2. A relação entre consumo de energia e desenvolvimento é
bem característica. Com algumas exceções, ela é
diretamente proporcional, ou seja, quanto mais
desenvolvido o país, maior é seu consumo de energia per
capita.
Também é fato que, à medida que um individuo melhora
sua condição social, ou seja, aumenta sua renda, tende
a elevar seu consumo de energia, pois tem mais acessos
a bens e serviços que utilizam energia.
Assim como os indivíduos, de um modo geral, cada vez
mais os países aumenta sua demanda energética em
função do desenvolvimento (industrialização,
urbanização...). Somando isso ao aumento populacional,
a perspectiva de esgotamento dos recursos naturais, o
alto custo e os riscos de energia nuclear, o impacto da
atual matriz energética mundial sobre o ambiente e tem-
se um dos maiores desafios da atualidade.
3. Matriz Energética
• Conjunto de fontes de energia de um país, que pode
ser composta por fontes renováveis e não renováveis.
A energia do Brasil corresponde a 2% da energia
mundial. Em 2000, a oferta de energia não renovável
no nosso país correspondia a 59% do total de matrizes
energéticas. Decorridos 10 anos, caiu para 54% e da
renovável aumento de 41%, para 45,3% em 2010.
4. Matriz energética brasileira – 2010 (2% da energia
mundial)
Hidráulica e
elet ricidade
( 14,1% )
Gás nat ural
( 10,3% )
Carvão m ineral
( 5,2% )
Urânio ( 1,4% )
Pet roleo e derivados
( 37,7% )
Biom assa ( 31,2% )
9. O Caso de Belo Monte
Uma das obras consideradas prioritárias do PAC (Plano
de Aceleração do Crescimento) é a construção da
usina de Belo Monte.
A previsão é de que Belo Monte seja a terceira maior
hidrelétrica do mundo, perdendo apenas para a
chinesa Três Gargantas e para a binacional Itaipu
(Brasil-Paraguai). O custo estimado é de R$ 19
bilhões, havendo quem afirme que deva chegar a R$
30 bi. Sua localização na bacia do rio Xingu (Pará),
tem despertado muita preocupação de ambientalistas,
indígenas e populações ribeirinhas, que alertam para a
possibilidade de u impacto socioambiental muito
grande.