Este documento discute comunidades de prática e gestão do conhecimento no contexto da logística reversa. Resume conceitos sobre comunidades de prática, logística reversa e ciclos de gestão do conhecimento. Apresenta proposições sobre como essas comunidades criam e transferem conhecimento e soluções práticas. Discute a influência da lei de resíduos sólidos na criação de redes e resultados.
Desafios da gestão de projetos na administração pública.Yuri Morais
Aula sobre desafios da gestão de projetos na administração pública.
Ministrada pelo Professor Yuri Morais, no curso de pós-graduação "MBA em Gestão de Projetos", do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), escola de governo do Senado Federal.
Dentro do projeto de transformação digital proposto no Pós-MBA de Supply Chain da Cebralog, buscou-se analisar o segmento de serviços educacionais, selecionando-se como objeto de estudo a Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), tendo como foco a
área Administração de Negócios, sub-área de Tecnologia em Logística, no qual se busca contemplar dois objetivos, um com foco nos processos que envolvem a coordenação do curso, professores e alunos, verificando-se a situação atual e identificando-se as oportunidades através de projetos de transformação digital que possibilitem ganhos de eficiência e eficácia, e um outro objetivo de analisar a presente estrutura do curso de Tecnologia em Logística e verificar quais os gaps encontrados para a formação profissional voltada às necessidades da Logística 4.0, e propor adequações no programa
e nas práticas que contemplem essas competências.
Desafios da gestão de projetos na administração pública.Yuri Morais
Aula sobre desafios da gestão de projetos na administração pública.
Ministrada pelo Professor Yuri Morais, no curso de pós-graduação "MBA em Gestão de Projetos", do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), escola de governo do Senado Federal.
Dentro do projeto de transformação digital proposto no Pós-MBA de Supply Chain da Cebralog, buscou-se analisar o segmento de serviços educacionais, selecionando-se como objeto de estudo a Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), tendo como foco a
área Administração de Negócios, sub-área de Tecnologia em Logística, no qual se busca contemplar dois objetivos, um com foco nos processos que envolvem a coordenação do curso, professores e alunos, verificando-se a situação atual e identificando-se as oportunidades através de projetos de transformação digital que possibilitem ganhos de eficiência e eficácia, e um outro objetivo de analisar a presente estrutura do curso de Tecnologia em Logística e verificar quais os gaps encontrados para a formação profissional voltada às necessidades da Logística 4.0, e propor adequações no programa
e nas práticas que contemplem essas competências.
Muitas empresas ainda encontram dificuldade para atuar em rede e desenvolver projetos de maneira colaborativa com outros agentes do ecossistema de inovação seja com outras empresas, instituições de pesquisa, universidades, startups ou governo.
Mesuracao da Gestao do Conhecimento em ProjetosRafael Ramos
Dissertação de mestrado defendida em outubro/2010 por Rafael Ramos, no curso de Mestrado em Sistemas de Gestão oferecido pela Universidade Federal Fluminense.
Um Estudo Empírico sobre a Adoção de Métodos Ágeis para Desenvolvimento de So...Isaque Vacari
O governo tem adotado métodos ágeis para desenvolvimento de software a fim de melhorar seus resultados em projetos de TI. Porém, há uma falta de informações estruturadas sobre a sua adoção nesse contexto. Uma vez que o setor público tem passado por um significativo processo de modernização para melhorar a qualidade dos serviços públicos, o objetivo dessa pesquisa é apresentar, a partir de um estudo empírico, informações que possam melhorar a compreensão das implicações da adoção de métodos ágeis na perspectiva das organizações públicas, propondo um conjunto de recomendações para a sua adoção.
Muitas empresas ainda encontram dificuldade para atuar em rede e desenvolver projetos de maneira colaborativa com outros agentes do ecossistema de inovação seja com outras empresas, instituições de pesquisa, universidades, startups ou governo.
Mesuracao da Gestao do Conhecimento em ProjetosRafael Ramos
Dissertação de mestrado defendida em outubro/2010 por Rafael Ramos, no curso de Mestrado em Sistemas de Gestão oferecido pela Universidade Federal Fluminense.
Um Estudo Empírico sobre a Adoção de Métodos Ágeis para Desenvolvimento de So...Isaque Vacari
O governo tem adotado métodos ágeis para desenvolvimento de software a fim de melhorar seus resultados em projetos de TI. Porém, há uma falta de informações estruturadas sobre a sua adoção nesse contexto. Uma vez que o setor público tem passado por um significativo processo de modernização para melhorar a qualidade dos serviços públicos, o objetivo dessa pesquisa é apresentar, a partir de um estudo empírico, informações que possam melhorar a compreensão das implicações da adoção de métodos ágeis na perspectiva das organizações públicas, propondo um conjunto de recomendações para a sua adoção.
1. Neusa Maria de Andrade
Orientador: Flávio R. Macau
COMUNIDADES DE PRÁTICA E CICLOS DA GESTÃO
DO CONHECIMENTO: Resultados da Logística
Reversa nas Redes de Suprimentos
2. Contexto
A Logística Reversa atende novas
demandas da sociedade ao implementar
o controle do fluxo direto e reverso de
bens e serviços, desde o ponto de origem
até o de consumo, que depende 100% da
exatidão das informações e que gera
novos conhecimentos e oportunidades.
CoP
Comunidades de Prática são
ambientes colaborativos e de
interação que ajudam seus
membros a expandir habilidades
e compartilhar conhecimentos,
que se transformam em
instrumento da GC.
02/25
LR GC
Ao promover o conhecimento,
as práticas de GC permitem
apoiar o negócio e também
criar responsabilidades no
grupo, gerar novos produtos,
processos e soluções
3. PROBLEMA DE PESQUISA
Identificar comunidades de prática de LR, suas contribuições para o
desenvolvimento de novos produtos, serviços, processos, e se essas práticas e
resultados podem ser evidenciados em determinado segmento ou contexto
organizacional.
Proposições
P1. Comunidades de prática de logística reversa propiciam a criação e a transferência de
conhecimentos em suas redes?
P2. Há evidências sobre experiências da comunidade, transformadas em soluções para a
rede?
P3. O tema de domínio da logística reversa é fonte de informação, conhecimento e
interesse?
P4. A PNRS proporciona discussões estratégicas para a comunidade e respectiva rede?
03/25
4. Geral
Investigar resultados da conversão do conhecimento observados
em Comunidades de Prática de Logística Reversa
Específicos
Apresentar conceitos sobre Comunidades de Prática
Apresentar conceitos de Logística Reversa
Apresentar os ciclos de Gestão do Conhecimento
Inter-relacionar os conceitos CoP e GC, LR e PNRS
Identificar contribuições da GC para as CoP
Apontar a influência da Lei nº 12.305/10 nos resultados e soluções
OBJETIVOS
04/25
5. METODOLOGIA
•Pesquisa de campo tipo exploratória. Familiarizar-se com ambiente e fenômeno
através de procedimentos sistemáticos
Método de investigação e abordagem
• Instrumento survey que permite levantar fases iniciais da pesquisa e descobrir novas
possibilidades
Procedimentos
•Através de dados pré-definidos no instrumento e observação transversal
Análise
•Definição do problema e levantamento de informações sobre o tema
•Construção do modelo, de acordo com a teoria e correlações
•Seleção e aplicação dos instrumentos e coleta das informações
•Análise e conclusões de acordo com objetivos da investigação
Etapas
Procedimentos
05/25
7. 07/25
METODOLOGIA
Conceitos e autores norteadores para formulação das questões
•LAVE, WENGER (1991); SACOMANO NETO, TRUZZI (2004); NOHRIA (1992); GULATI (1998)
COMUNIDADES DE PRÁTICA E PARADIGMAS DE REDE
•WENGER et al. (2002); REIS et al (2015); ROGERS, TIBBEN-LEMBKE, (1998); PNRS (2012)
LOGÍSTICA REVERSA
•LAVE , WENGER (1991); WENGER et al (2002)
LEGITIMIDADE DA PARTICIPAÇÃO
•DALKIR, (2005); WENGER (2011); NONAKA, TAKEUCHI (1997); DAVENPORT, PRUSAK (1998)
PRÁTICAS E APRENDIZADOS
•DALKIR, (2005); REIS et al (2015); ROGERS, TIBBEN-LEMBKE (1998); PNRS (2012)
CICLOS DA GESTÃO DO CONHECIMENTO, SOLUÇÕES E RESULTADOS
8. METODOLOGIA
Grupos de respondentes
• Comunidade de empresários, executivos, administradores que tem por objetivo o
desenvolvimento de análises sobre logística empresarial e cadeias produtivas de diferentes
setores e é um ambiente para fomento e discussões sobre Logística Reversa
GE.LOG (CRA-SP)
• Empresa que desenvolve e aplica tecnologias para reaproveitamento do lixo
IBAPLAC
• Centro de inovação em tecnologia sustentável que faz coleta, identificação de materiais e
respectiva gestão da logística reversa
SINCTRONICS
• Associação sem fins lucrativos, mantida por empresas privadas de diversos setores que se
dedica a promoção da reciclagem e do conceito de gerenciamento integrado do lixo que
apresentou a TetraPak e a PepsiCo.
CEMPRE
• Organização de 17 cooperativas de catadores. Coopercaps, Central Tietê e Nossos Valores
REDE DE COMERCIALIZAÇÃO ZONA SUL
08/25
9. METODOLOGIA
Coleta de Dados
Início da coleta
26/09/2016
Amostra: 221
Respondentes: 92
(41,7%)
Fim da coleta
07/12//2016
O acompanhamento feito por telefone para obter
retorno mínimo de 40%
Nas cooperativas os questionários foram aplicados de
forma presencial e os especialistas e convidados através
de formulário on-line
09/25
Pré-teste
01/06/2016
10. RESULTADOS
Exemplos e discussão de dados qualitativos
Perfil dos respondentes
10/25
84% membros
7% coordenadores
6% convidados
2% líderes
1% especialistas
Nenhum se identificou como patrocinador ou cliente
11. RESULTADOS
Exemplos e discussão de dados qualitativos
Discussão do tema produz soluções práticas
11/25
55% concordam
22% concordam totalmente
6% discordam totalmente
6% discordam
11% indiferentes ou não sabem opinar
12. RESULTADOS
Exemplos e discussão de dados qualitativos
Novos integrantes e novas percepções
12/25
62% concordam
20% indiferentes ou desconhecem
13% concordam totalmente
5% discordam
13. RESULTADOS
Exemplos e discussão de dados qualitativos
Práticas e Aprendizados: Novas perspectivas
13/25
60% concordam
21% se dizem indiferentes ou desconhecem
14% concordam totalmente
2% discordam totalmente
3% discordam
14. P1.Comunidades de prática de logística reversa propiciam a criação e a
transferência de conhecimentos em suas redes?
A. Novos conhecimentos são adquiridos através do intercâmbio de experiências e atividades
B. As cooperativas formam uma comunidade que atrai especialistas segundo a necessidade e nível de atuação
C. Empresas como PepsiCo e Tetrapak oferecem apoio e capacitação tanto para cooperativas, quanto para a
indústria recicladora que criam novos produtos
D. Existe alta interação entre cooperativas e Prefeitura de SP, sendo necessário articular conhecimentos entre
profissionais diversos
RESULTADOS
Proposições
14//25
15. P2 . Há evidências sobre experiências da comunidade transformadas em
soluções para a rede? Um exemplo dessas experiências é o surgimento Rede de
Comercialização Zona Sul, que criou um modelo de parcerias e arranjo produtivo com metas
compartilhadas de crescimento e comercialização de recicláveis
RESULTADOS
Proposições
•Criou arena para a resolução de problemas
TETRAPAK
• Parceria com cooperativas para recebimento de matéria-prima
IBAPLAC
•Criou projeto Gaia de capacitação sobre PNRS na Coopercaps
PEPSICO
15//25
16. P3 . O tema de domínio da logística reversa é fonte de informação e
conhecimento e interesse? A logística reversa cria no ambiente de negócios o fluxo reverso da
cadeia de suprimentos, tanto para materiais quanto para informações, desde a produção até o
consumidor final.
RESULTADOS
Proposições
importante
20%
muito
importante
20%
obrigatório
26%
não
souberam
informar
34%
Importância da Logística Reversa
para a sociedade
16/25
26% Obrigatório
20% Importante
20% Muito importante
34% não souberam responder
17. P4 . A PNRS proporciona discussões estratégicas para a comunidade e
respectiva rede? O grupo oferece oportunidade de debater a PNRS e isso é feito por meio de
reuniões periódicas e eventos, o que gera trocas entre especialistas e novatos que acabam por aprender
e compartilhar informações pertinentes ao tema.
RESULTADOS
Proposições
17/25
51% concordam
20% concordam totalmente
12% se dizem indiferentes ou desconhecem
11% discordam
6% discordam totalmente
18. RESULTADOS
Análises
Q.6: As experiências trocadas no grupo já se transformaram em alguma
solução prática que pode ser aplicada na sua vida profissional?
57% concordam que a troca de experiências na comunidade transformaram as mesmas em soluções, artefatos, etc
23% concordam totalmente com a afirmação
18/25
19. RESULTADOS
Análises
Q.12) A comunidade incentiva a produção de documentos para facilitar a
divulgação das informações para seus membros? 41% desconhecem, e esse é
um importante indicador para GC, especialmente quanto a repositórios
Q.13) Os documentos sobre o tema são permanentemente atualizados pelos
membros do grupo? 45% não sabem ou são indiferentes a isso, apesar de existir
alta necessidade de documentação
19/25
20. Primeiro objetivo específico foi conceituar Comunidades de Prática, o que
permitiu descrever o funcionamento, a forma de organização, os níveis de
participação, a importância das experiências e resultados para o contexto
organizacional, além de benefícios para os membros como: a expansão
das habilidades e competências por meio do acesso a outras experiências
que reforçam a identidade profissional e a capacidade de contribuir com a
equipe e cria o sentimento de pertencimento.
Segundo objetivo específico apresentou conceitos de Logística Reversa que
trouxe a visão de uma atividade integradora que afeta a cadeia de suprimentos e
cujas informações influenciam todo o ambiente de negócios
Conclusões
Objetivos
20/25
21. Terceiro objetivo específico apresentou os ciclos de Gestão do
Conhecimento e como se criam soluções e resultados nas redes, práticas e
incentivos, e também como é realizada a aquisição e a reaplicação do
mesmo, de modo a alterar o modo de pensar e agir e ainda compreender o
próprio ambiente, atividades e processos
Quarto objetivo específico inter-relacionou os conceitos CoP e GC, LR e
PNRS e seus pontos de convergência através de experiências socializadas e
interação
Conclusões
Objetivos
21/25
22. Quinto objetivo específico identificou as contribuições da GC para as
Comunidades de Prática, como por exemplo as inovações surgidas através
das lições aprendidas, e a conscientização sobre a importância de papéis e
responsabilidades compartilhadas
Sexto objetivo específico apontou a influência da Lei nº 12.305/10 nos
resultados e soluções, através do exemplo da Coopercaps que recebeu
recursos da PepsiCo e permitiu criar a Rede de Comercialização Zona Sul
Objetivo geral permitiu encontrar exemplos, como a criação de um novo
produto (Ecotelha) e a formação de uma nova rede de comercialização
Conclusões
Objetivos
22//25
23. 1. O tempo de desenvolvimento do trabalho que implicou em baixa
participação de alguns setores que ainda não implantaram a Logística
Reversa, ou que ainda não concluíram seus acordos setoriais
2. A baixa formação escolar da maioria dos trabalhadores das cooperativas
que demandou demasiada assistência na aplicação dos questionários
3. O compartilhamento de informações do setor privado que não deseja (ou
não pode) mostrar suas lições aprendidas
4. A amplitude dos conceitos que englobam desde a possibilidade de uma
produção mais limpa até a maximização do ciclo de vida de produtos,
passando pela conscientização e fomento de uma sociedade mais
responsável
Conclusões
Desafios
23//25
24. 1. Esse tipo de grupo possibilita conexões entre profissionais
altamente qualificados (especialistas que já possuem prática) com
novatos (ainda em processo de aprendizagem)
2. O setor privado pode gerar novas lógicas de negócios e
incentivar a participação da sociedade no processo
3. As comunidades de prática são instrumentos de GC e os
colaboradores necessitam de instrumentos para facilitar suas
atividades, de modo que o conhecimento os torne mais produtivos,
responsáveis e cientes da própria contribuição, autonomia e
capacidade de inovar
Conclusões
Contribuições
24/25
25. AGRADECIMENTOS
Ao orientador Prof Flávio Macau
Aos professores da banca examinadora Prof. Dr. Arnaldo Ryngelblun e Prof.
Dr. André Saito
Aos amigos e professores da UNIP do Mestrado em Administração
Aos amigos e professores da Engenharia de Produção: Pedro Luiz Costa
Neto, Oduvaldo Vendrametto, Márcia Terra, João Gilberto, Rodrigo Franco
Gonçalves