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O que é ESCATOLOGIA ?
• Escatologia, termo derivado do grego ESCATOS
(último, sentido de extremo), LOGOS (palavra,
discurso), é a parte da teologia que expressa a
doutrina dos fatos e fenômenos dos últimos dias
da história da salvação. Os temas centrais de que
trata a escatologia são: a morte, a ressurreição, o
estado da alma entre a morte e a ressurreição, o
reino escatológico messiânico, a segunda vinda de
Cristo, o juízo final e o destino eterno da
humanidade.
A Morte Física
• Em sentido geral, morte significa a cessação de qualquer forma de
vida. O vocábulo grego (morte) significa, no sentido
natural da existência, o fenômeno da separação da alma do corpo,
pela qual cessa a vida no mundo atual. Este é o conceito de morte
física.
• No reino animal, a morte é o extermínio, o aniquilamento e o fim
da existência dos seres desprovidos de alma ou espírito. Para os
seres humanos, a experiência da morte tem outro significado. A
morte não faz cessar a existência, ela consiste numa disjunção das
relações naturais da vida. Ao sair o espírito (natureza imaterial) do
corpo (natureza material), a vida prossegue seu curso por toda a
eternidade; apenas ocorrem as mudanças de nível e forma de vida,
em uma nova dimensão e novo ambiente de existência. O corpo
perece, deixa de existir, morre. Morte é a desintegração do
homem.
O conceito de Jesus sobre a morte
• Na concepção de Jesus, morte não é o fim, mas um estado da alma
separada do corpo. Na ressurreição da filha de Jairo, declarou a
respeito dela: “Ela não está morta, mas dorme” (Mc 5.39; Mt 9.24;
Lc 8.52). A mesma idéia é revelada pela narrativa da morte de
Lázaro: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-
lo” (Jo 11.11; cf. 11.14).
• O conceito que Jesus deu de morte nada tem a ver com a teoria do
sono da alma. Para Jesus, na morte, a existência continua e a alma
apenas muda de ambiente, permanecendo em estado de
consciência. O estado de consciência da alma é descrito por Jesus
na parábola do rico e Lázaro, em Lc 16.19-31, onde Abraão e o
homem rico conversam sobre a situação e o destino dos mortos.
O conceito de Paulo sobre a morte
• Paulo se valeu da mesma terminologia de Jesus para expressar seu
conceito de morte. Em 1Ts 4.13, ele se refere aos mortos como “os que
dormem” que haverão de ser trazidos por Jesus novamente à vida em
um novo corpo durante a ressurreição, em sua segunda vinda (1Ts 4.14-
15).
• Conforme Paulo, o corpo está sujeito à morte, mas o espírito não o está
(Rm 8.10). O tipo de corpo de nossa atual forma de existência não se
adapta à habitação eterna devido à sua natureza mortal (1Co 15.50-53).
Por isso, o corpo corruptível é provisório e ele o designa como
“tabernáculo”, o qual haverá de ser desfeito e substituído por outro que
ele chama de “habitação celestial” (2Co 5.1-4). Paulo entendia que, por
ser resgatado por Jesus, morrer significa partir desta vida e estar com
Cristo (Fp 1.21-23
A natureza da morte
• Em Mt 10.28, Jesus diz: “Não temais os que matam o corpo e não
podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer
no inferno tanto a alma como o corpo”. A morte se manifesta sob
três formas: morte física, morte espiritual e morte eterna. A morte
espiritual consiste na separação entre a pessoa e Deus, que se
caracteriza por uma incapacidade de reagir a questões espirituais
ou mesmo uma perda total da sensibilidade a tais estímulos (Ef 2.1-
2). A morte eterna consiste na consolidação do estado de separação
entre a pessoa e Deus definido por toda a eternidade. Designada
como “segunda morte” em Ap 21.8, a morte eterna caracteriza-se
por um estado de separação de Deus durante um período infinito
de punição ininterrupto.
O Estado Intermediário
• As Escrituras falam da sobrevivência da alma e da
ressurreição dos mortos. A questão a ser tratada é
a seguinte: Onde e como vivem as almas dos
mortos? De acordo com Ec 12.7, quando o homem
morre, o corpo volta à terra de onde se originou e
o espírito retorna a Deus. Isto implica em dizer que
ss mortos são espíritos humanos desincorporados
e que estão em algum lugar designado por Deus.
O estado dos justos
• Onde estão os justos que morreram? Os santos que “dormem” estão com
Cristo. Paulo assegura que o lugar para onde os santos vão, quando morrem, é
o mesmo onde Jesus está (Fp 1.23). Estar ausente do corpo (morte) é estar
presente com o Senhor (2Co 5.8). Jesus prometeu ao malfeitor arrependido:
“Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Em 1Ts 4.14, Paulo declarou que,
por ocasião da segunda vinda de Cristo, Deus trará com ele aqueles que já
dormiram. Estas passagens asseguram que os justos, na ocasião da morte,
entram imediatamente na presença de Deus.
• Em que estado se encontram os justos que morreram? Os justos
desincorporados estão vivos e conscientes. O Novo Testamento apresenta
várias passagens que nos ajudam a crer nisso. Referindo-se ao Pai, Jesus disse
aos saduceus que “Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos” (Mt 22.32).
Diante do túmulo de Lázaro, referindo-se à ressurreição, Jesus declarou:
“Quem crê em mim, ainda que morra viverá; e todo o que vive e crê em mim
não morrerá, eternamente” (Jo 11.25-26). A morte física, para Jesus, não traz
uma cessação de existência consciente. Não há aqui alguma indicação de um
estado de inconsciência. Em Lc 16.22-23, Jesus descreveu Lázaro e Abraão
como vivos e conscientes.
O estado dos ímpios
• Os ímpios desincorporados estão separados de Deus. A parábola do rico e Lázaro descreve
o rico removido para longe de Lázaro e de Abraão, estando separado deles por “um grande
abismo” (Lc 16.26). De modo nenhum, isto afeta a onipresença de Deus. A idéia é de um
estado em que as almas dos maus estão privadas da bênção e da comunhão com Deus.
• Os ímpios, após a morte, continuam vivos e conscientes. Na parábola acima mencionada, o
rico tinha consciência do local e da situação em que se encontrava. Os maus estão em
castigo permanente desesperador. Em 2Pe 2.9, é dito que o Senhor sabe “reservar sob
castigo, os ímpios para o dia o juízo”. Em 1Pe 3.19-20, há uma referência aos “espíritos em
prisão” identificados como rebeldes. Isto significa que os injustos, após a morte, entram
imediatamente num estado de castigo no qual permanecem até o dia do juízo.
• O lugar onde os injustos se encontram é designado no Novo Testamento como hades. Este
foi o termo grego usado pelos tradutores da Septuaginta para traduzirem o hebraico sheol
(sepultura). Na tradição hebraica, os justos e injustos vão para o mesmo lugar, o sheol. Mas
os escritores pagãos da antiguidade dividiam o hades em duas partes: elísio, a habitação
dos justos, e tártaro, a habitação dos maus.
A Imortalidade da Alma no Antigo
Testamento
• A doutrina da imortalidade da alma, no Antigo Testamento,
fundamenta-se em:
• a) No poder soberano e criativo do único Deus que mata e faz
viver (Dt 32.39) e que pôs a eternidade no coração do homem (Ec
3.11).
• b) Na crença hebraica da existência do Sheol para onde descem
os mortos onde permanecem em estado consciente, embora não
goze da bem-aventurança. O Antigo Testamento alimenta a
esperança de uma vida após a morte (Sl 16.10; 49.14-15).
• c) Nas advertências e proibições contra a consulta aos mortos ou
a espíritos familiares (Lv 19.31; 20.27; Dt 18.11; Is 8.19; 39.4).
• d) Nos ensinamentos sobre a ressurreição dos mortos (Jó 19.25-
27; Sl 16.9-11; 17.15; 73.23-24, 26; Dn 12.2).
A Imortalidade da Alma no Novo
Testamento
• Louis Berkhof apresenta quatro concepções de imortalidade. A primeira diz
respeito à imortalidade de Deus. Paulo fala, em 1Tm 6.15, a respeito de Deus como
o único, Soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui
imortalidade. Tal imortalidade é descrita como um atributo, “como uma qualidade
original, eterna e necessária”, diz Berkhof. Deus é um ser livre de todas as
limitações temporais. A segunda concepção diz respeito a todos os espíritos,
inclusive a alma humana, do que as Escrituras dão testemunho, confirmando o
estado de sobrevivência consciente após a morte. A terceira idéia emprega
imortalidade na linguagem teológica “para designar o estado do homem em que
ele está inteiramente livre das sementes da decadência e da morte. Neste sentido
da palavra, o homem era imortal antes da queda”.13
• Por fim, imortalidade, na linguagem da escatologia, designa o resultado da obra da
redenção. Neste sentido, Adão não era imortal por natureza. A imortalidade do
homem é uma conquista do Filho de Deus que morreu e ressuscitou dentre os
mortos. Foi Jesus quem “trouxe à luz a vida e a imortalidade” (2Tm 1.10).

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Escatologia 1

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  • 2. O que é ESCATOLOGIA ? • Escatologia, termo derivado do grego ESCATOS (último, sentido de extremo), LOGOS (palavra, discurso), é a parte da teologia que expressa a doutrina dos fatos e fenômenos dos últimos dias da história da salvação. Os temas centrais de que trata a escatologia são: a morte, a ressurreição, o estado da alma entre a morte e a ressurreição, o reino escatológico messiânico, a segunda vinda de Cristo, o juízo final e o destino eterno da humanidade.
  • 3. A Morte Física • Em sentido geral, morte significa a cessação de qualquer forma de vida. O vocábulo grego (morte) significa, no sentido natural da existência, o fenômeno da separação da alma do corpo, pela qual cessa a vida no mundo atual. Este é o conceito de morte física. • No reino animal, a morte é o extermínio, o aniquilamento e o fim da existência dos seres desprovidos de alma ou espírito. Para os seres humanos, a experiência da morte tem outro significado. A morte não faz cessar a existência, ela consiste numa disjunção das relações naturais da vida. Ao sair o espírito (natureza imaterial) do corpo (natureza material), a vida prossegue seu curso por toda a eternidade; apenas ocorrem as mudanças de nível e forma de vida, em uma nova dimensão e novo ambiente de existência. O corpo perece, deixa de existir, morre. Morte é a desintegração do homem.
  • 4. O conceito de Jesus sobre a morte • Na concepção de Jesus, morte não é o fim, mas um estado da alma separada do corpo. Na ressurreição da filha de Jairo, declarou a respeito dela: “Ela não está morta, mas dorme” (Mc 5.39; Mt 9.24; Lc 8.52). A mesma idéia é revelada pela narrativa da morte de Lázaro: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá- lo” (Jo 11.11; cf. 11.14). • O conceito que Jesus deu de morte nada tem a ver com a teoria do sono da alma. Para Jesus, na morte, a existência continua e a alma apenas muda de ambiente, permanecendo em estado de consciência. O estado de consciência da alma é descrito por Jesus na parábola do rico e Lázaro, em Lc 16.19-31, onde Abraão e o homem rico conversam sobre a situação e o destino dos mortos.
  • 5. O conceito de Paulo sobre a morte • Paulo se valeu da mesma terminologia de Jesus para expressar seu conceito de morte. Em 1Ts 4.13, ele se refere aos mortos como “os que dormem” que haverão de ser trazidos por Jesus novamente à vida em um novo corpo durante a ressurreição, em sua segunda vinda (1Ts 4.14- 15). • Conforme Paulo, o corpo está sujeito à morte, mas o espírito não o está (Rm 8.10). O tipo de corpo de nossa atual forma de existência não se adapta à habitação eterna devido à sua natureza mortal (1Co 15.50-53). Por isso, o corpo corruptível é provisório e ele o designa como “tabernáculo”, o qual haverá de ser desfeito e substituído por outro que ele chama de “habitação celestial” (2Co 5.1-4). Paulo entendia que, por ser resgatado por Jesus, morrer significa partir desta vida e estar com Cristo (Fp 1.21-23
  • 6. A natureza da morte • Em Mt 10.28, Jesus diz: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo”. A morte se manifesta sob três formas: morte física, morte espiritual e morte eterna. A morte espiritual consiste na separação entre a pessoa e Deus, que se caracteriza por uma incapacidade de reagir a questões espirituais ou mesmo uma perda total da sensibilidade a tais estímulos (Ef 2.1- 2). A morte eterna consiste na consolidação do estado de separação entre a pessoa e Deus definido por toda a eternidade. Designada como “segunda morte” em Ap 21.8, a morte eterna caracteriza-se por um estado de separação de Deus durante um período infinito de punição ininterrupto.
  • 7. O Estado Intermediário • As Escrituras falam da sobrevivência da alma e da ressurreição dos mortos. A questão a ser tratada é a seguinte: Onde e como vivem as almas dos mortos? De acordo com Ec 12.7, quando o homem morre, o corpo volta à terra de onde se originou e o espírito retorna a Deus. Isto implica em dizer que ss mortos são espíritos humanos desincorporados e que estão em algum lugar designado por Deus.
  • 8. O estado dos justos • Onde estão os justos que morreram? Os santos que “dormem” estão com Cristo. Paulo assegura que o lugar para onde os santos vão, quando morrem, é o mesmo onde Jesus está (Fp 1.23). Estar ausente do corpo (morte) é estar presente com o Senhor (2Co 5.8). Jesus prometeu ao malfeitor arrependido: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Em 1Ts 4.14, Paulo declarou que, por ocasião da segunda vinda de Cristo, Deus trará com ele aqueles que já dormiram. Estas passagens asseguram que os justos, na ocasião da morte, entram imediatamente na presença de Deus. • Em que estado se encontram os justos que morreram? Os justos desincorporados estão vivos e conscientes. O Novo Testamento apresenta várias passagens que nos ajudam a crer nisso. Referindo-se ao Pai, Jesus disse aos saduceus que “Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos” (Mt 22.32). Diante do túmulo de Lázaro, referindo-se à ressurreição, Jesus declarou: “Quem crê em mim, ainda que morra viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (Jo 11.25-26). A morte física, para Jesus, não traz uma cessação de existência consciente. Não há aqui alguma indicação de um estado de inconsciência. Em Lc 16.22-23, Jesus descreveu Lázaro e Abraão como vivos e conscientes.
  • 9. O estado dos ímpios • Os ímpios desincorporados estão separados de Deus. A parábola do rico e Lázaro descreve o rico removido para longe de Lázaro e de Abraão, estando separado deles por “um grande abismo” (Lc 16.26). De modo nenhum, isto afeta a onipresença de Deus. A idéia é de um estado em que as almas dos maus estão privadas da bênção e da comunhão com Deus. • Os ímpios, após a morte, continuam vivos e conscientes. Na parábola acima mencionada, o rico tinha consciência do local e da situação em que se encontrava. Os maus estão em castigo permanente desesperador. Em 2Pe 2.9, é dito que o Senhor sabe “reservar sob castigo, os ímpios para o dia o juízo”. Em 1Pe 3.19-20, há uma referência aos “espíritos em prisão” identificados como rebeldes. Isto significa que os injustos, após a morte, entram imediatamente num estado de castigo no qual permanecem até o dia do juízo. • O lugar onde os injustos se encontram é designado no Novo Testamento como hades. Este foi o termo grego usado pelos tradutores da Septuaginta para traduzirem o hebraico sheol (sepultura). Na tradição hebraica, os justos e injustos vão para o mesmo lugar, o sheol. Mas os escritores pagãos da antiguidade dividiam o hades em duas partes: elísio, a habitação dos justos, e tártaro, a habitação dos maus.
  • 10. A Imortalidade da Alma no Antigo Testamento • A doutrina da imortalidade da alma, no Antigo Testamento, fundamenta-se em: • a) No poder soberano e criativo do único Deus que mata e faz viver (Dt 32.39) e que pôs a eternidade no coração do homem (Ec 3.11). • b) Na crença hebraica da existência do Sheol para onde descem os mortos onde permanecem em estado consciente, embora não goze da bem-aventurança. O Antigo Testamento alimenta a esperança de uma vida após a morte (Sl 16.10; 49.14-15). • c) Nas advertências e proibições contra a consulta aos mortos ou a espíritos familiares (Lv 19.31; 20.27; Dt 18.11; Is 8.19; 39.4). • d) Nos ensinamentos sobre a ressurreição dos mortos (Jó 19.25- 27; Sl 16.9-11; 17.15; 73.23-24, 26; Dn 12.2).
  • 11. A Imortalidade da Alma no Novo Testamento • Louis Berkhof apresenta quatro concepções de imortalidade. A primeira diz respeito à imortalidade de Deus. Paulo fala, em 1Tm 6.15, a respeito de Deus como o único, Soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade. Tal imortalidade é descrita como um atributo, “como uma qualidade original, eterna e necessária”, diz Berkhof. Deus é um ser livre de todas as limitações temporais. A segunda concepção diz respeito a todos os espíritos, inclusive a alma humana, do que as Escrituras dão testemunho, confirmando o estado de sobrevivência consciente após a morte. A terceira idéia emprega imortalidade na linguagem teológica “para designar o estado do homem em que ele está inteiramente livre das sementes da decadência e da morte. Neste sentido da palavra, o homem era imortal antes da queda”.13 • Por fim, imortalidade, na linguagem da escatologia, designa o resultado da obra da redenção. Neste sentido, Adão não era imortal por natureza. A imortalidade do homem é uma conquista do Filho de Deus que morreu e ressuscitou dentre os mortos. Foi Jesus quem “trouxe à luz a vida e a imortalidade” (2Tm 1.10).