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FACTORES DE INSATISFAÇÃO LABORAL DOS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO BANCO DE
URGÊNCIA DE MEDICINA DO HOSPITAL GERAL
DOS CAJUEIROS NO Iº SEMESTRE DE 2019
Autora: EDUÍNA DA CONCEIÇÃO DA SILVA
Orientadora: MARIA TERESA VICENTE, Ph.D
Luanda, 2020
UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE
CIÊNCIAS DE ENFERMAGEM
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
OBJECTIVOS
METODOLOGIA
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS
CONCLUSÃO
SUGESTÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Compreender as relações entre o
indivíduo e seu trabalho tem sido uma
grande preocupação dos pesquisadores e
gestores organizacionais no século XXI.
(MARTINEZE; PARAGUAY,2003; SPECTOR,2003)
1-INTRODUÇÃO

Quais são os factores de insatisfação laboral
dos profissionais de Enfermagem do banco de
urgência de medicina do H.G.C. no I semestre
de 2019
Falta de empenho
Desmotivação
Aspectos do
trabalho
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

 Conhecer os factores que desencadeiam insatisfação
laboral referido pelos profissionais de Enfermagem
do B.U.M-H.G.C.
 Saber os aspectos do trabalho que precisam ser
revistos ou até passiveis de alteração por parte da
instituição de saúde
 Adoptar medidas de melhoria e/ou minimização da
insatisfação dos profissionais de Enfermagem quanto
ao ambiente de trabalho.
JUSTIFICATIVA

 Factores
 Insatisfação
 Laboral
 Enfermagem
 Profissional de Enfermagem
 Serviços de urgência
(EDITORIAL... S/D; BARBOSA, 2010; PRETO, 2008; DALRI et
al., 2014).
2-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Definição de termos e conceitos

 Motivação
 Frederick Herzberg, Mausner e Snyderman
(1959).
 Factores motivacionais vs factores higiénicos
(VIEIRA, 2012; HERRERA; LOPEZ, 2012; MAXIMIANO,
2011; ROBBINS; JUDGE, 2014).
A Teoria dos Dois Factores de Herzberg

 Condições de trabalho (DUARTE et al, 2010).
 Políticas administrativas (AMESTOY et al.,
2013).
 Supervisão do trabalho (MARZIALE, 2000).
 Segurança no trabalho (SALIBA, 2004).
 Relações interpessoais (RODRIGUES et al.,
2016).
 Salário (NEUMANN, 2007).
Factores Higiénicos

Insatisfação laboral em Enfermagem
Para Herzberg a motivação do trabalhador reside
no exercício de tarefas e atividades que ofereçam
suficientes desafios e significados para o trabalhador,
no entanto, o que foi percebido acerca dos conceitos
de enfermagem como profissão e da própria prática de
enfermagem é que muitas vezes o trabalho do
enfermeiro e de sua equipe é cercado por tarefas
rotineiras, mecanicistas, permeadas por várias regras e
normas de conduta (CHIAVENATO, 2010).

Insatisfação laboral em Enfermagem
Os enfermeiros valorizam sem dúvida a prestação
de cuidados, e como tal, deveriam poder exercer a
sua profissão da melhor forma possível, com
qualidade, mas tudo isto está interligado
evidentemente com recursos, tempo, dinheiro e
ambiente de trabalho (UTRIAINEN; KYNGAS,
2009).

 Absentismo
 Rotatividade
 Diminuição do desempenho e produtividade
Impactos da insatisfação na actividade
laboral
(MURCHO; JESUS 2014; AGAPITO; SOUSA 2010;
CHIAVENATO 2010; OLIVEIRA; PAIVA 2011; MAXIMIANO,
2011 ).

Geral:
 Conhecer os factores de insatisfação dos
profissionais de Enfermagem do banco de
urgência de medicina do hospital geral dos
cajueiros no Iº semestre de 2019.
3-OBJECTIVOS
Específicos:
 Caracterizar a amostra de acordo a faixa etária, o
género, a categoria profissional e tempo de trabalho.
 Identificar os factores de insatisfação dos profissionais
de Enfermagem do banco de urgência de medicina do
Hospital Geral dos Cajueiros.
 Descrever os factores de insatisfação dos profissionais
de Enfermagem do banco de urgência de medicina do
hospital Geral dos Cajueiros no primeiro semestre de
2019.
4-Metodologia
4.1Tipo de estudo
4.2Local do estudo
4.3Universo e
amostra
4.5C. de inclusão
e exclusão
4.6Variáveis de
estudo
4.7Procedimentos
éticos
4.8Instrumento
de colheita de
dados
4.9Processamento e
análise dos dados
5-APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO
DOS RESULTADOS
Tabela 1: Distribuição da amostra segundo a faixa etária dos Profissionais de
Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de
2019.
Idade Fr %
18-27 Anos 2 11.1
28-37Anos 7 38.9
38-47 Anos 5 27.8
>47 Anos 4 22.2
Total 18 100
Os resultados obtidos corroboram com os autores Garcia et al.
(2013) e Hernández et al. (2012), concordando que a maioria
dos profissionais de enfermagem encontra-se em período de
trabalho activo, com toda a capacidade produtiva que de certo
modo vem a dinamizar e otimizar os serviços a serem
prestados quando isentos de factores de insatisfação.
Tabela 2: Distribuição da amostra segundo o género dos Profissionais de
Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de
2019.
Género Fr %
Feminino 15 83.3
Masculino 3 16.7
Total 18 100
Os resultados da tabela vão de acordo com o estudo
desenvolvido por Cecagno, Cecagno e Siqueira (2003) em que
ilustram maior percentagem do género feminino na classe de
Enfermagem. A mulher na sociedade, tem responsabilidades
acrescidas como responsável pelos cuidados domésticos,
familiares e sociais, isso pode repercutir na dimensão da equipe
de Enfermagem.
Tabela 3: Distribuição da amostra segundo a categoria dos Profissionais de
Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de
2019.
Categoria Profissional Fr %
Enfermeiro 3 16.6
Técnico de Enfermagem 14 77.8
Auxiliar de Enfermagem 1 5.6
Total 18 100
Os resultados da tabela corroboram com Pereira et al. (2019) e
Texeira et al. (2019), sendo que a maioria dos profissionais de
enfermagem encontram-se no nível intermediário em relação
às categorias profissionais de enfermagem. A licenciatura em
enfermagem é algo relativamente novo no nosso país por essa
razão principalmente, é que se nota a adesão maior os cursos
técnicos.
Tabela 4:Distribuição da amostra segundo o tempo de trabalho dos
Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº
Semestre de 2019.
Tempo de Trabalho Fr %
<10 Anos 9 50
10-20 Anos 7 38.9
>20 Anos 2 11.1
Total 18 100
Os resultados da tabela corroboram com Cecagno; Cecagno e
Siqueira (2003) e Pereira et al. (2019). O tempo de trabalho
reflecte experiência bem como habilidades profissionais que
possibilita a simplificação, realização e cumprimento do
trabalho sobre sua responsabilidade.
Tabela 5: Distribuição da amostra segundo as condições de trabalho dos
Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº
Semestre de 2019.
Condições de trabalho Fr %
Satisfeito 6 33.3
Insatisfeito 12 66.7
Total 18 100
Para a manifestação da insatisfação com as condições de
trabalho, os profissionais de enfermagem relatam: precário
saneamento hospitalar, ambiente inadequado, escassez de
equipamentos hospitalares, falta de espaço adequado para o
atendimento a determinados pacientes e conforto dos
profissionais de enfermagem.
O resultado obtido corrobora com os estudos de Texeira et al.
(2019) Furtado e Júnior (2010).
As inadequadas condições de trabalho, remete o enfermeiro ao
improviso, comprometendo a qualidade do serviço prestado,
suscitando insatisfação no profissional por não conseguir satisfazer
adequadamente as necessidades do paciente nem exercer seu
trabalho de forma qualificada.
Tabela 6: Distribuição da amostra segundo as políticas administrativas dos
Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº
Semestre de 2019.
Politicas Administrativas Fr %
Satisfeito 8 44.4
Insatisfeito 10 55.6
Total 18 100
Para a insatisfação quanto as políticas administrativas adoptadas
no hospital, os profissionais de enfermagem relatam:
inflexibilidade das politicas, falta de liberdade de expressão,
discordância com situação vivenciada pelos profissionais e
criação de políticas mediante o interesse de terceiros.
O resultado corrobora com Somense e Duran (2014).
As políticas administrativas têm como ideia básica a relação da
instituição com a individualidade do profissional, de modo a
identificar como são tratados seus direitos, sua liberdade de
expressão e a aplicação de normas e rotinas (AMESTOY et al.,
2013).
As políticas administrativas vão definir a eficiência e eficácia do
trabalho no referido serviço. Entretanto devem ser criadas
mediante a realidade e o contexto de cada serviço.
Tabela 7: Distribuição da amostra segundo a supervisão do trabalho dos
Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº
Semestre de 2019.
Supervisão do Trabalho Fr %
Satisfeito 3 16.7
Insatisfeito 15 83.3
Total 18 100
Para a insatisfação quanto à supervisão do trabalho no serviço
do banco de urgência do hospital, os profissionais relatam:
falta de eficiência da supervisão, a despreocupação com a
motivação dos profissionais, interferência de relações de
amizade na supervisão.
O resultado corrobora com o estudo Furtado e Júnior (2010). A
maioria dos profissionais ainda adota um modo de gerenciar
baseado na fragmentação de atividades, na impessoalidade, na
centralização do poder e em uma rígida hierarquia, demonstrando
assim uma postura totalmente tradicionalista quanto ao modo de
gerenciar (FERNANDEZ et al., 2003).
Tabela 8: Distribuição da amostra segundo a segurança no trabalho dos
Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº
Semestre de 2019.
Segurança no trabalho Fr %
Satisfeito 7 38.9
Insatisfeito 11 61.1
Total 18 100
Quanto à insatisfação com relação à segurança no trabalho, os
profissionais de enfermagem relatam: insuficiência de EPI´s,
falha na gestão dos materiais, falta de equipamentos
adequados para execução de determinados procedimentos e o
estado em se encontra a estrutura hospitalar.
Os resultados da tabela corroboram com Furtado e Júnior (2010) e
Somense e Duran (2014).
A disponibilidade e acessibilidade aos equipamentos de proteção
individual bem como sobrecarga de trabalho dos profissionais que
pode de certo modo perigar a entrega do profissional de
enfermagem por temer o seu bem estar por razões de insegurança
no trabalho, (SALIBA, 2004).
A segurança do trabalho se faz de grande valia dentro do ambiente
hospitalar porque quando acontece com qualidade fornece
segurança aos profissionais para realizarem suas atividades com
confiança e consequentemente ofertam aos pacientes o seu melhor
(SALIBA, 2004).
Tabela 9: Distribuição da amostra segundo o relacionamento interpessoal dos
Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no
Iº Semestre de 2019.
Relacionamento
Interpessoal
Fr %
Satisfeito 17 94.4
Insatisfeito 1 5.6
Total 18 100
Quanto à satisfação com relação ao relacionamento
interpessoal, os profissionais de enfermagem relatam: boa
interação, cooperação entre os profissionais e respeito mútuo.
O resultado corrobora com os estudos de Texeira et al. (2019)
Pereira et al. (2019).
A enfermagem é uma profissão que geralmente desenvolve suas
atividades por intermédio do trabalho em equipe, e para
desenvolvê-las de forma eficaz depende da interação dos
indivíduos deste grupo, assim como, com os demais grupos que
constituem a equipe de saúde, é importante que essas pessoas se
sintam motivadas para o bom desempenho de suas funções
(MELARA et al., 2006).
Tabela 10: Distribuição da amostra segundo o salário dos Profissionais de
Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de
2019.
Salário Fr %
Satisfeito - -
Insatisfeito 18 100
Total 18 100
Quanto à insatisfação com relação ao salário auferido, os
profissionais de enfermagem relatam: não ir de acordo as
responsabilidades exigidas, não corresponder à sobrecarga de
trabalho a que estão exposto, não suprir as necessidades
básicas e não reconhecimento pela profissão.
Os dados da tabela corroboram com o estudo de Freire et al.
(2016).
Os enfermeiros não possuem piso salarial, o que contribui para
que muitas instituições de saúde não os remunere dignamente
pelo trabalho desenvolvido, de modo que esses profissionais não
se sentem devidamente reconhecidos, levando-os a diminuir o
potencial do trabalho (SPRANDEL; VAGHETI, 2012).
7-CONCLUSÃO
Os factores de insatisfação dos profissionais de Enfermagem do
banco de urgência de medicina do hospital geral dos cajueiros,
por ordem decrescente de significância, são: o salário, a
supervisão do trabalho, as condições de trabalho, segurança no
trabalho e as políticas administrativas.
Para esses factores os profissionais apontaram aspectos
precisamente organizacionais passíveis de alteração e melhoria,
para a prestação de uma assistência qualificada, para o bem-estar
dos profissionais bem como maior desempenho e produtividade.
8-SUGESTÕES
 Criação de planos de auditoria hospitalar periódica;
 Participação de representantes dos profissionais de
Enfermagem no processo decisório de criação e
implementação de leis e normas;
 Formações para que se aprofunde e aperfeiçoe os
conhecimentos de gestão em enfermeiros-chefes, fazendo
valer o perfil de liderança e as etapas da função supervisão;
 Gestão e fornecimento de matérias e equipamentos segundo a
demanda e o fluxo do serviço, a quantidade de profissionais e
a complexidade do serviço;
 Estabelecimento de um salário mínimo segundo as
responsabilidades exigidas pela profissão e o contexto
vivenciado no nosso país.
9-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMESTOY, S.C. et al. Percepção dos enfermeiros sobre o processo de ensino-aprendizagem da
liderança. Texto & contexto Enferm. v.22, n.2, p.468-475. 2013. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/tce/v22n2/v22n2a24.pdf. Acesso em: 10/06/2020.
BARBOSA, Sophie Martins. Humanização dos cuidados de enfermagem. Repositório. 2010.
Disponível em: http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/1934/2/PG16661.pdf. Acesso em: 10/06/2020.
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2010.
CARDOSO, Roziane Aparecida da Silva, ALMEIDA, Maria de Lourdes de. Motivação e satisfação
no trabalho da enfermagem: percepção de profissionais de uma unidade de internação clínica de um
hospital público de foz do Iguaçu. Paraná, 2009.
DALRI, R. et al. Nurses' workload and its relation with physiological stress reactions. Rev Latino-
Am. Enferm, v.22, n.6, p.959-965, 2014. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692014000600959. Acesso em:
10/06/2020.
EDITORIAL QUE CONCEITO. São Paulo. Disponível em: https://queconceito.com.br/insatisfacao. Acesso
em: 11/04/2019.
DUARTE, G.G.; ANGERAMI, E.L.S.; GOMES, D.L.S.; MENDES, I.J.M. Vida média de labor dos
enfermeiros egressos da escola de enfermagemde. Brasil. Rev Latino-am Enferm., Ribeirão Preto,
v.8, n.6, p.91-5, 2010.
EDITORIAL QUE CONCEITO. São Paulo. Disponível em:
https://queconceito.com.br/insatisfacao. Acesso em: 11/04/2019.
FERNANDEZ, M.S.; SPAGNOL, C.A.; TREVISAN M.A.; HAYASHIDA, M. A conduta gerencial
da Enfermeira: Um estudo fundamentado nas teorias gerais da administração. Rev Latino-am
Enfermagem, v.11, n.2, p.161-7, 2003.
GARRIDO, A.; SIMÕES, J.; PIRES, R. Supervisão clínica em enfermagem: perspectivas
práticas. Aveiro: Universidade de Aveiro, 2008.
HERRERA, M. Z. ; LÓPEZ, G. M. A. Job satisfaction of nursing professionals in adult
hospitalization wards. An ambivalent feeling. Invest Educ Enferm., v.30, n.2, p.178-187, 2012.
MARTINEZ, M.C.; PARAGUAY A. I. Satisfação e saúde no trabalho: aspectos conceituais e
metodológicos. Caderno de psicologia social do trabalho, vol.6, p.59-78, 2003.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas. 2011.
MARZIALE, Maria Helena Paluci. Segurança no trabalho de Enfermagem. Rev. Latino-Am.
Enfermagem, vol.8, n.2, 2000. Disponível em: http://doi.org/101590/s0104-11692000000200001.
Acesso em: 10/06/2020.
A necessidade pode fazer
de qualquer trabalho o melhor,
enquanto a insatisfação
pode fazer de qualquer um, o pior.
Glauber Lima
MUITO OBRIGADA!

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Factores de insatisfação laboral dos profissionais de Enfermagem

  • 1.  FACTORES DE INSATISFAÇÃO LABORAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO BANCO DE URGÊNCIA DE MEDICINA DO HOSPITAL GERAL DOS CAJUEIROS NO Iº SEMESTRE DE 2019 Autora: EDUÍNA DA CONCEIÇÃO DA SILVA Orientadora: MARIA TERESA VICENTE, Ph.D Luanda, 2020 UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE CIÊNCIAS DE ENFERMAGEM
  • 2. SUMÁRIO INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OBJECTIVOS METODOLOGIA APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CONCLUSÃO SUGESTÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 3.  Compreender as relações entre o indivíduo e seu trabalho tem sido uma grande preocupação dos pesquisadores e gestores organizacionais no século XXI. (MARTINEZE; PARAGUAY,2003; SPECTOR,2003) 1-INTRODUÇÃO
  • 4.  Quais são os factores de insatisfação laboral dos profissionais de Enfermagem do banco de urgência de medicina do H.G.C. no I semestre de 2019 Falta de empenho Desmotivação Aspectos do trabalho FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
  • 5.   Conhecer os factores que desencadeiam insatisfação laboral referido pelos profissionais de Enfermagem do B.U.M-H.G.C.  Saber os aspectos do trabalho que precisam ser revistos ou até passiveis de alteração por parte da instituição de saúde  Adoptar medidas de melhoria e/ou minimização da insatisfação dos profissionais de Enfermagem quanto ao ambiente de trabalho. JUSTIFICATIVA
  • 6.   Factores  Insatisfação  Laboral  Enfermagem  Profissional de Enfermagem  Serviços de urgência (EDITORIAL... S/D; BARBOSA, 2010; PRETO, 2008; DALRI et al., 2014). 2-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Definição de termos e conceitos
  • 7.   Motivação  Frederick Herzberg, Mausner e Snyderman (1959).  Factores motivacionais vs factores higiénicos (VIEIRA, 2012; HERRERA; LOPEZ, 2012; MAXIMIANO, 2011; ROBBINS; JUDGE, 2014). A Teoria dos Dois Factores de Herzberg
  • 8.   Condições de trabalho (DUARTE et al, 2010).  Políticas administrativas (AMESTOY et al., 2013).  Supervisão do trabalho (MARZIALE, 2000).  Segurança no trabalho (SALIBA, 2004).  Relações interpessoais (RODRIGUES et al., 2016).  Salário (NEUMANN, 2007). Factores Higiénicos
  • 9.  Insatisfação laboral em Enfermagem Para Herzberg a motivação do trabalhador reside no exercício de tarefas e atividades que ofereçam suficientes desafios e significados para o trabalhador, no entanto, o que foi percebido acerca dos conceitos de enfermagem como profissão e da própria prática de enfermagem é que muitas vezes o trabalho do enfermeiro e de sua equipe é cercado por tarefas rotineiras, mecanicistas, permeadas por várias regras e normas de conduta (CHIAVENATO, 2010).
  • 10.  Insatisfação laboral em Enfermagem Os enfermeiros valorizam sem dúvida a prestação de cuidados, e como tal, deveriam poder exercer a sua profissão da melhor forma possível, com qualidade, mas tudo isto está interligado evidentemente com recursos, tempo, dinheiro e ambiente de trabalho (UTRIAINEN; KYNGAS, 2009).
  • 11.   Absentismo  Rotatividade  Diminuição do desempenho e produtividade Impactos da insatisfação na actividade laboral (MURCHO; JESUS 2014; AGAPITO; SOUSA 2010; CHIAVENATO 2010; OLIVEIRA; PAIVA 2011; MAXIMIANO, 2011 ).
  • 12.  Geral:  Conhecer os factores de insatisfação dos profissionais de Enfermagem do banco de urgência de medicina do hospital geral dos cajueiros no Iº semestre de 2019. 3-OBJECTIVOS
  • 13. Específicos:  Caracterizar a amostra de acordo a faixa etária, o género, a categoria profissional e tempo de trabalho.  Identificar os factores de insatisfação dos profissionais de Enfermagem do banco de urgência de medicina do Hospital Geral dos Cajueiros.  Descrever os factores de insatisfação dos profissionais de Enfermagem do banco de urgência de medicina do hospital Geral dos Cajueiros no primeiro semestre de 2019.
  • 14. 4-Metodologia 4.1Tipo de estudo 4.2Local do estudo 4.3Universo e amostra 4.5C. de inclusão e exclusão 4.6Variáveis de estudo 4.7Procedimentos éticos 4.8Instrumento de colheita de dados 4.9Processamento e análise dos dados
  • 16. Tabela 1: Distribuição da amostra segundo a faixa etária dos Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de 2019. Idade Fr % 18-27 Anos 2 11.1 28-37Anos 7 38.9 38-47 Anos 5 27.8 >47 Anos 4 22.2 Total 18 100 Os resultados obtidos corroboram com os autores Garcia et al. (2013) e Hernández et al. (2012), concordando que a maioria dos profissionais de enfermagem encontra-se em período de trabalho activo, com toda a capacidade produtiva que de certo modo vem a dinamizar e otimizar os serviços a serem prestados quando isentos de factores de insatisfação.
  • 17. Tabela 2: Distribuição da amostra segundo o género dos Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de 2019. Género Fr % Feminino 15 83.3 Masculino 3 16.7 Total 18 100 Os resultados da tabela vão de acordo com o estudo desenvolvido por Cecagno, Cecagno e Siqueira (2003) em que ilustram maior percentagem do género feminino na classe de Enfermagem. A mulher na sociedade, tem responsabilidades acrescidas como responsável pelos cuidados domésticos, familiares e sociais, isso pode repercutir na dimensão da equipe de Enfermagem.
  • 18. Tabela 3: Distribuição da amostra segundo a categoria dos Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de 2019. Categoria Profissional Fr % Enfermeiro 3 16.6 Técnico de Enfermagem 14 77.8 Auxiliar de Enfermagem 1 5.6 Total 18 100 Os resultados da tabela corroboram com Pereira et al. (2019) e Texeira et al. (2019), sendo que a maioria dos profissionais de enfermagem encontram-se no nível intermediário em relação às categorias profissionais de enfermagem. A licenciatura em enfermagem é algo relativamente novo no nosso país por essa razão principalmente, é que se nota a adesão maior os cursos técnicos.
  • 19. Tabela 4:Distribuição da amostra segundo o tempo de trabalho dos Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de 2019. Tempo de Trabalho Fr % <10 Anos 9 50 10-20 Anos 7 38.9 >20 Anos 2 11.1 Total 18 100 Os resultados da tabela corroboram com Cecagno; Cecagno e Siqueira (2003) e Pereira et al. (2019). O tempo de trabalho reflecte experiência bem como habilidades profissionais que possibilita a simplificação, realização e cumprimento do trabalho sobre sua responsabilidade.
  • 20. Tabela 5: Distribuição da amostra segundo as condições de trabalho dos Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de 2019. Condições de trabalho Fr % Satisfeito 6 33.3 Insatisfeito 12 66.7 Total 18 100 Para a manifestação da insatisfação com as condições de trabalho, os profissionais de enfermagem relatam: precário saneamento hospitalar, ambiente inadequado, escassez de equipamentos hospitalares, falta de espaço adequado para o atendimento a determinados pacientes e conforto dos profissionais de enfermagem.
  • 21. O resultado obtido corrobora com os estudos de Texeira et al. (2019) Furtado e Júnior (2010). As inadequadas condições de trabalho, remete o enfermeiro ao improviso, comprometendo a qualidade do serviço prestado, suscitando insatisfação no profissional por não conseguir satisfazer adequadamente as necessidades do paciente nem exercer seu trabalho de forma qualificada.
  • 22. Tabela 6: Distribuição da amostra segundo as políticas administrativas dos Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de 2019. Politicas Administrativas Fr % Satisfeito 8 44.4 Insatisfeito 10 55.6 Total 18 100 Para a insatisfação quanto as políticas administrativas adoptadas no hospital, os profissionais de enfermagem relatam: inflexibilidade das politicas, falta de liberdade de expressão, discordância com situação vivenciada pelos profissionais e criação de políticas mediante o interesse de terceiros.
  • 23. O resultado corrobora com Somense e Duran (2014). As políticas administrativas têm como ideia básica a relação da instituição com a individualidade do profissional, de modo a identificar como são tratados seus direitos, sua liberdade de expressão e a aplicação de normas e rotinas (AMESTOY et al., 2013). As políticas administrativas vão definir a eficiência e eficácia do trabalho no referido serviço. Entretanto devem ser criadas mediante a realidade e o contexto de cada serviço.
  • 24. Tabela 7: Distribuição da amostra segundo a supervisão do trabalho dos Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de 2019. Supervisão do Trabalho Fr % Satisfeito 3 16.7 Insatisfeito 15 83.3 Total 18 100 Para a insatisfação quanto à supervisão do trabalho no serviço do banco de urgência do hospital, os profissionais relatam: falta de eficiência da supervisão, a despreocupação com a motivação dos profissionais, interferência de relações de amizade na supervisão.
  • 25. O resultado corrobora com o estudo Furtado e Júnior (2010). A maioria dos profissionais ainda adota um modo de gerenciar baseado na fragmentação de atividades, na impessoalidade, na centralização do poder e em uma rígida hierarquia, demonstrando assim uma postura totalmente tradicionalista quanto ao modo de gerenciar (FERNANDEZ et al., 2003).
  • 26. Tabela 8: Distribuição da amostra segundo a segurança no trabalho dos Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de 2019. Segurança no trabalho Fr % Satisfeito 7 38.9 Insatisfeito 11 61.1 Total 18 100 Quanto à insatisfação com relação à segurança no trabalho, os profissionais de enfermagem relatam: insuficiência de EPI´s, falha na gestão dos materiais, falta de equipamentos adequados para execução de determinados procedimentos e o estado em se encontra a estrutura hospitalar.
  • 27. Os resultados da tabela corroboram com Furtado e Júnior (2010) e Somense e Duran (2014). A disponibilidade e acessibilidade aos equipamentos de proteção individual bem como sobrecarga de trabalho dos profissionais que pode de certo modo perigar a entrega do profissional de enfermagem por temer o seu bem estar por razões de insegurança no trabalho, (SALIBA, 2004). A segurança do trabalho se faz de grande valia dentro do ambiente hospitalar porque quando acontece com qualidade fornece segurança aos profissionais para realizarem suas atividades com confiança e consequentemente ofertam aos pacientes o seu melhor (SALIBA, 2004).
  • 28. Tabela 9: Distribuição da amostra segundo o relacionamento interpessoal dos Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de 2019. Relacionamento Interpessoal Fr % Satisfeito 17 94.4 Insatisfeito 1 5.6 Total 18 100 Quanto à satisfação com relação ao relacionamento interpessoal, os profissionais de enfermagem relatam: boa interação, cooperação entre os profissionais e respeito mútuo. O resultado corrobora com os estudos de Texeira et al. (2019) Pereira et al. (2019).
  • 29. A enfermagem é uma profissão que geralmente desenvolve suas atividades por intermédio do trabalho em equipe, e para desenvolvê-las de forma eficaz depende da interação dos indivíduos deste grupo, assim como, com os demais grupos que constituem a equipe de saúde, é importante que essas pessoas se sintam motivadas para o bom desempenho de suas funções (MELARA et al., 2006).
  • 30. Tabela 10: Distribuição da amostra segundo o salário dos Profissionais de Enfermagem do Banco de Urgência de Medicina do HGC no Iº Semestre de 2019. Salário Fr % Satisfeito - - Insatisfeito 18 100 Total 18 100 Quanto à insatisfação com relação ao salário auferido, os profissionais de enfermagem relatam: não ir de acordo as responsabilidades exigidas, não corresponder à sobrecarga de trabalho a que estão exposto, não suprir as necessidades básicas e não reconhecimento pela profissão.
  • 31. Os dados da tabela corroboram com o estudo de Freire et al. (2016). Os enfermeiros não possuem piso salarial, o que contribui para que muitas instituições de saúde não os remunere dignamente pelo trabalho desenvolvido, de modo que esses profissionais não se sentem devidamente reconhecidos, levando-os a diminuir o potencial do trabalho (SPRANDEL; VAGHETI, 2012).
  • 32. 7-CONCLUSÃO Os factores de insatisfação dos profissionais de Enfermagem do banco de urgência de medicina do hospital geral dos cajueiros, por ordem decrescente de significância, são: o salário, a supervisão do trabalho, as condições de trabalho, segurança no trabalho e as políticas administrativas. Para esses factores os profissionais apontaram aspectos precisamente organizacionais passíveis de alteração e melhoria, para a prestação de uma assistência qualificada, para o bem-estar dos profissionais bem como maior desempenho e produtividade.
  • 33. 8-SUGESTÕES  Criação de planos de auditoria hospitalar periódica;  Participação de representantes dos profissionais de Enfermagem no processo decisório de criação e implementação de leis e normas;  Formações para que se aprofunde e aperfeiçoe os conhecimentos de gestão em enfermeiros-chefes, fazendo valer o perfil de liderança e as etapas da função supervisão;  Gestão e fornecimento de matérias e equipamentos segundo a demanda e o fluxo do serviço, a quantidade de profissionais e a complexidade do serviço;  Estabelecimento de um salário mínimo segundo as responsabilidades exigidas pela profissão e o contexto vivenciado no nosso país.
  • 34. 9-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMESTOY, S.C. et al. Percepção dos enfermeiros sobre o processo de ensino-aprendizagem da liderança. Texto & contexto Enferm. v.22, n.2, p.468-475. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v22n2/v22n2a24.pdf. Acesso em: 10/06/2020. BARBOSA, Sophie Martins. Humanização dos cuidados de enfermagem. Repositório. 2010. Disponível em: http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/1934/2/PG16661.pdf. Acesso em: 10/06/2020. CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2010. CARDOSO, Roziane Aparecida da Silva, ALMEIDA, Maria de Lourdes de. Motivação e satisfação no trabalho da enfermagem: percepção de profissionais de uma unidade de internação clínica de um hospital público de foz do Iguaçu. Paraná, 2009. DALRI, R. et al. Nurses' workload and its relation with physiological stress reactions. Rev Latino- Am. Enferm, v.22, n.6, p.959-965, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692014000600959. Acesso em: 10/06/2020. EDITORIAL QUE CONCEITO. São Paulo. Disponível em: https://queconceito.com.br/insatisfacao. Acesso em: 11/04/2019.
  • 35. DUARTE, G.G.; ANGERAMI, E.L.S.; GOMES, D.L.S.; MENDES, I.J.M. Vida média de labor dos enfermeiros egressos da escola de enfermagemde. Brasil. Rev Latino-am Enferm., Ribeirão Preto, v.8, n.6, p.91-5, 2010. EDITORIAL QUE CONCEITO. São Paulo. Disponível em: https://queconceito.com.br/insatisfacao. Acesso em: 11/04/2019. FERNANDEZ, M.S.; SPAGNOL, C.A.; TREVISAN M.A.; HAYASHIDA, M. A conduta gerencial da Enfermeira: Um estudo fundamentado nas teorias gerais da administração. Rev Latino-am Enfermagem, v.11, n.2, p.161-7, 2003. GARRIDO, A.; SIMÕES, J.; PIRES, R. Supervisão clínica em enfermagem: perspectivas práticas. Aveiro: Universidade de Aveiro, 2008. HERRERA, M. Z. ; LÓPEZ, G. M. A. Job satisfaction of nursing professionals in adult hospitalization wards. An ambivalent feeling. Invest Educ Enferm., v.30, n.2, p.178-187, 2012. MARTINEZ, M.C.; PARAGUAY A. I. Satisfação e saúde no trabalho: aspectos conceituais e metodológicos. Caderno de psicologia social do trabalho, vol.6, p.59-78, 2003. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas. 2011. MARZIALE, Maria Helena Paluci. Segurança no trabalho de Enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem, vol.8, n.2, 2000. Disponível em: http://doi.org/101590/s0104-11692000000200001. Acesso em: 10/06/2020.
  • 36. A necessidade pode fazer de qualquer trabalho o melhor, enquanto a insatisfação pode fazer de qualquer um, o pior. Glauber Lima