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1 de 52
Baixar para ler offline
Um veículo para fazer
circular ideias, levantar questões
e promover diálogos
18
ANO3|NÚMERO18
SETOUTENOV2017
Persianas
FONTESVILLE
Persianas
FONTESVILLE
Tudo que você precisa saber sobre as
próteses de silicone, intervenção mais
procurada entre as mulheres
A jornalista Júlia Pessôa investiga o
mal que se alastra pelas sociedades
de todo o mundo
Realiza Produções comemora dez
anos de talento e criatividade na
divulgação de produtos e serviços
BELEZA INTOLERÂNCIA SOLUÇÃO É A PALAVRA
INDEPENDÊNCIA SHOPPING L2
(32) 98877.1826
P R I M A V E R A
2 0 1 7
Há um tempo de falar e um tempo de ouvir. Um tempo de fazer andar
e um tempo de observar o movimento. Um de agir e um de refletir. Um de
trabalhar e um de descansar. Um de se colocar a serviço do outro e um de
admirar o que este outro constrói. Um de ser admirado e um de admirar.
Em sua edição de número 18, a Revista DOC chega à maioridade admirada.
Encantada pelo talento, pela persistência e pela coragem do empreendedor
juiz-forano, que com criatividade e destemor tece histórias inspiradoras.
Relatos como o de Leonardo Ferraz, empresário-motor das Persianas
Fontesville, que brilha na capa desta edição. Leonardo incorpora o espírito do
realizador juiz-forano, aquele que, com esforço e arrojo, conquista o sucesso,
no sentido original da palavra, que remete a avanço, êxito, abertura. Ao longo
dos últimos anos, contamos nestas páginas tantas histórias de parceiros bem-
sucedidos, que alcançaram seus objetivos e seguem produzindo, gerando
empregos e movimentando a economia da região, gente que acredita no
trabalho e acredita em Juiz de Fora.
São estas as histórias que queremos contar aqui. Além de discutir
assuntos relevantes para a sociedade – como faz magistralmente Júlia Pessôa
em sua reportagem-alerta sobre o avanço de todas as formas de intolerância
no Brasil e no mundo -, queremos dar publicidade a aventuras inspiradoras.
Relatos de sucesso de gente que, com fé em si e na cidade, faz o mundo girar.
Admiramos muito cada um destas pessoas, destas histórias particulares por
trás de cada empresa, de cada negócio, de cada profissional que deposita em
nós a confiança para narrar suas vidas.
Seja bem-vindo a mais uma edição da DOC. Vire a página e admire-se
você também.!
Maria Augusta Lacerda Guiducci
Admirável mundo nosso
Sumário
Direção geral e comercial: Guta Lacerda
Editor e jornalista responsável: Wendell Guiducci (MTB: 08897)
Colaboraram nesta edição: Júlia Pessôa
Foto da capa: Fernando Priamo
Editora de arte: Ana Loureiro
Informes publicitários - Fotos: Jr. Faria
Assessoria jurídica: Dra. Flávia Batista Stephan (OAB/MG 163739)
Impressão: Gráfica América
Tiragem: 5.000 exemplares
ARevistaDOCéumapublicaçãoindependenteesuadistribuiçãoédirigidaegratuita.Os
artigosematériasassinadasapresentadasnestarevistasãodeinteiraresponsabilidade
deseusautorese,nãonecessariamente,expressamaopiniãodarevista.
Comercial: Guta Lacerda - (32) 98876-1582
contato@revistadoc.com.br
docrevista
revistadoc
Expediente
Colaboradores
ROGÉRIAFARIA
Um veículo para fazer
circular ideias, levantar questões
e promover diálogos
18
JÚLIA PESSÔA
Jornalista e mestre pela UFJF.
Atua como repórter da Tribuna
de Minas há seis anos, e como
colunista há dois. É feminista,
frustrada por não saber tocar
instrumentos musicais, e viciada
em Netflix e enfileirar palavras.
docrevista
revistadoc
TAIRONE VALE
Jornalista por formação,
publicitário por ideal, ator e
escrivinhador por vocação.
Capa: Persianas Fontesville ............................................... 10
As meninas ....................................................................... 16
O que você precisa saber antes de colocar silicone............. 18
As nove“regras de ouro”para prevenir demência.............. 20
Educação física e os jogos eletrônicos no combate
à obesidade e ao sedentarismo......................................... 22
Sabores indescritíveis........................................................ 28
Um espaço para desacelerar.............................................. 32
Ciência a serviço da beleza................................................ 34
Life & Style: Primavera/verão 2017/2018.......................... 36
Solução............................................................................. 40
O mundo tem jeito? .......................................................... 42
Olho armado: Aline Bastos................................................ 50
DOC
10
Persianas Fontesville
Vale tudo
pela satisfação
Uma incrível
história de sucesso
>> Por Tairone Vale
Sabe aqueles relatos que contam uma história de superação, sobre alguém que veio do nada e chegou
onde ninguém acreditava? Prepare-se, pois essa matéria conta um desses inspiradores casos que enchem o peito
de orgulho.
Com pouco mais de um mês de existência, a loja da Persianas Fontesville, recém inaugurada no Spazio
Design, virou um “point” de encontro de arquitetos e decoradores. É lá que arrojados e bem planejados projetos
envolvendo cortinas, persianas e papéis de parede têm sido pensados, discutidos e executados com altíssimo
índice de satisfação de profissionais da decoração de interiores e, claro, do consumidor final. O segredo de tão
repentino sucesso está em pequenos e cuidadosos detalhes, mas o lojista mantém a modéstia. “Acho que é
porque realmente me importo com o que faço”.
“Certa vez, um cliente me deu certeza
absoluta de que toda a rede elétrica da
residência era 110v. Era 220v. Queimei cinco
motores de persianas.” Mesmo sem ter culpa
no incidente, a empresa arcou com o prejuízo
sem discussão. Em outra ocasião, o diretor
da Fontesville dirigiu 1.000 km em um dia,
500km de ida e 500km de volta até o Sul de
Minas, apenas para conferir as medidas de
um pedido de persianas. “Estavam corretas”,
relata. O mais interessante desses dois
exemplos não é o tamanho do esforço ou o
nível do comprometimento assumido pela
empresa, mas a fala despretensiosa de quem
acredita que tais atitudes não são mais que a
obrigação. Mas de onde surge tanto senso de
responsabilidade?
TAIRONEVALE
capa
FernandoPriamo
DOC
12
De rapaz da embalagem a grande cliente
Leonardo Ferraz, apesar de incompletos 28 anos
de idade, tem muita história para contar. Na infância em
Guiricema ajudava o pai na roça. Plantava milho, ajudava
a recolher esterco para vender. Sem dinheiro, começou
a praticar comércio na base do escambo. “Tinha um
passarinho valioso, trocava por uma bicicleta. Esse tipo de
coisa”, explica. Na adolescência em Juiz de Fora, fazia bicos
de jardinagem, zelador de granja, cuidador de animais. Até
que, aos 18 anos, conquistou o primeiro emprego formal
na Ita Persianas, uma das maiores referências do mercado
no Brasil.
Começou no setor de embalagem, no turno da noite. De
lá para a produção de persianas verticais, depois horizontais,
e, em seguida, cortinas especiais (Rolô, Painel e Romana). Os
encarregados dos setores disputavam o serviço do novato,
que pedia para ficar depois do expediente para aprender
tudo sobre cada produto. Veio a oportunidade de trabalhar
no departamento comercial, onde começou a aprender, com
lojistas e arquitetos, as primeiras noções de decoração.
Mais ou menos por essa época, Leo começou a
atender clientes particulares na hora do almoço. Serviços de
manutenção e limpeza no início, algumas vendas num segundo
momento, muitas vendas num terceiro. “Fiquei uns dois anos
sem almoçar. Vendia de dia e instalava de noite, depois do
expediente. Vivia à base de açaí.” No mesmo fim de semana
que decidiu que era hora de largar a segurança do emprego na
Ita e alçar vôo solo, a esposa anuncia a gravidez. “Deu medo,
mas não dava para voltar atrás, abri a Fontesville”.
Hoje a Fontesville é um dos maiores clientes da Ita
Persianas, empresa que se orgulha do sucesso do “pupilo”.
“O Leonardo tem uma característica que anda muito em
falta no mercado: audição”, orgulha-se Ricardo Barbosa,
diretor da Ita Persianas, antigo patrão e atual fornecedor e
amigo do jovem empreendedor. “Ele escuta, dá muito valor
para o conhecimento.”
TAIRONEVALE
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13
E o futuro?
“Quando um cliente entra apenas para tomar um cafezinho, ou
telefona só para dizer que está satisfeito, percebemos que estamos
no caminho certo”, orgulha-se a primeira-dama da Persianas
Fontesville, Adriana Ferraz. A esposa de Leonardo, que atua junto
com ele no departamento comercial da loja, também aponta o
relacionamento com o cliente como ponto crucial no diferencial da
empresa. “Temos um pós-venda que busca feedback do cliente em
100% dos atendimentos, sejam vendas ou serviços. Para o futuro,
espero que possamos manter o nível de atendimento e dedicação
com o cliente que temos hoje.”
Já Leonardo olha para o futuro de forma um pouco mais
ambiciosa. O mix de produtos vai ser expandido nas próximas
semanas com a adesão de carpetes, tapetes e pisos laminados. Entre
os muitos planos do jovem empresário está a expansão da Fontesville
pelo sistema de franquias. “Acho que o modelo de atendimento da
Fontesville, nosso sistema de controle de cada etapa e a filosofia de
relacionamento podem ser formatados em um programa que possa
ser replicado com sucesso em outras cidades do interior.” Mas crescer
demais não é perigoso, Leo? “Tenho medo de que um crescimento
desgovernado possa comprometer o controle, o nível da qualidade.
Mas com pé no chão, vamos chegar lá”. Alguém duvida?
Ladeira Alexandre Leonel, 211
Spazio Design, Cascatinha
Juiz de Fora – MG
(32) 4141-1117
(32) 99113-7795
(32) 98801-1790
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persianasfontesville
www.persianasfontesville.com.br
FERNANDOPRIAMO
DOC
14
DOC
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Spazio Design. Ladeira Alexandre Leonel
Cascatinha I Juiz de Fora (MG)
(32) 3214-5468
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16
Eu poderia falar sobre o doloroso disparate de ver
um crime ambiental literalmente se arrastar por estados,
ou sobre quem saiu de casa para viver a sexta à noite
e acabou virando estatística de um banho de sangue.
Podia pensar sobre nosso conceito unívoco de terrorismo,
e sobre como gente branca de classe média como eu
jamais vai saber o que é ser julgado pela cor da pele,
pelos cabelos, pelos traços faciais. Mas só por hoje, quero
deixar as feridas cicatrizarem em seu tempo. Quero tomar
fôlego entre as falas, pensar menos sobre o que massacra
nossa já escassa fé na humanidade, mais sobre o que nos
engrandece e fortalece. Quero falar sobre as meninas.
É uma instituição vitalícia na existência de uma mulher,
saiba ela ou não. Algo que ora se assemelha a um porto
seguro, ora a um muro de lamentações. Não raramente,
"as meninas" é o que nos encoraja a tomar as rédeas da
vida quando ela desmorona. Elas mostram que o mundo
é injusto, mas nem por isso a gente tem que
desistir de ser feliz. Inclusive, estar com
"as meninas" é felicidade certeira,
ainda que entre muitas -
muitas!- lágrimas. Elas
vão entender
e dizer: "você não precisa enfrentar isso sozinha". Vão te
encorajar a comer mais um brigadeiro e também a entrar
na academia. Quando discordarem de você, dirão: "você tá
errada, mas tô do seu lado." E estarão.
Vejo as meninas na porta de escolas, rindo e
apontando os crushes (nome da xufentude para
"paquera"), sejam meninos ou outras meninas. Estão
nas ruas, com os peitos de fora e gritando "fora": "Fora
Cunha!" (sempre bom repetir). Se passam juntas em um
carro cantando, sorrio imediatamente, não importa o
quão ruim tenha sido meu dia. Com certa frequência,
avisto-as na porta das igrejas, tercinho à mão e cabecinha
branca, batendo um papo antes da missa. Na internet,
estão sempre nas postagens umas das outras: "você tá
linda". Estão mesmo, todas. No mundo off-line, muitas
vezes elas se juntam e formam famílias, podendo virar
mães de outras meninas. Posso saber muito pouco
da vida, mas tenho essa certeza indissolúvel:
enquanto puder dizer "vou com as
meninas", sei que vai ficar tudo
bem. Sigamos juntas,
meninas.
As meninas>> Por Júlia Pessôa
ILUSTRAÇÃOFREEPIK
DOC
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RUA SÃO JOÃO, 399 - CENTRO - JUIZ DE FORA - MG
TEL: (32) 3215.3929 / WHATS (32) 98822.0872
DROPS_ATITUDE / DROPSATITUDE / WWW.DROPSATITUDE.COM
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O que você precisa saber
antes de
colocar
silicone
A busca pelas próteses de silicone aumentou significativamente a partir dos anos 90. Mas, para
nossa satisfação, de lá para cá muita coisa já evoluiu. Se você está pensando em aumentar o volume
dos seios, confira alguns detalhes da cirurgia mais procurada entre as mulheres:
Começa pelo material das próteses, que torna quase nula a possibilidade de rompimento e reduz
a ocorrência de contratura capsular (esticamento irregular da pele).
A escolha do modelo é feita junto com o cirurgião. Costumo dar todas as dicas no consultório
para esclarecer as pacientes, pois há modelos variados, formatos, bases e alturas adequadas às
características físicas de cada mulher e ao resultado pretendido.
As próteses modernas não necessitam mais ser trocadas frequentemente, mas é necessário
acompanhamento.
Hoje, um bom profissional deve fazer exames clínicos, medir a largura das costas e o tamanho do
peitoral, para só então escolher o tamanho e o formato das próteses. A regra é respeitar as proporções
do corpo para resultados mais naturais.
O implante é colocado na frente ou atrás do músculo peitoral, por uma incisão que pode ser feita
abaixo da mama, na axila ou na parte inferior da aréola Hoje as cicatrizes são bem menores do que
antigamente, não passam de 5 centímetros, e a anestesia é local com sedação.
Se essa cirurgia também é o seu desejo, não deixe de procurar um cirurgião plástico membro
da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e agendar sua avaliação. A preparação e o pós-
operatório adequados são de extrema importância.
>> Por Dra. Michele Rosa de Castro*
FOTOGRAFARTDESIGN
Mitos e verdades
Prótese mamária
Após quanto tempo tenho que trocar as próteses de mama?
- Atualmente, com a evolução das próteses, que são feitas com material mais resistente, não há tempo
determinado para troca. Porém é preciso o acompanhamento continuo juntamente com o seu cirurgião plástico.
A amamentação é prejudicada após colocar prótese de mama?
Não. A maioria das pacientes amamenta normalmente, pois, como a prótese é colocada atrás da glândula
mamária, não prejudica a fisiologia da amamentação.
Prótese causa câncer de mama?
- Diversos estudos demonstram que a presença da prótese não causa câncer de mama. Além disso, não
prejudica a detecção ou o acompanhamento de eventuais alterações que possam surgir na mama.
Qual o momento ideal para se realizar a cirurgia de prótese de mama?
- Quando o desenvolvimento da mama estiver completo, quando a paciente estiver fisicamente e
psicologicamente saudável e quando for um desejo que a satisfaça e a deixe feliz.
* Dra. Michele Rosa de Castro é especialista em Cirurgia Plástica
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - HUPE/UERJ e
aprimorou suas técnicas em alguns dos mais renomados cursos
de captação dos Estados Unidos. CRM: 43988
Dramichrlerosacastro
Dramichrlerosacastro
Dramichrlerosacastro
Dramichrlerosacastro
Tipos de Próteses
1- Baixo | 2 - Moderado | 3 - Alto |
4 - Superalto | 5 - Anatômico | 6 - Cônico
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20
ILUSTRAÇÃOFREEPIKZAQUEUCOELHO
Cerca de 1/3 dos casos de demência pode ser evitável com nove mudanças no estilo de vida segundo estudo publicado
no renomado periódico “The Lancet”.
A demência é um problema de saúde pública que afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Com o
aumento da expectativa de vida, estima-se que a prevalência de demência vai aumentar significativamente nas próximas
décadas podendo triplicar até 2050. Há várias causas de demência e seu diagnóstico depende do conhecimento das diferentes
manifestações clínicas e de uma sequência de exames complementares específicos. As quatro formas mais frequentes de
demência são a doença de Alzheimer, a demência vascular, a demência frontotemporal e a demência com corpos de Lewy.
A prevenção ainda é o melhor remédio. Completar o ensino médio no início da vida, exercício físico, manutenção de
compromissos sociais, cessação do fumo e gerenciamento da perda auditiva bem como tratar adequadamente a depressão,
diabetes, hipertensão e obesidade contribuem para a prevenção ou o atraso do início da demência. Várias manifestações da
demência são conhecidas e o curso da doença pode ser modificável. Para prevenir ou atrasar o início da demência, estudos
relatam que estilos de vida mais saudáveis estão associados a uma prevalência decrescente de comprometimento cognitivo e
demência.
Atrasar a demência por alguns anos seria uma enorme realização e permitirá que muitas pessoas alcancem o fim da vida
sem desenvolver esta doença. Intervenção e cuidados especializados podem transformar o futuro da sociedade e melhorar
consideravelmente a vida dos indivíduos e de suas famílias.
As nove“regras
de ouro” para
prevenir demência
>> Por Shirlene V. Moreira*
*Shirlene Vianna Moreira
Neuropsicólga. CRP: 14.654
Hospital Maternidade Therezinha de Jesus.
Doutoranda em psicologia UFJF.
shirvianna@hotmail.com
www.neuromusicoterapia.com.br
Referência:
Livingston G., C et als .Dementia prevention,
intervention, and care.Lancet 2017. Jul 19.
Doi:10.1016/S0140-6736 (17) 31363-6.
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21
O PRIMEIRO
CARTÃO DE VISITAS
É SEU SORRISO
Uma perfeita harmonia entre a saúde e a engrenagem
dos dentes, os músculos mastigatórios, a articulação e
a estética do sorriso é o que orienta o trabalho do
especialista e mestre em ortodontia, dor orofacial e
DTM Flávio Lombardi. Membro das principais
organizações nacionais e internacionais de ortodontia,
Flávio parte de uma avaliação minuciosa de cada
paciente para, em seguida, aplicar as mais modernas
técnicas ortodônticas, lançando mão de materiais
importados de primeira linha e associando tratamentos
complementares sempre que necessário. Agende uma
consulta. A qualidade de vida começa pelo sorriso.
Rua Santo Antônio 1500 I Sala 1003 I Centro
Juiz de Fora I Tel.: (32) 3216-7344
Flávio Lombardi
CROMG 18314
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22
*Thiago Paes é personal trainer, professor de natação e hidroginástica, professor
licenciado e bacharel em educação física pela Faculdade Metodista Granbery.
CREFMG 024358
(32) 99965-0343
thiagopaespersonal@gmail.com
Educação física e os
jogos eletrônicos no
combate à obesidade
e ao sedentarismo
>> Por Thiago Paes*
Hoje em dia a obesidade e o sedentarismo
vêm sendo analisados por profissionais da área
da saúde como o “mal do século”. Estudos
recentes confirmam definitivamente que a
inatividade física é um fator de risco para o
aparecimento de uma série de doenças. Qual
seria então a influência dos jogos eletrônicos
para tal inatividade e o surgimento da
obesidade e o sedentarismo?
Pois bem, alguns anos atrás
considerávamos os jogos eletrônicos uma
atividade sedentária, na qual os jogadores
passavam a maior parte do dia envolvidos
nesse divertimento, optando por comidas
rápidas como salgados, biscoitos e lanches,
causando grande armazenamento de calorias
e não utilizando-as como fonte energética para
exercício físico.
Com o avanço assustador da tecnologia,
as empresas passaram a investir em jogos
com sensores de movimentos, quebrando um
pouco esse conceito citado acima. Atualmente
podemos identificar jogos interativos que
solicitam a movimentação intensa do corpo,
alterando o gasto metabólico, melhorando o
condicionamento físico e proporcionando vários
benefícios para a mente, além de promover a
vontade de crianças, adolescentes, adultos e
idosos de aprender novas habilidades e criar
desafios para si.
Giliane Bernardi e Phillip Vilanova Ilha,
autoresdoestudo“Ovideogamecomoatividade
motivadora na aula de educação física”,
analisaram o quanto seriam motivacionais as
aulas de educação física utilizando o videogame
antes e depois das aulas. Os resultados foram
satisfatórios, os alunos se sentiram mais
motivados extrinsecamente e intrinsecamente
quando fizeram atividades rítmicas, e foi constatado um aumento das relações
socioafetivas.
A inserção do videogame no projeto pedagógico escolar deve ser avaliada
em conjunto com as partes interessadas, levando em conta espaço físico, custo
de aquisição e uma ferramenta alternativa para o professor. Inserir os jogos
eletrônicos na educação física escolar é inovar e estimular novos conhecimentos
para os profissionais e os alunos, sem substituir as práticas convencionais.
EDILSONLACERDAILUSTRAÇÃOFREEPIK
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ARUBA BUENOS AIRES CANCÚN CANNES LAS VEGAS MIAMI MONTERREY PUNTA DEL ESTE RIO DE JANEIRO SANTIAGO SÃO PAULO
CALÇADOS ROUPAS E ACESSÓRIOS
505 LOJAS - 18 PAÍSES
Carmen Steffens
MISTER SHOPPING | JUIZ DE FORA - MG
@carmensteffens
CarmenSteffensOnline
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Sabores indescritíveis
Atendimento
Le Grand Buffet
Criar um buffet foi um caminho natural para Ana Cláudia,
Mônica e Letícia Moreira. Mãe, tia e filha, respectivamente,
já faziam a festa – literalmente! – da família e dos amigos mais
próximos. Nas datas especiais, tinham seus dotes requisitados
para fazer o bolo, organizar o aniversário, a recepção, preparar
o cardápio... logo, decidir disponibilizar seu know-how
comercialmente foi um passo totalmente espontâneo. Mas houve
um empurrãozinho. “Um amigo abriu uma lanchonete e disse
‘Você não quer fazer aqueles salgados gostosos pra mim não?’.
Começamos a fazer o cardápio pra ele e daí decidimos abrir nosso
próprio negócio”, conta Letícia, lembrando da resolução de 2016.
Opção pelo empreendedorismo tomada, as três tiveram de
responder à pergunta: como se diferenciar em um mercado tão
bem servido em Juiz de Fora? A resposta estava no sabor. Sair
dos salgados convencionais e optar por petiscos mais inovadores
e igualmente deliciosos, como bolinho de feijoada, coxinha de
mandioca com carne seca, bolinho de 4 queijos, bolinho de risoto
caprese, espetinho de queijo com linguiça... segure a água na boca
aí, caro leitor! São mais de 70 opções, incluindo os tradicionais,
como coxinhas e quibes, porque também têm seu lugar no gosto
do brasileiro. Tudo com ingredientes de primeira. “Praticamente
não usamos farinha. O bolinho de mandioca é de mandioca, o de
queijo é de queijo”, garante Ana Cláudia. E o repórter, deliciado,
assegura.
No ponto do sabor é que a experiência de Letícia, graduada
em Gastronomia pelo Centro de Ensino Superior (CES/JF), fez a
diferença. Com passagem por alguns dos principais restaurantes
de Juiz de Fora, ela pôde agregar conhecimento e inspirar sua
criatividade na elaboração de quitutes refinados como carolinas
recheadas com cogumelos silvestres, minissanduíches com rosbife,
mostarda e cebola caramelizada, tapas de costelinha confeitada
com tomate seco e picles de cebola e outras maravilhas de
paladar indescritível. São delícias fabulosas, que servem
aos mais diversos acontecimentos, de casamentos
a aniversários infantis, recepções e festas de
15 anos, eventos corporativos e sociais.
“Oferecemos todo o equipamento necessário
e pessoal de cozinha e de salão, montamos
estações temáticas – cozinha mineira, fast
food, frios etc, ao gosto do cliente - e
providenciamos também o local do evento,
que terceirizamos”, detalha Mônica.
Tão relevante quanto a qualidade do que é servido, para Ana
Cláudia, Mônica e Letícia, é a qualidade do como servir. Desde o primeiro
contato até o pós-atendimento, a atenção ao cliente é individualizada e
muito próxima. “Na primeira reunião, o contratante degusta os nossos
sabores e define, com a nossa assessoria, qual será o cardápio”, conta
Letícia. E no evento, a presença do Le Grand Buffet é garantida pela
participação direta das donas do negócio. “Sempre haverá pelo menos
uma de nós no local, para coordenar as operações e certificar a qualidade
do serviço”, diz Mônica, garantindo assim um contato estreito com o
cliente e a certeza de que tudo sairá como ele sonhou.
INFORME
PUBLICITÁRIO
legrandbuffetjf
legrandbuffetjf
(32) 99137-6570
legrandbuffetjf@gmail.com
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EMPORIOLOJAJUIZDEFORA@GMAIL.COM32 3215 5384
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Q U A L I D A D E Q U E V O C Ê V Ê
Rua Senador Feliciano Pena, 133 – Mariano Procópio – Juiz de Fora - MG | 32 3212 8944 | vitreavidros@yahoo.com.br
DOC
31
DOC
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Nanah Torres Studio
Um espaço para desacelerar
O estúdio de beleza de Nanah Torres é um espaço para
desacelarar. A proposta não é mera propaganda: é uma resolução de
vida. Engenheira de computação por formação, Nanah trabalhou por
11 anos no planejamento de obras industriais. “Viajava muito, quase
não parava em casa, ficava longe da família. Me cansei daquela
correria”, conta, serena, a profissional que decidiu abrir mão de
uma carreira já consolidada em nome da felicidade. Tirou um ano
sabático, passou quatro meses no Canadá, um em Nova York, voltou
para Minas Gerais e decidiu ser feliz fazendo o que gostava: cuidando
da beleza e do bem-estar das pessoas.
Natural de Belo Horizonte, veio para Juiz de Fora, onde pode
ficar mais perto da mãe. Abrir o Nanah Torres Studio foi um caminho
natural para quem já tinha habilidades manuais. “Na família, eu era
a responsável por fazer as sobrancelhas das primas. Ocorreu que
uma amiga que trabalha com micropigmentação foi dar um curso e
me convidou, porque já tinha essa facilidade com as mãos, já fazia
artesanato, patchwork”, lembra Nanah. Deu tão certo que ela fez
outro curso, depois outro, montou um estúdio dentro do apartamento
e viu que aquela seria, a partir dali, sua nova ocupação. Quando o
movimento começou a ficar grande demais dentro de sua sala de
estar, a engenheira Nanah, agora especialista em micropigmentação,
decidiu abrir o aconchegante salão no Cascatinha.
Ali são vários os procedimentos oferecidos. Micropigmentação
de sobrancelhas, olhos, lábios e seios, design de sobrancelhas,
henna, manicure, depilação, limpeza de pele, massagens
em geral, rejuvenescimento facial, calatonia – uma técnica
INFORME
PUBLICITÁRIO
sutil de massagem nos pés. E Nanah dá conta disso tudo? A ideia é
desacelerar, então... não. Para isso ela conta com uma equipe. No total
são cinco profissionais especializadas e em constante atualização. Os
horários são completamente alternativos aos praticados no comércio
tradicional. “Recebemos nossas clientes de segunda a sexta, mas
também à noite, aos sábados, no horário de almoço... desde que seja
agendado previamente”, indica Nanah.
Esta personalização é o coração do atendimento do estúdio.
“Recebemos uma única pessoa por vez, com hora marcada e sem
pressa. Aquele horário é dela, não há ninguém esperando ali do
lado para ser atendido. A única poltrona que temos aqui é para um
acompanhante”, diverte-se Nanah, convicta de que o que oferece ali é
mais que um tratamento estético, mas um momento de relaxamento,
de bater um papo e ficar mais bonita. “O que queremos aqui é
promover uma melhora na autoestima da pessoa, uma mudança não
apenas estética, mas de vida, de saber que é preciso cuidar mais de si
mesma. Que é preciso ser feliz.”
NANAH TORRES ESTÚDIO
Rua Francisco Vaz de Magalhães 384 I Cascatinha
Juiz de Fora (MG)
(32) 3083-9290
(32) 98407-2582
nanahtorresstudio
nanahtorresstudio
www. nanatorres.com.br
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reVisTadoC
SABRINASATO|CATALUNHA
AV. RIO BRANCO 2167 LJ 102
CENTRAL HALL – JUIZ DE FORA MG
32 3215 5421 32 99145 8255
LUXSTORE.BR
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Espaço Zélia Vieira
Ciência a serviço da beleza
INFORME
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Os 17 anos aos quais Zélia Vieira se dedica à beleza foram
construídos com muita dedicação - e boa dose de magnetismo
pessoal -, como atesta a agenda sempre cheia de seu confortável
salão, (muito bem) localizado na Rua Monsenhor Gustavo Freire,
no Bairro São Mateus, mas não apenas isso. Foi necessário
muito estudo e constante atualização com os procedimentos
mais modernos do universo da estética e alinhamento perfeito
com os tratamentos mais avançados. Um trabalho de pesquisa
e aprimoramento que é marca registrada do trabalho de toda
sua talentosa equipe.
Entre os vários serviços oferecidos – corte, tratamentos,
químicas em geral, colorimetria, design de sobrancelhas,
micropigmentação, mechas, maquiagem, penteados, manicure,
escova, depilação, ufa! -, uma das novidades mais recentes
é o uso das técnicas de tricologia estética, que permite o
aperfeiçoamento de vários outros procedimentos. A palavra
tricologia vem da junção dos termos gregos thricos [cabelos]
e logos [estudo] e significa exatamente isso: o estudo dos
cabelos. Em torno desta ciência, trabalham profissionais como
médicos, cosmetólogos, químicos, biólogos, farmacêuticos e
nutricionistas.
Na constante busca pelo aperfeiçoamento, as profissionais
do Espaço Zélia usam as técnicas da tricologia para diagnosticar
disfunções do couro cabeludo, como a calvície, por exemplo,
e orientar o melhor tratamento. A partir deste estudo, os
procedimentos adequados são aplicados, eventualmente em
associação com outras especialidades, para reconquistar a saúde
capilar e, consequentemente, a beleza dos fios. Um trabalho
interdisciplinar que caracteriza o compromisso do Espaço Zélia
Vieira com o bem-estar de cada uma de suas clientes.
Espaço Zélia Vieira
Rua Monsenhor Gustavo Freire 591
São Mateus I Juiz de Fora (MG)
(32) 3232-3911/3082-7050
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35
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DOC
36
Life & Style
Primavera/
verão
2017/2018
>> Por Fernanda Schmidt
A Primavera já está perfumando os ares da moda, e podemos pensar nas tendências para a temporada
primavera/verão 2018. Na pauta traremos dicas quentíssimas de acessórios para você brilhar. E a boa
notícia é que a moda está muito eclética.
O estilo NeoVintage é um dos hits para a próxima estação, ele é um retrô repaginando que mistura o
conceito vintage com o contemporâneo.Ele resgata elementos clássicos dos anos 40 e 60, a pérola aparece
forte em várias marcas de acessórios. A moda era sempre maxi. Por isso, vale a pena investir em peças
maiores e com o design mais imponente.
O hippie vem mais forte do que nunca e as peças coloridas são perfeitas para o verão. Mixes de
colares e pulseiras estão em alta. Misturar colares curtos e compridos valorizam o visual.
As nossas amadas chokers continuam com tudo para 2018, modernizadas elas aparecerem cheias de
penduricalhos.
O estilo Flower Power é outra aposta fashionista para a temporada, ele aparece principalmente nos
brincos. Os maxi brincos com elementos florais alegram qualquer produção, escolha um para chamar de
seu e saia por aí arrasando.
E agora que você já está antenada, crie looks incríveis com acessórios que imprimam a sua
personalidade e valorizem a sua beleza.
ALINEBASTOS
FOTOSESPAÇOLUZDEMARIA
DOC
37
Independência Shopping
32 32361370
Rua Braz Bernardino 197, Juíz de Fora
32 32416744
summer
‘18
DOC
40
1 2
INFORME
PUBLICITÁRIO
Essa é a proposta da Realiza Produções. Há dez anos no mercado a
Realiza trabalha com soluções em divulgação de produtos e serviços de
forma criativa e customizada. A produtora que nasceu produzindo filmes
para tv, entendeu o seu ramo de atividades: “Nosso “produto” são as
pessoas! Cadastramos perfis e os alocamos nos projetos onde possam
utilizar melhor os seus talentos dentro dos serviços que prestamos.” –
define Roberta Abramo, diretora executiva da empresa.
Os serviços contemplam panfletagem, equipes de promoção e
de venda, recepcionistas, degustação, blitz promocionais e também a
produção de eventos e ações diferenciadas. A Realiza se diferencia na
criatividade, no foco no resultado e no compromisso com a qualidade
dos seus serviços.
A produtora tem em seu portfólio uma gama de possibilidades
que vão desde a divulgação mais convencional como a panfletagem,
até ações inusitadas com palhacinhos, jogos interativos, intervenções
criativas, ações temáticas e personalizadas. “Conseguimos desenvolver
todas as etapas de uma ação entregando o projeto completo. Em um
evento por exemplo, desenvolvemos a ideia, produzimos todo o evento em si, secretária e
recepcionistas, uniformes personalizados, divulgação, brindes, e tudo o que o projeto pedir” –
completa a empresária.
A produtora tem foco nos eventos corporativos e desde 2015 está á frente da produção
do Almoço e Happy Hour Empresarial ambos da Associação Comercial e Empresarial de Juiz
de fora. Para algumas empresas, fornece além dos eventos, o teatro empresarial e treinamentos
personalizados.
Realiza Produções
Solução
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daRealiza,nacomemoraçãodos10
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REALIZA PRODUÇÕES
3 4
65
7 8
1-Promotorasdeatendimento
(Unimed)
2-Açãopromocional (Renner)
3-Panfletagememsinal
4-Açãodiferenciada(SantaCruz
Shopping)
5-Equipevarejo(Claro)
6-TeatroEmpresarial(Medquímica)
7-Oficinafantoches(JardimNorte)
8-Açãopromocional (Vivo)
O Know How em gestão de talentos trouxe à Realiza uma outra vertente de atuação que complementa as ações
promocionais: a gestão de equipes de venda. A produtora atua com a formação completa de equipes de venda à serviço
de seus clientes e trabalha desde o recrutamento e seleção dos profissionais, contratação, gestão das equipes e entrega
do resultado. Hoje a Realiza atende regularmente a operadoras de telefonia, de cartões de crédito, distribuidoras do
ramo de alimentos e beleza e promotoria em PDVs em toda zona da mata e norte e sul de minas.
Se você quer divulgar a sua empresa de forma criativa, completa e diferenciada, conte com a Realiza!
DOC
42
O mundo
tem jeito?
>> Por Júlia Pessôa
Frente a repetidos episódios de intolerância
manifestada em diversos contextos, especialistas
analisam contextos históricos e sociais de tensões e
apontam possibilidades de diálogo
DOC
43
Um curto
passeio pelo Vale da
Sombra da Morte dos
comentários em notícias
em sites e redes sociais permite
encontrar quem reclame de que o
mundo “está chato”. Sempre há alguém
se queixando que a “patrulha dos direitos
humanos” logo vem apontar manifestações de discriminação
e intolerância em suas mais diversas formas: racismo,
machismo, LGBTTIfobia, classismo, preconceito religioso e
uma fila de designações que não para de crescer.
Mas a projeção de movimentos sociais tem a ver,
infelizmente, não apenas com sua emancipação, mas
também com uma defensiva imprescindível contra ataques
reacionários e conservadores. Vivemos em uma sociedade
extremamente intolerante, e que não faz questão de esconder.
É a era em que um dos maiores líderes mundiais, Donald
Trump, o presidente dos Estados Unidos, execra publicamente
imigrantes, negros, mulheres, grupos étnicos e religiosos
e gays, além de fazer apologia à guerra e ao armamento.
Assustadoramente, tem respaldo suficiente da população
para eleger-se. Não é de se espantar que, conforme aponta
pesquisa recentíssima do “Washington Post” com a ABC, 22
milhões de habitantes dos Estados Unidos apoiem ideologias
do neonazismo e da supremacia branca.
No Brasil, o panorama não é mais animador. Estamos
no país em que, de 2011 a 2016, houve um aumento de
3.606% no número de denúncias de intolerância religiosa
levantadas pelo relatório da Secretaria de Direitos Humanos,
vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.
Em 2011, foram registrados 15 casos, contra 556 casos em
2016 - isto apenas entre as queixas formalizadas.
A mesma secretaria tem levantamento apontando que
os crimes de racismo e injúria racial são os episódios que mais
cresceram no Disque 100, canal de denúncias do órgão. De
acordo com balanço publicado pelo jornal “Estado de São
Paulo”, o número de ligações subiu 4.333,33% entre 2014
e 2015.
É o mesmo Brasil que ocupa a quinta posição mundial
de casos de feminicídio, o assassinato de mulheres por sua
condição como tal, segundo dados de 2017 da Organização
Mundial de Saúde (OMS). E a mesma nação em que a
cada 25 horas uma pessoa lésbica, gay, bissexual, travesti,
transsexual ou intersexual (LGBTTI) é assassinada por sua
orientação ou identidade de gênero, conforme aponta o
último levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), com
dados de 2016.
Não surpreendentemente, é o país em que um político
como Jair Bolsonaro (PSC- RJ), notório por suas declarações
que ferem toda e qualquer minoria social (basta um “Google”
para se horrorizar), possui, segundo pesquisa do DataPoder
360 realizada nos dias 9 e 10 de julho, 21% das intenções de
voto para as eleições presidenciais de 2018.
ILUSTRAÇÃOFREEPIK
DOC
44
Dissecando o preconceito
“O avanço do
conservadorismo está
atingindo o mundo todo”
Para o cientista político Eduardo Freitas, o sentimento
comum de uma intolerância mais explícita, mas não
necessariamente crescente ou mais recente, tem a ver com
o esvaziamento das instituições políticas de forma geral.
“Quando não nos vemos representados, nem na associação
de bairro, nem no sindicato, nem no mandato do vereador
que elegemos, nem no senador reeleito, tende-se a negar
tal representação e suas diretrizes, exigindo uma moral e
ações mais imediatistas. A segurança é um bom exemplo:
se não consigo enxergar uma ação sistêmica da política e
seus atores frente ao problema complexo da segurança
(educação, condição de vida digna, habitação etc), há
uma tendência em se pensar na ação mais imediata:
prender mais, prender mais cedo, prender com mais rigor,
até o ponto da justiça com as próprias mãos”, observa o
especialista.
Para o professor Anderson Ferrari, um agravante
na percepção da intolerância como um mal sintomático
é a ascensão de figuras de poder que não apenas dão
legitimidade a discursos excludentes, mas que encontram
pontos de repercussão na sociedade. “O avanço do
conservadorismo é um movimento perigoso que está
atingindo o mundo todo, tendo seus exemplos no Brasil
também, muitos deles ligados ao discurso religioso. O mais
preocupante disso é que as figuras mais centrais não estão
sozinhas, elas são acompanhadas por um grupo muito
grande de pessoas que se dizem ‘do bem’. Vivemos uma
crise das instituições em que não acreditamos mais na
Justiça, na escola, na polícia, na política, e isso tudo tem
Professor da Faculdade de Educação da UFJF e
integrante de grupos de pesquisa e estudo de gênero e
sexualidade da instituição, Anderson Ferrari aponta um fator
que agrava as tensões neste contexto, processo que chama
de “ditadura da opinião”. “Sob o argumento ‘é minha
opinião’ ou em função da defesa da liberdade de expressão,
todos se sentem no direito de dizer o que pensam. Não estou
defendendo que não devíamos ter opinião, visto que somos
seres formados por formas de conhecer, de saber, produtos
dos discursos. O que defendo é a necessidade de colocar as
nossas opiniões sob suspeita, e questionar ‘porque penso o
que penso? Por que ajo da forma que ajo? Que pensamentos
e formas de saber estão organizando minhas ações?’. Ou
seja, há necessidade de colocar a opinião diante da história
do pensamento. O que pensamos tem uma história de
formação”, destaca o docente.
(Anderson Ferrari, professor da Faculdade de Educação da UFJF)
jogado a ‘solução’ na religião e na defesa de pensamentos
conservadores, que estas figuras acabam por serem porta-
vozes”, afirma.
Para o cientista social Eduardo Freitas, é possível
começar a compreender como estas estruturas de poder
operam a partir de analogias muito simples. “Se tenho um
presidente que trata os latinos com desdém, será que não
posso agora dizer a todo mundo que não gosto do meu
vizinho preto? Se tenho um presidente que é eleito dizendo
que os muçulmanos representam de fato uma ameaça, e
essa ideia é escolhida pela maioria dos eleitores, será que
não posso eu mesmo desdenhar do sírio que trabalha no
posto de gasolina a caminho do meu trabalho?”
DOC
45
Ainda na visão de Freitas, além de dar lastro a várias formas de pensamento preconceituoso,
discriminatório e intolerante, a existência de líderes que se alinham ao reacionarismo e ao
conservadorismo também legitima ações neste sentido. “Se 30% da sociedade chega a dizer que
concorda com um deputado que diz que o problema da ditadura foi ‘ter torturado e não matado’,
então não deve ser tão difícil organizar uma palestra, uma passeata, alguma atividade que tente
apresentar os benefícios do regime militar. Em um médio e longo prazo, isso pode pavimentar até
uma outra construção de valores e de uma moral, o que é perigoso para os caminhos da política.”
Na visão da fotógrafa e integrante dos coletivos negros PretAção e Descolônia Paula Duarte,
um agravante neste contexto é que estas figuras de poder valem-se de ferramentas estruturais da
internet para ganharem ainda mais visibilidade. “É a velha estratégia do ‘falem mal, mas falem de
mim’. Pesquisas comprovam que divulgar discursos de figuras retrógradas como Trumps e Bolsonaros
ajuda a dar voz ao que eles dizem, ainda que o compartilhamento seja em tom de crítica ao que eles
dizem. As pessoas votam naqueles de que se lembram, então mesmo sendo inteiramente contra,
disseminar o que estes caras dizem funciona como um mecanismo de voz ao opressor”, destaca ela.
ILUSTRAÇÃOPIXABAY
(Eduardo Freitas, cientista social)
Inegavelmente, um dos grandes palcos de disputa
ideológica e, por conseqüência, de manifestações de
intolerância e desrespeito ao outro é a internet, com
suas redes sociais e espaços abertos a comentários de
absolutamente qualquer natureza. Embora tenha um teor
- em tese - democrático justamente por isso, o perigo está
na agilidade e na superficialidade do compartilhamento
de ideias nesta lógica contemporânea das redes, conforme
pondera o cientista social Eduardo Freitas.
“O anseio de ter uma opinião formada sobre tudo,
a todo o momento e toda hora, permite um alastramento
de notícias não verídicas, que servem não à verdade,
mas ao nosso anseio de ser a nossa opinião. Todo mundo
hoje se sente um pouco juiz e ator da política, dentro da
esfera que nós mesmo gerimos, nossa timeline”, observa
o especialista.
Para Paula Duarte, a falsa sensação de impunidade que
a internet proporciona, pelo distanciamento físico daquele
com quem se discute, também contribui em grande parte
para a proliferação de pensamentos intolerantes. “As
pessoas realmente acreditam na impunidade ao falar o
que bem entendem nas redes e, de fato, o pouco avanço
das leis em relação a crimes virtuais dá respaldo a isso.
Racismo, por exemplo, é um crime estabelecido por lei,
mas, na rede, vários comentários racistas não sofrem
qualquer tipo de sanção. Essa deficiência da legislação
e das políticas públicas legitima vários tipos de abusos e
cerceia os direitos das minorias sociais, raciais, de classe e
de gênero”, exemplifica.
Integrante do Conselho Estadual da Mulher de Minas
Gerais, fundadora do coletivo Flores Raras da UFJF e
docente da Faculdade de Educação da UFJF, Daniela Auad
aponta, entretanto, que a web também é, neste contexto,
um espaço de resistência e questionamentos. “É um campo
de disputa em aberto. Há tensionamentos de retrocesso,
mas há respostas para a continuidade da democracia,
que tem sido alvejada de tantas formas. Do mesmo jeito
que vemos o avanço de discursos misóginos, machistas,
heterocentrados e racistas - fator que inclusive adensa o
caldo político e cultural em que o golpe se fundou no Brasil
- as pessoas consideradas minorias sociais também estão
nas redes, na perspectiva de lutarem para assegurar seus
direitos”, avalia a docente.
O professor Anderson Ferrari acrescenta, ainda, que,
no âmbito das redes sociais, em que nem todos os usuários
têm acesso às informações no mesmo espaço de tempo,
as discussões tendem a ter uma sobrevida maior - o que
não necessariamente indica um debate enriquecedor. “Na
internet ficamos o tempo todo diante do mundo. Isso faz
com que estes debates nunca descansem e faz com que
eu possa ir para o enfrentamento protegido pela tela”,
destaca.
“Todo mundo se sente juiz e ator da
política dentro da própria timeline”
IlustraçõesFreepik
DOC
47
Empatia, conhecimento e questionamento
Para a militante Paula Duarte, muito das manifestações
de intolerância vêm da falta de empatia, da incapacidade ou
negação de ver além das individualidades e dos privilégios.
“Tudo é vitimismo quando você não vivencia ou não busca
compreender a vivência do outro, da outra. As pessoas
parecem fazer um esforço em não olhar para o lado. Em um
espaço como a UFJF, parece que a ausência de corpos negros,
só para citar um exemplo de minoria, não é notado. E como
mulher negra frequentando a universidade e outros espaços
privilegiados, eu me percebo como um corpo estranho, o
que dói muito. Apenas 0,5% dos estudantes de graduação
são negros, e o senso comum parece acreditar que vivemos
em democracia, e ainda tem a cara de pau de questionar
sistemas de inclusão como o de cotas”, argumenta.
Para o professor Anderson Ferrari, é preciso haver
um trabalho contínuo de diálogo e acesso à informação
para desconstruir os discursos retrógrados, conservadores
e intolerantes. “Eu acredito sempre no poder do
conhecimento, no investimento na formação e na discussão
sempre colocando em jogo a história do pensamento,
fazendo as pessoas colocarem sob suspeita as suas formas
de pensar e agir.”
A professora Daniela Auad defende, ainda, que se
pense a educação do ponto de vista da diversidade, em
toda a amplitude do termo, para evitar que o tiro saia pela
culatra e a informação acabe por legitimar os retrocessos
que deveria combater. “Muitas vezes a intolerância vem de
onde menos se espera. Se a formação não
aborda, em toda a sua diversidade,
também questões de gênero,
sexualidade, raça e de
matizes religiosas
negras, por exemplo,
para além de
discussões de classe, discursos pretensamente de esquerda
acabam por reforçar e reproduzir o conservadorismo. É
como uma arma que implode a resistência por onde ela
deveria se fortalecer, por dentro, e legitima para absurdos
como ‘Escola sem partido’ e ‘Estatuto da Família’”, destaca
a docente. “E é preciso lembrar que o panorama macro
influencia o micro e vice-versa. Então, se há intolerância em
um núcleo familiar, em uma unidade acadêmica, em um
nicho social, o que acontece na política mundial relaciona-se
com isso, em via de mão dupla”.
Paula Duarte também acredita na compreensão da
educação em um sentido muito mais amplo do que o
formal como único caminho para a solução ou, pelo menos,
alívio das tensões sociais que a intolerância, em todas as
suas manifestações, provoca. “A educação que vem do
saber das comunidades tem um grande poder emancipador,
move as pessoas, impele à ação. Basta ver a atuação de
uma líder comunitária e educadora como Adenilde Petrina
(que recentemente recebeu o título de doutora honoris
causa pela UFJF) e seu incansável trabalho como militante
negra e em prol da democratização da comunicação aqui
em Juiz de Fora. São pessoas como ela, que se arriscam
a sofrer preconceito e discriminação ao militar, educar
e agir coletivamente, que promovem os avanços contra
a intolerância”, defende ela, otimista, ao citar o escritor
uruguaio Eduardo Galeano. “A utopia está lá no horizonte.
Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho
dez passos e o horizonte corre dez passos. Por
mais que eu caminhe, jamais alcançarei.
Para que serve a utopia? Serve para
isso: para que eu não deixe
de caminhar.” Sigamos
caminhando.
DOC
48
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Sou entre flor e nuvem,
Estrela e mar.
Por que havemos de ser unicamente humanos,
Limitados em chorar?
Não encontro caminhos
Fáceis de andar.
Meu rosto vário desorienta as firmes pedras
Que não sabem de água e de ar.
Cecília Meireles
Poema extraído do livro“Mar absoluto”
>> POR ALINE BASTOSolho
armado
E por isso levito.
É bom deixar
Um pouco de ternura e encanto indiferente
de herança, em cada lugar.
Rastro de flor e estrela,
Nuvem e mar.
Meu destino é mais longe e meu passo mais
rápido:
A sombra é que vai devagar.
40 ANOS
DE EXCELÊNCIA EM
CONTABILIDADE
Rua Doutor João Pinheiro, 173
Jd. Glória – Juiz de Fora – MG
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DOC MIX SET 2017

  • 1. Um veículo para fazer circular ideias, levantar questões e promover diálogos 18 ANO3|NÚMERO18 SETOUTENOV2017 Persianas FONTESVILLE Persianas FONTESVILLE Tudo que você precisa saber sobre as próteses de silicone, intervenção mais procurada entre as mulheres A jornalista Júlia Pessôa investiga o mal que se alastra pelas sociedades de todo o mundo Realiza Produções comemora dez anos de talento e criatividade na divulgação de produtos e serviços BELEZA INTOLERÂNCIA SOLUÇÃO É A PALAVRA
  • 2.
  • 3.
  • 5. P R I M A V E R A 2 0 1 7
  • 6.
  • 7.
  • 8. Há um tempo de falar e um tempo de ouvir. Um tempo de fazer andar e um tempo de observar o movimento. Um de agir e um de refletir. Um de trabalhar e um de descansar. Um de se colocar a serviço do outro e um de admirar o que este outro constrói. Um de ser admirado e um de admirar. Em sua edição de número 18, a Revista DOC chega à maioridade admirada. Encantada pelo talento, pela persistência e pela coragem do empreendedor juiz-forano, que com criatividade e destemor tece histórias inspiradoras. Relatos como o de Leonardo Ferraz, empresário-motor das Persianas Fontesville, que brilha na capa desta edição. Leonardo incorpora o espírito do realizador juiz-forano, aquele que, com esforço e arrojo, conquista o sucesso, no sentido original da palavra, que remete a avanço, êxito, abertura. Ao longo dos últimos anos, contamos nestas páginas tantas histórias de parceiros bem- sucedidos, que alcançaram seus objetivos e seguem produzindo, gerando empregos e movimentando a economia da região, gente que acredita no trabalho e acredita em Juiz de Fora. São estas as histórias que queremos contar aqui. Além de discutir assuntos relevantes para a sociedade – como faz magistralmente Júlia Pessôa em sua reportagem-alerta sobre o avanço de todas as formas de intolerância no Brasil e no mundo -, queremos dar publicidade a aventuras inspiradoras. Relatos de sucesso de gente que, com fé em si e na cidade, faz o mundo girar. Admiramos muito cada um destas pessoas, destas histórias particulares por trás de cada empresa, de cada negócio, de cada profissional que deposita em nós a confiança para narrar suas vidas. Seja bem-vindo a mais uma edição da DOC. Vire a página e admire-se você também.! Maria Augusta Lacerda Guiducci Admirável mundo nosso Sumário Direção geral e comercial: Guta Lacerda Editor e jornalista responsável: Wendell Guiducci (MTB: 08897) Colaboraram nesta edição: Júlia Pessôa Foto da capa: Fernando Priamo Editora de arte: Ana Loureiro Informes publicitários - Fotos: Jr. Faria Assessoria jurídica: Dra. Flávia Batista Stephan (OAB/MG 163739) Impressão: Gráfica América Tiragem: 5.000 exemplares ARevistaDOCéumapublicaçãoindependenteesuadistribuiçãoédirigidaegratuita.Os artigosematériasassinadasapresentadasnestarevistasãodeinteiraresponsabilidade deseusautorese,nãonecessariamente,expressamaopiniãodarevista. Comercial: Guta Lacerda - (32) 98876-1582 contato@revistadoc.com.br docrevista revistadoc Expediente Colaboradores ROGÉRIAFARIA Um veículo para fazer circular ideias, levantar questões e promover diálogos 18 JÚLIA PESSÔA Jornalista e mestre pela UFJF. Atua como repórter da Tribuna de Minas há seis anos, e como colunista há dois. É feminista, frustrada por não saber tocar instrumentos musicais, e viciada em Netflix e enfileirar palavras. docrevista revistadoc TAIRONE VALE Jornalista por formação, publicitário por ideal, ator e escrivinhador por vocação. Capa: Persianas Fontesville ............................................... 10 As meninas ....................................................................... 16 O que você precisa saber antes de colocar silicone............. 18 As nove“regras de ouro”para prevenir demência.............. 20 Educação física e os jogos eletrônicos no combate à obesidade e ao sedentarismo......................................... 22 Sabores indescritíveis........................................................ 28 Um espaço para desacelerar.............................................. 32 Ciência a serviço da beleza................................................ 34 Life & Style: Primavera/verão 2017/2018.......................... 36 Solução............................................................................. 40 O mundo tem jeito? .......................................................... 42 Olho armado: Aline Bastos................................................ 50
  • 9.
  • 10. DOC 10 Persianas Fontesville Vale tudo pela satisfação Uma incrível história de sucesso >> Por Tairone Vale Sabe aqueles relatos que contam uma história de superação, sobre alguém que veio do nada e chegou onde ninguém acreditava? Prepare-se, pois essa matéria conta um desses inspiradores casos que enchem o peito de orgulho. Com pouco mais de um mês de existência, a loja da Persianas Fontesville, recém inaugurada no Spazio Design, virou um “point” de encontro de arquitetos e decoradores. É lá que arrojados e bem planejados projetos envolvendo cortinas, persianas e papéis de parede têm sido pensados, discutidos e executados com altíssimo índice de satisfação de profissionais da decoração de interiores e, claro, do consumidor final. O segredo de tão repentino sucesso está em pequenos e cuidadosos detalhes, mas o lojista mantém a modéstia. “Acho que é porque realmente me importo com o que faço”. “Certa vez, um cliente me deu certeza absoluta de que toda a rede elétrica da residência era 110v. Era 220v. Queimei cinco motores de persianas.” Mesmo sem ter culpa no incidente, a empresa arcou com o prejuízo sem discussão. Em outra ocasião, o diretor da Fontesville dirigiu 1.000 km em um dia, 500km de ida e 500km de volta até o Sul de Minas, apenas para conferir as medidas de um pedido de persianas. “Estavam corretas”, relata. O mais interessante desses dois exemplos não é o tamanho do esforço ou o nível do comprometimento assumido pela empresa, mas a fala despretensiosa de quem acredita que tais atitudes não são mais que a obrigação. Mas de onde surge tanto senso de responsabilidade? TAIRONEVALE
  • 12. DOC 12 De rapaz da embalagem a grande cliente Leonardo Ferraz, apesar de incompletos 28 anos de idade, tem muita história para contar. Na infância em Guiricema ajudava o pai na roça. Plantava milho, ajudava a recolher esterco para vender. Sem dinheiro, começou a praticar comércio na base do escambo. “Tinha um passarinho valioso, trocava por uma bicicleta. Esse tipo de coisa”, explica. Na adolescência em Juiz de Fora, fazia bicos de jardinagem, zelador de granja, cuidador de animais. Até que, aos 18 anos, conquistou o primeiro emprego formal na Ita Persianas, uma das maiores referências do mercado no Brasil. Começou no setor de embalagem, no turno da noite. De lá para a produção de persianas verticais, depois horizontais, e, em seguida, cortinas especiais (Rolô, Painel e Romana). Os encarregados dos setores disputavam o serviço do novato, que pedia para ficar depois do expediente para aprender tudo sobre cada produto. Veio a oportunidade de trabalhar no departamento comercial, onde começou a aprender, com lojistas e arquitetos, as primeiras noções de decoração. Mais ou menos por essa época, Leo começou a atender clientes particulares na hora do almoço. Serviços de manutenção e limpeza no início, algumas vendas num segundo momento, muitas vendas num terceiro. “Fiquei uns dois anos sem almoçar. Vendia de dia e instalava de noite, depois do expediente. Vivia à base de açaí.” No mesmo fim de semana que decidiu que era hora de largar a segurança do emprego na Ita e alçar vôo solo, a esposa anuncia a gravidez. “Deu medo, mas não dava para voltar atrás, abri a Fontesville”. Hoje a Fontesville é um dos maiores clientes da Ita Persianas, empresa que se orgulha do sucesso do “pupilo”. “O Leonardo tem uma característica que anda muito em falta no mercado: audição”, orgulha-se Ricardo Barbosa, diretor da Ita Persianas, antigo patrão e atual fornecedor e amigo do jovem empreendedor. “Ele escuta, dá muito valor para o conhecimento.” TAIRONEVALE
  • 13. DOC 13 E o futuro? “Quando um cliente entra apenas para tomar um cafezinho, ou telefona só para dizer que está satisfeito, percebemos que estamos no caminho certo”, orgulha-se a primeira-dama da Persianas Fontesville, Adriana Ferraz. A esposa de Leonardo, que atua junto com ele no departamento comercial da loja, também aponta o relacionamento com o cliente como ponto crucial no diferencial da empresa. “Temos um pós-venda que busca feedback do cliente em 100% dos atendimentos, sejam vendas ou serviços. Para o futuro, espero que possamos manter o nível de atendimento e dedicação com o cliente que temos hoje.” Já Leonardo olha para o futuro de forma um pouco mais ambiciosa. O mix de produtos vai ser expandido nas próximas semanas com a adesão de carpetes, tapetes e pisos laminados. Entre os muitos planos do jovem empresário está a expansão da Fontesville pelo sistema de franquias. “Acho que o modelo de atendimento da Fontesville, nosso sistema de controle de cada etapa e a filosofia de relacionamento podem ser formatados em um programa que possa ser replicado com sucesso em outras cidades do interior.” Mas crescer demais não é perigoso, Leo? “Tenho medo de que um crescimento desgovernado possa comprometer o controle, o nível da qualidade. Mas com pé no chão, vamos chegar lá”. Alguém duvida? Ladeira Alexandre Leonel, 211 Spazio Design, Cascatinha Juiz de Fora – MG (32) 4141-1117 (32) 99113-7795 (32) 98801-1790 fontesville persianasfontesville www.persianasfontesville.com.br FERNANDOPRIAMO
  • 15. DOC 15 Spazio Design. Ladeira Alexandre Leonel Cascatinha I Juiz de Fora (MG) (32) 3214-5468
  • 16. DOC 16 Eu poderia falar sobre o doloroso disparate de ver um crime ambiental literalmente se arrastar por estados, ou sobre quem saiu de casa para viver a sexta à noite e acabou virando estatística de um banho de sangue. Podia pensar sobre nosso conceito unívoco de terrorismo, e sobre como gente branca de classe média como eu jamais vai saber o que é ser julgado pela cor da pele, pelos cabelos, pelos traços faciais. Mas só por hoje, quero deixar as feridas cicatrizarem em seu tempo. Quero tomar fôlego entre as falas, pensar menos sobre o que massacra nossa já escassa fé na humanidade, mais sobre o que nos engrandece e fortalece. Quero falar sobre as meninas. É uma instituição vitalícia na existência de uma mulher, saiba ela ou não. Algo que ora se assemelha a um porto seguro, ora a um muro de lamentações. Não raramente, "as meninas" é o que nos encoraja a tomar as rédeas da vida quando ela desmorona. Elas mostram que o mundo é injusto, mas nem por isso a gente tem que desistir de ser feliz. Inclusive, estar com "as meninas" é felicidade certeira, ainda que entre muitas - muitas!- lágrimas. Elas vão entender e dizer: "você não precisa enfrentar isso sozinha". Vão te encorajar a comer mais um brigadeiro e também a entrar na academia. Quando discordarem de você, dirão: "você tá errada, mas tô do seu lado." E estarão. Vejo as meninas na porta de escolas, rindo e apontando os crushes (nome da xufentude para "paquera"), sejam meninos ou outras meninas. Estão nas ruas, com os peitos de fora e gritando "fora": "Fora Cunha!" (sempre bom repetir). Se passam juntas em um carro cantando, sorrio imediatamente, não importa o quão ruim tenha sido meu dia. Com certa frequência, avisto-as na porta das igrejas, tercinho à mão e cabecinha branca, batendo um papo antes da missa. Na internet, estão sempre nas postagens umas das outras: "você tá linda". Estão mesmo, todas. No mundo off-line, muitas vezes elas se juntam e formam famílias, podendo virar mães de outras meninas. Posso saber muito pouco da vida, mas tenho essa certeza indissolúvel: enquanto puder dizer "vou com as meninas", sei que vai ficar tudo bem. Sigamos juntas, meninas. As meninas>> Por Júlia Pessôa ILUSTRAÇÃOFREEPIK
  • 17. DOC 17 RUA SÃO JOÃO, 399 - CENTRO - JUIZ DE FORA - MG TEL: (32) 3215.3929 / WHATS (32) 98822.0872 DROPS_ATITUDE / DROPSATITUDE / WWW.DROPSATITUDE.COM
  • 18. DOC 18 O que você precisa saber antes de colocar silicone A busca pelas próteses de silicone aumentou significativamente a partir dos anos 90. Mas, para nossa satisfação, de lá para cá muita coisa já evoluiu. Se você está pensando em aumentar o volume dos seios, confira alguns detalhes da cirurgia mais procurada entre as mulheres: Começa pelo material das próteses, que torna quase nula a possibilidade de rompimento e reduz a ocorrência de contratura capsular (esticamento irregular da pele). A escolha do modelo é feita junto com o cirurgião. Costumo dar todas as dicas no consultório para esclarecer as pacientes, pois há modelos variados, formatos, bases e alturas adequadas às características físicas de cada mulher e ao resultado pretendido. As próteses modernas não necessitam mais ser trocadas frequentemente, mas é necessário acompanhamento. Hoje, um bom profissional deve fazer exames clínicos, medir a largura das costas e o tamanho do peitoral, para só então escolher o tamanho e o formato das próteses. A regra é respeitar as proporções do corpo para resultados mais naturais. O implante é colocado na frente ou atrás do músculo peitoral, por uma incisão que pode ser feita abaixo da mama, na axila ou na parte inferior da aréola Hoje as cicatrizes são bem menores do que antigamente, não passam de 5 centímetros, e a anestesia é local com sedação. Se essa cirurgia também é o seu desejo, não deixe de procurar um cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e agendar sua avaliação. A preparação e o pós- operatório adequados são de extrema importância. >> Por Dra. Michele Rosa de Castro* FOTOGRAFARTDESIGN
  • 19. Mitos e verdades Prótese mamária Após quanto tempo tenho que trocar as próteses de mama? - Atualmente, com a evolução das próteses, que são feitas com material mais resistente, não há tempo determinado para troca. Porém é preciso o acompanhamento continuo juntamente com o seu cirurgião plástico. A amamentação é prejudicada após colocar prótese de mama? Não. A maioria das pacientes amamenta normalmente, pois, como a prótese é colocada atrás da glândula mamária, não prejudica a fisiologia da amamentação. Prótese causa câncer de mama? - Diversos estudos demonstram que a presença da prótese não causa câncer de mama. Além disso, não prejudica a detecção ou o acompanhamento de eventuais alterações que possam surgir na mama. Qual o momento ideal para se realizar a cirurgia de prótese de mama? - Quando o desenvolvimento da mama estiver completo, quando a paciente estiver fisicamente e psicologicamente saudável e quando for um desejo que a satisfaça e a deixe feliz. * Dra. Michele Rosa de Castro é especialista em Cirurgia Plástica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - HUPE/UERJ e aprimorou suas técnicas em alguns dos mais renomados cursos de captação dos Estados Unidos. CRM: 43988 Dramichrlerosacastro Dramichrlerosacastro Dramichrlerosacastro Dramichrlerosacastro Tipos de Próteses 1- Baixo | 2 - Moderado | 3 - Alto | 4 - Superalto | 5 - Anatômico | 6 - Cônico
  • 20. DOC 20 ILUSTRAÇÃOFREEPIKZAQUEUCOELHO Cerca de 1/3 dos casos de demência pode ser evitável com nove mudanças no estilo de vida segundo estudo publicado no renomado periódico “The Lancet”. A demência é um problema de saúde pública que afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Com o aumento da expectativa de vida, estima-se que a prevalência de demência vai aumentar significativamente nas próximas décadas podendo triplicar até 2050. Há várias causas de demência e seu diagnóstico depende do conhecimento das diferentes manifestações clínicas e de uma sequência de exames complementares específicos. As quatro formas mais frequentes de demência são a doença de Alzheimer, a demência vascular, a demência frontotemporal e a demência com corpos de Lewy. A prevenção ainda é o melhor remédio. Completar o ensino médio no início da vida, exercício físico, manutenção de compromissos sociais, cessação do fumo e gerenciamento da perda auditiva bem como tratar adequadamente a depressão, diabetes, hipertensão e obesidade contribuem para a prevenção ou o atraso do início da demência. Várias manifestações da demência são conhecidas e o curso da doença pode ser modificável. Para prevenir ou atrasar o início da demência, estudos relatam que estilos de vida mais saudáveis estão associados a uma prevalência decrescente de comprometimento cognitivo e demência. Atrasar a demência por alguns anos seria uma enorme realização e permitirá que muitas pessoas alcancem o fim da vida sem desenvolver esta doença. Intervenção e cuidados especializados podem transformar o futuro da sociedade e melhorar consideravelmente a vida dos indivíduos e de suas famílias. As nove“regras de ouro” para prevenir demência >> Por Shirlene V. Moreira* *Shirlene Vianna Moreira Neuropsicólga. CRP: 14.654 Hospital Maternidade Therezinha de Jesus. Doutoranda em psicologia UFJF. shirvianna@hotmail.com www.neuromusicoterapia.com.br Referência: Livingston G., C et als .Dementia prevention, intervention, and care.Lancet 2017. Jul 19. Doi:10.1016/S0140-6736 (17) 31363-6.
  • 21. DOC 21 O PRIMEIRO CARTÃO DE VISITAS É SEU SORRISO Uma perfeita harmonia entre a saúde e a engrenagem dos dentes, os músculos mastigatórios, a articulação e a estética do sorriso é o que orienta o trabalho do especialista e mestre em ortodontia, dor orofacial e DTM Flávio Lombardi. Membro das principais organizações nacionais e internacionais de ortodontia, Flávio parte de uma avaliação minuciosa de cada paciente para, em seguida, aplicar as mais modernas técnicas ortodônticas, lançando mão de materiais importados de primeira linha e associando tratamentos complementares sempre que necessário. Agende uma consulta. A qualidade de vida começa pelo sorriso. Rua Santo Antônio 1500 I Sala 1003 I Centro Juiz de Fora I Tel.: (32) 3216-7344 Flávio Lombardi CROMG 18314
  • 22. DOC 22 *Thiago Paes é personal trainer, professor de natação e hidroginástica, professor licenciado e bacharel em educação física pela Faculdade Metodista Granbery. CREFMG 024358 (32) 99965-0343 thiagopaespersonal@gmail.com Educação física e os jogos eletrônicos no combate à obesidade e ao sedentarismo >> Por Thiago Paes* Hoje em dia a obesidade e o sedentarismo vêm sendo analisados por profissionais da área da saúde como o “mal do século”. Estudos recentes confirmam definitivamente que a inatividade física é um fator de risco para o aparecimento de uma série de doenças. Qual seria então a influência dos jogos eletrônicos para tal inatividade e o surgimento da obesidade e o sedentarismo? Pois bem, alguns anos atrás considerávamos os jogos eletrônicos uma atividade sedentária, na qual os jogadores passavam a maior parte do dia envolvidos nesse divertimento, optando por comidas rápidas como salgados, biscoitos e lanches, causando grande armazenamento de calorias e não utilizando-as como fonte energética para exercício físico. Com o avanço assustador da tecnologia, as empresas passaram a investir em jogos com sensores de movimentos, quebrando um pouco esse conceito citado acima. Atualmente podemos identificar jogos interativos que solicitam a movimentação intensa do corpo, alterando o gasto metabólico, melhorando o condicionamento físico e proporcionando vários benefícios para a mente, além de promover a vontade de crianças, adolescentes, adultos e idosos de aprender novas habilidades e criar desafios para si. Giliane Bernardi e Phillip Vilanova Ilha, autoresdoestudo“Ovideogamecomoatividade motivadora na aula de educação física”, analisaram o quanto seriam motivacionais as aulas de educação física utilizando o videogame antes e depois das aulas. Os resultados foram satisfatórios, os alunos se sentiram mais motivados extrinsecamente e intrinsecamente quando fizeram atividades rítmicas, e foi constatado um aumento das relações socioafetivas. A inserção do videogame no projeto pedagógico escolar deve ser avaliada em conjunto com as partes interessadas, levando em conta espaço físico, custo de aquisição e uma ferramenta alternativa para o professor. Inserir os jogos eletrônicos na educação física escolar é inovar e estimular novos conhecimentos para os profissionais e os alunos, sem substituir as práticas convencionais. EDILSONLACERDAILUSTRAÇÃOFREEPIK
  • 26. ARUBA BUENOS AIRES CANCÚN CANNES LAS VEGAS MIAMI MONTERREY PUNTA DEL ESTE RIO DE JANEIRO SANTIAGO SÃO PAULO CALÇADOS ROUPAS E ACESSÓRIOS 505 LOJAS - 18 PAÍSES Carmen Steffens MISTER SHOPPING | JUIZ DE FORA - MG @carmensteffens CarmenSteffensOnline
  • 27.
  • 28. DOC 28 Sabores indescritíveis Atendimento Le Grand Buffet Criar um buffet foi um caminho natural para Ana Cláudia, Mônica e Letícia Moreira. Mãe, tia e filha, respectivamente, já faziam a festa – literalmente! – da família e dos amigos mais próximos. Nas datas especiais, tinham seus dotes requisitados para fazer o bolo, organizar o aniversário, a recepção, preparar o cardápio... logo, decidir disponibilizar seu know-how comercialmente foi um passo totalmente espontâneo. Mas houve um empurrãozinho. “Um amigo abriu uma lanchonete e disse ‘Você não quer fazer aqueles salgados gostosos pra mim não?’. Começamos a fazer o cardápio pra ele e daí decidimos abrir nosso próprio negócio”, conta Letícia, lembrando da resolução de 2016. Opção pelo empreendedorismo tomada, as três tiveram de responder à pergunta: como se diferenciar em um mercado tão bem servido em Juiz de Fora? A resposta estava no sabor. Sair dos salgados convencionais e optar por petiscos mais inovadores e igualmente deliciosos, como bolinho de feijoada, coxinha de mandioca com carne seca, bolinho de 4 queijos, bolinho de risoto caprese, espetinho de queijo com linguiça... segure a água na boca aí, caro leitor! São mais de 70 opções, incluindo os tradicionais, como coxinhas e quibes, porque também têm seu lugar no gosto do brasileiro. Tudo com ingredientes de primeira. “Praticamente não usamos farinha. O bolinho de mandioca é de mandioca, o de queijo é de queijo”, garante Ana Cláudia. E o repórter, deliciado, assegura. No ponto do sabor é que a experiência de Letícia, graduada em Gastronomia pelo Centro de Ensino Superior (CES/JF), fez a diferença. Com passagem por alguns dos principais restaurantes de Juiz de Fora, ela pôde agregar conhecimento e inspirar sua criatividade na elaboração de quitutes refinados como carolinas recheadas com cogumelos silvestres, minissanduíches com rosbife, mostarda e cebola caramelizada, tapas de costelinha confeitada com tomate seco e picles de cebola e outras maravilhas de paladar indescritível. São delícias fabulosas, que servem aos mais diversos acontecimentos, de casamentos a aniversários infantis, recepções e festas de 15 anos, eventos corporativos e sociais. “Oferecemos todo o equipamento necessário e pessoal de cozinha e de salão, montamos estações temáticas – cozinha mineira, fast food, frios etc, ao gosto do cliente - e providenciamos também o local do evento, que terceirizamos”, detalha Mônica. Tão relevante quanto a qualidade do que é servido, para Ana Cláudia, Mônica e Letícia, é a qualidade do como servir. Desde o primeiro contato até o pós-atendimento, a atenção ao cliente é individualizada e muito próxima. “Na primeira reunião, o contratante degusta os nossos sabores e define, com a nossa assessoria, qual será o cardápio”, conta Letícia. E no evento, a presença do Le Grand Buffet é garantida pela participação direta das donas do negócio. “Sempre haverá pelo menos uma de nós no local, para coordenar as operações e certificar a qualidade do serviço”, diz Mônica, garantindo assim um contato estreito com o cliente e a certeza de que tudo sairá como ele sonhou. INFORME PUBLICITÁRIO legrandbuffetjf legrandbuffetjf (32) 99137-6570 legrandbuffetjf@gmail.com FOTOSDIVULGAÇÃO
  • 29. MÓVEIS COM 100% DE QUALIDADE E DIRETO DA FÁBRICA WWW.EMPORIODOSMOVEISTR.COM.BREMPORIODOSMOVEISJF AV. PAULO JAPIASSU COELHO 146 – CASCATINHA – JUIZ DE FORA MG EMPORIOLOJAJUIZDEFORA@GMAIL.COM32 3215 5384
  • 30. DOC 30 Q U A L I D A D E Q U E V O C Ê V Ê Rua Senador Feliciano Pena, 133 – Mariano Procópio – Juiz de Fora - MG | 32 3212 8944 | vitreavidros@yahoo.com.br
  • 32. Nanah Torres Studio Um espaço para desacelerar O estúdio de beleza de Nanah Torres é um espaço para desacelarar. A proposta não é mera propaganda: é uma resolução de vida. Engenheira de computação por formação, Nanah trabalhou por 11 anos no planejamento de obras industriais. “Viajava muito, quase não parava em casa, ficava longe da família. Me cansei daquela correria”, conta, serena, a profissional que decidiu abrir mão de uma carreira já consolidada em nome da felicidade. Tirou um ano sabático, passou quatro meses no Canadá, um em Nova York, voltou para Minas Gerais e decidiu ser feliz fazendo o que gostava: cuidando da beleza e do bem-estar das pessoas. Natural de Belo Horizonte, veio para Juiz de Fora, onde pode ficar mais perto da mãe. Abrir o Nanah Torres Studio foi um caminho natural para quem já tinha habilidades manuais. “Na família, eu era a responsável por fazer as sobrancelhas das primas. Ocorreu que uma amiga que trabalha com micropigmentação foi dar um curso e me convidou, porque já tinha essa facilidade com as mãos, já fazia artesanato, patchwork”, lembra Nanah. Deu tão certo que ela fez outro curso, depois outro, montou um estúdio dentro do apartamento e viu que aquela seria, a partir dali, sua nova ocupação. Quando o movimento começou a ficar grande demais dentro de sua sala de estar, a engenheira Nanah, agora especialista em micropigmentação, decidiu abrir o aconchegante salão no Cascatinha. Ali são vários os procedimentos oferecidos. Micropigmentação de sobrancelhas, olhos, lábios e seios, design de sobrancelhas, henna, manicure, depilação, limpeza de pele, massagens em geral, rejuvenescimento facial, calatonia – uma técnica INFORME PUBLICITÁRIO sutil de massagem nos pés. E Nanah dá conta disso tudo? A ideia é desacelerar, então... não. Para isso ela conta com uma equipe. No total são cinco profissionais especializadas e em constante atualização. Os horários são completamente alternativos aos praticados no comércio tradicional. “Recebemos nossas clientes de segunda a sexta, mas também à noite, aos sábados, no horário de almoço... desde que seja agendado previamente”, indica Nanah. Esta personalização é o coração do atendimento do estúdio. “Recebemos uma única pessoa por vez, com hora marcada e sem pressa. Aquele horário é dela, não há ninguém esperando ali do lado para ser atendido. A única poltrona que temos aqui é para um acompanhante”, diverte-se Nanah, convicta de que o que oferece ali é mais que um tratamento estético, mas um momento de relaxamento, de bater um papo e ficar mais bonita. “O que queremos aqui é promover uma melhora na autoestima da pessoa, uma mudança não apenas estética, mas de vida, de saber que é preciso cuidar mais de si mesma. Que é preciso ser feliz.” NANAH TORRES ESTÚDIO Rua Francisco Vaz de Magalhães 384 I Cascatinha Juiz de Fora (MG) (32) 3083-9290 (32) 98407-2582 nanahtorresstudio nanahtorresstudio www. nanatorres.com.br nanahtorresstudio nanahtorresstudio reVisTadoC
  • 33. SABRINASATO|CATALUNHA AV. RIO BRANCO 2167 LJ 102 CENTRAL HALL – JUIZ DE FORA MG 32 3215 5421 32 99145 8255 LUXSTORE.BR
  • 34. DOC 34 Espaço Zélia Vieira Ciência a serviço da beleza INFORME PUBLICITÁRIO Os 17 anos aos quais Zélia Vieira se dedica à beleza foram construídos com muita dedicação - e boa dose de magnetismo pessoal -, como atesta a agenda sempre cheia de seu confortável salão, (muito bem) localizado na Rua Monsenhor Gustavo Freire, no Bairro São Mateus, mas não apenas isso. Foi necessário muito estudo e constante atualização com os procedimentos mais modernos do universo da estética e alinhamento perfeito com os tratamentos mais avançados. Um trabalho de pesquisa e aprimoramento que é marca registrada do trabalho de toda sua talentosa equipe. Entre os vários serviços oferecidos – corte, tratamentos, químicas em geral, colorimetria, design de sobrancelhas, micropigmentação, mechas, maquiagem, penteados, manicure, escova, depilação, ufa! -, uma das novidades mais recentes é o uso das técnicas de tricologia estética, que permite o aperfeiçoamento de vários outros procedimentos. A palavra tricologia vem da junção dos termos gregos thricos [cabelos] e logos [estudo] e significa exatamente isso: o estudo dos cabelos. Em torno desta ciência, trabalham profissionais como médicos, cosmetólogos, químicos, biólogos, farmacêuticos e nutricionistas. Na constante busca pelo aperfeiçoamento, as profissionais do Espaço Zélia usam as técnicas da tricologia para diagnosticar disfunções do couro cabeludo, como a calvície, por exemplo, e orientar o melhor tratamento. A partir deste estudo, os procedimentos adequados são aplicados, eventualmente em associação com outras especialidades, para reconquistar a saúde capilar e, consequentemente, a beleza dos fios. Um trabalho interdisciplinar que caracteriza o compromisso do Espaço Zélia Vieira com o bem-estar de cada uma de suas clientes. Espaço Zélia Vieira Rua Monsenhor Gustavo Freire 591 São Mateus I Juiz de Fora (MG) (32) 3232-3911/3082-7050 espacozelia.vieira espacozelia INSTITUTELINAAFIFI.COM JUNIORFARIA
  • 35. DOC 35 RUA ANTÔNIO ALTAF 432 CASCATINHA - JUIZ DE FORA MG 32 3031 8567 | 32 99103 7575
  • 36. DOC 36 Life & Style Primavera/ verão 2017/2018 >> Por Fernanda Schmidt A Primavera já está perfumando os ares da moda, e podemos pensar nas tendências para a temporada primavera/verão 2018. Na pauta traremos dicas quentíssimas de acessórios para você brilhar. E a boa notícia é que a moda está muito eclética. O estilo NeoVintage é um dos hits para a próxima estação, ele é um retrô repaginando que mistura o conceito vintage com o contemporâneo.Ele resgata elementos clássicos dos anos 40 e 60, a pérola aparece forte em várias marcas de acessórios. A moda era sempre maxi. Por isso, vale a pena investir em peças maiores e com o design mais imponente. O hippie vem mais forte do que nunca e as peças coloridas são perfeitas para o verão. Mixes de colares e pulseiras estão em alta. Misturar colares curtos e compridos valorizam o visual. As nossas amadas chokers continuam com tudo para 2018, modernizadas elas aparecerem cheias de penduricalhos. O estilo Flower Power é outra aposta fashionista para a temporada, ele aparece principalmente nos brincos. Os maxi brincos com elementos florais alegram qualquer produção, escolha um para chamar de seu e saia por aí arrasando. E agora que você já está antenada, crie looks incríveis com acessórios que imprimam a sua personalidade e valorizem a sua beleza. ALINEBASTOS FOTOSESPAÇOLUZDEMARIA
  • 38.
  • 39. Independência Shopping 32 32361370 Rua Braz Bernardino 197, Juíz de Fora 32 32416744 summer ‘18
  • 40. DOC 40 1 2 INFORME PUBLICITÁRIO Essa é a proposta da Realiza Produções. Há dez anos no mercado a Realiza trabalha com soluções em divulgação de produtos e serviços de forma criativa e customizada. A produtora que nasceu produzindo filmes para tv, entendeu o seu ramo de atividades: “Nosso “produto” são as pessoas! Cadastramos perfis e os alocamos nos projetos onde possam utilizar melhor os seus talentos dentro dos serviços que prestamos.” – define Roberta Abramo, diretora executiva da empresa. Os serviços contemplam panfletagem, equipes de promoção e de venda, recepcionistas, degustação, blitz promocionais e também a produção de eventos e ações diferenciadas. A Realiza se diferencia na criatividade, no foco no resultado e no compromisso com a qualidade dos seus serviços. A produtora tem em seu portfólio uma gama de possibilidades que vão desde a divulgação mais convencional como a panfletagem, até ações inusitadas com palhacinhos, jogos interativos, intervenções criativas, ações temáticas e personalizadas. “Conseguimos desenvolver todas as etapas de uma ação entregando o projeto completo. Em um evento por exemplo, desenvolvemos a ideia, produzimos todo o evento em si, secretária e recepcionistas, uniformes personalizados, divulgação, brindes, e tudo o que o projeto pedir” – completa a empresária. A produtora tem foco nos eventos corporativos e desde 2015 está á frente da produção do Almoço e Happy Hour Empresarial ambos da Associação Comercial e Empresarial de Juiz de fora. Para algumas empresas, fornece além dos eventos, o teatro empresarial e treinamentos personalizados. Realiza Produções Solução RobertaAbramo,diretoraexecutiva daRealiza,nacomemoraçãodos10 anosdaempresa FOTOSARQUIVOPESSOAL
  • 41. DOC 41 (32) 3026-1364/(32) 3211-1362 www.realizaproducoes.com contato@realizaproducoes.com REALIZA PRODUÇÕES 3 4 65 7 8 1-Promotorasdeatendimento (Unimed) 2-Açãopromocional (Renner) 3-Panfletagememsinal 4-Açãodiferenciada(SantaCruz Shopping) 5-Equipevarejo(Claro) 6-TeatroEmpresarial(Medquímica) 7-Oficinafantoches(JardimNorte) 8-Açãopromocional (Vivo) O Know How em gestão de talentos trouxe à Realiza uma outra vertente de atuação que complementa as ações promocionais: a gestão de equipes de venda. A produtora atua com a formação completa de equipes de venda à serviço de seus clientes e trabalha desde o recrutamento e seleção dos profissionais, contratação, gestão das equipes e entrega do resultado. Hoje a Realiza atende regularmente a operadoras de telefonia, de cartões de crédito, distribuidoras do ramo de alimentos e beleza e promotoria em PDVs em toda zona da mata e norte e sul de minas. Se você quer divulgar a sua empresa de forma criativa, completa e diferenciada, conte com a Realiza!
  • 42. DOC 42 O mundo tem jeito? >> Por Júlia Pessôa Frente a repetidos episódios de intolerância manifestada em diversos contextos, especialistas analisam contextos históricos e sociais de tensões e apontam possibilidades de diálogo
  • 43. DOC 43 Um curto passeio pelo Vale da Sombra da Morte dos comentários em notícias em sites e redes sociais permite encontrar quem reclame de que o mundo “está chato”. Sempre há alguém se queixando que a “patrulha dos direitos humanos” logo vem apontar manifestações de discriminação e intolerância em suas mais diversas formas: racismo, machismo, LGBTTIfobia, classismo, preconceito religioso e uma fila de designações que não para de crescer. Mas a projeção de movimentos sociais tem a ver, infelizmente, não apenas com sua emancipação, mas também com uma defensiva imprescindível contra ataques reacionários e conservadores. Vivemos em uma sociedade extremamente intolerante, e que não faz questão de esconder. É a era em que um dos maiores líderes mundiais, Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, execra publicamente imigrantes, negros, mulheres, grupos étnicos e religiosos e gays, além de fazer apologia à guerra e ao armamento. Assustadoramente, tem respaldo suficiente da população para eleger-se. Não é de se espantar que, conforme aponta pesquisa recentíssima do “Washington Post” com a ABC, 22 milhões de habitantes dos Estados Unidos apoiem ideologias do neonazismo e da supremacia branca. No Brasil, o panorama não é mais animador. Estamos no país em que, de 2011 a 2016, houve um aumento de 3.606% no número de denúncias de intolerância religiosa levantadas pelo relatório da Secretaria de Direitos Humanos, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Em 2011, foram registrados 15 casos, contra 556 casos em 2016 - isto apenas entre as queixas formalizadas. A mesma secretaria tem levantamento apontando que os crimes de racismo e injúria racial são os episódios que mais cresceram no Disque 100, canal de denúncias do órgão. De acordo com balanço publicado pelo jornal “Estado de São Paulo”, o número de ligações subiu 4.333,33% entre 2014 e 2015. É o mesmo Brasil que ocupa a quinta posição mundial de casos de feminicídio, o assassinato de mulheres por sua condição como tal, segundo dados de 2017 da Organização Mundial de Saúde (OMS). E a mesma nação em que a cada 25 horas uma pessoa lésbica, gay, bissexual, travesti, transsexual ou intersexual (LGBTTI) é assassinada por sua orientação ou identidade de gênero, conforme aponta o último levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), com dados de 2016. Não surpreendentemente, é o país em que um político como Jair Bolsonaro (PSC- RJ), notório por suas declarações que ferem toda e qualquer minoria social (basta um “Google” para se horrorizar), possui, segundo pesquisa do DataPoder 360 realizada nos dias 9 e 10 de julho, 21% das intenções de voto para as eleições presidenciais de 2018. ILUSTRAÇÃOFREEPIK
  • 44. DOC 44 Dissecando o preconceito “O avanço do conservadorismo está atingindo o mundo todo” Para o cientista político Eduardo Freitas, o sentimento comum de uma intolerância mais explícita, mas não necessariamente crescente ou mais recente, tem a ver com o esvaziamento das instituições políticas de forma geral. “Quando não nos vemos representados, nem na associação de bairro, nem no sindicato, nem no mandato do vereador que elegemos, nem no senador reeleito, tende-se a negar tal representação e suas diretrizes, exigindo uma moral e ações mais imediatistas. A segurança é um bom exemplo: se não consigo enxergar uma ação sistêmica da política e seus atores frente ao problema complexo da segurança (educação, condição de vida digna, habitação etc), há uma tendência em se pensar na ação mais imediata: prender mais, prender mais cedo, prender com mais rigor, até o ponto da justiça com as próprias mãos”, observa o especialista. Para o professor Anderson Ferrari, um agravante na percepção da intolerância como um mal sintomático é a ascensão de figuras de poder que não apenas dão legitimidade a discursos excludentes, mas que encontram pontos de repercussão na sociedade. “O avanço do conservadorismo é um movimento perigoso que está atingindo o mundo todo, tendo seus exemplos no Brasil também, muitos deles ligados ao discurso religioso. O mais preocupante disso é que as figuras mais centrais não estão sozinhas, elas são acompanhadas por um grupo muito grande de pessoas que se dizem ‘do bem’. Vivemos uma crise das instituições em que não acreditamos mais na Justiça, na escola, na polícia, na política, e isso tudo tem Professor da Faculdade de Educação da UFJF e integrante de grupos de pesquisa e estudo de gênero e sexualidade da instituição, Anderson Ferrari aponta um fator que agrava as tensões neste contexto, processo que chama de “ditadura da opinião”. “Sob o argumento ‘é minha opinião’ ou em função da defesa da liberdade de expressão, todos se sentem no direito de dizer o que pensam. Não estou defendendo que não devíamos ter opinião, visto que somos seres formados por formas de conhecer, de saber, produtos dos discursos. O que defendo é a necessidade de colocar as nossas opiniões sob suspeita, e questionar ‘porque penso o que penso? Por que ajo da forma que ajo? Que pensamentos e formas de saber estão organizando minhas ações?’. Ou seja, há necessidade de colocar a opinião diante da história do pensamento. O que pensamos tem uma história de formação”, destaca o docente. (Anderson Ferrari, professor da Faculdade de Educação da UFJF) jogado a ‘solução’ na religião e na defesa de pensamentos conservadores, que estas figuras acabam por serem porta- vozes”, afirma. Para o cientista social Eduardo Freitas, é possível começar a compreender como estas estruturas de poder operam a partir de analogias muito simples. “Se tenho um presidente que trata os latinos com desdém, será que não posso agora dizer a todo mundo que não gosto do meu vizinho preto? Se tenho um presidente que é eleito dizendo que os muçulmanos representam de fato uma ameaça, e essa ideia é escolhida pela maioria dos eleitores, será que não posso eu mesmo desdenhar do sírio que trabalha no posto de gasolina a caminho do meu trabalho?”
  • 45. DOC 45 Ainda na visão de Freitas, além de dar lastro a várias formas de pensamento preconceituoso, discriminatório e intolerante, a existência de líderes que se alinham ao reacionarismo e ao conservadorismo também legitima ações neste sentido. “Se 30% da sociedade chega a dizer que concorda com um deputado que diz que o problema da ditadura foi ‘ter torturado e não matado’, então não deve ser tão difícil organizar uma palestra, uma passeata, alguma atividade que tente apresentar os benefícios do regime militar. Em um médio e longo prazo, isso pode pavimentar até uma outra construção de valores e de uma moral, o que é perigoso para os caminhos da política.” Na visão da fotógrafa e integrante dos coletivos negros PretAção e Descolônia Paula Duarte, um agravante neste contexto é que estas figuras de poder valem-se de ferramentas estruturais da internet para ganharem ainda mais visibilidade. “É a velha estratégia do ‘falem mal, mas falem de mim’. Pesquisas comprovam que divulgar discursos de figuras retrógradas como Trumps e Bolsonaros ajuda a dar voz ao que eles dizem, ainda que o compartilhamento seja em tom de crítica ao que eles dizem. As pessoas votam naqueles de que se lembram, então mesmo sendo inteiramente contra, disseminar o que estes caras dizem funciona como um mecanismo de voz ao opressor”, destaca ela. ILUSTRAÇÃOPIXABAY
  • 46. (Eduardo Freitas, cientista social) Inegavelmente, um dos grandes palcos de disputa ideológica e, por conseqüência, de manifestações de intolerância e desrespeito ao outro é a internet, com suas redes sociais e espaços abertos a comentários de absolutamente qualquer natureza. Embora tenha um teor - em tese - democrático justamente por isso, o perigo está na agilidade e na superficialidade do compartilhamento de ideias nesta lógica contemporânea das redes, conforme pondera o cientista social Eduardo Freitas. “O anseio de ter uma opinião formada sobre tudo, a todo o momento e toda hora, permite um alastramento de notícias não verídicas, que servem não à verdade, mas ao nosso anseio de ser a nossa opinião. Todo mundo hoje se sente um pouco juiz e ator da política, dentro da esfera que nós mesmo gerimos, nossa timeline”, observa o especialista. Para Paula Duarte, a falsa sensação de impunidade que a internet proporciona, pelo distanciamento físico daquele com quem se discute, também contribui em grande parte para a proliferação de pensamentos intolerantes. “As pessoas realmente acreditam na impunidade ao falar o que bem entendem nas redes e, de fato, o pouco avanço das leis em relação a crimes virtuais dá respaldo a isso. Racismo, por exemplo, é um crime estabelecido por lei, mas, na rede, vários comentários racistas não sofrem qualquer tipo de sanção. Essa deficiência da legislação e das políticas públicas legitima vários tipos de abusos e cerceia os direitos das minorias sociais, raciais, de classe e de gênero”, exemplifica. Integrante do Conselho Estadual da Mulher de Minas Gerais, fundadora do coletivo Flores Raras da UFJF e docente da Faculdade de Educação da UFJF, Daniela Auad aponta, entretanto, que a web também é, neste contexto, um espaço de resistência e questionamentos. “É um campo de disputa em aberto. Há tensionamentos de retrocesso, mas há respostas para a continuidade da democracia, que tem sido alvejada de tantas formas. Do mesmo jeito que vemos o avanço de discursos misóginos, machistas, heterocentrados e racistas - fator que inclusive adensa o caldo político e cultural em que o golpe se fundou no Brasil - as pessoas consideradas minorias sociais também estão nas redes, na perspectiva de lutarem para assegurar seus direitos”, avalia a docente. O professor Anderson Ferrari acrescenta, ainda, que, no âmbito das redes sociais, em que nem todos os usuários têm acesso às informações no mesmo espaço de tempo, as discussões tendem a ter uma sobrevida maior - o que não necessariamente indica um debate enriquecedor. “Na internet ficamos o tempo todo diante do mundo. Isso faz com que estes debates nunca descansem e faz com que eu possa ir para o enfrentamento protegido pela tela”, destaca. “Todo mundo se sente juiz e ator da política dentro da própria timeline” IlustraçõesFreepik
  • 47. DOC 47 Empatia, conhecimento e questionamento Para a militante Paula Duarte, muito das manifestações de intolerância vêm da falta de empatia, da incapacidade ou negação de ver além das individualidades e dos privilégios. “Tudo é vitimismo quando você não vivencia ou não busca compreender a vivência do outro, da outra. As pessoas parecem fazer um esforço em não olhar para o lado. Em um espaço como a UFJF, parece que a ausência de corpos negros, só para citar um exemplo de minoria, não é notado. E como mulher negra frequentando a universidade e outros espaços privilegiados, eu me percebo como um corpo estranho, o que dói muito. Apenas 0,5% dos estudantes de graduação são negros, e o senso comum parece acreditar que vivemos em democracia, e ainda tem a cara de pau de questionar sistemas de inclusão como o de cotas”, argumenta. Para o professor Anderson Ferrari, é preciso haver um trabalho contínuo de diálogo e acesso à informação para desconstruir os discursos retrógrados, conservadores e intolerantes. “Eu acredito sempre no poder do conhecimento, no investimento na formação e na discussão sempre colocando em jogo a história do pensamento, fazendo as pessoas colocarem sob suspeita as suas formas de pensar e agir.” A professora Daniela Auad defende, ainda, que se pense a educação do ponto de vista da diversidade, em toda a amplitude do termo, para evitar que o tiro saia pela culatra e a informação acabe por legitimar os retrocessos que deveria combater. “Muitas vezes a intolerância vem de onde menos se espera. Se a formação não aborda, em toda a sua diversidade, também questões de gênero, sexualidade, raça e de matizes religiosas negras, por exemplo, para além de discussões de classe, discursos pretensamente de esquerda acabam por reforçar e reproduzir o conservadorismo. É como uma arma que implode a resistência por onde ela deveria se fortalecer, por dentro, e legitima para absurdos como ‘Escola sem partido’ e ‘Estatuto da Família’”, destaca a docente. “E é preciso lembrar que o panorama macro influencia o micro e vice-versa. Então, se há intolerância em um núcleo familiar, em uma unidade acadêmica, em um nicho social, o que acontece na política mundial relaciona-se com isso, em via de mão dupla”. Paula Duarte também acredita na compreensão da educação em um sentido muito mais amplo do que o formal como único caminho para a solução ou, pelo menos, alívio das tensões sociais que a intolerância, em todas as suas manifestações, provoca. “A educação que vem do saber das comunidades tem um grande poder emancipador, move as pessoas, impele à ação. Basta ver a atuação de uma líder comunitária e educadora como Adenilde Petrina (que recentemente recebeu o título de doutora honoris causa pela UFJF) e seu incansável trabalho como militante negra e em prol da democratização da comunicação aqui em Juiz de Fora. São pessoas como ela, que se arriscam a sofrer preconceito e discriminação ao militar, educar e agir coletivamente, que promovem os avanços contra a intolerância”, defende ela, otimista, ao citar o escritor uruguaio Eduardo Galeano. “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.” Sigamos caminhando.
  • 48. DOC 48 L D LA VICTORIA R. Braz Bernardino, 199 - lj. 106 Tel.: 32 3031-4835 / 98406-0290 Centro, Juiz de Fora - MG LEBAH BY - VICTOR HUGO | MÁS ANIMALE Independência Shopping 2o piso - lj. 284 Tel.: 32 3025-4305 Juiz de Fora - MG LE GRAND BUFFET (32) 99137-6570 legrandbuffetjf@gmail.com LUX STORE Av. Barão do Rio Branco 2167 lj 102 - Central Shopping Tel.: 32 3215-5421 Centro, Juiz de Fora – MG DELÍCIAS DA LILI Av. Barão do Rio Branco 5139 Tel.: 32 3236-2490 Cruzeiro do Sul, Juiz de Fora - MG DILI DRUMMOND Av. Barão do Rio Branco 2370, sala 826 Tel.: 32 3212-5288 / 98838-5290 Centro, Juiz de Fora - MG M N MICHELE ROSA DE CASTRO Av. Barão do Rio Branco 2001 - sl. 2007 Tel.: 32 3083-3445 / 99135-3535 Centro, Juiz de Fora - MG MR. TUGAS R. Otília de Souza Leal 310 Tel.: 32 3233-0036 Nova Califórnia, Juiz de Fora-MG NANAH TORRES ESTÚDIO Rua Francisco Vaz de Magalhães 384 I Tel.: 32 3083-9290 / 98407-2582 Cascatinha, Juiz de Fora-MG JJade Ladeira Alexandre Leonel, 221 Spazio Design Tel.: 32 3214-5468 Cascatinha, Juiz de Fora - MG CCARMEN STEFFENS R. Mister Moore 70 - lj. 103 - 1o piso Centro, Juiz de Fora - MG Tel.: 32 3211-6132 R. Barão de Monte Alto 130 Centro, Muriaé - MG Tel.: 32 3728-2064 CONCRETO INTERIORES R. Antônio Marinho Saraiva 180 Tel.: 32 3241-1229 / 98852-5980 Cascatinha, Juiz de Fora - MG V T R P S VALÉRIA CRUZ Av. Barão do Rio Branco 2288 - sl. 1202-1205 Tel.: 32 3215-3957 Centro, Juiz de Fora-MG VITREA VIDRO DESIGN R. Senador Feliciano Pena 133 Tel.: 32 3212-8944 Mariano Procópio, Juiz de Fora-MG VIVAVOX APARELHOS AUDITIVOS Av. Barão do Rio Branco 2390 Tel.: 32 3213-8448 Centro, Juiz de Fora – MG TECOL R. Dr. João Pinheiro, 173 Tel.: 32 3215-6631 Jardim Glória, Juiz de Fora - MG THIAGO PAES Tel.: 32 99965-0343 Juiz de Fora - MG TRACK & FIELD Independência Shopping - lj. 222 Tel.: 32 98859-0609 R. Santo Antônio 1450 - Centro Tel.: 32 99955-0609 Juiz de Fora - MG REALIZA PRODUÇÕES Tel.: 32 3026-1364 /3211-1362 www.realizaproducoes.com contato@realizaproducoes.com Juiz de Fora-MG RICHARDS Independência Shopping L2 Tel.: 32 3231-1826 Juiz de Fora-MG PONTO C ARQUITETURA Rua Antonio Altaf 432 Tel.: 32 3031-8567 Cascatinha, Juiz de Fora - MG SANTA LOLLA Independência Shopping, 1o piso Tel.: 32 3236-1370 R. Braz Bernardino, 197 Tel.: 32 3241-6744 Juiz de Fora-MG SHIRLENE VIANNA MOREIRA www.neuromusicoterapia.com.br shirvianna@hotmail.com E F ELEMENTO CASA Av. Pres. Itamar Franco 3295 - lj 1 Tel.: 32 3232-4530 São Mateus, Juiz de Fora - MG EMPÓRIO DOS MÓVEIS Av. Dr. Paulo Japiassu Coelho 146 Tel.: 32 3215-5384 Cascatinha, Juiz de Fora - MG ESPAÇO LUZ DE MARIA R. Ataliba de Barros, 182 - sl 711 e 713 Ed. Rossi (ao lado do Independência Shopping) Tel.: 32 3017-0509 | 99907-0509 Cascatinha, Juiz de Fora - MG ESPAÇO ZÉLIA VIEIRA R. Monsenhor Gustavo Freire, 591 Tel.: 32 3232-3911/3082-7050 São Mateus, Juiz de Fora - MG FLÁVIO LOMBARDI R. Santo Antônio, 1500 - sl. 1003 Tel.: 32 3216-7344 www.flaviolombardi.com.br Centro, Juiz de Fora - MG PERSIANAS FONTESVILLE Ladeira Alexandre Leonel, 211 Spazio Design Tel.: 32 4141-1117 / 99113-7795 / 98801-1790 Cascatinha | Juiz de Fora - MG endereços ANUNCIE 32 98876-1582 www.revistadoc.com.br docrevista revistadoc
  • 49. DOC 49 AV. BARÃO DO RIO BRANCO 5139 CRUZEIRO DO SUL (PRÓXIMO AO CARREFOUR) JUIZ DE FORA MG | 32 3236 2490 DELICIASDALILIJF
  • 50. Paracuru- CE Inscrição Sou entre flor e nuvem, Estrela e mar. Por que havemos de ser unicamente humanos, Limitados em chorar? Não encontro caminhos Fáceis de andar. Meu rosto vário desorienta as firmes pedras Que não sabem de água e de ar. Cecília Meireles Poema extraído do livro“Mar absoluto” >> POR ALINE BASTOSolho armado E por isso levito. É bom deixar Um pouco de ternura e encanto indiferente de herança, em cada lugar. Rastro de flor e estrela, Nuvem e mar. Meu destino é mais longe e meu passo mais rápido: A sombra é que vai devagar.
  • 51. 40 ANOS DE EXCELÊNCIA EM CONTABILIDADE Rua Doutor João Pinheiro, 173 Jd. Glória – Juiz de Fora – MG 32 3215 6631 www.tecol.com.br tecolcontabilidade tecolcontabilidade