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Emergências em Odontologia
Prof. Dr. Edevaldo Tadeu Camarini
Classificação das Situações
de Emergência
Alteração ou perda de consciência
• Lipotímia e síncope
• Hipoglicemia aguda
• Hipotensão ortostática
• Acidente vascular cerebral (AVC)
• Insuficiência adrenal aguda
Dificuldade respiratória
• Hiperventilação
• Crise aguda de asma
• Edema pulmonar agudo
• Obstrução aguda das vias aéreas
por corpos estranhos
Dor no peito
• Angina de peito
• Infarto do miocárdio
Arritmias cardíacas
• Bradicardia sinusal
• Taquicardias ou palpitações
Crise hipertensiva arterial
Reações alérgicas
• Aos anestésicos locais,
antimicrobianos, aspirina e similares
• A outras substâncias de uso
odontológico
Reações a superdosagem das
soluções anestésicas locais
• Sobredosagem do sal anestésico
• Sobredosagem do vasoconstritor
• Metemoglobinemia
• Convulsões
• Intoxicação acidental aguda pela
ingestão de flúor
Incidência das situações de
emergência
Recomendações básicas nas
situações de emergência
 1 manter a calma.
 2 saber qdo. e a quem pedir socorro.
 3 estar treinado para executar
manobras de suporte básico de vida.
 4 saber lidar com o equipamento de
emergência.
EXAME CLINICO
Anamnese e avaliação
dos sinais vitais
Exame Clinico
ASA II
Exemplos de alguns grupos de pacientes
classificados como ASA II:
• Paciente saudável, mas com extrema
ansiedade ao tratamento dental;
• Paciente saudável, com idade acima de 60
anos;
• Paciente saudável com história de alergia;
(em especial às drogas);
• Gestante saudável;
• Paciente ASA I, com infecção do trato
respiratório alto;
ASA II
• Adulto com pressão arterial entre
140 a 159 e/ou 90 a 95 mm Hg;
• Diabético bem controlado, não
insulino-dependente;
• Portador de desordens convulsivas,
bem controlado;
• Asmático bem controlado;
ASA III
Exemplos de ASA III:
• Paciente com angina de peito estável;
• Paciente com histórico de infarto do
miocárdio ou de acidente vascular
cerebral, ocorrido há mais de 6 meses,
sem sintomas ou sinais residuais;
• Portador de insuficiência cardíaca
congestiva, com edema de tornozelos e
ortopnéia (falta de ar após mudança
brusca de posição);
• Portador de doença pulmonar obstrutiva
crônica – enfizema ou bronquite crônica;
• Adulto com pressão arterial entre 160 a
199 e/ou 95 a 114 mm Hg;
• Diabético bem controlado, insulino-
dependente;
• Portador de desordens convulsivas, não
muito bem controlado;
• Asmático, com crise induzida pelo
exercício físico.
ASA IV
Exemplos de pacientes ASA IV:
• Paciente com angina de peito instável,
com crises repetitivas;
• Paciente com histórico recente de infarto
do miocárdio ou acidente vascular cerebral
(dentro do período de 6 meses);
• Portador de severa insuficiência cardíaca
congestiva ou doença pulmonar obstrutiva
crônica (requerendo suplementação de
oxigênio e/ou confinamento em cadeira de
rodas);
• Adulto com pressão arterial maior
que 200 e/ou 115 mm Hg;
• Diabético insulino-dependente, não
controlado (com histórico de
hospitalização);
• Portador de desordem convulsiva,
não controlada (apresentando
histórico de hospitalização).
ASA V
Exemplos de ASA V:
• Pacientes com doença renal em
estágio final;
• Pacientes com doença hepática em
estágio final;
• Câncer terminal;
• Doenças infecciosas em estágio final.
Avaliação dos sinais vitais
 Freq. cardíaca.
 Freq. Respiratória.
 P. A.
Freqüência Cardíaca
Técnica recomendada:
1. Coloque as extremidades (polpa) dos
dedos médio e indicador sobre o local,
pressionando apenas o suficiente para
sentir a pulsação, mas não tão
firmemente a ponto de ocluir a artéria e
não sentir os batimentos. OBS: o polegar
não deve ser empregado para a avaliação
do pulso, por conter uma artéria de
calibre moderado que também pulsa.
2. Conte o número de batimentos por
1 minuto (ideal) ou no mínimo por
30 segundos, neste caso
multiplicando o resultado por 2.
3. Compare o resultado com os valores
normais em repouso.
Freqüência Respiratória (FR)
Técnica de avaliação
1. Após a avaliação da freqüência
cardíaca, ainda mantenha os dedos
sobre o pulso carotídeo ou radial;
2. Ao invés do número de pulsações,
conte agora o número de
movimentos respiratórios,
observando a elevação e o
abaixamento da caixa torácica;
3. Após 1 minuto (tempo ideal) ou 30
segundos, anote o número de
movimentos respiratórios,
multiplicando por 2 no último caso;
4. Compare o resultado com os valores
normais, em repouso.
A alteração respiratória mais comumente
observada na prática odontológica está
associada à hiperventilação, onde há um
aumento anormal da freqüência e da
profundidade da respiração, evidenciando
o estado de ansiedade aguda. A
hiperventilação também pode ser vista em
pacientes com cetoacidose diabética, cuja
incidência no consultório é muito mais
rara.
Pressão sanguínea arterial
Interpretação clínica
A medida da pressão arteiral, na
consulta inicial, ou em toda sessão
de atendimento no caso de pacientes
hipertensos ou cardiopatas, deve ser
feita no mínimo 2 vezes, com
intervalos de 1 a 2 minutos entre
elas.
Ao final do ano de 1997, nos Estados
Unidos da América, o Programa
Nacional de Educação para a
Hipertensão Arterial, estabeleceu
novas orientações para a
classificação da pressão arterial, em
adultos.
ANSIEDADE
Protocolo de atendimento na
hipoglicemia aguda
Protocolo de atendimento na
hipoglicemia aguda
Protocolo de atendimento na
hipoglicemia aguda
Protocolo de atendimento nos
acidentes vasculares cerebrais
Protocolo de atendimento na
hiperventilação
Protocolo de atendimento das
reações alérgicas
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Emergências Médicas em Odontologia Clínica - graduação

  • 1. Emergências em Odontologia Prof. Dr. Edevaldo Tadeu Camarini
  • 2. Classificação das Situações de Emergência Alteração ou perda de consciência • Lipotímia e síncope • Hipoglicemia aguda • Hipotensão ortostática • Acidente vascular cerebral (AVC) • Insuficiência adrenal aguda
  • 3. Dificuldade respiratória • Hiperventilação • Crise aguda de asma • Edema pulmonar agudo • Obstrução aguda das vias aéreas por corpos estranhos
  • 4. Dor no peito • Angina de peito • Infarto do miocárdio
  • 5. Arritmias cardíacas • Bradicardia sinusal • Taquicardias ou palpitações
  • 7. Reações alérgicas • Aos anestésicos locais, antimicrobianos, aspirina e similares • A outras substâncias de uso odontológico
  • 8. Reações a superdosagem das soluções anestésicas locais • Sobredosagem do sal anestésico • Sobredosagem do vasoconstritor • Metemoglobinemia
  • 9. • Convulsões • Intoxicação acidental aguda pela ingestão de flúor
  • 10. Incidência das situações de emergência
  • 11.
  • 12. Recomendações básicas nas situações de emergência  1 manter a calma.  2 saber qdo. e a quem pedir socorro.  3 estar treinado para executar manobras de suporte básico de vida.  4 saber lidar com o equipamento de emergência.
  • 13. EXAME CLINICO Anamnese e avaliação dos sinais vitais
  • 15. ASA II Exemplos de alguns grupos de pacientes classificados como ASA II: • Paciente saudável, mas com extrema ansiedade ao tratamento dental; • Paciente saudável, com idade acima de 60 anos; • Paciente saudável com história de alergia; (em especial às drogas); • Gestante saudável; • Paciente ASA I, com infecção do trato respiratório alto;
  • 16. ASA II • Adulto com pressão arterial entre 140 a 159 e/ou 90 a 95 mm Hg; • Diabético bem controlado, não insulino-dependente; • Portador de desordens convulsivas, bem controlado; • Asmático bem controlado;
  • 17. ASA III Exemplos de ASA III: • Paciente com angina de peito estável; • Paciente com histórico de infarto do miocárdio ou de acidente vascular cerebral, ocorrido há mais de 6 meses, sem sintomas ou sinais residuais; • Portador de insuficiência cardíaca congestiva, com edema de tornozelos e ortopnéia (falta de ar após mudança brusca de posição);
  • 18. • Portador de doença pulmonar obstrutiva crônica – enfizema ou bronquite crônica; • Adulto com pressão arterial entre 160 a 199 e/ou 95 a 114 mm Hg; • Diabético bem controlado, insulino- dependente; • Portador de desordens convulsivas, não muito bem controlado; • Asmático, com crise induzida pelo exercício físico.
  • 19. ASA IV Exemplos de pacientes ASA IV: • Paciente com angina de peito instável, com crises repetitivas; • Paciente com histórico recente de infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (dentro do período de 6 meses); • Portador de severa insuficiência cardíaca congestiva ou doença pulmonar obstrutiva crônica (requerendo suplementação de oxigênio e/ou confinamento em cadeira de rodas);
  • 20. • Adulto com pressão arterial maior que 200 e/ou 115 mm Hg; • Diabético insulino-dependente, não controlado (com histórico de hospitalização); • Portador de desordem convulsiva, não controlada (apresentando histórico de hospitalização).
  • 21. ASA V Exemplos de ASA V: • Pacientes com doença renal em estágio final; • Pacientes com doença hepática em estágio final; • Câncer terminal; • Doenças infecciosas em estágio final.
  • 22. Avaliação dos sinais vitais  Freq. cardíaca.  Freq. Respiratória.  P. A.
  • 23. Freqüência Cardíaca Técnica recomendada: 1. Coloque as extremidades (polpa) dos dedos médio e indicador sobre o local, pressionando apenas o suficiente para sentir a pulsação, mas não tão firmemente a ponto de ocluir a artéria e não sentir os batimentos. OBS: o polegar não deve ser empregado para a avaliação do pulso, por conter uma artéria de calibre moderado que também pulsa.
  • 24. 2. Conte o número de batimentos por 1 minuto (ideal) ou no mínimo por 30 segundos, neste caso multiplicando o resultado por 2. 3. Compare o resultado com os valores normais em repouso.
  • 25.
  • 26. Freqüência Respiratória (FR) Técnica de avaliação 1. Após a avaliação da freqüência cardíaca, ainda mantenha os dedos sobre o pulso carotídeo ou radial; 2. Ao invés do número de pulsações, conte agora o número de movimentos respiratórios, observando a elevação e o abaixamento da caixa torácica;
  • 27. 3. Após 1 minuto (tempo ideal) ou 30 segundos, anote o número de movimentos respiratórios, multiplicando por 2 no último caso; 4. Compare o resultado com os valores normais, em repouso.
  • 28.
  • 29. A alteração respiratória mais comumente observada na prática odontológica está associada à hiperventilação, onde há um aumento anormal da freqüência e da profundidade da respiração, evidenciando o estado de ansiedade aguda. A hiperventilação também pode ser vista em pacientes com cetoacidose diabética, cuja incidência no consultório é muito mais rara.
  • 31.
  • 32. Interpretação clínica A medida da pressão arteiral, na consulta inicial, ou em toda sessão de atendimento no caso de pacientes hipertensos ou cardiopatas, deve ser feita no mínimo 2 vezes, com intervalos de 1 a 2 minutos entre elas.
  • 33. Ao final do ano de 1997, nos Estados Unidos da América, o Programa Nacional de Educação para a Hipertensão Arterial, estabeleceu novas orientações para a classificação da pressão arterial, em adultos.
  • 34.
  • 35.
  • 37.
  • 38.
  • 39. Protocolo de atendimento na hipoglicemia aguda
  • 40. Protocolo de atendimento na hipoglicemia aguda
  • 41. Protocolo de atendimento na hipoglicemia aguda
  • 42. Protocolo de atendimento nos acidentes vasculares cerebrais
  • 43.
  • 44.
  • 45. Protocolo de atendimento na hiperventilação
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. Protocolo de atendimento das reações alérgicas
  • 53. Protocolo de atendimento das reações alérgicas
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57. Protocolo de atendimento nas convulsões