Há semelhanças entre o autogolpe de Getúlio Vargas e o que Dilma Rousseff poderia adotar, No caso de Getúlio Vargas, ele justificou o autogolpe com a existência do Plano Cohen que objetivava um golpe de estado para implantar um governo comunista no Brasil apoiado pela União Soviética. No caso de Dilma Rousseff, seu “Plano Cohen” para justificar o autogolpe seria o falso argumento dos governistas de estar em gestação um golpe constitucional seja através de impeachment ou de cassação de mandato através do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para depô-la do poder e promover o retrocesso dos programas sociais dos governos do PT. O autogolpe de Dilma Rousseff poderia ser colocado em prática em duas situações: 1) se o impeachment de seu mandato não ocorrer e houver uma explosão de violência movida pela insatisfação da maioria esmagadora da nação em todo o País; e, 2) se houver impeachment e houver violência movida pela resistência patrocinada pelos partidários do atual governo. Se hoje o País está ingovernável, o nível de ingovernabilidade poderá chegar a níveis máximos em ambas as situações, fato este que faria com que Dilma Rousseff fizesse uso do Artigo 136 da Constituição quando passaria a dispor de poderes quase ditatoriais.