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E daí? - 04 de setembro de 2014
Da revista Vida e Saúde de setembro de 2014, lemos o artigo de Ágatha Lemos que diz:
E daí? Coloquial como é, essa expressão pode carregar questionamentos profundos. Ágatha diz: estava
recordando o primeiro semestre do mestrado, quando me veio à mente uma provocação rotineira de
determinada professora, Cada vez que ela mostrava as complexidades, bem como os desafios dos projetos
que nos levaram até ali, ela apelava nos interpelando: Mas, e daí?
Esse “e daí?” vinha carregado de questionamentos que nos faziam e ainda fazem refletir sobre a relevância
ou aplicabilidade de propostas que redundem em algum bem.
E o “e daí?” da vida? Tenho a impressão de que no fundo, todos nós temos uma diversidade de “e daí?”, que
aparece espontaneamente a cada escolha, em cada decisão, em cada expectativa, nos sonhos e planos para o
futuro ou até na releitura do passado. O “e dai?” cotidiano parece buscar respostas que tragam sentido à vida
e seus acontecimentos.
Entender por que as coisas são como são, para onde elas nos levarão ou mesmo de onde viemos são
perguntas milenares. Mais propício ainda se torna um “ e daí?” após a fatídica sequência : nascer, crescer,
reproduzir, envelhecer e morrer. Seria só isso a existência humana?
Depois de metas alcançadas, sonhos renovados, conquistas realizadas...o que vem? Todo esforço
empenhado, o suor derramado...e daí?
São muitas as frases, as letras de canções, os pensamentos de personalidades que cogitam encontrar valor na
trajetória da vida. Cora Coralina, poetisa brasileira, disse que “ o que vale na vida não é o ponto de partida e
sim a caminhada “.
Em 2003, a revista britânica Journal of Humanistic Psychology publicou o relatório de um grupo de
psicólogos, dirigidos por Richard Kinnier, da Universidade do Arizona ( EUA), que se dedicou a analisar o
sentido da vida por meio das palavras de 200 pensadores. A conclusão do estudo foi que “ é preciso
desfrutar a vida enquanto é possível”.
Para o físico britânico Stephen Hawking, famoso por seu livro “Uma Breve História do Tempo”, a vida é um
mistério. Para Oscar Wilde, ela é uma piada. Para Freud e também Jean-Paul Sartre, a vida simplesmente
não tem sentido. Pensadores mais otimistas, como o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau e o físico Albert
Einstein, autor da teoria da relatividade, o sentido da vida é “amar, ajudar e prestar serviços aos demais”. O
líder pacifista indiano Mahatma Gandhi disse: “ Encontro meu consolo e minha felicidade me colocando a
serviço de todas as vidas”.
Não importa a nacionalidade, nem a popularidade. É da praxe humana, inquirir: e daí?
Quando penso em tudo isso, gosto de meditar na sabedoria de Cristo – Alguém cuja vida breve foi de
sentido atemporal. O sentido da vida de Cristo continua perpassando os anos, dando sentido à nossa mera
passagem, enquanto peregrinamos aqui, à Sua espera.
Ele alentou: “ Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta
ao dia o seu próprio mal”. Em outra palavras, a orientação do Mestre confirma o estudo acadêmico que diz:
“desfruta a vida enquanto é possível”. E se vida é feita de momentos, vivamos cada um deles intensamente,
o que não significa de forma dissoluta ou de forma irresponsável.
Cristo também explicou que maior é aquele que serve. Juntando o que tenho tentado dizer deste o começo,
acredito que o “e daí?” pode encontrar eco quando fazemos da nossa vida um grande sentido à vida dos
outros. É o viver um dia de cada vez, de maneira consciente de que só se tem o hoje. E o que temos para
hoje? As possibilidades são infinitas quando se vive o bem, pensando em servir a alguém. Reflita.

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  • 1. E daí? - 04 de setembro de 2014 Da revista Vida e Saúde de setembro de 2014, lemos o artigo de Ágatha Lemos que diz: E daí? Coloquial como é, essa expressão pode carregar questionamentos profundos. Ágatha diz: estava recordando o primeiro semestre do mestrado, quando me veio à mente uma provocação rotineira de determinada professora, Cada vez que ela mostrava as complexidades, bem como os desafios dos projetos que nos levaram até ali, ela apelava nos interpelando: Mas, e daí? Esse “e daí?” vinha carregado de questionamentos que nos faziam e ainda fazem refletir sobre a relevância ou aplicabilidade de propostas que redundem em algum bem. E o “e daí?” da vida? Tenho a impressão de que no fundo, todos nós temos uma diversidade de “e daí?”, que aparece espontaneamente a cada escolha, em cada decisão, em cada expectativa, nos sonhos e planos para o futuro ou até na releitura do passado. O “e dai?” cotidiano parece buscar respostas que tragam sentido à vida e seus acontecimentos. Entender por que as coisas são como são, para onde elas nos levarão ou mesmo de onde viemos são perguntas milenares. Mais propício ainda se torna um “ e daí?” após a fatídica sequência : nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer. Seria só isso a existência humana? Depois de metas alcançadas, sonhos renovados, conquistas realizadas...o que vem? Todo esforço empenhado, o suor derramado...e daí? São muitas as frases, as letras de canções, os pensamentos de personalidades que cogitam encontrar valor na trajetória da vida. Cora Coralina, poetisa brasileira, disse que “ o que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada “. Em 2003, a revista britânica Journal of Humanistic Psychology publicou o relatório de um grupo de psicólogos, dirigidos por Richard Kinnier, da Universidade do Arizona ( EUA), que se dedicou a analisar o sentido da vida por meio das palavras de 200 pensadores. A conclusão do estudo foi que “ é preciso desfrutar a vida enquanto é possível”. Para o físico britânico Stephen Hawking, famoso por seu livro “Uma Breve História do Tempo”, a vida é um mistério. Para Oscar Wilde, ela é uma piada. Para Freud e também Jean-Paul Sartre, a vida simplesmente não tem sentido. Pensadores mais otimistas, como o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau e o físico Albert Einstein, autor da teoria da relatividade, o sentido da vida é “amar, ajudar e prestar serviços aos demais”. O líder pacifista indiano Mahatma Gandhi disse: “ Encontro meu consolo e minha felicidade me colocando a serviço de todas as vidas”. Não importa a nacionalidade, nem a popularidade. É da praxe humana, inquirir: e daí? Quando penso em tudo isso, gosto de meditar na sabedoria de Cristo – Alguém cuja vida breve foi de sentido atemporal. O sentido da vida de Cristo continua perpassando os anos, dando sentido à nossa mera passagem, enquanto peregrinamos aqui, à Sua espera. Ele alentou: “ Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”. Em outra palavras, a orientação do Mestre confirma o estudo acadêmico que diz: “desfruta a vida enquanto é possível”. E se vida é feita de momentos, vivamos cada um deles intensamente, o que não significa de forma dissoluta ou de forma irresponsável. Cristo também explicou que maior é aquele que serve. Juntando o que tenho tentado dizer deste o começo, acredito que o “e daí?” pode encontrar eco quando fazemos da nossa vida um grande sentido à vida dos
  • 2. outros. É o viver um dia de cada vez, de maneira consciente de que só se tem o hoje. E o que temos para hoje? As possibilidades são infinitas quando se vive o bem, pensando em servir a alguém. Reflita.