Este poema descreve a espera ansiosa do poeta pela chegada de alguém, com quem ele gostaria de compartilhar palavras reconfortantes e beberá para matar sua sede causada pelo silêncio da outra pessoa. O poeta parece esperar na praia enquanto observa o mar e o vento.

1. Com o silêncio e as mãos vazias
Como eu gostava que chegasses mais logo
Quando o vento alheado
Se espreguiçar na areia
Que o mar beija
Num delírio ciumento e revoltado
Gostava também que me desses a beber
As palavras líquidas e límpidas
Que matam a sede
Que o teu silêncio me faz
Joaquim Marques