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Automação e Controle - CLP
O que é C.L.P. ?
• É a sigla para : controlador lógico programável, que é
um dispositivo eletrônico que controla máquinas e/ou
processos.
• Utiliza uma memória programável para armazenar
instruções e executar funções específicas que incluem
controle de energização/desernegização, temporização,
contagem, operações matemáticas e manipulação de
dados.
Histórico do CLP
• Os CLPs foram desenvolvidos no final dos anos 60, com
a finalidade de substituir painéis de relés em controles
baseados em lógicas combinacional / seqüencial, em
linhas de montagem nas indústrias de manufatura,
principalmente automobilística, sendo progressivamente
adotados pelas indústrias de processos.
• O critério do projeto para o primeiro controlador foi
especificado em 1968 por uma divisão da General
Motors Corporation. O objetivo inicial era eliminar o alto
custo associado com os sistemas controlados a relés.
Histórico do CLP
• As especificações iniciais requeriam um sistema de
estado sólido com a flexibilidade do computador, capaz
de suportar o ambiente industrial, ser facilmente
programado e reprogramado, manutenção fácil e por
último facilmente expansível e utilizável.
• Já os painéis de controle a relés necessitavam
modificações na fiação, o que muitas vezes era inviável,
tornando-se mais barato simplesmente substituir todo
painel por um novo.
• Os primeiros modelos tinham, pelo menos, a função de
150 relês.
• Portanto, os CLP’s permitiram transferir as modificações
de hardware para modificações no software.
Evolução do CLP
1969 a 1971 - Substituir a lógica via relés
1971 a 1976 - Substituir contadores e temporizadores
Operações aritméticas
Impressão de documentação/relatórios
Controle em malha fechada (PID)
1976 a 1981 - Comunicação entre CP's
Controle de posicionamento
1981 a 1985 - Redes com periféricos
Unidades Remotas
Redundância de CPU's
1985 a atual- Interface Homem Máquina (IHM)
Sistemas supervisórios
Vantagens do CLP
• Ocupam menor espaço físico
• Menor consumo de energia elétrica
• Programáveis
• Maior confiabilidade
• Maior flexibilidade
• Maior rapidez na elaboração de projetos
• Interfaces de comunicação com outros CLP’s e
computadores
• Mais robustos
Características do CLP
• 􀂃 Programabilidade
• 􀂃 Alta confiabilidade
• 􀂃 Imunidade a ruídos
• 􀂃 Isolação óptica de entradas e saídas
• 􀂃 Detecção de falhas
• 􀂃 Modularidade
• 􀂃 Start-up rápido
• 􀂃 Operação em condições ambientais severas
Aplicações do CLP
• 􀂃 Automotiva
• 􀂃 Transformadora de Plástico
• 􀂃 Cerâmica
• 􀂃 Petroquímica
• 􀂃 Embalagem
• 􀂃 Bebidas
• 􀂃 Papel, etc.
Recursos do CLP
• Lógica de rêles ( retenção(selo) , intertravamento))
• Possibilidade de monoestavél
• Temporizadores
• Operações Matemática e booleana
• Comparação de magnitude
• Comunicação com outros módulos e
CLPs
Sistema automatizado básico
Pergunta 1
• Quais precisamos ter em maior número
em um processo sensores ou atuadores?
Modelo de planta de processo
Aparência física típica
Pergunta 2
• Quais seriam as entradas e saídas dos
seguintes sistemas:
• Microondas!
• TV!
• Trator!
• Servo motor!
Requisitos na implementação
• Número de entradas e saídas (I/O);
• Requisitos elétricos;
• Circuitos de saída;
• Requisitos de memória;
• Velocidade da operação;
• Comunicação;
• Interfaces de operação.
Unidades básicas do CLP
Pergunta 3
• Como deve ser a conexão entre dois
elementos para que seja “transmitida” a
informação em tensão entre as partes do
sistema?
• Desenhe um croqui!
AULA 2
Ciclo de Varredura (scan)
Ciclo de Varredura (scan)
Pergunta 4
• Que você acho de diferente na figura
anterior com relação ao que já havia visto
em outras disciplinas?
Execução a cada ciclo de scan
Comparação entre simbologias
• Comandos
• Ladder
Desafio 1
• Dado um inversor, and, or xor (ISA)
• Esquematize um circuito similar em
comandos
• Esquematize um circuito similar em ladder
AULA 3
Produtos e Fabricantes
• Allen Bradley - Rockwell Automation – RS Logix
• Autus
• Aromat
• Atos - Winsup
• Klockner Mueller
• FST - Festo
• Siemens – Step7
• Onrom
• Weg
Sinal de entrada
• Os pontos de entrada podem ser digitais ou analógicos.
Os pontos de entrada digitais, obviamente, reconhecem
apenas dois estados: ligado ou desligado. Já os pontos
de entrada analógicos reconhecem mais de dois
estados – normalmente um número da potência dois 2n
(4, 8, 16, 32, 64, 128, 256,...). O número de estados
depende do número de bits usado pelo conversor A/D
da entrada. Assim, um conversor A/D de 10 bits permite
1024 estados de entrada.
• Como exemplo de entradas digitais, podem-se citar
sensores fim-de-curso (microchaves ou sensores
indutivos), botoeiras, contatos secos (relés), etc. Já
entradas analógicas podem estar ligadas a termopares,
sensores resistivos de posição, sinais 4 a 20mA ou 0 a
10V, tensão, corrente, etc.
Cuidados com sinais
• A conexão de sensores e sinais externos ao CLP deve
ser feita com certo cuidado, em especial no que tange a
interferência elétrica induzida por cabos de força ou
acionamento. Como os sinais de entrada, normalmente,
têm níveis de tensão e corrente pequenos (mV, no caso
de termopares), eles se tornam susceptíveis a
interferências de campos elétricos e magnéticos a sua
volta, ou ainda a induções provenientes de telefones
celulares, rádio transmissores, etc. Assim, os cabos de
entradas (tanto analógicas quanto digitais) devem ser
conduzidos dos sensores ao CLP via eletroduto ou calha
específica, de metal e aterrada. Além disso, os cabos de
entradas analógicas devem ter malha de blindagem.
Cuidados com sinais - entradas
• Não deve-se misturar os cabos de entrada com cabos de
acionamento e, muito menos, com cabos de força. No caso de
cruzamento entre cabos de entrada e cabos de força ou
acionamento, fazer o cruzamento a 90°, de forma a minimizar a
possibilidade de interferências. Deve-se evitar colocar cabos de
entrada e cabos de força “correndo” em paralelo em um eletroduto
ou calha, pois o acoplamento indutivo e capacitivo entre eles será
maximizado.
• As entradas analógicas a corrente (4 a 20mA) costumam ser mais
imunes a ruídos elétricos do que entradas a tensão (0 a 10V), pois
apresentam uma impedância menor. As entradas digitais
normalmente são dimensionadas para a tensão de alimentação do
controlador (12 ou 24 Vdc), e não devem ser ligadas diretamente a
rede elétrica, a não ser que o manual do equipamento indique que
isso é permitido.
Cuidados com sinais - saídas
• As saídas analógicas (4 a 20mA, 0 a 10V) são pontos de saída de baixa
potência e, por isso, devem ser isoladas de cabos de força ou
acionamento. Podem ser incluídas no eletroduto ou calha com os cabos de
entrada ao CLP.
• Já as saídas digitais, que acionam lâmpadas, solenóides, contatoras etc,
devem ser isoladas das entradas do CLP, pelos mesmos motivos expostos
no item anterior.
• No caso de atuação de cargas indutivas, há de se considerar ainda a
supressão da força contra-eletromotriz gerada na bobina do atuador, ao
desligá-lo. Devido a importância deste fenômeno, vamos revisá-lo
rapidamente.
Cartão de entrada AC
Cartões de entrada Dc - N e P
Faixas analógicas industriais
Em tensão: Em corrente:
0 / +10 Vcc 0 / 20mA
0 / +05 Vcc 4 / 20mA
1 / +05 Vcc
-5 / +5 Vcc
-10 / +10 Vcc
Transdutores Digitais
• Botões
• Chaves de fim de curso
• Sensores de proximidade
• Termostatos
• Pressostatos
• "Push Buttons"
Cartão de entrada analógica
Sensores analógicos
• Transdutor de pressão
• Amplificadores de tensão células de carga
• Transdutor de umidade
• Régua Potenciométrica
• Sensor de Nível
• Sensor de Vazão
Cartões especiais de entrada
• Contadores
• Encoder
• Termopares ( tipos: J, K, L, S, etc... )
• Termoresistências ( PT100, NI100, etc...)
• Ponte balanceada tipo strain gauge
• Leitura de grandezas elétricas
Sinal de saída
• Cada sinal produzido pelo CLP para acionar dispositivos
ou componentes do sistema de controle (atuadores)
constitui um ponto de saída. Novamente, pode-se
separar em saídas digitais ou analógicas. As saídas
digitais possuem apenas dois estados, enquanto saídas
analógicas possuem mais de dois estados. O número de
estados depende do número de bits usado pelo
conversor D/A da saída. Assim, um conversor D/A de 8
bits permite 256 estados de saída.
• Pontos de saída digitais podem ser implementados por
relés, transistores, ou ainda por SCRs e TRIACs. São
usados para acionar lâmpadas, motores, solenóides,
válvulas etc. Já pontos de saída analógicos fornecem
correntes de 4 a 20mA, ou tensões de 0 a 10 V. São
usados para atuar válvulas proporcionais, controlar
velocidade de motores (via Inversor de Freqüência) etc.
Saídas
• Contato seco
• A transistor / SCR / TRIAC
Contatos a seco
Normal Aberto
(NA)
Normal Fechado (NF) Comutador
Pergunta 4
• No caso de segurança, onde é
interessante desarmar definitivamente um
sistema elétrico com problemas, qual
contato seria mais seguro?
Cartão de saída AC
Alimentação de 90 Vca a 240 Vca
• Varistor: Protege contra o surto de tensão
• RC: Protege contra disparo indevido
• Triac : Isolado do sistema por acoplador óptico
Cartão de saída tipo N
Cartão de saída tipo P
Cartão analógico de saída
Cartões especiais de saída
• PWM
• Controle de servo motores
• Controle de motor de passo
• Interface IHM
Atuadores digitais
• Contatores
• Solenóides
• Relés
• Lâmpadas
• Sirenes
Atuadores analógicos
• Conversor de freqüência
• Válvula proporcional
Principais Atuadores
• Motores elétricos
Controle de rotação e deslocamentos
• Cilindros Hidráulicos e Pneumáticos
Controle de deslocamentos;
• Eletroválvulas - Controle de fluxo;
• Bombas - Controle de fluxo e de nível;
• Resistências elétricas
Controle de aquecimento;
• Compressores
Controle de refrigeração / climatização
Conceituação
• Elemento Sensor
• Transdutor
• Sensor
• Atuador
Exemplos:
•Termoresistor(Pt100): Varia sua resistência de
acordo com a temperatura.
•Termopar:Gera uma tensão elétrica quando
submetido a uma temperatura.
•Tacogerador:Gera uma tensão proporcional a
velocidade no qual é submetido.
•Célula de Carga:Varia sua resistência de acordo
com a força que lhe é aplicada .
Exemplos de trandutores
São equipamentos eletrônicos
capazes de detectar a
aproximação de peças
metálicas;
Sensor indutivo
•Com a aproximação de peças metálicas, ocorre uma variação na tensão
gerada por um oscilador;
•Princípio de Funcionamento:
•Um comparador monitora esta tensão e envia um sinal para o transistor
caso ocorra variação.
Sensor indutivo
•Aplicações:
Sensor indutivo
•Equipamentos eletrônicos capazes de
detectar aproximação de materiais orgânicos,
plásticos, pós, Iíquidos, madeiras, papéis,
metais, etc.
Sensor capacitivo
•Princípio de Funcionamento:
•Baseia-se na geração de um campo elétrico, desenvolvido
por um oscilador controlado por capacitor.
Sensor capacitivo
•Tabela de Constantes dielétricas:
Sensor capacitivo
•Exemplo de distância de detecção (10mm):
Sensor capacitivo
•Aplicações
Sensor capacitivo
•Também conhecidos por sensores
ópticos, manipulam a luz de forma a
detectar a presença de objetos.
Sensor fotoelétrico
•Baseiam-se na transmissão e recepção de luz
infravermelha que pode ser refletida ou
interrompida por um objeto a ser detectado.
Sensor fotoelétrico
•Principais Tipos:
Sensor fotoelétrico
•Aplicações:
Sensor fotoelétrico
•Utilizam ondas sonoras de alta freqüência
para detectar objetos.
Sensor Ultra-sônico (sonar)
•Princípio de Funcionamento.
O emisssor envia impulsos ultrasônicos sobre o objeto
analisado. As ondas sonoras voltam ao detetor depois
de um certo tempo, proporcional a distância.
Sensor Ultra-sônico (sonar)
•Aplicações:
Sensor Ultra-sônico (sonar)
Itens de hardware do CLP
• Fonte DC
• CPU
• Memória de firmware
• Memória de dados
• Memória de usuário
• Watch Dog – Power On reset – Power Down
• Interface de programação
• Interface homem máquina
• Cartões de entrada e saída
Comunicação
Os padrões RS-232 e RS-485 definem características mecânicas,
elétricas, funcionais e procedurais para ativar, manter e desativar
conexões físicas que se destinam a transmitir bits entre dois
dispositivos.
• Características mecânicas: definem o tamanho e a forma dos
conectores, pinos, cabos, etc., que compõem um circuito de
transmissão.
• Características elétricas: especificam os valores dos sinais elétricos
(níveis de voltagem e corrente) usados para representar bits, o
tempo entre mudanças desses valores etc. Determinam
também as taxas de transmissão e distâncias que podem ser
atingidas.
• Características procedurais: especificam combinações e
seqüências de sinais que
devem ocorrer para que uma interface do nível físico cumpra o seu
papel de receber e transmitir bits.
Canais de comunicação
Um canal de comunicação é um caminho sobre o qual a
informação pode trafegar. Os canais podem ser
classificados da seguinte forma:
􀂃 Canal simplex: canal no qual a direção de transmissão
é inalterada.
􀂃 Canal half-duplex: é um canal físico simples no qual a
direção pode ser revertida. As mensagens podem fluir
nas duas direções, mas nunca ao mesmo tempo.
􀂃 Canal full-duplex: permite que mensagens sejam
trocadas simultaneamente em ambas as direções. Pode
ser visto como dois canais simplex, um canal direto e
um canal reverso.
Taxa de transferência
Níveis de rede
Níveis de rede
Diferença entre os níveis
Diferença entre protocolos
Linguagens de programação
Linguagens Textuais
• Texto Estruturado (Strutured Text – ST)
• Lista de Instruções (Instruction List – IL)
Linguagens Gráficas
• Diagrama Ladder (LD)
• Diagrama Blocos Funcionais (FBD)
Outra
• O SFC descreve graficamente o comportamento seqüencial
de um programa de controle e é derivado das redes de Petri
e da norma IEC 848 Grafcet, com as alterações necessárias
para converter a representação de uma documentação
padrão, para um conjunto de elementos de controle de
execução. O SFC consiste de passos, interligados com
blocos de ações e transições. Cada passo representa um
estado particular do sistema sendo controlado. Cada
elemento pode ser programado em qualquer linguagem IEC.
Structured List
I:=25;
WHILE J<5 DO
Z:= F(I+J);
END_WHILE
IF B_1 THEN
%QW100:= INT_TO_BCD(Display)
ENDIF
CASE TW OF
1,5: TEMP := TEMP_1;
2: TEMP := 40;
4: TEMP := FTMP(TEMP_2);
ELSE
TEMP := 0;
B_ERROR :=1;
END_CASE
Instruction List
A E00 : Contato E00
AND A E01 : EM SÉRIE Contato E01
= S80 : = Acionamento de saída S80
Ladder Diagram - simbologia
Pergunta 5
• Qual foi a intenção de criar uma
linguagem simbólica como esta?
Function Block Diagram – FBD
Entrada e saída
Lógica AND
Lógica OR
O controle automático tem representado um papel
vital no avanço da engenharia e da ciência, além de
sua estrema importância em sistemas de veículos
espaciais, mísseis guiados. pilotagem de aviões
robóticos e outros mais. o controle automático
tornou-se uma parte importante e integral dos
modernos processos industriais e de fabricação.
Controle de processo
• Qual a diferença entre ruído e
interferência?
Pergunta 6
•Sistemas: Um sistema é uma combinação de componentes
que atuam conjuntamente e realizam um certo objetivo.
•Perturbações (ou distúrbios): Uma perturbação é um sinal
que tende a afetar adversamente o valor da saída do
sistema.
Controle de processo
•Servossistemas: Um servossistema (ou servomecanismo)
é um sistema de controle realimentado que controla,
alguma posição mecânica, velocidade ou aceleração.
Portanto, os termos servossistema e sistema de controle de
posição (ou de velocidade. ou de aceleração) são
sinônimos.
•Sistemas de controle realimentados: Um sistema que
mantém uma relação prescrita entre a saída e alguma
entrada de referência comparando-as e utilizando a
diferença como um meio de controle.
Controle de processo
•Sistemas de controle em malha fechada: Em um sistema
de controle em malha fechada o sinal de erro atuante, que é
a diferença entre o sinal de entrada e o sinal realimentado
(saída). é introduzido no controlador de modo a reduzir o
erro e trazer a saída do sistema a um valor desejado. 0
termo controle de malha fechada sempre implica o uso de
ação de controle realimentado a fim de reduzir o erro do
sistema.
Controle de processo
Controle de processo
•Sistemas de controle em malha aberta: Aqueles sistemas
em que a saída não tem nenhum efeito sobre a ação de
controle são chamados sistemas de controle em malha
aberta. Em outras palavras, em um sistema de controle em
malha aberta a saída não é medida nem realimentada para
comparação com a entrada.
•Ex: Máquina de Lavar Roupa
Controle de processo
•Nos sistemas em malha fechada, o fato de que o uso da
realimentação torna a resposta do sistema relativamente
insensível a distúrbios externos;
•Deve ser enfatizado que. para sistemas nos quais as entradas
são conhecidas antecipadamente e nas quais não há distúrbios.
é aconselhável usar controle em malha aberta
•Os sistemas de controle em malha fechada possuem
vantagens somente quando distúrbios imprevisíveis e/ou
variações imprevisíveis nos componentes do sistema estão
presentes
Malha de controle aberta X fechada
•O número de componentes usados em um sistema de controle
em malha fechada é maior do que o de um correspondente
sistema de controle em malha aberta
•O sistema de controle em malha fechada é geralmente de
custo e potência mais altos
Malha de controle aberta X fechada
1° Controlador – O Regulador Watt
O Sistema Controlado é o motor e a variável controlada é a
velocidade do motor. A diferença entre a velocidade desejada e
a velocidade real é o sinal de erro. O sinal de controle (a
quantidade de combustível) a ser aplicado ao motor é o sinal
atuante. A entrada externa para perturbar a variável controlada
é a perturbação (distúrbio). Uma mudança inesperada na carga
é uma perturbação.
1° Controlador – O Regulador Watt
MALHA ABERTA MALHA FECHADA
Controle de nível
• Controladores de duas Posições ou Liga-Desliga (ON-OFF)
Tipos de controle
• Controladores Proporcionais;
• Controladores Proporcional, Integral e Derivativo;
Utilizam o valor de erro e tentam compensar este valor com um
valor proporcional ao mesmo;
Ação Integral: A ação integral resumidamente atua no sistema
de forma a anular o erro em regime permanente.
Ação Derivativa: A ação derivativa atua no sistema de forma a
obter um controlador com alta sensibilidade. Este controle
antecipa o erro atuante e inicia uma ação corretiva.
Tipos de controle
A série S7 200 é uma linha de pequenos e
compactos controladores Lógico Programáveis e
módulos de expansão que oferecem todos os
atributos que uma família de micro-CLP pode ter.
Hardware do S7 200
Bornes de Entrada:
Se encontram na parte inferior do CLP.
Hardware do S7 200
Bornes de Saída: Se encontram na parte superior
do CLP.
Hardware do S7 200
Entradas, saídas e porta de comunicação.
Hardware do S7 200
Esta família compreende quatro CPU´s
Hardware do S7 200
Pontos de Entrada e saída podem ser adicionados
através de módulos de expansão.
Hardware do S7 200
Número Máximo de expansões por módulo:
Hardware do S7 200
Modos de Operação:
Hardware do S7 200
Leds de Indicação de Estado:
Hardware do S7 200
Cartão de Memória:
Hardware do S7 200
Montagem:
Hardware do S7 200
Ligação ao Micro(Porta Serial):
Hardware do S7 200
Software de Programação(Step 7 Micro Win):
Software do S7 200
Software de Programação:
Software do S7 200
Supervisão
Exemplo - Supervisório da Ford
Exemplo 1 – Acionamento simples
Exemplo 1 – Acionamento simples
Exemplo 2 – Acionamento indireto
Exemplo 2 – Acionamento indireto
Exemplo 2 – Acionamento indireto
Temporizadores
Timer On
Timer On
Tabela de temporizadores
Timer On Retentive
Timer On Retentive
Timer Off
Exemplo 3 – Planta de Processo
Exemplo 4 – interpretação de lógica
Exemplo 5 - Furadeira
Diagrama de tempo da furadeira
Exemplo 6 - Produção de açúcar cristal
Bibliografia
APOSTILA DO CURSO DE CLP
Laboratório de Engenharia Elétrica e da faculdade de
Engenharia da UERJ
CURSO BÁSICO DE CP ATOS
Ref. 5-0026.110 , Manual fevereiro 2006
CURSO BÁSICO DO CLP S7 200
AUTOMAÇÃO COM CONTROLADORES
LÓGICOS PROGRAMÁVEIS - FESTO FEC 2009

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  • 2. O que é C.L.P. ? • É a sigla para : controlador lógico programável, que é um dispositivo eletrônico que controla máquinas e/ou processos. • Utiliza uma memória programável para armazenar instruções e executar funções específicas que incluem controle de energização/desernegização, temporização, contagem, operações matemáticas e manipulação de dados.
  • 3. Histórico do CLP • Os CLPs foram desenvolvidos no final dos anos 60, com a finalidade de substituir painéis de relés em controles baseados em lógicas combinacional / seqüencial, em linhas de montagem nas indústrias de manufatura, principalmente automobilística, sendo progressivamente adotados pelas indústrias de processos. • O critério do projeto para o primeiro controlador foi especificado em 1968 por uma divisão da General Motors Corporation. O objetivo inicial era eliminar o alto custo associado com os sistemas controlados a relés.
  • 4. Histórico do CLP • As especificações iniciais requeriam um sistema de estado sólido com a flexibilidade do computador, capaz de suportar o ambiente industrial, ser facilmente programado e reprogramado, manutenção fácil e por último facilmente expansível e utilizável. • Já os painéis de controle a relés necessitavam modificações na fiação, o que muitas vezes era inviável, tornando-se mais barato simplesmente substituir todo painel por um novo. • Os primeiros modelos tinham, pelo menos, a função de 150 relês. • Portanto, os CLP’s permitiram transferir as modificações de hardware para modificações no software.
  • 5.
  • 6. Evolução do CLP 1969 a 1971 - Substituir a lógica via relés 1971 a 1976 - Substituir contadores e temporizadores Operações aritméticas Impressão de documentação/relatórios Controle em malha fechada (PID) 1976 a 1981 - Comunicação entre CP's Controle de posicionamento 1981 a 1985 - Redes com periféricos Unidades Remotas Redundância de CPU's 1985 a atual- Interface Homem Máquina (IHM) Sistemas supervisórios
  • 7. Vantagens do CLP • Ocupam menor espaço físico • Menor consumo de energia elétrica • Programáveis • Maior confiabilidade • Maior flexibilidade • Maior rapidez na elaboração de projetos • Interfaces de comunicação com outros CLP’s e computadores • Mais robustos
  • 8. Características do CLP • 􀂃 Programabilidade • 􀂃 Alta confiabilidade • 􀂃 Imunidade a ruídos • 􀂃 Isolação óptica de entradas e saídas • 􀂃 Detecção de falhas • 􀂃 Modularidade • 􀂃 Start-up rápido • 􀂃 Operação em condições ambientais severas
  • 9. Aplicações do CLP • 􀂃 Automotiva • 􀂃 Transformadora de Plástico • 􀂃 Cerâmica • 􀂃 Petroquímica • 􀂃 Embalagem • 􀂃 Bebidas • 􀂃 Papel, etc.
  • 10. Recursos do CLP • Lógica de rêles ( retenção(selo) , intertravamento)) • Possibilidade de monoestavél • Temporizadores • Operações Matemática e booleana • Comparação de magnitude • Comunicação com outros módulos e CLPs
  • 12. Pergunta 1 • Quais precisamos ter em maior número em um processo sensores ou atuadores?
  • 13. Modelo de planta de processo
  • 15. Pergunta 2 • Quais seriam as entradas e saídas dos seguintes sistemas: • Microondas! • TV! • Trator! • Servo motor!
  • 16. Requisitos na implementação • Número de entradas e saídas (I/O); • Requisitos elétricos; • Circuitos de saída; • Requisitos de memória; • Velocidade da operação; • Comunicação; • Interfaces de operação.
  • 18. Pergunta 3 • Como deve ser a conexão entre dois elementos para que seja “transmitida” a informação em tensão entre as partes do sistema? • Desenhe um croqui!
  • 22. Pergunta 4 • Que você acho de diferente na figura anterior com relação ao que já havia visto em outras disciplinas?
  • 23. Execução a cada ciclo de scan
  • 24. Comparação entre simbologias • Comandos • Ladder
  • 25. Desafio 1 • Dado um inversor, and, or xor (ISA) • Esquematize um circuito similar em comandos • Esquematize um circuito similar em ladder
  • 27. Produtos e Fabricantes • Allen Bradley - Rockwell Automation – RS Logix • Autus • Aromat • Atos - Winsup • Klockner Mueller • FST - Festo • Siemens – Step7 • Onrom • Weg
  • 28. Sinal de entrada • Os pontos de entrada podem ser digitais ou analógicos. Os pontos de entrada digitais, obviamente, reconhecem apenas dois estados: ligado ou desligado. Já os pontos de entrada analógicos reconhecem mais de dois estados – normalmente um número da potência dois 2n (4, 8, 16, 32, 64, 128, 256,...). O número de estados depende do número de bits usado pelo conversor A/D da entrada. Assim, um conversor A/D de 10 bits permite 1024 estados de entrada. • Como exemplo de entradas digitais, podem-se citar sensores fim-de-curso (microchaves ou sensores indutivos), botoeiras, contatos secos (relés), etc. Já entradas analógicas podem estar ligadas a termopares, sensores resistivos de posição, sinais 4 a 20mA ou 0 a 10V, tensão, corrente, etc.
  • 29. Cuidados com sinais • A conexão de sensores e sinais externos ao CLP deve ser feita com certo cuidado, em especial no que tange a interferência elétrica induzida por cabos de força ou acionamento. Como os sinais de entrada, normalmente, têm níveis de tensão e corrente pequenos (mV, no caso de termopares), eles se tornam susceptíveis a interferências de campos elétricos e magnéticos a sua volta, ou ainda a induções provenientes de telefones celulares, rádio transmissores, etc. Assim, os cabos de entradas (tanto analógicas quanto digitais) devem ser conduzidos dos sensores ao CLP via eletroduto ou calha específica, de metal e aterrada. Além disso, os cabos de entradas analógicas devem ter malha de blindagem.
  • 30. Cuidados com sinais - entradas • Não deve-se misturar os cabos de entrada com cabos de acionamento e, muito menos, com cabos de força. No caso de cruzamento entre cabos de entrada e cabos de força ou acionamento, fazer o cruzamento a 90°, de forma a minimizar a possibilidade de interferências. Deve-se evitar colocar cabos de entrada e cabos de força “correndo” em paralelo em um eletroduto ou calha, pois o acoplamento indutivo e capacitivo entre eles será maximizado. • As entradas analógicas a corrente (4 a 20mA) costumam ser mais imunes a ruídos elétricos do que entradas a tensão (0 a 10V), pois apresentam uma impedância menor. As entradas digitais normalmente são dimensionadas para a tensão de alimentação do controlador (12 ou 24 Vdc), e não devem ser ligadas diretamente a rede elétrica, a não ser que o manual do equipamento indique que isso é permitido.
  • 31. Cuidados com sinais - saídas • As saídas analógicas (4 a 20mA, 0 a 10V) são pontos de saída de baixa potência e, por isso, devem ser isoladas de cabos de força ou acionamento. Podem ser incluídas no eletroduto ou calha com os cabos de entrada ao CLP. • Já as saídas digitais, que acionam lâmpadas, solenóides, contatoras etc, devem ser isoladas das entradas do CLP, pelos mesmos motivos expostos no item anterior. • No caso de atuação de cargas indutivas, há de se considerar ainda a supressão da força contra-eletromotriz gerada na bobina do atuador, ao desligá-lo. Devido a importância deste fenômeno, vamos revisá-lo rapidamente.
  • 33. Cartões de entrada Dc - N e P
  • 34. Faixas analógicas industriais Em tensão: Em corrente: 0 / +10 Vcc 0 / 20mA 0 / +05 Vcc 4 / 20mA 1 / +05 Vcc -5 / +5 Vcc -10 / +10 Vcc
  • 35. Transdutores Digitais • Botões • Chaves de fim de curso • Sensores de proximidade • Termostatos • Pressostatos • "Push Buttons"
  • 36. Cartão de entrada analógica
  • 37. Sensores analógicos • Transdutor de pressão • Amplificadores de tensão células de carga • Transdutor de umidade • Régua Potenciométrica • Sensor de Nível • Sensor de Vazão
  • 38. Cartões especiais de entrada • Contadores • Encoder • Termopares ( tipos: J, K, L, S, etc... ) • Termoresistências ( PT100, NI100, etc...) • Ponte balanceada tipo strain gauge • Leitura de grandezas elétricas
  • 39. Sinal de saída • Cada sinal produzido pelo CLP para acionar dispositivos ou componentes do sistema de controle (atuadores) constitui um ponto de saída. Novamente, pode-se separar em saídas digitais ou analógicas. As saídas digitais possuem apenas dois estados, enquanto saídas analógicas possuem mais de dois estados. O número de estados depende do número de bits usado pelo conversor D/A da saída. Assim, um conversor D/A de 8 bits permite 256 estados de saída. • Pontos de saída digitais podem ser implementados por relés, transistores, ou ainda por SCRs e TRIACs. São usados para acionar lâmpadas, motores, solenóides, válvulas etc. Já pontos de saída analógicos fornecem correntes de 4 a 20mA, ou tensões de 0 a 10 V. São usados para atuar válvulas proporcionais, controlar velocidade de motores (via Inversor de Freqüência) etc.
  • 40. Saídas • Contato seco • A transistor / SCR / TRIAC
  • 41. Contatos a seco Normal Aberto (NA) Normal Fechado (NF) Comutador
  • 42. Pergunta 4 • No caso de segurança, onde é interessante desarmar definitivamente um sistema elétrico com problemas, qual contato seria mais seguro?
  • 43. Cartão de saída AC Alimentação de 90 Vca a 240 Vca • Varistor: Protege contra o surto de tensão • RC: Protege contra disparo indevido • Triac : Isolado do sistema por acoplador óptico
  • 47. Cartões especiais de saída • PWM • Controle de servo motores • Controle de motor de passo • Interface IHM
  • 48. Atuadores digitais • Contatores • Solenóides • Relés • Lâmpadas • Sirenes
  • 49. Atuadores analógicos • Conversor de freqüência • Válvula proporcional
  • 50. Principais Atuadores • Motores elétricos Controle de rotação e deslocamentos • Cilindros Hidráulicos e Pneumáticos Controle de deslocamentos; • Eletroválvulas - Controle de fluxo; • Bombas - Controle de fluxo e de nível; • Resistências elétricas Controle de aquecimento; • Compressores Controle de refrigeração / climatização
  • 51. Conceituação • Elemento Sensor • Transdutor • Sensor • Atuador
  • 52. Exemplos: •Termoresistor(Pt100): Varia sua resistência de acordo com a temperatura. •Termopar:Gera uma tensão elétrica quando submetido a uma temperatura. •Tacogerador:Gera uma tensão proporcional a velocidade no qual é submetido. •Célula de Carga:Varia sua resistência de acordo com a força que lhe é aplicada . Exemplos de trandutores
  • 53. São equipamentos eletrônicos capazes de detectar a aproximação de peças metálicas; Sensor indutivo
  • 54. •Com a aproximação de peças metálicas, ocorre uma variação na tensão gerada por um oscilador; •Princípio de Funcionamento: •Um comparador monitora esta tensão e envia um sinal para o transistor caso ocorra variação. Sensor indutivo
  • 56. •Equipamentos eletrônicos capazes de detectar aproximação de materiais orgânicos, plásticos, pós, Iíquidos, madeiras, papéis, metais, etc. Sensor capacitivo
  • 57. •Princípio de Funcionamento: •Baseia-se na geração de um campo elétrico, desenvolvido por um oscilador controlado por capacitor. Sensor capacitivo
  • 58. •Tabela de Constantes dielétricas: Sensor capacitivo
  • 59. •Exemplo de distância de detecção (10mm): Sensor capacitivo
  • 61. •Também conhecidos por sensores ópticos, manipulam a luz de forma a detectar a presença de objetos. Sensor fotoelétrico
  • 62. •Baseiam-se na transmissão e recepção de luz infravermelha que pode ser refletida ou interrompida por um objeto a ser detectado. Sensor fotoelétrico
  • 65. •Utilizam ondas sonoras de alta freqüência para detectar objetos. Sensor Ultra-sônico (sonar)
  • 66. •Princípio de Funcionamento. O emisssor envia impulsos ultrasônicos sobre o objeto analisado. As ondas sonoras voltam ao detetor depois de um certo tempo, proporcional a distância. Sensor Ultra-sônico (sonar)
  • 68. Itens de hardware do CLP • Fonte DC • CPU • Memória de firmware • Memória de dados • Memória de usuário • Watch Dog – Power On reset – Power Down • Interface de programação • Interface homem máquina • Cartões de entrada e saída
  • 69. Comunicação Os padrões RS-232 e RS-485 definem características mecânicas, elétricas, funcionais e procedurais para ativar, manter e desativar conexões físicas que se destinam a transmitir bits entre dois dispositivos. • Características mecânicas: definem o tamanho e a forma dos conectores, pinos, cabos, etc., que compõem um circuito de transmissão. • Características elétricas: especificam os valores dos sinais elétricos (níveis de voltagem e corrente) usados para representar bits, o tempo entre mudanças desses valores etc. Determinam também as taxas de transmissão e distâncias que podem ser atingidas. • Características procedurais: especificam combinações e seqüências de sinais que devem ocorrer para que uma interface do nível físico cumpra o seu papel de receber e transmitir bits.
  • 70. Canais de comunicação Um canal de comunicação é um caminho sobre o qual a informação pode trafegar. Os canais podem ser classificados da seguinte forma: 􀂃 Canal simplex: canal no qual a direção de transmissão é inalterada. 􀂃 Canal half-duplex: é um canal físico simples no qual a direção pode ser revertida. As mensagens podem fluir nas duas direções, mas nunca ao mesmo tempo. 􀂃 Canal full-duplex: permite que mensagens sejam trocadas simultaneamente em ambas as direções. Pode ser visto como dois canais simplex, um canal direto e um canal reverso.
  • 76. Linguagens de programação Linguagens Textuais • Texto Estruturado (Strutured Text – ST) • Lista de Instruções (Instruction List – IL) Linguagens Gráficas • Diagrama Ladder (LD) • Diagrama Blocos Funcionais (FBD) Outra • O SFC descreve graficamente o comportamento seqüencial de um programa de controle e é derivado das redes de Petri e da norma IEC 848 Grafcet, com as alterações necessárias para converter a representação de uma documentação padrão, para um conjunto de elementos de controle de execução. O SFC consiste de passos, interligados com blocos de ações e transições. Cada passo representa um estado particular do sistema sendo controlado. Cada elemento pode ser programado em qualquer linguagem IEC.
  • 77. Structured List I:=25; WHILE J<5 DO Z:= F(I+J); END_WHILE IF B_1 THEN %QW100:= INT_TO_BCD(Display) ENDIF CASE TW OF 1,5: TEMP := TEMP_1; 2: TEMP := 40; 4: TEMP := FTMP(TEMP_2); ELSE TEMP := 0; B_ERROR :=1; END_CASE
  • 78. Instruction List A E00 : Contato E00 AND A E01 : EM SÉRIE Contato E01 = S80 : = Acionamento de saída S80
  • 79. Ladder Diagram - simbologia
  • 80. Pergunta 5 • Qual foi a intenção de criar uma linguagem simbólica como esta?
  • 85. O controle automático tem representado um papel vital no avanço da engenharia e da ciência, além de sua estrema importância em sistemas de veículos espaciais, mísseis guiados. pilotagem de aviões robóticos e outros mais. o controle automático tornou-se uma parte importante e integral dos modernos processos industriais e de fabricação. Controle de processo
  • 86. • Qual a diferença entre ruído e interferência? Pergunta 6
  • 87. •Sistemas: Um sistema é uma combinação de componentes que atuam conjuntamente e realizam um certo objetivo. •Perturbações (ou distúrbios): Uma perturbação é um sinal que tende a afetar adversamente o valor da saída do sistema. Controle de processo
  • 88. •Servossistemas: Um servossistema (ou servomecanismo) é um sistema de controle realimentado que controla, alguma posição mecânica, velocidade ou aceleração. Portanto, os termos servossistema e sistema de controle de posição (ou de velocidade. ou de aceleração) são sinônimos. •Sistemas de controle realimentados: Um sistema que mantém uma relação prescrita entre a saída e alguma entrada de referência comparando-as e utilizando a diferença como um meio de controle. Controle de processo
  • 89. •Sistemas de controle em malha fechada: Em um sistema de controle em malha fechada o sinal de erro atuante, que é a diferença entre o sinal de entrada e o sinal realimentado (saída). é introduzido no controlador de modo a reduzir o erro e trazer a saída do sistema a um valor desejado. 0 termo controle de malha fechada sempre implica o uso de ação de controle realimentado a fim de reduzir o erro do sistema. Controle de processo
  • 91. •Sistemas de controle em malha aberta: Aqueles sistemas em que a saída não tem nenhum efeito sobre a ação de controle são chamados sistemas de controle em malha aberta. Em outras palavras, em um sistema de controle em malha aberta a saída não é medida nem realimentada para comparação com a entrada. •Ex: Máquina de Lavar Roupa Controle de processo
  • 92. •Nos sistemas em malha fechada, o fato de que o uso da realimentação torna a resposta do sistema relativamente insensível a distúrbios externos; •Deve ser enfatizado que. para sistemas nos quais as entradas são conhecidas antecipadamente e nas quais não há distúrbios. é aconselhável usar controle em malha aberta •Os sistemas de controle em malha fechada possuem vantagens somente quando distúrbios imprevisíveis e/ou variações imprevisíveis nos componentes do sistema estão presentes Malha de controle aberta X fechada
  • 93. •O número de componentes usados em um sistema de controle em malha fechada é maior do que o de um correspondente sistema de controle em malha aberta •O sistema de controle em malha fechada é geralmente de custo e potência mais altos Malha de controle aberta X fechada
  • 94. 1° Controlador – O Regulador Watt
  • 95. O Sistema Controlado é o motor e a variável controlada é a velocidade do motor. A diferença entre a velocidade desejada e a velocidade real é o sinal de erro. O sinal de controle (a quantidade de combustível) a ser aplicado ao motor é o sinal atuante. A entrada externa para perturbar a variável controlada é a perturbação (distúrbio). Uma mudança inesperada na carga é uma perturbação. 1° Controlador – O Regulador Watt
  • 96. MALHA ABERTA MALHA FECHADA Controle de nível
  • 97. • Controladores de duas Posições ou Liga-Desliga (ON-OFF) Tipos de controle
  • 98. • Controladores Proporcionais; • Controladores Proporcional, Integral e Derivativo; Utilizam o valor de erro e tentam compensar este valor com um valor proporcional ao mesmo; Ação Integral: A ação integral resumidamente atua no sistema de forma a anular o erro em regime permanente. Ação Derivativa: A ação derivativa atua no sistema de forma a obter um controlador com alta sensibilidade. Este controle antecipa o erro atuante e inicia uma ação corretiva. Tipos de controle
  • 99. A série S7 200 é uma linha de pequenos e compactos controladores Lógico Programáveis e módulos de expansão que oferecem todos os atributos que uma família de micro-CLP pode ter. Hardware do S7 200
  • 100. Bornes de Entrada: Se encontram na parte inferior do CLP. Hardware do S7 200
  • 101. Bornes de Saída: Se encontram na parte superior do CLP. Hardware do S7 200
  • 102. Entradas, saídas e porta de comunicação. Hardware do S7 200
  • 103. Esta família compreende quatro CPU´s Hardware do S7 200
  • 104. Pontos de Entrada e saída podem ser adicionados através de módulos de expansão. Hardware do S7 200
  • 105. Número Máximo de expansões por módulo: Hardware do S7 200
  • 107. Leds de Indicação de Estado: Hardware do S7 200
  • 110. Ligação ao Micro(Porta Serial): Hardware do S7 200
  • 111. Software de Programação(Step 7 Micro Win): Software do S7 200
  • 115. Exemplo 1 – Acionamento simples
  • 116. Exemplo 1 – Acionamento simples
  • 117. Exemplo 2 – Acionamento indireto
  • 118. Exemplo 2 – Acionamento indireto
  • 119. Exemplo 2 – Acionamento indireto
  • 127. Exemplo 3 – Planta de Processo
  • 128. Exemplo 4 – interpretação de lógica
  • 129. Exemplo 5 - Furadeira
  • 130. Diagrama de tempo da furadeira
  • 131. Exemplo 6 - Produção de açúcar cristal
  • 132. Bibliografia APOSTILA DO CURSO DE CLP Laboratório de Engenharia Elétrica e da faculdade de Engenharia da UERJ CURSO BÁSICO DE CP ATOS Ref. 5-0026.110 , Manual fevereiro 2006 CURSO BÁSICO DO CLP S7 200 AUTOMAÇÃO COM CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS - FESTO FEC 2009