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Código: CLOUDF-PTBR
Versão 2.0.1
Autor: Adriano Martins Antonio
ITIL® is a registered trade mark of the Axelos
IT Infrastructure Library® is a registered trade mark of the Axelos
CobiT™ is a registered trademark of the Information Systems Audit and Control
Association (ISACA)/IT Governance Institute (ITGI).
CMMI® is a registered trademark of Carnegie Mellon University.
Six Sigma® is a registered trademark and service mark of Motorola, Inc.
Índice
Nota.........................................................................................................................................................................2
Índice.......................................................................................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................... 12
1.1. Sobre o EXIN ......................................................................................................................................... 14
1.2. Macro Descrição .................................................................................................................................. 14
1.3. Agenda.................................................................................................................................................... 14
1.4. Visão Geral............................................................................................................................................. 15
1.5. Objetivos do Curso ............................................................................................................................. 15
1.6. Conteúdo................................................................................................................................................ 15
1.7. Público Alvo........................................................................................................................................... 15
1.8. Contexto.................................................................................................................................................. 16
1.9. Pré-Requisitos....................................................................................................................................... 16
1.10. Exame .................................................................................................................................................... 16
1.11. O que você aprenderá..................................................................................................................... 17
1.12. Visão Geral sobre a Cloud.............................................................................................................. 17
2. PRINCÍPIOS DE CLOUD COMPUTING.............................................................................. 18
O que veremos neste módulo ................................................................................................................ 20
2.1. O conceito de Cloud Computing .............................................................................................. 20
2.1.1. Visão Geral................................................................................................................................. 21
2.1.2. O que é Cloud Computing................................................................................................. 21
2.1.3. Definições .................................................................................................................................. 22
2.1.4. Cinco Principais Definições de uma Cloud.................................................................... 23
2.1.5. O que Cloud Computing NÃO é ....................................................................................... 24
2.1.6. Noções Fundamentais da Cloud Computing................................................................ 26
2.2. Virtualização...................................................................................................................................... 26
2.2.1. Principais Características da Virtualização..................................................................... 27
2.2.2. Seis Tipos de Virtualização.................................................................................................. 28
2.2.3. Soluções de Virtualização.................................................................................................... 29
2.3. A Nuvem e a Colaboração........................................................................................................... 30
2.3.1. Tipos de Nuvens...................................................................................................................... 31
2.3.2. Públicas e Privadas ................................................................................................................. 32
2.3.3. Comunitárias e Híbridas....................................................................................................... 34
2.4. A Evolução da Cloud Computing.............................................................................................. 36
2.4.1. Visão Geral................................................................................................................................. 36
2.4.2. Mainframes Autônomos....................................................................................................... 37
2.4.3. Sistemas de Comunicação................................................................................................... 38
2.4.4. Minicomputadores................................................................................................................. 38
2.4.5. Local Area Network................................................................................................................ 39
2.4.6. Microcomputadores............................................................................................................... 40
2.4.7. Internet ....................................................................................................................................... 41
2.4.8. A Nuvem .................................................................................................................................... 42
2.4.9. Questões Importantes da Nuvem..................................................................................... 42
2.4.10. A Visão da Internet............................................................................................................. 43
2.4.11. Serviços Gerenciados ........................................................................................................ 43
2.4.12. ITIL®........................................................................................................................................ 44
2.4.13. Norma ISO e Governança................................................................................................ 45
2.4.14. Modelo de Provedores de Serviços Gerenciados ................................................... 46
2.4.15. O que Virá Depois da Cloud Computing? ................................................................. 47
Teste ................................................................................................................................................................. 48
Gabarito ...................................................................................................................................................... 54
3. ARQUITETURA DA CLOUD COMPUTING........................................................................ 57
O que veremos neste módulo ................................................................................................................ 59
3.1. Arquiteturas da Cloud Computing............................................................................................ 59
3.1.1. Visão Geral................................................................................................................................. 59
3.1.2. Arquitetura Multilocação (vários locatários)................................................................. 60
3.1.3. Arquitetura de Múltiplas Finalidades............................................................................... 60
3.1.4. Arquitetura de Finalidade Única Migrada para Múltiplas Finalidades ................ 61
3.1.5. Arquitetura Orientada a Serviços (SOA) ......................................................................... 62
3.2. Serviços da Cloud............................................................................................................................ 63
3.2.1. Comunicação como Serviço................................................................................................ 63
3.2.2. Software como Serviço ......................................................................................................... 64
3.2.3. Plataforma como Serviço..................................................................................................... 65
3.2.4. Infraestrutura como Serviço................................................................................................ 66
3.2.5. Monitoramento como Serviço ........................................................................................... 66
3.2.6. Arquitetura em Camadas ..................................................................................................... 67
3.2.7. Arquitetura em Camadas (Balanceamento de Carga)............................................... 67
3.2.8. Arquitetura em Camadas (Frontend da Web) .............................................................. 68
3.2.9. Arquitetura em Camadas (Lógica de Negócio)............................................................ 68
3.2.10. Arquitetura em Camadas (Banco de Dados) ............................................................ 68
3.2.11. Arquitetura de Virtualização de Servidores............................................................... 68
3.3. O Hypervisor ..................................................................................................................................... 69
3.3.1. Tipo 1 do Hypervisor ............................................................................................................. 70
3.3.2. Tipo 2 do Hypervisor ............................................................................................................. 71
3.3.3. Arquitetura de Datacenter para Cloud............................................................................ 72
3.4. Benefícios e Limitações da Cloud Computing...................................................................... 73
3.4.1. Visão Geral................................................................................................................................. 73
3.4.2. Benefício da Cloud Computing.......................................................................................... 74
3.4.3. Limitações da Cloud Computing....................................................................................... 75
Teste ................................................................................................................................................................. 77
Gabarito ...................................................................................................................................................... 81
4. IMPLEMENTANDO E GERENCIAMENTO A CLOUD COMPUTING ......................... 83
O que veremos neste módulo ................................................................................................................ 85
4.1. Visão Geral......................................................................................................................................... 85
4.2. Construindo Redes Cloud Locais............................................................................................... 85
4.2.1. Construindo um Ambiente de uma Cloud Local......................................................... 86
4.2.2. Nuvem Baseada em Banco de Dados Local Centralizado........................................ 87
4.2.3. Componentes Independentes............................................................................................ 88
4.2.4. Considerações da Arquitetura............................................................................................ 90
4.3. Elementos de uma Nuvem........................................................................................................... 91
4.3.1. Base em Mensagem............................................................................................................... 91
4.3.2. Capacidade de Comunicação............................................................................................. 92
4.3.3. Intranet Privada e Nuvem Privada.................................................................................... 94
4.3.4. Roteamento para Datacenter............................................................................................. 94
4.3.5. Movendo Dados Dentro de um Datacenter Local...................................................... 96
4.3.6. Capacidade de Armazenamento....................................................................................... 96
4.3.7. NAS (Network Attached Storage)..................................................................................... 98
4.3.8. Multilocal ................................................................................................................................... 99
4.3.9. Monitoramento ....................................................................................................................... 99
4.3.10. Ambiente com Servidores que Suportam a Computação em Nuvem..........100
4.3.11. Capacidade do Servidor.................................................................................................101
4.3.12. Aplicações na Nuvem......................................................................................................102
4.3.13. Softwares de Código Aberto em Datacenter..........................................................103
4.3.14. Estabelecendo uma Linha de Base para o Desempenho da Nuvem .............104
4.3.15. Velocidade da Conexão..................................................................................................104
4.3.16. Internet Pública .................................................................................................................106
4.3.17. Particionamento e Proteção de Dados.....................................................................107
4.4. Suportando a Utilização de Cloud..........................................................................................108
4.4.1. Visão Geral...............................................................................................................................109
4.4.2. VPN – Rede Privada Virtual...............................................................................................109
4.4.3. CMS – Sistema de Gerenciamento de Conteúdo......................................................111
4.4.4. Linguagens de Script ...........................................................................................................111
4.4.5. Linguagens de Formatação de Conteúdo....................................................................113
4.4.6. Backup e Recuperação........................................................................................................114
4.4.7. Soluções de Recuperação de Desastres .......................................................................114
4.5. Normas de Cloud Computing ..................................................................................................116
4.5.1. Visão Geral...............................................................................................................................116
4.5.2. Padrões e Melhores Práticas.............................................................................................116
4.5.3. O Caso dos Padrões.............................................................................................................118
4.5.4. Uso de Padrões Internacionais e da Indústria............................................................118
4.5.5. Consórcio da Nuvem Aberta ............................................................................................120
4.5.6. Gerenciamento Corporativo Baseado na Web (WBEM) .........................................121
4.5.7. Gerenciamento de Serviços da Web (WS-Management).......................................123
4.5.8. DMTF – Força Tarefa de Gerenciamento Distribuído ..............................................125
4.5.9. Iniciativa de Gerenciamento de Armazenamento – Especificação (SMI-S)......126
4.5.10. Formato Aberto de Virtualização – OVF...................................................................127
4.5.11. SMASH – Arquitetura de Gerenciamento dos Sistemas de Hardware do
Servidor 128
4.5.12. Padrões para Desenvolvimento de Aplicativos......................................................128
4.5.13. Padrões para Segurança na Nuvem...........................................................................130
4.5.14. Lei da Portabilidade e Responsabilidade do Seguro Saúde – HIPAA............131
4.5.15. Lei da Modernização dos Serviços Financeiros – GLBA......................................132
4.5.16. Indústria do Cartão de Pagamento – PCI.................................................................133
4.5.17. Protocolo de Segurança.................................................................................................133
4.5.18. IPSec – Protocolo de Segurança de Internet..........................................................134
4.6. Os princípios do Gerenciamento de Serviços em Nuvem..............................................135
4.6.1. Cliente da Nuvem .................................................................................................................135
4.6.2. Gerenciamento de Nível de Serviços.............................................................................136
4.6.3. Processo da Especificação da ISO 20000 .....................................................................137
Testes .............................................................................................................................................................138
Gabarito ....................................................................................................................................................144
5. USANDO A CLOUD COMPUTING....................................................................................148
O que veremos neste módulo ..............................................................................................................150
5.1. Visão Geral.......................................................................................................................................150
5.2. Acessando a Cloud .......................................................................................................................150
4.6.4. Visão Geral...............................................................................................................................151
4.6.5. Navegadores Web................................................................................................................151
4.6.6. Aplicações Web .....................................................................................................................152
4.6.7. Modelo OSI .............................................................................................................................153
4.6.8. Arquitetura de Acesso à Cloud........................................................................................154
4.6.9. Thin Clients..............................................................................................................................155
5.3. Mobilidade e Cloud......................................................................................................................157
5.3.1. Visão Geral...............................................................................................................................157
5.3.2. Smartphones...........................................................................................................................158
5.3.3. Aplicativos de Colaboração para Plataformas Móveis............................................159
5.3.4. Mensagens de Texto............................................................................................................160
5.3.5. Questões Básicas de Aplicativos......................................................................................161
5.3.6. Independência da Localização.........................................................................................162
Teste ...............................................................................................................................................................163
Gabarito ....................................................................................................................................................165
6. GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA E IDENTIDADE .................................................167
O que veremos neste módulo ..............................................................................................................169
6.1. Visão Geral.......................................................................................................................................169
6.2. Protegendo a Nuvem ..................................................................................................................169
6.2.1. Visão Geral...............................................................................................................................170
6.2.2. Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade....................................................170
6.2.3. Autenticação, Autorização e Responsabilização .......................................................171
6.2.4. Infecções de Vírus em Ambientes Virtuais ..................................................................173
6.2.5. Infecções de Vírus nos Ambientes Virtuais do Tipo 1.............................................173
6.2.6. Infecções de Vírus nos Ambientes Virtuais do Tipo 2.............................................174
6.2.7. Infecções de Vírus no Sistema Operacional Cliente.................................................175
6.3. Riscos de Segurança ....................................................................................................................176
6.3.1. Principais Ameaças da Cloud............................................................................................176
6.3.2. Medidas de Segurança .......................................................................................................177
6.4. Gerenciamento de Identidade..................................................................................................178
6.4.1. Visão Geral...............................................................................................................................179
6.4.2. Gerenciamento de Identidade Baseado na Nuvem .................................................179
6.4.3. Exemplo de Federação........................................................................................................180
6.4.4. Federação: Implementação...............................................................................................181
6.4.5. Cartão de Informação..........................................................................................................181
6.4.6. Exemplos de Cartões ...........................................................................................................182
6.4.7. Níveis de Federação.............................................................................................................184
6.4.8. Presença na Nuvem .............................................................................................................185
6.4.9. Alavancando a Presença.....................................................................................................186
6.4.10. Protocolos de Presença..................................................................................................186
6.4.11. Presença Habilitada .........................................................................................................188
6.4.12. O Futuro da Presença......................................................................................................188
6.4.13. A Inter-relação da Identidade, Presença e Localização ......................................189
6.4.14. Soluções de Gerenciamento de Identidade............................................................190
6.4.15. Soluções Baseadas em Declarações...........................................................................190
6.4.16. Identidade como um Serviço .......................................................................................191
6.4.17. Conformidade Como um Serviço ...............................................................................191
6.4.18. Privacidade..........................................................................................................................193
6.4.19. Informações Pessoalmente Identificáveis (PII).......................................................193
6.4.20. Questões Relacionadas à Privacidade.......................................................................194
6.4.21. Privacidade Internacional...............................................................................................195
6.4.22. Salvaguarda ........................................................................................................................195
Testes .............................................................................................................................................................196
Gabarito ....................................................................................................................................................200
7. AVALIAÇÃO DE CLOUD COMPUTING ...........................................................................202
O que veremos neste módulo ..............................................................................................................204
7.1. Visão Geral.......................................................................................................................................204
7.2. O Caso de Negócio ......................................................................................................................204
7.2.1. Visão Geral...............................................................................................................................205
7.2.2. Sua Empresa Deveria Investir na Computação em Nuvem?.................................205
7.2.3. Benefícios para o Negócio.................................................................................................206
7.2.4. Benefícios Operacionais .....................................................................................................207
7.2.5. Mais Benefícios Operacionais...........................................................................................209
7.2.6. Entregar mais Rápido o que se Deseja .........................................................................210
7.2.7. Benefícios Econômicos........................................................................................................211
7.2.8. Mais Benefícios Econômicos.............................................................................................212
7.2.9. Necessidade em Curto Prazo ...........................................................................................213
7.2.10. Benefícios para a Equipe...............................................................................................214
7.2.11. Impactos na Implementação da Nuvem..................................................................215
7.2.12. Economia em Energia......................................................................................................215
7.2.13. Economia em Espaço Físico..........................................................................................216
7.2.14. Reduções na Manutenção.............................................................................................217
7.2.15. Licenciamento de Software...........................................................................................218
7.3. Avaliando as Implementações..................................................................................................218
7.3.1. Visão Geral...............................................................................................................................219
7.3.2. Investimento Inteligente ....................................................................................................219
7.3.3. Mudanças na Infraestrutura da Rede ............................................................................220
7.3.4. Redução de Despesas .........................................................................................................221
7.3.5. Acesso ao Suporte do Fornecedor.................................................................................222
7.3.6. Tempo para Geração de Valor .........................................................................................222
7.3.7. Período de Teste ou Avaliação.........................................................................................223
7.3.8. Obtendo Mais do Dinheiro Investido............................................................................224
7.3.9. Segurança................................................................................................................................225
7.3.10. Resumo da Avaliação da Implementação da Cloud ............................................226
Testes .............................................................................................................................................................226
Gabarito ....................................................................................................................................................231
8. SIMULADOS.............................................................................................................................235
SIMULADO 1................................................................................................................................................237
SIMULADO 2................................................................................................................................................249
SIMULADO 3................................................................................................................................................264
8. GLOSSÁRIO..............................................................................................................................267
1.
INTRODUÇÃO
I N T R O D U Ç Ã O
P á g i n a | 14
Cloud Computing Foundation
1.1. Sobre o EXIN
EXIN (Examination Institute for Information Science) é o Instituto de Pesquisa para a Ciência
da Informação, é um provedor global e independente de TI, com mais de 40 anos de
experiência e sem fins lucrativos, especializada em programas de qualificação, estabelece
os requisitos educacionais e o desenvolvimento de exames para todas as principais áreas
de TI, dando aos profissionais de TI a capacidade de provar suas competências e
conhecimentos adequados no seu trabalho. Ela oferece exames dos programas de
qualificação para a ISO/IEC 20000, ISO/IEC 27002, formação completa da ITIL®
Foundation, Intermediate e Expert, o MOF, ASL, TMap, BISL®, Green IT e Cloud
Computing.
É missão da EXIN melhorar a qualidade do setor, dos profissionais e os usuários de TI, por
meio de testes e certificações.
Para obter mais informações, visite:
http://www.exin-exams.com
1.2. Macro Descrição
Certificado: Cloud Computing Foundation
Idiomas: Português
Edição: Maio de 2013
1.3. Agenda
Este material é utilizado como base para um curso em sala de aula pelos alunos candidatos
ao exame de certificação da Cloud Computing Foundation e segue o seguinte cronograma:
Introdução
Princípios da Cloud Computing
Arquitetura da Cloud Computing
Implementando e Suportando a Cloud
Usando a Cloud
Gerenciando a Cloud Computing
I N T R O D U Ç Ã O
P á g i n a | 15
Cloud Computing Foundation
Avaliação da Cloud Computing
Simulado
1.4. Visão Geral
Cloud Computing significa a prestação de serviços de TI através da Internet. A computação
em nuvem deve permitir soluções flexíveis de TI com o objetivo de suportar o negócio,
baseada em acordos de serviços claramente definidos.
1.5. Objetivos do Curso
Obter uma sólida compreensão dos conceitos fundamentais, implantação, arquitetura e
desenho da plataforma de computação na nuvem.
Saber mais sobre a evolução da nuvem e como o aumento no poder de processamento e
a largura de banda fizeram a computação em nuvem possível hoje.
Examinar os prós e contras da implementação da plataforma de computação em nuvem,
incluindo os benefícios financeiros e os riscos de segurança aprender sobre padrões de
cloud computing e melhores práticas.
1.6. Conteúdo
O certificado de Cloud Computing Fundamentos requer uma visão geral da área e seu
relacionamento com outras áreas de gerenciamento de informações. Esta visão é baseada
no conhecimento dos conceitos fundamentais de Cloud Computing e compreensão da
implementação, arquitetura e desenho da plataforma de Cloud.
1.7. Público Alvo
Cloud Computing Fundamentos destina-se a todos que desempenham algum papel nesta
área ou tenham interesse na utilização e gerenciamento de serviços de TI baseados na
Internet. Isso inclui funcionários de prestadores de serviços internos e externos, os seus
clientes, e seus gerentes.
I N T R O D U Ç Ã O
P á g i n a | 16
© 2011 – 2014
1.8. Contexto
Este material está dentro do contexto do programa de certificação da Cloud Computing
estabelecido pela EXIN. O exame Cloud Computing Fundamentos foi desenvolvido em
cooperação com especialistas internacionais da área.
1.9. Pré-Requisitos
Não há nenhum pré-requisito para a realização deste curso e a sua carga horária no
formato de treinamento presencial é de apenas 16 horas.
1.10. Exame
Para conquistar a certificação de Cloud Computing Fundamentos da EXIN, basta realizar
este curso e executar o exame online através de um AEC – Accredited Exam Center - Centro
de Exames Autorizado EXIN, como da PMG Academy ou de outros parceiros credenciados.
Este exame deve ser realizado em no máximo 60 minutos e contém 40 perguntas com
quatro respostas, sendo uma apenas a correta. O candidato para ser aprovado deve atingir
65% da nota, ou seja, acertar 26 questões das 40.
Existem algumas regras, tais como não utilizar nenhum material de apoio ou consulta, tão
bem como equipamentos eletrônicos, exceto o próprio laptop para a execução do exame,
seja em formato presencial ou remoto.
I N T R O D U Ç Ã O
P á g i n a | 17
Cloud Computing Foundation
1.11. O que você aprenderá
Depois de completar este curso, você estará apto a identificar os elementos essenciais de
uma nuvem, assim como descrever os pós e contras de se usar uma arquitetura de Cloud
Computing, além de entender o caso de negócio quando se decide a migração.
Apto também a descrever como construir uma rede, entendendo a arquitetura de
virtualização e as questões de segurança e privacidade, incluindo conceitos sobre
Federação e Presença, padrões do cloud computing, as boas práticas e como os
dispositivos móveis podem ser usados na nuvem.
1.12. Visão Geral sobre a Cloud
Existem diversas visões da Cloud Computing, desde as mais estratégicas até as mais
operacionais, que abordam questões de segurança, arquitetura, desenho, acordos, leis,
processos, competências técnicas e comportamentais. Mas aqui, você terá uma visão
global de todos os aspectos de uma Cloud Computing, desde a forma de se gerenciar
serviços hospedados em uma nuvem, seja privada, pública ou híbrida, como avaliar seus
modelos, como utilizá-la da melhor forma, tirando todo o proveito de uma nuvem, como
prestar suporte através da implantação de novos processos e como idealizar, não só no
conceito, mas na prática também.
2.
PRINCÍPIOS DE
CLOUD
COMPUTING
P á g i n a | 19
Cloud Computing Foundation
P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G
P á g i n a | 20
EXIN - Cloud Computing Foundation
O que veremos neste módulo
Neste módulo você aprenderá quais são os princípios de uma Cloud Computing.
No tópico: Conceito de Cloud Computing, você entenderá o que é Cloud, o que é
virtualização e os principais tipos de Cloud Computing.
No tópico: A evolução de Cloud Computing, você entenderá os principais conceitos de
Cloud que foram desenvolvidos, o papel da rede e servidores, da Internet, da Virtualização
e dos serviços gerenciados em Cloud Computing.
Qualquer título que estiver marcado em vermelho, da seguinte forma, significa que é um
item muito cobrado no exame de certificação, por isso, estude-o bem. Mas, lembre-se! Os
outros itens também são importantes, seja para complementar ou auxiliar o seu
entendimento, quanto para agregar no seu cotidiano.
2.1. O conceito de Cloud Computing
Cloud Computing ou Computação em Nuvem é um conceito genérico que envolve a
entrega de serviços hospedados na Internet. O nome Cloud Computing foi inspirado no
símbolo da nuvem que é muitas vezes utilizado para representar a Internet. A definição
mais próxima para a Cloud Computing é representada como um tipo de computação
escalável através de diversos recursos de TI que entregam como um serviço, sob
demanda, para os clientes externos que usam a Internet.
A Cloud Computing é o próximo estágio na evolução da Internet, pois, além de fornecer os
meios através da infraestrutura, da tecnologia, aplicações e de processos, podem entregar
ao usuário o que ele precisar, em forma de serviço. Esta evolução para a computação em
nuvem já é uma realidade e pode mudar completamente a forma como as empresas usam
a tecnologia para os clientes, parceiros e fornecedores dos serviços.
Algumas empresas já têm recursos de TI quase que inteiramente na nuvem, mas isso não
significa que todos os aplicativos, serviços e processos necessariamente devem ser
movidos para a nuvem.
Computação em Nuvem é um conceito genérico que envolve a entrega de
P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G
P á g i n a | 21
Cloud Computing Foundation
serviços hospedados na Internet.
2.1.1. Visão Geral
Na síntese, uma Cloud Computing vai entregar um serviço aos seus clientes na Internet,
auxiliando o compartilhamento e seu uso de forma escalável e sob demanda, realizando a
virtualização de seus recursos.
Exemplos de Cloud Computing
Há dezenas de fornecedores de Cloud Computing na Internet, e não
deve ser nenhuma surpresa que alguns dos maiores nomes em
computação em nuvem sejam algumas das maiores empresas do mundo da
informática.
Algumas delas são: Google, Microsoft, Yahoo, Salesforce.com, IBM, EMC, VMWare
entre outras. Cada qual separada por tipos de serviços oferecidos na nuvem, como as
de mídias ou redes sociais, interatividades e jogos online, serviços de
armazenamento de arquivos, CRM – Ferramenta de Gerenciamento de
Relacionamento com Clientes, serviços de e-mails e aplicações, virtualização e
backup de dados.
2.1.2. O que é Cloud Computing
Fornecedores de software e de hardware usam descrições diferentes para Cloud
Computing, pois enquanto os fornecedores de hardware dizem que é para diminuir os
custos, aumentar a agilidade, simplificando as operações, gerenciar e garantir a resiliência,
os fornecedores de software dizem que é para dar as suas aplicações maior escalabilidade
e confiabilidade sob demanda.
Independente das diferentes visões dos fornecedores, podemos considerar então que uma
Cloud Computing viabilizará, de forma eficiente e ágil, o acesso e compartilhamento dos
usuários a um conjunto virtual de recursos de TI de um Datacenter remoto, através das
arquiteturas de nuvem.
Segundo Definição da ACM (Association of Computing Machinery):
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"A nuvem é como um grande conjunto de recursos virtualizados de fácil utilização e acessível
(como plataformas de hardware, desenvolvimento e / ou serviços). Esses recursos podem ser
dinamicamente reconfigurado para se ajustar a uma carga variável (escala), permitindo
também uma melhor utilização dos recursos. Este conjunto de recursos é tipicamente
explorado por um modelo pay-per-use (pagar para usar) em que as garantias são oferecidas
pelo Provedor de Infraestrutura por meios de SLAs personalizados.”
Essa definição da ACM é bastante ampla e ainda inclui alguns termos como:
Um conjunto de recursos virtualizados de fácil uso;
Utilização de recursos de forma escalável;
O uso do modelo pay-per-use que sugere que o elemento custo envolvido na
nuvem seja feito pelo seu uso ou pelo processo de custos.
Na prática
Antigamente o armazenamento de arquivos importantes era feito
“dentro de casa”, mas ultimamente pode ser feito na nuvem, tal como
no Dropbox.
Essa tendência tende a mudar a forma dos clientes, fornecedores e parceiros
interagirem com as empresas.
Enquanto os vendedores de hardware alegam que os serviços prestados na nuvem
ajudam a gastar menos e serem mais rápidos, e os fornecedores de softwares, mais
seguros e escalável, mas no fim, é apenas uma forma de enxergar os ganhos e
benefícios da nuvem.
2.1.3. Definições
Segundo a Enciclopédia Britânica da edição de 2012, Computação em Nuvem é: “o
método de execução do software aplicativo e armazenamento de dados relacionados em
uma central de sistemas de computação, fornecendo aos clientes ou outros usuários o
acesso a eles através da Internet".
E ainda, em 2011, conforme a NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos
Estados Unidos) diz que uma Computação em Nuvem é um modelo que permite
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permanentemente e de forma conveniente, o acesso sob demanda da rede para um pool
compartilhado de recursos computacionais configuráveis (por exemplo, redes, servidores,
armazenamento, aplicações e serviços) que podem ser rapidamente provisionados e
liberados com um esforço mínimo de gerenciamento ou interação com o provedor de
serviços.".
2.1.4. Cinco Principais Definições de uma Cloud
- Self-service sob demanda dentro de um contrato existente, onde um usuário / cliente
pode, por exemplo, adicionar um novo serviço, espaço de armazenamento ou aumentar o
poder de computação, sem uma solicitação formal para a mudança.
- Amplo acesso a rede, é o que Bill Gates, da Microsoft previu no final dos anos noventa: "a
qualquer momento, em qualquer lugar e de qualquer dispositivo". E, claro, também com
uma banda larga suficiente.
- Agrupamento de recursos; na indústria de TI esta característica é também conhecida
como Multilocação, onde muitos usuários / clientes compartilham um tipo e nível variado
de recursos.
- Rápida elasticidade; essa característica tem a ver com os aspectos fundamentais da Cloud
de flexibilidade e elasticidade. Por exemplo, as lojas web realizam uma quantidade padrão
de transações durante o ano, mas é necessário aumentar próximo à época do Natal. E é
claro que estas lojas não querem pagar para essa capacidade no pico durante o resto do
ano.
- Medição do serviço, o que significa serviços monitorados, controlados e relatados. Esta
característica permite um modelo de serviço de pay-per-use, ou pague pelo uso. Tem
semelhanças com o conceito dos pacotes de serviços de telefonia celular, onde você paga
uma assinatura padrão para níveis básicos, e paga um extra para o serviço adicional, sem
alterar o contrato.
Serviço Básico
Houve um tempo em que cada casa, cidade, fazenda ou aldeia tinha o
seu próprio poço de água. Hoje os serviços públicos nos dão acesso à
água limpa, bastando ligar a torneira. A computação em nuvem funciona de forma
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semelhante. Assim como a água da torneira em sua cozinha, os serviços de
computação em nuvem podem ser ligados ou desligados rapidamente quando
necessário. Há, na empresa de abastecimento de água uma equipe de profissionais
dedicados, certificando-se que o serviço prestado é seguro e estará disponível 24/7.
Quando a torneira não estiver ligada, não só você está economizando água, mas não
estará pagando por recursos que você não precisa no momento.
Qual definição da Cloud que se enquadra melhor no uso de um modelo pay-per-
use?
a) Self-service sob demanda
b) Rápida elasticidade
c) Medição do serviço
d) Amplo acesso a rede
2.1.5. O que Cloud Computing NÃO é
Para que não existam dúvidas do significado de uma Cloud Computing, é necessário
ponderar alguns conceitos, principalmente tomando um cuidado nas verdades absolutas,
como por exemplo, acreditar que o fato de se ter um virtualização em um servidor, já tem
garantido uma Cloud Computing. Este item é o início, um dos componentes-chave, mas
não é só isso, deve haver outras características implantadas.
Acreditar que uma Cloud é representada apenas por uma nuvem privada é outro erro, pois
muitas vezes uma nuvem pública pode ser levada em consideração por diversos fatores,
tais como, custos, riscos, especialização, níveis de serviços, segurança, além do que,
algumas vezes é necessária a implantação de nuvens híbridas.
A ideia que sempre pouparemos dinheiro pode ser realidade em muitos casos, mas
devemos considerar uma meia verdade, pois algumas vezes faltam orçamentos para a
implementação ou até mesmo não sendo o objetivo inicial, mas secundário e observado
depois de um tempo da implantação.
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O fato de se ter uma Cloud Privada, não exime da gestão de recursos e dos processos,
mesmo por que, a terceirização exigirá novas competências e novos processos de
gerenciamento.
Uma Cloud Privada, por exemplo, não é definida apenas pela sua localização, ou seja, se os
recursos estão “fora de casa”, não significa: é considerada uma nuvem, pois existem outros
fatores, principalmente quando mencionamos que estes recursos são apenas a
infraestrutura, pois existem diversos modelos e arquiteturas, como o PaaS, SaaS, IaaS que
veremos em breve neste material.
Itens Isolados não Demonstram ser uma Cloud
Diversos fatores em conjunto definem o que é uma Cloud. Fatores
como, por exemplo.
• Não basta apenas ter virtualização, ou seja, um servidor com VMWare é o
ponto de partida.
• Uma Cloud nem sempre é ter uma nuvem privada ou ainda, uma nuvem
pública.
• Nem sempre com uma Cloud pouparemos dinheiro: Algumas vezes queremos
ganhar com a agilidade, mas o investimento pode ser muito alto e estourar o
orçamento da TI.
• Quando a Gestão é Terceirizada nem sempre significa que isso é atuar na
Nuvem: Quando se terceiriza ou migra-se para a nuvem, normalmente criam-se
novos processos, tais como o do gerenciamento de fornecedores e de acordos de
níveis de serviços.
• Não basta os recursos estarem “fora de casa” para se dizer que está na nuvem:
O que dita se é um nuvem ou não, não é apenas a localização dos recursos, e sim da
privacidade proporcionada.
• Não é apenas a infraestrutura que é virtual, existem a virtualização de
softwares, aplicações e sistemas.
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2.1.6. Noções Fundamentais da Cloud Computing
Enquanto a computação em nuvem é definida de forma diferente de acordo com cada
ponto de vista, a definição de Mike Martin, diretor da Cloud Computing da empresa
Logicalis é muito preciso do ponto de vista prático, a nuvem, independentemente do
provedor, é essencialmente uma forma em que os serviços de TI são prestados ao usuário
final. É prático, pois menciona termos como, serviços que usam tecnologia da internet de
forma escalável, elástico, compartilhável e é medido pelo uso dos recursos virtuais. Diz
ainda que não é um produto que se compra, não é uma habilidade e não é uma
tecnologia, ele resume dizendo que é um modelo de entrega.
2.2. Virtualização
Qualquer discussão sobre a computação em nuvem normalmente começa com a
virtualização, pois ela separa os recursos e serviços do ambiente físico. No entanto,
antigamente era comum nos importarmos onde as coisas estariam localizadas, mas com a
Cloud Computing, as empresas estão migrando de um local fixo para um local virtual.
Não importa mais onde os dados estão localizados na nuvem, contanto que possam ser
acessados e utilizados assim que necessário. Além da independência de localização, a
virtualização do Datacenter também pode proporcionar benefícios na recuperação de
falhas do sistema e permitindo o movimento das aplicações de um local para outro.
Algumas plataformas de virtualização permitem uma realocação, se necessário, de serviços
e dados sem a interrupção do acesso pelo usuário.
Sem a virtualização, a nuvem torna-se muito difícil de ser gerenciada, pois os recursos
estão separados de suas implementações físicas.
Virtualizar na prática
• Virtualizar é dividir um servidor físico em diversos servidores
lógicos, ou virtuais;
• Uma máquina virtual emula um computador físico;
• Virtualização de servidores também facilita a restauração de sistemas com
falha, pois armazenadas como arquivos.
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2.2.1. Principais Características da Virtualização
Algumas das principais características da virtualização incluem a flexibilidade ou a
disposição de um sistema, por exemplo, poder ser alterado e modificado sem danos para
o mesmo ou ainda, se um aplicativo não for capaz de realizar mais o seu trabalho, você
pode alternar para outro facilmente, sem impacto.
Expansibilidade ou a capacidade de se tornar expansível de acordo com a demanda,
elasticidade ou a capacidade de aumentar ou diminuir um recurso de computação em
tempo real com base na necessidade e na centralização de recursos tais como a memória e
o processador de um servidor.
A virtualização continua evoluindo e cada vez mais fica difícil tomar uma decisão sobre a
aquisição de uma nova solução já que muitas vezes o produto vai mudar em um ou dois
anos.
A capacidade de virtualização na recuperação vai depender do produto que está sendo
implantado, pois se requer recuperação de falhas de virtualização, deve certificar-se que o
produto a ser utilizado tem uma capacidade para fornecer os níveis de recuperação
necessários.
Recuperação de falhas é a capacidade de se ativar automaticamente a redundância de um
equipamento, um sistema ou rede que está em standby frente a uma falha ou alguma
anormalidade de um aplicativo, servidor, sistema ou rede. Este processo também é
conhecido como Failover e deve acontecer sem a intervenção humana e geralmente, sem
aviso.
Características da virtualização
• Flexibilidade: Fornecedores que podem oferecer a
hospedagem de softwares em diferentes tamanhos e formas, dando
aos clientes a oportunidade de se ter uma solução na medida ideal.
• Expansível: Aumento automático do espaço em disco em uma storage para
armazenamento de relatórios de fechamento fiscal da empresa.
• Elasticidade: Aumentar a banda de um link em um determinado período do
dia.
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• Centralização de recursos: Substituir estações de trabalho por Thin Client e
manter servidores mais robustos.
• Capacidade de recuperação a falhas: Um banco de dados com alta
disponibilidade e Load Balance que fica inoperante, ou um disco hot swap do
RAID 5 queima.
2.2.2. Seis Tipos de Virtualização
Virtualização multiplica o valor de um computador de alta velocidade. A virtualização não
é um conceito novo, tem sido tratado em um ambiente de mainframe desde 1970 com
sistemas operacionais da IBM como o VM/370, introduzidos em 1972, conforme escrito no
livro "Virtualização: Um Guia do Gerente” (Kuznetzky, 2011).
Daniel Kuznetzky descreve seis diferentes tipos de virtualização, tais como:
• Virtualização de acesso - Permite o acesso a qualquer aplicação de qualquer
dispositivo;
• Virtualização de aplicativos - Permite que os aplicativos sejam executados em vários
sistemas operacionais e diferentes plataformas de hardware;
• Virtualização de processamento - Faz um sistema parecer muitos, ou muitos
parecem apenas um;
• A virtualização de rede - Apresenta uma visão artificial da rede na qual difere da
rede física;
• Virtualização de armazenamento - Permite que muitos sistemas compartilhem os
mesmos dispositivos de armazenamento, permite ocultar a localização de sistemas
de armazenamento, e muito mais;
• Gestão de ambientes virtualizados - tecnologia de software que torna possível que
vários sistemas sejam provisionados e geridos como se fosse um único recurso.
Virtualização de Rede serve para que?
a) Fazer um sistema parecer muitos
b) Permite que muitos sistemas compartilhem os mesmos dispositivos
c) Apresenta uma visão artificial da rede
Virtualização de Acesso serve para que?
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a) Permite que os aplicativos sejam executados em vários sistemas operacionais
Permite que muitos sistemas compartilhem os mesmos dispositivos
b) Permite o acesso a qualquer aplicação de qualquer dispositivo
c) Tecnologia que torna possível que vários sistemas sejam provisionados e geridos
como se fosse um único recurso
2.2.3. Soluções de Virtualização
A virtualização é uma solução que integra um conjunto de todos os avanços da
computação, tais como:
Computadores de alta velocidade
Grande capacidade de armazenamento
Internet
Em um ambiente virtualizado, múltiplos sistemas operacionais podem ser usados em uma
única plataforma de hardware. Estes múltiplos sistemas operacionais tem como base, um
sistema operacional host ou um ambiente virtual. O ambiente virtual controla a atividade
do sistema operacional do host e faz uma interface com o hardware.
Com os processadores modernos de hoje, há uma grande quantidade de processadores
disponíveis. Seria quase impossível calcular o número de ciclos de processador que são
gastos em todo o mundo na Internet diariamente para executar algo. Virtualização coloca
essa capacidade extra para o uso.
A virtualização é ativada através de:
Multiprocessamento simétrico, onde mais de um processador real é instalado no
servidor;
O uso de processadores multi-core, onde um único processador suporta mais de uma
capacidade de processamento;
A disponibilidade de alta velocidade, memória de alta densidade a um preço razoável.
Coloque o ambiente operacional virtualizado, em conjunto com um Thin Client e entregas
baseadas na Web que o conceito da nuvem começa a se formar.
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O preço da Virtualizar
Veja que interessante, 1 MB de RAM em 1985 custava U$ 859.
O que dá para comprar com este dinheiro hoje? Considerando hoje a
cotação do dólar a R$ 2,30, Estamos falando em quase R$ 2 mil. Dá para comprar um
pouco mais do que um pente de memória, não é? Hoje, mesmo custando mais
barato um componente de TI, acaba, variavelmente, custando ainda mais barato a
virtualização em comparação há anos atrás.
2.3. A Nuvem e a Colaboração
A Nuvem como um Extensor de Alcance
No passado, as redes eram definidas como intranet, extranet e internet, os usuários
pesquisavam recursos, enviavam um e-mail, e, ocasionalmente, faziam a interface com os
fornecedores e clientes pela Internet. Quando havia esta interface entre as organizações,
era feita através da extranet. Era uma área protegida, que havia uma limitação nas
capacidades da aplicação, onde os clientes podiam, por exemplo, fazer pedidos usando a
capacidade da extranet. Hoje, com os dados e aplicativos na nuvem, a extranet não precisa
mais ser definida, pois esta colaboração entre as organizações é feita no ambiente de
Cloud. Com a nova definição para a nuvem, a Cloud Computing tornou-se uma ferramenta
de colaboração.
A nuvem como um Facilitador na Comunicação
Com recursos na Internet, fornecedores e clientes podem interagir com os funcionários
através de serviços baseados na nuvem, com a disponibilidade de wikis e blogs permitem
aos clientes manterem a organização informada sobre diversas questões e muitas vezes
podem fazer recomendações. O intercâmbio aberto de ideias promove uma relação mais
forte entre o cliente e a organização.
A nuvem como um facilitador do Funcionário
Outra característica importante da nuvem é a capacidade de tornar os funcionários mais
produtivos, já que possibilitam o acesso ao escritório virtualmente e de qualquer lugar.
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Sem instalar software de VPN em um computador home-office, os funcionários podem
realizar a interface com sistemas corporativos e serem mais produtivos, sem a necessidade
de entrar no escritório fisicamente.
Características da virtualização
• A Nuvem como um Extensor de Alcance: Um fornecedor que faz
um pedido de peça de automóvel direto no sistema da montadora.
• A Nuvem como um Facilitador na Comunicação: Um chat ou fórum de
algumas empresas que interagem diretamente com as dúvidas de seus clientes.
• A Nuvem como um Facilitador para o funcionário: O colaborador utiliza o
CRM de sua empresa para cadastrar uma nova oportunidade de negócio.
VPN: Virtual Private Network ou Rede Privada Virtual é uma rede privada
desenvolvida com a infraestrutura de uma rede pública, a Internet, ao invés de se
utilizar links dedicados ou redes de pacotes para conectar as redes remotas.
Qual é a relação de uma nuvem com uma VPN?
Resposta: Uma conexão segura de VPN é feita através de uma nuvem pública que
muitas vezes não são tão seguras com uma rede wi-fi. Ou seja, o fato de haver uma
rede wi-fi insegura, do que adianta uma VPN segura?
2.3.1. Tipos de Nuvens
Na definição dos diferentes quatro tipos de nuvens, você tem que pensar sobre a
localização dos serviços que estão sendo consumidos, ou seja, enquanto que uma nuvem:
Pública ou Externa
A nuvem pública utiliza serviços que são fornecidos por alguns prestadores de serviços
externos, por exemplo, se você estiver usando um serviço chamado EC2 - Elastic Compute
Cloud - da Amazon, este recurso fica fora das instalações da organização e para obter o
acesso a esse recurso, deve-se utilizar da navegação na Internet.
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Privada ou Interna
Sua organização também pode construir uma nuvem privada, adquirindo um número de
licenças dos produtos Microsoft Office e instalando os produtos em um servidor central, os
usuários que quisessem usar o Word da Microsoft começariam uma sessão no desktop
remoto e fariam um login no servidor onde os produtos Microsoft Office estão instalados.
Esta implementação, onde os serviços são locais e em sua organização, é considerada uma
implementação de cloud privada.
Híbrida
Em uma nuvem híbrida, você pode ver o software aplicativo hospedado nos servidores
locais, mas os dados utilizados pelo aplicativo estão hospedados em um servidor de
nuvem pública. A nuvem híbrida utiliza os serviços locais e remotos na sua implementação.
Comunitária
Em uma nuvem comunitária, um grupo específico de pessoas ou organizações
compartilham seus serviços, inclusive os custos de implantação e outras despesas.
Normalmente este modelo é adotado por instituições de ensino.
Guarde bem os significados de cada nuvem. Busque fazer referências com
exemplos reais. Utilize os próximos tópicos para te ajudar na fixação de cada
modelo de nuvem.
2.3.2. Públicas e Privadas
A nuvem pública é um exemplo mais convincente do que se pretende com uma Cloud
Computing, ou seja, a prestação de serviços fora do local, através da Internet. As principais
características são o compartilhamento de recursos, diminuindo assim o TCO – Total Cost
of Ownership, ou seja, o Custo Total de Propriedade, além de aumentar a flexibilidade e
escalabilidade da capacidade, também chamada de elasticidade.
A desvantagem deste princípio de compartilhamento é a múltipla alocação, ou seja,
gerando um menor nível de segurança e privacidade, tornando mais difícil a cumprimento
de diferentes tipos de legislação internacional.
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O compartilhando da infraestrutura básica, como armazenamento, servidores de banco de
dados ou aplicações podem ser as causas de problemas de segurança e privacidade.
Nuvem Pública
Pensar em uma Nuvem Púbica, por exemplo, é pensar que quando
uma cadeia de lojas de varejo de uma multinacional com sede em São
Paulo decide migrar seus aplicativos Office para o Google Apps, o seu principal
requisito é que os seus dados sejam armazenados em um Data Centre no Brasil.
Para a maioria dos usuários ou do público em geral estas preocupações não são tão
relevantes. Para este grupo alvo a nuvem é o Facebook, Twitter, Skype, Flickr, Webmail e
todas as outras ofertas da Internet que tornam a vida mais produtiva ou divertida.
Pública: Amazon EC2.
É certo dizer que em uma Nuvem Pública tende a ser mais segurança do que em
uma Nuvem Privada?
A princípio não.
Nuvens Privada
A principal característica de uma nuvem privada é que ela reside em uma rede privada que
funciona com, ou parte de, um centro de dados, na qual é usada exclusivamente por uma
organização.
O centro de dados, ou como comumente chamado, datacenter, pode ser apropriado,
gerido e administrado, quer pela própria organização, um terceiro ou a combinação dos
dois.
Os serviços são entregues para as diferentes partes da organização, ou seja, suas unidades
de negócios e departamentos internos, como recursos humanos e financeiros. O objetivo é
apoiar os objetivos de negócio da organização de uma forma econômica, mas o mais
importante, de uma forma segura.
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As soluções de uma nuvem privada geralmente são escolhidas quando há uma
necessidade de cumprir com os regulamentos e legislações externas, como a SOX,
buscando a necessidade de um alto grau de governança.
O lado negativo desta solução é que ainda há um alto grau de custo total de propriedade
(TCO). Uma organização precisa considerar se ela realmente vai precisar deste tipo de
nuvem a qualquer momento, de qualquer lugar e de qualquer dispositivo, ou, apenas de
um datacenter compartilhado.
Todos os tipos de nuvem têm as antes mencionadas cinco características (self-service sob
demanda, amplo acesso a rede, agrupamento de recursos, rápida elasticidade, medição do
serviço), se não os serviços são apenas alguns exemplos clássicos de hospedagem em
provedores de Internet, por exemplo.
Quero te fazer uma pergunta. Nuvem privada é apenas outro nome para um
moderno datacenter?
A sua resposta vai depender se você entendeu quais são as cinco características ou
definições de uma nuvem, conforme viu há pouco.
2.3.3. Comunitárias e Híbridas
A Nuvem Comunitária tem muitas semelhanças com as nuvens privadas, já que também
fornece serviços para um grupo específico de organizações e / ou indivíduos que
compartilham um objetivo comum.
O objetivo principal para a criação de uma nuvem comunitária é a facilidade de
compartilhamento de dados, plataformas e aplicações que de outra forma seriam muito
caros para comprar.
Outro objetivo de compartilhar instalações em uma nuvem comunitária com a sua própria
comunidade pode ser para reduzir custos, melhorar o desempenho, a privacidade e a
segurança, sem aumentar o TCO de uma maneira significativa.
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Algumas vantagens específicas não poderiam ser facilmente adquiridas executando em
suas próprias instalações locais, contando com contratos de suporte e acesso 24X7 para
serviços e suporte compartilhado de forma econômica.
Nuvem Comunitária
Os exemplos de uma nuvem comunitária são as instituições de ensino
ou de pesquisa regionais ou nacionais, centros comunitários ou
mesmo organizações comerciais que desejam compartilhar instalações seguras para
elevadas transações, como a de tradings da bolsa de valores.
Nuvens Híbridas
De forma simples, uma nuvem híbrida é a mistura dos modelos que já mencionei. Ela
combina várias soluções de nuvens privadas e públicas de vários provedores em uma
infraestrutura de TI.
Neste modelo uma escolha clara terá que ser feita do que comprar e onde comprar.
Escolhendo serviços específicos e adequados para uma nuvem pública ou privada é
equilibrar a segurança, privacidade e conformidade, em relação preço, é claro.
Nuvem Híbrida
Uma grande multinacional fez a escolha de ir para "o caminho
híbrido". A missão crítica na área de logística é a utilização do ERP que
é executado em uma solução de nuvem privada, enquanto as aplicações Offiice são
executadas pelo Google Apps. Isto traz uma economia de muitos milhões de dólares
por ano e não compromete a integridade dos serviços de negócio.
Jogo rápido.
Uma cloud representada apenas por uma nuvem privada?
a) Sim
b) Não
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A nuvem é como um grande conjunto de recursos virtualizados de fácil utilização e
acessível?
a) Sim
b) Não
Ligue as definições com os termos da nuvem.
a) Self-service sob demanda > um usuário pode adicionar um novo serviço sem uma
solicitação formal para a mudança.
b) Amplo acesso a rede > Acesso em qualquer lugar.
c) Agrupamento de recursos > clientes compartilham um tipo e nível variado de
recursos.
d) Rápida elasticidade > Evitar pagar por capacidade que não é utilizada.
e) Medição do serviço > permite um modelo de pagamento pelo uso do serviço.
Computação em Nuvem é um modelo que permite permanentemente e de forma
conveniente, o acesso sob demanda?
a) Sim
b) Não
Ligue os exemplos com os tipos de nuvem.
a) Amazon > Nuvem Pública
b) Serviço Local > Nuvem Privada
c) Universidade > Nuvem Comunitária
d) ERP local com armazenamento na Amazon > Nuvem Híbrida
2.4. A Evolução da Cloud Computing
Neste tópico, você entenderá que os conceitos de Cloud Computing foram herdados dos
Mainframes, dos minicomputadores, até a evolução da Internet como é conhecida
atualmente.
2.4.1. Visão Geral
Como a maioria das coisas no mundo da informática, a nuvem ocorreu, não foi planejada,
ela aconteceu através de uma descoberta acidental. Uma vez que a maioria dos
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computadores das empresas está ligada à Internet, alguém pensou que seria útil o
armazenamento das informações de alguns desses computadores em um local fora da
organização. Então, alguém decidiu hospedar aplicativos desses computadores na Internet
e foi assim que surgiu a nuvem.
A computação em nuvem hoje evoluiu em oito mini passos, sendo que cada uma dessas
etapas foi baseada em uma necessidade, tais como no aumento da capacidade
computacional e conectividade. Enquanto a necessidade se expandia, a capacidade de
computação se ajustava a essa demanda.
Esses passos foram baseados então na criação do Mainframe, no Sistema de Comunicação,
no Minicomputador, na rede LAN – Local Area Network, no Microcomputador, na Internet,
na Virtualização e finalmente até a chegada da Nuvem.
Parte da base de compreensão da nuvem é entender de onde a nuvem surgiu e como se
tornou o que ela é hoje. A evolução da computação no início dos anos 1940 e 1950 até a
Internet no início do ano 2000 levou apenas 60 anos.
2.4.2. Mainframes Autônomos
O mainframe standalone (autônomo) foi desenvolvido durante os anos 1950 e 1960, e
inicialmente, cada computador era alocado para uma única tarefa. Com a entrada dos
cartões e a saída para impressora, alguns dos primeiros computadores foram apenas
substituições de calculadoras. O poder de processamento destes computadores foi
expandido, com isso tornaram-se disponíveis outros dispositivos periféricos, como a fita
magnética e as unidades de armazenamento em disco magnético.
Houve um aumento no poder de processamento gerado pelo aumento da capacidade do
Sistema Operacional, que através disso, evoluíram, incluindo o suporte ao processamento
multitarefa, às vezes chamada de multiprogramação ou timesharing, que para aquela
época, estes computadores eram poderosos, mesmo com suas limitações, tais como:
Limitação de Memória
Limitada capacidade de armazenamento
Extremamente caro
Difícil implantação de novas tecnologias
Habilidade especializada requerida para operar, programar e manter os sistemas.
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Mais tarde, se tornaram disponíveis os conceitos como virtualização e
multiprocessamento, e fornecedores como a IBM lançaram sistemas operacionais que
previam implementações virtuais e multiprocessamento simétrico. Ou seja, o sistema
operacional que controlam e gerenciam diversos processadores e memórias
compartilhadas, não precisando de um novo hardware para controlar estes recursos. A
única coisa que faltava era uma maneira de se comunicar.
2.4.3. Sistemas de Comunicação
No inicio, a capacidade de comunicação nos sistemas de mainframe vieram em duas
formas:
Aluguel de Serviço de linha dedicada, por volta de 1960: Conectado ao processador
host através dos antigos conectores com quatro fios, ligadas à linha telefônica
dedicada, ponto a ponto.
O serviço Dial-up: Conectado ao processador host através de uma linha telefônica
normal usando um modem e um número de discagem gratuita; ainda usada por
milhões de usuários de Internet.
No ambiente de hoje, o aluguel das linhas dedicadas referem-se a capacidade de
comunicação em alta velocidade. Isso não era verdade no início dos serviços disponíveis.
Os típicos serviços de alugueis de linha foram de 4800 ou 9600 bits por segundo. Serviços
dial-up começaram com 300 bits por segundo e aumentaram ao longo do tempo para
uma taxa de 2400 bits.
Com o avanço dos sistemas de comunicação dos mainframes, os sistemas operacionais
evoluíram para as capacidades de multiprogramação ou timesharing, permitindo a
hospedagem do processamento em lote e serviços online no mainframe. As primeiras
implementações foram ligadas diretamente a um terminal burro ou dispositivos de tela
verde, ou seja, computadores sem o poder de processamento, armazenamento, etc.
Os controladores de comunicações, pequenos computadores especializados, foram
implementados para fazer interface com os sistemas de comunicação. Os protocolos de
comunicação especializados também foram desenvolvidos para acesso ao terminal
remoto.
2.4.4. Minicomputadores
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O próximo passo na evolução das nuvens foi com os minicomputadores, por volta de
1970. Este desenvolvimento foi impulsionado por:
Minicomputadores que tinham um formato menor, o que significa que havia menos
capacidade de processamento, e foram adotados também porque sua fabricação era mais
barata. Ao invés de gastar milhões de dólares em computadores de grande porte, como os
mainframes, as empresas menores compravam minicomputadores para aplicações
especializadas. A maioria dos minicomputadores pode ter sido comprada para controle de
estoque ou funções de contabilidade. Perto do fim da era dos minicomputadores, os
sistemas operacionais evoluíram.
Minicomputadores já suportavam multiusuários e a capacidade multitarefa. A evolução
dos minicomputadores foi semelhante à evolução encontrada nos mainframes.
Os Minicomputadores usavam sistemas operacionais proprietários e baseados em padrões
de sistemas operacionais como o UNIX. O uso do UNIX foi o primeiro movimento em
direção à padronização entre os fornecedores. Antes da utilização do sistema operacional
UNIX, cada computador utilizava o sistema do fornecedor proprietário do equipamento.
Capacidades de comunicações continuavam a evoluir e a necessidade de interligar os
computadores e minicomputadores promoveram novas capacidades. Um fator limitante na
comunicação é que cada um dos principais fornecedores tiveram seus próprios protocolos
de comunicação, também proprietários.
Outra questão foi a necessidade de interligar os minicomputadores dentro de uma
instalação. Que desencadeou o desenvolvimento da rede LAN – Local Area Network, ou
seja, uma rede local.
2.4.5. Local Area Network
O desenvolvimento da LAN – Local Area Network (rede de área local) foi impulsionado pela
necessidade de uma comunicação com maior velocidade ou a interligação entre os
minicomputadores em um ambiente local. Os hardwares proprietários e as soluções de
protocolo de software foram desenvolvidos pela IBM, Xerox e Datapoint, tais como:
ARCNET: A 2,5 Mb por segundo, protocolo baseado em token
Ethernet: A 10 Mb por segundo, com protocolo CSMA / CD
Token Ring: A 4 Mb por segundo, protocolo com base em token
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O problema com a LAN, no início, foi novamente devido implementações dos
fornecedores com soluções proprietárias, ou seja, cada fornecedor protegia a sua própria
LAN. A rede Ethernet, no entanto, tornou-se popular, porque este padrão foi liberado para
uso geral nos produtos Ethernet implementado por muitos vendedores.
Uma rede LAN era utilizada pelo UNIX na forma de terminais Thin Client, conectado a um
cabo coaxial Ethernet. Uma característica no início da Oracle LAN foi o compartilhamento
de arquivos e logo após a implementação da LAN, veio o desenvolvimento de servidores
de arquivos, que com esta combinação, eventualmente, evoluíram para ser um serviço
completo em um ambiente LAN.
No final da era do minicomputador, havia ainda muitas questões a serem resolvidas:
Os usuários clamavam por mais serviços.
Mesmo um minicomputador era ainda muito caro para um único departamento
comprar.
Os usuários individuais não tinham acesso a minicomputadores.
As equipes de TI ficavam sobrecarregadas na sua capacidade de implementar, desenhar
e desenvolver aplicações.
Havia uma insatisfação geral com a TI.
O desafio seguinte foi resolver algumas destas questões. Isso foi feito com um
computador ainda menor.
2.4.6. Microcomputadores
O Microcomputador se apresentou de uma forma ainda menor do que minicomputador.
O computador Datapoint 2200, no início de 1970, veio com a capacidade de realizar
atividades independentes dos mainframes, com sua própria capacidade computacional,
futuramente originando o PC – Personal Computer, ou seja, ele foi e o embrião para o
conjunto de instrução do X86, se destacando da seguinte forma:
Um ambiente com uma interface única para o usuário, daí a convenção do nome para
PC.
Um sistema operacional rudimentar que controlava as funções de entrada e saída
Pouca memória e capacidade de armazenamento
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A velocidade da evolução do microcomputador ou PC foi notável. A lei de Moore
estabelece que a densidade de componentes em uma CPU dobra a cada 12 a 24 meses.
Desde a sua criação, os PCs tornaram-se mais poderosos e menos caros do que outras
tecnologias concorrentes, devido à inovação e redução de custos na economia de escala
na produção.
Tal como acontece com os ambientes de computação de outro hardware e PCs, que
evoluíram a partir de um único usuário para multiusuário e sistemas operacionais de
multiprogramações. Os PCs podiam rodar UNIX, Microsoft e Novell e outros softwares de
servidores. Durante o mesmo tempo, as capacidades de comunicação também
aumentaram imensamente.
2.4.7. Internet
Sem a Internet, a computação em nuvem não existiria. A Internet começou como uma
parte do Departamento de Defesa dos EUA no projeto ARPANET, com três objetivos:
Meta 1: Fornecer comunicação confiável caso um equipamento ficasse indisponível
parcialmente ou numa falha de rede
Meta 2: Se conectar a diferentes tipos de computadores e sistemas operacionais
Meta 3: Ser um esforço cooperativo, ao invés de um monopólio controlado por uma
única corporação
Estes objetivos foram alcançados. A Internet é uma rede internacional em todo o mundo.
Ela circula em volta do globo terrestre dando a capacidade de comunicação para quase
todos.
A Internet implementa um protocolo de comunicação padronizado. Muitas tentativas de
padronização ocorreram no passado, mas a primeira abordagem foi o modelo OSI - Open
System Interface. Paralelamente ao desenvolvimento OSI, a IBM desenvolveu o SNA
(sistema de arquitetura de rede). Com a nuvem, o protocolo TCP / IP tornou-se o padrão
aceito para a rede LAN e para a Internet sem ser realmente definido como um padrão de
protocolo.
Qual seria a melhor sequência em uma linha do tempo em se tratando da
evolução da Cloud?
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1. Mainframes e terminais.
2. Minicomputadores descentralizados, com terminais.
3. Micro computadores (PC) conectado a uma LAN com emulação de terminal.
4. Arquitetura cliente-servidor.
5. Qualquer dispositivo conectado à internet.
2.4.8. A Nuvem
Com o uso das interconexões dos clientes às redes de alta velocidade e da virtualização,
multiplica-se a potência de processamento, fazendo da nuvem uma possibilidade cada vez
mais evidente. Acrescente a isso, a disponibilidade de armazenamento, o baixo custo, alta
velocidade e a nuvem se torna cada vez mais uma realidade.
2.4.9. Questões Importantes da Nuvem
Tudo já está pronto para passar de um conceito de nuvem à realidade, incluindo a
habilidade de expandir qualquer um dos fatores mencionados anteriormente.
A Internet é o lar da conectividade em todo o mundo. Como acontece com qualquer rede,
a Internet tem certas questões que devem ser enfrentadas durante o projeto e
implementação:
Largura de banda adequada
Latência (o tempo de percurso de uma informação que sai da sua origem e chega ao
seu destino)
Evitar ataques aos serviços
Interceptação dos dados
Apesar destas questões, uma das maiores vantagens da Internet é ter a nuvem como se
fosse o centro de computação local. Ela pode ser acessada não importando o lugar ou o
horário. Enquanto há conectividade com a Internet e a largura de banda é suficiente, o
ambiente de nuvem pode ser acessado.
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Operadoras de Telefonia no Brasil
Quero fazer uma pergunta à você: As atuais operadoras de telefonia
no Brasil nos deixa tranquilo quanto às questões relacionadas no que
acabei de falar?
Quem sabe a sua resposta seja diferente de hoje (2014).
2.4.10. A Visão da Internet
A visão da Internet chegou cedo para Leonard Kleinrock. Em 1969, ele fez esta previsão
bastante simples:
““… A partir de agora, as redes de computadores estão ainda na sua infância. Mas à
medida que crescerem e se tornarem mais sofisticadas, vamos provavelmente ver a
propagação de utilitários que, como acontece com concessionárias de energia elétrica e
telefone, atenderá residências e escritórios em todo o país… '‘.
Lembre-se que no ano de 1969 ainda se vivia a era do mainframe e havia uma capacidade
limitada de comunicação, processadores e unidades de discos caros e lentos. Ainda assim,
a visão foi baseada na utilidade da Internet. Sua previsão foi baseada em sua percepção de
como as pessoas iriam optar por usar a computação. Serviços em nuvem são muito
parecidos com o termo utilizado para, utilitários, mas com mais flexibilidade.
Assim como as pessoas podem comprar eletricidade da companhia elétrica local, as
pessoas podem comprar os serviços em nuvem a partir de um provedor de serviços com o
serviço de cloud que deseja. O serviço pode ser ligado e desligado à vontade e ser pago
com base no valor percebido.
2.4.11. Serviços Gerenciados
Era muito comum uma empresa ter seus serviços gerenciados por um terceiro, ou seja,
bastava hospedá-los em um provedor de aplicação e pronto, já se criava a necessidade de
uma nova forma de se gerenciar seus serviços.
Por volta de 1990, na verdade, essas aplicações eram oferecidas por grandes provedores, o
que significava que a própria empresa já não era mais a dona da tal aplicação. Este
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primeiro exemplo de serviços gerenciados compartilhados foi entregue por um ASP
(Application Service Providers) Provedor de Serviço de Aplicação, e, em virtude do estouro
"da bolha da Internet", no início de 2000, essas ASP nunca mais foram às mesmas e
lentamente desenvolveram-se em um dos principais modelos de serviço de nuvem, o SaaS.
Com isso, criou-se a necessidade de um framework de gerenciamento de serviços, com
base na adoção das melhores práticas da indústria da TI, tal como a ITIL®.
2.4.12. ITIL®
A biblioteca da ITIL® (Information Technology Infrastructure Library) é um framework para
o Gerenciamento de Serviços desenvolvido no início dos anos 1970. A ITIL é o principal
padrão para o Gerenciamento de Serviços até os dias de hoje, e oferece muitos exemplos
de boas práticas de como gerenciar serviços de TI.
Os principais processos internos da ITIL® para um Datacenter na Nuvem incluem o
Gerenciamento de Disponibilidade, Gerenciamento da Capacidade, Gerenciamento de
Segurança e Gerenciamento da Continuidade de Serviço de TI. E para os processos
externos incluem Gerenciamento de Nível de Serviço, tais como os níveis de manutenção,
suporte, gestão, reporte e melhoraria dos níveis de serviço que foram vendidos e
acordados com o cliente, além do Gerenciamento Financeiro.
A mudança de foco da TI com a nuvem deverá ser mais do que o gerenciamento, ou seja,
a atenção deverá ser no sentido de um Governança de TI. As questões-chave para isso são:
• Desempenho: podem os serviços em uma nuvem suportar o nosso modelo de
negócio, assim como transformá-lo?
• Conformidade: os serviços estão em conformidade com a nossa própria legislação
nacional e internacional?
• Contingência, o que acontece com o negócio se o provedor da nuvem ficar fora do
ar?
O que é ITIL
A ITIL é uma biblioteca de melhores práticas. Nestes livros constam o
que há de mais eficiente completo modelo (ou framework) já testado
no mercado do que realmente funciona para gerenciar os processos e serviços de
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uma TI ?
Há muita documentação sobre o assunto e um curso sobre os fundamentos e as
práticas da ITIL. Recomendamos entrar no canal de vídeo da PMG Academy e em
nosso site.
A ITIL é uma metodologia?
Na verdade não. A ITIL é um guia de melhores práticas. Nela se diz “o que” e não
necessariamente o “como”.
2.4.13. Norma ISO e Governança
Ora, se os serviços nas nuvens estão nas mãos dos fornecedores, como o cliente pode
“tomar as rédeas”? Muito provável que haverá a necessidade de modelos de auditoria com
foco em processos de Gerenciamento de Serviços de TI e nas questões de conformidade e
desempenho do Datacenter.
Datacenters costumam usar as seguintes normas e diretrizes para os seu mecanismo de
auditoria interna e externa, baseadas nas normas ISO / IEC. (fonte: ISO.org e isaca.org ), tais
como:
• ISO/IEC 20000-1:2011. Tecnologia da informação - gerenciamento de serviços -
Parte 1: Requisitos do sistema de gerenciamento de serviço;
• ISO/IEC 20000-2:2012. Tecnologia da informação - gerenciamento de serviços -
Parte 2: Orientações sobre a implementação de sistemas de gerenciamento de
serviços;
• ISO/IEC 27001:2013. Tecnologia da informação - Técnicas de segurança - Sistemas
de gestão de segurança da informação - Requisitos
• ISO/IEC 27002:2013. Tecnologia da informação - Técnicas de segurança - Código de
prática para a gestão de segurança da informação;
• ISO/IEC 24762:2008. Tecnologia da informação - Técnicas de segurança - Diretriz
para a tecnologia da informação e comunicações de serviços de recuperação de
desastres.
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Para os clientes de serviços em nuvem, as boas práticas de governança serão de
importância crescente e isso vai colocar mais foco nas seguintes normas de auditoria:
• CobiT™ 5. Orientação para a gestão executiva para governança corporativa de TI
dentro da empresa;
• ISO/IEC 38500:2008. Governança corporativa de tecnologia da informação.
ISO 20000 é uma norma para .... Gerenciamento de Serviços de TI
ISO 27002 é uma norma para .... Gerenciamento de Segurança da Informação
CobiT é .... um modelo de Governança de TI
ISO 38500 é uma norma para .... Governança de TI
ISO 24762 é uma norma para ... recuperação e desastre de TI
2.4.14. Modelo de Provedores de Serviços Gerenciados
Como as primeiras redes eram locais e para que os prestadores de serviços acessassem
esses locais, as ligações eram feitas por redes de provedores de serviço através de
protocolos como Frame Relay ou ATM, em essência, uma mini nuvem.
Estes recursos de redes eram difíceis de trabalhar e de gerenciar. As redes frame relay
eram normalmente obtidas por meio de um transporte comum, onde as taxas de dados
eram caras e difíceis de medir. Os protocolos proprietários foram usados dentro dessas
mini nuvens e chegavam a um custo relativamente alto.
Os serviços gerenciados evoluíram para a computação em nuvem através do uso da alta
velocidade, as conexões com grande largura de banda da Internet que usam protocolos
padrão e prestam serviços padronizados.=
Rede ATM e Frame Relay
A Uma rede ATM, Frame Relay e outras com protocolos proprietários
são difícies de gerenciar, são caras e difíceis de realizar qualquer
medição.
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A tendência agora é ser público, ou seja, de plataforma aberta, colaborativa, assim
como acontece até com modelos e frameworks, tais como a ITIL, CobiT, TOFAF®, etc.
O fato de ser aberto, não significa que seja gratuito e muito menos que não haja um
dono.
2.4.15. O que Virá Depois da Cloud Computing?
Tal como é descrito em toda a história da indústria de tecnologia da informação, a nuvem
continuará a evoluir, mas nunca amadurecerá.
É certo que dentro dos próximos anos, que os Thin Clients serão essenciais para a
computação em nuvem. Com a mudança para o desenvolvimento de principais aplicações
baseadas em servidores cloud, os processos e os requisitos para as estações de trabalho
serão reduzidos e isso já aconteceu antes, mas os Thin Clients utilizados em meados de
1990 foram substituídos pelos desktops, laptops e computadores de alto desempenho e
de alta velocidade.
Aplicações de uso geral para uso na nuvem continuará a ser desenvolvida. Estas aplicações
de uso geral, tais como de contabilidade tradicional, controle de estoque, gestão de
relacionamento com o cliente (CRM) e aplicativos de escritório (Office) irão migrar em
breve para a nuvem.
Rede ATM e Frame Relay
Pare um tempo agora e reflita. O que já poderíamos migrar para a
nuvem? Tudo? Nada? Apenas os serviços críticos? Apenas os serviços
legados? Os serviços de apoio? Os mais antigos? Os de alta tecnologia? Os que mais
geram retorno para a empresa? O mais barato?
Lógico que estas perguntas, de forma isolada, podem ajudar na decisão, mas não se
devem tomar decisões apenas com as suas respostas individualmente, pois há
muitos outros fatores à serem considerados.
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Teste
1. É certo afirmar que:
I. É altamente aconselhável que os ativos mais estratégicos sejam migrados para a
nuvem
II. Que a computação na nuvem pode ser considerada uma evolução da Internet
III. A Cloud Computing entrega aos clientes o que eles precisam em formato de serviço
a) Apenas a I está correta
b) Ambas estão corretas
c) A II e a III estão corretas
d) Apenas a II está correta
2. Qual a seguir é um exemplo de um serviço na Cloud Computing?
a) Open Office
b) Windows Explorer
c) Firefox Mozilla
d) Facebook
3. Qual das seguintes não descreve uma característica de um Cloud Computing:
a) Pago por serviço, ou pay-per-use
b) Utilizado com recursos de forma escalável;
c) Um conjunto de recursos virtualizados de fácil uso
d) Os recursos ficam sempre fora de casa
4. O que uma Cloud Computing é:
a) Um produto que se compra
b) Uma habilidade
c) Uma tecnologia
d) Um modelo
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5. O que é Virtualização?
a) Um sistema operacional funcionando separado do computador
b) Um serviço de impressão remoto
c) O serviço executado separado de um ambiente físico
d) A comunicação com outra pessoa em longa distância
6. Qual das seguintes é uma característica da Virtualização?
a) Inflexibilidade
b) Não escalável
c) Estático
d) Recuperação às falhas
7. Porque a nuvem é uma ferramenta de colaboração?
a) Porque ela é grande e barata
b) Porque facilita a comunicação
c) Porque esta limitada ao ambiente interno da organização
d) Porque ela ajuda, colabora e facilita o acesso à Internet
8. Qual das seguintes não é um tipo de nuvem?
a) Mista
b) Privada
c) Híbrida
d) Pública
9. A origem da evolução da Cloud Computing é:
a) Internet
b) Virtualização
c) Thin Client
d) Mainframe
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10. Porque um Mainframe tinha deficiência?
a) Era muito grande
b) Era muito pesado
c) Era muito barulhento
d) Era muito caro
11. Qual a utilidade de uma linha discada (Dial-up)?
a) Servir como um terminal burro
b) Conectar diversos computadores para se tornar mais rápida a comunicação
c) Realizar a conexão via telefone convencional
d) Usada como uma rede internacional que liga todo o mundo
12. Qual das seguintes não é uma característica de um minicomputador?
a) Multiusuário
b) Pequeno
c) Caro
d) Multitarefa
13. Quando o Thin Client surgiu?
a) Quando surgiram os Mainframes
b) Quando surgiram o VMWare e HyperV
c) Quando surgiram as redes LANs
d) Quando surgiram os computadores
14. Qual das tecnologias abaixo conseguiu ser totalmente independente de um
mainframe?
a) Minicomputador
b) Microcomputador
c) Thin Client
d) Máquinas Virtuais
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15. Qual das seguintes não é um objetivo da Internet?
a) Aproximar as pessoas que estão longe
b) Fornecer comunicação confiável
c) Conectar a diferentes tipos de computadores
d) Acabar com o monopólio controlado por uma única corporação
16. Uma solução de virtualização compõe:
a) Computadores ligados na Internet
b) Computadores rápidos e com grande capacidade de armazenamento
c) Computadores sem HD e sem memória RAM
d) Computadores ligados em um mainframe
17. Quais das questões a seguir devem ser enfrentadas durante o projeto e
implementação:
I. A largura da banda
II. Latência
III. Ataques aos serviços
IV. Interceptação dos dados
a) Todas
b) Apenas I e II
c) I, II e III
d) II, III e IV
18. Porque as redes ATM e Frame Relay não são mais utilizadas?
a) Não há mais suporte dos fabricantes
b) São complexas e instáveis
c) Difíceis de gerenciá-las, lentas e falta padronização nos serviços e protocolo
d) Não funcionam na Internet
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19. O que está previsto para o futuro das nuvens?
a) Tem os seus dias contados, pois a computação tende à ser novamente distribuído
b) Não haverá muitas mudanças, pois já aconteceu o que tinha que acontecer, da
época do Mainframe até hoje
c) Os Thin Clients substituirão a computação nas nuvens.
d) Nunca ficará madura, mas sempre evoluirá.
20. Porque um ASP Application Service Providers transformou-se em um SaaS?
a) Em virtude do estouro da bolha da internet
b) Porque nunca funcionou para a maioria das empresas
c) Porque só funcionava para mainframe
d) Porque a prestação de serviço era ruim
21. Qual dos seguintes NÃO é um fator importante para a Governança de TI?
a) Desempenho
b) Conformidade
c) Comunicação
d) Contingência
22. Qual dos seguintes é um processo interno importante da ITIL especificamente para um
Datacenter em uma Nuvem?
a) Gerenciamento de Fornecedor
b) Gerenciamento de Relacionamento entre TI e negócio
c) Gerenciamento de Portfólio
d) Gerenciamento de Capacidade
23. Qual é a norma responsável por tratar do gerenciamento de serviços de TI?
a) ISO 20000
b) ISO 27002
c) ISO 38500
d) ISO 24762
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24. Qual é o modelo de governança corporativa de TI?
a) ITIL®
b) CobiT
c) ISO 20000
d) Framework de Segurança da Informação
25. Qual é a definição correta de Cloud Computing?
a) Um grande conjunto de recursos virtualizados úteis e acessíveis
b) Uma rede de computadores clientes interconectados globalmente
c) Uma arquitetura de serviço baseada em "thin clients" (computadores clientes
dependentes de um servidor)
d) Um serviço oferecido pelo provedor de serviço, não limitado por um Acordo de
Nível de Serviço (ANS)
26. Onde surgiu a internet?
a) Em um conjunto de universidades cooperadas nos EUA
b) Por aficionados por computação
c) Na CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA)
d) No Ministério da Defesa dos EUA
27. Por que a virtualização impulsionou o surgimento da Cloud Computing?
a) Uma máquina virtual é mais segura do que uma máquina física.
b) A virtualização facilitou e barateou o compartilhamento de recursos entre usuários.
c) As máquinas virtuais têm um desempenho maior do que as máquinas físicas.
d) A virtualização proporciona uma melhor utilização da rede
Este teste pode ser feito diretamente em nosso site, de forma eletrônica
e interativa. Todas as perguntas e respostas são encontradas também no
Módulo Simulados, como parte do pacote deste e-book.
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Gabarito
Questão Resposta Ver sobre
1 C O Conceito de Cloud Computing no item 2.1 – Princípios de Cloud
Computing
2 D Exemplos de Cloud Computing no item 2.1 – Princípios de Cloud
Computing
3 D O que é Cloud Computing no item 2.1 – Princípios de Cloud
Computing
4 D O que Cloud Computing NÃO é no item 2.1 – Princípios de Cloud
Computing
5 C Virtualização no item 2.2 – Virtualização
6 D Principais Características da Virtualização no item 2.2 –
Virtualização
7 B A Nuvem e a Colaboração no item 2.3 – A Nuvem e a Colaboração
8 A Nuvens Públicas, Privadas e Híbridas no item 2.3 – A Nuvem e a
Colaboração
9 D A Evolução da Cloud Computing no item 2.4 – A evolução de
Cloud Computing
10 D Mainframes Autônomos no item 2.4 – A evolução de Cloud
Computing
11 C Sistema de Comunicação no item 2.4 – A evolução de Cloud
Computing
12 C Minicomputadores no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing
13 C Local Area Network no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing
14 B Microcomputadores no item 2.4 – A evolução de Cloud
Computing
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Cloud Computing Foundation
15 A Internet no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing
16 B Virtualização no item 2.2 – Virtualização
17 A Questões Importantes da Nuvem no item 2.4 – A evolução de
Cloud Computing
18 C Modelo de Provedores de Serviços Gerenciados no item 2.4 – A
evolução de Cloud Computing
19 D O Que Virá Depois da Cloud Computing no item 2.4 – A evolução
de Cloud Computing
20 A O Que Virá Depois da Cloud Computing no item 2.4 – A evolução
de Cloud Computing
21 C ITIL® no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing
22 D ITIL® no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing
23 A Norma ISO e Governança no item 2.4 – A evolução de Cloud
Computing
24 B Norma ISO e Governança no item 2.4 – A evolução de Cloud
Computing
25 A
a) Correto. Essa é uma definição correta de Cloud Computing.
b) Incorreto. Uma rede nem sempre é uma Cloud.
c) Incorreto. Um "thin client" é um ativo possível de ser utilizado,
mas não necessário em uma Cloud.
d) Incorreto. Os serviços oferecidos por um provedor de serviço
não constituem uma Cloud por definição.
26 D
a) Incorreto. Não foi um conjunto de universidades que
desenvolveu a internet.
b) Incorreto. Não foi um grupo de aficionados por computação
que desenvolveu a internet.
c) Incorreto. A CIA não desenvolveu a internet.
d) Correto. A internet surgiu como projeto Arpanet do Ministério
da Defesa dos EUA.
27 B a) Incorreto. As máquinas virtuais não são menos vulneráveis do
que as máquinas físicas.
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b) Correto. A virtualização facilitou a implementação de um
sistema com vários locatários.
c) Incorreto. As máquinas virtuais apresentam alguma sobrecarga
em comparação com as máquinas físicas.
d) Incorreto. Não há qualquer diferença na utilização da rede.
3.
ARQUITETURA DA
CLOUD
COMPUTING
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Direitos autorais e notas sobre documento de treinamento em computação em nuvem

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  • 2. Nota ESTE DOCUMENTO CONTÉM INFORMAÇÕES PROPRIETÁRIAS, PROTEGIDAS POR COPYRIGHT. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. NENHUMA PARTE DESTE DOCUMENTO PODE SER FOTOCOPIADA, REPRODUZIDA OU TRADUZIDA PARA OUTRO IDIOMA SEM CONSENTIMENTO DA PMG ACADEMY LTDA, BRASIL. © Copyright 2011 - 2014, PMG Academy www.pmgacademy.com Código: CLOUDF-PTBR Versão 2.0.1 Autor: Adriano Martins Antonio ITIL® is a registered trade mark of the Axelos IT Infrastructure Library® is a registered trade mark of the Axelos CobiT™ is a registered trademark of the Information Systems Audit and Control Association (ISACA)/IT Governance Institute (ITGI). CMMI® is a registered trademark of Carnegie Mellon University. Six Sigma® is a registered trademark and service mark of Motorola, Inc.
  • 3. Índice Nota.........................................................................................................................................................................2 Índice.......................................................................................................................................................................3 1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................... 12 1.1. Sobre o EXIN ......................................................................................................................................... 14 1.2. Macro Descrição .................................................................................................................................. 14 1.3. Agenda.................................................................................................................................................... 14 1.4. Visão Geral............................................................................................................................................. 15 1.5. Objetivos do Curso ............................................................................................................................. 15 1.6. Conteúdo................................................................................................................................................ 15 1.7. Público Alvo........................................................................................................................................... 15 1.8. Contexto.................................................................................................................................................. 16 1.9. Pré-Requisitos....................................................................................................................................... 16 1.10. Exame .................................................................................................................................................... 16 1.11. O que você aprenderá..................................................................................................................... 17 1.12. Visão Geral sobre a Cloud.............................................................................................................. 17 2. PRINCÍPIOS DE CLOUD COMPUTING.............................................................................. 18 O que veremos neste módulo ................................................................................................................ 20 2.1. O conceito de Cloud Computing .............................................................................................. 20 2.1.1. Visão Geral................................................................................................................................. 21 2.1.2. O que é Cloud Computing................................................................................................. 21 2.1.3. Definições .................................................................................................................................. 22 2.1.4. Cinco Principais Definições de uma Cloud.................................................................... 23 2.1.5. O que Cloud Computing NÃO é ....................................................................................... 24 2.1.6. Noções Fundamentais da Cloud Computing................................................................ 26 2.2. Virtualização...................................................................................................................................... 26 2.2.1. Principais Características da Virtualização..................................................................... 27 2.2.2. Seis Tipos de Virtualização.................................................................................................. 28
  • 4. 2.2.3. Soluções de Virtualização.................................................................................................... 29 2.3. A Nuvem e a Colaboração........................................................................................................... 30 2.3.1. Tipos de Nuvens...................................................................................................................... 31 2.3.2. Públicas e Privadas ................................................................................................................. 32 2.3.3. Comunitárias e Híbridas....................................................................................................... 34 2.4. A Evolução da Cloud Computing.............................................................................................. 36 2.4.1. Visão Geral................................................................................................................................. 36 2.4.2. Mainframes Autônomos....................................................................................................... 37 2.4.3. Sistemas de Comunicação................................................................................................... 38 2.4.4. Minicomputadores................................................................................................................. 38 2.4.5. Local Area Network................................................................................................................ 39 2.4.6. Microcomputadores............................................................................................................... 40 2.4.7. Internet ....................................................................................................................................... 41 2.4.8. A Nuvem .................................................................................................................................... 42 2.4.9. Questões Importantes da Nuvem..................................................................................... 42 2.4.10. A Visão da Internet............................................................................................................. 43 2.4.11. Serviços Gerenciados ........................................................................................................ 43 2.4.12. ITIL®........................................................................................................................................ 44 2.4.13. Norma ISO e Governança................................................................................................ 45 2.4.14. Modelo de Provedores de Serviços Gerenciados ................................................... 46 2.4.15. O que Virá Depois da Cloud Computing? ................................................................. 47 Teste ................................................................................................................................................................. 48 Gabarito ...................................................................................................................................................... 54 3. ARQUITETURA DA CLOUD COMPUTING........................................................................ 57 O que veremos neste módulo ................................................................................................................ 59 3.1. Arquiteturas da Cloud Computing............................................................................................ 59 3.1.1. Visão Geral................................................................................................................................. 59 3.1.2. Arquitetura Multilocação (vários locatários)................................................................. 60
  • 5. 3.1.3. Arquitetura de Múltiplas Finalidades............................................................................... 60 3.1.4. Arquitetura de Finalidade Única Migrada para Múltiplas Finalidades ................ 61 3.1.5. Arquitetura Orientada a Serviços (SOA) ......................................................................... 62 3.2. Serviços da Cloud............................................................................................................................ 63 3.2.1. Comunicação como Serviço................................................................................................ 63 3.2.2. Software como Serviço ......................................................................................................... 64 3.2.3. Plataforma como Serviço..................................................................................................... 65 3.2.4. Infraestrutura como Serviço................................................................................................ 66 3.2.5. Monitoramento como Serviço ........................................................................................... 66 3.2.6. Arquitetura em Camadas ..................................................................................................... 67 3.2.7. Arquitetura em Camadas (Balanceamento de Carga)............................................... 67 3.2.8. Arquitetura em Camadas (Frontend da Web) .............................................................. 68 3.2.9. Arquitetura em Camadas (Lógica de Negócio)............................................................ 68 3.2.10. Arquitetura em Camadas (Banco de Dados) ............................................................ 68 3.2.11. Arquitetura de Virtualização de Servidores............................................................... 68 3.3. O Hypervisor ..................................................................................................................................... 69 3.3.1. Tipo 1 do Hypervisor ............................................................................................................. 70 3.3.2. Tipo 2 do Hypervisor ............................................................................................................. 71 3.3.3. Arquitetura de Datacenter para Cloud............................................................................ 72 3.4. Benefícios e Limitações da Cloud Computing...................................................................... 73 3.4.1. Visão Geral................................................................................................................................. 73 3.4.2. Benefício da Cloud Computing.......................................................................................... 74 3.4.3. Limitações da Cloud Computing....................................................................................... 75 Teste ................................................................................................................................................................. 77 Gabarito ...................................................................................................................................................... 81 4. IMPLEMENTANDO E GERENCIAMENTO A CLOUD COMPUTING ......................... 83 O que veremos neste módulo ................................................................................................................ 85 4.1. Visão Geral......................................................................................................................................... 85
  • 6. 4.2. Construindo Redes Cloud Locais............................................................................................... 85 4.2.1. Construindo um Ambiente de uma Cloud Local......................................................... 86 4.2.2. Nuvem Baseada em Banco de Dados Local Centralizado........................................ 87 4.2.3. Componentes Independentes............................................................................................ 88 4.2.4. Considerações da Arquitetura............................................................................................ 90 4.3. Elementos de uma Nuvem........................................................................................................... 91 4.3.1. Base em Mensagem............................................................................................................... 91 4.3.2. Capacidade de Comunicação............................................................................................. 92 4.3.3. Intranet Privada e Nuvem Privada.................................................................................... 94 4.3.4. Roteamento para Datacenter............................................................................................. 94 4.3.5. Movendo Dados Dentro de um Datacenter Local...................................................... 96 4.3.6. Capacidade de Armazenamento....................................................................................... 96 4.3.7. NAS (Network Attached Storage)..................................................................................... 98 4.3.8. Multilocal ................................................................................................................................... 99 4.3.9. Monitoramento ....................................................................................................................... 99 4.3.10. Ambiente com Servidores que Suportam a Computação em Nuvem..........100 4.3.11. Capacidade do Servidor.................................................................................................101 4.3.12. Aplicações na Nuvem......................................................................................................102 4.3.13. Softwares de Código Aberto em Datacenter..........................................................103 4.3.14. Estabelecendo uma Linha de Base para o Desempenho da Nuvem .............104 4.3.15. Velocidade da Conexão..................................................................................................104 4.3.16. Internet Pública .................................................................................................................106 4.3.17. Particionamento e Proteção de Dados.....................................................................107 4.4. Suportando a Utilização de Cloud..........................................................................................108 4.4.1. Visão Geral...............................................................................................................................109 4.4.2. VPN – Rede Privada Virtual...............................................................................................109 4.4.3. CMS – Sistema de Gerenciamento de Conteúdo......................................................111
  • 7. 4.4.4. Linguagens de Script ...........................................................................................................111 4.4.5. Linguagens de Formatação de Conteúdo....................................................................113 4.4.6. Backup e Recuperação........................................................................................................114 4.4.7. Soluções de Recuperação de Desastres .......................................................................114 4.5. Normas de Cloud Computing ..................................................................................................116 4.5.1. Visão Geral...............................................................................................................................116 4.5.2. Padrões e Melhores Práticas.............................................................................................116 4.5.3. O Caso dos Padrões.............................................................................................................118 4.5.4. Uso de Padrões Internacionais e da Indústria............................................................118 4.5.5. Consórcio da Nuvem Aberta ............................................................................................120 4.5.6. Gerenciamento Corporativo Baseado na Web (WBEM) .........................................121 4.5.7. Gerenciamento de Serviços da Web (WS-Management).......................................123 4.5.8. DMTF – Força Tarefa de Gerenciamento Distribuído ..............................................125 4.5.9. Iniciativa de Gerenciamento de Armazenamento – Especificação (SMI-S)......126 4.5.10. Formato Aberto de Virtualização – OVF...................................................................127 4.5.11. SMASH – Arquitetura de Gerenciamento dos Sistemas de Hardware do Servidor 128 4.5.12. Padrões para Desenvolvimento de Aplicativos......................................................128 4.5.13. Padrões para Segurança na Nuvem...........................................................................130 4.5.14. Lei da Portabilidade e Responsabilidade do Seguro Saúde – HIPAA............131 4.5.15. Lei da Modernização dos Serviços Financeiros – GLBA......................................132 4.5.16. Indústria do Cartão de Pagamento – PCI.................................................................133 4.5.17. Protocolo de Segurança.................................................................................................133 4.5.18. IPSec – Protocolo de Segurança de Internet..........................................................134 4.6. Os princípios do Gerenciamento de Serviços em Nuvem..............................................135 4.6.1. Cliente da Nuvem .................................................................................................................135 4.6.2. Gerenciamento de Nível de Serviços.............................................................................136 4.6.3. Processo da Especificação da ISO 20000 .....................................................................137
  • 8. Testes .............................................................................................................................................................138 Gabarito ....................................................................................................................................................144 5. USANDO A CLOUD COMPUTING....................................................................................148 O que veremos neste módulo ..............................................................................................................150 5.1. Visão Geral.......................................................................................................................................150 5.2. Acessando a Cloud .......................................................................................................................150 4.6.4. Visão Geral...............................................................................................................................151 4.6.5. Navegadores Web................................................................................................................151 4.6.6. Aplicações Web .....................................................................................................................152 4.6.7. Modelo OSI .............................................................................................................................153 4.6.8. Arquitetura de Acesso à Cloud........................................................................................154 4.6.9. Thin Clients..............................................................................................................................155 5.3. Mobilidade e Cloud......................................................................................................................157 5.3.1. Visão Geral...............................................................................................................................157 5.3.2. Smartphones...........................................................................................................................158 5.3.3. Aplicativos de Colaboração para Plataformas Móveis............................................159 5.3.4. Mensagens de Texto............................................................................................................160 5.3.5. Questões Básicas de Aplicativos......................................................................................161 5.3.6. Independência da Localização.........................................................................................162 Teste ...............................................................................................................................................................163 Gabarito ....................................................................................................................................................165 6. GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA E IDENTIDADE .................................................167 O que veremos neste módulo ..............................................................................................................169 6.1. Visão Geral.......................................................................................................................................169 6.2. Protegendo a Nuvem ..................................................................................................................169 6.2.1. Visão Geral...............................................................................................................................170 6.2.2. Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade....................................................170 6.2.3. Autenticação, Autorização e Responsabilização .......................................................171
  • 9. 6.2.4. Infecções de Vírus em Ambientes Virtuais ..................................................................173 6.2.5. Infecções de Vírus nos Ambientes Virtuais do Tipo 1.............................................173 6.2.6. Infecções de Vírus nos Ambientes Virtuais do Tipo 2.............................................174 6.2.7. Infecções de Vírus no Sistema Operacional Cliente.................................................175 6.3. Riscos de Segurança ....................................................................................................................176 6.3.1. Principais Ameaças da Cloud............................................................................................176 6.3.2. Medidas de Segurança .......................................................................................................177 6.4. Gerenciamento de Identidade..................................................................................................178 6.4.1. Visão Geral...............................................................................................................................179 6.4.2. Gerenciamento de Identidade Baseado na Nuvem .................................................179 6.4.3. Exemplo de Federação........................................................................................................180 6.4.4. Federação: Implementação...............................................................................................181 6.4.5. Cartão de Informação..........................................................................................................181 6.4.6. Exemplos de Cartões ...........................................................................................................182 6.4.7. Níveis de Federação.............................................................................................................184 6.4.8. Presença na Nuvem .............................................................................................................185 6.4.9. Alavancando a Presença.....................................................................................................186 6.4.10. Protocolos de Presença..................................................................................................186 6.4.11. Presença Habilitada .........................................................................................................188 6.4.12. O Futuro da Presença......................................................................................................188 6.4.13. A Inter-relação da Identidade, Presença e Localização ......................................189 6.4.14. Soluções de Gerenciamento de Identidade............................................................190 6.4.15. Soluções Baseadas em Declarações...........................................................................190 6.4.16. Identidade como um Serviço .......................................................................................191 6.4.17. Conformidade Como um Serviço ...............................................................................191 6.4.18. Privacidade..........................................................................................................................193 6.4.19. Informações Pessoalmente Identificáveis (PII).......................................................193
  • 10. 6.4.20. Questões Relacionadas à Privacidade.......................................................................194 6.4.21. Privacidade Internacional...............................................................................................195 6.4.22. Salvaguarda ........................................................................................................................195 Testes .............................................................................................................................................................196 Gabarito ....................................................................................................................................................200 7. AVALIAÇÃO DE CLOUD COMPUTING ...........................................................................202 O que veremos neste módulo ..............................................................................................................204 7.1. Visão Geral.......................................................................................................................................204 7.2. O Caso de Negócio ......................................................................................................................204 7.2.1. Visão Geral...............................................................................................................................205 7.2.2. Sua Empresa Deveria Investir na Computação em Nuvem?.................................205 7.2.3. Benefícios para o Negócio.................................................................................................206 7.2.4. Benefícios Operacionais .....................................................................................................207 7.2.5. Mais Benefícios Operacionais...........................................................................................209 7.2.6. Entregar mais Rápido o que se Deseja .........................................................................210 7.2.7. Benefícios Econômicos........................................................................................................211 7.2.8. Mais Benefícios Econômicos.............................................................................................212 7.2.9. Necessidade em Curto Prazo ...........................................................................................213 7.2.10. Benefícios para a Equipe...............................................................................................214 7.2.11. Impactos na Implementação da Nuvem..................................................................215 7.2.12. Economia em Energia......................................................................................................215 7.2.13. Economia em Espaço Físico..........................................................................................216 7.2.14. Reduções na Manutenção.............................................................................................217 7.2.15. Licenciamento de Software...........................................................................................218 7.3. Avaliando as Implementações..................................................................................................218 7.3.1. Visão Geral...............................................................................................................................219 7.3.2. Investimento Inteligente ....................................................................................................219 7.3.3. Mudanças na Infraestrutura da Rede ............................................................................220
  • 11. 7.3.4. Redução de Despesas .........................................................................................................221 7.3.5. Acesso ao Suporte do Fornecedor.................................................................................222 7.3.6. Tempo para Geração de Valor .........................................................................................222 7.3.7. Período de Teste ou Avaliação.........................................................................................223 7.3.8. Obtendo Mais do Dinheiro Investido............................................................................224 7.3.9. Segurança................................................................................................................................225 7.3.10. Resumo da Avaliação da Implementação da Cloud ............................................226 Testes .............................................................................................................................................................226 Gabarito ....................................................................................................................................................231 8. SIMULADOS.............................................................................................................................235 SIMULADO 1................................................................................................................................................237 SIMULADO 2................................................................................................................................................249 SIMULADO 3................................................................................................................................................264 8. GLOSSÁRIO..............................................................................................................................267
  • 13.
  • 14. I N T R O D U Ç Ã O P á g i n a | 14 Cloud Computing Foundation 1.1. Sobre o EXIN EXIN (Examination Institute for Information Science) é o Instituto de Pesquisa para a Ciência da Informação, é um provedor global e independente de TI, com mais de 40 anos de experiência e sem fins lucrativos, especializada em programas de qualificação, estabelece os requisitos educacionais e o desenvolvimento de exames para todas as principais áreas de TI, dando aos profissionais de TI a capacidade de provar suas competências e conhecimentos adequados no seu trabalho. Ela oferece exames dos programas de qualificação para a ISO/IEC 20000, ISO/IEC 27002, formação completa da ITIL® Foundation, Intermediate e Expert, o MOF, ASL, TMap, BISL®, Green IT e Cloud Computing. É missão da EXIN melhorar a qualidade do setor, dos profissionais e os usuários de TI, por meio de testes e certificações. Para obter mais informações, visite: http://www.exin-exams.com 1.2. Macro Descrição Certificado: Cloud Computing Foundation Idiomas: Português Edição: Maio de 2013 1.3. Agenda Este material é utilizado como base para um curso em sala de aula pelos alunos candidatos ao exame de certificação da Cloud Computing Foundation e segue o seguinte cronograma: Introdução Princípios da Cloud Computing Arquitetura da Cloud Computing Implementando e Suportando a Cloud Usando a Cloud Gerenciando a Cloud Computing
  • 15. I N T R O D U Ç Ã O P á g i n a | 15 Cloud Computing Foundation Avaliação da Cloud Computing Simulado 1.4. Visão Geral Cloud Computing significa a prestação de serviços de TI através da Internet. A computação em nuvem deve permitir soluções flexíveis de TI com o objetivo de suportar o negócio, baseada em acordos de serviços claramente definidos. 1.5. Objetivos do Curso Obter uma sólida compreensão dos conceitos fundamentais, implantação, arquitetura e desenho da plataforma de computação na nuvem. Saber mais sobre a evolução da nuvem e como o aumento no poder de processamento e a largura de banda fizeram a computação em nuvem possível hoje. Examinar os prós e contras da implementação da plataforma de computação em nuvem, incluindo os benefícios financeiros e os riscos de segurança aprender sobre padrões de cloud computing e melhores práticas. 1.6. Conteúdo O certificado de Cloud Computing Fundamentos requer uma visão geral da área e seu relacionamento com outras áreas de gerenciamento de informações. Esta visão é baseada no conhecimento dos conceitos fundamentais de Cloud Computing e compreensão da implementação, arquitetura e desenho da plataforma de Cloud. 1.7. Público Alvo Cloud Computing Fundamentos destina-se a todos que desempenham algum papel nesta área ou tenham interesse na utilização e gerenciamento de serviços de TI baseados na Internet. Isso inclui funcionários de prestadores de serviços internos e externos, os seus clientes, e seus gerentes.
  • 16. I N T R O D U Ç Ã O P á g i n a | 16 © 2011 – 2014 1.8. Contexto Este material está dentro do contexto do programa de certificação da Cloud Computing estabelecido pela EXIN. O exame Cloud Computing Fundamentos foi desenvolvido em cooperação com especialistas internacionais da área. 1.9. Pré-Requisitos Não há nenhum pré-requisito para a realização deste curso e a sua carga horária no formato de treinamento presencial é de apenas 16 horas. 1.10. Exame Para conquistar a certificação de Cloud Computing Fundamentos da EXIN, basta realizar este curso e executar o exame online através de um AEC – Accredited Exam Center - Centro de Exames Autorizado EXIN, como da PMG Academy ou de outros parceiros credenciados. Este exame deve ser realizado em no máximo 60 minutos e contém 40 perguntas com quatro respostas, sendo uma apenas a correta. O candidato para ser aprovado deve atingir 65% da nota, ou seja, acertar 26 questões das 40. Existem algumas regras, tais como não utilizar nenhum material de apoio ou consulta, tão bem como equipamentos eletrônicos, exceto o próprio laptop para a execução do exame, seja em formato presencial ou remoto.
  • 17. I N T R O D U Ç Ã O P á g i n a | 17 Cloud Computing Foundation 1.11. O que você aprenderá Depois de completar este curso, você estará apto a identificar os elementos essenciais de uma nuvem, assim como descrever os pós e contras de se usar uma arquitetura de Cloud Computing, além de entender o caso de negócio quando se decide a migração. Apto também a descrever como construir uma rede, entendendo a arquitetura de virtualização e as questões de segurança e privacidade, incluindo conceitos sobre Federação e Presença, padrões do cloud computing, as boas práticas e como os dispositivos móveis podem ser usados na nuvem. 1.12. Visão Geral sobre a Cloud Existem diversas visões da Cloud Computing, desde as mais estratégicas até as mais operacionais, que abordam questões de segurança, arquitetura, desenho, acordos, leis, processos, competências técnicas e comportamentais. Mas aqui, você terá uma visão global de todos os aspectos de uma Cloud Computing, desde a forma de se gerenciar serviços hospedados em uma nuvem, seja privada, pública ou híbrida, como avaliar seus modelos, como utilizá-la da melhor forma, tirando todo o proveito de uma nuvem, como prestar suporte através da implantação de novos processos e como idealizar, não só no conceito, mas na prática também.
  • 19. P á g i n a | 19 Cloud Computing Foundation
  • 20. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 20 EXIN - Cloud Computing Foundation O que veremos neste módulo Neste módulo você aprenderá quais são os princípios de uma Cloud Computing. No tópico: Conceito de Cloud Computing, você entenderá o que é Cloud, o que é virtualização e os principais tipos de Cloud Computing. No tópico: A evolução de Cloud Computing, você entenderá os principais conceitos de Cloud que foram desenvolvidos, o papel da rede e servidores, da Internet, da Virtualização e dos serviços gerenciados em Cloud Computing. Qualquer título que estiver marcado em vermelho, da seguinte forma, significa que é um item muito cobrado no exame de certificação, por isso, estude-o bem. Mas, lembre-se! Os outros itens também são importantes, seja para complementar ou auxiliar o seu entendimento, quanto para agregar no seu cotidiano. 2.1. O conceito de Cloud Computing Cloud Computing ou Computação em Nuvem é um conceito genérico que envolve a entrega de serviços hospedados na Internet. O nome Cloud Computing foi inspirado no símbolo da nuvem que é muitas vezes utilizado para representar a Internet. A definição mais próxima para a Cloud Computing é representada como um tipo de computação escalável através de diversos recursos de TI que entregam como um serviço, sob demanda, para os clientes externos que usam a Internet. A Cloud Computing é o próximo estágio na evolução da Internet, pois, além de fornecer os meios através da infraestrutura, da tecnologia, aplicações e de processos, podem entregar ao usuário o que ele precisar, em forma de serviço. Esta evolução para a computação em nuvem já é uma realidade e pode mudar completamente a forma como as empresas usam a tecnologia para os clientes, parceiros e fornecedores dos serviços. Algumas empresas já têm recursos de TI quase que inteiramente na nuvem, mas isso não significa que todos os aplicativos, serviços e processos necessariamente devem ser movidos para a nuvem. Computação em Nuvem é um conceito genérico que envolve a entrega de
  • 21. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 21 Cloud Computing Foundation serviços hospedados na Internet. 2.1.1. Visão Geral Na síntese, uma Cloud Computing vai entregar um serviço aos seus clientes na Internet, auxiliando o compartilhamento e seu uso de forma escalável e sob demanda, realizando a virtualização de seus recursos. Exemplos de Cloud Computing Há dezenas de fornecedores de Cloud Computing na Internet, e não deve ser nenhuma surpresa que alguns dos maiores nomes em computação em nuvem sejam algumas das maiores empresas do mundo da informática. Algumas delas são: Google, Microsoft, Yahoo, Salesforce.com, IBM, EMC, VMWare entre outras. Cada qual separada por tipos de serviços oferecidos na nuvem, como as de mídias ou redes sociais, interatividades e jogos online, serviços de armazenamento de arquivos, CRM – Ferramenta de Gerenciamento de Relacionamento com Clientes, serviços de e-mails e aplicações, virtualização e backup de dados. 2.1.2. O que é Cloud Computing Fornecedores de software e de hardware usam descrições diferentes para Cloud Computing, pois enquanto os fornecedores de hardware dizem que é para diminuir os custos, aumentar a agilidade, simplificando as operações, gerenciar e garantir a resiliência, os fornecedores de software dizem que é para dar as suas aplicações maior escalabilidade e confiabilidade sob demanda. Independente das diferentes visões dos fornecedores, podemos considerar então que uma Cloud Computing viabilizará, de forma eficiente e ágil, o acesso e compartilhamento dos usuários a um conjunto virtual de recursos de TI de um Datacenter remoto, através das arquiteturas de nuvem. Segundo Definição da ACM (Association of Computing Machinery):
  • 22. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 22 © 2011 – 2014 "A nuvem é como um grande conjunto de recursos virtualizados de fácil utilização e acessível (como plataformas de hardware, desenvolvimento e / ou serviços). Esses recursos podem ser dinamicamente reconfigurado para se ajustar a uma carga variável (escala), permitindo também uma melhor utilização dos recursos. Este conjunto de recursos é tipicamente explorado por um modelo pay-per-use (pagar para usar) em que as garantias são oferecidas pelo Provedor de Infraestrutura por meios de SLAs personalizados.” Essa definição da ACM é bastante ampla e ainda inclui alguns termos como: Um conjunto de recursos virtualizados de fácil uso; Utilização de recursos de forma escalável; O uso do modelo pay-per-use que sugere que o elemento custo envolvido na nuvem seja feito pelo seu uso ou pelo processo de custos. Na prática Antigamente o armazenamento de arquivos importantes era feito “dentro de casa”, mas ultimamente pode ser feito na nuvem, tal como no Dropbox. Essa tendência tende a mudar a forma dos clientes, fornecedores e parceiros interagirem com as empresas. Enquanto os vendedores de hardware alegam que os serviços prestados na nuvem ajudam a gastar menos e serem mais rápidos, e os fornecedores de softwares, mais seguros e escalável, mas no fim, é apenas uma forma de enxergar os ganhos e benefícios da nuvem. 2.1.3. Definições Segundo a Enciclopédia Britânica da edição de 2012, Computação em Nuvem é: “o método de execução do software aplicativo e armazenamento de dados relacionados em uma central de sistemas de computação, fornecendo aos clientes ou outros usuários o acesso a eles através da Internet". E ainda, em 2011, conforme a NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos Estados Unidos) diz que uma Computação em Nuvem é um modelo que permite
  • 23. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 23 Cloud Computing Foundation permanentemente e de forma conveniente, o acesso sob demanda da rede para um pool compartilhado de recursos computacionais configuráveis (por exemplo, redes, servidores, armazenamento, aplicações e serviços) que podem ser rapidamente provisionados e liberados com um esforço mínimo de gerenciamento ou interação com o provedor de serviços.". 2.1.4. Cinco Principais Definições de uma Cloud - Self-service sob demanda dentro de um contrato existente, onde um usuário / cliente pode, por exemplo, adicionar um novo serviço, espaço de armazenamento ou aumentar o poder de computação, sem uma solicitação formal para a mudança. - Amplo acesso a rede, é o que Bill Gates, da Microsoft previu no final dos anos noventa: "a qualquer momento, em qualquer lugar e de qualquer dispositivo". E, claro, também com uma banda larga suficiente. - Agrupamento de recursos; na indústria de TI esta característica é também conhecida como Multilocação, onde muitos usuários / clientes compartilham um tipo e nível variado de recursos. - Rápida elasticidade; essa característica tem a ver com os aspectos fundamentais da Cloud de flexibilidade e elasticidade. Por exemplo, as lojas web realizam uma quantidade padrão de transações durante o ano, mas é necessário aumentar próximo à época do Natal. E é claro que estas lojas não querem pagar para essa capacidade no pico durante o resto do ano. - Medição do serviço, o que significa serviços monitorados, controlados e relatados. Esta característica permite um modelo de serviço de pay-per-use, ou pague pelo uso. Tem semelhanças com o conceito dos pacotes de serviços de telefonia celular, onde você paga uma assinatura padrão para níveis básicos, e paga um extra para o serviço adicional, sem alterar o contrato. Serviço Básico Houve um tempo em que cada casa, cidade, fazenda ou aldeia tinha o seu próprio poço de água. Hoje os serviços públicos nos dão acesso à água limpa, bastando ligar a torneira. A computação em nuvem funciona de forma
  • 24. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 24 © 2011 – 2014 semelhante. Assim como a água da torneira em sua cozinha, os serviços de computação em nuvem podem ser ligados ou desligados rapidamente quando necessário. Há, na empresa de abastecimento de água uma equipe de profissionais dedicados, certificando-se que o serviço prestado é seguro e estará disponível 24/7. Quando a torneira não estiver ligada, não só você está economizando água, mas não estará pagando por recursos que você não precisa no momento. Qual definição da Cloud que se enquadra melhor no uso de um modelo pay-per- use? a) Self-service sob demanda b) Rápida elasticidade c) Medição do serviço d) Amplo acesso a rede 2.1.5. O que Cloud Computing NÃO é Para que não existam dúvidas do significado de uma Cloud Computing, é necessário ponderar alguns conceitos, principalmente tomando um cuidado nas verdades absolutas, como por exemplo, acreditar que o fato de se ter um virtualização em um servidor, já tem garantido uma Cloud Computing. Este item é o início, um dos componentes-chave, mas não é só isso, deve haver outras características implantadas. Acreditar que uma Cloud é representada apenas por uma nuvem privada é outro erro, pois muitas vezes uma nuvem pública pode ser levada em consideração por diversos fatores, tais como, custos, riscos, especialização, níveis de serviços, segurança, além do que, algumas vezes é necessária a implantação de nuvens híbridas. A ideia que sempre pouparemos dinheiro pode ser realidade em muitos casos, mas devemos considerar uma meia verdade, pois algumas vezes faltam orçamentos para a implementação ou até mesmo não sendo o objetivo inicial, mas secundário e observado depois de um tempo da implantação.
  • 25. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 25 Cloud Computing Foundation O fato de se ter uma Cloud Privada, não exime da gestão de recursos e dos processos, mesmo por que, a terceirização exigirá novas competências e novos processos de gerenciamento. Uma Cloud Privada, por exemplo, não é definida apenas pela sua localização, ou seja, se os recursos estão “fora de casa”, não significa: é considerada uma nuvem, pois existem outros fatores, principalmente quando mencionamos que estes recursos são apenas a infraestrutura, pois existem diversos modelos e arquiteturas, como o PaaS, SaaS, IaaS que veremos em breve neste material. Itens Isolados não Demonstram ser uma Cloud Diversos fatores em conjunto definem o que é uma Cloud. Fatores como, por exemplo. • Não basta apenas ter virtualização, ou seja, um servidor com VMWare é o ponto de partida. • Uma Cloud nem sempre é ter uma nuvem privada ou ainda, uma nuvem pública. • Nem sempre com uma Cloud pouparemos dinheiro: Algumas vezes queremos ganhar com a agilidade, mas o investimento pode ser muito alto e estourar o orçamento da TI. • Quando a Gestão é Terceirizada nem sempre significa que isso é atuar na Nuvem: Quando se terceiriza ou migra-se para a nuvem, normalmente criam-se novos processos, tais como o do gerenciamento de fornecedores e de acordos de níveis de serviços. • Não basta os recursos estarem “fora de casa” para se dizer que está na nuvem: O que dita se é um nuvem ou não, não é apenas a localização dos recursos, e sim da privacidade proporcionada. • Não é apenas a infraestrutura que é virtual, existem a virtualização de softwares, aplicações e sistemas.
  • 26. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 26 © 2011 – 2014 2.1.6. Noções Fundamentais da Cloud Computing Enquanto a computação em nuvem é definida de forma diferente de acordo com cada ponto de vista, a definição de Mike Martin, diretor da Cloud Computing da empresa Logicalis é muito preciso do ponto de vista prático, a nuvem, independentemente do provedor, é essencialmente uma forma em que os serviços de TI são prestados ao usuário final. É prático, pois menciona termos como, serviços que usam tecnologia da internet de forma escalável, elástico, compartilhável e é medido pelo uso dos recursos virtuais. Diz ainda que não é um produto que se compra, não é uma habilidade e não é uma tecnologia, ele resume dizendo que é um modelo de entrega. 2.2. Virtualização Qualquer discussão sobre a computação em nuvem normalmente começa com a virtualização, pois ela separa os recursos e serviços do ambiente físico. No entanto, antigamente era comum nos importarmos onde as coisas estariam localizadas, mas com a Cloud Computing, as empresas estão migrando de um local fixo para um local virtual. Não importa mais onde os dados estão localizados na nuvem, contanto que possam ser acessados e utilizados assim que necessário. Além da independência de localização, a virtualização do Datacenter também pode proporcionar benefícios na recuperação de falhas do sistema e permitindo o movimento das aplicações de um local para outro. Algumas plataformas de virtualização permitem uma realocação, se necessário, de serviços e dados sem a interrupção do acesso pelo usuário. Sem a virtualização, a nuvem torna-se muito difícil de ser gerenciada, pois os recursos estão separados de suas implementações físicas. Virtualizar na prática • Virtualizar é dividir um servidor físico em diversos servidores lógicos, ou virtuais; • Uma máquina virtual emula um computador físico; • Virtualização de servidores também facilita a restauração de sistemas com falha, pois armazenadas como arquivos.
  • 27. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 27 Cloud Computing Foundation 2.2.1. Principais Características da Virtualização Algumas das principais características da virtualização incluem a flexibilidade ou a disposição de um sistema, por exemplo, poder ser alterado e modificado sem danos para o mesmo ou ainda, se um aplicativo não for capaz de realizar mais o seu trabalho, você pode alternar para outro facilmente, sem impacto. Expansibilidade ou a capacidade de se tornar expansível de acordo com a demanda, elasticidade ou a capacidade de aumentar ou diminuir um recurso de computação em tempo real com base na necessidade e na centralização de recursos tais como a memória e o processador de um servidor. A virtualização continua evoluindo e cada vez mais fica difícil tomar uma decisão sobre a aquisição de uma nova solução já que muitas vezes o produto vai mudar em um ou dois anos. A capacidade de virtualização na recuperação vai depender do produto que está sendo implantado, pois se requer recuperação de falhas de virtualização, deve certificar-se que o produto a ser utilizado tem uma capacidade para fornecer os níveis de recuperação necessários. Recuperação de falhas é a capacidade de se ativar automaticamente a redundância de um equipamento, um sistema ou rede que está em standby frente a uma falha ou alguma anormalidade de um aplicativo, servidor, sistema ou rede. Este processo também é conhecido como Failover e deve acontecer sem a intervenção humana e geralmente, sem aviso. Características da virtualização • Flexibilidade: Fornecedores que podem oferecer a hospedagem de softwares em diferentes tamanhos e formas, dando aos clientes a oportunidade de se ter uma solução na medida ideal. • Expansível: Aumento automático do espaço em disco em uma storage para armazenamento de relatórios de fechamento fiscal da empresa. • Elasticidade: Aumentar a banda de um link em um determinado período do dia.
  • 28. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 28 © 2011 – 2014 • Centralização de recursos: Substituir estações de trabalho por Thin Client e manter servidores mais robustos. • Capacidade de recuperação a falhas: Um banco de dados com alta disponibilidade e Load Balance que fica inoperante, ou um disco hot swap do RAID 5 queima. 2.2.2. Seis Tipos de Virtualização Virtualização multiplica o valor de um computador de alta velocidade. A virtualização não é um conceito novo, tem sido tratado em um ambiente de mainframe desde 1970 com sistemas operacionais da IBM como o VM/370, introduzidos em 1972, conforme escrito no livro "Virtualização: Um Guia do Gerente” (Kuznetzky, 2011). Daniel Kuznetzky descreve seis diferentes tipos de virtualização, tais como: • Virtualização de acesso - Permite o acesso a qualquer aplicação de qualquer dispositivo; • Virtualização de aplicativos - Permite que os aplicativos sejam executados em vários sistemas operacionais e diferentes plataformas de hardware; • Virtualização de processamento - Faz um sistema parecer muitos, ou muitos parecem apenas um; • A virtualização de rede - Apresenta uma visão artificial da rede na qual difere da rede física; • Virtualização de armazenamento - Permite que muitos sistemas compartilhem os mesmos dispositivos de armazenamento, permite ocultar a localização de sistemas de armazenamento, e muito mais; • Gestão de ambientes virtualizados - tecnologia de software que torna possível que vários sistemas sejam provisionados e geridos como se fosse um único recurso. Virtualização de Rede serve para que? a) Fazer um sistema parecer muitos b) Permite que muitos sistemas compartilhem os mesmos dispositivos c) Apresenta uma visão artificial da rede Virtualização de Acesso serve para que?
  • 29. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 29 Cloud Computing Foundation a) Permite que os aplicativos sejam executados em vários sistemas operacionais Permite que muitos sistemas compartilhem os mesmos dispositivos b) Permite o acesso a qualquer aplicação de qualquer dispositivo c) Tecnologia que torna possível que vários sistemas sejam provisionados e geridos como se fosse um único recurso 2.2.3. Soluções de Virtualização A virtualização é uma solução que integra um conjunto de todos os avanços da computação, tais como: Computadores de alta velocidade Grande capacidade de armazenamento Internet Em um ambiente virtualizado, múltiplos sistemas operacionais podem ser usados em uma única plataforma de hardware. Estes múltiplos sistemas operacionais tem como base, um sistema operacional host ou um ambiente virtual. O ambiente virtual controla a atividade do sistema operacional do host e faz uma interface com o hardware. Com os processadores modernos de hoje, há uma grande quantidade de processadores disponíveis. Seria quase impossível calcular o número de ciclos de processador que são gastos em todo o mundo na Internet diariamente para executar algo. Virtualização coloca essa capacidade extra para o uso. A virtualização é ativada através de: Multiprocessamento simétrico, onde mais de um processador real é instalado no servidor; O uso de processadores multi-core, onde um único processador suporta mais de uma capacidade de processamento; A disponibilidade de alta velocidade, memória de alta densidade a um preço razoável. Coloque o ambiente operacional virtualizado, em conjunto com um Thin Client e entregas baseadas na Web que o conceito da nuvem começa a se formar.
  • 30. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 30 © 2011 – 2014 O preço da Virtualizar Veja que interessante, 1 MB de RAM em 1985 custava U$ 859. O que dá para comprar com este dinheiro hoje? Considerando hoje a cotação do dólar a R$ 2,30, Estamos falando em quase R$ 2 mil. Dá para comprar um pouco mais do que um pente de memória, não é? Hoje, mesmo custando mais barato um componente de TI, acaba, variavelmente, custando ainda mais barato a virtualização em comparação há anos atrás. 2.3. A Nuvem e a Colaboração A Nuvem como um Extensor de Alcance No passado, as redes eram definidas como intranet, extranet e internet, os usuários pesquisavam recursos, enviavam um e-mail, e, ocasionalmente, faziam a interface com os fornecedores e clientes pela Internet. Quando havia esta interface entre as organizações, era feita através da extranet. Era uma área protegida, que havia uma limitação nas capacidades da aplicação, onde os clientes podiam, por exemplo, fazer pedidos usando a capacidade da extranet. Hoje, com os dados e aplicativos na nuvem, a extranet não precisa mais ser definida, pois esta colaboração entre as organizações é feita no ambiente de Cloud. Com a nova definição para a nuvem, a Cloud Computing tornou-se uma ferramenta de colaboração. A nuvem como um Facilitador na Comunicação Com recursos na Internet, fornecedores e clientes podem interagir com os funcionários através de serviços baseados na nuvem, com a disponibilidade de wikis e blogs permitem aos clientes manterem a organização informada sobre diversas questões e muitas vezes podem fazer recomendações. O intercâmbio aberto de ideias promove uma relação mais forte entre o cliente e a organização. A nuvem como um facilitador do Funcionário Outra característica importante da nuvem é a capacidade de tornar os funcionários mais produtivos, já que possibilitam o acesso ao escritório virtualmente e de qualquer lugar.
  • 31. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 31 Cloud Computing Foundation Sem instalar software de VPN em um computador home-office, os funcionários podem realizar a interface com sistemas corporativos e serem mais produtivos, sem a necessidade de entrar no escritório fisicamente. Características da virtualização • A Nuvem como um Extensor de Alcance: Um fornecedor que faz um pedido de peça de automóvel direto no sistema da montadora. • A Nuvem como um Facilitador na Comunicação: Um chat ou fórum de algumas empresas que interagem diretamente com as dúvidas de seus clientes. • A Nuvem como um Facilitador para o funcionário: O colaborador utiliza o CRM de sua empresa para cadastrar uma nova oportunidade de negócio. VPN: Virtual Private Network ou Rede Privada Virtual é uma rede privada desenvolvida com a infraestrutura de uma rede pública, a Internet, ao invés de se utilizar links dedicados ou redes de pacotes para conectar as redes remotas. Qual é a relação de uma nuvem com uma VPN? Resposta: Uma conexão segura de VPN é feita através de uma nuvem pública que muitas vezes não são tão seguras com uma rede wi-fi. Ou seja, o fato de haver uma rede wi-fi insegura, do que adianta uma VPN segura? 2.3.1. Tipos de Nuvens Na definição dos diferentes quatro tipos de nuvens, você tem que pensar sobre a localização dos serviços que estão sendo consumidos, ou seja, enquanto que uma nuvem: Pública ou Externa A nuvem pública utiliza serviços que são fornecidos por alguns prestadores de serviços externos, por exemplo, se você estiver usando um serviço chamado EC2 - Elastic Compute Cloud - da Amazon, este recurso fica fora das instalações da organização e para obter o acesso a esse recurso, deve-se utilizar da navegação na Internet.
  • 32. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 32 © 2011 – 2014 Privada ou Interna Sua organização também pode construir uma nuvem privada, adquirindo um número de licenças dos produtos Microsoft Office e instalando os produtos em um servidor central, os usuários que quisessem usar o Word da Microsoft começariam uma sessão no desktop remoto e fariam um login no servidor onde os produtos Microsoft Office estão instalados. Esta implementação, onde os serviços são locais e em sua organização, é considerada uma implementação de cloud privada. Híbrida Em uma nuvem híbrida, você pode ver o software aplicativo hospedado nos servidores locais, mas os dados utilizados pelo aplicativo estão hospedados em um servidor de nuvem pública. A nuvem híbrida utiliza os serviços locais e remotos na sua implementação. Comunitária Em uma nuvem comunitária, um grupo específico de pessoas ou organizações compartilham seus serviços, inclusive os custos de implantação e outras despesas. Normalmente este modelo é adotado por instituições de ensino. Guarde bem os significados de cada nuvem. Busque fazer referências com exemplos reais. Utilize os próximos tópicos para te ajudar na fixação de cada modelo de nuvem. 2.3.2. Públicas e Privadas A nuvem pública é um exemplo mais convincente do que se pretende com uma Cloud Computing, ou seja, a prestação de serviços fora do local, através da Internet. As principais características são o compartilhamento de recursos, diminuindo assim o TCO – Total Cost of Ownership, ou seja, o Custo Total de Propriedade, além de aumentar a flexibilidade e escalabilidade da capacidade, também chamada de elasticidade. A desvantagem deste princípio de compartilhamento é a múltipla alocação, ou seja, gerando um menor nível de segurança e privacidade, tornando mais difícil a cumprimento de diferentes tipos de legislação internacional.
  • 33. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 33 Cloud Computing Foundation O compartilhando da infraestrutura básica, como armazenamento, servidores de banco de dados ou aplicações podem ser as causas de problemas de segurança e privacidade. Nuvem Pública Pensar em uma Nuvem Púbica, por exemplo, é pensar que quando uma cadeia de lojas de varejo de uma multinacional com sede em São Paulo decide migrar seus aplicativos Office para o Google Apps, o seu principal requisito é que os seus dados sejam armazenados em um Data Centre no Brasil. Para a maioria dos usuários ou do público em geral estas preocupações não são tão relevantes. Para este grupo alvo a nuvem é o Facebook, Twitter, Skype, Flickr, Webmail e todas as outras ofertas da Internet que tornam a vida mais produtiva ou divertida. Pública: Amazon EC2. É certo dizer que em uma Nuvem Pública tende a ser mais segurança do que em uma Nuvem Privada? A princípio não. Nuvens Privada A principal característica de uma nuvem privada é que ela reside em uma rede privada que funciona com, ou parte de, um centro de dados, na qual é usada exclusivamente por uma organização. O centro de dados, ou como comumente chamado, datacenter, pode ser apropriado, gerido e administrado, quer pela própria organização, um terceiro ou a combinação dos dois. Os serviços são entregues para as diferentes partes da organização, ou seja, suas unidades de negócios e departamentos internos, como recursos humanos e financeiros. O objetivo é apoiar os objetivos de negócio da organização de uma forma econômica, mas o mais importante, de uma forma segura.
  • 34. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 34 © 2011 – 2014 As soluções de uma nuvem privada geralmente são escolhidas quando há uma necessidade de cumprir com os regulamentos e legislações externas, como a SOX, buscando a necessidade de um alto grau de governança. O lado negativo desta solução é que ainda há um alto grau de custo total de propriedade (TCO). Uma organização precisa considerar se ela realmente vai precisar deste tipo de nuvem a qualquer momento, de qualquer lugar e de qualquer dispositivo, ou, apenas de um datacenter compartilhado. Todos os tipos de nuvem têm as antes mencionadas cinco características (self-service sob demanda, amplo acesso a rede, agrupamento de recursos, rápida elasticidade, medição do serviço), se não os serviços são apenas alguns exemplos clássicos de hospedagem em provedores de Internet, por exemplo. Quero te fazer uma pergunta. Nuvem privada é apenas outro nome para um moderno datacenter? A sua resposta vai depender se você entendeu quais são as cinco características ou definições de uma nuvem, conforme viu há pouco. 2.3.3. Comunitárias e Híbridas A Nuvem Comunitária tem muitas semelhanças com as nuvens privadas, já que também fornece serviços para um grupo específico de organizações e / ou indivíduos que compartilham um objetivo comum. O objetivo principal para a criação de uma nuvem comunitária é a facilidade de compartilhamento de dados, plataformas e aplicações que de outra forma seriam muito caros para comprar. Outro objetivo de compartilhar instalações em uma nuvem comunitária com a sua própria comunidade pode ser para reduzir custos, melhorar o desempenho, a privacidade e a segurança, sem aumentar o TCO de uma maneira significativa.
  • 35. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 35 Cloud Computing Foundation Algumas vantagens específicas não poderiam ser facilmente adquiridas executando em suas próprias instalações locais, contando com contratos de suporte e acesso 24X7 para serviços e suporte compartilhado de forma econômica. Nuvem Comunitária Os exemplos de uma nuvem comunitária são as instituições de ensino ou de pesquisa regionais ou nacionais, centros comunitários ou mesmo organizações comerciais que desejam compartilhar instalações seguras para elevadas transações, como a de tradings da bolsa de valores. Nuvens Híbridas De forma simples, uma nuvem híbrida é a mistura dos modelos que já mencionei. Ela combina várias soluções de nuvens privadas e públicas de vários provedores em uma infraestrutura de TI. Neste modelo uma escolha clara terá que ser feita do que comprar e onde comprar. Escolhendo serviços específicos e adequados para uma nuvem pública ou privada é equilibrar a segurança, privacidade e conformidade, em relação preço, é claro. Nuvem Híbrida Uma grande multinacional fez a escolha de ir para "o caminho híbrido". A missão crítica na área de logística é a utilização do ERP que é executado em uma solução de nuvem privada, enquanto as aplicações Offiice são executadas pelo Google Apps. Isto traz uma economia de muitos milhões de dólares por ano e não compromete a integridade dos serviços de negócio. Jogo rápido. Uma cloud representada apenas por uma nuvem privada? a) Sim b) Não
  • 36. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 36 © 2011 – 2014 A nuvem é como um grande conjunto de recursos virtualizados de fácil utilização e acessível? a) Sim b) Não Ligue as definições com os termos da nuvem. a) Self-service sob demanda > um usuário pode adicionar um novo serviço sem uma solicitação formal para a mudança. b) Amplo acesso a rede > Acesso em qualquer lugar. c) Agrupamento de recursos > clientes compartilham um tipo e nível variado de recursos. d) Rápida elasticidade > Evitar pagar por capacidade que não é utilizada. e) Medição do serviço > permite um modelo de pagamento pelo uso do serviço. Computação em Nuvem é um modelo que permite permanentemente e de forma conveniente, o acesso sob demanda? a) Sim b) Não Ligue os exemplos com os tipos de nuvem. a) Amazon > Nuvem Pública b) Serviço Local > Nuvem Privada c) Universidade > Nuvem Comunitária d) ERP local com armazenamento na Amazon > Nuvem Híbrida 2.4. A Evolução da Cloud Computing Neste tópico, você entenderá que os conceitos de Cloud Computing foram herdados dos Mainframes, dos minicomputadores, até a evolução da Internet como é conhecida atualmente. 2.4.1. Visão Geral Como a maioria das coisas no mundo da informática, a nuvem ocorreu, não foi planejada, ela aconteceu através de uma descoberta acidental. Uma vez que a maioria dos
  • 37. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 37 Cloud Computing Foundation computadores das empresas está ligada à Internet, alguém pensou que seria útil o armazenamento das informações de alguns desses computadores em um local fora da organização. Então, alguém decidiu hospedar aplicativos desses computadores na Internet e foi assim que surgiu a nuvem. A computação em nuvem hoje evoluiu em oito mini passos, sendo que cada uma dessas etapas foi baseada em uma necessidade, tais como no aumento da capacidade computacional e conectividade. Enquanto a necessidade se expandia, a capacidade de computação se ajustava a essa demanda. Esses passos foram baseados então na criação do Mainframe, no Sistema de Comunicação, no Minicomputador, na rede LAN – Local Area Network, no Microcomputador, na Internet, na Virtualização e finalmente até a chegada da Nuvem. Parte da base de compreensão da nuvem é entender de onde a nuvem surgiu e como se tornou o que ela é hoje. A evolução da computação no início dos anos 1940 e 1950 até a Internet no início do ano 2000 levou apenas 60 anos. 2.4.2. Mainframes Autônomos O mainframe standalone (autônomo) foi desenvolvido durante os anos 1950 e 1960, e inicialmente, cada computador era alocado para uma única tarefa. Com a entrada dos cartões e a saída para impressora, alguns dos primeiros computadores foram apenas substituições de calculadoras. O poder de processamento destes computadores foi expandido, com isso tornaram-se disponíveis outros dispositivos periféricos, como a fita magnética e as unidades de armazenamento em disco magnético. Houve um aumento no poder de processamento gerado pelo aumento da capacidade do Sistema Operacional, que através disso, evoluíram, incluindo o suporte ao processamento multitarefa, às vezes chamada de multiprogramação ou timesharing, que para aquela época, estes computadores eram poderosos, mesmo com suas limitações, tais como: Limitação de Memória Limitada capacidade de armazenamento Extremamente caro Difícil implantação de novas tecnologias Habilidade especializada requerida para operar, programar e manter os sistemas.
  • 38. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 38 © 2011 – 2014 Mais tarde, se tornaram disponíveis os conceitos como virtualização e multiprocessamento, e fornecedores como a IBM lançaram sistemas operacionais que previam implementações virtuais e multiprocessamento simétrico. Ou seja, o sistema operacional que controlam e gerenciam diversos processadores e memórias compartilhadas, não precisando de um novo hardware para controlar estes recursos. A única coisa que faltava era uma maneira de se comunicar. 2.4.3. Sistemas de Comunicação No inicio, a capacidade de comunicação nos sistemas de mainframe vieram em duas formas: Aluguel de Serviço de linha dedicada, por volta de 1960: Conectado ao processador host através dos antigos conectores com quatro fios, ligadas à linha telefônica dedicada, ponto a ponto. O serviço Dial-up: Conectado ao processador host através de uma linha telefônica normal usando um modem e um número de discagem gratuita; ainda usada por milhões de usuários de Internet. No ambiente de hoje, o aluguel das linhas dedicadas referem-se a capacidade de comunicação em alta velocidade. Isso não era verdade no início dos serviços disponíveis. Os típicos serviços de alugueis de linha foram de 4800 ou 9600 bits por segundo. Serviços dial-up começaram com 300 bits por segundo e aumentaram ao longo do tempo para uma taxa de 2400 bits. Com o avanço dos sistemas de comunicação dos mainframes, os sistemas operacionais evoluíram para as capacidades de multiprogramação ou timesharing, permitindo a hospedagem do processamento em lote e serviços online no mainframe. As primeiras implementações foram ligadas diretamente a um terminal burro ou dispositivos de tela verde, ou seja, computadores sem o poder de processamento, armazenamento, etc. Os controladores de comunicações, pequenos computadores especializados, foram implementados para fazer interface com os sistemas de comunicação. Os protocolos de comunicação especializados também foram desenvolvidos para acesso ao terminal remoto. 2.4.4. Minicomputadores
  • 39. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 39 Cloud Computing Foundation O próximo passo na evolução das nuvens foi com os minicomputadores, por volta de 1970. Este desenvolvimento foi impulsionado por: Minicomputadores que tinham um formato menor, o que significa que havia menos capacidade de processamento, e foram adotados também porque sua fabricação era mais barata. Ao invés de gastar milhões de dólares em computadores de grande porte, como os mainframes, as empresas menores compravam minicomputadores para aplicações especializadas. A maioria dos minicomputadores pode ter sido comprada para controle de estoque ou funções de contabilidade. Perto do fim da era dos minicomputadores, os sistemas operacionais evoluíram. Minicomputadores já suportavam multiusuários e a capacidade multitarefa. A evolução dos minicomputadores foi semelhante à evolução encontrada nos mainframes. Os Minicomputadores usavam sistemas operacionais proprietários e baseados em padrões de sistemas operacionais como o UNIX. O uso do UNIX foi o primeiro movimento em direção à padronização entre os fornecedores. Antes da utilização do sistema operacional UNIX, cada computador utilizava o sistema do fornecedor proprietário do equipamento. Capacidades de comunicações continuavam a evoluir e a necessidade de interligar os computadores e minicomputadores promoveram novas capacidades. Um fator limitante na comunicação é que cada um dos principais fornecedores tiveram seus próprios protocolos de comunicação, também proprietários. Outra questão foi a necessidade de interligar os minicomputadores dentro de uma instalação. Que desencadeou o desenvolvimento da rede LAN – Local Area Network, ou seja, uma rede local. 2.4.5. Local Area Network O desenvolvimento da LAN – Local Area Network (rede de área local) foi impulsionado pela necessidade de uma comunicação com maior velocidade ou a interligação entre os minicomputadores em um ambiente local. Os hardwares proprietários e as soluções de protocolo de software foram desenvolvidos pela IBM, Xerox e Datapoint, tais como: ARCNET: A 2,5 Mb por segundo, protocolo baseado em token Ethernet: A 10 Mb por segundo, com protocolo CSMA / CD Token Ring: A 4 Mb por segundo, protocolo com base em token
  • 40. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 40 © 2011 – 2014 O problema com a LAN, no início, foi novamente devido implementações dos fornecedores com soluções proprietárias, ou seja, cada fornecedor protegia a sua própria LAN. A rede Ethernet, no entanto, tornou-se popular, porque este padrão foi liberado para uso geral nos produtos Ethernet implementado por muitos vendedores. Uma rede LAN era utilizada pelo UNIX na forma de terminais Thin Client, conectado a um cabo coaxial Ethernet. Uma característica no início da Oracle LAN foi o compartilhamento de arquivos e logo após a implementação da LAN, veio o desenvolvimento de servidores de arquivos, que com esta combinação, eventualmente, evoluíram para ser um serviço completo em um ambiente LAN. No final da era do minicomputador, havia ainda muitas questões a serem resolvidas: Os usuários clamavam por mais serviços. Mesmo um minicomputador era ainda muito caro para um único departamento comprar. Os usuários individuais não tinham acesso a minicomputadores. As equipes de TI ficavam sobrecarregadas na sua capacidade de implementar, desenhar e desenvolver aplicações. Havia uma insatisfação geral com a TI. O desafio seguinte foi resolver algumas destas questões. Isso foi feito com um computador ainda menor. 2.4.6. Microcomputadores O Microcomputador se apresentou de uma forma ainda menor do que minicomputador. O computador Datapoint 2200, no início de 1970, veio com a capacidade de realizar atividades independentes dos mainframes, com sua própria capacidade computacional, futuramente originando o PC – Personal Computer, ou seja, ele foi e o embrião para o conjunto de instrução do X86, se destacando da seguinte forma: Um ambiente com uma interface única para o usuário, daí a convenção do nome para PC. Um sistema operacional rudimentar que controlava as funções de entrada e saída Pouca memória e capacidade de armazenamento
  • 41. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 41 Cloud Computing Foundation A velocidade da evolução do microcomputador ou PC foi notável. A lei de Moore estabelece que a densidade de componentes em uma CPU dobra a cada 12 a 24 meses. Desde a sua criação, os PCs tornaram-se mais poderosos e menos caros do que outras tecnologias concorrentes, devido à inovação e redução de custos na economia de escala na produção. Tal como acontece com os ambientes de computação de outro hardware e PCs, que evoluíram a partir de um único usuário para multiusuário e sistemas operacionais de multiprogramações. Os PCs podiam rodar UNIX, Microsoft e Novell e outros softwares de servidores. Durante o mesmo tempo, as capacidades de comunicação também aumentaram imensamente. 2.4.7. Internet Sem a Internet, a computação em nuvem não existiria. A Internet começou como uma parte do Departamento de Defesa dos EUA no projeto ARPANET, com três objetivos: Meta 1: Fornecer comunicação confiável caso um equipamento ficasse indisponível parcialmente ou numa falha de rede Meta 2: Se conectar a diferentes tipos de computadores e sistemas operacionais Meta 3: Ser um esforço cooperativo, ao invés de um monopólio controlado por uma única corporação Estes objetivos foram alcançados. A Internet é uma rede internacional em todo o mundo. Ela circula em volta do globo terrestre dando a capacidade de comunicação para quase todos. A Internet implementa um protocolo de comunicação padronizado. Muitas tentativas de padronização ocorreram no passado, mas a primeira abordagem foi o modelo OSI - Open System Interface. Paralelamente ao desenvolvimento OSI, a IBM desenvolveu o SNA (sistema de arquitetura de rede). Com a nuvem, o protocolo TCP / IP tornou-se o padrão aceito para a rede LAN e para a Internet sem ser realmente definido como um padrão de protocolo. Qual seria a melhor sequência em uma linha do tempo em se tratando da evolução da Cloud?
  • 42. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 42 © 2011 – 2014 1. Mainframes e terminais. 2. Minicomputadores descentralizados, com terminais. 3. Micro computadores (PC) conectado a uma LAN com emulação de terminal. 4. Arquitetura cliente-servidor. 5. Qualquer dispositivo conectado à internet. 2.4.8. A Nuvem Com o uso das interconexões dos clientes às redes de alta velocidade e da virtualização, multiplica-se a potência de processamento, fazendo da nuvem uma possibilidade cada vez mais evidente. Acrescente a isso, a disponibilidade de armazenamento, o baixo custo, alta velocidade e a nuvem se torna cada vez mais uma realidade. 2.4.9. Questões Importantes da Nuvem Tudo já está pronto para passar de um conceito de nuvem à realidade, incluindo a habilidade de expandir qualquer um dos fatores mencionados anteriormente. A Internet é o lar da conectividade em todo o mundo. Como acontece com qualquer rede, a Internet tem certas questões que devem ser enfrentadas durante o projeto e implementação: Largura de banda adequada Latência (o tempo de percurso de uma informação que sai da sua origem e chega ao seu destino) Evitar ataques aos serviços Interceptação dos dados Apesar destas questões, uma das maiores vantagens da Internet é ter a nuvem como se fosse o centro de computação local. Ela pode ser acessada não importando o lugar ou o horário. Enquanto há conectividade com a Internet e a largura de banda é suficiente, o ambiente de nuvem pode ser acessado.
  • 43. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 43 Cloud Computing Foundation Operadoras de Telefonia no Brasil Quero fazer uma pergunta à você: As atuais operadoras de telefonia no Brasil nos deixa tranquilo quanto às questões relacionadas no que acabei de falar? Quem sabe a sua resposta seja diferente de hoje (2014). 2.4.10. A Visão da Internet A visão da Internet chegou cedo para Leonard Kleinrock. Em 1969, ele fez esta previsão bastante simples: ““… A partir de agora, as redes de computadores estão ainda na sua infância. Mas à medida que crescerem e se tornarem mais sofisticadas, vamos provavelmente ver a propagação de utilitários que, como acontece com concessionárias de energia elétrica e telefone, atenderá residências e escritórios em todo o país… '‘. Lembre-se que no ano de 1969 ainda se vivia a era do mainframe e havia uma capacidade limitada de comunicação, processadores e unidades de discos caros e lentos. Ainda assim, a visão foi baseada na utilidade da Internet. Sua previsão foi baseada em sua percepção de como as pessoas iriam optar por usar a computação. Serviços em nuvem são muito parecidos com o termo utilizado para, utilitários, mas com mais flexibilidade. Assim como as pessoas podem comprar eletricidade da companhia elétrica local, as pessoas podem comprar os serviços em nuvem a partir de um provedor de serviços com o serviço de cloud que deseja. O serviço pode ser ligado e desligado à vontade e ser pago com base no valor percebido. 2.4.11. Serviços Gerenciados Era muito comum uma empresa ter seus serviços gerenciados por um terceiro, ou seja, bastava hospedá-los em um provedor de aplicação e pronto, já se criava a necessidade de uma nova forma de se gerenciar seus serviços. Por volta de 1990, na verdade, essas aplicações eram oferecidas por grandes provedores, o que significava que a própria empresa já não era mais a dona da tal aplicação. Este
  • 44. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 44 © 2011 – 2014 primeiro exemplo de serviços gerenciados compartilhados foi entregue por um ASP (Application Service Providers) Provedor de Serviço de Aplicação, e, em virtude do estouro "da bolha da Internet", no início de 2000, essas ASP nunca mais foram às mesmas e lentamente desenvolveram-se em um dos principais modelos de serviço de nuvem, o SaaS. Com isso, criou-se a necessidade de um framework de gerenciamento de serviços, com base na adoção das melhores práticas da indústria da TI, tal como a ITIL®. 2.4.12. ITIL® A biblioteca da ITIL® (Information Technology Infrastructure Library) é um framework para o Gerenciamento de Serviços desenvolvido no início dos anos 1970. A ITIL é o principal padrão para o Gerenciamento de Serviços até os dias de hoje, e oferece muitos exemplos de boas práticas de como gerenciar serviços de TI. Os principais processos internos da ITIL® para um Datacenter na Nuvem incluem o Gerenciamento de Disponibilidade, Gerenciamento da Capacidade, Gerenciamento de Segurança e Gerenciamento da Continuidade de Serviço de TI. E para os processos externos incluem Gerenciamento de Nível de Serviço, tais como os níveis de manutenção, suporte, gestão, reporte e melhoraria dos níveis de serviço que foram vendidos e acordados com o cliente, além do Gerenciamento Financeiro. A mudança de foco da TI com a nuvem deverá ser mais do que o gerenciamento, ou seja, a atenção deverá ser no sentido de um Governança de TI. As questões-chave para isso são: • Desempenho: podem os serviços em uma nuvem suportar o nosso modelo de negócio, assim como transformá-lo? • Conformidade: os serviços estão em conformidade com a nossa própria legislação nacional e internacional? • Contingência, o que acontece com o negócio se o provedor da nuvem ficar fora do ar? O que é ITIL A ITIL é uma biblioteca de melhores práticas. Nestes livros constam o que há de mais eficiente completo modelo (ou framework) já testado no mercado do que realmente funciona para gerenciar os processos e serviços de
  • 45. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 45 Cloud Computing Foundation uma TI ? Há muita documentação sobre o assunto e um curso sobre os fundamentos e as práticas da ITIL. Recomendamos entrar no canal de vídeo da PMG Academy e em nosso site. A ITIL é uma metodologia? Na verdade não. A ITIL é um guia de melhores práticas. Nela se diz “o que” e não necessariamente o “como”. 2.4.13. Norma ISO e Governança Ora, se os serviços nas nuvens estão nas mãos dos fornecedores, como o cliente pode “tomar as rédeas”? Muito provável que haverá a necessidade de modelos de auditoria com foco em processos de Gerenciamento de Serviços de TI e nas questões de conformidade e desempenho do Datacenter. Datacenters costumam usar as seguintes normas e diretrizes para os seu mecanismo de auditoria interna e externa, baseadas nas normas ISO / IEC. (fonte: ISO.org e isaca.org ), tais como: • ISO/IEC 20000-1:2011. Tecnologia da informação - gerenciamento de serviços - Parte 1: Requisitos do sistema de gerenciamento de serviço; • ISO/IEC 20000-2:2012. Tecnologia da informação - gerenciamento de serviços - Parte 2: Orientações sobre a implementação de sistemas de gerenciamento de serviços; • ISO/IEC 27001:2013. Tecnologia da informação - Técnicas de segurança - Sistemas de gestão de segurança da informação - Requisitos • ISO/IEC 27002:2013. Tecnologia da informação - Técnicas de segurança - Código de prática para a gestão de segurança da informação; • ISO/IEC 24762:2008. Tecnologia da informação - Técnicas de segurança - Diretriz para a tecnologia da informação e comunicações de serviços de recuperação de desastres.
  • 46. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 46 © 2011 – 2014 Para os clientes de serviços em nuvem, as boas práticas de governança serão de importância crescente e isso vai colocar mais foco nas seguintes normas de auditoria: • CobiT™ 5. Orientação para a gestão executiva para governança corporativa de TI dentro da empresa; • ISO/IEC 38500:2008. Governança corporativa de tecnologia da informação. ISO 20000 é uma norma para .... Gerenciamento de Serviços de TI ISO 27002 é uma norma para .... Gerenciamento de Segurança da Informação CobiT é .... um modelo de Governança de TI ISO 38500 é uma norma para .... Governança de TI ISO 24762 é uma norma para ... recuperação e desastre de TI 2.4.14. Modelo de Provedores de Serviços Gerenciados Como as primeiras redes eram locais e para que os prestadores de serviços acessassem esses locais, as ligações eram feitas por redes de provedores de serviço através de protocolos como Frame Relay ou ATM, em essência, uma mini nuvem. Estes recursos de redes eram difíceis de trabalhar e de gerenciar. As redes frame relay eram normalmente obtidas por meio de um transporte comum, onde as taxas de dados eram caras e difíceis de medir. Os protocolos proprietários foram usados dentro dessas mini nuvens e chegavam a um custo relativamente alto. Os serviços gerenciados evoluíram para a computação em nuvem através do uso da alta velocidade, as conexões com grande largura de banda da Internet que usam protocolos padrão e prestam serviços padronizados.= Rede ATM e Frame Relay A Uma rede ATM, Frame Relay e outras com protocolos proprietários são difícies de gerenciar, são caras e difíceis de realizar qualquer medição.
  • 47. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 47 Cloud Computing Foundation A tendência agora é ser público, ou seja, de plataforma aberta, colaborativa, assim como acontece até com modelos e frameworks, tais como a ITIL, CobiT, TOFAF®, etc. O fato de ser aberto, não significa que seja gratuito e muito menos que não haja um dono. 2.4.15. O que Virá Depois da Cloud Computing? Tal como é descrito em toda a história da indústria de tecnologia da informação, a nuvem continuará a evoluir, mas nunca amadurecerá. É certo que dentro dos próximos anos, que os Thin Clients serão essenciais para a computação em nuvem. Com a mudança para o desenvolvimento de principais aplicações baseadas em servidores cloud, os processos e os requisitos para as estações de trabalho serão reduzidos e isso já aconteceu antes, mas os Thin Clients utilizados em meados de 1990 foram substituídos pelos desktops, laptops e computadores de alto desempenho e de alta velocidade. Aplicações de uso geral para uso na nuvem continuará a ser desenvolvida. Estas aplicações de uso geral, tais como de contabilidade tradicional, controle de estoque, gestão de relacionamento com o cliente (CRM) e aplicativos de escritório (Office) irão migrar em breve para a nuvem. Rede ATM e Frame Relay Pare um tempo agora e reflita. O que já poderíamos migrar para a nuvem? Tudo? Nada? Apenas os serviços críticos? Apenas os serviços legados? Os serviços de apoio? Os mais antigos? Os de alta tecnologia? Os que mais geram retorno para a empresa? O mais barato? Lógico que estas perguntas, de forma isolada, podem ajudar na decisão, mas não se devem tomar decisões apenas com as suas respostas individualmente, pois há muitos outros fatores à serem considerados.
  • 48. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 48 © 2011 – 2014 Teste 1. É certo afirmar que: I. É altamente aconselhável que os ativos mais estratégicos sejam migrados para a nuvem II. Que a computação na nuvem pode ser considerada uma evolução da Internet III. A Cloud Computing entrega aos clientes o que eles precisam em formato de serviço a) Apenas a I está correta b) Ambas estão corretas c) A II e a III estão corretas d) Apenas a II está correta 2. Qual a seguir é um exemplo de um serviço na Cloud Computing? a) Open Office b) Windows Explorer c) Firefox Mozilla d) Facebook 3. Qual das seguintes não descreve uma característica de um Cloud Computing: a) Pago por serviço, ou pay-per-use b) Utilizado com recursos de forma escalável; c) Um conjunto de recursos virtualizados de fácil uso d) Os recursos ficam sempre fora de casa 4. O que uma Cloud Computing é: a) Um produto que se compra b) Uma habilidade c) Uma tecnologia d) Um modelo
  • 49. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 49 Cloud Computing Foundation 5. O que é Virtualização? a) Um sistema operacional funcionando separado do computador b) Um serviço de impressão remoto c) O serviço executado separado de um ambiente físico d) A comunicação com outra pessoa em longa distância 6. Qual das seguintes é uma característica da Virtualização? a) Inflexibilidade b) Não escalável c) Estático d) Recuperação às falhas 7. Porque a nuvem é uma ferramenta de colaboração? a) Porque ela é grande e barata b) Porque facilita a comunicação c) Porque esta limitada ao ambiente interno da organização d) Porque ela ajuda, colabora e facilita o acesso à Internet 8. Qual das seguintes não é um tipo de nuvem? a) Mista b) Privada c) Híbrida d) Pública 9. A origem da evolução da Cloud Computing é: a) Internet b) Virtualização c) Thin Client d) Mainframe
  • 50. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 50 © 2011 – 2014 10. Porque um Mainframe tinha deficiência? a) Era muito grande b) Era muito pesado c) Era muito barulhento d) Era muito caro 11. Qual a utilidade de uma linha discada (Dial-up)? a) Servir como um terminal burro b) Conectar diversos computadores para se tornar mais rápida a comunicação c) Realizar a conexão via telefone convencional d) Usada como uma rede internacional que liga todo o mundo 12. Qual das seguintes não é uma característica de um minicomputador? a) Multiusuário b) Pequeno c) Caro d) Multitarefa 13. Quando o Thin Client surgiu? a) Quando surgiram os Mainframes b) Quando surgiram o VMWare e HyperV c) Quando surgiram as redes LANs d) Quando surgiram os computadores 14. Qual das tecnologias abaixo conseguiu ser totalmente independente de um mainframe? a) Minicomputador b) Microcomputador c) Thin Client d) Máquinas Virtuais
  • 51. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 51 Cloud Computing Foundation 15. Qual das seguintes não é um objetivo da Internet? a) Aproximar as pessoas que estão longe b) Fornecer comunicação confiável c) Conectar a diferentes tipos de computadores d) Acabar com o monopólio controlado por uma única corporação 16. Uma solução de virtualização compõe: a) Computadores ligados na Internet b) Computadores rápidos e com grande capacidade de armazenamento c) Computadores sem HD e sem memória RAM d) Computadores ligados em um mainframe 17. Quais das questões a seguir devem ser enfrentadas durante o projeto e implementação: I. A largura da banda II. Latência III. Ataques aos serviços IV. Interceptação dos dados a) Todas b) Apenas I e II c) I, II e III d) II, III e IV 18. Porque as redes ATM e Frame Relay não são mais utilizadas? a) Não há mais suporte dos fabricantes b) São complexas e instáveis c) Difíceis de gerenciá-las, lentas e falta padronização nos serviços e protocolo d) Não funcionam na Internet
  • 52. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 52 © 2011 – 2014 19. O que está previsto para o futuro das nuvens? a) Tem os seus dias contados, pois a computação tende à ser novamente distribuído b) Não haverá muitas mudanças, pois já aconteceu o que tinha que acontecer, da época do Mainframe até hoje c) Os Thin Clients substituirão a computação nas nuvens. d) Nunca ficará madura, mas sempre evoluirá. 20. Porque um ASP Application Service Providers transformou-se em um SaaS? a) Em virtude do estouro da bolha da internet b) Porque nunca funcionou para a maioria das empresas c) Porque só funcionava para mainframe d) Porque a prestação de serviço era ruim 21. Qual dos seguintes NÃO é um fator importante para a Governança de TI? a) Desempenho b) Conformidade c) Comunicação d) Contingência 22. Qual dos seguintes é um processo interno importante da ITIL especificamente para um Datacenter em uma Nuvem? a) Gerenciamento de Fornecedor b) Gerenciamento de Relacionamento entre TI e negócio c) Gerenciamento de Portfólio d) Gerenciamento de Capacidade 23. Qual é a norma responsável por tratar do gerenciamento de serviços de TI? a) ISO 20000 b) ISO 27002 c) ISO 38500 d) ISO 24762
  • 53. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 53 Cloud Computing Foundation 24. Qual é o modelo de governança corporativa de TI? a) ITIL® b) CobiT c) ISO 20000 d) Framework de Segurança da Informação 25. Qual é a definição correta de Cloud Computing? a) Um grande conjunto de recursos virtualizados úteis e acessíveis b) Uma rede de computadores clientes interconectados globalmente c) Uma arquitetura de serviço baseada em "thin clients" (computadores clientes dependentes de um servidor) d) Um serviço oferecido pelo provedor de serviço, não limitado por um Acordo de Nível de Serviço (ANS) 26. Onde surgiu a internet? a) Em um conjunto de universidades cooperadas nos EUA b) Por aficionados por computação c) Na CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) d) No Ministério da Defesa dos EUA 27. Por que a virtualização impulsionou o surgimento da Cloud Computing? a) Uma máquina virtual é mais segura do que uma máquina física. b) A virtualização facilitou e barateou o compartilhamento de recursos entre usuários. c) As máquinas virtuais têm um desempenho maior do que as máquinas físicas. d) A virtualização proporciona uma melhor utilização da rede Este teste pode ser feito diretamente em nosso site, de forma eletrônica e interativa. Todas as perguntas e respostas são encontradas também no Módulo Simulados, como parte do pacote deste e-book.
  • 54. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 54 © 2011 – 2014 Gabarito Questão Resposta Ver sobre 1 C O Conceito de Cloud Computing no item 2.1 – Princípios de Cloud Computing 2 D Exemplos de Cloud Computing no item 2.1 – Princípios de Cloud Computing 3 D O que é Cloud Computing no item 2.1 – Princípios de Cloud Computing 4 D O que Cloud Computing NÃO é no item 2.1 – Princípios de Cloud Computing 5 C Virtualização no item 2.2 – Virtualização 6 D Principais Características da Virtualização no item 2.2 – Virtualização 7 B A Nuvem e a Colaboração no item 2.3 – A Nuvem e a Colaboração 8 A Nuvens Públicas, Privadas e Híbridas no item 2.3 – A Nuvem e a Colaboração 9 D A Evolução da Cloud Computing no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 10 D Mainframes Autônomos no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 11 C Sistema de Comunicação no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 12 C Minicomputadores no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 13 C Local Area Network no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 14 B Microcomputadores no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing
  • 55. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 55 Cloud Computing Foundation 15 A Internet no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 16 B Virtualização no item 2.2 – Virtualização 17 A Questões Importantes da Nuvem no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 18 C Modelo de Provedores de Serviços Gerenciados no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 19 D O Que Virá Depois da Cloud Computing no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 20 A O Que Virá Depois da Cloud Computing no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 21 C ITIL® no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 22 D ITIL® no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 23 A Norma ISO e Governança no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 24 B Norma ISO e Governança no item 2.4 – A evolução de Cloud Computing 25 A a) Correto. Essa é uma definição correta de Cloud Computing. b) Incorreto. Uma rede nem sempre é uma Cloud. c) Incorreto. Um "thin client" é um ativo possível de ser utilizado, mas não necessário em uma Cloud. d) Incorreto. Os serviços oferecidos por um provedor de serviço não constituem uma Cloud por definição. 26 D a) Incorreto. Não foi um conjunto de universidades que desenvolveu a internet. b) Incorreto. Não foi um grupo de aficionados por computação que desenvolveu a internet. c) Incorreto. A CIA não desenvolveu a internet. d) Correto. A internet surgiu como projeto Arpanet do Ministério da Defesa dos EUA. 27 B a) Incorreto. As máquinas virtuais não são menos vulneráveis do que as máquinas físicas.
  • 56. P R I N C Í P I O S D E C L O U D C O M P U T I N G P á g i n a | 56 © 2011 – 2014 b) Correto. A virtualização facilitou a implementação de um sistema com vários locatários. c) Incorreto. As máquinas virtuais apresentam alguma sobrecarga em comparação com as máquinas físicas. d) Incorreto. Não há qualquer diferença na utilização da rede.