Resumo
A anestesia local corresponde ao bloqueio reversível da condução nervosa e determina perda das sensações sem alteração do nível de consciência. A maioria dos profissionais de Odontologia elege somente uma solução anestésica local para todos os procedimentos que executa. A padronização de uma solução para uso geral nem sempre satisfaz às necessidades clínicas e ao bem-estar dos pacientes. Em razão disso, visando auxiliar o odontologista na escolha da solução anestésica – com base na revisão de literatura –, foi proposta deste trabalho apresentar os anestésicos locais injetáveis adequados para os diferentes procedimentos operatórios e de
acordo com as diversas condições sistêmicas dos pacientes. Sugere se que o profissional tenha no consultório mais de um tipo de solução anestésica local com vasoconstritor e uma solução sem essa substância.
O documento discute anestésicos locais, definindo-os como substâncias que bloqueiam temporária e localmente a condução nervosa. Detalha seus conceitos, histórico, propriedades químicas e físicas, mecanismos de ação, fatores que influenciam sua ação e possíveis efeitos adversos.
Este documento discute anestésicos locais, incluindo sua história, mecanismo de ação, propriedades, doses, toxicidade e tratamento de intoxicação. Apresenta bupivacaína como tendo maior potência e lipossolubilidade, mas também maior cardiotoxicidade em comparação com lidocaína. Descreve sinais e sintomas de intoxicação sistêmica e o tratamento com suporte de oxigênio, acesso venoso e monitorização.
O documento fornece um resumo sobre anestésicos locais. Ele discute sua estrutura, mecanismos de ação, classificação, propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas, usos clínicos e toxicidade. O documento também aborda fatores que influenciam a atividade dos anestésicos locais.
O documento discute os principais aspectos dos anestésicos locais, incluindo sua história, química, mecanismos de ação, farmacocinética e uso clínico. É apresentada a anatomia dos nervos e conceitos de eletrofisiologia que são relevantes para a compreensão da ação dos anestésicos locais. Sua química, farmacocinética e toxicidade são detalhadas, assim como seu uso em diferentes técnicas de anestesia regional.
Este documento resume as propriedades e o mecanismo de ação dos anestésicos locais. Os anestésicos locais bloqueiam os canais de sódio dependentes de voltagem, impedindo a condução do impulso nervoso. São drogas anfipáticas que agem ligando-se a receptores dentro dos canais de sódio. Suas propriedades ideais incluem baixa toxicidade sistêmica, eficácia e ausência de irritação ou dano aos nervos.
Este documento apresenta uma aula sobre anestesia local em odontologia ministrada pelo Prof. Dr. Carlos Neves. O documento discute os objetivos da aula, faz uma breve revisão da anatomia da cabeça e pescoço relevante para anestesia local, classifica os tipos de anestesia local, descreve as principais técnicas anestésicas e indicações, e discute as desvantagens de algumas técnicas.
O documento discute o uso de benzodiazepínicos em cirurgia bucomaxilofacial. Ele explica que benzodiazepínicos são frequentemente usados para reduzir ansiedade e medo em procedimentos odontológicos, agindo no sistema nervoso central para potencializar os efeitos do GABA. O documento também discute as vias de administração, efeitos colaterais, contraindicações e importância do conhecimento adequado desses medicamentos por cirurgiões-dentistas.
O documento discute o uso de benzodiazepínicos em cirurgia bucomaxilofacial. Ele explica que benzodiazepínicos são frequentemente usados para reduzir ansiedade e medo em procedimentos odontológicos, agindo no sistema nervoso central para potencializar os efeitos do GABA. O documento também discute as vias de administração, efeitos colaterais, contraindicações e importância do conhecimento adequado desses medicamentos por cirurgiões-dentistas.
O documento discute anestésicos locais, definindo-os como substâncias que bloqueiam temporária e localmente a condução nervosa. Detalha seus conceitos, histórico, propriedades químicas e físicas, mecanismos de ação, fatores que influenciam sua ação e possíveis efeitos adversos.
Este documento discute anestésicos locais, incluindo sua história, mecanismo de ação, propriedades, doses, toxicidade e tratamento de intoxicação. Apresenta bupivacaína como tendo maior potência e lipossolubilidade, mas também maior cardiotoxicidade em comparação com lidocaína. Descreve sinais e sintomas de intoxicação sistêmica e o tratamento com suporte de oxigênio, acesso venoso e monitorização.
O documento fornece um resumo sobre anestésicos locais. Ele discute sua estrutura, mecanismos de ação, classificação, propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas, usos clínicos e toxicidade. O documento também aborda fatores que influenciam a atividade dos anestésicos locais.
O documento discute os principais aspectos dos anestésicos locais, incluindo sua história, química, mecanismos de ação, farmacocinética e uso clínico. É apresentada a anatomia dos nervos e conceitos de eletrofisiologia que são relevantes para a compreensão da ação dos anestésicos locais. Sua química, farmacocinética e toxicidade são detalhadas, assim como seu uso em diferentes técnicas de anestesia regional.
Este documento resume as propriedades e o mecanismo de ação dos anestésicos locais. Os anestésicos locais bloqueiam os canais de sódio dependentes de voltagem, impedindo a condução do impulso nervoso. São drogas anfipáticas que agem ligando-se a receptores dentro dos canais de sódio. Suas propriedades ideais incluem baixa toxicidade sistêmica, eficácia e ausência de irritação ou dano aos nervos.
Este documento apresenta uma aula sobre anestesia local em odontologia ministrada pelo Prof. Dr. Carlos Neves. O documento discute os objetivos da aula, faz uma breve revisão da anatomia da cabeça e pescoço relevante para anestesia local, classifica os tipos de anestesia local, descreve as principais técnicas anestésicas e indicações, e discute as desvantagens de algumas técnicas.
O documento discute o uso de benzodiazepínicos em cirurgia bucomaxilofacial. Ele explica que benzodiazepínicos são frequentemente usados para reduzir ansiedade e medo em procedimentos odontológicos, agindo no sistema nervoso central para potencializar os efeitos do GABA. O documento também discute as vias de administração, efeitos colaterais, contraindicações e importância do conhecimento adequado desses medicamentos por cirurgiões-dentistas.
O documento discute o uso de benzodiazepínicos em cirurgia bucomaxilofacial. Ele explica que benzodiazepínicos são frequentemente usados para reduzir ansiedade e medo em procedimentos odontológicos, agindo no sistema nervoso central para potencializar os efeitos do GABA. O documento também discute as vias de administração, efeitos colaterais, contraindicações e importância do conhecimento adequado desses medicamentos por cirurgiões-dentistas.
1. O estudo avaliou a eficácia do anestésico tópico EMLA® contendo prilocaína e lidocaína para raspagem subgengival, comparando-o com anestesia injetável, outro tópico e placebo.
2. Na avaliação pós-operatória, EMLA® e anestesia injetável reduziram mais a dor do que o placebo. Na escala verbal, EMLA® e outro tópico tiveram menos dor relatada do que o placebo.
3. O estudo sugere que EMLA
O documento discute a importância do manejo da dor no pós-operatório, abordando as principais vias de ação dos medicamentos utilizados, como anti-inflamatórios, opióides, anestésicos locais e agonistas alfa-2. Destaca também a Organização Mundial da Saúde e a escala analgésica, além de técnicas como a PCA (analgesia controlada pelo paciente).
O documento discute os principais tipos de anestésicos, incluindo anestésicos locais, anestésicos gerais intravenosos e inalatórios. Aborda os mecanismos de ação, estágios da anestesia, aspectos farmacocinéticos e efeitos colaterais dos principais agentes anestésicos.
Anestesiologia 09 anestesia venosa - med resumos (set-2011)Jucie Vasconcelos
1) O documento descreve os objetivos e agentes utilizados na anestesia venosa, incluindo sedativos hipnóticos, dissociativos e opióides.
2) É explicado o modelo de três compartimentos do organismo humano (sangue, músculos e tecido adiposo) por onde os anestésicos se distribuem.
3) São destacadas características farmacocinéticas e farmacodinâmicas desejáveis para anestésicos venosos, como tempo de equilíbrio curto.
Aula_Adminiustração de medicamentos III_endovenoso.pptxAdmilsonSoares3
O documento discute a administração de medicamentos por via endovenosa, incluindo punção venosa periférica, preparo de soluções, principais drogas de emergência e recomendações da ANVISA para cateteres periféricos.
O documento discute as vantagens e desvantagens da anestesia venosa total (AVT) em comparação com a anestesia inalatória para procedimentos que requerem sedação do paciente. Ele apresenta evidências de que a AVT, usando fármacos como propofol, promove indução e recuperação mais rápidas em procedimentos como endoscopia digestiva alta e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.
Este documento discute o uso de anestésicos locais com ou sem vasoconstritores em pacientes hipertensos na odontologia. Ele conclui que anestésicos locais com felipressina ou epinefrina em baixas doses podem ser usados com segurança em pacientes com hipertensão estágio I ou II controlada, desde que evitem administração intravascular e considerem interações medicamentosas. A ansiedade do paciente também deve ser controlada para evitar aumentos na pressão arterial.
Slm.ins.m3 00-manual-anestesiologia-e-terapeuticaLucas Almeida Sá
1. O documento apresenta protocolos de anestesia, terapêutica medicamentosa e controle de infecções em odontologia da Faculdade São Leopoldo Mandic.
2. São descritas técnicas anestésicas como infiltração, bloqueios de nervos e soluções recomendadas, além de protocolos para controle de dor e ansiedade.
3. Também são apresentadas normas para prescrição de medicamentos, uso profilático de antibióticos e protocolo para profilaxia de endocardite infecciosa.
O documento descreve um estudo clínico realizado na Clínica Odontológica da Universidade Tuiuti do Paraná sobre tratamento endodôntico em sessão única. O estudo avaliou 10 casos clínicos de tratamento em uma sessão, analisando dor pós-operatória e sucesso do tratamento. Concluiu-se que o tratamento endodôntico em sessão única é uma alternativa viável para alguns casos.
O documento discute drogas vasoativas utilizadas em unidades de terapia intensiva. Ele descreve diferentes drogas como noradrenalina, dopamina e dobutamina, suas indicações, contraindicações e cuidados de enfermagem necessários. O documento também apresenta resultados de pesquisa sobre o conhecimento de técnicos de enfermagem sobre administração de drogas vasoativas.
O documento discute a profilaxia antimicrobiana em consultórios odontológicos. Ele resume conceitos sobre a profilaxia, suas indicações e formas de uso. Um questionário aplicado a 100 cirurgiões dentistas mostrou que a maioria não sabe indicar corretamente a terapia profilática em termos de escolha, dosagem e duração do antibiótico.
1) O documento discute o uso de agentes antimicrobianos na odontologia para prevenção e tratamento de doenças bucais de origem infecciosa.
2) Apesar dos benefícios dos agentes antimicrobianos, os dentistas às vezes relutam em usá-los por desconhecimento.
3) O objetivo é revisar os principais agentes antimicrobianos estudados em odontologia, focando em mecanismos de ação e aplicabilidade clínica.
Este documento apresenta um protocolo de conduta fisioterapêutica nas unidades de urgência e emergência adulto da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ele descreve as competências e atribuições do fisioterapeuta nestas unidades, incluindo a designação de um coordenador e rotineiro para liderar a equipe. O protocolo visa estabelecer diretrizes para a atuação do fisioterapeuta no pronto-socorro de acordo com normas e resoluções.
O documento discute a importância da profilaxia antimicrobiana em consultórios odontológicos. Um estudo mostrou que a maioria dos cirurgiões dentistas não sabe indicar corretamente a terapia profilática e usa antibióticos de forma incorreta. É necessária mais educação sobre a indicação adequada, dosagem e tempo de uso dos antibióticos para prevenir infecções.
O documento discute a sedação e analgesia em terapia intensiva. Ele revisa os conceitos e agentes utilizados para sedação e analgesia, incluindo barbitúricos, benzodiazepínicos, derivados fenólicos, opióides e agentes inalatórios. O documento também discute as considerações clínicas para o uso desses agentes, como a via de administração, dose e periodicidade.
Terapêutica medicamentosa e prescrição em cbmf 2013Guilherme Terra
Os antibióticos são utilizados no pré e pós-operatório para prevenir infecções, sendo a Amoxicilina, Clindamicina e Cefalexina alguns dos mais comuns. A dose varia de acordo com o tipo de cirurgia e o objetivo do antibiótico.
O documento discute os protocolos ERAS (Recuperação Aprimorada Após a Cirurgia), que visam uma recuperação mais rápida através de cuidados multidisciplinares no pré, intra e pós-operatório, incluindo otimização pré-operatória, anestesia poupadora de opióides, analgesia regional, prevenção de náuseas e mobilização precoce.
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013Guilherme Terra
O documento discute os principais aspectos da anestesia local em Odontologia, incluindo: a definição e mecanismo de ação dos anestésicos locais; as técnicas de anestesia utilizadas na maxila e mandíbula; e os principais anestésicos empregados.
O documento discute vários tópicos relacionados a fármacos, incluindo as vantagens dos comprimidos, tipos de formas farmacêuticas, fatores que influenciam a absorção e excreção de fármacos, efeitos adversos de corticosteróides e benzodiazepinas, e definições importantes como placebo e biodisponibilidade.
O documento discute os benefícios da drenagem linfática manual no pós-operatório imediato da cirurgia de rinoplastia. A rinoplastia é uma cirurgia delicada que modifica a estrutura do nariz por motivos estéticos ou funcionais. A drenagem linfática manual pode ajudar a reduzir o inchaço e dor no pós-operatório, melhorando o conforto do paciente durante a recuperação.
1. O estudo avaliou a eficácia do anestésico tópico EMLA® contendo prilocaína e lidocaína para raspagem subgengival, comparando-o com anestesia injetável, outro tópico e placebo.
2. Na avaliação pós-operatória, EMLA® e anestesia injetável reduziram mais a dor do que o placebo. Na escala verbal, EMLA® e outro tópico tiveram menos dor relatada do que o placebo.
3. O estudo sugere que EMLA
O documento discute a importância do manejo da dor no pós-operatório, abordando as principais vias de ação dos medicamentos utilizados, como anti-inflamatórios, opióides, anestésicos locais e agonistas alfa-2. Destaca também a Organização Mundial da Saúde e a escala analgésica, além de técnicas como a PCA (analgesia controlada pelo paciente).
O documento discute os principais tipos de anestésicos, incluindo anestésicos locais, anestésicos gerais intravenosos e inalatórios. Aborda os mecanismos de ação, estágios da anestesia, aspectos farmacocinéticos e efeitos colaterais dos principais agentes anestésicos.
Anestesiologia 09 anestesia venosa - med resumos (set-2011)Jucie Vasconcelos
1) O documento descreve os objetivos e agentes utilizados na anestesia venosa, incluindo sedativos hipnóticos, dissociativos e opióides.
2) É explicado o modelo de três compartimentos do organismo humano (sangue, músculos e tecido adiposo) por onde os anestésicos se distribuem.
3) São destacadas características farmacocinéticas e farmacodinâmicas desejáveis para anestésicos venosos, como tempo de equilíbrio curto.
Aula_Adminiustração de medicamentos III_endovenoso.pptxAdmilsonSoares3
O documento discute a administração de medicamentos por via endovenosa, incluindo punção venosa periférica, preparo de soluções, principais drogas de emergência e recomendações da ANVISA para cateteres periféricos.
O documento discute as vantagens e desvantagens da anestesia venosa total (AVT) em comparação com a anestesia inalatória para procedimentos que requerem sedação do paciente. Ele apresenta evidências de que a AVT, usando fármacos como propofol, promove indução e recuperação mais rápidas em procedimentos como endoscopia digestiva alta e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.
Este documento discute o uso de anestésicos locais com ou sem vasoconstritores em pacientes hipertensos na odontologia. Ele conclui que anestésicos locais com felipressina ou epinefrina em baixas doses podem ser usados com segurança em pacientes com hipertensão estágio I ou II controlada, desde que evitem administração intravascular e considerem interações medicamentosas. A ansiedade do paciente também deve ser controlada para evitar aumentos na pressão arterial.
Slm.ins.m3 00-manual-anestesiologia-e-terapeuticaLucas Almeida Sá
1. O documento apresenta protocolos de anestesia, terapêutica medicamentosa e controle de infecções em odontologia da Faculdade São Leopoldo Mandic.
2. São descritas técnicas anestésicas como infiltração, bloqueios de nervos e soluções recomendadas, além de protocolos para controle de dor e ansiedade.
3. Também são apresentadas normas para prescrição de medicamentos, uso profilático de antibióticos e protocolo para profilaxia de endocardite infecciosa.
O documento descreve um estudo clínico realizado na Clínica Odontológica da Universidade Tuiuti do Paraná sobre tratamento endodôntico em sessão única. O estudo avaliou 10 casos clínicos de tratamento em uma sessão, analisando dor pós-operatória e sucesso do tratamento. Concluiu-se que o tratamento endodôntico em sessão única é uma alternativa viável para alguns casos.
O documento discute drogas vasoativas utilizadas em unidades de terapia intensiva. Ele descreve diferentes drogas como noradrenalina, dopamina e dobutamina, suas indicações, contraindicações e cuidados de enfermagem necessários. O documento também apresenta resultados de pesquisa sobre o conhecimento de técnicos de enfermagem sobre administração de drogas vasoativas.
O documento discute a profilaxia antimicrobiana em consultórios odontológicos. Ele resume conceitos sobre a profilaxia, suas indicações e formas de uso. Um questionário aplicado a 100 cirurgiões dentistas mostrou que a maioria não sabe indicar corretamente a terapia profilática em termos de escolha, dosagem e duração do antibiótico.
1) O documento discute o uso de agentes antimicrobianos na odontologia para prevenção e tratamento de doenças bucais de origem infecciosa.
2) Apesar dos benefícios dos agentes antimicrobianos, os dentistas às vezes relutam em usá-los por desconhecimento.
3) O objetivo é revisar os principais agentes antimicrobianos estudados em odontologia, focando em mecanismos de ação e aplicabilidade clínica.
Este documento apresenta um protocolo de conduta fisioterapêutica nas unidades de urgência e emergência adulto da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ele descreve as competências e atribuições do fisioterapeuta nestas unidades, incluindo a designação de um coordenador e rotineiro para liderar a equipe. O protocolo visa estabelecer diretrizes para a atuação do fisioterapeuta no pronto-socorro de acordo com normas e resoluções.
O documento discute a importância da profilaxia antimicrobiana em consultórios odontológicos. Um estudo mostrou que a maioria dos cirurgiões dentistas não sabe indicar corretamente a terapia profilática e usa antibióticos de forma incorreta. É necessária mais educação sobre a indicação adequada, dosagem e tempo de uso dos antibióticos para prevenir infecções.
O documento discute a sedação e analgesia em terapia intensiva. Ele revisa os conceitos e agentes utilizados para sedação e analgesia, incluindo barbitúricos, benzodiazepínicos, derivados fenólicos, opióides e agentes inalatórios. O documento também discute as considerações clínicas para o uso desses agentes, como a via de administração, dose e periodicidade.
Terapêutica medicamentosa e prescrição em cbmf 2013Guilherme Terra
Os antibióticos são utilizados no pré e pós-operatório para prevenir infecções, sendo a Amoxicilina, Clindamicina e Cefalexina alguns dos mais comuns. A dose varia de acordo com o tipo de cirurgia e o objetivo do antibiótico.
O documento discute os protocolos ERAS (Recuperação Aprimorada Após a Cirurgia), que visam uma recuperação mais rápida através de cuidados multidisciplinares no pré, intra e pós-operatório, incluindo otimização pré-operatória, anestesia poupadora de opióides, analgesia regional, prevenção de náuseas e mobilização precoce.
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013Guilherme Terra
O documento discute os principais aspectos da anestesia local em Odontologia, incluindo: a definição e mecanismo de ação dos anestésicos locais; as técnicas de anestesia utilizadas na maxila e mandíbula; e os principais anestésicos empregados.
O documento discute vários tópicos relacionados a fármacos, incluindo as vantagens dos comprimidos, tipos de formas farmacêuticas, fatores que influenciam a absorção e excreção de fármacos, efeitos adversos de corticosteróides e benzodiazepinas, e definições importantes como placebo e biodisponibilidade.
O documento discute os benefícios da drenagem linfática manual no pós-operatório imediato da cirurgia de rinoplastia. A rinoplastia é uma cirurgia delicada que modifica a estrutura do nariz por motivos estéticos ou funcionais. A drenagem linfática manual pode ajudar a reduzir o inchaço e dor no pós-operatório, melhorando o conforto do paciente durante a recuperação.
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Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Como escolher um adequado anestésico local para as diferentes situações na clínica odontológica diária
1. ISSN 1806-7727
Como escolher um adequado anestésico local
para as diferentes situações na clínica
odontológica diária?
How to choose the adequate local anesthetics
for different situations on everyday dentistry?
Renata Grazziotin SOARES*
Alexandre Azevedo SALLES**
Luis Eduardo Duarte IRALA***
Orlando LIMONGI****
Endereço para correspondência:
Renata Grazziotin Soares
Rua Bento Gonçalves, 1.624
CEP 95020-412 – Caxias do Sul – RS
E-mail: regrazziotin@terra.com.br
* Mestranda em Endodontia pela ULBRA (Canoas/RS).
** Professor de Endodontia da ULBRA (Canoas/RS) e da SOBRACID/SOBRACURSOS (Porto Alegre/RS). Mestre e doutorando em
Endodontia.
*** Professor de Endodontia da ULBRA (Canoas/RS) e da SOBRACID/SOBRACURSOS (Porto Alegre/RS). Mestre em Endodontia.
**** Professor de Endodontia da ULBRA (Canoas/RS) e da SOBRACID/SOBRACURSOS (Porto Alegre/RS). Doutor em Endodontia.
Recebido em 12/8/05. Aceito em 14/12/05.
Resumo
A anestesia local corresponde ao bloqueio reversível da condução
nervosa e determina perda das sensações sem alteração do nível de
consciência. A maioria dos profissionais de Odontologia elege
somente uma solução anestésica local para todos os procedimentos
que executa. A padronização de uma solução para uso geral nem
sempre satisfaz às necessidades clínicas e ao bem-estar dos
pacientes. Em razão disso, visando auxiliar o odontologista na escolha
da solução anestésica – com base na revisão de literatura –, foi
proposta deste trabalho apresentar os anestésicos locais injetáveis
adequados para os diferentes procedimentos operatórios e de
acordo com as diversas condições sistêmicas dos pacientes. Sugere-
se que o profissional tenha no consultório mais de um tipo de
solução anestésica local com vasoconstritor e uma solução sem
essa substância.
Palavras-chave:
anestésico local;
vasoconstritor;
procedimentos; pacientes.
2. 36 – Como escolher um adequado anestésico local para as diferentes situações na clínica odontológica diária?
Soares et al.
Abstract
The local anesthesia is the reversible blockade of the nervous
impulse that induces the sensations’ loss without changing the
conscience level. Most of dentists choose only one local anesthetics
for all clinic procedures. The standardization of the same solution
anesthetics for all procedures does not always satisfy the clinical
needs and the patients’ well being. Because of this, based on the
literature review, the aim of this study was to present the adequate
local anesthetics for different clinical procedures and the several
patients’ systemic situations. Our suggestion for the dentist is to
keep in his office more than one local anesthetics with
vasoconstrictors and at least one solution without vasoconstrictors.
Keywords:
local anesthetic;
vasoconstrictors;
procedures; patients.
Introdução
Na Odontologia, os procedimentos clínicos
constituem fatores decisivos para a erradicação da dor.
Na consulta odontológica, o controle da sensação
dolorosa começa, na maioria das vezes, pela
administração de uma solução anestésica local [2].
Os anestésicos locais são drogas que, quando em
contato com as fibras nervosas, bloqueiam
temporariamente a condução dos impulsos. A grande
vantagem de ordem prática dos anestésicos locais é o
fato de sua ação ser totalmente reversível,
determinando perda das sensações sem alteração do
nível de consciência. Após o término do efeito
anestésico, há recuperação completa da função nervosa
sem que se evidencie nenhum dano estrutural nas
células ou nas fibras nervosas [16, 17].
A grande maioria dos profissionais da Odontologia
elege somente uma solução anestésica local para todos
os procedimentos que executa. A padronização de uma
solução para uso geral nem sempre satisfaz às
necessidades clínicas e ao bem-estar dos pacientes [2].
Os anestésicos locais disponíveis no mercado
apresentam-se sob a forma de soluções com
concentrações variadas tanto de sal (base anestésica)
quanto de vasoconstritor, e por isso há muitas dúvidas
quanto à escolha de um anestésico durante a prática
clínica odontológica diária [13].
Em razão do exposto, com base na revisão de
literatura, é proposta deste trabalho apresentar os
anestésicos locais adequados segundo as necessidades
operatórias e as condições sistêmicas do paciente,
visando auxiliar o odontologista na seleção correta do
anestésico.
Revisão de literatura
O primeiro anestésico local a ser utilizado na
Medicina e Odontologia foi a cocaína. Os benefícios da
cocaína foram largamente apreciados e estudados, e a
partir de 1884 ela foi administrada com eficácia em
vários procedimentos odontológicos. Na década de
1940, surgiram vários outros anestésicos, como a
lidocaína [16].
Atualmente, os anestésicos locais são as drogas
mais empregadas pelos cirurgiões-dentistas. O estudo
da estrutura química dos anestésicos locais mostra
que esses compostos apresentam três partes: uma
extremidade hidrofílica, responsável pela difusão no
líquido extracelular (amina secundária ou terciária);
uma extremidade lipofílica, responsável pela
penetração da base anestésica na fibra nervosa (grupo
aromático); e uma cadeia intermediária. A cadeia
intermediária une as duas extremidades e, de acordo
com sua natureza química, permite classificar os
anestésicos em ésteres ou amidas [8].
Os anestésicos do tipo éster foram os primeiros
a serem utilizados. Alguns exemplos de soluções
anestésicas do tipo éster são: cocaína, procaína e
benzocaína [17]. No Brasil, os ésteres não são
encontrados na forma de tubetes, em virtude de sua
elevada toxicidade, não sendo possível, então, seu uso
com seringas carpule. A benzocaína é muito usada
como anestésico de superfície [8].
Quando comparadas aos ésteres, as amidas são
mais estáveis (podem ser autoclavadas sem alterar as
suas propriedades), as suas reações de
hipersensibilidade são raríssimas e, por sofrerem
metabolismohepático,têmmaiorduraçãodeação.Como
representantesdogrupoamidapodem-secitar:lidocaína,
prilocaína,mepivacaína,bupivacaínaearticaína[11,17].
Os fármacos anestésicos locais produzem
diferentes graus de vasodilatação. A vasodilatação
acentuadafacilitaavelocidadedeabsorção,aumentando
sua toxicidade e diminuindo a duração e a efetividade
da ação anestésica local. A duração da ação anestésica
é proporcional ao tempo em que a droga permanece em
contato com as fibras nervosas [16].
A adição de drogas vasoconstritoras à base
anestésica prolonga o tempo de duração do efeito e
diminuiatoxicidadesistêmica.Avelocidadedeabsorção
3. RSBO v. 3, n. 1, 2006 – 37
da droga é reduzida, e os anestésicos não passam tão
rapidamenteparaacirculação,permanecendopormais
tempo no local da injeção. Conseqüentemente, com a
utilização de vasoconstritores, necessita-se de menor
quantidade de anestésico local para um efetivo bloqueio
nervoso [13, 14, 16, 17]. O uso de vasoconstritor reduz
em50%adosesistêmicanecessáriadeumdeterminado
anestésico [17].
No Brasil, as soluções anestésicas locais contêm
dois tipos de vasoconstritores: as aminas
simpaticomiméticas e a felipressina. As aminas
simpaticomiméticas são adrenalina (ou epinefrina),
noradrenalina (ou norepinefrina), levonordefrina (ou
neocoberfina) e fenilefrina. A fenilefrina é associada
exclusivamente à lidocaína e recebe os nomes
comerciais de Biocaína®
(Dentsply Maillefer – Suíça)
ou Novocol®
(SS White Artigos Dentários Ltda. –
Brasil). Tal substância possui potência menor que a
adrenalina, entretanto, em decorrência de sua maior
estabilidade, apresenta duração mais prolongada. A
felipressina (nome comercial: Octapressin®
) está
contida somente em soluções cujo sal anestésico é a
prilocaína. Alguns exemplos: Biopressin®
(Herpo
Produtos Dentários Ltda. – Brasil), Citanest com
Octapressin®
(Dentsply Maillefer – Suíça), Prilonest®
(DFL RJ – Brasil) e Citocaína®
(Cristália – Brasil).
Esse vasoconstritor não induz a alterações na pressão
arterial, na circulação coronária, no volume cardíaco
e no pulso [3, 13]. Por outro lado, é de pouca indicação
para situações em que se deseja hemostasia [9].
Normalmente os vasoconstritores associados aos
anestésicos locais não produzem efeitos
farmacológicos,alémdaconstriçãoarteriolarlocalizada.
Mas a injeção intravascular acidental, as interferências
medicamentosas e as doses muito elevadas podem
provocar efeitos marcantes no sistema circulatório.
O cirurgião-dentista, atualmente, dispõe de
soluções anestésicas locais que possibilitam um
adequado controle da dor no período transoperatório
e até mesmo no período pós-operatório, de acordo com
as necessidades dos diferentes procedimentos
odontológicos [16]. Assim sendo, alguns fatores
inerentes aos procedimentos clínicos devem ser
considerados, quando da escolha de uma solução
anestésica local.
Fatores clínico-operatórios a serem
considerados no momento da escolha da solução
anestésica local
Período de tempo em que o controle da dor é necessário
A solução anestésica mais utilizada no Brasil,
segundo Almeida [2], é a prilocaína associada à
felipressina (por exemplo, Citanest®
). Essa
preparação permite, em média, uma anestesia pulpar
de 60 minutos e efeito nos tecidos moles de 180 a
300 minutos. Tal fármaco, muitas vezes, é usado tanto
para procedimentos que necessitam de uma anestesia
pulpar de 10 minutos (preparo cavitário simples)
como para procedimentos que precisam de 90 minutos
ou mais de controle de dor transoperatória.
Em situações que requerem anestesia de curta
duração, a mepivacaína 3% sem vasoconstritor é
indicada, pois promove anestesia pulpar por 20
minutos na técnica infiltrativa e de até 40 minutos na
técnica de bloqueio. A mepivacaína é um anestésico
local de ação vasodilatadora menor que a da lidocaína.
O sal mepivacaína é preferível à lidocaína sem
vasoconstritor, pois esta resulta em anestesia pulpar
de duração muito curta (em média 5 minutos). Em
razão do grande poder de vasodilatação da lidocaína,
ela é absorvida muito rapidamente, por isso seu tempo
de efeito é muito reduzido [3].
Possibilidade de automutilação pós-operatória
Em crianças ou pacientes com problemas
mentais, o efeito duradouro da anestesia pode
constituir ameaça à integridade dos pacientes, que
podem morder ou mastigar os próprios lábios,
bochechas e língua. Por isso, é indicado usar um
anestésico de curta duração, a mepivacaína 3% sem
vasoconstritor, reduzindo o tempo em que o paciente
permanece anestesiado após a intervenção [2].
Ratificando a afirmação anterior, Almeida et al.
[1] contra-indicam para emprego em paciente infantil
a bupivacaína – Neocaína®
(Cristália – Brasil) e
Cirucaína®
(Probem – Brasil) –, pelo risco de
traumatismo involuntário da área anestesiada.
Quantidade de dor pós-operatória
Em um estudo realizado com aplicação do
anestésico bupivacaína 0,5% com epinefrina
1:200.000 em cirurgias de extração de terceiros
molares inferiores inclusos, o tempo médio de
anestesia foi de quase 14 horas, com 2,5 tubetes no
bloqueio do nervo alveolar inferior [1].
Ocloridratodebupivacaínadiferedosdemaissais
anestésicos por ser um sal de ação prolongada, com até
3 horas de analgesia pulpar e 12 horas de analgesia nos
tecidos moles, além de apresentar um certo grau de
analgesia pós-operatória. Entretanto seu período de
latência,istoé,otemponecessárioparainiciarseuefeito,
é mais prolongado (6 a 10 minutos). A bupivacaína é
cercadequatrovezesmaispotentedoqueosanestésicos
locaisprilocaína,lidocaínaemepivacaína,apresentando,
por isso, toxicidade maior [7, 8].
4. 38 – Como escolher um adequado anestésico local para as diferentes situações na clínica odontológica diária?
Soares et al.
SegundoSiqueiraJunioreLopes[15],nassituações
em que a expectativa de dor pós-operatória é grande,
está indicada a bupivacaína 0,5% com adrenalina
1:100.000 (Neocaína®
, Cirucaína®
), que consegue
proporcionar ao paciente um pós-operatório sem dor
por5a9horas.Alémdisso,forneceoperíodoanalgésico
pós-anestesia, reduzindo a ingestão de analgésicos orais
por parte dos pacientes no pós-operatório imediato.
Carneiro et al. [5] objetivaram avaliar a dor pós-
operatória após o bloqueio regional do nervo alveolar
inferior com a utilização de mepivacaína 2% com
epinefrina 1:100.000 e lidocaína 2% com epinefrina
1:100.000. A amostra foi constituída de 35 pacientes
(70 cirurgias), que possuíam dois terceiros molares
inferiores retidos. Os resultados mostraram que não
houve associação significativa entre o tipo de anestésico
e a presença de dor pós-operatória. Os autores
concluíram que tanto a lidocaína como a mepivacaína
possuem tempo de efeito anestésico semelhante, além
de mostrarem-se adequadas para procedimentos
cirúrgicos com duração de uma hora. A intensidade de
dor pós-operatória para ambas as soluções anestésicas
foi semelhante.
Necessidade de hemostasia
A felipressina está contida somente em soluções
anestésicas locais cujo sal anestésico é a prilocaína
(nomes comerciais: Citanest®
, Prilonest®
, Citocaína®
,
Biopressin®
). O vasoconstritor felipressina, por atuar
no leito venoso (não age sobre os receptores alfa e beta
adrenérgicos), é praticamente destituído da
propriedade de hemostasia, logo os anestésicos que o
contêm não estão indicados para essa função. A
infiltração de uma solução contendo adrenalina
1:50.000 ou mesmo 1:100.00 é suficiente para
proporcionar uma hemostasia adequada [2, 3, 13].
Outro aspecto a ser considerado é o feito
vasodilatador rebote da adrenalina. Sua administração
direta sobre a área cirúrgica proporciona uma
concentraçãoelevadadacatecolamina,comconseqüente
vasoconstrição nos tecidos vizinhos. Clinicamente pode
ocorrersangramentoapósasextahoradeadministração
de epinefrina, além de atraso na cicatrização e
exacerbação da dor pós-operatória [4, 10, 18].
No momento da seleção de um fármaco
anestésico local, outro parâmetro que se deve levar
em conta são as condições sistêmicas do paciente.
Condições sistêmicas do paciente
Pacientes com alterações cardiovasculares
Tais pacientes podem ser submetidos ao
tratamento odontológico, desde que estejam
controlados, e podem até mesmo receber
vasoconstritores. Como conduta segura devemos
utilizar, no máximo, 2 tubetes por sessão com
epinefrina 1:100.000 (uma boa opção é a mepivacaína,
por causar menor vasodilatação, ou a prilocaína, por
não causar alterações de pressão) [3].
Os anestésicos locais sem vasoconstritor, além de
apresentaremmaiorpoderdetoxicidade,produzemuma
anestesia pulpar de curta duração, o que impossibilita
ocontroleprofundoeadequadodadornagrandemaioria
dos procedimentos odontológicos, requerendo
suplementação anestésica durante o procedimento e
provocando estresse no paciente. Quando o paciente
sente dor (situação estressante), a liberação de
catecolaminas endógenas (adrenalina e noradrenalina)
chega a ser 40 vezes maior do que numa situação não
estressante, o que é muito superior à concentração de
vasoconstritor utilizada por nós, cirurgiões-dentistas [2,
3, 13, 16, 17]. É importante a colocação de Bennett [4],
quando afirma que, quanto maior for o risco clínico de
um paciente, mais importante se torna o controle eficaz
da dor e da ansiedade.
Hipertensão arterial
Pode ser definida como uma pressão arterial
acima de 140/90 mmHg. O hipertenso que já se
encontra em tratamento médico pode ser considerado
compensado, quando mantém a pressão diastólica até
o nível de 100 mmHg. Nesses pacientes, o uso de
vasoconstritores incorporados às soluções anestésicas
locais não é contra-indicado, podendo ser empregada
a adrenalina 1:100.00, em doses pequenas; o ideal é
não ultrapassar o limite de 2 tubetes por sessão.
Outra opção é o uso do vasoconstritor felipressina
0,03UI/ml, associado à prilocaína 3%, por não
produzir efeitos no sistema cardiovascular [6, 13, 14].
Em pacientes com alterações significativas de pressão,
em atendimento de urgência, deve-se usar um
anestésico sem vasoconstritor (mepivacaína 3%). Para
pacientes com hipertensão severa, com pressão
sistólica acima de 180 mmHg, nenhum tratamento
odontológico deve ser realizado. Eles devem ser
enviados para tratamento em hospital, onde, além da
assistência odontológica, poderão contar com
assistência médica adequada [2].
Paciente gestante
A solução que apresenta maior segurança é a
associação de lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000,
por exemplo Alphacaíne®
(DFL RJ – Brasil),
respeitando o limite máximo de 2 tubetes por sessão
(3,6 ml). A mepivacaína deve ser evitada por ser
5. RSBO v. 3, n. 1, 2006 – 39
pobremente metabolizada pelo fígado fetal. A prilocaína
também deve ser evitada, pois, além de provocar
metemoglobinemia (distúrbio hematológico com
quadro semelhante à cianose), o vasoconstritor
associado (felipressina) pode levar à contração uterina
e é antidiurético [2, 3].
Diabéticos
A adrenalina tem ação farmacológica oposta à da
insulina, logo é considerada um hormônio
hiperglicêmico. Deve-se optar pelo anestésico prilocaína
com felipressina, pois esse vasoconstritor não induz
a alterações de pressão arterial. A felipressina pode
ser empregada com segurança em pacientes
compensados por meio de dieta, em pacientes
medicados com hipoglicemiantes orais ou até mesmo
em insulinodependentes [3, 17].
Existem autores, como Munroe, apud Andrade et
al. [12], que acreditam que a adrenalina, em pequenas
doses (um anestésico com adrenalina em diluição de
1:100.000), pode ser administrada em pacientes
diabéticos insulinodependentes. Entretanto, pelos
estudos atuais publicados a respeito do efeito
hiperglicêmico da adrenalina, a maioria dos autores
parece reconhecer que pacientes com diabetes instável
ou não compensada podem ser suscetíveis a sérias
complicações.Então,ousodevasoconstritoresdogrupo
das catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e
levonordefrina) deve ser evitado nesses pacientes [3].
Paciente idoso
Todososanestésicosdogrupoamida,comexceção
da articaína, necessitam de extenso metabolismo
hepáticoparaseremeliminados.Aarticaínaéumfármaco
biotransformado por colinesterases plasmáticas e
teciduais e gera um metabólito inativo, com toxicidade
cardíacaeneurológicairrelevante.Porcausadissoéuma
drogaapropriadaparaserempregadaempacientescom
disfunção hepática.
A disfunção renal também é uma patologia
comum em paciente idoso. A taxa de eliminação do
anestésico local – no paciente renal – pode ficar
diminuída, aumentando o acúmulo de formas ativas
e levando a um quadro de toxicidade. Mais uma vez
deve ser considerado o uso da articaína, em função da
formação do metabólito inerte [2].
Considerações finais
Por intermédio da análise de literatura pertinente,
sugere-se que o profissional tenha no consultório mais
de um tipo de solução anestésica local com
vasoconstritor e uma solução anestésica isenta dessa
substância. Mais especificamente, é necessário que
ele tenha um fármaco com vasoconstritor
catecolamínico, tal como a adrenalina, e outra droga
com o vasoconstritor felipressina (nesse caso a
prilocaína, pois no Brasil só é comercializada
associada à felipressina), além de um anestésico sem
vaso, preferencialmente a mepivacaína. Além disso, é
proveitoso optar pelo uso da articaína em pacientes
com disfunção renal e hepática.
Tais indicações são fundamentais ante as
diversas condições sistêmicas dos pacientes, bem como
os diferentes mecanismos de ação dos fármacos
disponíveis para o bloqueio parcial em Odontologia.
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6. 40 – Como escolher um adequado anestésico local para as diferentes situações na clínica odontológica diária?
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