O documento discute como as expectativas excessivas da sociedade moderna levam as pessoas a se sentirem insatisfeitas e ansiosas. O filósofo Alain de Botton argumenta que comparar nossa situação com os outros gera sentimentos de carência, e que a ênfase contemporânea no trabalho como fonte de realização e felicidade pode ser danosa. Ele defende uma perspectiva mais moderada sobre status, realizações e trabalho.
O documento discute o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, argumentando que é importante não se dedicar tanto ao trabalho a ponto de "perder a alma", ou seja, negligenciar a família e os aspectos espirituais da vida. Também reflete sobre como a espiritualidade pode ajudar as pessoas a encontrarem propósito e sentido no trabalho sem se tornarem "workaholics".
O texto discute como tornar o Brasil uma nação mais letrada, citando o documento de Ottaviano Carlo de Fiore, secretário do Livro e Leitura, que defende a promoção da leitura por meios de comunicação e figuras públicas para aumentar o interesse pelos livros no país. No entanto, o autor argumenta que, no Brasil, a leitura não leva ao sucesso e poder pessoal, e que os mais poderosos não precisaram ler para ascender socialmente.
1) The document discusses the ethical values in the practice of advocacy and the importance of good conduct and respect in professional interactions.
2) It explores logosophy as an auxiliary science of law that can help understand the human mind and improve self-reflection.
3) Cultivating ethical values through observation and self-analysis can help overcome psychological deficiencies and create a more harmonious professional environment.
O documento discute a necessidade de um programa de qualidade de vida para lidar com a crise nas sociedades modernas. O autor argumenta que a tristeza, solidão e falta de diálogo estão aumentando, enquanto os pensadores e a qualidade de vida estão diminuindo. Ele apresenta o Programa da Academia de Inteligência de Qualidade de Vida como uma solução para promover o prazer, superar a solidão e estimular o pensamento crítico.
Como Montar seu Negócio Próprio - Flávio de AlmeidaFiliphe Amorim
Este documento fornece orientações sobre como montar seu próprio negócio de forma bem-sucedida. Ele discute aspectos jurídicos, a questão de ter ou não sócios, taxas de mortalidade de empresas, tendências para o século 21, como desenvolver um projeto de negócio, dicas de sobrevivência em momentos de crise e perguntas importantes para o dia a dia dos negócios. O autor espera que este livro ajude os empreendedores a evitar erros comuns e
Trabajo de filosofia juan pablo garcia suarez grado 10 :32707766
El documento describe las ideas filosóficas de Anaxímenes, quien propuso que el aire era el elemento básico del que estaban hechas todas las cosas y que los diferentes estados de la materia (como vapor, nubes, cuerpos sólidos) se formaban a través de la condensación y rarefacción del aire. Anaxímenes ofreció un mecanismo para explicar la generación de los objetos a partir de un elemento primordial distinto a ellos.
El documento describe el desarrollo del pensamiento filosófico en la antigua Grecia, desde los primeros mitos escritos por Homero y Hesíodo hasta los primeros filósofos que cuestionaron la mitología y buscaron explicaciones basadas en la observación y la razón en lugar de mitos. Jenófanes criticó la idea de que los dioses fueran como los humanos y los primeros filósofos como Tales de Mileto, Anaximandro y Anaxímenes intentaron entender el mundo natural sin recurrir a explicaciones mitológicas.
O documento discute o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, argumentando que é importante não se dedicar tanto ao trabalho a ponto de "perder a alma", ou seja, negligenciar a família e os aspectos espirituais da vida. Também reflete sobre como a espiritualidade pode ajudar as pessoas a encontrarem propósito e sentido no trabalho sem se tornarem "workaholics".
O texto discute como tornar o Brasil uma nação mais letrada, citando o documento de Ottaviano Carlo de Fiore, secretário do Livro e Leitura, que defende a promoção da leitura por meios de comunicação e figuras públicas para aumentar o interesse pelos livros no país. No entanto, o autor argumenta que, no Brasil, a leitura não leva ao sucesso e poder pessoal, e que os mais poderosos não precisaram ler para ascender socialmente.
1) The document discusses the ethical values in the practice of advocacy and the importance of good conduct and respect in professional interactions.
2) It explores logosophy as an auxiliary science of law that can help understand the human mind and improve self-reflection.
3) Cultivating ethical values through observation and self-analysis can help overcome psychological deficiencies and create a more harmonious professional environment.
O documento discute a necessidade de um programa de qualidade de vida para lidar com a crise nas sociedades modernas. O autor argumenta que a tristeza, solidão e falta de diálogo estão aumentando, enquanto os pensadores e a qualidade de vida estão diminuindo. Ele apresenta o Programa da Academia de Inteligência de Qualidade de Vida como uma solução para promover o prazer, superar a solidão e estimular o pensamento crítico.
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Trabajo de filosofia juan pablo garcia suarez grado 10 :32707766
El documento describe las ideas filosóficas de Anaxímenes, quien propuso que el aire era el elemento básico del que estaban hechas todas las cosas y que los diferentes estados de la materia (como vapor, nubes, cuerpos sólidos) se formaban a través de la condensación y rarefacción del aire. Anaxímenes ofreció un mecanismo para explicar la generación de los objetos a partir de un elemento primordial distinto a ellos.
El documento describe el desarrollo del pensamiento filosófico en la antigua Grecia, desde los primeros mitos escritos por Homero y Hesíodo hasta los primeros filósofos que cuestionaron la mitología y buscaron explicaciones basadas en la observación y la razón en lugar de mitos. Jenófanes criticó la idea de que los dioses fueran como los humanos y los primeros filósofos como Tales de Mileto, Anaximandro y Anaxímenes intentaron entender el mundo natural sin recurrir a explicaciones mitológicas.
1) O documento discute os motivos para estudar sociologia e como ela pode ajudar a entender melhor a sociedade e a si mesmo. 2) A sociologia surgiu para estudar as consequências sociais do mundo moderno e tenta compreender elementos fundamentais da sociedade como desigualdades, cultura e ideologia. 3) Ela pode contribuir para o desenvolvimento de uma consciência crítica e autoconhecimento.
O documento discute diversas correntes filosóficas contemporâneas como o relativismo, fundamentalismo e utilitarismo. Também aborda a filosofia da Sobrames de incentivar a arte literária entre seus membros de forma democrática, respeitando diferentes crenças.
O editorial discute o amor romântico e as reportagens da revista que abordam as incertezas antes de um relacionamento, a coragem para terminar um relacionamento falido e a importância de não procurar um par idealizado. O artigo também apresenta depoimentos de casais bem-sucedidos e um texto do escritor Rubem Alves sobre a arte de ouvir o outro.
O documento discute vários tópicos relacionados ao Espiritismo, incluindo:
1) O Espiritismo como ciência que estuda a natureza e relação entre espíritos e mundo material;
2) O objetivo primordial do Espiritismo de preparar uma educação científica, racional e moral do homem;
3) Como o homem inteligente pode ajudar o progresso moral usando sua inteligência para o bem e não para orgulho.
Este boletim informativo de um condomínio contém as seguintes informações essenciais:
1) Informa sobre a eleição de um novo subsíndico, o Sr. Rubens, e faz sugestões sobre como ele deve exercer o cargo.
2) Comenta sobre a recente assembléia condominial que resultou em um empate técnico entre candidatos, indicando uma nova fase de transparência e responsabilidade para o condomínio.
3) Apresenta uma reflexão sobre como cada um de nós pode ser a única pessoa responsável por atrap
Material impresso filosofia 1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento discute a singularidade do ser humano e sua natureza política segundo Aristóteles. Apresenta que o ser humano é singular por sua racionalidade, condição psicológica, capacidade técnica e espiritualidade, podendo transformar a natureza. Aristóteles argumenta que o homem é um animal político por sua necessidade de comunidade para alcançar a completude, e que aqueles fora da cidade são degradados ou sobre-humanos.
O documento discute a importância de planejar hoje para ter uma vida significativa e cheia de relacionamentos na terceira idade. Sugere que cultivar vínculos afetivos com familiares, amigos e desconhecidos desde já ajuda a desfrutar de bons relacionamentos depois dos 65 anos e a ter desejos e sonhos ao invés de queixas quando mais velho.
O documento discute três tópicos principais: 1) um idoso de 82 anos que participou de protestos em Brasília defendendo a ética pública; 2) um artigo criticando o ceticismo e fingimento na sociedade brasileira; 3) as dificuldades em lidar com diferentes tipos de pessoas devido às características herdadas dos povos que formaram a população brasileira.
O documento discute a crise ético-moral na sociedade atual, apontando cinco fatores principais: 1) as rápidas mudanças tornam difícil ter um ponto de referência duradouro; 2) há uma aversão ao tradicional e ao antigo; 3) domina um sentimento de niilismo e ausência de sentido; 4) a autonomia humana é questionada por pensadores como Marx, Freud e Lévi-Strauss; 5) o fascínio pela produção e pela ciência levou a uma visão reducionista do ser humano.
O documento apresenta um resumo do primeiro bimestre de um curso de sociologia para o ensino médio, abordando tópicos como o surgimento da sociologia, o objeto de estudo da disciplina e a relação indivíduo-sociedade. Discute como a sociologia nos ajuda a entender que fatos sociais considerados naturais podem não ser, e a importância de se desenvolver uma perspectiva sociológica para analisar comportamentos cotidianos.
O documento discute o conceito de iniciação do ponto de vista filosófico. A iniciação é descrita como um estado espiritual no qual a pessoa participa de uma realidade distinta da realidade dos não-iniciados. Ser iniciado requer um trabalho sobre si mesmo para conhecer quem se é e quem se quer ser, e encontrar formas de alcançar esse objetivo. A comunidade e o número três são apontados como instrumentos importantes nesse processo.
Mudança e Transformação Social no BrasilIlza Brito
O documento discute várias questões relacionadas à mudança social no Brasil ao longo da história, incluindo a independência, revoluções, papel dos intelectuais e como evitar mudanças radicais. Vários pensadores brasileiros defendem mudanças graduais e dentro da ordem para promover o progresso social. As famílias e escolas também passaram por transformações significativas nas últimas décadas.
Mudança e transformação social no brasilIlza Brito
O documento discute várias questões relacionadas à mudança social no Brasil ao longo da história, incluindo a independência, revoluções, papel dos intelectuais e como evitar mudanças radicais. Vários pensadores brasileiros defendem que as mudanças precisam ocorrer de forma ordenada para preservar a essência do sistema e a sociedade, mas que intelectuais desvinculados do tradicionalismo são essenciais para promover mudanças. As famílias e escolas também passaram por transformações importantes nas últimas déc
Mudança e transformação social no brasilIlza Brito
O documento discute a questão da mudança social no Brasil ao longo da história, mencionando pensadores e ideias sobre como evitar mudanças radicais e promover reformas graduais. Também aborda temas como a independência, a escravidão, a ditadura militar, e como a família, escola e mercado de trabalho têm mudado nos últimos anos.
O documento discute como viver com mais simplicidade e leveza através de 3 ideias principais:
1) Abrir mão do que nos prende e incomoda como excesso de consumismo e dependência de bens materiais.
2) Focar no essencial como relações genuínas e consumo consciente em vez de status.
3) Dizer "basta" ao excesso e cultura do "mais" que deixam as pessoas infelizes e prejudicam o meio ambiente.
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento intelectual e social do indivíduo. Afirma que a leitura tem o poder de transformar e enriquecer culturalmente as pessoas, permitindo que pensem criticamente e se comuniquem de forma clara. Também argumenta que grandes pensadores moldaram o mundo por meio de seus escritos, e que a leitura é essencial para questionar ideias e mudar a realidade.
O documento discute o surgimento da sociologia no século 19 como uma ciência que estuda as sociedades humanas e os processos que interligam indivíduos em grupos. Auguste Comte é considerado o fundador da sociologia e foi influenciado pela teoria positivista. Vários fatores históricos contribuíram para o surgimento da sociologia, incluindo o Renascimento, o capitalismo mercantilista, o Iluminismo e a Revolução Industrial.
Este documento resume três pontos principais:
1) Discute o relatório "Educação - Um tesouro a descobrir" da UNESCO e como ele fornece uma base para pensar sobre uma pedagogia maçônica.
2) Reflete sobre como a Maçonaria pode ajudar os homens a se tornarem melhores, não apenas transmitindo conhecimento, mas incentivando cada um a desenvolver suas próprias potencialidades.
3) Aponta tensões modernas como globalização vs localização e tradição vs modernidade, e defende que a educ
Mudança e Transformação Social no BrasilIlza Brito
O documento discute várias questões relacionadas à mudança social no Brasil ao longo da história, incluindo a independência, revoluções, papel dos intelectuais e como evitar mudanças radicais. Vários pensadores brasileiros defendem mudanças graduais e dentro da ordem para promover o progresso social. As famílias e escolas também passaram por transformações significativas nas últimas décadas.
O documento resume um artigo escrito por José Trigueirinho Neto sobre a importância do silêncio e do equilíbrio entre a ação exterior e o recolhimento interior, baseado na história bíblica de Marta e Maria. O artigo também discute a necessidade de pausas e privacidade em meio à atividade contínua da vida moderna, e como a atitude interior de silêncio pode levar a uma união com a totalidade da vida.
O documento discute como a percepção e o comportamento influenciam o gerenciamento de riscos em projetos. A percepção é influenciada pelo desconhecimento, interesses e confiança, enquanto o comportamento é influenciado por eventos, emoções e escolhas. A chave é reconhecer que as atitudes podem ser modificadas e educar a equipe sobre como reagir de forma recomendável aos riscos.
O documento descreve a metodologia Stage-Gate para o desenvolvimento de novos produtos e serviços. A metodologia divide o processo em estágios com decisões de aprovação ou rejeição no final de cada um, chamadas de "gates". Os estágios incluem geração de ideias, escopo, avaliação de negócios, desenvolvimento, testes e lançamento. Isso permite avaliar a viabilidade e corrigir o projeto antes de comprometer recursos significativos.
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1) O documento discute os motivos para estudar sociologia e como ela pode ajudar a entender melhor a sociedade e a si mesmo. 2) A sociologia surgiu para estudar as consequências sociais do mundo moderno e tenta compreender elementos fundamentais da sociedade como desigualdades, cultura e ideologia. 3) Ela pode contribuir para o desenvolvimento de uma consciência crítica e autoconhecimento.
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1) O Espiritismo como ciência que estuda a natureza e relação entre espíritos e mundo material;
2) O objetivo primordial do Espiritismo de preparar uma educação científica, racional e moral do homem;
3) Como o homem inteligente pode ajudar o progresso moral usando sua inteligência para o bem e não para orgulho.
Este boletim informativo de um condomínio contém as seguintes informações essenciais:
1) Informa sobre a eleição de um novo subsíndico, o Sr. Rubens, e faz sugestões sobre como ele deve exercer o cargo.
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O documento discute a singularidade do ser humano e sua natureza política segundo Aristóteles. Apresenta que o ser humano é singular por sua racionalidade, condição psicológica, capacidade técnica e espiritualidade, podendo transformar a natureza. Aristóteles argumenta que o homem é um animal político por sua necessidade de comunidade para alcançar a completude, e que aqueles fora da cidade são degradados ou sobre-humanos.
O documento discute a importância de planejar hoje para ter uma vida significativa e cheia de relacionamentos na terceira idade. Sugere que cultivar vínculos afetivos com familiares, amigos e desconhecidos desde já ajuda a desfrutar de bons relacionamentos depois dos 65 anos e a ter desejos e sonhos ao invés de queixas quando mais velho.
O documento discute três tópicos principais: 1) um idoso de 82 anos que participou de protestos em Brasília defendendo a ética pública; 2) um artigo criticando o ceticismo e fingimento na sociedade brasileira; 3) as dificuldades em lidar com diferentes tipos de pessoas devido às características herdadas dos povos que formaram a população brasileira.
O documento discute a crise ético-moral na sociedade atual, apontando cinco fatores principais: 1) as rápidas mudanças tornam difícil ter um ponto de referência duradouro; 2) há uma aversão ao tradicional e ao antigo; 3) domina um sentimento de niilismo e ausência de sentido; 4) a autonomia humana é questionada por pensadores como Marx, Freud e Lévi-Strauss; 5) o fascínio pela produção e pela ciência levou a uma visão reducionista do ser humano.
O documento apresenta um resumo do primeiro bimestre de um curso de sociologia para o ensino médio, abordando tópicos como o surgimento da sociologia, o objeto de estudo da disciplina e a relação indivíduo-sociedade. Discute como a sociologia nos ajuda a entender que fatos sociais considerados naturais podem não ser, e a importância de se desenvolver uma perspectiva sociológica para analisar comportamentos cotidianos.
O documento discute o conceito de iniciação do ponto de vista filosófico. A iniciação é descrita como um estado espiritual no qual a pessoa participa de uma realidade distinta da realidade dos não-iniciados. Ser iniciado requer um trabalho sobre si mesmo para conhecer quem se é e quem se quer ser, e encontrar formas de alcançar esse objetivo. A comunidade e o número três são apontados como instrumentos importantes nesse processo.
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O documento discute várias questões relacionadas à mudança social no Brasil ao longo da história, incluindo a independência, revoluções, papel dos intelectuais e como evitar mudanças radicais. Vários pensadores brasileiros defendem mudanças graduais e dentro da ordem para promover o progresso social. As famílias e escolas também passaram por transformações significativas nas últimas décadas.
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O documento discute várias questões relacionadas à mudança social no Brasil ao longo da história, incluindo a independência, revoluções, papel dos intelectuais e como evitar mudanças radicais. Vários pensadores brasileiros defendem que as mudanças precisam ocorrer de forma ordenada para preservar a essência do sistema e a sociedade, mas que intelectuais desvinculados do tradicionalismo são essenciais para promover mudanças. As famílias e escolas também passaram por transformações importantes nas últimas déc
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O documento discute a questão da mudança social no Brasil ao longo da história, mencionando pensadores e ideias sobre como evitar mudanças radicais e promover reformas graduais. Também aborda temas como a independência, a escravidão, a ditadura militar, e como a família, escola e mercado de trabalho têm mudado nos últimos anos.
O documento discute como viver com mais simplicidade e leveza através de 3 ideias principais:
1) Abrir mão do que nos prende e incomoda como excesso de consumismo e dependência de bens materiais.
2) Focar no essencial como relações genuínas e consumo consciente em vez de status.
3) Dizer "basta" ao excesso e cultura do "mais" que deixam as pessoas infelizes e prejudicam o meio ambiente.
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento intelectual e social do indivíduo. Afirma que a leitura tem o poder de transformar e enriquecer culturalmente as pessoas, permitindo que pensem criticamente e se comuniquem de forma clara. Também argumenta que grandes pensadores moldaram o mundo por meio de seus escritos, e que a leitura é essencial para questionar ideias e mudar a realidade.
O documento discute o surgimento da sociologia no século 19 como uma ciência que estuda as sociedades humanas e os processos que interligam indivíduos em grupos. Auguste Comte é considerado o fundador da sociologia e foi influenciado pela teoria positivista. Vários fatores históricos contribuíram para o surgimento da sociologia, incluindo o Renascimento, o capitalismo mercantilista, o Iluminismo e a Revolução Industrial.
Este documento resume três pontos principais:
1) Discute o relatório "Educação - Um tesouro a descobrir" da UNESCO e como ele fornece uma base para pensar sobre uma pedagogia maçônica.
2) Reflete sobre como a Maçonaria pode ajudar os homens a se tornarem melhores, não apenas transmitindo conhecimento, mas incentivando cada um a desenvolver suas próprias potencialidades.
3) Aponta tensões modernas como globalização vs localização e tradição vs modernidade, e defende que a educ
Mudança e Transformação Social no BrasilIlza Brito
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O documento resume um artigo escrito por José Trigueirinho Neto sobre a importância do silêncio e do equilíbrio entre a ação exterior e o recolhimento interior, baseado na história bíblica de Marta e Maria. O artigo também discute a necessidade de pausas e privacidade em meio à atividade contínua da vida moderna, e como a atitude interior de silêncio pode levar a uma união com a totalidade da vida.
Semelhante a Filosofia como ferramenta do gestor - para ficar menos triste, irritado, enlouquecido (20)
O documento discute como a percepção e o comportamento influenciam o gerenciamento de riscos em projetos. A percepção é influenciada pelo desconhecimento, interesses e confiança, enquanto o comportamento é influenciado por eventos, emoções e escolhas. A chave é reconhecer que as atitudes podem ser modificadas e educar a equipe sobre como reagir de forma recomendável aos riscos.
O documento descreve a metodologia Stage-Gate para o desenvolvimento de novos produtos e serviços. A metodologia divide o processo em estágios com decisões de aprovação ou rejeição no final de cada um, chamadas de "gates". Os estágios incluem geração de ideias, escopo, avaliação de negócios, desenvolvimento, testes e lançamento. Isso permite avaliar a viabilidade e corrigir o projeto antes de comprometer recursos significativos.
O documento apresenta as lições aprendidas pela área de TI do Grupo Edson Queiroz na criação de uma cultura de projetos. Apresenta a evolução da estrutura da área de TI, incluindo a criação de um Escritório de Projetos, e destaca 18 lições aprendidas, cobrindo aspectos da gestão de projetos, do escritório de projetos e da metodologia utilizada.
O documento discute o papel da gestão de projetos na execução da estratégia corporativa. Apresenta as qualificações e experiência do professor Robes Baima Amarante e descreve como a gestão de projetos, programas e portfólios podem ajudar a implementar iniciativas estratégicas por meio de projetos. Também destaca fatores-chave para o sucesso na gestão e execução de projetos.
O documento discute competências para gerentes de projetos. Apresenta uma estrutura para o desenvolvimento de competências de projetos (PMCD), cobrindo conhecimento, desempenho e competências pessoais. Fornece checklists para iniciar, planejar, executar, monitorar e encerrar projetos com sucesso.
1) O documento apresenta os principais conceitos e técnicas de gestão de portfólio de projetos, incluindo o Balanced Scorecard e mapeamento estratégico para alinhar projetos à estratégia. 2) É abordado o processo de gerenciamento de portfólio segundo o guia do PMI, incluindo identificar, avaliar, selecionar e monitorar projetos. 3) A governança de projetos é discutida como forma de assegurar a tomada de decisões alinhadas à estratégia da organização.
O documento discute a auditoria de projetos, definindo-a como um exame cuidadoso e independente das atividades de um projeto para verificar seu alinhamento com os planos e objetivos. Aborda os tipos e benefícios da auditoria de projetos, as ferramentas e perspectivas de uma auditoria, incluindo viabilidade, metodologia, controles internos e desempenho.
Este documento discute como gerenciar mudanças nas organizações de acordo com o guia mais recente do PMI. Aborda os desafios humanos da mudança, incluindo ansiedade e resistência, e propõe que as lideranças entendam a natureza humana e as emoções envolvidas. Também fornece um modelo para avaliar a maturidade de uma organização para mudanças e discute estratégias como recompensas, punições e engajamento para facilitar a implementação com sucesso.
Filosofia como ferramenta do gestor - para ficar menos triste, irritado, enlouquecido
1. DOSSIÊ PESSOAL FILOSOFIA COMO FERRAMENTA DO GESTOR
Para ficar
menos triste,
irritado, enlouquecido
106 HSM Management 100 • setembro-Outubro 2013 hsmmanagement.com.br
Embora tenham alcançado um sucesso espe-tacular
em tornar as pessoas mais ricas, as
sociedades contemporâneas vêm estimulan-do
os apetites individuais tão continuamen-te
que acabam por anular parte dos ganhos
obtidos. Quem afirma isso é o suíço Alain de
Botton, uma das grandes referências da filosofia mundial,
autor de livros como As Consolações da Filosofia, Desejo
de Status, A Arquitetura da Felicidade e Os Prazeres e Des-prazeres
do Trabalho (todos, ed. Rocco).
“Nas sociedades avançadas, pagam-nos salários ele-vados
que aparentemente nos fazem mais ricos, mas na
verdade o ‘efeito de rede’ (quando o valor de algo aumen-ta
à medida que mais pessoas o consomem) pode estar
nos empobrecendo, ao encorajar expectativas ilimita-das
e manter aberta a brecha entre o que queremos e o
que podemos ter”, afirma ele, em entrevista exclusiva a
HSM Management.
Expectativas tão altas dificilmente podem ser satisfei-tas
e o resultado é uma sociedade de pessoas “tristes,
irritadas, enlouquecidas” –e, como consequência, tam-bém
pouco produtivas. Para Alain de Botton e um número
crescente tanto de filósofos como de economistas e con-sultores
de empresas, a melhor solução para o problema
tende a ser a filosofia como uso pessoal, que põe o dedo
nas feridas individuais, fazendo cada um distanciar-se de
seu quadro para compreendê-lo melhor e, então, real-mente
encaixar-se.
DIAGNÓSTICO: CARÊNCIA
ENORME E PERMANENTE
As vantagens alcançadas em 2 mil anos de civilização oci-dental
são enumeradas por De Botton: aumento da ri-queza,
provisão de alimentos, conhecimento científico,
COMPREENDER O
PAPEL DO TRABALHO
NA VIDA E OLHAR
MENOS O QUE O OUTRO
TEM E MAIS PARA SI
MESMO É A PRIMEIRA
PROPOSTA DESTE
DOSSIÊ PARA QUE OS
GESTORES ENFRENTEM
OS DESAFIOS
PROFISSIONAIS QUE OS
ESPREITAM, CONFORME
REPORTAGEM QUE
INCLUI ENTREVISTA
EXCLUSIVA COM O
FILÓSOFO SUÍÇO
ALAIN DE BOTTON
A reportagem é de Laura Babini, colaboradora de HSM
MANAGEMENT, com a cooperação de Sílvio Anaz.
2. HSM Management 100 • setembro-Outubro 2013 hsmmanagement.com.br 107
diversidade de bens de consumo, segurança física, ex-pectativa
de vida e oportunidades econômicas. “Porém”,
adverte ele, “menos evidente e mais desconcertante do
que tudo isso é a maneira pela qual tais avanços mate-riais
podem perder sentido com o crescimento dos níveis
de ansiedade por status entre os cidadãos do Ocidente,
agora mais preocupados do que nunca com o prestígio, a
renda e o lucro.”
O sentimento de carência se mostra, além de imenso,
permanente: o que alguém é e tem nunca é suficiente. A
explicação do filósofo é que nosso sentimento sobre o limi-te
apropriado para algo, como a riqueza e a estima, surge
da comparação de nossa condição com a de um grupo de
referência, formado por aqueles que consideramos nos-sos
iguais. Se temos uma casa confortável e um trabalho
prazeroso, mas descobrimos, em uma reunião de ex-alu-nos,
que alguns de nossos velhos amigos (não há grupo
de referência mais forte) estão vivendo em casas maio-res
que a nossa, adquiridas com o rendimento que obtêm
em ocupações mais sedutoras, provavelmente nos senti-remos
infelizes.
“O sentimento de que poderíamos ser outro e não o que
somos, gerado pelos ganhos superiores daqueles que
consideramos iguais, nos provoca ansiedade e ressenti-mento”,
explica De Botton.
NUNCA FOI ASSIM
O filósofo suíço sustenta que vivemos em uma época di-ferente
de todas as outras, uma vez que é a ideia de opor-tunidade
individual que ocupa o primeiríssimo plano. “No
passado, vivíamos e morríamos no mesmo degrau da es-cada
social”, diz. “A ocupação de nossos pais determinava
a nossa. Os mercados financeiros eram primitivos e não
era fácil ter acesso ao capital. Os avanços tecnológicos
surgiam a cada 200 anos e as mudanças políticas eram
ainda menos frequentes.”
Hoje, teoricamente, não há mais limites que não possam
ser superados, e abundam nos jornais histórias de inicia-tivas
de mudar, perseverança, trabalho duro e autorreali-zação.
“Presume-se que tudo é possível para quem é cria-tivo
e obstinado, e dar-se por satisfeito com uma condição
modesta parece ser um grave erro ou até sinal de trans-torno
mental.”
O que De Botton argumenta é que a realidade mostra o
contrário: o êxito que altera a escada social é incomum, al-cançado
apenas por alguns entre muitos. Diferentemente
do que as notícias sugerem, explica ele, “a maioria dos ne-gócios
fracassa; poucos filmes são bem-sucedidos; ape-nas
algumas trajetórias profissionais são extraordinárias;
corpos e rostos, em sua maior parte, não são belos nem
perfeitos, e habitualmente essas pessoas estão quase
sempre tristes e preocupadas”. E a tristeza decorre do fato
de medirmos nossa condição com base em parâmetros
profundamente irreais.
É por isso que, apesar de dizer-se ateu e vir de um lar
culturalmente judeu, ainda que não religioso, De Botton
se confessa identificado com uma ideia de Santo Agosti-nho:
é pecado julgar um homem por sua condição ou po-sição
social. “Podemos ser iguais perante a lei e as urnas,
mas não há garantia de tratamento digno no escritório, na
vida social ou nos âmbitos das burocracias governamental
e comercial, especialmente nas grandes cidades, onde o
respeito é uma commodity racionada e escassa e a indife-rença
é a norma. Basta você colocar o pé em uma grande
metrópole para que alguém lhe dispare a inevitável per-gunta:
‘O que você faz?’.”
O esnobismo tornou-se um fenômeno mundial, segun-do
o filósofo: esnobe é “a pessoa que toma uma pequena
3. DOSSIÊ PESSOAL FILOSOFIA COMO FERRAMENTA DO GESTOR
parte do outro para fazer um julgamento completo sobre
quem o outro é”. O tipo de esnobismo que se vê por aí é o que
De Botton chama de “esnobismo ocupacional”, referindo-
-se às pessoas que “condicionam a atenção que nos darão
a nossa carreira e a nossos bens materiais”. No entanto,
ele não crê que as pessoas sejam particularmente mate-rialistas,
e sim que a sociedade vincula certas recompen-sas
emocionais com a aquisição de bens materiais. “Não
são os bens materiais o que queremos, mas suas recom-pensas”,
afirma.
ATITUDE EM RELAÇÃO AO TRABALHO
Em seu livro Os Prazeres e Desprazeres do Trabalho, De
Botton analisa por que trabalhamos, como trabalhar de
maneira mais tolerável e o que é uma vida profissional com
significado, entre outros temas.
“Estamos vivendo uma época estranha, com demissões,
desemprego, globalização e rápidas transformações tec-nológicas,
porém o aspecto mais extraordinário no campo
do trabalho talvez seja psicológico mais do que econômico
ou industrial”, analisa. “Tem a ver com nossa atitude em
face do trabalho e, mais especificamente, com a ampla ex-pectativa
de que o trabalho possa nos fazer felizes e ser o
centro de nossa vida.”
Novamente, nem sempre foi assim. Durante milhares
de anos, o trabalho era visto como uma obrigação inevi-tável,
algo que devia ser feito o mais rápido possível e do
qual se fugia recorrendo ao álcool ou à “intoxicação reli-giosa”.
Aristóteles foi o primeiro de muitos filósofos a afir-mar
que ninguém poderia ser livre se estava obrigado a
ganhar a vida trabalhando. Ter um trabalho, qualquer que
fosse, era similar à escravidão e negava toda possibilidade
de grandeza ou excelência, aponta De Botton. E acrescen-ta:
“A ideia de que o trabalho pode ser divertido teve de es-perar
até o Renascimento para obter alguma adesão”. Gê-nios
das artes como Rafael e Leonardo da Vinci mostraram
que uma pessoa poderia sentir-se melhor fazendo um tra-balho
extraordinário do que vivendo como um aristocrata
ocioso e que o trabalho talvez fosse a maior das bênçãos.
De Botton relaciona essa mudança de perspectiva com
aquela registrada em relação ao amor. Na era pré-moder-na,
estava amplamente estabelecido que ninguém podia
apaixonar-se e casar com o sujeito de sua paixão. O matri-mônio
se realizava por razões puramente comerciais, para
herdar a granja familiar ou garantir a continuidade dinás-tica,
e o amor era reservado à amante, com o prazer des-vinculado
das responsabilidades de criar os filhos. Então,
vieram os novos filósofos do amor, advogando que era pos-sível
casar-se com a pessoa amada.
Da mesma forma, pensadores como Adam Smith e Max
Weber destacaram a importância do trabalho para o pro-gresso
humano e muitos filósofos disseram ser possível
trabalhar por dinheiro e também para transformar os so-nhos
em realidade. “Herdamos essas duas crenças am-
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Foto: Mathias Marx
Saiba mais sobre
Alain de Botton
Prolífico autor que transita entre o romance e o ensaio,
combinando ficção com não ficção, Alain de Botton abar-ca
em suas obras uma diversidade de temas, não restritos
à filosofia; pode falar de amizade e de amor, e também de
viagens e arquitetura, por exemplo. Mas a questão essen-cial
que atravessa seus escritos e conferências é a preo-cupação
com a natureza humana: como vivemos, como
nos apaixonamos e como podemos encontrar felicidade e
satisfação em nossa vida cotidiana, pessoal e profissional.
De Botton nasceu na Suíça em 1969 e atualmente resi-de
em Londres. Formou-se em história pela Cambridge
University e começou a escrever muito jovem. Alcançou
a fama mundial em 1997, com a obra Como Proust Pode
Mudar Sua Vida (ed. Rocco), que marcou o início de sua
bem-sucedida carreira de escritor. Assíduo colaborador
de jornais e revistas, é membro do painel de literatura do
conselho de artes da Inglaterra. Além disso, tem partici-pado
da realização de documentários para a TV e ajuda a
dirigir a própria produtora, a Seneca Productions. Recen-temente
contribuiu para a criação de organizações como
The School of Life e Living Architecture, empresa que
constrói casas para aluguel de veraneio no Reino Unido
com base em projetos ousados de arquitetos renomados
que proponham outros modos de vida.
4. tende a ser danosa
a crença de que o
trabalho é virtuoso.
muitos trabalham só
para ter momentos de
ócio, quando se é feliz,
segundo aristóteles
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biciosas: que uma pessoa pode apaixonar-se e casar-se
(com o sujeito por quem se apaixonou) e ter um trabalho
que traga bons momentos. Mais ainda: tornou-se impos-sível
pensar que alguém pode ser feliz sem o trabalho.”
O fato é que essas ambiciosas ideias sobre o trabalho,
embora tragam ganhos, também fazem várias vítimas.
“Pense na quantidade de empreendedores que perderam
tudo porque desejaram excessivamente”, diz De Botton.
Ele explica: “A ideia de lançar um novo negócio é a chave
da moderna noção de realização, introduzida na socie-dade
por meio dos admiráveis perfis de empreendedo-res
de alta importância e associada a um relativo silêncio
sobre os fracassos e os não muito raros suicídios entre os
menos afortunados”.
O filósofo complementa esse conceito: “A probabilida-de
de alcançar o ponto mais alto na sociedade capitalista é
hoje somente um pouco maior do que era há quatro sécu-los
a probabilidade de ser aceito na nobreza francesa –e a
época aristocrática era mais amável, porque nela não se
equiparava cruelmente uma vida normal a um fracasso”.
O leitor pode observar isso com uma reflexão simples:
se alguém crê sinceramente que o trabalho pode ser
tudo em sua vida, o que faz quando se sente insatis-feito
ou é demitido? “Se as coisas no trabalho vão mal,
nós nos sentimos infelizes, entre outras coisas, porque
nossa promessa mais profunda de felicidade foi frustra-da”,
afirma De Botton.
O PARADOXO DE TRABALHAR
Alguns filósofos já apontaram que é imenso o dano causa-do
pela crença de que o trabalho é virtuoso. Por exemplo,
o filósofo e matemático britânico Bertrand Russell defen-deu,
no começo do século 20, a ideia de que o caminho para
a felicidade está na redução organizada do trabalho. Não à
toa, nas empresas é comum encontrar pessoas ansiosas
pelas férias, confirmando a observação de Aristóteles de
que, para muitos, a felicidade depende do lazer e que tra-balhamos
apenas para ter momentos de ócio. Além disso,
a palavra “trabalho” vem do latim “tripalium”, técnica de
tortura em que um condenado era preso a três paus finca-dos
no chão.
De todo modo, o trabalho é paradoxal. O filósofo brasi-leiro
Mario Sergio Cortella afirma que as sociedades oci-dentais
herdaram as duas visões de trabalho –como sofri-mento
e como realização. “As sociedades escravagistas,
como foram a sociedade grega clássica, a sociedade ro-mana
e, por herança, as sociedades ocidentais, tiveram a
ideia do trabalho como castigo ou indignidade. O escrava-gismo
pressupõe que há uma distinção entre aqueles que
têm direito ao esforço meramente intelectual e de direção
e outros que precisam suar o corpo.”
No entanto, com a reforma luterana e calvinista, quan-do
passou a ter força a ideia de que o trabalho dignifica o
homem, colocando-o como ferramenta de salvação, isso
mudou. O problema é que agora chegamos a uma situa-ção
de “laborlatria”, como Cortella denomina a percepção
do trabalho como um ponto de referência exclusivo. “A ‘la-borlatria’
é a adoração do trabalho a ponto de este não ser
mais algo que realiza, e sim algo que escraviza e fere”, diz
o filósofo brasileiro. Por isso, ele procura fazer uma distin-ção
entre trabalho e emprego: “Emprego é fonte de renda
e trabalho é fonte de vida”.
Para o filósofo e economista francês radicado no Bra-sil
Jean Bartoli, o trabalho vai sempre oscilar entre as
duas dimensões, de realização e de sofrimento, e o dia
a dia o comprova. “Por mais que você goste de seu tra-balho,
em determinados momentos há coisas que o li-mitam,
atrapalham e pesam. De outro lado, em uma si-tuação
de trabalho difícil, sofrida, você tem momentos
de realização e alegria por algo bem-feito. Vivemos as
duas dimensões.”
AUToAJUDA x AUTO PRESERVAÇÃO
Compreendido o papel protagonista e polêmico do traba-lho
em nossa vida, os filósofos têm se dedicado a estu-dar
caminhos para estarmos “um pouco menos tristes,
irritados e enlouquecidos e alcançarmos certa sabedoria
e calma no mundo atual”, como diz Alain de Botton. Em
geral, trata-se de medidas que os céticos se apressam em
rotular de “autoajuda”, mas que também podem ser vis-tas
como uma decisão mais profunda em prol da vida com
qualidade e dignidade.
Em comum, essas medidas levam a pessoa a olhar
menos para o outro e mais para si mesma. Dois dos prin-cipais
pontos que De Botton tem desenvolvido giram em
torno de uma reaproximação da religião e de uma forma
diferente de educação, que reclassifica o conhecimen-to
humano.
Utilidade da religião. Algumas das mais interessantes
reflexões de De Botton encontram-se nesse front. “Em
5. DOSSIÊ PESSOAL FILOSOFIA COMO FERRAMENTA DO GESTOR
vez de limitar a questão aos grupos de fanáticos religio-sos
enfrentando um grupo de ateus fanáticos, tomo um
caminho diferente. Acredito que, mesmo para quem é
ateu ou não religioso, é possível considerar as religiões
esporadicamente úteis, interessantes e reconfortantes
e pensar em importar algumas de suas ideias e práticas
para o campo secular.”
O filósofo suíço sugere que, em vez de zombar das re-ligiões,
devemos entender que as ideias do mundo re-ligioso
podem ser úteis para melhorar a qualidade de
vida e satisfazer a necessidade humana de conexão e
transcendência. “Alguém pode ser indiferente às dou-trinas
da Trindade cristã e ao Caminho Quíntuplo budis-ta
e ainda assim estar interessado no modo pelo qual
as religiões geram um espírito de comunidade, fazem
uso da arquitetura e da arte, inspiram viagens, treinam
a mente e encorajam a gratidão diante da beleza da pri-mavera”,
afirma.
Novo modelo de ensino. Uma das realizações mais polê-micas
de Alain de Botton é a The School of Life (a escola da
vida), um tipo de universidade ideal, “onde se tem a opor-tunidade
de escapar das pressões comerciais e examinar
as grandes questões da vida, em um ambiente cheio de
gente fascinante, para se tornar uma pessoa melhor, mais
sábia e interessante”.
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Ele imaginava que qualquer universidade era assim, até
ingressar em uma e descobrir que as universidades cum-prem
a função de treinar as pessoas para uma carreira
específica ou oferecer rudimentos em temas como lite-ratura
ou história. Para ele, o distanciamento em relação
às religiões explica o problema. “Monastérios e seminá-rios
preocupavam-se em oferecer um aprendizado prático
para a vida; buscavam salvar sua alma, ensinar-lhe a ser
bom e sábio. Em uma sociedade mais secular, a ideia do
correto e do incorreto, ou do bom e do mau, infelizmente
nos envergonha.”
Em 2008, o filósofo juntou-se a um grupo de acadêmi-cos,
artistas e escritores e decidiu criar, no centro de Lon-dres,
a The School of Life. “No currículo de nossa escola,
não se encontram temas como filosofia, francês, história
ou os ‘clássicos’, mas cursos sobre morte, matrimônio, es-colha
de carreira, ambição, envelhecimento ou ‘mudar seu
mundo’. Com o tempo, aprende-se sobre livros e ideias que
as universidades tradicionais oferecem.”
Da mesma forma, a livraria da The School of Life eli-minou
as categorias tradicionais, como “ficção” ou “his-tória”,
e reclassificou as obras de acordo com proble-mas
particulares: “para os que se preocupam durante a
noite” ou “como ser feliz estando casado”, por exemplo. De
Botton chama essa livraria de “remédio para a alma” e
descreve sua The School of Life como uma modesta tenta-tiva
de mudar a maneira pela qual se pratica o ensino em
quase todo o mundo, capacitando as pessoas a tornar a
vida mais administrável e interessante.
A The School of Life promove cursos no Brasil desde abril
deste ano, onde é liderada por uma prima do filósofo, Jackie.
HSM Management
lições de AlaiN
DE BOTTON, entre
a filosofia e a
autoajuda
1 Não viva se comparando com seus colegas.
Concentre-se em sua zona de conforto e tenha
anseios realistas.
2 Resgate as boas práticas de campos como a
religião e estenda-as à empresa.
3 Trabalhe para se tornar uma pessoa melhor.
em vez de zombar
das religiões, deve-se
entender que suas
ideias são úteis para
melhorar a qualidade
de vida e satisfazer
necessidades humanas,
como a conexão