição que é feita ao reino de seu Redentor! E
essa deve ser a questão dessas coisas; porque, - 1.
Deus prometeu ao Senhor Jesus Cristo, desde a
fundação do mundo, para que assim seja. Era parte
de sua aliança eterna com ele, como foi declarado. E
depois da primeira promessa de quebrar a cabeça da
serpente, e prevalecer contra a inimizade de sua
semente, nenhuma época da igreja passou em que as
promessas do mesmo sucesso e problema não foram
renovadas; e os testemunhos de Moisés, os Salmos e
os Profetas são testemunhas. E daí era que Enoque,
o sétimo de Adão, profetizou tão expressamente ao
velho mundo antes do dilúvio, Judas 1: 14,15. Outras
profecias e promessas para o mesmo propósito
ocorrem em todas as partes da Escritura. E isso,
Deus, em várias épocas, pela maior garantia de sua
veracidade, tipificou: como na vitória de Abraão
sobre os quatro reis, representando as grandes
monarquias do mundo, em que ele se comprometeu
a ser herdeiro do mundo na sua semente; na
conquista de Canaã, o assento e a herança da igreja,
por Josué; nos sucessos e vitórias de Davi; e por
muitas instâncias de sinal dadas na ruína visível dos
opositores mais potentes de seu interesse no mundo.
E não pode ser que esta palavra de Deus não tenha
nenhum efeito. 2. O Senhor Jesus Cristo espera esta
32. 32
questão e consequência de todas as coisas, e não se
frustra em sua expectativa. Tendo recebido o
compromisso e a fiel promessa de seu Pai, ele se
baseia na previsão de sua realização. E, portanto, é
que ele tem todas as afrontas que lhe são colocadas,
toda a oposição que lhe é feita e seu reino, com
paciência, longanimidade e tolerância. Quando
consideramos os ferimentos, as censuras, as
opressões, as perseguições, as blasfêmias, que ele
está exposto, nos seus caminhos, seus servos, seu
Espírito e adoração, estamos prontos para admirar a
sua paciência (como devemos fazer) que ele não
irrompa contra seus inimigos como fogo
consumidor. Mas ele conhece o tempoea ocasião que
é atribuído para a execução da vingança sobre eles, e
nada do seu orgulho, fúria, vanglória ou triunfo
contra ele, jamais provocará que ele antecipe a sua
ruína; tão seguro que ele é de sua destruição na
temporada designada, e tão certo do seu dia que está
por vir. 3. Ele próprio é fornecido com autoridade e
poder para a realização deste trabalho, quando e
como ele se agrada. Ele não apenas assegura a
concordância do Pai, mas é ele mesmo também bem
armado e equipado com poder para destruir todos os
seus inimigos, mesmo em um momento. E ele não
deixará de usar seu poder na temporada designada;
Ele "ferirá todos com uma vara de ferro e os lançará
em pedaços como um vaso de oleiro". Embora todos
os seusinimigos sejuntem imediatamente contra ele,
o mundo deve receber a maior contribuição de artes,
33. 33
sutileza e força, que o inferno pode se dar ao luxo, o
que é tudo para defender o poder incompreensível de
Jesus Cristo? Veja Apocalipse 6:16. 4. Sua glória e
honra requer que seja assim. Issoé uma coisa em que
ele é muito terno. Deus o levantou e deu-lhe glória e
honra, e deve-se ter cuidado de que não seja perdido
ou prejudicado. Agora, se seus inimigos fossem
livres, se pudessem, por qualquer meio, fugirem de
seu poder, ou serem libertados de sua ira, onde
estaria a sua glória, onde a sua honra? Aqui o
repreendem, blasfemam-no, desprezam-no,
perseguem-no. Eles vão escapar e ficarem livres?
Será que eles sempreprosperam? O que ele faria com
o seu grande nome? A glória de Cristo exige
indispensavelmente que haja uma ocasião, um dia,
designado para a eterna ruína de todos os seus
obstinados adversários. 5. Seus santos oram para que
seja assim; e que tanto em sua conta quanto na sua
própria: - sobre a dele, que a sua glória, que é mais
cara para eles do que suas vidas, possa ser vindicada
e exaltada; sobre a sua própria, para que as suas
misérias sejam finalizadas, para que o sangue de seus
servos seja vingado, que toda a igreja possa ser
livrada e todas as promessas serem cumpridas.
Agora, ele não decepcionará suas orações nem
frustrará suas expectativas em qualquer coisa, muito
menos naquelas que são de tão grande importância.
Ele vingará os seus eleitos; ele vai vingá-los
rapidamente. 6. Seus inimigos merecem o máximo;
para que também a sua justiça, como sua glória,
34. 34
interesse e pessoas, esteja preocupado com a sua
destruição. Na maior parte deles, sua raiva contra ele
é notória e visível aos olhos dos homens e dos anjos;
Em todos eles, existe uma inimizade e um ódio
cruéis, velhos e duradouros, que ele abrirá e
descobrirá no último dia, para que todos vejam a
justiça de seus julgamentos contra eles. Deus lhe deu
um reino, designou-o para reinar; eles declaram que
não devefazê-lo, e esforçam-se para mantê-lofora de
seu trono, e com desprezo, despeito e malícia. Porque
que enquanto Deus éjusto e o cetrodo reino de Cristo
um cetro de justiça, eles mesmos chamam em voz
alta por sua própria destruição. Os usos desta
verdade, no conforto dos discípulos de Cristo contra
todos os medos, desânimo e outros efeitos da
incredulidade, com o terror dos homens perversos, é
óbvio e exposto a todos.
Versículo 14.
“Não sãotodos eles espíritos ministradores, enviados
para serviço a favor dos que hão de herdar a
salvação?” (Hebreus 1.14)
O apóstolo provou a preeminência do Filho, como
mediador do Novo Testamento, acima de todos os
anjos, das atribuições de honra e glória que são feitos
a ele nas Escrituras, e para que de modo algum,
pareça que ele está argumentando meramente
negativamente em relação aos anjos, no que não é
35. 35
dito a respeito deles, acrescenta neste último
versículo uma descrição da natureza e do ofício deles,
ou trabalho e emprego, como mostra que, de fato,
não pode ser falado ou afirmado sobre eles como ele
antes manifestou-se para ser falado e registrado
sobre o Filho.
Esta foi a doutrina recebida comum da igreja em
relação aos anjos, adequada à Escritura e ao
propósito do apóstolo, como manifestando seu
interesse na glória antes atribuída ao Filho. São aqui
expressadascoisas sobre os anjos, das quais devemos
passar brevemente pela consideração; como, - 1. Sua
natureza. Eles são "espíritos", - com subsistências
espirituais; não qualidades ou faculdades naturais,
como os saduceus imaginavam, e que, por
homonímia do nome, Maimonides, More Nebuch.
parte. 2. cap. 3., admite também ser anjos, mas
falsamente, e sem autoridade da Escritura ou razão.
Esta é a sua natureza, isto é, os hebreus
reconheceram ser assim; eles são criados, não devem
ser comparados ou iguais Àquele que os criou bem
como todas as coisas. 2. Seu ofício. Eles são "espíritos
ministradores". Então, eles são chamados por hostes
no Salmo 103: 21 " Bendizei ao SENHOR, todas as
suas hostes, vós, ministros seus, que fazeis a sua
vontade." Por isso, em geral, os judeus os chamam de
"ministros", e, entre outros títulos, atribuem isso a
Deus, que ele é o verdadeiro "Criador de espíritos ou
anjos ministradores". E expressamente no Talmude
36. 36
são chamados atwryçd ykalm; e mais
frequentemente de acordo com os rabinos no dialeto
hebraico, trçj ykalm, "anjos do ministério", acima de
quem o Messias deveria ser, como anteriormente
mostramos. Agora, que tipo de ofício ou ministério é
atribuído a eles, a própria palavra declara em parte,
treve é ministrar principalmente sobre coisas
sagradas; nem está acima uma vez aplicado a
qualquer outro ministério. E tal ministério significa
como é realizado com honra e facilidade; e se opõe a
dbo, que é ministrar com trabalho e carga. Assim, o
ministério dos levitas em suportar o ônus do
tabernáculo é chamado de Deus, "um ministério com
trabalho", enquanto o emprego mais leve e honroso,
foi atendido por aqueles que, por sua idade, foram
isentos de suportar os fardos, é chamado treve,
Números 8:11,Deuteronômio 18:7. Talé o ministério
dos anjos. É dentro e sobre coisas sagradas, e para si
mesmos honradas e fáceis. E este treve, é
representado por Leitougria, que expressa às vezes
um ministério tão geral que compreende todo o
serviço e adoração da igreja: Atos 13: 2, Leitourgoun
twn autwn Kuriw - "Enquanto eles ministravam ao
Senhor", isto é, atendendo à realização de todos os
deveres da igreja. Istoé, em geral, o ofício dos anjos:
eles são ykalm trçh, ou twjr, pveumata leitourgika,
"espíritos ministradores", que esperam em Deus
sobre seus santos serviços para o bem da igreja; que
também da mesma maneira ministra a Deus em seu
próprio estado e condição. E, portanto, é que a igreja
37. 37
e eles compõem uma família, Efésios 3:15; e todos
eles são servos da mesma família que mantêm o
testemunhode Jesus, Apocalipse 19:10. E alguns dos
judeus posteriores conservaram a tradição de; onde
é o de Maimonides, More Nebuch. parte, 2. cap. 6.,
que ele citou a partir do Talmude: "O Deus santo e
abençoado não faz nada a menos que ele consulte a
sua família superior". Somente, sem saber o
surgimento da palavra aylmp, nem o que isso deveria
significar, ele nos diz, com a certezade que "na língua
grega", significa um hospedeiro; "enquanto que é
puramente a "família", sem a menor alteração. E a
descrição destaparte superior da família de Deus nos
é dada, Daniel 7:10, "milhares de milhares o serviam,
e miríades de miríades". E, portanto, o apóstolo
expressamente aqui afirma que eles são "todos
espíritos ministradores", cortando um membro de
sua distinção. Tampouco há mais intenção no
ministério da parte superior da família de Deus do
que se expressa em relação à parte inferior no
passado: Deuteronômio 18: 5, Deus escolheu os
sacerdotes e os levitas; para "levantar-se e ministrar
em nome do SENHOR". As mesmas pessoas eram
"assistentes" e "ministrantes"; eles deveriam
ministrar diante do Senhor. Agora, por causa desta
posição e minoria dos anjos, é, a sua espera em Deus
na prontidão para fazer a sua vontade, - pode-se
dizer, em certo sentido, ser o trono de Deus, de onde
ele executa a justiça e o julgamento; pois como ele se
chama no Salmo 80: 2, "Aquele que habita entre os
38. 38
querubins", como também no Salmo 99: 1; de modo
que os judeus dizem que os tronos mencionados em
Daniel 7 eram os símbolos dos "príncipes superiores"
ou "os anjos". Este é, então, o seu ofício, - eles são
"todos espíritos ministradores". 3. A sua execução de
seu ofício em seu emprego atual também é expressa.
Eles são "espíritos ministradores”, "enviados para
um ministério". Eles estão diante da presença de
Deus e são continuamente enviados por ele, às vezes
alguns, às vezes outros, sempre aqueles que são
suficientes para o seu trabalho. Agora, como
observamos anteriormente, esse leitourgid denota
todo o serviço familiar de Deus, que, em geral, é
atribuído a esses filhos e servos dele na sua parte
superior, eles são pveumata leitourgika, "espíritos
ministradores"; então, a execução de seu trabalho é
expressa por duas palavras, que compõem todo o
ministério da igreja, ajpostolh e diakonia, -
"apostolado" e "ministério de trabalho", e nela se
conserva a harmonia entre as duas partes da família
de Deus. E, como no serviço da igreja, os seus
ministros não ministram aos homens, mas ao Senhor
para e em favor dos homens, Atos 13: 2; assim
também acontece com esses espíritos, eles são
enviados para ministrar pelo bem dos homens, mas
é o Senhor a quem ministram; seus ministros são,
não os nossos, Salmo 103: 21, embora em seu
ministério, pertencendo à mesma família com os
crentes, eles são seus servos:como todos os servosde
um rei, embora de outra forma muito diferenciados,
39. 39
concordam nisso , que sãotodos servospara a mesma
pessoa. E estas duas palavras expressam sua honra,
que são imediatamente enviados da presença de
Deus, são seus apóstolos, como também a obediência
e a diligência, eles realizam dikonian, um
"ministério", para ser executado com cuidado e
devidoà observância daquele por quem são enviados.
4. Existe a restrição de seu ministério ao objeto
especial de seu trabalho e emprego. É "para os que
serão herdeiros da salvação". - "para eles", por sua
causa, pelo bem deles, em seu favor, "quem herdará
a salvação". Herdeiros eles estão presentes e, a
seguir, herdarão ou, de fato, obterão a salvação, em
virtude de sua herança; isto é, eleitos crentes. No
entanto, o apóstolo não fala deles como eleitos, nem
absolutamente como crentes, mas como herdeiros;
que eles obtêm pelo privilégio de adoção. Issolhes dá
herança e interesse pela família de Deus. E o
ministério da parte superior da família em nome dos
menores os respeitacomo tais; istoé, como adotados,
como filhos, como herdeiros, como coerdeiros com
Cristo, Romanos 8: 16, 17. Este privilégio, digo, entre
outros, inúmeros e inexprimíveis, temos por nossa
adoção, sendo admitidos na família de Deus, aqueles
anjos abençoados cujo ministério especial respeita a
essa família, nos mantendo sob constante cuidado. É
verdade que o ministério dos anjos nem sempre é
absolutamente retido na igreja ou família de Deus;
eles também são empregados no governo do mundo.
Então o anjo que foi enviado a Daniel afirma: "Mas
40. 40
eu, no primeiro ano de Dario, o medo, me levantei
para o fortalecer e animar.", Daniel 11: 1; isto é, para
ajudá-lo na posse de seu novo império: como
também capítulo 10:13, 20, 21, ele declara como ele
agiu em oposição ao príncipe da Pérsia e agitou o
príncipe da Grécia; isto é, como ele deveriafazê-lono
tempo designado. E também, sem dúvida, eles são
empregados sobre outros assuntos do mundo, de
onde muitos redundam bons para muitos que ainda
não pertencem à família de Deus. Mas, no entanto,
duas coisas que podemos observar aqui: - Primeiro,
que, embora esse ministério deles não tenha sido
imediatamente, ainda assim foi para a igreja. Por sua
causa, aqueles impérios poderosos levantaram-se
pela primeira vez e, depois, arrasaram a terra. E isso
é o que eles consideram em seu ministério. Veja
Zacarias 1: 8-12. E daí parece que o príncipe do reino
da Pérsia, que resistiu ao anjo, não era um anjo de
Deus, mas opróprio reida Pérsia, que trabalhou para
obstruir o trabalho que lhe foi confiado. Em segundo
lugar, que o apóstolo trata neste lugar desse respeito
imediato que o ministério dos anjos tinha para a
igreja, porque a esse respeito somente, ele prossegue
em sua comparação entre eles e o Filho. Mas pode-se
objetar que este seja seu ministério não demonstrará
claramente a sua inferioridade e subordinação a
Cristo, visto que ele mesmo também foi enviado, e
para obem daqueles que herdarãoa salvação, e assim
é chamado "O apóstolo de nossa profissão". Mas as
diferenças entre ele e eles no envio deles é tãogrande
41. 41
e manifesto, que a sua superioridade a eles e a
preeminência acima deles não é, pelo menos,
impedida. Ele foi enviado por sua própria escolha e
condescendência voluntária anterior; e os anjos estão
em busca do estado e condição de sua criação. Ele foi
enviado para ministrar na "forma de um servo"
apenas por uma curta temporada, nos dias da sua
carne; e eles continuam sendo assim desde o começo
até o fim do mundo. Ele foi enviado para aquela
grande e poderosa obra de mediação que ninguém
era digno de empreender, senão somente, o
unigênito Filho de Deus; eles são enviados sobre os
interesses comuns dos santos: ele como o Filho; eles
são servos: ele é o autor de toda a obra de redenção e
salvação da igreja; eles são assistentes subordinados
na promoção particular da mesma. O acordo geral,
então, de seu e seu ser enviado pelo bem da igreja,
tem tantas e tão grandes diferenças, da maneira,
causas e fins, que de nenhuma maneira tira a
evidência de sua subordinação e sujeição a ele. E com
esta demonstração, o apóstolo encerra o argumento
que há tanto tempo insistiu. Da natureza desse
ministério de anjos para o bem daqueles que
herdarão a salvação, porque não pertence
diretamente ao desígnio atual do apóstolo e, na total
consideração, causar uma longa duração do trabalho
na mão, não devo tratar, ainda assim seja por uma
questão que mereça nossa meditação. Para o
presente, pode-se observar que, no governo e na
proteção de seus santos aqui embaixo, tanto quanto
42. 42
a dispensação da graça e da providência, Deus se
agrada em usar o ministério dos anjos, em que muito
da sua honra enossa segurança consistem. Para o fim
do todo, podemos apenas observar o caminho e a
maneira pela qual oapóstolo propõe estadoutrina do
ministério dos anjos aos hebreus. "Eles não são?",
disse ele. Ele fala disso como uma questão conhecida
deles e reconhecida por eles. Sua natureza, sua
dignidade e seu ofício foram declarados no Antigo
Testamento. Daí eles foram instruídos, que quanto à
sua natureza eles eram espíritos; em dignidade,
tronos, principados e poderes; no cargo, ministros de
Deus, enviados pelo bem de sua igreja. E, portanto,
estas coisas que o apóstolo em diversos lugares dá
por certo, como aqueles que já eram conhecidos e
recebidos na igreja de Deus, Romanos 8:38; Efésios
1:20,21;Colossenses 1:16.Esta doutrina, então, digo,
foi propagada dos judeus para os cristãos. E deles
também surgiram muita curiosidade e superstição
sobre anjos que depois infectaram as mentes de
muitos na igreja cristã; pois depois de serem
abandonados de Deus e começaram a desistir de vãs
especulações, não havia nada em que a vaidade de
suas mentes se manifestava mais cedo do que em sua
imaginação sobre os anjos, onde eles seexercitamaté
hoje. Para omitir suas invenções monstruosas sobre
a origem dos demônios, - a maioria dos quais eles
afirmam, ter sido gerada por Adão em Lilith, antes
que Deus formasse Eva, e muitos tinham sido
emitidos de Adão e Eva separadamente enquanto
43. 43
viviamseparados uma centena e cinquenta anos após
da morte de Abel, - como loucuras posteriores, é
certo que alguns começaram a inventar curiosidades
sobre os anjos no tempo do apóstolo, Colossenses
2:18, e expressar suas fantasias sobre seus nomes,
ordens, graus, e empregos. E isso eles continuam
ainda a fazer; embora neguem peremptoriamente
que sejam invocados ou adorados, - onde são
ultrapassados por outros. Os nomes que eles
inventaram para eles são inumeráveis, e aqueles
muitos são infelizes e insignificantes. As ordens
também, ou graus, que lhes atribuem; uns quatro,
uns cinco, uns sete, uns nove, uns treze, de acordo
com o que pareceu bom a este ou a esse grande
mestre entre eles. A partir deles, o pseudo Dionísio,
sobre o quarto ou quinto século depois de Cristo,
tomou a ocasião e a elevaçãode sua invenção operosa
sobre a hierarquia celestial; embora misturando suas
invenções com muitas noções peripatéticas e
pitagóricas, Aristóteles proporcionou o número das
inteligências para as esferas dos céus; mais ele não
concedeu. Os pitagóricos e os platônicos afirmaram
todas as coisas aqui abaixo por serem influenciados
pelos planetas em suas órbitas, o inferior recebendo
uma comunicação de virtude do mais alto e
transmitindo-lhes abaixo. De todas essas fantasias,
Dionísio elevou sua hierarquia. Dos judeus ele tomou
a disposição de seus anjos em ordens de
superioridade e domínio; de Aristóteles seu número,
colocando uma ordem em vez de uma única
44. 44
inteligência, para responder o que é ensinado na
Escritura sobre sua multidão; e dos platônicos
pitagóricos, a comunicação da luz, do conhecimento
e da iluminação de Deus, pela série ou ordem mais
alta para a mais baixa, e para elas para os homens na
terra. E, nessa base, tal como é, são construídos os
discursos de muitos comentaristas neste lugar, em
suas indagações se os anjos das ordens superiores
são enviados para ministrar pelo bem dos crentes; o
que é negado por muitos, embora por alguns
expositores posteriores, como Estius, Ribera, Tena,
um Lapide, concedeu e provou, não sem muita
dúvida. Tão difícil às vezes é que os homens lancem
espantalhos de sua própria configuração. Permanece
apenas que fechamos todos os nossos discursos neste
capítulo com algumas observações para nosso
próprio uso e instrução deste último verso; como:
I. A maior honra dos espíritos mais gloriosos nos
céus é ministrar ao Senhor no serviço a que ele os
nomeia. Este é o ofício, esta é a obra dos anjos; e esta
é a sua honra e glória. Porque que grande honra pode
ser dada a uma criatura, do que ser empregada ao
serviçode seu Criador? Que maior glória, do que ficar
na presença e fazer a vontade do Rei do céu? Se for
uma honra na terra ficar diante dos príncipes,
mortais, homens que perecem, e isso para eles na
natureza e espécie igual àqueles a quem eles são, o
que é para eles que, por natureza, estão a uma
distância infinita da glória de Deus, para estar diante
45. 45
daquele que vive para sempre e sempre? E
certamenteserá inaceitavelmente lamentávelpara as
almas pobres no último dia, descobrir como eles
desprezaram neste mundo uma participação e
interesse nesse serviço que é e sempre foi, a glória e
a honra dos anjos.
II. Tal é o amor e o cuidado de Deus em relação aos
seus santos que trabalham aqui embaixo, que ele
envia os mais gloriosos atendentes do seu trono para
ministrar a eles e para cuidar deles. Aquele que deu o
seu Filho unigênito por eles não poupará para enviar
seus santos anjos a eles. O céu e a terra serão
testemunhas dos seus cuidados e do valor que ele
coloca sobre eles. Agora, sendo esta uma questão de
tão grande importância quanto ao consolo da igreja,
e a doutrina diretamente ensinada no texto,podemos
investigar um pouco mais, em resposta a estas duas
perguntas: - Primeiro, por isso, Deus se agradou de
usar o ministério dos anjos na dispensação de seus
cuidados e boa vontade para a igreja, os herdeiros da
salvação, vistoque ele pode por uma facilidade todo-
poderosa exercer todos os seus efeitos por seu
próprio poder imediato. Em segundo lugar, para que
finalidades e propósitos especiais, Deus faça uso do
ministério dos anjos para o bem daqueles que
acreditam? Porque, primeiro, uma conta principal
deve ser prestada à sua própria vontade soberana,
sabedoria e prazer. Assim, devemos sempre viver em
uma santa admiração por ele, sempre que
46. 46
considerarmos alguma de suas obras ou caminhos,
Romanos 11:33. Aqui devemos descansar, e calar
todas as nossas perguntas. Então agradou-lhe,
Mateus 11:26; e ele não dá conta de seus assuntos, Jó
33: 12,13. Isto devemos concordar como o grande
motivo de todas as dispensações e caminhos de Deus,
até mesmo a sua própria sabedoria infinita e prazer
soberano. Ele só sabe o que se torna seu próprio bem
e grandeza, e de criaturas somente o que ele tem
prazer em revelá-lo. Pois podemos conhecer o Todo-
Poderoso até a perfeição? Podemos procurar
pesquisando Deus? Jó 11: 7. Como as criaturas
pobres, limitadas e finitas podem conhecer o que o
Criador infinito deve fazer, qualquer outra coisa que
não seja como ele próprio declara que o fez? E então,
sabemos que a obra é santa e sábia, e que se torna a
perfeição infinita, porque o fez. Aqui, então,
descansamos principalmente, quanto à satisfação e
concessão do ministério dos anjos, - Deus o nomeou.
Para que possamos adicionar as outras razões que a
Escritura nos sugere, como: 1. Deus o faz para a
preservaçãoe manifestação da gloriosa ordem de seu
reino. Deus tem prazer em governar sua criação
como um Senhor e rei supremo. Por isso, há muitas
vezes mencionado na Escritura que ele é o Rei, o
Senhor dos senhores e o Rei dos reis; como também
do seu trono, seu reino, domínio, reinado e governo.
E Deus faz isso, para que ele possa, assim, dar uma
compreensão de sua soberania às suas criaturas, e
abrir caminho para a manifestação da sua glória.
47. 47
Agora, para um reino, há trêscoisas essenciais, regra,
obediência e ordem. Neste reino, o governo soberano
está apenas na mão de Deus; o reino ou a monarquia
é dele. A obediência é o trabalho e o dever de toda a
criação, tudo de acordo com sua natureza,
capacidade e condição. A glória de ambos está em
ordem. Aqui há duas partes: primeiro, o que respeita
ao ser das criaturas em sua dependência de Deus; em
segundo lugar, o que respeita à sua operação em
obediência a ele, Deus, na sabedoria infinita, dotou
as obras de suas mãos de tão diversas naturezas, das
quais dependem os seus usos, que são colocadas
assim em várias fileiras, séries e ordens, em uma
subserviência útil de umas às outras, na medida em
que elas são vantajosas assim em sua sujeição
comum e absoluta a si mesmo. Esta é a ordem do seu
ser. A ordem de sua operação é tal como eles são
adequados por suas naturezas, e por meio dos quais
eles estabelecem a glória deste reino de Deus. Assim,
ele leva os anjos, sendo ajustados por aquele lugar
que eles possuem na ordem da natureza e doser, para
a próxima e imediata presença no trono do seu reino.
Lá eles esperam por ele, para receber e executar seus
mandamentos em todos os assuntos de seu reino.
Assim estão em todos os lugares descritos na
Escritura, Salmos 68 e 103; Daniel 7; Apocalipse 5;
Isaías 6, e em outros lugares. E por este ministério
dos anjos, Deus nos intima a glória e a ordem do seu
reino, o seu trono glorioso e ardente sendo
acompanhado por milhões desses anjos poderosos,
48. 48
prontos para cumprir a sua vontade. E, enquanto
Deus tem erigido "imperium in imperio", "um reino
em um reino", como as rodas dentro das rodas na
visão de Ezequiel, ou seja, o reino econômico e
dispensador de Cristo em seu reino ecumênico sobre
a eleição, e anexando a ela a manifestação principal
de sua glória, domínio e governo, esses ministros
abençoados atendem principalmente aos seus
assuntos. E assim, embora Deus possa governar e
dispor de todas as coisas "solo nutu", pelas poderosas
emanações de seu próprio poder, ainda, para a
manifestação da glória de seu reino, especialmente
daquela regra que está comprometida com o Senhor
Jesus Cristo, ele usa o ministério de suas criaturas,
naquela ordem em que a sua infinita sabedoria os
havia disposto na sua primeira criação. 2. Deus gosta
de fazer isso para exercer a obediência dos próprios
anjos; e isso em um triplo relato: - Primeiro, para
manter, preservar e governá-los adequadamente ao
seu estado e condição. Sendo criaturas, eles têm uma
dependência natural e necessária de Deus, seu
criador; e sendo criaturas intelectuais, eles têm uma
dependência moral dele, de acordo com uma lei e
uma regra, com referência ao extremosupremo para
o qual foram criados. Isso exige sua constante
obediência à vontade de Deus, sem a qual eles
deixam e abandonam a lei de sua criação e condição,
e também se desviamdo fim para o qual foram feitos.
Portanto, para exercitá-los na sua obediência Deus
faz uso de seu ministério e serviçoem seu governoda
49. 49
igreja. E isso eles continuarão a fazer até o fim do
mundo, quando, após a realização de sua obediência,
eles serãosaciados eternamentecom a contemplação
das infinitas excelências de Deus, e gozando dele
como recompensa. Em segundo lugar, para que ele
dê um exemplo de pronta obediência à igreja. Esses
anjos de Deus, sendo em sua natureza excelentese de
grande poder, sempre prontos, atentos e livres de
todos os desvios ou ofícios, eminentes na luz e na
santidade, como sempre contemplando o rosto de
Deus e preenchidos com a sua graça, nos são
propostos, em sua obediência e prontidão para fazer
a vontade de Deus, como exemplo e padrão que
devemosimitar ao máximo, embora nunca possamos
expressá-loperfeitamente. E daí somos direcionados
pelo nosso Salvador para orar para que possamos
fazer a vontade de Deus na terra como é feita por eles
no céu. Terceiro, para que eles mesmos sejam feitos
participantes desta singular honra e glória, para
servir o Deus mais alto. em sua obra mais gloriosa, a
preservaçãoe a salvação de sua igreja; para isso esta
é a sua honra e foi declarada antes. 3. Deus os
emprega de maneira especial neste ministério, pelo
bem dos herdeiros da salvação, para manifestar-lhes
a grandeza e a glória da obra da reunião, preservação
e redenção de sua igreja, com o valor que ele põe
sobre todos os frutos da morte e as preocupações da
mediação de seu Filho Jesus Cristo; pois, por si só,
aspiram particularmente a essas coisas, que em geral
parecem tão gloriosas para eles, 1 Pedro 1:12, para
50. 50
que seu prazer na sabedoria e no amor de Deus possa
ser cada vez mais aumentado; assim, por meio dos
tratos de Deus com sua igreja, em cujo nome eles são
empregados, eles aprendem nela "a múltipla
sabedoria de Deus", e as riquezas da sua graça,
Efésios 3:10. E, portanto, em todo o seu emprego
sobre os santos, onde são enviados para ministrar
pelo bem, aprendem muito da sabedoria e do amor
de Deus; e estão, assim, ansiosos para homenagear,
aplaudir, glorificar e louvar. Um pouco disso, eles
devem ver no menor e pior trabalho para com
qualquer crente que esteja comprometido com eles.
E eles se regozijam eternamente nos
transbordamentos do amor e da graça de Deus,
cuidando de todos os interesses dos mais pobres e
dos mais fracos de seus servos.4. Istoé feito para que
Deus possa, de maneira especial, dar glória e honra a
Jesus Cristo assim. Esta é a sua vontade, "que todos
os homens honrem o Filho, como honram o Pai",
João 5:23. Por isso, ele o levantou, e lhe deu honra e
glória, e em particular o exaltou muito acima dos
anjos, colocando-os sujeitos a ele, como sua cabeça,
príncipe e governante, Efésios 1: 20-22. Nem é um
espetáculo de glória, nem um reino e domínio titular,
que deu a Jesus Cristo, mas uma soberania real e
absoluta, em que todas as coisas que estão sujeitas a
ele estão à sua disposição absoluta; e, portanto, os
próprios anjos estarãoao seu serviçonos assuntos de
seu reino; e assim eles se reconhecem, e os servos
daqueles que guardam o seu testemunho, Apocalipse
51. 51
19:10. Agora, o coração e o amor de Jesus Cristo está
fortemente estabelecido sobre a parte de sua igreja
ou povo que trabalha com o pecado, a aflição e a
perseguição aqui embaixo, Hebreus 2:17, 4:15. É,
portanto, muito por sua honra e glória (que em todas
as coisas que oPai apontou, Colossenses 1:18,19)que
os anjos gloriosos deveriam ser empregados para o
bem e em favor de todos os seus pobres santos
sobrecarregados. Esta honra é feita a Jesus Cristo no
céu, quando todos os atendentes do trono de Deus
veem o cuidado que é tomado sobre os mais
pecadores que acreditam nele. 5. O amor, o cuidado
e a condescendência de Deus aos seus santos são
manifestados aos próprios santos. Deus emprega os
anjos para o bem deles, para que eles saibam como
ele cuida deles, e seja consolado disso, Salmo 90:11
Os santos de Deus têm pensamentos medíocres e
baixos sobre si mesmos, como é o caso deles. Eles
sabem e confessam que são menos do que todas as
misericórdias de Deus, e indignos de que ele deveria
ter qualquer consideração por eles. Tais
pensamentos como esses são a sua condição terrena
baixa, e seus múltiplos pecados e falhas,
preenchendo-os. Dos anjos gloriosos, seus
pensamentos e apreensões são elevados e honrosos.
Sua natureza, seu estado e condição, seu poder e
grandeza, sua santidade e gozo da presença de Deus,
todos os apresentam em suas mentes sob uma noção
de muita excelência e glória. Por isso, algumas
mentes fracas, supersticiosas e curiosas foram
52. 52
inclinadas para adorá-los com adoração e adoração
religiosa. Os santos sabem o suficiente desta loucura.
Mas, no entanto, quando consideram que Deus se
agrada em usar, empregar e enviar esses espíritos
gloriosos, para cuidar deles, fazer-lhes bem, e livrá-
los do mal, isso os enche com uma santa admiração
do infinito amor e condescendência de Deus em
relação a eles, assim também da excelência da
mediação do Senhor Jesus Cristo, que os levou a essa
condição de favor; de ambos, que tanto conforto
espiritual e alegria no Senhor surgem. E para estefim
também Deus escolhe fazer isso de forma direta, pelo
ministério dos anjos, o que, de outra forma, por uma
facilidade inconcebível, ele poderia fazer pelo seu
próprio poder imediato. 6. Uma relação, uma
sociedade e uma comunhão abençoadas são
mantidas e mantidas entreas váriaspartes da família
de Deus, a dos anjos acima e a dos crentes abaixo.
Anteriormente, foi declarado como os anjos no céu e
todos os eleitos foram reduzidos a uma só família,
quando Deus reconciliou as coisas no céu e na terra
para si mesmo, e os sujeitou a dependeram de uma
cabeça comum, Cristo Jesus, Efésios 1:10. Daí, os
anjos e os homens são reduzidos a uma família, a
família no céu e na terra; os anjos por transição, os
homens, por adoção. Agora, é a vontade de Deus,
que, para a honra de nosso Senhor Jesus Cristo, o
chefe imediato desta família, deve haver uma relação
e uma comunhão útil entreas váriaspartesdela; para
esse fim, somos trazidos para a sociedade da
53. 53
"companhia inumerável de anjos", Hebreus 12:22.
Agora, porque nossa bondade, nossa utilidade, são
confinados e limitados aos "santos que estão na
terra", Salmo 16: 2,3, não se estendendo a Deus, nem
a nenhum dos seus santos acima, não podemos
ajudar, nem aconselhar os anjos; nem eles em
qualquer coisa precisam de nossa ajuda ou
assistência. E, uma vezque a comunicação das nossas
mentes com eles, por meio da sujeição religiosa,
adoração, fé, confiança, afinidade, é absolutamente
proibida para nós, permanece que esta comunidade
e sociedade devem ser mantidas pela ajuda e
assistência que eles são capazes de dar a nós, e que
nós precisamos. E, por esta razão, Deus os emprega
sobre os assuntos e os interesses dos crentes, para
que uma comunhão seja tornada constante na
família de Cristo e haja uma utilidade entre as várias
partes delas. 7. Deus faz uso do ministério dos anjos
ao serviço da igreja para repreender, admirar,
reprimir e atormentar o diabo. É uma aflição
contínua sobre Satanás, quando ele vê aqueles a
quem ele é como na natureza, e com quem ele foi
algum tempo companheiro de glória,
voluntariamente, alegremente, obedecendo
triunfantemente à vontade de Deus no serviço de
Cristo; tendo por sua maldade sido expulso do
mesmo emprego honroso, e se virou aos mais
viciosos serviços que qualquer parte da criação de
Deus foi derrubada. Toda a obra dos anjos é uma
contínua censura a Satanás por seu pecado e loucura.
54. 54
Chama-lhe: "Esta poderia ter sido a tua obra, esta
poderia ter sido a tua condição"; o roubo de qual
consideração não é uma pequena parte do seu
tormento e a vexação inquieta do presente. Eles
também fizeram uma exposição dele em todas as
suas tentações. Ele conhece bem seu poder, sua
autoridade, sua comissão, e que não é para ele lutar
com eles. Com uma palavra, eles podem, em
qualquer momento, derrotá-lo: "O Senhor te
repreenda, Satanás; o Senhor te repreenda." E ele
não sabe onde ele pode se encontrar com eles emsuas
tentativas. E isso o mantém em constante e perpétua
incerteza de sucesso em tudo o que ele se
compromete ou se dirige. E por isso Deus também
em muitas coisas frustra seus esforços, restringe seu
poder e decepciona sua malícia. É inconcebível que
estragos ele faria das vidas, e das liberdades e dos
estados dos santos, se não fosse desapontado por
esses vigilantes do Santo. E todas essas coisas
aumentam o seu tormento. Grande parte de seu
castigo atual consiste no funcionamento sem fim de
ira, inveja, malícia, sede de sangue e fúria. Agora,
como estes, onde quer que sejam encontrados, senão
no menor grau, estão atormentando paixões, então,
onde eles estão todos em sua fúria, e não são por um
desvio considerável abatido ou diminuído, o que
pode ser pior no próprio inferno, senão apenas pela
ira imediata de Deus? Mas, assim, é com Satanás
neste ministério dos anjos. Ele vê a igreja e todos os
membros dela, todos os que procurava devorar,
55. 55
acampados, protegidos e defendidos por esse
hospedeiro celestial, para que ele não pudesse, em
nenhuma medida, ter a vontade deles; e não pode
tocar a alma de nenhum deles, nem fazer perecer um
cabelo da cabeça de qualquer um deles. Isso o enche
de raiva, inveja e ira de devastação. E assim, Deus,
desse modo, cumpre seu juízo sobre ele. E estas são
algumas das razões pelas quais a Escritura nos
insinua por que o Senhor se agrada, de assim, fazer
uso do ministério dos anjos; o que pode ser suficiente
para uma resposta à primeira pergunta antes
proposta.
O segundo é, para o que aponta e para quais
propósitos, Deus faz uso do ministério dos anjos para
o bem daqueles que acreditam? O próprio assunto
que nós sustentamos nessas duas questões. É tão
diretamente afirmado nas palavras do apóstolo, e
tantas instâncias são dadas a ele em outras partes da
Escritura, que não precisa de nenhuma confirmação
especial. Também será declarado em nossa
enumeração dos fins e propósitos que se seguem;
como, - 1. Em geral, Deus deve comunicar por eles os
efeitos de seu cuidado e amor à igreja por Jesus
Cristo. Este Deus representou a Jacó na visão que ele
lhe deu da escada que estavasobrea terra,e cujo topo
chegou ao céu, Gênesis 28: 12,13; pois, embora os
judeus digam um pouco do propósito quando
afirmam esta escada ter denotado a dependência de
todas as coisas aqui embaixo da que estão acima, sob
56. 56
o domínio da providência de Deus, ainda assim eles
não dizem tudo o que foi significado assim. Nosso
Salvador nos diz, em João 1:51, que depois disso seus
discípulos devem ver "o céu aberto, e os anjos
subindo e descendo sobre o Filho do homem" -
aludindo claramente a esta visão de Jacó: por estas
palavras epi topou, "sobre o Filho do homem ", não
pode denotar meramente o objeto de ministério
angélicos, para que eles sejam exercidos em seu
trabalho sobre sua pessoa; mas também que por ele,
por meio de sua mediação, os anjos ascendem e
descem na obra de ministrar aos santos. É verdade, o
grande exemplo de seu ministério foi dado em e
sobre a pessoa de Cristo, como chefe da igreja. Eles
declararam sua concepção e natividade, Mateus 1:
20,21; Lucas 1:35, 2: 10-14; - Eles ministraram a ele
após sua tentação, Mateus 4:11; - o fortaleceram em
sua agonia, Lucas 22:43; - eles foram testemunhas de
sua ressurreição e ascensão, Lucas 24: 4, Atos 1:
10,11. Mas, por ele e em sua conta, eles
desempenham os cargos de sua missão para com os
outros, mesmo com todos os herdeiros da salvação,
mas isso ainda sobre o testemunho de Cristo. Eles
ascendem e descem em sua mediação, enviados por
Sua autoridade, visando à Sua glória, fazendo seu
trabalho, seguindo seu interesse, como apareceránas
seguintes informações: porque, - 1. Eles são enviados
de maneira extraordinária para fazer revelações da
vontade de Deus, sobre coisas tendentesà obediência
e à vantagemespiritual daqueles queacreditam. Aqui
57. 57
temos muitos exemplos no Antigo Testamento,
especialmente no trato de Deus com os patriarcas
antes da entrega da lei. Pois, embora a segunda
pessoa da Trindade, o próprio Filho de Deus, muitas
vezes lhes apareça, quanto a Abraão, Gênesis 18: 1,2,
com o capítulo 19:24; e a Jacó, capítulo 32:24,
Gênesis 48:16; - no entanto, Deus também usou
frequentemente os anjos criados na revelação e na
descoberta de sua mente e os convidou, como é
evidente em muitas passagens de sua história. Que
ele usou seu ministério na entrega da lei que antes
mostramos abundantemente, o Espírito Santo
declarando e afirmando, Salmos 68: 17,18; Atos 7:53.
Do mesmo modo, ele continuou a fazer nas visões
concedidas aos profetas que se seguiram até o fim
dessa dispensação, especialmente a Ezequiel e a
Zacarias. Assim também o mesmo foi feito sob o
Novo Testamento, pois, para omitir outros, temos
uma instância especial, Apocalipse 1:50. Até onde
Deus tem prazer em continuar esta ministração de
anjos até este dia é difícil de determinar: porque
tantos fingiram revelaçõesde anjos, que foram meras
ilusões de Satanás ou imaginação de seus próprios
cérebros, para dizer que Deus não faz ou não envie
seus anjos a nenhum dos seus santos, para
comunicar sua mente a eles quanto a alguns detalhes
de seu próprio dever,conforme a sua palavra, ou para
mostrar-lhes um pouco de sua própria obra que se
aproxima, parece, a meu ver,sem querer para limitar
o Santo de Israel. Contudo, tais coisas em particular
58. 58
devem ser devidamente pesadas com sobriedade e
reverência. 2. Deus por eles sugere boas incllinações
para as mentes de seus santos. Como o diabo se
prepara para tentá-los ao mal, por sugestões
adequadas ao princípio do pecado dentro deles,
então Deus emprega o seus santos anjos para
provocá-los para o que é bom, sugerindo-lhes o que é
adequado ao princípio da vida espiritual e da graça
que está neles e, como é difícil descobrir as sugestões
de Satanás na maioria dos casos, do funcionamento
de nossos próprias mentes e nossa incredulidade
nelas; em parte porque suas impressões não são
sensíveis, nem produzem efeitos senão como eles se
misturam com nossa própria escuridão e
concupiscências: por isso não é menos difícil
perceber claramente esses movimentos angélicos,
sobre a conta do gênero, por outro lado; por ser
adequado às inclinações desse princípio da graça que
está nos corações dos crentes, e não produzindo
efeito senão por eles, dificilmente são discernidos.
Para que possamos ter o benefício de muitas
sugestões angélicas de coisas boas que nós mesmos
não tomamos conhecimento. E se for perguntado
como esses bons movimentos dos anjos são ou
podem ser distinguidos dos movimentos do Espírito
Santo, e seus atos nos crentes, eu respondo, que eles
são de maneiras diferentes; como, - (1.) Esses
movimentos angélicos são "ab extra", de fora. Os
anjos não têm em nós, nenhuma residência em
nossas almas, mas trabalham sobre nós como um
59. 59
princípio externo;considerando que o Espírito Santo
permanece conosco, e habita em nós, e trabalha "ab
intra", dentro dos próprios princípios de nossas
almas e mentes, daí segue, (2.) Que esses
movimentos angélicos consistem em impressões
ocasionais na mente, e imaginação, por vantagens
tiradas de objetos externos e disposição presente da
mente, tornando-se a receber essas impressões, e
assim levá-la para afetar o coração, a vontade e as
afeições; enquanto o Espírito Santo encerra em suas
operações com todas as faculdades da alma,
emocionando de imediato cada um deles para atos
graciosos, de acordo com sua natureza e qualidade.
De onde também aparece, (3) Que os movimentos
angélicos não comunicam força, poder ou habilidade
aos homens paraagir, fazer ou realizar obem que eles
guiam e dirigem; somente provocam e agitam os
homens para agir e exercem a força que têm nos
deveres de que se ocupam; mas o Espírito Santo em
seus movimentos realmente comunica graça
espiritual, força e poder às faculdades da alma,
permitindo-lhes uma boa realização dos deveres que
lhes são propostos. E, (4.) Considerando que as
impressões angélicas são transitórias e não
permanecem em si mesmas, mas somente nos efeitos
que a mente adverte e excita e produze, existe uma
obra constante, permanente e eficaz do Espírito
Santo no coração dos crentes, permitindo-lhes
exercer avontade de acordo com o Seu agrado. E esta
é uma segunda parte do ministério dos anjos em
60. 60
particular, o benefício do qual somos mais
frequentemente participantes do que talvez
estejamos conscientes. E esses movimentos, que são
um efeito de seu ministério, os saduceus de
antigamente negaram todas as subsistências
espirituais dos anjos. 3. Deus envia seus anjos a este
ministério para o bem dos crentes, para preservá-los
de muitos perigos e perdas ruinosas que de outra
forma lhes aconteceriam. Muito do desígnio do
Salmo 91 é nos familiarizar com isso; pois, embora a
carga dos anjos seja expressa apenas nos versículos
11, 12, ainda assim, como a expressão ali, de nos
manter em todos os nossos caminhos, que não
tropeçamos, é abrangente de todos os perigos em que
estamos ou podemos estar expostos, então essa
mesma obra respeita a todos os males enumerados
no início do salmo. E para este propósito também é
dito que o anjo do Senhor acampa ao redor dos que o
temem, como eles fizeram sobre Eliseu no passado,
ou seja, para preservá-los dos perigos a que estão
expostos. Nem é acusado pela observaçãodos males,
problemas, calamidades e misérias que acontecem ao
povo de Deus; pois Deus não deu a seus anjos uma
comissão para agir "ad ultimum virium", ao máximo
de sua força, "viis et modis", para a preservação da
sua, mas apenas para agir de acordo com seu especial
prazer; e isso sempre fazem. Agora, é a vontade de
Deus que seus santos sejam exercitados com vários
problemas e calamidades, para a provação de sua fé
e obediência. Mas ainda assim, no ordenamento e
61. 61
gestão desses acidentes ou problemas calamitosos,
eles não têm menos benefício pelo ministério dos
anjos do que em relação aos que são preservados por
eles; pois na medida em que eles também são
projetados e ordenados para o seu bem, sua
exposição a eles em suas ocasiões, recebem suporte
deles durante sua continuação e libertação deles no
tempo designado, sendo todas sinais de
misericórdias que recebempelo ministério dos anjos.
4. Por este ministério dos anjos, Deus em particular
nos preserva das incursões repentinas e violentas de
Satanás. Satanás na Escritura é chamado de
serpente, de sua sutileza e deitado na espera de fazer
seus ataques; e um leão, de sua raiva e fúria, e agindo
a partir de seus lugares espreitadores.E, como um ou
outro, ele busca continuamente o mal e a ruína de
todo o homem; não só de nossas almas, no pecado e
no deserto da punição, mas de nossos corpos, em
nossas vidas, saúde e bem-estar. Daí encontramos
tantos no Evangelho perturbados com enfermidades
corporais dos assaltos e impressões de Satanás. E no
que ele prevalece contra qualquer um, que ele está
continuamente tentando contra toda a semente
completa de Abraão. Aqui também pertencem todos
esses terrores, descorteses e surpresas prejudiciais,
que ele se esforça por ele e seus agentes para lançar
sobre nós. Se ele tivesse liberdade, ele faria toda a
nossa vida ser preenchida com decepções, horrores,
temores vãos e perplexidades, se ele não fosse
impedido de continuar. Agora, em todos esses
62. 62
projetos, é mais do que provável que ele seja
impedido pelo ministério dos anjos. Encontramos,
no livro de Jó, que, em todos os passeios do diabo na
terra para a execução de sua malícia, os anjos ainda
o observam e estão prontos para responder quando
ele vem com suas acusações contra os santos na
presença do Senhor. E aqui depende a segurança de
nossas vidas, sem a qual Satanás tentaria,
continuamente, enchendo-as com terrores,vexações,
perdas e problemas. Nenhum de nós deveria escapar
dele melhor do que Jó, quando Deus por uma
temporada suspendeu sua proteção sobre seus
parentes, bens e saúde. 5. Eles estão em seu
ministério designados para serem testemunhas da
obediência, dos sofrimentos e da adoração dos
discípulos de Cristo, para que possam testemunhá-
los diante de Deus e na grande assembleia do último
dia; assim glorificando a Deus pela graça e
assistência que lhes foi concedida. Assim, Paulo nos
diz que os apóstolos em suas pregações e sofrimentos
foram feitos "um espetáculo aos anjos", 2 Coríntios
4: 9. Os santos anjos de Deus olharam, regozijando-
se em contemplar quão gloriosamente eles se
abstiveram na obra e no ministério que lhes foram
confiados. E, para este fim, ele conjura Timóteo
diante dos "anjos eleitos" para procurar cumprir
corretamente a obra de um evangelista, 1 Timóteo
5:21, porque foram nomeados de Deus para serem
testemunhas de sua fidelidade e diligência nela. E
não é improvável, mas tem respeito à presença de
63. 63
anjos nas assembleias dos santos para a adoração de
Deus, onde ele impõe modéstia e sobriedade às
mulheres nelas por sua conta, 1 Coríntios 11:10. E, a
partir desse exemplo particular, pode-se extrair uma
regra geral para a observação da ordem em todas as
nossas assembleias, ou seja, da presença dessas
testemunhas sagradas em todo o nosso culto solene;
porque as assembleias da igreja são o tribunal, a
morada, o trono de Jesus Cristo, e, portanto, ele é de
maneira especial atendido por estes ministros
gloriosos da sua presença. E, portanto, embora um
santo respeito a Deus e ao nosso Senhor o próprio
Jesus Cristo seja o primeiro e o principal motivo para
uma vingança correta e sagrada de nós mesmos em
toda a nossa obediência, sofrimento e adoração,
ainda que, em subordinação, possamos ter também
respeitoaos anjos, como aqueles que sãoempregados
por ele para serem testemunhas de nossos caminhos
e atitudes, - talrespeito, quero dizer, como pode dar-
lhes ocasião de glorificar a Deus em Cristo em nosso
favor, para que toda a honra finalmente possa
redundar para ele somente. 6. Deus usa o ministério
dos anjos para se vingar dos seus eleitos dos seus
inimigos e perseguidores, para lhes render uma
recompensa e vingança, mesmo neste mundo, na
ocasião devida e designada. Assim, por um anjo, ele
destruiu o exército de Senaqueribe, quando
ameaçava a destruição de Jerusalém; e, por um anjo,
feriu Herodes, no meio do seu orgulho e perseguição,
Atos 12. E este ministério deles é de maneira especial
64. 64
apontada em vários lugares de Apocalipse, onde os
julgamentos de Deus são preditos para ser
executados nos perseguidores do mundo. E esta obra
que eles esperam em uma santa admiração da
paciência de Deus para muitas gerações
provocadoras, e estão em constante prontidão para
executá-la no máximo quando receberão a comissão
para fazer, Daniel 7. 7. Eles carregam as almas que
partiram para o seio de Abraão, Lucas 16:22. 8. Por
fim, o ministério dos anjos respeita à ressurreição
geral e ao dia do julgamento. O Senhor Jesus Cristo
está descrito em todos os lugares, chegando ao
julgamento no último dia atendido com todos os seus
santos e gloriosos anjos, Mateus 24:31, 25:31; 2
Tessalonicenses 1: 7,8; Judas 1: 14,15. E grande será
o seu trabalho para com os eleitos naquele dia,
quando o Senhor Jesus Cristo "será glorificado em
seus santos e admirado em todos os que crerem",
pois, embora a obra da ressurreição, como a da
criação, seja para ser efetuada pela operação
imediata de poder todo-poderoso, sem a intervenção
de quaisquer agentes secundários, finitos, limitados
em seu poder e operação, ainda que muitas coisas a
preparação para isso e consequente sobre isso será
comprometida com o ministério dos anjos. Por eles
estão os sinais para serem proclamados ao mundo;
para eles é o som da última trombeta e convocação
geral dada a toda carne para aparecer diante de Jesus
Cristo, com toda a gloriosa solenidade do próprio
juízo. E enquanto eles acompanham as almas
65. 65
afastadas dos santos nas moradas do seu repouso no
céu, também, sem dúvida, eles os acompanharão em
seu retorno alegre às suas amadas moradas antigas.
Por eles também o Senhor Jesus Cristo os reunirá de
todos partes em que seus corpos redimidos que
foram reduzidos à poeira; e assim também, por fim,
trazem todos os herdeiros da salvação triunfantes
para a total possessão de sua herança. E assim, basta
que tenha falado sobre o ministério dos anjos, aqui
mencionado pelo apóstolo; por tudo o que, além
disso, parece que nem na sua natureza nem no seu
ofício são de alguma forma a ser comparado com o
Filho de Deus no seu ministério em relação à igreja.
Algumas deduções também, para uso especial e
instrução, podem ser adicionadas ao que foi falado;
como, - 1. Que devemos ter muito cuidado em usar a
sobriedade em nossas especulações e meditações
sobre esseassunto. Aqui, a cautela do apóstolo ocorre
de maneira especial, para que possamos ser sábios
para a sobriedade, Romanos 12: 3, e não nos
julgarmos acima do que está escrito. Estes
desprezam os antigos e tentam se intrometer nas
coisas que não tinham visto, Colossenses 2:18, isto é,
se vangloriando do conhecimento dos anjos, para os
quais eles não tinham razão nem instrução segura, -
caiu em orgulho, curiosidade, superstição e idolatria,
como o apóstolo naquele lugar declara. E quase em
todas as eras da igreja os homens falharam nesta
conta. A curiosidade dos judeus que fizemos em
alguma medida antes de se manifestar. A eles, emsua
66. 66
imaginação, sucederam os gnósticos, cujos aeons
portentosos e genealogias de deidades inferiores,
narrados por Ireneu, Orígenes, Tertuliano, Epifânio
e outros dos antigos, não passaram de imaginações
perversas e tolas sobre os anjos. A eles, seguiram os
que estavam noinício do século IV, que adoravam os
anjos e tinham convenções, ou reuniões privadas,
para esse propósito, expressamente condenados no
35º cânone do conselho de Laodiceia, ano 364.
Depois disso, no final do quarto ou início do século
V, eles expulseram suas curiosas especulações sobre
sua hierarquia, ordens e operações, que
personificaram Dionísio, o Areopagita; de quem
falamos antes. De todos eles, essa idolatria,
superstição e heresias, a igreja de Roma, deriva suas
atuais especulações, adoração, adoração e invocação
de anjos. Mas, como essas coisas são todas sem
fundamento, além e contra a Palavra em geral, são
expressamente preconizadas e condenadas pelo
apóstolo, no texto dos Colossenses antes
mencionado. E de tais especulações perigosas,
inúteis, inúteis e perigosas, devemos ter cuidado; e
muitos delas eu poderia, em particular, recitar, mas
que eu não as ensinaria a ninguém, condenando-as
diantede todos. Mas, no entanto, - 2. O perigo não
deve nos dissuadir do dever. Porquanto alguns
abortaram neste assunto, não devemos, portanto,
ignorá-lo totalmente, sendo tão grande a
preocupação com a glória de Deus e nosso próprio