O documento descreve a evolução dos celulares ao longo das últimas décadas, passando de aparelhos grandes e caros para modelos menores e mais acessíveis, e recentemente voltando a ter telas maiores. Também discute como as funcionalidades dos smartphones atuais permitiram que um único aparelho substitua diversos dispositivos, como câmeras fotográficas e despertadores.

1. DOMINGO
28 DE JULHO DE 2019C4 | TECNOLOGIA DIÁRIO DE UBERLÂNDIA
www.diariodeuberlandia.com.br
Paulo Sant’anna
Consultor de TI
contato@paulosantanna.com
@prsantanna
MUNDOTECH
A Evolução dos
celulares
Me arrisco a dizer que a área de
tecnologia é a que mais sofre mu-
danças e oscilações de mercado.
Estamos frequentemente acom-
panhando essa “evolução” e rece-
bendo novos aparelhos, recursos e
funcionalidades que em tese vem
para melhorar nossa vida e otimizar
nosso tempo.
Os telefones celulares são um bom
exemplo disso, pois em duas dé-
cadas, considerando o momento
da popularização, esse dispositivo
que hoje tanto nos acompanha e
que praticamente faz parte do nos-
so corpo sofreu metamorfoses sig-
nificativas em um curto espaço de
tempo. Os primeiros eram enormes,
pesados, caros e para poucos. De-
pois tivemos a era da miniaturiza-
ção dos aparelhos, onde o ideal
era o menor, mais fino, mais leve
e com tela pequena, contrastando
com os famosos “tijolões” que mal
cabiam no bolso. Em seguida, com
o aprimoramento das câmeras e
chegada da Internet nos aparelhos,
o movimento anterior se acaba e a
busca passa a ser pelos celulares
maiores, com tela grande, com a
melhor resolução.
Essas mudanças vão acontecendo
de forma tão breve que até mesmo
nós da área de tecnologia muitas
vezes não percebemos. Antes tí-
nhamos uma variedade de siste-
mas para celular. Atualmente existe
uma bipolarização de plataformas
com os sistemas Android da Goo-
gle e IOS da Apple. Anteriormente
era necessário utilizar vários dispo-
sitivos para realizar todas as ativi-
dades que precisávamos tanto para
trabalho como para lazer. Itens
como computador/notebook, má-
quina fotográfica, tablet, telefone,
videogame, relógio, entre outros
eram obrigatórios.
As funcionalidades e a interativi-
dade que os aplicativos de celular
proporcionam hoje nos traz uma
realidade em que, em muitas oca-
siões, uma pessoa com apenas um
celular de capacidade razoável e
um bom pacote de dados conse-
gue fazer tudo o que precisa. Isso
seria impensável há 10 anos. Onde
estão os tablets? Simplesmente de-
sapareceram do mercado. Muitas
pessoas não tem mais câmera foto-
gráfica convencional. Despertador?
Virou item de museu.
Hoje no Brasil já são 230 milhões
de smartphones em uso, ou seja,
mais de um por habitante e o país
está em 5º lugar no ranking de uso
diário de celulares no mundo. Nú-
meros que impressionam e que
mostram o quão dependentes so-
mos hoje desse dispositivo que já
foi grande, ficou pequeno e que
hoje é novamente grande em tama-
nho e em capacidade.
E pensar que outro dia, o pediatra
do meu filho, já um senhor, se es-
pantou quando eu disse que qual-
quer celular de hoje em dia é muito
mais potente que o computador da
Nasa que levou o homem à Lua em
1969. A Tecnologia é realmente
fascinante...
Bruna Merlin CarolineAleixo
@brunamerlinn @aleishow
ACESSIBILIDADE
Na última quarta-fei-
ra (24), a Câmara de
Uberlândia sediou
uma audiência públi-
ca sobre os problemas
envolvendo a falta de
acessibilidade em edi-
ficações antigas da ci-
dade. Os vereadores
pontuaram que mui-
tas pessoas reclamam
que não conseguem
se adequar à legisla-
ção e, por isso, con-
vocaram o debate. O
Diário perguntou aos
leitores, por meio do
Instagram, o que eles
achavam sobre o as-
sunto. Confira ao lado
algumas opiniões
compartilhadas pela
página.
O Ministério Público Federal (MPF) recebeu na última semana
duas representações contra a implantação do Serviço Integrado
de Atendimento a Trauma e Emergência (Siate) em Uberlândia e
apura a situação. A iniciativa municipal visa reforçar o atendimento
de urgência e emergência da rede de saúde, mas, por outro lado, é
questionada principalmente por conselheiros de saúde que apontam
que o serviço seria mais oneroso aos cofres públicos. O assunto
também divide opiniões nas redes sociais. Veja alguns dos comentários
compartilhados pelos leitores no Facebook.
SIATE: SIM OU NÃO?