1. UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
ENGENHARIA CIVIL
Giovani Aurélio Costa 2212100545
PROJETO DE REDES COLETORAS DE ESGOTO SANITÁRIO
São Paulo
2017
2. PROJETO DE REDES COLETORAS DE ESGOTO SANITÁRIO
Trabalho apresentado na
universidade Uninove
para conhecimento acadê-
mico sobre o sistema de
drenagem e saneamento
da região de Santa Cecília-
SP. Curso de Engenharia
Civil.
São Paulo
2017
3. Dedicatória e Agradecimentos: Ao nosso compro-
misso e aos professores que nos ensinaram com
maestria sobre os assuntos abordados neste tra-
balho que este ainda possa ajudar o desenvolvi-
mento da vida e da nossa consciência.
4. Lista de Figuras
Figura 1 – Saneamento Evolução da cobertura de águas
Figura 2- área de influência (Google Maps)
5. Lista de Tabelas
Tabela 1- População Inicial e Final
Tabela 2- Fórmula de obtenção da população Final (PF)
Tabela 3- Fórmula e Resultados do Cálculo (PF)
6. Lista de abreviaturas e siglas
𝑄𝑖 Vazão inicial
𝑄𝑓 Vazão final
D Diâmetro
𝑖 Inclinação
𝜎 Tensão
RH Raio Hidráulico
𝛾 Peso Específico
𝑔 Gravidade
7. Resumo
O cálculo de dimensionamento de rede de esgoto neste trabalho acadê-
mico se mostrou complexa a partir do momento em que se foi projetada a população
final da área abrangente, partindo da pressuposta população inicial que foi especifi-
cada multiplicando a extensão ou comprimento do arruamento da região e multiplicada
pelo coeficiente 0,9, assim sendo, com as fórmulas especificadas no trabalho foi pro-
jetado um sistema que atenderá a população até o ano de 2040. Como todo sistema
comum este também deverá ser verificado e feito as manutenções preventivas de
tempos em tempos. O sistema contou com 34 poços de visitas (PV) espaçadas no
máximo 90 metros em todos 14 trechos, além de prevenir com 8 terminais de inspeção
e limpeza (TIL) no início dos trechos. A área onde se projetou o sistema não precisou
de tubo de queda e nem de bomba de recalque pois não tendo encontrado degrau ou
inclinação suficiente que sugerisse a utilização. Para obtenção do mapa georreferen-
ciado utilizado neste projeto o site do geosampa foi verificado, além de outro web site
governamental chamado infocidade. Todos os dados para consulta neste trabalho es-
tão tabelados em software gerador de planilhas e dados. Este relatório tem como ob-
jetivo principal apresentar um Projeto de Sistema de Rede Sanitária, para uma área
situada na região de Santa Cecília no Município de São Paulo–SP, com uma área de
19,55ha, este projeto foi elaborado dentro das normas da ABNT NBR 9646/1986. Que
aborda um levantamento Planialtimétrico da área projetada somente na região citada
em escala de 1/1000 plotada em folha A1 de desenho técnico. Toda representação
utilizada no projeto consta em legenda do mesmo com cotas de níveis e dimensões
aparentes. Qualquer reutilização deste trabalho um novo estudo deverá ser feito afim
de que a área seja revista e atualizada, tendo como website consultivo o geosampa.
Após de serem feitos todo o encaminhamento da rede coletora de esgoto,
utilizamos a fórmula de obtenção da população final tendo como base dados do censo
entre os anos de 2000 e 2010. Seguindo o roteiro de cálculo partimos para obtenção
da taxa de contribuição linear sugerida pela NBR 9646/1986 calculada para todo o
sistema. Para obtenção do diâmetro de cada trecho tivemos que verificar as vazões
por trecho, além de somar vazões de outros trechos que se juntam a um determinado
encaminhamento.
8. Palavras-chave: rede de esgoto conforme NBR 9646/1986, cálculo da população
recenseada, fórmula de obtenção da população para o dimensionamento hidráulico
da rede coletora de esgoto
9. Sumário
1. REGIÃO (GRUPO 14)................................................................................................................. 3
2. ANEXO DE TABELAS DO CENSO.......................................................................................... 3
3. CÁLCULO DA POPULAÇÃO FINAL....................................................................................... 5
4. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DA REDE COLETORA DE ESGOTO ................... 6
5. PROJETO DE REDES COLETORAS DE ESGOTO SANITÁRIO ...................................... 6
5.2 Cálculo da vazão no trecho 1-1 ........................................................................7
5.3 Cálculo de declividade do trecho 1-1...............................................................7
5.4 Cálculo do diâmetro do coletor trecho 1-1 ......................................................8
5.5 Cálculo das laminas trecho 1-1 (interpolação)................................................8
5.6 Cálculo da vazão trativa trecho 1-1................................................................10
5.7 Cálculo da velocidade critica trecho 1-1........................................................10
5.8 Profundidade mínima do coletor trecho 1-1..................................................11
6 CÁLCULOS DO TRECHO 1 COMPLETO................................................................................ 12
6.1 Cálculo da vazão do trecho 1-2 ......................................................................12
6.2 Cálculo de declividade do trecho 1-2.............................................................12
6.3 Cálculo do diâmetro do coletor 1-2................................................................12
6.4 Cálculo das laminas 1-2..................................................................................12
6.5 Cálculo da vazão trativa 1-2............................................................................13
6.6 Cálculo da velocidade critica 1-2 ...................................................................14
6.7 Profundidade mínima do coletor 1-2..............................................................14
7 Cálculo da vazão do trecho 1-3................................................................................................. 15
7.2 Cálculo de declividade do trecho 1-3.............................................................15
7.3 Cálculo do diâmetro do coletor 1-3................................................................15
7.4 Cálculo das laminas 1-3..................................................................................15
7.5 Cálculo da vazão trativa 1-3............................................................................16
7.6 Cálculo da velocidade critica 1-3 ...................................................................16
7.7 Profundidade mínima do coletor 1-3..............................................................17
8 Cálculo da vazão do trecho 1-4................................................................................................. 18
8.2 Cálculo de declividade do trecho 1-4.............................................................18
8.3 Cálculo do diâmetro do coletor 1-4................................................................18
8.4 Cálculo das laminas 1-4..................................................................................18
8.5 Cálculo da vazão trativa 1-4............................................................................19
8.6 Cálculo da velocidade critica 1-4 ...................................................................19
8.7 Profundidade mínima do coletor 1-4..............................................................20
10. 9 Cálculo da vazão do trecho 1-5................................................................................................. 21
9.2 Cálculo de declividade do trecho 1-5.............................................................21
9.3 Cálculo do diâmetro do coletor 1-5................................................................21
9.4 Cálculo das laminas 1-5..................................................................................21
9.5 Cálculo da vazão trativa 1-5............................................................................22
9.6 Cálculo da velocidade critica 1-5 ...................................................................22
9.7 Profundidade mínima do coletor 1-5..............................................................23
10 Cálculo da vazão do trecho 1-6............................................................................................... 24
10.2 Cálculo de declividade do trecho 1-6...........................................................24
10.3 Cálculo do diâmetro do coletor 1-6..............................................................24
10.4 Cálculo das laminas 1-6................................................................................24
10.5 Cálculo da vazão trativa 1-6..........................................................................25
10.6 Cálculo da velocidade critica 1-6 .................................................................25
10.7 Profundidade mínima do coletor 1-6............................................................26
11 Cálculo da vazão do trecho 1-7............................................................................................... 27
11.2 Cálculo de declividade do trecho 1-7...........................................................27
11.3 Cálculo do diâmetro do coletor 1-7..............................................................27
11.4 Cálculo das laminas 1-7................................................................................27
11.5 Cálculo da vazão trativa 1-7..........................................................................28
10.6 Cálculo da velocidade critica 1-7 .................................................................28
11.7 Profundidade mínima do coletor 1-7............................................................29
12 Cálculo da vazão do trecho 1-8............................................................................................... 30
12.2 Cálculo de declividade do trecho 1-8...........................................................30
12.3 Cálculo do diâmetro do coletor 1-8..............................................................30
12.4 Cálculo das laminas 1-8................................................................................30
12.5 Cálculo da vazão trativa 1-8..........................................................................31
12.6 Cálculo da velocidade critica 1-8 .................................................................31
12.7 Profundidade mínima do coletor 1-8............................................................32
13 Cálculo da vazão do trecho 1-9............................................................................................... 33
13.2 Cálculo de declividade do trecho 1-9...........................................................33
13.3 Cálculo do diâmetro do coletor 1-9..............................................................33
13.4 Cálculo das laminas 1-9................................................................................33
13.5 Cálculo da vazão trativa 1-9..........................................................................34
13.6 Cálculo da velocidade critica 1-9 .................................................................34
13.7 Profundidade mínima do coletor 1-9............................................................35
14 Cálculo da vazão do trecho 1-10 ............................................................................................ 36
14.2 Cálculo de declividade do trecho 1-10.........................................................36
11. 14.3 Cálculo do diâmetro do coletor 1-10............................................................36
14.4 Cálculo das laminas 1-10..............................................................................36
14.5 Cálculo da vazão trativa 1-10........................................................................37
14.6 Cálculo da velocidade critica 1-10 ...............................................................37
14.7 Profundidade mínima do coletor 1-10..........................................................38
15 Cálculo da vazão do trecho 1-11 ............................................................................................ 39
15.2 Cálculo de declividade do trecho 1-11.........................................................39
15.3 Cálculo da somatória das vazões no trecho 1-11 .......................................39
15.4 Cálculo do diâmetro do coletor 1-11............................................................39
15.5 Cálculo das laminas 1-11..............................................................................39
15.6 Cálculo da vazão trativa 1-11........................................................................40
15.7 Cálculo da velocidade critica 1-11 ...............................................................41
15.8 Profundidade mínima do coletor 1-11..........................................................41
16 Cálculo da vazão do trecho 1-12 ............................................................................................ 41
16.2 Cálculo de declividade do trecho 1-12.........................................................42
16.3 Cálculo da somatória das vazões no trecho 1-12 .......................................42
16.4 Cálculo do diâmetro do coletor 1-12............................................................42
16.5 Cálculo das laminas 1-12..............................................................................42
16.6 Cálculo da vazão trativa 1-12........................................................................43
16.7 Cálculo da velocidade critica 1-12 ...............................................................44
16.8 Profundidade mínima do coletor 1-12..........................................................44
17 Cálculo da vazão do trecho 1-13 ............................................................................................ 45
17.2 Cálculo de declividade do trecho 1-13.........................................................45
17.3 Cálculo do diâmetro do coletor 1-13............................................................45
17.4 Cálculo das laminas 1-13..............................................................................45
17.5 Cálculo da vazão trativa 1-13........................................................................46
17.6 Cálculo da velocidade critica 1-13 ...............................................................46
17.7 Profundidade mínima do coletor 1-13..........................................................47
18 Cálculo da vazão do trecho 1-14 ............................................................................................ 48
18.2 Cálculo de declividade do trecho 1-14.........................................................48
18.3 Cálculo da somatória das vazões no trecho 1-14 .......................................48
18.4 Cálculo do diâmetro do coletor 1-14............................................................48
18.5 Cálculo das laminas 1-14..............................................................................49
18.6 Cálculo da vazão trativa 1-14........................................................................49
18.7 Cálculo da velocidade critica 1-14 ...............................................................50
18.8 Profundidade mínima do coletor 1-14..........................................................50
Planilha Completa.................................................................................Erro! Indicador não definido.
12. Conclusão .......................................................................................................................................... 51
Tabela utilizadas para coeficientes (𝒚/𝒅 conforme DN)........................................................ 52
Tabela de 𝑹𝒉/𝑫 conforme 𝒚/𝒅 (1/3) ............................................................................................ 53
Tabela de 𝑹𝒉/𝑫 conforme 𝒚/𝒅 (2/3) ............................................................................................ 54
Tabela de 𝑹𝒉/𝑫 conforme 𝒚/𝒅 (3/3) ............................................................................................ 55
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................................. 56
13. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento do saneamento está ligado ao surgimento e crescimento
das cidades. Com o aumento e a fixação da população na cidade, alguns fatores se
tornam essenciais para a sua manutenção. [Conen Infraestrutura Urbana, 2014].
A cada R$1 investido pelo governo em saneamento básico, o sistema de sa-
úde economiza R$4 no tratamento de doenças causadas pela ausência de trata-
mento de água e esgoto. [4º Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pú-
blica, Fundação Funasa, 2015].
No que diz respeito à limpeza do sistema de saneamento, nos dias atuais os
terminais de limpeza (TL) estão sendo substituídos por terminais de inspeção e lim-
peza (TIL) por possibilitarem uma manutenção eficaz. A rede de saneamento tem um
destino final que afeta diretamente toda a população, cuidar do correto descarte é
assunto primordial. Nos dias atuais, as ETA (estação de tratamento de água) cuidam
do tratamento de esgoto antes dele ser reinserido na natureza novamente, porém nos
vemos como parte da população que deve saber que qualquer ligação clandestina de
águas pluviais à rede de esgoto é proibida, vetada pela norma ABNT NBR 8160: diz
em 4.1.3.1 “o sistema predial de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em
relação ao sistema predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma liga-
ção entre os dois sistemas”. Quando a NBR 8160 preconiza de que a instalação de
águas pluviais no sistema de esgotamento é proibida, é pelo fato de que o aumento
drástico da vazão na tubulação seja inversamente proporcional a vazão que uma ETA
pode garantir no tratamento. Atualmente o sistema de saneamento do Brasil existem
indicadores sobre o tema de estar abrangendo a todos, no infográfico atualizado em
2017 pelo Instituto Trata Brasil e SNIS diz: “...metade da população continua sem acesso a
sistemas de esgotamento sanitário, essas pessoas utilizam medidas alternativas para lidar
com os dejetos, seja através de uma fossa, seja jogando o esgoto diretamente em rios”.
14. Figura 1 – Saneamento Evolução da cobertura de águas
“Segundo os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
(SNIS), divulgados em janeiro deste ano e referentes a 2015, apenas 50,3% dos brasileiros têm
acesso à coleta de esgoto.” [Clara Velasco, G1, São Paulo, 2017]
Já em São Paulo os dados parecem melhores do que em outras cidades; temos 95,6% de co-
bertura de água e 88,4% de esgoto. [fonte: Instituto Trata Brasil SNIS, 2017]
15. 1. REGIÃO (GRUPO 14)
A área de Santa Cecília- SP situa-se no Centro do município de São Paulo-
SP. Abaixo a área é apresentada com respectivas denominações e distâncias:
Figura 2- área de influência (Google Maps)
2. ANEXO DE TABELAS DO CENSO
A seguir é apresentada a tabela 1 de população recenseada e taxas de
crescimento, para obtenção da população final, foi verificado a quantidade de pes-
soas da região em analise (Santa Cecília) nos censos de 2000 e 2010. Conforme
fórmula e resultados demostrados na tabela 2 e tabela 3, pudemos considerar a po-
pulação final com projeção de 30 anos igual a 40609 hab. A forma de obtenção dos
resultados é detalhadamente demostrada no próximo título.
16. Tabela 1- População Inicial e Final (www.infocidade.prefeitura.sp.gov.br)
Tabela 2- Fórmula de obtenção da população Final (PF)
17. TRECHO (L)
Resultados
P1 71179
1 1158.88 P2 83717
2 528.35 t1 2000
3 505.48 t2 2010
4 556.87 Ka: 1254
5 188.74 t= 2040
6 160.17 Pi= 2989
7 79.11 Pf= 40609
8 143.00 ∑L 3321
Pi= comprimento total do arruamento X 0,9
t= ano da projeção (30 anos do último censo)
Tabela 3- Fórmula e Resultados do Cálculo
3. CÁLCULO DA POPULAÇÃO FINAL
𝑃𝐹 = (3321 . 0,9) + (
83717 − 71179
2010 − 2000
) . (2040 − 2010)
𝑃𝐹 = 2989 + 1254 . (2040 − 2010)
𝑃𝐹 = 40609 ℎ𝑎𝑏
18. 4. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO DA REDE COLETORA DE ESGOTO
Os dados obtidos nos cálculos anteriores e em relatórios acadêmicos são:
- População inicial (2010): Pì= 2989 habitantes
- População final (2047): Pf= 40609 habitantes
- Consumo per capita: q= 160 L/hab. Dia
- Coeficiente máxima vazão diária: k1= 1,20
- Coeficiente máxima vazão horária: k2= 1,50
- Taxa de Contribuição de infiltração: Ti = 0,0001 l/s.m
- Extensão da rede no fim do plano: L= 3321m
Para realizar os cálculos adotados em projeto foram utilizados os seguintes parâme-
tros de coeficientes e grandezas conforme NBR 9646:
A-8 Valores de coeficientes e grandezas
Inexistindo dados locais comprovados oriundos de pesquisas, podem
ser adotados os seguintes:
A-8.1 C, Coeficiente de retorno 0,8
A-8.2 k1, Coeficiente de máxima vazão diária 1,2
A-8.3 k2, Coeficiente de máxima vazão horária 1,5
A-8.4 k3, Coeficiente de mínima vazão horária 0,5
A-8.5 TI, Taxa de contribuição de infiltração; depende de condições locais tais como:
NA do lençol freático, natureza do subsolo, qualidade da execução da rede,
material da tubulação e tipo de junta utilizado. O valor adotado deve ser
justificado. 0,05 a 1,0 _ /s.km
5. PROJETO DE REDES COLETORAS DE ESGOTO SANITÁRIO
Este projeto fixa as condições exigíveis na elaboração de projeto hidráu-
lico-sanitário de redes coletoras de esgoto sanitário, todos os cálculos e anotações
específicas estão contidas em normas técnicas para se obter maior aprovação. As
disposições construtivas para construções dos acessórios de poço de visita (PV) e
terminal de inspeção e limpeza (TIL), levou em consideração todos os trechos onde
acontece o início do trecho, em mudanças de direção, e na reunião de direção.
19. 5.1Cálculo da taxa de Contribuição Linear
𝑄𝑑𝑖 =
𝐶𝑟. 𝐾𝟤. 𝑃𝑖. 𝑞
86400
𝑄𝑑𝑖 =
0,8 . 1,5 .2989 . 160
86400
= 6,6422 𝑙/𝑠
𝑇𝑥𝑖 =
𝑄𝑑𝑖
𝐿𝑖
+ 𝑇𝑖𝑛𝑓. 𝑇𝑥𝑖 =
6,6422
3321
+ 0,0001 = 0,0021
𝑙
𝑠
. 𝑚
𝑄𝑑𝑓 =
𝐶𝑟. 𝐾1. 𝐾𝟤. 𝑃𝑓. 𝑞
86400
𝑄𝑑𝑓 =
0,8 . 1,2. 1,5 . 40609 . 160
86400
= 108.29 𝑙/𝑠
𝑇𝑥𝑓 =
𝑄𝑑𝑓
𝐿𝑓
+ 𝑇𝑖𝑛𝑓. 𝑇𝑥𝑓 =
108.29
3321
+ 0,0001 = 0,033
𝑙
𝑠
. 𝑚
5.2 Cálculo da vazão no trecho 1-1
Conforme norma 9646: em 5.1.1.1 “inexistindo dados pesquisados e comprovados,
com validade estatística, recomenda-se como o menor valor de vazão 1,5 l/s em
qualquer trecho”.
𝑄𝑑𝑖 = 𝑇𝑥𝑖. 𝐿(1 − 1) 𝑄𝑑𝑖 = 0,0021 . 82.25 = 0,1727 𝑙/𝑠
𝑄𝑑𝑓 = 𝑇𝑥𝑓. 𝐿(1 − 1) 𝑄𝑑𝑓 = 0,033. 82.25 = 2.6905 𝑙/𝑠
5.3 Cálculo de declividade do trecho 1-1
Conforme norma 9646: em 5.1.3 “a declividade de cada trecho da rede coletora não
deve ser inferior à mínima admissível calculada de acordo com 5.1.4 e nem superior
à máxima calculada segundo o critério de 5.1.5”.
Conforme norma 9646: em 5.1.4 “cada trecho deve ser verificado pelo critério de
tensão trativa média de valor mínimo σt = 1,0 Pa, calculada para vazão inicial (Qi),
para coeficiente de Manning n = 0,013. A declividade mínima que satisfaz essa con-
dição pode ser determinada pela expressão aproximada:
I.mín. = 0,0055 Qi^-0,47 sendo I.mín. em m/m e Qi em l/s
20. Conforme norma 9646 em 5.1.5 A máxima declividade admissível é aquela para a
qual se tenha vf = 5 m/s”.
𝑖 =
(𝐶𝑜𝑡𝑎(𝑚) − 𝐶𝑜𝑡𝑎(𝑗))
𝐿(1 − 1)
𝑖 =
764,14 − 763,41
82.25
= 0.0089 𝑚/𝑚
𝑖(min.) = 0,0055. 𝑄𝑑𝑖−0,47
𝑖 = 0,0055. 1,5−0,47
= 0,0045 𝑚/𝑚
5.4 Cálculo do diâmetro do coletor trecho 1-1
Conforme norma 9646: em 5.1.2 “os diâmetros a empregar devem ser os previstos
nas normas e especificações brasileiras relativas aos diversos materiais, o menor
não sendo inferior a DN 100”.
D = 0,3145. (
Qf
√ 𝑖
)
3
8⁄
𝐷 = 0,3145. (
0.00269
√0,0089
)
3
8⁄
= 0.0829𝑚
Adotado no projeto diâmetro mínimo de 150mm.
5.5 Cálculo das laminas trecho 1-1 (interpolação)
Conforme norma 9646: em 5.1.6 “as lâminas d’água devem ser sempre calculadas
admitindo o escoamento em regime uniforme e permanente, sendo o seu valor má-
ximo, para vazão final (Qf), igual ou inferior a 75 % do diâmetro do coletor”.
Conforme norma 9646: em 5.1.7 “Condição de controle de remanso. Sempre que a
cota do nível d’água na saída de qualquer PV ou TIL está acima de qualquer das co-
tas dos níveis d’água de entrada, deve ser verificada a influência do remanso no tre-
cho de montante”.
Nesta parte do projeto será utilizado a Tabela para Dimensionamento e Verificação
de Tubulações de Esgoto- Fórmula de Manning com n=0.013, (em anexo).
𝑄𝑑𝑖
√ 𝑖
=
0,0015
√0,0089
= 0,016
21. Conforme tabela para diâmetro de 150 e relação igual a 0,016, a velocidade inicial
temos:
𝑣𝑖
√ 𝑖
= 5,30 𝑣𝑖 = √0,0089 . 5,30 = 0.4993 𝑚/𝑠
Por interpolação de 0,021 e 0,013 respectivamente os valores de
𝑦
𝐷
0,25 e 0,20
para encontrar o novo valor de
𝑦
𝑑
=0,218 temos:
0,021 − 0,013
0,016 − 0,013
=
0,25 − 0,20
𝑥 − 0,20
8
3
=
0,05
(𝑥 − 0,20)
8
3
. (𝑥 − 0,20) = 0,05
8
3
𝑥 −
8
15
= 0,05
8
3
𝑥 = 0,05 +
8
15
𝑥 =
0,5 +
8
15
8
3
= 0,218
A demonstração de passagens do cálculo de interpolação é demonstrada apenas
uma vez para o trecho 1-1, porém o mesmo cálculo foi utilizado para obter o valor de
𝑦
𝐷
de todos os trechos calculados neste relatório.
𝑄𝑑𝑓
√ 𝑖
=
0,0027
√0,0089
= 0.029
22. Conforme tabela para diâmetro de 200 e relação igual a 0,029 a velocidade final te-
mos:
𝑣𝑓
√ 𝑖
= 7,31 𝑣𝑖 = √0,0089 . 7,31 = 0.689 𝑚/𝑠
5.6 Cálculo da vazão trativa trecho 1-1
(UFOP, prof. Carlos Mello) “É uma tensão tangencial exercida sobre a parede do
conduto pelo líquido em escoamento, ou seja, é a componente tangencial do peso
do líquido sobre a unidade de área da parede do coletor e que atua sobre o material
sedimentado, promovendo seu arraste”.
𝑦
𝐷
= 0,218
𝑅𝐻
𝐷
= 0,1302
𝑅𝐻 = 0,1302 . 0,218 = 0,0283836
𝜎 = 𝛾. 𝑅𝐻. 𝑖 𝜎 = 10000 . 0,0283836 . 0,0089 = 2.519
𝑁
𝑚2
(𝑃𝑎)
5.7 Cálculo da velocidade critica trecho 1-1
Conforme norma 9646: em 5.1.5.1 “quando a velocidade final vf é superior a veloci-
dade crítica (𝑣𝑐), a maior lâmina admissível deve ser 50 % do diâmetro do coletor,
assegurando-se a ventilação do trecho;a velocidade crítica é definida por:
𝑣𝑐 = 6(𝑔 . 𝑅𝐻)
1
2 onde 𝑔 = aceleração da gravidade”.
𝑦
𝐷
= 0,25
𝑅𝐻
𝐷
= 0,1466
23. 𝑅𝐻 = 0,1466 . 0,25 = 0,0367
𝑣𝑐 = 6. √ 𝑔. 𝑅𝐻 𝑣𝑐 = 6. √10 . 0,0367 = 3.632 𝑚/𝑠
5.8 Profundidade mínima do coletor trecho 1-1
Conforme norma 9646: em 5.2.7 “o fundo de PV, TIL e CP deve ser constituído de
calhas destinadas a guiar os fluxos afluentes em direção à saída. Lateralmente, as
calhas devem ter altura coincidindo com a geratriz superior do tubo de saída.”
Conforme norma 9646: em 5.2.8 “o recobrimento não deve ser inferior a 0,90 m para
coletor assentado no leito da via de tráfego, ou a 0,65m para coletor assentado no
passeio. Recobrimento menor deve ser justificado.”
𝑃𝐶𝑀 = 𝐶𝑇𝑚 − (𝑅 + 𝐷) 𝑃𝐶𝑀 = 765,19 − (0,9 + 0,15) = 764,14𝑚
𝑃𝐶𝐽 = 𝐶𝑇𝑚 − (𝐿. 𝑖) 𝑃𝐶𝐽 = 764,14 − (82,25. 0,0089) = 763.41
24. 6 CÁLCULOS DO TRECHO 1 COMPLETO
O cálculo da taxa de contribuição calculada a partir de coeficientes emprega-
dos da NBR 9646/1986, são calculados apenas uma única vez por ter sido gerada
através de dados totais de minha área, como população inicial, população final e
comprimento total do arruamento da área em análise, assim sendo obtém-se:
taxa inicial 𝑇𝑥𝑖 = 0,0021
𝑙
𝑠
. 𝑚 e taxa final 𝑇𝑥𝑖 = 0,033
𝑙
𝑠
. 𝑚
Já com esses dados de taxa inicial e final de minha área, analisaremos trecho
a trecho até 1-14.
6.1 Cálculo da vazão do trecho 1-2
𝑄𝑑𝑖 = 𝑇𝑥𝑖. 𝐿(1 − 2) 𝑄𝑑𝑖 = 0,0021 . 82.25 = 0,1727 𝑙/𝑠
𝑄𝑑𝑓 = 𝑇𝑥𝑓. 𝐿(1 − 2) 𝑄𝑑𝑓 = 0,033. 82.25 = 2.6905 𝑙/𝑠
6.2 Cálculo de declividade do trecho 1-2
𝑖 =
(𝐶𝑜𝑡𝑎(𝑚) − 𝐶𝑜𝑡𝑎(𝑗))
𝐿(1 − 2)
𝑖 =
763,41 − 763.38
82.25
= 0.0004 𝑚/𝑚
𝑖(min.) = 0,0055. 𝑄𝑑𝑖−0,47
𝑖 = 0,0055. 1,5−0,47
= 0,0045 𝑚/𝑚
6.3 Cálculo do diâmetro do coletor 1-2
D = 0,3145. (
Qf
√ 𝑖
)
3
8⁄
𝐷 = 0,3145. (
0.0054
√0,0004
)
3
8⁄
= 0.1956 𝑚
Adotado no projeto diâmetro mínimo de 200 mm.
6.4 Cálculo das laminas 1-2
25. 𝑄𝑑𝑖
√ 𝑖
=
0,0015
√0.0004
= 0.079
𝑄𝑑𝑓
√ 𝑖
=
0,00269
√0.0004
= 0.141
Conforme tabela para diâmetro de 200 e relação igual a 0,079 a velocidade inicial te-
mos:
𝑣𝑖
√ 𝑖
= 8,80 𝑣𝑖 = √0,0004 . 8,80 = 0.1681 𝑚/𝑠
Conforme tabela para diâmetro de 200 e relação igual a 0,133 a velocidade final te-
mos:
𝑣𝑓
√ 𝑖
= 10,44 𝑣𝑖 = √0,0004 . 10,44 = 0.1994 𝑚/𝑠
6.5 Cálculo da vazão trativa 1-2
INTERPOLAÇÃO
(TRECHO 1-2)
0.064 0.35
0.079 X= 0.384
0.086 0.40
𝑦
𝐷
= 0.384
𝑅𝐻
𝐷
= 0,2078
63. Conclusão
O sistema de esgoto sanitário se mostrou muito funcional, tivemos uma área com de-
clividades muito boas para o perfeito escoamento das vazões. Santa Cecília por ser uma área
central de São Paulo com tráfego intenso e grande número de pessoas, a população futura
para 2040 foi bem maior do que esperado com dados de pessoas por hectare. Desde de a NBR
6180 que dela pouquíssimo se aproveitou, para o cálculo de saneamento a NBR 9646 contém
todos os cálculos que necessitamos para iniciar o projeto. Dela extraímos coeficientes neces-
sários de taxa de contribuição linear, todos os cálculos de todos os trechos são baseados neste
cálculo e seguindo um roteiro básico de projeto com algumas pesquisas sobre o tema, foi um
projeto que exige muita concentração pois um cálculo depende de outro.
Mais interessante é enxergar como é feito um sistema de esgoto sanitário, tendo em
mente e uma visão de projeto de como são locadas as tubulações no leito carroçável das gran-
des cidades e o correto encaminhamento. Também, acredito ser sempre bom se lembrar da
NBR que zela por um projeto adequado.
68. BIBLIOGRAFIA
SISTEMAS DE ESGOTOS
Universidade Federal De Ouro Preto Deciv – Departamento De Engenharia Civil
http://www.em.ufop.br/deciv/departamento/
INFOCIDADE
Site prestador de serviços de dados do IBGE da cidade de São Paulo
http://infocidade.prefeitura.sp.gov.br/htmls/7_populacao_recenseada_e_ta-
xas_de_crescime_1980_10747.html, acessado em 15/11/17.
GEOSAMPA
Site prestador de serviços georreferenciais da cidade de São Paulo
http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx, acessado em
15/11/17.
CENTRAL DO ALUNO (UNIVERSIDADE UNINOVE)
Relatórios de entrega inicial, parcial, e final.