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Doenças ocupacionais em informática: um problema sistêmico

        Estamos passando por uma experiência totalmente nova com a crescente
substituição do trabalho humano por produtos da tecnologia. Estas mudanças
estão afetando as relações de trabalho, o cotidiano, as relações patrão e
empregados, o modo como as tarefas são realizadas, a vida social e familiar dos
trabalhadores (OLIVEIRA NETTO, 2004, p. 9).
        Inicialmente as doenças ocupacionais em informática tinham o nome de
Lesões por Esforços Repetitivos (LER) que depois passou a ter o nome de
Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Esta nova
nomenclatura frisou bem de que se trata de um distúrbio que tem como origem o
trabalho, ou seja, é um conjunto de doenças relacionadas ao sistema músculo-
esquelético e ao trabalho (INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL, 2003).
        Sou portador de LER/DORT desde 1995. Nesta época, eu trabalhava com
um "terminal burro" onde não havia internet ou mouse, somente o teclado e muita
digitação para alimentar o banco de dados.
        Com o tempo aprendi que não existe uma única solução para a
minimização das dores que sinto ou a prevenção das doenças ocupacionais em
informática que pesquiso.
        Utilizo um software de reconhecimento
de voz com o qual eu dito este texto, isto
mesmo, eu falo e o software escreve.
Também, uso sistemas que monitoram os
periféricos de entrada de dados (o teclado e
o mouse) e geram pausas programadas que
travam estes periféricos e propõe exercícios
de alongamento. Para isso desenvolvi dois
sistemas que se completam, o Preven e o
Sentinela, mas ainda são protótipos.
        Pesquiso também, os efeitos de três sistemas gratuitos: o Workrave, o
               eyedefender e o off4Fit. Todos disponíveis no site do projeto
               Prevenus (http://web.cesjf.br/prevenus/).
                     No Linux Ubuntu, além do
               Workrave que é multiplataforma, temos
também, a acessibilidade de teclado do próprio Linux
que monitora este periférico propondo pausas que
podem ser configuradas da seguinte forma: em
Acessibilidade de teclado na opção "No intervalo de
descanso dura: x minutos" configure o tempo de
pausa e em "intervalo de trabalho dura: y minutos"
configure o tempo de atividade. A acessibilidade de
teclado possui ainda a opção "bloquear a tela para
forçar intervalo" e outra para "permitir o adiamento de
intervalos". Esta última opção é muito útil em casos
extremos como na instalação de um aplicativo, onde
não pode ser interrompido o controle do usuário, mas deve-se ter muito cuidado
para que não sejam ignorados todos os intervalos, o que não é muito difícil de
acontecer.
                                                       O Linux, então, sai na frente
                                               em acessibilidade colocando esta
                                               funcionalidade à disposição do
                                               usuário         em:       <sistema->
                                               preferências->            tecnologias
                                               assistivas ->      acessibilidade do
                                               teclado-> intervalo de digitação>.
                                                       Utilizo outros dois softwares
                                               free. O primeiro é o RunMe da
                                                                                Ksoft
                                               (http://www.ksoft.nm.ru/runme.htm)
                                               que após ser configurado com os
                                               sistemas frequentemente usados
                                               proporciona acesso mais prático e
com navegação através de movimentos do mouse exigindo somente um clique no
sistema que se deseja executar. O segundo é o Adobe Reader que a partir da sua
versão 9 passou a disponibilizar a leitura de seus arquivos PDF, desde que não
sejam imagens, por um sintetizador de voz escolhido pelo usuário, para isto é
necessário:
1º - instalar um sintetizador de voz em português, pois
seus sintetizadores padrões são todos em inglês;
2º - executar o Adobe Reader;
3º - acessar o menu EDITAR, submenu
PREFERÊNCIAS, em CATEGORIAS clicar em
LEITURA. Depois em OPÇÕES DE LEITURA clicar em
VOZ ALTA desabilite a opção USAR VOZ PADRÃO e
em seguida no item que é habilitado selecione uma
opção em português.
4º - clique em USAR VOZ PADRÃO de novo para
tornar sua opção o padrão.
       Ouvindo textos ao invés de lê-los minimizei dores na cervical, além de
prevenir a fadiga visual.
Obs.:
1 - Existem alguns problemas no reconhecimento de voz em português no
Windows Vista e no Windows Seven. Eles já possuem o reconhecimento de voz
em inglês, mas não possuem uma versão para o português. E para piorar, não
permitem uma instalação de um em português.
2 - Não consegui habilitar o sintetizador
para o Adobe Reader nestes sistemas
operacionais.
3 – No Linux ainda não está disponível o
Adobe Reader 9 em português.
       Deste modo, fiquei preso no
Windows XP.
Uso da tecnologia OCR (Only Caracter Reader) para transferir documentos
escaneados (imagens) para texto. O software OCR que uso é o FreeOCR 3.0
(http://www.paperfile.net/)      ou      (http://www.baixaki.com.br/download/softi-
freeocr.htm). Isto diminui em 90% a digitação. Os outros 10% fica por conta das
correções.
        Projetei móveis com regulagens verticais (abaixo e acima) e horizontais
(aproxima e afasta). Adquiri uma cadeira ergonômica
(com ajustes de altura de acento e encosto, de
reclinação, apoio lombar, de antebraços) e apoios para
pulso (teclado e mouse). Além disso acessórios como
porta documentos, microfones com fones de ouvido, etc.
        Os teclados foram uma luta a parte. Testei os que
eram em formato "V" até encontrar um modelo sem a
                  parte numérica. O que facilitou muito a minha posição diante do
                  vídeo (monitor) e em relação ao mouse. A mudança é quase
                  imperceptível, mas se observada de perto podemos notar que o
teclado com a parte numérica desvia o mouse mais para a direita
enquanto senta-se mais para a esquerda. Assim é necessária uma
inclinação da coluna para a direita, o que provoca dores na mesma e nas costelas.
       Uso um teclado retrátil da LeaderShip (goldShip) excelente, ou o melhor
que encontrei até hoje.
       Para quem trabalha muito com números este teclado possui a parte
numérica retrátil, provocando é claro o afastamento do
mouse para a direita.
       Com relação ao mouse, procurei e testei alguns a
ponto de ter que movimentá-los com a mão direita e clicar com a mão esquerda,
                até encontrar o OrthoMouse (http://www.orthovia.com.br/). Agora
                estou testando esta ferramenta que é uma verdadeira mudança de
                paradigma. Ele é confortável, apóia a mão por completo e é
                bastante preciso. Por apresentar um conceito totalmente novo e
                considerando o meu estado de saúde creio que precisarei de um
tempo razoável para corrigir os maus hábitos e colher os benefícios de seu uso.
       Faço alongamentos, hidroterapia e caminhadas freqüentes.
       Nenhuma dessas soluções isoladas funcionou para mim, sempre tinha algo
que falhava de alguma forma como, por exemplo, o tempo de exposição sem
pausas ou falta de alongamentos revitalisadores.
       As doenças ocupacionais em informática é um problema sistêmico, então
não se consegue a prevenção por meio de uma solução única. Medidas isoladas
de correções de mobiliários e equipamentos são apenas um paliativo. Um
programa de prevenção depende da participação e compromisso dos atores
envolvidos desde a direção da empresa até a linha de produção e de uma equipe
multidisciplinar (INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL, 2003).
       A Norma Regulamentadora 17 estabelece alguns parâmetros para a
adaptação do trabalho ao trabalhador, embora não seja específica para a
prevenção das doenças ocupacionais em informática, trata da organização do
trabalho nos aspectos das normas de produção, modo operatório, exigência de
tempo, determinação do conteúdo de tempo, ritmo de trabalho e conteúdo das
tarefas. Para as atividades de processamento de dados, estabelece número
máximo de toques por hora trabalhada (8000 toques por hora), o limite máximo de
cinco horas por jornada de trabalho para entrada de dados e pausas de dez
minutos para cada cinqüenta minutos trabalhados.
        Um bom programa de prevenção deve começar por uma minuciosa
identificação dos fatores de risco, passar por uma análise do modo operatório de
cada tarefa, dar ênfase as tarefas que envolvem movimentos repetitivos e por
tempo prolongado. Deve-se dar uma especial atenção aos aspectos
organizacionais do trabalho.
        O projeto de conclusão de curso no Bacharelado em Sistemas de
Informação no Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora que tenho como
orientador o professor Wander Antunes Gaspar Valente, está em andamento e
tem como tema ou título usabilidade e carga de trabalho: um estudo de caso
para a prevenção de doenças ocupacionais em informática. A linha de
pesquisa é Engenharia de Software, mas se concentra também em torno da
Ergonomia, Engenharia de usabilidade e IHC. O projeto tem como objetivo
analisar e destacar as características da Engenharia de Usabilidade para que a
carga de trabalho do usuário final possa ser diminuída de modo que possa
contribuir para a prevenção de doenças ocupacionais em informática. Este estudo
propõe a adaptação do trabalho às necessidades humanas. A hipótese é que, ao
melhorar a qualidade das interfaces, proporciona-se uma diminuição da carga de
trabalho e da ocorrência de doenças ocupacionais em informática. O tema é
importante e muito debatido em livros e áreas correlacionadas à Ergonomia e à
IHC. É relevante para os profissionais que necessitam interagir com sistemas que
não foram planejados considerando a saúde de seus usuários. O trabalho aborda
assunto discutido e documentado em diversos tipos de literaturas, como os dados
já constatados e/ou padronizados por entidades responsáveis, como as Normas
Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), norma ISO
13407 (projeto centrado no usuário), norma ISO 9241:10 (projeto e avaliação de
Interfaces Humano-Computador para aplicações de escritório) e entre outras
referências, em especial, as obras de Ben Shneiderman (“Designing the user
interface: strategies for effective human-computer interaction” e “O laptop de
Leonardo: como o novo Renascimento já está mudando a sua vida”). Porém,
como diferencial, a usabilidade será discutida sob a ótica da prevenção em seus
três níveis, a saber, primário, secundário e terciário.

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Doenças ocupacionais em informática: um problema sistêmico

  • 1. Doenças ocupacionais em informática: um problema sistêmico Estamos passando por uma experiência totalmente nova com a crescente substituição do trabalho humano por produtos da tecnologia. Estas mudanças estão afetando as relações de trabalho, o cotidiano, as relações patrão e empregados, o modo como as tarefas são realizadas, a vida social e familiar dos trabalhadores (OLIVEIRA NETTO, 2004, p. 9). Inicialmente as doenças ocupacionais em informática tinham o nome de Lesões por Esforços Repetitivos (LER) que depois passou a ter o nome de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Esta nova nomenclatura frisou bem de que se trata de um distúrbio que tem como origem o trabalho, ou seja, é um conjunto de doenças relacionadas ao sistema músculo- esquelético e ao trabalho (INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL, 2003). Sou portador de LER/DORT desde 1995. Nesta época, eu trabalhava com um "terminal burro" onde não havia internet ou mouse, somente o teclado e muita digitação para alimentar o banco de dados. Com o tempo aprendi que não existe uma única solução para a minimização das dores que sinto ou a prevenção das doenças ocupacionais em informática que pesquiso. Utilizo um software de reconhecimento de voz com o qual eu dito este texto, isto mesmo, eu falo e o software escreve. Também, uso sistemas que monitoram os periféricos de entrada de dados (o teclado e o mouse) e geram pausas programadas que travam estes periféricos e propõe exercícios de alongamento. Para isso desenvolvi dois sistemas que se completam, o Preven e o Sentinela, mas ainda são protótipos. Pesquiso também, os efeitos de três sistemas gratuitos: o Workrave, o eyedefender e o off4Fit. Todos disponíveis no site do projeto Prevenus (http://web.cesjf.br/prevenus/). No Linux Ubuntu, além do Workrave que é multiplataforma, temos também, a acessibilidade de teclado do próprio Linux que monitora este periférico propondo pausas que podem ser configuradas da seguinte forma: em Acessibilidade de teclado na opção "No intervalo de descanso dura: x minutos" configure o tempo de pausa e em "intervalo de trabalho dura: y minutos" configure o tempo de atividade. A acessibilidade de teclado possui ainda a opção "bloquear a tela para forçar intervalo" e outra para "permitir o adiamento de intervalos". Esta última opção é muito útil em casos extremos como na instalação de um aplicativo, onde
  • 2. não pode ser interrompido o controle do usuário, mas deve-se ter muito cuidado para que não sejam ignorados todos os intervalos, o que não é muito difícil de acontecer. O Linux, então, sai na frente em acessibilidade colocando esta funcionalidade à disposição do usuário em: <sistema-> preferências-> tecnologias assistivas -> acessibilidade do teclado-> intervalo de digitação>. Utilizo outros dois softwares free. O primeiro é o RunMe da Ksoft (http://www.ksoft.nm.ru/runme.htm) que após ser configurado com os sistemas frequentemente usados proporciona acesso mais prático e com navegação através de movimentos do mouse exigindo somente um clique no sistema que se deseja executar. O segundo é o Adobe Reader que a partir da sua versão 9 passou a disponibilizar a leitura de seus arquivos PDF, desde que não sejam imagens, por um sintetizador de voz escolhido pelo usuário, para isto é necessário: 1º - instalar um sintetizador de voz em português, pois seus sintetizadores padrões são todos em inglês; 2º - executar o Adobe Reader; 3º - acessar o menu EDITAR, submenu PREFERÊNCIAS, em CATEGORIAS clicar em LEITURA. Depois em OPÇÕES DE LEITURA clicar em VOZ ALTA desabilite a opção USAR VOZ PADRÃO e em seguida no item que é habilitado selecione uma opção em português. 4º - clique em USAR VOZ PADRÃO de novo para tornar sua opção o padrão. Ouvindo textos ao invés de lê-los minimizei dores na cervical, além de prevenir a fadiga visual. Obs.: 1 - Existem alguns problemas no reconhecimento de voz em português no Windows Vista e no Windows Seven. Eles já possuem o reconhecimento de voz em inglês, mas não possuem uma versão para o português. E para piorar, não permitem uma instalação de um em português. 2 - Não consegui habilitar o sintetizador para o Adobe Reader nestes sistemas operacionais. 3 – No Linux ainda não está disponível o Adobe Reader 9 em português. Deste modo, fiquei preso no Windows XP.
  • 3. Uso da tecnologia OCR (Only Caracter Reader) para transferir documentos escaneados (imagens) para texto. O software OCR que uso é o FreeOCR 3.0 (http://www.paperfile.net/) ou (http://www.baixaki.com.br/download/softi- freeocr.htm). Isto diminui em 90% a digitação. Os outros 10% fica por conta das correções. Projetei móveis com regulagens verticais (abaixo e acima) e horizontais (aproxima e afasta). Adquiri uma cadeira ergonômica (com ajustes de altura de acento e encosto, de reclinação, apoio lombar, de antebraços) e apoios para pulso (teclado e mouse). Além disso acessórios como porta documentos, microfones com fones de ouvido, etc. Os teclados foram uma luta a parte. Testei os que eram em formato "V" até encontrar um modelo sem a parte numérica. O que facilitou muito a minha posição diante do vídeo (monitor) e em relação ao mouse. A mudança é quase imperceptível, mas se observada de perto podemos notar que o teclado com a parte numérica desvia o mouse mais para a direita enquanto senta-se mais para a esquerda. Assim é necessária uma inclinação da coluna para a direita, o que provoca dores na mesma e nas costelas. Uso um teclado retrátil da LeaderShip (goldShip) excelente, ou o melhor que encontrei até hoje. Para quem trabalha muito com números este teclado possui a parte numérica retrátil, provocando é claro o afastamento do mouse para a direita. Com relação ao mouse, procurei e testei alguns a ponto de ter que movimentá-los com a mão direita e clicar com a mão esquerda, até encontrar o OrthoMouse (http://www.orthovia.com.br/). Agora estou testando esta ferramenta que é uma verdadeira mudança de paradigma. Ele é confortável, apóia a mão por completo e é bastante preciso. Por apresentar um conceito totalmente novo e considerando o meu estado de saúde creio que precisarei de um tempo razoável para corrigir os maus hábitos e colher os benefícios de seu uso. Faço alongamentos, hidroterapia e caminhadas freqüentes. Nenhuma dessas soluções isoladas funcionou para mim, sempre tinha algo que falhava de alguma forma como, por exemplo, o tempo de exposição sem pausas ou falta de alongamentos revitalisadores. As doenças ocupacionais em informática é um problema sistêmico, então não se consegue a prevenção por meio de uma solução única. Medidas isoladas de correções de mobiliários e equipamentos são apenas um paliativo. Um programa de prevenção depende da participação e compromisso dos atores envolvidos desde a direção da empresa até a linha de produção e de uma equipe multidisciplinar (INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL, 2003). A Norma Regulamentadora 17 estabelece alguns parâmetros para a adaptação do trabalho ao trabalhador, embora não seja específica para a prevenção das doenças ocupacionais em informática, trata da organização do trabalho nos aspectos das normas de produção, modo operatório, exigência de
  • 4. tempo, determinação do conteúdo de tempo, ritmo de trabalho e conteúdo das tarefas. Para as atividades de processamento de dados, estabelece número máximo de toques por hora trabalhada (8000 toques por hora), o limite máximo de cinco horas por jornada de trabalho para entrada de dados e pausas de dez minutos para cada cinqüenta minutos trabalhados. Um bom programa de prevenção deve começar por uma minuciosa identificação dos fatores de risco, passar por uma análise do modo operatório de cada tarefa, dar ênfase as tarefas que envolvem movimentos repetitivos e por tempo prolongado. Deve-se dar uma especial atenção aos aspectos organizacionais do trabalho. O projeto de conclusão de curso no Bacharelado em Sistemas de Informação no Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora que tenho como orientador o professor Wander Antunes Gaspar Valente, está em andamento e tem como tema ou título usabilidade e carga de trabalho: um estudo de caso para a prevenção de doenças ocupacionais em informática. A linha de pesquisa é Engenharia de Software, mas se concentra também em torno da Ergonomia, Engenharia de usabilidade e IHC. O projeto tem como objetivo analisar e destacar as características da Engenharia de Usabilidade para que a carga de trabalho do usuário final possa ser diminuída de modo que possa contribuir para a prevenção de doenças ocupacionais em informática. Este estudo propõe a adaptação do trabalho às necessidades humanas. A hipótese é que, ao melhorar a qualidade das interfaces, proporciona-se uma diminuição da carga de trabalho e da ocorrência de doenças ocupacionais em informática. O tema é importante e muito debatido em livros e áreas correlacionadas à Ergonomia e à IHC. É relevante para os profissionais que necessitam interagir com sistemas que não foram planejados considerando a saúde de seus usuários. O trabalho aborda assunto discutido e documentado em diversos tipos de literaturas, como os dados já constatados e/ou padronizados por entidades responsáveis, como as Normas Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), norma ISO 13407 (projeto centrado no usuário), norma ISO 9241:10 (projeto e avaliação de Interfaces Humano-Computador para aplicações de escritório) e entre outras referências, em especial, as obras de Ben Shneiderman (“Designing the user interface: strategies for effective human-computer interaction” e “O laptop de Leonardo: como o novo Renascimento já está mudando a sua vida”). Porém, como diferencial, a usabilidade será discutida sob a ótica da prevenção em seus três níveis, a saber, primário, secundário e terciário.