SlideShare uma empresa Scribd logo
Abertura
Bom dia a todos e a todas, eu me chamo
Francisco Ariel e estou aqui junto ao meu
grupo formado por Maria Eduarda e Paulo
César. Para apresentar-vos um pouquinho
sobre o escritor Francisco Dantas, uma figura
da nossa sergipanidade! Focando-nos na obra
“Os Desvalidos”, lendo aqui para vocês
alguns trechinhos desse livro que remetem a
época do cangaço e dos coronéis no sertão
do nosso estado.
Aproveitem a apresentação!
FRANCISCO DANTAS
Conhecendo o autor
Nascido em Riachão do Dantas (SE), em
18 de outubro de 1941, Francisco José Costa
Dantas tem produzido uma obra literária
baseada na sua vivência no interior
nordestino, misturando linguagem culta e
coloquial, particularmente de Sergipe e
Bahia, em que sobressai a preocupação
estilística de estabelecer um vocabulário
particular destes sertões, pautado na
oralidade. A invenção da identidade sertaneja
dos Estados de Sergipe e Bahia aparece nas
narrativas literárias em sólidas bases
históricas e linguísticas do falar de sergipanos
e baianos. Os testemunhos das personagens
são verossímeis, edificando vestígios das
memórias do tempo do “cangaço” e sua
herança no imaginário social do sertão
nordestino, principalmente dos ecos da
literatura de cordel.
Os Desvalidos
Dialogando com esta tradição literária,
Francisco Dantas, em Os Desvalidos (1993),
narrou “os tempos do cangaço” em Sergipe, a
partir do olhar de Coriolano. O desamparo do
personagem sem proteção de coronel
demonstra que naquele “tempo brabo”, “pobre
não vive sem patrão”. A falta de opção do
sertanejo é explicitada na afirmação: “ou se
apanha de Lampião ou dos mata-cachorros”,
isto é, quando não eram os cangaceiros, era a
volante a humilhar o pobre sem patrão.
Nota-se o resgate da cultura popular,
mediante a retomada da tradição oral do
cordel e da história do cangaço, na lendária
figura de Lampião, cangaceiro que
aterrorizou o Nordeste brasileiro na primeira
metade do século XX. A memória possibilita
que o passado torne-se presente e o
indivíduo elabore, para si próprio, a
significação das coisas passadas. Os
desvalidos, uma prosa que recupera a
tradição do cordel em sua musicalidade e
ritmo, oferece, ao leitor contemporâneo, um
espaço onírico que há muito tempo estava
perdido no recôndito lugar das lembranças
dos mais velhos.
Capitão, Peste Cego, Lampião, Rei do Sertão e
do Cangaço. Conhecido por muitos nomes:
Virgolino Ferreira Da Silva, o qual é mencionado na
obra “Os Desvalidos”.
Região de domínio do cangaço
O Sertão Cidade Sertaneja (Representação)
Peça Teatral Os Desvalidos do grupo Imbuaça de Aracaju
Riachão do Dantas
Bandeira do município
Francisco Dantas.docx
Francisco Dantas.docx
Francisco Dantas.docx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Francisco Dantas.docx

Quinhentismo
Quinhentismo Quinhentismo
Quinhentismo
Cláudia Heloísa
 
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiroRevisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
ma.no.el.ne.ves
 
Enem modernismo
Enem   modernismoEnem   modernismo
Enem modernismo
Miquéias Vitorino
 
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt
RogerioPerego1
 
Modernismo 2 geração: raquel de queiros, graciliano ramos, jorge amado, erico...
Modernismo 2 geração: raquel de queiros, graciliano ramos, jorge amado, erico...Modernismo 2 geração: raquel de queiros, graciliano ramos, jorge amado, erico...
Modernismo 2 geração: raquel de queiros, graciliano ramos, jorge amado, erico...
Gabriel996850
 
Pernambuco Vivo
Pernambuco VivoPernambuco Vivo
Pernambuco Vivo
Mateus Araújo
 
[Trovadorismo E Humanismo
[Trovadorismo E Humanismo[Trovadorismo E Humanismo
[Trovadorismo E Humanismo
José Ricardo Lima
 
As manifestações da sabedoria popular nos contos trinta e dois e tangerinos d...
As manifestações da sabedoria popular nos contos trinta e dois e tangerinos d...As manifestações da sabedoria popular nos contos trinta e dois e tangerinos d...
As manifestações da sabedoria popular nos contos trinta e dois e tangerinos d...
Almiranes Dos Santos Silva
 
Abilio
AbilioAbilio
Abilio
culturaafro
 
João simões lopes Neto
João simões lopes NetoJoão simões lopes Neto
João simões lopes Neto
Jucelaine Rodrigues
 
Pagina 3-7
Pagina   3-7Pagina   3-7
Pagina 3-7
Sergyo Vitro
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordel
Kássia Mendes
 
Aula 01 introdução e trovadorismo
Aula 01   introdução e trovadorismoAula 01   introdução e trovadorismo
Aula 01 introdução e trovadorismo
Jonatas Carlos
 
Perfil Cearense SERGIO HELLE
Perfil Cearense SERGIO HELLEPerfil Cearense SERGIO HELLE
Perfil Cearense SERGIO HELLE
Sérgio Helle
 
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"
Val Valença
 
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
MiriamCamily
 
Religiosidade em aulularia e o santo e a porca 15122013.doc
Religiosidade em aulularia e o santo e a porca 15122013.docReligiosidade em aulularia e o santo e a porca 15122013.doc
Religiosidade em aulularia e o santo e a porca 15122013.doc
SoniaSantosSoninha
 
Cb oqe. folc
Cb oqe. folcCb oqe. folc
Cb oqe. folc
Flávia Oliveira
 
Danças Nordestinas - Kellyson Yalan
Danças Nordestinas - Kellyson YalanDanças Nordestinas - Kellyson Yalan
Danças Nordestinas - Kellyson Yalan
Kellyson Ferreira
 
Tipos de poesias
Tipos de poesiasTipos de poesias
Tipos de poesias
klauddia
 

Semelhante a Francisco Dantas.docx (20)

Quinhentismo
Quinhentismo Quinhentismo
Quinhentismo
 
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiroRevisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
Revisional de estilos de época 13, segunda geração do modernismo brasileiro
 
Enem modernismo
Enem   modernismoEnem   modernismo
Enem modernismo
 
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt
 
Modernismo 2 geração: raquel de queiros, graciliano ramos, jorge amado, erico...
Modernismo 2 geração: raquel de queiros, graciliano ramos, jorge amado, erico...Modernismo 2 geração: raquel de queiros, graciliano ramos, jorge amado, erico...
Modernismo 2 geração: raquel de queiros, graciliano ramos, jorge amado, erico...
 
Pernambuco Vivo
Pernambuco VivoPernambuco Vivo
Pernambuco Vivo
 
[Trovadorismo E Humanismo
[Trovadorismo E Humanismo[Trovadorismo E Humanismo
[Trovadorismo E Humanismo
 
As manifestações da sabedoria popular nos contos trinta e dois e tangerinos d...
As manifestações da sabedoria popular nos contos trinta e dois e tangerinos d...As manifestações da sabedoria popular nos contos trinta e dois e tangerinos d...
As manifestações da sabedoria popular nos contos trinta e dois e tangerinos d...
 
Abilio
AbilioAbilio
Abilio
 
João simões lopes Neto
João simões lopes NetoJoão simões lopes Neto
João simões lopes Neto
 
Pagina 3-7
Pagina   3-7Pagina   3-7
Pagina 3-7
 
Literatura de cordel
Literatura de cordelLiteratura de cordel
Literatura de cordel
 
Aula 01 introdução e trovadorismo
Aula 01   introdução e trovadorismoAula 01   introdução e trovadorismo
Aula 01 introdução e trovadorismo
 
Perfil Cearense SERGIO HELLE
Perfil Cearense SERGIO HELLEPerfil Cearense SERGIO HELLE
Perfil Cearense SERGIO HELLE
 
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"
Nísia Floresta - "A lágrima de um caeté"
 
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
 
Religiosidade em aulularia e o santo e a porca 15122013.doc
Religiosidade em aulularia e o santo e a porca 15122013.docReligiosidade em aulularia e o santo e a porca 15122013.doc
Religiosidade em aulularia e o santo e a porca 15122013.doc
 
Cb oqe. folc
Cb oqe. folcCb oqe. folc
Cb oqe. folc
 
Danças Nordestinas - Kellyson Yalan
Danças Nordestinas - Kellyson YalanDanças Nordestinas - Kellyson Yalan
Danças Nordestinas - Kellyson Yalan
 
Tipos de poesias
Tipos de poesiasTipos de poesias
Tipos de poesias
 

Último

GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Zenir Carmen Bez Trombeta
 
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert EinsteinA Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
WelberMerlinCardoso
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 

Último (20)

GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
 
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert EinsteinA Evolução da história da Física - Albert Einstein
A Evolução da história da Física - Albert Einstein
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 

Francisco Dantas.docx

  • 1. Abertura Bom dia a todos e a todas, eu me chamo Francisco Ariel e estou aqui junto ao meu grupo formado por Maria Eduarda e Paulo César. Para apresentar-vos um pouquinho sobre o escritor Francisco Dantas, uma figura da nossa sergipanidade! Focando-nos na obra “Os Desvalidos”, lendo aqui para vocês alguns trechinhos desse livro que remetem a época do cangaço e dos coronéis no sertão do nosso estado. Aproveitem a apresentação!
  • 2. FRANCISCO DANTAS Conhecendo o autor Nascido em Riachão do Dantas (SE), em 18 de outubro de 1941, Francisco José Costa Dantas tem produzido uma obra literária baseada na sua vivência no interior nordestino, misturando linguagem culta e coloquial, particularmente de Sergipe e Bahia, em que sobressai a preocupação estilística de estabelecer um vocabulário particular destes sertões, pautado na oralidade. A invenção da identidade sertaneja dos Estados de Sergipe e Bahia aparece nas narrativas literárias em sólidas bases históricas e linguísticas do falar de sergipanos e baianos. Os testemunhos das personagens são verossímeis, edificando vestígios das memórias do tempo do “cangaço” e sua herança no imaginário social do sertão nordestino, principalmente dos ecos da literatura de cordel.
  • 3. Os Desvalidos Dialogando com esta tradição literária, Francisco Dantas, em Os Desvalidos (1993), narrou “os tempos do cangaço” em Sergipe, a partir do olhar de Coriolano. O desamparo do personagem sem proteção de coronel demonstra que naquele “tempo brabo”, “pobre não vive sem patrão”. A falta de opção do sertanejo é explicitada na afirmação: “ou se apanha de Lampião ou dos mata-cachorros”, isto é, quando não eram os cangaceiros, era a volante a humilhar o pobre sem patrão. Nota-se o resgate da cultura popular, mediante a retomada da tradição oral do cordel e da história do cangaço, na lendária figura de Lampião, cangaceiro que aterrorizou o Nordeste brasileiro na primeira metade do século XX. A memória possibilita que o passado torne-se presente e o indivíduo elabore, para si próprio, a significação das coisas passadas. Os desvalidos, uma prosa que recupera a tradição do cordel em sua musicalidade e ritmo, oferece, ao leitor contemporâneo, um espaço onírico que há muito tempo estava perdido no recôndito lugar das lembranças dos mais velhos.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Capitão, Peste Cego, Lampião, Rei do Sertão e do Cangaço. Conhecido por muitos nomes: Virgolino Ferreira Da Silva, o qual é mencionado na obra “Os Desvalidos”.
  • 7. Região de domínio do cangaço
  • 8. O Sertão Cidade Sertaneja (Representação)
  • 9. Peça Teatral Os Desvalidos do grupo Imbuaça de Aracaju
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.