SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
O Concílio Ecumênico
Vaticano II instituiu a unidade
dos cristãos como um de seus
objetivos principais. O ecumenismo, a partir do Concílio, tornou-se
uma forte expressão do ser e do agir de muitos
cristãos católicos. Existe uma intrínseca relação
entre Concílio Vaticano II e ecumenismo, o que
permite afirmar que somente onde o Concílio
foi assumido de modo efetivo é que o
ecumenismo ganhou espaço no jeito de a Igreja
católica ser e agir. Ali, houve abertura para o
diálogo com as diferentes tradições eclesiais,
religiosas e culturais, tanto no âmbito local
quanto no âmbito universal.
Christus
Dominus
13 Sendo dever da Igreja entrar em diálogo com a sociedade humana, no meio da qual vive
(5), cabe primeiramente aos Bispos ir ter com os homens e provocar e fomentar o diálogo
com eles. Mas, para que se alie sempre a verdade com a caridade, e a compreensão com o
amor, convém que estes diálogos de salvação se imponham não só pela clareza da linguagem
e pela humildade e mansidão, mas também pela devida prudência, aliada, porém, à
confiança, porque esta, fomentando a amizade, une por sua natureza os espíritos (6).
16. Estendam o seu amor aos irmãos separados, recomendando também aos fiéis
que os tratem com grande delicadeza e caridade, e favorecendo o ecumenismo,
como o entende a Igreja (14). Estimem igualmente os não batizados, para que
também a eles se revele a caridade de Jesus Cristo, de quem os Bispos são
testemunhas diante de todos.
Redemptoris
Mater
A caminhada da Igreja e a unidade de todos os Cristãos
29. "O Espírito suscita em todos os discípulos de Cristo o desejo e a ação em vista
de que todos, segundo o modo estabelecido por Cristo, se unam pacificamente num
só rebanho e sob um só pastor".
A unidade dos discípulos de Cristo, portanto, é um
sinal influente para suscitar a fé do mundo; ao passo
que a sua divisão constitui um escândalo.
È preciso que os mesmos cristãos aprofundem em si
próprios e em cada uma das suas comunidades aquela
"obediência de fé" de que Maria Santíssima é o primeiro e o
mais luminoso exemplo.
30. Os cristãos sabem que a unidade entre eles só poderá ser reencontrada verdadeiramente se estiver fundada sobre a
unidade da sua fé. Eles devem resolver discordâncias não leves de doutrina, quanto ao mistério e ao ministério da
Igreja e quanto à função de Maria na obra da salvação. 75 Os diálogos já entabulados pela Igreja católica com as
Igrejas orientais e com as Igrejas e Comunidades eclesiais do Ocidente 76 vão convergindo, cada vez mais, para estes
dois aspectos inseparáveis do próprio mistério da salvação. Se o mistério do Verbo Incarnado nos faz vislumbrar o
mistério da maternidade divina e se a contemplação da Mãe de Deus, por sua vez, nos introduz numa compreensão
mais profunda do mistério da Incarnação, o mesmo se deve dizer do mistério da Igreja e da função de Maria na obra
da salvação. Ao aprofundar um e outro e ao tentar esclarecer um por meio do outro, os cristãos, desejosos de fazer -
como lhes recomenda a sua Mãe - o que Jesus lhes disser (cf. Jo 2, 5), poderão progredir juntos naquela "peregrinação
da fé" de que Maria é sempre o exemplo e que deve conduzi-los à unidade, querida pelo seu único Senhor e tão
desejada por aqueles que estão prontos a ouvir atentamente o que o Espírito diz hoje às Igrejas (cf. Apoc 2, 7. 11. 17).
Entretanto, é um bom presságio que estas Igrejas e Comunidades eclesiais
estejam concordes em pontos fundamentais da fé cristã, também pelo que
diz respeito à Virgem Maria. Elas, de facto, reconhecem-na como Mãe do
Senhor e acham que isso faz parte da nossa fé em Cristo, verdadeiro Deus e
verdadeiro homem. Ademais, volvem para ela o olhar, aceitando ser Aquela
que, aos pés da Cruz, acolhe o discípulo amado como seu filho, o qual, por
sua vez, a recebe a ela como mãe.
Por que, então, não olhar todos conjuntamente para a nossa Mãe comum,
que intercede pela unidade da família de Deus e que a todos "precede", à
frente do longo cortejo das testemunhas da fé no único Senhor, o Filho de
Deus, concebido no seu seio virginal por obra do Espírito Santo?
*Para a igreja ortodoxa e antigas igrejas orientais
*realçar o amor e louvor a Theotókus
*dogma e culto litúrgico
*Ss. Mãe de Deus
* Admiração do lugar privilegiado de Maria no culto das
igrejas orientais antigas, bem como na abundância de festas
e hinos
Numero 31:
Iniciativ
as...
Necessidade de formar agentes qualificados de diálogo, entre clero, religiosos e
laicato...
Importante articular oração, estudo e ação – na linha dos três níveis ecumênicos
indicados em : espiritual, teológico e pastoral, neste sentido merecem ser conhecidas,
assimiladas e praticadas.
O diálogo começa pela definição dos interlocutores, segundo
sua identidade, disposição e reciprocidade.
organismos que fundados no Evangelho e respondendo a um carisma peculiar
sentem-se movidos pelo sincero desejo da unidade dos cristãos.
É oportuno estudar o fenômeno, sem esquecer a dimensão pneumatológica e
carismática da Igreja e sua capacidade de oferecer respostas pastorais.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a O lugar de Maria no ecumenismo

Catecismo da igreja católica melhor versão
Catecismo da igreja católica   melhor versãoCatecismo da igreja católica   melhor versão
Catecismo da igreja católica melhor versãoJose Carlos S
 
Interequipes 2012
Interequipes 2012Interequipes 2012
Interequipes 2012ensantidade
 
Igreja una, santa, católica e apostólica
Igreja una, santa, católica e apostólicaIgreja una, santa, católica e apostólica
Igreja una, santa, católica e apostólicaJosé Luiz Silva Pinto
 
Identidade Da C Atequese Em Pdf
Identidade Da C Atequese Em PdfIdentidade Da C Atequese Em Pdf
Identidade Da C Atequese Em PdfAlexandre
 
Ecovida julho-Agôsto
Ecovida   julho-AgôstoEcovida   julho-Agôsto
Ecovida julho-AgôstoLada vitorino
 
Marialis cultus exortação apostólica
Marialis cultus exortação apostólicaMarialis cultus exortação apostólica
Marialis cultus exortação apostólicaMarcelo_Calavi
 
Carta pastoral ano da fé
Carta pastoral ano da féCarta pastoral ano da fé
Carta pastoral ano da fénuvemluminosa
 
Detalhes do Novo Itinerário de iniciação à vida cristã com as famílias, com a...
Detalhes do Novo Itinerário de iniciação à vida cristã com as famílias, com a...Detalhes do Novo Itinerário de iniciação à vida cristã com as famílias, com a...
Detalhes do Novo Itinerário de iniciação à vida cristã com as famílias, com a...BlogMaterialdeCatequ
 
Documento preparatorio-iii ass-genstraord_por
Documento preparatorio-iii ass-genstraord_porDocumento preparatorio-iii ass-genstraord_por
Documento preparatorio-iii ass-genstraord_porSandra Vale
 
Graça e Arte de Presidir (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Graça e Arte de Presidir (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)Graça e Arte de Presidir (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Graça e Arte de Presidir (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)Ian Farias
 
Entendendo ecumenismo
Entendendo ecumenismoEntendendo ecumenismo
Entendendo ecumenismoJose Moraes
 
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesO papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesLuís Miguel Rodrigues
 
Comunidade de comunidades uma nova Paróquia
Comunidade de comunidades uma nova ParóquiaComunidade de comunidades uma nova Paróquia
Comunidade de comunidades uma nova ParóquiaBernadetecebs .
 

Semelhante a O lugar de Maria no ecumenismo (20)

Catecismo da igreja católica melhor versão
Catecismo da igreja católica   melhor versãoCatecismo da igreja católica   melhor versão
Catecismo da igreja católica melhor versão
 
Interequipes 2012
Interequipes 2012Interequipes 2012
Interequipes 2012
 
Catequese Renovada
Catequese RenovadaCatequese Renovada
Catequese Renovada
 
ARQUIVO
ARQUIVOARQUIVO
ARQUIVO
 
Igreja una, santa, católica e apostólica
Igreja una, santa, católica e apostólicaIgreja una, santa, católica e apostólica
Igreja una, santa, católica e apostólica
 
Identidade Da C Atequese Em Pdf
Identidade Da C Atequese Em PdfIdentidade Da C Atequese Em Pdf
Identidade Da C Atequese Em Pdf
 
Ecovida julho-Agôsto
Ecovida   julho-AgôstoEcovida   julho-Agôsto
Ecovida julho-Agôsto
 
Ecovida
Ecovida   Ecovida
Ecovida
 
Marialis cultus exortação apostólica
Marialis cultus exortação apostólicaMarialis cultus exortação apostólica
Marialis cultus exortação apostólica
 
Carta pastoral ano da fé
Carta pastoral ano da féCarta pastoral ano da fé
Carta pastoral ano da fé
 
Fundaçaõ institucional
Fundaçaõ institucionalFundaçaõ institucional
Fundaçaõ institucional
 
Vita consecrata
Vita consecrataVita consecrata
Vita consecrata
 
Detalhes do Novo Itinerário de iniciação à vida cristã com as famílias, com a...
Detalhes do Novo Itinerário de iniciação à vida cristã com as famílias, com a...Detalhes do Novo Itinerário de iniciação à vida cristã com as famílias, com a...
Detalhes do Novo Itinerário de iniciação à vida cristã com as famílias, com a...
 
Documento preparatorio-iii ass-genstraord_por
Documento preparatorio-iii ass-genstraord_porDocumento preparatorio-iii ass-genstraord_por
Documento preparatorio-iii ass-genstraord_por
 
Graça e Arte de Presidir (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Graça e Arte de Presidir (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)Graça e Arte de Presidir (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Graça e Arte de Presidir (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
 
Entendendo ecumenismo
Entendendo ecumenismoEntendendo ecumenismo
Entendendo ecumenismo
 
Doc 53 da cnbb
Doc 53 da cnbbDoc 53 da cnbb
Doc 53 da cnbb
 
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesO papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
 
Comunidade de comunidades uma nova Paróquia
Comunidade de comunidades uma nova ParóquiaComunidade de comunidades uma nova Paróquia
Comunidade de comunidades uma nova Paróquia
 
6º Encontro ano da fé documento de aparecida
6º Encontro ano da fé   documento de aparecida6º Encontro ano da fé   documento de aparecida
6º Encontro ano da fé documento de aparecida
 

Último

SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptxCompartilhadoFACSUFA
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 

Último (20)

SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 

O lugar de Maria no ecumenismo

  • 1. O Concílio Ecumênico Vaticano II instituiu a unidade dos cristãos como um de seus objetivos principais. O ecumenismo, a partir do Concílio, tornou-se uma forte expressão do ser e do agir de muitos cristãos católicos. Existe uma intrínseca relação entre Concílio Vaticano II e ecumenismo, o que permite afirmar que somente onde o Concílio foi assumido de modo efetivo é que o ecumenismo ganhou espaço no jeito de a Igreja católica ser e agir. Ali, houve abertura para o diálogo com as diferentes tradições eclesiais, religiosas e culturais, tanto no âmbito local quanto no âmbito universal.
  • 2. Christus Dominus 13 Sendo dever da Igreja entrar em diálogo com a sociedade humana, no meio da qual vive (5), cabe primeiramente aos Bispos ir ter com os homens e provocar e fomentar o diálogo com eles. Mas, para que se alie sempre a verdade com a caridade, e a compreensão com o amor, convém que estes diálogos de salvação se imponham não só pela clareza da linguagem e pela humildade e mansidão, mas também pela devida prudência, aliada, porém, à confiança, porque esta, fomentando a amizade, une por sua natureza os espíritos (6). 16. Estendam o seu amor aos irmãos separados, recomendando também aos fiéis que os tratem com grande delicadeza e caridade, e favorecendo o ecumenismo, como o entende a Igreja (14). Estimem igualmente os não batizados, para que também a eles se revele a caridade de Jesus Cristo, de quem os Bispos são testemunhas diante de todos.
  • 3. Redemptoris Mater A caminhada da Igreja e a unidade de todos os Cristãos 29. "O Espírito suscita em todos os discípulos de Cristo o desejo e a ação em vista de que todos, segundo o modo estabelecido por Cristo, se unam pacificamente num só rebanho e sob um só pastor". A unidade dos discípulos de Cristo, portanto, é um sinal influente para suscitar a fé do mundo; ao passo que a sua divisão constitui um escândalo. È preciso que os mesmos cristãos aprofundem em si próprios e em cada uma das suas comunidades aquela "obediência de fé" de que Maria Santíssima é o primeiro e o mais luminoso exemplo.
  • 4. 30. Os cristãos sabem que a unidade entre eles só poderá ser reencontrada verdadeiramente se estiver fundada sobre a unidade da sua fé. Eles devem resolver discordâncias não leves de doutrina, quanto ao mistério e ao ministério da Igreja e quanto à função de Maria na obra da salvação. 75 Os diálogos já entabulados pela Igreja católica com as Igrejas orientais e com as Igrejas e Comunidades eclesiais do Ocidente 76 vão convergindo, cada vez mais, para estes dois aspectos inseparáveis do próprio mistério da salvação. Se o mistério do Verbo Incarnado nos faz vislumbrar o mistério da maternidade divina e se a contemplação da Mãe de Deus, por sua vez, nos introduz numa compreensão mais profunda do mistério da Incarnação, o mesmo se deve dizer do mistério da Igreja e da função de Maria na obra da salvação. Ao aprofundar um e outro e ao tentar esclarecer um por meio do outro, os cristãos, desejosos de fazer - como lhes recomenda a sua Mãe - o que Jesus lhes disser (cf. Jo 2, 5), poderão progredir juntos naquela "peregrinação da fé" de que Maria é sempre o exemplo e que deve conduzi-los à unidade, querida pelo seu único Senhor e tão desejada por aqueles que estão prontos a ouvir atentamente o que o Espírito diz hoje às Igrejas (cf. Apoc 2, 7. 11. 17).
  • 5. Entretanto, é um bom presságio que estas Igrejas e Comunidades eclesiais estejam concordes em pontos fundamentais da fé cristã, também pelo que diz respeito à Virgem Maria. Elas, de facto, reconhecem-na como Mãe do Senhor e acham que isso faz parte da nossa fé em Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Ademais, volvem para ela o olhar, aceitando ser Aquela que, aos pés da Cruz, acolhe o discípulo amado como seu filho, o qual, por sua vez, a recebe a ela como mãe. Por que, então, não olhar todos conjuntamente para a nossa Mãe comum, que intercede pela unidade da família de Deus e que a todos "precede", à frente do longo cortejo das testemunhas da fé no único Senhor, o Filho de Deus, concebido no seu seio virginal por obra do Espírito Santo?
  • 6. *Para a igreja ortodoxa e antigas igrejas orientais *realçar o amor e louvor a Theotókus *dogma e culto litúrgico *Ss. Mãe de Deus * Admiração do lugar privilegiado de Maria no culto das igrejas orientais antigas, bem como na abundância de festas e hinos Numero 31:
  • 7. Iniciativ as... Necessidade de formar agentes qualificados de diálogo, entre clero, religiosos e laicato... Importante articular oração, estudo e ação – na linha dos três níveis ecumênicos indicados em : espiritual, teológico e pastoral, neste sentido merecem ser conhecidas, assimiladas e praticadas. O diálogo começa pela definição dos interlocutores, segundo sua identidade, disposição e reciprocidade. organismos que fundados no Evangelho e respondendo a um carisma peculiar sentem-se movidos pelo sincero desejo da unidade dos cristãos. É oportuno estudar o fenômeno, sem esquecer a dimensão pneumatológica e carismática da Igreja e sua capacidade de oferecer respostas pastorais.