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Ana Carla
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Enamorada
EnamoradA
Ana Carla
2002
Ana Carla
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Enamorada
“Eu amei em silencio o seu amor, eu sofri calado em tuas escolhas, mas minha
vida, me propôs somente, em ficar sozinho, eu, sem você e o meu algoz...”
Rusgat Niccus
Ana Carla
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Enamorada
Livro: Enamorada
Gênero: Poesia
Ano: 2002
Autor: Ana Carla Furtado Oliveira de Abrantes
Titularidade: Este é um Heterônimo de Roosevelt F. Abrantes
Editora: Editora Lascivinista / Produção e Publicação Independente
Coletânea: Uma Arte Lascivinista
Ano de Finalização Escritural da Obra: 2002
Data da Primeira Publicação deste Livro: 26 de Maio de 2002
Contatos:
End.: Rua das Palmeiras, n° 09
Residencial Parque das Palmeiras
Vila Embratel – São Luís - Maranhão
Cep.: 65080140 – São Luís – Ma
País.: Brasil / Região.: Nordeste
Tel.: (98) 9 9907-9243 / (98) 9 8545-4918
WhatsApp.: (98) 9 8545-4918
E-mail.: rooseveltabrantes@gmail.com
Redes Sociais:
Facebook.: https://www.facebook.com/rooseveltfabrantes
Twitter.: https://twitter.com/rooseveltabrant
Linkendin.: https://www.linkedin.com/in/roosevelt-f-abrantes-0b1b2426/
Instagran.: https://www.instagram.com/abrantesroosevelt/
Hotmail.: rooseveltabrantes@outlook.com
Blogger: http://movimentolascivinista.blogspot.com/
Site.: http://movimentolascivinista.com
Ana Carla
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Enamorada
Autobiografia
Nome: Ana Carla Furtado Oliveira de Abrantes
Data de Nascimento: 06/06/1989
Cidade Natal: São Luís - MA
Nome do Pai: Júlio Celso Furtado Oliveira de Abrantes
Nome da Mãe: Maria Tereza Furtado Oliveira de Abrantes
Cônjuge: Rusgat Niccus Ferreira de Abrantes
Ocupação: Poetiza, Escritora, Contista, Cronista, Grafista, Fotografa e
Iluminarista
Profissão: Nutricionista e Arquiteta
Bairro onde Morou na Infância: Vila Embratel
Local onde Trabalhou: Restaurante Senac, Universidade Estácio, Prefeitura de
São Luís e Construtora ENESA
Formação Acadêmica: Graduada em Gestão de Recursos Humanos, Nutrição e
Arquitetura
Lugares onde Morou: São Luís, Piauí e Ceara
Ideologia Politica: Esquerda
Gosto Musical: Musica Gospel
Gosto Gastronômico: Carne Assada, Arroz Branco, Feijão e Ovos Fritos
Religião: Cristã
Altura: 1,65 mts
Etnia / Raça: Branco
Cor da Pele: Branca
Cor dos Olhos: Castanhos Claros e Pequenos
Cor dos Cabelos: Castanhos Claros, Lisos e Compridos
Postura Física: Esguia, Altura Mediana e Postura Levemente Intimista
Tipo Físico: Magra, Dedos Pequenos, Pés Pequenos e Pernas Compridas
Tipo Físico Facial: Nariz Pequeno e Afinado, Olhos Lisos e Atrevidos, Cabeça
Arredondada e Queixo Fino
Trajes Habituais: Chapéu longo e enlaçado, cabelos compridos e entrançados,
Vestido Longo e de Linho Colorido, Brincos de Argola Grandes e Compridos e
Sapatos Coturnos Chanel de Couro Preto
Idade Atual: 30 anos
Heterônimo: Ana Carla
Escritor: Roosevelt Ferreira Abrantes
Ana Carla
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Enamorada
Prefacio
Este livro procura traça o amor como cordão umbilical, unificando amantes,
amados e aventureiros. Os poemas retratam um tema ácido, volvido as sombras
da eternidade fabrica e a luz da paixão efêmera renascida.
Os poemas descritos neste pequeno adendo em branco, busca emoldura a paixão
como plano fundo, trazendo o verdadeiro amor como autor principal de nossas
vidas.
As curtas circunscrições melancólicas, registram o apelo de dor que as paixões
promovem nos seres humanos, atos dedilhados que denunciam a perda que a
autora teve recentemente no amor.
A relação entre sentir e imprimir, reflete em seu amado o amor por ela desejado. A
força desse sentimento avigora no silencio da perda a falta que o amor e a paixão
produz em sua vida.
Ana Carla
Ana Carla
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Enamorada
"Assombrados”
Os homens são assombrados
Pela vastidão da eternidade....
Entregues a hipnose vulgarizada
Operada na mente das mulheres...
Milhares de homens afirmam
Que querem morrer por amor...
Mas eles não sabem nada sobre a morte
E não sabem nada sobre perecer de amor...
Muitas mulheres me deram milhões de dores
Outras cederam paz em tempos de guerras...
Os homens são assombrados
Pela imensidão do que é amor....
Mas não sabem nada sobre o que é amar
E não sabem nada sobre sofrer de amor...
Os homens são assombrados
Pelo sentido real da existência...
Estando completamente aterrorizados
Pelo vazio que cerca o imenso universo...
As amazonas não são seres humanos
Mas os homens a desejam no etéreo...
Alguns a desejam pela força imaterial do eterno
Outros pelos poderes associados as suas belezas...
Uma biltre beleza encarcerada por séculos
Uma reles energia emanada dos infernos...
Uma leoa escondida na pele de veados
Deusas oriundas das galáxias de Orion
Fênix ébrias disfarçadas de sexo frágil
Helenas espartanas imersas a Troianos...
Seios tesos encantados a Sumérios
Bocas homogeneizada aos Vikings
E pele pulverizada pelos Egípcios...
Ana Carla
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Enamorada
Almas encarceradas por mil milênios
Forças conquista a biltres liberdades....
Os homens são aterrorizados
Pela imensidão do vil etéreo...
Castigos indubitavelmente
Reconectados a forjas vis
Pelo não amargo do amor...
O que são as mulheres sem o amor
O que são os homens sem ama-las...
A brutalidade de tê-las como posse
A beleza de serem desejadas em vil...
Os homens são assombrados
Pela vastidão da eternidade...
Presos pelo encantamento do amor
Ébrios pela beleza das vis mulheres...
Muitos homens afirmam covardemente
Que querem morrer por seu amado amor...
Mas não sabem nada sobre o que é morrer
E nem sabem nada sobre o que é o amor....
Muitas mulheres me deram paz
Em uma longa vida de guerras...
A vida me deu pedras inquebráveis
Um tormento de tramas pessoais...
As guerras em seu belo sentido vazio
Em um sentido propriamente indigno...
Significa jovens morrendo
E muitos velhos discursando.......
Milhões de jovens morrendo
E poucos velhos conversando…...
As guerras não são inocentes
As guerras não são batalhadas
As guerras não têm prestígios...
Ana Carla
8
Enamorada
Eu também sei
Em meu silencio...
Que não existe pacto
Entre homens e leões...
Por isso não perca sua vida
Lutando por qualquer tolo....
Aqueles que não valorizam o seu amor
Não valorizaram a sua causa de amar...
No final da vida
Não há mais vida...
Todos sentiremos
Todos saberemos...
Os deuses nos invejam...
Os deuses nos idolatram...
Eles todos nos invejam
Porque somos mortais....
Porque a qualquer momento
Pode ser o nosso último dia...
Por que a qualquer momento
Podemos sumir aqui da terra....
Tudo é muito mais bonito
Tudo é mais romântico....
Por que estamos condenados a morrer
Por que estamos fadados a falecer.......
Você e Eu
Eu e Você...
Nunca vamos ser os mesmos de hoje
Nunca vamos ter o mesmo tempo de hoje...
Você nunca mais vai ser tão bonita como hoje
Você nunca mais vai ter essa beleza como agora....
Nós nunca mais estaremos aqui novamente
Nós nunca mais teremos essa chance de novo...
Ana Carla
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Enamorada
Eu sei o porquê disso
Por que eu amo você....
Mas no fim
No meio
Ou no início...
Não compartilhe com você
Talvez nunca saiba disso...
Por que talvez
Estaremos inatos...
Envolta das nossas próprias sombras
Ou volvidos nas sombras de si mesmos....
“Meu Amigo Einstein”
Não conheci Albert Einstein
Mas ele esteve quase certo
Em tudo no quase que falou...
Não conheci Albert Einstein
Mas tudo o que ele pensou
E tudo o que fez em sua vida
O fez por que o mundo o mudou....
O mundo imaterialista
Talvez nunca precisou
Tanto de pensadores
Como observamos
No nosso agora...
Aonde atualmente
Somos infelizmente...
Aonde atualmente
Mais se age errado
Que se pensa errado...
No que tange falar a verdade
O que pensamos é liberdade...
Ana Carla
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Enamorada
Hoje em dia
O dia é noite...
E está condicionado a mentira
Facilita a formação minimalista...
O ter em vez do ser
O ser em vez do ter...
É preciso pensar de dentro para fora
É preciso mastigar em vez de engolir...
E o que o mundo vomita em nossas mentes
Devemos regurgitar para fora de nossas almas...
“Diário de Guerra”
Antes as nossas guerras épicas
Eram entre deuses e humanos
Batalhas mirradas na antiga Grécia...
Depois as nossas hibridas guerras épicas
Foram travadas entre senhores e vassalos
Batalhadas na idade média sobre a Europa...
Mais tarde as nossas guerras épicas
Minaram entre senhores e escravos
Batalho rubrico no Brasil colonial....
Adiante as nossas ébrias guerras épicas
Rifaram-se entre burguesia e proletariado
Batalha vinculante ao extremo século XX...
Rótulos enervados do cais feliz
Atos maculados pelos homens
Tedio completado na matriz....
As nossas muitas guerras épicas
Seculares a países pré-feudais
E imolantes aos pós-industriais....
Um diário de uma Guerra
Um conflito meio humano
Um registro de meia paz....
Ana Carla
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Enamorada
Agora a nova guerra
É entre as ideologias....
Agora a nova guerra
É entre as vis religiões...
Agora a nova guerra
É entre os partidários....
Agora a nova guerra
É entre os sexos......
É entre os extremantes ricos
E entre os extremamente pobres...
Uma guerra entre crentes e ateus
Uma guerra entre brancos e pretos....
Uma guerra entre heterossexuais e homossexuais
Uma guerra entre políticos biltres e apolíticos vis....
Uma guerra entre opressores e oprimidos
Uma guerra entre sangue e meio irmãos...
Um senso entre violência e paz
Um senso entre ricos e pobres...
Um senso entre ser e um ter
Um senso entre vida ou morte....
Um norte
Um sul....
Um aonde
Ou de onde...
Isso tudo vai para
Isso tudo vai acabar...
A irracionalidade fere
A infelicidade destrói...
A reza entorna todos os meus direitos
A missa contorna as constitucionais....
A nossa espécie restringe
A nossa raça faz vinculação
Ana Carla
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Enamorada
As convicções entorpecem a vida
E a nossa própria existência solta
Desdobra os contornos falhos.......
“Uma Vida em Chamas”
A vida é como uma locomotiva em chamas
Um vulcão intermitentemente inoculado......
Completamente motivada pela liberdade
Criada e recriada para criar algo novo.......
“Você”
Você desistiu de meu amor juvenil
Você desistiu de meu amor adulto...
Não merece nem a terço do que amo
Não merece nem o fato do que amo...
Não fazer jus a milha dor
Não fazer jus a minha flor...
Não te darei a minha a sombra
Não te darei o homem que te amou...
“Amor Experimental”
Não sejamos um rato
Em experiência mental...
Não reproduza o tedio ilustre
descrevido em um paradoxo....
Volvido em nosso tempo
Caído em nossa festa...
Ana Carla
13
Enamorada
Não deixemos também
Que a doce procura vil...
Refeita pela ilustração ébria
Crie interpretações da vida...
Nunca deixem que as derrotas
Sejam simples regras quânticas...
E mesmo que o dia amarelado
Seja a representação da noite....
Não deixem que se apliquem
As imaginações dos objetos
Refeitos em réplicas mortas
Voltadas ao nosso dia-a-dia...
“Enamorada”
O tempo nos roubou a vida a dois
O tempo nos roubou um do outro
O tempo nos roubou do nosso amor....
A vida nos separou do inevitável
A vida nos separou do amar.......
Eu e você não soubemos como lutar
Eu e você não soubemos guerrear...
A vida nos ganhou no amor
A vida nos ganhou na dor
E a vida moderna nos venceu...
Eu não quis amar
Eu não quis amor...
Eu sofri no amor...
A vida quis nos separar
A vida quis nos derrubar
Mas o amor ficou sóbrio
Ele ficou imune a tudo....
Ana Carla
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Enamorada
A razão me deixou chorar
A razão me deixou sozinho
E a emoção não cedeu lugar...
Quantos anos se passaram biltres
Quantas primaveras se perderam
E quanto amor se foi pelo ralo......
Por onde está você querido amor
Vem viver o ressoar da vida a dois
Sentir os meus beijos mais uma vez...
O que nos mudou
O que nos moldou...
Quem de nós sofreu por amor primeiro
Quem de nós foi embora sem se despedir...
O tempo me mudou
O tempo nos transformou
O tempo nos separou....
Mas o amor não quis me deixar
A sua vida em mim não quis ir
E assim de maneira atemporal
Ele nunca me deixou partir......
“Estrelas Mortas”
O meu amor inerte e inócuo
Não é uma teoria das cordas
Mas bem que ela poderia ser...
Talvez ela explicaria tudo isto
Inclusive seu eterno movimento
Suas imortais rotações continuas
Todas elas de você dentro de mim....
Disso eu sei ser
Disso eu sou ser...
Uma teoria nova
Um cálculo novo...
Ana Carla
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Enamorada
Uma engenharia nova
Um universo em mim...
Todo ele ainda desconhecido
Ilimitadamente inerte e fluído...
E quem dentre todos nós
Teria um bóson de Hingis...
Escrito toda essa teoria
Em um livro todo juvenil...
Quem suprimiria o cosmo
Quem o doaria a outrem....
Talvez um esquecido
Um achado vil romântico
Um mero Amor Quirino
Em um quarto adolescente...
Feito ao nosso biltre acaso
Absoluto ao nosso vil feltro
Uma possível quinquilharia
Uma grande teoria de tudo...
Eu sei amor meu...
Que não serei seu...
Que sei... Que sei....
Que não sei nada...
A não ser... Ser seu.....
O amor é um nada absoluto
Um existi talvez incompleto
Um ser e não ser de nada...
Apenas uma matéria escura
Apenas um existir e uma tese....
Apenas talvez um prêmio Nobel de nada
Apenas talvez uma descoberta fantástica....
Talvez uma verdade não bem explicada
Um mundo real repleto de um biltre nada....
Sou a conclusão de sua tese absurda
Uma soma arquitetada em fluido cinza...
Ana Carla
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Enamorada
Um amor meio ébrio da década de cinquenta
Uma igreja tépida perdida no meio do nada....
Sou apenas um cálculo muito ruim e frágil
Uma aresta remota conclusão vil indecisa….
Talvez uma certeza flácida e toda inócua
Um retilíneo buraco de minhoca indissolúvel...
Sou mais uma verdade quase toda tênue
Em uma via láctea derramada ao chão...
Uma supernova toda ela explodida
Criada ao acaso em sua indecisão....
Uma estrela ainda jovem
Talvez de primeira grande...
Solta em um vil e biltre espaço vácuo
Repetida a luz de uma estrela morta...
Refletida a um pedaço de chão
Sobre a luz de sua própria lua...
Talvez querendo não o meu
Mas o seu imenso coração...
“Tese Cientifica”
Como um bóson de higgs
Surgida após o Big Bang
Explodo sobre a sua face...
E como uma pedra vitrificada
Jogada sobre um lago vazio
Promovo várias rupturas frias
Todas sobre escala fahrenheit
Desencadeadas mutuamente
Como ondas sobre sua superfície....
Ana Carla
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Enamorada
Arisco-me com muita destreza
Sobre as tuas meninices infames
Vagando solenemente o oceano
Em infinito universo em cordas
Que eu crie especialmente a você....
Estou complemente à deriva de mim
Mergulhado em amor misógino leve
Cercado por teses e teorias cientificas
Velejando tácito sobre um plano etéreo
Aramado por milhões de vis valquírias
Um Viking perdido e viajante do espaço...
Deixa-me expandi pelo teu delicado vazio
Deixa-me ir à calmaria abjeta de teu coração...
Seja você a minha enigmática matéria infinita
Seja você a matéria escura que tanto pesquiso...
Preencha-me com a tua síntese calcarizada
Recria-me em sua pós-romantizada ideologia ...
Permita que a tua continuidade existencial
Não seja em mim uma ínfima molécula lunar...
Deixa-me ser o seu início, o seu meio e o teu fim
Queira que eu seja a tua impropria felicidade vulgar...
Não me deixe em estágio cíclico
Não conclua a hipótese do físico
Não sou o gato de schrödinger...
Não seja um frágil universo em loop
Não queira um universo fragmentado....
Sou uma partícula elementar de teu modelo padrão
Algo provisoriamente confirmada de tua existência
Uma escala maciça e hipotética de tua teorização...
Não sou como as teorias das cordas
Não me encaixo as tuas pesquisas
Não sou um enigma a ser resolvido....
Deixa-me desdobra nos campos e camadas
Como ondas de luz que vibram no estuário...
Ana Carla
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Enamorada
Sou um paradoxo sobre um feixe de água
Um ponto final nas suas vis considerações....
Sou uma compressão de onda
Dezessete camadas de bóson
Uma escala perdida no tempo
Uma fração minguada no amor...
“Covid-19”
Um mundo para uma só coroa
Um mundo para um só cedro
Um mundo para um só reino....
Corona para os coroados
Corona para os enfermos
Corona para os eleitos....
Corona para os pobres
Corona para os riscos
Corona para os fies
Corona para os infiéis....
Um mundo para um novo rei
Um mundo para uma rainha
Um mundo para um príncipe
Um mundo para um plebeu...
Um mundo visível para um ser invisível
Um ser visível para um mundo vil risível
Uma terra retorica para um ser monstruoso ...
Um mundo para governar
Um mundo para destronar
Um mundo para destruir...
O povo não o que por perto
A plebe não o tem como digno
O clero ignora a sua presença
E a nobreza o espera a distância...
Ana Carla
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Enamorada
Os corvos estão todos laureados
Os vermes se vestem para comer
A terra escancara a sua abjeta boca
E o mar inclina-se para nos engolir....
As febres estão todas livres
As pestes estão solidarias
E os ventres estão mortos...
O paladar não nos oferece mais o gosto da comida
O olfato não nos oportuniza sentir o cheiro da manhã
O corpo fragiliza-se com a sua minuta microscópica
E os pulmões não nos ajuda a sugar o ar da natureza...
Aonde estão as estratégias das vis guerras
Aonde não podemos discuti-las abertamente
Aonde o fronte reverbera as trincheiras falecidas
Aonde os biltres detêm os nossos vis vencedores...
Há uma falta de ar
Mesmo ao ar livre
Há uma falta de fome
Mesmo com comida
Há uma falta de sede
Mesmo tendo água...
Há uma falta de paladar
Mesmo tendo pouco gosto...
Ticara alegram-se com a carne podre
E os deuses acolhem os seus mortos...
A criação mostrasse microscópica
Mas o criador somente o adverte....
Há um cavaleiro que caminha solitário
Um desabitado que cavalga impune...
Um filho de uma família de várias doenças
Uma doença que ceifa diversas famílias....
Um nobre que nos confronta de frente
Um agave que se deleita com a morte...
Um bandoleiro que invade terras alheias
Um monge que se move desde o oriente...
Ana Carla
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Enamorada
Suas travessuras lastram-se com facilidade
E as suas canções conduzem tudo a morte...
Há hoje um mundo inteiramente novo
Um mundo fel inteiramente invisível...
Onde um degenerado rei com coronas
Exibe as suas aborrecíveis flamulas.....
Onde os campos de batalha
Não exigem armas brancas...
O rei é um ser sobrenatural
A rainha um demônio alado
E o príncipe um anjo torpe...
Tudo está moribundo
Tudo está às avessas...
Um mundo novo a Covid-19
Um mundo do Corona Vírus
Um mundo novo de coroas....
Um mundo não tão novo e nobre
Um mundo de rainhas e coronas....
O mundo hoje usa mascaras
Mas não estamos no carnaval...
O mundo hoje usa álcool
Mas não se embriaga...
O mundo hoje usa mais sabão
Mas não fazemos espuma......
O mundo hoje usa mais água
Mas não é para bebe-la.........
O mundo lava mais as mãos
Mas não nos sentimos limpos....
O mundo até esta menos poluído
Mas não o estamos usufruindo....
Ana Carla
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Enamorada
O mundo está até mais bela e pleno
Mas não gozamos o seu espetáculo...
O mundo está mais ébrio e menos torpe
Mas não observamos as taças de vinho...
O mundo está mais feio
Mas não estamos nele...
Porém ainda estamos presos
Escondidos sobre as flamulas
E absorto sobre nós mesmos
Abruptos dentro da mãe terra...
“Ainda”
Acredite minha bela ninfa do mar
Ainda espero por ti a beira do cais....
Sei que os tempos aqui são outros
Que os corpos mudaram as formas
Que os amores transmutaram a fé
E o eterno virou um efêmero prazer...
Acredite minha bela demônio do mar
Ainda espero para ser devorado por ti....
O tempo nunca cessa
E o mar nunca recua...
A vida nunca volta para o seu começo
Como um big bag continuo e trajetória....
E um relógio intransigente da emoção
É uma máquina infernal do vil amor....
Uma conspiração do universo aleatório
Uma trama única as teorias das cordas
Mantidas sempre ao nosso eterno favor ....
Mas acredite meu pelo anjo de escamas
Ainda fico sentado a beiras das ondas....
Ana Carla
22
Enamorada
A vida ficou distante
O amor teve ecos
O sono silencio....
Mas o amor continuou tênue
A paixão perdurou por vidas...
E via láctea íngreme ao sistema elíptico
Outra vez se fez ébria e derramou-se….
Acredite minha viajante dos setes mares
Eu ainda espero que meus ossos finos
Fiquem brancos em suas presas afiadas...
Não me culpe pela vil peleja
Não me negues o beijo térreo...
Não me deixe sozinho nesta canoa fria
Não me queira mal a este ponta da vida...
O farol a beira do cais parece triste
E as ondas choram arrependidas
Por que sabem que eu te amo...
Não me negues um olha doce
Não finja amores por piedades....
As estrelas acima já me reconhecem
E os céus já me tem como um triste....
As ondas já descoloridas no mar de São Luís
Nunca ficaram tão ébrias neste Maranhão vil...
Por isso que em meu desejo um tanto fortuito
Que mal pode ter um druida como eu o sou....
Olha-la com profunda lascívia e desejo
O seu corpo inócuo, quente e fervente ....
Oh! Minha linda e amada sereia
Não espere que eu morra ébrio
Sem ter seu beijo selado e serro...
Nem que neste dia
Um dia não o tê-lo....
Ana Carla
23
Enamorada
Oh! Órfã dos mil mares bálticos
Não espere que eu morra ébrio....
Sem que eu ao meu destino talvez cruel
Ouça o som de meus funerais agitados
Um som estalado de seu beijo esquio....
Tome conta de mim nesta beira de mar
Meu véu demônio de barbatanas e presas ...
Não me deixes um sozinho
Não me deixes a um fatigo...
Boiando triste e a esmo
Com rui garrafa de Rum ...
Não que a solidão
Não me caias bem...
Não que a solidão
Seja um fardo ruim...
Eu só não quero morre na solidão
Não sozinho neste mar tão imenso...
Esperando invalido por você
Sem saber que um dia virá....
A solidão talvez sim
Sem vocês talvez não....
“Conversas Soturnas”
Sou um homem de muitas conversas
Um bicho intelectual de falar e prosa
Um biltre arquiteto da dúvida crua e nua
Um morador de rua na mente de teu teto...
As vezes um e outro ser espiritual
Me fazem diligências especificas
Algumas são inoportunas
Outras são prosa e poesia....
Ana Carla
24
Enamorada
Em alguns destes ensaios fortuitos
Os dois conversam e me esquecem
Em outras visitas tentam me abstrair....
Em algumas destas oportunas visitas intimas
São as minhas conversas fixas que predomina
Mas sei que ambos apenas estão me analisando...
Há dias que as conversas são ótimas
Outras são apenas distrações ébrias....
Deus e o Diabo conversam comigo
Um vem pela manhã depois do sol
O outro vem a pino no meio da tarde...
Um tem o dialogo todo em prosa
O outro falar comigo em poesias...
Um é a plena mansidão em pessoa
O outro tem o caos em seu universo...
O Diabo eu sei que não me quer bem nenhum...
E Deus eu sei que não me quer mal algum.........
Um apenas perturba a calmaria tênue
O outro não me ajuda e nem interfere......
Um dia me coloquei ao lado dos enlouquecidos
E estando Deus em minhas pobres memorias
Conversando francamente sobre o que é a vida
Percebi que não éramos seres tão diferentes....
Principalmente quando o assunto é mais tênue
E o tema abordado busca o autoconhecimento....
Discursos que nos obrigam a discorda do consenso
Dialogas que traduziam nossas angustias e tristezas….
As febres eram matinais e frouxas
E os pensamentos fundamentais
O que nos levava ao contrassenso...
Em outras poucas vezes
Em visitas a minha casa....
Um anjo guardava-me a esquerda
E um demônio me expiava a direita....
Ana Carla
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Enamorada
Estando os visitantes muito angustiados
Possibilitei a abertura de novas conversas
Vislumbrei um embuste com o Lúcifer
E um outro aleive ébrio com Jeová.......
O discurso era sobre os humanos
Um outro discurso sobre os anjos
E um outro discurso sobre mim.....
Mais nenhum deles quis o discurso pessoal
Falar sobre suas próprias existências eternas...
Lúcifer relatava relutante
O discurso da depreciação....
A raça humana é como um gado
São pedaços de carne inconscientes
E merecem ser abatidos no curral...
Todos eles moribunda pelo mundo
São peças de um xadrez esquecido....
Bichos sarnentos preparados a uma caiçara
Cacas vazias de um involucro sujo e biltre....
Eles não sabem de sua importância virtuosa
Não valorizam as suas vis almas imortais......
Eles nunca pensam
Eles não vislumbram
E nem vivem a vida....
Deus, no entanto, apenas o escutar tacitamente
Ver que nem todas as suas criaturas são ébrias
Poucas se mostraram um biltre que traiçoeira....
As arvores estão plantadas no jardim
Mas nem todos os frutos vingará bem
Alguns nasceram de minha bel vontade
Mas nem todos serão como eu provir....
Nascer não foi uma escolha
E viver é uma opção tênue
Mas morrer é uma eleição...
As conversas e aquelas inúmeras visitas a noite
Foram todas fortuitas e magicamente ébrias.......
Ana Carla
26
Enamorada
Algumas eram penalizantes a mente
Outras frustradas pelo amanhecer...
Todas tinham seus argumentos amargos
Outras muitas fundamentadas na culpa...
O Diabo me fez várias visitas durante a vida
Todas elas houveram conversas e bebidas....
O criado também se fez várias vezes presente
Mas seus diálogos foram sucintos e acanhados...
Um tinha a sem vergonha mentira impressa em sua cara
O outro possuía nas conversas um curto e grosso adeus...
Deus me deixou várias vezes sem respostas
Algumas nem foram proferidas em silencio fel...
O outro nem queria se explicar muito
Só desejava um dia possuir os céus....
“Vazio”
Tudo morre
Tudo passa...
E o mundo ébrio
Um dia passará...
Todas as pessoas
Um dia passaram....
E o mundo antes repleto de vida
Será como o vazio planeta Marte...
Um dia ele será um completo vazio
Uma montanha repleta de cadáveres....
Um vácuo no espaço vazio
Um silencio na eternidade....
Ana Carla
27
Enamorada
“Coisas Escondidas”
Na vida algo precisa ser escondido
Na morte algo deve ser publicado
E na mente algo dever ser mantido...
Dentre muitos segredos
Entre as muitas renuncias...
Há duas coisas simples
Que nunca vou esconder...
O meu vil Ódio de você
E o meu Amor por você...
“Mulheres Imprimidas”
Porque de todas as mulheres que amei
Justo você a que mais fiz print´s online....
A que mais dowload´s
Baixei em meu book...
Por que logo você
Justamente a você...
Não a imprimir
Em minha vida...
“Ana Jara”
Minha enciclopédia feminina
Minha semideusa e rainha...
Minha ébria fênix eterna
Minha tez menina esquia...
Minha semente de liz vil
Minha insensatez veloz...
Ana Carla
28
Enamorada
Minha má calmaria trol
Minha liquidez fugaz e vã...
Venha meu livro torpe
Venha minha Lilite vil...
“Simplesmente Infelicidade”
Eu simplesmente odeio gente feliz
Eu simplesmente odeio gente feliz...
Ainda mais quando o feliz não sou eu
Ainda mais quando o feliz é o meu algoz...
Eu odeio gente feliz
Eu odeio gente feliz...
Mas eu as odeio muito mais
Quando elas lembram-me
Do quanto eu estou infeliz.....
“Conversas Coesas”
A vida é verdadeiramente uma só
E a morte é absurdamente biltre....
É errado dizermos que se vive apenas uma vez
Mas vivemos necessariamente todos os dias
E morremos nitidamente uma única vez...........
Não existir, mas é uma lastima desprezível
Mas não viver também é uma agressão vil...
Portanto um recado aos viventes
É necessário saber viver a vida....
Não se pode passar apenas por ela
É preciso vivencia-la fortemente....
Aos tolos tenham uma vida breve e chata
Aos arrogantes vidas maçantes e abreviadas
Aos amantes uma vida plena e longa.........
Ana Carla
29
Enamorada
Portanto que viver bem... Viveu
Quem viveu mau....... Não viveu...
Quem beijou......... Saboreou um ótimo sabor
Quem não beijou... Perdeu um primo sabor....
Quem se ariscou venceu na vida
Quem se acovardou fracassou....
Quem viveu............ Viveu
Quem não viveu... Morreu
Quem sofreu..... Sofreu
Quem sorriu....... Sorriu
Quem gozou........... Gozou
Quem não gozou... Perdeu
Portanto vivam o que há para se viver
Conseguinte sintam o que há pra sentir...
Por que na vida nada é pra ser sempre
Por que na vida o logo sempre se acaba...
Portanto na vida não há uma outra vida
Portanto não há uma segunda chance....
Então seja rápido
Então seja breve...
Por que a vida não espera
A vida passar bem veloz....
E ela não nos espera para vive-la
Ela simplesmente nos perpassar...
Então revise-se
E viva o agora...
Ana Carla
30
Enamorada
“Ratos Desejáveis”
Alguns são ratos de esgotos
Outros são vis ratos de porão...
Alguns rastejam por cozinhas imundas
Outros caminham sorrateiros em lixões...
Diversos outros perambulam em hospitais ermos
Outros roem restos em supermercados biltres.....
Alguns poucos são ratos de laboratórios
Outros ainda hospedam-se em livrarias....
Outros almejam suportavelmente as lixeiras
Mas muitos na verdade estão em restaurantes...
Os ratos são mesmo seres horríveis
Os ratos são animais detestáveis
Os ratos são encéfalos desprezíveis....
Mas nem tudo neles
Devem causar pavor....
As suas narinas engraçadas
Regozijam-me desejos pueris
Seus olhares trêmulos e curiosos
Causam-me sorrisos afrouxados.....
Alguns são ratos a meia boca
Outros são ratos a meio tempo....
Concordo que eles são seres vis
Mas quem nunca os resignifico-os...
Alguns roem realmente as roupas do rei de Roma
Outros roedores roem literalmente o saber da vida....
Curiosamente tenho muito apreço a estes vis roedores
Gosto daqueles que possuem biltres gostos peculiares....
Sou completamente adepto
Aqueles tipos de roedores
Que fazem de um bom livro
O seu sublime jantar das seis....
Ana Carla
31
Enamorada
Sou um rato com hábitos fortuitos
Sou um roedor das penumbras.....
Há quem me julgue pelos dentes
Mas sou um rato de muitas ruas...
E muito fácil roer alguns livros
O difícil é não roer um amor....
Neste aspecto não desejável
Sou rato muito desajeitado
O meu coração se apaixonou
Ele realmente se empolgou....
Ela é uma rata de biblioteca
Uma rata que roubava livros
Uma rata que ruía muitos livros....
E nestes muitos roubos
E nestas muitas ruídas
Ela roubou o meu coração...
“Gente Egoísta”
Dizem que as pessoas solitárias são as mais felizes
Dizem que as pessoas casadas são as mais felizes
Dizem que as pessoas promiscuas são mais felizes.....
Sobre a felicidade é algo que não entendo
Sobre o amor é algo que entendo pouco
Sobre prazer é algo que entendo muito.....
Mas sobre o egoísmo
É algo pouco discutido....
As pessoas com pouco altruísmo sabem viver
As pessoas sem preocupações sabem viver....
O valor da felicidade esta no biltre individualismo
A felicidade está em não se importar com o outro...
Pessoas egoístas vivem muito melhor
Pessoas egoístas sabem viver melhor...
Ana Carla
32
Enamorada
Talvez a felicidade esta no amor próprio
Talvez a felicidade esta em pensar em si....
Nunca esteve ligado aos outros
Nunca esteve ligado a ninguém....
“O Mal uma Influência do Bem ”
O mal foi uma influência do bem e nasceu do bem
O bem influenciou o mau e cresceu dentro do bem...
A origem do bem tem a mesma origem do mal
O mal tem origem do bem e nunca esteve mal...
Sabemos que o bem existiu antes de vim o mal
Mas não sabemos a origem do existir de ambos....
A ignorância é um terrível fruto biltre
Um fruto vil que jamais deveria existir...
E a sabedoria e´ uma semente inócua
Que estando livre germina a tenuidade...
A vida é uma sublime criação
Uma criação mágica do divino...
E a existência de cada ser vivo
Organismos que vivem na terra...
Pautam-se na resiliência da existência
Curvam-se na eloquência tênue do vil...
A arvore da sabedoria
Guardiã de todo o ser
Privatiza todo o saber...
O saber é até hoje um dilema dialético
Um problema vil na ignorância alheia...
Um conhecimento que liberta
Uma liberdade que escraviza
Um desconhecer que aprisiona...
O saber é tão contemporaneamente perigoso
Quanto na época das grandes mil criações......
Ana Carla
33
Enamorada
A maça do jardim do éden
A maça de Issac Newtow
A maça mordida da apple...
Até hoje perturba a onisciência de ser
Ciência de que não se possuir em si...
O interessante
Em nós mesmos...
É que este mesmo conhecimento que liberta
É o mesmo conhecimento que nos escraviza...
O bem é a única forma de ética não benéfica
E o mal é o único paradoxo dialético da vida....
Mas se o mal é uma ordem inversa ao bem
Onde se originou o mal que habita a terra....
Muitos dos livros sagrados
E outros escritos apócrifos
Tentam culpar o anjo lucífer
Pela terrível tragédia épica
Entre a humanidade e Deus...
Mas se no início só havia o bem
E neste intercurso surgiu o mal
De onde veio o mal original.......
Onde nasceu o mal no coração de lucífer
Onde cresceu o bem no infinito dos céus...
O entendimento é que se o mal é possível
Este mal teve uma provável origem inicial...
O mal teve um criador
E o criador teve o mal...
É por culpa do mal
O mal ser do mal....
E por culpa do bem
O bem ser do bem...
E um anjo rebelde
É um demônio vil...
Ana Carla
34
Enamorada
A mera desculpa de ser mal
A dupla culpa de não servir...
Ninguém serve a dois senhores
Mas quem é senhor de quem...
A verdade é que pode ser possível o mal
E a mentira é que nem pode existir o bem...
O bem pode ser originário do próprio bem
E o mal é originário do que mesmo afinal...
O bem é originário do próprio bem de Deus
E o mal poderá ter vindo também de Deus...
Lúcifer é um ser de existência malvada
E Deus um ser de existência benévola...
Então por algo impuro
Nascer de algo puro....
Pois se o anjo lucífer é a sua vil criação
E, portanto, subproduto de sua criação...
O que o fez ser extremamente mal
Se este originou-se do perfeito bem...
Se o mal foi possível existir no bem
O mal também já existia no criador...
E se o bem externou-se como luz
O mal se internalizou por lucífer...
Há quem acredite numa criação do mal
Mas nem tudo no éden foi de fato ruim...
Afinal de contas o que seria de Deus
Sem o seu extremado inimigo lucífer...
E as trevas sem a luz
E o calor sem o frio....
E as tempestades sem a calmaria
E o ódio sem o seu amor fraternal...
Ana Carla
35
Enamorada
O que seria do Super Man sem o Lex Lutor
E o Homem Aranha sem o Doutro Octopus...
O que seria de mim sem o amor
E o amor sem alguém para amar...
O que seria do bem sem o mal
E todo esse mal sem o meu bem...
O bem somente existe
Porque existe o vil mal...
Há um contrato vil de equilíbrio
Um termo fel pré-estabelecido...
Um mal necessário para um bem primordial
Um bem irresoluto para um mal bem social....
Há a balança sombria de um universo em desequilíbrio
O bem e o mal de nossas próprias existências infinitas...
O anjo e o demônio de nossas crenças mais antigas
Deuses e demônios de nossos próprios destinos...
Somos nossos próprios mau em nosso vil bem
A vacina de nosso próprio veneno macabro….
Um deus caído na terra em pele de biltres demônio vis
Um demônio perverso na pele de um deus convencido...
Somos criação e criatura de um mesmo desejo torpe
Um desejo livre de ter seus próprios conhecimentos
Um ser livre de suas próprias amarravas e criações....
“Sem Sorte no Amor”
O amor vai ficar só nos meus livros
O amor inexiste para quem sonha....
O amor é uma mera ilusão
O amor é um ouro de tolo...
O sexo parece ótimo
Porque o amor dói...
Ana Carla
36
Enamorada
Ele está para mim como a um abismo profundo
Como o conto de fadas está para os personagens....
Eu não tenho sorte para o amor
E o amor não ter sorte em ter-me...
Por que o universo me odeia tanto
Qual a razão de sua conspiração....
Eu me fiz intimo com a via láctea
Eu me fiz intimo com o infinito....
Mas no fim de tudo ela não quis
Então eu simplesmente sumir....
“Velhice”
A idade é um tormento
Mas do que envelhecer
A dor é um caminho vil.....
Tudo dói com a idade
Tudo cair com os anos
Tudo fica sem brilho.....
Posso sentir as dores do meu quadril quadrilátero
Posso sentir as dores da minha espinha vertebral
Posso sentir a minha dor de ouvido entupido
Posso sentir a minha dor em minha dor na dor....
Velhice
Velhice
Canalhice....
O veto dos fetos
O reto dos restos
O réu dos hereges....
Não vislumbro a quimera
Não regozijo o rei tempo...
Jazem mortos na primavera
A juventude de uma videira
Em um céu que não existe....
Ana Carla
37
Enamorada
Vivem a velhice eterna
Vivem o fim de tudo....
“Trabalho Humano”
Quanto há hoje de trabalho escravo no mundo
Quanto há no mundo escravos do trabalho hoje...
Quantos zumbis há nas lúgubres oficinas vis
Quantos indigentes existem há nas fornalhas......
Quanto há hoje de vil escuridão na terra
E neste século do quase não luzes
Quanto há de vitalidade sobre os herdeiros....
Nunca houve tanta exploração do trabalho
Nunca houve tanto trabalho para realizar...
Nunca houve tantos humanos
Nunca houve tantas maquinas....
Nunca houve tantos recursos disponíveis
E nunca houve tantas desigualdades juntas...
Nunca houve tanta fartura na terra
E ao mesmo tempo e em penumbra
Nunca houve tanta fome e indigência...
Nunca houve tantas luzes sobre a litosfera
Como há hoje tanta escuridão no homem...
Nunca houve tantas religiões
E singularmente a espécie
Nunca houve tanta solidão....
Nunca houve tanta felicidade
E linearmente ao lado dela
Nunca houve tanta infelicidade...
Nunca houve tantos céus no céu
Como há hoje sobre a terra fria
Nunca houve tantos infernos....
Ana Carla
38
Enamorada
“Deus e o Diabo”
Um Deus que esta solicito
Um demônio que esta vil...
Um é andante de águas límpidas
Um exímio e ilustre velejador....
Outro é um biltre requeiro insensível
Um militar que luta por um céu vazio...
Um deseja caminhar sobre a sua terra
Mesmo que ela se mostre turbulenta...´
O outro já é dono temporário da terra
E almeja caminhar sobre crânios e fel...
Um é Deus por procedência e essência
O outro cobiça ser deus por opulência...
O primeiro luta pela espada firme
O segundo briga como a um louco...
Um tem a essência de um leão
O outro a excreta de um cão....
Um possuir o seu brilho próprio
O outro deseja ser iluminado....
Na falta de ossos e carnes
O diabo sorrir contente....
Na extravagancia de almas e de luzes
Deus recria os seus jardins suspensos...
O mundo não quer orbitar em uma bolha
E a vida não está presa a uma varanda....
Os céus não são um bom pecúlio
Mas a terra não vem do paraíso.....
Deus até pode está em você
Mas o diabo quer ter você....
A vida tem no princípio o infinito
Mas o infinito finita a nossa vida...
Ana Carla
39
Enamorada
“Perdidos”
Uma humanidade perdida
Uma humanidade esguia....
Proletária
Riquíssima...
Perdida na tese da vida vil
Naufraga no meio do mar....
“Conversas bem Sacanas”
Deixa que eu te olhe bem nos olhos
Deixa eu te ousar em teus lábios.....
Deixa que eu te morda bem de jeito
Deixa eu te segurar forte pela mão...
Deixa que eu te aperte os seios róseos
Deixa eu te pega pelas partes intimas...
Deixa que eu te envolva em meus braços e beijos
Deixa que os meus dois dedos penetrem em você....
Vou esquenta uma banana nanica no fogo a lenha
E ela ainda aquecida irei lhe enfiar até você goza...
Deixe que eu te enfie um suquinho de morango
Sobre a pelves de tua vagina cor de rosa e vil....
E após gelada a tua vulva vil
Deixe que eu te sugue firme
Pela minha língua esguia.....
Plante bananeira como a uma criança travessa
E enquanto eu sendo malvado e muito desejoso
Surpreendo-lhe vilmente pegando pelas pernas
E sedento por sua vagina lhe faço um sexo oral...
Deixa que eu encha a tua vagina vil
Com vinho, cerveja ou uma tequila....
Ana Carla
40
Enamorada
E estando a sua vil vulva rósea cheia
Deixe que eu flambe perversamente...
Para que eu ainda ébrio e louco de você
Possa beber-te de forma demoníaca......
Vem toca uma punheta agressiva em mim
Com os teus pés pequeno e bem travessos
Embebidos em leite, chocolate, mel e uva...
Deixa eu te queimar com cigarros
Deixa que te surre com um graveto
Deixa-me arrancar os pelos da vulva....
Deixa que eu te jogue cera quente e derretida
Sobre a tua vagina, bicos dos seios e umbigo
Enquanto te masturbo e te fodo gostosamente...
Deixa-me bela dana queimar-te os pelos da vagina
Com um isqueiro de bolso que tenho na cozinha....
Enquanto por outro lado o mundo se desmancha
Você estando em êxtase com um vibrado elétrico
Enfiado em sua vulva e queimando de prazer vil
Deixa-me sutilmente possui-la por traz de forma vil....
Deixa-me que eu te faça de prato típico
Denotativamente de uma refeição livre...
Onde eu simplesmente sobre o seu corpo nu
Degusto da melhor comida e bebida do mundo
Que é a sua boca
Que é a sua saliva
Que é o seu gozo
Que é o seu seio
Que é a sua vulva...
Deixei que eu faça de sua vulva rósea
Um sundae de chocolate e morangos...
Deixe que eu faça de tua periquita ébria
A minha biltre taça de sorvete individual
E com ela chupe até o final o teu clitóris...
Ana Carla
41
Enamorada
“Preconceito”
O pior de todo o preconceito do mundo
É o conceito formado sobre o tema
A desvalorização sobre este assunto...
“Sono Sagrado”
Sou um ser inevitavelmente de muitas noites
Dormi depois das três é uma dadiva sagrada....
A insônia é algo que aproveito de madrugada
Uso meu distúrbio para escrever os meus dias....
Dormir muito é o mesmo que morrer
E viver de verdade é algo para poucos...
E somente se vive estando acordado
Pois teremos a eternidade para dormir
Descansando morbidamente em talhes
Em nossa caixa fechada da eternidade.....
“Os Ratos de Schrodinger”
Esses são tempos estranhos
Um mundo tomado em solidão
Repleto por ruas e vielas vazias
Tomadas por casas silenciosas
Caladas pelos ruivos dos cães...
Nunca foi tão necessário ser
E nunca foi tão necessário ter...
A hoje uma buscar convivências tímidas
Buscas por novas experiências mentais
Projetada para outros mundos infinitos
Onde a paz seria menos difícil de viver...
Frequentemente descrevemos absurdos
Como é paradoxo a vivencia dos mudos
A vida que não nos é mais um habitual...
Ana Carla
42
Enamorada
Como um ato empírico inebriado de luz
Que nos coloca como gato sujo de rua
Trancafiado em uma caixa de madeira
E exposto a um veneno mórbido e letal...
A vida nos tornou um carcereiro ébrio
Um soberbo de nossa própria liberdade
Um rufião de armas longas e mortais.....
Estamos realmente em um estado de vivo morto
Estamos sujeitos a uma experiência mortífera....
Exposto a algo tão insano e cruel
Que ainda não nos foi declarada...
Somos na verdade um gato numa caixa
A fazenda de formigas de uma criança
Um rato de laboratório de um cientista
Um big brother de um deus na televisão
Ou a triste experiência mental de alguém...
Mas o que somos realmente hoje
Que proposito temos neste plano
Quais lutas teremos que travamos
E onde queremos chegar com isso..
Somos um Gato de Schrodinger
Uma formiga atômica da Marvel
Ou somos sapos de sala de aula...
A China tem produzido milhares de vacinas
A Austrália tem produzido algumas vacinas
Os Estados Unidos da América do Norte
Têm produzidos milhares dessas vacinas
O Brasil produziu vários lotes de vacinas...
Mas a maioria das cobaias humanas
Estão tristemente em nosso vil país...
Assim como os países da África
Tem sido palco de experimentos
Testes medonhos de toda ordem
Usados por meio da cruz vermelha
E pelos os médicos sem fronteiras
Por razões que todos conhecem....
Ana Carla
43
Enamorada
Doenças, pobreza, fome
E heranças colonialistas...
Somos hoje a vil ebola ébria
Os hospitais do sul da África...
O gado extremamente novo
Conduzido para a vil morte....
Um fato que me faz pensar
Um pensar que me faz fato....
Somos um observador de uma experiência
Somos redentores de uma brutal experiência
Ou seremos todos nós a experiência de alguém...
Como não contesta se sou atomato
Como não qualifica se não sou real
Se não sou uma ébria anedota triste...
Uma nota de cruzado
Um dobrão de níquel
Um vintém de esmola
Um euro de fraude
Um dólar de outrem...
“Réplicas Matemáticas”
Não sejamos nestes tempos difíceis
Um rato dócil de experiência mental...
Não deseje a um inseto dissidente
Algo que o seu para-brisa esmague...
Não sejamos cobaias inúteis
Em um miserável laboratório....
Não queira minha doce jovem
Está presa eloquentemente
A minha infeliz má sorte.........
Ana Carla
44
Enamorada
Não permitamos o exequível vil prologo
O estado inerte de um vórtice repetido
Pertencentes inequivocamente a tríade
A fazenda de formigas de um louco....
Não sejamos uma frequência quântica
Algo terminantemente amiudada a luz...
Não sejamos um fronte de guerra
Alinhados a uma fila de pesquisas...
Não permita que um fato tolo
Descrevido por ato paradoxal
Delimite nossa linha de tempo...
Em nosso tempo
Em tempo nosso
Em pouco período
Em ocasião rara...
Não deixemos que a vida
Também inoportunamente
Procure pelas ilustrações
De um tempo inesperado...
Não sejamos biltres irresponsáveis
As muitas interpretações dessa vida...
Sejamos sobre a eterna terra
Simples regras matemáticas....
Complicações quânticas
Aplicadas a imaginação....
Objetos do nosso dia
Recorrências da noite
Réplicas do dia-a-dia...
“Adnanref”
Não sabia que podia amar
Nem imaginava que sabia....
Ana Carla
45
Enamorada
Como pude ter você nas mãos
Como conseguir sentir você.....
O amor é algo fantástico
Algo que não se aprende....
Um ato independente
Um fator involuntário.....
Para ama-la tanto assim
Eu não tive tanto esforço....
Senti-la era algo
Quase natural....
Amar alguém como você
Foi algo bem nostálgico....
Foi como construir uma estrela
Foi como fabricar constelações...
“Um Amor, Uma Mulher”
Que mulheres lhes inspiraram
Um amor para uma vida inteira...
Que sentimentos tênues insurgira
Um amor para muitas outras vidas...
Por quais eternidades ébrias
Nós vagaremos tão insólitos
A procura de um único amor...
Que caminhos nós faremos
Se em traçados contínuos...
Tracejarmos em uma alma ébria
A tolice da minha imaterialidade...
Por qual paixão absurdamente cruel
Iremos desenfrear as nossas falhas....
Ana Carla
46
Enamorada
Em quais das minhas teias
Inusitadamente quase frágeis
Irei tombar o meu corpo inútil...
Por quantas das tulipas rosadas
Irei roubar de teu próprio jardim
Um amor impróprio e inóspito.....
Por quantas desculpas
E por quais mentiras vis...
A custa de nada
Iremos nós dois
Tolas almas vis...
Transportar por caminhos esguios
Alguns de terra bem árida e abatida....
Magoas fúteis
Febres tênues...
Caminhos bem torpes
Que só nos levará....
Por veredas impregnadas
Por verdades exageradas...
Por quantas vezes
Eu ou mesmo você...
Viveremos deste mesmo jeito torpe
Jogados uns sobre os ombros outros...
Manilhando inclusive
Em nossa própria sorte
O desejo de muitos outros...
O que mais inventaremos
O que mais suportaremos...
As vezes de nós mesmos
Senão por outro amor vil...
Inventado por outros amores
Um amor quase em amargo...
Ana Carla
47
Enamorada
Que por si só
Não fosse ele
Um outro amor....
Talvez adjetivo próprio
Repleto de mil verdades
Repleto de vis sons alheios
Que só o seu beijo me deu...
“Amor Fatal”
Sou um pesadelo curto em teu desejo
Um câncer tolo em teu sonho esquio
Um amor fatal que sei que vai machucar...
“Insanidade Imatura”
A boca de um imaturo tolo
Soa como a de um insano...
E nada mais é do que gozo
Fezes talvez de um animal...
Que assim como eu e ele
Te deseja de maneia febril...
“Em Tempo de Amar”
Não perca tempo amor meu
Não espere que o dia nasça
Não hesite em me dar um beijo...
Faça tudo o quer quiser comigo
Não estrague a sua bela alma
Não roube a inveja de teu corpo
Estando nua em um espelho.....
Ana Carla
48
Enamorada
Seja como a luz da lua
Seja como o fel da rosa....
Ande descontraída ao me ver
Perambule sobre as nuvens...
Venha de surpresa
Venha com força...
Venha com o semblante de menina
Venha com a graça de uma mulher...
Mas venha
Mas tenha
Possua-me...
“Amada Meretriz”
Amada meretriz errante
Serás que tu melindrada
Nunca tens pena de mim...
Será eu que vivo para te amar
Ou serás tu que não me amas...
Se eu vivo mesmo para te amar
Dê-me sinais de vossa piedade....
Oh! Linda meretriz estupida
Oh! Bela veneziana biltre....
Sei que há vida em teu meigo olhar vazio
E que vós sentistes amor biltre por mim
Em especial ao ficar vividamente sozinha...
Creio que há amor no teu lamento
E há vida em teu rancor mórbido...
Une nas minhas genitálias
Os teus grandes lábios vis...
Ana Carla
49
Enamorada
Coloca sobre minha boca
A tua linda buceta alada
Junta para sempre em vida
A tua tara languida a minha...
“Caminho de Terra”
O meu caminho sem você
Era como todos os outros...
Sem você por perto
Eu via apenas terra...
Apenas mais terras
Apenas mais pedras
E mais outras pedras
E mais uma estrada...
Algumas de mero asfaltos
Outras de terra bem batida
Outras feitas de pedras lis...
Outras de terras vagas
Um vazio e nada mais...
Assim era o meu caminho
Sem ter você ao meu lado...
Um caminho torpe e meio
Apenas isso e nada mais...
“Minha Flor”
As minhas meras têmporas frívolas
Seguem em tuas mãos tremulas….
E o meu amor tênue padece
Sem a ter a tua direção certa...
Ana Carla
50
Enamorada
O teu amor caótico me adoece
Retira de mim aqueles biltres
Pensamentos meio lascivos...
Aonde você me esconde
A real ternura do seu amor...
Faça em mim dias de sol
Em meu leito amargurado....
E quando enfim morrer em mim
Escreve-te a esmo em semblante...
E se assim for
Enfim amou-me...
Vir quanta força nutriu
Como a um raio de sol.....
Em meio a um sutil anonimato
Em meio de minha imensa dor
Vir aquela que se chamava flor...
“Bucetas Molhadas”
Eu a vejo de longe
Sentada na calçada
Com a sua buceta
Muito molhadinha....
Ela insaciadamente a me olhar
Ainda me espera na vil esquina
De pernas estupidamente abertas
E sempre é claro a minha espera....
Ainda susceptivelmente de longe
Ela pisca para mim e barqueja:
- Ei você quer se divertir essa noite?
- Eu no entanto entusiasmado digo:
- Quero sim !
- Ei vamos !
Ana Carla
51
Enamorada
De repente de seu clitóris
Sai aquele odor entediante....
Não pude voltar atrás
Ela estava bem quente....
Eu tive que pôr o meu pau naquele buraco
Que ela simplesmente chamava de satanás...
“Play Boy”
Quanta gente vem me espiar
E quanta gente se masturba
Pensando em mim despida...
Quantas alegrias vis e tórridas
As minhas páginas transmitem
Em um holocausto de espermas...
Ela era assim majestosa
Ela era assim bem sexual
Ela era assim muito quente
Uma mulher biltre e infernal...
Quantas felicidades
Grudei em páginas...
Quantos dias quentes gastei em pé
Pulando de banheiro em banheiro...
Até meu corpo frágil
Ter que ficar esquio
Ter que ficar magro
E muito esquelético....
Lembro de estar batendo uma
Lembro de bater mais de uma....
Ana Carla
52
Enamorada
Bem longe de Pernambuco
Bem longe de minha Olinda...
Na casa de zé Lanterna
No povoado de Gurutil
No interior do Maranhão...
Fazendo um holocausto de espermas
Milhões de milhões de crianças mortas
Todas elas assassinadas no meu chão...
“Sexo e Amor”
As mulheres apenas falam de amor
As mulheres somente falam de amar...
Homens são apenas mais homens
Homens somente querem mais sexo......
“Como Dante e Beatriz”
Como Dante amou a Beatriz
Eu a quis como uma meretriz...
Assim como romeu amou julieta
Eu também pensei em amá-la...
Como Dante amou a Beatriz
Fiz do meu amor divina comedia...
Assim como Gonçalves Dias amou
Eu quis amar como nunca amei.....
Eu quis tomar vários tipos de venenos
Eu quis caminhar do inferno aos céus...
Ana Carla
53
Enamorada
Sei também que os corpos podem morrer
Sei que amar pode ser efêmero e amargo....
Mais sei que o meu amor não pode ruir
Sei que ele pode ser eterno em mim...
Mesmo caminhando nos céus de tua ilusão
Mesmo queimando no inferno de teu olhar...
Eu ainda continuarei amando
Eu ainda a desejarei também...
“Os Mil Bigodes de São Luís”
Oh! Ilha encantada dos mil bigodes
O que fazes sonolentamente a noite
Enquanto outros apenas dormem....
Oh! Ilha que permanece encantada
Não fiques suja, e nem magnética
Enquanto muitos aqui a usurpam...
Oh! Minha Atenas maranhenses
Sempre cheia dos amores turvos
Não me deixe sozinho no largo...
Aquele mesmo largo do Carmo
Aquela mesma fonte do ribeirão
Sempre solteiro ao meio tempo
Sentado e esquecido por Deus...
Oh! Minha triste e bonita São Luís
Não deixe que os meus mil poetas
Desta terra repleta de vis palmeiras
Fique continuamente congelada...
Que aqui se plante sempre palmeiras
Que jamais alguém aqui finque bigodes...
Não deixem que as Roseanes daninhas florem
E que os fios destas linhagens não prosperem....
Sejam todos os poetas desta terra brava
Entes serenos não pairados no tempo.....
Ana Carla
54
Enamorada
Que aqui nesta terra alva
Jamais se filiem vis ogros
De um que quase colonial...
Que aqui jamais tenha servidão
Que aqui jamais tenha mazelas
Que aqui jamais tenha fome vil...
E que nunca mais ponderem
Os biltres chefes de estados...
Aqui lamentavelmente
Existe apenas o caos...
Não existe crescimento social
E isto a mais de quarenta anos....
A pobreza permanece viva
A fome permanece mais viva
O analfabetismo ainda vive....
Mas estes fatos imbecilmente inglórios
Fazem jus apenas a honoráveis bandidos
Todos eles famigerados desta bonita terra....
Eles são gigantes não pelo conteúdo politico
Nem pela fama da gigante serpente da lenda....
Que segundo reza-se a cultura popular
Quando a cabeça encontrar com o rabo
Ela abraçaria a cidade luz destruindo-a....
Mais sabemos que bigodes e serpentes
As vezes possuem similaridades afins...
Oh! Minha cidade deixa-me salvar-te
Oh! Minha cidade deixa-me amar-te...
Não me julgue um infiel
Não me deixe sozinho....
Deixe-me agradar-te
Deixe-me venera-la...
Oh! Ilha encantada dos mil bigodes
Oh! Por mil bigodes de São Luís....
Ana Carla
55
Enamorada
Quem será com vos
Quem será por vos
Quem será contra vos
Ninguém eu duvido...
“Mulheres”
Mulheres! Como não ama-las
Mulheres! Como não odiá-las...
Elas são as razões de muitas guerras
Elas podem piorar o rumo do seu viver..
Elas inspiram livros, romances e vis crônicas
Mas podem despertam a inveja e as tragédias...
Mulheres são feitas e forjadas do próprio aço
Homens apenas nascem da área do deserto.....
Quando acompanhadas você esta bem
Quando sozinhas você pode esta mal....
Ela pode esta bem com você
Mas podem vim a ficarem mal ...
Quando você esta bem
Ela esta bem com você...
Quando você esta mal
Ela esta mal com você...
O dinheiro as fazem muito interesseiras
Elas nunca vão nos amar de verdade...
Mulheres são vis seres malignos
Fruto da maçã do próprio éden...
Mulheres são todas ocos por dentro
Mulheres são icebergs em solidão...
Ana Carla
56
Enamorada
Mulheres são sereias demônios
Demônios do mar de Eufrates...
Mulheres são criaturas simplesmente muito boas
Mas boas quando homens estão por cima delas...
Porem quando elas estão por cima
Tomem vis redobrados cuidados...
Elas podem lhes tomar tudo
Elas podem lhes ser algoz...
Um tigre em chamas
Um cão indemnizado...
Lhes suprimido quase tudo
Até a sua inútil e biltre vida....
Mas quem nunca quis ser uma boa vitima
E quem nunca quis ser devorada por elas...
“Amor não é Resumo”
O amor ultrarromântico não se resume
Ao amor que você tem por seus pais...
O amor hiper-romântico não se resume
Ao amor que você tem por uma mulher...
O amor mega-romantico não se resume
Ao amor que você tem por um homem...
O amor beta-romântico não se resume
Ao amor que você tem por seus filhos...
O amor alfa-treta-supra-romântico se resume vilmente
Ao amor extra egoísta que todos temos por si mesmos...
Ana Carla
57
Enamorada
“Deixem te Amar”
Quando alguém te amar
Deixe que eles te amem...
Quando te desejarem muito
Deixe ser desejada também...
Quando lhe pedirem um beijo
Beije se for de seu desejo.....
Quando alguém quiser fazer amor com você
Faça amor com ele se for assim o seu desejo...
Quando alguém lhe oferecer ajuda
Não obstrua-se, deixe ser ajudada...
Quando alguém lhe oferecer proteção
Seja mais meiga, deixe ser protegida...
Quando lhe oferecerem abrigo
Deixe-se ser abrigada por ele...
Quando alguém lhe doar um abraço
Retribua da mesma forma o ensejo...
Quando alguém lhes der
Simplesmente o coração
Devolva-o como achou...
Quando alguém sofre muito por você
Seja sensível, cuide muito bem dele....
Mas se alguém lhe for muito rude
Não deixe passar em branco.......
E se alguém quisera-lhes machucar
Seja dura, seja firme, não deixe-lhes...
E se alguém quisera-lhe colocar para baixo
Lembre-se você se ama em primeiro lugar...
E se este amor de lúgubre ternura
Lhes fizer mais mau do que bem
Seja rápida desista logo dele......
Ana Carla
58
Enamorada
“Amor é Verso”
O amor não é resumo
É um texto em prosa...
O amor não é uma estória
E verso inteiro em poesia...
O amor não é usual
É sempre casual.....
O amor não tem um termômetro
Nunca tem um padrão correto.....
O amor não é estático
É um constante biltre
Um vil em movimento....
O amor não é um isótopo frio
Ele sempre será uma energia
Mais volúvel que a antimateria
Que ousa rebobinar os tempos...
“Deus e o Homem”
Quem é criador
Quem é criatura...
Quem é verbo
Quem é sujeito...
O fato de ser Homem
O fato de ser Deus....
O Homem e Deus
Deus e o Homem....
Um Deus,
Apenas uma vontade do que é o homem....
Um Homem,
Apenas uma vontade do que é ser um Deus.....
Ana Carla
59
Enamorada
Um criador,
Um imortal, na mortalidade...
Uma criatura,
Um mortal, na imortalidade...
“Poetas”
Poetas ai de mim que sou tão sonhador
Poetas ai de te que ama sem ter amor...
Poetas ai de vós que sois tão solitário
Poetas ai de nós que não sois amável...
Poetas ai deles que não vos te amam
Poetas ai deles que não vos te querem.....
Ai de mim triste poeta que sou apenas papel e tinta
Ai de mim triste poeta que sou apenas prosa e poesia....
Poeta ai de mim que não amo de forma colorida
Poeta ai de mim que sou apenas preto no branco...
E sozinho envolta sobre as minhas próprias paginas
Estou eu sem formas, sem curvas e sem meus anéis..
Sou com as alíneas discursivas
Sou eu como as anedotas biltres...
Estou sem gênero austero
Estou sem cores alguma
Feito papel e muita tinta
Sou agora apenas eu
Escrevendo você.....
“Amor Envelhecido”
Enfim, estamos todos no fim
E certamente nem vir o início...
Ana Carla
60
Enamorada
O amor pode ser jovem
Mas o tempo do amor
É sempre envelhecido...
Como todos nós chegamos até aqui
E por quantos dias ficamos inertes
A mercê do tempo e do nosso vazio....
Quais foram as nossas realizações
E por quais motivos brigamos tanto...
Quando foi que erramos
Quem teve o ato cria-lo....
Quais foram as dúvidas inevitáveis
Quem de nós não se ateve ao outro
Para não se abster de nos ater bem...
Como foi que desperdiçamos a nossa vida
E com o que tanto ficamos interessados...
Quem nos iludiu de uma vida sem prazeres
Sem que nisto não nos padeça a tristeza….
Com o que se perdeu o nosso vil brilho
Quais foram os beijos que velei sorrindo...
Porque ficamos parados sem nos vermos
Porque parados sem nos vermos ficamos...
E quando foi que chegamos aqui
Quais foram os piscares de olhos
Que inevitavelmente eu não vir....
Quando foi que eu e você envelhecemos
E por que é por quando tempo eu te perdi
Quando foi que eu e você chegamos aqui...
“Brahma”
Quando tentarem falar de mim
Lembrem-se de quem são vocês….
Ana Carla
61
Enamorada
Quando tentarem me diminuir a um vil
Faça como as naus marinheiros do mar...
Olhem para a sua frente
Olhem para as estrelas...
Pois a minha mera pouca idade
Não define a minha natureza....
E as minhas inúmeras falas bobas
Não definem a minha inteligência...
E nem as fofocas maldosas
Que insistem fazer de mim
Não definem quem eu sou....
Lembre-se bem de minhas belas flores
E não tente arrancar as minhas pétalas....
Não vou tentar fazer as pessoas felizes
Nem vou força-las a ficarem alegres......
Pois mesmo que eu fosse uma boa cerveja
E mesmo que você fosse um bom vinho....
Não seriamos capazes de mudar o mundo
Mesmo que o mundo fosse a sua mente....
Lembre-se você não é cerveja
Não será uma Brahma gelada
Mesmo que o sol esquente......
“Elisangela Cardoso”
O outono quis vim mais cedo hoje
E o inverno fez chover um ar frio
O verão parece mais morno
E a primavera levou a flores...
Um jasmim inteiro de cheiros
Uma floresta vasta de vida
Um oceano inteiro de amor
Uma imensa biodiversidade....
Ana Carla
62
Enamorada
Mais um dia se foi tremulo
Mais uma manhã floresceu
E mais um canto terminou....
Mas as sementes ficam latentes
A terra fértil espera a germinação
Seus brotos logo nasceram ébrios...
As boas sementes são eternas
As boas colheitas estão prontas
E as arvores geniosas frutificam....
Porque o domingo nasceu triste
Porque a segunda ficou tênue....
Uma flor perfeitamente negra
Uma Hortência bela e preta
Uma Rosa cor de laranja lima....
Uma flor do sol
Uma flor da lua
Uma flor da rua...
Uma forte mulher
Uma forte guerreira
Um fronte de guerra...
Uma aliada contra as injustiças sociais
Uma mitigadora de problema insolúveis...
Uma flor copta
Uma flor tépida
Uma flor tenaz
Uma flor liquida...
Um jasmim lividamente maduro
Um esguio vale de rosas solitário...
Hoje a sua pétala intrepidamente solida
Infelizmente nos deixou sem o seu cheiro...
Sua rama de verdades e luta
Nos deixou cardosos e silvas...
Sua bandeira tremulada
Nos deixou Elis e Zandra...
Ana Carla
63
Enamorada
Sua essência intimidante
Tinha um ativismo febril
Sua voz rouca e voraz
Fluía como forças esmas
Dos trovões e das trovoadas...
Sua defesa em prol das crianças
Era uma música firme e eloquente
E sua luta pelos os adolescentes
Resplendia girassóis flamejantes....
Seu exemplo de fé motivava
Sua boa conduta se refletia
E sua dedicação ensinava...
Assim era o seu brilho tez
Assim era a sua luz vivida....
Assim era a sua explosão...
Suas ideias labutavam por causas bem nobres
Suas convicções tinham um direcionamento certo
Suas lutas eram daqueles que moram na periferia...
Sua vida foi um marco em sua grande historia
E sua história uma marca na vida das pessoas...
Ela foi um exemplo de mulher forte
Um arquétipo de mulher guerreira
Um padrão cálido de mulher negra...
Uma franco combatente da árdua fé
Uma contraventora das violências
Uma exigente do respeito mutuo
Em todos as suas formas e níveis...
O mundo ficou hoje mais triste
O mundo ficou hoje mais cinza
O mundo ficou hoje sem sua cor...
Uma batalha foi perdida
Uma peleja foi vencida
Mais a guerra ainda virá...
A vida perde hoje ao amanhecer
O arsenal vil que era a sua voz...
Ana Carla
64
Enamorada
A vida perde hoje ao entardecer
O seu grito biltre de guerra sutil...
A vida perde hoje ao anoitecer
A sua militância feroz e tenaz...
Mas as suas ideias de luta estão vivas
As suas ideias militantes estão fortes...
Muitos eram contra a biltre discriminação
Algumas eram contra o abandono da ação...
Infelizmente as injustiças sociais
Deveram permanecer calcarizadas...
Infelizmente as injurias raciais
Deveram perdurar como a um vil...
Mas as lutas devem ser travadas
As guerras devem continuar vis
E homens devem deter as febres....
Vivemos várias rupturas misóginas
Algumas do direito social e humano
Outras do direito ambiental e religioso...
Estamos sendo destroçados
Pelas autoridades vigentes...
Estando multiplamente castrados
Pelas classes inertes deste país...
Há direitos sociais sendo violados
Há direitos humanos sendo rasgados...
Há um crescente aumento da violência contra mulher
Há direitos da infância e juventude sendo mutilados
Há direitos trabalhistas sendo pulverizado a tintas....
A juventude é vendida no país a segundo plano
As crianças sendo alocadas a níveis de animais
E as mulheres sendo mortas como biltres porcos...
Há milhares de jovens negros sendo caçados
Há milhares de jovens índios sendo caçados
Há milhares de jovens brancos sendo caçados
Há milhares de jovens brasileiros em caça...
Ana Carla
65
Enamorada
Algumas vítimas de violência
Algumas vítimas de desemprego
Algumas sendo encarceradas......
E o mundo
E a terra
E a vida....
Estes estão fragilizados
Estes estão expostos
Estes estão sem proteção...
O mundo é verdadeiramente muito injusto
O mundo é uma pólvora de mentes sujas...
Por que os bons morrem jovens
Por que os bons são todos levados
Por que eles vão embora tão cedo....
Mas o seu exemplo fica
E a coragem permanece...
E a sua garra lembra a vil firmeza
E as suas sementes geram frutos...
Quem você deixou por aqui
Quem vai lembra de você
Quem cuidara da gente....
Somos todos nós
Somos eu e você
Uma única liga...
Vamos continuar a sua historia
Vamos prosseguir a sua luta......
Vamos minha querida
Terminar a sua guerra...
Vamos minha bela querida
Ser contra as desigualdades...
Vamos minha querida
Lutar contra as mazelas...
Vamos minha inoxidável querida
Lutar contra todo os preconceitos...
Ana Carla
66
Enamorada
Vamos lutar pelas minorias
Vamos lutar pelos perdidos...
Vamos tentam impor a sua história
Vamos tentar impor a nossa história...
Uma luta que só tomou mais forças
Uma luta que só gerou mais raízes
Uma luta que só cresceu e frutificou...
Todos somos uma gravitação de sua alma
Sementes que estão loucas para crescer
Mudas que estão prontas para florescer...
Exemplos como os seus
Nunca deixam de germinar...
Exemplos como os seus
Nunca morrem no pomar...
As suas ideias vão correr pelas vielas
As suas ideias vão sussurra pelas ruas
As suas ideias multiplicaram coragens...
Vamos fazer vingar as suas lutas
Vamos fazer vingar as suas ideias
Vamos fazer vingar os seus sonhos
Vamos fazer vingar as suas ambições...
Vamos fazer vingar novas Elisangelas
Vamos fazer vingar novos Joãos e Joses
Vamos fazer vingar novas Joanas e Terezas
Vamos frutificar um mundo com novos Ricardos
Vamos frutificar um mundo com novas Marias...
Que o seu exemplo sirva de arma social
Que o seu exemplo sirva de arma cultural
Que o seu exemplo sirva de arma cuidadora...
Que a sua resistência viva
Contra as injustiças sociais
Que a sua resiliência viva
Contra quem ainda oprime
Que a sua mitigação viva
Contra quem nos afasta...
Ana Carla
67
Enamorada
Uma luta para o povo
Uma luta com o povo
Uma luta e um só povo...
Devemos ser como esta guerreira
Devemos ser como esta lutadora
Devemos ser como esta liderança...
Ela nos ensinou que devemos lutar
Ela nos ensinou que devemos brigar
Ela nos ensinou que devemos resistir...
Um povo como senhores de nossa própria historia
Um povo como mandatários de sua própria jornada
Um povo livre de seus jagunços e de suas armas....
Ela é a minha plebeia
Ela é a minha princesa
Ela é a minha vil rainha
Ela é a minha inspiração...
Você ainda vive em mim
Voce ainda vive em nós
Você ainda está entre nós...
Você vive em suas crias
Você vive em seu legado
Você vive em nossa alma...
Você vive em nossas belas alegrias
Você vive em nossas recordações...
Você está em muitos dos nossos jovens
Você está na vida da vil Vila Embratel....
Ela está em muitos lugares
Ela está em muitos caminhos
Ela está em muitos corações...
Aonde você deixou semente
Aonde você deixou a vida
Aonde você quis nos deixa....
Você vive em sua historia
Você vive em seu exemplo
Você vive em nosso registro...
Ana Carla
68
Enamorada
Ela está viva
Ela está solta
Ela germina
Ela espalhou-se
Ela está pronta
Dentro de todos nós....
“Atentados Terroristas”
Os inúmeros turbantes brancos
Nunca serão atentados sociais...
Quais guerras travaremos nas praias
Que conflitos ilustraremos no púlpito
E que homens devemos guarnecer
Em tempos de extrema paz e sangue...
A quem devemos temer a morte
A que devemos sofrer atualmente
E por que guerras são tão aceitas...
O chão seco do extremo oriente médio
Nos faz lembra de no nosso dia a dia vil
O sol do meio dia nos mostra a coragem
E a noite fria nos relembra da fragilidade...
Por que os camelos nos remetem a vil sede
Quais peregrinos nos remontam a travessias...
Não entendo as nossas diferenças
Não entendo as nossas indiferenças...
Algo no céu da negra noite
Nos faz lembra do horrível
Nos remete a dor do colo...
Aos milhares de ataques terroristas
Aos homens que assolam o mundo
Neste nosso vil tempo pós-moderno...
Que fatos são inaceitáveis
Que obras são inalteradas...
Ana Carla
69
Enamorada
Alguns permanecem em mediocridades
Outros mantem-se um tanto famigerado...
Enquanto outros miseráveis
Movido pelo medo do roubo...
Permanecem inquietos
Permanecem insólitos...
Alguns rezam
Outros matam
Uns negam-se...
Alguns de nós esta apático a guerra
Outros de nós está confortável ao vil...
Um comportamento estranho
Uma fala em tom desconexa
Uma vida rogada a pragas....
Um tanto decrepito
Um tanto inóspito
Um tanto grotesco
E sem razão de ser...
O terrorismo social
É uma separação...
O social terrorismo
É um holocausto vil...
Em vidas comuns
Em vidas comuns....
Esta guerra em que vivemos
Não migra sem ter soldados...
Esta guerra que acolhemos
Não migra sem ter adeptos....
Ela precisa ser parada em seu ápice
Ela precisa ser detida em seu inicio
Ela precisa de um remédio amargo...
Ana Carla
70
Enamorada
A guerra precisa ser mitigada
A guerra precisa ser exaurida...
Um mundo globalizado
Um mundo conectado
Um mundo hostil e vil...
Uma observação da espécie
Uma espécie quase humana
Uma brecha entre o animal
Uma brecha entre o humano...
Temos que ser da humanidade
Temos que ser da sociedade...
Uma tenda de guerra no ódio
Tende a ser uma bomba o amor...
Uma lançada na intolerância
Uma lançada nos tolerados
Uma lançada nos intolerantes...
Uma guerra terrorista
Uma ideia sem temor...
“Meu João”
Triste de mim que nunca lhe ouvir
Triste de ti que nunca me olhou...
Sou como um cão que recebe ração
Sou como um pano sobre teu chão...
A quem devemos confiar a vida
A quem devemos beijar a mão...
A minha cor parece algo injusto
A minha renda não é adequada...
Não devo sentar-te ao teu lado
Não devo ser algo a ser estimado...
Que opinião devo emitir
Que fala devo pronunciar...
Ana Carla
71
Enamorada
A minha sociabilidade
Lhe parece estranha...
E a minha alta postura
É indigna a tua presença...
Não sou um plano divino
Não tenho asas de anjo...
Não possuo chifres
E nem tenho enxofre...
Moscas defecam em meu ouvido mole
Sapos são achados em cercas brancas...
Ouço pulos de crianças no teto da casa
E pedras são lançadas contra a parede...
Algo me ver dormindo
Ao pé de minha cama...
Um homem de branco
Um estranho incomodo
Um vivido vil mulato...
Cerca-me generosamente
Com seus olhos vermelhos...
Deixa-me ir dormir tranquila
Saia de perto de minha casa...
Não entre em minha mente
Deixe só em meus sonhos...
Remédios tentam me controlar
Um Tecretol está sobre a boca...
Quem me parece mesquinho
Quem me rouba de minha casa...
Que pessoas pobres tu julgas como certas
Que bebidas são digna de sentar-te a mesa...
Há cães em minha porta
Há um rosnar enfurecido....
Ana Carla
72
Enamorada
Dois cães invisíveis
Duas sombras vis
Em meu quintal...
Não sei se estou correto
Mas não me entregarei
Aquela sombra do mal...
“Minha Justa”
Tu foste roubada de tua casa
Um presente dado entre amigos...
Um violento movia o chicote
O outro estalava sobre o copo...
Não foste má companhia
Mas não viu o azul do céu...
Não teve as lembranças boas das enfermeiras
E nem o beijo do amor perdido no salão de festa...
Talvez não soubesse
Sobre que tabua nascia...
Talvez não soubesse
Sobre que chicote crescia...
Tu não me fizeras mal algum
Tu apenas escolhes-te mal
O teu biltre simplório amor...
“Batalhas Externas”
As lutas não podem ser desperdiçadas
As batalhas não devem ser esvanecidas
E as regras não são um brinquedo de luxo...
Tudo deve ter brevidades
Um rotulo coeso ao acaso
Uma ponta armada de amor...
Ana Carla
73
Enamorada
Recomeços em canais obviamente obliquas
Rezas geradas a oportunidades mal definidas...
Reconhecimentos breves e inertes
Revolvidos a homens já vencidos...
Os ventos não podem congelar uma vida
E crises não regem velas acesas a esmos...
As guerras não podem ser vistas como túneis
E as cerimonias não podem refletem iniquidades...
As alternativas não ofertam magoas
As interferências não velam os mares...
As viúvas não promovem vidas biltres
E os sobrinhos não encareceram o fel...
Não há guerras para serem orquestradas
Não há volúpia no sangue dos inocentes...
Há dor no recôncavo baiano do brasil
Quando guerras mal interpretadas
Oscilam entre as mentes dos políticos...
Somente há dor no recôncavo
Quando elas não são travadas
Quando guerras não se erguem....
Não quero ser vencido
Não quero ser mostrado
Não me apresentem aos corvos
Nem me jogue aos leões ferozes...
Todos adoecem ao relento das ruas
Todos respiram a praga letal da gripe...
E mesmo enclausuradas
E dentro de suas sociedades
Todos são acometidos a peste...
Ninguém vai sair vitorioso
Ninguém acorda derrotado...
E mesmo presos as lutas internas
Aquelas encontradas a vis esmos
Dentro de nossas íntimas emoções...
Ana Carla
74
Enamorada
Todos saíram mortos da vida
Comidos pela peste negra
Corridos pela imensa solidão...
"Inconformismo"
O que mais a humanidade
Deseja de minha vil carne...
Para que serve os meus altruísmos
Quais espécies ensejam-me a vida...
Quais diferenças esta imposta
Entre o meu ser e o meu ter...
Quais espécies biológicas
Estão dominantes entre nós...
Que fatos precisamos da nossa vida
Para sermos aceitos pela biologia...
Que raça é altruísta
Que povo é austero
Que nação é digna
Que homens são prefeitos....
Que cor queremos em nossa vida
Que povos desejamos alicerçar...
Qual é a nossa biltre cor de pele
Qual a nossa orientação sexual
Qual é nossa religião preferida
Qual é a nossa classe social
Que outras diferenças temos...
Nada é maior que o próprio nada
Nada é menor que a vil existência...
Que fatos vão ser maior
Que a nossa humanidade...
E qual humanidades
Queremos construir...
Ana Carla
75
Enamorada
Quem é maior no seu presente
Quem é escravo do seu passado
E quem determinará o seu futuro...
A nossa própria espécie
E espécie de uma outra...
Formigas de um jardim seco
Em um quarto em penumbra
De uma criança alienígena...
Ninguém é dono da própria vida
Ninguém é dono de seu quarto
Ninguém é dono de seu destino
Não tendo segue nem propriedades...
Nosso próprio existencialismo
É frágil como espuma do mar
Passivo de destruição molecular
Paciente dos vis buracos negros
Inerte a onda de choques anafiláticos...
Que mutações íngremes
Nos devolve da realidade
Que evoluções térmicas
Nos transcendem da morte...
Necessitaríamos da vida após a morte
Precisaríamos de morte sem ter a vida...
O que devemos fazer
Para sermos aceitáveis
O que devemos realizar
Para sermos íntegros...
Com que cores inimagináveis
Vocês querem pintar o mundo
Com quais cores irreverentes
Vocês desejam o mal do próximo...
Para que cor é transmutado o mundo
Para que cor é transcrito os desejos...
Como espécie inapropriada
Que propriedade nos imerge...
Ana Carla
76
Enamorada
Somos donos da própria espécie
Somos donos da própria matéria...
Quais senhores
Quais escravos
Quais matérias
Quais átomos
Quais prótons....
Não somos diferentes
Nós somos indiferentes
Não somos ideólogos
Somos meros idiotas
Não somos inteligentes
Somos apenas ignorantes....
Sejamos como as belas crianças
Quem não nascem com conceitos
Sejamos como a inocência delas
Que não separa por conveniência
Mas agrega por vinculo de valores....
“França para os não Franceses”
França para os franceses
Guerra para os terroristas...
O que mais eles querem
O que mais eles desejam...
O velho mundo é hospede
O novo mundo é estalagem...
As colônias são exploração
Os novos povos são cobaias
E estes são um novo mercado
Apenas consumistas de leilões
Sobra de uma conquista idiota...
O que mais a humanidade europeia
Deseja conquista de minha terra vil...
O que precisam para reviver
A humanidade de meu povo...
Ana Carla
77
Enamorada
Quem quer ser um robô
Nas mãos dos coites vis...
Para quem desejamos
Ser mais humana agora...
Sobre quais diferenças
Nós precisamos adquirir...
Para sermos ainda mais aceitáveis
Para sermos ainda mais amáveis...
Até quando a nossa cor azul
A nossa orientação sexual
E a nossa religião invisível...
Vai ser maior do que a nossa vida
E menor que nossa própria espécie...
Egoísta em nosso próprio existencialismo
E egoístas em nosso próprio materialismo....
Por quais vis mutações deveremos passar
Por quais evoluções teríamos que suplantar
E o que há mais teremos que fazer
Para sermos aceitos como espécie...
Quais propriedades da própria matéria
Teremos que enaltecer para sobreviver...
Os atentados terroristas na França
Não são aceitáveis e entendíveis...
Mas o desrespeito e as chacotas
A uma fé que não lhes pertencem
Também não é algo a ser louvável...
Ambos os crimes são inaceitáveis
Ambas as práticas são inalteráveis...
Quais lutas revelam atos famigerados
Que causas delinear comoções santas...
Um é um tanto decrepito
O outro é um tanto ínsito...
Ana Carla
78
Enamorada
Um é tanto grotesco
E sem razão de ser...
O outro é austero
E muito arrogante...
O terrorismo precisa ser parado
E também os desrespeitos da fé...
Algo precisa ser detido
Algo precisa de remédio...
O que se observa no mundo de cercas
E que o mundo não tem divisas coloridas...
Maomé pertencem aos mulçumanos
A França tem que ser dos franceses
E o mundo é uma opinião irrestrita...
A guerra tende a ser dos outros
A paz tende a ser nossa aliada...
E o terror dos ofensivos
Crie vis assas mórbidas...
Voe para fora do nosso planeta
Siga em direção aos terroristas
Acalme o coração dos sensatos
Deixe livre a liberdade religiosa.
“Prisioneiro”
Quando você ouvir
Que aprisionarão
A felicidade eterna
O amor incontestável
E o sucesso natural...
Tenham cuidado
Não existe formula
Para tal feito improvável...
Ana Carla
79
Enamorada
Quando alguém lhe disser
Que você não pode vencer
Caminhe para o horizonte
Siga enviesado para frente...
Alguém lhe fecha a janela
Arrombe a porta da lateral...
Alguém lhe ofendeu
Devolva a ofensa....
Lembre-se de você
Você é o seu senhor
Em seu próprio destino
E mais ninguém o é....
“Amada Troia”
Amada troia dos Peloponeso
Quem lembra a sua historia
Que cidade tem a sua fama
Que biografias vivem nelas....
Amada troia dos mil egípcios
Quem lembra de sua queda
Que troia trair seus amores...
Amada troia dos biltres fenícios
Quem lembra de suas guerras
Quem treina armadas a cavalos....
Amada troia dos vis espartanos
Quem lembra da doce Helena
Quais lutas retornaram a proa...
Alguém lembra de seu dilema horrível
Alguém sabe de seu traiçoeiro ardil...
Que dor causa um grande amor
Que troia ardeu por dez anos...
Milhares de milhões morreram
Milhares de homens arderam...
Ana Carla
80
Enamorada
Quais homens morreram vis
Quais amores caíram em fel...
Vejo uma linda civilização inteira
Que queima por causa do amor...
O amor de dois homens
O amor de uma mulher...
Um grego e o outro troiano
Um tolo e o outro profano...
Um por causa de Helena
Um por conta de Helena....
Hoje é difícil um único homem
Prolifera de uma única mulher
A capacidade de incendiar a alma...
Ser capaz de queimar o seu coração
Ser capaz de congelar o seu amor...
Mesmo que inato promiscuo
Mesmo que pormenorizado
As custas da causa inocente
Inferidas a um único amor...
Eu por um outro lado
Lutaria intensamente
Queimaria mil homens
Mataria uma civilização...
Enfrentaria grandes guerreiros
Venderia a minha alma ao diabo...
Em nome de um único amor
Um grande e verdadeiro amor...
“Temporal”
Quando o temporal for devastador
E a fortes chuvas provoca tornados...
Ana Carla
81
Enamorada
Lembre quer ninguém
Vai te proteger do vazio
Ou do tombo das arvores...
Você é único responsável
Por proteger você mesmo...
E tudo o que os outros
Podem simular em fazer...
E de te derrubar de seus sonhos
E de te estender a mão no vazio...
Por isso não seja tolo
Por isso não fraqueje
Por isso lute sozinho....
Não se apegue a ninguém
Mesmo que esse ninguém
Seja o absurdo imaterializado
Em existência de você mesmo...
“Novo Amor”
Quando você acha
Que já chegou ao fim
E o fim não nos tange...
Quando você acha
Que o início ficou vil
E o início é a estrada...
A arena está na areia
A arena está na praia
A arena está na tenda...
A área do amor é indubitável
Está sempre de última hora
Situando-nos na primavera vil...
Os agentes do amor frio
Nos modela avidamente
Iniciando um novo ciclo....
Ana Carla
82
Enamorada
No amor vil incontestável
Sempre aparece alguém
Para nos fazer relembrar...
Que sempre a tempo
Que sempre a espaço...
Para amarmos
Um novo amor...
“Cães do Inferno”
A noite é um esconderijo das almas
O dia revela as cicatrizes mórbidas
E o tédio revolve a mansidão do fel...
Os cães são criaturas doces
Os gatos seres enigmáticos...
E os humanos
Vasos vazios...
Vinho sem gosto
Um mel amargo...
A vida não me foi um presente divino
E as mulheres não me deram prazer....
O vinho não me embriaga com vivacidade
E os beijos quentes não me selam a boca...
Sou como uma arvore seca
Um pássaro sem as asas....
Não sou de fazer pactos vis
Não me vendo por migalhas
E nem gosto de estar preso...
Quem são esses cães da noite
Por que ruivão em minha porta
Por qual diabos foram mandados...
Ana Carla
83
Enamorada
Ontem vir sombras maléficas
Caminhando pelas paredes
Dentes que ameaçam a vida...
Quais culpas devo pagar
Que contas devo acertar...
Esses malditos cães invisíveis
Rondam o meu lar sossegado...
Sinto o seu hálito podre
Revolvido de mil corpos...
Todos de homens condenados
Todos de homens em pecados...
Esses malditos cachorros invisíveis
Sinto a sua biltre presença nefasta...
Respiram sobre os meus ombros gélidos
Afiam as suas mil torpes garras imundas...
Tentam me rasga as entranhas
Perseguem a minha solicitude...
Mas sou defendido
Mas sou protegido
Por um puldo toy...
Um nanico de asas
Um brilhante incolor
Um branquelo esguio
Um franzino de calda...
Não sou de ir em encruzilhadas
Não sou de fazer pactos imorais
E não tenho tendências suicidas...
Mas os cães de sombra
Querem a minha carne
Desejam a minha alma
E sente a minha vil libido...
Os cães lutam para me devorar
Os cães lutam para me devorar...
Ana Carla
84
Enamorada
Mas o puldo toy banco não me desampara
É ele quem não os deixa entra em meu lar...
As minhas portas de madeira bravejam
O meu teto de vidro vibra como cristais
As minhas janelas teimam em envergasse...
Mas o puldo toy branco não o deixa entra
Ele apenas brilha como um sol maiúsculo...
Rosna baixinho para os gigantes de sombra
Repeli o medo de minha sacada amarronzada...
Feri o mal com as suas pelugens brancas
Sangra o escárnio de meus pecados biltres...
Não sou mais temente a Deus
Mas também não sirvo a Diabo....
Quem quer me feri
Feri a própria alma
Quem feri a alma
Sangra as narinas...
Não sou temente a Deus
Não sou temente ao Diabo
Não temo a minha cisma
E talho a minha pobre vida...
Fim
Ana Carla
85
Enamorada
Agradecimentos
A todos os meus amigos e colegas que leram este
Livro antes de sua impressão, que elogiaram e criticaram
Suas entrelinhas, que deram muitas sugestões importantes
E às vezes até compactuaram comigo em recitações ao ar livre
Na embriaguez da companhia de um bom e velho vinho.
Ana Carla
86
Enamorada
Memorial
Em memória de um amor
Que ficou no passado
Ao amor de minha vida...
Ainda que este amor não seja
Por mim público
Como devia o ser
Tanto a mim
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Em seu dignifico nome
Oh! Minha amada bendita...
E mesmo que ainda esteja
No anonimato completo
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Como o brilho de bilhões
De estrelas mortas nos céus
Que insistem em te focalizar...
Isto sim meu amor
É apenas amar-te....
Ana Carla
87
Enamorada
Nota do Autor
Este livro revela todas as ansiedades de liberação
de pensamento, transfere toda a dramaticidade que é expor
os nossos sentimentos e as nossas raízes ideológicas a cortejos pessoais que
nunca tínhamos vivido como amantes do ser amado.
Estas letras fazem declarações de sentimentos intimistas, revelam como o amor,
o desejo, a ternura, a saudade, a dedicação, a paixão e o tempo, nos revolvem as
perdas recolhidas do passado.
Estes escritos também revelam a pessoa amada como um ser austero, um
permanecer integro do tempo entregue aos julgamentos, uma crítica do amor aos
possíveis insultos que como amantes e amados teremos de sofre por escolher
amar invés de amor.
As paixões colocam-nos irremediavelmente na guilhotina dos medos, puxa-nos a
alça que libera a laminar da ingratidão, altera o mínimo do sofre aterrado em
nossos sentimentos.
Afinal todos os poetas, todos os amantes e todos os amados a partir da data de
Publicações de seus livros, de suas paixões e de seus amores tornam-se de certa
forma parte do patrimônio cultural, material e emocional de nós mesmos na
humanidade, uma insanidade absurda, uma contradição do amor.
Pertencendo cada sentimento hermético a uma total comunhão distribuídas
aos leitores, aos amados e aos amantes, expor-se é mesmo um tanto complicado,
atender a todas as expectativas de quem nos devora, pagina por pagina, boca em
boca, corpo por corpo é como estar-se preparado para trincha uma verdadeira
guerra oblíqua, onde as armas é o que menos importa, mas não nos
incomodamos em travá-la ou em ama-las.
O vinho tem sido um belo companheiro, sugiro aos leitores que o tome como
hospede inato em suas vidas, e o regozije em tamanha amplitude e gozo, na
Intenção de tomá-lo e recitar estas poesias na companhia de bons e velhos
Amigos, bem como também de uma bela, doce e jovem mulher.
Rusgat Niccus

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PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
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Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
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Enamorada (poesia)

  • 2. Ana Carla 2 Enamorada “Eu amei em silencio o seu amor, eu sofri calado em tuas escolhas, mas minha vida, me propôs somente, em ficar sozinho, eu, sem você e o meu algoz...” Rusgat Niccus
  • 3. Ana Carla 3 Enamorada Livro: Enamorada Gênero: Poesia Ano: 2002 Autor: Ana Carla Furtado Oliveira de Abrantes Titularidade: Este é um Heterônimo de Roosevelt F. Abrantes Editora: Editora Lascivinista / Produção e Publicação Independente Coletânea: Uma Arte Lascivinista Ano de Finalização Escritural da Obra: 2002 Data da Primeira Publicação deste Livro: 26 de Maio de 2002 Contatos: End.: Rua das Palmeiras, n° 09 Residencial Parque das Palmeiras Vila Embratel – São Luís - Maranhão Cep.: 65080140 – São Luís – Ma País.: Brasil / Região.: Nordeste Tel.: (98) 9 9907-9243 / (98) 9 8545-4918 WhatsApp.: (98) 9 8545-4918 E-mail.: rooseveltabrantes@gmail.com Redes Sociais: Facebook.: https://www.facebook.com/rooseveltfabrantes Twitter.: https://twitter.com/rooseveltabrant Linkendin.: https://www.linkedin.com/in/roosevelt-f-abrantes-0b1b2426/ Instagran.: https://www.instagram.com/abrantesroosevelt/ Hotmail.: rooseveltabrantes@outlook.com Blogger: http://movimentolascivinista.blogspot.com/ Site.: http://movimentolascivinista.com
  • 4. Ana Carla 4 Enamorada Autobiografia Nome: Ana Carla Furtado Oliveira de Abrantes Data de Nascimento: 06/06/1989 Cidade Natal: São Luís - MA Nome do Pai: Júlio Celso Furtado Oliveira de Abrantes Nome da Mãe: Maria Tereza Furtado Oliveira de Abrantes Cônjuge: Rusgat Niccus Ferreira de Abrantes Ocupação: Poetiza, Escritora, Contista, Cronista, Grafista, Fotografa e Iluminarista Profissão: Nutricionista e Arquiteta Bairro onde Morou na Infância: Vila Embratel Local onde Trabalhou: Restaurante Senac, Universidade Estácio, Prefeitura de São Luís e Construtora ENESA Formação Acadêmica: Graduada em Gestão de Recursos Humanos, Nutrição e Arquitetura Lugares onde Morou: São Luís, Piauí e Ceara Ideologia Politica: Esquerda Gosto Musical: Musica Gospel Gosto Gastronômico: Carne Assada, Arroz Branco, Feijão e Ovos Fritos Religião: Cristã Altura: 1,65 mts Etnia / Raça: Branco Cor da Pele: Branca Cor dos Olhos: Castanhos Claros e Pequenos Cor dos Cabelos: Castanhos Claros, Lisos e Compridos Postura Física: Esguia, Altura Mediana e Postura Levemente Intimista Tipo Físico: Magra, Dedos Pequenos, Pés Pequenos e Pernas Compridas Tipo Físico Facial: Nariz Pequeno e Afinado, Olhos Lisos e Atrevidos, Cabeça Arredondada e Queixo Fino Trajes Habituais: Chapéu longo e enlaçado, cabelos compridos e entrançados, Vestido Longo e de Linho Colorido, Brincos de Argola Grandes e Compridos e Sapatos Coturnos Chanel de Couro Preto Idade Atual: 30 anos Heterônimo: Ana Carla Escritor: Roosevelt Ferreira Abrantes
  • 5. Ana Carla 5 Enamorada Prefacio Este livro procura traça o amor como cordão umbilical, unificando amantes, amados e aventureiros. Os poemas retratam um tema ácido, volvido as sombras da eternidade fabrica e a luz da paixão efêmera renascida. Os poemas descritos neste pequeno adendo em branco, busca emoldura a paixão como plano fundo, trazendo o verdadeiro amor como autor principal de nossas vidas. As curtas circunscrições melancólicas, registram o apelo de dor que as paixões promovem nos seres humanos, atos dedilhados que denunciam a perda que a autora teve recentemente no amor. A relação entre sentir e imprimir, reflete em seu amado o amor por ela desejado. A força desse sentimento avigora no silencio da perda a falta que o amor e a paixão produz em sua vida. Ana Carla
  • 6. Ana Carla 6 Enamorada "Assombrados” Os homens são assombrados Pela vastidão da eternidade.... Entregues a hipnose vulgarizada Operada na mente das mulheres... Milhares de homens afirmam Que querem morrer por amor... Mas eles não sabem nada sobre a morte E não sabem nada sobre perecer de amor... Muitas mulheres me deram milhões de dores Outras cederam paz em tempos de guerras... Os homens são assombrados Pela imensidão do que é amor.... Mas não sabem nada sobre o que é amar E não sabem nada sobre sofrer de amor... Os homens são assombrados Pelo sentido real da existência... Estando completamente aterrorizados Pelo vazio que cerca o imenso universo... As amazonas não são seres humanos Mas os homens a desejam no etéreo... Alguns a desejam pela força imaterial do eterno Outros pelos poderes associados as suas belezas... Uma biltre beleza encarcerada por séculos Uma reles energia emanada dos infernos... Uma leoa escondida na pele de veados Deusas oriundas das galáxias de Orion Fênix ébrias disfarçadas de sexo frágil Helenas espartanas imersas a Troianos... Seios tesos encantados a Sumérios Bocas homogeneizada aos Vikings E pele pulverizada pelos Egípcios...
  • 7. Ana Carla 7 Enamorada Almas encarceradas por mil milênios Forças conquista a biltres liberdades.... Os homens são aterrorizados Pela imensidão do vil etéreo... Castigos indubitavelmente Reconectados a forjas vis Pelo não amargo do amor... O que são as mulheres sem o amor O que são os homens sem ama-las... A brutalidade de tê-las como posse A beleza de serem desejadas em vil... Os homens são assombrados Pela vastidão da eternidade... Presos pelo encantamento do amor Ébrios pela beleza das vis mulheres... Muitos homens afirmam covardemente Que querem morrer por seu amado amor... Mas não sabem nada sobre o que é morrer E nem sabem nada sobre o que é o amor.... Muitas mulheres me deram paz Em uma longa vida de guerras... A vida me deu pedras inquebráveis Um tormento de tramas pessoais... As guerras em seu belo sentido vazio Em um sentido propriamente indigno... Significa jovens morrendo E muitos velhos discursando....... Milhões de jovens morrendo E poucos velhos conversando…... As guerras não são inocentes As guerras não são batalhadas As guerras não têm prestígios...
  • 8. Ana Carla 8 Enamorada Eu também sei Em meu silencio... Que não existe pacto Entre homens e leões... Por isso não perca sua vida Lutando por qualquer tolo.... Aqueles que não valorizam o seu amor Não valorizaram a sua causa de amar... No final da vida Não há mais vida... Todos sentiremos Todos saberemos... Os deuses nos invejam... Os deuses nos idolatram... Eles todos nos invejam Porque somos mortais.... Porque a qualquer momento Pode ser o nosso último dia... Por que a qualquer momento Podemos sumir aqui da terra.... Tudo é muito mais bonito Tudo é mais romântico.... Por que estamos condenados a morrer Por que estamos fadados a falecer....... Você e Eu Eu e Você... Nunca vamos ser os mesmos de hoje Nunca vamos ter o mesmo tempo de hoje... Você nunca mais vai ser tão bonita como hoje Você nunca mais vai ter essa beleza como agora.... Nós nunca mais estaremos aqui novamente Nós nunca mais teremos essa chance de novo...
  • 9. Ana Carla 9 Enamorada Eu sei o porquê disso Por que eu amo você.... Mas no fim No meio Ou no início... Não compartilhe com você Talvez nunca saiba disso... Por que talvez Estaremos inatos... Envolta das nossas próprias sombras Ou volvidos nas sombras de si mesmos.... “Meu Amigo Einstein” Não conheci Albert Einstein Mas ele esteve quase certo Em tudo no quase que falou... Não conheci Albert Einstein Mas tudo o que ele pensou E tudo o que fez em sua vida O fez por que o mundo o mudou.... O mundo imaterialista Talvez nunca precisou Tanto de pensadores Como observamos No nosso agora... Aonde atualmente Somos infelizmente... Aonde atualmente Mais se age errado Que se pensa errado... No que tange falar a verdade O que pensamos é liberdade...
  • 10. Ana Carla 10 Enamorada Hoje em dia O dia é noite... E está condicionado a mentira Facilita a formação minimalista... O ter em vez do ser O ser em vez do ter... É preciso pensar de dentro para fora É preciso mastigar em vez de engolir... E o que o mundo vomita em nossas mentes Devemos regurgitar para fora de nossas almas... “Diário de Guerra” Antes as nossas guerras épicas Eram entre deuses e humanos Batalhas mirradas na antiga Grécia... Depois as nossas hibridas guerras épicas Foram travadas entre senhores e vassalos Batalhadas na idade média sobre a Europa... Mais tarde as nossas guerras épicas Minaram entre senhores e escravos Batalho rubrico no Brasil colonial.... Adiante as nossas ébrias guerras épicas Rifaram-se entre burguesia e proletariado Batalha vinculante ao extremo século XX... Rótulos enervados do cais feliz Atos maculados pelos homens Tedio completado na matriz.... As nossas muitas guerras épicas Seculares a países pré-feudais E imolantes aos pós-industriais.... Um diário de uma Guerra Um conflito meio humano Um registro de meia paz....
  • 11. Ana Carla 11 Enamorada Agora a nova guerra É entre as ideologias.... Agora a nova guerra É entre as vis religiões... Agora a nova guerra É entre os partidários.... Agora a nova guerra É entre os sexos...... É entre os extremantes ricos E entre os extremamente pobres... Uma guerra entre crentes e ateus Uma guerra entre brancos e pretos.... Uma guerra entre heterossexuais e homossexuais Uma guerra entre políticos biltres e apolíticos vis.... Uma guerra entre opressores e oprimidos Uma guerra entre sangue e meio irmãos... Um senso entre violência e paz Um senso entre ricos e pobres... Um senso entre ser e um ter Um senso entre vida ou morte.... Um norte Um sul.... Um aonde Ou de onde... Isso tudo vai para Isso tudo vai acabar... A irracionalidade fere A infelicidade destrói... A reza entorna todos os meus direitos A missa contorna as constitucionais.... A nossa espécie restringe A nossa raça faz vinculação
  • 12. Ana Carla 12 Enamorada As convicções entorpecem a vida E a nossa própria existência solta Desdobra os contornos falhos....... “Uma Vida em Chamas” A vida é como uma locomotiva em chamas Um vulcão intermitentemente inoculado...... Completamente motivada pela liberdade Criada e recriada para criar algo novo....... “Você” Você desistiu de meu amor juvenil Você desistiu de meu amor adulto... Não merece nem a terço do que amo Não merece nem o fato do que amo... Não fazer jus a milha dor Não fazer jus a minha flor... Não te darei a minha a sombra Não te darei o homem que te amou... “Amor Experimental” Não sejamos um rato Em experiência mental... Não reproduza o tedio ilustre descrevido em um paradoxo.... Volvido em nosso tempo Caído em nossa festa...
  • 13. Ana Carla 13 Enamorada Não deixemos também Que a doce procura vil... Refeita pela ilustração ébria Crie interpretações da vida... Nunca deixem que as derrotas Sejam simples regras quânticas... E mesmo que o dia amarelado Seja a representação da noite.... Não deixem que se apliquem As imaginações dos objetos Refeitos em réplicas mortas Voltadas ao nosso dia-a-dia... “Enamorada” O tempo nos roubou a vida a dois O tempo nos roubou um do outro O tempo nos roubou do nosso amor.... A vida nos separou do inevitável A vida nos separou do amar....... Eu e você não soubemos como lutar Eu e você não soubemos guerrear... A vida nos ganhou no amor A vida nos ganhou na dor E a vida moderna nos venceu... Eu não quis amar Eu não quis amor... Eu sofri no amor... A vida quis nos separar A vida quis nos derrubar Mas o amor ficou sóbrio Ele ficou imune a tudo....
  • 14. Ana Carla 14 Enamorada A razão me deixou chorar A razão me deixou sozinho E a emoção não cedeu lugar... Quantos anos se passaram biltres Quantas primaveras se perderam E quanto amor se foi pelo ralo...... Por onde está você querido amor Vem viver o ressoar da vida a dois Sentir os meus beijos mais uma vez... O que nos mudou O que nos moldou... Quem de nós sofreu por amor primeiro Quem de nós foi embora sem se despedir... O tempo me mudou O tempo nos transformou O tempo nos separou.... Mas o amor não quis me deixar A sua vida em mim não quis ir E assim de maneira atemporal Ele nunca me deixou partir...... “Estrelas Mortas” O meu amor inerte e inócuo Não é uma teoria das cordas Mas bem que ela poderia ser... Talvez ela explicaria tudo isto Inclusive seu eterno movimento Suas imortais rotações continuas Todas elas de você dentro de mim.... Disso eu sei ser Disso eu sou ser... Uma teoria nova Um cálculo novo...
  • 15. Ana Carla 15 Enamorada Uma engenharia nova Um universo em mim... Todo ele ainda desconhecido Ilimitadamente inerte e fluído... E quem dentre todos nós Teria um bóson de Hingis... Escrito toda essa teoria Em um livro todo juvenil... Quem suprimiria o cosmo Quem o doaria a outrem.... Talvez um esquecido Um achado vil romântico Um mero Amor Quirino Em um quarto adolescente... Feito ao nosso biltre acaso Absoluto ao nosso vil feltro Uma possível quinquilharia Uma grande teoria de tudo... Eu sei amor meu... Que não serei seu... Que sei... Que sei.... Que não sei nada... A não ser... Ser seu..... O amor é um nada absoluto Um existi talvez incompleto Um ser e não ser de nada... Apenas uma matéria escura Apenas um existir e uma tese.... Apenas talvez um prêmio Nobel de nada Apenas talvez uma descoberta fantástica.... Talvez uma verdade não bem explicada Um mundo real repleto de um biltre nada.... Sou a conclusão de sua tese absurda Uma soma arquitetada em fluido cinza...
  • 16. Ana Carla 16 Enamorada Um amor meio ébrio da década de cinquenta Uma igreja tépida perdida no meio do nada.... Sou apenas um cálculo muito ruim e frágil Uma aresta remota conclusão vil indecisa…. Talvez uma certeza flácida e toda inócua Um retilíneo buraco de minhoca indissolúvel... Sou mais uma verdade quase toda tênue Em uma via láctea derramada ao chão... Uma supernova toda ela explodida Criada ao acaso em sua indecisão.... Uma estrela ainda jovem Talvez de primeira grande... Solta em um vil e biltre espaço vácuo Repetida a luz de uma estrela morta... Refletida a um pedaço de chão Sobre a luz de sua própria lua... Talvez querendo não o meu Mas o seu imenso coração... “Tese Cientifica” Como um bóson de higgs Surgida após o Big Bang Explodo sobre a sua face... E como uma pedra vitrificada Jogada sobre um lago vazio Promovo várias rupturas frias Todas sobre escala fahrenheit Desencadeadas mutuamente Como ondas sobre sua superfície....
  • 17. Ana Carla 17 Enamorada Arisco-me com muita destreza Sobre as tuas meninices infames Vagando solenemente o oceano Em infinito universo em cordas Que eu crie especialmente a você.... Estou complemente à deriva de mim Mergulhado em amor misógino leve Cercado por teses e teorias cientificas Velejando tácito sobre um plano etéreo Aramado por milhões de vis valquírias Um Viking perdido e viajante do espaço... Deixa-me expandi pelo teu delicado vazio Deixa-me ir à calmaria abjeta de teu coração... Seja você a minha enigmática matéria infinita Seja você a matéria escura que tanto pesquiso... Preencha-me com a tua síntese calcarizada Recria-me em sua pós-romantizada ideologia ... Permita que a tua continuidade existencial Não seja em mim uma ínfima molécula lunar... Deixa-me ser o seu início, o seu meio e o teu fim Queira que eu seja a tua impropria felicidade vulgar... Não me deixe em estágio cíclico Não conclua a hipótese do físico Não sou o gato de schrödinger... Não seja um frágil universo em loop Não queira um universo fragmentado.... Sou uma partícula elementar de teu modelo padrão Algo provisoriamente confirmada de tua existência Uma escala maciça e hipotética de tua teorização... Não sou como as teorias das cordas Não me encaixo as tuas pesquisas Não sou um enigma a ser resolvido.... Deixa-me desdobra nos campos e camadas Como ondas de luz que vibram no estuário...
  • 18. Ana Carla 18 Enamorada Sou um paradoxo sobre um feixe de água Um ponto final nas suas vis considerações.... Sou uma compressão de onda Dezessete camadas de bóson Uma escala perdida no tempo Uma fração minguada no amor... “Covid-19” Um mundo para uma só coroa Um mundo para um só cedro Um mundo para um só reino.... Corona para os coroados Corona para os enfermos Corona para os eleitos.... Corona para os pobres Corona para os riscos Corona para os fies Corona para os infiéis.... Um mundo para um novo rei Um mundo para uma rainha Um mundo para um príncipe Um mundo para um plebeu... Um mundo visível para um ser invisível Um ser visível para um mundo vil risível Uma terra retorica para um ser monstruoso ... Um mundo para governar Um mundo para destronar Um mundo para destruir... O povo não o que por perto A plebe não o tem como digno O clero ignora a sua presença E a nobreza o espera a distância...
  • 19. Ana Carla 19 Enamorada Os corvos estão todos laureados Os vermes se vestem para comer A terra escancara a sua abjeta boca E o mar inclina-se para nos engolir.... As febres estão todas livres As pestes estão solidarias E os ventres estão mortos... O paladar não nos oferece mais o gosto da comida O olfato não nos oportuniza sentir o cheiro da manhã O corpo fragiliza-se com a sua minuta microscópica E os pulmões não nos ajuda a sugar o ar da natureza... Aonde estão as estratégias das vis guerras Aonde não podemos discuti-las abertamente Aonde o fronte reverbera as trincheiras falecidas Aonde os biltres detêm os nossos vis vencedores... Há uma falta de ar Mesmo ao ar livre Há uma falta de fome Mesmo com comida Há uma falta de sede Mesmo tendo água... Há uma falta de paladar Mesmo tendo pouco gosto... Ticara alegram-se com a carne podre E os deuses acolhem os seus mortos... A criação mostrasse microscópica Mas o criador somente o adverte.... Há um cavaleiro que caminha solitário Um desabitado que cavalga impune... Um filho de uma família de várias doenças Uma doença que ceifa diversas famílias.... Um nobre que nos confronta de frente Um agave que se deleita com a morte... Um bandoleiro que invade terras alheias Um monge que se move desde o oriente...
  • 20. Ana Carla 20 Enamorada Suas travessuras lastram-se com facilidade E as suas canções conduzem tudo a morte... Há hoje um mundo inteiramente novo Um mundo fel inteiramente invisível... Onde um degenerado rei com coronas Exibe as suas aborrecíveis flamulas..... Onde os campos de batalha Não exigem armas brancas... O rei é um ser sobrenatural A rainha um demônio alado E o príncipe um anjo torpe... Tudo está moribundo Tudo está às avessas... Um mundo novo a Covid-19 Um mundo do Corona Vírus Um mundo novo de coroas.... Um mundo não tão novo e nobre Um mundo de rainhas e coronas.... O mundo hoje usa mascaras Mas não estamos no carnaval... O mundo hoje usa álcool Mas não se embriaga... O mundo hoje usa mais sabão Mas não fazemos espuma...... O mundo hoje usa mais água Mas não é para bebe-la......... O mundo lava mais as mãos Mas não nos sentimos limpos.... O mundo até esta menos poluído Mas não o estamos usufruindo....
  • 21. Ana Carla 21 Enamorada O mundo está até mais bela e pleno Mas não gozamos o seu espetáculo... O mundo está mais ébrio e menos torpe Mas não observamos as taças de vinho... O mundo está mais feio Mas não estamos nele... Porém ainda estamos presos Escondidos sobre as flamulas E absorto sobre nós mesmos Abruptos dentro da mãe terra... “Ainda” Acredite minha bela ninfa do mar Ainda espero por ti a beira do cais.... Sei que os tempos aqui são outros Que os corpos mudaram as formas Que os amores transmutaram a fé E o eterno virou um efêmero prazer... Acredite minha bela demônio do mar Ainda espero para ser devorado por ti.... O tempo nunca cessa E o mar nunca recua... A vida nunca volta para o seu começo Como um big bag continuo e trajetória.... E um relógio intransigente da emoção É uma máquina infernal do vil amor.... Uma conspiração do universo aleatório Uma trama única as teorias das cordas Mantidas sempre ao nosso eterno favor .... Mas acredite meu pelo anjo de escamas Ainda fico sentado a beiras das ondas....
  • 22. Ana Carla 22 Enamorada A vida ficou distante O amor teve ecos O sono silencio.... Mas o amor continuou tênue A paixão perdurou por vidas... E via láctea íngreme ao sistema elíptico Outra vez se fez ébria e derramou-se…. Acredite minha viajante dos setes mares Eu ainda espero que meus ossos finos Fiquem brancos em suas presas afiadas... Não me culpe pela vil peleja Não me negues o beijo térreo... Não me deixe sozinho nesta canoa fria Não me queira mal a este ponta da vida... O farol a beira do cais parece triste E as ondas choram arrependidas Por que sabem que eu te amo... Não me negues um olha doce Não finja amores por piedades.... As estrelas acima já me reconhecem E os céus já me tem como um triste.... As ondas já descoloridas no mar de São Luís Nunca ficaram tão ébrias neste Maranhão vil... Por isso que em meu desejo um tanto fortuito Que mal pode ter um druida como eu o sou.... Olha-la com profunda lascívia e desejo O seu corpo inócuo, quente e fervente .... Oh! Minha linda e amada sereia Não espere que eu morra ébrio Sem ter seu beijo selado e serro... Nem que neste dia Um dia não o tê-lo....
  • 23. Ana Carla 23 Enamorada Oh! Órfã dos mil mares bálticos Não espere que eu morra ébrio.... Sem que eu ao meu destino talvez cruel Ouça o som de meus funerais agitados Um som estalado de seu beijo esquio.... Tome conta de mim nesta beira de mar Meu véu demônio de barbatanas e presas ... Não me deixes um sozinho Não me deixes a um fatigo... Boiando triste e a esmo Com rui garrafa de Rum ... Não que a solidão Não me caias bem... Não que a solidão Seja um fardo ruim... Eu só não quero morre na solidão Não sozinho neste mar tão imenso... Esperando invalido por você Sem saber que um dia virá.... A solidão talvez sim Sem vocês talvez não.... “Conversas Soturnas” Sou um homem de muitas conversas Um bicho intelectual de falar e prosa Um biltre arquiteto da dúvida crua e nua Um morador de rua na mente de teu teto... As vezes um e outro ser espiritual Me fazem diligências especificas Algumas são inoportunas Outras são prosa e poesia....
  • 24. Ana Carla 24 Enamorada Em alguns destes ensaios fortuitos Os dois conversam e me esquecem Em outras visitas tentam me abstrair.... Em algumas destas oportunas visitas intimas São as minhas conversas fixas que predomina Mas sei que ambos apenas estão me analisando... Há dias que as conversas são ótimas Outras são apenas distrações ébrias.... Deus e o Diabo conversam comigo Um vem pela manhã depois do sol O outro vem a pino no meio da tarde... Um tem o dialogo todo em prosa O outro falar comigo em poesias... Um é a plena mansidão em pessoa O outro tem o caos em seu universo... O Diabo eu sei que não me quer bem nenhum... E Deus eu sei que não me quer mal algum......... Um apenas perturba a calmaria tênue O outro não me ajuda e nem interfere...... Um dia me coloquei ao lado dos enlouquecidos E estando Deus em minhas pobres memorias Conversando francamente sobre o que é a vida Percebi que não éramos seres tão diferentes.... Principalmente quando o assunto é mais tênue E o tema abordado busca o autoconhecimento.... Discursos que nos obrigam a discorda do consenso Dialogas que traduziam nossas angustias e tristezas…. As febres eram matinais e frouxas E os pensamentos fundamentais O que nos levava ao contrassenso... Em outras poucas vezes Em visitas a minha casa.... Um anjo guardava-me a esquerda E um demônio me expiava a direita....
  • 25. Ana Carla 25 Enamorada Estando os visitantes muito angustiados Possibilitei a abertura de novas conversas Vislumbrei um embuste com o Lúcifer E um outro aleive ébrio com Jeová....... O discurso era sobre os humanos Um outro discurso sobre os anjos E um outro discurso sobre mim..... Mais nenhum deles quis o discurso pessoal Falar sobre suas próprias existências eternas... Lúcifer relatava relutante O discurso da depreciação.... A raça humana é como um gado São pedaços de carne inconscientes E merecem ser abatidos no curral... Todos eles moribunda pelo mundo São peças de um xadrez esquecido.... Bichos sarnentos preparados a uma caiçara Cacas vazias de um involucro sujo e biltre.... Eles não sabem de sua importância virtuosa Não valorizam as suas vis almas imortais...... Eles nunca pensam Eles não vislumbram E nem vivem a vida.... Deus, no entanto, apenas o escutar tacitamente Ver que nem todas as suas criaturas são ébrias Poucas se mostraram um biltre que traiçoeira.... As arvores estão plantadas no jardim Mas nem todos os frutos vingará bem Alguns nasceram de minha bel vontade Mas nem todos serão como eu provir.... Nascer não foi uma escolha E viver é uma opção tênue Mas morrer é uma eleição... As conversas e aquelas inúmeras visitas a noite Foram todas fortuitas e magicamente ébrias.......
  • 26. Ana Carla 26 Enamorada Algumas eram penalizantes a mente Outras frustradas pelo amanhecer... Todas tinham seus argumentos amargos Outras muitas fundamentadas na culpa... O Diabo me fez várias visitas durante a vida Todas elas houveram conversas e bebidas.... O criado também se fez várias vezes presente Mas seus diálogos foram sucintos e acanhados... Um tinha a sem vergonha mentira impressa em sua cara O outro possuía nas conversas um curto e grosso adeus... Deus me deixou várias vezes sem respostas Algumas nem foram proferidas em silencio fel... O outro nem queria se explicar muito Só desejava um dia possuir os céus.... “Vazio” Tudo morre Tudo passa... E o mundo ébrio Um dia passará... Todas as pessoas Um dia passaram.... E o mundo antes repleto de vida Será como o vazio planeta Marte... Um dia ele será um completo vazio Uma montanha repleta de cadáveres.... Um vácuo no espaço vazio Um silencio na eternidade....
  • 27. Ana Carla 27 Enamorada “Coisas Escondidas” Na vida algo precisa ser escondido Na morte algo deve ser publicado E na mente algo dever ser mantido... Dentre muitos segredos Entre as muitas renuncias... Há duas coisas simples Que nunca vou esconder... O meu vil Ódio de você E o meu Amor por você... “Mulheres Imprimidas” Porque de todas as mulheres que amei Justo você a que mais fiz print´s online.... A que mais dowload´s Baixei em meu book... Por que logo você Justamente a você... Não a imprimir Em minha vida... “Ana Jara” Minha enciclopédia feminina Minha semideusa e rainha... Minha ébria fênix eterna Minha tez menina esquia... Minha semente de liz vil Minha insensatez veloz...
  • 28. Ana Carla 28 Enamorada Minha má calmaria trol Minha liquidez fugaz e vã... Venha meu livro torpe Venha minha Lilite vil... “Simplesmente Infelicidade” Eu simplesmente odeio gente feliz Eu simplesmente odeio gente feliz... Ainda mais quando o feliz não sou eu Ainda mais quando o feliz é o meu algoz... Eu odeio gente feliz Eu odeio gente feliz... Mas eu as odeio muito mais Quando elas lembram-me Do quanto eu estou infeliz..... “Conversas Coesas” A vida é verdadeiramente uma só E a morte é absurdamente biltre.... É errado dizermos que se vive apenas uma vez Mas vivemos necessariamente todos os dias E morremos nitidamente uma única vez........... Não existir, mas é uma lastima desprezível Mas não viver também é uma agressão vil... Portanto um recado aos viventes É necessário saber viver a vida.... Não se pode passar apenas por ela É preciso vivencia-la fortemente.... Aos tolos tenham uma vida breve e chata Aos arrogantes vidas maçantes e abreviadas Aos amantes uma vida plena e longa.........
  • 29. Ana Carla 29 Enamorada Portanto que viver bem... Viveu Quem viveu mau....... Não viveu... Quem beijou......... Saboreou um ótimo sabor Quem não beijou... Perdeu um primo sabor.... Quem se ariscou venceu na vida Quem se acovardou fracassou.... Quem viveu............ Viveu Quem não viveu... Morreu Quem sofreu..... Sofreu Quem sorriu....... Sorriu Quem gozou........... Gozou Quem não gozou... Perdeu Portanto vivam o que há para se viver Conseguinte sintam o que há pra sentir... Por que na vida nada é pra ser sempre Por que na vida o logo sempre se acaba... Portanto na vida não há uma outra vida Portanto não há uma segunda chance.... Então seja rápido Então seja breve... Por que a vida não espera A vida passar bem veloz.... E ela não nos espera para vive-la Ela simplesmente nos perpassar... Então revise-se E viva o agora...
  • 30. Ana Carla 30 Enamorada “Ratos Desejáveis” Alguns são ratos de esgotos Outros são vis ratos de porão... Alguns rastejam por cozinhas imundas Outros caminham sorrateiros em lixões... Diversos outros perambulam em hospitais ermos Outros roem restos em supermercados biltres..... Alguns poucos são ratos de laboratórios Outros ainda hospedam-se em livrarias.... Outros almejam suportavelmente as lixeiras Mas muitos na verdade estão em restaurantes... Os ratos são mesmo seres horríveis Os ratos são animais detestáveis Os ratos são encéfalos desprezíveis.... Mas nem tudo neles Devem causar pavor.... As suas narinas engraçadas Regozijam-me desejos pueris Seus olhares trêmulos e curiosos Causam-me sorrisos afrouxados..... Alguns são ratos a meia boca Outros são ratos a meio tempo.... Concordo que eles são seres vis Mas quem nunca os resignifico-os... Alguns roem realmente as roupas do rei de Roma Outros roedores roem literalmente o saber da vida.... Curiosamente tenho muito apreço a estes vis roedores Gosto daqueles que possuem biltres gostos peculiares.... Sou completamente adepto Aqueles tipos de roedores Que fazem de um bom livro O seu sublime jantar das seis....
  • 31. Ana Carla 31 Enamorada Sou um rato com hábitos fortuitos Sou um roedor das penumbras..... Há quem me julgue pelos dentes Mas sou um rato de muitas ruas... E muito fácil roer alguns livros O difícil é não roer um amor.... Neste aspecto não desejável Sou rato muito desajeitado O meu coração se apaixonou Ele realmente se empolgou.... Ela é uma rata de biblioteca Uma rata que roubava livros Uma rata que ruía muitos livros.... E nestes muitos roubos E nestas muitas ruídas Ela roubou o meu coração... “Gente Egoísta” Dizem que as pessoas solitárias são as mais felizes Dizem que as pessoas casadas são as mais felizes Dizem que as pessoas promiscuas são mais felizes..... Sobre a felicidade é algo que não entendo Sobre o amor é algo que entendo pouco Sobre prazer é algo que entendo muito..... Mas sobre o egoísmo É algo pouco discutido.... As pessoas com pouco altruísmo sabem viver As pessoas sem preocupações sabem viver.... O valor da felicidade esta no biltre individualismo A felicidade está em não se importar com o outro... Pessoas egoístas vivem muito melhor Pessoas egoístas sabem viver melhor...
  • 32. Ana Carla 32 Enamorada Talvez a felicidade esta no amor próprio Talvez a felicidade esta em pensar em si.... Nunca esteve ligado aos outros Nunca esteve ligado a ninguém.... “O Mal uma Influência do Bem ” O mal foi uma influência do bem e nasceu do bem O bem influenciou o mau e cresceu dentro do bem... A origem do bem tem a mesma origem do mal O mal tem origem do bem e nunca esteve mal... Sabemos que o bem existiu antes de vim o mal Mas não sabemos a origem do existir de ambos.... A ignorância é um terrível fruto biltre Um fruto vil que jamais deveria existir... E a sabedoria e´ uma semente inócua Que estando livre germina a tenuidade... A vida é uma sublime criação Uma criação mágica do divino... E a existência de cada ser vivo Organismos que vivem na terra... Pautam-se na resiliência da existência Curvam-se na eloquência tênue do vil... A arvore da sabedoria Guardiã de todo o ser Privatiza todo o saber... O saber é até hoje um dilema dialético Um problema vil na ignorância alheia... Um conhecimento que liberta Uma liberdade que escraviza Um desconhecer que aprisiona... O saber é tão contemporaneamente perigoso Quanto na época das grandes mil criações......
  • 33. Ana Carla 33 Enamorada A maça do jardim do éden A maça de Issac Newtow A maça mordida da apple... Até hoje perturba a onisciência de ser Ciência de que não se possuir em si... O interessante Em nós mesmos... É que este mesmo conhecimento que liberta É o mesmo conhecimento que nos escraviza... O bem é a única forma de ética não benéfica E o mal é o único paradoxo dialético da vida.... Mas se o mal é uma ordem inversa ao bem Onde se originou o mal que habita a terra.... Muitos dos livros sagrados E outros escritos apócrifos Tentam culpar o anjo lucífer Pela terrível tragédia épica Entre a humanidade e Deus... Mas se no início só havia o bem E neste intercurso surgiu o mal De onde veio o mal original....... Onde nasceu o mal no coração de lucífer Onde cresceu o bem no infinito dos céus... O entendimento é que se o mal é possível Este mal teve uma provável origem inicial... O mal teve um criador E o criador teve o mal... É por culpa do mal O mal ser do mal.... E por culpa do bem O bem ser do bem... E um anjo rebelde É um demônio vil...
  • 34. Ana Carla 34 Enamorada A mera desculpa de ser mal A dupla culpa de não servir... Ninguém serve a dois senhores Mas quem é senhor de quem... A verdade é que pode ser possível o mal E a mentira é que nem pode existir o bem... O bem pode ser originário do próprio bem E o mal é originário do que mesmo afinal... O bem é originário do próprio bem de Deus E o mal poderá ter vindo também de Deus... Lúcifer é um ser de existência malvada E Deus um ser de existência benévola... Então por algo impuro Nascer de algo puro.... Pois se o anjo lucífer é a sua vil criação E, portanto, subproduto de sua criação... O que o fez ser extremamente mal Se este originou-se do perfeito bem... Se o mal foi possível existir no bem O mal também já existia no criador... E se o bem externou-se como luz O mal se internalizou por lucífer... Há quem acredite numa criação do mal Mas nem tudo no éden foi de fato ruim... Afinal de contas o que seria de Deus Sem o seu extremado inimigo lucífer... E as trevas sem a luz E o calor sem o frio.... E as tempestades sem a calmaria E o ódio sem o seu amor fraternal...
  • 35. Ana Carla 35 Enamorada O que seria do Super Man sem o Lex Lutor E o Homem Aranha sem o Doutro Octopus... O que seria de mim sem o amor E o amor sem alguém para amar... O que seria do bem sem o mal E todo esse mal sem o meu bem... O bem somente existe Porque existe o vil mal... Há um contrato vil de equilíbrio Um termo fel pré-estabelecido... Um mal necessário para um bem primordial Um bem irresoluto para um mal bem social.... Há a balança sombria de um universo em desequilíbrio O bem e o mal de nossas próprias existências infinitas... O anjo e o demônio de nossas crenças mais antigas Deuses e demônios de nossos próprios destinos... Somos nossos próprios mau em nosso vil bem A vacina de nosso próprio veneno macabro…. Um deus caído na terra em pele de biltres demônio vis Um demônio perverso na pele de um deus convencido... Somos criação e criatura de um mesmo desejo torpe Um desejo livre de ter seus próprios conhecimentos Um ser livre de suas próprias amarravas e criações.... “Sem Sorte no Amor” O amor vai ficar só nos meus livros O amor inexiste para quem sonha.... O amor é uma mera ilusão O amor é um ouro de tolo... O sexo parece ótimo Porque o amor dói...
  • 36. Ana Carla 36 Enamorada Ele está para mim como a um abismo profundo Como o conto de fadas está para os personagens.... Eu não tenho sorte para o amor E o amor não ter sorte em ter-me... Por que o universo me odeia tanto Qual a razão de sua conspiração.... Eu me fiz intimo com a via láctea Eu me fiz intimo com o infinito.... Mas no fim de tudo ela não quis Então eu simplesmente sumir.... “Velhice” A idade é um tormento Mas do que envelhecer A dor é um caminho vil..... Tudo dói com a idade Tudo cair com os anos Tudo fica sem brilho..... Posso sentir as dores do meu quadril quadrilátero Posso sentir as dores da minha espinha vertebral Posso sentir a minha dor de ouvido entupido Posso sentir a minha dor em minha dor na dor.... Velhice Velhice Canalhice.... O veto dos fetos O reto dos restos O réu dos hereges.... Não vislumbro a quimera Não regozijo o rei tempo... Jazem mortos na primavera A juventude de uma videira Em um céu que não existe....
  • 37. Ana Carla 37 Enamorada Vivem a velhice eterna Vivem o fim de tudo.... “Trabalho Humano” Quanto há hoje de trabalho escravo no mundo Quanto há no mundo escravos do trabalho hoje... Quantos zumbis há nas lúgubres oficinas vis Quantos indigentes existem há nas fornalhas...... Quanto há hoje de vil escuridão na terra E neste século do quase não luzes Quanto há de vitalidade sobre os herdeiros.... Nunca houve tanta exploração do trabalho Nunca houve tanto trabalho para realizar... Nunca houve tantos humanos Nunca houve tantas maquinas.... Nunca houve tantos recursos disponíveis E nunca houve tantas desigualdades juntas... Nunca houve tanta fartura na terra E ao mesmo tempo e em penumbra Nunca houve tanta fome e indigência... Nunca houve tantas luzes sobre a litosfera Como há hoje tanta escuridão no homem... Nunca houve tantas religiões E singularmente a espécie Nunca houve tanta solidão.... Nunca houve tanta felicidade E linearmente ao lado dela Nunca houve tanta infelicidade... Nunca houve tantos céus no céu Como há hoje sobre a terra fria Nunca houve tantos infernos....
  • 38. Ana Carla 38 Enamorada “Deus e o Diabo” Um Deus que esta solicito Um demônio que esta vil... Um é andante de águas límpidas Um exímio e ilustre velejador.... Outro é um biltre requeiro insensível Um militar que luta por um céu vazio... Um deseja caminhar sobre a sua terra Mesmo que ela se mostre turbulenta...´ O outro já é dono temporário da terra E almeja caminhar sobre crânios e fel... Um é Deus por procedência e essência O outro cobiça ser deus por opulência... O primeiro luta pela espada firme O segundo briga como a um louco... Um tem a essência de um leão O outro a excreta de um cão.... Um possuir o seu brilho próprio O outro deseja ser iluminado.... Na falta de ossos e carnes O diabo sorrir contente.... Na extravagancia de almas e de luzes Deus recria os seus jardins suspensos... O mundo não quer orbitar em uma bolha E a vida não está presa a uma varanda.... Os céus não são um bom pecúlio Mas a terra não vem do paraíso..... Deus até pode está em você Mas o diabo quer ter você.... A vida tem no princípio o infinito Mas o infinito finita a nossa vida...
  • 39. Ana Carla 39 Enamorada “Perdidos” Uma humanidade perdida Uma humanidade esguia.... Proletária Riquíssima... Perdida na tese da vida vil Naufraga no meio do mar.... “Conversas bem Sacanas” Deixa que eu te olhe bem nos olhos Deixa eu te ousar em teus lábios..... Deixa que eu te morda bem de jeito Deixa eu te segurar forte pela mão... Deixa que eu te aperte os seios róseos Deixa eu te pega pelas partes intimas... Deixa que eu te envolva em meus braços e beijos Deixa que os meus dois dedos penetrem em você.... Vou esquenta uma banana nanica no fogo a lenha E ela ainda aquecida irei lhe enfiar até você goza... Deixe que eu te enfie um suquinho de morango Sobre a pelves de tua vagina cor de rosa e vil.... E após gelada a tua vulva vil Deixe que eu te sugue firme Pela minha língua esguia..... Plante bananeira como a uma criança travessa E enquanto eu sendo malvado e muito desejoso Surpreendo-lhe vilmente pegando pelas pernas E sedento por sua vagina lhe faço um sexo oral... Deixa que eu encha a tua vagina vil Com vinho, cerveja ou uma tequila....
  • 40. Ana Carla 40 Enamorada E estando a sua vil vulva rósea cheia Deixe que eu flambe perversamente... Para que eu ainda ébrio e louco de você Possa beber-te de forma demoníaca...... Vem toca uma punheta agressiva em mim Com os teus pés pequeno e bem travessos Embebidos em leite, chocolate, mel e uva... Deixa eu te queimar com cigarros Deixa que te surre com um graveto Deixa-me arrancar os pelos da vulva.... Deixa que eu te jogue cera quente e derretida Sobre a tua vagina, bicos dos seios e umbigo Enquanto te masturbo e te fodo gostosamente... Deixa-me bela dana queimar-te os pelos da vagina Com um isqueiro de bolso que tenho na cozinha.... Enquanto por outro lado o mundo se desmancha Você estando em êxtase com um vibrado elétrico Enfiado em sua vulva e queimando de prazer vil Deixa-me sutilmente possui-la por traz de forma vil.... Deixa-me que eu te faça de prato típico Denotativamente de uma refeição livre... Onde eu simplesmente sobre o seu corpo nu Degusto da melhor comida e bebida do mundo Que é a sua boca Que é a sua saliva Que é o seu gozo Que é o seu seio Que é a sua vulva... Deixei que eu faça de sua vulva rósea Um sundae de chocolate e morangos... Deixe que eu faça de tua periquita ébria A minha biltre taça de sorvete individual E com ela chupe até o final o teu clitóris...
  • 41. Ana Carla 41 Enamorada “Preconceito” O pior de todo o preconceito do mundo É o conceito formado sobre o tema A desvalorização sobre este assunto... “Sono Sagrado” Sou um ser inevitavelmente de muitas noites Dormi depois das três é uma dadiva sagrada.... A insônia é algo que aproveito de madrugada Uso meu distúrbio para escrever os meus dias.... Dormir muito é o mesmo que morrer E viver de verdade é algo para poucos... E somente se vive estando acordado Pois teremos a eternidade para dormir Descansando morbidamente em talhes Em nossa caixa fechada da eternidade..... “Os Ratos de Schrodinger” Esses são tempos estranhos Um mundo tomado em solidão Repleto por ruas e vielas vazias Tomadas por casas silenciosas Caladas pelos ruivos dos cães... Nunca foi tão necessário ser E nunca foi tão necessário ter... A hoje uma buscar convivências tímidas Buscas por novas experiências mentais Projetada para outros mundos infinitos Onde a paz seria menos difícil de viver... Frequentemente descrevemos absurdos Como é paradoxo a vivencia dos mudos A vida que não nos é mais um habitual...
  • 42. Ana Carla 42 Enamorada Como um ato empírico inebriado de luz Que nos coloca como gato sujo de rua Trancafiado em uma caixa de madeira E exposto a um veneno mórbido e letal... A vida nos tornou um carcereiro ébrio Um soberbo de nossa própria liberdade Um rufião de armas longas e mortais..... Estamos realmente em um estado de vivo morto Estamos sujeitos a uma experiência mortífera.... Exposto a algo tão insano e cruel Que ainda não nos foi declarada... Somos na verdade um gato numa caixa A fazenda de formigas de uma criança Um rato de laboratório de um cientista Um big brother de um deus na televisão Ou a triste experiência mental de alguém... Mas o que somos realmente hoje Que proposito temos neste plano Quais lutas teremos que travamos E onde queremos chegar com isso.. Somos um Gato de Schrodinger Uma formiga atômica da Marvel Ou somos sapos de sala de aula... A China tem produzido milhares de vacinas A Austrália tem produzido algumas vacinas Os Estados Unidos da América do Norte Têm produzidos milhares dessas vacinas O Brasil produziu vários lotes de vacinas... Mas a maioria das cobaias humanas Estão tristemente em nosso vil país... Assim como os países da África Tem sido palco de experimentos Testes medonhos de toda ordem Usados por meio da cruz vermelha E pelos os médicos sem fronteiras Por razões que todos conhecem....
  • 43. Ana Carla 43 Enamorada Doenças, pobreza, fome E heranças colonialistas... Somos hoje a vil ebola ébria Os hospitais do sul da África... O gado extremamente novo Conduzido para a vil morte.... Um fato que me faz pensar Um pensar que me faz fato.... Somos um observador de uma experiência Somos redentores de uma brutal experiência Ou seremos todos nós a experiência de alguém... Como não contesta se sou atomato Como não qualifica se não sou real Se não sou uma ébria anedota triste... Uma nota de cruzado Um dobrão de níquel Um vintém de esmola Um euro de fraude Um dólar de outrem... “Réplicas Matemáticas” Não sejamos nestes tempos difíceis Um rato dócil de experiência mental... Não deseje a um inseto dissidente Algo que o seu para-brisa esmague... Não sejamos cobaias inúteis Em um miserável laboratório.... Não queira minha doce jovem Está presa eloquentemente A minha infeliz má sorte.........
  • 44. Ana Carla 44 Enamorada Não permitamos o exequível vil prologo O estado inerte de um vórtice repetido Pertencentes inequivocamente a tríade A fazenda de formigas de um louco.... Não sejamos uma frequência quântica Algo terminantemente amiudada a luz... Não sejamos um fronte de guerra Alinhados a uma fila de pesquisas... Não permita que um fato tolo Descrevido por ato paradoxal Delimite nossa linha de tempo... Em nosso tempo Em tempo nosso Em pouco período Em ocasião rara... Não deixemos que a vida Também inoportunamente Procure pelas ilustrações De um tempo inesperado... Não sejamos biltres irresponsáveis As muitas interpretações dessa vida... Sejamos sobre a eterna terra Simples regras matemáticas.... Complicações quânticas Aplicadas a imaginação.... Objetos do nosso dia Recorrências da noite Réplicas do dia-a-dia... “Adnanref” Não sabia que podia amar Nem imaginava que sabia....
  • 45. Ana Carla 45 Enamorada Como pude ter você nas mãos Como conseguir sentir você..... O amor é algo fantástico Algo que não se aprende.... Um ato independente Um fator involuntário..... Para ama-la tanto assim Eu não tive tanto esforço.... Senti-la era algo Quase natural.... Amar alguém como você Foi algo bem nostálgico.... Foi como construir uma estrela Foi como fabricar constelações... “Um Amor, Uma Mulher” Que mulheres lhes inspiraram Um amor para uma vida inteira... Que sentimentos tênues insurgira Um amor para muitas outras vidas... Por quais eternidades ébrias Nós vagaremos tão insólitos A procura de um único amor... Que caminhos nós faremos Se em traçados contínuos... Tracejarmos em uma alma ébria A tolice da minha imaterialidade... Por qual paixão absurdamente cruel Iremos desenfrear as nossas falhas....
  • 46. Ana Carla 46 Enamorada Em quais das minhas teias Inusitadamente quase frágeis Irei tombar o meu corpo inútil... Por quantas das tulipas rosadas Irei roubar de teu próprio jardim Um amor impróprio e inóspito..... Por quantas desculpas E por quais mentiras vis... A custa de nada Iremos nós dois Tolas almas vis... Transportar por caminhos esguios Alguns de terra bem árida e abatida.... Magoas fúteis Febres tênues... Caminhos bem torpes Que só nos levará.... Por veredas impregnadas Por verdades exageradas... Por quantas vezes Eu ou mesmo você... Viveremos deste mesmo jeito torpe Jogados uns sobre os ombros outros... Manilhando inclusive Em nossa própria sorte O desejo de muitos outros... O que mais inventaremos O que mais suportaremos... As vezes de nós mesmos Senão por outro amor vil... Inventado por outros amores Um amor quase em amargo...
  • 47. Ana Carla 47 Enamorada Que por si só Não fosse ele Um outro amor.... Talvez adjetivo próprio Repleto de mil verdades Repleto de vis sons alheios Que só o seu beijo me deu... “Amor Fatal” Sou um pesadelo curto em teu desejo Um câncer tolo em teu sonho esquio Um amor fatal que sei que vai machucar... “Insanidade Imatura” A boca de um imaturo tolo Soa como a de um insano... E nada mais é do que gozo Fezes talvez de um animal... Que assim como eu e ele Te deseja de maneia febril... “Em Tempo de Amar” Não perca tempo amor meu Não espere que o dia nasça Não hesite em me dar um beijo... Faça tudo o quer quiser comigo Não estrague a sua bela alma Não roube a inveja de teu corpo Estando nua em um espelho.....
  • 48. Ana Carla 48 Enamorada Seja como a luz da lua Seja como o fel da rosa.... Ande descontraída ao me ver Perambule sobre as nuvens... Venha de surpresa Venha com força... Venha com o semblante de menina Venha com a graça de uma mulher... Mas venha Mas tenha Possua-me... “Amada Meretriz” Amada meretriz errante Serás que tu melindrada Nunca tens pena de mim... Será eu que vivo para te amar Ou serás tu que não me amas... Se eu vivo mesmo para te amar Dê-me sinais de vossa piedade.... Oh! Linda meretriz estupida Oh! Bela veneziana biltre.... Sei que há vida em teu meigo olhar vazio E que vós sentistes amor biltre por mim Em especial ao ficar vividamente sozinha... Creio que há amor no teu lamento E há vida em teu rancor mórbido... Une nas minhas genitálias Os teus grandes lábios vis...
  • 49. Ana Carla 49 Enamorada Coloca sobre minha boca A tua linda buceta alada Junta para sempre em vida A tua tara languida a minha... “Caminho de Terra” O meu caminho sem você Era como todos os outros... Sem você por perto Eu via apenas terra... Apenas mais terras Apenas mais pedras E mais outras pedras E mais uma estrada... Algumas de mero asfaltos Outras de terra bem batida Outras feitas de pedras lis... Outras de terras vagas Um vazio e nada mais... Assim era o meu caminho Sem ter você ao meu lado... Um caminho torpe e meio Apenas isso e nada mais... “Minha Flor” As minhas meras têmporas frívolas Seguem em tuas mãos tremulas…. E o meu amor tênue padece Sem a ter a tua direção certa...
  • 50. Ana Carla 50 Enamorada O teu amor caótico me adoece Retira de mim aqueles biltres Pensamentos meio lascivos... Aonde você me esconde A real ternura do seu amor... Faça em mim dias de sol Em meu leito amargurado.... E quando enfim morrer em mim Escreve-te a esmo em semblante... E se assim for Enfim amou-me... Vir quanta força nutriu Como a um raio de sol..... Em meio a um sutil anonimato Em meio de minha imensa dor Vir aquela que se chamava flor... “Bucetas Molhadas” Eu a vejo de longe Sentada na calçada Com a sua buceta Muito molhadinha.... Ela insaciadamente a me olhar Ainda me espera na vil esquina De pernas estupidamente abertas E sempre é claro a minha espera.... Ainda susceptivelmente de longe Ela pisca para mim e barqueja: - Ei você quer se divertir essa noite? - Eu no entanto entusiasmado digo: - Quero sim ! - Ei vamos !
  • 51. Ana Carla 51 Enamorada De repente de seu clitóris Sai aquele odor entediante.... Não pude voltar atrás Ela estava bem quente.... Eu tive que pôr o meu pau naquele buraco Que ela simplesmente chamava de satanás... “Play Boy” Quanta gente vem me espiar E quanta gente se masturba Pensando em mim despida... Quantas alegrias vis e tórridas As minhas páginas transmitem Em um holocausto de espermas... Ela era assim majestosa Ela era assim bem sexual Ela era assim muito quente Uma mulher biltre e infernal... Quantas felicidades Grudei em páginas... Quantos dias quentes gastei em pé Pulando de banheiro em banheiro... Até meu corpo frágil Ter que ficar esquio Ter que ficar magro E muito esquelético.... Lembro de estar batendo uma Lembro de bater mais de uma....
  • 52. Ana Carla 52 Enamorada Bem longe de Pernambuco Bem longe de minha Olinda... Na casa de zé Lanterna No povoado de Gurutil No interior do Maranhão... Fazendo um holocausto de espermas Milhões de milhões de crianças mortas Todas elas assassinadas no meu chão... “Sexo e Amor” As mulheres apenas falam de amor As mulheres somente falam de amar... Homens são apenas mais homens Homens somente querem mais sexo...... “Como Dante e Beatriz” Como Dante amou a Beatriz Eu a quis como uma meretriz... Assim como romeu amou julieta Eu também pensei em amá-la... Como Dante amou a Beatriz Fiz do meu amor divina comedia... Assim como Gonçalves Dias amou Eu quis amar como nunca amei..... Eu quis tomar vários tipos de venenos Eu quis caminhar do inferno aos céus...
  • 53. Ana Carla 53 Enamorada Sei também que os corpos podem morrer Sei que amar pode ser efêmero e amargo.... Mais sei que o meu amor não pode ruir Sei que ele pode ser eterno em mim... Mesmo caminhando nos céus de tua ilusão Mesmo queimando no inferno de teu olhar... Eu ainda continuarei amando Eu ainda a desejarei também... “Os Mil Bigodes de São Luís” Oh! Ilha encantada dos mil bigodes O que fazes sonolentamente a noite Enquanto outros apenas dormem.... Oh! Ilha que permanece encantada Não fiques suja, e nem magnética Enquanto muitos aqui a usurpam... Oh! Minha Atenas maranhenses Sempre cheia dos amores turvos Não me deixe sozinho no largo... Aquele mesmo largo do Carmo Aquela mesma fonte do ribeirão Sempre solteiro ao meio tempo Sentado e esquecido por Deus... Oh! Minha triste e bonita São Luís Não deixe que os meus mil poetas Desta terra repleta de vis palmeiras Fique continuamente congelada... Que aqui se plante sempre palmeiras Que jamais alguém aqui finque bigodes... Não deixem que as Roseanes daninhas florem E que os fios destas linhagens não prosperem.... Sejam todos os poetas desta terra brava Entes serenos não pairados no tempo.....
  • 54. Ana Carla 54 Enamorada Que aqui nesta terra alva Jamais se filiem vis ogros De um que quase colonial... Que aqui jamais tenha servidão Que aqui jamais tenha mazelas Que aqui jamais tenha fome vil... E que nunca mais ponderem Os biltres chefes de estados... Aqui lamentavelmente Existe apenas o caos... Não existe crescimento social E isto a mais de quarenta anos.... A pobreza permanece viva A fome permanece mais viva O analfabetismo ainda vive.... Mas estes fatos imbecilmente inglórios Fazem jus apenas a honoráveis bandidos Todos eles famigerados desta bonita terra.... Eles são gigantes não pelo conteúdo politico Nem pela fama da gigante serpente da lenda.... Que segundo reza-se a cultura popular Quando a cabeça encontrar com o rabo Ela abraçaria a cidade luz destruindo-a.... Mais sabemos que bigodes e serpentes As vezes possuem similaridades afins... Oh! Minha cidade deixa-me salvar-te Oh! Minha cidade deixa-me amar-te... Não me julgue um infiel Não me deixe sozinho.... Deixe-me agradar-te Deixe-me venera-la... Oh! Ilha encantada dos mil bigodes Oh! Por mil bigodes de São Luís....
  • 55. Ana Carla 55 Enamorada Quem será com vos Quem será por vos Quem será contra vos Ninguém eu duvido... “Mulheres” Mulheres! Como não ama-las Mulheres! Como não odiá-las... Elas são as razões de muitas guerras Elas podem piorar o rumo do seu viver.. Elas inspiram livros, romances e vis crônicas Mas podem despertam a inveja e as tragédias... Mulheres são feitas e forjadas do próprio aço Homens apenas nascem da área do deserto..... Quando acompanhadas você esta bem Quando sozinhas você pode esta mal.... Ela pode esta bem com você Mas podem vim a ficarem mal ... Quando você esta bem Ela esta bem com você... Quando você esta mal Ela esta mal com você... O dinheiro as fazem muito interesseiras Elas nunca vão nos amar de verdade... Mulheres são vis seres malignos Fruto da maçã do próprio éden... Mulheres são todas ocos por dentro Mulheres são icebergs em solidão...
  • 56. Ana Carla 56 Enamorada Mulheres são sereias demônios Demônios do mar de Eufrates... Mulheres são criaturas simplesmente muito boas Mas boas quando homens estão por cima delas... Porem quando elas estão por cima Tomem vis redobrados cuidados... Elas podem lhes tomar tudo Elas podem lhes ser algoz... Um tigre em chamas Um cão indemnizado... Lhes suprimido quase tudo Até a sua inútil e biltre vida.... Mas quem nunca quis ser uma boa vitima E quem nunca quis ser devorada por elas... “Amor não é Resumo” O amor ultrarromântico não se resume Ao amor que você tem por seus pais... O amor hiper-romântico não se resume Ao amor que você tem por uma mulher... O amor mega-romantico não se resume Ao amor que você tem por um homem... O amor beta-romântico não se resume Ao amor que você tem por seus filhos... O amor alfa-treta-supra-romântico se resume vilmente Ao amor extra egoísta que todos temos por si mesmos...
  • 57. Ana Carla 57 Enamorada “Deixem te Amar” Quando alguém te amar Deixe que eles te amem... Quando te desejarem muito Deixe ser desejada também... Quando lhe pedirem um beijo Beije se for de seu desejo..... Quando alguém quiser fazer amor com você Faça amor com ele se for assim o seu desejo... Quando alguém lhe oferecer ajuda Não obstrua-se, deixe ser ajudada... Quando alguém lhe oferecer proteção Seja mais meiga, deixe ser protegida... Quando lhe oferecerem abrigo Deixe-se ser abrigada por ele... Quando alguém lhe doar um abraço Retribua da mesma forma o ensejo... Quando alguém lhes der Simplesmente o coração Devolva-o como achou... Quando alguém sofre muito por você Seja sensível, cuide muito bem dele.... Mas se alguém lhe for muito rude Não deixe passar em branco....... E se alguém quisera-lhes machucar Seja dura, seja firme, não deixe-lhes... E se alguém quisera-lhe colocar para baixo Lembre-se você se ama em primeiro lugar... E se este amor de lúgubre ternura Lhes fizer mais mau do que bem Seja rápida desista logo dele......
  • 58. Ana Carla 58 Enamorada “Amor é Verso” O amor não é resumo É um texto em prosa... O amor não é uma estória E verso inteiro em poesia... O amor não é usual É sempre casual..... O amor não tem um termômetro Nunca tem um padrão correto..... O amor não é estático É um constante biltre Um vil em movimento.... O amor não é um isótopo frio Ele sempre será uma energia Mais volúvel que a antimateria Que ousa rebobinar os tempos... “Deus e o Homem” Quem é criador Quem é criatura... Quem é verbo Quem é sujeito... O fato de ser Homem O fato de ser Deus.... O Homem e Deus Deus e o Homem.... Um Deus, Apenas uma vontade do que é o homem.... Um Homem, Apenas uma vontade do que é ser um Deus.....
  • 59. Ana Carla 59 Enamorada Um criador, Um imortal, na mortalidade... Uma criatura, Um mortal, na imortalidade... “Poetas” Poetas ai de mim que sou tão sonhador Poetas ai de te que ama sem ter amor... Poetas ai de vós que sois tão solitário Poetas ai de nós que não sois amável... Poetas ai deles que não vos te amam Poetas ai deles que não vos te querem..... Ai de mim triste poeta que sou apenas papel e tinta Ai de mim triste poeta que sou apenas prosa e poesia.... Poeta ai de mim que não amo de forma colorida Poeta ai de mim que sou apenas preto no branco... E sozinho envolta sobre as minhas próprias paginas Estou eu sem formas, sem curvas e sem meus anéis.. Sou com as alíneas discursivas Sou eu como as anedotas biltres... Estou sem gênero austero Estou sem cores alguma Feito papel e muita tinta Sou agora apenas eu Escrevendo você..... “Amor Envelhecido” Enfim, estamos todos no fim E certamente nem vir o início...
  • 60. Ana Carla 60 Enamorada O amor pode ser jovem Mas o tempo do amor É sempre envelhecido... Como todos nós chegamos até aqui E por quantos dias ficamos inertes A mercê do tempo e do nosso vazio.... Quais foram as nossas realizações E por quais motivos brigamos tanto... Quando foi que erramos Quem teve o ato cria-lo.... Quais foram as dúvidas inevitáveis Quem de nós não se ateve ao outro Para não se abster de nos ater bem... Como foi que desperdiçamos a nossa vida E com o que tanto ficamos interessados... Quem nos iludiu de uma vida sem prazeres Sem que nisto não nos padeça a tristeza…. Com o que se perdeu o nosso vil brilho Quais foram os beijos que velei sorrindo... Porque ficamos parados sem nos vermos Porque parados sem nos vermos ficamos... E quando foi que chegamos aqui Quais foram os piscares de olhos Que inevitavelmente eu não vir.... Quando foi que eu e você envelhecemos E por que é por quando tempo eu te perdi Quando foi que eu e você chegamos aqui... “Brahma” Quando tentarem falar de mim Lembrem-se de quem são vocês….
  • 61. Ana Carla 61 Enamorada Quando tentarem me diminuir a um vil Faça como as naus marinheiros do mar... Olhem para a sua frente Olhem para as estrelas... Pois a minha mera pouca idade Não define a minha natureza.... E as minhas inúmeras falas bobas Não definem a minha inteligência... E nem as fofocas maldosas Que insistem fazer de mim Não definem quem eu sou.... Lembre-se bem de minhas belas flores E não tente arrancar as minhas pétalas.... Não vou tentar fazer as pessoas felizes Nem vou força-las a ficarem alegres...... Pois mesmo que eu fosse uma boa cerveja E mesmo que você fosse um bom vinho.... Não seriamos capazes de mudar o mundo Mesmo que o mundo fosse a sua mente.... Lembre-se você não é cerveja Não será uma Brahma gelada Mesmo que o sol esquente...... “Elisangela Cardoso” O outono quis vim mais cedo hoje E o inverno fez chover um ar frio O verão parece mais morno E a primavera levou a flores... Um jasmim inteiro de cheiros Uma floresta vasta de vida Um oceano inteiro de amor Uma imensa biodiversidade....
  • 62. Ana Carla 62 Enamorada Mais um dia se foi tremulo Mais uma manhã floresceu E mais um canto terminou.... Mas as sementes ficam latentes A terra fértil espera a germinação Seus brotos logo nasceram ébrios... As boas sementes são eternas As boas colheitas estão prontas E as arvores geniosas frutificam.... Porque o domingo nasceu triste Porque a segunda ficou tênue.... Uma flor perfeitamente negra Uma Hortência bela e preta Uma Rosa cor de laranja lima.... Uma flor do sol Uma flor da lua Uma flor da rua... Uma forte mulher Uma forte guerreira Um fronte de guerra... Uma aliada contra as injustiças sociais Uma mitigadora de problema insolúveis... Uma flor copta Uma flor tépida Uma flor tenaz Uma flor liquida... Um jasmim lividamente maduro Um esguio vale de rosas solitário... Hoje a sua pétala intrepidamente solida Infelizmente nos deixou sem o seu cheiro... Sua rama de verdades e luta Nos deixou cardosos e silvas... Sua bandeira tremulada Nos deixou Elis e Zandra...
  • 63. Ana Carla 63 Enamorada Sua essência intimidante Tinha um ativismo febril Sua voz rouca e voraz Fluía como forças esmas Dos trovões e das trovoadas... Sua defesa em prol das crianças Era uma música firme e eloquente E sua luta pelos os adolescentes Resplendia girassóis flamejantes.... Seu exemplo de fé motivava Sua boa conduta se refletia E sua dedicação ensinava... Assim era o seu brilho tez Assim era a sua luz vivida.... Assim era a sua explosão... Suas ideias labutavam por causas bem nobres Suas convicções tinham um direcionamento certo Suas lutas eram daqueles que moram na periferia... Sua vida foi um marco em sua grande historia E sua história uma marca na vida das pessoas... Ela foi um exemplo de mulher forte Um arquétipo de mulher guerreira Um padrão cálido de mulher negra... Uma franco combatente da árdua fé Uma contraventora das violências Uma exigente do respeito mutuo Em todos as suas formas e níveis... O mundo ficou hoje mais triste O mundo ficou hoje mais cinza O mundo ficou hoje sem sua cor... Uma batalha foi perdida Uma peleja foi vencida Mais a guerra ainda virá... A vida perde hoje ao amanhecer O arsenal vil que era a sua voz...
  • 64. Ana Carla 64 Enamorada A vida perde hoje ao entardecer O seu grito biltre de guerra sutil... A vida perde hoje ao anoitecer A sua militância feroz e tenaz... Mas as suas ideias de luta estão vivas As suas ideias militantes estão fortes... Muitos eram contra a biltre discriminação Algumas eram contra o abandono da ação... Infelizmente as injustiças sociais Deveram permanecer calcarizadas... Infelizmente as injurias raciais Deveram perdurar como a um vil... Mas as lutas devem ser travadas As guerras devem continuar vis E homens devem deter as febres.... Vivemos várias rupturas misóginas Algumas do direito social e humano Outras do direito ambiental e religioso... Estamos sendo destroçados Pelas autoridades vigentes... Estando multiplamente castrados Pelas classes inertes deste país... Há direitos sociais sendo violados Há direitos humanos sendo rasgados... Há um crescente aumento da violência contra mulher Há direitos da infância e juventude sendo mutilados Há direitos trabalhistas sendo pulverizado a tintas.... A juventude é vendida no país a segundo plano As crianças sendo alocadas a níveis de animais E as mulheres sendo mortas como biltres porcos... Há milhares de jovens negros sendo caçados Há milhares de jovens índios sendo caçados Há milhares de jovens brancos sendo caçados Há milhares de jovens brasileiros em caça...
  • 65. Ana Carla 65 Enamorada Algumas vítimas de violência Algumas vítimas de desemprego Algumas sendo encarceradas...... E o mundo E a terra E a vida.... Estes estão fragilizados Estes estão expostos Estes estão sem proteção... O mundo é verdadeiramente muito injusto O mundo é uma pólvora de mentes sujas... Por que os bons morrem jovens Por que os bons são todos levados Por que eles vão embora tão cedo.... Mas o seu exemplo fica E a coragem permanece... E a sua garra lembra a vil firmeza E as suas sementes geram frutos... Quem você deixou por aqui Quem vai lembra de você Quem cuidara da gente.... Somos todos nós Somos eu e você Uma única liga... Vamos continuar a sua historia Vamos prosseguir a sua luta...... Vamos minha querida Terminar a sua guerra... Vamos minha bela querida Ser contra as desigualdades... Vamos minha querida Lutar contra as mazelas... Vamos minha inoxidável querida Lutar contra todo os preconceitos...
  • 66. Ana Carla 66 Enamorada Vamos lutar pelas minorias Vamos lutar pelos perdidos... Vamos tentam impor a sua história Vamos tentar impor a nossa história... Uma luta que só tomou mais forças Uma luta que só gerou mais raízes Uma luta que só cresceu e frutificou... Todos somos uma gravitação de sua alma Sementes que estão loucas para crescer Mudas que estão prontas para florescer... Exemplos como os seus Nunca deixam de germinar... Exemplos como os seus Nunca morrem no pomar... As suas ideias vão correr pelas vielas As suas ideias vão sussurra pelas ruas As suas ideias multiplicaram coragens... Vamos fazer vingar as suas lutas Vamos fazer vingar as suas ideias Vamos fazer vingar os seus sonhos Vamos fazer vingar as suas ambições... Vamos fazer vingar novas Elisangelas Vamos fazer vingar novos Joãos e Joses Vamos fazer vingar novas Joanas e Terezas Vamos frutificar um mundo com novos Ricardos Vamos frutificar um mundo com novas Marias... Que o seu exemplo sirva de arma social Que o seu exemplo sirva de arma cultural Que o seu exemplo sirva de arma cuidadora... Que a sua resistência viva Contra as injustiças sociais Que a sua resiliência viva Contra quem ainda oprime Que a sua mitigação viva Contra quem nos afasta...
  • 67. Ana Carla 67 Enamorada Uma luta para o povo Uma luta com o povo Uma luta e um só povo... Devemos ser como esta guerreira Devemos ser como esta lutadora Devemos ser como esta liderança... Ela nos ensinou que devemos lutar Ela nos ensinou que devemos brigar Ela nos ensinou que devemos resistir... Um povo como senhores de nossa própria historia Um povo como mandatários de sua própria jornada Um povo livre de seus jagunços e de suas armas.... Ela é a minha plebeia Ela é a minha princesa Ela é a minha vil rainha Ela é a minha inspiração... Você ainda vive em mim Voce ainda vive em nós Você ainda está entre nós... Você vive em suas crias Você vive em seu legado Você vive em nossa alma... Você vive em nossas belas alegrias Você vive em nossas recordações... Você está em muitos dos nossos jovens Você está na vida da vil Vila Embratel.... Ela está em muitos lugares Ela está em muitos caminhos Ela está em muitos corações... Aonde você deixou semente Aonde você deixou a vida Aonde você quis nos deixa.... Você vive em sua historia Você vive em seu exemplo Você vive em nosso registro...
  • 68. Ana Carla 68 Enamorada Ela está viva Ela está solta Ela germina Ela espalhou-se Ela está pronta Dentro de todos nós.... “Atentados Terroristas” Os inúmeros turbantes brancos Nunca serão atentados sociais... Quais guerras travaremos nas praias Que conflitos ilustraremos no púlpito E que homens devemos guarnecer Em tempos de extrema paz e sangue... A quem devemos temer a morte A que devemos sofrer atualmente E por que guerras são tão aceitas... O chão seco do extremo oriente médio Nos faz lembra de no nosso dia a dia vil O sol do meio dia nos mostra a coragem E a noite fria nos relembra da fragilidade... Por que os camelos nos remetem a vil sede Quais peregrinos nos remontam a travessias... Não entendo as nossas diferenças Não entendo as nossas indiferenças... Algo no céu da negra noite Nos faz lembra do horrível Nos remete a dor do colo... Aos milhares de ataques terroristas Aos homens que assolam o mundo Neste nosso vil tempo pós-moderno... Que fatos são inaceitáveis Que obras são inalteradas...
  • 69. Ana Carla 69 Enamorada Alguns permanecem em mediocridades Outros mantem-se um tanto famigerado... Enquanto outros miseráveis Movido pelo medo do roubo... Permanecem inquietos Permanecem insólitos... Alguns rezam Outros matam Uns negam-se... Alguns de nós esta apático a guerra Outros de nós está confortável ao vil... Um comportamento estranho Uma fala em tom desconexa Uma vida rogada a pragas.... Um tanto decrepito Um tanto inóspito Um tanto grotesco E sem razão de ser... O terrorismo social É uma separação... O social terrorismo É um holocausto vil... Em vidas comuns Em vidas comuns.... Esta guerra em que vivemos Não migra sem ter soldados... Esta guerra que acolhemos Não migra sem ter adeptos.... Ela precisa ser parada em seu ápice Ela precisa ser detida em seu inicio Ela precisa de um remédio amargo...
  • 70. Ana Carla 70 Enamorada A guerra precisa ser mitigada A guerra precisa ser exaurida... Um mundo globalizado Um mundo conectado Um mundo hostil e vil... Uma observação da espécie Uma espécie quase humana Uma brecha entre o animal Uma brecha entre o humano... Temos que ser da humanidade Temos que ser da sociedade... Uma tenda de guerra no ódio Tende a ser uma bomba o amor... Uma lançada na intolerância Uma lançada nos tolerados Uma lançada nos intolerantes... Uma guerra terrorista Uma ideia sem temor... “Meu João” Triste de mim que nunca lhe ouvir Triste de ti que nunca me olhou... Sou como um cão que recebe ração Sou como um pano sobre teu chão... A quem devemos confiar a vida A quem devemos beijar a mão... A minha cor parece algo injusto A minha renda não é adequada... Não devo sentar-te ao teu lado Não devo ser algo a ser estimado... Que opinião devo emitir Que fala devo pronunciar...
  • 71. Ana Carla 71 Enamorada A minha sociabilidade Lhe parece estranha... E a minha alta postura É indigna a tua presença... Não sou um plano divino Não tenho asas de anjo... Não possuo chifres E nem tenho enxofre... Moscas defecam em meu ouvido mole Sapos são achados em cercas brancas... Ouço pulos de crianças no teto da casa E pedras são lançadas contra a parede... Algo me ver dormindo Ao pé de minha cama... Um homem de branco Um estranho incomodo Um vivido vil mulato... Cerca-me generosamente Com seus olhos vermelhos... Deixa-me ir dormir tranquila Saia de perto de minha casa... Não entre em minha mente Deixe só em meus sonhos... Remédios tentam me controlar Um Tecretol está sobre a boca... Quem me parece mesquinho Quem me rouba de minha casa... Que pessoas pobres tu julgas como certas Que bebidas são digna de sentar-te a mesa... Há cães em minha porta Há um rosnar enfurecido....
  • 72. Ana Carla 72 Enamorada Dois cães invisíveis Duas sombras vis Em meu quintal... Não sei se estou correto Mas não me entregarei Aquela sombra do mal... “Minha Justa” Tu foste roubada de tua casa Um presente dado entre amigos... Um violento movia o chicote O outro estalava sobre o copo... Não foste má companhia Mas não viu o azul do céu... Não teve as lembranças boas das enfermeiras E nem o beijo do amor perdido no salão de festa... Talvez não soubesse Sobre que tabua nascia... Talvez não soubesse Sobre que chicote crescia... Tu não me fizeras mal algum Tu apenas escolhes-te mal O teu biltre simplório amor... “Batalhas Externas” As lutas não podem ser desperdiçadas As batalhas não devem ser esvanecidas E as regras não são um brinquedo de luxo... Tudo deve ter brevidades Um rotulo coeso ao acaso Uma ponta armada de amor...
  • 73. Ana Carla 73 Enamorada Recomeços em canais obviamente obliquas Rezas geradas a oportunidades mal definidas... Reconhecimentos breves e inertes Revolvidos a homens já vencidos... Os ventos não podem congelar uma vida E crises não regem velas acesas a esmos... As guerras não podem ser vistas como túneis E as cerimonias não podem refletem iniquidades... As alternativas não ofertam magoas As interferências não velam os mares... As viúvas não promovem vidas biltres E os sobrinhos não encareceram o fel... Não há guerras para serem orquestradas Não há volúpia no sangue dos inocentes... Há dor no recôncavo baiano do brasil Quando guerras mal interpretadas Oscilam entre as mentes dos políticos... Somente há dor no recôncavo Quando elas não são travadas Quando guerras não se erguem.... Não quero ser vencido Não quero ser mostrado Não me apresentem aos corvos Nem me jogue aos leões ferozes... Todos adoecem ao relento das ruas Todos respiram a praga letal da gripe... E mesmo enclausuradas E dentro de suas sociedades Todos são acometidos a peste... Ninguém vai sair vitorioso Ninguém acorda derrotado... E mesmo presos as lutas internas Aquelas encontradas a vis esmos Dentro de nossas íntimas emoções...
  • 74. Ana Carla 74 Enamorada Todos saíram mortos da vida Comidos pela peste negra Corridos pela imensa solidão... "Inconformismo" O que mais a humanidade Deseja de minha vil carne... Para que serve os meus altruísmos Quais espécies ensejam-me a vida... Quais diferenças esta imposta Entre o meu ser e o meu ter... Quais espécies biológicas Estão dominantes entre nós... Que fatos precisamos da nossa vida Para sermos aceitos pela biologia... Que raça é altruísta Que povo é austero Que nação é digna Que homens são prefeitos.... Que cor queremos em nossa vida Que povos desejamos alicerçar... Qual é a nossa biltre cor de pele Qual a nossa orientação sexual Qual é nossa religião preferida Qual é a nossa classe social Que outras diferenças temos... Nada é maior que o próprio nada Nada é menor que a vil existência... Que fatos vão ser maior Que a nossa humanidade... E qual humanidades Queremos construir...
  • 75. Ana Carla 75 Enamorada Quem é maior no seu presente Quem é escravo do seu passado E quem determinará o seu futuro... A nossa própria espécie E espécie de uma outra... Formigas de um jardim seco Em um quarto em penumbra De uma criança alienígena... Ninguém é dono da própria vida Ninguém é dono de seu quarto Ninguém é dono de seu destino Não tendo segue nem propriedades... Nosso próprio existencialismo É frágil como espuma do mar Passivo de destruição molecular Paciente dos vis buracos negros Inerte a onda de choques anafiláticos... Que mutações íngremes Nos devolve da realidade Que evoluções térmicas Nos transcendem da morte... Necessitaríamos da vida após a morte Precisaríamos de morte sem ter a vida... O que devemos fazer Para sermos aceitáveis O que devemos realizar Para sermos íntegros... Com que cores inimagináveis Vocês querem pintar o mundo Com quais cores irreverentes Vocês desejam o mal do próximo... Para que cor é transmutado o mundo Para que cor é transcrito os desejos... Como espécie inapropriada Que propriedade nos imerge...
  • 76. Ana Carla 76 Enamorada Somos donos da própria espécie Somos donos da própria matéria... Quais senhores Quais escravos Quais matérias Quais átomos Quais prótons.... Não somos diferentes Nós somos indiferentes Não somos ideólogos Somos meros idiotas Não somos inteligentes Somos apenas ignorantes.... Sejamos como as belas crianças Quem não nascem com conceitos Sejamos como a inocência delas Que não separa por conveniência Mas agrega por vinculo de valores.... “França para os não Franceses” França para os franceses Guerra para os terroristas... O que mais eles querem O que mais eles desejam... O velho mundo é hospede O novo mundo é estalagem... As colônias são exploração Os novos povos são cobaias E estes são um novo mercado Apenas consumistas de leilões Sobra de uma conquista idiota... O que mais a humanidade europeia Deseja conquista de minha terra vil... O que precisam para reviver A humanidade de meu povo...
  • 77. Ana Carla 77 Enamorada Quem quer ser um robô Nas mãos dos coites vis... Para quem desejamos Ser mais humana agora... Sobre quais diferenças Nós precisamos adquirir... Para sermos ainda mais aceitáveis Para sermos ainda mais amáveis... Até quando a nossa cor azul A nossa orientação sexual E a nossa religião invisível... Vai ser maior do que a nossa vida E menor que nossa própria espécie... Egoísta em nosso próprio existencialismo E egoístas em nosso próprio materialismo.... Por quais vis mutações deveremos passar Por quais evoluções teríamos que suplantar E o que há mais teremos que fazer Para sermos aceitos como espécie... Quais propriedades da própria matéria Teremos que enaltecer para sobreviver... Os atentados terroristas na França Não são aceitáveis e entendíveis... Mas o desrespeito e as chacotas A uma fé que não lhes pertencem Também não é algo a ser louvável... Ambos os crimes são inaceitáveis Ambas as práticas são inalteráveis... Quais lutas revelam atos famigerados Que causas delinear comoções santas... Um é um tanto decrepito O outro é um tanto ínsito...
  • 78. Ana Carla 78 Enamorada Um é tanto grotesco E sem razão de ser... O outro é austero E muito arrogante... O terrorismo precisa ser parado E também os desrespeitos da fé... Algo precisa ser detido Algo precisa de remédio... O que se observa no mundo de cercas E que o mundo não tem divisas coloridas... Maomé pertencem aos mulçumanos A França tem que ser dos franceses E o mundo é uma opinião irrestrita... A guerra tende a ser dos outros A paz tende a ser nossa aliada... E o terror dos ofensivos Crie vis assas mórbidas... Voe para fora do nosso planeta Siga em direção aos terroristas Acalme o coração dos sensatos Deixe livre a liberdade religiosa. “Prisioneiro” Quando você ouvir Que aprisionarão A felicidade eterna O amor incontestável E o sucesso natural... Tenham cuidado Não existe formula Para tal feito improvável...
  • 79. Ana Carla 79 Enamorada Quando alguém lhe disser Que você não pode vencer Caminhe para o horizonte Siga enviesado para frente... Alguém lhe fecha a janela Arrombe a porta da lateral... Alguém lhe ofendeu Devolva a ofensa.... Lembre-se de você Você é o seu senhor Em seu próprio destino E mais ninguém o é.... “Amada Troia” Amada troia dos Peloponeso Quem lembra a sua historia Que cidade tem a sua fama Que biografias vivem nelas.... Amada troia dos mil egípcios Quem lembra de sua queda Que troia trair seus amores... Amada troia dos biltres fenícios Quem lembra de suas guerras Quem treina armadas a cavalos.... Amada troia dos vis espartanos Quem lembra da doce Helena Quais lutas retornaram a proa... Alguém lembra de seu dilema horrível Alguém sabe de seu traiçoeiro ardil... Que dor causa um grande amor Que troia ardeu por dez anos... Milhares de milhões morreram Milhares de homens arderam...
  • 80. Ana Carla 80 Enamorada Quais homens morreram vis Quais amores caíram em fel... Vejo uma linda civilização inteira Que queima por causa do amor... O amor de dois homens O amor de uma mulher... Um grego e o outro troiano Um tolo e o outro profano... Um por causa de Helena Um por conta de Helena.... Hoje é difícil um único homem Prolifera de uma única mulher A capacidade de incendiar a alma... Ser capaz de queimar o seu coração Ser capaz de congelar o seu amor... Mesmo que inato promiscuo Mesmo que pormenorizado As custas da causa inocente Inferidas a um único amor... Eu por um outro lado Lutaria intensamente Queimaria mil homens Mataria uma civilização... Enfrentaria grandes guerreiros Venderia a minha alma ao diabo... Em nome de um único amor Um grande e verdadeiro amor... “Temporal” Quando o temporal for devastador E a fortes chuvas provoca tornados...
  • 81. Ana Carla 81 Enamorada Lembre quer ninguém Vai te proteger do vazio Ou do tombo das arvores... Você é único responsável Por proteger você mesmo... E tudo o que os outros Podem simular em fazer... E de te derrubar de seus sonhos E de te estender a mão no vazio... Por isso não seja tolo Por isso não fraqueje Por isso lute sozinho.... Não se apegue a ninguém Mesmo que esse ninguém Seja o absurdo imaterializado Em existência de você mesmo... “Novo Amor” Quando você acha Que já chegou ao fim E o fim não nos tange... Quando você acha Que o início ficou vil E o início é a estrada... A arena está na areia A arena está na praia A arena está na tenda... A área do amor é indubitável Está sempre de última hora Situando-nos na primavera vil... Os agentes do amor frio Nos modela avidamente Iniciando um novo ciclo....
  • 82. Ana Carla 82 Enamorada No amor vil incontestável Sempre aparece alguém Para nos fazer relembrar... Que sempre a tempo Que sempre a espaço... Para amarmos Um novo amor... “Cães do Inferno” A noite é um esconderijo das almas O dia revela as cicatrizes mórbidas E o tédio revolve a mansidão do fel... Os cães são criaturas doces Os gatos seres enigmáticos... E os humanos Vasos vazios... Vinho sem gosto Um mel amargo... A vida não me foi um presente divino E as mulheres não me deram prazer.... O vinho não me embriaga com vivacidade E os beijos quentes não me selam a boca... Sou como uma arvore seca Um pássaro sem as asas.... Não sou de fazer pactos vis Não me vendo por migalhas E nem gosto de estar preso... Quem são esses cães da noite Por que ruivão em minha porta Por qual diabos foram mandados...
  • 83. Ana Carla 83 Enamorada Ontem vir sombras maléficas Caminhando pelas paredes Dentes que ameaçam a vida... Quais culpas devo pagar Que contas devo acertar... Esses malditos cães invisíveis Rondam o meu lar sossegado... Sinto o seu hálito podre Revolvido de mil corpos... Todos de homens condenados Todos de homens em pecados... Esses malditos cachorros invisíveis Sinto a sua biltre presença nefasta... Respiram sobre os meus ombros gélidos Afiam as suas mil torpes garras imundas... Tentam me rasga as entranhas Perseguem a minha solicitude... Mas sou defendido Mas sou protegido Por um puldo toy... Um nanico de asas Um brilhante incolor Um branquelo esguio Um franzino de calda... Não sou de ir em encruzilhadas Não sou de fazer pactos imorais E não tenho tendências suicidas... Mas os cães de sombra Querem a minha carne Desejam a minha alma E sente a minha vil libido... Os cães lutam para me devorar Os cães lutam para me devorar...
  • 84. Ana Carla 84 Enamorada Mas o puldo toy banco não me desampara É ele quem não os deixa entra em meu lar... As minhas portas de madeira bravejam O meu teto de vidro vibra como cristais As minhas janelas teimam em envergasse... Mas o puldo toy branco não o deixa entra Ele apenas brilha como um sol maiúsculo... Rosna baixinho para os gigantes de sombra Repeli o medo de minha sacada amarronzada... Feri o mal com as suas pelugens brancas Sangra o escárnio de meus pecados biltres... Não sou mais temente a Deus Mas também não sirvo a Diabo.... Quem quer me feri Feri a própria alma Quem feri a alma Sangra as narinas... Não sou temente a Deus Não sou temente ao Diabo Não temo a minha cisma E talho a minha pobre vida... Fim
  • 85. Ana Carla 85 Enamorada Agradecimentos A todos os meus amigos e colegas que leram este Livro antes de sua impressão, que elogiaram e criticaram Suas entrelinhas, que deram muitas sugestões importantes E às vezes até compactuaram comigo em recitações ao ar livre Na embriaguez da companhia de um bom e velho vinho.
  • 86. Ana Carla 86 Enamorada Memorial Em memória de um amor Que ficou no passado Ao amor de minha vida... Ainda que este amor não seja Por mim público Como devia o ser Tanto a mim Quanto a ela... Esteja aqui está declaração Em seu dignifico nome Oh! Minha amada bendita... E mesmo que ainda esteja No anonimato completo Meu amor por você Alrac Ainda continuará no espaço... Percorrendo o infinito Como o brilho de bilhões De estrelas mortas nos céus Que insistem em te focalizar... Isto sim meu amor É apenas amar-te....
  • 87. Ana Carla 87 Enamorada Nota do Autor Este livro revela todas as ansiedades de liberação de pensamento, transfere toda a dramaticidade que é expor os nossos sentimentos e as nossas raízes ideológicas a cortejos pessoais que nunca tínhamos vivido como amantes do ser amado. Estas letras fazem declarações de sentimentos intimistas, revelam como o amor, o desejo, a ternura, a saudade, a dedicação, a paixão e o tempo, nos revolvem as perdas recolhidas do passado. Estes escritos também revelam a pessoa amada como um ser austero, um permanecer integro do tempo entregue aos julgamentos, uma crítica do amor aos possíveis insultos que como amantes e amados teremos de sofre por escolher amar invés de amor. As paixões colocam-nos irremediavelmente na guilhotina dos medos, puxa-nos a alça que libera a laminar da ingratidão, altera o mínimo do sofre aterrado em nossos sentimentos. Afinal todos os poetas, todos os amantes e todos os amados a partir da data de Publicações de seus livros, de suas paixões e de seus amores tornam-se de certa forma parte do patrimônio cultural, material e emocional de nós mesmos na humanidade, uma insanidade absurda, uma contradição do amor. Pertencendo cada sentimento hermético a uma total comunhão distribuídas aos leitores, aos amados e aos amantes, expor-se é mesmo um tanto complicado, atender a todas as expectativas de quem nos devora, pagina por pagina, boca em boca, corpo por corpo é como estar-se preparado para trincha uma verdadeira guerra oblíqua, onde as armas é o que menos importa, mas não nos incomodamos em travá-la ou em ama-las. O vinho tem sido um belo companheiro, sugiro aos leitores que o tome como hospede inato em suas vidas, e o regozije em tamanha amplitude e gozo, na Intenção de tomá-lo e recitar estas poesias na companhia de bons e velhos Amigos, bem como também de uma bela, doce e jovem mulher. Rusgat Niccus