SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
AULA VIRTUAL DE EDUCAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL
MANEZINHO 4°Capitulo
Sua vida a luta
Adaptação
2° fase Tema: Eficácia da Prece
Que estaria fazendo Manezinho?
Dal a instantes, chegava o farmacêutico, correndo, trazendo uma
caixa de medicamentos. Já a banheira estava sendo preparada
para o banho da menina, quando apareceu também o medico,
seguido de Manezinho.
Sabendo o que acontecera, o Doutor mandou buscar o Clemente,
que já estava debaixo do chuveiro, limpando-se do barro.
Deram um remédio para Ninoca cheirar e ela agitou-se toda, fez
uma carinha de dor e levou as mãos a cabeça. 0 medico examinou-
a melhor e em seguida tranquilizou a mãe, explicando que não era
nada grave.
Quanto ao Clemente, bastariam uns curativos nos arranhões que
sofrera.
Ninoca foi levada para a banheira, onde sua mãe, ajudada pelas
companheiras, deu-lhe um
banho.
Depois do banho, Manezinho ficou perto da irmã, segurando-lhe
uma das mãos e encorajando-a, enquanto o medico fazia-lhe um
curativo na cabeça.
Ninoca suportou com um choro baixinho e, assim que o Doutor
terminou, fez uma pergunta...
- Onde esta o Cacareco?
Foi quando deram pela falta dele e saíram a procura-lo, indo
encontra-lo agachadinho sob a cadeira de rodas do Sr. Jose.
Assim que encontraram o "Cacareco", todos quiseram pega-lo para
levá-lo a Ninoca, porem o Sr. Jose pediu-lhes que não tocassem no
cachorrinho, que ainda estava muito cansada da corrida durante a
brincadeira.
Ele tremia agitadinho, meio assustado. Ninoca desceu do colo da
mãe e foi ate o pai, para beija-lo e alisar o cãozinho, num gesto de
carinho.
Clemente apareceu na sala, meio pintado de mercúrio cromo, com
alguns esparadrapos no rosto e nos bravos, provocando risadas e
foi dizendo:
- Não seria melhor que fossemos ate a fazenda e passássemos o
resto da semana? Sr. Jose balançou a cabeça, concordando e Dona
Eduarda, ouvindo o medico, recebeu a resposta de que ele
concordava com a ideia do Clemente.
Foram feitos os preparativos, arrumação da mala, com pecas de
roupa e sacolas com roscas e bolachas.
Manezinho e Clemente foram buscar a charrete, onde atrelaram o
“Mimoso”.
Depois de tudo acomodado, Dona Eduarda fez as recomendações
do dia seguinte e deu sinal que a charrete seguisse. La se foi a
família do Manezinho rumo a fazendola. Ao Chegarem a fazenda,
foram recebidas alegremente pelos colonos.
Já era quase hora do almoço quando desceram da condução.
Dona Eduarda encaminhou-se com a Ninoca para o interior da casa,
enquanto Clemente, ajudado pelo Flausino, descia a cadeira do
“Seu Jose”, empurrando-a depois para a varanda. Meia hora
passada e já estavam todos a mesa para a refeição, que foi servida
com muita alegria pelos que estavam na cozinha da fazenda.
Ate o Cacareco ganhou um mingau de fubá, servido em uma
tigelinha.
Terminada a refeição, levaram Ninoca para repousar no quarto e
foram para a saleta, onde colocaram o Sr. Jose no sofá, começando
o trabalho de massagens.
Manezinho também auxiliava nas atividades e principiou
mentalmente urna rogativa ao Senhor, que saia do seu
coraçãozinho desta forma:
- Meu Jesus! Ajudai-nos nesta hora para que nossos esforços
frutifiquem e sejam aproveitados. Concedei-nos, Mestre, a grata
de vermos os sinais de melhoras nas pernas de meu paizinho.
Estamos aqui, renovando as fricções de sempre, na esperança de
alcançarmos a alegria de o vermos andando, sozinho, com as
próprias pernas. Ajudai-nos Jesus!"
Assim pensando firmemente, Manezinho espalmava sua
mãozinha nos músculos da perna esquerda de seu pai, que, de
olhos fechados, sentia aumentar em si uma espécie de energia,
parecendo um alimento reconfortante, a trazer-lhes sensações já
conhecidas. Estava possuído de uma certeza de que seu pé
esquerdo se mexeria; de tal forma essa ideia o fortalecia que ele,
num momento, pediu que parassem as massagens e olhassem
para o pe...
E todos viram que o pé esquerdo do nosso doente, embora
lentamente, estava se movimentando!...
Dona Eduarda Exclamou: - “Graças a Deus!”
A atitude de Dona Eduarda, manifestando seu agradecimento a
Deus, comoveu a todos, e muito mais ao “Seu” Jose, que ficara de
olhar preso ao pé, que continuava atendendo a sua vontade de
faze-lo mover-se quando quisesse, embora sem a agilidade de
antes. Manezinho por sua vez, mantinha-se boquiaberto com o
acontecimento, embora tivesse feito sua prece com muita fé.
0 próprio Clemente estava com vontade de sair pulando feito
cabrito, de tanta satisfação.
Dona Eduarda, guardando na alma o jubilo pelas melhoras do
marido e companheiro, recomendou que ele repousasse,
descansando das emoções do dia, e mandou que o Clemente e
Manezinho fossem a cidade...

Mais conteúdo relacionado

Mais de Fatoze

Evangelho no lar com crianças (69)
Evangelho no lar com crianças (69)Evangelho no lar com crianças (69)
Evangelho no lar com crianças (69)Fatoze
 
Evangelho no lar com crianças (68)
Evangelho no lar com crianças (68)Evangelho no lar com crianças (68)
Evangelho no lar com crianças (68)Fatoze
 
Evangelho no lar com crianças (67)
Evangelho no lar com crianças (67)Evangelho no lar com crianças (67)
Evangelho no lar com crianças (67)Fatoze
 
Evangelho no lar com crianças (66)
Evangelho no lar com crianças (66)Evangelho no lar com crianças (66)
Evangelho no lar com crianças (66)Fatoze
 
68 oitava categoria - caso 14
68   oitava categoria - caso 1468   oitava categoria - caso 14
68 oitava categoria - caso 14Fatoze
 
67 oitava categoria - caso 12 e caso 13
67   oitava categoria - caso 12 e caso 1367   oitava categoria - caso 12 e caso 13
67 oitava categoria - caso 12 e caso 13Fatoze
 
66 oitava categoria - caso 10 e caso 11
66   oitava categoria - caso 10 e caso 1166   oitava categoria - caso 10 e caso 11
66 oitava categoria - caso 10 e caso 11Fatoze
 
65 oitava categoria - caso 08 e caso 09
65   oitava categoria - caso 08 e caso 0965   oitava categoria - caso 08 e caso 09
65 oitava categoria - caso 08 e caso 09Fatoze
 
Evangelho no lar com crianças (65)
Evangelho no lar com crianças (65)Evangelho no lar com crianças (65)
Evangelho no lar com crianças (65)Fatoze
 
Evangelho no lar com crianças (64)
Evangelho no lar com crianças (64)Evangelho no lar com crianças (64)
Evangelho no lar com crianças (64)Fatoze
 
Evangelho no lar com crianças (63)
Evangelho no lar com crianças (63)Evangelho no lar com crianças (63)
Evangelho no lar com crianças (63)Fatoze
 
Evangelho animais 90
Evangelho animais 90Evangelho animais 90
Evangelho animais 90Fatoze
 
Evangelho animais 89
Evangelho animais 89Evangelho animais 89
Evangelho animais 89Fatoze
 
Evangelho animais 88
Evangelho animais 88Evangelho animais 88
Evangelho animais 88Fatoze
 
Aula 15 irmaos
Aula 15   irmaosAula 15   irmaos
Aula 15 irmaosFatoze
 
Aula 14 pai alcoolatra
Aula 14   pai alcoolatraAula 14   pai alcoolatra
Aula 14 pai alcoolatraFatoze
 
Aula 13 pais divorciados
Aula 13   pais divorciadosAula 13   pais divorciados
Aula 13 pais divorciadosFatoze
 
64 oitava categoria - caso 06 e caso 07
64   oitava categoria - caso 06 e caso 0764   oitava categoria - caso 06 e caso 07
64 oitava categoria - caso 06 e caso 07Fatoze
 
63 oitava categoria - caso 04 e caso 05
63   oitava categoria - caso 04 e caso 0563   oitava categoria - caso 04 e caso 05
63 oitava categoria - caso 04 e caso 05Fatoze
 
62 oitava categoria - caso 02 e caso 03
62   oitava categoria - caso 02 e caso 0362   oitava categoria - caso 02 e caso 03
62 oitava categoria - caso 02 e caso 03Fatoze
 

Mais de Fatoze (20)

Evangelho no lar com crianças (69)
Evangelho no lar com crianças (69)Evangelho no lar com crianças (69)
Evangelho no lar com crianças (69)
 
Evangelho no lar com crianças (68)
Evangelho no lar com crianças (68)Evangelho no lar com crianças (68)
Evangelho no lar com crianças (68)
 
Evangelho no lar com crianças (67)
Evangelho no lar com crianças (67)Evangelho no lar com crianças (67)
Evangelho no lar com crianças (67)
 
Evangelho no lar com crianças (66)
Evangelho no lar com crianças (66)Evangelho no lar com crianças (66)
Evangelho no lar com crianças (66)
 
68 oitava categoria - caso 14
68   oitava categoria - caso 1468   oitava categoria - caso 14
68 oitava categoria - caso 14
 
67 oitava categoria - caso 12 e caso 13
67   oitava categoria - caso 12 e caso 1367   oitava categoria - caso 12 e caso 13
67 oitava categoria - caso 12 e caso 13
 
66 oitava categoria - caso 10 e caso 11
66   oitava categoria - caso 10 e caso 1166   oitava categoria - caso 10 e caso 11
66 oitava categoria - caso 10 e caso 11
 
65 oitava categoria - caso 08 e caso 09
65   oitava categoria - caso 08 e caso 0965   oitava categoria - caso 08 e caso 09
65 oitava categoria - caso 08 e caso 09
 
Evangelho no lar com crianças (65)
Evangelho no lar com crianças (65)Evangelho no lar com crianças (65)
Evangelho no lar com crianças (65)
 
Evangelho no lar com crianças (64)
Evangelho no lar com crianças (64)Evangelho no lar com crianças (64)
Evangelho no lar com crianças (64)
 
Evangelho no lar com crianças (63)
Evangelho no lar com crianças (63)Evangelho no lar com crianças (63)
Evangelho no lar com crianças (63)
 
Evangelho animais 90
Evangelho animais 90Evangelho animais 90
Evangelho animais 90
 
Evangelho animais 89
Evangelho animais 89Evangelho animais 89
Evangelho animais 89
 
Evangelho animais 88
Evangelho animais 88Evangelho animais 88
Evangelho animais 88
 
Aula 15 irmaos
Aula 15   irmaosAula 15   irmaos
Aula 15 irmaos
 
Aula 14 pai alcoolatra
Aula 14   pai alcoolatraAula 14   pai alcoolatra
Aula 14 pai alcoolatra
 
Aula 13 pais divorciados
Aula 13   pais divorciadosAula 13   pais divorciados
Aula 13 pais divorciados
 
64 oitava categoria - caso 06 e caso 07
64   oitava categoria - caso 06 e caso 0764   oitava categoria - caso 06 e caso 07
64 oitava categoria - caso 06 e caso 07
 
63 oitava categoria - caso 04 e caso 05
63   oitava categoria - caso 04 e caso 0563   oitava categoria - caso 04 e caso 05
63 oitava categoria - caso 04 e caso 05
 
62 oitava categoria - caso 02 e caso 03
62   oitava categoria - caso 02 e caso 0362   oitava categoria - caso 02 e caso 03
62 oitava categoria - caso 02 e caso 03
 

Último

Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaSammis Reachers
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .Steffany69
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxLennySilva15
 
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptxMarta Gomes
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroNilson Almeida
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 

Último (15)

Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
 
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptx
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 

Fase 2 4º capítulo - tema eficácia da prece

  • 1. AULA VIRTUAL DE EDUCAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL
  • 2. MANEZINHO 4°Capitulo Sua vida a luta Adaptação 2° fase Tema: Eficácia da Prece Que estaria fazendo Manezinho? Dal a instantes, chegava o farmacêutico, correndo, trazendo uma caixa de medicamentos. Já a banheira estava sendo preparada para o banho da menina, quando apareceu também o medico, seguido de Manezinho. Sabendo o que acontecera, o Doutor mandou buscar o Clemente, que já estava debaixo do chuveiro, limpando-se do barro. Deram um remédio para Ninoca cheirar e ela agitou-se toda, fez uma carinha de dor e levou as mãos a cabeça. 0 medico examinou- a melhor e em seguida tranquilizou a mãe, explicando que não era nada grave. Quanto ao Clemente, bastariam uns curativos nos arranhões que sofrera. Ninoca foi levada para a banheira, onde sua mãe, ajudada pelas companheiras, deu-lhe um banho. Depois do banho, Manezinho ficou perto da irmã, segurando-lhe uma das mãos e encorajando-a, enquanto o medico fazia-lhe um curativo na cabeça. Ninoca suportou com um choro baixinho e, assim que o Doutor terminou, fez uma pergunta... - Onde esta o Cacareco? Foi quando deram pela falta dele e saíram a procura-lo, indo encontra-lo agachadinho sob a cadeira de rodas do Sr. Jose. Assim que encontraram o "Cacareco", todos quiseram pega-lo para levá-lo a Ninoca, porem o Sr. Jose pediu-lhes que não tocassem no cachorrinho, que ainda estava muito cansada da corrida durante a brincadeira.
  • 3. Ele tremia agitadinho, meio assustado. Ninoca desceu do colo da mãe e foi ate o pai, para beija-lo e alisar o cãozinho, num gesto de carinho. Clemente apareceu na sala, meio pintado de mercúrio cromo, com alguns esparadrapos no rosto e nos bravos, provocando risadas e foi dizendo: - Não seria melhor que fossemos ate a fazenda e passássemos o resto da semana? Sr. Jose balançou a cabeça, concordando e Dona Eduarda, ouvindo o medico, recebeu a resposta de que ele concordava com a ideia do Clemente. Foram feitos os preparativos, arrumação da mala, com pecas de roupa e sacolas com roscas e bolachas. Manezinho e Clemente foram buscar a charrete, onde atrelaram o “Mimoso”. Depois de tudo acomodado, Dona Eduarda fez as recomendações do dia seguinte e deu sinal que a charrete seguisse. La se foi a família do Manezinho rumo a fazendola. Ao Chegarem a fazenda, foram recebidas alegremente pelos colonos. Já era quase hora do almoço quando desceram da condução. Dona Eduarda encaminhou-se com a Ninoca para o interior da casa, enquanto Clemente, ajudado pelo Flausino, descia a cadeira do “Seu Jose”, empurrando-a depois para a varanda. Meia hora passada e já estavam todos a mesa para a refeição, que foi servida com muita alegria pelos que estavam na cozinha da fazenda. Ate o Cacareco ganhou um mingau de fubá, servido em uma tigelinha. Terminada a refeição, levaram Ninoca para repousar no quarto e foram para a saleta, onde colocaram o Sr. Jose no sofá, começando o trabalho de massagens. Manezinho também auxiliava nas atividades e principiou mentalmente urna rogativa ao Senhor, que saia do seu coraçãozinho desta forma:
  • 4. - Meu Jesus! Ajudai-nos nesta hora para que nossos esforços frutifiquem e sejam aproveitados. Concedei-nos, Mestre, a grata de vermos os sinais de melhoras nas pernas de meu paizinho. Estamos aqui, renovando as fricções de sempre, na esperança de alcançarmos a alegria de o vermos andando, sozinho, com as próprias pernas. Ajudai-nos Jesus!" Assim pensando firmemente, Manezinho espalmava sua mãozinha nos músculos da perna esquerda de seu pai, que, de olhos fechados, sentia aumentar em si uma espécie de energia, parecendo um alimento reconfortante, a trazer-lhes sensações já conhecidas. Estava possuído de uma certeza de que seu pé esquerdo se mexeria; de tal forma essa ideia o fortalecia que ele, num momento, pediu que parassem as massagens e olhassem para o pe... E todos viram que o pé esquerdo do nosso doente, embora lentamente, estava se movimentando!... Dona Eduarda Exclamou: - “Graças a Deus!” A atitude de Dona Eduarda, manifestando seu agradecimento a Deus, comoveu a todos, e muito mais ao “Seu” Jose, que ficara de olhar preso ao pé, que continuava atendendo a sua vontade de faze-lo mover-se quando quisesse, embora sem a agilidade de antes. Manezinho por sua vez, mantinha-se boquiaberto com o acontecimento, embora tivesse feito sua prece com muita fé. 0 próprio Clemente estava com vontade de sair pulando feito cabrito, de tanta satisfação. Dona Eduarda, guardando na alma o jubilo pelas melhoras do marido e companheiro, recomendou que ele repousasse, descansando das emoções do dia, e mandou que o Clemente e Manezinho fossem a cidade...