O documento apresenta os resultados do estudo de ajuste de curvas de intensidade de uso por tipo de veículo automotor da frota da cidade de São Paulo com base em dados de 2010-2011. Foram ajustadas curvas para automóveis, utilitários e veículos comerciais leves a gasolina, etanol e diesel utilizando regressão linear. As curvas obtidas apresentaram diferenças significativas em relação às curvas originais do Ministério do Meio Ambiente e são propostas para estimar as emissões do inventário veicular de São Paulo.
O documento analisa o fluxo energético de quatro rotas possíveis para o escoamento de etanol da região Centro-Oeste do Brasil até o porto de São Sebastião, SP. As rotas incluem transporte rodoviário, ferroviário, hidroviário e dutoviário. Os resultados indicaram que o modal dutoviário foi o que menos consumiu energia, enquanto o modal rodoviário teve o maior consumo energético. Os modais hidroviário e ferroviário também se mostraram energeticamente viáveis em comparação ao modal rodoviário.
O documento apresenta os resultados do Observatório da Qualidade do Ar do Município de Matosinhos, incluindo:
1. A elaboração da matriz e carta da qualidade do ar do concelho através da recolha e análise exaustiva de informação sobre fontes de emissões e características territoriais.
2. A execução da matriz energética do concelho, caracterizando os consumos energéticos por vetor e setor de atividade para 2010, 2020 e 2030.
3. O desenvolvimento do Plano de Ação para
O documento descreve um estudo de caso sobre a otimização do processo de sinalização no pátio ferroviário de Costa Lacerda. O objetivo era identificar melhorias na implantação de um novo sistema de sinalização para aumentar a segurança e eficiência das manobras de trens no pátio. O documento apresenta detalhes sobre o sistema antigo e novo, além de análises que indicam redução em falhas humanas e aumento no número de trens manobrados após a implantação.
Este documento apresenta um estudo de caso sobre a implantação de um sistema de sinalização no pátio ferroviário de Costa Lacerda, pertencente à Estrada de Ferro Vitória a Minas. O trabalho descreve o processo logístico anterior e posterior à implantação do sistema, analisando melhorias na segurança e no fluxo de trens. Questionários foram aplicados aos funcionários para avaliar satisfação. Gráficos mostram aumento no número de trens intercambiados após a sinalização, demonstrando sua importância para otimizar as operações do pátio.
O documento descreve um projeto para implementar um trem de alta velocidade (TAV) entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas no Brasil. Ele discute os benefícios do TAV, experiências internacionais, estimativas de demanda, custos de investimento e operacionais, e estudos técnicos necessários para o projeto.
ANÁLISE DA MOBILIDADE NO AGLOMERADO URBANO DE FLORIANÓPOLIS COM ÊNFASE NO TRA...Diego Mateus da Silva
Este trabalho analisa a mobilidade no Aglomerado Urbano de Florianópolis, com ênfase no transporte público por ônibus. Apresenta dados demográficos, econômicos e sobre o sistema de transporte da região. Realiza uma análise comparativa entre os investimentos em transporte público e individual, apontando elementos para políticas que objetivem a humanização da mobilidade urbana.
O documento discute projetos para trens de alta velocidade no Brasil ligando Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Apresenta estudos anteriores que apontaram a necessidade de intervenções na rede de transporte do corredor Rio-SP-Campinas e a TAV como solução adequada. Detalha o projeto atual para a TAV com estimativas de demanda, receita, custos e modelagem financeira para a concessão.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011Sistema FIEB
O relatório resume:
1. A Codeba apresentará projetos para arrendar três terminais no Porto de Aratu à iniciativa privada, atraindo R$800 milhões em investimentos.
2. Parlamentares entraram com ação na Justiça contra o aumento de 9% nas tarifas de pedágio da Via Bahia na BR-324.
3. O metrô de Salvador deve começar a operar no primeiro semestre de 2012, dependendo de subsídio federal de R$33 milhões para cobrir custos operacionais.
O documento analisa o fluxo energético de quatro rotas possíveis para o escoamento de etanol da região Centro-Oeste do Brasil até o porto de São Sebastião, SP. As rotas incluem transporte rodoviário, ferroviário, hidroviário e dutoviário. Os resultados indicaram que o modal dutoviário foi o que menos consumiu energia, enquanto o modal rodoviário teve o maior consumo energético. Os modais hidroviário e ferroviário também se mostraram energeticamente viáveis em comparação ao modal rodoviário.
O documento apresenta os resultados do Observatório da Qualidade do Ar do Município de Matosinhos, incluindo:
1. A elaboração da matriz e carta da qualidade do ar do concelho através da recolha e análise exaustiva de informação sobre fontes de emissões e características territoriais.
2. A execução da matriz energética do concelho, caracterizando os consumos energéticos por vetor e setor de atividade para 2010, 2020 e 2030.
3. O desenvolvimento do Plano de Ação para
O documento descreve um estudo de caso sobre a otimização do processo de sinalização no pátio ferroviário de Costa Lacerda. O objetivo era identificar melhorias na implantação de um novo sistema de sinalização para aumentar a segurança e eficiência das manobras de trens no pátio. O documento apresenta detalhes sobre o sistema antigo e novo, além de análises que indicam redução em falhas humanas e aumento no número de trens manobrados após a implantação.
Este documento apresenta um estudo de caso sobre a implantação de um sistema de sinalização no pátio ferroviário de Costa Lacerda, pertencente à Estrada de Ferro Vitória a Minas. O trabalho descreve o processo logístico anterior e posterior à implantação do sistema, analisando melhorias na segurança e no fluxo de trens. Questionários foram aplicados aos funcionários para avaliar satisfação. Gráficos mostram aumento no número de trens intercambiados após a sinalização, demonstrando sua importância para otimizar as operações do pátio.
O documento descreve um projeto para implementar um trem de alta velocidade (TAV) entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas no Brasil. Ele discute os benefícios do TAV, experiências internacionais, estimativas de demanda, custos de investimento e operacionais, e estudos técnicos necessários para o projeto.
ANÁLISE DA MOBILIDADE NO AGLOMERADO URBANO DE FLORIANÓPOLIS COM ÊNFASE NO TRA...Diego Mateus da Silva
Este trabalho analisa a mobilidade no Aglomerado Urbano de Florianópolis, com ênfase no transporte público por ônibus. Apresenta dados demográficos, econômicos e sobre o sistema de transporte da região. Realiza uma análise comparativa entre os investimentos em transporte público e individual, apontando elementos para políticas que objetivem a humanização da mobilidade urbana.
O documento discute projetos para trens de alta velocidade no Brasil ligando Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Apresenta estudos anteriores que apontaram a necessidade de intervenções na rede de transporte do corredor Rio-SP-Campinas e a TAV como solução adequada. Detalha o projeto atual para a TAV com estimativas de demanda, receita, custos e modelagem financeira para a concessão.
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Dezembro/2011Sistema FIEB
O relatório resume:
1. A Codeba apresentará projetos para arrendar três terminais no Porto de Aratu à iniciativa privada, atraindo R$800 milhões em investimentos.
2. Parlamentares entraram com ação na Justiça contra o aumento de 9% nas tarifas de pedágio da Via Bahia na BR-324.
3. O metrô de Salvador deve começar a operar no primeiro semestre de 2012, dependendo de subsídio federal de R$33 milhões para cobrir custos operacionais.
Apresentação análise da cadeia de distribuição de suprimentos militaresReinaldo Del Fiaco
- O documento analisa a cadeia de suprimentos militares na Amazônia Oriental brasileira com o objetivo de propor alternativas para melhorar a eficiência econômica e reduzir o impacto ambiental; o estudo conclui que a adoção de um segundo centro de distribuição e o aumento do transporte hidroviário podem reduzir custos logísticos e emissões de carbono.
Este documento apresenta o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para o projeto de duplicação de um trecho da rodovia PE-060 entre o acesso ao Porto de Suape e a cidade de Sirinhaém. O relatório descreve o diagnóstico ambiental realizado, a avaliação de impactos e as medidas para mitigar os impactos negativos do projeto.
Este documento explora a estruturação da rede de metrô na Região Metropolitana de São Paulo, comparando vários planos desenvolvidos com bases sócio-espaciais. Analisa como as linhas da CPTM não foram projetadas com o tecido urbano consolidado, ao contrário do metrô. Também discute como a integração tarifária aumentou o uso do transporte coletivo, principalmente do metrô. Finalmente, questiona os critérios para definir investimentos em transporte de massa em relação aos usuários de baixa renda.
O documento discute o Plano de Revitalização das Ferrovias lançado pelo governo Lula, que inclui quatro programas, incluindo o Programa de Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros. 14 trechos foram selecionados inicialmente para estudos de viabilidade para implantação de trens regionais.
Rio Info 2010 - Seminário das Cidades Digitais às Cidades Inteligentes - Pl...Rio Info
1) O documento descreve o plano de desenvolvimento da Cidade Universitária da UFRJ até 2020, com foco em expansão das instalações, transporte e sustentabilidade.
2) Haverá ampliação dos centros de pesquisa, do parque tecnológico e dos programas de pós-graduação, com aumento projetado de alunos, professores e funcionários.
3) O plano propõe melhorias no transporte público e na mobilidade interna através da integração com linhas de BRT e outras opções, como sistema mag
Palestra apresentada por Marcelo Perrupato, secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, no workshop PIT, sobre as inovações de sustentabilidade nas obras do setor rodoviário.
Chamamento Público 001/2014
1. HISTÓRICO
Em 20 de janeiro de 2014 a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A -
SANASA recebeu da AEGEA Saneamento e Participações S/A solicitação de autorização
para realização de estudos técnicos voltados à concepção de modelo de Parceria
Público-Privada com a SANASA, no município CAMPINAS.
O abastecimento do município de Campinas é feito por meio de dois
mananciais: o rio Atibaia e o rio Capivari.
O DAEE, órgão responsável pela outorga dos direitos de uso da água no Estado
de São Paulo, autorizou a captação de água dos rios Atibaia e Capivari pela
portaria 634 de 03 de abril de 2008, sendo autorizada a utilização de 4.700 L/s
do rio Atibaia e 400 L/s do rio Capivari, pelo prazo de 10 anos.
O município de Campinas divide-se em três bacias naturais de esgotamento:
Atibaia, Quilombo e Capivari. O rio Atibaia é o principal manancial abastecedor
de Campinas e, em função da topografia, grande parte da água captada é
devolvida, na forma de esgotos, para as bacias do Quilombo e Capivari.
Parceria publico-privada Sanasa/AEGEA
Estudos Técnicos de engenharia, jurídico,
econômico-financeiro e matriz de riscos voltados à concepção e ao desenvolvimento
em projetos que envolvam investimentos e serviços que possam contribuir para a
antecipação de suas metas de universalização dos serviços de esgotos em Campinas e
em projetos associados na área de saneamento básico e ambiental em Campinas e na
Região Metropolitana
Os dispêndios com os Estudos aproveitados deverão ser justificados pelos interessados
e serão objeto de ressarcimento aos respectivos autores pelo vencedor da eventual
licitação, até o limite de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) (“Valor Global”),
nas condições definidas neste CHAMAMENTO PÚBLICO.
O documento apresenta um manual de estudos de tráfego produzido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Brasil. O manual fornece diretrizes e procedimentos para a realização de estudos de tráfego rodoviários, cobrindo tópicos como características de veículos, variáveis de tráfego, métodos de pesquisa, determinação do tráfego atual e futuro, e dimensionamento de rodovias.
Análise do Ciclo de Vida de Combustíveis: O Caso das Vans e Ônibus na Cidade ...Leonardo Cascardo
Entre os fatores que aparecem como grandes causadores do efeito estufa, pode ser encontrado o que diz respeito às emissões poluentes oriundas da queima de combustíveis em motores veiculares. Este caso acaba sendo especialmente crítico em cidades de grande porte como, por exemplo, o Rio de Janeiro, onde o tráfego é intenso. O presente trabalho visa construir e analisar cenários de políticas alternativas que, em hipótese, colaborariam para a redução do impacto desses poluentes. Ao fim, este estudo levará a uma conclusão de qual alternativa seria a mais interessante para o setor de vans e ônibus.
1. O sistema australiano de relato de emissões de GEE, chamado OSCAR, fornece uma ferramenta on-line para que empresas e órgãos governamentais relatem anualmente suas emissões de gases de efeito estufa associadas ao Carbon Pricing Mechanism.
2. O novo sistema em desenvolvimento visa tornar o processo de relato mais simples, intuitivo e integrado, substituindo o atual OSCAR até o fim de 2013.
3. O relato de emissões na Austrália é regulamentado pela Lei do Esquema Nacional
Aumento da Tarifa de Ônibus. Planilha de Custos. Defasagem dos Coeficientes de Consumo e Superfaturamento dos Preços dos Insumos. Irregularidade do aumento e necessidade de redução do valor da Tarifa.
Este documento apresenta um resumo da aplicação do método de Análise de Árvore de Falhas (FTA) para analisar as falhas nos motores de tração de locomotivas de uma operadora ferroviária no período de 2009 a 2016. Após analisar os dados de falhas, o item que apresentou maior número de ocorrências foi o pinhão. Uma FTA foi desenvolvida para este item, identificando as causas raízes como erros na instalação e no processo de reaproveitamento do pinhão. Soluções como treinamento da equipe
Mobilidade Urbana - Um estudo sobre o transporte público na Zona Leste de São...Diego-Soares
A hipótese não foi explicitamente apresentada no texto. No entanto, baseado na problemática descrita, a hipótese subentendida parece ser:
A insuficiência e ineficiência do sistema de transporte público na zona leste de São Paulo são causadas por uma oferta inadequada em relação à alta demanda de passageiros na região.
1.3 Objetivo
O objetivo geral desta pesquisa é estudar a questão da mobilidade urbana na
zona leste do município de São Paulo e entender melhor as causas e razões que
levaram aos problemas at
O documento apresenta:
1) Dados sobre os custos de transporte rodoviário de cargas no Brasil entre 2014 e 2015, incluindo variação de índices e preços dos principais insumos.
2) Análise do impacto dos reajustes no preço do diesel em 2014-2015, estimando um aumento de até 4,5% nos custos de transporte em longas distâncias.
3) Serviços e ferramentas disponibilizados pela NTC para apoiar o setor de transportes.
Este relatório apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a geração, coleta e destinação final dos resíduos sólidos urbanos no Brasil. Ele fornece dados estatísticos detalhados sobre esses processos em 2000 e 2008 e analisa aspectos econômicos da gestão dos resíduos. O relatório tem como objetivo subsidiar o Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
Olimpio Alvares
Palestrante
Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Sobratt – Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades; Engenheiro mecânico pela Escola Politécnica da USP; consultor, especialista em transporte sustentável e poluição do ar. Foi gerente da área de controle de emissões veiculares da Cetesb, Consultor do Banco Mundial, do Banco do Desenvolvimento da América Latina - CAF e do Sindicato dos Transportadores de Passageiros do Estado de São Paulo. Membro Titular do Comitê de Mudança do Clima da Prefeitura de São Paulo e Coordenador da sua Comissão de Transportes e Energias Renováveis.
Descarte Ilegal de Efluentes Industriais na Região Metropolitana de São PauloAndréa Vasconcelos
Estudo que estima o descarte ilegal de efluentes e resíduos líquidos industriais na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), bem como os efeitos desse descarte para o meio ambiente e a saúde da população.
Avaliacao do desempenho_dos_modelos_de_qualidade_do_ar_aermod_e_calpuff_na_re...UCB
Este documento apresenta uma avaliação do desempenho dos modelos de qualidade do ar AERMOD e CALPUFF na região de Anchieta, ES. O estudo tem como objetivo principal comparar os resultados dos modelos para material particulado com diâmetro menor que 10 μm (PM10), usando dados de emissões da indústria Samarco Mineração S.A. Os modelos subestimaram as concentrações nas estações de monitoramento. Contudo, o CALPUFF apresentou melhor desempenho na simulação da qualidade do ar local. Segundo as simulações,
Apresentação análise da cadeia de distribuição de suprimentos militaresReinaldo Del Fiaco
- O documento analisa a cadeia de suprimentos militares na Amazônia Oriental brasileira com o objetivo de propor alternativas para melhorar a eficiência econômica e reduzir o impacto ambiental; o estudo conclui que a adoção de um segundo centro de distribuição e o aumento do transporte hidroviário podem reduzir custos logísticos e emissões de carbono.
Este documento apresenta o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para o projeto de duplicação de um trecho da rodovia PE-060 entre o acesso ao Porto de Suape e a cidade de Sirinhaém. O relatório descreve o diagnóstico ambiental realizado, a avaliação de impactos e as medidas para mitigar os impactos negativos do projeto.
Este documento explora a estruturação da rede de metrô na Região Metropolitana de São Paulo, comparando vários planos desenvolvidos com bases sócio-espaciais. Analisa como as linhas da CPTM não foram projetadas com o tecido urbano consolidado, ao contrário do metrô. Também discute como a integração tarifária aumentou o uso do transporte coletivo, principalmente do metrô. Finalmente, questiona os critérios para definir investimentos em transporte de massa em relação aos usuários de baixa renda.
O documento discute o Plano de Revitalização das Ferrovias lançado pelo governo Lula, que inclui quatro programas, incluindo o Programa de Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros. 14 trechos foram selecionados inicialmente para estudos de viabilidade para implantação de trens regionais.
Rio Info 2010 - Seminário das Cidades Digitais às Cidades Inteligentes - Pl...Rio Info
1) O documento descreve o plano de desenvolvimento da Cidade Universitária da UFRJ até 2020, com foco em expansão das instalações, transporte e sustentabilidade.
2) Haverá ampliação dos centros de pesquisa, do parque tecnológico e dos programas de pós-graduação, com aumento projetado de alunos, professores e funcionários.
3) O plano propõe melhorias no transporte público e na mobilidade interna através da integração com linhas de BRT e outras opções, como sistema mag
Palestra apresentada por Marcelo Perrupato, secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, no workshop PIT, sobre as inovações de sustentabilidade nas obras do setor rodoviário.
Chamamento Público 001/2014
1. HISTÓRICO
Em 20 de janeiro de 2014 a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A -
SANASA recebeu da AEGEA Saneamento e Participações S/A solicitação de autorização
para realização de estudos técnicos voltados à concepção de modelo de Parceria
Público-Privada com a SANASA, no município CAMPINAS.
O abastecimento do município de Campinas é feito por meio de dois
mananciais: o rio Atibaia e o rio Capivari.
O DAEE, órgão responsável pela outorga dos direitos de uso da água no Estado
de São Paulo, autorizou a captação de água dos rios Atibaia e Capivari pela
portaria 634 de 03 de abril de 2008, sendo autorizada a utilização de 4.700 L/s
do rio Atibaia e 400 L/s do rio Capivari, pelo prazo de 10 anos.
O município de Campinas divide-se em três bacias naturais de esgotamento:
Atibaia, Quilombo e Capivari. O rio Atibaia é o principal manancial abastecedor
de Campinas e, em função da topografia, grande parte da água captada é
devolvida, na forma de esgotos, para as bacias do Quilombo e Capivari.
Parceria publico-privada Sanasa/AEGEA
Estudos Técnicos de engenharia, jurídico,
econômico-financeiro e matriz de riscos voltados à concepção e ao desenvolvimento
em projetos que envolvam investimentos e serviços que possam contribuir para a
antecipação de suas metas de universalização dos serviços de esgotos em Campinas e
em projetos associados na área de saneamento básico e ambiental em Campinas e na
Região Metropolitana
Os dispêndios com os Estudos aproveitados deverão ser justificados pelos interessados
e serão objeto de ressarcimento aos respectivos autores pelo vencedor da eventual
licitação, até o limite de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) (“Valor Global”),
nas condições definidas neste CHAMAMENTO PÚBLICO.
O documento apresenta um manual de estudos de tráfego produzido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes do Brasil. O manual fornece diretrizes e procedimentos para a realização de estudos de tráfego rodoviários, cobrindo tópicos como características de veículos, variáveis de tráfego, métodos de pesquisa, determinação do tráfego atual e futuro, e dimensionamento de rodovias.
Análise do Ciclo de Vida de Combustíveis: O Caso das Vans e Ônibus na Cidade ...Leonardo Cascardo
Entre os fatores que aparecem como grandes causadores do efeito estufa, pode ser encontrado o que diz respeito às emissões poluentes oriundas da queima de combustíveis em motores veiculares. Este caso acaba sendo especialmente crítico em cidades de grande porte como, por exemplo, o Rio de Janeiro, onde o tráfego é intenso. O presente trabalho visa construir e analisar cenários de políticas alternativas que, em hipótese, colaborariam para a redução do impacto desses poluentes. Ao fim, este estudo levará a uma conclusão de qual alternativa seria a mais interessante para o setor de vans e ônibus.
1. O sistema australiano de relato de emissões de GEE, chamado OSCAR, fornece uma ferramenta on-line para que empresas e órgãos governamentais relatem anualmente suas emissões de gases de efeito estufa associadas ao Carbon Pricing Mechanism.
2. O novo sistema em desenvolvimento visa tornar o processo de relato mais simples, intuitivo e integrado, substituindo o atual OSCAR até o fim de 2013.
3. O relato de emissões na Austrália é regulamentado pela Lei do Esquema Nacional
Aumento da Tarifa de Ônibus. Planilha de Custos. Defasagem dos Coeficientes de Consumo e Superfaturamento dos Preços dos Insumos. Irregularidade do aumento e necessidade de redução do valor da Tarifa.
Este documento apresenta um resumo da aplicação do método de Análise de Árvore de Falhas (FTA) para analisar as falhas nos motores de tração de locomotivas de uma operadora ferroviária no período de 2009 a 2016. Após analisar os dados de falhas, o item que apresentou maior número de ocorrências foi o pinhão. Uma FTA foi desenvolvida para este item, identificando as causas raízes como erros na instalação e no processo de reaproveitamento do pinhão. Soluções como treinamento da equipe
Mobilidade Urbana - Um estudo sobre o transporte público na Zona Leste de São...Diego-Soares
A hipótese não foi explicitamente apresentada no texto. No entanto, baseado na problemática descrita, a hipótese subentendida parece ser:
A insuficiência e ineficiência do sistema de transporte público na zona leste de São Paulo são causadas por uma oferta inadequada em relação à alta demanda de passageiros na região.
1.3 Objetivo
O objetivo geral desta pesquisa é estudar a questão da mobilidade urbana na
zona leste do município de São Paulo e entender melhor as causas e razões que
levaram aos problemas at
O documento apresenta:
1) Dados sobre os custos de transporte rodoviário de cargas no Brasil entre 2014 e 2015, incluindo variação de índices e preços dos principais insumos.
2) Análise do impacto dos reajustes no preço do diesel em 2014-2015, estimando um aumento de até 4,5% nos custos de transporte em longas distâncias.
3) Serviços e ferramentas disponibilizados pela NTC para apoiar o setor de transportes.
Este relatório apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a geração, coleta e destinação final dos resíduos sólidos urbanos no Brasil. Ele fornece dados estatísticos detalhados sobre esses processos em 2000 e 2008 e analisa aspectos econômicos da gestão dos resíduos. O relatório tem como objetivo subsidiar o Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
Olimpio Alvares
Palestrante
Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Sobratt – Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades; Engenheiro mecânico pela Escola Politécnica da USP; consultor, especialista em transporte sustentável e poluição do ar. Foi gerente da área de controle de emissões veiculares da Cetesb, Consultor do Banco Mundial, do Banco do Desenvolvimento da América Latina - CAF e do Sindicato dos Transportadores de Passageiros do Estado de São Paulo. Membro Titular do Comitê de Mudança do Clima da Prefeitura de São Paulo e Coordenador da sua Comissão de Transportes e Energias Renováveis.
Descarte Ilegal de Efluentes Industriais na Região Metropolitana de São PauloAndréa Vasconcelos
Estudo que estima o descarte ilegal de efluentes e resíduos líquidos industriais na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), bem como os efeitos desse descarte para o meio ambiente e a saúde da população.
Avaliacao do desempenho_dos_modelos_de_qualidade_do_ar_aermod_e_calpuff_na_re...UCB
Este documento apresenta uma avaliação do desempenho dos modelos de qualidade do ar AERMOD e CALPUFF na região de Anchieta, ES. O estudo tem como objetivo principal comparar os resultados dos modelos para material particulado com diâmetro menor que 10 μm (PM10), usando dados de emissões da indústria Samarco Mineração S.A. Os modelos subestimaram as concentrações nas estações de monitoramento. Contudo, o CALPUFF apresentou melhor desempenho na simulação da qualidade do ar local. Segundo as simulações,
O Balanço Energético traz um diagnóstico do consumo de energia no setor industrial do Estado com ano/base 2006 a 2012. Foi elaborado pelo LabCET- Laboratório de Combustão e Engenharia de Sistemas Térmicos do Departamento Engenharia Mecânica da UFSC, com apoio do Ministério de Minas e Energia e coordenação da Secretaria de Estado do Planejamento.
METODOLOGIAS DE CUSTEIO PARA UMA EMPRESA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIOFernandoMachado139
1. A análise de custos é fundamental para que empresas possam definir preços competitivos e garantir a sustentabilidade do negócio.
2. Antigamente a maior parte dos custos era direta, mas atualmente cerca de 50% dos custos podem ser indiretos, tornando mais complexo o processo de rateio.
3. A pesquisa será realizada em uma empresa de transporte rodoviário
Este documento apresenta estimativas de emissões de gases de efeito estufa no Brasil de 1990 a 2014, divididas por setor. Os setores analisados são Energia, Processos Industriais, Agropecuária, Mudança do Uso da Terra e Florestas e Tratamento de Resíduos. As estimativas foram calculadas usando a mesma metodologia do Inventário Nacional de Emissões e consideram os gases CO2, CH4, N2O e gases fluorados.
Demanda e Oferta do Transporte Aéreo - Empresas Brasileiras - Setembro de 2014Jeferson Espindola
Este relatório apresenta dados estatísticos sobre a demanda e oferta do transporte aéreo doméstico e internacional no Brasil em setembro de 2014. Analisa indicadores como ASK, RPK, taxa de ocupação, número de passageiros e carga transportados. A demanda doméstica cresceu 3,2% em relação a setembro de 2013, enquanto a oferta aumentou 1,7%. No mercado internacional, a demanda subiu 4,2% e a oferta teve alta de 1,5% no mesmo período.
1. O documento apresenta o manual de gerência de pavimentos do DNIT, com o objetivo de reunir informações para atualização e utilização do Sistema de Gerência de Pavimentos do DNIT.
2. É introduzido o uso do sistema HDM-4 para realizar avaliações econômicas necessárias ao desenvolvimento do sistema, além de resultados de pesquisas recentes que melhoram os procedimentos existentes.
3. O manual tem seções sobre conceitos de gerência de pavimentos, métodos e procedimentos, codificação de dados, análise de condições
The document studies the management of public, paid and time-limited parking in Portugal, looking at the advantages and disadvantages of management by public and private entities, as well as the motivations that lead municipalities to concession public parking to private companies. It analyzes perspectives from professionals in the public and private sectors to understand differences in views on parking management.
1. O documento discute oito pontos essenciais para planos de governo sobre mobilidade e transportes sustentáveis, apresentados pela Iniciativa Latino-Americana para o Transporte Sustentável (ILATS).
2. Os oito pontos incluem expandir redes de metrô e trem, incentivar mobilidade ativa, reduzir acidentes de trânsito, reduzir emissões e ruídos, renovar a frota, reduzir emissões de ozônio, promover etanol e melhorar eficiência do transporte de cargas.
Semelhante a Curvas intensidade-uso-veiculos-automotores-cidade-sao-paulo (20)
2. CETESB
Curvas de intensidade de uso por tipo de veículo
automotor da frota da cidade de São Paulo
RELATÓRIO
ANTONIO DE CASTRO BRUNI
MARCELO PEREIRA BALES
SÃO PAULO
DEZEMBRO/2013
3. Dados Internacionais de Catalogação
(CETESB – Biblioteca, SP, Brasil)
Catalogação na fonte e normalização para editoração: Margot Terada CRB 8.4422
B92c Bruni, Antonio de Castro
Curvas de intensidade de uso por tipo de veículo automotor da frota da cidade de São
Paulo [recurso eletrônico] : relatório / Antonio de Castro Bruni, Marcelo Pereira Bales. ─
São Paulo : CETESB, 2013.
1 arquivo de texto (67 p.) : il. color., PDF ; 1,08 MB. ─ (Serie Relatórios / CETESB, ISSN
0103-4103).
Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br>
ISBN 978-85-61405-61-8
1. Ar - poluição 2. Combustíveis automotivos 3. Emissões veiculares - inventário 4.
Regressão linear 5. São Paulo (Cidade) 6. Veículos automotores. I. Bales, Marcelo Pereira II.
Título. III. Série.
CDD (21.ed. esp.) 629.202 868 161
CDU (2.ed. port.) 614.72 :629.33 (815.6)
4. Governador Geraldo Alckmin
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
Secretário Bruno Covas
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
Diretor-Presidente Otavio Okano
Diretor Vice-Presidente Nelson Roberto Bugalho
Diretor de Gestão Corporativa Sérgio Meirelles Carvalho
Diretor de Engenharia e Qualidade Ambiental Carlos Roberto dos Santos
Diretor de Controle e Licenciamento Ambiental Aruntho Savastano Neto
Diretor de Avaliação de Impacto Ambiental Ana Cristina Pasini da Costa
5. FICHA TÉCNICA
Diretoria de Engenharia e Qualidade Ambiental
Eng. Carlos Roberto dos Santos
Departamento de Apoio Operacional
Met. Carlos Ibsen Vianna Lacava
Divisão de Homologação e Fiscalização Veicular
Tecg. Vanderlei Borsari
Elaboração
Est. Antônio de Castro Bruni
Eng. Marcelo Pereira Bales
Foto da capa
José Jorge Neto / Pedro Carlos Calado
Distribuição
CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 - Alto de Pinheiros
Tel.: 3133-6000 - CEP 05459-900 - São Paulo - SP
6. AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Prefeitura do Município de São Paulo, que por meio da Secretaria do Verde e
do Meio Ambiente nos cedeu os dados para este estudo.
A Enga
. Cristiane Dias pelo fornecimento das curvas de Intensidade de uso adotadas pela
CETESB.
A Liliana Jose Barbosa pela revisão e enquadramento do texto às normas ABNT.
A Margarida Maria Kioto Terada pela orientação para enquadramento do texto às normas
ABNT.
7.
8. RESUMO
O objetivo do presente estudo foi de ajustar curvas de intensidade de uso da frota
inspecionada na cidade de São Paulo e avaliar sua adequação para emprego nas estimativas
das emissões do inventário estadual de emissões veiculares. Em 2012, a frota da Capital
correspondia a 31,5% da frota do estado. Os dados que serviram de base para o estudo
foram cedidos pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura do Município. Eles
foram levantados através do Programa de Inspeção e Manutenção da Cidade de São Paulo,
nos exercícios de 2010 e 2011. Os dados de quilometragem efetivamente percorrida foram
levantados com base na observação do hodômetro em dois exercícios consecutivos, para o
mesmo veículo. São portanto dados reais de quilometragem percorrida por ano e não
estimativas. As quantidades de veículos pesquisados foram: 1.670.802 automóveis e
derivados, 39.175 utilitários do ciclo Otto, 33.375 veículos diesel e 121.367 motociclos e
similares. Números bastante representativos para a finalidade pretendida de ajuste de
curvas de intensidade de uso em função da idade do veículo. O percentual de automóveis
cobertos pelo ajuste foi superior a 98%, para todas as categorias e combustíveis dos veículos
do ciclo Otto; para os veículos do ciclo diesel e motos, em menor número, esse percentual
foi igual a 95%. A técnica de Regressão Linear, empregando o método de Mínimos
Quadrados Ordinários foi aplicada, pois ela preserva as emissões totais da frota, oferecendo
estimativas não viesadas. Os ajustes finais obtidos no processo de modelagem foram todos
significativos, seja pela representatividade (número de dados), seja pela qualidade do ajuste
(r²). As curvas de intensidade de uso obtidas por categoria e combustível foram comparadas
com aquelas adotadas pelo Ministério do Meio Ambiente e também com as respectivas
curvas ajustadas pelo total de combustível comercializado no estado. Diferenças
significativas foram observadas seja com a curva original, seja com a ajustada. Esse fato,
associado à representatividade e qualidade dos dados utilizados para levantamento da
intensidade de uso leva a propor o emprego das mesmas para compor as estimativas do
inventário de emissões veiculares do estado de São Paulo. Considerando os automóveis e
derivados do ciclo Otto, a curva obtida no estudo, praticamente se elimina a necessidade do
ajuste na intensidade de uso pelo consumo de combustível do estado. Recomenda-se ainda
que o próprio Grupo de Trabalho do Ministério do Meio Ambiente avalie a possibilidade de
emprego dessas curvas, por constituírem hoje as melhores estimativas disponíveis.
Palavras-chave: Intensidade de uso. Inventário de emissões. Veículos automotores.
Regressão linear. Modelagem. Poluição atmosférica.
9.
10. LISTA DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS
Gráfico 1 - Distribuições da frota inspecionada de automóveis Otto. São Paulo – SP, 2010-2011...... 20
Gráfico 2 - Distribuições da frota inspecionada de veículos Diesel. São Paulo – SP, 2010-2011.......... 20
Gráfico 3 - Distribuições da frota inspecionada de Motos. São Paulo – SP, 2010-2011....................... 21
Gráfico 4 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos automóveis e derivados a gasolina.
São Paulo – SP, 2010-2011.................................................................................................. 22
Gráfico 5 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos automóveis e derivados a gasolina
(quilometragem média anual segundo a idade)................................................................. 23
Gráfico 6 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para automóveis e derivados a gasolina.
São Paulo - SP, 2010-2011................................................................................................... 24
Gráfico 7 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos automóveis e derivados a etanol. São
Paulo –SP, 2010-2011.......................................................................................................... 25
Gráfico 8 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos automóveis e derivados a etanol
(quilometragem média por ano segundo a idade) ............................................................. 25
Gráfico 9 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para automóveis e derivados a etanol. São
Paulo – SP, 2010-2011......................................................................................................... 26
Gráfico 10 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos automóveis e derivados flex. São
Paulo, 2010-2011 ................................................................................................................ 27
Gráfico 11 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos automóveis e derivados flex
(quilometragem média por ano segundo a idade) ............................................................. 28
Gráfico 12 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para automóveis e derivados flex. São
Paulo – SP, 2010-2011......................................................................................................... 29
Gráfico 13 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos utilitários Otto a gasolina. São
Paulo, 2010-2011 ................................................................................................................ 30
Gráfico 14 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos utilitários Otto a gasolina
(quilometragem média por ano segundo a idade). São Paulo – SP, 2010-2011................. 30
Gráfico 15 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para utilitários Otto a gasolina. São Paulo,
2010-2011 ........................................................................................................................... 31
Gráfico 16 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos utilitários Otto flex. São Paulo,
2010-2011 ........................................................................................................................... 32
Gráfico 17 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos utilitários Otto flex (quilometragem
média por ano segundo a idade) ........................................................................................ 33
Gráfico 18 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para utilitários Otto flex. São Paulo – SP,
2010-2011 ........................................................................................................................... 34
Gráfico 19 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos caminhões diesel. São Paulo, 2010-
2011..................................................................................................................................... 35
Gráfico 20 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos caminhões diesel (quilometragem média
por ano segundo a idade) ................................................................................................... 36
Gráfico 21 - Curvas de intensidade de uso para os caminhões diesel. São Paulo – SP, 2010-2011 ..... 37
Gráfico 22 - Histograma e distribuição acumulada das idades das caminhonetes diesel. São Paulo,
2010-2011 ........................................................................................................................... 38
Gráfico 23 - Modelo ajustado para a intensidade de uso das caminhonetes diesel (quilometragem
média por ano segundo a idade) ........................................................................................ 39
11. Gráfico 24 - Comparativo das Curvas de intensidade de uso para as caminhonetes diesel. São Paulo –
SP, 2010-2011................................................................................................................... 40
Gráfico 25 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos ônibus urbanos diesel. São Paulo,
2010-2011......................................................................................................................... 41
Gráfico 26 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos ônibus urbanos diesel (quilometragem
média por ano segundo a idade)...................................................................................... 42
Gráfico 27 - Comparativo das Curvas de intensidade de uso para os Ônibus urbanos. São Paulo – SP,
2010-2011......................................................................................................................... 43
Gráfico 28 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos utilitários leves diesel. São Paulo,
2010-2011......................................................................................................................... 44
Gráfico 29 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos utilitários leves diesel (quilometragem
média por ano segundo a idade)...................................................................................... 45
Gráfico 30 - Comparativo das Curvas de intensidade de uso para os utilitários leves diesel. São Paulo,
2010-2011......................................................................................................................... 46
Gráfico 31 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos Micro-ônibus diesel. São Paulo,
2010-2011......................................................................................................................... 47
Gráfico 32 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos micro-ônibus diesel.............................. 48
Gráfico 33 - Comparativo das Curvas de intensidade de uso para os micro-ônibus diesel. São Paulo –
SP, 2010-2011................................................................................................................... 49
Gráfico 34 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos caminhões-trator. São Paulo, 2010-
2011.................................................................................................................................. 50
Gráfico 35 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos caminhões-trator (quilometragem média
por ano segundo a idade)................................................................................................. 51
Gráfico 36 - Comparativo das Curvas de intensidade de uso para os caminhões-trator. São Paulo – SP,
2010-2011......................................................................................................................... 52
Gráfico 37 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos motociclos – São Paulo – 2010/2011
.......................................................................................................................................... 53
Gráfico 38 - Modelo ajustado para a intensidade de uso de motociclos (quilometragem média
segundo a idade) .............................................................................................................. 54
Gráfico 39 - Comparativo das Curvas de intensidade de uso para motociclos. São Paulo – SP, 2010-
2011.................................................................................................................................. 55
Gráfico 40 - Histograma e distribuição acumulada das idades das motonetas. São Paulo, 2010-201156
Gráfico 41 - Modelo ajustado para a intensidade de uso de motonetas (quilometragem média por
ano segundo a idade) ....................................................................................................... 57
Gráfico 42 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para motonetas. São Paulo – SP, 2010-
2011.................................................................................................................................. 58
Gráfico 43 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos automóveis a gasolina convertidos
para GNV. São Paulo, 2010-2011...................................................................................... 59
Gráfico 44 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos automóveis a gasolina/GNV
(quilometragem média por ano segundo a idade)........................................................... 59
Gráfico 45 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para automóveis a gasolina/GNV. São
Paulo – SP, 2010-2011...................................................................................................... 60
Gráfico 46 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos automóveis flex convertidos para
GNV. São Paulo, 2010-2011.............................................................................................. 61
12. Gráfico 47 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos automóveis Flex/GNV (quilometragem
média por ano segundo a idade)...................................................................................... 62
Gráfico 48 - Comparativo das Curvas de intensidade de uso para automóveis flex/GNV. São Paulo –
SP, 2010-2011................................................................................................................... 63
Tabela 1 - Distribuição da frota base para os ajustes das curvas de Intensidade de uso. São Paulo - SP,
2010 - 2011.......................................................................................................................... 19
Tabela 2- Percentuais relativos à frota da cidade de São Paulo em relação ao estado de São Paulo,
2012..................................................................................................................................... 21
Tabela 3 - Distribuição da frota de caminhões diesel no estado de São Paulo – 2012......................... 35
13.
14. LISTA DE SIGLAS
CETESB
GNV
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
Gás natural veicular
GT-MMA Grupo de trabalho do Ministério do Meio Ambiente
IU Intensidade de uso
MMA Ministério do Meio Ambiente
PBT Peso bruto total
PROCONVE Programa de controle de poluição do ar por veículos automotores
LISTA DE SÍMBOLOS
km/ano Quilômetros por ano
15.
16. SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 17
2 OBJETIVO....................................................................................................................................... 17
3 METODOLOGIA ESTATÍSTICA........................................................................................................ 17
4 RESULTADOS ................................................................................................................................. 19
4.1 Automóveis e seus derivados a gasolina....................................................................................... 22
4.2 Automóveis e seus derivados a álcool........................................................................................... 24
4.3 Automóveis e seus derivados flex.................................................................................................. 27
4.4 Utilitários Otto a gasolina ............................................................................................................. 29
4.5 Utilitários Otto flex ........................................................................................................................ 32
4.6 Caminhões diesel........................................................................................................................... 34
4.7 Caminhonetes diesel...................................................................................................................... 37
4.8 Ônibus diesel.................................................................................................................................. 40
4.9 Utilitários diesel............................................................................................................................. 43
4.10 Micro-ônibus diesel ....................................................................................................................... 46
4.11 Caminhão trator............................................................................................................................ 49
4.12 Motociclos ..................................................................................................................................... 52
4.13 Motonetas..................................................................................................................................... 56
4.14 Automóveis e derivados a gasolina convertidos para Gás Natural Veicular (GNV)...................... 58
4.15 Automóveis e derivados a GNV/Flex............................................................................................. 61
5 CONCLUSÕES................................................................................................................................. 64
6 RECOMENDAÇÕES......................................................................................................................... 66
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................. 67
17.
18. 17
1 INTRODUÇÃO
A metodologia de inventário de emissão de veículos utilizada pela CETESB (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo) a partir de 2010, publicada nos relatórios Emissões
Veiculares de 2012 e 2013, foi baseada na metodologia desenvolvida pelo Grupo de
Trabalho formado pelo Ministério do Meio Ambiente (GT-MMA) em 2009. Esse grupo
publicou o primeiro relatório em 2011 e desenvolveu os trabalhos até dezembro de 2012.
Tanto nos relatórios da CETESB como no do GT-MMA estão explícitas as incertezas e as
demandas por melhorias nos dados de entrada.
A intensidade de uso é uma variável fundamental no cálculo das estimativas de emissão e
significa a distância percorrida pelos veículos ao longo de um ano. Essa variável foi
estabelecida pelo GT-MMA a partir de estudos variados e apresenta grande incerteza. Por
esse fato, é necessário ajustá-la em função do consumo de combustível observado. O
primeiro relatório do Ministério do Meio Ambiente (MMA) sugere que seja feita pesquisa
para levantar dados mais realistas para as curvas de intensidade de uso.
Em 2012 a CETESB demandou à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de
São Paulo uma série de informações obtidas no programa de inspeção ambiental do
município. Entre elas, as leituras dos hodômetros dos veículos inspecionados. A partir desse
banco de dados, foram feitas análises estatísticas que permitem compor novas curvas de
intensidade de uso.
2 OBJETIVO
Obter, a partir dos dados efetivamente observados de quilometragem percorrida pelos
veículos, as curvas de intensidade de uso para as diversas categorias e tipos de veículos
automotores da cidade de São Paulo, visando a sua confrontação com as curvas hoje em
uso, para verificação de sua validade para a frota do estado de São Paulo.
3 METODOLOGIA ESTATÍSTICA
Os dados de quilometragem percorrida por ano foram cedidos pela Prefeitura da cidade de
São Paulo, e foram obtidos através do Programa de Inspeção e Manutenção, coordenado
pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e executado pela empresa Controlar.
A quilometragem efetivamente percorrida foi levantada com base na observação do
hodômetro em dois exercícios consecutivos, para o mesmo veículo. Os exercícios utilizados
nesse levantamento foram 2010 e 2011. A base de dados desse estudo foi a formada pelos
veículos automotores da Cidade de São Paulo que fizeram a inspeção nesses dois exercícios.
Foram repassadas à CETESB as quilometragens médias percorridas, seus desvios-padrão e os
respectivos números de observações, para cada ano de fabricação e categoria, o que
possibilitou a determinação da idade do veículo.
19. 18
A descrição das categorias da frota amostrada neste estudo encontra-se na Tabela 1.
A distribuição acumulada de frequências (FELLER, 1968) foi obtida visando a identificação de
quais anos de fabricação (range) devem ser considerados em cada caso. Essa distribuição,
em conjunto com o respectivo histograma das idades dos veículos, aponta para onde a curva
ajustada deve possuir maior aderência (maior quantidade de veículos) e a partir de que
idade pode ser utilizado o valor médio (pequena quantidade e pertencentes à mesma fase
do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE) ou
mesmo o ajuste de uma outra curva para descrever o comportamento assintótico.
O percentual de automóveis ciclo Otto cobertos pelo ajuste foi superior a 98% para todas as
categorias e combustíveis, para os veículos diesel e motos, em menor número, esse
percentual foi igual a 95%.
A técnica de regressão utilizada para os ajustes foi a de Mínimos Quadrados Ordinais
(DRAPER, 1998), pois ela garante duas propriedades que são imperativas para a finalidade
pretendida que é o emprego das mesmas nos cálculos do inventário de emissões de
poluentes atmosféricos. Essas propriedades são: os desvios em relação à curva tem média
igual à zero; o ajuste minimiza os afastamentos entre os valores reais de quilômetros por
ano (km/ano) e os preditos pelo modelo (erros), considerados na forma quadrática.
A primeira propriedade garante que o resultado do cálculo das emissões garantirá a mesma
quantidade total de quilômetros rodados no ano pela frota. A segunda garante que serão
respeitadas as diferenças tecnológicas associadas às diferentes fases do PROCONVE, pois
elas levam a diferentes fatores de emissão em função da idade do veículo.
Foram ajustados, na maioria dos casos, funções polinomiais de grau 3, em poucos casos de
grau 2 e outros tipos de funções para descrever o comportamento assintótico. O critério de
escolha foi o de maior coeficiente de explicação – r².
O foco dos ajustes foi na interpolação dos resultados para as idades mais frequentes. Para
finalidade de extrapolação para os veículos mais antigos, primeiramente se verificava a
adequação do mesmo modelo, caso não fosse ideal, apresentando erros devido à
extrapolação, outro modelo ou mesmo uma constante igual ao valor médio foi escolhido
para os veículos mais antigos, dependendo se as idades estivessem todas numa mesma fase
do PROCONVE, garantindo assim os mesmos fatores de emissão. O modelo final em alguns
casos foi então ajustado por partes.
20. 19
4 RESULTADOS
A distribuição da frota que serviu de base para os ajustes das curvas de intensidade de uso
está apresentada na Tabela 1. Essa frota foi a inspecionada na cidade de São Paulo, no
Programa de Inspeção e Manutenção para Veículos Automotores em Uso - I/M, nos
exercícios de 2010 e 2011.
Tabela 1 - Distribuição da frota base para os ajustes das curvas de Intensidade de uso. São Paulo -
SP, 2010 - 2011
Tipo Categoria e Combustível Quantidade %
Ciclo Otto
Automóveis e derivados a gasolina 888846 47,56%
Automóveis e derivados a álcool 45000 2,41%
Automóveis e derivados flex 719195 38,49%
Automóveis e derivados GNV-gasolina 17761 0,95%
Utilitários Otto a gasolina 20111 1,08%
Utilitários Otto flex 19064 1,02%
Diesel
Caminhões 10138 0,54%
Caminhonetes 15544 0,83%
Ônibus 3357 0,18%
Micro-ônibus 4081 0,22%
Utilitários diesel 4255 0,23%
Motos
Motociclos 111699 5,98%
Motonetas 9668 0,52%
Todos 1868719 100,00%
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Categorias e combustíveis com percentuais menores que 0,18% não fizeram parte do
estudo, pois sua contribuição é igualmente pequena e o ajuste ficaria dificultado e pouco
representativo pela pequena quantidade de dados disponíveis por ano-fabricação.
As distribuições percentuais, por tipo de veículo, estão apresentadas nos Gráficos 1, 2 e 3.
21. 20
Gráfico 1 - Distribuições da frota inspecionada de automóveis Otto. São Paulo – SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Gráfico 2 - Distribuições da frota inspecionada de veículos diesel. São Paulo – SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
27,1%
41,6%
9,0%
10,9%
11,4%
Caminhões
Caminhonetes
Ônibus
Micro-ônibus
Utilitários diesel
52,0%
2,6%
42,1%
1,0% 1,2% 1,1%
Automóveis e derivados a
gasolina
Automóveis e derivados a
álcool
Automóveis e derivados Flex
Automóveis e derivados GNV-
gasolina
Utilitários Otto a gasolina
Utilitários Otto Flex
22. 21
Gráfico 3 - Distribuições da frota inspecionada de motos. São Paulo – SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A frota inspecionada de veículos automotores ciclo Otto é dominada por automóveis e
derivados a gasolina (52,0%) e flex (42,1%).
A frota de veículos diesel da cidade de São Paulo é dominada pelas caminhonetes (41,6%),
seguido pelos caminhões (27,1%). Os utilitários leves diesel respondem por 11,4%, micro-
ônibus com 10,9% e os ônibus por 9,0%.
O percentual da frota do estado de São Paulo representado pela frota inspecionada na
Cidade está apresentado na Tabela 2. As estimativas das frotas foram feitas pela CETESB.
Tabela 2- Percentuais relativos à frota da cidade de São Paulo em relação ao estado de São Paulo,
2012
Tipo de veículo Capital Estado Percentual relativo
Automóveis 3225213 9457369 34,1%
Comerciais Leves 564592 1390990 40,6%
Caminhões 83645 437915 19,1%
Ônibus 33157 93285 35,5%
Motos 497076 2611043 19,0%
Total 4403683 13990602 31,5%
Fonte: CETESB (2013)
Somente a frota da cidade de São Paulo representou 31,5% da frota total estimada para o
estado em 2012.
92,0%
8,0%
Motociclos
Motonetas
23. 22
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
90000
2 12 22 32 42 52 62 77
Quantidade
Idade (anos)
Histograma da Idade dos Automóveis
e derivados a gasolina
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 20 40 60 80
%abaixodaidade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade dos
Automóveis e derivados a gasolina
4.1 Automóveis e seus derivados a gasolina
A composição dessa frota por idade pode ser observada no Gráfico 4, onde estão
apresentados o histograma das idades e a distribuição acumulada de frequências.
Gráfico 4 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos automóveis e derivados a gasolina.
São Paulo – SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A maioria dos veículos - 96,25% - tem 20 anos ou menos de idade e a grande maioria se
concentra em torno de dez anos. O intervalo para o ajuste será então até 20 anos de idade
para os automóveis e derivados a gasolina.
O Gráfico 5 apresenta o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por mínimos
quadrados. Foi utilizado o software SPSS versão 21 (IBM, 2012) para obtenção das
constantes do modelo e respectivas estatísticas do ajuste.
24. 23
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
O modelo ajustado mostrou-se adequado para automóveis a gasolina com idade até 40
anos, após essa idade uma constante igual a 6174 km/ano deve ser adotada como valor
característico. Devemos observar que os automóveis a gasolina com essas idades são todos
pré-PROCONVE e, portanto, possuem o mesmo fator de emissão. Esse valor médio é o que
garante o total de quilômetros rodados por essa frota.
O coeficiente de explicação foi igual a 96,02% considerando toda essa amplitude de idades,
esse é um valor bastante representativo para o objetivo pretendido.
O Gráfico 6 apresenta a comparação dessa curva com aquela adotada atualmente no
Relatório de Emissões Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013). Além das
duas curvas, foi incluído o histograma de frequências por idade para avaliação da magnitude
do impacto devido às diferenças entre elas. Os resultados apresentados no Gráfico 6
fundamentam as recomendações que se seguem para essa frota de automóveis e derivados
a gasolina.
A curva denominada “SP Capital” representa a obtida acima, a curva “Autos e CL” representa
a curva do Inventário Nacional para automóveis e comerciais leves ciclo Otto. A curva “IU
(intensidade de uso) ajustada” foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano sobre a curva original do MMA.
Gráfico 5 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos automóveis e derivados a gasolina
(quilometragem média anual segundo a idade)
y = 0,6716x3 - 49,566x2 + 779,66x + 11266
R² = 0,9602
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Km/ano
Idade (anos)
25. 24
O histograma apresentado é da frota inspecionada na cidade de São Paulo nos exercícios de
2010 e 2011.
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Como se observa, o comportamento real da frota da cidade de São Paulo diferiu
significativamente da curva de intensidade de uso adotada no Inventário Nacional. As
diferenças foram constatadas em praticamente todas as idades. O impacto dessa frota no
inventário é significativo, pois a mesma representou 47,67% do total de veículos
inspecionados.
4.2 Automóveis e seus derivados a álcool
A composição dessa frota por idade pode ser observada no Gráfico 7 onde estão
apresentados o histograma das idades e a distribuição acumulada de frequência.
Gráfico 6 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para automóveis e derivados a gasolina.
São Paulo - SP, 2010-2011
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
90000
0
5000
10000
15000
20000
25000
0 10 20 30 40 50 60
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número de veículos SP Capital Autos e CL IU Ajustada
26. 25
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
3 10 17 24 31 38 49 78
Quantidade
Idade (anos)
Histograma da Idade dos Automóveis
e derivados a etanol
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 20 40 60 80 100
%abaixodaidade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade dos
Automóveis e derivados a etanol
Gráfico 7 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos automóveis e derivados a etanol.
São Paulo –SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A maioria dos veículos está na faixa de 15 a 30 anos de idade. A grande maioria se concentra
em torno de 20 anos. O intervalo que utilizaremos para o ajuste foi de 6 a 28 anos de idade
para os automóveis e derivados a etanol.
No Gráfico 8 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados.
Gráfico 8 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos automóveis e derivados a etanol
(quilometragem média por ano segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
y = -3,292x3 + 174,31x2 - 3083,6x + 31628
R² = 0,7989
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Km/ano
Idade (anos)
27. 26
O modelo ajustado mostrou-se adequado para automóveis a etanol com idade de até 28
anos, após essa idade uma constante igual a 8275 km/ano deve ser adotada como valor
característico. Devemos observar que os automóveis a etanol com essas idades são todos
pré-PROCONVE e, portanto possuem o mesmo fator de emissão. Esse valor médio é o que
garante o total de quilômetros rodados por essa frota.
O coeficiente de explicação foi igual a 79,89%, considerando toda essa amplitude de idades,
e a elevada média etária, esse é um valor bastante significativo para o objetivo pretendido e
tamanho dessa frota.
No Gráfico 9 é apresentada a comparação dessa curva com aquela adotada atualmente no
Relatório de Emissões Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013). Além das
duas curvas, foi incluído o histograma de frequências por idade para avaliação da magnitude
do impacto devido às diferenças entre elas. Os resultados apresentados no Gráfico 9
fundamentam as recomendações que se seguem para essa frota de automóveis e derivados
a etanol.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
Gráfico 9 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para automóveis e derivados a etanol.
São Paulo – SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
As curvas de intensidade de uso são relativamente próximas para veículos com até dez anos
de idade, que representam somente 7,12% do total da frota desse tipo de veículo. Na faixa
onde se situam a maioria dos veículos, as curvas diferem significativamente. O impacto
dessa frota no inventário não será tão significativo, pois a mesma representou 2,41% do
total de veículos inspecionados.
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número de veículos SP Capital Autos e CL IU Ajustada
28. 27
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 5 10 15 20
%abaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade dos
Automóveis e derivados Flex
0
50000
100000
150000
200000
2 4 6 8 10 12 14 17
Quantidade
Idade (anos)
Histograma da Idade dos Automóveis
e derivados Flex
4.3 Automóveis e seus derivados flex
A composição dessa frota por idade pode ser observada no Gráfico 10 onde estão
apresentados o histograma das idades e a distribuição acumulada de frequência.
Gráfico 10 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos automóveis e derivados flex. São
Paulo, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A frota de automóveis e derivados flex é relativamente nova, foi introduzida no mercado em
2003 e está crescendo substancialmente. Essa frota tende a dominar o mercado e é,
portanto uma frota de grande interesse. Alguns poucos veículos que aparecem com mais de
oito anos são referentes a alterações irregulares nas características dos veículos e não foram
utilizados para finalidade de ajuste do modelo. O intervalo utilizado para o ajuste foi de dois
a oito anos de idade para os automóveis e derivados flex.
No Gráfico 11 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados. Como não temos veículos nessa categoria com mais de oito anos, não
há necessidade de extrapolação do modelo para idades superiores a oito anos.
A estimativa feita pelo modelo para veículos com idade de um ano foi de 17220 km/ano.
Para idades superiores a oito anos, recomenda-se usar a constante de 15000 km/ano,
limitada em dez anos, pois a curva precisará ser revista com o envelhecimento da frota.
29. 28
Gráfico 11 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos automóveis e derivados flex
(quilometragem média por ano segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
O coeficiente de explicação foi igual a 83,72%, considerando essa amplitude de idades e a
baixa média etária. Esse é um valor bastante significativo para o objetivo pretendido.
No Gráfico 12 é apresentada a comparação dessa curva com aquela adotada atualmente no
Relatório de Emissões Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CESTESB, 2013). Além das
duas curvas, foi incluído o histograma de frequências por idade para avaliação da magnitude
do impacto devido às diferenças entre elas. Os resultados apresentados no Gráfico 12
fundamentam as recomendações que se seguem para essa frota de automóveis e derivados
flex.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
y = -24,288x3 + 426,19x2 - 2360,4x + 19178
R² = 0,8372
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
km/ano
Idade (anos)
30. 29
Gráfico 12 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para automóveis e derivados flex. São
Paulo – SP, 2010-2011
.
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
As curvas de intensidade de uso são bastante distintas se aproximando somente após oito
anos de idade. Como o número de automóveis flex é bastante significativo, apesar da pouca
idade da frota, o impacto nos cálculos do inventário é igualmente significativo. O impacto
dessa frota no inventário é significativo, pois a mesma representou 38,57% do total de
veículos inspecionados.
4.4 Utilitários Otto a gasolina
A composição dessa frota por idade pode ser observada no Gráfico 13, onde estão
apresentados o histograma das idades e a distribuição acumulada de frequência.
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
180000
200000
0
5000
10000
15000
20000
25000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número de veículos SP Capital Autos e CL IU Ajustada
31. 30
y = 0,3623x3 - 13,828x2 - 255,77x + 18202
R² = 0,8868
0
5000
10000
15000
20000
25000
0 10 20 30 40 50 60
km/ano
Idade (anos)
Gráfico 13 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos utilitários Otto a gasolina. São
Paulo, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Essa frota de utilitários Otto a gasolina possui uma longevidade bastante acentuada. Para
finalidade do ajuste do modelo, foram utilizados veículos com idade de até 36 anos, o que
corresponde a 98,5% do total desse tipo de veículo.
No Gráfico 14 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados.
Gráfico 14 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos utilitários Otto a gasolina
(quilometragem média por ano segundo a idade). São Paulo – SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 10 20 30 40 50 60
%abaixodaidade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade
dos Utilitários Otto a gasolina
0
500
1000
1500
2000
2 9 16 23 30 37 44 53
Quantidade
Idade (anos)
Histograma da Idade dos Utilitários
Otto a gasolina
32. 31
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
0
5000
10000
15000
20000
25000
0 10 20 30 40 50 60
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número de veículos SP Capital Autos e CL IU Ajustada
Pode-se observar que o modelo tem um comportamento assintótico a partir dos 36 anos de
idade, sendo esse valor constante igual a 7862 km/ano. Esse valor deve então ser
considerado como a quilometragem média anual rodada pelos utilitários Otto a gasolina
com mais de 36 anos de idade.
O coeficiente de explicação do modelo foi igual a 88,68%, considerando essa amplitude de
idades e a elevada média etária. Esse é um valor bastante significativo para o objetivo
pretendido.
No Gráfico 15 é apresentada a comparação dessa curva com aquela adotada atualmente no
Relatório de Emissões Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013). Além das
duas curvas, foi incluído o histograma de frequências por idade para avaliação da magnitude
do impacto devido às diferenças entre elas. Os resultados apresentados no Gráfico 15
fundamentam as recomendações que se seguem para essa frota de utilitários Otto a
gasolina.
Gráfico 15 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para utilitários Otto a gasolina. São
Paulo, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
As curvas diferem significativamente e não somente onde há menor quantidade de veículos
(>30 anos). O impacto em termos de inventário precisa ser avaliado, pois apesar de ser
pequena a proporção desses veículos (1,08%), essa diferença pode ter impacto significativo
devido aos fatores de emissão dos veículos mais antigos serem significativamente maiores
que aqueles dos veículos mais novos.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
33. 32
4.5 Utilitários Otto flex
A composição dessa frota por idade pode ser observada no Gráfico 16 onde estão
apresentados o histograma das idades e a distribuição acumulada de frequências.
Gráfico 16 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos utilitários Otto flex. São Paulo,
2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Essa frota de utilitários Otto flex é relativamente nova, introduzida no mercado em 2003 e
que vem crescendo substancialmente. É também uma frota de interesse. Alguns poucos
veículos que aparecem com mais de oito anos são referentes a alterações irregulares nas
características dos veículos, não tendo relevância para finalidade do ajuste ou extrapolação.
O intervalo que foi utilizado para o ajuste foi de até oito anos de idade para os utilitários
Otto flex.
No Gráfico 17 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados. Como não temos veículos nessa categoria com mais de oito anos, não
há necessidade de extrapolação do modelo.
A estimativa feita pelo modelo para veículos com idade de um ano foi de 18220 km/ano.
Para idades superiores a oito anos recomenda-se usar a constante de 17500 km/ano,
limitada em dez anos pois a curva precisará ser revista com o envelhecimento natural dessa
frota.
Para finalidade do ajuste do modelo foram utilizados veículos com idade de até oito anos, o
que corresponde a 99,97% do total desse tipo de veículo.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 2 4 6 8 10 12 14 16
%abaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade
dos Utilitários Otto Flex
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
2 3 4 5 6 7 8 9 12 14 15
Quantidade
Idade (anos)
Histograma da Idade dos Utilitários
Otto Flex
34. 33
Gráfico 17 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos utilitários Otto flex (quilometragem
média por ano segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
O coeficiente de explicação foi igual a 84,98% considerando essa amplitude de idades, e a
baixa média etária, esse é um valor bastante significativo para o objetivo pretendido.
No Gráfico 18 é apresentada a comparação dessa curva com aquela adotada atualmente no
Relatório de Emissões Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013). Além das
duas curvas, foi incluído o histograma de frequências por idade para avaliação da magnitude
do impacto devido às diferenças entre elas. Os resultados apresentados nesse Gráfico 18
fundamentam as recomendações que se seguem para essa frota de utilitários Otto flex.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
y = 107,39x3 - 1687,3x2 + 7200,5x + 12599
R² = 0,8498
0
5000
10000
15000
20000
25000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
km/ano
Idade (anos)
35. 34
Gráfico 18 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para utilitários Otto flex. São Paulo –
SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
As curvas de intensidade de uso diferem significativamente e não somente onde há menor
quantidade de veículos.
Em termos de inventário, como a quantidade de veículos nessa categoria ainda é pequena,
apenas 1,02% do total inspecionado, o impacto não será muito significativo no total das
emissões, mas deve-se ter em mente que a tendência é de crescimento dessa frota em
relação aos movidos a gasolina.
4.6 Caminhões diesel
A definição utilizada para caminhão diesel é a seguinte: veículo automotor do ciclo diesel
destinado ao transporte de carga, com carroçaria e peso bruto total (PBT) superior a
3.856 kg.
Na Tabela 3 é apresentada a distribuição dos caminhões diesel da frota de São Paulo,
segundo as faixas de peso bruto total.
A maior parcela dessa frota ficou com os caminhões leves (27,35%), seguido pelos semi-
pesados (23,10%) e pesados (22,89%).
Os dados de inspeção da cidade de São Paulo não especificam o porte do caminhão diesel
com essa subdivisão, e por esse motivo, não foi possível ajustar uma curva para cada tipo. Os
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
0
5000
10000
15000
20000
25000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número de veículos SP Capital Autos e CL IU Ajustada
36. 35
dados disponíveis possibilitam somente obter um ajuste para a intensidade de uso da frota
de caminhões diesel da cidade de São Paulo como um todo.
Tabela 3 - Distribuição da frota de caminhões diesel no estado de São Paulo em 2012
Caminhão Faixa de peso Quantidade %
Semi-leve 3,8 t < PBT < 6 t 42928 9,80%
Leve 6 t ≤ PBT < 10 t 119788 27,35%
Médio 10 t ≤ PBT < 15 t 73814 16,86%
Semi-pesado PBT≥15t e PBTC < 40 t 101147 23,10%
Pesado PBT≥15t e PBTC ≥ 40 t 100238 22,89%
Total 437915 100,00%
Fonte: CETESB, 2013
A composição dessa frota por idade pode ser observada no Gráfico 19, onde estão
apresentados o histograma das idades e a distribuição acumulada de frequências.
Gráfico 19 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos caminhões diesel. São Paulo,
2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Essa frota de caminhões diesel é antiga, tendo sido observado que 20% dela tem mais de 20
anos de idade e é, portanto uma frota de interesse em termos de emissões.
O intervalo de idades utilizado para o ajuste foi de 1 a 40 anos para os caminhões diesel.
Essa amplitude contempla 98,89% do total de caminhões diesel inspecionados.
No Gráfico 20 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados.
A estimativa feita para veículos com idades superiores a 40 anos foi constante e igual a
21804 km/ano, limitada em 60 anos.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 10 20 30 40 50 60 70
%abaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade
dos Caminhões diesel
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51
Quantidade
Idade (anos)
Histograma das Idades dos
Caminhões diesel
37. 36
Gráfico 20 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos caminhões diesel (quilometragem
média por ano segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
O modelo tem um ajuste muito bom até os dez anos de idade. A explicação global para
idades até 40 anos foi de r²=72,25%, os maiores desvios ocorreram a partir da idade de 16
anos. Considerando somente os caminhões diesel com idade até 15 anos (73,08% do total
inspecionado), o coeficiente de explicação do modelo polinomial de ordem 2 seria de
r²=94,38%, ou seja, onde se situam a maioria dos veículos o ajuste é preciso.
Considerando essa amplitude de idades e o percentual de caminhões com até 15 anos, esses
valores são bastante significativos para o objetivo pretendido.
No Gráfico 21 são apresentadas as curvas de intensidade de uso do Relatório de Emissões
Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013). Além das curvas, foi incluído o
histograma de frequências por idade para avaliação da magnitude do impacto devido às
diferenças entre elas.
Esse gráfico se presta somente para apontar a necessidade de avaliação de algumas delas,
notadamente as relativas aos caminhões semi-pesados e pesados (possuem a mesma curva)
que representam juntos 45,99% da frota do estado de São Paulo.
y = 0,0774x4 - 7,3952x3 + 249,38x2 - 3664x + 44505
R² = 0,7225
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
0 10 20 30 40 50 60 70
km/ano
Idade (anos)
38. 37
Gráfico 21 - Curvas de intensidade de uso para os caminhões diesel. São Paulo – SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Observando as curvas de intensidade de uso dos caminhões, se constata que as utilizadas
para os caminhões pesados e semi-pesados superestimam a quilometragem média rodada
anualmente. Veja que a frota de caminhões de São Paulo possui aproximadamente 46% de
caminhões pesados ou semi-pesados e mesmo assim o modelo ajustado ficou mais próximo
à curva para os caminhões médios do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os caminhões
médios representam apenas 16% da frota dos caminhões inspecionados em São Paulo.
As curvas de IU ajustadas foram obtidas através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
4.7 Caminhonetes diesel
No caso das caminhonetes diesel, foi considerada a curva dos comerciais leves diesel
publicadas pelo MMA, para comparação das curvas de intensidade de uso.
A composição dessa frota por idade pode ser observada no Gráfico 22 onde estão
apresentados o histograma das idades e a distribuição acumulada de frequências.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
180000
0 10 20 30 40 50 60
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número veículos
SP Capital
Médio
Semi-pesado
Leve
Médios Ajustada
Semi-pesado Ajustada
Leves Ajustada
39. 38
Gráfico 22 - Histograma e distribuição acumulada das idades das caminhonetes diesel. São Paulo,
2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Essa frota de caminhonetes diesel é nova, tendo sido observado que 95,62% dela tem até
dez anos de idade. Constituem a maior parcela dos veículos diesel e é, portanto uma frota de
interesse.
O intervalo utilizado de idades para o ajuste foi de até dez anos para as caminhonetes diesel.
Essa amplitude contempla 95,62% do total de caminhonetes diesel inspecionadas na cidade
de São Paulo.
No Gráfico 23 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 10 20 30 40 50
%abaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade
das Caminhonetes diesel
0
1000
2000
3000
4000
5000
1 6 11 16 21 26 31 36 45
Quantidade
Idade (anos)
Histograma das Idades das
Caminhonetes diesel
40. 39
Gráfico 23 - Modelo ajustado para a intensidade de uso das caminhonetes diesel (quilometragem
média por ano segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
O modelo tem um ajuste bastante bom até os dez anos de idade, a explicação global para
essas idades foi de r²=97,15%.
A extrapolação para veículos com mais de dez anos foi feita através de um comportamento
assintótico. A constante assintótica foi igual a 15950 km/ano que é a estimativa para
veículos com mais de dez anos.
No Gráfico 24 são apresentadas as curvas de intensidade de uso do Relatório de Emissões
Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013) para os veículos comerciais leves
diesel. Além das curvas, foi incluído o histograma de frequências por idade para avaliação da
magnitude do impacto devido às diferenças entre elas.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
y = -10,399x3 + 86,398x2 - 1271,3x + 29638
R² = 0,9715
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
km/ano
Idade (anos)
41. 40
Gráfico 24 - Comparativo das Curvas de intensidade de uso para as caminhonetes diesel. São Paulo
– SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
As diferenças entre as curvas são significativas e ocorreram principalmente onde se
encontram a maioria das caminhonetes diesel, ou seja, até dez anos de idade. O impacto em
termos de inventário é, portanto significativo. Nesse caso, as estimativas de km/ano estão
subestimadas.
4.8 Ônibus diesel
Para finalidade de comparação das curvas, no caso dos ônibus diesel, foi considerada a curva
do MMA para os ônibus urbanos, pois a maioria da frota da capital se destina ao uso urbano.
A composição dessa frota por idade pode ser observada no Gráfico 25, onde estão
apresentados o histograma das idades e a distribuição acumulada de frequências.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número veículos SP Capital CL diesel IU Ajustada
42. 41
Gráfico 25 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos ônibus urbanos diesel. São Paulo,
2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A frota de ônibus urbanos da cidade de São Paulo tem, claramente, distribuição bimodal, ou
seja, uma parcela formada por veículos mais novos, com até cinco anos – moda igual a três
anos e outra cuja moda é igual a oito anos de idade, variando de seis a 12 anos.
Como 94,82% dos ônibus urbanos inspecionados tem 15 anos ou menos de idade, esse foi o
horizonte de ajuste da curva de intensidade de uso.
No Gráfico 26 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 10 20 30 40
%abaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por
Idade dos Ônibus diesel
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 32 34
Quantidade
Idade (anos)
Histograma das Idades dos
Ônibus diesel
43. 42
Gráfico 26 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos ônibus urbanos diesel (quilometragem
média por ano segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Esse modelo foi ajustado por partes, separando em até 15 anos e acima de 15 anos de idade.
Para os ônibus com mais de 15 anos o modelo é o da equação abaixo:
y = 64108 e-0,046x
r² = 0,5936
O modelo acima é válido para idades superiores a 15 anos, ou seja, para x>15.
Os coeficientes de explicação dos dois modelos ficaram próximos a k que pode ser
considerada a explicação global para idades de até 36 anos.
No Gráfico 27 são apresentadas as curvas de intensidade de uso do Relatório de Emissões
Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013), para os ônibus urbanos diesel.
Além das curvas, foi incluído o histograma de frequências por idade para avaliação da
magnitude do impacto devido às diferenças entre elas.
Essas curvas podem ser comparadas diretamente, pois ambas são para a mesma categoria
de veículos diesel.
y = -8,8551x3 + 263,41x2 - 4219,4x + 66435
R² = 0,5978
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
0 5 10 15 20 25 30 35 40
km/ano
Idade (anos)
44. 43
Gráfico 27 - Comparativo das Curvas de intensidade de uso para os ônibus urbanos. São Paulo – SP,
2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
As diferenças entre as curvas são bastante significativas e ocorrem em todas as idades, a
curva do MMA superestima a intensidade de uso dos ônibus urbanos diesel. O impacto nos
cálculos do inventário é, portanto significativo.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
4.9 Utilitários diesel
Para os utilitários diesel, para finalidade de comparação das curvas de Intensidade de uso,
foi considerada a curva do MMA para os comerciais Leves diesel.
A composição dessa frota por idade pode ser observada no Gráfico 28 onde estão
apresentados o histograma das idades e a distribuição acumulada de frequências.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
90000
100000
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Númerodeveículos
Km/ano
Idade (anos)
número veículos
Ônibus Capital
Ônibus Urb.
Micro-ônibus
IU Ajustada
45. 44
Gráfico 28 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos utilitários leves diesel. São Paulo,
2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A frota de utilitários leves diesel da cidade de São Paulo tem distribuição concentrada em
até dez anos de idade. Foi constatado que 96,26% dos veículos dessa categoria,
inspecionados em São Paulo, tem até oito anos de idade. São veículos mais novos em
relação às outras categorias diesel.
No Gráfico 29 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados. Como essa frota é relativamente nova, essa curva de intensidade de
uso deve ser reavaliada periodicamente.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 10 20 30 40
%abaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade
dos Utilitário diesel
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1 3 5 7 9 11 13 15 17 21 26
Quantidade
Idade (anos)
Histograma das Idades dos
Utilitários diesel
46. 45
Gráfico 29 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos utilitários leves diesel (quilometragem
média por ano segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Esse modelo foi ajustado para veículos com até oito anos. Uma constante deve ser utilizada
para idades superiores a essa idade. A constante é igual a 13040 km/ano.
O coeficiente de explicação do modelo foi igual a r²=76,23%.
No Gráfico 30 é apresentada a curva de intensidade de uso do Relatório de Emissões
Veiculares no estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013), para os comerciais leves diesel e a
curva obtida com os dados da cidade de São Paulo. Além das curvas, foi o histograma de
frequências por idade para avaliação da magnitude do impacto devido às diferenças entre
elas.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
y = -64,592x3 + 720,31x2 - 2280,8x + 19242
R² = 0,7623
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
0 5 10 15 20 25 30 35
km/ano
Idade (anos)
47. 46
Gráfico 30 - Comparativo das Curvas de intensidade de uso para os utilitários leves diesel. São
Paulo, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A diferença mais acentuada aconteceu com os veículos de oito anos de idade. O impacto das
diferenças no inventário não deve ser significativo, pois o tamanho dessa frota não é
elevado, ela representa apenas 12,8% dos veículos diesel, e as curvas são próximas para as
idades mais frequentes. Essas curvas precisam ser reavaliadas futuramente garantindo a
correta intensidade de uso dessa categoria, inclusive com o aumento de sua longevidade.
4.10 Micro-ônibus diesel
No caso dos micro-ônibus diesel, para finalidade de comparação das curvas de Intensidade
de uso, foi considerada a curva do MMA para os ônibus urbanos diesel tal como é feito no
inventário.
A composição dessa frota por idade pode ser observada no Gráfico 31 onde estão
apresentados o histograma das idades e a distribuição acumulada de frequências.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
0
5000
10000
15000
20000
25000
0 5 10 15 20 25 30 35
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número veículos SP Capital CL diesel IU Ajustada
48. 47
Gráfico 31 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos micro-ônibus diesel. São Paulo,
2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A frota de micro-ônibus diesel da cidade de São Paulo tem distribuição bimodal sendo a
maior em dois anos de idade e a maior em dez anos. Esse comportamento também foi
observado nos ônibus urbanos da cidade de São Paulo.
Constatou-se que 96,45% dos veículos dessa categoria, inspecionados em São Paulo, tem até
14 anos de idade. A maioria é de veículos mais novos, 49,33% tem até três anos de idade.
No Gráfico 32 está apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear
por mínimos quadrados. Para idades superiores a 14 anos uma constante igual a 18680
km/ano deve ser utilizada para extrapolação.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
0 10 20 30 40
%AbaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por idade
para os Micro-ônibus diesel
0
200
400
600
800
1000
1200
1 3 5 7 9 11131517192123252729
Quantidade
Idade (anos)
Histograma das Idades dos Micro-
ônibus diesel
49. 48
Gráfico 32 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos micro-ônibus diesel
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A amplitude de idades utilizada para finalidade de ajuste do modelo foi de até 14 anos, o
modelo que melhor descreveu o comportamento da intensidade de uso dos micro-ônibus foi
o logaritmo, com coeficiente de explicação de 84,89%.
No Gráfico 33 é apresentada a curva de intensidade de uso do Relatório de Emissões
Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013), para os ônibus urbanos diesel
(utilizada no inventário para essa categoria) e aquela obtida com base nos dados da cidade
de São Paulo. Além das curvas, foi incluído o histograma de frequências por idade para
avaliação da magnitude do impacto devido às diferenças entre elas.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
y = -5661ln(x) + 35578
R² = 0,8489
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
0 5 10 15 20 25 30 35
km/ano
Idade (anos)
50. 49
Gráfico 33 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para os micro-ônibus diesel. São Paulo –
SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A curva empregada pelo MMA para estimar a intensidade de uso dos ônibus urbanos
superestima os valores efetivamente observados da frota de micro-ônibus na cidade de São
Paulo. Isso ocorre para todas as idades de veículo. O ajuste feito pela quantidade total
comercializada de combustível igualmente aponta para a superestimação das
quilometragens, procurando reduzir os valores básicos.
As diferenças são grandes em magnitude e levam a impactos significativos no inventário das
emissões dessa categoria de veículos diesel.
4.11 Caminhão trator
A composição dessa frota por idade pode ser observada no Gráfico 34 onde estão
apresentados o histograma das idades e a distribuição acumulada de frequências.
0
200
400
600
800
1000
1200
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
90000
100000
0 5 10 15 20 25 30 35
Quantidade
km/ano
Idade (anos)
número veículos SP Capital ônibus Urbano IU Ajustada
51. 50
Gráfico 34 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos caminhões-trator. São Paulo,
2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A frota de caminhões-trator da cidade de São Paulo tem distribuição etária bastante
assimétrica, indicando a presença de veículos com idades elevadas.
Constatou-se que apenas 39,1% têm até 10 anos de idade dentre os inspecionados em São
Paulo. A maioria é de veículos mais antigos, dentre os inspecionados, 18,38% tinham mais de
20 anos de idade.
No Gráfico 35 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
0 10 20 30 40 50 60
%AbaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade
dos Caminhões-trator
0
20
40
60
80
100
1 4 7 101316 19222528 313437 4043
Quantidade
Idade (anos)
Histograma das Idades dos
Caminhões-trator
52. 51
Gráfico 35 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos caminhões-trator (quilometragem
média por ano segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A amplitude de idades utilizada para finalidade de ajuste do modelo foi até 52 anos de idade.
O modelo que melhor descreveu o comportamento da intensidade de uso dos caminhões-
trator foi o linear (reta), com coeficiente de explicação de 50,98%. Deve-se observar que o
número de caminhões para cada idade foi bastante reduzido, fato que eleva a variabilidade
das médias, o que refletiu no baixo coeficiente de explicação do modelo. Esse modelo se
presta então para finalidade de situar os valores de km/ano rodados pelos caminhões-trator
da cidade de São Paulo em relação aos adotados pelo MMA no seu inventário.
No Gráfico 36 é apresentada a curva de intensidade de uso do Relatório de Emissões
Veiculares no estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013), para os caminhões pesados
utilizada no inventário e aquela obtida com base nos dados da cidade de São Paulo sob a
denominação “Caminhão-trator”, cuja capacidade de carga é equivalente à primeira. Além
das curvas, foi o histograma de frequências por idade para avaliação da magnitude do
impacto devido às diferenças entre elas.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
y = -1023,7x + 57247
R² = 0,5098
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
80000
0 10 20 30 40 50 60
km/ano
Idade (anos)
SP Capital Linear (SP Capital)
53. 52
Gráfico 36 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para os caminhões-trator. São Paulo –
SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A curva empregada pelo MMA para estimar a intensidade de uso dos caminhões-trator
superestima os valores efetivamente observados na cidade de São Paulo. Isso ocorre para
todas as idades dos veículos. Os ajustes da intensidade de uso pelo consumo total observado
evidencia essa superestimação da curva adotada pelo MMA.
As diferenças são grandes em magnitude e levam a impactos significativos no inventário das
emissões dessa categoria de veículos diesel.
4.12 Motociclos
O MMA levantou somente uma curva de intensidade de uso para todas as motocicletas e
similares. Essa curva é empregada atualmente tanto para os motociclos de menor cilindrada
(até 250cc), quanto para aqueles de maior cilindrada/potência (acima de 250cc), muito
embora as características de uso sejam bem diversas, as menores são utilizadas,
preferencialmente, para trabalho/transporte/motofrete enquanto as maiores são utilizadas
para lazer/viagens.
A situação ideal seria a de ajuste de curvas de intensidade de uso separando essas duas
faixas de cilindrada dos motociclos, o que refletiria melhor suas características de uso e
respectivas intensidades de uso. As motonetas aparecem como outra categoria com
característica de uso diferente dos motociclos.
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
180000
0 10 20 30 40 50
km/ano
Idade (anos)
SP Capital
Caminhão Trator
IU Ajustada
54. 53
Como os dados fornecidos são separados em duas categorias de veículos de duas rodas:
motociclos e motonetas, as curvas foram ajustadas segundo essas categorias e a
comparação foi efetuada com a curva única adotada pelo MMA.
No Gráfico 37 é apresentada a composição dessa frota por idade, através da distribuição
acumulada de frequências e o histograma das idades.
Gráfico 37 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos motociclos – São Paulo –
2010/2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A frota dos motociclos inspecionados na cidade de São Paulo tem distribuição concentrada
em até dez anos de idade, a mediana ficou em 3,6 anos. Verifica-se que 96,27% dos veículos
dessa categoria têm até 17 anos de idade.
No Gráfico 38 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados.
Como essa frota contém motos de todas as cilindradas, nossa recomendação é que seja
oportunamente subdividida em duas faixas de cilindrada: até 250cc e acima de 250cc, pois
suas características de uso são distintas.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 10 20 30 40 50 60 70
%abaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade
dos Motociclos
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46
Quantidade
Idade (anos)
Histograma das Idades dos
Motociclos
55. 54
Gráfico 38 - Modelo ajustado para a intensidade de uso de motociclos (quilometragem média
segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Esse modelo foi ajustado para motociclos com até 17 anos de idade. Uma constante deve ser
utilizada para idades superiores a essa. A constante é igual a 9050 km/ano. O coeficiente de
explicação do modelo foi igual a r²=83,91%.
No Gráfico 39 é apresentada a curva de intensidade de uso do Relatório de Emissões
Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013), para motocicletas e a curva obtida
com os dados da cidade de São Paulo. Além das curvas, foi incluído o histograma de
frequências por idade para avaliação da magnitude do impacto devido às diferenças entre
elas.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
y = 1,3392x3 - 60,492x2 + 442,92x + 12423
R² = 0,8391
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
0 5 10 15 20 25 30 35 40
km/ano
Idade (anos)
56. 55
Gráfico 39 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para motociclos. São Paulo – SP, 2010-
2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A curva ajustada para os motociclos diferiu significativamente daquela adotada pelo MMA
para as motocicletas de maneira geral. As diferenças são marcantes para todas as idades. A
curva do MMA subestima a quilometram média anual rodada pelos motociclos. O impacto
nos cálculos do inventário dessa categoria é seguramente significativo.
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
0 10 20 30 40 50 60 70
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número veículos SP Capital Motos IU Ajustada
57. 56
4.13 Motonetas
Essa categoria de veículo de duas rodas engloba os scooters, as lambrettas e as vespas. A
maioria possui baixa cilindrada e tem característica de uso diferente das motocicletas de
baixa cilindrada (até 150cc), utilizadas pelos motofretes. Elas são destinadas para ir/vir do
trabalho e/ou escola como meio de transporte. Não são utilizadas para viagens.
Como o MMA utiliza somente uma curva para todos os tipos de veículo de duas rodas, a
comparação da curva de intensidade de uso das motonetas será feita contra a curva de
motocicletas.
No Gráfico 40 é apresentada a composição dessa frota por idade, através da distribuição
acumulada de frequências e o histograma das idades.
Gráfico 40 - Histograma e distribuição acumulada das idades das motonetas. São Paulo, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A frota de motonetas inspecionados na cidade de São Paulo tem distribuição concentrada
em até dez anos de idade, a mediana foi de três anos. Foi constatado que 94,35% dos
veículos dessa categoria têm idade até 10 anos.
No Gráfico 41 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 10 20 30 40
%abaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade
das Motonetas
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 29
Quantidade
Idade (anos)
Histograma das Idades das
Motonetas
58. 57
Gráfico 41 - Modelo ajustado para a intensidade de uso de motonetas (quilometragem média por
ano segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Esse modelo foi ajustado por partes, até dez anos e acima de dez anos de idade. Para as
motonetas com mais de dez anos o modelo é o da equação abaixo:
y = 951491,4958 x-1,9209
R² = 0,6204
O valor de Y é a estimativa de km/ano para a idade x.
O coeficiente de explicação do primeiro modelo foi de r²=96,8%, que é onde se encontram a
maioria das motonetas. A calda do modelo, para descrever o comportamento das 5,65% que
tem mais de dez anos, teve explicação igual a 62,04%.
O modelo para descrever o comportamento da intensidade de uso das motonetas teve,
portanto ajuste significativo.
No Gráfico 42 é apresentada a curva de intensidade de uso do Relatório de Emissões
Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013), para motocicletas em geral e a
obtida com base nos dados da cidade de São Paulo. Além das curvas, foi incluído o
histograma de frequências por idade para avaliação da magnitude do impacto devido às
diferenças entre elas.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
y = -35,147x3 + 620,87x2 - 2970,3x + 11431
R² = 0,968
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
0 5 10 15 20 25 30 35
km/ano
Idade (anos)
59. 58
Gráfico 42 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para motonetas. São Paulo – SP, 2010-
2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Conforme podemos observar no Gráfico 42, as maiores diferenças entre as curvas
aconteceram para idades de até seis anos, faixa que contempla a maioria da frota de
motonetas – 83,86%.
O impacto nos cálculos do inventário é, portanto significativo para essa categoria de veículos
de duas rodas. Em termos globais (toda a frota) o impacto é pequeno, pois a quantidade
desse tipo de veículos relativamente aos demais é pequena, apenas 8% da frota de veículos
de duas rodas e 0,52% em relação a toda a frota de veículos.
Há tendência de crescimento dessa categoria, pois um novo tipo de usuário está se
consolidando no país (MAIO, [2012?]).
4.14 Automóveis e derivados a gasolina convertidos para Gás Natural Veicular (GNV)
Essa categoria de veículos possui tendência de decréscimo de sua participação na frota de
veículos automotores de São Paulo. Ela possui característica diferenciada em relação aos
similares a gasolina, seja pelo perfil etário, seja pela intensidade de uso.
No Gráfico 43 é apresentada a distribuição acumulada de frequência por idades e respectivo
histograma dos automóveis e derivados a gasolina e convertidos para GNV.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
0,0
2000,0
4000,0
6000,0
8000,0
10000,0
12000,0
14000,0
0 5 10 15 20 25 30 35
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número veículos SP Capital Motos IU Ajustada
60. 59
Gráfico 43 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos automóveis a gasolina
convertidos para GNV. São Paulo, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A frota dos automóveis a gasolina convertidos para o GNV inspecionados na cidade de São
Paulo tem distribuição concentrada entre cinco e 22 anos de idade, a idade mais frequente
foi de 14 anos.
No Gráfico 44 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados.
Gráfico 44 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos automóveis a gasolina/GNV
(quilometragem média por ano segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 20 40 60 80
%abaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade
Automóveis e derivados
GNV/Gasolina
0
500
1000
1500
2000
2500
3 8 13 18 23 28 33 38 44 51
Quantidade
Idade (anos)
Histograma das Idades do
automóveis e derivados GNV-
Gasolina
y = 37958x-0,291
R² = 0,8088
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
0 10 20 30 40 50 60
km/ano
Idade (anos)
61. 60
O modelo para descrever o comportamento da intensidade de uso dos automóveis e
derivados a gasolina convertidos para GNV teve, portanto ajuste significativo. O modelo
ajustado foi uma curva de potência, para a faixa de idades de três a 20 anos. Ele pode ser
utilizado para extrapolação para os veículos com mais de 20 anos de idade.
No Gráfico 45 é apresentada a curva de intensidade de uso do Relatório de Emissões
Veiculares no Estado de São Paulo – 2012 (CETESB, 2013), para os automóveis e comerciais
leves e a obtida com base nos dados da cidade de São Paulo. Além das curvas, foi incluído o
histograma de frequências por idade para avaliação da magnitude do impacto devido às
diferenças entre elas.
Gráfico 45 - Comparativo das curvas de intensidade de uso para automóveis a gasolina/GNV. São
Paulo – SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Essa frota de veículos tem uma intensidade de uso mais intensa (a maioria dos táxis está
nesse grupo) e, portanto a curva do MMA para os automóveis e comerciais leves a
subestima.
Foi incluída no Gráfico 45 a curva obervada para os automóveis a gasolina, para evidenciar o
comportamento diferenciado em relação também a eles.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
0
500
1000
1500
2000
2500
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
0 10 20 30 40 50 60 70
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número de veículos SP Capital Autos e CL IU Ajustada Curva Gasolina
62. 61
4.15 Automóveis e derivados a GNV/Flex
Essa categoria de veículos possui tendência de crescimento da sua participação na frota de
veículos automotores convertidos de São Paulo. Ela possui característica diferenciada em
relação aos similares flex pela sua intensidade de uso.
No Gráfico 46 é apresentada a distribuição acumulada de frequência por idades e respectivo
histograma dos automóveis e derivados flex convertidos para GNV.
Gráfico 46 - Histograma e distribuição acumulada das idades dos automóveis flex convertidos para
GNV. São Paulo, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
A frota dos automóveis flex convertidos para o GNV inspecionados na cidade de São Paulo
tem distribuição concentrada entre um e oito anos de idade, a idade mais frequente foi de
quatro anos.
No Gráfico 47 é apresentado o modelo ajustado através da técnica de regressão linear por
mínimos quadrados.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
%abaixodaIdade
Idade (anos)
Distribuição Acumulada por Idade
Automóveis e derivados GNV/Flex
0
500
1000
1500
2000
2 3 4 5 6 7 8 9 13 15 17 18
Quantidade
Idade (anos)
Histograma das Idades do
automóveis e derivados GNV-Flex
63. 62
Gráfico 47 - Modelo ajustado para a intensidade de uso dos automóveis Flex/GNV (quilometragem
média por ano segundo a idade)
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
O modelo para descrever o comportamento da intensidade de uso dos automóveis e
derivados flex convertidos para GNV teve, portanto ajuste significativo. A explicação foi de
94,8%, válido para idade até oito anos, após essa idade uma constante igual a 10370 km/ano
deve ser utilizada.
No Gráfico 48 é apresentada a curva de intensidade de uso do Relatório de Emissões
Veiculares no Estado de São Paulo – 2012, para os automóveis e comerciais leves e a obtida
com base nos dados da cidade de São Paulo para os automóveis flex/GNV. Além das curvas,
foi incluído o histograma de frequências por idade para avaliação da magnitude do impacto
devido às diferenças entre elas e a curva dos automóveis flex não convertidos realçando a
intensificação do uso desse tipo de automóvel.
y = 962,27x2 - 14191x + 76436
R² = 0,948
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
km/ano
Idade (anos)
64. 63
Gráfico 48 - Comparativo das Curvas de intensidade de uso para automóveis flex/GNV. São Paulo –
SP, 2010-2011
Fonte: São Paulo (2012, adaptado pelos autores)
Essa frota de veículos tem uma intensidade de uso mais intensa (os táxis estão nesse grupo)
e, portanto a curva do MMA para os automóveis e comerciais leves a subestima. Foi incluída
no Gráfico 48 a curva observada para os automóveis flex, para evidenciar o comportamento
diferenciado em relação também a eles.
A curva IU ajustada foi obtida através do ajuste pela quantidade do combustível
comercializada no ano.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
0 2 4 6 8 10
Númerodeveículos
km/ano
Idade (anos)
número de veículos
GNV/Flex
Autos e CL
IU Ajustada
Autos Flex
65. 64
5 CONCLUSÕES
- A curva para a intensidade de uso dos automóveis e derivados movidos a gasolina teve
ajuste significativo;
- A curva para a intensidade de uso dos automóveis e derivados movidos a álcool teve ajuste
significativo;
- A curva para a intensidade de uso dos automóveis e derivados flex teve ajuste significativo;
- A curva para a Intensidade de uso dos utilitários Otto a gasolina teve ajuste significativo;
- A curva para a Intensidade de uso dos utilitários Otto flex teve ajuste significativo;
- A curva de intensidade de uso dos caminhões diesel feita com base nos dados de São
Paulo, teve ajuste significativo, principalmente para os veículos com até 15 anos de idade.
Ela não pode ser comparada diretamente com as utilizadas para as diversas faixas de PBT,
mas aponta para a necessidade de verificação das mesmas, principalmente daquelas usadas
para os caminhões pesados e semi-pesados;
- A curva de intensidade de uso das caminhonetes diesel teve ajuste significativo e diferiu
significativamente da curva de comerciais leves diesel empregada pelo MMA;
- A curva de Intensidade de uso dos ônibus urbano obtida com os dados de São Paulo teve
ajuste significativo e diferiu significativamente daquela adotada pelo MMA que superestima
a quilometragem rodada por ano pelos ônibus urbanos;
- Foi significativo o ajuste da curva de intensidade de uso dos utilitários leves diesel. Foram
detectadas diferenças entre a curva ajustada com base nos dados de São Paulo daquela
usada pelo MMA;
- A curva de Intensidade de uso dos micro-ônibus obtida com os dados de São Paulo teve
ajuste significativo e diferiu significativamente daquela adotada pelo MMA que superestima
a quilometragem rodada por ano pelos micro-ônibus;
- A curva de Intensidade de uso dos caminhões-trator obtida com os dados de São Paulo,
apesar de não ter tido ajuste representativo, diferiu significativamente daquela adotada pelo
MMA que superestima a quilometragem rodada por ano por esse tipo de caminhão;
- Foi significativo o ajuste da curva de intensidade de uso dos motociclos. Foram detectadas
diferenças significativas em relação à curva do MMA para todas as idades, sendo que esta
subestima a quilometragem média rodada anualmente. O impacto dessa diferença no
inventário certamente é significativo;
- Foi significativo o ajuste da curva de intensidade de uso das motonetas. Foram detectadas
diferenças significativas em relação à curva do MMA (para motocicletas) para idades de até
6 anos, sendo que esta superestima a quilometragem média rodada anualmente. O impacto
dessa diferença no inventário dessa categoria certamente é significativo;
66. 65
- Foi constatado comportamento diferenciado para a frota de veículos convertido para GNV
(gasolina ou flex), o uso é muito mais intenso que os respectivos não convertidos.
67. 66
6 RECOMENDAÇÕES
- Utilizar a curva de intensidade de uso obtida com base nos dados da frota da cidade de São
Paulo, para a frota de automóveis e derivados movidos à gasolina para finalidade de
estimativas do Inventário de emissões do estado;
- Utilizar a curva de intensidade de uso obtida com base nos dados da frota da cidade de São
Paulo, para a frota de automóveis e derivados movidos a álcool para finalidade de
estimativas do Inventário de emissões do estado;
- Utilizar a curva de intensidade de uso obtida com base nos dados da frota da cidade de São
Paulo, para a frota de automóveis e derivados flex, para finalidade de estimativas do
Inventário de emissões do estado. O comportamento da frota de automóveis flex diferiu
significativamente da frota movida a gasolina;
- Utilizar a curva de intensidade de uso obtida com base nos dados da cidade de São Paulo,
para a frota de utilitários Otto a gasolina, para finalidade de Inventário de emissões;
- Utilizar a curva de intensidade de uso obtida com base nos dados da cidade de São Paulo,
para a frota de utilitários Otto flex, para finalidade de Inventário de emissões;
- Solicitar que o MMA reveja as curvas de Intensidade de uso dos caminhões, pois há indícios
de que superestimem a quilometragem média rodada anualmente;
- Solicitar ao MMA que reveja a curva de intensidade de uso dos comerciais leves diesel, pois
a mesma diferiu significativamente da curva das caminhonetes diesel obtida a partir dos
veículos inspecionados em São Paulo;
- Solicitar ao MMA que reveja a curva de Intensidade de uso dos ônibus urbanos, pois ela
diferiu significativamente da curva com os dados das inspeções de São Paulo;
- Solicitar ao MMA que reveja a curva de intensidade de uso das motocicletas,
principalmente separando em duas faixas de cilindrada (até 250cc e acima de 250cc) os
motociclos e separando as motonetas, criando assim três categorias para os veículos de duas
rodas;
- Os ajustes das curvas de intensidade de uso pela quantidade total de combustível
precisarão igualmente ser efetuados nas curvas obtidas a partir dos dados da cidade de São
Paulo, caso sejam adotadas;
- Avaliar a possibilidade de separar a frota dos veículos convertidos para GNV, pois a sua
intensidade de uso difere fortemente na curva do MMA para os automóveis e comerciais
leves e também das curvas obtidas para os similares não convertidos.
68. 67
REFERÊNCIAS
CETESB. Relatório emissões veiculares no estado de São Paulo 2012/CETESB. São Paulo, SP,
2013. 90p. (Série Relatórios).
DRAPER, N. R.; SMITH, H. Applied regression analysis. 3. rd
. New York: John Wiley & Sons,
1998. 706p.
FELLER, W. An Introduction to Probability Theory and its applications. 3 rd
. New York: John
Wiley & Sons, 1968. p. 179.
IBM. SPSS Statistics for Windows. Version 21.0. Armonk, NY: IBM, 2012.
MAIO, M. Ao sabor dos ventos: com mais de 100 anos de história, a scooter conquista o
gosto e o mercado brasileiro. Revista ZAZ, Maringá, v. 50, p. 61-66, [2012?]. Disponível em:
<http://www.scooterclube.com.br/download/ao_sabor_dos_ventos_revista_zaz_ed_50.pdf
>. Acesso em: 19 nov. 2013.
SÃO PAULO (cidade). Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Quilometragem anual por
combustível.xls. 2012. 132 kb. Formato XLS. CD-ROM.