1) O estudo avaliou a exposição de motoristas de ônibus a ruído e vibração, e os efeitos sobre a audição.
2) Os motoristas foram expostos a níveis significativos de vibração, e a exposição ao ruído foi maior para motoristas de ônibus com motor dianteiro.
3) Idade avançada, diabetes e altos níveis de ruído foram fatores de risco para perda auditiva induzida por ruído.
1) O estudo avaliou a exposição de motoristas de ônibus à vibração corporal e ao ruído e analisou a associação entre esses fatores de risco e perda auditiva induzida por ruído.
2) Os motoristas de ônibus foram expostos a altos níveis de vibração corporal e ruído, especialmente os de ônibus com motor à frente.
3) A idade avançada, diabetes e altos níveis de ruído foram fatores de risco significativos para perda auditiva indu
Este estudo analisa programas de preservação da audição em quatro indústrias metalúrgicas em Piracicaba, São Paulo entre 1997-2001. 41% dos 741 trabalhadores apresentaram perda auditiva, com média de idade de 42 anos e tempo de trabalho de 16 anos. 69,5% dos trabalhadores estavam expostos a níveis de ruído acima de 84dB(A), colocando-os em risco de perda auditiva induzida por ruído. Os programas de preservação da audição não estavam adequadamente organizados e
O documento analisa a associação entre perda auditiva induzida por ruído e tempo de trabalho acumulado entre motoristas e cobradores de ônibus urbanos. Foi realizado um estudo com 278 motoristas e cobradores que utilizavam um serviço de saúde ocupacional, usando regressão linear múltipla para examinar a relação entre perda auditiva, idade, pressão arterial e tempo de trabalho. Os resultados mostraram uma associação positiva entre perda auditiva e tempo de trabalho acumulado, assim como uma interação entre essa vari
O documento avalia a exposição de operadores de teleatendimento a ruído. Ele descreve como os métodos tradicionais de medição de ruído não são adequados para ambientes onde os trabalhadores usam fones de ouvido. O estudo aplicou as normas ISO 11904-1 e ISO 11904-2 para medir a exposição a ruído de operadores de teleatendimento usando microfones em ouvidos reais e uma cabeça artificial. Os resultados demonstraram que esses métodos podem avaliar adequadamente a exposição a ruído nesses trabalhadores
O relatório apresenta os resultados de um mapeamento ambiental e monitoramento da exposição ao ruído realizado em uma empresa de mineração. Foram realizadas medições do nível de pressão sonora no entorno de uma praça de sondagem para avaliar o impacto ambiental e caracterizar as principais fontes de ruído. Também foram realizadas áudio-dosimetrias em seis grupos de trabalhadores para monitorar a exposição durante a jornada de trabalho. Os resultados serão usados no programa de gerenciamento de riscos da empresa para implementar medidas de controle e prote
O documento discute os efeitos do ruído excessivo no ambiente industrial e suas consequências para a saúde dos trabalhadores. Ele apresenta o problema do ruído ocupacional, hipóteses sobre seus efeitos na hipertensão e audição, objetivos de avaliar os níveis de ruído em uma indústria e seus impactos na saúde dos funcionários, e descreve a metodologia que incluiu pesquisa, medições de ruído e entrevistas.
Este documento apresenta uma norma técnica para avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro. A norma estabelece critérios e procedimentos para identificar, quantificar e avaliar a exposição a vibrações, visando prevenir danos à saúde dos trabalhadores. A norma define termos como aceleração, dose de vibração e componente de exposição, e descreve procedimentos para medição, cálculo, interpretação dos resultados e medidas de controle.
Este documento apresenta uma norma técnica para avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro. A norma estabelece critérios e procedimentos para identificar, quantificar e avaliar a exposição a vibrações, visando prevenir danos à saúde dos trabalhadores. A norma define termos como aceleração, dose de vibração e componente de exposição, e descreve procedimentos para medição, cálculo, interpretação dos resultados e medidas de controle.
1) O estudo avaliou a exposição de motoristas de ônibus à vibração corporal e ao ruído e analisou a associação entre esses fatores de risco e perda auditiva induzida por ruído.
2) Os motoristas de ônibus foram expostos a altos níveis de vibração corporal e ruído, especialmente os de ônibus com motor à frente.
3) A idade avançada, diabetes e altos níveis de ruído foram fatores de risco significativos para perda auditiva indu
Este estudo analisa programas de preservação da audição em quatro indústrias metalúrgicas em Piracicaba, São Paulo entre 1997-2001. 41% dos 741 trabalhadores apresentaram perda auditiva, com média de idade de 42 anos e tempo de trabalho de 16 anos. 69,5% dos trabalhadores estavam expostos a níveis de ruído acima de 84dB(A), colocando-os em risco de perda auditiva induzida por ruído. Os programas de preservação da audição não estavam adequadamente organizados e
O documento analisa a associação entre perda auditiva induzida por ruído e tempo de trabalho acumulado entre motoristas e cobradores de ônibus urbanos. Foi realizado um estudo com 278 motoristas e cobradores que utilizavam um serviço de saúde ocupacional, usando regressão linear múltipla para examinar a relação entre perda auditiva, idade, pressão arterial e tempo de trabalho. Os resultados mostraram uma associação positiva entre perda auditiva e tempo de trabalho acumulado, assim como uma interação entre essa vari
O documento avalia a exposição de operadores de teleatendimento a ruído. Ele descreve como os métodos tradicionais de medição de ruído não são adequados para ambientes onde os trabalhadores usam fones de ouvido. O estudo aplicou as normas ISO 11904-1 e ISO 11904-2 para medir a exposição a ruído de operadores de teleatendimento usando microfones em ouvidos reais e uma cabeça artificial. Os resultados demonstraram que esses métodos podem avaliar adequadamente a exposição a ruído nesses trabalhadores
O relatório apresenta os resultados de um mapeamento ambiental e monitoramento da exposição ao ruído realizado em uma empresa de mineração. Foram realizadas medições do nível de pressão sonora no entorno de uma praça de sondagem para avaliar o impacto ambiental e caracterizar as principais fontes de ruído. Também foram realizadas áudio-dosimetrias em seis grupos de trabalhadores para monitorar a exposição durante a jornada de trabalho. Os resultados serão usados no programa de gerenciamento de riscos da empresa para implementar medidas de controle e prote
O documento discute os efeitos do ruído excessivo no ambiente industrial e suas consequências para a saúde dos trabalhadores. Ele apresenta o problema do ruído ocupacional, hipóteses sobre seus efeitos na hipertensão e audição, objetivos de avaliar os níveis de ruído em uma indústria e seus impactos na saúde dos funcionários, e descreve a metodologia que incluiu pesquisa, medições de ruído e entrevistas.
Este documento apresenta uma norma técnica para avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro. A norma estabelece critérios e procedimentos para identificar, quantificar e avaliar a exposição a vibrações, visando prevenir danos à saúde dos trabalhadores. A norma define termos como aceleração, dose de vibração e componente de exposição, e descreve procedimentos para medição, cálculo, interpretação dos resultados e medidas de controle.
Este documento apresenta uma norma técnica para avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro. A norma estabelece critérios e procedimentos para identificar, quantificar e avaliar a exposição a vibrações, visando prevenir danos à saúde dos trabalhadores. A norma define termos como aceleração, dose de vibração e componente de exposição, e descreve procedimentos para medição, cálculo, interpretação dos resultados e medidas de controle.
Este documento apresenta as diretrizes revisadas em 2000 para a Classificação Internacional da OIT de Radiografias de Pneumoconioses, com o objetivo de padronizar a classificação de imagens de tórax de trabalhadores expostos a poeiras e facilitar comparações internacionais. A revisão baseou-se na experiência de utilização da edição anterior de 1980 e teve a participação de especialistas de diversos países. Foram realizados testes e discussões que resultaram em melhorias na qualidade das radiografias-padrão e esclare
Este documento apresenta as diretrizes revisadas em 2000 para a Classificação Internacional da OIT de Radiografias de Pneumoconioses, com o objetivo de padronizar a classificação de imagens de tórax de trabalhadores expostos a poeiras e facilitar comparações internacionais. A revisão baseou-se na experiência de utilização da edição anterior de 1980 e teve a participação de especialistas de diversos países. Foram realizados testes e discussões que resultaram em melhorias na descrição dos critérios e na qualidade das radiograf
Este documento apresenta uma norma técnica para avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro. A norma estabelece critérios e procedimentos para identificar, quantificar e avaliar a exposição a vibrações, visando prevenir danos à saúde dos trabalhadores. São definidos parâmetros como aceleração, dose de vibração e componentes de exposição. Procedimentos como medições, cálculos, interpretação dos resultados e medidas de controle também são descritos.
Este documento apresenta uma norma técnica para avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro. A norma estabelece critérios e procedimentos para a avaliação, incluindo definições de termos como aceleração, dose de vibração e componente de exposição. Além disso, descreve procedimentos para medição, cálculo dos parâmetros de exposição, interpretação dos resultados e medidas preventivas e corretivas.
O documento apresenta os resultados de um estudo que avaliou audiologicamente trabalhadores expostos ao chumbo e ruído. Foram avaliados 42 trabalhadores divididos em dois grupos: grupo A exposto a chumbo e ruído (31 pessoas) e grupo B exposto apenas a ruído (11 pessoas). Os testes audiológicos não mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, porém sugeriram alterações retrocochleares apenas no grupo exposto ao chumbo.
Este documento discute os impactos do ruído aeronáutico na saúde e no meio ambiente. Apresenta conceitos básicos sobre som e audição, e os efeitos do ruído prolongado na saúde humana e qualidade de vida. Também aborda as perspectivas atuais e propostas para reduzir e controlar o ruído proveniente de aeronaves.
1) Este documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2) A avaliação da exposição ao ruído contínuo ou intermitente pode ser feita por meio da determinação da dose diária ou do nível de exposição, considerando o critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas e incremento de duplicação de dose igual a 3.
3) A avaliação da exposição ao
1) Este documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2) A avaliação da exposição ao ruído contínuo ou intermitente pode ser feita por meio da determinação da dose diária ou do nível de exposição, considerando o critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas e incremento de duplicação de dose de 3 dB.
3) A avaliação da exposição ao
1. O documento trata sobre protocolos clínicos para avaliação e diagnóstico da perda auditiva induzida por ruído (Pair).
2. A Pair é o agravo mais comum à saúde dos trabalhadores expostos a ruídos ocupacionais intensos e contínuos.
3. O protocolo apresenta recomendações sobre os aspectos clínicos, epidemiológicos e de prevenção da Pair.
1. Este documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído no ambiente de trabalho.
2. Os critérios de avaliação consideram um nível de referência de 85 dB(A) para 8 horas de exposição, um incremento de duplicação de dose de 3 dB e um nível limiar de integração de 80 dB(A) para ruído contínuo ou intermitente.
3. A avaliação deve determinar a dose diária ou o nível de exposição, que quantificam a exposição ao ruído
O documento analisa os principais indicadores ambientais de uma empresa ferroviária em Minas Gerais, incluindo ruídos, vibrações e emissões atmosféricas. Foram realizadas medições desses parâmetros entre 2015-2016 que estão de acordo com os padrões legais brasileiros. Entretanto, sugere-se reavaliar esses valores à luz de legislações internacionais para melhorar o conforto ambiental das populações próximas. O estudo contribui para o aperfeiçoamento do sistema de gestão ambiental da empresa.
1. O documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2. A avaliação da exposição ao ruído contínuo ou intermitente deve ser feita por meio da determinação da dose diária ou do nível de exposição, usando critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas e incremento de duplicação de dose igual a 3 dB(A).
3. A avaliação da exposição
1. O documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2. Os critérios de avaliação consideram um critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas de exposição, um incremento de duplicação de dose de 3 dB, e um nível limiar de integração de 80 dB(A).
3. Os procedimentos incluem medições usando dosímetros de uso pessoal ou portados pelo avaliador
1. O documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2. Os critérios de avaliação consideram um critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas de exposição, um incremento de duplicação de dose de 3 dB, e um nível limiar de integração de 80 dB(A).
3. A avaliação deve ser feita por meio da determinação da dose diária ou do nível de expos
Here is a summary of the document in 3 sentences or less:
[SUMMARY] The document presents technical procedures for evaluating occupational exposure to noise, including guidelines for assessing exposure to continuous or intermittent noise and impact noise. It describes measurement criteria and procedures, including the use of personal dosimeters and sound level meters to measure noise dose and exposure levels. The goal is to establish standards for characterizing noise exposure and risks to help control hazards and prevent occupational diseases.
3 r curso vibracao no corpo humano origem e historicoRonaldo Lopes
1) O documento apresenta um curso sobre análise de vibrações no corpo humano ministrado por Rogério Dias Regazzi. 2) É destacada a importância da medição correta de vibrações utilizando analisadores de frequência e os riscos de erros utilizando dosímetros. 3) Problemas comuns relacionados à exposição a vibrações no ambiente de trabalho são discutidos.
Este documento resume uma pesquisa bibliográfica sobre estudos de avaliação de ciclo de vida no Brasil entre 1996-2009. A pesquisa identificou 72 artigos publicados no Encontro Nacional de Engenharia de Produção, dos quais 63 abordaram conceitos de ACV e 9 aplicaram efetivamente a metodologia. As regiões Sul e Sudeste concentraram a maioria dos estudos. As principais áreas de aplicação identificadas foram agricultura, agroindústria, logística e indústrias de eletrodomésticos, t
Este documento apresenta uma norma técnica para avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro. A norma estabelece critérios e procedimentos para identificar, quantificar e controlar a exposição a vibrações, visando prevenir danos à saúde dos trabalhadores como problemas na coluna vertebral. A norma descreve parâmetros como aceleração, dose de vibração e componentes de exposição, além de procedimentos de medição, interpretação dos resultados e medidas preventivas e corretivas.
1. O documento analisa fatores de risco para a síndrome visual associada ao uso de computador em operadores de centrais de teleatendimento em São Paulo.
2. A síndrome visual associada ao uso de computador é caracterizada por sintomas oculares como cansaço visual e queimação dos olhos resultantes do uso prolongado de monitores.
3. Foi estimada uma prevalência de 54,6% da síndrome entre os operadores estudados. Fatores associados incluem ser do sexo feminino, falta de reconhecimento no trabalho e alta demanda
O documento descreve o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), que reúne a Justiça e a educação em ações de construção de cidadania. O programa tem como objetivos a conscientização dos direitos e deveres do cidadão, a integração do judiciário com a sociedade e a construção da cidadania. Ele já impactou mais de 170 mil estudantes e 6 mil professores em mais de 20 estados brasileiros.
O documento discute os direitos dos trabalhadores e as obrigações dos empregadores na construção civil, incluindo direitos trabalhistas como salário, férias, décimo terceiro salário e vale-transporte. Também aborda normas de saúde e segurança como equipamentos de proteção individual e medidas contra quedas.
Este documento apresenta as diretrizes revisadas em 2000 para a Classificação Internacional da OIT de Radiografias de Pneumoconioses, com o objetivo de padronizar a classificação de imagens de tórax de trabalhadores expostos a poeiras e facilitar comparações internacionais. A revisão baseou-se na experiência de utilização da edição anterior de 1980 e teve a participação de especialistas de diversos países. Foram realizados testes e discussões que resultaram em melhorias na qualidade das radiografias-padrão e esclare
Este documento apresenta as diretrizes revisadas em 2000 para a Classificação Internacional da OIT de Radiografias de Pneumoconioses, com o objetivo de padronizar a classificação de imagens de tórax de trabalhadores expostos a poeiras e facilitar comparações internacionais. A revisão baseou-se na experiência de utilização da edição anterior de 1980 e teve a participação de especialistas de diversos países. Foram realizados testes e discussões que resultaram em melhorias na descrição dos critérios e na qualidade das radiograf
Este documento apresenta uma norma técnica para avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro. A norma estabelece critérios e procedimentos para identificar, quantificar e avaliar a exposição a vibrações, visando prevenir danos à saúde dos trabalhadores. São definidos parâmetros como aceleração, dose de vibração e componentes de exposição. Procedimentos como medições, cálculos, interpretação dos resultados e medidas de controle também são descritos.
Este documento apresenta uma norma técnica para avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro. A norma estabelece critérios e procedimentos para a avaliação, incluindo definições de termos como aceleração, dose de vibração e componente de exposição. Além disso, descreve procedimentos para medição, cálculo dos parâmetros de exposição, interpretação dos resultados e medidas preventivas e corretivas.
O documento apresenta os resultados de um estudo que avaliou audiologicamente trabalhadores expostos ao chumbo e ruído. Foram avaliados 42 trabalhadores divididos em dois grupos: grupo A exposto a chumbo e ruído (31 pessoas) e grupo B exposto apenas a ruído (11 pessoas). Os testes audiológicos não mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, porém sugeriram alterações retrocochleares apenas no grupo exposto ao chumbo.
Este documento discute os impactos do ruído aeronáutico na saúde e no meio ambiente. Apresenta conceitos básicos sobre som e audição, e os efeitos do ruído prolongado na saúde humana e qualidade de vida. Também aborda as perspectivas atuais e propostas para reduzir e controlar o ruído proveniente de aeronaves.
1) Este documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2) A avaliação da exposição ao ruído contínuo ou intermitente pode ser feita por meio da determinação da dose diária ou do nível de exposição, considerando o critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas e incremento de duplicação de dose igual a 3.
3) A avaliação da exposição ao
1) Este documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2) A avaliação da exposição ao ruído contínuo ou intermitente pode ser feita por meio da determinação da dose diária ou do nível de exposição, considerando o critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas e incremento de duplicação de dose de 3 dB.
3) A avaliação da exposição ao
1. O documento trata sobre protocolos clínicos para avaliação e diagnóstico da perda auditiva induzida por ruído (Pair).
2. A Pair é o agravo mais comum à saúde dos trabalhadores expostos a ruídos ocupacionais intensos e contínuos.
3. O protocolo apresenta recomendações sobre os aspectos clínicos, epidemiológicos e de prevenção da Pair.
1. Este documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído no ambiente de trabalho.
2. Os critérios de avaliação consideram um nível de referência de 85 dB(A) para 8 horas de exposição, um incremento de duplicação de dose de 3 dB e um nível limiar de integração de 80 dB(A) para ruído contínuo ou intermitente.
3. A avaliação deve determinar a dose diária ou o nível de exposição, que quantificam a exposição ao ruído
O documento analisa os principais indicadores ambientais de uma empresa ferroviária em Minas Gerais, incluindo ruídos, vibrações e emissões atmosféricas. Foram realizadas medições desses parâmetros entre 2015-2016 que estão de acordo com os padrões legais brasileiros. Entretanto, sugere-se reavaliar esses valores à luz de legislações internacionais para melhorar o conforto ambiental das populações próximas. O estudo contribui para o aperfeiçoamento do sistema de gestão ambiental da empresa.
1. O documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2. A avaliação da exposição ao ruído contínuo ou intermitente deve ser feita por meio da determinação da dose diária ou do nível de exposição, usando critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas e incremento de duplicação de dose igual a 3 dB(A).
3. A avaliação da exposição
1. O documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2. Os critérios de avaliação consideram um critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas de exposição, um incremento de duplicação de dose de 3 dB, e um nível limiar de integração de 80 dB(A).
3. Os procedimentos incluem medições usando dosímetros de uso pessoal ou portados pelo avaliador
1. O documento estabelece critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao ruído, incluindo ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto.
2. Os critérios de avaliação consideram um critério de referência de 85 dB(A) para 8 horas de exposição, um incremento de duplicação de dose de 3 dB, e um nível limiar de integração de 80 dB(A).
3. A avaliação deve ser feita por meio da determinação da dose diária ou do nível de expos
Here is a summary of the document in 3 sentences or less:
[SUMMARY] The document presents technical procedures for evaluating occupational exposure to noise, including guidelines for assessing exposure to continuous or intermittent noise and impact noise. It describes measurement criteria and procedures, including the use of personal dosimeters and sound level meters to measure noise dose and exposure levels. The goal is to establish standards for characterizing noise exposure and risks to help control hazards and prevent occupational diseases.
3 r curso vibracao no corpo humano origem e historicoRonaldo Lopes
1) O documento apresenta um curso sobre análise de vibrações no corpo humano ministrado por Rogério Dias Regazzi. 2) É destacada a importância da medição correta de vibrações utilizando analisadores de frequência e os riscos de erros utilizando dosímetros. 3) Problemas comuns relacionados à exposição a vibrações no ambiente de trabalho são discutidos.
Este documento resume uma pesquisa bibliográfica sobre estudos de avaliação de ciclo de vida no Brasil entre 1996-2009. A pesquisa identificou 72 artigos publicados no Encontro Nacional de Engenharia de Produção, dos quais 63 abordaram conceitos de ACV e 9 aplicaram efetivamente a metodologia. As regiões Sul e Sudeste concentraram a maioria dos estudos. As principais áreas de aplicação identificadas foram agricultura, agroindústria, logística e indústrias de eletrodomésticos, t
Este documento apresenta uma norma técnica para avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro. A norma estabelece critérios e procedimentos para identificar, quantificar e controlar a exposição a vibrações, visando prevenir danos à saúde dos trabalhadores como problemas na coluna vertebral. A norma descreve parâmetros como aceleração, dose de vibração e componentes de exposição, além de procedimentos de medição, interpretação dos resultados e medidas preventivas e corretivas.
1. O documento analisa fatores de risco para a síndrome visual associada ao uso de computador em operadores de centrais de teleatendimento em São Paulo.
2. A síndrome visual associada ao uso de computador é caracterizada por sintomas oculares como cansaço visual e queimação dos olhos resultantes do uso prolongado de monitores.
3. Foi estimada uma prevalência de 54,6% da síndrome entre os operadores estudados. Fatores associados incluem ser do sexo feminino, falta de reconhecimento no trabalho e alta demanda
O documento descreve o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), que reúne a Justiça e a educação em ações de construção de cidadania. O programa tem como objetivos a conscientização dos direitos e deveres do cidadão, a integração do judiciário com a sociedade e a construção da cidadania. Ele já impactou mais de 170 mil estudantes e 6 mil professores em mais de 20 estados brasileiros.
O documento discute os direitos dos trabalhadores e as obrigações dos empregadores na construção civil, incluindo direitos trabalhistas como salário, férias, décimo terceiro salário e vale-transporte. Também aborda normas de saúde e segurança como equipamentos de proteção individual e medidas contra quedas.
O documento discute os efeitos da exposição ao ruído na saúde e como preveni-los. Explica que a exposição prolongada a níveis elevados de ruído no ambiente de trabalho pode causar perda auditiva permanente. Detalha os níveis máximos de ruído e tempo de exposição recomendados para proteger a audição dos trabalhadores. Também fornece orientações sobre como avaliar e preservar a audição.
1. O documento apresenta padrões e procedimentos para o planejamento e treinamento de brigadas de incêndio e bombeiros públicos.
2. São definidos limites de atuação para brigadas de incêndio em diferentes tipos de sinistros.
3. São estabelecidas regras para a organização, estrutura, equipamentos, comunicação e requisitos para brigadas de incêndio e seus membros.
1. O documento apresenta uma análise preliminar de riscos de um setor industrial, identificando diversos riscos como isolamento de áreas, controle de incêndios, fontes de energia, ferramentas, produtos químicos, cargas suspensas, organização e limpeza, trabalho com escadas e andaimes.
2. São listadas uma série de questões sobre cada um desses itens para verificar se as medidas de controle e segurança foram adotadas de forma adequada antes do início dos trabalhos.
3. O documento também especifica os equipamentos de
Este documento apresenta uma análise ergonômica dos postos de trabalho de uma empresa, descrevendo cada setor, as atividades desenvolvidas, e propondo medidas preventivas para riscos ergonômicos. Os setores analisados incluem administração, laboratório, envase e depósito.
20 temas para dds segurança do trabalho nwnLuis Araujo
O documento fornece dicas de segurança e prevenção de riscos para operadores de caixa, incluindo manter uma boa postura ao sentar-se, fazer pequenas pausas para alongamento, e realizar exercícios físicos regularmente para manter a saúde.
(Modelo de apr análise preliminar de risco - 2)Luis Araujo
Este documento fornece um plano de segurança para um trabalho, detalhando os riscos, equipamentos de proteção individual necessários, procedimentos de bloqueio de energia, comunicação de emergência e responsabilidades. Resume os principais pontos de segurança a serem observados durante a execução da tarefa.
Este documento fornece diretrizes para realizar análise de risco de trabalho em altura, descrevendo vários dispositivos de proteção coletiva e equipamentos de proteção individual. Ele explica os conceitos de proteção contra quedas, lista os principais capítulos e descreve alguns dispositivos como guarda-corpos, redes de segurança e cintos paraquedistas.
1. O documento apresenta recomendações para a elaboração, execução e administração de um Programa de Proteção Respiratória (PPR).
2. O objetivo do PPR é proteger trabalhadores contra a inalação de ar contaminado, através do uso correto de respiradores.
3. Cabe ao empregador estabelecer e manter o PPR, fornecendo respiradores apropriados e garantindo a saúde e segurança dos trabalhadores que os utilizam.
Este documento descreve um curso de especialização técnica de nível médio em meio ambiente para técnicos em segurança do trabalho oferecido pelo SENAC São Paulo. O curso tem como objetivo principal capacitar os alunos para participar da implantação de sistemas de gestão ambiental nas empresas. O curso está organizado em quatro módulos independentes sobre responsabilidade socioambiental, riscos ambientais, educação ambiental e sistemas de gestão ambiental.
Trabalho em telhados requer medidas de segurança rigorosas para prevenir acidentes e quedas. Profissionais devem planejar a rota, desligar equipamentos que possam emanar gases, e não trabalhar em dias de chuva ou vento forte. É necessário usar equipamentos de proteção individual como cinto de segurança, capacete, luvas e calçados antiderrapantes.
O documento discute os quatro temperamentos humanos (melancólico, sanguíneo, fleumático e colérico) de acordo com a antiga medicina grega e a antroposofia. Descreve as características centrais de cada temperamento, como lidar com eles e suas implicações na alimentação e saúde.
O documento fornece dicas para trabalhadores que sofreram humilhação no ambiente de trabalho, incluindo: anotar detalhes do ocorrido, pedir ajuda de testemunhas, só conversar com o agressor na presença de testemunhas ou representante sindical, relatar os fatos aos superiores e exigir explicações por escrito do agressor.
Código de ética do técnico de segurança do trabalho blog segurança do trabalhoLuis Araujo
O documento apresenta o Código de Ética do Técnico de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo, com 64 artigos divididos em 9 capítulos tratando de assuntos como atividade profissional, deveres, proibições, colegas e penalidades.
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamentaLuis Araujo
Este documento é um guia do Ministério da Saúde para mães trabalhadoras que amamentam, cobrindo seus direitos, a importância da amamentação e como manter a amamentação mesmo trabalhando. Ele fornece informações sobre licença maternidade, pausas para amamentar, direito a creche no trabalho e como extrair e armazenar leite materno com segurança.
O documento fornece dicas de segurança para borracheiros, como usar luvas, óculos e botas de proteção ao trocar pneus e enchê-los, além de isolar a área de trabalho com cones quando for realizar o serviço fora da borracharia. Também recomenda não carregar ferramentas no bolso, remover adornos antes do trabalho e comunicar defeitos em máquinas ao supervisor.
O documento fornece dicas sobre como prevenir acidentes de exposição a materiais biológicos potencialmente contaminados no ambiente de trabalho. Recomenda lavar as mãos antes e depois de procedimentos, usar equipamentos de proteção como luvas e óculos durante procedimentos com risco de respingo, reconhecer e descartar corretamente materiais perfurocortantes, e buscar tratamento médico em caso de acidentes.
1. 'Rev Saúde Pública 2005;39(1):9-17
www.fsp.usp.br/rsp
Exposição combinada entre ruído e vibração
e seus efeitos sobre a audição de
trabalhadores
Combined exposure to noise and vibration and
its effects on worker‘s hearing
Luiz Felipe Silvaa
e René Mendesb
a
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Estado de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.
b
Departamento de Medicina Preventiva. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Minas
Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil
Baseado em tese de doutorado apresentada na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, em 2002.
Trabalho realizado no Departamento deVigilância do Centro de Referência em Saúde doTrabalhador.
Apresentado no 27º Congresso Internacional de Saúde Ocupacional promovido pela International Commission on
Occupational Health, em fevereiro de 2003, na cidade de Foz do Iguaçu, Brasil.
Recebido em 4/8/2003. Reapresentado em 17/5/2004. Aprovado em 31/5/2004.
Correspondência para/ Correspondence to:
Luiz Felipe Silva
Rua Conselheiro Crispiniano, 20 8º andar
01037-000 São Paulo, SP, Brasil
E-mail lfelipe@usp.br
Descritores
Vibração. Perda auditiva provocada
por ruído. Ruído ocupacional. Ruído
dos transportes. Exposição
ocupacional.Vibração de corpo inteiro.
Keywords
Vibration. Hearing loss, noise-
induced. Noise, occupational. Noise,
transportation. Occupational
exposure. Whole-body vibration.
Resumo
Objetivo
Quantificar a exposição de motoristas de ônibus à vibração de corpo-inteiro e ao
ruído, e analisar a possível associação entre estes dois fatores de risco para a perda
auditiva induzida por ruído.
Métodos
Trata-se de estudo transversal onde 141 motoristas de ônibus se submeteram a exame
audiométrico. O grupo de motoristas foi estratificado internamente em subgrupos de
“expostos” e “controles”, conforme antigüidade na empresa. Foram avaliadas as
exposições ao ruído e à vibração de corpo-inteiro (VCI). Empregou-se a técnica de
regressão logística para descrever a associação entre perda auditiva induzida por ruído
(PAIR) e o conjunto de variáveis explanatórias.
Resultados
O nível de exposição semanal [LEP,w
(média ± desvio-padrão)] foi de 83,6±1,9 dB(A)
para os motoristas de ônibus com motor dianteiro e de 77,0±1,1 dB(A) para aqueles que
operamveículoscommotortraseiro.Ovalormédiodaaceleraçãodavibração,ponderado,
foi de 0,85 m/s2
. O modelo mais ajustado apontou idade (≥44; RC=2,54; IC 95%=1,15-
5,62), diabetes (RC=5,46; IC 95%=0,95-31,4) e nível de imissão sonora (≥86,8 dB(A);
RC=2,76; IC 95%=1,24-6,15) como variáveis significantes para o desenvolvimento de
PAIR. Em outro modelo analisado, a exposição à VCI foi significante.
Conclusões
Os níveis de VCI encontrados foram relevantes. Em veículos com motor dianteiro, a
exposição ao ruído é maior. Não foi observada associação entre exposição à VCI e
PAIR, nem interação com a exposição ao ruído. Outro modelo sugere a associação de
PAIR com VCI, recomendando análises posteriores.
Abstract
Objective
To assess the exposure of bus drivers to noise and whole-body vibration (WBV) and
to examine the possibility of an association between these risk factors for noise-
induced hearing loss.
Methods
A cross-sectional study was carried out among 141 bus drivers who underwent an
audiometry test. This group was classified and internally stratified in subgroups of
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Exposição combinada: ruído e vibração
Silva LF Mendes R
INTRODUÇÃO
Vibração de corpo-inteiro (VCI) é um estímulo fre-
qüentemente presente em muitas realidades de traba-
lho, expondo trabalhadores em diversas operações e
situações: indústria da construção civil (motonivela-
doras, pá carregadeiras, tratores de esteira); indústria
do transporte (caminhões, ônibus, motocicletas, veí-
culos em geral); transporte ferroviário (trens, metrô);
equipamentos industriais (ponte-rolante, empilhadei-
ra); máquinas agrícolas (tratores, colheitadeiras); he-
licópteros; embarcações e veículos fora-de-estrada
usados em mineração.
Efeitos adversos na coluna vertebral, devido à ex-
posição à VCI, como lombalgia, degeneração preco-
ce da região lombar e hérnia de disco têm sido os
tópicos mais recorrentes na literatura sobre o tema
(Bovenzi Zadini,4
1992; Bovenzi Hulshof,5
1999;
Bernard Fine,2
1997).
Uma peculiaridade da realidade de trabalho de mo-
toristas de ônibus urbano, é a exposição constante ao
ruído e o conseqüente risco de perda auditiva induzi-
da por ruído (PAIR), sobretudo em razão da configu-
ração dos veículos utilizados. Na literatura interna-
cional, especificamente no tocante aos países indus-
trializados, não se verificou a existência de qualquer
pesquisa ou estudo sobre o assunto. Pesquisas que
consideram importante a exposição de motoristas de
ônibus urbanos ao ruído, como fator de risco à saúde,
se manifestam em países dependentes ou denomina-
dos “em desenvolvimento” (Tovalin et al,25
1991;
Cordeiro et al,8
1994).
Estudos que abordam a concomitância dos dois fa-
“exposed” and “controls” according to cumulative working time as bus drivers.
Their exposure to noise and vibration was assessed. The association between noise-
induced hearing loss (NIHL) and the set of explanatory variables was analyzed
through logistic regression.
Results
The average (± standard deviation) weekly noise exposure of front-engine bus drivers
was 83.6±1.9 dB(A), while rear-engine bus drivers were exposed to 77.0±1.1 dB(A).
The weighted average of vibration acceleration was 0.85/m2
. In the best adjusted
model, the multivariable analysis showed that age (≥44; OR=2.54; 95% CI=1.15-
5.62), diabetes (OR=5.46; 95% CI=0.95-31.4), and the level of noise emission [≥86.8
dB(A); OR=2.76; 95% CI=1.24-6.15] were risk factors for NIHL. In another model
studied, WBV exposure was significant in determining NIHL.
Conclusions
Bus drivers were exposed to significant WBV levels. The noise exposure was more
pronounced in front engine than in rear-engine vehicles. No association betweenWBV
exposure and NIHL was observed and no interaction was found between WBV and
noise exposure. Further studies are required as other model indicated an association
between WBV and NIHL.
tores de risco, VCI e ruído, configurando assim uma
exposição combinada, foram predominantemente
realizados em laboratório. Resultados dessas pesqui-
sas apontam que há a possibilidade de amplificar a
mudança temporária de limiar de audição (MTL)
(Manninen,17
1983; Manninen Ekblom,16
1984).
Pesquisas observacionais conduzidas por Pinter
(1975) e Schmidt (1987), citados por Seidel23
(1993:
594) compararam grupos de trabalhadores, com ex-
posições similares ao ruído, mas distintas em relação
à VCI, constataram que a VCI contribuiu para o de-
senvolvimento do dano permanente à audição.
Os objetivos da presente pesquisa foram: quantifi-
car a exposição de motoristas de ônibus à vibração
de corpo-inteiro (VCI) e ao ruído; e analisar a possí-
vel associação entre estes dois agentes para o desen-
volvimento de PAIR.
MÉTODOS
População de estudo
A partir de uma amostra de motoristas de uma em-
presa de transporte coletivo da cidade de São Paulo,
cuja jornada de trabalho se inicia no período vesper-
tino, definiram-se dois grupos de exposição segundo
tempo acumulado na empresa. O grupo intitulado
“exposto” compreendeu 85 trabalhadores com tem-
po acumulado superior ou igual a cinco anos, en-
quanto o “não-exposto”, envolvendo 105 motoris-
tas, com três anos ou menos; totalizando 190 moto-
ristas. A formulação deste critério se ancorou na lite-
ratura sobre o tema, pois de acordo com Silva Cos-
ta24
(1998), a PAIR apresenta-se normalmente após
três anos de exposição, tendendo a se estabilizar de-
3. Rev Saúde Pública 2005;39(1):9-17
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Exposição combinada: ruído e vibração
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pois de um período de 15 anos de evolução. O méto-
do de seleção da população de estudo se apoiou no
processo denominado restrição (Kleinbaum et al,14
1982). Segundo esses autores, para elucidar o proces-
so, mencionam um exemplo de aplicação em saúde
ocupacional, asseverando que a população de estu-
do pode se restringir a um grupo com exposição im-
portante a um fator de risco e outro sem exposição.
Desta forma, eleva-se a possibilidade de se detectar
uma associação, independente da dimensão da amos-
tra, caso haja uma relação monotônica. Esta relação
se manifesta de forma nítida no caso de exposição ao
ruído e desenvolvimento de PAIR.
Avaliação de exposição ao ruído
As avaliações se fundamentaram nos princípios es-
tabelecidos pela Norma ISO-199912
(1990), empregan-
do-se um medidor de nível sonoro Brüel Kjaer, mo-
delo 2236, posicionado em tripé, aproximadamente a
10 cm da orelha direita do motorista.A partir da amos-
tra de motoristas, estabelecida segundo critérios su-
geridos por Leidel et al15
(1977), o valor do nível de
exposição, estabelecido pela equação 1, foi estimado
com base nos dados das medições, da extensão da jor-
nada de trabalho e considerando o erro estatístico.
Onde T representa o período de exposição a deter-
minado nível equivalente e T0
o tempo critério de 8h.
Uma vez que a jornada semanal dos motoristas com-
preende seis dias de trabalho, configurando, portanto,
uma distribuição irregular no período, optou-se pelo
cálculo do nível de exposição semanal LEP,w
, grandeza
esta estabelecia pela diretiva da Comunidade Econô-
mica Européia7
(1986) e definido pela equação 2:
Onde (LEP,d
)k são os valores do LEX
para cada um dos
m ou seis dias de trabalho da semana considerada.
O procedimento de medições abrangeu 24 das 25
linhas em operação na empresa.A imissão sonora (EA
),
concernente ao valor do nível de exposição e tempo
acumulado como motoristas na empresa, foi determi-
nada por intermédio da equação 3 (Ishii et al,13
1992;
Niosh,20
1998):
onde:
EA
refere-se ao nível de imissão de ruído pondera-
do na escala A; LEX
, o nível de exposição semanal
médio calculado; T, o tempo de exposição, ou de con-
dução do veículo na empresa, em anos, e T0
represen-
ta o período de um ano.
Avaliação de exposição à VCI
A amostra dos modelos de ônibus utilizados pela
empresa serviu para determinar o valor da exposi-
ção, seguindo o método definido pela ISO-263111
(1985). Para tanto, foi empregado um conjunto de
equipamentos Brüel Kjaer constituído por medi-
dor de vibração modelo 2231, módulo para vibra-
ções de corpo modelo 2522, calibrador modelo 4294
e acelerômetro triaxial de assento modelo 4322, este
disposto na interface formada pelo motorista e o as-
sento do veículo. A duração da medição de vibra-
ção, para cada veículo, foi de aproximadamente 30
minutos. A ponderação utilizada para as acelerações
foi a sugerida pela norma ISO-2631-111
(1985), for-
necendo assim os valores ponderados em cada eixo,
a saber: αxw
, αyw
e αzw
. De posse destes valores, foi
determinada a somatória vetorial, por intermédio da
equação 4:
Diante da dificuldade em reconstituir a exposição
dos motoristas à vibração a cada modelo de ônibus,
optou-se por uma média ponderada, por número de
modelos e tempo de uso, das somatórias, conforme
equação 5. O cálculo inspirou-se no conceito de ace-
leração equivalente, desenvolvido por Boshuizen et
al3
(1990).
ni
: = número de ônibus;
ti
: = tempo médio de uso na empresa em anos;
αi
: = soma vetorial da aceleração em m/s2
.
Obedecendo o princípio de energia equivalente,
que emprega a dependência temporal estabelecida
pela ISO-2631-111
(1985) para exposições diárias, foi
calculada a dose de vibração, por meio da equação 6:
+=
0
log10
T
T
LL AeqEX dB(A) (1)
( )
LEP w
L k
k
m
EP d
,
,
log ,
= ×
=
∑10
1
5
10
0 1
1
dB(A) (2)
+=
0
log10
T
T
LE exA dB(A) (3)
( ) ( )α α α αxw yw zw= + +
14 14
2 2 2
, , m/s2 r.m.s. (4)
∑
∑
=
=
×
××
= n
i
ii
n
i
iii
m
tn
αtn
α
1
1
2
m/s2 (5)
4. Rev Saúde Pública 2005;39(1):9-17
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Exposição combinada: ruído e vibração
Silva LF Mendes R
onde:
ti
= tempo (anos de trabalho de jornada integral)
dirigindo um veículo i;
αi
= aceleração ponderada ao longo do componen-
te direcional predominante (αz
).
Questionário
A amostra de 141 motoristas foi submetida à ava-
liação audiológica e respondeu a questionário em
uso no Centro de Referência em Saúde do Trabalha-
dor do Estado de São Paulo (CEREST-SP), para
anamnese no ambulatório de fonoaudiologia, com
modificações particulares para atender os interesses
da pesquisa. As informações contempladas no pron-
tuário da entrevista foram as seguintes: identificação
da empresa e do trabalhador; atividade na empresa;
tempo na função que exerce e jornada de trabalho;
tempo de trabalho (em anos) em cada modelo de ôni-
bus analisado; extensão da exposição prévia ao ruí-
do e à vibração de corpo inteiro; antecedentes pes-
soais (incluindo os otológicos, cirurgias otológicas,
traumatismos cranianos, doenças que eventualmente
podem acometer o aparelho auditivo, uso de drogas
ototóxicas, hipertensão, diabetes mellitus, e tabagis-
mo); antecedentes familiares de perdas auditivas; his-
tórico sobre serviço militar.
Avaliação audiológica
Os exames foram realizados, com o devido repouso
acústico, por fonoaudiólogas do CEREST, com au-
diômetro MA-18 (Maico) e (SD25 V) calibrado
(Niosh,20
1998). O critério adotado para a classifica-
ção das audiometrias foi o proposto por Merluzzi et
al,18
(1979), cuja classificação normal é conferida ao
sujeito com limiar auditivo igual ou inferior a 25 dB
NA (ANSI S3.6,1
1969) para cada freqüência conside-
rada. Os casos de PAIR estão localizados nos grupos
1, 2, 3, 4 e 5, indicados conforme a gravidade como
hipoacusia de primeiro, segundo, terceiro, quarto e
quinto grau respectivamente. Perda auditiva catego-
rizada por ruído e outra causa, e somente por outras
causas acomodam-se nos grupos seis e sete respecti-
vamente. Pela forma da pesquisa, trabalhadores in-
cluídos nesses últimos dois grupos foram excluídos
do estudo.
Dos 190 trabalhadores definidos para compor a
amostra, foram encaminhados, pela empresa, 182 mo-
toristas, dos quais excluíram-se 31 por não se ajusta-
rem aos critérios de tempo de empresa. Dos 151 rema-
nescentes, um foi excluído por suspeita de perfura-
ção da membrana timpânica, um por obstrução do
canal auditivo por cera e oito por pertencerem aos
grupos de classificação seis ou sete.Assim, totalizou-
se uma população de 141 motoristas, sendo 74
(52,5%) do grupo com tempo de motorista na empre-
sa inferior ou igual a três anos e 67 (47,5%) com cin-
co anos ou mais.
Análise dos dados
Para descrever a associação entre variável depen-
dente e o conjunto de variáveis explanatórias ou pre-
ditivas utilizou-se a técnica de regressão logística
multivariada não condicional com auxílio do pro-
grama de computador MULTLR19
(1989). A variável
dependente no estudo foi do tipo dicotômica e repre-
sentada por PAIR (traçado audiométrico sugestivo de
PAIR) ou audição normal. A fim de se encontrar o
modelo mais ajustado foi aplicada o método progres-
sivo passo a passo (stepwise forward) incluindo as
variáveis por ordem decrescente de significância. Na
construção do modelo multivariado, análises univa-
riadas foram conduzidas, empregando como critério
para entrada no processo de modelagem, um valor de
p0,20 pelo teste da razão da máxima verossimilhan-
ça.A significância das variáveis no modelo final tam-
bém foi verificada pelo mesmo teste, permitindo a
permanência das variáveis (p≤0,05).11
Com o propósito de observar a capacidade do mo-
delo na predição para a ocorrência de PAIR, foi em-
pregado o teste de Hosmer-Lemeshow, com o auxílio
do programa STATA versão 6.0. Para examinar dife-
renças entre variáveis quantitativas foi aplicado o
teste t de Student, enquanto que para as categóricas,
o teste do qui-quadrado.
RESULTADOS
Foi calculada a média dos valores do nível equiva-
lente ponderado na escala A (LAeq
) dos dois grupos de
modelos de ônibus, motor dianteiro ou entre-eixos e
traseiro. Para o primeiro grupo, a média (± desvio-
padrão) foi de 83,1±1,9 dB(A), e para os veículos do
segundo grupo, 76,2±1,7 dB(A). A diferença encon-
trada entre as médias dos dois modelos foi estatisti-
camente significante (p0,0001). Diante desses va-
lores obtidos, é lícito afirmar que o valor da média
dos níveis equivalentes (LAeq
) dos ônibus com motor
dianteiro é quase cinco vezes o valor da média do
ônibus com o motor na traseira. Com base na exten-
são da jornada de trabalho dos motoristas e os níveis
de ruído observados, verificou-se que o nível de ex-
∑=
=
n
i
ii tαDose
1
2 anos. m2/s4 (6)
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Exposição combinada: ruído e vibração
Silva LF Mendes R
posição semanal médio, para os motoristas de ônibus
com motor na dianteira, foi de 83,6±1,9 dB(A). No
caso de ônibus com motor traseiro, o valor da exposi-
ção semanal foi de 77,0±1,1 dB(A).
Os valores da exposição à VCI, somatória dos níveis
da aceleração ponderada em freqüência, para os seis
modelos de ônibus, oscilaram entre 0,74 e 1,09 m/s2
,
registrando-se valor médio ponderado de 0,85 m/s2
.
A avaliação audiológica desses motoristas revelou
prevalência de PAIR de 46% no grupo considerado
como exposto e de 24% no definido como não ex-
posto. A diferença entre as duas taxas observadas foi
considerada estatisticamente significante (p0,01).
A Tabela 1 refere-se à de contingência das variá-
veis de maior significância no processo de modela-
gem. Definiu-se como ponto de corte para as variá-
veis contínuas, a mediana. Os dados resultantes da
análise univariada, limitando-se às variáveis com
p0,20, com os respectivos valores brutos da razão
de chances (RC) e o valor de p do teste da razão da
máxima verossimilhança também são apresentados
na referida tabela.
O ponto de corte para a variável dose gerou uma
correlação elevada com a variável referente à exposi-
ção (EXP). Desta forma, ocorreu o problema de
colinearidade entre as duas variáveis. Selecionou-se
a primeira para permanecer na análise multivariada.
No processo de modelagem, observou-se que dose é
variável de confusão para idade. Interações foram tes-
tadas, no entanto sem resultados significativos.
A análise multivariada, por sua vez, gerou os se-
guintes resultados, apresentados na Tabela 2. Obser-
va-se que a exposição à VCI perdeu sua significância
estatística e, portanto foi excluída do modelo final.
Fundamentando-se neste modelo ajustado, a pro-
babilidade de ocorrência da variável dependente se
expressa pela seguinte equação:
Onde g(x) é igual a:
A equação acima calcula a probabilidade de PAIR
ou de traçado sugestivo de PAIR, controlada por nível
de imissão sonora, idade, e histórico de diabetes. De-
termina-se a probabilidade substituindo a expressão
referente à variável, entre parênteses, pelo valor um,
caso atenda o requisito, e por zero, caso contrário.
Tabela 1 - Tabelas de contingência, taxas de prevalência, razões de chances não ajustadas, intervalos de confiança (IC 95%)
e o valor de p para as variáveis explanatórias para a ocorrência de perda auditiva induzida por ruído.
Variável explanatória PAIR Razão de Intervalo de confiança p
Sim Não % chances (95%)
Exposição 0,0061
Não-exposto 18 56 24,3 1,0 -
Exposto 31 36 46,3 2,68 1,31-5,48
Idade (anos) 0,0009
44 15 55 21,4 1,0 -
≥44 34 37 47,9 3,37 1,61-7,04
Diabetes 0,0424
Sem histórico 44 90 32,8 1,0 -
Com histórico 5 2 71,4 5,11 0,95-27,4
Nível de imissão sonora [dB(A)] 0,0006
86,8 14 54 20,6 1,0 -
≥86,8 35 38 47,9 3,55 1,68-7,49
Dose de vibração (m2
/s4
. anos) 0,0030
2,16 16 54 22,9 1,0 -
≥2,16 33 38 46,5 2,93 1,42-6,06
PAIR: Perda auditiva induzida por ruído
Tabela 2 - Razões de chances ajustadas e respectivos intervalos de confiança (IC 95%) e valores de p, para as variáveis
explanatórias para a ocorrência de perda auditiva induzida por ruído.
Variável preditora Razão de chances Intervalo de confiança Coeficiente de regressão p
(95%) (β)
Idade (anos) 0,0198
44 1,0 -
≥44 2,54 1,15-5,62 0,9327
Diabetes 0,0434
Sem histórico 1,0
Com histórico 5,46 0,95-31,4 1,6976
Nível de imissão sonora [dB(A)] 0,0117
86,8 1,0
≥86,8 2,76 1,24-6,15 1,015
Teste de Hosmer-Lemeshow: p0,8578
)(
1
1
)1(Pr xg
e
Yob -
+
==
)(6976,1)44(9327,0)8,86(015,18163,1)( DIAIDADEEαxg +≥+≥+-=
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Outra análise foi realizada excluindo-se da amos-
tra os com tempo de empresa acumulado superior a
15 anos. Neste cenário, a variável correspondente à
dose de VCI (dose) foi mantida como contínua, cate-
gorizando as variáveis referentes à idade, nível de
imissão sonora (Ea),com outros pontos de corte.
A análise univariada, a partir deste critério, produ-
ziu os seguintes valores, expostos na Tabela 3.
Adotando o mesmo critério descrito anteriormente
para a construção do modelo, o resultado alcançado
se apresenta na Tabela 4.
Portanto, a aplicação deste modelo gera a seguinte
equação:
onde g(x) é igual a:
As notações da equação acima apresentam corres-
pondem a: I2: idade 35/- 43 anos; I3: idade ≥43 anos;
D: dose; EA
2: exposição ao ruído 86,6/- 90,8 dB(A);
EA
3: exposição ao ruído ≥90,8 dB(A); DIA: histórico
de diabetes.
Observa-se que o coeficiente do terceiro estrato
[EA
≥90,8 dB(A)] da variável nível de exposição ao
ruído é negativo, gerando uma razão de chances de
0,44, ou seja, apresentando efeito de proteção.
Algumas circunstâncias de exposição vinculadas
ao modelo anteriormente desenvolvido são apresen-
tadas na Figura. De modo deliberado, as situações
que envolvem o terceiro estrato do nível de exposi-
ção ao ruído não foram contempladas no gráfico,
devido ao paradoxo citado, fruto de viés de seleção.
As notações aplicadas são as mesmas utilizadas na
expressão acima.
Na Figura observa-se o comportamento da proba-
bilidade de ocorrência de PAIR segundo o incremen-
to da dose de vibração. A primeira curva, por exem-
Tabela 3 - Razões de chances não ajustadas, e respectivos intervalos de confiança (IC 95%) e o valores de p para as variáveis
explanatórias para a ocorrência de perda auditiva induzida por ruído.
Variável preditora Razão de chances Intervalo de confiança p
(95%)
Exposição 0,0106
Não-exposto 1,0 - -
Exposto 2,61 1,24-5,49
Idade (anos) 0,0003
35 1,0 -
35-42 3,78 0,92-15,6
≥43 8,84 2,45-31,8
Nível de imissão sonora (EA
-dB(A)) 0,0255
86,5 1,0
86,5-90,7 3,04 1,23-7,53
≥90,8 2,58 1,05-6,37
Dose de vibração (m2
/s4
. anos) 1,29 1,11-1,49 0,0006
Diabetes 0,0354
Sem histórico 1,0
Com histórico 5,45 1,01-29,3
Tempo de exposição prévia ao ruído (TEPR - anos) 0,0728
9,0 1,0
≥9,0 1,.96 0,93-4,93
Tabela 4 - Razões de chances ajustadas, e respectivos intervalos de confiança (IC 95%) e o valores de p, para as variáveis
explanatórias para a ocorrência de, perda auditiva induzida por ruído quando são excluídos dos motoristas com tempo ≥15
anos na função.
Variável explanatória Razão de chances Intervalo de confiança Coeficiente de regressão p
(95%) (β)
Idade (anos) 0,0389
35 1,0 -
35-42 2,97 0,68-13,0 1,0898
≥43 5,16 1,28-20,7 1,6404
Diabetes 0,1342
Sem histórico 1,0
Com histórico 3,55 0,62-20,2 1,2659
Nível de imissão sonora (EA
-dB(A)) 0,0270
86,6 1,0
86,6-90,7 2,55 0,93-6,96 0,9354
≥90,8 0,44 0,09-2,06 - 0,8207
Dose de vibração (m2
/s4
. anos) 1,37 1,05-1,79 0,3150 0,0185
Teste de Hosmer-Lemeshow: p0,468
)(
1
1
)1(Pr xg
e
Yob -
+
==
( ) DIAEαEαDIIg x 2659,18207,09354,03150,06404,10898,10597,3 3232 +-++++-=
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Exposição combinada: ruído e vibração
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plo, corresponde a uma característica de exposição à
VCI, a um nível de imissão de ruído inferior a 86,6
dB(A), sem histórico de diabetes e idade abaixo de
35 anos. Nessa circunstância, com valor da dose de
vibração de 10 m2
/s4
anos, ou 13,84 anos de exposi-
ção, a probabilidade de PAIR seria de 52%.
DISCUSSÃO
Os resultados encontrados sustentam que o posto
de trabalho de motorista de ônibus, sobretudo na-
queles com motor dianteiro, comportam risco de de-
senvolvimento de PAIR, em virtude dos níveis de
exposição ao ruído. A comparação das médias dos
níveis sonoros equivalentes ponderados na escala “A”
(LAeq
) entre os dois grupos de veículos mostrou que o
uso de veículos com motor localizado na seção tra-
seira é uma opção racional, pois apresenta valor sig-
nificativamente inferior ao veículo com motor dian-
teiro. Apesar de os níveis de exposição ao ruído re-
gistrados, correspondentes a jornada de oito horas,
não serem de muito relevo, foram suficien-
tes para produzir valores importantes de pre-
valência de PAIR na população estudada. Os
dados obtidos, tanto resultantes da avalia-
ção ambiental como da audiológica, apon-
tam para a necessidade de um programa de
conservação auditiva.
Os valores elevados da exposição à VCI
observados revelaram situações expressi-
vas de risco, à medida que superam em
muito o limite de tolerância para oito ho-
ras estabelecido pela ISO-263111
(1985),
que é de 0,63 m/s2
. Logo, são notórias a
inadequação do posto de trabalho e a im-
portância de intervenções ergonômicas.
Medidas de prevenção devem ser implan-
tadas, como a seleção de veículos dotados
de suspensão mais adequada do chassi, bem
como para o assento, manutenção sistemá-
tica e apropriada das partes dos veículos
relevantes e reestruturação da característi-
ca do pavimento das ruas.
A aplicação da regressão logística, cuja
finalidade foi a de avaliar simultaneamente
os fatores de risco para PAIR, identificou, por
meio do modelo mais ajustado, três variá-
veis com associação significante (p0,05):
idade, nível de imissão de ruído e histórico
de diabetes. A epidemiologia acerca da PAIR
reconhece a importância das duas primeiras
variáveis (Phaneuf Hétu,21
1990). Na pes-
quisa conduzida por Ishii et al13
(1992), além
das duas iniciais, é salientada a variável con-
cernente à diabetes.
É pertinente abordar os limites que acometem os
estudos de prevalência. Segundo Checkoway et al6
(1989), as duas principais limitações referem-se à as-
sociação temporal da exposição e doença e à medi-
ção da prevalência e não incidência.
O primeiro viés, relativo à fragilidade de evidência
para causalidade, pois não se pode assegurar que a
exposição precedeu a doença, possivelmente não exer-
ceu grande influência neste estudo, na medida em que
se buscou recuperar o histórico de exposição dos mo-
toristas. De fato, há limitações na recuperação, já que
se tratou de uma estimativa. Aí está presente o viés da
informação, pois se baseou, em parte, nos dados obti-
dos pelo questionário aplicado. Esse viés poderia ser
contornado pela de obtenção de registros consistentes
sobre o histórico de exposição do motorista na empre-
sa. Entretanto, essa é uma situação ainda bastante dis-
tante da realidade do trabalho.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 2 4 6 8 10 12
Dose de vibração de corpo inteiro m2/s4. anos
Probabilidadedeperdaauditivainduzidaporruído
I2+D I2+D+EA2
I3+D I3+D+EA2
D+EA2 D
I2 + D Exposto à VCI, idade entre 35 e 42 anos, imissão sonora menor
que 86,6 dB(A) e sem histórico de Diabetes.
I2 + D + EA2 Exposto à VCI, idade entre 35 e 42 anos, imissão sonora entre 86,6
e 90,7 dB(A) e sem histórico de Diabetes.
I3 + D Exposto à VCI, idade maior ou igual a 43 anos, imissão sonora menor
que 86,6 dB(A) e sem histórico de Diabetes.
I3 + D + EA2 Exposto à VCI, idade maior ou igual a 43 anos, imissão sonora entre
86,6 e 90,7 dB(A) e sem histórico de Diabetes.
D + EA2 Exposto à VCI, idade menor do que 35 anos, imissão sonora entre 86,6
e 90,7 dB(A) e sem histórico de Diabetes.
D Exposto à VCI, idade menor do que 35 anos, imissão sonora menor que
86,6 dB(A) e sem histórico de Diabetes.
Figura - Estimativa de probabilidade de perda auditiva induzida por
ruído (PAIR) para as situações de exposição na legenda, segundo a
evolução da dose de vibração e com base no segundo modelo.
8. $ Rev Saúde Pública 2005;39(1):9-17
www.fsp.usp.br/rsp
Exposição combinada: ruído e vibração
Silva LF Mendes R
Outro viés expressivo, comum em estudos seccio-
nais, associado à medição preferencial da prevalên-
cia do que a incidência, também teve a seu poder
reduzido no presente estudo, por ser persistente o
agravo estudado.
Influente no presente estudo foi o viés da seleção,
que atingiu o último modelo apresentado, pois o es-
trato com maior exposição ao ruído apresentou uma
razão de chances menor do que um, indicando prote-
ção. Trata-se naturalmente de incongruência patente,
provocada possivelmente pelo “viés do sobreviven-
te” (Bernard Fine,2
1997). O vigor deste viés na
pesquisa se deve à inclusão de somente os trabalha-
dores na ativa, não compreendendo motoristas apo-
sentados, os que migraram para outros empregos e os
afastados ou inativos por outras razões
A população da presente pesquisa foi constituída
sob as circunstâncias e as possibilidades existentes
em serviços de saúde. Oportuno lembrar o argumento
de Rothman22
(1986) que, na determinação da amos-
tra, houve outras variáveis que não cabem numa equa-
ção matemática.
Nos dois modelos discutidos, o tempo de empresa
pôde ser tratado na modelagem, por apresentar corre-
lação intensa com a dose de vibração. Logo, não foi
possível estimar os efeitos independentes entre estas
duas variáveis. Com efeito, o tempo de empresa par-
ticipa do cálculo da dose de vibração.
Não ficou evidenciada, no primeiro modelo, a in-
fluência da exposição à VCI na ocorrência de PAIR,
nem interação com a exposição ao ruído, capaz de
gerar uma mudança na magnitude do efeito analisa-
do. A variável relacionada aos grupos de exposição
inicialmente construídos também apresentou signi-
ficância desprezível.
Por sua vez, o segundo modelo apresentado indi-
cou que parte da amostra de motoristas estudados,
com tempo de empresa acumulado superior ou igual
a 15 anos, se comportava como “inconveniente” para
a análise. A sua exclusão, objetivando contornar o
efeito do viés do sobrevivente, conferiu significân-
cia para a exposição à VCI. As variáveis idade e nível
de imissão de ruído, se mantiveram significantes.
Histórico de diabetes foi preservada no modelo em
razão de ser uma variável conceitualmente importan-
te, pelos resultados do primeiro modelo e pela litera-
tura referida. Contudo, há uma contradição nos resul-
tados, pois no estrato do nível de imissão de ruído
superior ou igual a 90,8 dB(A), o valor da razão de
chances, inferior à unidade, indicou proteção. Nesse
caso, ainda persistiria o viés do sobrevivente para
este estrato.
Foram testadas interações nos processos de mode-
lagem, porém foram gerados resultados marginais.
Para ambos os modelos apresentados, os valores de
p, resultantes do teste de Hosmer-Lemeshow não fo-
ram significantes, mostrando assim um bom ajuste.
Efeitos à saúde produzidos por exposições com-
binadas entre VCI e ruído têm sido investigadas so-
bretudo em estudos experimentais, cujo efeito ana-
lisado tem sido a mudança temporária de limiar. A
presente pesquisa, ao contrário, teve a peculiarida-
de de ser observacional e analisar, como efeito, a
mudança permanente de limiar, representada pela
PAIR. A despeito de não constatar importância total
na associação da VCI com a ocorrência de PAIR,
outros estudos deveriam ser desenvolvidos a partir
do segundo modelo apresentado, encorajando o
empreendimento de análises posteriores, adotando
metodologias alternativas, permitindo superar os
limites aqui apresentados.
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