1) O documento discute métodos diretos e indiretos para calcular a capacidade de carga de fundações usando o ensaio SPT.
2) Apresenta o método de Meyerhof para calcular a resistência de ponta e atrito lateral de estacas em diferentes solos com base no N.
3) Também descreve os métodos estatísticos de Aoki-Velloso e Décourt-Quaresma, que usam correlações entre N e parâmetros de resistência para estimar a capacidade de carga de estacas.
Gf06 cap cargaprof-estáticodinâmico-2009renatomoser
Este documento discute métodos para estimar a capacidade de carga de fundações profundas como estacas. A capacidade de carga é definida como a menor entre a resistência estrutural do elemento de fundação ou a resistência do solo. Métodos estáticos usam parâmetros do solo para cálculos, enquanto métodos dinâmicos usam dados de instalação. A capacidade de carga total é a soma da resistência de atrito lateral e resistência de ponta.
O documento discute a resistência ao cisalhamento dos solos. Explica que a resistência depende da coesão e do ângulo de atrito interno do solo, que podem ser determinados por ensaios de laboratório e campo. Descreve brevemente os principais ensaios de campo, incluindo o ensaio de penetração estática do cone, o ensaio de palheta e o ensaio pressiométrico.
O documento descreve o pré-dimensionamento de elementos estruturais como lajes, vigas e pilares. Ele fornece expressões para estimar a espessura de lajes, altura de vigas e área de seção de pilares com base em parâmetros como vãos, cargas e resistência do concreto. O documento também discute requisitos mínimos de espessura e procedimentos para estimar áreas de influência e forças nos pilares.
Estabilidade e contenção de taludes vi empuxos de terraGledsa Vieira
1) O documento discute métodos para analisar a estabilidade de taludes e contenção de terra, incluindo empuxos de terra e estabilidade de muros de gravidade. 2) Apresenta a teoria de Rankine e Coulomb para calcular empuxos ativos e passivos do solo, considerando variáveis como inclinação do talude e atrito solo-muro. 3) Discutem-se mecanismos de falha potenciais em muros de gravidade como deslizamento na base e tombamento.
Este documento discute parâmetros de projeto para fundações, incluindo ensaios de campo e laboratoriais para determinar características de resistência e deformação do solo. Correlações entre resultados de ensaios são apresentadas, como a correlação entre o número de pancadas SPT corrigido e a densidade relativa de areias. O documento também fornece correlações entre densidade e ângulo de atrito interno para areias.
O documento discute vigas de edifícios de acordo com a NBR 6118/2003, definindo viga, vão efetivo e apresentando recomendações para a altura e largura de vigas. Aborda os estados limites, tipos de análise estrutural e conceitos como redistribuição de esforços. Fornece equações para cálculo do vão efetivo e estimativa da altura de vigas.
1) O documento discute a resistência ao cisalhamento do solo e os fatores que influenciam este comportamento.
2) São descritos os mecanismos de resistência ao cisalhamento, incluindo atrito e coesão entre partículas de solo.
3) O critério de ruptura de Mohr-Coulomb é apresentado para representar a resistência dos solos usando envoltórias.
Gf06 cap cargaprof-estáticodinâmico-2009renatomoser
Este documento discute métodos para estimar a capacidade de carga de fundações profundas como estacas. A capacidade de carga é definida como a menor entre a resistência estrutural do elemento de fundação ou a resistência do solo. Métodos estáticos usam parâmetros do solo para cálculos, enquanto métodos dinâmicos usam dados de instalação. A capacidade de carga total é a soma da resistência de atrito lateral e resistência de ponta.
O documento discute a resistência ao cisalhamento dos solos. Explica que a resistência depende da coesão e do ângulo de atrito interno do solo, que podem ser determinados por ensaios de laboratório e campo. Descreve brevemente os principais ensaios de campo, incluindo o ensaio de penetração estática do cone, o ensaio de palheta e o ensaio pressiométrico.
O documento descreve o pré-dimensionamento de elementos estruturais como lajes, vigas e pilares. Ele fornece expressões para estimar a espessura de lajes, altura de vigas e área de seção de pilares com base em parâmetros como vãos, cargas e resistência do concreto. O documento também discute requisitos mínimos de espessura e procedimentos para estimar áreas de influência e forças nos pilares.
Estabilidade e contenção de taludes vi empuxos de terraGledsa Vieira
1) O documento discute métodos para analisar a estabilidade de taludes e contenção de terra, incluindo empuxos de terra e estabilidade de muros de gravidade. 2) Apresenta a teoria de Rankine e Coulomb para calcular empuxos ativos e passivos do solo, considerando variáveis como inclinação do talude e atrito solo-muro. 3) Discutem-se mecanismos de falha potenciais em muros de gravidade como deslizamento na base e tombamento.
Este documento discute parâmetros de projeto para fundações, incluindo ensaios de campo e laboratoriais para determinar características de resistência e deformação do solo. Correlações entre resultados de ensaios são apresentadas, como a correlação entre o número de pancadas SPT corrigido e a densidade relativa de areias. O documento também fornece correlações entre densidade e ângulo de atrito interno para areias.
O documento discute vigas de edifícios de acordo com a NBR 6118/2003, definindo viga, vão efetivo e apresentando recomendações para a altura e largura de vigas. Aborda os estados limites, tipos de análise estrutural e conceitos como redistribuição de esforços. Fornece equações para cálculo do vão efetivo e estimativa da altura de vigas.
1) O documento discute a resistência ao cisalhamento do solo e os fatores que influenciam este comportamento.
2) São descritos os mecanismos de resistência ao cisalhamento, incluindo atrito e coesão entre partículas de solo.
3) O critério de ruptura de Mohr-Coulomb é apresentado para representar a resistência dos solos usando envoltórias.
1) O documento discute os conceitos de tensões nos solos, incluindo tensões devido ao peso próprio do solo, tensões efetivas de acordo com o princípio de Terzaghi, e tensões devido a cargas externas.
2) É apresentado o conceito de bulbos de tensões para descrever a propagação e distribuição de tensões em solos devido a cargas aplicadas.
3) São descritas soluções baseadas na teoria da elasticidade, como a solução de Boussinesq para carga concentrada, para estimar tensões em solos.
1. O documento discute pavimentos rígidos de concreto protendido, descrevendo suas vantagens em relação a pavimentos convencionais, como menor espessura e juntas menos frequentes.
2. As bases de dimensionamento incluem análise de tensões devido à variação de temperatura, atrito com a sub-base, protensão e carga de rodas. A protensão comprime previamente o concreto para aumentar sua resistência.
3. Os aspectos construtivos incluem camada de deslizamento, concretagem
1) O documento discute tipos de estruturas de contenção de solo e as teorias clássicas de empuxo de terra, incluindo as teorias de Coulomb e Rankine.
2) São apresentados os mecanismos de ruptura em muros de contenção, como tombamento, deslizamento e ruptura geral.
3) As variáveis que afetam a estabilidade do muro, como peso específico do solo, ângulo de atrito e coesão, são explicadas.
1) O documento discute pressões e tensões em solos, incluindo tensões geostáticas, o princípio das tensões efetivas de Terzaghi, e como calcular tensões totais, neutras e efetivas em diferentes condições.
2) É apresentado o conceito de tensão efetiva e como ela depende da saturação do solo, com exemplos numéricos de cálculos de tensões.
3) São discutidas também tensões em solos saturados, não saturados, submersos e em condições hidrodinâmicas.
1) O documento descreve os procedimentos para ancoragem e emendas de barras da armadura de concreto armado, incluindo cálculo da tensão de aderência, comprimento de ancoragem e tipos de ganchos.
2) É apresentado o cálculo do comprimento básico de ancoragem considerando a tensão de aderência e o diâmetro da barra.
3) Vários fatores podem reduzir o comprimento de ancoragem necessário, como o uso de ganchos, barras transversais, maior cobrimento e pressão trans
1) O documento discute empuxos de terra, definindo empuxo como a ação horizontal produzida por um maciço de solo sobre obras em contato com ele.
2) Aborda o empuxo no repouso, definido pelas tensões horizontais calculadas para condição de repouso de um semi-espaço horizontal infinito.
3) Distingue empuxo ativo, quando o solo empurra uma estrutura, e empuxo passivo, quando uma estrutura é empurrada contra o solo.
Este capítulo descreve o projeto de lajes maciças de concreto armado, incluindo a determinação dos vãos livres e teóricos, tipos de vínculo, dimensões mínimas, cálculo de esforços e dimensionamento da armadura. É apresentado o procedimento para estimar a altura útil e espessura da laje, bem como para calcular as ações, reações de apoio e momentos fletores considerando o comportamento plástico.
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoJupira Silva
Este documento fornece instruções sobre como construir galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto, abordando tópicos como levantamento de dados, concepção da rede, projeto hidráulico, projeto estrutural, execução das obras e controle de qualidade.
1) O documento descreve os procedimentos para projetar lajes retangulares maciças de concreto armado, incluindo determinar vãos livres e teóricos, classificar lajes, identificar tipos de vínculo, especificar espessuras mínimas e cobrimentos.
2) É apresentado um critério para considerar bordas parcialmente engastadas e apoiadas, e discussões sobre como lidar com vinculações entre lajes adjacentes.
3) São fornecidos métodos para pré-dimensionar a altura útil e espessura
Este documento resume três métodos para análise de estabilidade de taludes:
1) Método do talude infinito para superfícies planas de ruptura, considerando fluxo vertical e horizontal.
2) Método das fatias para superfícies circulares, calculando forças em cada fatia e fator de segurança de forma iterativa.
3) Extensão do método das fatias para superfícies de ruptura circulares ou quaisquer, considerando casos como percolação, diferentes solos e taludes submersos.
1. O documento discute os conceitos de adesão, atrito e aderência mecânica, que são fatores que determinam a aderência entre aço e concreto.
2. A resistência de aderência de cálculo depende do diâmetro da barra, da resistência do concreto e de fatores de redução.
3. O comprimento de ancoragem necessário depende do esforço na barra, do diâmetro da barra e da resistência de aderência, podendo ser reduzido com o uso de ganchos.
O documento descreve o cálculo de seções em forma de "T" em vigas de concreto armado. Ele explica como calcular a largura da laje colaborante, a altura útil de comparação, e dimensionar as armaduras considerando a forma da zona comprimida (retangular ou em forma de T). O documento também fornece comentários sobre o cálculo de seções T e apresenta um exercício de dimensionamento como exemplo.
Verificação da Eficiência de Métodos Semi-Empíricos na Estimativa da Capacida...Felipe Souza Cruz
1) O documento descreve um estudo que compara previsões de capacidade de carga de métodos semi-empíricos com os resultados de um teste de carga bidirecional em uma estaca hélice contínua de 1000 mm de diâmetro em Curitiba.
2) O método de Décourt-Quaresma (1978) foi o que mais se aproximou do resultado do teste de carga, enquanto o método de Aoki-Velloso (1975) foi o que mais se distanciou.
3) Embora a ponta tenha contribuído significativamente
O documento descreve as principais características e propriedades do concreto, incluindo: (1) massa específica normal entre 2000-2800 kg/m3; (2) resistência à compressão e tração, determinadas por ensaios; (3) módulo de elasticidade calculado a partir da resistência à compressão.
Este documento apresenta um resumo sobre estruturas de concreto armado de acordo com a ABNT NBR 6118. Ele discute propriedades do concreto como resistência, módulo de elasticidade e diagramas tensão-deformação, além de histórico, viabilidade e classes de concreto estrutural definidas pela norma.
Este documento apresenta um resumo sobre estruturas de concreto armado de acordo com a ABNT NBR 6118. Ele discute propriedades do concreto como resistência, módulo de elasticidade e diagramas tensão-deformação, além de histórico, viabilidade e classes de concreto estrutural definidas pela norma.
O documento discute conceitos fundamentais de mecânica da fratura e fadiga de materiais. Aborda tópicos como a teoria de Griffith, análise de tensão de trinca, tenacidade à fratura, causas e tipos de fadiga, métodos S-N e da/dN para previsão de vida útil sob fadiga. Também apresenta exemplos históricos como falhas por fratura em navios durante a segunda guerra e acidentes de aeronaves devido à fadiga.
1) O documento discute vários modelos teóricos para condutividade elétrica em rochas, incluindo modelos de folhas, canais de poros, esferas e inclusões, e estruturas internas variáveis.
2) Os modelos de folhas tratam da condutividade em direções paralelas e perpendiculares aos planos de acamamento. Os modelos de canal de poros usam geometrias de tubos para derivar a equação de Archie.
3) Os modelos de esfera e inclusão aplicam a equação
O documento discute os conceitos de empuxo de terra e apresenta modelos para calcular as pressões laterais exercidas pelo solo em estruturas de contenção. Apresenta valores típicos de módulo de elasticidade e coeficiente de Poisson para diferentes tipos de solo e discute os modelos de Rankine e Coulomb para determinação de empuxo.
1) O documento discute os conceitos de tensões nos solos, incluindo tensões devido ao peso próprio do solo, tensões efetivas de acordo com o princípio de Terzaghi, e tensões devido a cargas externas.
2) É apresentado o conceito de bulbos de tensões para descrever a propagação e distribuição de tensões em solos devido a cargas aplicadas.
3) São descritas soluções baseadas na teoria da elasticidade, como a solução de Boussinesq para carga concentrada, para estimar tensões em solos.
1. O documento discute pavimentos rígidos de concreto protendido, descrevendo suas vantagens em relação a pavimentos convencionais, como menor espessura e juntas menos frequentes.
2. As bases de dimensionamento incluem análise de tensões devido à variação de temperatura, atrito com a sub-base, protensão e carga de rodas. A protensão comprime previamente o concreto para aumentar sua resistência.
3. Os aspectos construtivos incluem camada de deslizamento, concretagem
1) O documento discute tipos de estruturas de contenção de solo e as teorias clássicas de empuxo de terra, incluindo as teorias de Coulomb e Rankine.
2) São apresentados os mecanismos de ruptura em muros de contenção, como tombamento, deslizamento e ruptura geral.
3) As variáveis que afetam a estabilidade do muro, como peso específico do solo, ângulo de atrito e coesão, são explicadas.
1) O documento discute pressões e tensões em solos, incluindo tensões geostáticas, o princípio das tensões efetivas de Terzaghi, e como calcular tensões totais, neutras e efetivas em diferentes condições.
2) É apresentado o conceito de tensão efetiva e como ela depende da saturação do solo, com exemplos numéricos de cálculos de tensões.
3) São discutidas também tensões em solos saturados, não saturados, submersos e em condições hidrodinâmicas.
1) O documento descreve os procedimentos para ancoragem e emendas de barras da armadura de concreto armado, incluindo cálculo da tensão de aderência, comprimento de ancoragem e tipos de ganchos.
2) É apresentado o cálculo do comprimento básico de ancoragem considerando a tensão de aderência e o diâmetro da barra.
3) Vários fatores podem reduzir o comprimento de ancoragem necessário, como o uso de ganchos, barras transversais, maior cobrimento e pressão trans
1) O documento discute empuxos de terra, definindo empuxo como a ação horizontal produzida por um maciço de solo sobre obras em contato com ele.
2) Aborda o empuxo no repouso, definido pelas tensões horizontais calculadas para condição de repouso de um semi-espaço horizontal infinito.
3) Distingue empuxo ativo, quando o solo empurra uma estrutura, e empuxo passivo, quando uma estrutura é empurrada contra o solo.
Este capítulo descreve o projeto de lajes maciças de concreto armado, incluindo a determinação dos vãos livres e teóricos, tipos de vínculo, dimensões mínimas, cálculo de esforços e dimensionamento da armadura. É apresentado o procedimento para estimar a altura útil e espessura da laje, bem como para calcular as ações, reações de apoio e momentos fletores considerando o comportamento plástico.
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoJupira Silva
Este documento fornece instruções sobre como construir galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto, abordando tópicos como levantamento de dados, concepção da rede, projeto hidráulico, projeto estrutural, execução das obras e controle de qualidade.
1) O documento descreve os procedimentos para projetar lajes retangulares maciças de concreto armado, incluindo determinar vãos livres e teóricos, classificar lajes, identificar tipos de vínculo, especificar espessuras mínimas e cobrimentos.
2) É apresentado um critério para considerar bordas parcialmente engastadas e apoiadas, e discussões sobre como lidar com vinculações entre lajes adjacentes.
3) São fornecidos métodos para pré-dimensionar a altura útil e espessura
Este documento resume três métodos para análise de estabilidade de taludes:
1) Método do talude infinito para superfícies planas de ruptura, considerando fluxo vertical e horizontal.
2) Método das fatias para superfícies circulares, calculando forças em cada fatia e fator de segurança de forma iterativa.
3) Extensão do método das fatias para superfícies de ruptura circulares ou quaisquer, considerando casos como percolação, diferentes solos e taludes submersos.
1. O documento discute os conceitos de adesão, atrito e aderência mecânica, que são fatores que determinam a aderência entre aço e concreto.
2. A resistência de aderência de cálculo depende do diâmetro da barra, da resistência do concreto e de fatores de redução.
3. O comprimento de ancoragem necessário depende do esforço na barra, do diâmetro da barra e da resistência de aderência, podendo ser reduzido com o uso de ganchos.
O documento descreve o cálculo de seções em forma de "T" em vigas de concreto armado. Ele explica como calcular a largura da laje colaborante, a altura útil de comparação, e dimensionar as armaduras considerando a forma da zona comprimida (retangular ou em forma de T). O documento também fornece comentários sobre o cálculo de seções T e apresenta um exercício de dimensionamento como exemplo.
Verificação da Eficiência de Métodos Semi-Empíricos na Estimativa da Capacida...Felipe Souza Cruz
1) O documento descreve um estudo que compara previsões de capacidade de carga de métodos semi-empíricos com os resultados de um teste de carga bidirecional em uma estaca hélice contínua de 1000 mm de diâmetro em Curitiba.
2) O método de Décourt-Quaresma (1978) foi o que mais se aproximou do resultado do teste de carga, enquanto o método de Aoki-Velloso (1975) foi o que mais se distanciou.
3) Embora a ponta tenha contribuído significativamente
O documento descreve as principais características e propriedades do concreto, incluindo: (1) massa específica normal entre 2000-2800 kg/m3; (2) resistência à compressão e tração, determinadas por ensaios; (3) módulo de elasticidade calculado a partir da resistência à compressão.
Este documento apresenta um resumo sobre estruturas de concreto armado de acordo com a ABNT NBR 6118. Ele discute propriedades do concreto como resistência, módulo de elasticidade e diagramas tensão-deformação, além de histórico, viabilidade e classes de concreto estrutural definidas pela norma.
Este documento apresenta um resumo sobre estruturas de concreto armado de acordo com a ABNT NBR 6118. Ele discute propriedades do concreto como resistência, módulo de elasticidade e diagramas tensão-deformação, além de histórico, viabilidade e classes de concreto estrutural definidas pela norma.
O documento discute conceitos fundamentais de mecânica da fratura e fadiga de materiais. Aborda tópicos como a teoria de Griffith, análise de tensão de trinca, tenacidade à fratura, causas e tipos de fadiga, métodos S-N e da/dN para previsão de vida útil sob fadiga. Também apresenta exemplos históricos como falhas por fratura em navios durante a segunda guerra e acidentes de aeronaves devido à fadiga.
1) O documento discute vários modelos teóricos para condutividade elétrica em rochas, incluindo modelos de folhas, canais de poros, esferas e inclusões, e estruturas internas variáveis.
2) Os modelos de folhas tratam da condutividade em direções paralelas e perpendiculares aos planos de acamamento. Os modelos de canal de poros usam geometrias de tubos para derivar a equação de Archie.
3) Os modelos de esfera e inclusão aplicam a equação
O documento discute os conceitos de empuxo de terra e apresenta modelos para calcular as pressões laterais exercidas pelo solo em estruturas de contenção. Apresenta valores típicos de módulo de elasticidade e coeficiente de Poisson para diferentes tipos de solo e discute os modelos de Rankine e Coulomb para determinação de empuxo.
O documento discute a aplicação do método Décourt & Quaresma para o dimensionamento de estacas na Bolívia. Os resultados das provas de carga realizadas em estacas escavadas na Bolívia indicam que os valores de carga calculados usando o método são conservadores, com coeficientes de segurança reais variando entre 1,2 a 4,1 para um coeficiente de segurança aparente de 2,8 adotado na Bolívia. O documento conclui que este valor maior de coeficiente de segurança é adequado para a aplicação direta do método sem ajustes para
Este documento apresenta conceitos relacionados a fundações de acordo com a norma NBR 6122, incluindo:
1) Tipos de fundações como sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação e estacas broca.
2) Critérios para determinação da pressão admissível do solo como métodos empíricos, semi-empíricos e teóricos.
3) Fatores que influenciam a pressão admissível como classe do solo, profundidade e área da fundação.
Interpretação dos Resultados de Ensaios BidirecionaisFelipe Souza Cruz
O objetivo do presente artigo é analisar e interpretar os resultados de um ensaio
bidirecional realizado em estaca escavada de grande diâmetro com fluido estabilizante na cidade de
Curitiba. Tal análise tem como base o método apresentado por Massad no SEFE 8 (2014) e
detalhado na revista Soils and Rocks (2015). Em seu artigo, Massad aplica a metodologia a um
ensaio apresentado por Alonso e da Silva no SEFE 4 (2000), realizado em estaca hélice contínua
monitorada em Belo Horizonte. Serão discutidas as hipóteses adotadas e os resultados obtidos por
Massad.
O documento apresenta os principais métodos para cálculo de empuxos de terra, como os métodos de Rankine e Coulomb. Discute os tipos de empuxos (ativo, passivo e de repouso), apresenta fórmulas para cálculo dos coeficientes de empuxo e explica como esses métodos se baseiam na teoria da plasticidade para determinar os estados de tensão nos solos.
Semelhante a Gf06 cap cargaprof-por-meio-spt-2009 (12)
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Proteco Q60A
Placa de controlo Proteco Q60A para motor de Braços / Batente
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
Gf06 cap cargaprof-por-meio-spt-2009
1. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon
48
6.4 - Métodos Diretos para Cálculo da Capacidade de Carga por meio do SPT
A utilização dos resultados deste ensaio na determinação da capacidade de carga das
fundações, seja quanto à ruptura, seja quanto aos recalques, pode ser feita diretamente, isto é,
por meio de correlações entre carga de ruptura ou recalque e o índice de penetração N, ou
indiretamente, isto é, por meio de correlações entre N e ou parâmetros de resistência ao
cisalhamento e com previsibilidade cujos valores, assim determinados, são levados às fórmulas
da Mecânica dos Solos.
São apresentados a seguir os procedimentos de cálculo da capacidade de carga das
fundações profundas, encontrados na literatura especializada e mais utilizados em nosso país.
É utilizado aqui, como referência principal o trabalho “Capacidade de carga por meio
do SPT”, publicado por Dirceu de Alencar Velloso no 20
Seminário de Engenharia de
Fundações Especiais, realizado em São Paulo entre 19 e 21 de Novembro de 1991.
6.4.1 - MÉTODO DE MEYERHOF
Em 1956 (Meyerhof, 1956) publicou seu primeiro trabalho no Journal of the Soil
Mechanics and Foundations Division of the American Socity of Civil Engineers. O tema foi
retomado na “11th Terzaghi Lecture” (Meyerhof, 1976).
Os principais resultados obtidos por este autor foram os seguintes:
1o
) Para estacas cravadas até uma profundidade Db em solo arenoso, a resistência unitária de
ponta (em Kgf/cm2
) é dada por:
q
ND
B
Np
b
= ≤
0 4
4
,
(1.1)
Onde B é o diâmetro da estaca, e a resistência unitária por atrito lateral (em Kgf/cm2
) é dada por:
f
N
s =
50
(1.2)
2o
) Para siltes não-plásticos pode-se adotar como limite superior da resistência de ponta (em
Kgf/cm2
):
qp = 3N (1.3)
3o
) Para estacas escavadas em solos não coesivos a resistência de ponta é da ordem de um terço
dos valores dados por (1.1) e (1.3) e a resistência lateral é da ordem da metade do valor dado por
(1.2).
4o
) Para estacas com base alargada tipo franki a resistência de ponta é da ordem do dobro da
fornecida pelas equações (1.1) e (1.3).
5o
) Se as propriedades da camada suporte arenosa variam nas proximidades da ponta da estaca,
deve-se adotar para N um valor médio calculado ao longo de 4 diâmetros para cima e um
diâmetro abaixo da ponta da estaca.
2. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon
49
6o
) Quando a camada suporte arenosa for sobrejacente a uma camada fraca e a espessura H entre
a ponta da estaca e topo desta camada fraca for menor que a espessura crítica da ordem de 10B, a
resistência da ponta da estaca será dada por:
qp q
q q H
B
q= +
−
≤0
1 0
10
1
( ).
(1.4)
7o
) Para estacas em argilas, nenhuma relação direta entre capacidade de carga e N é apresentada.
8o
) O recalque S (em polegadas) de um grupo de estacas em areia é dado aproximadamente pela
expressão:
S
p B
N
=
2
(1.5)
Onde B é a largura do grupo de estacas, em pés; p a pressão aplicada ao solo pelo grupo de
estacas em tsf (ou em Kgf/cm2
) e N o S.P.T. médio ao longo de uma profundidade igual à largura
do grupo. Para areias siltosas, recomenda-se adotar o dobro do valor dado por (1.5). Se as estacas
penetram D’ na camada suporte, o valor obtido por (1.5) será multiplicado por um fator de
influência I dado por:
I
D
B
= − ≥1
8
05
'
. (1.6)
EXPERIÊNCIA BRASILEIRA – MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS
De acordo com a NBR 6122/96, são considerados métodos semi-empíricos aqueles
em que as propriedades dos materiais, estimados com base em correlações, são usadas em
teorias adaptadas da Mecânica dos Solos.
“É o caso típico dos métodos de Aoki & Velloso (1975) e de Décourt & Quaresma
(1978), propostos para fundações em estacas, mas que podem ser utilizados para
determinação da tensão admissível em fundações por tubulões, considerando-os como
“estacas” escavadas”. (CINTRA e outros, 2003)
São relações relativamente simples, porém baseado em experiência dos seus
autores – com base em estudos estatísticos (como destaca Schnaid, 2000, que atribui os
métodos como “estatístico” nas próprias denominações dos mesmos) e que devem ser
aplicados com bastante propriedade.
onde: qo e q1 são resistências limites na
camada fraca inferior e na camda resistente,
respectivamente.
3. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon
50
A preocupação do seu uso indevido levou Dirceu Velloso a escrever em 1998:
(publicado por Schnaid, 2000)
As correlações baseadas no SPT são malditas,
porém são necessárias.
Ainda assim, pelo uso indevido da metodologia,
há ocasiões em que me arrependo de tê-las publicado.
6.4.2 - MÉTODO ESTATÍSTICO DE AOKI-VELLOSO
Este método foi apresentado em contribuição ao 5o
Congresso Panamericano de Mecânica
dos Solos e Engenharia de Fundações realizado em Buenos Aires, 1975 (Aoki e Velloso, 1975).
Este método foi originalmente concebido a partir de correlações entre os resultados dos
ensaios de penetração estática (cone, CPT) e dinâmicos (amostrador, SPT).
Os autores partiram de correlações estabelecidas para os solos brasileiros entre o N e a
resistência UNITÁRIA de ponta RP em Kgf/cm2
, pode-se escrever:
RP = K . N (2.7)
Para K (em Kg /cm2
)foram determinados inicialmente os seguintes valores (Costa Nunes e
Velloso, 1969):
Tabela 2.1
TIPO DE SOLO K
Argilas, argilas siltosas e siltes argilosos 2,0
Argilas arenosas e siltes arenosos 3,5
Siltes arenosos 5,5
Areias argilosas 6,0
Areias 10,0
Para a resistência UNITÁRIA por atrito lateral local no ensaio do cone, preferiu-se adotar
correlações estabelecidas por Begemann (1965) entre este parâmetro e a resistência de ponta:
R 1 = αααα . RP (2.8)
Tabela 2.2
TIPO DE SOLO αααα (%)
Areias finas e médias 1,2 - 1,6
Areias siltosas 1,6 - 2,2
Siltes areno-argilosos 2,2 - 4,0
Argilas > 4,0
O conhecimento dessas correlações permite a estimativa dos parâmetros correspondentes
para uma estaca pelas expressões:
R P
RP
F
K N
F
R
R
F
K N
F
'
.
'
. .
= =
= =
1 1
1
1
2 2
α
(2.9)
(2.10)
4. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon
51
Os coeficientes F1 e F2 levam em consideração a diferença de comportamento entre a
estaca (protótipo) e o cone (modelo). Seus valores foram determinados por comparações com
resultados de provas de carga:
Os valores de F1 e F2 foram inicialmente avaliados para estacas Franki, Metálica, Pré-
moldada de concreto e depois escavada sem distinção do diâmetro. Posteriormente estes valores
foram reavaliados (1988) e sugeridos novos parâmetros para outras estacas, assim como, para
os valores apresentados na Tabela 2.4 - de Coeficientes K e α. Estes valores foram publicados
por Laprovitera (1988) em dissertação de mestrado. Estes, contudo não vem sendo utilizados
com certa freqüência pelo meio técnico.
Tabela 2.3
TIPO DE SOLO F1 - reavaliados (1988) F2 - reavaliados (1988)
Franki 2,5 5,0 - 2,0
Metálica 1,75 - 1,7 3,5 - 3,0
Pré-moldada de concreto D < 60 cm 1,75 - 1,9 3,5 - 1,4
Pré-moldada de concreto D > 60 cm 2,5 1,4
Escavada D < 60 cm 3,0 - 6,1 6,0 - 5,2
Strauss 4,2 3,8
Observa-se que na versão original a relação entre coeficientes foi de F2/F1=2, exceto para
as estacas strauss. Em uma segunda versão foram publicados os seguintes valores para F1 e F2:
Registra-se também publicação da Estacas Franki - Eng. Paulo Frederico de Figueiredo
Monteiro - Gerente Técnico:
5. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon
52
A fórmula geral para o cálculo da capacidade de carga é:
P
K N
F
U l
K N
FR p
Cp
Ca
= +∆ ∆.
.
. .
. .
1 2
α
(2.11)
Onde:
Ap = área da ponta ou base da estaca;
U = perímetro da seção transversal da estaca;
Ca = cota de arrasamento;
Cp = cota da ponta.
Partindo das tabelas 2.1 e 2.2 foram estabelecidos para K e α os valores constantes da tabela 2.4.
(obs.: l Kg /cm2
= 100 KPa = 0,1 MPa)
Tabela 2.4 - Coeficientes K e α
TIPO DE SOLO K (Kgf/cm2
) - reavaliados (1988) αααα (%) - reavaliados (1988)
Areia 10,0 - 6,0 1,4
Areia siltosa 8,0 - 5,3 2,0 - 1,9
Areia silto argilosa 7,0 - 5,3 2,4
Areia argilosa 6,0 - 5,3 3,0
Areias argilo-siltosa 5,0 - 5,3 2,8
Silte 4,0 - 4,8 3,0
Silte arenoso 5,5 - 4,8 2,2 - 3,0
Silte areno-argiloso 4,5 - 3,8 2,8 - 3,0
Silte argiloso 2,3 - 3,0 3,4
Silte argilo-arenoso 2,5 - 3,8 3,0
Argila 2,0 - 2,5 6,0
Argila arenosa 3,5 - 4,8 2,4 - 4,0
Argila areno-siltosa 3,0 - 3,0 2,8 - 4,5
Argila siltosa 2,2 - 2,5 4,0 - 5,5
Argila silto-arenosa 3,3 - 3,0 3,0 - 5,0
DIMENSIONAMENTO
Obtidos os valores de atrito e base unitários, tem-se o valor final de capacidade de carga
na ruptura (último) multiplicando-se estes valores pelas suas áreas correspondentes:
A profundidade de assentamento da base ou ponta da estaca é aquela, como recomenda a Norma
de Fundações NBR – 6122/96, correspondente a uma carga de ruptura mínima de pelo menos
duas vezes a carga admissível (útil) da estaca. Ou seja: Adota-se no método o Fator de Segurança
igual a 2.
Ru > 2 x Carga útil da estaca
Utilização em cálculo de tubulões: (Cintra e outros, 2003)
* Considera exclusivamente a resistência de base
* Aplica-se um fator de segurança mínimo de 3 por se tratar de caso em que se considera
exclusivamente a resistência de base (NBR 6122/96)
* O coeficiente F1 para estaca escavada pode ser considerado igual a 3, de acordo com Aoki e
Alonso (1992), apud Cintra e Aoki (1999)
Psu = Afuste ×××× fu → atrito lateral médio
Pbu = Abase ×××× qu → resistência de ponta.
6. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon
53
6.4.3 - MÉTODO ESTATÍSTICO DE DÉCOURT-QUARESMA
Em 1978 os Engs. Luciano Décourt e Arthur Quaresma apresentaram ao 6o
Congresso
Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações um método para a determinação da
capacidade de carga de estacas a partir de valores de SPT, que transcrevemos parte dele:
“Nesse, trabalho é apresentado processo expedido para a determinação da carga
admissível de estacas a partir, apenas, dos dados normalmente fornecidos por sondagens (SPT)”.
Não se visou a obtenção de valores exatos, mas sim de estimativas que fossem além de
bastante aproximadas, seguras e de fácil determinação.
1. Generalidades
Há vários anos, vem o primeiro autor utilizando os valores de SPT para avaliar, tanto a
resistência por atrito lateral de estacas, quanto sua resistência de ponta. Os coeficientes então
utilizados eram fruto apenas de experiência profissional, sem nunca terem sido confrontados, de
forma sistemática, com dados fornecidos por provas de carga.
2. Processo de Cálculo
O processo ora apresentado leva em conta os valores de SPT além de, no caso da
resistência de ponta, o tipo de solo.
Para a estimativa da resistência UNITÁRIA lateral propôs inicialmente a utilização da
Tabela I, considerando os valores médios de SPT ao longo do fuste, sem levar em conta aqueles
utilizados para a estimativa da resistência de ponta. Nenhuma distinção é feita quanto ao tipo de
solo. (obs.: l Kg /cm2
= 10t/ m2
= 100 KPa = 0,1 MPa)
TABELA I
SPT
(médio ao longo do fuste)
ADESÃO
(t/m2
)
≤ 3 2
6 3
9 4
12 5
≥ 15 6
Para a estimativa da resistência UNITÁRIA de ponta (em t/m2
) utiliza-se a
seguinte expressão:
qp = C.N.
onde: C é um coeficiente tirado da Tabela II e N é a resistência a penetração (SPT),
tornando o valor médio entre correspondente à ponta da estaca, o imediatamente anterior e o
imediatamente posterior.
TABELA II
SOLO C (t/m2
)
Argilas 10
Siltes (alt. de rocha) 30
Areias 50
7. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon
54
3. Análises Efetuadas
Foram consideradas 41 provas de carga executadas pelo segundo autor para serem
confrontadas com os valores obtidos pelo processo acima indicado.
Os valores obtidos confirmaram, em linha gerais, os dados da Tabela I e nos levaram a
rever a Tabela II.
Na Tabela III são apresentados os dados considerados mais adequados.
TABELA III
SOLO C (t/m2
)
Argilas 12
Siltes argilosos (alt. de rocha) 20
Siltes arenosos (alt. de rocha) 25
Areias 40
Entre as 41 provas de carga apenas 13 apresentaram dados de ruptura.
No trabalho original são apresentamos os valores de ruptura calculados e os fornecidos
pelas provas de carga.
Por outro lado para podermos utilizar dados de todas as provas procuramos trabalhar com
valores de cargas admissíveis e não de cargas de ruptura.
No trabalho original são apresentados os dados de todas as estacas e sondagens
analisadas, assim como os valores de cargas admissíveis, calculados e medidos.
No trabalho original são também apresentados em gráfico os valores de carga admissível,
calculados e medidos.
4. Considerações Sobre Estacas de outros Tipos
Embora o estudo tenha sido efetuado basicamente para estacas pré-moldadas de concreto,
admitimos em primeira aproximação que seja também válida para estacas tipo Franki, para
estacas Strauss (apenas com ponta em argila, como aliás, deve sempre ocorrer) e estacas
escavadas.
Os autores não apresentam qualquer indicação (nesta versão apresentada, a esta data)
quanto ao coeficiente de segurança a adotar.
Contribuições ao MÉTODO por DÉCOURT (1982)
O Eng. Décourt tem procurado aperfeiçoar o método exposto no item 6.4.3. Em 1982,
levou ao 2o
Simpósio Europeu sobre Ensaios de Penetração (Amsterdam) uma contribuição em
que propõe:
1o
) A resistência lateral, em tf/m2
, é dada por:
q
N
s = +
3
1 (4.13)
onde N é o valor médio do N ao longo do fuste. A expressão independe do tipo de solo.
2o
) Na determinação de N os valores de N maiores que 50 devem ser considerados iguais a 50.
8. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon
55
3o
) A resistência de ponta é calculada como apresentado anteriormente.
4o
) A carga admissível de uma estaca cravada é determinada aplicando-se um coeficiente de
segurança global igual a 2 à soma das cargas de ponta e lateral:
Q
Q Q Qu p
= =
+
2 2
2
(4.14)
5o
) Para estacas escavadas com lama bentonítica cujo recalque não deve exceder 1cm, só se
consideraria a resistência lateral calculada pela expressão (4.13).
6o
) Quando se admite maiores recalques pode-se considerar uma resistência de ponta admissível
que, em Kgf/cm2
, seria igual a N/3 em que N é a média dos S.P.T.s no nível da ponta de estaca,
1m acima e 1m abaixo. Essa resistência de ponta admissível é somada à resistência lateral.
Uma estaca assim projetada tem um recalque em cm da ordem de 2/3 do diâmetro em metros:
S1 (cm) =
2
3
D (m) (4.15)
Um recalque adicional devido à deformação do solo contaminado ou amolgado é estimado pela
expressão:
S
L
E2 =
σ.
(4.16)
onde:
σ = pressão na ponta;
L = espessura da camada contaminada ou amolgada;
E = módulo de deformação que pode ser estimada em :
E = 15N (Kgf/cm2
) para argilas;
E = 30N (Kgf/cm2
) para areias.
Se S3 é o recalque necessário para a mobilização do atrito lateral, o recalque total da estaca será:
S = S1 + S2 + S3 (4.17)
7o
) Coeficientes de Segurança.
O coeficiente de segurança global F pode ser escrito:
F Fp Ff Fd Fw= . . . (4.18)
onde: Fp = Coeficiente de segurança relativo aos parâmetros do solo ( = 1,1 para o atrito
lateral; 1,35 para a resistência de ponta ).
Ff = Coeficiente de segurança relativo à formulação adotada ( = 1,0 ).
Fd = Coeficiente de segurança para evitar recalques excessivos ( = 1 para o atrito lateral;
= 2,5 para a resistência de ponta ).
Fw = Coeficiente de segurança relativo à carga de trabalho da estaca ( = 1,2 ).
Com isso, ter-se-á:
- para a resistência lateral:
Fs = × × × = ≈11 1 0 1 0 1 2 1 32 13, , , , , .
- para a resistência de ponta:
Fp = × × × = ≈135 1 0 2 5 12 4 05 4, , , , ,
e a carga admissível na estaca será dada por:
9. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon
56
Q
Qs Qp
= +
1 3 4,
(4,19)
Em 1986, o autor (Décourt, 1986), em comunicação feita na Divisão Técnica de
Mecânica dos Solos e Fundações do Instituto de Engenharia de São Paulo, recomendou novos
valores para o cálculo da resistência de ponta das estacas escavadas com lama bentonítica
(Tabela 2.7).
Tabela 2.7
TIPO DE SOLO (tf/m2)
Argilas 10
Siltes argilosos (alt, de rocha) 12
Siltes arenosos (alt, de rocha) 14
Areias 20
MÉTODO DÉCOURT-QUARESMA (1996)
Este método foi, posteriormente (Quaresma e outros, 1996), estendido para outros tipos
de estacas também muito utilizadas e mais recentemente difundidas, não indicadas inicialmente.
Para tanto, são considerados os parâmetros “ ” e “β” a seguir relacionados (Tabela
abaixo). Estes valores são de majoração ou de minoração, respectivamente para a resistência de
ponta e para a resistência lateral.
Neste caso, a expressão geral para a determinação da carga de ruptura da estaca é dada por:
Qu = . qp . Ap + ββββ . qs . As
(veja que as parcelas de ponta e atrito ficaram multiplicadas por alfa e beta, respectivamente)
ou ainda,
Qu = . K. Nspt p . Ap + 10 . ββββ . [( Nspt s/3 + 1) . As] em kN/m2
onde:
Nsptp : Nspt na ponta da estaca (valor médio entre correspondente à ponta da estaca, o
imediatamente anterior e o imediatamente posterior)
Nspt s : Nspt ao longo do fuste da estaca
10. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon
57
DIMENSIONAMENTO
Obtidos os valores de atrito e base unitários, tem-se o valor final de capacidade de carga
na ruptura (último) multiplicando-se estes valores pelas suas áreas correspondentes, como no
método de Aoki-Velloso.
Para o cálculo da carga admissível (útil) da estaca deve-se adotar os Fatores de Segurança
sugeridos pelos autores.
Utilização em cálculo de tubulões: (Cintra e outros, 2003)
* Considera exclusivamente a resistência de base
* Aplica-se um fator de segurança mínimo de 4 de acordo com a recomendação dos autores para
a resistência de base.
6.4.4 – MÉTODO P. P. VELLOSO
Em 1981, o Eng. P.P. Velloso apresentou um critério para o cálculo de capacidade de
carga e recalques de estacas e grupos de estacas (Velloso, 1981).
A capacidade de suporte Pu de uma estaca, com comprimento L pode ser estimada com
base na expressão
Pu Psu Pbu= + (4.20)
onde: Psu = capacidade de suporte do solo por atrito, ou aderência, lateral ao longo do
fuste da estaca;
Pbu= capacidade de suporte do solo sob a base (ponta) da estaca.
Os valores de Psu e Pbu poderiam ser estimados a partir das expressões:
Psu U lifui= αλ ( ) Pbu Ab qu= αβ
onde:
U = perimetro da seção transversal do fuste (diâmetro d)
Ab= área da base (diâmetro db)
α = fator da execução da estaca
α =
1 0
0 5
,
,
para estacas cravadas
para estacas escavadas
Fig.
Estaca: dimensões e solicitações
11. Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon
58
λ= fator de carregamento
λ=
1 para estacas comprimidas
0,7para estacas tracionadas
β = fator da dimensão da base
β =
−1 016 0 016
0
, ,
,
db
dc
para estacas tracionadas ( para db = d )
dc = diâmetro da ponta do ensaio de cone (3,6 cm no cone holandês);
fui= atrito, ou aderência, lateral médio em cada camada de solo, com espessura, atravessada
pela estaca (UNITÁRIO).
qu= pressão de ruptura do solo sob a ponta da estaca (UNITÁRIO).
** No caso de se dispor dos resultados de um ensaio de penetração do cone, nas
imediações da estaca, pode-se adotar:
fu = fc
qu
qc qc
=
+1 2
2
fc = atrito, ou aderência, lateral medida na haste ( lisa ) do ensaio de cone.
qc1= média dos valores medidos da resistência de ponta (qc ) no ensaio de cone, numa espessura
igual a 8db logo acima do nivel da ponta da estaca (adotar valores nulos de qc, acima do nivel do
terreno, quando L = db).
qc2 = idem, numa espessura igual a 3,5 db logo abaixo do nível da ponta da estaca.
** No caso de se dispor apenas dos resultados de sondagem a percussão, pode-se adotar:
qu = a N + b
fu = a’N + b’ (para N<=40, solo submerso)
onde:
N resistência à penetração do amostrador da sondagem a percussão (S.P.T.).
a,b,al
,bl
= parâmetros de correlação entre a sondagem a percurssão e o ensaio de cone, a serem
definidos para os solos tipicos do canteiro da obra (ver Tabela abaixo)
Tabela Valores aproximados de a, b, al
, bl
TIPO DE SOLO PONTA ATRITO
a(tf/m2) b a'(tf/m2) b1
Areias sedimentares submersas (1) 60 1 0,50 1
Argilas sedimentares submersas(1) 25 1 0,63 1
Solos residuais de gnaisse
areno siltosos submersos(1)
50 1 0.85 1
Solos residuais de gnaisse 40 (1) 1 (1) 0,80 (1) 1 (1)
silto-arenosos submersos 47 (2) 0,96 (2) 1,21 (2) 0,749 (2)
(l) dados obtidos na área da Refinaria Duque de Caxias (RJ).
(2) dados obtidos na área da AÇOMINAS (MG).