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Governo do Estado do Espírito Santo
Secretaria de Estado da Educação
GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA
A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
ENSINO FUNDAMENTAL
ANO II
Vitória
2010
GUIADEORIENTAÇÕESPARAAINTERVENÇÃOPEDAGÓGICAENSINOFUNDAMENTALANOII
SEDU_Guia Ensino Fundamental_CAPA.indd 1 10/12/2010 15:22:57
GOVERNADOR
Paulo César Hartung Gomes
VICE-GOVERNADOR
Ricardo de Rezende Ferraço
SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Haroldo Corrêa Rocha
ORGANIZAÇÃO
Subsecretaria de Educação Básica e Profissional
Adriana Sperandio
Gerente de Educação Infantil e Ensino Fundamental
Janine Mattar Pereira de Castro
Subgerente de Desenvolvimento Curricular
Valdelina Solomão Lima
EQUIPE TÉCNICA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Carmem Macêdo Gomes
Malba Lúcia Gomes Delboni
Neire Oliveira Longüe Diirr
Rosemar Alves de Oliveira
Sandra Fernandes Bonatto
Vergínia Maria Pereira Costa
Zorailde Almeida Vidal
SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 1 10/12/2010 15:00:09
PPROFO ESSORES COLABBORADORES DASS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DO ENSINOO FUNDAMENTAL
SRE Afonso Cláudio
Alfabetização
Alzemia S. Velten
Ana Ronilce Ramos Alexandrino Hond
Elainy Zavarize Dala Costa
Elani Maria Cardoso
Ister Madalena
Leda Izabel Vitório
Patrícia Jackline Wolf Serpa
Rosália Zandonade do Amaral
Silvia Aparecida de Carvalho Scussulin
4ª série
Glória Maria Falqueto Amorim
Regina Célia Valadares de Oliveira
Simone Aparecida Guimarães
Vanilza Maria Rangel de Moras Silva
Viviane Guimarães Busato.
5ª a 8ª séries
Língua Portuguesa
Clodoaldo Pariz
Eliane Maria Lorenzoni
Grasiéli Aparecida Zavarize
Lenice Garcia de Freitas
Lilian Candida Ribeiro Badaró
Luzian Belisário dos Santos
Marcilene B. S. Fiorese
Marília Aparecida Varoto
Michele de Souza
Neidmar dos Santos Uliana
Patrícia Saibel
Regina Célia Kaffler
Rita de Fátima Nogueira Machado
Sabrina Briscke
Zilma de Lourdes Nascimento
Matemática
Adelaine Deorce dos Santos Seibel
Alcy Raasch
Ana Augusta Pessin Thiengo
Ana Júlia Zucoloto Santos
Claudinei Pereira da Silva
Eliesse Antônio Zambom
Flávia Bicas Grazziotti Lidiane Bolzan Pasin
Rafael Cornélio de Abreu
Talita Massad Carari
SRE Barra de São Francisco
Alfabetização
Carmem Helena V. da Cruz Batista
Dilciléia Lima da Silva
Elida Denarde Santos
Genice Trindade Medeiros
Leaci Vieira Onofre
Valdecina Cirilo de Paula Biazetti
4ª série
Dauzilene Berta Keller
5ª a 8ª séries
Língua Portuguesa
Ana Lúcia Santos Arlete de Oliveira
Hilton Reis da Silva
Jacqueline B. Cardoso de Oliveira
Márcia Cristina Alves da Silva
Neila Maria Vieira Fagundes
Matemática
Anderson Bernardo Vieira
Ângela de Abreu do Nascimento
Domingos Luciano Teixeira Reis Mendes
Elizangela Miller Manchesther
Gina Márcia Catalunha Luiz
Gislene Cristina da Silva Almeida
Juciara Nunes de Oliveira Dias
Sergio Antonio Polez
Sandra Vieira Roas Carvalho
Vanderlei Silva Paranhos
SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 2 10/12/2010 15:00:10
SRE Cachoeiro de Itapemirim
Alfabetização
Cinthia Aparecida Meireles
4ª série
Natália Silva de Carvalho
5ª a 8ª séries
Língua Portuguesa
Adriana Mota Luiz
Ana Maria Albuquerque
Beatriz Fraga Soares
Cíntia dos S. Magalhães Araújo
Fernanda F. Villela Vieira
Gislaine Rovetta
Gláucia Donna Cardoso
Ivana da Cruz
Izabel Maria Monique Correia
Josiane Louzada
Marcella Pontes de Oliveira Barbosa
Marta Alessandra
Nilta da Silva
Rita de Cássia Longue S. Martins
Rosely A. Couto
Sonia Martins
Matemática
Beatriz Fraga Soares
Cláudia Kelli V. A. Fornazier
Cláudio Campos Silva
Fernanda F. Villela Vieira
Fernanda Rocha Cocco
Josiane Souza do Carmo de Menezes
Maria da Conceição Marques dos Santos
Mariana de Fátima Silva de Souza
Organdi Mongin Rovetta
Regina Célia Zonzini Marinato
Renata dos Santos Moraes Zamperini
Rosely A. Couto
Silvana Faria V. Marchiori
Simony Azevedo S. Cadê
Valéria Casteglione Wingler Ramos
SRE Carapina
Alfabetização
Rosiane Rocha Gomes
5ª a 8ª séries
Língua Portuguesa
Débora Cristina Marques de Moraes
Érika Ferreira de Jesus
Eucimária Ribeiro Rosa Deoclécio
Gleise Tebaldi
Janaina Lorde de S. Mariquito
Jocimar Roberto Rosa
Lílian Lopes Sepulchro Telpis
Márcia de Angeli Piol
Marli Nascimento Moraes
Mirian Wandermurem Coelho
Micheliny Gusmão Ferreira
Raquel Camargo Trenten
Matemática
Abimar de Oliveira Silva
Dete Mendonça
Edson Natal
Franciely Cruz Grippa
João Carlos Moreira
Rita de Cássia Perreira Mesquita
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SRE Cariacica
Alfabetização
Jeany Kerlley Aprígio
4ª série
Letícia Jahring Endleich Martinelli
5ª a 8ª séries
Língua Portuguesa
Edson Marianelli Romanha
Leonice Barbosa
Lilian Maria Vomoca
Jamille Almeida Gabbriel Rubin
Rosangela Sarmenghi Saloman
Verônica das Graças Scardua Domiciano
Wilma da Silva Siqueira
Matemática
Adriana da Conceição Tesch
Eliete Gomes Torquato Gonzaga
Silvia Carla Bolzan
Vilma da Silva Siqueira
SRE Colatina
Alfabetização
Elen Carla Arpini Turi
Evania Marciano de Freitas
Iramaia Lorenzoni Bozzetti
Luzitania Paulo Salvador
Solenir Dalmaso de Oliveira
5ª a 8ª séries
Língua Portuguesa
Alzira Maria de Ataíde Covre
Eliamara F. Bre
Elisabete Luchi Rosa Comério
Geisa Maria Garcia dos Santos
Giane Avelar Fontes Caldas
Isabel Cristina Neves
Kellen Rodrigues Carvalho
Lílian Valéria Domiciano Cossuol
Luziane Caetano Rodrigues
Maria Aparecida Lima Ventura
Rafaela Aparecida Pazini Stelser
Raphaela Schuaith Tesch
Suzi Cristina Belique Cosme
Valdirene Mosquem
Valdiva Rodrigues Gomes Sakma
Matemática
Fernanda Venturini Tomasini
SRE Guaçuí
Alfabetização
Anne Gabriela Sessa Fialho Meneguelli
4ª série
Rosena Maria Valim Carvalho
5ª a 8ª séries
Língua Portuguesa
Aparecida Regina M. Corrente
Jaqueline Justo Garcia
Joana D’Arc da Silva
Maria Alice Fossi Moraes Manhães
Sônia Aparecida de Paula Santos
Matemática
Cassiano Rodrigues Filho
Eliege Rodrigues
Eliel Oliveira Polastrel
Gilvan Vasconcelos Periard
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SRE Linhares
Alfabetização
Adriana Aparecida da Silva Gomes
Ildenice Gomes dos Santos da Cunha
Josiane Libardi
Kellis Nunes
Myrelle Queiros de Souza
Rosilene Lira Gama Silva
Sandra Lúcia Magesky Soubel
Valdeceia Felipe Benedito Santos
4ª série
Abda Magnago de Matos
Maria dos Anjos Mendes Farias
5ª a 8ª séries
Língua Portuguesa
Amabile Maria Belique
Bruna Valentina Arrivabene Marchori
Camila Augusta Nossa Vidigal
Maria de Carmo Gaburro Santana
Maria Davina Pandolfi Marques
Meiriele Valentina Moreira
Normélia Salezze Calmon
Rafaela Seidel Silva
Solange M. S. Sarkis Petroneto
Matemática
Amélia dos Santos
Aminadabe de Faria Aguiar
Arialam Gomes
Clandira Therezinha Moreira da Silva
Denize Santos dos Santos Marchiori
Fabrício F. Fiorot
Heliomar Medeiros Menezes
Josenita P. dos Anjos
Luciane Alessandra Polese
Luzinete Aparecida Sfalsin
Tevaldo Sabaini da Silva
SRE Nova Venécia
Alfabetização
Adriana Soares de Lima Cardoso
Helena Kohlz de Paula Bichi
Ireni Pessin Mendes
Jane Kátia dos Santos Ferreira
Neuza Roberto
5ª a 8ª séries
Língua Portuguesa
Amanda Silva da Paz Floriano
Karina Ribeiro Francischetto
Lilian F.Loubach Pereira
Luciana Mariano
Mônica Rodrigues de Oliveira
Renata A. D. Cassa
Matemática
Alexandre Bom da Silva
Claudiane Pezzin
Elair Domiciano Pinto
Lucinéia Braum Kepp
Lucinéia Monteiro da Silva
SRE São Mateus
Alfabetização
Divani Dias Cabral
Luciana Aguiar de Souza Duarte
Maria das Graças Faria
Sheila Zani de Souza
Silvania Lopes Gripa Manthay
5ª a 8ª séries
Língua Portuguesa
Célia Santos Lima
Maria Célia Fiorine
Sueda Silva toscano
Suélen Alves Seglia
Matemática
Advair F. Hoskem
Aguinaldo Motta
Eliana Horácio dos Santos Carvalho
Josimar Chagas
Marcio Antonio do Vale
Nilson Pereira
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SRE Vila Velha
Alfabetização
Ângela Pacanhã Eler
Cremilda antunes Damasceno
Iva Maria de Souza Breda
Lourdes Machado Cavalieri
Maria Paixão Fracalossi
Sônia Maria Sardi Beninca
Tercília dos Santos Gonçalves
4ª série
Edileni Costa Santana
Josiane Maria Pracalossi Zocatelli
Sania Bernadete Perini de Souza
5ª a 8ª séries
Língua Portuguesa
Patrícia Felletti
Matemática
Adineva Gramlik Zanelato
Aline Marconan Santos
Alexandra Adir Jessuino Bermudes
Alípio José Tosta da Cunha
Ana Beatriz Machado
Andiara Lopes dos Santos
Claudia Bodart Simões Motta
Dalva Maria Godinho
Gisely Moreto S. de Carvalho
Ivonete Ferreira dos Santos
Monica de Sena Simões
Paulo Cezar Ramos
Rivison S. Lima
Rosana Barros
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SUMÁRIO
Caros Educadores......................................................................................................................................................................8
1 O Ensino Fundamenntal no Espírrito Santo:
o currícullo e a interrvenção pedaagógica............................................................ 13
1.1 Os conteúdos curriculares são, hoje, realmente aplicáveis e úteis para a vida do estudante?.......15
1.2 A intervenção pedagógica no Ensino Fundamental: o percurso 2008-2009........................................17
1.3 A gestão escolar na intervenção pedagógica ..................................................................................................20
1.4 A avaliação das aprendizagens..............................................................................................................................23
1.5 Olhando para dentro da escola.............................................................................................................................29
2 Hora de eelaborar o PPlano de Inttervenção da Escola............................... 30
2.1 Passo a passo para organizar o Plano de Intervenção da Escola...............................................................31
2.2 Olhando para dentro da sala de aula ..................................................................................................................32
3 Cronogrammas de açõões estratégiicas
Séries/Anos Iniciais do Ensino FFundamentaal................................................ 34
3.1 Cronograma de ações no âmbito da SEDU Central........................................................................................34
3.2 Cronograma de ações no âmbito da SRE...........................................................................................................36
3.3 Cronograma de ações no âmbito da escola/sala de aula.............................................................................38
3.4 Cronograma de ações no âmbito da família – Família Presente na Educação.....................................39
4 Cronogramma de açõees estratégiccas
Séries Finnais do Ensino Fundammental ................................................................. 40
4.1 Cronograma de ações estratégicas no âmbito da SEDU Central...............................................................40
4.2 Cronograma de ações no âmbito da SRE...........................................................................................................42
4.3 Cronograma de ações no âmbito da escola......................................................................................................43
4.4 Cronograma de ações no âmbito da família – Família Presente na Educação.....................................45
5 Sequênciaas Didáticas........................................................................................................... 46
5.1 Sequências didáticas de Anos Iniciais do Ensino Fundamental ................................................................47
5.2 Sequências didáticas de Anos Finais do Ensino Fundamental – Língua Portuguesa e Matemática......65
6 Consideraações Finaiss......................................................................................................... 104
7 Referências.................................................................................................................................. 105
8 Anexos.............................................................................................................................................. 106
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8
Caaros Eduucadorees,
Apresentamos o Guia de Intervenção Pedagógica ANO II. As propostas aqui conti-
das visam a subsidiar o trabalho dos educadores dos ensinos Fundamental e Médio,
voltado para o direito à aprendizagem. O documento traz uma série de reflexões,
considerações e propostas de distinto teor, articuladas em torno do direito de apren-
der. O sucesso escolar dos estudantes está intimamente associado à qualidade da
educação que é desenvolvida nas unidades escolares, revelada nos conhecimentos
acumulados, nas competências e habilidades desenvolvidas, nas atitudes e nos valo-
res apreendidos ao longo da escolaridade.
Este material traz o acumulado das práticas desenvolvidas em 2009, enriquecidas
pela práxis educativa: a sala de aula. Contém os pressupostos teóricos da interven-
ção pedagógica a partir da avaliação do sistema PAEBES que, associada à avaliação
da aprendizagem vivida no cotidiano da sala de aula, possibilita o diagnóstico da di-
ficuldade individual de cada estudante e da unidade escolar, apontando as medidas
a serem tomadas para que o direito de aprender seja garantido.
Há muito que se avançar em relação à educação que é oferecida diariamente nas
escolas. Os gestores educacionais em seus diferentes âmbitos de atuação têm que
desenvolver e mostrar perspectivas quanto à “nova escola” e ao desafio da aprendi-
zagem, priorizando ações estratégicas que permitam impulsionar as aprendizagens
escolares.
É necessária maior atenção à qualidade das interações intraescolares, à construção
de compromisso coletivo na escola para com os estudantes e a aprendizagem, ao
investimento em tecnologias de suporte e apoio ao processo ensino-aprendizagem
por meio de equipamentos adequados, ao desenvolvimento de ações de formação
de professores focadas na pratica de ensino, à ressignificação do papel dos gestores
escolares para dinamizar o ambiente escolar priorizando a aprendizagem, ao envol-
vimento das famílias e ao protagonismo dos jovens, dentre outros.
No Espírito Santo, como em todo o Brasil, o enfrentamento desse desafio tem pauta-
do todos os debates entre os gestores educacionais, quer sejam aqueles que atuam
na coordenação central ou regional até a gestão da sala de aula exercida no cotidia-
no pelo professor. Centramos as políticas educacionais dessa Secretaria no avanço
dos aspectos qualitativos dos indicadores educacionais, uma vez que a grande pre-
ocupação paira sobre o compromisso com o DIREITO DE APRENDER de todos e de
cada um.
Atuamos pelo enfrentamento dos desafios da própria rede de ensino, que procura
sistemática e gradativamente incrementar o ambiente escolar, refletindo as marcas
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da contemporaneidade e inserindo na ação pedagógica as ferramentas e linguagens
presentes e utilizadas pelo estudante na infância, adolescência/juventude, ou seja,
nos diferentes tempos da vida.
O Guia de Intervenção Pedagógica ANO II é uma iniciativa da Secretaria de Estado
da Educação, por meio de suas unidades escolares, que objetiva mobilizar toda a
comunidade escolar, apresentando ações e produções construídas e validadas em
parceria com um grupo de professores e pedagogos da Rede Estadual. O referido
documento é um referencial para a elaboração dos planos de Intervenção Peda-
gógica da escola e das salas de aula, destacando ainda como documentos a serem
considerados:
Currículo Básico da Escola Estadual;
Cadernos das oficinas metodológicas das Olimpíadas da Língua Portuguesa;
Cadernos do Programa Gestar II, Alfabetização Teoria e Pratica e – Pró-letramento;
Cadernos do Multicurso Matemática; e
PAEBES Volume III – Revista do Educador.
Os materiais citados acima devem ser consultados para a revisão e reorganização dos
principais documentos escolares, quais sejam:
Proposta Pedagógica da escola;
Ata do Conselho de Classe do 1º trimestre, destacando dados da recuperação tri-
mestral; e
Plano de Ensino anual.
Este documento – GUIA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA –, como material orienta-
dor do (re)planejamento da ação escolar, está organizado em duas partes distintas:
Orientações Estratégicas e Orientações Metodológicas.
Na Parte I, Orientações Estratégicas, as ações estão apresentadas considerando
quatro âmbitos de atuação – escola, sistema de ensino, família e estudante – e expli-
citam a convicção de que a avaliação com função diagnóstica e informações precisas
tanto da aprendizagem contida nas atas do Conselho de Classe quanto do sistema
contido nos resultados do PAEBES deve servir como ponto de partida para um pacto
pela aprendizagem.
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10
No âmbito da SEDU Central e Regional:
Promover processo de discussão frente aos resultados apontados pelas avaliações
sistêmicas no Ensino Fundamental e Ensino Médio, propor e orientar a elaboração
de Planos de Intervenção Pedagógica nas escolas e nas salas de aula.
Como parte integrante, destacam-se as ações de caráter formativo, desenvolvidas
a partir do Currículo Básico da Escola Estadual, quais sejam: Olimpíadas da Língua
Portuguesa, Multicurso Matemática, Gestar I e II, Alfabetização – Teoria Prática,
Pró-letramento e Estudos quinzenais do Currículo.
No âmbito da Escola:
Conhecer e divulgar os resultados obtidos nas avaliações sistêmicas e as informa-
ções dos documentos síntese do PAEBES 2009, para elaborar o Plano de Inter-
venção Pedagógica da Escola, a partir do diálogo e da mobilização de toda a
comunidade escolar.
Destaque especial deve ser dado ao pleno envolvimento dos estudantes como
sujeitos da ação educativa, protagonizando a elaboração do plano escolar no
pacto pela aprendizagem.
No âmbito da Sala de Aula:
Considerar os dados das avaliações de aprendizagem da turma, conhecer e ana-
lisar os resultados obtidos nas avaliações sistêmicas e as informações dos docu-
mentos síntese do PAEBES 2009, para elaborar um Plano de Intervenção Peda-
gógica para a Sala de Aula que considere o uso de sequências didáticas e outras
práticas inovadoras, numa perspectiva multidisciplinar, com vistas a melhorias da
aprendizagem dos estudantes.
No âmbito da Família:
Envolver a família no processo de Intervenção Pedagógica da Escola como parcei-
ros e (co)responsáveis por todas as ações previstas para a melhoria na aprendiza-
gem dos estudantes.
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NaParteII,OrientaçõesMetodológicas – produção que conta com a efetiva autoria
dos professores da rede estadual –, destaca-se a estratégia inovadora que identifica-
mos como assertiva na efetividade da aprendizagem escolar: as sequências didáti-
cas, referencial flexível, que possibilita às escolas inserirem suas especificidades. Suas
implicações didáticas se caracterizam como inovadoras e emancipatórias, atrativas
sob o ponto de vista do estudante, contextualizadas com o mundo contemporâneo
e as questões da realidade sociocultural e de natureza interdisciplinar, estabelecen-
do relações necessárias com as competências e habilidades a serem desenvolvidas
pelos estudantes, em sintonia com o conteúdo escolar. Nessa parte do documento
impresso, inserimos algumas sequências como exemplo de produção; as demais es-
tão contidas em CD anexo. Esclarecemos que no site www.educação.es.gov.br/inter-
vençãopedagogica encontram-se todas as produções formuladas na rede estadual
para os Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Destaca-se ainda como importante ação dessa Secretaria no corrente ano a imple-
mentação do Projeto Acelera, voltado para 1.200 estudantes dos anos iniciais do En-
sino Fundamental com defasagem idade/série.
A partir deste GUIA, cada escola deverá elaborar o Plano de Intervenção Pedagó-
gica Escolar, na perspectiva macroestrutural que caracteriza a escola como espaço
educativo e cada professor deverá elaborar o Plano de Intervenção Pedagógica da
Sala de Aula, com a perspectiva do processo ensino-aprendizagem em cada turma
de estudantes. Ambos os documentos a serem elaborados pela equipe pedagógica
e professores das unidades escolares, devem contemplar as estratégias construídas
para atender às dificuldades diagnosticadas a partir da pesquisa interna e dos resul-
tados da avaliação sistêmica do PAEBES, que revelam as limitações e oportunidades
identificadas no cotidiano escolar. Trata-se de um roteiro detalhado das ações, de-
vidamente fundamentadas, a serem desenvolvidas para que se consiga atingir os
objetivos propostos, decorrentes do diagnóstico da realidade escolar.
Bom trabalho a todos!
Adriana Sperandio
Subsecretária de Educação Básica e Profissional
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1 O Ensiino Funndamenttal no Esspírito SSanto:
o curríículo e a intervvenção ppedagóggica
Neste período de transições históricas, tempos incertos e volúveis, a escola tradi-
cional já não responde aos anseios da vida contemporânea. A escola atual está em
sintonia com os sistemas de ensino, reconstrói o currículo em resposta às necessi-
dades materiais e resgata os valores e princípios de valorização e afirmação da vida,
necessários para a construção de uma nova sociedade, caracterizando-se no tempo
presente.
O Currículo Básico Escola Estadual, avanço construído com o protagonismo dos pro-
fessores estaduais, dá novo sentido à educação, guiando e fortalecendo a função
docente, promovendo mudança e renovação na cultura das escolas, ao mesmo tem-
po em que associa a unidade do sistema à flexibilidade e identidade da Unidade
Escolar.
O Currículo Básico Escola Estadual apresenta princípios que referenciam e desafiam
a escola pública:
Valorização e afirmação da vida;
Reconhecimento da diversidade na formação humana;
Educação como bem público;
Aprendizagem como direito do educando; e
Ciência, cultura e trabalho como eixos estruturantes do currículo.
Além disso, o Novo Currículo apresenta a organização do saber escolar por área do
conhecimento, indicando as competências e habilidades a serem construídas pelos
estudantes ao longo da escolarização.
Diante desses paradigmas, a preocupação com a aprendizagem escolar de crianças
e jovens é a pauta da educação. Assumimos que todos os estudantes buscam apren-
der algo. Suas famílias também têm a mesma expectativa. A escola é avaliada pelos
resultados de seus estudantes, mas esses resultados não dependem apenas dela,
como também das características pessoais, das opções de sua família, dos condicio-
nantes sociais, das questões de etnia, gênero, situação econômica, dentre outros.
Nas pesquisas educacionais, ganham destaque (i) os recursos escolares que incre-
mentam a prática pedagógica; (ii) a organização e gestão da escola; (iii) o clima aca-
dêmico com primazia atribuída ao ensino e aprendizagem; (iv) a liderança do diretor;
(v) o nível de exigência e compromisso dos professores; (vi) a formação e valorização
docente, considerando ainda a permanência dos professores no cotidiano escolar,
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superando os altos índices de absenteísmo; (vii) a responsabilidade compartilhada e
(viii) a ênfase no pedagógico.
As ações desenvolvidas no âmbito da escola devem convergir para a potencialização
do currículo, que é dinamizado pelo Projeto Ler, Escrever e Contar, pelo Programa
Leia Espírito Santo, pelo Programa MaisTempo na Escola, pelas Olimpíadas de Língua
Portuguesa e de Matemática, pelas Oficinas de Ideias Metodológicas, pelos Roteiros
de Estudos Quinzenais e pelos Planos de Estudos da Alfabetização, dentre outros.
Essas ações bem articuladas promovem o desenvolvimento de competências e habi-
lidades mínimas requeridas pelo processo de aprendizagem.
No sentido educacional reconhecemos a Intervenção Pedagógica como importante
estratégia. A intervenção é uma (re)orientação do trabalho pedagógico, a partir do
desenvolvimento do Currículo Básico Escola Estadual. Nesse processo, os educadores
são convidados a estabelecer prioridades, rever concepções e criar novos meios de
atuação com intencionalidade educativa específica para um determinado contexto
escolar, projetando na prática a concretização do seu trabalho.
Intervir tem como foco principal a ação pedagógica com objetivo de garantir aos es-
tudantes o direito de aprender. Essa aprendizagem, embora seja um grande desafio,
é um direito de todos conforme preconiza a Constituição Federal.
Nesse contexto, a intervenção pedagógica é uma ação de toda a comunidade esco-
lar, que pactua o compromisso de promover a melhoria da aprendizagem do estu-
dante. É de fundamental importância intervir para confirmar esse direito, conside-
rando os resultados apresentados pela avaliação da aprendizagem que acontece no
cotidiano escolar e pelas avaliações sistêmicas nacionais e estaduais, como é o caso
do PAEBES. Assim, a escola deve elaborar um Plano de Intervenção com propostas
concisas e eficazes, capazes de trazer modificações substanciais para o aprendizado
dos estudantes.
OObbjjetivos da Inttervenção Peddagógica:
Elevar os índices de aprendizagem dos estudantes, especialmente em Língua Por-
tuguesa e Matemática; e
Garantir a todos os estudantes o direito de aprender, tendo em vista o desen-
volvimento dos conhecimentos, das competências e habilidades propostos no
Currículo Básico Escola Estadual.
No curto e médio prazo, a ação pedagógica envolve os seguintes planejamentos:
Revisão e reelaboração do Projeto Político Pedagógico da escola, do plano de en-
sino trimestral e do plano de aula;
Revisão da práxis pedagógica a partir do estudo dos roteiros quinzenais;
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15
Desdobramento das ações expressas no Plano de Intervenção Pedagógica e nas
sequências didáticas; e
Comprometimento com o planejamento coletivo.
Os resultados dos PAEBES 2004 e 2009 indicam a necessidade de uma intervenção
pedagógica efetiva nos pontos nos quais foram detectados baixos níveis de profici-
ência por parte dos estudantes.
A partir da análise dos resultados da avaliação, a escola tem acesso exclusivo aos indi-
cadores do processo de construção das competências, habilidades e conhecimentos
que devem ou deveriam ser dominados no segmento avaliado, possibilitando uma
intervenção direta dos educadores para supressão das lacunas verificadas.
Portanto, esse modelo de avaliação permite a identificação dos conteúdos curricu-
lares que necessitam de redirecionamentos, bem como dos fatores que concorrem
para o desempenho positivo ou negativo dos estudantes. Assim, é possível confirmar
as práticas educativas bem-sucedidas e rever os planos de trabalho nos pontos em
que os estudantes apresentam dificuldades.
O resultado do PAEBES 2004 (2005) evidenciou um grande número de estudantes
do Ensino Fundamental em situação de aprendizagem elementar, tanto em Língua
Portuguesa quanto em Matemática: 69,8% e 61,3% na 4ª série, e 52,7% e 76,5% na 8ª
série, respectivamente.
A referida avaliação considerou a utilização de conhecimentos para a solução de pro-
blemas, compreendendo que os conhecimentos adquiridos, determinantes da ca-
pacidade do educando, mobilizam um conjunto de recursos cognitivos para realizar
práticas sociais significativas e transformadoras.
1.1 Os connteúdos ccurricularees são, hooje, realmente
aplicávveis e úteeis para a vida do eestudantee?
Num mundo que requer saberes organizados, dinâmicos e integrados, a educação
precisa estar em sintonia com o contexto histórico e social, possibilitando ao estu-
dante entendimento da realidade como um todo. Nenhum conteúdo dispõe de to-
dos os fatos, de todas as respostas, mas os saberes integrados podem se transformar
em instrumentos de domínio de outras aprendizagens em diversas situações de vida.
O que se pretende é transformar o saber escolar em um saber mais útil, relacionado
com a necessidade, para que a bagagem adquirida na escola permita que o cidadão
intervenha e seja produtivo no meio social.
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16
Para tanto é necessário que a escola reflita sobre a sua verdadeira função: “ensinar”,
produzindo os conhecimentos demandados pelo contexto social e histórico no qual
ela se insere e gerando reais possibilidades de aprendizagem. A escola que ensina de
verdade proporciona prazer, estimulando a permanência e o crescimento do estu-
dante. Aprender e ensinar são vivências de processos, tanto para o professor quanto
para o estudante, e não a memorização de conhecimentos prontos.
Ser professor é viver o desafio cotidiano de ser aprendiz, porque só ensina quem
aprende. Essa é a base do fenômeno da produção de saberes, uma vez que o ensino
é um caminho de duas mãos. Em uma delas, estão as atividades didáticas; na outra,
estão os esquemas do pensamento dos estudantes.
O Currículo Básico Escola Estadual propõe dar ênfase à capacidade do estudante de
pensar criativa e criticamente, identificando problemas e propondo soluções e perce-
bendo as áreas do conhecimento como um desafio, como uma aventura prazerosa que
busca nos fatos sua beleza intrínseca. Dessa forma, o estudante não apenas constata
o fato, mas se admira e busca suas primeiras tentativas lógicas, observando, descre-
vendo, comparando, experimentando, enfim, dando novos significados ao que lhe é
apresentado para estudo. Esse processo depende da sensibilidade do professor e da
prática pedagógica que envolve os aspectos políticos, estéticos, éticos e sociais.
O objetivo do planejamento do professor, independente da área que atua, deverá es-
tar voltado para atividades que promovam a formação do estudante leitor. Segundo
Neves (2004), a formação do gosto pela leitura é tarefa da escola:
(...) a escola – os professores reunidos na mais básica das atividades interdisci-
plinares – vai reservar alguns períodos da semana para que os estudantes se
dediquem, em suas salas de aula, à leitura individual, solitária, silenciosa, de todo
tipo de material impresso: livros, jornais, revistas noticiosas e especializadas, ro-
mances, contos, ensaios, memórias, literatura infanto-juvenil, literatura adulta,
paradidáticos de todas as áreas, textos de todo tipo, enfim, postos à sua disposi-
ção para que o exercício da leitura os transforme em leitores. (p.17)
Nesse sentido, preparar o estudante para a vida inclui desenvolver habilidades de
leitura, para que ele seja capaz de integrar-se ao mundo em que vive e e de usufruir
dos bens culturais da humanidade, que são seus por direito. Isso significa prepará-lo
para compreender, manejar, analisar, sintetizar e criticar os diversos tipos e gêneros
de textos que a sociedade utiliza e que são frequentemente apresentados ao público
pelos mais diversos meios e veículos de comunicação.
Os resultados do PAEBES apontam alguns métodos que resultaram em melhor de-
sempenho dos estudantes. Dentre eles, podemos destacar a utilização de vídeos
e de textos que trabalham a autoestima e a reflexão sobre valores éticos e morais.
Outras técnicas bem-sucedidas foram a organização de oficinas e o enfoque no es-
tabelecimento de relação de afetividade entre estudante e professor como meio de
estimular a aprendizagem.
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17
Entendemos que a mudança não se dá de uma vez (tudo e já); vemos a necessidade
de passos pequenos, assumidos coletivamente, mas concretos e na direção certa,
desencadeando um processo de mudança com abrangência crescente: sala de aula,
escola, grupo de escolas, comunidade, sistema de ensino, sociedade civil, sistema
político, etc., a partir da crença de uma base crítica entre educadores, estudantes,
pais, etc. Trata-se de uma luta da educação, mas articulada a outras frentes e setores
da sociedade: desde novas práticas na escola, passando por mudanças de legislação,
até a construção de uma nova sociedade. (VASCONCELOS, 1998, p. 20).
Para Ricardo Hévia, o conceito de qualidade pode ser traduzido em cinco dimensões:
equidade (acesso, processos e resultados), relevância (dar significado ao aprender a
conhecer e a fazer), pertinência (pedagogia da diversidade), eficácia (atingir metas
concretas) e eficiência (uso adequado dos recursos).
Para atender a todos esses desafios, passos importantes estão sendo dados nas uni-
dades escolares, na sala de aula e na gestão da Secretaria de Educação. Nessa direção,
a implementação do Currículo Básico Escola Estadual no cotidiano escolar, associada
ao diálogo com as identidades locais e com o fazer pedagógico de cada profissional
da educação, fará nascer uma nova escola.
1.2 A inteervenção ppedagógicca no Enssino Fundaamental:
o perccurso 20008-2009
Após a análise dos resultados da 2ª avaliação diagnóstica PAEBES Alfa 2008, a SEDU
Central realizou reuniões de orientação e planejamento da intervenção pedagógica
nas 11 Regionais de Educação, voltadas para professores alfabetizadores, pedagogos
e técnicos das SRE, com os seguintes objetivos:
Apresentação e análise dos resultados da avaliação;
Orientação às escolas sobre a organização do Plano de Intervenção Escolar e da
Sala de Aula; e
Realização de oficinas de produção de sequências didáticas.
Para subsidiar as escolas quanto à elaboração do Plano de Intervenção Pedagógi-
ca Escolar, a SEDU Central organizou o Guia para Intervenção Pedagógica pela
Aprendizagem no Ensino Fundamental (2009), com orientações básicas e um
conjunto de sequências didáticas para essa etapa da escolarização.
Durante o período da intervenção pedagógica, foram realizadas, também, visitas de
assessoramento pedagógico às turmas de alfabetização das escolas, com o objetivo
de verificar a situação de aprendizagem dos estudantes, reorientar a prática pedagó-
gica dos professores e conhecer o Plano de Intervenção da Escola e da Sala de Aula,
contribuindo para sua efetividade.
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18
As sequências didáticas produzidas pelos professores alfabetizadores da rede proporcio-
naram diferencial importante no Plano de Intervenção da Sala de Aula, pois permitiram
o planejamento de aulas integradas, dinâmicas e promotoras de avanços na aprendiza-
gem dos estudantes, percebidas nos resultados da 2ª avaliação PAEBES Alfa 2009.
Ao mesmo tempo, houve a criação dos Comitês de Alfabetização, com o objetivo
de mobilizar a comunidade escolar e apresentar ações e produções construídas em
parceria com um grupo de professores alfabetizadores, por ocasião dos Encontros
Regionais de Alfabetização das Redes Estadual e Municipais, constituindo-se como
referencial importante para a elaboração dos planos escolares.
Também contribuiu para a obtenção dos resultados alcançados a participação dos
professores alfabetizadores na“Formação Alfabetização:Teoria e Prática (2008-2009)”
que os capacitaram para a compreensão do multifacetado fenômeno do ensino e da
aquisição da língua escrita pelo estudante como parte integrante de um processo
fundamental para uma prática pedagógica significativa. A aquisição e distribuição
de materiais pedagógicos que têm contribuído significativamente para execução de
aulas mais dinâmicas, contextualizadas e prazerosas, é outro fator a ser citado.
Os dados da 2ª avaliação PAEBES Alfa 2009 nos levam a concluir que a proposta de
intervenção desenvolvida pelas escolas com o assessoramento da SEDU Central e
SEDU Regional e, especialmente, o empenho de cada professor alfabetizador nes-
se processo contribuíram para os avanços observados no resultado da avaliação. Os
gráficos apresentam um comparativo entre os resultados da 2ª Onda 2008 e da 2ª
Onda 2009 da avaliação na rede estadual.
100% –
90% –
80% –
70% –
60% –
50% –
40% –
30% –
20% –
10% –
0% –
2008 2009 2008 2009
ONDA 2 SÉRIE 1 ONDA 2 SÉRIE 2
12,1
52,4
35,5
6,6
46,8
46,5
31,3
55,6
13,1
21,4
58,6
20,0
ALTO
INTERMEDIÁRIO
BAIXO
Percentual de Alunos por Padrão de Desempenho – Rede Estadual
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19
O gráfico “Percentual de Alunos por Padrão de Desempenho – Rede Estadual” apre-
senta os avanços no desempenho dos estudantes da rede estadual e o grande desa-
fio que ainda temos até o final de 2010.
Para tanto, as SEDU Central e Regional realizaram o 1º Ciclo de Encontros Regionais
com professores das séries iniciais do Ensino Fundamental e pedagogos, para apre-
sentação e análise dos resultados 2ª Avaliação PAEBES Alfa 2009 e PAEBES 2009 4ª
série, além de orientações específicas sobre a intervenção pedagógica.
O material que subsidiará a elaboração do Plano de Intervenção da Sala de Aula se
constitui por coletâneas de novas sequências didáticas, uma para os professores
das turmas de alfabetização e outra para os professores da 4ª série/5º ano e 5ª a
8ª séries/6º ao 9º ano, ambas produzidas pelos professores da rede estadual de
ensino.
Para os professores de alfabetização, foram construídos Planos de Estudos (Anexo
1) para subsidiar o processo de intervenção pedagógica da escola com o objetivo
de promover a potencialização da prática pedagógica do professor, com resultados
imediatos no desempenho dos estudantes. A proposta é que a escola se planeje e or-
ganize para estudar os referidos planos. Nossa recomendação é de que esse estudo
ocorra mensalmente.
Como estratégia de intervenção para as turmas de 4ª série/5º ano do Ensino Funda-
mental, a SEDU Central propôs o Projeto Aluno Monitor (Anexo 2), desenvolvido
em escolas da rede estadual em 2008, com o objetivo de contribuir para a melhoria
da aprendizagem, especialmente em Língua Portuguesa e Matemática, por meio da
interação com estudantes monitores do Ensino Médio e/ou estudantes da 8ª série /
9º ano do Ensino Fundamental.
Um número significativo de estudantes foi beneficiado pelo projeto ao longo de
2008. Ressalta-se a importante contribuição dessa iniciativa para a aprendizagem
dos estudantes da 4ª série/5º ano e a satisfação dos estudantes monitores que atua-
ram no projeto.
Diante dos resultados da implementação do Projeto Aluno Monitor, propõe-se como
alternativa estratégica de intervenção pedagógica a aplicação do projeto nas turmas
da 4ª série /5º ano com baixo desempenho.
No sentido de alcançar os resultados esperados para os estudantes do Ensino Fun-
damental, toda escola deve estar consciente de que pode e deve fazer a diferença,
garantindo a todos os estudantes o direito de aprender.
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20
1.3 A gesttão escolaar na interrvenção ppedagógicca
As ações de natureza pedagógica devem ser colocadas como eixo do trabalho da
equipe gestora escolar. Essas ações dizem respeito à gestão da Proposta Pedagógica
da Escola, do Currículo Básico, do Plano de Intervenção Pedagógica, do desenvolvi-
mento profissional e da avaliação, ou seja, dos próprios elementos que constituem
a natureza da atividade escolar. Todos os membros da equipe escolar devem estar
envolvidos nessas ações, mas a responsabilidade direta sobre elas é da competência
de quem dirige a escola.
Nessa perspectiva, cada unidade escolar deverá, por meio do Comitê de Implemen-
tação do Currículo, assegurar a efetivação do currículo e da intervenção pedagógica,
bem como garantir o estudo dos roteiros quinzenais. Nesse contexto, compete:
a) Ao Gestor Escolar:
Conhecer, apropriar-se e divulgar os resultados das avaliações externas para
toda comunidade escolar, conscientizando-a e sensibilizando-a da necessida-
de da intervenção pedagógica;
Coordenar e mobilizar a equipe escolar para elaboração do Plano de Interven-
ção Pedagógica Escolar;
Articular as ações de planejamento às ações avaliativas, tendo como ponto de
partida os resultados da aprendizagem dos estudantes;
Definir, no coletivo escolar, propostas de intervenção pedagógica que melhor
atendam à sua realidade, considerando as ações de implementação do currí-
culo e os roteiros de estudos;
Dar o suporte necessário para o desenvolvimento das ações planejadas no âm-
bito da intervenção pedagógica;
Monitorar e acompanhar as ações de execução do Plano de Intervenção Peda-
gógica;
Promover um trabalho compartilhado com o conselho de escola durante todo
o processo de implementação do currículo, da intervenção pedagógica e dos
roteiros de estudos;
Garantir ambiente de trabalho acolhedor, possibilitando que cada indivíduo
possa exercer seus direitos, seus deveres e suas responsabilidades, de acordo
com as atribuições de cada cargo/função;
Conscientizar estudantes, professores e família quanto à importância de sua
participação nas avaliações sistêmicas;
Promover, junto aos membros da equipe escolar, momentos de reflexão/ava-
liação sobre os resultados obtidos após a intervenção pedagógica para redefi-
nição de metas.
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21
b) Ao Pedagogo:
Coordenar e articular o processo de elaboração do Projeto de Intervenção Pe-
dagógica Escolar, sendo corresponsável com a direção da escola;
Conhecer e apropriar-se dos resultados dos estudantes nas avaliações exter-
nas e das metas propostas e pactuadas com a escola;
Assessorar o planejamento, a implementação e o desenvolvimento das ações
educacionais relativas à intervenção pedagógica;
Promover os momentos de integração, estudo, reflexão a partir dos roteiros
quinzenais, num constante repensar da prática pedagógica;
Conhecer os princípios norteadores do Currículo Básico Estadual para garantir
a articulação de ações que promovam a interdisciplinaridade e a contextuali-
zação do trabalho participativo dos docentes;
Coordenar, acompanhar e articular, juntamente com o corpo docente, o pla-
nejamento e a implementação da intervenção pedagógica, garantindo que a
realidade do educando seja o foco para (re)dimensionamento das atividades;
Acompanhar sistematicamente o processo de aprendizagem a partir do interes-
se e da necessidade do corpo docente e discente, sugerindo medidas práticas
inovadoras que contribuam para a melhoria da qualidade dessa aprendizagem;
Assessorar a ação do professor na orientação e observação quanto aos regis-
tros da intervenção pedagógica;
Garantir a circulação de informações sobre o acompanhamento e os resulta-
dos da intervenção pedagógica;
Coordenar as ações de avaliação do processo de aprendizagem, visando a ga-
rantir um clima favorável ao seu desenvolvimento e a participação e o envolvi-
mento com os pais e a comunidade.
c) Ao Professor:
Conhecer e apropriar-se dos resultados das avaliações externas e das metas
definidas para sua escola, bem como do desempenho recomendável;
Considerar as características dos estudantes de cada turma e as intervenções
necessárias para melhor atendê-los, sensibilizando-os para a necessidade de
pactuar o compromisso pela melhoria da aprendizagem;
Identificar as competências e habilidades específicas a serem trabalhadas e o
nível de entendimento desejável a ser alcançado pelos estudantes;
Participar da elaboração do Plano de Intervenção Escolar, planejando ações para
melhoria da aprendizagem que atendam às necessidades de cada turma;
Desenvolver uma rotina diária de trabalho pedagógico em sala de aula, a ser
elaborado sob coordenação e orientação do pedagogo;
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22
Respeitar a especificidade de cada disciplina em função da sua natureza, o que
exige tempo, estratégias e formas de abordagens diferentes;
Romper com a tradicional linearidade dos planos de ensino, reforçando a in-
terdisciplinaridade e contextualização;
Planejar e desenvolver metodologias inovadoras, a exemplo das sequências
didáticas, entre outras;
Promover a auto e heteroavaliação num processo contínuo de ação-reflexão-
ação;
Manter registros das ações desenvolvidas no âmbito da intervenção pedagó-
gica;
Participar de momentos de avaliação/reflexão dos resultados alcançados após
a intervenção pedagógica.
d) Ao Estudante:
Conscientizar-se de que a educação é um direito constitucional e a aprendi-
zagem é o princípio orientador da ação educativa preconizada no Currículo
Básico Estadual;
Conhecer os resultados das avaliações sistêmicas de sua escola, sensibilizar-se
da necessidade de mudança e pactuar com a escola o compromisso com a
melhoria de sua aprendizagem;
Participar das atividades de intervenção pedagógica desenvolvidas na sala de
aula e outras destinadas à sua formação promovidas pela escola, tendo asse-
gurado o seu direito de aprender;
Receber assessoramento e apoio pedagógico do professor quando apresentar
necessidade;
Receber informações sobre o seu aproveitamento escolar e sua frequência às
aulas;
Ser assíduo e pontual às atividades desenvolvidas pela escola, respeitando a
carga horária vigente;
Participar de atividades de estudos desenvolvidas pela escola no âmbito da
intervenção pedagógica, bem como frequentar os espaços de aprendizagens
disponíveis no ambiente escolar;
Participar de momentos de avaliação/reflexão dos resultados alcançados du-
rante a intervenção pedagógica para redefinição das metas da escola.
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23
e) À Família:
Conhecer os resultados das avaliações sistêmicas divulgados pela escola de
seu filho;
Informar-se e acompanhar as ações desenvolvidas pela escola no âmbito da in-
tervenção pedagógica, estabelecendo relações de apoio, cooperação e confian-
ça, sobretudo no desenvolvimento da responsabilidade do estudante pelo seu
próprio aprendizado, com vistas à melhoria da aprendizagem de seu filho;
Participar de reuniões escolares sempre que convocado;
Receber e ter acesso a informações relacionadas à frequência, ao comporta-
mento e ao desempenho escolar de seu filho;
Valorizar a escola, incentivar e criar no filho o hábito de estudo diário, priman-
do pelo cumprimento das tarefas escolares;
Incentivar o filho a frequentar espaços de leitura.
O trabalho de orientação, acompanhamento, implementação e avaliação do pro-
cesso de ensino e de aprendizagem é de fundamental importância, pois tem por
objetivo criar condições para o bom desempenho dos envolvidos para que ocorram
mudanças de fato na prática pedagógica. Dentre essas mudanças, está a possibili-
dade de consolidação de uma cultura de avaliação, análise de dados e intervenção
pedagógica, para que os estudantes melhorem sua aprendizagem.
Nesse contexto, o Plano de Intervenção Pedagógica, em estreita relação com o Pro-
jeto Pedagógico da Escola, o Currículo Básico Escola Estadual e demais documentos
norteadores da ação escolar, consiste na organização do processo de trabalho a ser
desenvolvido pela escola no âmbito geral e pelo professor em cada série/turma e dis-
ciplina. A intervenção em sala de aula deve ser planejada de forma contextualizada,
imersa em uma proposta coletiva maior: o Plano de Intervenção Escolar.
Potencializar a gestão democrática é acreditar que todos podem encontrar caminhos
para atender melhor aos anseios da comunidade escolar. É assim, compartilhando
planos, decisões e ações, avaliando e replanejando processos, que o gestor escolar
possibilitará a sua escola e a todos que aí somam esforços atingir as metas pactua-
das, integrar ideias e ações que possam solidificar o compromisso com as famílias e
comunidades envolvidas.
1.4 A avaliação dass aprendizzagens
Conforme apresenta o Currículo Básico Escola Estadual (2009), a avaliação na
rede estadual é diagnóstica e tem caráter formativo, por considerar o processo
educativo contínuo, com vistas a reorientações permanentes. É instrumento de
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24
suporte do planejamento e da execução das atividades, envolvendo professor
e educando, gestores escolares, gestores regionais e estaduais. É uma atividade
integrante do processo pedagógico, orientada para manter ou melhorar nossa
atuação futura.
A diminuição ou a superação da desigualdade escolar de estudantes que frequentam
a mesma classe, ou escolas do mesmo município ou bairro, é altamente relevante
para a qualidade educacional. É necessário que todos os educadores compreendam
a complexidade da ação educativa no/do ambiente escolar.
O Currículo Básico Escola Estadual (2009) considera que três níveis de avaliação de-
vem estar conectados na dinâmica da educação, em perfeita sincronia, e de forma a
legitimá-la técnica e politicamente. “Legitimidade técnica subsidiada pela formação
do profissional educador e legitimidade política, que pressupõe respeito a princípios
e critérios definidos coletivamente e referenciados na política educacional e no pro-
jeto político pedagógico.”
Os níveis considerados são:
Avaliação da aprendizagem dos estudantes, em que o protagonismo é do profes-
sor, marcada pela lógica da inclusão, do diálogo, da mediação;
Avaliação da instituição como um todo, na qual o protagonismo é do coletivo dos
profissionais que trabalham e conduzem um processo complexo de formação na
escola, tendo como referencial a política educacional e o projeto político pedagó-
gico;
Avaliação do sistema escolar ou do conjunto das escolas de uma rede escolar,
na qual a responsabilidade principal é do órgão central, como instrumento para
subsidiar o monitoramento e acompanhamento das reformas das políticas edu-
cacionais.
CCoommo exemploss desse últimoo item, destacaam-se as avaliiações de
ssissttemas que occorrem no cennário educacional brasileiro.
IDEB - O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007
para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é
calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento escolar (aprovação)
e média de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo INEP. Assim,
para que o IDEB e uma escola ou rede cresça é preciso que o estudante apren-
da, não repita o ano e frequente a sala de aula. O índice é medido a cada dois
anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e esta-
duais, tenha nota 6 (seis) em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em
países desenvolvidos.
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25
PROVA BRASIL e SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) – São ava-
liações para diagnóstico em larga escala, que objetivam avaliar a qualidade
do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes
padronizados e questionários socioeconômicos. A Prova Brasil e o SAEB são a
base para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). A
Prova Brasil avalia as habilidades em Língua Portuguesa (foco em leitura) e em
Matemática (foco na resolução de problemas). É aplicada somente a estudantes
de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental da rede pública de ensino em área urba-
na. A avaliação é universal e, portanto, oferece resultados para o Brasil, para cada
unidade da Federação, município e escola participantes. O SAEB, por sua vez, é
uma avaliação amostral. A amostra de turmas e escolas sorteadas é representativa
das redes estadual, municipal e particular no âmbito do país, das regiões e dos
estados. Participam do SAEB estudantes de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental
e também estudantes do 3º ano do ensino médio regular, tanto da rede pública
quanto da rede privada, em área urbana e rural.
PAEBES (Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo) - No
âmbito do Sistema Estadual de Ensino, desde 2000, a Secretaria de Estado da
Educação, lançou o PAEBES como instrumento para subsidiar o monitoramento
e acompanhamento das reformas das políticas educacionais. Visa a diagnosticar
o desempenho dos estudantes em diferentes áreas de conhecimento e níveis de
escolaridade.
Em 2004 a avaliação envolveu estudantes da 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental
e estudantes do 1º ano do Ensino Médio das escolas da rede pública estadual, nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Em 2008, foi aplicado o PAEBES Alfa, a avaliação da alfabetização nas turmas de
1ª e 2ª séries do Ensino Fundamental, e PAEBES na 1ª série do Ensino Médio. O
PAEBES representa um dos esforços da SEDU para consolidar a construção de uma
escola de educação básica de qualidade, capaz de promover a autonomia intelec-
tual e ampliar as capacidades cognitivas, sociais e afetivas.
Em novembro de 2009, o PAEBES foi aplicado para os estudantes que cursam a 4ª
série/5º ano e 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio.
Todas as escolas das redes estadual e municipais de ensino de 76 municípios par-
ticiparam da avaliação.
Numa avaliação sistêmica, o desempenho dos estudantes recebe influência de
um conjunto de fatores, tais como: opções pessoais, antecedentes sociodemográ-
ficos, estrutura e valores de sua família e da sociedade em que vivem e, finalmen-
te, a escola em que estudam.
Os resultados do PAEBES 2009 evidenciam que a garantia da aprendizagem dos
estudantes ainda constitui um importante desafio, como apresentam os gráficos
a seguir:
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26
PAEBES/2009 - Resultado Geral do Estado do Espírito Santo
Os resulttados de desemmpenho
Distribuição do percentual dos estudantes por nível e padrão em 2009
Língua Portuguesa – 4ª Série/5º Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual
Níveis
Padrões
11,01% 47,64% 33,62% 7,73%
Abaixo do Básico Básico Proficiente Avançado
Até 100 a 125 a 150 a 175 a 200 a 225 a 250 acima de 250
0,25%
1,98%
8,78%
20,29%
27,35%
21,44%
12,18%
7,73%
Média do Estado: 194,3
Rede Estadual
Língua Portuguesa – 8ª Série/9º Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual
Níveis
Padrões
19,63% 62,86% 15,97% 1,53%
Abaixo do Básico Básico Proficiente Avançado
Até 125 a 150 a 175 a 200 a 225 a 250 a 275 a 300 a 325 acima de 325
0,22% 1,74%
5,64%
12,04%
20,20%
23,30%
19,37%
11,25%
Média do Estado: 235,7
Rede Estadual
4,72%
1,53%
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27
Matemática – 4ª Série/5º Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual
Níveis
Padrões
35,48% 38,16% 20,61% 5,75%
Abaixo do Básico Básico Proficiente Avançado
Até 100 a 125 a 150 a 175 a 200 a 225 a 250 acima de 250
4,62%
12,07%
18,80%
20,96%
17,19%
13,54%
7,07% 5,75%
Média do Estado: 196,2
Rede Estadual
Matemática – 8ª Série/9º Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual
Níveis
Padrões
37,47% 51,22% 9,91% 1,40%
Abaixo do Básico Básico Proficiente Avançado
Média do Estado: 241,2
Rede Estadual
Até 150 a 175 a 200 a 225 a 250 a 275 a 300 a 325 a 350 acima de 350
2,58%
5,45%
11,46%
17,98%
20,81%
17,87%
12,54%
7,24%
2,67% 1,40%
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28
PPAAEEBES 2009 - Prova Brasil 2007 Língua PPortuguesa – RRede Estadual
250 –
225 –
200 –
175 –
150 –
125 –
100 –
Prova Brasil PAEBES
Comparação da Proficiência Média - Rede Estadual
5º Ano EF 9º Ano EF 1º Ano EM
176
194
230
236
241
Série/Ano
Prova
Brasil
PAEBES
2007 2009
4ª Série/5º Ano 176,0 194,3
8º Série/9º Ano 230,0 235,7
1º Ano EM – 240,8
PPAAEEBES 2009 - Prova Brasil 2007 Matemáática – Rede Esstadual
250 –
225 –
200 –
175 –
150 –
125 –
100 –
Prova Brasil PAEBES
Comparação da Proficiência Média - Rede Estadual
5º Ano EF 9º Ano EF 1º Ano EM
193 196
242 241
249
Série/Ano
Prova
Brasil
PAEBES
2007 2009
4ª Série/5º Ano 193,0 196,2
8º Série/9º Ano 241,6 241,2
1º Ano EM – 249,2
O momento é de rever todo o processo de aprendizagem dos estudantes e propor
ações de intervenção pedagógica na escola e na sala de aula, de forma contextuali-
zada, imersa em uma proposta coletiva maior, com uma parcela de trabalho de cada
professor da escola.
Os relatórios dos resultados do PAEBES 2009, especialmente a “Revista do Educador
– volume III”, evidenciam com detalhes as competências e habilidades mínimas que
os estudantes dominam dentro de cada nível de desempenho. Esses referenciais ser-
virão como ponto de partida para a construção de estratégias de intervenção que
promovam a aprendizagem, ou seja, para a elaboração do Plano de Intervenção da
Escola e da Sala de Aula.
Dados preocupantes: 74% dos estudantes de 4ª e 29% dos de 8ª ainda não atingi-
ram o nível 200, mínimo a ser atingido pelos estudantes de 4ª série, de acordo com o
movimento Todos pela Educação. É importante lembrar que a média dos estudantes
brasileiros de 4ª série na Prova Brasil 2005 foi 174,14.
SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 28 10/12/2010 15:00:13
29
73% dos estudantes de 8ª não alcançaram o nível 250, mínimo a ser atingido, de
acordo com o movimento Todos pela Educação. É importante lembrar que a média
dos estudantes brasileiros de 8ª série na Prova Brasil 2005 foi 225,17.
Para que os estudantes melhorem seu desempenho, é importante que a escola avalie
se os conteúdos relacionados às habilidades são ensinados e aprendidos de fato. Com
a participação dos professores de todas as séries, é fundamental discutir a organização
dos conteúdos, de tal forma que todos pactuem as expectativas de aprendizagem de
cadaestudante,apartirdareflexãosobreaimportânciadadiversificaçãodeestratégias
de ensino e do atendimento a estudantes com diferentes ritmos de aprendizagem.
Mesmo levando em conta que o fenômeno do fracasso escolar é complexo e decor-
rente de inúmeros fatores internos e externos à escola, causa impacto constatar que
tantos estudantes não conseguem aprender. O que a escola tem a ver com isso? Que
ações ela pode promover para reverter essa situação?
1.5 Olhanddo para ddentro da escola
O Plano de Intervenção da Escola é um plano de intervenção estratégica que be-
neficiará todas as etapas do ensino atendidas pela Unidade Escolar. Corresponde a
pensar alternativas que enriqueçam e apoiem o processo de intervenção na sala de
aula, na perspectiva coletiva. Como exemplo temos o redimensionamento do tempo
e do espaço, a criação de novos ambientes de aprendizagem, a provisão de recursos
didáticos, dentre outras estratégias que favoreçam o trabalho do professor em seu
âmbito específico, o da sala de aula.
1.55.1 Questionammentos para ellaboração do Plano de Intervennção da Escola.
a) Como se apresentam os dados de desempenho escolar dos estudantes nas avalia-
ções sistêmicas: PAEBES de 2004, PAEBES ALFA e PAEBES 2008 e 2009, PROVA
BRASIL de 2005 e 2007 e IDEB?
b) Existem ainda na escola estudantes que se encontram abaixo do nível mínimo da
escala? Qual a porcentagem deles em relação ao total de estudantes da escola? O
que se pode concluir a partir dessa constatação?
c) Qual a porcentagem de estudantes que, em cada série avaliada, ainda não atingiu
a média da escola? O que esse dado revela?
d) Avalie as questões vinculadas à gestão estratégica da escola, envolvendo aspec-
tos organizacionais, relacionais e pedagógicos, tais como:
• A organização dos espaços escolares favorece o desenvolvimento de práticas
educativas inovadoras?
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30
• A organização do tempo escolar (horários diários e semanais) contribui para a
efetividade da prática docente e da aprendizagem discente?
• A escola dispõe de recursos didáticos e pedagógicos para atender ao trabalho
dos professores de forma satisfatória?
• As estratégias de integração com a família têm mobilizado a participação dos
pais e responsáveis?
Para tanto, sugerimos passos que poderão ser seguidos na elaboração do Plano de
Intervenção Pedagógica da escola, com vistas ao melhor desempenho escolar dos
estudantes do Ensino Fundamental.
2 Hora dde elaboorar o Plano de Intervennção
da Esccola
Pensar alternativas de intervenção no cotidiano da escola significa levar a termo pro-
fundas alterações na organização curricular e na forma de difusão dos conteúdos.
Isso implica não apenas subdividir responsabilidades; trata-se, mais precisamente,
de reconstruir o movimento real do meio escolar, de reconstruir cada experiência
vivida pela comunidade escolar e concretizar um processo político-pedagógico que
represente uma ação cultural da própria escola.
A avaliação da aprendizagem e do sistema nos permite perceber os níveis de
aprendizagem de cada estudante para intervir e é um dos procedimentos essen-
ciais de verificação da situação atual da escola, da turma e de cada estudante. Mas
a avaliação, por si só, não dá conta dessa tarefa. É preciso aliar a análise da avaliação
à elaboração e execução de um Plano de Intervenção Pedagógica realista e em
sintonia com as possibilidades de cada escola, construído por toda a comunidade
escolar.
Após a conclusão da análise dos resultados do PAEBES 2009 da escola, é hora de
elaborar o Plano de Intervenção Escolar. Para tanto, além das orientações básicas
citadas abaixo, é fundamental que a escola utilize como material de pesquisa para a
elaboração do Plano o Guia de Orientação para elaboração do Plano de Intervenção
Pedagógica, o Currículo Básico Escola Estadual, o Plano de Ensino, a Proposta Peda-
gógica e os Relatórios dos Resultados das Avaliações PAEBES (2004 e 2009). Lembra-
mos que o Plano de Intervenção da Escola subsidiará o professor na elaboração do
Plano de Intervenção Pedagógica da sala de aula. A intervenção aqui sugerida tem
como referencial os meses de junho a novembro de 2010.
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31
2.1 Passo a passo ppara organnizar o Pllano de
Intervenção da Escola
a) Coordenação - A coordenação para elaboração do Plano de Intervenção fica sob
a responsabilidade da equipe técnica pedagógica da Escola (Diretor, Pedagogo,
Coordenador) e tem como objetivo coordenar e acompanhar a elaboração e exe-
cução de todas as ações a serem desenvolvidas.
b) Análise dos Resultados (PAEBES 2004 e 2009, Prova Brasil 2005 e 2007 e
IDEB) - Pesquisar e analisar especialmente os dados da escola referente às avalia-
ções do PAEBES 2009“Revista do Educador – Vol III”no que se refere:
aos Domínios e às Competências da Escola - p. 16 a 28;
ao Detalhamento das Habilidades – p. 29 a 45;
às Sugestões de Práticas Pedagógicas – p. 47 a 50.
c) Preparação da Escola – Organizar uma reunião de trabalho com os professores
de 4ª série/5º ano a 8ª série/9º ano para análise e discussão dos resultados da ava-
liação, com proposições para Elaboração do Plano de Intervenção.
d) Elaboração do Plano de Intervenção (Anexo 3) – Para elaboração do plano deve
se utilizar os seguintes documentos:
(i) Currículo Básico Escola Estadual;
(ii) Revistas PAEBES 2009;
(iii) Relatório PAEBES 2004 (2005);
(iv) Documento Prova Brasil;
(v) Caderno da Formação Gestar II,
(vi) Cadernos da Olimpíada de Língua Portuguesa;
(vii) Cadernos do Multicurso Matemática; e
(viii)Documento do PDE/Escola, Documento MEC: A criança de 6 anos, a lingua-
gem escrita e o Ensino Fundamental de Nove Anos (2009), dentre outros.
e) Ampliando a Discussão – Realizar reunião com as famílias para apresentação
dos dados da avaliação e proposta do Plano de Intervenção e ouvir sugestões.
Informar às famílias que elas são parceiras nesse processo, orientando as ações a
serem desempenhadas. Convide também pessoas da comunidade comprometi-
das com a escola.
f) Execução – Após análise e discussões com a comunidade escolar e a família, definir
os profissionais que desempenharão cada ação dentro do Plano de Intervenção. A
avaliaçãodoPlanodeIntervençãodeveráocorreraofinaldecadatrimestrenaescola.
A equipe gestora é mola mestra para orientar, acompanhar e incentivar o trabalho.
Toda a equipe da escola deve participar da elaboração do Plano de Interven-
ção, considerando as ações e ideias levantadas pelo grupo de discussão;
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32
Para a elaboração do Plano de Intervenção da Escola, deve haver consenso
entre o grupo de gestores e professores de que esse é o melhor caminho para
contribuir com a melhoria do desempenho dos estudantes;
Após a conclusão dos trabalhos de reflexão com os diferentes grupos, a equipe
pedagógica deverá realizar a sistematização das sugestões e elaborar o docu-
mento da escola, que será compartilhado com todos e apresentado para a SRE.
2.2 Olhanddo para ddentro da sala de aula
O Plano de Intervenção da Sala de Aula é um plano de intervenção específico, desti-
nado a uma determinada turma/série, considerando suas características de desempe-
nho. O trabalho do professor, orientado pelo pedagogo, consiste na adequação do Pla-
nodeEnsino,considerandoasnecessidadesapresentadasnoPAEBESenoresultadodo
trimestre letivo. Implica a definição de sequências didáticas, dentre outras estratégias
metodológicas inovadoras e adequadas à intencionalidade educativa, que promovam
o avanço dos estudantes em seus diferentes estágios de aprendizagem.
A transformação que buscamos passará necessariamente pela sala de aula e pela
relação professor-estudante. Portanto, sugerimos que a escola tenha foco especial
na orientação e no suporte aos professores na elaboração do Plano de Intervenção
Pedagógica da Sala de Aula.
2.22.1 Elaboranddo o Plano dee Intervenção dda Sala de Aulaa
Passo a passo para a organização do Plano de Intervenção na Sala de Aula:
a) Coordenação – Está a cargo dos professores. O pedagogo da escola e/ou o diretor
ou o coordenador tem a responsabilidade de organizar os horários de planejamento
por área de conhecimento, no sentido de promover o melhor momento para os pro-
fessores organizarem seus Planos de Intervenção Pedagógica da Sala de Aula, bem
como acompanhar todo o processo de elaboração e implementação. A intervenção
deve se constituir no cotidiano da sala de aula, após a verificação dos resultados das
avaliações da aprendizagem e de sistema, discutidas no Conselho de Classe.
b) Análise da situação atual de desempenho dos estudantes – Os professores,
juntamente com seus pares, irão, a partir dos dados da avaliação, analisar a situ-
ação de aprendizagem de cada estudante, identificando as fragilidades que po-
dem ter impactado diretamente os resultados das avaliações da aprendizagem e
de sistema tais como: metodologias inadequadas, conteúdos importantes e ne-
cessários que não foram considerados, competências e habilidades não trabalha-
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33
das e práticas avaliativas pouco construtivas. Lembramos que a responsabilidade
pelos resultados dos estudantes nas avaliações é de toda a escola, de todos os
profissionais das áreas do conhecimento.
c) Preparação para elaboração – Para a elaboração do Plano da Sala de Aula, é im-
portante utilizar os seguintes materiais: Proposta Pedagógica da escola; Plano de
Intervenção Pedagógica da Escola; Currículo Básico Escola Estadual; Guia para In-
tervenção Pedagógica pela aprendizagem no Ensino Fundamental (2009); Atas dos
Conselhos de Classes; Dados da turma referente ao PAEBES 2009 “Revista do Edu-
cador”(Domínios e Competências da Escola - p. 16 a 28; Detalhamento das Habili-
dades – p. 29 a 45 e Sugestões de Práticas Pedagógicas – p. 47 a 50); Cadernos da
Olimpíada de Língua Portuguesa; Material do Multicurso Matemática; Cadernos da
Formação Gestar II, Documento MEC: A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o
Ensino Fundamental de Nove Anos (2009), dentre outros.
d) Metodologias e Estratégias de Intervenção
• Organização das Sequências Didáticas – A sequência didática é uma meto-
dologia inovadora que possibilita ao professor desenvolver suas aulas de forma
mais dinâmica e integrada, tornando-as mais atrativas e prazerosas. Nesse senti-
do, o Guia de Orientações da Intervenção Pedagógica apresenta várias sequên-
cias, organizadas por professores da rede, que podem ser adaptadas e utilizadas
na intervenção pedagógica da sala de aula ou mesmo servir de referência para a
elaboração de sequências específicas adequadas à realidade de cada turma.
• Espaços de Aprendizagem – Os espaços de aprendizagens disponíveis na es-
cola (biblioteca, sala de leitura, laboratórios e outros) devem fazer parte das es-
tratégias definidas para potencializar a aprendizagem dos estudantes. Tais es-
paços possibilitam aulas interessantes, envolvendo, na maioria das situações,
o ensino pela pesquisa e devem, portanto, ser considerados nas estratégias do
Plano de Intervenção da Escola e da Sala de Aula.
• Materiais Pedagógicos – Os materiais pedagógicos são recursos importantes,
que auxiliam o professor em sua prática e possibilitam a criação de aulas lúdi-
cas, contextualizadas e prazerosas.
e) Ampliação do debate
• Estudantes – Os estudantes são os sujeitos mais importantes na ação de inter-
venção pedagógica. O Plano de Intervenção Pedagógica da Sala de Aula deve ser
construído à luz dos dados disponíveis acerca das aprendizagens construídas pe-
losestudantesatéaofinaldo1ºtrimestre.Éimportante,nessemomento,apresen-
tar aos estudantes os resultados de todas as avaliações – tanto da aprendizagem
quanto as sistêmicas –, para que conheçam, opinem, concordem e discordem, en-
fim, para que haja um momento de ampla discussão. A partir daí, estabeleça com
eles metas objetivas e claras a serem alcançadas até o final de 2010.
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34
• Família – A família deve ser parceira em todo o processo de construção da
aprendizagem dos estudantes. Nesse sentido, convide-a para participar de al-
guns momentos do cotidiano escolar para apresentar as ações de intervenção
que estão sendo propostas pela escola com o objetivo de promover a aprendi-
zagem para todos os estudantes. Crie situações estratégicas para garantir sua
presença na escola.
f) Acompanhamentos e Assessoramento Pedagógico – A visita periódica do pe-
dagogo e/ou diretor às salas de aula para acompanhar o desenvolvimento do Pla-
no de Intervenção da Sala de Aula é fundamental. Essa é uma parceria que deve
ser valorizada e preservada, pois, se bem construída, poderá agregar valor em
todo o processo. Lembramos que garantir o direito de aprender de todos e de
cada um é compromisso de toda a escola.
g) Execução – Um plano bem executado considera também outros fatores, além
dos citados acima. É nesse momento que o professor utiliza toda a sua sensibili-
dade para afetar cada estudante, despertando nele o desejo de aprender, criando
proximidades a partir das diferenças e das histórias de vida presentes em sala de
aula. Esse é um momento único entre professor e estudante.
h) Avaliação – A todo momento, as ações pertinentes ao Plano necessitam ser ava-
liadas e reavaliadas no sentido de garantir os melhores resultados. A avaliação
permanente do processo permitirá ao professor reconsiderar algumas situações
no percurso, rever o Plano de Ensino, as metodologias, os conteúdos, as compe-
tências e habilidades não assimiladas. O apoio da equipe técnica pedagógica da
escola em todo processo facilitará essa avaliação.
3 Cronoggramas de açõees estrattégicas
Séries/AAnos Inicciais do Ennsino Fundamenttal
3.1 Cronograma dee ações noo âmbito da SEDU Central
Nº Ações Objetivos Data
01 Realização do 3º Encontro Estadual de
Alfabetização.
Apresentar e analisar
pedagogicamente os resultados do
PAEBES Alfa 2009.
Abril 2010
02 Reorganização das sequências
didáticas das turmas das séries iniciais
e elaboração dos Planos de Estudo
para os professores alfabetizadores.
Viabilizar material de apoio pedagógico
para subsidiar a elaboração do Plano de
Intervenção Pedagógica da Sala de Aula
por parte dos professores.
Março
2010
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35
Nº Ações Objetivos Data
03 Elaboração e distribuição do Guia de
Orientações/Intervenção Pedagógica.
Subsidiar a elaboração do Plano de
Intervenção Pedagógica da escola.
Março
a Junho
2010
04 Orientação às Regionais de Educação
para a participação dos professores
da 4ª série no encontro regional para
orientação sobre a interpretação dos
dados da avaliação e informações
gerais sobre a intervenção pedagógica,
organizado pela GEIA/CAED.
Compreender os dados do PAEBES
2009 e obter informações gerais sobre
as ações de intervenção pedagógica
na escola.
Abril 2010
05 Análise dos resultados do PAEBES 2009. Analisar resultados do PAEBES 2009
para compreendê-los e orientar a
intervenção pedagógica nos níveis
regionais e nas escolas.
Maio 2010
06 Coordenação do I Ciclo de Encontros
Regionais de orientação sobre
a Intervenção Pedagógica para
professores das séries iniciais e
pedagogos.
Compreender a proposta de
Intervenção Pedagógica da Escola e da
sala de aula.
Maio 2010
07 Orientação às Regionais de Educação
sobre o dia da família na escola para
a pactuação do Compromisso com a
Educação dos estudantes – Projeto
Família Presente (ANEXO 4).
Orientar as Regionais de Educação
sobre a organização do dia da família
na escola para a assinatura do Termo
de Compromisso com a educação dos
filhos.
Junho
2010
08 Assessoramento pedagógico às
turmas das séries iniciais do Ensino
Fundamental, para acompanhar
o desenvolvimento do Plano de
Intervenção Pedagógica.
Assessorar e acompanhar o
desenvolvimento do Plano de
Intervenção Pedagógica da Escola e da
Sala de Aula.
Julho a
Novembro
2010
09 Orientação às Regionais de Educação
sobre a implementação do Projeto
“Aluno Monitor”nas turmas de 4ª
série com baixo desempenho na
aprendizagem.
Orientar as Regionais sobre o Projeto
“Aluno Monitor”para atender
estudantes com desempenho abaixo
do básico.
Agosto
10 Coordenação da formação da
“Olimpíada de Língua Portuguesa
(OLP)”para professores da 4ª série do
Ensino Fundamental.
Viabilizar a participação dos
professores da 4ª série nos encontros
da OLP para potencializar sua prática
pedagógica.
Fevereiro/
Novembro
2010
11 Coordenação e orientação às Regionais
de Educação sobre a realização dos
“Festivais de Leitura”na Escola.
Promover o acesso à prática de leitura
e escrita na escola para melhorar o
desempenho dos estudantes.
Abril a
Outubro
2010
12 Coordenação e orientação das
Regionais de Educação sobre a
participação dos professores nas
oficinas para a utilização do“Jornal na
Escola”: A Tribuna e A Gazeta.
Utilizar o jornal como mais um
recurso pedagógico no sentido de
potencializar a aprendizagem dos
estudantes, especialmente em Língua
Portuguesa e Matemática.
Agosto
2010
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36
Nº Ações Objetivos Data
13 Orientar as SRE para realização do
II Ciclo de Encontros Regionais de
orientação sobre a Intervenção
Pedagógica para professores das séries
iniciais e pedagogos.
Acompanhar os resultados de
desempenho dos estudantes no 1º e 2º
trimestres.
Setembro
2010
14 Coordenação e orientação das
Regionais de Educação sobre a
participação das escolas nos“Festivais
Regionais de Leitura”.
Promover o acesso à prática de
leitura e escrita na escola no sentido
de melhorar o desempenho dos
estudantes.
Junho a
Novembro
2010
15 Coordenação do III Ciclo de
Encontros Regionais para avaliação
da Intervenção Pedagógica com
professores das séries iniciais e
pedagogos.
Avaliar as ações e os resultados
obtidos, visando à constatação de seu
bom desempenho ou da necessidade
de replanejamento.
Novembro
2010
3.2 Cronograma dee ações noo âmbito da SRE
Nº Ações Objetivos Data
01 Mobilização dos professores
alfabetizadores para participação no 3º
Encontro Estadual de Alfabetização.
Participar do III Encontro Estadual de
Alfabetização.
Abril 2010
02 Orientação às escolas quanto à
participação dos professores da 4ª série
no encontro regional para orientação
sobre a interpretação dos dados da
avaliação e informações gerais sobre a
intervenção pedagógica, organizado
pela GEIA/CAED.
Compreender os dados do PAEBES
2009 e obter informações gerais sobre
as ações de intervenção pedagógica
na escola.
Abril 2010
03 Análise dos resultados do PAEBES 2009. Analisar os resultados do PAEBES 2009
para compreender os dados e orientar
a intervenção pedagógica na escola e
na sala de aula.
Maio 2010
04 Sensibilização e mobilização dos
professores das séries iniciais do
Ensino Fundamental e pedagogos para
participarem do I Ciclo de Encontros
Regionais de orientação sobre a
Intervenção Pedagógica.
Viabilizar a participação dos
professores e pedagogos nos
encontros regionais.
Abril a
Maio 2010
05 Realização de assessoramento
pedagógico em todas as escolas
para orientação sobre a organização
e desenvolvimento do Plano de
Intervenção Pedagógica.
Assessorar e acompanhar
pedagogicamente a elaboração
e o desenvolvimento do Plano de
Intervenção pedagógica.
Junho a
Novembro
2010
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37
Nº Ações Objetivos Data
06 Orientações às escolas sobre o dia da
família na escola para a pactuação
do Compromisso da Família com a
Educação dos estudantes – Projeto
Família Presente (ANEXO 4).
Orientar as escolas sobre a organização
do dia da família na escola, no sentido
de envolvê-la no compromisso com a
educação dos estudantes.
Junho
2010
07 Orientação e acompanhamento dos
grupos escolares quanto aos Planos
de Estudos para os professores
alfabetizadores.
Subsidiar e fortalecer o trabalho dos
professores alfabetizadores por meio
do estudo e incremento da prática.
Julho a
Novembro
2010
08 Orientação e acompanhamento da
implementação do projeto“Aluno
Monitor”nas turmas de 4ª série com
baixo desempenho na aprendizagem.
Garantir a implementação e o
desenvolvimento do Projeto“Aluno
Monitor”nas turmas de 4ª série com
baixo desempenho.
Agosto
2010
09 Sensibilização e mobilização
dos professores da 4ª série para
participação na formação da
“Olimpíada de Língua Portuguesa”.
Potencializar a prática pedagógica dos
professores da 4ª série por meio de
metodologias inovadoras, objetivando
melhorar o desempenho dos
estudantes em leitura e escrita.
Fevereiro a
Novembro
2010
10 Sensibilização e mobilização das
escolas para realizarem os“Festivais de
Leitura”.
Promover o acesso à prática de
leitura e escrita na escola, no sentido
de melhorar o desempenho dos
estudantes.
Maio a
Outubro
2010
11 Sensibilização e mobilização dos
professores das séries iniciais do Ensino
Fundamental para participar das
oficinas para a utilização do“Jornal na
Escola”: A Tribuna e A Gazeta.
Viabilizar a participação dos
professores das séries iniciais na oficina
de utilização do jornal na sala de aula.
Agosto
2010
12 Realização do II Ciclo de Encontros
Regionais de orientação sobre
a Intervenção Pedagógica para
professores das séries iniciais e
pedagogos.
Acompanhar os resultados de
desempenho dos estudantes no 1º e 2º
trimestres.
Setembro
2010
13 Sensibilização e mobilização das
escolas para participar dos“Festivais
Regionais de Leitura”.
Promover o acesso à prática de
leitura e escrita na escola, no sentido
de melhorar o desempenho dos
estudantes.
Junho a
Novembro
2010
14 Sensibilização e mobilização dos
professores das séries iniciais do Ensino
Fundamental e pedagogos para
participarem do III Ciclo de Encontros
Regionais para avaliação do Plano de
Intervenção Pedagógica desenvolvido
na escola.
Avaliar as ações e os resultados
obtidos visando à constatação do bom
desempenho e da necessidade de
replanejamento.
Novembro
2010
SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 37 10/12/2010 15:00:14
38
3.3 Cronogramadeeaçõesnoââmbitodaaescola/saaladeaula
Nº Ações Objetivos Data
01 Participação dos professores e
pedagogos no 3º Encontro Estadual de
Alfabetização.
Apresentar e analisar
pedagogicamente os resultados do
PAEBES Alfa 2009.
Abril 2010
02 Participação dos professores da 4ª série
no encontro regional de orientação
sobre a interpretação dos dados da
avaliação e informações gerais sobre a
intervenção pedagógica, organizado
pela GEIA/CAED.
Compreender os dados do PAEBES
2009 e obter informações gerais sobre
as ações de intervenção pedagógica
na escola.
Abril 2010
03 Análise dos resultados do PAEBES 2009
da escola.
Analisar resultados do PAEBES 2009
para conhecê-los e compreendê-los e
planejar a intervenção pedagógica na
escola e na sala de aula.
Maio e
Junho
2010
04 Participação dos professores e
pedagogos no I Ciclo de Encontros
Regionais de orientação sobre a
Intervenção Pedagógica.
Compreender a proposta de
Intervenção Pedagógica da Escola e da
Sala de Aula.
Maio 2010
05 Organização do Plano de Intervenção
Pedagógica.
Organizar o Plano de Intervenção
Pedagógica da Escola e da Sala de Aula.
Junho
2010
06 Convocação da família dos estudantes
da escola para pactuação do
Compromisso com a Educação dos
estudantes – Projeto Família Presente
(ANEXO 4).
Organizar o dia da família na escola, no
sentido de envolvê-la no compromisso
com a educação dos estudantes;
Apresentação do Plano de Intervenção
da Escola à família do estudante.
Junho
2010
07 Efetivação dos Planos de Estudos para
os professores alfabetizadores.
Garantir o incremento do trabalho em
alfabetização por meio de estudos e
reflexões sobre a práxis docente.
Julho a
Novembro
2010
08 Implementação do Projeto“Aluno
Monitor”nas turmas de 4ª série com
baixo desempenho na aprendizagem.
Implementar o Projeto“Aluno
Monitor”para atender estudantes com
desempenho abaixo do básico.
Agosto
09 Participação dos professores da 4ª série
na formação da“Olimpíada de Língua
Portuguesa”.
Viabilizar a participação dos
professores da 4ª série nos encontros
da OLP no sentido de potencializar sua
prática pedagógica.
Fevereiro a
Novembro
2010
10 Assessoramento pedagógico às
turmas das séries iniciais do Ensino
Fundamental para acompanhar
o desenvolvimento do Plano de
Intervenção Pedagógica.
Assessorar e acompanhar o
desenvolvimento do Plano de
Intervenção Pedagógica.
Agosto a
Novembro
2010
11 Participação dos professores das séries
iniciais do Ensino Fundamental nas
oficinas sobre a utilização do“Jornal na
Escola”: A Tribuna e A Gazeta.
Viabilizar a participação dos
professores da 4ª série/5º ano, nas
oficinas de utilização do jornal na sala
de aula, no sentido de potencializar sua
prática pedagógica.
Agosto
2010
SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 38 10/12/2010 15:00:14
39
Nº Ações Objetivos Data
12 Participação de professores e
pedagogos no II Ciclo de Encontros
Regionais de orientação sobre a
Intervenção Pedagógica.
Acompanhar os resultados de
desempenho dos estudantes no 1º e 2º
trimestres.
Setembro
2010
13 Planejamento, desenvolvimento de
atividades e realização do“Festival de
Leitura na Escola”.
Promover o acesso do estudante e do
professor a práticas de leitura e escrita
na escola, no sentido de melhorar o
desempenho dos estudantes.
Abril a
Outubro
2010
14 Participação nos“Festivais Regionais de
Leitura”.
Promover a participação de estudantes
e professores no“Festival Regional de
Leitura”, para incentivar essa prática.
Novembro
2010
15 Participação dos professores das séries
iniciais e pedagogos no III Ciclo de
Encontros Regionais para avaliação
do Plano de Intervenção Pedagógica
desenvolvido na escola.
Avaliar as ações e os resultados obtidos
visando à constatação de seu bom
desempenho e da necessidade de
replanejamento.
Novembro
2010
3.4 Cronograma dee ações noo âmbito da famíliaa –
Famíliia Presentte na Educação
Nº Ações Objetivos Data
01 Valorização dos estudos dos filhos, de
acordo com as orientações da escola.
Incentivar os filhos quanto à
participação nas atividades escolares
desenvolvidas na sala de aula e no
cumprimento das tarefas de casa.
Ao longo
do ano
02 Fortalecimento do diálogo com
os filhos quanto à importância da
pontualidade e da assiduidade, criando
assim um senso de responsabilidade e
compromisso do aluno com a escola.
Dialogar com os filhos sobre valores
fundamentais que garantam seu bom
desempenho nas atividades escolares.
Ao longo
do ano
03 Participação nas ações promovidas
pela escola.
Conscientizar-se da importância
da participação nas atividades
promovidas pela escola para o bom
desempenho escolar dos filhos.
Ao longo
do ano
04 Valorização do diálogo e da parceria
com a escola e manutenção de
um relacionamento cordial com os
professores.
Interação com os profissionais
da escola visando a estabelecer
relacionamento cordial e de respeito
mútuo.
Ao longo
do ano
05 Pactuação da família com o
Compromisso pela aprendizagem dos
filhos (ANEXO 4).
Participar do dia da família na
escola para conhecer a proposta de
intervenção da escola e assinar o Termo
de Compromisso com a educação dos
filhos.
28 de
junho 2010
SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 39 10/12/2010 15:00:14
40
Nº Ações Objetivos Data
06 Acesso periódico ao Boletim Escolar
Eletrônico.
Acompanhar o processo escolar dos
filhos por meio do Boletim Escolar
Eletrônico.
Ao longo
do ano
07 Participação nas reuniões trimestrais
organizadas pela escola para avaliação
dos resultados da Intervenção
Pedagógica Escolar.
Dialogar sobre o desenvolvimento
da intervenção pedagógica ao
longo dos trimestres e discutir novas
possibilidades.
Ao final do
trimestre
4 Cronoggrama dde açõess estratéégicas
Séries FFinais doo Ensino FFundameental
4.1 Cronograma dee ações estratégicass no âmbiito da
SEDU Central
Nº Ações Objetivos Data
01 Constituição do GT para a elaboração
do Projeto“Aprendizagem de 5ª a 8ª
séries”.
Realizar discussão/estudo sobre a
aprendizagem dos alunos de 5ª a 8ª
série.
Agosto
2009
02 Organização de Encontros Regionais
com Técnicos, Professores de Língua
Portuguesa e Matemática para
Elaboração de Sequências Didáticas.
Orientar e acompanhar professores
de Língua Portuguesa e Matemática
na produção de sequências didáticas
para compor o Guia de Intervenção
Pedagógica.
Setembro/
Outubro
2009
03 Elaboração do Guia de Orientações/
Intervenção Pedagógica.
Subsidiar a elaboração do Guia de
Intervenção Pedagógica da escola.
Novembro/
Dezembro
2009
04 Organização e realização de reunião
com o GT para avaliação e realização
de ajustes do Guia de Intervenção
Pedagógica.
Avaliar/reestruturar e aprovar o Guia de
Orientações/Intervenção Pedagógica.
Dezembro
2009
05 Coordenação e orientação às SRE sobre
a participação dos professores de
Língua Portuguesa nas“Olimpíadas de
Língua Portuguesa”.
Potencializar a prática pedagógica dos
professores de Língua Portuguesa por
meio de metodologias inovadoras,
objetivando melhorar o desempenho
dos estudantes em leitura e escrita.
Fevereiro/
Novembro
2010
06 Análise dos resultados do PAEBES 2009. Analisar resultados do PAEBES 2009
para compreender os resultados e
orientar a intervenção pedagógica nos
níveis regionais e nas escolas.
Março/
Abril 2010
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41
Nº Ações Objetivos Data
07 Participação nos encontros regionais
para professores de Língua Portuguesa
e Matemática sobre orientação,
interpretação dos dados da avaliação e
informações gerais sobre a intervenção
pedagógica, organizados pela GEIA/
CAED.
Orientar sobre a interpretação dos
dados do PAEBES 2009 e informar
sobre as ações de intervenção
pedagógica na escola.
Abril 2010
08 Organização e realização de Encontros
Regionais com professores de Língua
Portuguesa e Matemática e pedagogo
para orientação sobre a Intervenção
Pedagógica.
Orientar a SRE e escolas sobre a
elaboração do Plano de Intervenção da
Escola.
Maio 2010
09 Coordenação do I Ciclo de Encontros
Regionais de orientação sobre
a Intervenção Pedagógica para
professores de Língua Portuguesa e
Matemática e pedagogos.
Compreender a proposta de
Intervenção Pedagógica da Escola e na
Sala de Aula.
Maio/
Junho
2010
10 Orientações às escolas sobre o dia da
família na escola para a pactuação
do Compromisso da Família com a
Educação dos estudantes – Projeto
Família Presente (ANEXO 5).
Orientar as escolas sobre a organização
do dia da família na escola, no sentido
de envolvê-la no compromisso com a
educação dos estudantes.
Junho
11 Realização de assessoramento
pedagógico nas escolas que obtiveram
resultado abaixo do básico no PAEBES
2009.
Assessorar e acompanhar
pedagogicamente o desenvolvimento
do Plano de Intervenção.
Junho a
Novembro
2010
12 Coordenação e orientação às SRE sobre
a participação dos professores de
Língua Portuguesa e Matemática nas
oficinas para a utilização do“Jornal na
Escola”: A Tribuna e A Gazeta.
Utilizar o jornal como mais um
recurso pedagógico no sentido de
potencializar a aprendizagem dos
estudantes em Língua Portuguesa e
Matemática.
Agosto
2010
13 Orientação às SRE para realização
do II Ciclo de Encontros Regionais
de orientação sobre a Intervenção
Pedagógica para professores de
Língua Portuguesa e Matemática e
pedagogos.
Acompanhar os resultados de
desempenho dos estudantes no 1º e 2º
trimestres.
Setembro
2010
14 Coordenação e orientação às SRE
sobre a participação das escolas nos
“Festivais Regionais de Leitura”.
Promover o acesso à prática de
leitura e escrita na escola, no sentido
de melhorar o desempenho dos
estudantes.
Outubro
2010
15 Coordenação do III Ciclo de
Encontros Regionais para avaliação
da Intervenção Pedagógica com
professores das séries iniciais e
pedagogos.
Avaliar as ações e os resultados
obtidos, visando ao bom desempenho
e ou replanejamento das ações.
Novembro
2010
16 Coordenação e orientação às SRE
sobre a participação das escolas nos
“Festivais de Leitura”.
Promover o acesso à prática de
leitura e escrita na escola, no sentido
de melhorar o desempenho dos
estudantes.
Ao longo
do ano
2010
SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 41 10/12/2010 15:00:15
42
4.2 Cronograma dee ações noo âmbito da SRE
Nº Ações Objetivos Data
01 Sensibilização e mobilização dos
professores de Língua Portuguesa
e Matemática para participação nos
Encontros Regionais para Elaboração
de Sequências Didáticas.
Produzir Sequências Didáticas para
compor o Guia de Intervenção
Pedagógica.
Setembro/
Outubro
2009
02 Participação do GT em reunião
de avaliação e ajustes do Guia de
Intervenção Pedagógica.
Avaliar/reestruturar e aprovar o Guia de
Orientações/Intervenção Pedagógica.
Dezembro
2009
03 Análise dos resultados do PAEBES 2009. Analisar resultados do PAEBES 2009
para compreender os dados e orientar
a intervenção pedagógica nas escolas.
Março/
Abril 010
04 Participação nos encontros regionais
sobre orientação, interpretação dos
dados da avaliação e informações
gerais sobre a intervenção pedagógica,
organizados pela GEIA/CAED para
professores de Língua Portuguesa e
Matemática.
Orientar sobre a interpretação dos
dados do PAEBES 2009 e informar
sobre as ações de intervenção
pedagógica na escola.
Abril 2010
05 Sensibilização e mobilização dos
professores de Língua Portuguesa
e Matemática e pedagogos para
participarem do I Ciclo de Encontros
Regionais de orientação sobre a
Intervenção Pedagógica.
Viabilizar a participação dos
professores e pedagogos nos
encontros regionais.
Abril/Maio
2010
06 Orientações às escolas sobre o dia da
família na escola para a pactuação
do Compromisso da Família com a
Educação dos estudantes – Projeto
Família Presente (ANEXO 5).
Orientar as escolas sobre a organização
do dia da família na escola, visando
a envolvê-la no compromisso com a
educação dos estudantes.
Junho
2010
07 Realização de assessoramento
pedagógico em todas as escolas
para orientação sobre a organização
e o desenvolvimento do Plano de
Intervenção Pedagógica.
Assessorar e acompanhar
pedagogicamente a elaboração
e o desenvolvimento do Plano de
Intervenção pedagógica.
Junho a
Novembro
2010
08 Identificação junto às escolas
da necessidade de contratação
de professor DT para reforçar a
aprendizagem de estudantes em
situação abaixo do básico no PAEBES
2009.
Contratar professor DT para atender
estudantes com desempenho abaixo
do básico na avaliação PAEBES 2009.
Junho
2010
09 Sensibilização e mobilização dos
professores de Língua Portuguesa para
participação na“Olimpíada de Língua
Portuguesa”.
Potencializar a prática pedagógica dos
professores de Língua Portuguesa por
meio de metodologias inovadoras,
objetivando melhorar o desempenho
dos estudantes em leitura e escrita.
Fevereiro/
Novembro
2010
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43
Nº Ações Objetivos Data
10 Sensibilização e mobilização das
escolas para participar dos“Festivais de
Leitura”.
Promover o acesso à prática de leitura
e escrita na escola para melhorar o
desempenho dos estudantes.
Ao longo
do ano
2010
11 Sensibilização e mobilização dos
professores de Língua Portuguesa
e Matemática e pedagogos para
participar das oficinas de utilização do
“Jornal na Escola”: A Tribuna e A Gazeta.
Utilizar o jornal como mais um
recurso pedagógico no sentido de
potencializar a aprendizagem dos
estudantes em Língua Portuguesa e
Matemática.
Agosto
2010
12 Realização do II Ciclo de Encontros
Regionais de orientação sobre a
Intervenção Pedagógica para professores
de Língua Portuguesa e Matemática e
pedagogos.
Acompanhar os resultados de
desempenho dos estudantes no 1º e 2º
trimestres.
Setembro
2010
13 Sensibilização e mobilização das
escolas para participar dos“Festivais
Regionais de Leitura”.
Promover o acesso à prática de
leitura e escrita na escola, no sentido
de melhorar o desempenho dos
estudantes.
Outubro
2010
14 Sensibilização e mobilização dos
professores de Língua Portuguesa
e Matemática e pedagogos para
participarem do III Ciclo de Encontros
Regionais para avaliação do Plano de
Intervenção Pedagógica desenvolvido
na escola.
Avaliar as ações e os resultados obtidos
visando à constatação de seu bom
desempenho e da necessidade de
replanejamento.
Novembro
2010
4.3 Cronograma dee ações noo âmbito da escola
Nº Ações Objetivos Data
01 Participação dos professores de Língua
Portuguesa e Matemática e Pedagogos
nos Encontros Regionais de Elaboração
de sequências didáticas.
Produzir sequências didáticas para
compor o Guia de Intervenção
Pedagógica.
Setembro/
Outubro
2009
02 Análise dos resultados do PAEBES 2009
da escola.
Analisar resultados do PAEBES 2009
para compreender os dados e planejar
a intervenção pedagógica na escola.
Abril 2010
03 Participação dos professores de Língua
Portuguesa e Matemática no encontro
regional de orientação sobre a
interpretação dos dados da avaliação e
informações gerais sobre a intervenção
pedagógica, organizado pela GEIA/
CAED.
Compreender os dados da avaliação
PAEBES 2009 e obter informações
gerais sobre as ações de intervenção
pedagógica na escola.
Abril 2010
04 Participação dos professores de Língua
Portuguesa e Matemática e pedagogos
no 1º Ciclo de Encontros Regionais
de orientação sobre a Intervenção
Pedagógica.
Compreender a proposta de
Intervenção Pedagógica da Escola.
Maio/
Junho
2010
SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 43 10/12/2010 15:00:15
44
Nº Ações Objetivos Data
05 Organização do horário de
planejamento por área de
conhecimento por parte da equipe
pedagógica, em conjunto com os
professores de Língua Portuguesa e
Matemática, visando à organização do
Plano de Intervenção Pedagógica.
Organizar o Plano de Intervenção
Pedagógica.
Junho
2010
06 Identificação de necessidade de
contratação de professor DT para
reforçar a aprendizagem de estudantes
em situação abaixo do básico no
PAEBES 2009.
Solicitar a contratação de professor
DT para atender estudantes com
desempenho abaixo do básico na
avaliação PAEBES 2009.
Junho
2010
07 Convocação da família para pactuação
do Compromisso com a Educação dos
estudantes – Projeto Família Presente
(ANEXO 5).
Organizar o dia da família na escola, no
sentido de envolvê-la no compromisso
com a educação dos estudantes;
Apresentação do Plano de Intervenção
da Escola à família do estudante.
Junho
2010
08 Assessoramento/acompanhamento
pedagógico das turmas de 5ª a 8ª
séries sobre o desenvolvimento do
Plano de Intervenção Pedagógica.
Assessorar e acompanhar
pedagogicamente o desenvolvimento
do Plano de Intervenção Pedagógica.
Julho a
Novembro
2010
09 Participação dos professores de Língua
Portuguesa na“Olimpíada de Língua
Portuguesa”.
Viabilizar a participação dos
professores de Língua Portuguesa
nos encontros da OLP, objetivando
potencializar sua prática pedagógica.
Fevereiro/
Novembro
2010
10 Participação da escola nos“Festivais de
Leitura”.
Promover o acesso do estudante e
do professor a práticas de leitura e
escrita na escola, para melhorar o
desempenho dos estudantes.
Ao longo
do ano
2010
11 Participação dos professores de Língua
Portuguesa e Matemática nas oficinas
sobre a utilização do“Jornal na Escola”:
A Tribuna e A Gazeta.
Viabilizar a participação dos
professores de Língua Portuguesa e
Matemática nas oficinas de utilização
do jornal na sala de aula para
potencializar sua prática pedagógica.
Agosto
2010
12 Participação de pedagogos e
professores de Língua Portuguesa
no II Ciclo de Encontros Regionais
de orientação sobre a Intervenção
Pedagógica.
Acompanhar os resultados de
desempenho dos estudantes no 1º e 2º
trimestres.
Setembro
2010
13 Participação nos“Festivais Regionais de
Leitura”.
Promover a participação dos
estudantes e professores no Festival
Regional de leitura, para mobilizá-los
em relação a essa prática.
Outubro
2010
14 Participação dos professores de Língua
Portuguesa e Matemática e pedagogos
no III Ciclo de Encontros Regionais para
avaliação do Plano de Intervenção
Pedagógica desenvolvido na escola.
Avaliar as ações e os resultados obtidos
visando à constatação de seu bom
desempenho e da necessidade de
replanejamento.
Novembro
2010
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  • 1. Governo do Estado do Espírito Santo Secretaria de Estado da Educação GUIA DE ORIENTAÇÕES PARA A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL ANO II Vitória 2010 GUIADEORIENTAÇÕESPARAAINTERVENÇÃOPEDAGÓGICAENSINOFUNDAMENTALANOII SEDU_Guia Ensino Fundamental_CAPA.indd 1 10/12/2010 15:22:57
  • 2. GOVERNADOR Paulo César Hartung Gomes VICE-GOVERNADOR Ricardo de Rezende Ferraço SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Haroldo Corrêa Rocha ORGANIZAÇÃO Subsecretaria de Educação Básica e Profissional Adriana Sperandio Gerente de Educação Infantil e Ensino Fundamental Janine Mattar Pereira de Castro Subgerente de Desenvolvimento Curricular Valdelina Solomão Lima EQUIPE TÉCNICA DO ENSINO FUNDAMENTAL Carmem Macêdo Gomes Malba Lúcia Gomes Delboni Neire Oliveira Longüe Diirr Rosemar Alves de Oliveira Sandra Fernandes Bonatto Vergínia Maria Pereira Costa Zorailde Almeida Vidal SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 1 10/12/2010 15:00:09
  • 3. PPROFO ESSORES COLABBORADORES DASS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DO ENSINOO FUNDAMENTAL SRE Afonso Cláudio Alfabetização Alzemia S. Velten Ana Ronilce Ramos Alexandrino Hond Elainy Zavarize Dala Costa Elani Maria Cardoso Ister Madalena Leda Izabel Vitório Patrícia Jackline Wolf Serpa Rosália Zandonade do Amaral Silvia Aparecida de Carvalho Scussulin 4ª série Glória Maria Falqueto Amorim Regina Célia Valadares de Oliveira Simone Aparecida Guimarães Vanilza Maria Rangel de Moras Silva Viviane Guimarães Busato. 5ª a 8ª séries Língua Portuguesa Clodoaldo Pariz Eliane Maria Lorenzoni Grasiéli Aparecida Zavarize Lenice Garcia de Freitas Lilian Candida Ribeiro Badaró Luzian Belisário dos Santos Marcilene B. S. Fiorese Marília Aparecida Varoto Michele de Souza Neidmar dos Santos Uliana Patrícia Saibel Regina Célia Kaffler Rita de Fátima Nogueira Machado Sabrina Briscke Zilma de Lourdes Nascimento Matemática Adelaine Deorce dos Santos Seibel Alcy Raasch Ana Augusta Pessin Thiengo Ana Júlia Zucoloto Santos Claudinei Pereira da Silva Eliesse Antônio Zambom Flávia Bicas Grazziotti Lidiane Bolzan Pasin Rafael Cornélio de Abreu Talita Massad Carari SRE Barra de São Francisco Alfabetização Carmem Helena V. da Cruz Batista Dilciléia Lima da Silva Elida Denarde Santos Genice Trindade Medeiros Leaci Vieira Onofre Valdecina Cirilo de Paula Biazetti 4ª série Dauzilene Berta Keller 5ª a 8ª séries Língua Portuguesa Ana Lúcia Santos Arlete de Oliveira Hilton Reis da Silva Jacqueline B. Cardoso de Oliveira Márcia Cristina Alves da Silva Neila Maria Vieira Fagundes Matemática Anderson Bernardo Vieira Ângela de Abreu do Nascimento Domingos Luciano Teixeira Reis Mendes Elizangela Miller Manchesther Gina Márcia Catalunha Luiz Gislene Cristina da Silva Almeida Juciara Nunes de Oliveira Dias Sergio Antonio Polez Sandra Vieira Roas Carvalho Vanderlei Silva Paranhos SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 2 10/12/2010 15:00:10
  • 4. SRE Cachoeiro de Itapemirim Alfabetização Cinthia Aparecida Meireles 4ª série Natália Silva de Carvalho 5ª a 8ª séries Língua Portuguesa Adriana Mota Luiz Ana Maria Albuquerque Beatriz Fraga Soares Cíntia dos S. Magalhães Araújo Fernanda F. Villela Vieira Gislaine Rovetta Gláucia Donna Cardoso Ivana da Cruz Izabel Maria Monique Correia Josiane Louzada Marcella Pontes de Oliveira Barbosa Marta Alessandra Nilta da Silva Rita de Cássia Longue S. Martins Rosely A. Couto Sonia Martins Matemática Beatriz Fraga Soares Cláudia Kelli V. A. Fornazier Cláudio Campos Silva Fernanda F. Villela Vieira Fernanda Rocha Cocco Josiane Souza do Carmo de Menezes Maria da Conceição Marques dos Santos Mariana de Fátima Silva de Souza Organdi Mongin Rovetta Regina Célia Zonzini Marinato Renata dos Santos Moraes Zamperini Rosely A. Couto Silvana Faria V. Marchiori Simony Azevedo S. Cadê Valéria Casteglione Wingler Ramos SRE Carapina Alfabetização Rosiane Rocha Gomes 5ª a 8ª séries Língua Portuguesa Débora Cristina Marques de Moraes Érika Ferreira de Jesus Eucimária Ribeiro Rosa Deoclécio Gleise Tebaldi Janaina Lorde de S. Mariquito Jocimar Roberto Rosa Lílian Lopes Sepulchro Telpis Márcia de Angeli Piol Marli Nascimento Moraes Mirian Wandermurem Coelho Micheliny Gusmão Ferreira Raquel Camargo Trenten Matemática Abimar de Oliveira Silva Dete Mendonça Edson Natal Franciely Cruz Grippa João Carlos Moreira Rita de Cássia Perreira Mesquita SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 3 10/12/2010 15:00:10
  • 5. SRE Cariacica Alfabetização Jeany Kerlley Aprígio 4ª série Letícia Jahring Endleich Martinelli 5ª a 8ª séries Língua Portuguesa Edson Marianelli Romanha Leonice Barbosa Lilian Maria Vomoca Jamille Almeida Gabbriel Rubin Rosangela Sarmenghi Saloman Verônica das Graças Scardua Domiciano Wilma da Silva Siqueira Matemática Adriana da Conceição Tesch Eliete Gomes Torquato Gonzaga Silvia Carla Bolzan Vilma da Silva Siqueira SRE Colatina Alfabetização Elen Carla Arpini Turi Evania Marciano de Freitas Iramaia Lorenzoni Bozzetti Luzitania Paulo Salvador Solenir Dalmaso de Oliveira 5ª a 8ª séries Língua Portuguesa Alzira Maria de Ataíde Covre Eliamara F. Bre Elisabete Luchi Rosa Comério Geisa Maria Garcia dos Santos Giane Avelar Fontes Caldas Isabel Cristina Neves Kellen Rodrigues Carvalho Lílian Valéria Domiciano Cossuol Luziane Caetano Rodrigues Maria Aparecida Lima Ventura Rafaela Aparecida Pazini Stelser Raphaela Schuaith Tesch Suzi Cristina Belique Cosme Valdirene Mosquem Valdiva Rodrigues Gomes Sakma Matemática Fernanda Venturini Tomasini SRE Guaçuí Alfabetização Anne Gabriela Sessa Fialho Meneguelli 4ª série Rosena Maria Valim Carvalho 5ª a 8ª séries Língua Portuguesa Aparecida Regina M. Corrente Jaqueline Justo Garcia Joana D’Arc da Silva Maria Alice Fossi Moraes Manhães Sônia Aparecida de Paula Santos Matemática Cassiano Rodrigues Filho Eliege Rodrigues Eliel Oliveira Polastrel Gilvan Vasconcelos Periard SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 4 10/12/2010 15:00:10
  • 6. SRE Linhares Alfabetização Adriana Aparecida da Silva Gomes Ildenice Gomes dos Santos da Cunha Josiane Libardi Kellis Nunes Myrelle Queiros de Souza Rosilene Lira Gama Silva Sandra Lúcia Magesky Soubel Valdeceia Felipe Benedito Santos 4ª série Abda Magnago de Matos Maria dos Anjos Mendes Farias 5ª a 8ª séries Língua Portuguesa Amabile Maria Belique Bruna Valentina Arrivabene Marchori Camila Augusta Nossa Vidigal Maria de Carmo Gaburro Santana Maria Davina Pandolfi Marques Meiriele Valentina Moreira Normélia Salezze Calmon Rafaela Seidel Silva Solange M. S. Sarkis Petroneto Matemática Amélia dos Santos Aminadabe de Faria Aguiar Arialam Gomes Clandira Therezinha Moreira da Silva Denize Santos dos Santos Marchiori Fabrício F. Fiorot Heliomar Medeiros Menezes Josenita P. dos Anjos Luciane Alessandra Polese Luzinete Aparecida Sfalsin Tevaldo Sabaini da Silva SRE Nova Venécia Alfabetização Adriana Soares de Lima Cardoso Helena Kohlz de Paula Bichi Ireni Pessin Mendes Jane Kátia dos Santos Ferreira Neuza Roberto 5ª a 8ª séries Língua Portuguesa Amanda Silva da Paz Floriano Karina Ribeiro Francischetto Lilian F.Loubach Pereira Luciana Mariano Mônica Rodrigues de Oliveira Renata A. D. Cassa Matemática Alexandre Bom da Silva Claudiane Pezzin Elair Domiciano Pinto Lucinéia Braum Kepp Lucinéia Monteiro da Silva SRE São Mateus Alfabetização Divani Dias Cabral Luciana Aguiar de Souza Duarte Maria das Graças Faria Sheila Zani de Souza Silvania Lopes Gripa Manthay 5ª a 8ª séries Língua Portuguesa Célia Santos Lima Maria Célia Fiorine Sueda Silva toscano Suélen Alves Seglia Matemática Advair F. Hoskem Aguinaldo Motta Eliana Horácio dos Santos Carvalho Josimar Chagas Marcio Antonio do Vale Nilson Pereira SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 5 10/12/2010 15:00:10
  • 7. SRE Vila Velha Alfabetização Ângela Pacanhã Eler Cremilda antunes Damasceno Iva Maria de Souza Breda Lourdes Machado Cavalieri Maria Paixão Fracalossi Sônia Maria Sardi Beninca Tercília dos Santos Gonçalves 4ª série Edileni Costa Santana Josiane Maria Pracalossi Zocatelli Sania Bernadete Perini de Souza 5ª a 8ª séries Língua Portuguesa Patrícia Felletti Matemática Adineva Gramlik Zanelato Aline Marconan Santos Alexandra Adir Jessuino Bermudes Alípio José Tosta da Cunha Ana Beatriz Machado Andiara Lopes dos Santos Claudia Bodart Simões Motta Dalva Maria Godinho Gisely Moreto S. de Carvalho Ivonete Ferreira dos Santos Monica de Sena Simões Paulo Cezar Ramos Rivison S. Lima Rosana Barros SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 6 10/12/2010 15:00:10
  • 8. SUMÁRIO Caros Educadores......................................................................................................................................................................8 1 O Ensino Fundamenntal no Espírrito Santo: o currícullo e a interrvenção pedaagógica............................................................ 13 1.1 Os conteúdos curriculares são, hoje, realmente aplicáveis e úteis para a vida do estudante?.......15 1.2 A intervenção pedagógica no Ensino Fundamental: o percurso 2008-2009........................................17 1.3 A gestão escolar na intervenção pedagógica ..................................................................................................20 1.4 A avaliação das aprendizagens..............................................................................................................................23 1.5 Olhando para dentro da escola.............................................................................................................................29 2 Hora de eelaborar o PPlano de Inttervenção da Escola............................... 30 2.1 Passo a passo para organizar o Plano de Intervenção da Escola...............................................................31 2.2 Olhando para dentro da sala de aula ..................................................................................................................32 3 Cronogrammas de açõões estratégiicas Séries/Anos Iniciais do Ensino FFundamentaal................................................ 34 3.1 Cronograma de ações no âmbito da SEDU Central........................................................................................34 3.2 Cronograma de ações no âmbito da SRE...........................................................................................................36 3.3 Cronograma de ações no âmbito da escola/sala de aula.............................................................................38 3.4 Cronograma de ações no âmbito da família – Família Presente na Educação.....................................39 4 Cronogramma de açõees estratégiccas Séries Finnais do Ensino Fundammental ................................................................. 40 4.1 Cronograma de ações estratégicas no âmbito da SEDU Central...............................................................40 4.2 Cronograma de ações no âmbito da SRE...........................................................................................................42 4.3 Cronograma de ações no âmbito da escola......................................................................................................43 4.4 Cronograma de ações no âmbito da família – Família Presente na Educação.....................................45 5 Sequênciaas Didáticas........................................................................................................... 46 5.1 Sequências didáticas de Anos Iniciais do Ensino Fundamental ................................................................47 5.2 Sequências didáticas de Anos Finais do Ensino Fundamental – Língua Portuguesa e Matemática......65 6 Consideraações Finaiss......................................................................................................... 104 7 Referências.................................................................................................................................. 105 8 Anexos.............................................................................................................................................. 106 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 7 10/12/2010 15:00:10
  • 9. 8 Caaros Eduucadorees, Apresentamos o Guia de Intervenção Pedagógica ANO II. As propostas aqui conti- das visam a subsidiar o trabalho dos educadores dos ensinos Fundamental e Médio, voltado para o direito à aprendizagem. O documento traz uma série de reflexões, considerações e propostas de distinto teor, articuladas em torno do direito de apren- der. O sucesso escolar dos estudantes está intimamente associado à qualidade da educação que é desenvolvida nas unidades escolares, revelada nos conhecimentos acumulados, nas competências e habilidades desenvolvidas, nas atitudes e nos valo- res apreendidos ao longo da escolaridade. Este material traz o acumulado das práticas desenvolvidas em 2009, enriquecidas pela práxis educativa: a sala de aula. Contém os pressupostos teóricos da interven- ção pedagógica a partir da avaliação do sistema PAEBES que, associada à avaliação da aprendizagem vivida no cotidiano da sala de aula, possibilita o diagnóstico da di- ficuldade individual de cada estudante e da unidade escolar, apontando as medidas a serem tomadas para que o direito de aprender seja garantido. Há muito que se avançar em relação à educação que é oferecida diariamente nas escolas. Os gestores educacionais em seus diferentes âmbitos de atuação têm que desenvolver e mostrar perspectivas quanto à “nova escola” e ao desafio da aprendi- zagem, priorizando ações estratégicas que permitam impulsionar as aprendizagens escolares. É necessária maior atenção à qualidade das interações intraescolares, à construção de compromisso coletivo na escola para com os estudantes e a aprendizagem, ao investimento em tecnologias de suporte e apoio ao processo ensino-aprendizagem por meio de equipamentos adequados, ao desenvolvimento de ações de formação de professores focadas na pratica de ensino, à ressignificação do papel dos gestores escolares para dinamizar o ambiente escolar priorizando a aprendizagem, ao envol- vimento das famílias e ao protagonismo dos jovens, dentre outros. No Espírito Santo, como em todo o Brasil, o enfrentamento desse desafio tem pauta- do todos os debates entre os gestores educacionais, quer sejam aqueles que atuam na coordenação central ou regional até a gestão da sala de aula exercida no cotidia- no pelo professor. Centramos as políticas educacionais dessa Secretaria no avanço dos aspectos qualitativos dos indicadores educacionais, uma vez que a grande pre- ocupação paira sobre o compromisso com o DIREITO DE APRENDER de todos e de cada um. Atuamos pelo enfrentamento dos desafios da própria rede de ensino, que procura sistemática e gradativamente incrementar o ambiente escolar, refletindo as marcas SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 8 10/12/2010 15:00:11
  • 10. 9 da contemporaneidade e inserindo na ação pedagógica as ferramentas e linguagens presentes e utilizadas pelo estudante na infância, adolescência/juventude, ou seja, nos diferentes tempos da vida. O Guia de Intervenção Pedagógica ANO II é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação, por meio de suas unidades escolares, que objetiva mobilizar toda a comunidade escolar, apresentando ações e produções construídas e validadas em parceria com um grupo de professores e pedagogos da Rede Estadual. O referido documento é um referencial para a elaboração dos planos de Intervenção Peda- gógica da escola e das salas de aula, destacando ainda como documentos a serem considerados: Currículo Básico da Escola Estadual; Cadernos das oficinas metodológicas das Olimpíadas da Língua Portuguesa; Cadernos do Programa Gestar II, Alfabetização Teoria e Pratica e – Pró-letramento; Cadernos do Multicurso Matemática; e PAEBES Volume III – Revista do Educador. Os materiais citados acima devem ser consultados para a revisão e reorganização dos principais documentos escolares, quais sejam: Proposta Pedagógica da escola; Ata do Conselho de Classe do 1º trimestre, destacando dados da recuperação tri- mestral; e Plano de Ensino anual. Este documento – GUIA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA –, como material orienta- dor do (re)planejamento da ação escolar, está organizado em duas partes distintas: Orientações Estratégicas e Orientações Metodológicas. Na Parte I, Orientações Estratégicas, as ações estão apresentadas considerando quatro âmbitos de atuação – escola, sistema de ensino, família e estudante – e expli- citam a convicção de que a avaliação com função diagnóstica e informações precisas tanto da aprendizagem contida nas atas do Conselho de Classe quanto do sistema contido nos resultados do PAEBES deve servir como ponto de partida para um pacto pela aprendizagem. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 9 10/12/2010 15:00:11
  • 11. 10 No âmbito da SEDU Central e Regional: Promover processo de discussão frente aos resultados apontados pelas avaliações sistêmicas no Ensino Fundamental e Ensino Médio, propor e orientar a elaboração de Planos de Intervenção Pedagógica nas escolas e nas salas de aula. Como parte integrante, destacam-se as ações de caráter formativo, desenvolvidas a partir do Currículo Básico da Escola Estadual, quais sejam: Olimpíadas da Língua Portuguesa, Multicurso Matemática, Gestar I e II, Alfabetização – Teoria Prática, Pró-letramento e Estudos quinzenais do Currículo. No âmbito da Escola: Conhecer e divulgar os resultados obtidos nas avaliações sistêmicas e as informa- ções dos documentos síntese do PAEBES 2009, para elaborar o Plano de Inter- venção Pedagógica da Escola, a partir do diálogo e da mobilização de toda a comunidade escolar. Destaque especial deve ser dado ao pleno envolvimento dos estudantes como sujeitos da ação educativa, protagonizando a elaboração do plano escolar no pacto pela aprendizagem. No âmbito da Sala de Aula: Considerar os dados das avaliações de aprendizagem da turma, conhecer e ana- lisar os resultados obtidos nas avaliações sistêmicas e as informações dos docu- mentos síntese do PAEBES 2009, para elaborar um Plano de Intervenção Peda- gógica para a Sala de Aula que considere o uso de sequências didáticas e outras práticas inovadoras, numa perspectiva multidisciplinar, com vistas a melhorias da aprendizagem dos estudantes. No âmbito da Família: Envolver a família no processo de Intervenção Pedagógica da Escola como parcei- ros e (co)responsáveis por todas as ações previstas para a melhoria na aprendiza- gem dos estudantes. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 10 10/12/2010 15:00:12
  • 12. 11 NaParteII,OrientaçõesMetodológicas – produção que conta com a efetiva autoria dos professores da rede estadual –, destaca-se a estratégia inovadora que identifica- mos como assertiva na efetividade da aprendizagem escolar: as sequências didáti- cas, referencial flexível, que possibilita às escolas inserirem suas especificidades. Suas implicações didáticas se caracterizam como inovadoras e emancipatórias, atrativas sob o ponto de vista do estudante, contextualizadas com o mundo contemporâneo e as questões da realidade sociocultural e de natureza interdisciplinar, estabelecen- do relações necessárias com as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes, em sintonia com o conteúdo escolar. Nessa parte do documento impresso, inserimos algumas sequências como exemplo de produção; as demais es- tão contidas em CD anexo. Esclarecemos que no site www.educação.es.gov.br/inter- vençãopedagogica encontram-se todas as produções formuladas na rede estadual para os Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Destaca-se ainda como importante ação dessa Secretaria no corrente ano a imple- mentação do Projeto Acelera, voltado para 1.200 estudantes dos anos iniciais do En- sino Fundamental com defasagem idade/série. A partir deste GUIA, cada escola deverá elaborar o Plano de Intervenção Pedagó- gica Escolar, na perspectiva macroestrutural que caracteriza a escola como espaço educativo e cada professor deverá elaborar o Plano de Intervenção Pedagógica da Sala de Aula, com a perspectiva do processo ensino-aprendizagem em cada turma de estudantes. Ambos os documentos a serem elaborados pela equipe pedagógica e professores das unidades escolares, devem contemplar as estratégias construídas para atender às dificuldades diagnosticadas a partir da pesquisa interna e dos resul- tados da avaliação sistêmica do PAEBES, que revelam as limitações e oportunidades identificadas no cotidiano escolar. Trata-se de um roteiro detalhado das ações, de- vidamente fundamentadas, a serem desenvolvidas para que se consiga atingir os objetivos propostos, decorrentes do diagnóstico da realidade escolar. Bom trabalho a todos! Adriana Sperandio Subsecretária de Educação Básica e Profissional SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 11 10/12/2010 15:00:12
  • 13. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 12 10/12/2010 15:00:12
  • 14. 13 1 O Ensiino Funndamenttal no Esspírito SSanto: o curríículo e a intervvenção ppedagóggica Neste período de transições históricas, tempos incertos e volúveis, a escola tradi- cional já não responde aos anseios da vida contemporânea. A escola atual está em sintonia com os sistemas de ensino, reconstrói o currículo em resposta às necessi- dades materiais e resgata os valores e princípios de valorização e afirmação da vida, necessários para a construção de uma nova sociedade, caracterizando-se no tempo presente. O Currículo Básico Escola Estadual, avanço construído com o protagonismo dos pro- fessores estaduais, dá novo sentido à educação, guiando e fortalecendo a função docente, promovendo mudança e renovação na cultura das escolas, ao mesmo tem- po em que associa a unidade do sistema à flexibilidade e identidade da Unidade Escolar. O Currículo Básico Escola Estadual apresenta princípios que referenciam e desafiam a escola pública: Valorização e afirmação da vida; Reconhecimento da diversidade na formação humana; Educação como bem público; Aprendizagem como direito do educando; e Ciência, cultura e trabalho como eixos estruturantes do currículo. Além disso, o Novo Currículo apresenta a organização do saber escolar por área do conhecimento, indicando as competências e habilidades a serem construídas pelos estudantes ao longo da escolarização. Diante desses paradigmas, a preocupação com a aprendizagem escolar de crianças e jovens é a pauta da educação. Assumimos que todos os estudantes buscam apren- der algo. Suas famílias também têm a mesma expectativa. A escola é avaliada pelos resultados de seus estudantes, mas esses resultados não dependem apenas dela, como também das características pessoais, das opções de sua família, dos condicio- nantes sociais, das questões de etnia, gênero, situação econômica, dentre outros. Nas pesquisas educacionais, ganham destaque (i) os recursos escolares que incre- mentam a prática pedagógica; (ii) a organização e gestão da escola; (iii) o clima aca- dêmico com primazia atribuída ao ensino e aprendizagem; (iv) a liderança do diretor; (v) o nível de exigência e compromisso dos professores; (vi) a formação e valorização docente, considerando ainda a permanência dos professores no cotidiano escolar, SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 13 10/12/2010 15:00:12
  • 15. 14 superando os altos índices de absenteísmo; (vii) a responsabilidade compartilhada e (viii) a ênfase no pedagógico. As ações desenvolvidas no âmbito da escola devem convergir para a potencialização do currículo, que é dinamizado pelo Projeto Ler, Escrever e Contar, pelo Programa Leia Espírito Santo, pelo Programa MaisTempo na Escola, pelas Olimpíadas de Língua Portuguesa e de Matemática, pelas Oficinas de Ideias Metodológicas, pelos Roteiros de Estudos Quinzenais e pelos Planos de Estudos da Alfabetização, dentre outros. Essas ações bem articuladas promovem o desenvolvimento de competências e habi- lidades mínimas requeridas pelo processo de aprendizagem. No sentido educacional reconhecemos a Intervenção Pedagógica como importante estratégia. A intervenção é uma (re)orientação do trabalho pedagógico, a partir do desenvolvimento do Currículo Básico Escola Estadual. Nesse processo, os educadores são convidados a estabelecer prioridades, rever concepções e criar novos meios de atuação com intencionalidade educativa específica para um determinado contexto escolar, projetando na prática a concretização do seu trabalho. Intervir tem como foco principal a ação pedagógica com objetivo de garantir aos es- tudantes o direito de aprender. Essa aprendizagem, embora seja um grande desafio, é um direito de todos conforme preconiza a Constituição Federal. Nesse contexto, a intervenção pedagógica é uma ação de toda a comunidade esco- lar, que pactua o compromisso de promover a melhoria da aprendizagem do estu- dante. É de fundamental importância intervir para confirmar esse direito, conside- rando os resultados apresentados pela avaliação da aprendizagem que acontece no cotidiano escolar e pelas avaliações sistêmicas nacionais e estaduais, como é o caso do PAEBES. Assim, a escola deve elaborar um Plano de Intervenção com propostas concisas e eficazes, capazes de trazer modificações substanciais para o aprendizado dos estudantes. OObbjjetivos da Inttervenção Peddagógica: Elevar os índices de aprendizagem dos estudantes, especialmente em Língua Por- tuguesa e Matemática; e Garantir a todos os estudantes o direito de aprender, tendo em vista o desen- volvimento dos conhecimentos, das competências e habilidades propostos no Currículo Básico Escola Estadual. No curto e médio prazo, a ação pedagógica envolve os seguintes planejamentos: Revisão e reelaboração do Projeto Político Pedagógico da escola, do plano de en- sino trimestral e do plano de aula; Revisão da práxis pedagógica a partir do estudo dos roteiros quinzenais; SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 14 10/12/2010 15:00:12
  • 16. 15 Desdobramento das ações expressas no Plano de Intervenção Pedagógica e nas sequências didáticas; e Comprometimento com o planejamento coletivo. Os resultados dos PAEBES 2004 e 2009 indicam a necessidade de uma intervenção pedagógica efetiva nos pontos nos quais foram detectados baixos níveis de profici- ência por parte dos estudantes. A partir da análise dos resultados da avaliação, a escola tem acesso exclusivo aos indi- cadores do processo de construção das competências, habilidades e conhecimentos que devem ou deveriam ser dominados no segmento avaliado, possibilitando uma intervenção direta dos educadores para supressão das lacunas verificadas. Portanto, esse modelo de avaliação permite a identificação dos conteúdos curricu- lares que necessitam de redirecionamentos, bem como dos fatores que concorrem para o desempenho positivo ou negativo dos estudantes. Assim, é possível confirmar as práticas educativas bem-sucedidas e rever os planos de trabalho nos pontos em que os estudantes apresentam dificuldades. O resultado do PAEBES 2004 (2005) evidenciou um grande número de estudantes do Ensino Fundamental em situação de aprendizagem elementar, tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática: 69,8% e 61,3% na 4ª série, e 52,7% e 76,5% na 8ª série, respectivamente. A referida avaliação considerou a utilização de conhecimentos para a solução de pro- blemas, compreendendo que os conhecimentos adquiridos, determinantes da ca- pacidade do educando, mobilizam um conjunto de recursos cognitivos para realizar práticas sociais significativas e transformadoras. 1.1 Os connteúdos ccurricularees são, hooje, realmente aplicávveis e úteeis para a vida do eestudantee? Num mundo que requer saberes organizados, dinâmicos e integrados, a educação precisa estar em sintonia com o contexto histórico e social, possibilitando ao estu- dante entendimento da realidade como um todo. Nenhum conteúdo dispõe de to- dos os fatos, de todas as respostas, mas os saberes integrados podem se transformar em instrumentos de domínio de outras aprendizagens em diversas situações de vida. O que se pretende é transformar o saber escolar em um saber mais útil, relacionado com a necessidade, para que a bagagem adquirida na escola permita que o cidadão intervenha e seja produtivo no meio social. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 15 10/12/2010 15:00:12
  • 17. 16 Para tanto é necessário que a escola reflita sobre a sua verdadeira função: “ensinar”, produzindo os conhecimentos demandados pelo contexto social e histórico no qual ela se insere e gerando reais possibilidades de aprendizagem. A escola que ensina de verdade proporciona prazer, estimulando a permanência e o crescimento do estu- dante. Aprender e ensinar são vivências de processos, tanto para o professor quanto para o estudante, e não a memorização de conhecimentos prontos. Ser professor é viver o desafio cotidiano de ser aprendiz, porque só ensina quem aprende. Essa é a base do fenômeno da produção de saberes, uma vez que o ensino é um caminho de duas mãos. Em uma delas, estão as atividades didáticas; na outra, estão os esquemas do pensamento dos estudantes. O Currículo Básico Escola Estadual propõe dar ênfase à capacidade do estudante de pensar criativa e criticamente, identificando problemas e propondo soluções e perce- bendo as áreas do conhecimento como um desafio, como uma aventura prazerosa que busca nos fatos sua beleza intrínseca. Dessa forma, o estudante não apenas constata o fato, mas se admira e busca suas primeiras tentativas lógicas, observando, descre- vendo, comparando, experimentando, enfim, dando novos significados ao que lhe é apresentado para estudo. Esse processo depende da sensibilidade do professor e da prática pedagógica que envolve os aspectos políticos, estéticos, éticos e sociais. O objetivo do planejamento do professor, independente da área que atua, deverá es- tar voltado para atividades que promovam a formação do estudante leitor. Segundo Neves (2004), a formação do gosto pela leitura é tarefa da escola: (...) a escola – os professores reunidos na mais básica das atividades interdisci- plinares – vai reservar alguns períodos da semana para que os estudantes se dediquem, em suas salas de aula, à leitura individual, solitária, silenciosa, de todo tipo de material impresso: livros, jornais, revistas noticiosas e especializadas, ro- mances, contos, ensaios, memórias, literatura infanto-juvenil, literatura adulta, paradidáticos de todas as áreas, textos de todo tipo, enfim, postos à sua disposi- ção para que o exercício da leitura os transforme em leitores. (p.17) Nesse sentido, preparar o estudante para a vida inclui desenvolver habilidades de leitura, para que ele seja capaz de integrar-se ao mundo em que vive e e de usufruir dos bens culturais da humanidade, que são seus por direito. Isso significa prepará-lo para compreender, manejar, analisar, sintetizar e criticar os diversos tipos e gêneros de textos que a sociedade utiliza e que são frequentemente apresentados ao público pelos mais diversos meios e veículos de comunicação. Os resultados do PAEBES apontam alguns métodos que resultaram em melhor de- sempenho dos estudantes. Dentre eles, podemos destacar a utilização de vídeos e de textos que trabalham a autoestima e a reflexão sobre valores éticos e morais. Outras técnicas bem-sucedidas foram a organização de oficinas e o enfoque no es- tabelecimento de relação de afetividade entre estudante e professor como meio de estimular a aprendizagem. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 16 10/12/2010 15:00:12
  • 18. 17 Entendemos que a mudança não se dá de uma vez (tudo e já); vemos a necessidade de passos pequenos, assumidos coletivamente, mas concretos e na direção certa, desencadeando um processo de mudança com abrangência crescente: sala de aula, escola, grupo de escolas, comunidade, sistema de ensino, sociedade civil, sistema político, etc., a partir da crença de uma base crítica entre educadores, estudantes, pais, etc. Trata-se de uma luta da educação, mas articulada a outras frentes e setores da sociedade: desde novas práticas na escola, passando por mudanças de legislação, até a construção de uma nova sociedade. (VASCONCELOS, 1998, p. 20). Para Ricardo Hévia, o conceito de qualidade pode ser traduzido em cinco dimensões: equidade (acesso, processos e resultados), relevância (dar significado ao aprender a conhecer e a fazer), pertinência (pedagogia da diversidade), eficácia (atingir metas concretas) e eficiência (uso adequado dos recursos). Para atender a todos esses desafios, passos importantes estão sendo dados nas uni- dades escolares, na sala de aula e na gestão da Secretaria de Educação. Nessa direção, a implementação do Currículo Básico Escola Estadual no cotidiano escolar, associada ao diálogo com as identidades locais e com o fazer pedagógico de cada profissional da educação, fará nascer uma nova escola. 1.2 A inteervenção ppedagógicca no Enssino Fundaamental: o perccurso 20008-2009 Após a análise dos resultados da 2ª avaliação diagnóstica PAEBES Alfa 2008, a SEDU Central realizou reuniões de orientação e planejamento da intervenção pedagógica nas 11 Regionais de Educação, voltadas para professores alfabetizadores, pedagogos e técnicos das SRE, com os seguintes objetivos: Apresentação e análise dos resultados da avaliação; Orientação às escolas sobre a organização do Plano de Intervenção Escolar e da Sala de Aula; e Realização de oficinas de produção de sequências didáticas. Para subsidiar as escolas quanto à elaboração do Plano de Intervenção Pedagógi- ca Escolar, a SEDU Central organizou o Guia para Intervenção Pedagógica pela Aprendizagem no Ensino Fundamental (2009), com orientações básicas e um conjunto de sequências didáticas para essa etapa da escolarização. Durante o período da intervenção pedagógica, foram realizadas, também, visitas de assessoramento pedagógico às turmas de alfabetização das escolas, com o objetivo de verificar a situação de aprendizagem dos estudantes, reorientar a prática pedagó- gica dos professores e conhecer o Plano de Intervenção da Escola e da Sala de Aula, contribuindo para sua efetividade. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 17 10/12/2010 15:00:12
  • 19. 18 As sequências didáticas produzidas pelos professores alfabetizadores da rede proporcio- naram diferencial importante no Plano de Intervenção da Sala de Aula, pois permitiram o planejamento de aulas integradas, dinâmicas e promotoras de avanços na aprendiza- gem dos estudantes, percebidas nos resultados da 2ª avaliação PAEBES Alfa 2009. Ao mesmo tempo, houve a criação dos Comitês de Alfabetização, com o objetivo de mobilizar a comunidade escolar e apresentar ações e produções construídas em parceria com um grupo de professores alfabetizadores, por ocasião dos Encontros Regionais de Alfabetização das Redes Estadual e Municipais, constituindo-se como referencial importante para a elaboração dos planos escolares. Também contribuiu para a obtenção dos resultados alcançados a participação dos professores alfabetizadores na“Formação Alfabetização:Teoria e Prática (2008-2009)” que os capacitaram para a compreensão do multifacetado fenômeno do ensino e da aquisição da língua escrita pelo estudante como parte integrante de um processo fundamental para uma prática pedagógica significativa. A aquisição e distribuição de materiais pedagógicos que têm contribuído significativamente para execução de aulas mais dinâmicas, contextualizadas e prazerosas, é outro fator a ser citado. Os dados da 2ª avaliação PAEBES Alfa 2009 nos levam a concluir que a proposta de intervenção desenvolvida pelas escolas com o assessoramento da SEDU Central e SEDU Regional e, especialmente, o empenho de cada professor alfabetizador nes- se processo contribuíram para os avanços observados no resultado da avaliação. Os gráficos apresentam um comparativo entre os resultados da 2ª Onda 2008 e da 2ª Onda 2009 da avaliação na rede estadual. 100% – 90% – 80% – 70% – 60% – 50% – 40% – 30% – 20% – 10% – 0% – 2008 2009 2008 2009 ONDA 2 SÉRIE 1 ONDA 2 SÉRIE 2 12,1 52,4 35,5 6,6 46,8 46,5 31,3 55,6 13,1 21,4 58,6 20,0 ALTO INTERMEDIÁRIO BAIXO Percentual de Alunos por Padrão de Desempenho – Rede Estadual SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 18 10/12/2010 15:00:12
  • 20. 19 O gráfico “Percentual de Alunos por Padrão de Desempenho – Rede Estadual” apre- senta os avanços no desempenho dos estudantes da rede estadual e o grande desa- fio que ainda temos até o final de 2010. Para tanto, as SEDU Central e Regional realizaram o 1º Ciclo de Encontros Regionais com professores das séries iniciais do Ensino Fundamental e pedagogos, para apre- sentação e análise dos resultados 2ª Avaliação PAEBES Alfa 2009 e PAEBES 2009 4ª série, além de orientações específicas sobre a intervenção pedagógica. O material que subsidiará a elaboração do Plano de Intervenção da Sala de Aula se constitui por coletâneas de novas sequências didáticas, uma para os professores das turmas de alfabetização e outra para os professores da 4ª série/5º ano e 5ª a 8ª séries/6º ao 9º ano, ambas produzidas pelos professores da rede estadual de ensino. Para os professores de alfabetização, foram construídos Planos de Estudos (Anexo 1) para subsidiar o processo de intervenção pedagógica da escola com o objetivo de promover a potencialização da prática pedagógica do professor, com resultados imediatos no desempenho dos estudantes. A proposta é que a escola se planeje e or- ganize para estudar os referidos planos. Nossa recomendação é de que esse estudo ocorra mensalmente. Como estratégia de intervenção para as turmas de 4ª série/5º ano do Ensino Funda- mental, a SEDU Central propôs o Projeto Aluno Monitor (Anexo 2), desenvolvido em escolas da rede estadual em 2008, com o objetivo de contribuir para a melhoria da aprendizagem, especialmente em Língua Portuguesa e Matemática, por meio da interação com estudantes monitores do Ensino Médio e/ou estudantes da 8ª série / 9º ano do Ensino Fundamental. Um número significativo de estudantes foi beneficiado pelo projeto ao longo de 2008. Ressalta-se a importante contribuição dessa iniciativa para a aprendizagem dos estudantes da 4ª série/5º ano e a satisfação dos estudantes monitores que atua- ram no projeto. Diante dos resultados da implementação do Projeto Aluno Monitor, propõe-se como alternativa estratégica de intervenção pedagógica a aplicação do projeto nas turmas da 4ª série /5º ano com baixo desempenho. No sentido de alcançar os resultados esperados para os estudantes do Ensino Fun- damental, toda escola deve estar consciente de que pode e deve fazer a diferença, garantindo a todos os estudantes o direito de aprender. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 19 10/12/2010 15:00:12
  • 21. 20 1.3 A gesttão escolaar na interrvenção ppedagógicca As ações de natureza pedagógica devem ser colocadas como eixo do trabalho da equipe gestora escolar. Essas ações dizem respeito à gestão da Proposta Pedagógica da Escola, do Currículo Básico, do Plano de Intervenção Pedagógica, do desenvolvi- mento profissional e da avaliação, ou seja, dos próprios elementos que constituem a natureza da atividade escolar. Todos os membros da equipe escolar devem estar envolvidos nessas ações, mas a responsabilidade direta sobre elas é da competência de quem dirige a escola. Nessa perspectiva, cada unidade escolar deverá, por meio do Comitê de Implemen- tação do Currículo, assegurar a efetivação do currículo e da intervenção pedagógica, bem como garantir o estudo dos roteiros quinzenais. Nesse contexto, compete: a) Ao Gestor Escolar: Conhecer, apropriar-se e divulgar os resultados das avaliações externas para toda comunidade escolar, conscientizando-a e sensibilizando-a da necessida- de da intervenção pedagógica; Coordenar e mobilizar a equipe escolar para elaboração do Plano de Interven- ção Pedagógica Escolar; Articular as ações de planejamento às ações avaliativas, tendo como ponto de partida os resultados da aprendizagem dos estudantes; Definir, no coletivo escolar, propostas de intervenção pedagógica que melhor atendam à sua realidade, considerando as ações de implementação do currí- culo e os roteiros de estudos; Dar o suporte necessário para o desenvolvimento das ações planejadas no âm- bito da intervenção pedagógica; Monitorar e acompanhar as ações de execução do Plano de Intervenção Peda- gógica; Promover um trabalho compartilhado com o conselho de escola durante todo o processo de implementação do currículo, da intervenção pedagógica e dos roteiros de estudos; Garantir ambiente de trabalho acolhedor, possibilitando que cada indivíduo possa exercer seus direitos, seus deveres e suas responsabilidades, de acordo com as atribuições de cada cargo/função; Conscientizar estudantes, professores e família quanto à importância de sua participação nas avaliações sistêmicas; Promover, junto aos membros da equipe escolar, momentos de reflexão/ava- liação sobre os resultados obtidos após a intervenção pedagógica para redefi- nição de metas. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 20 10/12/2010 15:00:12
  • 22. 21 b) Ao Pedagogo: Coordenar e articular o processo de elaboração do Projeto de Intervenção Pe- dagógica Escolar, sendo corresponsável com a direção da escola; Conhecer e apropriar-se dos resultados dos estudantes nas avaliações exter- nas e das metas propostas e pactuadas com a escola; Assessorar o planejamento, a implementação e o desenvolvimento das ações educacionais relativas à intervenção pedagógica; Promover os momentos de integração, estudo, reflexão a partir dos roteiros quinzenais, num constante repensar da prática pedagógica; Conhecer os princípios norteadores do Currículo Básico Estadual para garantir a articulação de ações que promovam a interdisciplinaridade e a contextuali- zação do trabalho participativo dos docentes; Coordenar, acompanhar e articular, juntamente com o corpo docente, o pla- nejamento e a implementação da intervenção pedagógica, garantindo que a realidade do educando seja o foco para (re)dimensionamento das atividades; Acompanhar sistematicamente o processo de aprendizagem a partir do interes- se e da necessidade do corpo docente e discente, sugerindo medidas práticas inovadoras que contribuam para a melhoria da qualidade dessa aprendizagem; Assessorar a ação do professor na orientação e observação quanto aos regis- tros da intervenção pedagógica; Garantir a circulação de informações sobre o acompanhamento e os resulta- dos da intervenção pedagógica; Coordenar as ações de avaliação do processo de aprendizagem, visando a ga- rantir um clima favorável ao seu desenvolvimento e a participação e o envolvi- mento com os pais e a comunidade. c) Ao Professor: Conhecer e apropriar-se dos resultados das avaliações externas e das metas definidas para sua escola, bem como do desempenho recomendável; Considerar as características dos estudantes de cada turma e as intervenções necessárias para melhor atendê-los, sensibilizando-os para a necessidade de pactuar o compromisso pela melhoria da aprendizagem; Identificar as competências e habilidades específicas a serem trabalhadas e o nível de entendimento desejável a ser alcançado pelos estudantes; Participar da elaboração do Plano de Intervenção Escolar, planejando ações para melhoria da aprendizagem que atendam às necessidades de cada turma; Desenvolver uma rotina diária de trabalho pedagógico em sala de aula, a ser elaborado sob coordenação e orientação do pedagogo; SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 21 10/12/2010 15:00:12
  • 23. 22 Respeitar a especificidade de cada disciplina em função da sua natureza, o que exige tempo, estratégias e formas de abordagens diferentes; Romper com a tradicional linearidade dos planos de ensino, reforçando a in- terdisciplinaridade e contextualização; Planejar e desenvolver metodologias inovadoras, a exemplo das sequências didáticas, entre outras; Promover a auto e heteroavaliação num processo contínuo de ação-reflexão- ação; Manter registros das ações desenvolvidas no âmbito da intervenção pedagó- gica; Participar de momentos de avaliação/reflexão dos resultados alcançados após a intervenção pedagógica. d) Ao Estudante: Conscientizar-se de que a educação é um direito constitucional e a aprendi- zagem é o princípio orientador da ação educativa preconizada no Currículo Básico Estadual; Conhecer os resultados das avaliações sistêmicas de sua escola, sensibilizar-se da necessidade de mudança e pactuar com a escola o compromisso com a melhoria de sua aprendizagem; Participar das atividades de intervenção pedagógica desenvolvidas na sala de aula e outras destinadas à sua formação promovidas pela escola, tendo asse- gurado o seu direito de aprender; Receber assessoramento e apoio pedagógico do professor quando apresentar necessidade; Receber informações sobre o seu aproveitamento escolar e sua frequência às aulas; Ser assíduo e pontual às atividades desenvolvidas pela escola, respeitando a carga horária vigente; Participar de atividades de estudos desenvolvidas pela escola no âmbito da intervenção pedagógica, bem como frequentar os espaços de aprendizagens disponíveis no ambiente escolar; Participar de momentos de avaliação/reflexão dos resultados alcançados du- rante a intervenção pedagógica para redefinição das metas da escola. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 22 10/12/2010 15:00:12
  • 24. 23 e) À Família: Conhecer os resultados das avaliações sistêmicas divulgados pela escola de seu filho; Informar-se e acompanhar as ações desenvolvidas pela escola no âmbito da in- tervenção pedagógica, estabelecendo relações de apoio, cooperação e confian- ça, sobretudo no desenvolvimento da responsabilidade do estudante pelo seu próprio aprendizado, com vistas à melhoria da aprendizagem de seu filho; Participar de reuniões escolares sempre que convocado; Receber e ter acesso a informações relacionadas à frequência, ao comporta- mento e ao desempenho escolar de seu filho; Valorizar a escola, incentivar e criar no filho o hábito de estudo diário, priman- do pelo cumprimento das tarefas escolares; Incentivar o filho a frequentar espaços de leitura. O trabalho de orientação, acompanhamento, implementação e avaliação do pro- cesso de ensino e de aprendizagem é de fundamental importância, pois tem por objetivo criar condições para o bom desempenho dos envolvidos para que ocorram mudanças de fato na prática pedagógica. Dentre essas mudanças, está a possibili- dade de consolidação de uma cultura de avaliação, análise de dados e intervenção pedagógica, para que os estudantes melhorem sua aprendizagem. Nesse contexto, o Plano de Intervenção Pedagógica, em estreita relação com o Pro- jeto Pedagógico da Escola, o Currículo Básico Escola Estadual e demais documentos norteadores da ação escolar, consiste na organização do processo de trabalho a ser desenvolvido pela escola no âmbito geral e pelo professor em cada série/turma e dis- ciplina. A intervenção em sala de aula deve ser planejada de forma contextualizada, imersa em uma proposta coletiva maior: o Plano de Intervenção Escolar. Potencializar a gestão democrática é acreditar que todos podem encontrar caminhos para atender melhor aos anseios da comunidade escolar. É assim, compartilhando planos, decisões e ações, avaliando e replanejando processos, que o gestor escolar possibilitará a sua escola e a todos que aí somam esforços atingir as metas pactua- das, integrar ideias e ações que possam solidificar o compromisso com as famílias e comunidades envolvidas. 1.4 A avaliação dass aprendizzagens Conforme apresenta o Currículo Básico Escola Estadual (2009), a avaliação na rede estadual é diagnóstica e tem caráter formativo, por considerar o processo educativo contínuo, com vistas a reorientações permanentes. É instrumento de SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 23 10/12/2010 15:00:12
  • 25. 24 suporte do planejamento e da execução das atividades, envolvendo professor e educando, gestores escolares, gestores regionais e estaduais. É uma atividade integrante do processo pedagógico, orientada para manter ou melhorar nossa atuação futura. A diminuição ou a superação da desigualdade escolar de estudantes que frequentam a mesma classe, ou escolas do mesmo município ou bairro, é altamente relevante para a qualidade educacional. É necessário que todos os educadores compreendam a complexidade da ação educativa no/do ambiente escolar. O Currículo Básico Escola Estadual (2009) considera que três níveis de avaliação de- vem estar conectados na dinâmica da educação, em perfeita sincronia, e de forma a legitimá-la técnica e politicamente. “Legitimidade técnica subsidiada pela formação do profissional educador e legitimidade política, que pressupõe respeito a princípios e critérios definidos coletivamente e referenciados na política educacional e no pro- jeto político pedagógico.” Os níveis considerados são: Avaliação da aprendizagem dos estudantes, em que o protagonismo é do profes- sor, marcada pela lógica da inclusão, do diálogo, da mediação; Avaliação da instituição como um todo, na qual o protagonismo é do coletivo dos profissionais que trabalham e conduzem um processo complexo de formação na escola, tendo como referencial a política educacional e o projeto político pedagó- gico; Avaliação do sistema escolar ou do conjunto das escolas de uma rede escolar, na qual a responsabilidade principal é do órgão central, como instrumento para subsidiar o monitoramento e acompanhamento das reformas das políticas edu- cacionais. CCoommo exemploss desse últimoo item, destacaam-se as avaliiações de ssissttemas que occorrem no cennário educacional brasileiro. IDEB - O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento escolar (aprovação) e média de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo INEP. Assim, para que o IDEB e uma escola ou rede cresça é preciso que o estudante apren- da, não repita o ano e frequente a sala de aula. O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e esta- duais, tenha nota 6 (seis) em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 24 10/12/2010 15:00:13
  • 26. 25 PROVA BRASIL e SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) – São ava- liações para diagnóstico em larga escala, que objetivam avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. A Prova Brasil e o SAEB são a base para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). A Prova Brasil avalia as habilidades em Língua Portuguesa (foco em leitura) e em Matemática (foco na resolução de problemas). É aplicada somente a estudantes de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental da rede pública de ensino em área urba- na. A avaliação é universal e, portanto, oferece resultados para o Brasil, para cada unidade da Federação, município e escola participantes. O SAEB, por sua vez, é uma avaliação amostral. A amostra de turmas e escolas sorteadas é representativa das redes estadual, municipal e particular no âmbito do país, das regiões e dos estados. Participam do SAEB estudantes de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e também estudantes do 3º ano do ensino médio regular, tanto da rede pública quanto da rede privada, em área urbana e rural. PAEBES (Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo) - No âmbito do Sistema Estadual de Ensino, desde 2000, a Secretaria de Estado da Educação, lançou o PAEBES como instrumento para subsidiar o monitoramento e acompanhamento das reformas das políticas educacionais. Visa a diagnosticar o desempenho dos estudantes em diferentes áreas de conhecimento e níveis de escolaridade. Em 2004 a avaliação envolveu estudantes da 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e estudantes do 1º ano do Ensino Médio das escolas da rede pública estadual, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Em 2008, foi aplicado o PAEBES Alfa, a avaliação da alfabetização nas turmas de 1ª e 2ª séries do Ensino Fundamental, e PAEBES na 1ª série do Ensino Médio. O PAEBES representa um dos esforços da SEDU para consolidar a construção de uma escola de educação básica de qualidade, capaz de promover a autonomia intelec- tual e ampliar as capacidades cognitivas, sociais e afetivas. Em novembro de 2009, o PAEBES foi aplicado para os estudantes que cursam a 4ª série/5º ano e 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio. Todas as escolas das redes estadual e municipais de ensino de 76 municípios par- ticiparam da avaliação. Numa avaliação sistêmica, o desempenho dos estudantes recebe influência de um conjunto de fatores, tais como: opções pessoais, antecedentes sociodemográ- ficos, estrutura e valores de sua família e da sociedade em que vivem e, finalmen- te, a escola em que estudam. Os resultados do PAEBES 2009 evidenciam que a garantia da aprendizagem dos estudantes ainda constitui um importante desafio, como apresentam os gráficos a seguir: SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 25 10/12/2010 15:00:13
  • 27. 26 PAEBES/2009 - Resultado Geral do Estado do Espírito Santo Os resulttados de desemmpenho Distribuição do percentual dos estudantes por nível e padrão em 2009 Língua Portuguesa – 4ª Série/5º Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual Níveis Padrões 11,01% 47,64% 33,62% 7,73% Abaixo do Básico Básico Proficiente Avançado Até 100 a 125 a 150 a 175 a 200 a 225 a 250 acima de 250 0,25% 1,98% 8,78% 20,29% 27,35% 21,44% 12,18% 7,73% Média do Estado: 194,3 Rede Estadual Língua Portuguesa – 8ª Série/9º Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual Níveis Padrões 19,63% 62,86% 15,97% 1,53% Abaixo do Básico Básico Proficiente Avançado Até 125 a 150 a 175 a 200 a 225 a 250 a 275 a 300 a 325 acima de 325 0,22% 1,74% 5,64% 12,04% 20,20% 23,30% 19,37% 11,25% Média do Estado: 235,7 Rede Estadual 4,72% 1,53% SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 26 10/12/2010 15:00:13
  • 28. 27 Matemática – 4ª Série/5º Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual Níveis Padrões 35,48% 38,16% 20,61% 5,75% Abaixo do Básico Básico Proficiente Avançado Até 100 a 125 a 150 a 175 a 200 a 225 a 250 acima de 250 4,62% 12,07% 18,80% 20,96% 17,19% 13,54% 7,07% 5,75% Média do Estado: 196,2 Rede Estadual Matemática – 8ª Série/9º Ano do Ensino Fundamental - Rede Estadual Níveis Padrões 37,47% 51,22% 9,91% 1,40% Abaixo do Básico Básico Proficiente Avançado Média do Estado: 241,2 Rede Estadual Até 150 a 175 a 200 a 225 a 250 a 275 a 300 a 325 a 350 acima de 350 2,58% 5,45% 11,46% 17,98% 20,81% 17,87% 12,54% 7,24% 2,67% 1,40% SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 27 10/12/2010 15:00:13
  • 29. 28 PPAAEEBES 2009 - Prova Brasil 2007 Língua PPortuguesa – RRede Estadual 250 – 225 – 200 – 175 – 150 – 125 – 100 – Prova Brasil PAEBES Comparação da Proficiência Média - Rede Estadual 5º Ano EF 9º Ano EF 1º Ano EM 176 194 230 236 241 Série/Ano Prova Brasil PAEBES 2007 2009 4ª Série/5º Ano 176,0 194,3 8º Série/9º Ano 230,0 235,7 1º Ano EM – 240,8 PPAAEEBES 2009 - Prova Brasil 2007 Matemáática – Rede Esstadual 250 – 225 – 200 – 175 – 150 – 125 – 100 – Prova Brasil PAEBES Comparação da Proficiência Média - Rede Estadual 5º Ano EF 9º Ano EF 1º Ano EM 193 196 242 241 249 Série/Ano Prova Brasil PAEBES 2007 2009 4ª Série/5º Ano 193,0 196,2 8º Série/9º Ano 241,6 241,2 1º Ano EM – 249,2 O momento é de rever todo o processo de aprendizagem dos estudantes e propor ações de intervenção pedagógica na escola e na sala de aula, de forma contextuali- zada, imersa em uma proposta coletiva maior, com uma parcela de trabalho de cada professor da escola. Os relatórios dos resultados do PAEBES 2009, especialmente a “Revista do Educador – volume III”, evidenciam com detalhes as competências e habilidades mínimas que os estudantes dominam dentro de cada nível de desempenho. Esses referenciais ser- virão como ponto de partida para a construção de estratégias de intervenção que promovam a aprendizagem, ou seja, para a elaboração do Plano de Intervenção da Escola e da Sala de Aula. Dados preocupantes: 74% dos estudantes de 4ª e 29% dos de 8ª ainda não atingi- ram o nível 200, mínimo a ser atingido pelos estudantes de 4ª série, de acordo com o movimento Todos pela Educação. É importante lembrar que a média dos estudantes brasileiros de 4ª série na Prova Brasil 2005 foi 174,14. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 28 10/12/2010 15:00:13
  • 30. 29 73% dos estudantes de 8ª não alcançaram o nível 250, mínimo a ser atingido, de acordo com o movimento Todos pela Educação. É importante lembrar que a média dos estudantes brasileiros de 8ª série na Prova Brasil 2005 foi 225,17. Para que os estudantes melhorem seu desempenho, é importante que a escola avalie se os conteúdos relacionados às habilidades são ensinados e aprendidos de fato. Com a participação dos professores de todas as séries, é fundamental discutir a organização dos conteúdos, de tal forma que todos pactuem as expectativas de aprendizagem de cadaestudante,apartirdareflexãosobreaimportânciadadiversificaçãodeestratégias de ensino e do atendimento a estudantes com diferentes ritmos de aprendizagem. Mesmo levando em conta que o fenômeno do fracasso escolar é complexo e decor- rente de inúmeros fatores internos e externos à escola, causa impacto constatar que tantos estudantes não conseguem aprender. O que a escola tem a ver com isso? Que ações ela pode promover para reverter essa situação? 1.5 Olhanddo para ddentro da escola O Plano de Intervenção da Escola é um plano de intervenção estratégica que be- neficiará todas as etapas do ensino atendidas pela Unidade Escolar. Corresponde a pensar alternativas que enriqueçam e apoiem o processo de intervenção na sala de aula, na perspectiva coletiva. Como exemplo temos o redimensionamento do tempo e do espaço, a criação de novos ambientes de aprendizagem, a provisão de recursos didáticos, dentre outras estratégias que favoreçam o trabalho do professor em seu âmbito específico, o da sala de aula. 1.55.1 Questionammentos para ellaboração do Plano de Intervennção da Escola. a) Como se apresentam os dados de desempenho escolar dos estudantes nas avalia- ções sistêmicas: PAEBES de 2004, PAEBES ALFA e PAEBES 2008 e 2009, PROVA BRASIL de 2005 e 2007 e IDEB? b) Existem ainda na escola estudantes que se encontram abaixo do nível mínimo da escala? Qual a porcentagem deles em relação ao total de estudantes da escola? O que se pode concluir a partir dessa constatação? c) Qual a porcentagem de estudantes que, em cada série avaliada, ainda não atingiu a média da escola? O que esse dado revela? d) Avalie as questões vinculadas à gestão estratégica da escola, envolvendo aspec- tos organizacionais, relacionais e pedagógicos, tais como: • A organização dos espaços escolares favorece o desenvolvimento de práticas educativas inovadoras? SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 29 10/12/2010 15:00:13
  • 31. 30 • A organização do tempo escolar (horários diários e semanais) contribui para a efetividade da prática docente e da aprendizagem discente? • A escola dispõe de recursos didáticos e pedagógicos para atender ao trabalho dos professores de forma satisfatória? • As estratégias de integração com a família têm mobilizado a participação dos pais e responsáveis? Para tanto, sugerimos passos que poderão ser seguidos na elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica da escola, com vistas ao melhor desempenho escolar dos estudantes do Ensino Fundamental. 2 Hora dde elaboorar o Plano de Intervennção da Esccola Pensar alternativas de intervenção no cotidiano da escola significa levar a termo pro- fundas alterações na organização curricular e na forma de difusão dos conteúdos. Isso implica não apenas subdividir responsabilidades; trata-se, mais precisamente, de reconstruir o movimento real do meio escolar, de reconstruir cada experiência vivida pela comunidade escolar e concretizar um processo político-pedagógico que represente uma ação cultural da própria escola. A avaliação da aprendizagem e do sistema nos permite perceber os níveis de aprendizagem de cada estudante para intervir e é um dos procedimentos essen- ciais de verificação da situação atual da escola, da turma e de cada estudante. Mas a avaliação, por si só, não dá conta dessa tarefa. É preciso aliar a análise da avaliação à elaboração e execução de um Plano de Intervenção Pedagógica realista e em sintonia com as possibilidades de cada escola, construído por toda a comunidade escolar. Após a conclusão da análise dos resultados do PAEBES 2009 da escola, é hora de elaborar o Plano de Intervenção Escolar. Para tanto, além das orientações básicas citadas abaixo, é fundamental que a escola utilize como material de pesquisa para a elaboração do Plano o Guia de Orientação para elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica, o Currículo Básico Escola Estadual, o Plano de Ensino, a Proposta Peda- gógica e os Relatórios dos Resultados das Avaliações PAEBES (2004 e 2009). Lembra- mos que o Plano de Intervenção da Escola subsidiará o professor na elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica da sala de aula. A intervenção aqui sugerida tem como referencial os meses de junho a novembro de 2010. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 30 10/12/2010 15:00:13
  • 32. 31 2.1 Passo a passo ppara organnizar o Pllano de Intervenção da Escola a) Coordenação - A coordenação para elaboração do Plano de Intervenção fica sob a responsabilidade da equipe técnica pedagógica da Escola (Diretor, Pedagogo, Coordenador) e tem como objetivo coordenar e acompanhar a elaboração e exe- cução de todas as ações a serem desenvolvidas. b) Análise dos Resultados (PAEBES 2004 e 2009, Prova Brasil 2005 e 2007 e IDEB) - Pesquisar e analisar especialmente os dados da escola referente às avalia- ções do PAEBES 2009“Revista do Educador – Vol III”no que se refere: aos Domínios e às Competências da Escola - p. 16 a 28; ao Detalhamento das Habilidades – p. 29 a 45; às Sugestões de Práticas Pedagógicas – p. 47 a 50. c) Preparação da Escola – Organizar uma reunião de trabalho com os professores de 4ª série/5º ano a 8ª série/9º ano para análise e discussão dos resultados da ava- liação, com proposições para Elaboração do Plano de Intervenção. d) Elaboração do Plano de Intervenção (Anexo 3) – Para elaboração do plano deve se utilizar os seguintes documentos: (i) Currículo Básico Escola Estadual; (ii) Revistas PAEBES 2009; (iii) Relatório PAEBES 2004 (2005); (iv) Documento Prova Brasil; (v) Caderno da Formação Gestar II, (vi) Cadernos da Olimpíada de Língua Portuguesa; (vii) Cadernos do Multicurso Matemática; e (viii)Documento do PDE/Escola, Documento MEC: A criança de 6 anos, a lingua- gem escrita e o Ensino Fundamental de Nove Anos (2009), dentre outros. e) Ampliando a Discussão – Realizar reunião com as famílias para apresentação dos dados da avaliação e proposta do Plano de Intervenção e ouvir sugestões. Informar às famílias que elas são parceiras nesse processo, orientando as ações a serem desempenhadas. Convide também pessoas da comunidade comprometi- das com a escola. f) Execução – Após análise e discussões com a comunidade escolar e a família, definir os profissionais que desempenharão cada ação dentro do Plano de Intervenção. A avaliaçãodoPlanodeIntervençãodeveráocorreraofinaldecadatrimestrenaescola. A equipe gestora é mola mestra para orientar, acompanhar e incentivar o trabalho. Toda a equipe da escola deve participar da elaboração do Plano de Interven- ção, considerando as ações e ideias levantadas pelo grupo de discussão; SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 31 10/12/2010 15:00:14
  • 33. 32 Para a elaboração do Plano de Intervenção da Escola, deve haver consenso entre o grupo de gestores e professores de que esse é o melhor caminho para contribuir com a melhoria do desempenho dos estudantes; Após a conclusão dos trabalhos de reflexão com os diferentes grupos, a equipe pedagógica deverá realizar a sistematização das sugestões e elaborar o docu- mento da escola, que será compartilhado com todos e apresentado para a SRE. 2.2 Olhanddo para ddentro da sala de aula O Plano de Intervenção da Sala de Aula é um plano de intervenção específico, desti- nado a uma determinada turma/série, considerando suas características de desempe- nho. O trabalho do professor, orientado pelo pedagogo, consiste na adequação do Pla- nodeEnsino,considerandoasnecessidadesapresentadasnoPAEBESenoresultadodo trimestre letivo. Implica a definição de sequências didáticas, dentre outras estratégias metodológicas inovadoras e adequadas à intencionalidade educativa, que promovam o avanço dos estudantes em seus diferentes estágios de aprendizagem. A transformação que buscamos passará necessariamente pela sala de aula e pela relação professor-estudante. Portanto, sugerimos que a escola tenha foco especial na orientação e no suporte aos professores na elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica da Sala de Aula. 2.22.1 Elaboranddo o Plano dee Intervenção dda Sala de Aulaa Passo a passo para a organização do Plano de Intervenção na Sala de Aula: a) Coordenação – Está a cargo dos professores. O pedagogo da escola e/ou o diretor ou o coordenador tem a responsabilidade de organizar os horários de planejamento por área de conhecimento, no sentido de promover o melhor momento para os pro- fessores organizarem seus Planos de Intervenção Pedagógica da Sala de Aula, bem como acompanhar todo o processo de elaboração e implementação. A intervenção deve se constituir no cotidiano da sala de aula, após a verificação dos resultados das avaliações da aprendizagem e de sistema, discutidas no Conselho de Classe. b) Análise da situação atual de desempenho dos estudantes – Os professores, juntamente com seus pares, irão, a partir dos dados da avaliação, analisar a situ- ação de aprendizagem de cada estudante, identificando as fragilidades que po- dem ter impactado diretamente os resultados das avaliações da aprendizagem e de sistema tais como: metodologias inadequadas, conteúdos importantes e ne- cessários que não foram considerados, competências e habilidades não trabalha- SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 32 10/12/2010 15:00:14
  • 34. 33 das e práticas avaliativas pouco construtivas. Lembramos que a responsabilidade pelos resultados dos estudantes nas avaliações é de toda a escola, de todos os profissionais das áreas do conhecimento. c) Preparação para elaboração – Para a elaboração do Plano da Sala de Aula, é im- portante utilizar os seguintes materiais: Proposta Pedagógica da escola; Plano de Intervenção Pedagógica da Escola; Currículo Básico Escola Estadual; Guia para In- tervenção Pedagógica pela aprendizagem no Ensino Fundamental (2009); Atas dos Conselhos de Classes; Dados da turma referente ao PAEBES 2009 “Revista do Edu- cador”(Domínios e Competências da Escola - p. 16 a 28; Detalhamento das Habili- dades – p. 29 a 45 e Sugestões de Práticas Pedagógicas – p. 47 a 50); Cadernos da Olimpíada de Língua Portuguesa; Material do Multicurso Matemática; Cadernos da Formação Gestar II, Documento MEC: A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de Nove Anos (2009), dentre outros. d) Metodologias e Estratégias de Intervenção • Organização das Sequências Didáticas – A sequência didática é uma meto- dologia inovadora que possibilita ao professor desenvolver suas aulas de forma mais dinâmica e integrada, tornando-as mais atrativas e prazerosas. Nesse senti- do, o Guia de Orientações da Intervenção Pedagógica apresenta várias sequên- cias, organizadas por professores da rede, que podem ser adaptadas e utilizadas na intervenção pedagógica da sala de aula ou mesmo servir de referência para a elaboração de sequências específicas adequadas à realidade de cada turma. • Espaços de Aprendizagem – Os espaços de aprendizagens disponíveis na es- cola (biblioteca, sala de leitura, laboratórios e outros) devem fazer parte das es- tratégias definidas para potencializar a aprendizagem dos estudantes. Tais es- paços possibilitam aulas interessantes, envolvendo, na maioria das situações, o ensino pela pesquisa e devem, portanto, ser considerados nas estratégias do Plano de Intervenção da Escola e da Sala de Aula. • Materiais Pedagógicos – Os materiais pedagógicos são recursos importantes, que auxiliam o professor em sua prática e possibilitam a criação de aulas lúdi- cas, contextualizadas e prazerosas. e) Ampliação do debate • Estudantes – Os estudantes são os sujeitos mais importantes na ação de inter- venção pedagógica. O Plano de Intervenção Pedagógica da Sala de Aula deve ser construído à luz dos dados disponíveis acerca das aprendizagens construídas pe- losestudantesatéaofinaldo1ºtrimestre.Éimportante,nessemomento,apresen- tar aos estudantes os resultados de todas as avaliações – tanto da aprendizagem quanto as sistêmicas –, para que conheçam, opinem, concordem e discordem, en- fim, para que haja um momento de ampla discussão. A partir daí, estabeleça com eles metas objetivas e claras a serem alcançadas até o final de 2010. SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 33 10/12/2010 15:00:14
  • 35. 34 • Família – A família deve ser parceira em todo o processo de construção da aprendizagem dos estudantes. Nesse sentido, convide-a para participar de al- guns momentos do cotidiano escolar para apresentar as ações de intervenção que estão sendo propostas pela escola com o objetivo de promover a aprendi- zagem para todos os estudantes. Crie situações estratégicas para garantir sua presença na escola. f) Acompanhamentos e Assessoramento Pedagógico – A visita periódica do pe- dagogo e/ou diretor às salas de aula para acompanhar o desenvolvimento do Pla- no de Intervenção da Sala de Aula é fundamental. Essa é uma parceria que deve ser valorizada e preservada, pois, se bem construída, poderá agregar valor em todo o processo. Lembramos que garantir o direito de aprender de todos e de cada um é compromisso de toda a escola. g) Execução – Um plano bem executado considera também outros fatores, além dos citados acima. É nesse momento que o professor utiliza toda a sua sensibili- dade para afetar cada estudante, despertando nele o desejo de aprender, criando proximidades a partir das diferenças e das histórias de vida presentes em sala de aula. Esse é um momento único entre professor e estudante. h) Avaliação – A todo momento, as ações pertinentes ao Plano necessitam ser ava- liadas e reavaliadas no sentido de garantir os melhores resultados. A avaliação permanente do processo permitirá ao professor reconsiderar algumas situações no percurso, rever o Plano de Ensino, as metodologias, os conteúdos, as compe- tências e habilidades não assimiladas. O apoio da equipe técnica pedagógica da escola em todo processo facilitará essa avaliação. 3 Cronoggramas de açõees estrattégicas Séries/AAnos Inicciais do Ennsino Fundamenttal 3.1 Cronograma dee ações noo âmbito da SEDU Central Nº Ações Objetivos Data 01 Realização do 3º Encontro Estadual de Alfabetização. Apresentar e analisar pedagogicamente os resultados do PAEBES Alfa 2009. Abril 2010 02 Reorganização das sequências didáticas das turmas das séries iniciais e elaboração dos Planos de Estudo para os professores alfabetizadores. Viabilizar material de apoio pedagógico para subsidiar a elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica da Sala de Aula por parte dos professores. Março 2010 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 34 10/12/2010 15:00:14
  • 36. 35 Nº Ações Objetivos Data 03 Elaboração e distribuição do Guia de Orientações/Intervenção Pedagógica. Subsidiar a elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica da escola. Março a Junho 2010 04 Orientação às Regionais de Educação para a participação dos professores da 4ª série no encontro regional para orientação sobre a interpretação dos dados da avaliação e informações gerais sobre a intervenção pedagógica, organizado pela GEIA/CAED. Compreender os dados do PAEBES 2009 e obter informações gerais sobre as ações de intervenção pedagógica na escola. Abril 2010 05 Análise dos resultados do PAEBES 2009. Analisar resultados do PAEBES 2009 para compreendê-los e orientar a intervenção pedagógica nos níveis regionais e nas escolas. Maio 2010 06 Coordenação do I Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica para professores das séries iniciais e pedagogos. Compreender a proposta de Intervenção Pedagógica da Escola e da sala de aula. Maio 2010 07 Orientação às Regionais de Educação sobre o dia da família na escola para a pactuação do Compromisso com a Educação dos estudantes – Projeto Família Presente (ANEXO 4). Orientar as Regionais de Educação sobre a organização do dia da família na escola para a assinatura do Termo de Compromisso com a educação dos filhos. Junho 2010 08 Assessoramento pedagógico às turmas das séries iniciais do Ensino Fundamental, para acompanhar o desenvolvimento do Plano de Intervenção Pedagógica. Assessorar e acompanhar o desenvolvimento do Plano de Intervenção Pedagógica da Escola e da Sala de Aula. Julho a Novembro 2010 09 Orientação às Regionais de Educação sobre a implementação do Projeto “Aluno Monitor”nas turmas de 4ª série com baixo desempenho na aprendizagem. Orientar as Regionais sobre o Projeto “Aluno Monitor”para atender estudantes com desempenho abaixo do básico. Agosto 10 Coordenação da formação da “Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP)”para professores da 4ª série do Ensino Fundamental. Viabilizar a participação dos professores da 4ª série nos encontros da OLP para potencializar sua prática pedagógica. Fevereiro/ Novembro 2010 11 Coordenação e orientação às Regionais de Educação sobre a realização dos “Festivais de Leitura”na Escola. Promover o acesso à prática de leitura e escrita na escola para melhorar o desempenho dos estudantes. Abril a Outubro 2010 12 Coordenação e orientação das Regionais de Educação sobre a participação dos professores nas oficinas para a utilização do“Jornal na Escola”: A Tribuna e A Gazeta. Utilizar o jornal como mais um recurso pedagógico no sentido de potencializar a aprendizagem dos estudantes, especialmente em Língua Portuguesa e Matemática. Agosto 2010 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 35 10/12/2010 15:00:14
  • 37. 36 Nº Ações Objetivos Data 13 Orientar as SRE para realização do II Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica para professores das séries iniciais e pedagogos. Acompanhar os resultados de desempenho dos estudantes no 1º e 2º trimestres. Setembro 2010 14 Coordenação e orientação das Regionais de Educação sobre a participação das escolas nos“Festivais Regionais de Leitura”. Promover o acesso à prática de leitura e escrita na escola no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes. Junho a Novembro 2010 15 Coordenação do III Ciclo de Encontros Regionais para avaliação da Intervenção Pedagógica com professores das séries iniciais e pedagogos. Avaliar as ações e os resultados obtidos, visando à constatação de seu bom desempenho ou da necessidade de replanejamento. Novembro 2010 3.2 Cronograma dee ações noo âmbito da SRE Nº Ações Objetivos Data 01 Mobilização dos professores alfabetizadores para participação no 3º Encontro Estadual de Alfabetização. Participar do III Encontro Estadual de Alfabetização. Abril 2010 02 Orientação às escolas quanto à participação dos professores da 4ª série no encontro regional para orientação sobre a interpretação dos dados da avaliação e informações gerais sobre a intervenção pedagógica, organizado pela GEIA/CAED. Compreender os dados do PAEBES 2009 e obter informações gerais sobre as ações de intervenção pedagógica na escola. Abril 2010 03 Análise dos resultados do PAEBES 2009. Analisar os resultados do PAEBES 2009 para compreender os dados e orientar a intervenção pedagógica na escola e na sala de aula. Maio 2010 04 Sensibilização e mobilização dos professores das séries iniciais do Ensino Fundamental e pedagogos para participarem do I Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica. Viabilizar a participação dos professores e pedagogos nos encontros regionais. Abril a Maio 2010 05 Realização de assessoramento pedagógico em todas as escolas para orientação sobre a organização e desenvolvimento do Plano de Intervenção Pedagógica. Assessorar e acompanhar pedagogicamente a elaboração e o desenvolvimento do Plano de Intervenção pedagógica. Junho a Novembro 2010 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 36 10/12/2010 15:00:14
  • 38. 37 Nº Ações Objetivos Data 06 Orientações às escolas sobre o dia da família na escola para a pactuação do Compromisso da Família com a Educação dos estudantes – Projeto Família Presente (ANEXO 4). Orientar as escolas sobre a organização do dia da família na escola, no sentido de envolvê-la no compromisso com a educação dos estudantes. Junho 2010 07 Orientação e acompanhamento dos grupos escolares quanto aos Planos de Estudos para os professores alfabetizadores. Subsidiar e fortalecer o trabalho dos professores alfabetizadores por meio do estudo e incremento da prática. Julho a Novembro 2010 08 Orientação e acompanhamento da implementação do projeto“Aluno Monitor”nas turmas de 4ª série com baixo desempenho na aprendizagem. Garantir a implementação e o desenvolvimento do Projeto“Aluno Monitor”nas turmas de 4ª série com baixo desempenho. Agosto 2010 09 Sensibilização e mobilização dos professores da 4ª série para participação na formação da “Olimpíada de Língua Portuguesa”. Potencializar a prática pedagógica dos professores da 4ª série por meio de metodologias inovadoras, objetivando melhorar o desempenho dos estudantes em leitura e escrita. Fevereiro a Novembro 2010 10 Sensibilização e mobilização das escolas para realizarem os“Festivais de Leitura”. Promover o acesso à prática de leitura e escrita na escola, no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes. Maio a Outubro 2010 11 Sensibilização e mobilização dos professores das séries iniciais do Ensino Fundamental para participar das oficinas para a utilização do“Jornal na Escola”: A Tribuna e A Gazeta. Viabilizar a participação dos professores das séries iniciais na oficina de utilização do jornal na sala de aula. Agosto 2010 12 Realização do II Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica para professores das séries iniciais e pedagogos. Acompanhar os resultados de desempenho dos estudantes no 1º e 2º trimestres. Setembro 2010 13 Sensibilização e mobilização das escolas para participar dos“Festivais Regionais de Leitura”. Promover o acesso à prática de leitura e escrita na escola, no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes. Junho a Novembro 2010 14 Sensibilização e mobilização dos professores das séries iniciais do Ensino Fundamental e pedagogos para participarem do III Ciclo de Encontros Regionais para avaliação do Plano de Intervenção Pedagógica desenvolvido na escola. Avaliar as ações e os resultados obtidos visando à constatação do bom desempenho e da necessidade de replanejamento. Novembro 2010 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 37 10/12/2010 15:00:14
  • 39. 38 3.3 Cronogramadeeaçõesnoââmbitodaaescola/saaladeaula Nº Ações Objetivos Data 01 Participação dos professores e pedagogos no 3º Encontro Estadual de Alfabetização. Apresentar e analisar pedagogicamente os resultados do PAEBES Alfa 2009. Abril 2010 02 Participação dos professores da 4ª série no encontro regional de orientação sobre a interpretação dos dados da avaliação e informações gerais sobre a intervenção pedagógica, organizado pela GEIA/CAED. Compreender os dados do PAEBES 2009 e obter informações gerais sobre as ações de intervenção pedagógica na escola. Abril 2010 03 Análise dos resultados do PAEBES 2009 da escola. Analisar resultados do PAEBES 2009 para conhecê-los e compreendê-los e planejar a intervenção pedagógica na escola e na sala de aula. Maio e Junho 2010 04 Participação dos professores e pedagogos no I Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica. Compreender a proposta de Intervenção Pedagógica da Escola e da Sala de Aula. Maio 2010 05 Organização do Plano de Intervenção Pedagógica. Organizar o Plano de Intervenção Pedagógica da Escola e da Sala de Aula. Junho 2010 06 Convocação da família dos estudantes da escola para pactuação do Compromisso com a Educação dos estudantes – Projeto Família Presente (ANEXO 4). Organizar o dia da família na escola, no sentido de envolvê-la no compromisso com a educação dos estudantes; Apresentação do Plano de Intervenção da Escola à família do estudante. Junho 2010 07 Efetivação dos Planos de Estudos para os professores alfabetizadores. Garantir o incremento do trabalho em alfabetização por meio de estudos e reflexões sobre a práxis docente. Julho a Novembro 2010 08 Implementação do Projeto“Aluno Monitor”nas turmas de 4ª série com baixo desempenho na aprendizagem. Implementar o Projeto“Aluno Monitor”para atender estudantes com desempenho abaixo do básico. Agosto 09 Participação dos professores da 4ª série na formação da“Olimpíada de Língua Portuguesa”. Viabilizar a participação dos professores da 4ª série nos encontros da OLP no sentido de potencializar sua prática pedagógica. Fevereiro a Novembro 2010 10 Assessoramento pedagógico às turmas das séries iniciais do Ensino Fundamental para acompanhar o desenvolvimento do Plano de Intervenção Pedagógica. Assessorar e acompanhar o desenvolvimento do Plano de Intervenção Pedagógica. Agosto a Novembro 2010 11 Participação dos professores das séries iniciais do Ensino Fundamental nas oficinas sobre a utilização do“Jornal na Escola”: A Tribuna e A Gazeta. Viabilizar a participação dos professores da 4ª série/5º ano, nas oficinas de utilização do jornal na sala de aula, no sentido de potencializar sua prática pedagógica. Agosto 2010 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 38 10/12/2010 15:00:14
  • 40. 39 Nº Ações Objetivos Data 12 Participação de professores e pedagogos no II Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica. Acompanhar os resultados de desempenho dos estudantes no 1º e 2º trimestres. Setembro 2010 13 Planejamento, desenvolvimento de atividades e realização do“Festival de Leitura na Escola”. Promover o acesso do estudante e do professor a práticas de leitura e escrita na escola, no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes. Abril a Outubro 2010 14 Participação nos“Festivais Regionais de Leitura”. Promover a participação de estudantes e professores no“Festival Regional de Leitura”, para incentivar essa prática. Novembro 2010 15 Participação dos professores das séries iniciais e pedagogos no III Ciclo de Encontros Regionais para avaliação do Plano de Intervenção Pedagógica desenvolvido na escola. Avaliar as ações e os resultados obtidos visando à constatação de seu bom desempenho e da necessidade de replanejamento. Novembro 2010 3.4 Cronograma dee ações noo âmbito da famíliaa – Famíliia Presentte na Educação Nº Ações Objetivos Data 01 Valorização dos estudos dos filhos, de acordo com as orientações da escola. Incentivar os filhos quanto à participação nas atividades escolares desenvolvidas na sala de aula e no cumprimento das tarefas de casa. Ao longo do ano 02 Fortalecimento do diálogo com os filhos quanto à importância da pontualidade e da assiduidade, criando assim um senso de responsabilidade e compromisso do aluno com a escola. Dialogar com os filhos sobre valores fundamentais que garantam seu bom desempenho nas atividades escolares. Ao longo do ano 03 Participação nas ações promovidas pela escola. Conscientizar-se da importância da participação nas atividades promovidas pela escola para o bom desempenho escolar dos filhos. Ao longo do ano 04 Valorização do diálogo e da parceria com a escola e manutenção de um relacionamento cordial com os professores. Interação com os profissionais da escola visando a estabelecer relacionamento cordial e de respeito mútuo. Ao longo do ano 05 Pactuação da família com o Compromisso pela aprendizagem dos filhos (ANEXO 4). Participar do dia da família na escola para conhecer a proposta de intervenção da escola e assinar o Termo de Compromisso com a educação dos filhos. 28 de junho 2010 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 39 10/12/2010 15:00:14
  • 41. 40 Nº Ações Objetivos Data 06 Acesso periódico ao Boletim Escolar Eletrônico. Acompanhar o processo escolar dos filhos por meio do Boletim Escolar Eletrônico. Ao longo do ano 07 Participação nas reuniões trimestrais organizadas pela escola para avaliação dos resultados da Intervenção Pedagógica Escolar. Dialogar sobre o desenvolvimento da intervenção pedagógica ao longo dos trimestres e discutir novas possibilidades. Ao final do trimestre 4 Cronoggrama dde açõess estratéégicas Séries FFinais doo Ensino FFundameental 4.1 Cronograma dee ações estratégicass no âmbiito da SEDU Central Nº Ações Objetivos Data 01 Constituição do GT para a elaboração do Projeto“Aprendizagem de 5ª a 8ª séries”. Realizar discussão/estudo sobre a aprendizagem dos alunos de 5ª a 8ª série. Agosto 2009 02 Organização de Encontros Regionais com Técnicos, Professores de Língua Portuguesa e Matemática para Elaboração de Sequências Didáticas. Orientar e acompanhar professores de Língua Portuguesa e Matemática na produção de sequências didáticas para compor o Guia de Intervenção Pedagógica. Setembro/ Outubro 2009 03 Elaboração do Guia de Orientações/ Intervenção Pedagógica. Subsidiar a elaboração do Guia de Intervenção Pedagógica da escola. Novembro/ Dezembro 2009 04 Organização e realização de reunião com o GT para avaliação e realização de ajustes do Guia de Intervenção Pedagógica. Avaliar/reestruturar e aprovar o Guia de Orientações/Intervenção Pedagógica. Dezembro 2009 05 Coordenação e orientação às SRE sobre a participação dos professores de Língua Portuguesa nas“Olimpíadas de Língua Portuguesa”. Potencializar a prática pedagógica dos professores de Língua Portuguesa por meio de metodologias inovadoras, objetivando melhorar o desempenho dos estudantes em leitura e escrita. Fevereiro/ Novembro 2010 06 Análise dos resultados do PAEBES 2009. Analisar resultados do PAEBES 2009 para compreender os resultados e orientar a intervenção pedagógica nos níveis regionais e nas escolas. Março/ Abril 2010 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 40 10/12/2010 15:00:15
  • 42. 41 Nº Ações Objetivos Data 07 Participação nos encontros regionais para professores de Língua Portuguesa e Matemática sobre orientação, interpretação dos dados da avaliação e informações gerais sobre a intervenção pedagógica, organizados pela GEIA/ CAED. Orientar sobre a interpretação dos dados do PAEBES 2009 e informar sobre as ações de intervenção pedagógica na escola. Abril 2010 08 Organização e realização de Encontros Regionais com professores de Língua Portuguesa e Matemática e pedagogo para orientação sobre a Intervenção Pedagógica. Orientar a SRE e escolas sobre a elaboração do Plano de Intervenção da Escola. Maio 2010 09 Coordenação do I Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica para professores de Língua Portuguesa e Matemática e pedagogos. Compreender a proposta de Intervenção Pedagógica da Escola e na Sala de Aula. Maio/ Junho 2010 10 Orientações às escolas sobre o dia da família na escola para a pactuação do Compromisso da Família com a Educação dos estudantes – Projeto Família Presente (ANEXO 5). Orientar as escolas sobre a organização do dia da família na escola, no sentido de envolvê-la no compromisso com a educação dos estudantes. Junho 11 Realização de assessoramento pedagógico nas escolas que obtiveram resultado abaixo do básico no PAEBES 2009. Assessorar e acompanhar pedagogicamente o desenvolvimento do Plano de Intervenção. Junho a Novembro 2010 12 Coordenação e orientação às SRE sobre a participação dos professores de Língua Portuguesa e Matemática nas oficinas para a utilização do“Jornal na Escola”: A Tribuna e A Gazeta. Utilizar o jornal como mais um recurso pedagógico no sentido de potencializar a aprendizagem dos estudantes em Língua Portuguesa e Matemática. Agosto 2010 13 Orientação às SRE para realização do II Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica para professores de Língua Portuguesa e Matemática e pedagogos. Acompanhar os resultados de desempenho dos estudantes no 1º e 2º trimestres. Setembro 2010 14 Coordenação e orientação às SRE sobre a participação das escolas nos “Festivais Regionais de Leitura”. Promover o acesso à prática de leitura e escrita na escola, no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes. Outubro 2010 15 Coordenação do III Ciclo de Encontros Regionais para avaliação da Intervenção Pedagógica com professores das séries iniciais e pedagogos. Avaliar as ações e os resultados obtidos, visando ao bom desempenho e ou replanejamento das ações. Novembro 2010 16 Coordenação e orientação às SRE sobre a participação das escolas nos “Festivais de Leitura”. Promover o acesso à prática de leitura e escrita na escola, no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes. Ao longo do ano 2010 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 41 10/12/2010 15:00:15
  • 43. 42 4.2 Cronograma dee ações noo âmbito da SRE Nº Ações Objetivos Data 01 Sensibilização e mobilização dos professores de Língua Portuguesa e Matemática para participação nos Encontros Regionais para Elaboração de Sequências Didáticas. Produzir Sequências Didáticas para compor o Guia de Intervenção Pedagógica. Setembro/ Outubro 2009 02 Participação do GT em reunião de avaliação e ajustes do Guia de Intervenção Pedagógica. Avaliar/reestruturar e aprovar o Guia de Orientações/Intervenção Pedagógica. Dezembro 2009 03 Análise dos resultados do PAEBES 2009. Analisar resultados do PAEBES 2009 para compreender os dados e orientar a intervenção pedagógica nas escolas. Março/ Abril 010 04 Participação nos encontros regionais sobre orientação, interpretação dos dados da avaliação e informações gerais sobre a intervenção pedagógica, organizados pela GEIA/CAED para professores de Língua Portuguesa e Matemática. Orientar sobre a interpretação dos dados do PAEBES 2009 e informar sobre as ações de intervenção pedagógica na escola. Abril 2010 05 Sensibilização e mobilização dos professores de Língua Portuguesa e Matemática e pedagogos para participarem do I Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica. Viabilizar a participação dos professores e pedagogos nos encontros regionais. Abril/Maio 2010 06 Orientações às escolas sobre o dia da família na escola para a pactuação do Compromisso da Família com a Educação dos estudantes – Projeto Família Presente (ANEXO 5). Orientar as escolas sobre a organização do dia da família na escola, visando a envolvê-la no compromisso com a educação dos estudantes. Junho 2010 07 Realização de assessoramento pedagógico em todas as escolas para orientação sobre a organização e o desenvolvimento do Plano de Intervenção Pedagógica. Assessorar e acompanhar pedagogicamente a elaboração e o desenvolvimento do Plano de Intervenção pedagógica. Junho a Novembro 2010 08 Identificação junto às escolas da necessidade de contratação de professor DT para reforçar a aprendizagem de estudantes em situação abaixo do básico no PAEBES 2009. Contratar professor DT para atender estudantes com desempenho abaixo do básico na avaliação PAEBES 2009. Junho 2010 09 Sensibilização e mobilização dos professores de Língua Portuguesa para participação na“Olimpíada de Língua Portuguesa”. Potencializar a prática pedagógica dos professores de Língua Portuguesa por meio de metodologias inovadoras, objetivando melhorar o desempenho dos estudantes em leitura e escrita. Fevereiro/ Novembro 2010 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 42 10/12/2010 15:00:15
  • 44. 43 Nº Ações Objetivos Data 10 Sensibilização e mobilização das escolas para participar dos“Festivais de Leitura”. Promover o acesso à prática de leitura e escrita na escola para melhorar o desempenho dos estudantes. Ao longo do ano 2010 11 Sensibilização e mobilização dos professores de Língua Portuguesa e Matemática e pedagogos para participar das oficinas de utilização do “Jornal na Escola”: A Tribuna e A Gazeta. Utilizar o jornal como mais um recurso pedagógico no sentido de potencializar a aprendizagem dos estudantes em Língua Portuguesa e Matemática. Agosto 2010 12 Realização do II Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica para professores de Língua Portuguesa e Matemática e pedagogos. Acompanhar os resultados de desempenho dos estudantes no 1º e 2º trimestres. Setembro 2010 13 Sensibilização e mobilização das escolas para participar dos“Festivais Regionais de Leitura”. Promover o acesso à prática de leitura e escrita na escola, no sentido de melhorar o desempenho dos estudantes. Outubro 2010 14 Sensibilização e mobilização dos professores de Língua Portuguesa e Matemática e pedagogos para participarem do III Ciclo de Encontros Regionais para avaliação do Plano de Intervenção Pedagógica desenvolvido na escola. Avaliar as ações e os resultados obtidos visando à constatação de seu bom desempenho e da necessidade de replanejamento. Novembro 2010 4.3 Cronograma dee ações noo âmbito da escola Nº Ações Objetivos Data 01 Participação dos professores de Língua Portuguesa e Matemática e Pedagogos nos Encontros Regionais de Elaboração de sequências didáticas. Produzir sequências didáticas para compor o Guia de Intervenção Pedagógica. Setembro/ Outubro 2009 02 Análise dos resultados do PAEBES 2009 da escola. Analisar resultados do PAEBES 2009 para compreender os dados e planejar a intervenção pedagógica na escola. Abril 2010 03 Participação dos professores de Língua Portuguesa e Matemática no encontro regional de orientação sobre a interpretação dos dados da avaliação e informações gerais sobre a intervenção pedagógica, organizado pela GEIA/ CAED. Compreender os dados da avaliação PAEBES 2009 e obter informações gerais sobre as ações de intervenção pedagógica na escola. Abril 2010 04 Participação dos professores de Língua Portuguesa e Matemática e pedagogos no 1º Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica. Compreender a proposta de Intervenção Pedagógica da Escola. Maio/ Junho 2010 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 43 10/12/2010 15:00:15
  • 45. 44 Nº Ações Objetivos Data 05 Organização do horário de planejamento por área de conhecimento por parte da equipe pedagógica, em conjunto com os professores de Língua Portuguesa e Matemática, visando à organização do Plano de Intervenção Pedagógica. Organizar o Plano de Intervenção Pedagógica. Junho 2010 06 Identificação de necessidade de contratação de professor DT para reforçar a aprendizagem de estudantes em situação abaixo do básico no PAEBES 2009. Solicitar a contratação de professor DT para atender estudantes com desempenho abaixo do básico na avaliação PAEBES 2009. Junho 2010 07 Convocação da família para pactuação do Compromisso com a Educação dos estudantes – Projeto Família Presente (ANEXO 5). Organizar o dia da família na escola, no sentido de envolvê-la no compromisso com a educação dos estudantes; Apresentação do Plano de Intervenção da Escola à família do estudante. Junho 2010 08 Assessoramento/acompanhamento pedagógico das turmas de 5ª a 8ª séries sobre o desenvolvimento do Plano de Intervenção Pedagógica. Assessorar e acompanhar pedagogicamente o desenvolvimento do Plano de Intervenção Pedagógica. Julho a Novembro 2010 09 Participação dos professores de Língua Portuguesa na“Olimpíada de Língua Portuguesa”. Viabilizar a participação dos professores de Língua Portuguesa nos encontros da OLP, objetivando potencializar sua prática pedagógica. Fevereiro/ Novembro 2010 10 Participação da escola nos“Festivais de Leitura”. Promover o acesso do estudante e do professor a práticas de leitura e escrita na escola, para melhorar o desempenho dos estudantes. Ao longo do ano 2010 11 Participação dos professores de Língua Portuguesa e Matemática nas oficinas sobre a utilização do“Jornal na Escola”: A Tribuna e A Gazeta. Viabilizar a participação dos professores de Língua Portuguesa e Matemática nas oficinas de utilização do jornal na sala de aula para potencializar sua prática pedagógica. Agosto 2010 12 Participação de pedagogos e professores de Língua Portuguesa no II Ciclo de Encontros Regionais de orientação sobre a Intervenção Pedagógica. Acompanhar os resultados de desempenho dos estudantes no 1º e 2º trimestres. Setembro 2010 13 Participação nos“Festivais Regionais de Leitura”. Promover a participação dos estudantes e professores no Festival Regional de leitura, para mobilizá-los em relação a essa prática. Outubro 2010 14 Participação dos professores de Língua Portuguesa e Matemática e pedagogos no III Ciclo de Encontros Regionais para avaliação do Plano de Intervenção Pedagógica desenvolvido na escola. Avaliar as ações e os resultados obtidos visando à constatação de seu bom desempenho e da necessidade de replanejamento. Novembro 2010 SEDU_Guia Enisno Fundamental.indd 44 10/12/2010 15:00:15