Estrutura faríngea e gravidade da obstrução determinam eficácia de aparelho oral na apnéia do sono
1. Estrutura e gravidade
da obstrução faríngea
determinam a eficácia
do aparelho oral na
apnéia do sono
Melania Marques 1 2, Pedro R Genta 2, Ali
Azarbarzin 1, Luigi Taranto-Montemurro 1,
Ludovico Messineo 1 3, Lauren B Hess 1, Gail
Demko 4, David P White 1, Scott A Sands 1 5,
Andrew Wellman 1
2. Estrutura e gravidade
da obstrução
faríngea determinam
a eficácia do
aparelho oral na
apnéia do sono
Uma das principais
limitações à
administração de
terapia com aparelhos
orais para apnéia
obstrutiva do sono
(AOS) é que as respostas
terapêuticas
permanecem
imprevisíveis.
3. Estrutura e gravidade
da obstrução
faríngea determinam
a eficácia do
aparelho oral na
apnéia do sono
No presente estudo, testamos a hipótese
de que a terapia com aparelhos orais (i)
reduz a colapsibilidade da faringe
preferencialmente em pacientes com
língua localizada posteriormente e (ii) é
mais eficaz (redução do índice de apneia-
hipopneia; IAH) em pacientes com língua
localizada e colapsibilidade faríngea
basal menos grave.
4. Estrutura e gravidade
da obstrução
faríngea determinam
a eficácia do
aparelho oral na
apnéia do sono
Vinte e cinco pacientes com AOS foram
submetidos à endoscopia das vias aéreas
superiores durante o sono natural para
avaliar a posição da língua (tipo I: valécula
totalmente visível; tipo II: valécula
obscurecida; tipo III: valécula e glote
obscurecidas), bem como obstrução como
resultado de outras estruturas faríngeas (por
exemplo, epiglote). Estudos adicionais do
sono com e sem aparelho oral foram
realizados para medir a colapsibilidade
(pressão crítica de fechamento; Pcrit) e
avaliar a eficácia do tratamento.
5. Estrutura e gravidade
da obstrução faríngea
determinam a eficácia
do aparelho oral na
apnéia do sono
No geral, a terapia com aparelho oral reduziu
Pcrit em 3,9 ± 2,4 cmH2 O (média ± DP) e IAH
de 69 ± 19%. A terapia reduziu o Pcrit em 2,7 ±
0,9 cmH 2 O adicional em pacientes com língua
localizada posteriormente (tipos II e III) em
comparação com aqueles sem (tipo I) (P
<0,008). Língua localizada posteriormente (p =
0,03) e menor colapsibilidade (p = 0,04) no
início do estudo foram determinantes
significativos da eficácia do tratamento (maior
que a média). Os respondedores previstos
(tipo II e III e Pcrit <1 cmH 2 O) exibiram uma
maior redução no IAH (83 ± 9 vs. 48 ± 8% da
linha de base, P <0,001) e um menor IAH de
tratamento (9 ± 6 vs. 32 ± 15 eventos h -1, P
<0,001) do que os não respondedores
previstos.
6. Estrutura e gravidade
da obstrução faríngea
determinam a eficácia
do aparelho oral na
apnéia do sono
O local e a gravidade do colapso da
faringe se combinam para determinar a
eficácia do aparelho oral.
Especificamente, os pacientes com língua
localizada posteriormente e
colapsibilidade menos grave são os
candidatos mais fortes para a terapia
com aparelhos orais.